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Migração V11
Migração V11
CAD/TQS Versão 11
Manual de migração
Norma NBR 6118:2003
1. Introdução .................................................................................................................. 1
1.1. Mudanças na operação do sistema ........................................................................ 1
1.1.1. Modificações nos dados do edifício .............................................................. 1
1.1.2. Modificações na edição de critérios .............................................................. 2
1.1.3. Novos visualizadores e editores..................................................................... 3
1.1.4. Outras modificações ...................................................................................... 3
2. Controle de critérios .................................................................................................. 4
2.1. Norma em uso ....................................................................................................... 5
2.2. Fcks ...................................................................................................................... 8
2.3. Cobrimentos ......................................................................................................... 8
2.4. Ponderadores de ações .......................................................................................... 9
2.5. Listagem dos critérios definidos no edifício ......................................................... 9
3. Durabilidade ............................................................................................................ 11
3.1. Definição e verificação de cobrimentos .............................................................. 11
3.1.1. Fator atenuante para cobrimentos ................................................................ 12
3.1.2. Cobrimentos da norma................................................................................. 12
3.1.3. Cobrimentos diferenciados por planta para vigas e lajes ............................. 13
3.1.4. Cobrimentos diferenciados de vigas e pilares.............................................. 13
3.2. Verificação de Fcks e cobrimentos ..................................................................... 14
4. Materiais - Concreto................................................................................................ 16
4.1. Fcks diferenciados para vigas e lajes .................................................................. 19
4.2. Fcks diferenciados para pilares ........................................................................... 19
5. Ações e segurança .................................................................................................... 20
5.1. Ponderadores γf desfavoráveis e favoráveis ........................................................ 20
5.2. Cargas verticais................................................................................................... 21
5.2.1. Ponderadores de carga permanente ............................................................. 22
5.2.2. γf de referência ............................................................................................. 22
5.2.3. Ponderadores e redutores de sobrecargas .................................................... 22
5.3. Carregamento de vento ....................................................................................... 23
5.3.1. Excentricidades de vento ............................................................................. 23
5.3.2. Ponderadores e redutores de vento .............................................................. 24
5.4. Janela "Cargas, Adicionais" ................................................................................ 25
5.5. Empuxo............................................................................................................... 25
5.6. Efeitos de temperatura e retração ....................................................................... 26
5.6.1. Carregamento de temperatura e retração no Modelador .............................. 28
5.6.2. Grelhas com seis graus de liberdade ............................................................ 28
5.7. Carregamento de desaprumo .............................................................................. 29
5.8. Hiperestático de protensão .................................................................................. 30
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II CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Introdução 1
1. Introdução
Os sistemas CAD/TQS Versão 11 tem como principal implementação o atendimento às
normas "NBR 6118:2003 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento". Neste
manual, mostraremos como ter acesso aos procedimentos desta norma no sistema e
controlar o seu funcionamento.
Além da referência direta a esta norma, o sistema também faz referência e usa direta ou
indiretamente procedimentos das normas:
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Critérios de projeto comuns a todos os pavimentos também podem ser editados dentro
do Editor de Dados do Edifício.
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Introdução 3
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2. Controle de critérios
Os sistemas CAD/TQS são compostos de sub-sistemas, cujos principais são o
CAD/Vigas, CAD/Pilar, CAD/Lajes, CAD/Fundações, Pórtico-TQS e Grelha-TQS.
Cada um destes sistemas é alimentado por dados de projeto e um ou mais arquivos de
critérios, como na figura:
Os arquivos de critérios
de um projeto são
copiados das chamadas
pastas de suporte na
criação do projeto,
podendo ser modificados
depois.
Até a versão 10, somente os valores de fck podiam ser centralizados no edifício e
copiados para os diversos arquivos de critérios.
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Controle de critérios 5
O edifício pode controlar ou não critérios, por opção do engenheiro. Caso haja controle
de critérios no edifício, estes serão regravados nos arquivos de critérios cada vez que o
edifício for editado e salvo. Critérios controlados pelo edifício não podem ser
diretamente alterados através dos programas de edição de critérios.
Quando o campo "Norma em uso" está selecionado com "Manter critérios", nenhum
critério será alterado, e a edição dos critérios associados à norma passa a ser feita em
cada arquivo de critérios (vigas, pilares, etc). Caso contrário, poderemos estar usando as
normas NB1-78 ou NBR 6118:2003. As planilhas a seguir mostram os critérios
efetivamente alterados em cada arquivo, conforme a norma:
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Controle de critérios 7
Os critérios controlados pelo edifício não podem ser alterados através dos editores de
critérios. Entretanto, se o engenheiro desejar trabalhar com a maioria dos critérios de
acordo com uma norma, mudando alguns poucos, poderá fazer o seguinte:
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2.2. Fcks
Os Fcks serão controlados pelo edifício se definidos com valor diferente de zero, ou
uma classe diferente de branco.
Os valores de Fck definidos são copiados para os diversos arquivos de critérios toda vez
que o edifício é salvo. Quando o Fck é definido através de classes (como acima), outros
valores característicos associados ao Fck também são copiados: fctkm, fctki, fctks, Eci e Ecs.
Veremos mais a respeito no capítulo "Materiais - Concreto" adiante.
2.3. Cobrimentos
Serão controlados pelo edifício todos os cobrimentos com valor diferente de zero na
tela abaixo:
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Controle de critérios 9
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O comando gera uma listagem que mostra todos os critérios definidos globalmente, e os
associados a pisos e plantas.
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Durabilidade 11
3. Durabilidade
A NBR 6118:2003 define classes de agressividade ambiental de projeto, e a partir da
classe definida, controla os valores mínimos de fck, cobrimentos e relação água /
cimento. A classe de agressividade do projeto é definida tanto a partir da janela de
"Materiais" quando de "Cobrimentos" do Editor de Dados do Edifício:
Alteração da
classe de
agressividade
na janela de
"Materiais",
botão
"Alterar".
Janela de
escolha da
classe de
agressividade
do projeto, e
fator
atenuante.
Janela de
"Cobrimentos,
com o botão
de alteração
das classes de
agressividade.
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As verificações de valores mínimos pode ser desabilitada, como por exemplo para a
verificação de projetos já executados. No caso de cobrimentos, o grupo "Verificação de
cobrimentos mínimos" tem esta opção, além de outras:
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4. Materiais - Concreto
A janela de "Materiais" do Editor de Dados do Edifício tem um novo e importante
modo de fornecimento de valores de Fck, marcado com a opção "Usar somente valores
tabelados". Estes valores seguem as classes de concreto definidas na "NBR 8953:1992 -
Concreto para fins estruturais - Classificação".
Uma das vantagens do fornecimento do concreto por classes, é que diversos valores
característicos associados ao fck são calculados e gravados nos arquivos de critérios
conforme a classe:
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Materiais - Concreto 17
As classes de concreto
e respectivos valores
característicos são
definidos no arquivo
CONCRETO.DAT,
editado no próprio
Editor de Dados do
Edifício ou através do
gerenciador.
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5. Ações e segurança
Foram muitas as alterações no sistema de carregamentos e combinações no CAD/TQS
V11. As principais foram:
A separação de cargas permanentes e sobrecargas (item que pode ser marcado acima) é
necessária para que as combinações ELU e ELS definidas na norma possam ser
geradas. Se não houver separação, na prática estaremos considerando todas as cargas
verticais no edifício como permanentes.
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5.2.2. γf de referência
Os sistemas CAD/TQS fazem a análise de esforços com valores característicos,
convertendo para esforços de cálculo somente durante o dimensionamento. Isto
significa que todas as combinações ELU tem seus ponderadores divididos por γ f, e no
dimensionamento todos os esforços resultantes são multiplicados por γf.
Mas se cada carregamento tem um γf diferente, qual o γf usado para fazer a conversão?
Por convenção existe um γf, chamado de γf de referência, usado com este objetivo. Este
valor é o mesmo γf das cargas verticais permanentes. O Editor de Dados do Edifício
grava o γf de referência em todos os arquivos de critérios que tem γf.
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Ações e segurança 23
Novos casos de vento são inseridos (até 24 casos) ou removidos a partir do final da
lista, com os botões "Inserir" e "Apagar" respectivamente.
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Cada linha da tabela se refere a uma faixa de pisos onde se aplica os valores definidos.
Estes valores são:
Piso inicial e final Pisos aonde valem os valores que serão definidos a
seguir. Defina (-1) para aplicar a todos os pisos
Excentricidade % Valor percentual da excentricidade da força de vento. O
Pórtico-TQS calculará a força de vento e aplicará um
momento na estrutura correspondente à excentricidade
da força em relação à largura do piso. Se valer zero,
nenhuma excentricidade será aplicada.
Largura do edifício Largura em metros de cada piso definido nesta linha. Se
definido, substitui o valor calculado pelo sistema.
Força total de vento Força total de vento (tf) aplicada em cada piso. Se valer
zero, usa a força calculada pelo sistema.
Fatores S2-b, S2-Fr, S2-p Fatores para cálculo de S2 conforme a NBR 6123:1988:
S2 bFr ( z / 10) p
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Ações e segurança 25
5.5. Empuxo
As ações de empuxo devem ser fornecidas nas plantas de formas como forças
equivalentes aplicadas nos topos de pilares. Para definir empuxo:
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Ações e segurança 27
Note nesta tela que tanto temperatura quanto retração podem ser lançados
exclusivamente através do Modelador em cada laje e viga ou uniformemente em todo o
pavimento, com valores definidos acima. Caso haja definição em ambos os lugares,
prevalecerá a do Modelador.
A solução no sistema CAD/TQS foi gerar as grelhas como pórticos com seis graus de
liberdade. Isto entretanto não altera o modo de operação do sistema, que trata o modelo
como se fosse uma grelha plana comum. A diferença começa a aparecer quando os
resultados são verificados através do visualizador de grelhas, e os 6 tipos de esforços
podem ser visualizados. Todas as 6 reações de cada barra da laje nas vigas são
transferidas para o modelo final do pórtico espacial do edifício.
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Ações e segurança 29
O estudo da ordem de grandeza dos momentos de desaprumo pode ser feito em uma
primeira etapa, sem definir o carregamento, examinando-se a saída do relatório dos
parâmetros de instabilidade local. Veremos com detalhes este relatório no capítulo
"Efeitos de 2a ordem Globais". Se for necessária a definição de um carregamento de
desaprumo, desativa-se o de vento correspondente e ativa-se o de desaprumo na mesma
direção, através da janela "Cargas, Adicionais, Desaprumo":
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Use o botão "Inserir" acima para definir um novo carregamento de desaprumo em uma
determinada direção. O ângulo de desaprumo, assim como o carregamento vertical
usado no cálculo são definidos nos critérios gerais de pórtico.
A versão 11.0 inicial tem certas restrições quanto à transferência deste carregamento
que deverão ser resolvidas na próxima revisão.
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Ações e segurança 31
A análise dinâmica das lajes marcadas será feita no processamento de grelha. No final,
os modos de vibração e os valores de frequência própria poderão ser verificados através
do visualizador de análise dinâmica, chamado do Grelha-TQS:
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Ações e segurança 33
Taxa de amortecimento
Método para cálculo da resposta máxima numa direção
Método para cálculo da resultante das respostas
Espectros aceleração x tempo nas direções x1/x2/x3
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Na janela à esquerda, temos a definição dos espectros por direção. O sistema permite
escolher um dos espectros catalogados através do botão "Selecionar / Editar Espectro":
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Ações e segurança 35
A visualização dos
modos de vibração do
edifício, é feito
através do comando
"Visualizar, Análise
sísmica" do Pórtico-
TQS.
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Ações e segurança 37
Para facilitar a definição de cargas móveis e de alternância de carga, foi criada também
um carga adicional em lajes - ela pode adicionar uma carga distribuída por área em toda
a extensão da laje para um único caso de carregamento. Uma laje pode ter tantos casos
adicionais quantos necessários.
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A geração das combinações é feita sempre automaticamente, após a edição dos dados
de um edifício, se houverem alterações em quaisquer dados de carregamentos. A
listagem e a edição das regras de combinação podem ser feitas tanto dentro quanto fora
da edição dos dados do edifício.
Nesta tabela, temos outros dados para os mesmos casos (listados pelo prefixo): se são
permanentes ou variáveis, se as vigas de transição tem inércia normal, se embutem
carga acidental reduzida, mais os ponderadores e redutores de combinações. A coluna
FOR indica o caso de carregamento correspondente da planta de formas, e USU os casos
criados no edifício.
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Casos de vento
---------------
Num Prefixo V0 S1 S2 S3 CA ANG COTI
5 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.30 90.0
6 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.50 270.0
7 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.50 0.0
8 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.50 180.0
A tabela de casos de vento lista os parâmetros para cálculo de vento em cada direção.
A tabela de grupos de combinação mostra os grupos que serão gerados (ELU1, ELU2 e
ELS) e os prefixos atribuídos a estes grupos (que entrarão no título das combinações).
A diferença entre o grupo ELU1 e ELU2 é apenas a redução de sobrecargas, se
definida.
Combinações geradas
-------------------
Num AC VT Título
15 ELU1/PERMACID/PP+PERM+ACID
16 ELU1/PERMACID/PP+PERM+0.71ACID
17 ELU1/PERMACID/0.71PP+0.71PERM+ACID
...................
196 X X ELU2/ACIDCOMB/0.71PP_V+0.71PERM_V+0.57ACID_R_V+0.6VENT4
197 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.7ACID_V
198 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT1
199 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT2
200 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT3
201 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT4
202 X ELS/CQPERAV/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V
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Ações e segurança 41
A lista de combinações geradas mostra todas as combinações, com título formado pelo
nome do grupo, nome da combinação (da listagem anterior), seguido dos prefixos dos
casos de carregamentos e respectivos multiplicadores finais. A multiplicação final
considera os valores de γf e os redutores ψn, tudo dividido pelo γf de referência para que
tenhamos no final valores característicos.
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As regras existentes podem ser alteradas, e novas regras podem ser criadas para um
determinado projeto. As regras são formadas pela seguinte hierarquia:
Quando se seleciona um dos três itens acima no controle de árvore do programa, pode-
se editar os valores. Um grupo tem as seguintes informações:
Prefixo Fará parte do título da cada combinação gerada para este grupo
Título Aparecerá na listagem de combinações
Tipo de Classificação que será usada por alguns programas para
carregamento acessarem dados do pórtico
Reduzir carga Marcar "Sim" para os grupos com redução de sobrecargas
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Ações e segurança 43
vertical
Transfere p/lajes Somente para grupos de grelha que serão utilizados com fim
protendidas específico no sistema de lajes protendidas
Aplicar Gamaf Marcar "Sim" para os grupos de ELU onde o γf multiplica os
carregamentos, ou não para os grupos ELS.
As combinações recebem
apenas um prefixo e
título arbitrário.
Tipo Caso simples: um dos casos do pórtico, escolhido pelo seu prefixo
Demais casos: incluir todos os casos do mesmo subgrupo. Por
exemplo, cargas permanentes, variáveis, etc.
Prefixo: No caso de um caso simples, é o prefixo do caso arbitrado pelo
sistema. Se for a reunião de vários casos pode ser um prefixo
arbitrário
Multiplicador Multiplicador ou redutor de cargas. Escolha Psi0/1/2 para adotar o
valor de ψ padrão para este caso, ou "Outro" para definir um valor
qualquer
Gerar cada Desmembra a combinação que contém este caso, de modo que
carregamento todos os casos do mesmo tipo entram em cada combinação, uma
como principal vez multiplicados vez pelo multiplicador principal (acima) e nas
pelo menos demais pelo multiplicador definido neste quadro. É preciso
uma vez selecionar "Sim" para valer esta opção
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Este último item é muito interessante para a geração de combinações com cargas
variáveis como pede a NBR 6118:2003. Cargas variáveis que ocorrem simultaneamente
devem ser combinadas de maneira a cada vez uma ter multiplicador principal, e nas
demais combinações o multiplicador secundário. Vamos dar um exemplo partindo dos
seguintes casos simples do pórtico:
2 PP Peso Próprio
3 PERM Cargas permanentes
4 ACID Cargas acidentais
5 TEMP Temperatura
6 VENT1 Vento (1)
O caso TODASVAR agrupará todas as cargas variáveis (ou acidentais) (ACID e VENT1) ,
uma vez multiplicadas por 1 e nas outras multiplicadas por ψ0:
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Ações e segurança 45
17 ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+ACID+0.51TEMP+0.6VENT1
21 ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+0.8ACID+0.86TEMP+0.6VENT1
25 ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+0.8ACID+0.51TEMP+VENT1
Neste exemplo temos três cargas variáveis: as sobrecargas ( ACID), temperatura (TEMP) e
um caso de vento (VENT1). Geramos três combinações do grupo ELU1, combinação
ACIDCOMB. Os valores de ψ0 aparecem na coluna PSI0 na listagem abaixo:
Num Prefixo Tipo VTN ACR GAMAF GAMAFD PSI0 PSI1 PSI2 FOR USU
.......
4 ACID VAR 1.40 0.80 0.70 0.60 4
5 TEMP VAR X 1.20 0.60 0.50 0.30 5
6 VENT1 VAR X 1.40 0.60 0.30 0.00
.......
As regras de
combinação de
pórtico também
podem ser editadas
fora do edifício,
através do comando
do Pórtico-TQS.
Neste caso entretanto será necessário editar o edifício e salvar para que as combinações
sejam regeradas.
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46 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Temos 12 tipos de envoltórias, pois são 6 tipos de esforços, com um valor máximo e
outro mínimo. A tabela agora tem um cabeçalho maior, que abriga o título completo do
carregamento.
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48 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Limites e dimensões mínimas 49
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50 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
As mensagens de
dimensões limites são
emitidas apenas na
consistência de dados
da planta de formas
efetuada dentro do
Modelador.
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Limites e dimensões mínimas 51
O Modelador permite visualizar quais lâminas dos pilares da planta atual devem ser
consideradas de pilar-parêde, através do parâmetro "Lâmina/parede" dos modos de
visualização. As lâminas que formam paredes são pintadas no pilar.
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52 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
O sistema não tem como distinguir ao certo lajes em balanço ou de cobertura, assim
sempre emite mensagens para lajes com menos de 7 cm. A verificação da espessura de
lajes que suportam veículos, depende de classificação que deve ser definida no menu
"Pavimentos" do Editor de Dados do Edifício:
Para o
pavimento
atual, o botão
ao lado de
"Classe"
chama uma
janela com a
classificação
quanto à
passagem de
veículos:
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Análise estrutural 53
7. Análise estrutural
Foram feitas pequenas alterações no sistema para atender a quesitos da NBR
6118:2003, além da geração de lajes sobre base elástica. Limites para redistribuição de
momentos e outras verificações em serviço serão analisadas nos próximos capítulos.
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54 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Neste modo, as larguras colaborantes são mostradas como faixas com cores diferentes à
esquerda e direita das vigas. A visualização é efetuada automaticamente, após um curto
processamento de formas, que ocorre paralelamente. O Modelador verifica a existência
de furos próximos às vigas, e limita a largura colaborante nos trechos próximos. Veja a
figura:
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Análise estrutural 55
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56 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Este valor é
controlado nos
critérios de
projeto de
formas, menu
"Vigas", botão
"Extensão de
apoio":
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Análise estrutural 57
Critérios
gerais de
pórtico.
Critérios
gerais de
grelha.
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58 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
O modelo de grelha gerado passa a ter uma mola por nó interno à laje. Fica a cargo do
engenheiro determinar o valor exato deste coeficiente, que deve considerar a densidade
de nós da malha. Como o Modelador exige lajes apoiadas em vigas ou pilares, pode ser
necessária a criação de pilares fictícios com coeficientes de mola adequados para fechar
o modelo.
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Análise estrutural 59
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60 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
A norma admite entretanto usar ( EI )sec 0.7 Eci I c para vigas e pilares, para
estruturas compostas exclusivamente por vigas e pilares e γz≤1.3.
O controle dos
modelos e do
módulo de
elasticidade é feito
nos critérios gerais
de pórtico, janela
"ELU".
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Efeitos de 2a ordem Globais 61
Onde:
n número de pisos
Htot Altura da estrutura em metros
Nk Cargas verticais características
Eci Módulo de elasticidade tangente
Ic Inércia equivalente da estrutura
O γz é calculado por:
1
z 1.1 para estrutura de nós fixos.
M tot ,d
1
M 1,tot ,d
M tot ,d Soma do produto das forças verticais de cálculo multiplicadas pelo
deslocamento horizontal no ponto de aplicação
M 1,tot ,d Momento de cálculo das forças horizontais em relação à base da
estrutura
Os esforços de cálculo devem ser majorados por γf/ γf3 (1.27) e não pelo γf total. A
consideração simplificada dos efeitos de 2a ordem globais é feita multiplicando-se os
esforços horizontais por 0.95γz.
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Efeitos de 2a ordem Globais 63
Critério Valor
Esforços para cálculo de γz Considerar esforços característicos ou de cálculo,
multiplicados por γf/ γf3
COENLF - Coeficiente de não Este coeficiente só deve ser aplicado quando os
linearidade física elementos no pórtico tiverem inércia integral. Não
deve ser aplicado simultaneamente com a redução da
inércia no pórtico ELU (neste caso, atribuir o valor
1).
Consideração automática de Abre uma janela onde definimos o multiplicador de
γz na transferência γz para a transferência de esforços (0.95)
Consideração de imperfeições É o coeficiente θa para a verificação de imperfeições
globais geométricas, que discutiremos neste capítulo
Cargas verticais para cálculo Pode-se a critério do engenheiro considerar as
de momentos de 2a ordem sobrecargas reduzidas para cálculo de γz.
Deslocamentos horizontais de O γz é calculado para cada combinação de
cargas verticais carregamentos transferida para vigas e pilares. Os
carregamentos verticais de cada combinação também
podem produzir deslocamentos horizontais que
aumentarão ou diminuirão o γz. O programa pode
considerar este deslocamento, mas somente para
aumentar o γz.
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64 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Muitas mensagens são emitidas nesta etapa, para avisar sobre a deslocabilidade da
estrutura, se foram excedidos limites para γ z, e outros. Estes avisos aparecem tanto na
listagem quanto no visualizador global de erros chamado do gerenciador. O relatório é
visualizado pelo comando do Pórtico-TQS:
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Efeitos de 2a ordem Globais 65
Onde:
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66 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
O desaprumo em uma direção só deve ser considerado se for mais desfavorável que o
vento. No relatório dos parâmetros de instabilidade global, o programa somente faz
uma verificação e emite uma mensagem no caso de haver necessidade de considerar
este carregamento. Os valores de momento característicos de desaprumo por direção,
são mostrados na coluna Md da listagem acima, devendo ser comparados com a coluna
M1, dos momentos de primeira ordem característicos devido a vento.
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Efeitos de 2a ordem Globais 67
Deslocamentos máximos
=====================
Caso DeslH Relat1 DeslV Relat2 Obs
14 .72 H/3764. .21 L/983.
15 1.65 H/1635. .30 L/692. A
16 3.94 H/684. .26 L/815. A
17 3.79 H/710. .26 L/823. A
18 1.16 H/2328. .26 L/819.
19 1.15 H/2334. .26 L/795.
Embora seja listado também o deslocamento máximo vertical, ele serve nesta listagem
somente para verificar se há alguma barra em balanço com deslocamento muito alto
(esta verificação deveria ser feira com módulo de elasticidade secante e não tangente).
Os deslocamentos horizontais da estrutura devem ser verificados em ELS através do
sistema Grelha-Não linear.
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68 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Efeitos de 2a ordem Globais 69
Estes valores são mostrados na coluna RM2M1, que substitui a coluna GamaZ neste caso.
Na análise por P-Δ esta soma não pode ser feita linearmente, e o modelo tem que ser
único. Um único fator de aumento das seções dos pilares é fornecido para o modelo
calculado por P-Δ, na janela "Análise não linear" dos critérios de pórtico.
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70 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Estados limites de serviço (ELS) 71
9.1. Importância
Inicialmente, convém definir a importância do contexto que está sendo tratado, sua
abrangência e limitações.
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72 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Muito embora não implique numa ruína como no ELU, quando um ELS é atingido,
pode-se inviabilizar totalmente a utilização de uma construção da mesma forma.
Prever de forma exata como uma estrutura se comportará durante a sua utilização após
a construção é uma tarefa complicada, e porque não impossível. Existem diversos
fatores, como a variabilidade do módulo de elasticidade e da resistência à tração do
concreto, que têm influência significativa nos resultados, mas que ainda não são
levados em conta nos cálculos.
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Estados limites de serviço (ELS) 73
O estado limite de vibração excessiva (ELS-VE) pode ser verificado através do cálculo
da frequência própria do pavimento para os diversos modos de vibração da estrutura,
comumente denominado de análise dinâmica1.
1
Muito embora o cálculo realizado não seja essencialmente uma análise dinâmica,
adota-se este termo para facilitar o entendimento do texto.
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74 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Na janela aberta, todos os critérios são explicados com detalhes, facilitando bastante a
compreensão dos mesmos. No item 2.4 “Critérios de grelha não-linear”, serão descritas
as principais modificações realizadas decorrentes da adaptação das prescrições da NBR
6118:2003.
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Estados limites de serviço (ELS) 75
O cálculo da grelha não-linear leva mais tempo que o processamento de grelha comum,
pois o carregamento total é aplicado incrementalmente, de forma a corrigir a rigidez das
barras a medida que a fissuração se propaga.
2
Antes do processamento, é necessário que o modelo da grelha do pavimento já esteja
devidamente gerado. Os cálculos podem ser realizados pelo resolvedor TQS ou MIX®,
de acordo com a configuração adotada no gerenciador.
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Estados limites de serviço (ELS) 77
3
A análise dinâmica somente pode ser realizada através do resolvedor MIX®.
4
Quanto maior o número de modos de vibração, mais precisa será a análise. Pode ser
adotado um valor de referência maior ou igual a 10 modos de vibração.
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Estados limites de serviço (ELS) 79
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80 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
9.4.1. Carregamento
A norma NBR 6118:2003, item 11.8.3.1, sugere que as combinações de serviço, quase-
permanente e frequente, sejam utilizadas para análise das deformações e da fissuração,
respectivamente.
5
De acordo com as regras de geração de carregamentos padrão, sempre existirão duas
combinações de serviço em cada pavimento (quase-permanente e frequente).
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Estados limites de serviço (ELS) 81
Seja de uma forma significativa ou de uma maneira mais branda, a deformação lenta
está sempre presente nas estruturas de concreto-armado, e portanto, precisa ser levada
em conta nas verificações em serviço.
No grelha não-linear TQS, a deformação lenta pode ser tratada de duas formas:
ffinal = fimediata . (1 + )
6
Utilizando esta opção, ocorrerá uma redistribuição de esforços em todo o pavimento,
pois as curvaturas das seções serão corrigidas a cada incremento de carga.
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82 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Estados limites de serviço (ELS) 83
A NBR 6118:2003 optou pela formulação de Branson, na qual é feita uma interpolação
direta entre as rigidezes dos estádios I e II puro.
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84 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Estados limites de serviço (ELS) 85
Muito embora o item 17.3.3.2 da NBR 6118:2003 forneça formulações específicas para
o cálculo das aberturas de fissuras, é muito importante ter em mente que os valores
obtidos representam uma estimativa para uma eventual situação de utilização.
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86 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
9.5. Armaduras
Em qualquer análise não-linear, toda a armadura precisa ser previamente conhecida ou
calculada, pois a resposta da estrutura depende de como ela está armada.
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Estados limites de serviço (ELS) 87
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88 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Deslocamentos (flechas)
Força cortante Fz
Momento torçor Mx
Momento fletor My
Aberturas de fissuras (superior e inferior)
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Estados limites de serviço (ELS) 91
Assim que o comando é executado, é necessário selecionar uma das barras da grelha.
Ao selecionar a barra, uma janela é aberta com todas as suas informações (esforços,
seção, armaduras). Nada impede que estes dados sejam alterados.
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Estados limites de serviço (ELS) 93
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94 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Assim que o comando é executado, é necessário selecionar uma das barras da grelha.
Ao selecionar a barra, uma janela é aberta com todas as suas informações (esforços,
seção, armaduras).
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Estados limites de serviço (ELS) 95
As armaduras podem ser definidas com detalhes através de uma tabela existente no
item “Armaduras”.
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96 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Estados limites de serviço (ELS) 97
Com isso, torna-se possível gerar as curvas isovalores de deslocamentos, bem como
utilizar todos os recursos extras existentes no visualizador de grelhas comum (seleção
de elementos visualizados por cerca, salvar DWG, ...).
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98 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Estados limites de serviço (ELS) 99
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100 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 101
No caso de vigas contínuas, permite-se calculá-las com uma largura colaborante única
para todas as seções, inclusive nos apoios sob momentos fletores negativos, desde que
essa largura seja calculada a partir do trecho de momentos fletores positivos onde a
largura resulte mínima.”
Também o vão das vigas foi alterado nesta edição da NBR 61118:2003. Agora o vão é
calculado pelo item 14.6.2.4 e tem a expressão:
ℓ = ℓ0 + a1 + a2
Onde:
Caso não se consiga estabelecer uma relação adequada conforme as equações acima,
deve-se recorrer a análise plástica.
Apoio = 2
Um caso comum que deve ocorrer, pois isto é atualmente empregado freqüentemente,
é a definição de coeficientes de plastificação maiores que os limites agora
estabelecidos. Por exemplo, um δ = 0.60. Também neste caso, o programa não será
interrompido mas mensagem é emitida conforme o exemplo abaixo.
ELEMENTO: Viga 3
TRECHO: Vão 2
Apoio = 2
Apoio = 2
Agora os limites de x/d para cada seção são informações importantes e de interesse no
projeto estrutural conforme a nova NBR 6118:2003. O coeficiente de redistribuição
afeta o x/d da seção e este valor afeta o dimensionamento das armaduras. Para
exemplificar, vamos mostrar a tabela abaixo para se ter uma idéia do comportamento
entre esta redistribuição e as armaduras.
Vamos tratar este caso prático para uma seção retangular de 15 / 60 cm. - Concreto de
20 MPa.
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104 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Notem que há uma incoerência nos valores de x/d quando a redistribuição atinge
valores elevados. No caso 4, o x/d torna-se negativo o que é irreal. Para sanar este
problema, temos um critério no arquivo de critérios de projeto que estabelece um valor
mínimo para x/d independente do valor calculado. Evidentemente que diversas
mensagens de aviso são emitidas avisando o usuário para o problema.
Para o exemplo acima, vamos calcular armaduras para diversos valores de momentos
fletores comparando o dimensionamento que era realizado sem a limitação dos valores
de x/d e com a limitação de x/d. Temos a seguinte tabela:
fck = 20
15 / 60 A R M A D U R A S (cm2)
M
d = 55
[ Tf.cm ]
NB1/80 NB1/03
x/d_mx=QQ x/d_mx=0.33 x/d_mx=0,21 x/d_mx=0,13
LN = 11,43 LN = 11,43 LN = 11,43 LN = 7,15
600 AS = 3,83 AS = 3,83 AS = 3,83 AS = 3,69
(Pequeno) A’S = 0,00 A’S = 0,00 A’S = 0,00 A’S = 1,30
Total = 3,83 Total = 3,83 Total = 3,83 Total = 4,99
LN = 28,70 LN = 18,15 LN = 11,55 LN = 7,15
1300 AS = 9,61 AS = 8,53 AS = 8,14 AS = 8,00
(Médio) A’S = 0,00 A’S = 2,44 A’S = 4,27 A’S = 5,60
Total = 9,61 Total = 10,97 Total = 12,41 Total = 13,60
LN = 34,40 LN = 18,15 LN = 11,55 LN = 7,15
2000 AS = 14,74 AS = 12,83 AS = 12,44 AS = 12,30
(Elevado) A’S = 3,22 A’S = 6,75 A’S = 8,56 A’S = 9,90
Total = 17,96 Total = 19,58 Total = 21,00 Total = 22,20
15 – 30 e 40
Plastificação(%) 15 30 40
Estes limites de x/d máximos são agora calculados e impressos no memorial de cálculo
do Cad/Vigas conforme o exemplo abaixo.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 105
A R M A D U R A S ( F L E X A O E C I S A L H A M E N T O ) -
FLEXAO-| E S Q U E R D A | D I R E I T A
| M.NEGATIVO= 2855.9 TF*CM | M.NEGATIVO= 709.8 TF*CM
[CM] | AS = 20.18 -SRAD- [ 7 B 20.0MM] | AS =4.58 -SRAS-[4 B 12.5MM]
| ASL= 21.97 ----- | ASL= .00 ----/-
| x/dMax = .21 | x/dMax= .45
| ***ASL COMPR.*** |
| % BARIC.ARMAD.= 10 | % BARIC.ARMAD.= 3
[TF,CM]| BIT.FISS.=5.7 MOM.MIN=709.8 | BIT.FISS.=1.0MOM.MIN= 709.8
Embora este item quase não tenha sofrido alteração de Norma, vamos destacar:
Para seções T, mesa superior, em balanço por exemplo, o valor da armadura mínima
aumentou significativamente.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 107
---------------- G E O M E T R I A --------------------
VAO= 1 /L=4.0 /B=.25 /H=.70 /BCS=1.0 /BCI=.00 /TPS=2 /ESP.LS=.10/ [M]
- - - - A R M A D U R A S ( F L E X A O ) - - -- - - - -
FLEXAO-BALANCO- M.NEG.DIR= 1388.3 TF*CM AS =6.83 -SRAS-[3B20.0MM ]
[CM] ASL= .0 -ARM.LAT=[2X4B8.0MM]
MOM. MIN = 1388.3 - x/dMx= .50 -BIT.DE FISS.= .8 CM
fck = 50 MPa
Área da Seção= 2500. cm2 % Armadura = 6.83 / 2500. * 100 = 0.27
Esquematicamente temos:
A seleção da armadura mínima conforme a NBR 6118:2003 é feita pelo critério K40=2,
através da execução da seqüência de comandos: “Editar” – “Critérios de Projeto”
Opção Flexão:
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108 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
A R M A D U R A S ( F L E X A O E C I S A L H A M E N T O )
FLEXAO-| E S Q U E R D A | D I R E I T A
| M.NEGATIVO= 2855.9 TF*CM | M.NEGATIVO= 709.8 TF*CM
[CM] | AS = 20.18 -SRAD- [ 7 B 20.0MM] | AS = 4.58 -SRAS-[4B 12.5MM]
| ASL= 21.97 ----- | ASL= .00 ----/-
| x/dLim = .21 | x/dLim= .45
| ***ASL COMPR.*** |
| % BARIC.ARMAD.= 10 | % BARIC.ARMAD.= 3
[TF,CM]| BIT.FISS.= 5.7 MOM.MIN= 709.8 |BIT.FISS.=1.0 MOM.MIN=709.8
-------------- G E O M E T R I A -------------------
VAO= 2 /L= 6.00 /B= .30 /H= .70 /BCS= .00 /BCI= .00 /TPS= 2
/ESP.LS= .00 /ESP.LI= .00 FSP.EX= .35 /FLT.EX= .15 [M]
- - - A R M A D U R A S D E F L E X A O - - -
FLEXAO-| E S Q U E R D A | D I R E I T A
| M.NEGATIVO= 901.3 TF*CM | M.NEGATIVO= 1297.6 TF*CM
[CM] | AS = 5.58 -SRAS- [4 B 16.0MM] | AS =6.45 -SRAD-[4 B 20.0MM]
| ASL= .00 ----- | ASL=13.35 -----
| x/dMx= .50 | x/dMx= .05
| | **ASL COMPR.***
[TF,CM]| BIT.FISS.= .9 MOM.MIN= 563.2 | BIT.FISS.=1.3 MOM.MIN=563.2
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110 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 111
Armadura Mínima
Cálculo da Resistência
Modelo de Cálculo I
Modelo de Cálculo II
Seleção de Modelo de Cálculo I ou II
Apresentação de Resultados
Asw f
sw 0,2 ctm
bw .s. sen f ywk
Onde:
VRd3 É a força cortante resistente de cálculo relativa a ruína por tração diagonal
Vc É a parcela de força cortante absorvida por mecanismos complementares ao
da treliça.
Vsw É a parcela resistida pela armadura transversal.
VRd3 = Vc + Vsw
fctd = f ctk,inf / γc
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112 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Temos então que verificar se o valor Vsd ultrapassa o VRd2 e calcular a armadura através
da expressão acima.
VRd3 = Vc + Vsw
Temos então que verificar se o valor Vsd ultrapassa o VRd2 e calcular a armadura através
da expressão acima.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 113
Importante lembrar também que a alteração no ângulo de inclinação das bielas afeta o
cálculo da viga a torção e altera também o comprimento das armaduras longitudinais.
Possíveis soluções:
a)Aumente o Fck
b)Aumente a seção da viga ( reprocesse o modelo )
c)Altere o modelo estrutural para que a viga suporte as cargas
aplicadas.
Armadura Mínima
Ângulo de Inclinação da Treliça
Seção Transversal Resistente
Resistência do Elemento Estrutural
Apresentação de Resultados
Limite para Desprezar Tsd
Asw f
s sw 0,2 ctm
bw s f ywk
he ≤ A/ μ
he ≥ 2 c1
onde:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 115
Tsd ≤TRd2
Tsd ≤TRd3
Tsd ≤TRd4
onde:
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116 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Possíveis soluções:
a)Aumente o Fck
b)Aumente a seção da viga ( reprocesse o modelo )
c)Altere o modelo estrutural para que a viga suporte as cargas
aplicadas.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 117
Vsd T
sd 1
VRd 2 Trd 2
Neste caso, o ângulo de inclinação das bielas é o mesmo para a torção e força cortante.
Possíveis soluções:
a)Aumente o Fck
b)Aumente a seção da viga ( reprocesse o modelo )
c)Altere o modelo estrutural para que a viga suporte as cargas
aplicadas.
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118 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
M E N S A G E M
**** ( Vsd/VRd2 + Tsd/TRd2) > 1. ***
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 119
ℓb,nec
(r+5.5 Φ)
60 mm
Caso a largura útil do apoio for < (r+5.5 Φ) a ancoragem dos ferros longitudinais é feita
integralmente com ferros complementares em laços ou grampos. Se a largura útil do
apoio não for suficiente para a ancoragem dos ferros, parte da ancoragem é realizada
com os ferros longitudinais e parte com ferros em laço.
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120 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Uma condição existente nesta Norma permite desprezar o valor de lb,nec para ancoragem
dos ferros positivos e considerar apenas as outras duas condições ( r+5.5 Φ e 60 mm)
não está sendo adotada pelo Cad/Vigas devido a dificuldade de se garantir a sua
aplicabilidade teórica e prática. É uma condição extremamente perigosa para
determinadas vigas de edifícios.
Para acionar esta opção, selecione o K115 através da seqüência de comandos: “Editar”
– “Critérios de Projeto” Opção Lateral:
A seguir apresentamos a mensagem emitida caso esta condição não seja satisfeita:
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122 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Possíveis soluções:
Como o cobrimento agora pode ser definido por viga, apresentamos no relatório geral
de vigas a informação deste cobrimento para cada viga.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 123
Algumas vigas terão suas dimensões aumentadas, principalmente a largura, devido aos
novos valores de cobrimento das armaduras. Vigas de 11 cm de largura, empregadas
no litoral, já não serão possíveis de serem projetadas. É preciso cuidar do correto
alojamento das armaduras na seção transversal. Aumentar o cobrimento e manter as
dimensões atuais vai apenas provocar o congestionamento das armaduras e induzir ao
cálculo de apenas uma barra por camada.
Com as novas e maiores solicitações de torção que, fatalmente, deverão surgir, algumas
vigas precisarão ter suas dimensões aumentadas. A limitação do emprego de certos
valores de plastificação para os momentos negativos também acarretará, em
determinadas situações específicas, num aumento da seção transversal.
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124 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 125
Este não é o único critério que deve ser selecionado, diversos outros deverão ser
visualizados e configurados. Vamos abordar as principais alterações ocorridas no
CAD/Pilar segundo a NBR 6118:2003 e apresentar como selecionar esta opção.
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126 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
1
O ângulo 1 é definido como sendo: 1
100 H
Esta excentricidade local deve ser adicionada a excentricidade de primeira ordem.
A norma cita no item 11.3.3.4.3: nas estruturas reticuladas usuais, admite-se que o
efeito de imperfeições locais esteja atendido se for respeitado este valor de momento
total mínimo. Portanto, nesta opção, pode-se escrever a equação abaixo sem a
necessidade de detalhar ou calcular o valor do momento devido a imperfeições locais:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 127
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128 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 129
Esquematicamente temos:
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130 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
11.6.2. Relatório
Para uma seção cujo menor lado é de 15 cm (15x40)cm:
ℓe = ℓ0 + h
ℓe = ℓ
Onde:
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132 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Comprimento Equivalente:
CompLe (m)
3.9
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 133
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134 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
O índice de esbeltez para cálculo de efeitos de segunda ordem local pelo método geral
foi fixado em 140 mas no sistema CAD/Pilar estamos adotando como sendo, no
máximo, igual 90. O usuário pode reduzir este valor de 90 para um valor inferior,
assim pilares com índice de esbeltez menor que 90 passam a ser calculados pelo método
geral.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 135
Globais;
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136 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Locais;
Localizados.
Os efeitos globais são tratados pelo sistema de pórtico espacial através do coeficiente
Gamaz e/ou P-Delta. Estes efeitos globais afetam apenas o cálculo dos deslocamentos
dos nós da estrutura e das solicitações nos extremos dos lances do pilar.
O efeito localizado trata os efeitos de 2 a. ordem de uma região ou uma parte apenas do
pilar, considerando suas corretas vinculações e os carregamentos atuantes.
< 1
= e/i
1 depende:
da excentricidade relativa de 1ª ordem e1/h;
da vinculação dos extremos do lance do pilar isolado;
da forma do diagrama de momentos de 1ª ordem.
25 12,5e1 / h
1 com: 35 1 90 onde:
b
MB
b 0,60 0,40 0,40
MA
MA e MB são os momentos de 1a. ordem nos extremos do pilar. Deve ser adotado para
MA o maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para M B o sinal positivo, se
tracionar a mesma face que MA, e negativo em caso contrário.
MC
b 0,80 0,20 0,85
MA
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138 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
b = 1,0
Seleção do Critério
Por ocasião da seleção de cálculo pela NBR 6118:2003 esta opção já é
automaticamente acionada.
Relatório Emitido
ESFORCOS INICIAIS DE CALCULO - ANG = 90.0 ( Entre eixos X,x )
---- Eixos XYZ Global ---- / ---- Eixos xyz Local -------------
COMB FICt Z FICt z MIC x Alfbx MIC y Alfby COMB.LOC
( 1) 74.4 74.4 -57.8 -.41 35.7 TOPO
( 1) 74.4 74.4 -23.1 -35.4 MEIO
( 1) 74.4 74.4 56.1 -82.7 .43 BASE
Como todo o cálculo de 2a. ordem em pilar, estes dois métodos tratam tanto a não
linearidade física como a geométrica.
A seleção do método a ser empregado é opcional e pode ser selecionado pelo projetista.
Esquematicamente temos:
≤
Seção constante;
Armadura simétrica.
Conforme citado, a não linearidade física e geométrica também é tratada para este
método.
2e 1
Md, tot b M1d,A Nd M1d,A
10 r
1 0,005 0,005
r h( 0,5) h
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140 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
M1d,A M1d,min
Seleção do Critério
É realizado pelos comandos abaixo:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 141
Relatório Emitido
CARR. e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
46 -17.91 2.07 -17.91 .00 -17.91 .0 .0 1.000 -8.04
47 -13.24 2.07 -13.24 2.25 -10.99 45.6 53.3 1.000 -8.04 CurvApr
48 -6.23 2.07 -6.23 .00 -6.23 .0 .0 1.000 -8.04
≤
Seção retangular;
Armadura simétrica.
Conforme citado, a não linearidade física e geométrica também é tratada para este
método.
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142 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
b M1d,A M1d,A
M d ,tot
2 M
1 1d, min
120 /
Md,tot
32 1 5
h.N d
Pode-se notar que o cálculo acima é iterativo. Com pouquíssimas interações a solução
final é encontrada.
Seleção do Critério
É realizado pelos comandos abaixo:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 143
Relatório Emitido
CARR. e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
7 -.12 2.07 -2.07 .00 -2.07 .0 .0 1.000 323.72
8 .60 2.07 2.07 1.39 3.46 45.7 54.2 1.000 323.72 KapaApr
9 1.08 2.07 2.07 .00 2.07 .0 .0 1.000 323.72
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144 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 145
Este novo método desenvolvido pela TQS segue exatamente a definição prescrita no
item 15.8.3.2 da NBR 6118:2003, da qual pode-se destacar 3 itens principais:
11.12.1. Abrangência
Através do método geral é possível analisar:
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146 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
11.12.2. Critérios
Na janela aberta, é necessário que a NBR 6118:2003 esteja selecionada. Isto é feito
através do botão “Seleção de norma NB1-60 / NBR 6118:1980 / NBR 6118:2003” do
item “Dim. De Armaduras”.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 147
O acesso aos critérios referentes ao método geral é feito através dos botões “Efeitos de
2ª ordem” e “Método Geral >lim(90), sucessivamente.
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148 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 149
Maiores explicações sobre cada um dos critérios serão feitos nos itens seguintes.
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150 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
7
Valores muito pequenos ocasionam numa discretização pobre, e que pode levar a
resultados imprecisos.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 151
As vinculações nos extremos do lance, isto é, no seu topo e na sua base, podem ser
consideradas de 4 formas:
Bi-articulado
Bi-articulado girado
Engastado na base
Com apoios elásticos
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152 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Ativando a vinculação com apoios elásticos, coeficientes de mola serão calculados para
cada um dos graus de liberdade do modelo, procurando retratar exatamente as
condições no topo e na base do lance do pilar no interior do edifício 8.
8
Trata-se de uma consideração mais precisa, porém que onera tempo de
processamento, devendo então, somente ser utilizado em casos particulares.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 153
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 155
Os esforços mínimos são verificados ao longo de todo o lance do pilar após a definição
da configuração final de equilíbrio. Além disso, também são verificados nos extremos
do lance antes do início do processo iterativo, de maneira a encontrar uma situação
onde os efeitos de 2ª serão mais críticos.
9
A análise pelo método geral onera mais tempo de processamento que os processos
aproximados, pois diversos cálculos refinados são realizados. No entanto, nos edifícios
usuais, lances de pilares esbeltos não representam a maioria existente no edifício.
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156 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
11.12.8. Carregamentos
Toda a envoltória de carregamentos transferidas do pórtico espacial para o CAD/Pilar é
verificada quando da utilização do método geral, seja no esquema de dimensionamento
automático como no cálculo através do editor de geometria, esforços e armaduras.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 159
Através dos sistemas CAD/TQS V11, é possível considerar a influência destes efeitos,
bem como garantir uma segurança maior em certas regiões importantes de pilares-
parede.
11.13.1. Abrangência
Os efeitos localizados podem ser analisados em:
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160 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
11.13.2. Modelo
O modelo utilizado para verificação dos efeitos localizados está de acordo com o item
15.9.3 da NBR 6118:2003, na qual o pilar-parede é dividido em lâminas, que por sua
vez são divididas em faixas analisadas de forma isolada.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 161
11.13.3. Análise
A metodologia de análise dos efeitos localizados nas faixas de pilares-parede segue
exatamente as características do método geral que foi explicado anteriormente, das
quais convém destacar novamente:
11.13.4. Processamento
O cálculo de pilares-parede com a consideração dos efeitos localizados pode ser feito
de duas formas:
10
A análise dos efeitos localizados no dimensionamento automático onera bastante o
tempo de processamento. Recomenda-se que os mesmos sejam verificados dentro do
editor de geometria, esforços e armaduras.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 163
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164 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
No painel central são mostrados os efeitos de 2ª ordem locais (ou localizados) ao longo
do trecho de pilar analisado.
No painel direito são mostrados os resultados finais totais ao longo do trecho de pilar
analisado, isto é, 1ª ordem + 2ª ordem global + 2ª ordem local (ou localizada). Além
disso, quando o diagrama de momentos My e Mz são ativados, são desenhadas linhas
tracejadas referentes ao momento resistente último de cálculo (Mrd).
Deslocamentos
Força axial Fx
Forças cortantes Fy e Fz
Momento torçor Mx
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 165
Momentos fletores My e Mz
Rigidezes EIy e EIz
Envoltórias (com M1d,mín e sem M1d,mín)
Assim que o visualizador é aberto, uma janela contendo uma tabela com toda a
envoltória é carregada. Através dela, é possível verificar quais os casos de
carregamento passaram ou não. É mostrada também a relação momento resistente sobre
momento atuante (Mrd/Msd) para as direções y e z.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 169
Na janela aberta, existe um botão “Calculadora” que carrega um programa que monta o
diagrama momento-curvatura para uma seção retangular qualquer.
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11.14.8. Deslocamentos
Para visualizar graficamente os deslocamentos execute o comando: “menu Iteração
Visualizar Deslocamentos”.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 171
11.14.9. Esforços
Para visualizar graficamente os esforços (forças e momentos) execute o comando:
“menu Iteração Visualizar Força... ou Momento...”.
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11.14.10. Rigidezes
Para visualizar graficamente as rigidezes EI execute o comando: “menu Iteração
Visualizar Rigidez...”.
11.14.11. Envoltórias
Para visualizar graficamente as envoltórias (My e Mz) execute o comando: “menu
Iteração Visualizar Envoltória...”.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 173
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 175
------------------------------------------------------------------------
PILAR: NUM: 8 TÍTULO:P8 Lances: 2 à 24
-------------------------------------------------------------------------
Para facilitar este detalhamento, foram criadas condições especiais para o tratamento
destes estribos na região das vigas e lajes conforme é descrito abaixo:
Seleção do Critério
É realizado pelos comandos abaixo:
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Desenho Emitido
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 179
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Pilar P8
TRECHO: Lance 2
TRECHO: Lance 1
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182 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
12.1. Punção
O sistema de dimensionamento, detalhamento e desenho à punção foi reestruturado. As
características principais do novo sistema são:
O novo sistema de
cálculo é selecionado
na edição de critérios
de lajes , menu
"Punção"
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 183
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184 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
A distância parametrizada Dmax funciona como um divisor. Até Dmax temos um único
trecho, até 3Dmax temos dois, e acima temos três. Cada sub-perímetro é formado pelo
caminho que liga duas marcas "X".
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 185
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 187
A altura útil começa com o valor dc do capitel, tem dc1 variável conforme a distância
ao contorno do pilar e ao contorno do capitel, e termina com dc2, a altura útil da laje
fora do capitel.
τRd2 pode ser majorado em até 20% por efeito de estado múltiplo de tensões junto a um
pilar interno. Esta majoração deve ser feita somente pelo engenheiro através da fixação
de critérios (veja adiante).
d é a altura útil da laje, sendo ligeiramente diferente nas direções horizontal e vertical.
A altura do baricentro das armaduras secundárias é aproximada em função dos
cobrimentos principal e secundários fornecidos pelo engenheiro.
Se τSd > τRd2, a seção tem sua capacidade esgotada e não pode nem mesmo ser armada
à punção, devendo ser redimensionada (por remanejamento estrutural ou alteração da
espessura das peças). Esta situação será mostrada pelo Editor de Esforços com a palavra
INSUF e uma linha vermelha:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 189
Na expressão acima vemos a taxa de armadura de flexão negativa. Esta taxa é obtida a
partir das faixas de esforços de flexão negativa tratadas pelo Editor de Esforços, medida
à 3d do contorno do pilar.
Neste caso a tensão resistente τRd3 é igualada à tensão atuante τSd e daí extraída a
armadura Asw. Sr é o espaçamento radial entre as armaduras parametrizado, e α o ângulo
de inclinação da armadura de punção.
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190 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 191
Para um dado sub-perímetro o programa escolhe a menor bitola de uma lista para
punção, e verifica se o espaçamento entre elas é maior que um mínimo. Se não for,
adota-se a próxima bitola da lista, ou outra até que o espaçamento mínimo seja atingido.
A distribuição das bitolas pode ser ortogonal às faces, radial com uma linha saindo de
cada vértice, ou uniforme, com bitolas adicionais cobrindo o perímetro de punção:
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192 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Para cada pilar, o Editor de Esforços soma as bitolas de todos os sub-perímetros e faz
um resumo atribuindo um número de detalhe (posição). O detalhe das armaduras de
punção não é gerado automaticamente, mas o editor faz a inclusão e a modificação, se
encontrar na pasta atual (ou do edifício, ou no $SUPORTE\LAJES\BLOCOS) um desenho na
forma PUAxx.DWG, onde xx é a espessura da laje. Este detalhe precisa ter uma descrição
de ferros na convenção do NGE, que será substituída pela descrição do ferro detalhado.
A listagem de detalhes é feita junto com as demais armaduras de cisalhamento.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 193
Neste caso, teremos uma armadura mínima no primeiro perímetro de punção, com 50%
de τSd cobrindo τRd3, sem levar em consideração a colaboração do concreto.
As f yd Fsd
Onde As é a soma das áreas das barras que cruzam as faces do pilar.
O cálculo da ACCP feito pelo Editor de Esforços é simplificado, e deve ser verificado
manualmente pelo engenheiro.
O valor da cortante de cálculo por metro pode ser redefinido, pelo comando
"Igualar faixas".
Dois ou mais sub-perímetros de punção podem ser unidos pelo comando "Unir
faixas", obtendo-se um sub-perímetro maior com a cortante média entre eles. Veja
o exemplo abaixo:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 197
Este botão
chama para a
NBR
6118:2003 a
tela ao lado.
Estes critérios
são:
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198 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003
Os critérios de visualização de
faixas também tem este
parâmetro.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 199
Twd τwd - Tensão atuante de cálculo na seção, MPa. Igual a τwu usando NBR
6118:2003, onde igualamos VRd3 com VSd p/calcular a armadura de
cisalhamento.
Twu τwu - Tensão resistente de cálculo de tração, incluindo as parcelas do concreto e
do aço, MPa.
Twc τwc - Tensão resistente de cálculo relativa a ruína da biela comprimida do
concreto, MPa.
As Área de armadura de cisalhamento necessária p/o dimensionamento da barra
da grelha na direção atual (horizontal ou vertical), cm2/m.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 201
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