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Sumário I

CAD/TQS Versão 11
Manual de migração
Norma NBR 6118:2003

1. Introdução .................................................................................................................. 1
1.1. Mudanças na operação do sistema ........................................................................ 1
1.1.1. Modificações nos dados do edifício .............................................................. 1
1.1.2. Modificações na edição de critérios .............................................................. 2
1.1.3. Novos visualizadores e editores..................................................................... 3
1.1.4. Outras modificações ...................................................................................... 3
2. Controle de critérios .................................................................................................. 4
2.1. Norma em uso ....................................................................................................... 5
2.2. Fcks ...................................................................................................................... 8
2.3. Cobrimentos ......................................................................................................... 8
2.4. Ponderadores de ações .......................................................................................... 9
2.5. Listagem dos critérios definidos no edifício ......................................................... 9
3. Durabilidade ............................................................................................................ 11
3.1. Definição e verificação de cobrimentos .............................................................. 11
3.1.1. Fator atenuante para cobrimentos ................................................................ 12
3.1.2. Cobrimentos da norma................................................................................. 12
3.1.3. Cobrimentos diferenciados por planta para vigas e lajes ............................. 13
3.1.4. Cobrimentos diferenciados de vigas e pilares.............................................. 13
3.2. Verificação de Fcks e cobrimentos ..................................................................... 14
4. Materiais - Concreto................................................................................................ 16
4.1. Fcks diferenciados para vigas e lajes .................................................................. 19
4.2. Fcks diferenciados para pilares ........................................................................... 19
5. Ações e segurança .................................................................................................... 20
5.1. Ponderadores γf desfavoráveis e favoráveis ........................................................ 20
5.2. Cargas verticais................................................................................................... 21
5.2.1. Ponderadores de carga permanente ............................................................. 22
5.2.2. γf de referência ............................................................................................. 22
5.2.3. Ponderadores e redutores de sobrecargas .................................................... 22
5.3. Carregamento de vento ....................................................................................... 23
5.3.1. Excentricidades de vento ............................................................................. 23
5.3.2. Ponderadores e redutores de vento .............................................................. 24
5.4. Janela "Cargas, Adicionais" ................................................................................ 25
5.5. Empuxo............................................................................................................... 25
5.6. Efeitos de temperatura e retração ....................................................................... 26
5.6.1. Carregamento de temperatura e retração no Modelador .............................. 28
5.6.2. Grelhas com seis graus de liberdade ............................................................ 28
5.7. Carregamento de desaprumo .............................................................................. 29
5.8. Hiperestático de protensão .................................................................................. 30
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II CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

5.9. Massa do edifício para análise modal ................................................................. 30


5.9.1. Habilitando a análise dinâmica de lajes ....................................................... 31
5.10. Carregamento de sismo ..................................................................................... 32
5.11. Introdução de casos adicionais .......................................................................... 35
5.12. Casos de carregamento no Modelador .............................................................. 36
5.13. Geração, listagem e edição de combinações ..................................................... 38
5.13.1. Combinações de pórtico ............................................................................. 38
5.13.2. Regras de combinação de pórticos ............................................................. 41
5.13.3. Combinações de grelha .............................................................................. 46
5.14. Tabela de reações em desenho .......................................................................... 46
6. Limites e dimensões mínimas .................................................................................. 49
6.1. Valores limites de dimensões .............................................................................. 49
6.2. Limites para vigas ............................................................................................... 50
6.3. Limites para pilares ............................................................................................. 51
6.3.1. Visualização de lâminas de pilares no Modelador ....................................... 51
6.4. Limites para lajes ................................................................................................ 52
7. Análise estrutural ..................................................................................................... 53
7.1. Seções T de vigas ................................................................................................ 53
7.2. Trechos rígidos ................................................................................................... 55
7.3. Inércia à torção nas grelhas e pórtico .................................................................. 56
7.4. Deformação à cortante no pórtico espacial ......................................................... 57
7.5. Lajes sobre base elástica ..................................................................................... 58
8. Efeitos de 2a ordem Globais.................................................................................... 60
8.1. Separação de ELU e ELS .................................................................................... 60
8.2. Novos valores de α e γz ...................................................................................... 61
8.3. Relatório dos parâmetros de instabilidade global ............................................... 64
8.3.1. γz dos casos de vento .................................................................................... 64
8.3.2. Estimativa de imperfeições globais.............................................................. 65
8.3.3. γz das combinações para vigas e pilares ....................................................... 66
8.3.4. Verificação de deslocamentos horizontais em ELS ..................................... 66
8.4. Cálculo por processo P-∆ .................................................................................... 68
8.4.1. Esforços de cálculo no P-∆ .......................................................................... 69
8.4.2. Relatório dos parâmetros de estabilidade com P-∆ ...................................... 69
8.4.3. Consideração de enrijecimento axial dos pilares ......................................... 69
9. Estados limites de serviço (ELS) ............................................................................. 71
9.1. Importância ......................................................................................................... 71
9.2. ELS nos sistemas CAD/TQS V11 ...................................................................... 73
9.3. Comandos principais – visão geral ..................................................................... 74
9.3.1. Análise das flechas e da fissuração .............................................................. 74
9.3.2. Análise das vibrações................................................................................... 77
9.4. Critérios de grelha não-linear .............................................................................. 80
9.4.1. Carregamento ............................................................................................... 80
9.4.2. Deformação lenta ......................................................................................... 81
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Sumário III

9.4.3. Formulação de Branson ............................................................................... 83


9.4.4. Aberturas de fissuras ................................................................................... 85
9.5. Armaduras .......................................................................................................... 86
9.6. Visualizador de grelha não-linear ....................................................................... 88
9.6.1. Ambiente principal – Grelha não-Linear ..................................................... 88
9.6.2. Seqüência de fissuração ............................................................................... 89
9.6.3. Variação de inércia ...................................................................................... 90
9.6.4. Calculadora de inércia ................................................................................. 90
9.6.5. Calculadora de aberturas de fissuras ............................................................ 93
9.6.6. Visualização de isovalores........................................................................... 96
9.6.7. Parâmetros de diagrama e de visualização .................................................. 97
9.7. Visualizador de análise dinâmica ....................................................................... 99
10. Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas ....................................... 100
10.1. Mesa colaborante ............................................................................................ 100
10.2. Redistribuição de momentos fletores negativos ............................................. 101
10.3. Dimensionamento a flexão ............................................................................. 105
10.3.1. Limites de x/d em função de δ ................................................................ 106
10.3.2. Armadura mínima .................................................................................... 106
10.3.3. Flexão composta normal .......................................................................... 108
10.3.4. Baricentro da armadura de compressão ................................................... 108
10.4. Dimensionamento a força cortante ................................................................. 109
10.4.1. Armadura mínima – Força cortante ......................................................... 111
10.4.2. Cálculo da resistência .............................................................................. 111
10.4.3. Modelo de cálculo I ................................................................................. 111
10.4.4. Modelo de cálculo II ................................................................................ 112
10.4.5. Seleção de modelo de cálculo I ou II ....................................................... 112
10.4.6. Apresentação de resultados ..................................................................... 113
10.5. Dimensionamento a torção ............................................................................. 113
10.5.1. Armadura mínima - Torção ..................................................................... 114
10.5.2. Ângulo de inclinação da treliça ............................................................... 114
10.5.3. Seção transversal resistente ..................................................................... 114
10.5.4. Resistência do elemento estrutural .......................................................... 115
10.5.5. Apresentação de resultados - Torção ....................................................... 116
10.5.6. Limite para desprezar T sd......................................................................... 116
10.6. Torção e força cortante combinados ............................................................... 117
10.7. Detalhamento de armadura longitudinal ......................................................... 118
10.7.1. Ancoragem da armadura de tração na flexão simples ............................. 118
10.7.2. Armadura de tração nos apoios................................................................ 119
10.7.3. Ancoragem da armadura de tração nos apoios ........................................ 119
10.8. Detalhamento de armadura lateral ou de pele ................................................. 120
10.9. Detalhamento de armadura transversal ........................................................... 120
10.9.1. Espaçamento longitudinal mínimo de estribos ........................................ 121
10.9.2. Espaçamento transversal entre ramos de estribos .................................... 121
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10.9.3. Largura da viga em função da altura ........................................................ 122


10.10. Comentários gerais e principais conclusões .................................................. 122
11. Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares ..................................... 124
11.1. Importância do elemento estrutural – PILAR ................................................. 124
11.2. Evolução entre NB1/80 e NBR 6118:2003 ..................................................... 124
11.2.1. Evoluções futuras ..................................................................................... 124
11.3. Como Selecionar a Nova NBR 6118:2003 ..................................................... 125
11.4. Imperfeições Geométricas e Momento Mínimo.............................................. 125
11.4.1. Imperfeição Geométrica Local ................................................................ 126
11.4.2. Momento Mínimo .................................................................................... 126
11.4.3. Seleção da Opção Desejada ..................................................................... 127
11.4.4. Relatórios Emitidos.................................................................................. 128
11.5. Esforços Solicitantes ....................................................................................... 129
11.6. Pilar com largura menor que 19 cm – n ......................................................... 130
11.6.1. Seleção do Critério................................................................................... 130
11.6.2. Relatório .................................................................................................. 130
11.7. Comprimento do Lance – 2a. Ordem .............................................................. 131
11.7.1. Seleção do Critério K105 ......................................................................... 131
11.7.2. Relatório Emitido ..................................................................................... 132
11.8. Porcentagens de Armaduras ............................................................................ 133
11.9. Índices de Esbeltez Limites ............................................................................ 133
11.10. Efeitos de 2a. Ordem ..................................................................................... 135
11.11. Efeitos de 2a. Ordem Locais .......................................................................... 136
11.11.1. Dispensa de Efeitos de 2a. Ordem .......................................................... 137
11.11.2. Cálculo de Efeitos de 2a. Ordem - Simplificado .................................... 138
11.11.3. Efeitos de 2a. Ordem – Curvatura Aproximada ..................................... 139
11.11.4. Efeitos de 2a. Ordem – Rigidez K Aproximada ..................................... 141
11.11.5. Resumo Geral de 2a. Ordem e Esbeltez ................................................. 143
11.12. Efeitos locais pelo Método geral ................................................................... 144
11.12.1. Abrangência ........................................................................................... 145
11.12.2. Critérios ................................................................................................. 146
11.12.3. Modelo – Método geral .......................................................................... 149
11.12.4. Não-linearidade física ............................................................................ 152
11.12.5. Não-linearidade geométrica ................................................................... 153
11.12.6. Imperfeições geométricas ...................................................................... 155
11.12.7. Processamento – Método geral .............................................................. 155
11.12.8. Carregamentos ....................................................................................... 156
11.12.9. Editor de geometria, esforços e armaduras ............................................ 157
11.13. Efeitos localizados ........................................................................................ 158
11.13.1. Abrangência ........................................................................................... 159
11.13.2. Modelo ................................................................................................... 160
11.13.3. Análise ................................................................................................... 161
11.13.4. Processamento ....................................................................................... 161
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Sumário V

11.13.5. Editor de geometria, esforços e armaduras ............................................ 162


11.14. Visualizador de análise local ou localizada .................................................. 163
11.14.1. Ambiente principal – Análise local ou localizada ................................. 163
11.14.2. Seleção de carregamento ....................................................................... 165
11.14.3. Status de convergência .......................................................................... 165
11.14.4. Informações gerais ................................................................................. 166
11.14.5. Modelo local .......................................................................................... 167
11.14.6. Diagramas momento-curvatura ............................................................. 168
11.14.7. Seleção de iteração ................................................................................ 170
11.14.8. Deslocamentos ....................................................................................... 170
11.14.9. Esforços ................................................................................................. 171
11.14.10. Rigidezes ............................................................................................. 172
11.14.11. Envoltórias ........................................................................................... 172
11.14.12. Parâmetros de diagrama e visualização ............................................... 173
11.15. Estribos em Pilar Parede ............................................................................... 175
11.16. Estribos na Região da Viga ........................................................................... 175
11.17. Opções de Impressão .................................................................................... 177
11.17.1. Direções X e Y Isoladamente ................................................................ 177
11.17.2. Impressão de Critérios de Projeto .......................................................... 178
11.18. Cobrimento por pilar/lance ........................................................................... 179
11.19. Mensagens de Erros e Avisos ....................................................................... 179
11.19.1. Lambda (Pilar Parede) Maior que Limite .............................................. 179
11.19.2. Valores Limites de Armaduras .............................................................. 179
11.19.3. Diâmetro da Armadura Longitudinal ..................................................... 180
11.19.4. Dimensão Mínima Recomendável Ultrapassada ................................... 180
11.19.5. Área Inferior a Mínima .......................................................................... 180
11.19.6. Dimensão Inferior a Mínima Absoluta .................................................. 181
11.19.7. Lambda Maior que Limite de 200 ......................................................... 181
12. Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes ........................................ 182
12.1. Punção ............................................................................................................ 182
12.1.1. Perímetros críticos ................................................................................... 183
12.1.2. Eliminação de concavidades .................................................................... 183
12.1.3. Sub-perímetros para homogeneização de cortante .................................. 184
12.1.4. Sub-perímetros críticos de cálculo ........................................................... 185
12.1.5. Critérios para controle dos perímetros críticos ........................................ 186
12.1.6. Perímetros no Editor de Esforços ............................................................ 186
12.1.7. Verificação de punção em região de capitéis ........................................... 187
12.1.8. Tensão resistente de compressão diagonal no contorno .......................... 188
12.1.9. Dispensa de armadura de punção ............................................................ 189
12.1.10. Determinação da armadura de punção ................................................... 189
12.1.11. Critérios de cálculo de armadura ........................................................... 190
12.1.12. Detalhamento da armadura de punção ................................................... 191
12.1.13. Critérios de detalhamento ...................................................................... 192
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12.1.14. Armadura de punção obrigatória............................................................ 193


12.1.15. Armadura Contra o Colapso Progressivo (ACCP) ................................. 194
12.1.16. Edição de esforços e armaduras ............................................................. 195
12.2. Cálculo de cortante ......................................................................................... 196
12.2.1. Critérios para dimensionamento à cortante .............................................. 196
12.2.2. Verificação de cortante em maciços ........................................................ 198
12.3. Comprimento de ancoragem ........................................................................... 199
12.4. Armadura mínima de flexão ........................................................................... 200
12.5. Verificação de dutilidade ................................................................................ 201
13. Tela de apresentação ........................................................................................... 202

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Introdução 1

1. Introdução
Os sistemas CAD/TQS Versão 11 tem como principal implementação o atendimento às
normas "NBR 6118:2003 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento". Neste
manual, mostraremos como ter acesso aos procedimentos desta norma no sistema e
controlar o seu funcionamento.

Além da referência direta a esta norma, o sistema também faz referência e usa direta ou
indiretamente procedimentos das normas:

NBR 6120:1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações


NBR 6123:1988 - Forças devido ao vento em edificações
NBR 8681:2003 - Ações e segurança nas estruturas
NBR 8953:1992 - Concreto para fins estruturais - Classificação
NBR 14859-2:2002 - Lajes pré-fabricada - Requisitos. parte 2: Lajes bidirecionais

No texto a seguir e nas telas do sistema, as referências às normas NB1-78 e NB1-80 se


referem na verdade à norma NBR 6118:1980, usada até a versão 10 do sistema.

Os capítulos foram organizados seguindo aproximadamente a ordem da própria norma.


Em cada capítulo, mostramos um determinado item da norma e como o sistema foi
alterado para atender a este item.

O manual é de "Migração" por subentender o conhecimento anterior dos sistemas,


complementando a documentação das versões anteriores. Mostraremos as principais
modificações da versão 11 em relação às versões 9 e 10.

1.1. Mudanças na operação do sistema


Do ponto de vista do usuário, as principais mudanças ocorreram na edição de dados do
edifício, arquivos de critérios e novos visualizadores de resultados.

1.1.1. Modificações nos dados do edifício


Dados do Edifício, são informações globais de projeto, que incluem principalmente a
descrição das plantas do projeto, cotas, pés-direitos e repetição. Os dados do edifício
cresceram com o tempo, e agora englobam critérios, carregamentos e outras
informações de projeto. Os dados do edifício são modificados pelo Editor de Dados do
Edifício, que pode ser chamado pelo menu ou barra de ferramentas:

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2 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

À esquerda, a edição dos dados do edifício a


partir do menu do gerenciador. Abaixo, a mesma
operação através da barra de ferramentas.

Além de novos critérios introduzidos no editor de dados do edifício, as janelas de


edição foram simplificadas, e muitos critérios de uso menos frequente foram agrupados
em outras janelas, chamadas por novos botões (como por exemplo, "Avançado").

1.1.2. Modificações na edição de critérios


O sistema foi adaptado para continuar funcionando tanto com critérios da NB1-78
quando da NBR 6118:2003. A escolha dos critérios de norma é feita dentro de cada
arquivo de critérios de cada aplicação. A totalidade dos arquivos de critérios são
editados através do menu "Editar" do gerenciador.

Edição de critérios de vigas a partir do


gerenciador.

Critérios de projeto comuns a todos os pavimentos também podem ser editados dentro
do Editor de Dados do Edifício.

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Introdução 3

As modificações no sistema devido à NBR 6118:2003 ocorreram em todos os arquivos


de critérios.

1.1.3. Novos visualizadores e editores


Novos visualizadores de resultados foram criados, como por exemplo para a análise de
vibrações em lajes e efeitos locais em pilares por método geral:

1.1.4. Outras modificações


Outras modificações na operação do sistema serão mostradas ao longo do manual

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2. Controle de critérios
Os sistemas CAD/TQS são compostos de sub-sistemas, cujos principais são o
CAD/Vigas, CAD/Pilar, CAD/Lajes, CAD/Fundações, Pórtico-TQS e Grelha-TQS.
Cada um destes sistemas é alimentado por dados de projeto e um ou mais arquivos de
critérios, como na figura:

Os arquivos de critérios
de um projeto são
copiados das chamadas
pastas de suporte na
criação do projeto,
podendo ser modificados
depois.

Até a versão 10, somente os valores de fck podiam ser centralizados no edifício e
copiados para os diversos arquivos de critérios.

Na versão 11, diversos


critérios associados à
norma foram
centralizados no edifício.
Agora é possível
escolher a norma em uso
para automaticamente
todos os arquivos de
critérios serem adaptados
com os critérios relativos
a norma escolhida.

São quatro as categorias de critérios controlados pelo edifício: Critérios gerais


associados à norma em uso, fcks e outros valores característicos do concreto,
cobrimentos e ponderadores de ações.

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Controle de critérios 5

O edifício pode controlar ou não critérios, por opção do engenheiro. Caso haja controle
de critérios no edifício, estes serão regravados nos arquivos de critérios cada vez que o
edifício for editado e salvo. Critérios controlados pelo edifício não podem ser
diretamente alterados através dos programas de edição de critérios.

2.1. Norma em uso


Um conjunto de critérios pode ser controlado pelo item "Norma em uso" da janela
"Gerais" do Editor de Dados do Edifício:

Quando o campo "Norma em uso" está selecionado com "Manter critérios", nenhum
critério será alterado, e a edição dos critérios associados à norma passa a ser feita em
cada arquivo de critérios (vigas, pilares, etc). Caso contrário, poderemos estar usando as
normas NB1-78 ou NBR 6118:2003. As planilhas a seguir mostram os critérios
efetivamente alterados em cada arquivo, conforme a norma:

Critérios de pórtico espacial - CRITPOR.DAT


Critério NBR6118:2003 NB1-78
Esforços de cálculo Sim Não
Multiplicador de GamaZ p/transferência de 0.95 1.00
esforços
Calcular GamaZ com módulo de Tangente Secante
elasticidade tangente
Divisor da inércia à torção para vigas sem 6.67 100.00
torção
Coeficiente de não linearidade física no 1.00 0.70
cálculo de GamaZ
Coeficiente de não linearidade física para 0.40 1.00
vigas no pórtico
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6 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Coeficiente de não linearidade física para 0.80 1.00


pilares no pórtico
Separar modelos ELU de ELS Sim Não
Norma para verificação de limites de NBR6118:2003 Não
deslocamento em ELS

Critérios de grelha plana - CRITGRE.DAT


Critério NBR6118:2003 NB1-78
Divisor da inércia à torção para vigas sem 6.67 100.00
torção

Critérios de grelha não linear - GRELHANL.DAT


Critério NBR6118:2003 NB1-78
Norma p/cálculo de momento-curvatura da NBR6118:2003 NBR6118:2003
(Branson)
seção fissurada

Classes de concreto - CONCRETO.DAT


Critério NBR6118:2003 NB1-78
Norma em uso NBR6118:2003 NB1-78

Critérios de projeto de formas - PARFOR.DAT


Critério NBR6118:2003 NB1-78
Método de cálculo de excentricidades de Altura da viga Largura do vão
apoio - função de:
Norma p/cálculo de dimensões mínimas NBR6118:2003 Não
Norma p/cálculo de seção T NBR6118:2003 NB1-78

Critérios de projeto de vigas - PRJ-nnnn.INS


Critério NBR6118:2003 NB1-78
K40 Limites para a armadura Mínima 2 0
K115 Dimensionamento de armadura 1 0
Lateral
K116 Verificação dos limites de 1 0
redistribuição de momentos
K117 Norma de dimensionamento à força 1 0
cortante
K118 Norma para armadura mínima de 1 0
flexão
Percentagem máxima da altura do 10. 5.
baricentro da armadura

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Controle de critérios 7

Critérios de projeto de pilares - PRJ-nnnn.INS


Critério NBR6118:2003 NB1-78
IOPG Norma de dimensionamento de NBR6118:2003 NB1-78 (0)
armaduras
K1 Momentos devido à excentricidade 1 1
geométrica
K6 Momentos de 2a ordem 3 3
K10 Mom 2a ordem + Mom 1a ordem na 1 1
posição média do lance
K73 Projeção da excentricidade no pto 1 1
médio p/2a ordem
K97 Consideração da excen acid p/flexão 2 0
composta oblíqua
K80 Índice de esbeltez limite p/Lambda1 2 0
K100 Excentricidade de imperfeições 0 0
geométricas
K101 Excentricidade de momento mínimo 1 0
K102 Cálculo mom 2a ordem seção 2 0
retangular
K103 Cálculo mom 2a ordem seção 1 0
qualquer
K105 Cálculo do comprimento LE 1 0
K106 Impressão do relatório c/excen em 1 0
dir separadas
K130 Impressão de critérios no Relatório 0 0
Geral
APMX Porcentagem armadura máxima na 8.0 6.0
seção do pilar
APMN Porcentagem armadura mínima na 0.5 0.5
seção do pilar

Critérios de projeto de lajes - PRJ-nnnn.INL


Critério NBR6118:2003 NB1-78
Norma para cálculo de punção NBR6118:2003 NB1-78
Norma para cálculo de cisalhamento NBR6118:2003 NB1-78
Norma para cálculo de armadura mínima NBR6118:2003 NB1-78
Norma para cálculo de ancoragem NBR6118:2003 NB1-78 (1)

Os critérios controlados pelo edifício não podem ser alterados através dos editores de
critérios. Entretanto, se o engenheiro desejar trabalhar com a maioria dos critérios de
acordo com uma norma, mudando alguns poucos, poderá fazer o seguinte:

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8 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

 Escolha a norma em uso. Ex: "NBR 6118:2003".


 Saia do edifício salvando
 Neste ponto, os critérios da NBR 6118:2003 definidos no programa foram
atribuídos nos arquivos de critérios
 Reedite o edifício, mude a norma em uso para "Manter critérios"
 Agora os diversos critérios da norma podem ser modificados através dos
programas de edição de critérios.

2.2. Fcks
Os Fcks serão controlados pelo edifício se definidos com valor diferente de zero, ou
uma classe diferente de branco.

Os valores de Fck definidos são copiados para os diversos arquivos de critérios toda vez
que o edifício é salvo. Quando o Fck é definido através de classes (como acima), outros
valores característicos associados ao Fck também são copiados: fctkm, fctki, fctks, Eci e Ecs.
Veremos mais a respeito no capítulo "Materiais - Concreto" adiante.

2.3. Cobrimentos
Serão controlados pelo edifício todos os cobrimentos com valor diferente de zero na
tela abaixo:

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Controle de critérios 9

Os valores de cobrimentos definidos são copiados para os diversos arquivos de critérios


toda vez que o edifício é salvo. Trataremos em detalhes a definição de cobrimentos no
próximo capítulo.

2.4. Ponderadores de ações


Todos os valores de γf definidos nos arquivos de critérios serão copiados do valor
definido no edifício para as cargas permanentes. Este valor, também chamado de γf de
referência, será descrito adiante no capítulo de "Ações e segurança".

2.5. Listagem dos critérios definidos no edifício


Uma maneira de listar e
documentar os critérios definidos
no edifício, é através do comando
"Arquivo, Edifício, Esquema,
Visualizar" do gerenciador.

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O comando gera uma listagem que mostra todos os critérios definidos globalmente, e os
associados a pisos e plantas.

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Durabilidade 11

3. Durabilidade
A NBR 6118:2003 define classes de agressividade ambiental de projeto, e a partir da
classe definida, controla os valores mínimos de fck, cobrimentos e relação água /
cimento. A classe de agressividade do projeto é definida tanto a partir da janela de
"Materiais" quando de "Cobrimentos" do Editor de Dados do Edifício:

Alteração da
classe de
agressividade
na janela de
"Materiais",
botão
"Alterar".

Janela de
escolha da
classe de
agressividade
do projeto, e
fator
atenuante.

A classe de agressividade tem um fator de atenuante, que pode ser aplicado em


ambientes internos secos com concreto revestido e pintura, e em obras em regiões de
clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%. Neste caso, as
verificações serão feitas com uma classe mais branda do que a definida no projeto.

3.1. Definição e verificação de cobrimentos


A janela de cobrimentos permite definir no edifício os cobrimentos usados em lajes
convencionais e protendidas, vigas, pilares e fundações:
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Janela de
"Cobrimentos,
com o botão
de alteração
das classes de
agressividade.

A maneira de fornecimento dos cobrimentos em lajes é um pouco diferente da usada


nos programas de edição de arquivos de critérios. Em vez do cobrimento separado das
armaduras horizontal (principal) e secundária, é fornecida a diferença estimada entre as
duas. O cobrimento na direção secundária é igual ao cobrimento na direção principal
mais a diferença. Se a diferença for fornecida com sinal negativo, então a direção
horizontal passa a ser secundária, e a vertical principal (com armadura mais próxima da
face da laje).

3.1.1. Fator atenuante para cobrimentos


É possível marcar o item "Fatores atenuantes", "Rígido controle de qualidade e de
tolerância de medidas na obra". Este fator permite reduzir a tolerância de execução de
1cm para 0.5cm, reduzindo efetivamente o cobrimento mínimo de 0.5cm. Por norma,
além do rígido controle que deve ser aplicado, é necessário explicitar esta exigência em
todas as plantas de detalhamento do projeto.

3.1.2. Cobrimentos da norma


O botão "Valores da norma"
permite copiar os cobrimentos da
norma, que são escolhidos em
função da classe de agressividade
atual e dos fatores atenuantes.
Aperte "Aceitar cobrimentos"
para ter os cobrimentos de norma
copiados para a janela principal.
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Durabilidade 13

Os cobrimentos são escolhidos conforme a tabela:

Estrutura em Componente Classe de agressividade


concreto: I II III IV
Cobrimento nominal (cm)
Armado Laje 2.0 2.5 3.5 4.5
Viga/Pilar 2.0 3.0 4.0 5.0
Protendido Todos 3.0 3.5 4.5 5.5

3.1.3. Cobrimentos diferenciados por planta para vigas e lajes


Cada um dos sete valores que
definem cobrimento em uma
planta podem ser definidos de
maneira diferenciada por
pavimento.

Nos pavimentos com cobrimento diferenciado, os sistemas de dimensionamento,


detalhamento e desenho de lajes (Simplificado, Editor de Esforços e Lajes protendidas)
e de vigas passarão a usar o cobrimento do edifício, ignorando o valor geral definido no
arquivo de critérios (que também pode ter vindo dos dados do edifício). Para verificar
os cobrimentos efetivamente usados em cada caso é necessário verificar além da
listagem do esquema do edifício, as listagens emitidas por cada um destes sistemas.

3.1.4. Cobrimentos diferenciados de vigas e pilares


Além dos cobrimentos diferenciados no pavimento para lajes e vigas, é possível
fornecer cobrimentos por elemento de viga e pilar, em cada planta de formas, a partir
do Modelador. Veja as janelas de edição de cobrimentos para estes elementos, dentro
do Modelador:

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Em ambos os casos, os cobrimentos diferenciados por elemento prevalecem sobre o


cobrimento do pavimento e o do arquivo de critérios.

3.2. Verificação de Fcks e cobrimentos


Considerando-se as classes de agressividade e fatores atenuantes, o Editor de Dados do
Edifício faz uma consistência de dados na saída para certificar que tanto fcks quanto
cobrimentos definidos estão conforme a NBR 6118:2003. Se não estiverem, serão
emitidas mensagens como abaixo, e o edifício não poderá ser salvo enquanto o erro não
for corrigido:

As verificações de valores mínimos pode ser desabilitada, como por exemplo para a
verificação de projetos já executados. No caso de cobrimentos, o grupo "Verificação de
cobrimentos mínimos" tem esta opção, além de outras:

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Os valores de altura de bainha de


protensão, maior bitola de detalhamento
de vigas, pilares e lajes podem ser
fornecidos opcionalmente para
verificações adicionais de cobrimento
mínimo:

- O cobrimento deve ser maior ou igual à metade da altura da bainha;


- O cobrimento deve também ser maior ou igual à maior bitola de detalhamento de
vigas, pilares e lajes.

No caso dos Fcks, a verificação dos valores


mínimos pode ser desativada dentro do grupo
"Fck gerais".

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4. Materiais - Concreto
A janela de "Materiais" do Editor de Dados do Edifício tem um novo e importante
modo de fornecimento de valores de Fck, marcado com a opção "Usar somente valores
tabelados". Estes valores seguem as classes de concreto definidas na "NBR 8953:1992 -
Concreto para fins estruturais - Classificação".

Uma das vantagens do fornecimento do concreto por classes, é que diversos valores
característicos associados ao fck são calculados e gravados nos arquivos de critérios
conforme a classe:

Fctk,m Resistência característica média à compressão


Fctk,inf Resistência característica inferior à compressão
Fctk,sup Resistência característica superior à compressão
Eci Módulo de elasticidade inicial ou tangente
Ecs Módulo de elasticidade secante
Gc Módulo de elasticidade transversal

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Materiais - Concreto 17

As classes de concreto
e respectivos valores
característicos são
definidos no arquivo
CONCRETO.DAT,
editado no próprio
Editor de Dados do
Edifício ou através do
gerenciador.

Em ambos os casos chamamos um


programa para a edição da tabela de
classes de concreto no
CONCRETO.DAT:

A edição dos valores característicos do concreto é dividida em duas janelas. Na


primeira, temos informações que são independentes da classe do concreto:

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A escolha da norma (NB1-78 ou NBR 6118:2003) influirá na maneira como os valores


característicos em função do Fck serão calculados. A janela seguinte, "Fck" contém os
valores característicos por classe:

Na coluna "Fck" da tabela, temos os calores característicos de resistência à compressão


em MPa. Usando a NBR 6118:2003, os demais valores quando definidos zero, serão
calculados, em MPa, pela tabela:

Resistência média à tração


fct , m  0.3 fck
2/3

Resistência inferior à tração fctk ,inf  0.7 fct , m


Resistência superior à tração fctk ,sup  1.3 fct , m
Módulo de elasticidade tangente inicial Eci  5600 f ck
1/ 2

Módulo de elasticidade secante Ecs  0.85Eci


Módulo de elasticidade transversal 0.4Ecs

O objetivo da tabela é permitir a entrada de valores de resistência e módulos obtidos em


ensaio, mais precisos do que os médios da formulação da norma. Em qualquer caso, o
Editor de Dados do Edifício calcula os valores se necessário, e os distribui nos diversos
arquivos de critérios do CAD/TQS.

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Materiais - Concreto 19

4.1. Fcks diferenciados para vigas e lajes


Apertando-se o botão "Vigas/Lajes" do grupo "Fcks diferenciados por piso/planta",
chegaremos na tela de fcks por planta:

Nas plantas com Fck


diferenciado, os sistemas de
pórtico, grelhas, vigas e lajes
ignorarão os fcks gerais definidos
nos arquivos de critérios e usarão
o do pavimento.

O relatório de esquema do edifício mostra os pavimentos com fck diferenciado e seu


valor. A verificação do Fck efetivamente usado em cada pavimento deve ser feita
através da visualização das listagens de saída de cada sistema.

4.2. Fcks diferenciados para pilares


Apertando-se o botão "Pilares" do grupo "Fcks
diferenciados por piso/planta", obteremos a tela de
fcks por piso de pilar:

O fornecimento de Fcks para pilares por faixas de


pisos já existia na versão anterior, mantendo a
mesma funcionalidade nesta versão.

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20 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

5. Ações e segurança
Foram muitas as alterações no sistema de carregamentos e combinações no CAD/TQS
V11. As principais foram:

 Os carregamentos são todos definidos no edifício. Não há necessidade de alimentar


um arquivo externo de carregamentos. Se houver alteração nos carregamentos de
um edifício, as definições anteriores não serão perdidas.
 Todos os atributos necessários para a geração de combinações são definidos no
edifício. Isto inclui os ponderadores de ações desfavoráveis e favoráveis e os
redutores de ações para ELU e ELS.
 Possibilidade de trabalhar com separação de sobrecargas, sem necessariamente
gerar os casos de redução de sobrecargas.
 Até 24 casos de vento e definição de excentricidades por caso, para entrada de
valores de túnel de vento.
 Novos casos de carregamento combinados automaticamente: empuxo, temperatura,
retração, desaprumo e sismo.
 Facilidade em criar novos casos de carregamento com desmembramento de casos
independentes, para considerar por exemplo alternância de cargas e cargas móveis.
Novo tipo de carga adicional em laje no Modelador para facilitar a definição destas
cargas.
 Geração automática de combinações, baseada em arquivos de regras.
 Edição de arquivos de regras de combinações para adaptar às necessidades de
projeto.

Mostraremos as principais modificações dentro do Editor de Dados do Edifício, e em


outros programas quando especificado.

5.1. Ponderadores γf desfavoráveis e favoráveis


Uma nova combinação de carregamentos pode ser gerada agora, considerando
ponderadores favoráveis para cargas permanentes. Por padrão, as cargas permanentes
tem apenas um γf desfavorável. A critério do engenheiro, o sistema pode gerar para
qualquer carregamento, um novo caso com um valor de γ f favorável. Todas as
combinações onde este carregamento aparece com γ f desfavorável, serão duplicadas
agora com γf favorável.

Embora ponderadores favoráveis sejam definidos na norma apenas para cargas


permanentes, o sistema permite a definição em qualquer tipo de carregamento. É uma
maneira fácil de desmembrar um tipo de ação em duas independentes. É possível
também usar um ponderador zero, para simular combinações que incluam e excluam
totalmente uma ação.
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Ações e segurança 21

5.2. Cargas verticais


A janela "Cargas" abre espaço para mais quatro janelas: "Verticais", "Vento",
"Adicionais" e "Combinações". A janela "Verticais" contém dados do caso de cargas
verticais diretas, permanentes e variáveis. Os dois botões "Avançado..." dão acesso aos
ponderadores e redutores de ação:

A separação de cargas permanentes e sobrecargas (item que pode ser marcado acima) é
necessária para que as combinações ELU e ELS definidas na norma possam ser
geradas. Se não houver separação, na prática estaremos considerando todas as cargas
verticais no edifício como permanentes.

A redução de sobrecargas é opcional. No caso de se considerar redução, o programa


habilitará a edição da tabela de redutores, onde é definido um redutor por planta. Para
que isto seja possível, é necessário que todas as plantas do edifício já estejam definidas.
Um redutor de valor zero corresponde a não redução de sobrecarga. Os botões
"Limpar" e "Valores padrão", como na versão anterior, permitem zerar os redutores ou
redefini-los conforme a norma a partir de um certo piso.

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5.2.1. Ponderadores de carga permanente


Os ponderadores das cargas verticais
permanentes são editados apertando-se o
botão "Avançado..." do grupo "Cargas
permanentes".

Além do γf favorável e desfavorável, nesta tela é fornecido também o γ f3, ou a parcela


do γf que considera desvios na construção e aproximações de projeto. Esta parcela é
descontada dos carregamentos verticais de cálculo usados no processamento de γ z e PΔ.

5.2.2. γf de referência
Os sistemas CAD/TQS fazem a análise de esforços com valores característicos,
convertendo para esforços de cálculo somente durante o dimensionamento. Isto
significa que todas as combinações ELU tem seus ponderadores divididos por γ f, e no
dimensionamento todos os esforços resultantes são multiplicados por γf.

Mas se cada carregamento tem um γf diferente, qual o γf usado para fazer a conversão?
Por convenção existe um γf, chamado de γf de referência, usado com este objetivo. Este
valor é o mesmo γf das cargas verticais permanentes. O Editor de Dados do Edifício
grava o γf de referência em todos os arquivos de critérios que tem γf.

5.2.3. Ponderadores e redutores de sobrecargas


Os ponderadores e redutores das sobrecargas são editados apertando-se o botão
"Avançado..." do grupo "Sobrecargas".

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Ações e segurança 23

Como as sobrecargas verticais são carregamentos variáveis, além do ponderador de


ações ele tem também os redutores ψ0, ψ1 e ψ2 usados para combinação com outras
cargas variáveis em combinações ELU e ELS.

Os redutores de cargas acidentais de edifícios são tabelados na NBR 6118:2003


conforme a classificação de uso do edifício. Selecionando-se "Valores definidos"
acima, os redutores podem ser definidos manualmente (os valores padrão são os de
bibliotecas, arquivos e oficinas). Selecionando-se uma das outras opções, serão
adotados os redutores da norma.

5.3. Carregamento de vento


Os dados para cálculo da
força de vento são os
mesmos da versão anterior
(V0, S1, S2 e S3). Agora
podem ser fornecidos todos
os casos de vento, com
respectivos ângulo de
incidência, coeficiente de
arrasto e possivelmente
uma cota inicial de
aplicação.

Novos casos de vento são inseridos (até 24 casos) ou removidos a partir do final da
lista, com os botões "Inserir" e "Apagar" respectivamente.

5.3.1. Excentricidades de vento


O botão "Excentricidades" chama uma tabela de diversos valores (incluindo
excentricidade) que podem ser definidos para o caso atual do vento selecionado na
janela de vento.

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Cada linha da tabela se refere a uma faixa de pisos onde se aplica os valores definidos.
Estes valores são:

Piso inicial e final Pisos aonde valem os valores que serão definidos a
seguir. Defina (-1) para aplicar a todos os pisos
Excentricidade % Valor percentual da excentricidade da força de vento. O
Pórtico-TQS calculará a força de vento e aplicará um
momento na estrutura correspondente à excentricidade
da força em relação à largura do piso. Se valer zero,
nenhuma excentricidade será aplicada.
Largura do edifício Largura em metros de cada piso definido nesta linha. Se
definido, substitui o valor calculado pelo sistema.
Força total de vento Força total de vento (tf) aplicada em cada piso. Se valer
zero, usa a força calculada pelo sistema.
Fatores S2-b, S2-Fr, S2-p Fatores para cálculo de S2 conforme a NBR 6123:1988:
S2  bFr ( z / 10) p

Um dos objetivo da tabela é facilitar a entrada de valores obtidos em túnel de vento.

5.3.2. Ponderadores e redutores de vento


O botão "Avançado" permite a definição dos
ponderadores e redutores do carregamento de
vento.

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5.4. Janela "Cargas, Adicionais"


Para simplificar a edição de dados do edifício, outras ações foram remanejadas para um
conjunto de janelas, que podem ser selecionadas debaixo de "Cargas, Adicionais". Isto
inclui empuxo, efeitos de temperatura e retração, protensão, definição de massa da
estrutura, sismo e outros casos adicionais criados pelo engenheiro.

5.5. Empuxo

As ações de empuxo devem ser fornecidas nas plantas de formas como forças
equivalentes aplicadas nos topos de pilares. Para definir empuxo:

 Defina no edifício (janela acima) o número de casos independentes de empuxo que


vão ser analisados;
 Defina os ponderadores de ações. Um ponderador favorável zero pode ser usado
para simular empuxos temporários.
 No Modelador, entre com as forças equivalentes ao empuxo para cada caso
independente definido.

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O Modelador agora mostra claramente os casos de carregamento disponíveis para


lançamento de cargas. Veja adiante em " Casos de carregamento no Modelador".

5.6. Efeitos de temperatura e retração


O sistema permite o lançamento de cargas de variação de temperatura e de retração
(como uma variação negativa de temperatura) por pavimento. Apenas ponderadores e
redutores destas ações estão sob o menu "Cargas, Adicionais":

As cargas de temperatura e retração são efetivamente declaradas através do menu


"Pavimentos", botão "Avançado":

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Ações e segurança 27

Note nesta tela que tanto temperatura quanto retração podem ser lançados
exclusivamente através do Modelador em cada laje e viga ou uniformemente em todo o
pavimento, com valores definidos acima. Caso haja definição em ambos os lugares,
prevalecerá a do Modelador.

O efeito de temperatura pode ser aplicado de duas maneiras. A primeira maneira é a


variação transversal nas barras, positiva quando a temperatura da face superior é maior
que a inferior. Este efeito tende a fletir a barra. A segunda maneira é a variação
uniforme. A variação uniforme positiva faz com que a barra se alongue.
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28 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

O sistema permite definir dois casos independentes de temperatura. Assim é possível


simular tanto uma variação positiva quanto negativa em relação à média.

A retração é simulada através de uma variação de temperatura sempre negativa.

5.6.1. Carregamento de temperatura e retração no Modelador


Nos pavimentos marcados para cálculo com temperatura e/ou retração, o Modelador
permite lançar estes efeitos laje a laje e viga a viga. A seguir são mostrados os menus
de edição de lajes e vigas com os campos de temperatura e retração:

5.6.2. Grelhas com seis graus de liberdade


Temperatura e retração geram tanto momentos fletores quanto esforços axiais nas
barras. As grelhas planas com três graus de liberdade não tem como considerar os
esforços axiais.

A solução no sistema CAD/TQS foi gerar as grelhas como pórticos com seis graus de
liberdade. Isto entretanto não altera o modo de operação do sistema, que trata o modelo
como se fosse uma grelha plana comum. A diferença começa a aparecer quando os
resultados são verificados através do visualizador de grelhas, e os 6 tipos de esforços
podem ser visualizados. Todas as 6 reações de cada barra da laje nas vigas são
transferidas para o modelo final do pórtico espacial do edifício.

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Na janela "Modelo de cálculo do pavimento" podemos controlar se o modelo é


automático, sempre de grelha ou sempre de pórtico. No modo automático, o modelo de
pórtico será escolhido sempre que houver carregamento de temperatura ou retração no
pavimento.

5.7. Carregamento de desaprumo


Na análise global de estruturas reticuladas, contraventadas ou não, deve ser considerado
um desaprumo dos elementos verticais. Este desaprumo só deve ser considerado se
provocar momento total na base da construção maior do que o vento na mesma direção.
Apenas o mais desfavorável precisa ser considerado.

O estudo da ordem de grandeza dos momentos de desaprumo pode ser feito em uma
primeira etapa, sem definir o carregamento, examinando-se a saída do relatório dos
parâmetros de instabilidade local. Veremos com detalhes este relatório no capítulo
"Efeitos de 2a ordem Globais". Se for necessária a definição de um carregamento de
desaprumo, desativa-se o de vento correspondente e ativa-se o de desaprumo na mesma
direção, através da janela "Cargas, Adicionais, Desaprumo":

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Use o botão "Inserir" acima para definir um novo carregamento de desaprumo em uma
determinada direção. O ângulo de desaprumo, assim como o carregamento vertical
usado no cálculo são definidos nos critérios gerais de pórtico.

O carregamento de desaprumo é lançado através de uma série de momentos


concentrados nos nós do pórtico. Os valores estimados na base do edifício são
mostrados no relatório da geração do pórtico espacial.

5.8. Hiperestático de protensão


O carregamento hiperestático de protensão, resultante do processamento de lajes
protendidas, pode ser combinado e transferido para o pórtico espacial. A janela
"Cargas, Adicionais, Hiperestático" tem a definição do ponderador deste carregamento,
e o controle se deve ir ou não para o pórtico espacial.

A versão 11.0 inicial tem certas restrições quanto à transferência deste carregamento
que deverão ser resolvidas na próxima revisão.

5.9. Massa do edifício para análise modal


Os dados de massa do edifício são usados tanto para a análise dinâmica de lajes quanto
para a análise modal-espectral de sismos. Nesta janela definimos o número de modos de
vibração e os ponderadores dos casos que definem a massa do edifício:

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5.9.1. Habilitando a análise dinâmica de lajes


No menu "Avançado..." do pavimento, temos um campo para habilitar a análise
dinâmica de lajes:

A análise dinâmica das lajes marcadas será feita no processamento de grelha. No final,
os modos de vibração e os valores de frequência própria poderão ser verificados através
do visualizador de análise dinâmica, chamado do Grelha-TQS:

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5.10. Carregamento de sismo


A janela "Cargas, Adicionais, Sismo" permite a definição de até oito carregamentos de
sismo em oito direções diferentes:

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Os carregamentos de sismo podem ser inseridos ou apagados a partir do final da lista


através dos botões "Inserir" e "Apagar". São dados de sismo, em todas as direções
definidas:

 Taxa de amortecimento
 Método para cálculo da resposta máxima numa direção
 Método para cálculo da resultante das respostas
 Espectros aceleração x tempo nas direções x1/x2/x3

Apertando-se "Definir", podemos entrar com seus valores:

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Na janela à esquerda, temos a definição dos espectros por direção. O sistema permite
escolher um dos espectros catalogados através do botão "Selecionar / Editar Espectro":

O "Tipo de análise/norma" pode ser "Análise Modal Espectral" ou "Portugal". Neste


último, a seleção de espectros é específica para este pais.

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A visualização dos
modos de vibração do
edifício, é feito
através do comando
"Visualizar, Análise
sísmica" do Pórtico-
TQS.

5.11. Introdução de casos adicionais


Além dos casos de carregamento gerados automaticamente pelo sistema, é possível
criar novos casos definidos por forças e momentos aplicados nas plantas de formas,
com o menu "Cargas, Adicionais, Outras":

Os botões "Inserir" e "Apagar" inserem e remove um caso do final da lista. Todos os


casos inseridos recebem um título a ser definido acima, e um prefixo, sempre na forma
"ADIx", onde "x" corresponde às letras A,B,C... Outros dados definidos por caso:

Número de casos Será gerado o número de casos especificados, e serão


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independentes gerados combinados de maneira não simultânea.


Sub-grupo de Classificação como: Permanente, Acidental, Excepcional-1,
carregamento ... Esta classificação é referenciada nos arquivos de regras de
combinação para agrupar casos em combinações.
Carregamento gerado Este caso pode entrar independentemente nos modelos de
nos modelos pórtico, formas e grelha. Marcamos em quais modelos o
caso participa.
Criar casos p/vigas de Marcar este item se é importante considerar um caso com a
transição normal e viga de transição normal e outro enrijecida. Se não for
enrijecida marcado, será calculado somente com inércia normal.
Afetado pelo Marcar este item se é importante considerar um caso com os
multiplicador da área pilares com área axial aumentada. Se não for marcado, será
axial de pilares calculado somente com área normal.
GamaF - Ponderador Ponderador γf para ELU neste caso.
de ações
Ponderador favorável Marcar se é necessário considerar um ponderador favorável
neste caso, e fornecer o valor do ponderador γ f.
Fatores de redução de Definir os redutores ψ se este caso for de cargas variáveis.
combinações

A criação de novos carregamentos somente abre espaço e gera combinações de um


carregamento a ser definido na planta de formas.

5.12. Casos de carregamento no Modelador


Todos os tipos de carga no Modelador são definidos através de uma janela padrão como
se segue:

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Os casos de carregamento agora são identificados no campo "Caso". Cada carga no


Modelador pode ter um valor diferente definido para cada caso de carregamento do
pavimento (ou da grelha). Para inserir um novo valor pertencente a um caso, defina os
valores de carga (numérica ou alfanumérica), escolha o caso de carregamento e aperte
"Inserir". Se já houver um valor definido para o caso atual, este será substituído.

Para facilitar a definição de cargas móveis e de alternância de carga, foi criada também
um carga adicional em lajes - ela pode adicionar uma carga distribuída por área em toda
a extensão da laje para um único caso de carregamento. Uma laje pode ter tantos casos
adicionais quantos necessários.

A introdução de cargas adicionais é feita através do menu


"Cargas", ou do botão da barra de ferramentas ao lado.

As cargas adicionais tem simbologia como ao lado.


"ADI" representa a carga adicional, e o restante do texto
descreve o valor da carga/caso de carregamento.

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5.13. Geração, listagem e edição de combinações


Nem todos os casos de carregamento lançados no pórtico vão para as grelhas - por
exemplo, vento e sismo. Nem todas as verificações efetuadas nas grelhas são
necessárias no pórtico - por exemplo, as combinações ELS para verificação de lajes
protendidas. Assim, os arquivos de carregamento e as regras de combinação são
diferentes para pórticos e grelhas. Na verdade temos três tipos de grupos de
combinações gerados pelo sistema:

Pórtico espacial ELU vigas e lajes


ELU pilares e fundações (c/redução de sobrecargas)
ELS
Grelhas de lajes ELU
ELS
armadas convencionais
Grelhas de lajes ATOPRO - Ato da protensão - tensões
CQPERM - Cargas quase permanentes
protendidas CFREQ - Cargas frequentes - tensões
CTNM - Combinação total não majorada
PRMFAL - Forças de alívio - flechas
CFREQFLE - Combinação frequente - flechas
DFRMLN - Deformação lenta - flechas

A geração das combinações é feita sempre automaticamente, após a edição dos dados
de um edifício, se houverem alterações em quaisquer dados de carregamentos. A
listagem e a edição das regras de combinação podem ser feitas tanto dentro quanto fora
da edição dos dados do edifício.

A listagem de combinações dentro do Editor de Dados do Edifício é baseada em dados


temporários, que estão na memória. Isto facilita muito o estudo de casos e combinações
a serem gerados, pois permite visualizar as combinações após qualquer alteração de
parâmetro ou caso de carregamento. As combinações efetivamente usadas serão aquelas
do momento em que o edifício for salvo.

5.13.1. Combinações de pórtico


A listagem das combinações
de pórtico podem ser obtidas
no menu "Cargas,
Combinações", botão "Listar
combinações". Vamos
analisar o conteúdo da
listagem, editada pelo
programa EDITW:

Casos de carregamento simples


-----------------------------
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Num Prefixo Título


1 TODAS Todas permanentes e acidentais dos pavimentos
2 PP Peso Próprio
3 PERM Cargas permanentes
4 ACID Cargas acidentais
5 VENT1 Vento (1)
6 VENT2 Vento (2)
7 VENT3 Vento (3)
8 VENT4 Vento (4)
9 ACID_R Cargas acidentais - Reduzidas
10 TODAS_V Todas permanentes e acidentais dos pavimentos - VTN
11 PP_V Peso Próprio - VTN
12 PERM_V Cargas permanentes - VTN
13 ACID_V Cargas acidentais - VTN
14 ACID_R_V Cargas acidentais - Reduzidas - VTN

Estes são os casos de carregamento. Os prefixos mostrados serão usados em outras


tabelas, e também farão parte do título das combinações envolvendo cada caso. Os
casos com sufixo _R tem as cargas acidentais reduzidas, enquanto os com sufixo _V são
de cargas verticais com inércia das vigas de transição integrais (os demais casos
verticais tem inércia das vigas de transição aumentada).

Dados por caso de carregamento


------------------------------
Num Prefixo Tipo VTN ACR GAMAF GAMAFD PSI0 PSI1 PSI2 FOR USU
1 TODAS TOD 1.40 1
2 PP PER 1.40 1.00 2
3 PERM PER 1.40 1.00 3
4 ACID VAR 1.40 1.00 0.80 0.70 0.60 4
5 VENT1 VAR X 1.40 0.60 0.30 0.00
............
14 ACID_R_V VAR X X 1.40 1.00 0.80 0.70 0.60 4

Nesta tabela, temos outros dados para os mesmos casos (listados pelo prefixo): se são
permanentes ou variáveis, se as vigas de transição tem inércia normal, se embutem
carga acidental reduzida, mais os ponderadores e redutores de combinações. A coluna
FOR indica o caso de carregamento correspondente da planta de formas, e USU os casos
criados no edifício.

Fatores de redução de sobrecarga por piso


------------------------------------------
Piso Redutor Proj Cota Pd Título
9 0.00 0019 22.60 3.00 C.C.MAQ.
............
3 0.58 0013 5.50 2.80 3o PAVTO.
2 0.58 0012 2.70 2.70 MEZANINO
1 0.58 0011 0.00 3.00 TERREO
0 0.58 0010 -3.00 0.00 BALDRAME

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A tabela de redução de sobrecargas mostra os valores dos redutores adotados em cada


piso.

Casos de vento
---------------
Num Prefixo V0 S1 S2 S3 CA ANG COTI
5 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.30 90.0
6 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.50 270.0
7 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.50 0.0
8 VENT 45.0 1.10 I 1.10 1.50 180.0

A tabela de casos de vento lista os parâmetros para cálculo de vento em cada direção.

Grupos de combinação [\TQS\ModPLA\COMBPOR.DAT]


---------------------
Grupo ELU1 "Verificações de estado limite último - Vigas e lajes"
PERMACID "Permanentes, Acidentais"
ACIDCOMB "Todas as acidentais combinadas"

Grupo ELU2 "Verificações de estado limite último - Pilares e fundações"


PERMACID "Permanentes, Acidentais"
ACIDCOMB "Todas as acidentais combinadas"

Grupo ELS "Verificações de estado limite de serviço"


CFREQA "Combinações frequentes"
CQPERAV "Combinações quase permanentes"

A tabela de grupos de combinação mostra os grupos que serão gerados (ELU1, ELU2 e
ELS) e os prefixos atribuídos a estes grupos (que entrarão no título das combinações).
A diferença entre o grupo ELU1 e ELU2 é apenas a redução de sobrecargas, se
definida.

Combinações geradas
-------------------
Num AC VT Título
15 ELU1/PERMACID/PP+PERM+ACID
16 ELU1/PERMACID/PP+PERM+0.71ACID
17 ELU1/PERMACID/0.71PP+0.71PERM+ACID
...................
196 X X ELU2/ACIDCOMB/0.71PP_V+0.71PERM_V+0.57ACID_R_V+0.6VENT4
197 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.7ACID_V
198 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT1
199 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT2
200 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT3
201 X ELS/CFREQA/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V+0.3VENT4
202 X ELS/CQPERAV/PP_V+PERM_V+0.6ACID_V

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Ações e segurança 41

A lista de combinações geradas mostra todas as combinações, com título formado pelo
nome do grupo, nome da combinação (da listagem anterior), seguido dos prefixos dos
casos de carregamentos e respectivos multiplicadores finais. A multiplicação final
considera os valores de γf e os redutores ψn, tudo dividido pelo γf de referência para que
tenhamos no final valores característicos.

Matriz de combinações - fatores de ponderação


---------------------------------------------
Caso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
15 1.00 1.00 1.00
16 1.00 1.00 0.71
17 0.71 0.71 1.00
..............
196 0.60 0.71 0.71 0.57
197 1.00 1.00 0.70
198 0.30 1.00 1.00 0.60
199 0.30 1.00 1.00 0.60
200 0.30 1.00 1.00 0.60
201 0.30 1.00 1.00 0.60
202 1.00 1.00 0.60

No final temos a mesma informação de combinações organizada em forma de matriz.


Nas linhas temos as combinações e nas colunas os casos simples, com os valores na
tabela correspondendo ao multiplicador de cada caso em cada combinação.

As combinações de pórtico podem também ser listadas fora do edifício através do


comando "Editar, Critérios de geração do modelo, Carregamentos", seguido do botão
"Listar":

5.13.2. Regras de combinação de pórticos


Na mesma tela do Editor de Dados do Edifício onde listamos as combinações do
pórtico, temos o botão "Editar regras de combinação". As regras de combinação de
pórtico espacial são armazenadas no arquivo COMBPOR.DAT, e são editadas pelo
programa chamado a seguir:

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As regras existentes podem ser alteradas, e novas regras podem ser criadas para um
determinado projeto. As regras são formadas pela seguinte hierarquia:

 Grupo: reúne combinações com um objetivo único. Por exemplo combinações de


ELU, ELS, etc. Um grupo é composto por uma ou mais combinações.
 Combinação: é um conjunto de casos, com seus respectivos ponderadores e
redutores de ação.
 Caso: pode se referir a um caso simples do pórtico, ou a todos os casos de um
mesmo tipo, ou ainda, todos do mesmo tipo, desmembrados em combinações
diferentes, cada combinação tendo um caso com redutor principal e os demais
secundários.

Quando se seleciona um dos três itens acima no controle de árvore do programa, pode-
se editar os valores. Um grupo tem as seguintes informações:

Prefixo Fará parte do título da cada combinação gerada para este grupo
Título Aparecerá na listagem de combinações
Tipo de Classificação que será usada por alguns programas para
carregamento acessarem dados do pórtico
Reduzir carga Marcar "Sim" para os grupos com redução de sobrecargas
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Ações e segurança 43

vertical
Transfere p/lajes Somente para grupos de grelha que serão utilizados com fim
protendidas específico no sistema de lajes protendidas
Aplicar Gamaf Marcar "Sim" para os grupos de ELU onde o γf multiplica os
carregamentos, ou não para os grupos ELS.

As combinações recebem
apenas um prefixo e
título arbitrário.

Os casos tem mais opções de definição.

Tipo Caso simples: um dos casos do pórtico, escolhido pelo seu prefixo
Demais casos: incluir todos os casos do mesmo subgrupo. Por
exemplo, cargas permanentes, variáveis, etc.
Prefixo: No caso de um caso simples, é o prefixo do caso arbitrado pelo
sistema. Se for a reunião de vários casos pode ser um prefixo
arbitrário
Multiplicador Multiplicador ou redutor de cargas. Escolha Psi0/1/2 para adotar o
valor de ψ padrão para este caso, ou "Outro" para definir um valor
qualquer
Gerar cada Desmembra a combinação que contém este caso, de modo que
carregamento todos os casos do mesmo tipo entram em cada combinação, uma
como principal vez multiplicados vez pelo multiplicador principal (acima) e nas
pelo menos demais pelo multiplicador definido neste quadro. É preciso
uma vez selecionar "Sim" para valer esta opção

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Este último item é muito interessante para a geração de combinações com cargas
variáveis como pede a NBR 6118:2003. Cargas variáveis que ocorrem simultaneamente
devem ser combinadas de maneira a cada vez uma ter multiplicador principal, e nas
demais combinações o multiplicador secundário. Vamos dar um exemplo partindo dos
seguintes casos simples do pórtico:

2 PP Peso Próprio
3 PERM Cargas permanentes
4 ACID Cargas acidentais
5 TEMP Temperatura
6 VENT1 Vento (1)

Formaremos um grupo ELU com a combinação que chamamos de ACIDCOMB:

O caso TODASPER agrupará todas as cargas permanentes multiplicadas por 1:

O caso TODASVAR agrupará todas as cargas variáveis (ou acidentais) (ACID e VENT1) ,
uma vez multiplicadas por 1 e nas outras multiplicadas por ψ0:

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Ações e segurança 45

Como resultado, na listagem de combinações teremos:

17 ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+ACID+0.51TEMP+0.6VENT1
21 ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+0.8ACID+0.86TEMP+0.6VENT1
25 ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+0.8ACID+0.51TEMP+VENT1

Neste exemplo temos três cargas variáveis: as sobrecargas ( ACID), temperatura (TEMP) e
um caso de vento (VENT1). Geramos três combinações do grupo ELU1, combinação
ACIDCOMB. Os valores de ψ0 aparecem na coluna PSI0 na listagem abaixo:

Num Prefixo Tipo VTN ACR GAMAF GAMAFD PSI0 PSI1 PSI2 FOR USU
.......
4 ACID VAR 1.40 0.80 0.70 0.60 4
5 TEMP VAR X 1.20 0.60 0.50 0.30 5
6 VENT1 VAR X 1.40 0.60 0.30 0.00
.......

Em todas as combinações deste grupo teremos incluídas as cargas permanentes PP e


PERM, declaradas em TODASPERM. Serão geradas três combinações, por que o caso
TODASVAR acima manda gerar uma combinação de carga variável para cada uma das
cargas variáveis, cada vez uma sendo considerada principal. Todas as combinações tem
seus γf divididos pelo γfref de referência que vale 1.4. Os coeficientes de cada caso
foram calculados assim:

 Na primeira combinação, ACID é a principal (multiplicada por γf/γfref =1.4/1.4) e as


demais são secundárias. TEMP é multiplicado γf/γfref ψ0 = 1.2/1.4x0.6=0.51. O vento
VENT1 é multiplicado por γf/γfref ψ0 = 1.4/1.4x0.6 = 0.6.
 Na segunda combinação, ACID é multiplicada por 1.4/1.4x0.8 = 0.8. TEMP é
principal, multiplicada por 1.2/1.4=0.86. VENT1 continua secundária.
 Na terceira combinação VENT1 é principal, multiplicada por 1.4/1.4=1.

As regras de
combinação de
pórtico também
podem ser editadas
fora do edifício,
através do comando
do Pórtico-TQS.

Neste caso entretanto será necessário editar o edifício e salvar para que as combinações
sejam regeradas.

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5.13.3. Combinações de grelha


Temos combinações separadas para grelhas de lajes em concreto amado e lajes em
concreto protendido. O sistema de geração de combinações, listagem e edição de regras
é o mesmo do pórtico espacial, alterando-se apenas os arquivos editados: COMBGRE.DAT
para as lajes de concreto armado, e COMBPROT.DAT para as de concreto protendido.

Como as grelhas são


associadas aos
pavimentos, dentro
do Editor de Dados
do Edifício, a
listagem e edição se
faz através do botão
"Avançado", do menu
"Pavimento", para o
pavimento atual.

Fora do gerenciador, estes comandos estão no Grelha-TQS:

A listagem das combinações é feita pedindo-se a edição de carregamentos, e apertando-


se em seguida o botão "Listar". Da mesma maneira que no pórtico, toda a edição de
regras de combinações efetuada fora do edifício deve ser completada por uma edição e
salvamento do mesmo, para que as combinações sejam regeradas de acordo com as
novas regras.

5.14. Tabela de reações em desenho


A tabela de reações de apoio do pórtico espacial emitida em desenho recebeu uma
importante melhoria na versão 11: a possibilidade da listagem de valores de envoltória
por esforço selecionado (máximo e/ou mínimo), com os demais esforços com valores
concomitantes a este valor (e não todos os valores máximos não concomitantes). A
escolha das envoltórias é feita logo após o acionamento do comando:
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Temos 12 tipos de envoltórias, pois são 6 tipos de esforços, com um valor máximo e
outro mínimo. A tabela agora tem um cabeçalho maior, que abriga o título completo do
carregamento.

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Limites e dimensões mínimas 49

6. Limites e dimensões mínimas


Diversos limites para dimensões de elementos estruturais são verificados no CAD/TQS,
a partir do Modelador. Outros limites definidos para ELS serão mostrados adiante neste
manual.

6.1. Valores limites de dimensões


Os valores limites definidos na NBR
6118:2003 foram parametrizados nos
critérios de projeto de formas.

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As mensagens de
dimensões limites são
emitidas apenas na
consistência de dados
da planta de formas
efetuada dentro do
Modelador.

6.2. Limites para vigas


Vigas devem ter:
 Vigas normais: largura mínima de 12 cm
 Vigas parede: largura mínima de 15 cm
 Largura mínima absoluta de 10 cm com restrições

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Limites e dimensões mínimas 51

Vigas entre 10 e 12 cm podem ser projetadas desde que se verifique o alojamento e a


interferência entre armaduras, e a vibração do concreto seja efetuada de acordo com a
NBR 14931.

6.3. Limites para pilares


Pilares devem ter:
 Área mínima de 360 cm2
 Dimensão mínima recomendada de 19 cm
 Dimensão mínima absoluta de 12 cm, com restrições

As restrições se referem aos coeficientes γn que devem ser aplicados às ações


consideradas no dimensionamento no caso de utilização de dimensões entre 12 e 19 cm.

6.3.1. Visualização de lâminas de pilares no Modelador


Pilares parede devem ter a verificação de efeito localizado conforme a NBR 6118:2003.
A versão atual do sistema permite o dimensionamento automático de efeito localizado
em pilares retangulares, e interativo (através do Editor de Geometria, Esforços e
Armaduras em Pilares) em pilares de seção qualquer.

Consideraremos as lâminas dos pilares, como sendo os maiores trechos de faces


paralelas circunscritos por um retângulo. Lâminas com a maior dimensão maior ou
igual à cinco vezes a menor dimensão serão consideradas pilar-parêde, e deverão ser
calculadas levando-se em consideração o efeito localizado descrito na NBR 6118:2003.

O Modelador permite visualizar quais lâminas dos pilares da planta atual devem ser
consideradas de pilar-parêde, através do parâmetro "Lâmina/parede" dos modos de
visualização. As lâminas que formam paredes são pintadas no pilar.

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6.4. Limites para lajes


As lajes devem ter os seguintes limites mínimos:
 Cobertura não balanço: 5 cm
 Pisos e coberturas em balanço: 7 cm
 Que suportam veículos c/peso total ≤ 30kN: 10 cm
 Que suportam veículos c/peso total > 30kN: 12 cm
 Protendidas: 15 cm
 Lisas: 16 cm
 Lisas com capitéis: 14 cm
 Nervuradas: espessura de mesa ≥ 3 cm e > 1/15 distância entre nervuras
 Nervuradas: nervura ≥ 5 cm
 Espaçamento entre eixos de nervuras: máximo de 110 cm

O sistema não tem como distinguir ao certo lajes em balanço ou de cobertura, assim
sempre emite mensagens para lajes com menos de 7 cm. A verificação da espessura de
lajes que suportam veículos, depende de classificação que deve ser definida no menu
"Pavimentos" do Editor de Dados do Edifício:

Para o
pavimento
atual, o botão
ao lado de
"Classe"
chama uma
janela com a
classificação
quanto à
passagem de
veículos:

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Análise estrutural 53

7. Análise estrutural
Foram feitas pequenas alterações no sistema para atender a quesitos da NBR
6118:2003, além da geração de lajes sobre base elástica. Limites para redistribuição de
momentos e outras verificações em serviço serão analisadas nos próximos capítulos.

7.1. Seções T de vigas


A norma para cálculo de largura colaborante de seção T para vigas, nos modelos de
grelha e pórtico é definida nos critérios de projeto de formas, menu "Vigas", botão
"Critérios de vigas", "Norma para cálculo de largura colaborante":

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O Modelador permite visualizar


automaticamente as larguras
colaborantes por vigas, através de
um parâmetro de visualização:

Neste modo, as larguras colaborantes são mostradas como faixas com cores diferentes à
esquerda e direita das vigas. A visualização é efetuada automaticamente, após um curto
processamento de formas, que ocorre paralelamente. O Modelador verifica a existência
de furos próximos às vigas, e limita a largura colaborante nos trechos próximos. Veja a
figura:

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Análise estrutural 55

7.2. Trechos rígidos


Os trechos rígidos (ou offsets rígidos) da ligação entre vigas e pilares passaram a ser
calculados em função da altura da viga, em vez do comprimento do vão.

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Este valor é
controlado nos
critérios de
projeto de
formas, menu
"Vigas", botão
"Extensão de
apoio":

7.3. Inércia à torção nas grelhas e pórtico


A inércia a torção das vigas nas grelhas e pórtico, que era desprezada com um divisor
de 100., agora tem o divisor parametrizado. A NBR 6118:2003 recomenda a utilização
de no mínimo 15% da inércia à torção teórica da seção retangular da viga,
correspondendo a um divisor de 6.67. Este divisor é definido separadamente, nos
arquivo de critérios de pórtico e de grelha:

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Análise estrutural 57

Critérios
gerais de
pórtico.

Critérios
gerais de
grelha.

7.4. Deformação à cortante no pórtico espacial


A deformação das barras à força cortante pode ser considerada no pórtico espacial,
ligando-se o parâmetro dos critérios gerais de pórtico:

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7.5. Lajes sobre base elástica


Para facilitar a definição
de lajes sobre base
elástica, é possível no
Modelador marcar cada
laje como tendo base
elástica, com um
coeficiente de mola de
translação Z por nó. Esta
informação é fornecida no
menu "Grelha", da janela
de dados de laje.

O modelo de grelha gerado passa a ter uma mola por nó interno à laje. Fica a cargo do
engenheiro determinar o valor exato deste coeficiente, que deve considerar a densidade
de nós da malha. Como o Modelador exige lajes apoiadas em vigas ou pilares, pode ser
necessária a criação de pilares fictícios com coeficientes de mola adequados para fechar
o modelo.

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8. Efeitos de 2a ordem Globais


A NBR 6118:2003 introduziu alterações na formulação dos parâmetros de instabilidade
α e γz, criou o carregamento de imperfeições globais e sugeriu modificações no modelo
estrutural para verificações em ELU. Todas as alterações foram parametrizadas no
sistema.

8.1. Separação de ELU e ELS


Nas verificações em estado limite último (ELU), a não linearidade física deve
obrigatoriamente ser considerada. A não linearidade física pode ser considerada de
maneira aproximada, para estruturas com no mínimo 4 andares tomando-se a rigidez
dos elementos estruturais com os seguintes valores:

Vigas: ( EI )sec  0.4Eci I c


Pilares: ( EI )sec  0.8Eci I c

Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto, incluindo mesas colaborantes

A norma admite entretanto usar ( EI )sec  0.7 Eci I c para vigas e pilares, para
estruturas compostas exclusivamente por vigas e pilares e γz≤1.3.

Para processar levando em consideração a primeira hipótese, será necessária a criação


de dois modelos distintos de pórtico espacial: um para ELU e outro para ELS. O
sistema gravará um modelo ELU e o usará para dimensionamento e detalhamento,
assim como para cálculo dos parâmetros de instabilidade global. O modelo ELS será
gerado no final do processamento para verificação de deslocamentos horizontais em
ELS. Ambos os modelos serão gerados a princípio com o módulo de elasticidade
tangente.

O controle dos
modelos e do
módulo de
elasticidade é feito
nos critérios gerais
de pórtico, janela
"ELU".

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Efeitos de 2a ordem Globais 61

Temos nesta tela os seguintes controles:


 Se os modelos ELU e ELS devem ser separados. Isto sempre deverá acontecer
quando os coeficientes de não linearidade (que multiplicam E ci) para vigas e pilares
forem diferentes.
 O valor dos coeficientes de não linearidade. Note que quando forem definidos
coeficientes de não linearidade no modelo do pórtico espacial, o coeficiente de não
linearidade da formulação de γz deverá valer 1.
 Se o módulo de elasticidade é secante ou tangente. O módulo secante tem o valor
do tangente x 0.85 (lido do CONCRETO.DAT).

O pórtico espacial ELU é gravado no arquivo FORnnnn.POR, onde nnnn é o número do


projeto do edifício. O pórtico ELS é gravado no arquivo PORTELS.POR. A visualização
separada de ambos é feita agora no Pórtico-TQS através dos comandos:

8.2. Novos valores de α e γz


Os esforços de 2a ordem globais poderão ser desprezados para os parâmetros de
instabilidade α e γz abaixo de certos valores. O α é calculado por:

  H tot N k /(Eci I c )  1 Para estrutura de nós fixos


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1  0.2  0.1n Para 3 pisos ou menos


1  0.6 Para 4 ou mais pisos

Onde:
n número de pisos
Htot Altura da estrutura em metros
Nk Cargas verticais características
Eci Módulo de elasticidade tangente
Ic Inércia equivalente da estrutura

O γz é calculado por:
1
z   1.1 para estrutura de nós fixos.
M tot ,d
1
M 1,tot ,d
M tot ,d Soma do produto das forças verticais de cálculo multiplicadas pelo
deslocamento horizontal no ponto de aplicação
M 1,tot ,d Momento de cálculo das forças horizontais em relação à base da
estrutura

Os esforços de cálculo devem ser majorados por γf/ γf3 (1.27) e não pelo γf total. A
consideração simplificada dos efeitos de 2a ordem globais é feita multiplicando-se os
esforços horizontais por 0.95γz.

Resumidamente temos agora:


- Módulo de elasticidade tangente em vez de secante;
- Esforços de cálculo em vez de característicos;
- Multiplicação de γz por 0.95.

A janela que controla o cálculo de α e γz é esta:

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Efeitos de 2a ordem Globais 63

Os critérios nesta janela são:

Critério Valor
Esforços para cálculo de γz Considerar esforços característicos ou de cálculo,
multiplicados por γf/ γf3
COENLF - Coeficiente de não Este coeficiente só deve ser aplicado quando os
linearidade física elementos no pórtico tiverem inércia integral. Não
deve ser aplicado simultaneamente com a redução da
inércia no pórtico ELU (neste caso, atribuir o valor
1).
Consideração automática de Abre uma janela onde definimos o multiplicador de
γz na transferência γz para a transferência de esforços (0.95)
Consideração de imperfeições É o coeficiente θa para a verificação de imperfeições
globais geométricas, que discutiremos neste capítulo
Cargas verticais para cálculo Pode-se a critério do engenheiro considerar as
de momentos de 2a ordem sobrecargas reduzidas para cálculo de γz.
Deslocamentos horizontais de O γz é calculado para cada combinação de
cargas verticais carregamentos transferida para vigas e pilares. Os
carregamentos verticais de cada combinação também
podem produzir deslocamentos horizontais que
aumentarão ou diminuirão o γz. O programa pode
considerar este deslocamento, mas somente para
aumentar o γz.
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Número mínimo de pisos para O número de pisos (padrão 4) a partir do qual a


aplicação de γz formulação de γz é válida. O programa emite
mensagens se o número de pisos for menor.
γz para consideração de Valor do γz a partir do qual a estrutura será
deslocabilidade da estrutura considerada deslocável (padrão 1.1). Certos cálculos
de dutilidade são diferentes se a estrutura for
considerada deslocável ou indeslocável.
TRNVER - Transferência de Critério antigo, somente para processamento sem
esforços p/carregamento transferência de esforços verticais do pórtico para
vertical com lajes planas detalhamento.

8.3. Relatório dos parâmetros de instabilidade global


Na versão 11, o relatório de α e γz é gerado em um único passo, e automaticamente no
final do processamento global. Os valores de γ z e multiplicadores para cada combinação
transferida para vigas e pilares aparecem neste relatório.

Muitas mensagens são emitidas nesta etapa, para avisar sobre a deslocabilidade da
estrutura, se foram excedidos limites para γ z, e outros. Estes avisos aparecem tanto na
listagem quanto no visualizador global de erros chamado do gerenciador. O relatório é
visualizado pelo comando do Pórtico-TQS:

8.3.1. γz dos casos de vento


A primeira listagem do relatório se refere aos valores de γ z calculados considerando
apenas o carregamento de vento. Nas combinações, o γ z pode levar em consideração o
deslocamento horizontal devido às cargas verticais, mas somente de maneira
desfavorável. Assim, os γz abaixo funcionam como valores mínimos a serem usados nas
combinações:

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Efeitos de 2a ordem Globais 65

Parâmetros de estabilidade para os carregamentos simples de vento


==================================================================
Caso Ang CTot M2 CHor M1 Md GamaZ Alfa Obs
5 90. 2535.6 22.2 87.5 1241.6 111.6 1.023 .437
6 270. 2535.6 25.6 101.0 1432.7 111.6 1.023 .437
7 0. 2535.6 163.3 91.6 1370.1 111.6 1.179 1.016 B
8 180. 2535.6 163.3 91.6 1370.1 111.6 1.179 1.016 B

Os esforços são listados com valores característicos. Os valores listados são:

Caso Número do caso de vento


Ang Ângulo de vento (graus)
CTot Somatória de cargas verticais (tf)
M2 Momentos de 2a ordem das cargas verticais (tfm)
CHor Cargas horizontais (tf)
M1 Momento de 1a ordem das cargas horizontais (tfm)
Md Momento de desaprumo por imperfeições globais (tfm).
Comentaremos sobre este momento a seguir.
GamaZ γz - Coeficiente da importância dos esforços de 2a ordem
Alfa α - Parâmetro de instabilidade para estrutura reticulada simétrica

8.3.2. Estimativa de imperfeições globais


Conforme a NBR 6118:2003, na análise global de estruturas reticuladas, deve ser
considerado desaprumo dos elementos verticais, conforme a figura:

Onde:

H = Altura da edificação em metros


n = Número de prumadas de pilares
θ1min = 1/400 p/estruturas de nós fixos
θ1min = 1/300 p/estruturas de nós móveis
θ1max = 1/200

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O desaprumo em uma direção só deve ser considerado se for mais desfavorável que o
vento. No relatório dos parâmetros de instabilidade global, o programa somente faz
uma verificação e emite uma mensagem no caso de haver necessidade de considerar
este carregamento. Os valores de momento característicos de desaprumo por direção,
são mostrados na coluna Md da listagem acima, devendo ser comparados com a coluna
M1, dos momentos de primeira ordem característicos devido a vento.

O valor de θa, é fornecido diretamente através do inverso da tangente, no botão


"Consideração de imperfeições globais" da janela "ELU" dos critérios gerais de pórtico.
O valor padrão é de 1/300.

Havendo necessidade, o lançamento da carga equivalente de desaprumo pode ser feito


através da edição de dados do edifício, menu "Cargas, Adicionais, Desaprumo". Não se
deve esquecer de desativar os carregamentos de vento correspondentes a cada caso de
desaprumo introduzido.

8.3.3. γz das combinações para vigas e pilares


A listagem do γz nas combinações de vigas e pilares pode levar em conta o
deslocamento horizontal das cargas verticais, somente de maneira desfavorável. A
listagem é semelhante à dos casos de vento, com exceção da coluna Multh no lugar de
Md, que contém o valor final de multiplicação dos esforços horizontais, para
transferência para vigas e pilares.

Parâmetros de estabilidade para combinações de ELU para vigas e lajes


=====================================================================
Caso Ang CTot M2 CHor M1 MultH GamaZ Alfa Obs
14 90. 2535.6 3.6 52.5 745.0 1.000 1.023 .098 D
15 270. 2535.6 25.1 60.6 859.6 1.000 1.039 .604 B
16 0. 2535.6 97.8 55.0 822.1 1.120 1.178 1.015 B
17 180. 2535.6 98.2 55.0 822.1 1.120 1.179 1.017 B
18 90. 2535.6 12.6 87.5 1241.6 1.000 1.023 .270 D
19 270. 2535.6 35.2 101.0 1432.7 1.000 1.032 .542

8.3.4. Verificação de deslocamentos horizontais em ELS


Embora não faça parte da verificação de estabilidade global, as verificações de
deslocamentos horizontais em ELS são feitas nesta mesma listagem. Se os modelos
ELU e ELS forem separados, o sistema carrega o modelo ELS. A seguir, é feita a
verificação dos deslocamentos horizontais absolutos (no edifício), relativos (entre
pisos) e verticais máximos, comparando-os com os valores máximos admitidos pela
NBR 6118:2003:

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Valores máximos permitidos de deslocamento


==========================================
Horizontal absoluto : H/1700.
Altura do edifício : H= 26.95m
Horizontal entre pavimentos : Hi/850.
Vertical : L/250.

Deslocamentos máximos
=====================
Caso DeslH Relat1 DeslV Relat2 Obs
14 .72 H/3764. .21 L/983.
15 1.65 H/1635. .30 L/692. A
16 3.94 H/684. .26 L/815. A
17 3.79 H/710. .26 L/823. A
18 1.16 H/2328. .26 L/819.
19 1.15 H/2334. .26 L/795.

Deslocamentos máximos entre pisos


=================================
Caso Piso DeslHp Relat3 Obs
14 9 .19 Hi/1554.
15 9 .32 Hi/947.
16 5 .66 Hi/422. C
17 4 .63 Hi/444. C
18 9 .25 Hi/1189.
19 9 .25 Hi/1183.

O programa lista o máximo deslocamento horizontal obtido no modelo ELS e compara


com o valor de 1/1700 da norma. Se o deslocamento exceder o máximo, uma
mensagem será emitida. É verificado também o deslocamento máximo horizontal entre
pisos, limitado a 1/850.

Embora seja listado também o deslocamento máximo vertical, ele serve nesta listagem
somente para verificar se há alguma barra em balanço com deslocamento muito alto
(esta verificação deveria ser feira com módulo de elasticidade secante e não tangente).
Os deslocamentos horizontais da estrutura devem ser verificados em ELS através do
sistema Grelha-Não linear.

Os valores de referência da norma são parametrizados nos critérios gerais de pórtico:

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8.4. Cálculo por processo P-∆


Conforme a NBR 6118:2003, a consideração simplificada dos efeitos de 2a ordem por
γz só pode ser feita em estruturas reticulares com no mínimo quatro andares e γz não
maior que 1.3. Em estruturas com γz > 1.3 e em estruturas baixas onde não se aplica α
ou α > α1, é necessário aplicar um processo mais refinado de cálculo, como por
exemplo o P-∆.

O cálculo com P-∆ foi


integrado ao
processamento global do
sistema, mas a
consideração dos efeitos
de 2a ordem por P-∆ em
vez de γz deve ser feita
por um critério na edição
dos dados do edifício, a
partir da janela "Modelo"

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Efeitos de 2a ordem Globais 69

O cálculo por P-∆ pode ser


efetuado mesmo que o edifício
não tenha problemas de
estabilidade.

8.4.1. Esforços de cálculo no P-∆


Todas as combinações do pórtico ELU com vento são processadas por processo P-∆. A
verificação dos efeitos de 2a ordem deve ser feita com esforços de cálculo,
considerando-se o ponderador γf/γf3. Como os sistemas CAD/TQS trabalham com
valores característicos na análise, e a ponderação não pode ser feita no final por que o
processamento é não linear, é feita a seguinte operação no cálculo:

 As cargas são majoradas γf/γf3 antes do início da análise;


 A análise é efetuada;
 Os esforços finais são divididos por γ f/γf3, tendo-se então esforços característicos
equivalentes.

8.4.2. Relatório dos parâmetros de estabilidade com P-∆


Mesmo quando os efeitos de 2a ordem são calculados por P-∆, emite-se o relatório dos
parâmetros de estabilidade. Só que neste caso, na coluna GamaZ teremos a estimativa
do aumento dos momentos na base da edificação através de:
M tot ,d
1
M 1,tot ,d

Estes valores são mostrados na coluna RM2M1, que substitui a coluna GamaZ neste caso.

8.4.3. Consideração de enrijecimento axial dos pilares


Nas análises lineares, inclusive quando se calcula o γz, montamos modelos estruturais
diferentes para carga vertical e horizontal, e somamos linearmente os resultados no
final. A diferença é que o modelo para carga vertical considera um enrijecimento axial
dos pilares, feito através do aumento da área das seções transversais, para considerar a
acomodação e o realinhamento dos pisos durante a construção.

Na análise por P-Δ esta soma não pode ser feita linearmente, e o modelo tem que ser
único. Um único fator de aumento das seções dos pilares é fornecido para o modelo
calculado por P-Δ, na janela "Análise não linear" dos critérios de pórtico.

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9. Estados limites de serviço (ELS)


Será apresentado a seguir, como os tópicos referentes aos estados limites de serviço,
presentes na norma NBR 6118:2003, são tratados pelos sistemas CAD/TQS V11.

Neste capítulo, somente


serão abordados os aspectos
relativos a pavimentos de
concreto-armado, pois a
verificação quanto ao
comportamento global do
edifício em serviço já foi
apresentada em capítulos
anteriores.

9.1. Importância
Inicialmente, convém definir a importância do contexto que está sendo tratado, sua
abrangência e limitações.

O desempenho em serviço, assim como a capacidade resistente e a durabilidade, são


requisitos de qualidade que uma estrutura de concreto obrigatoriamente deve atender.

Situações indesejáveis, tais como o aparecimento de fissuras visíveis, flechas


excessivas e vibrações exageradas, devem ser previstas e minimizadas, na medida do
possível, durante a elaboração dos projetos estruturais.

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Através das verificações dos ELS, procura-se assegurar, em média, que o


comportamento real das peças que compõem a estrutura seja adequado, isto é, dentro de
limites sensoriais e funcionais aceitáveis.

Muito embora não implique numa ruína como no ELU, quando um ELS é atingido,
pode-se inviabilizar totalmente a utilização de uma construção da mesma forma.

Prever de forma exata como uma estrutura se comportará durante a sua utilização após
a construção é uma tarefa complicada, e porque não impossível. Existem diversos
fatores, como a variabilidade do módulo de elasticidade e da resistência à tração do
concreto, que têm influência significativa nos resultados, mas que ainda não são
levados em conta nos cálculos.

É aconselhável, que nas verificações em serviço de pavimentos de concreto-armado,


sejam utilizadas formulações e ferramentas mais precisas, levando-se em conta
principalmente o comportamento não-linear dos materiais.

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9.2. ELS nos sistemas CAD/TQS V11


Os estados limites de deformações excessivas (ELS-DEF), formação de fissuras (ELS-
F) e abertura de fissuras (ELS-W) podem ser verificados através de um processamento
de grelha que leva em conta a fissuração do concreto, comumente denominado de
grelha não-linear.

O estado limite de vibração excessiva (ELS-VE) pode ser verificado através do cálculo
da frequência própria do pavimento para os diversos modos de vibração da estrutura,
comumente denominado de análise dinâmica1.

Os estados limites de descompressão (ELS-D), descompressão parcial (ELS-DP) e


compressão excessiva (ELS-CE) são usualmente verificados em estruturas protendidas,
e não serão tema deste capítulo.

1
Muito embora o cálculo realizado não seja essencialmente uma análise dinâmica,
adota-se este termo para facilitar o entendimento do texto.
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9.3. Comandos principais – visão geral


Em termos operacionais, é muito fácil analisar o comportamento em serviço de um
pavimento de concreto-armado nos sistemas CAD/TQS V11. São poucos os comandos
a serem executados para se obter os resultados finais.

A seguir, são apresentadas as etapas principais necessárias para a verificação das


flechas (imediatas e diferidas), da fissuração e das vibrações. Trata-se de uma visão
geral e resumida do funcionamento dos programas.

9.3.1. Análise das flechas e da fissuração


Para calcular e visualizar as flechas e a fissuração num pavimento, são necessárias 3
etapas:

 Configurar os critérios de grelha não-linear


 Processar a grelha
 Analisar os resultados no visualizador de grelha não-linear

Os critérios de grelha não-linear são acessados através de um comando dentro do


sistema Grelha-TQS (“menu Editar  Critérios de geração do modelo  Critérios de
grelha não-linear”).

Na janela aberta, todos os critérios são explicados com detalhes, facilitando bastante a
compreensão dos mesmos. No item 2.4 “Critérios de grelha não-linear”, serão descritas
as principais modificações realizadas decorrentes da adaptação das prescrições da NBR
6118:2003.

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O processamento de grelha não-linear é executado através do comando: “sistema


Grelha-TQS  menu Processar  Processamento de esforços  Grelha não-linear”2.

O cálculo da grelha não-linear leva mais tempo que o processamento de grelha comum,
pois o carregamento total é aplicado incrementalmente, de forma a corrigir a rigidez das
barras a medida que a fissuração se propaga.

2
Antes do processamento, é necessário que o modelo da grelha do pavimento já esteja
devidamente gerado. Os cálculos podem ser realizados pelo resolvedor TQS ou MIX®,
de acordo com a configuração adotada no gerenciador.
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A análise dos resultados de grelha não-


linear é feita através de um visualizador
específico, acessado através do comando:
“sistema Grelha-TQS  menu Visualizar
 Visualizador de grelha não-linear –
Espacial”.

Através deste visualizador, é possível analisar graficamente todos os resultados


(deslocamentos, esforços, armaduras, aberturas de fissuras, ...) para cada um dos
incrementos de cargas, bem como para a análise elástico-linear. Trata-se de uma
ferramenta adequada para interpretar o comportamento da estrutura.

Maiores detalhes deste programa serão mostrados a seguir.

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9.3.2. Análise das vibrações


Para calcular a frequência própria dos diversos modos de vibração, bem como
visualizá-las graficamente, são necessárias 3 etapas:

 Configurar os dados no edifício


 Processar a grelha3
 Analisar os resultados no visualizador de análise dinâmica

Os dados de entrada necessários para análise


dinâmica são editados dentro do edifício, através
do comando: menu Arquivo  Edifício  Editar.

Na janela aberta, é necessário definir o número de modos de vibração 4, bem como a


massa da estrutura.

3
A análise dinâmica somente pode ser realizada através do resolvedor MIX®.
4
Quanto maior o número de modos de vibração, mais precisa será a análise. Pode ser
adotado um valor de referência maior ou igual a 10 modos de vibração.
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Para calcular a frequência própria de cada um dos modos de vibração, é necessário


processar a grelha através do comando: “sistema Grelha-TQS  menu Processar 
Processamento de esforços  Cálculo de esforços – Resolvedor Mix®”.

A análise dos resultados é feita através de


um visualizador específico, acessado
através do comando: “sistema Grelha-
TQS  menu Visualizar  Análise
dinâmica”.

Através deste visualizador, é possível analisar graficamente cada um dos modos de


vibração.

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Para obter a frequência própria de cada


um dos modos de vibração, execute o
comando: “menu Resultados  Modos
de vibração”.

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9.4. Critérios de grelha não-linear


Os critérios de grelha não-linear são acessados através de um comando dentro do
sistema Grelha-TQS (“menu Editar  Critérios de geração do modelo  Critérios de
grelha não-linear”).

Descreve-se a seguir, as principais modificações realizadas decorrentes da adaptação


das prescrições da NBR 6118:2003.

9.4.1. Carregamento
A norma NBR 6118:2003, item 11.8.3.1, sugere que as combinações de serviço, quase-
permanente e frequente, sejam utilizadas para análise das deformações e da fissuração,
respectivamente.

No item “Carregamento” da janela de critérios de grelha não-linear, é possível definir


que o cálculo seja realizado automaticamente somente para as combinações em serviço
(ELS)5.

5
De acordo com as regras de geração de carregamentos padrão, sempre existirão duas
combinações de serviço em cada pavimento (quase-permanente e frequente).
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9.4.2. Deformação lenta


A deformação lenta ou fluência em uma estrutura de concreto-armado é caracterizada
pelo aumento nas deformações do concreto, quando a mesma é submetida à cargas
permanentes, isto é, aquelas que estarão aplicadas durante boa parte da existência da
estrutura. As cargas variáveis não geram fluência.

Seja de uma forma significativa ou de uma maneira mais branda, a deformação lenta
está sempre presente nas estruturas de concreto-armado, e portanto, precisa ser levada
em conta nas verificações em serviço.

No grelha não-linear TQS, a deformação lenta pode ser tratada de duas formas:

 Através da majoração direta das flechas imediatas pelos fatores 

ffinal = fimediata . (1 + )

 Através da correção do diagrama tensão-deformação do concreto pelo coeficiente


de fluência , conforme mostra a figura a seguir. 6

6
Utilizando esta opção, ocorrerá uma redistribuição de esforços em todo o pavimento,
pois as curvaturas das seções serão corrigidas a cada incremento de carga.
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Valores de referência de coeficientes de fluência  podem ser obtidos na tabela 8.1 da


NBR 6118:2003. Valores de referência dos fatores de majoração  podem ser
estimados segundo o item 17.3.2.1.2 da NBR 6118:2003.

Outra característica interessante do grelha não-linear TQS, é a separação da carga


permanente em duas partes: imediata e após 6 meses. Procura-se com isto, retratar a
maior magnitude dos efeitos da fluência para as cargas permanentes aplicadas em
estruturas com concreto de menor idade.

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9.4.3. Formulação de Branson


O comportamento não-linear dos pavimentos de concreto-armado, gerado
fundamentalmente pela fissuração do concreto, pode ser retratado de maneira
consistente através da elaboração do diagrama momento-curvatura.

A NBR 6118:2003 optou pela formulação de Branson, na qual é feita uma interpolação
direta entre as rigidezes dos estádios I e II puro.

O CEB90, por sua vez, é baseado numa correção de curvaturas.

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No grelha não-linear, estão disponíveis as duas formulações descritas acima.

Além disso, também é possível considerar a formulação que prevê a integração de


valores, onde os expoentes da ponderação são diferentes.

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A rigidez à tração do concreto


entre fissuras (“tension stiffening”)
é automaticamente considerada em
ambas formulações.

9.4.4. Aberturas de fissuras


Assim como a qualidade do concreto e o cobrimento das armaduras, a fissuração
também influi de maneira direta e significativa na durabilidade de uma estrutura, e seu
controle, portanto, passa a ser uma tarefa relevante e obrigatória.

Muito embora o item 17.3.3.2 da NBR 6118:2003 forneça formulações específicas para
o cálculo das aberturas de fissuras, é muito importante ter em mente que os valores
obtidos representam uma estimativa para uma eventual situação de utilização.

No processamento de grelha não-linear, foi incluído o cálculo das aberturas de fissuras


segundo às fórmulas da NBR 6118:2003 para cada incremento de carga.

A área da região de envolvimento protegida pelas


armaduras (Acr) é calculada inicialmente de maneira
aproximada, segundo uma bitola equivalente definida a
partir das armaduras (superior e inferior) existentes nas
barras.

Posteriormente, o cálculo detalhado das aberturas de


fissuras, isto é, para cada uma das áreas de envolvimento
das armaduras (Acri), pode ser realizado dentro do
visualizador de grelha não-linear.

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9.5. Armaduras
Em qualquer análise não-linear, toda a armadura precisa ser previamente conhecida ou
calculada, pois a resposta da estrutura depende de como ela está armada.

Ao executar o comando que inicia o processamento não-linear (“sistema Grelha-TQS


 menu Processar  Processamento de esforços  Grelha não-linear”), é aberta uma
janela com 4 opções disponíveis para consideração das armaduras.

Na primeira opção “Calcular todas as armaduras durante um pré-processamento linear”,


todas as armaduras das barras são calculadas com a envoltória dos esforços obtida a
partir de um pré-processamento linear. Considera-se, neste caso, uma área mínima de
armadura de tração calculada a partir do momento mínimo (Md,mín), especificado no
item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2003, respeitando uma taxa mínima absoluta definida por
um critério de grelha não-linear.

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A última opção “Utilizar as armaduras detalhadas no CAD/Lajes e CAD/Vigas”


procura retratar exatamente a resposta da estrutura perante ao detalhamento definido
nas lajes e nas vigas existentes no pavimento. O programa automaticamente fará a
transferência de armaduras do CAD/Vigas e do CAD/Lajes para as barras da grelha.

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9.6. Visualizador de grelha não-linear


O visualizador de grelha não-linear é um programa específico para auxiliar a
interpretação dos resultados obtidos na análise não-linear. Seu acesso é feito através do
comando: “sistema Grelha-TQS  menu Visualizar  Visualizador de grelha não-
linear – Espacial”.

9.6.1. Ambiente principal – Grelha não-Linear


O ambiente principal do visualizador é composto por um menu superior, barras de
ferramentas e por uma janela gráfica principal. Sua interface é bastante simples e segue
a filosofia do visualizador de grelhas comum.

É possível visualizar graficamente na janela gráfica os seguintes resultados:

 Armaduras (positivas e negativas)


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 Deslocamentos (flechas)
 Força cortante Fz
 Momento torçor Mx
 Momento fletor My
 Aberturas de fissuras (superior e inferior)

9.6.2. Seqüência de fissuração

Um recurso muito interessante existente no visualizador


de grelha não-linear é a visualização da sequência de
fissuração do pavimento, acessado pelo comando: “menu
Visualizar  Animação”.

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Através deste comando, o programa


mostrará a sequência de fissuração a
medida que o carregamento é aplicado
no pavimento, através de uma
alteração das cores das barras.

9.6.3. Variação de inércia

A variação das inércias das barras que ocorre a medida que os


incrementos de carga são aplicados, pode ser facilmente
analisada através do comando: “menu Listar  Inércias”.

9.6.4. Calculadora de inércia


Através do comando “menu Calcular  Inércia de uma barra”, é possível calcular a
inércia à flexão de uma seção de formato retangular, L, T ou I, com armaduras superior
e inferior, e submetida a qualquer momento fletor.

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Assim que o comando é executado, é necessário selecionar uma das barras da grelha.

Ao selecionar a barra, uma janela é aberta com todas as suas informações (esforços,
seção, armaduras). Nada impede que estes dados sejam alterados.

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Para calcular a inércia, clique no botão “Calcular” localizado no item “Inércia”.

9.6.5. Calculadora de aberturas de fissuras

Conforme já foi mencionado anteriormente, as aberturas


de fissuras são calculadas a cada incremento de carga,
utilizando-se uma bitola equivalente para a definição da
área crítica, bem como da tensão atuante.

O item 17.3.3.2 da NBR 6118:2003, no entanto,


especifica que as aberturas de fissuras devem ser
calculadas para cada ponto de armadura.

Através do comando “menu Calcular  Fissuras de uma barra”, é possível calcular as


aberturas de fissuras de forma mais detalhada, isto é, para cada ponto de armadura.

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Assim que o comando é executado, é necessário selecionar uma das barras da grelha.

Ao selecionar a barra, uma janela é aberta com todas as suas informações (esforços,
seção, armaduras).

Para calcular as aberturas de fissuras, clique no botão “Calcular” localizado no item


“Aberturas de fissuras”.

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As armaduras podem ser definidas com detalhes através de uma tabela existente no
item “Armaduras”.

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Ao recalcular as aberturas de fissuras, as áreas críticas das regiões de envolvimento,


bem como as tensões, são calculadas para cada ponto de armadura.

9.6.6. Visualização de isovalores

Para visualizar os resultados finais no visualizador


de grelhas comum, execute o comando dentro do
visualizador de grelha não-linear: “menu Visualizar
 Visualizador de grelha”.

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Com isso, torna-se possível gerar as curvas isovalores de deslocamentos, bem como
utilizar todos os recursos extras existentes no visualizador de grelhas comum (seleção
de elementos visualizados por cerca, salvar DWG, ...).

9.6.7. Parâmetros de diagrama e de visualização


Através dos parâmetros de diagrama e de visualização, é possível definir quais os
elementos são visualizados na janela gráfica, suas cores, bem como as escalas dos
diagramas.

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Na visualização dos deslocamentos, é possível definir um valor mínimo a ser mostrado.

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9.7. Visualizador de análise dinâmica

O visualizador de análise dinâmica é


acessado pelo comando: “sistema Grelha-
TQS  menu Visualizar  Análise
dinâmica”.

Através dele, é possível analisar e interpretar os resultados de análise dinâmica


graficamente.

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10. Dimensionamento, detalhamento e


desenho de vigas
As maiorias dos tópicos importantes desta nova norma já foram implantadas no
Cad/Vigas, entretanto, temos alguns trabalhos a desenvolver ainda, por exemplo, com
relação a armadura de costura junto aos ferros ancorados, detalhes específicos de
ancoragem, detalhes de alojamento de barras na seção etc.

Em resumo, vamos abordar os seguintes tópicos sobre o Cad/Vigas:

 Vão e Largura de Mesa Colaborante – importância, como é calculado etc.


 Redistribuição de Momentos Fletores Negativos – limites, controle da LN, avisos
etc.
 Dimensionamento a Flexão – As mínimo, baricentro, limites de LN etc.
 Dimensionamento a Cortante – Asw mínimo, verificações, modelos, avisos etc.
 Dimensionamento a Torção – Núcleo resistente, verificações, Asl e Asw, avisos etc.
 Torção e Cortante Combinados
 Detalhamento de As Longitudinal – Arm. lateral, ancoragem etc
 Detalhamento de Armadura Lateral ou de Pele
 Detalhamento de Asw Transversal – Espaçamentos etc.
 Gerais
 Principais Conclusões

10.1. Mesa colaborante


Destacamos este item à parte, pois julgamos que a mesa colaborante (seção L, T, etc.)
assumiu, nesta nova NBR 6118:2003, um aspecto relevante.

O item 14.6.2.2 da NBR 6118:2003 diz:

“ Quando a estrutura for modelada sem a consideração automática da ação conjunta de


lajes e vigas, esse efeito pode ser considerado mediante a adoção de uma largura
colaborante da laje associada à viga, compondo uma seção transversal T.

A consideração da seção T pode ser feita para estabelecer as distribuições de esforços


internos, tensões, deformações e deslocamentos na estrutura, de uma forma mais
realista.......

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 101

No caso de vigas contínuas, permite-se calculá-las com uma largura colaborante única
para todas as seções, inclusive nos apoios sob momentos fletores negativos, desde que
essa largura seja calculada a partir do trecho de momentos fletores positivos onde a
largura resulte mínima.”

Esta seção T é a seção que será efetivamente utilizada para dimensionamento,


armaduras mínimas, cálculo de deslocamentos etc. Dada à importância destas
informações, estaremos apresentando, brevemente, estes valores de forma gráfica na
própria entrada de dados, através do modelador estrutural.

Também o vão das vigas foi alterado nesta edição da NBR 61118:2003. Agora o vão é
calculado pelo item 14.6.2.4 e tem a expressão:

ℓ = ℓ0 + a1 + a2

Onde:

a1 igual ao menor valor entre (t1/2 e 0.3 h)

a2 igual ao menor valor entre (t2/2 e 0.3 h)

10.2. Redistribuição de momentos fletores negativos


Conforme já comentado, a redistribuição de momentos negativos agora não pode ser
feita livremente, conforme a sensibilidade do engenheiro estrutural. Para dar condições
a uma certa redistribuição de momentos negativos é preciso assegurar a capacidade de
rotação da viga naquela seção onde foi feita a redistribuição (dutilidade). Para isto, são
impostas condições de dutilidade à viga cuja conseqüência imediata é a limitação da
profundidade da linha neutra (x) na seção de altura (d)

Os limites absolutos para estes valores de x/d são os seguintes:

x/d ≤ 0.50 para fck ≤ 35 MPa


x/d ≤ 0.40 para fck > 35 MPa

Se ao momento fletor negativo M é aplicada uma redução para δM , a seguinte relação


entre δ e x/d é estabelecida:

δ ≥ 0.44 + 1.25 x/d para fck ≤ 35 MPa


δ ≥ 0.56 + 1.25 x/d para fck > 35 MPa

Além disto, a NBR 6118:2003 estabelece valores mínimos para o coeficiente de


redistribuição de momentos negativos, δ, que são os seguintes:
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102 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

δ ≥ 0.90 para estruturas de nós móveis


δ ≥ 0.75 para estruturas de nós fixos

Caso não se consiga estabelecer uma relação adequada conforme as equações acima,
deve-se recorrer a análise plástica.

O Cad/Vigas calcula, em função do fck, para cada seção com redistribuição de


momentos, a partir do coeficiente de redistribuição δ, o valor do x/d que será o
efetivamente utilizado no dimensionamento da seção. Isto provocará, em alguns casos,
uma redução da posição da linha neutra na seção e um acréscimo nas armaduras de
compressão da viga.

O coeficiente de redistribuição de momentos negativos pode ser definido tanto no


modelador estrutural como no grelha e/ou nos critérios de vigas contínuas. Ás vezes o
usuário pode se enganar e definir este coeficiente de forma redundante em dois locais,
tanto no modelador estrutural como nos critérios do arquivo de projeto de vigas. Se isto
ocorrer, o Cad/Vigas detectará o problema e a seguinte mensagem de aviso é emitida:

AVISO/ERRO: Plastificação Simultânea de Apoios.


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Viga 4
TRECHO: Vão 2

No processamento de pórtico espacial momentos fletores (-) junto


aos apoios foram reduzidos. No cálculo da viga também foi definido uma
plastificação, o que é incoerente.

Apoio = 2

Plastificação do pórtico: esq.=,70 - dir.=,70

Plastificação da viga = ,60

Soluções: Confirme a plastificação do pórtico e elimine a da viga


ou confirme a plastificação da viga e elimine a do pórtico. Com os dois
definidos o Cad/Vigas assumirá a plastificação do pórtico e desprezará a
da viga.

Um caso comum que deve ocorrer, pois isto é atualmente empregado freqüentemente,
é a definição de coeficientes de plastificação maiores que os limites agora
estabelecidos. Por exemplo, um δ = 0.60. Também neste caso, o programa não será
interrompido mas mensagem é emitida conforme o exemplo abaixo.

AVISO/ERRO: Limite de Plastificação Ultrapassado - Pórtico


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 103

ELEMENTO: Viga 3
TRECHO: Vão 2

No modelo de pórtico espacial os momentos fletores (-) junto aos


apoios foram reduzidos alem do limite recomendado.

Apoio = 2

Plastificação do pórtico: esq.=,60 - dir.=,60

Plastificação limite = ,75

Soluções: Reduza a plastificação do pórtico para o limite


aceitável. Caso a plastificação seja mantida, o Cad/Vigas calculará a
viga com este momento reduzido mas limitará a Linha Neutra para aumentar
a dutilidade da seção. Isto pode provocar muita armadura dupla.

AVISO/ERRO: Limite de Plastificação Ultrapassado - Viga Contínua


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Viga 3
TRECHO: Vão 2

No modelo de Vigas Contínuas os momentos fletores (-) junto aos


apoios foram reduzidos alem do limite recomendado.

Apoio = 2

Plastificação da viga: esq.=,60 - dir.=,60

Plastificação limite = ,75

Soluções: Reduza a plastificação da viga para o limite aceitável.


Caso a plastificação seja mantida, o Cad/Vigas calculará a viga com este
momento reduzido mas limitará a Linha Neutra para aumentar a dutilidade
da seção. Isto pode provocar muita armadura dupla.

Agora os limites de x/d para cada seção são informações importantes e de interesse no
projeto estrutural conforme a nova NBR 6118:2003. O coeficiente de redistribuição
afeta o x/d da seção e este valor afeta o dimensionamento das armaduras. Para
exemplificar, vamos mostrar a tabela abaixo para se ter uma idéia do comportamento
entre esta redistribuição e as armaduras.

Vamos tratar este caso prático para uma seção retangular de 15 / 60 cm. - Concreto de
20 MPa.

Utilizaremos as seguintes redistribuições de momentos:

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104 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Caso δ Plastificação(%) x/d Prof. Linha Neutra


Máximo (cm)
1 0.85 15 0.33 18.1
2 0.70 39 0.21 11.5
3 0.60 40 0.13 7.1
4 0.30 70 -0.01 ?? -6.0 ??

Notem que há uma incoerência nos valores de x/d quando a redistribuição atinge
valores elevados. No caso 4, o x/d torna-se negativo o que é irreal. Para sanar este
problema, temos um critério no arquivo de critérios de projeto que estabelece um valor
mínimo para x/d independente do valor calculado. Evidentemente que diversas
mensagens de aviso são emitidas avisando o usuário para o problema.

Para o exemplo acima, vamos calcular armaduras para diversos valores de momentos
fletores comparando o dimensionamento que era realizado sem a limitação dos valores
de x/d e com a limitação de x/d. Temos a seguinte tabela:

fck = 20
15 / 60 A R M A D U R A S (cm2)
M
d = 55
[ Tf.cm ]
NB1/80 NB1/03
x/d_mx=QQ x/d_mx=0.33 x/d_mx=0,21 x/d_mx=0,13
LN = 11,43 LN = 11,43 LN = 11,43 LN = 7,15
600 AS = 3,83 AS = 3,83 AS = 3,83 AS = 3,69
(Pequeno) A’S = 0,00 A’S = 0,00 A’S = 0,00 A’S = 1,30
Total = 3,83 Total = 3,83 Total = 3,83 Total = 4,99
LN = 28,70 LN = 18,15 LN = 11,55 LN = 7,15
1300 AS = 9,61 AS = 8,53 AS = 8,14 AS = 8,00
(Médio) A’S = 0,00 A’S = 2,44 A’S = 4,27 A’S = 5,60
Total = 9,61 Total = 10,97 Total = 12,41 Total = 13,60
LN = 34,40 LN = 18,15 LN = 11,55 LN = 7,15
2000 AS = 14,74 AS = 12,83 AS = 12,44 AS = 12,30
(Elevado) A’S = 3,22 A’S = 6,75 A’S = 8,56 A’S = 9,90
Total = 17,96 Total = 19,58 Total = 21,00 Total = 22,20
15 – 30 e 40
Plastificação(%) 15 30 40

Estes limites de x/d máximos são agora calculados e impressos no memorial de cálculo
do Cad/Vigas conforme o exemplo abaixo.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 105

A R M A D U R A S ( F L E X A O E C I S A L H A M E N T O ) -
FLEXAO-| E S Q U E R D A | D I R E I T A
| M.NEGATIVO= 2855.9 TF*CM | M.NEGATIVO= 709.8 TF*CM
[CM] | AS = 20.18 -SRAD- [ 7 B 20.0MM] | AS =4.58 -SRAS-[4 B 12.5MM]
| ASL= 21.97 ----- | ASL= .00 ----/-
| x/dMax = .21 | x/dMax= .45
| ***ASL COMPR.*** |
| % BARIC.ARMAD.= 10 | % BARIC.ARMAD.= 3
[TF,CM]| BIT.FISS.=5.7 MOM.MIN=709.8 | BIT.FISS.=1.0MOM.MIN= 709.8

Para acionar esta redistribuição de momentos, execute a seqüência de comandos:


“Editar” – “Critérios de Projeto” Opção Flexão:

10.3. Dimensionamento a flexão


Para optar pelo dimensionamento a flexão – ELU – pela NBR 6118:2003, execute a
seqüência de comandos: “Editar” – “Critérios de Projeto” Opção flexão:
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106 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Embora este item quase não tenha sofrido alteração de Norma, vamos destacar:

 Limites de x/d em Função de δ


 Armadura Mínima
 Flexão Composta Normal
 Baricentro da Armadura de Compressão

10.3.1. Limites de x/d em função de δ


Assunto já abordado no capitulo “Redistribuição de Momentos Fletores Negativos”.

10.3.2. Armadura mínima


A expressão da armadura mínima mudou e passou a ter um significado importante.
Agora, a armadura mínima além de obedecer o limite de 0.15 % da seção bruta , tem
também que atender ao momento mínimo dado pela expressão:

M d,min = 0.8 W0 f ctk,sup

O W0 é o modulo de resistência da seção bruta de concreto, incluindo a seção T se


houver. Como a seção T ou L não é simétrica, temos, no caso geral, um valor para W 0
para momentos mínimos negativos e outro valor de W 0 para momentos mínimos
positivos.

Para seções T, mesa superior, em balanço por exemplo, o valor da armadura mínima
aumentou significativamente.

Vamos apresentar um exemplo:

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 107

---------------- G E O M E T R I A --------------------
VAO= 1 /L=4.0 /B=.25 /H=.70 /BCS=1.0 /BCI=.00 /TPS=2 /ESP.LS=.10/ [M]

- - - - A R M A D U R A S ( F L E X A O ) - - -- - - - -
FLEXAO-BALANCO- M.NEG.DIR= 1388.3 TF*CM AS =6.83 -SRAS-[3B20.0MM ]
[CM] ASL= .0 -ARM.LAT=[2X4B8.0MM]
MOM. MIN = 1388.3 - x/dMx= .50 -BIT.DE FISS.= .8 CM

fck = 50 MPa
Área da Seção= 2500. cm2 % Armadura = 6.83 / 2500. * 100 = 0.27

Esquematicamente temos:

A seleção da armadura mínima conforme a NBR 6118:2003 é feita pelo critério K40=2,
através da execução da seqüência de comandos: “Editar” – “Critérios de Projeto”
Opção Flexão:

No relatório geral do Cad/Vigas, estes valores de momentos mínimos são agora


apresentados como abaixo.

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108 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

A R M A D U R A S ( F L E X A O E C I S A L H A M E N T O )
FLEXAO-| E S Q U E R D A | D I R E I T A
| M.NEGATIVO= 2855.9 TF*CM | M.NEGATIVO= 709.8 TF*CM
[CM] | AS = 20.18 -SRAD- [ 7 B 20.0MM] | AS = 4.58 -SRAS-[4B 12.5MM]
| ASL= 21.97 ----- | ASL= .00 ----/-
| x/dLim = .21 | x/dLim= .45
| ***ASL COMPR.*** |
| % BARIC.ARMAD.= 10 | % BARIC.ARMAD.= 3
[TF,CM]| BIT.FISS.= 5.7 MOM.MIN= 709.8 |BIT.FISS.=1.0 MOM.MIN=709.8

10.3.3. Flexão composta normal


Por enquanto, o Cad/Vigas ainda não está dimensionando as vigas automaticamente a
flexão composta normal. Embora estes esforços de compressão e/ou tração possam ser
calculados com a presença da força normal devido a, por exemplo, temperatura axial e
retração, este dimensionamento não é realizado automaticamente. Mensagem de aviso e
advertência para este fato é emitida.

10.3.4. Baricentro da armadura de compressão


Nesta nova modalidade de dimensionamento limitando o valor do x/d na seção, as
armaduras de compressão assumem valores maiores e significativos. Como elas são
alojadas de forma mais favorável e tem valores menores do que as armaduras
tracionadas, foi criado um critério específico para o posicionamento do baricentro
destas armaduras na seção transversal. Com a definição de um valor especial de
cobrimento da armadura de compressão, podemos controlar o braço de alavanca entre
os baricentros das armaduras de tração e compressão. A figura abaixo ilustra o
significado desta grandeza:

No arquivo de critérios a informação é fornecida a partir da seqüência de comandos:


“Editar” – “Critérios de Projeto” Opção Flexão:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 109

Exemplo de relatório com armadura de compressão elevada:

-------------- G E O M E T R I A -------------------
VAO= 2 /L= 6.00 /B= .30 /H= .70 /BCS= .00 /BCI= .00 /TPS= 2
/ESP.LS= .00 /ESP.LI= .00 FSP.EX= .35 /FLT.EX= .15 [M]

- - - A R M A D U R A S D E F L E X A O - - -
FLEXAO-| E S Q U E R D A | D I R E I T A
| M.NEGATIVO= 901.3 TF*CM | M.NEGATIVO= 1297.6 TF*CM
[CM] | AS = 5.58 -SRAS- [4 B 16.0MM] | AS =6.45 -SRAD-[4 B 20.0MM]
| ASL= .00 ----- | ASL=13.35 -----
| x/dMx= .50 | x/dMx= .05
| | **ASL COMPR.***
[TF,CM]| BIT.FISS.= .9 MOM.MIN= 563.2 | BIT.FISS.=1.3 MOM.MIN=563.2

10.4. Dimensionamento a força cortante


Este item sofreu alterações substanciais nesta nova Norma. Em primeiro lugar
assumimos que o Cad /Vigas trabalha apenas com barras longitudinais e estribos para
combater o cisalhamento. Não são detalhadas barras horizontais inclinadas a 450
(cavaletes). Os estribos estão sempre posicionados a 90 0.

Esquematicamente, temos a treliça abaixo representando as diagonais comprimidas,


inclinadas de θ. O banzo superior é comprimido e o banzo inferior é tracionado. As
armaduras verticais tracionadas representam os estribos.

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110 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

A opção de detalhamento a nova NBR 6118:2003 é feita pelo K117 a partir da


seqüência de comandos: “Editar” – “Critérios de Projeto” Opção Cisalhamento:

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 111

Vamos destacar as principais modificações:

 Armadura Mínima
 Cálculo da Resistência
 Modelo de Cálculo I
 Modelo de Cálculo II
 Seleção de Modelo de Cálculo I ou II
 Apresentação de Resultados

10.4.1. Armadura mínima – Força cortante


Obedece a expressão:

Asw f
 sw   0,2 ctm
bw .s. sen f ywk

10.4.2. Cálculo da resistência


Vsd ≤ VRd2 ( valor da ruína das diagonais comprimidas de concreto)

Vsd ≤ VRd3 = Vc + Vsw

Onde:

VRd3 É a força cortante resistente de cálculo relativa a ruína por tração diagonal
Vc É a parcela de força cortante absorvida por mecanismos complementares ao
da treliça.
Vsw É a parcela resistida pela armadura transversal.

10.4.3. Modelo de cálculo I


Assume o ângulo das diagonais de compressão θ inclinadas de 45 0

VRd2 = 0,27 αv2 fcd bw d

VRd3 = Vc + Vsw

Vc = 0,6 fctd bw d ; Vc tem valor constante independente de Vsd

Vsw = (Asw / s) 0,9 d fywd

fctd = f ctk,inf / γc
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112 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Temos então que verificar se o valor Vsd ultrapassa o VRd2 e calcular a armadura através
da expressão acima.

10.4.4. Modelo de cálculo II


Assume o ângulo  das diagonais de compressão inclinadas entre os valores 300 e 450.

VRd2 = 0,54 αv2 fcd bw d sen2

VRd3 = Vc + Vsw

Vc = 0,6 fctd bw d ; quando VSd ≤ Vc

Vc = 0 quando VSd = VRd2 , interpolando-se linearmente para valores intermediários.

Vsw = (Asw / s) 0,9 d fywd ( cotg θ )

Temos então que verificar se o valor Vsd ultrapassa o VRd2 e calcular a armadura através
da expressão acima.

10.4.5. Seleção de modelo de cálculo I ou II


Em função do ângulo selecionado para as diagonais de compressão do concreto para o
modelo II (inclinação entre 300 e 450), teremos diferentes valores de armaduras. A
redução da quantidade das armaduras é sempre desejada, mas o valor da decalagem
dos diagramas de momentos fletores e o valor da força nas diagonais comprimidas
também aumenta conforme o ângulo varia.

A aparente incoerência existente nestes dois modelos é que o valor da armadura


calculada pelo Método I (ângulo de 45 0) não é igual ao do Método II, também com o
ângulo de 450. O ideal, já sugerido por alguns engenheiros, seria que o programa
calculasse cada seção pelos dois Métodos e adotasse o que resultasse em menor valor
de armadura. Entretanto isto não é uma decisão correta do ponto de vista técnico. Não
podemos ter uma seção calculada com o ângulo de inclinação das bielas de 30 0 e, na
seção seguinte, este ângulo passa a ser 450. Portanto, feita a seleção, ela ficará válida
para todas as vigas do projeto e todas as seções da viga.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 113

O que é recomendado e possível de ser feito é a seleção de um Método ou outro e o


ângulo de inclinação (caso do Método II) através do arquivo de critérios de projeto.
Faz-se o processamento completo para todas as vigas e verifica-se a quantidade de
armadura. Altera-se o critério e verifica-se novamente a quantidade de armadura. Com
estas informações e conforme as condições particulares do projeto (solicitações,
dimensões etc), cria-se a sensibilidade para a melhor seleção do ângulo das bielas e a
realização de um projeto conforme a boa técnica e adequado sob o ponto de vista
econômico.

Importante lembrar também que a alteração no ângulo de inclinação das bielas afeta o
cálculo da viga a torção e altera também o comprimento das armaduras longitudinais.

10.4.6. Apresentação de resultados


O seguinte relatório é apresentado por ocasião do dimensionamento a força cortante:

CISALHAMENTO- Xi Xf Vsd VRd2 MdC Ang. Asw[C] Asw[C+T] [Tf,cm]


0.- 215. 13.69 34.63 1 45. 1.8 37.4
215.- 430. 4.11 34.63 1 45. 1.4 7.2
430.- 645. 6.82 34.63 1 45. 1.4 44.5

Quando a força cortante solicitante de cálculo ultrapassa a força cortante resistente de


cálculo (VRd2) a seguinte mensagem é apresentada. Além da identificação alfanumérica,
é feita também uma identificação gráfica do elemento na planta de formas.

AVISO/ERRO: Ruina da biela comprimida. F_Cortante atuante > Limite.


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Viga 4
TRECHO: Vão 2

A força cortante atuante de cálculo, relativa à ruina das


diagonais comprimidas de concreto = 63,23 Tf, ultrapassou o valor limite
resistente = 34,63 Tf. O programa detalhará o estribo com um diâmetro =
50 mm apenas para não interromper o processamento. A tabela de ferros
não será gerada.

Possíveis soluções:

a)Aumente o Fck
b)Aumente a seção da viga ( reprocesse o modelo )
c)Altere o modelo estrutural para que a viga suporte as cargas
aplicadas.

10.5. Dimensionamento a torção


Assumimos que o Cad /Vigas trabalha apenas com barras longitudinais nas faces da
seção e estribos verticais para combater os esforços de torção.
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 Armadura Mínima
 Ângulo de Inclinação da Treliça
 Seção Transversal Resistente
 Resistência do Elemento Estrutural
 Apresentação de Resultados
 Limite para Desprezar Tsd

10.5.1. Armadura mínima - Torção


Obedece a expressão:

Asw f
 s   sw   0,2 ctm
bw s f ywk

10.5.2. Ângulo de inclinação da treliça


As diagonais de compressão da treliça espacial resistente tem inclinação que podem
variar entre 300 e 450. Esta seleção é feita no mesmo item empregado para o
dimensionamento da força cortante, Método II.

10.5.3. Seção transversal resistente


seção vazada equivalente é definida como:

he ≤ A/ μ

he ≥ 2 c1

onde:

A é a área da seção cheia;

μ e é o perímetro da seção cheia;

c1 é a distância entre o eixo da armadura


longitudinal do canto e a face lateral do
elemento estrutural.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 115

10.5.4. Resistência do elemento estrutural


O valor de Tsd deve obedecer às condições:

Tsd ≤TRd2
Tsd ≤TRd3
Tsd ≤TRd4

onde:

TRd2 (limite da resistência das diagonais comprimidas do concreto)


TRd3 (limite da parcela resistida pelos estribos normais ao eixo da viga)
TRd4 (limite da parcela resistida pelas barras longitudinais paralelas ao eixo da viga)

TRd2 = 0,50 αv2 fcd Ae he sen 2θ


TRd3 = (A90 / s) fywd 2 Ae cotg θ
TRd4 = (As/ ue) 2 Ae fywd tg θ

Com as expressões de TRd3 e TRd4 acima, calculamos as armaduras transversais e


longitudinais para resistir à torção. Essas armaduras são tratadas como abaixo:

 As armaduras transversais são adicionadas às armaduras calculadas para a força


cortante.
 As armaduras longitudinais (face superior e face inferior) são adicionadas às
armaduras longitudinais para flexão.
 As armaduras longitudinais nas faces laterais são comparadas com a armadura
lateral já calculada adotando-se o valor máximo. Se a viga não possui armadura
lateral mas torção, está é a armadura adotada.

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10.5.5. Apresentação de resultados - Torção


O seguinte relatório é apresentado por ocasião do dimensionamento a torção:

VAO= 2 /L=6.76 /B=.14 /H=.60 /BCS=.46 /BCI=.00 /TPS=5 /ESP.LS=.04[M]

TORCAO-Xi Xf Tsd TRd2 he b-nuc h-nuc Asw-1R Asl-b Asl-h ComDia[Tf,cm]


0.- 215. 2.94 2.09 6.9 7.1 53.1 8.9 .6 4.7 1.80
215.- 430. .14 2.09 6.9 7.1 53.1 1.4 .1 .4 .18
430.- 645. 3.55 2.09 6.9 7.1 53.1 10.8 .8 5.7 1.90

Quando o momento torçor solicitante de cálculo ( T sd ) ultrapassa o momento torçor


resistente de cálculo ( T Rd2) a seguinte mensagem é apresentada. Além da identificação
alfanumérica, é feita também uma identificação gráfica.

AVISO/ERRO: Ruína da diagonal comprimida. M_Torção atuante > Limite.


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Viga 1
TRECHO: Vão 2

O momento de torção atuante de cálculo, relativa à ruína das


diagonais comprimidas de concreto = 2,94 Tf*m, ultrapassou o valor limite
resistente = 2,09 Tf*m. O programa detalhará o estribo com um diâmetro =
50 mm apenas para não interromper o processamento. A tabela de ferros
não será gerada.

Possíveis soluções:

a)Aumente o Fck
b)Aumente a seção da viga ( reprocesse o modelo )
c)Altere o modelo estrutural para que a viga suporte as cargas
aplicadas.

10.5.6. Limite para desprezar Tsd


Geralmente, o cálculo de solicitações considerando um valor da inércia a torção baixa,
resulta em valores reduzidos de T sd. Para valores muito pequenos de T sd, pode-se
desprezar o cálculo da viga a torção. Este valor é fornecido no arquivo de critérios em
função de uma porcentagem do valor de T Rd2 como abaixo.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 117

A inércia a torção em vigas usuais de edifícios implica no aparecimento do momento de


torção. Se a viga não tiver uma dimensão (largura) suficiente, as tensões de
cisalhamento, fatalmente, ultrapassarão os limites permitidos. Para não interromper o
processamento, o CAD/Vigas realiza os cálculos, emite os avisos de erros graves e
detalha a armadura de cisalhamento com bitola de diâmetro = 50 mm.

10.6. Torção e força cortante combinados


Na combinação de força cortante e torção, é verificada a resistência compressão
diametral do concreto conforme a expressão abaixo.

Vsd T
 sd  1
VRd 2 Trd 2

Neste caso, o ângulo de inclinação das bielas é o mesmo para a torção e força cortante.

Quando esta verificação ultrapassa o limite estabelecido, a seguinte mensagem de erro é


emitida:

AVISO/ERRO: Forças de Cisalhamento + Torção > Limite Máximo.


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Viga 1
TRECHO: Vão 2

A resistência à compressão diagonal do concreto = 1,80 ,ultrapassou o valor


máximo estabelecido no arquivo de critérios que é = 1,00. Pela norma brasileira, este
índice deve ser = 1.00.

Este índice é = (Vsd/VRd2) + (Tsd/TRd2)


Onde:
Vsd = 13,69 Tf.
VRd2 = 34,63 Tf.
Tsd = 2,94 Tf * m.
TRd2 = 2,09 Tf * m.

O programa detalhará o estribo com um diâmetro = 50 mm apenas


para não interromper o processamento. A tabela de ferros não será gerada.

Possíveis soluções:
a)Aumente o Fck
b)Aumente a seção da viga ( reprocesse o modelo )
c)Altere o modelo estrutural para que a viga suporte as cargas
aplicadas.

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118 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Obs: o valor do índice máximo é fornecido como critério de


projeto.

O relatório das grandezas calculadas apresenta também a informação:

VAO= 2 /L=6.76 /B=.14 /H=.60 /BCS=.46 /BCI=.00 /TPS=5 /ESP.LS=.04[M]

TORCAO- Xi Xf Tsd TRd2 he b-nuc h-nuc Asw-1R Asl-b Asl-h ComDia


[Tf,cm]0.- 215. 2.94 2.09 6.9 7.1 53.1 8.9 .6 4.7 1.80
215.- 430. .14 2.09 6.9 7.1 53.1 1.4 .1 .4 .18
430.- 645. 3.55 2.09 6.9 7.1 53.1 10.8 .8 5.7 1.90

M E N S A G E M
**** ( Vsd/VRd2 + Tsd/TRd2) > 1. ***

**** ( Vsd/VRd2 + Tsd/TRd2) > 1. ***

10.7. Detalhamento de armadura longitudinal


O detalhamento da armadura longitudinal foi pouco alterado. Podemos ressaltar alguns
pontos:

 Ancoragem da armadura de tração na flexão simples


 Armadura de tração nos apoios
 Ancoragem da armadura de tração nos apoios

10.7.1. Ancoragem da armadura de tração na flexão simples


Conforme prescreve o item 18.3.2.3.1, figura 18.3, a cobertura do diagrama de força de
tração solicitante pelo diagrama resistente é feita de uma forma sofisticada mas
inteligente que fornece uma razoável economia de armaduras, se comparado com os
processos tradicionais de cobertura do diagrama. Informamos que este procedimento já
está implantado no Cad/Vigas há mais de uma década. Para ilustrar, é reproduzida a
figura da NBR 6118:2003 ®

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 119

10.7.2. Armadura de tração nos apoios


Tradicionalmente, para apoios extremos, esta armadura deve resistir a uma força
Rst = (al /d) Vd , onde Vd é a força cortante no apoio. Esta também é uma condição já
existente no Cad/Vigas.

Nos apoios extremos a armadura que deve chegar nos apoios é:

As,apoio ≥ 1/3 (As,vão) se Mapoio for nulo ou negativo e de valor absoluto


│Mapoio vão;

As,apoio 1/4 (As,vão) se Mapoio for negativo e de valor absoluto


│Mapoio vão

10.7.3. Ancoragem da armadura de tração nos apoios


Três condições são verificadas:

ℓb,nec
(r+5.5 Φ)
60 mm

Caso a largura útil do apoio for < (r+5.5 Φ) a ancoragem dos ferros longitudinais é feita
integralmente com ferros complementares em laços ou grampos. Se a largura útil do
apoio não for suficiente para a ancoragem dos ferros, parte da ancoragem é realizada
com os ferros longitudinais e parte com ferros em laço.
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120 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Uma condição existente nesta Norma permite desprezar o valor de lb,nec para ancoragem
dos ferros positivos e considerar apenas as outras duas condições ( r+5.5 Φ e 60 mm)
não está sendo adotada pelo Cad/Vigas devido a dificuldade de se garantir a sua
aplicabilidade teórica e prática. É uma condição extremamente perigosa para
determinadas vigas de edifícios.

10.8. Detalhamento de armadura lateral ou de pele


A nova NBR 6118:2003 agora dobrou o valor da armadura lateral. Agora a armadura de
pele tem o seguinte valor:

As,lat = 0,10 % Ac,alma

Em cada face da alma da viga e composta por barras de alta aderência

Ac,alma = área da seção de concreto

O detalhamento desta armadura é realizado a partir de uma determinada altura de viga


definida no arquivo de critérios. A norma estabelece este valor como sendo 60cm.
Caso tenha sido calculada a armadura de torção na lateral da viga, esta armadura é
detalhada mesmo para alturas de vigas menores que o estabelecido no arquivo de
critérios.

Para acionar esta opção, selecione o K115 através da seqüência de comandos: “Editar”
– “Critérios de Projeto” Opção Lateral:

10.9. Detalhamento de armadura transversal


O detalhamento da armadura transversal também foi pouco alterado. Ressaltamos
alguns pontos:

 Espaçamento longitudinal mínimo de estribos


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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 121

 Espaçamento transversal entre ramos de estribos


 Largura da viga em função da altura

10.9.1. Espaçamento longitudinal mínimo de estribos


A seguinte condição tem que ser verificada:

se Vd 0,67 VRd2 , então smáx = 0,6 d ≤ 30 cm

se Vd > 0,67 VRd2 , então smáx = 0,3 d ≤ 20 cm

10.9.2. Espaçamento transversal entre ramos de estribos


A seguinte condição tem que ser verificada:

se Vd 0,20 VRd2 , então st,máx = d ≤ 80 cm

se Vd 0,20 VRd2 , então st,máx = 0,6 d ≤ 35 cm

A seguir apresentamos a mensagem emitida caso esta condição não seja satisfeita:

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122 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

AVISO/ERRO: Espaçamento transversal de estribos excedido.


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Viga 3
TRECHO: Vão 2

O espaçamento transversal de estribos = 69,05 cm ultrapassou o


valor máximo permitido pela NBR 6118:2003 que corresponde a 37,00 cm. O
Cad/Vigas possui diversos critérios de projeto para a seleção do número
de ramos de estribos ( 2 ou 4 ) e conseqüentemente o espaçamento
transversal. Recorra ao arquivo de critérios, armadura transversal, item
K18, e altere o seu critério de projeto para que esta condição seja
satisfeita.

10.9.3. Largura da viga em função da altura


Se a largura da viga ultrapassar o valor de ( 5 * d ) significa que a “viga” tem que ser
dimensionada ao cisalhamento como laje. Este é um caso, por exemplo, de certas vigas-
faixa. A seguinte mensagem é emitida neste caso:

AVISO/ERRO: Largura da viga é excessiva para cisalhamento.


SISTEMA: CAD/Vigas
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Viga 3
TRECHO: Vão 2

A largura da viga = 2,14 m ultrapassou o valor correspondente a


5 * d = 1,85 m. Segundo a norma brasileira, esta viga deve ter seu
dimensionamento ao cisalhamento realizado como laje e não como viga. Se
for uma viga faixa, utilize a armação ao cisalhamento obtida no programa
de lajes e não no programa de vigas.

Possíveis soluções:

a)Altere as dimensões para que bw <= 5d.


b)Defina a viga com viga faixa e utilize o dimensionamento do
lajes.
c)Defina esta região da viga como sendo uma laje.

10.10. Comentários gerais e principais conclusões


Resumidamente temos:

 Cobrimento por viga

Como o cobrimento agora pode ser definido por viga, apresentamos no relatório geral
de vigas a informação deste cobrimento para cada viga.

VIGA=1 V1 REPET=1 NAND=1 FAT.ALT=1.00 COB= 2. CM

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de vigas 123

 Desenho final da viga

O desenho final da viga nada mudou

 Concreto - Dimensões e Verificações

Algumas vigas terão suas dimensões aumentadas, principalmente a largura, devido aos
novos valores de cobrimento das armaduras. Vigas de 11 cm de largura, empregadas
no litoral, já não serão possíveis de serem projetadas. É preciso cuidar do correto
alojamento das armaduras na seção transversal. Aumentar o cobrimento e manter as
dimensões atuais vai apenas provocar o congestionamento das armaduras e induzir ao
cálculo de apenas uma barra por camada.

Com as novas e maiores solicitações de torção que, fatalmente, deverão surgir, algumas
vigas precisarão ter suas dimensões aumentadas. A limitação do emprego de certos
valores de plastificação para os momentos negativos também acarretará, em
determinadas situações específicas, num aumento da seção transversal.

 Armaduras - Em função do exposto, teremos algumas conseqüências:

Aumento da armadura lateral, quando necessária.


Aumento da armadura de flexão devido à limitação de x/d
Aumento da armadura de torção, agora dimensionada também para a face inferior e
superior da viga.
Aumento da armadura de cisalhamento.
Aumento da armadura mínima em casos de seção T.

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124 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

11. Dimensionamento, detalhamento e


desenho de pilares
11.1. Importância do elemento estrutural – PILAR
O elemento estrutural – pilar – é o elemento mais importante de uma edificação
convencional e o tratamento dado a este elemento na NBR 6118:2003 foi proporcional
a sua importância. Diversos fenômenos e variáveis que não eram considerados na
norma anterior agora estão sendo tratados convenientemente. Destaque tem que ser
mencionado para a normalização de efeitos globais, locais e localizados de segunda
ordem. Outra importante característica é que esta norma de 2003 veio simplificar o
cálculo dos pilares se comparado com a norma anterior.

11.2. Evolução entre NB1/80 e NBR 6118:2003


Alguns itens devem ser salientados tais como:

 Não linearidade física é obrigatória


 Tratamento adequado de λ elevado
 Conceito inovador de pilar-parede

Para recordar, concreto armado é um material heterogêneo, de comportamento não


linear e a estrutura não é executada instantaneamente. O paradigma de uma análise
estrutural é sempre a análise não linear como representada abaixo.

11.2.1. Evoluções futuras


A evolução a ser perseguida em termos de solicitações mais exatas é a consideração da
influência dos apoios (recalques, rotações) na estrutura de concreto armado. A NBR
6118:2003 já prevê este item e recomenda que esta influência seja estudada se for
significativa. É um assunto para os próximos desenvolvimentos de sistemas.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 125

11.3. Como Selecionar a Nova NBR 6118:2003


No arquivo de critérios de projeto, diversos critérios governam a utilização desta nova
norma. O principal item que governa esta nova norma é o Dimensionamento de
Armaduras. Para selecionar o critério principal da NBR 6118:2003 escolha a seguinte
abaixo:

Este não é o único critério que deve ser selecionado, diversos outros deverão ser
visualizados e configurados. Vamos abordar as principais alterações ocorridas no
CAD/Pilar segundo a NBR 6118:2003 e apresentar como selecionar esta opção.

11.4. Imperfeições Geométricas e Momento Mínimo


A imperfeição geométrica agora mudou significativamente na nova NBR 6118:2003.
Esta alteração trará um impacto positivo no consumo de armaduras. Ao invés de
considerar uma excentricidade fixa nas duas direções principais e na direção oblíqua, a
NBR 6118:2003 equaciona duas novas situações. São elas:

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11.4.1. Imperfeição Geométrica Local

Geralmente, esta consideração resulta em valores menores que os 2 cm preconizados


pela antiga norma.

1
O ângulo 1 é definido como sendo: 1 
100 H
Esta excentricidade local deve ser adicionada a excentricidade de primeira ordem.

11.4.2. Momento Mínimo


O momento fletor mínimo, de cálculo, em cada direção, é fornecido pela expressão:

M1d,mín = Nd (0,015 + 0,03h) onde h é a altura da seção [m].

Este momento mínimo não necessita ser adicionado à excentricidade de primeira


ordem, ele é apenas um valor mínimo a ser respeitado.

A norma cita no item 11.3.3.4.3: nas estruturas reticuladas usuais, admite-se que o
efeito de imperfeições locais esteja atendido se for respeitado este valor de momento
total mínimo. Portanto, nesta opção, pode-se escrever a equação abaixo sem a
necessidade de detalhar ou calcular o valor do momento devido a imperfeições locais:

M 1a. ordem + M Imperf.locais  M1d,mín

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 127

Além de atender às imperfeições locais, o M1d,mín também cobre defeitos de modelo


de cálculo.

11.4.3. Seleção da Opção Desejada

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128 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

11.4.4. Relatórios Emitidos


Exemplo de relatório com imperfeição geométrica local:

VALORES OBTIDOS NA DETERMINACAO DOS CARREGAMENTOS


CARR. COMB e.Inicx e.Imglx e.1.x e.2.x e.Totx Lamb.LM LAMBDA
1 ( 1) -.38 -1.38 -1.76 .00 -1.76 .0 .0
2 ( 1) -.15 -.97 -1.13 .00 -1.13 62.5 36.4
3 ( 1) .19 1.38 1.57 .00 1.57 .0 .0
CARR. COMB e.Inicy e.Imgly e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA
1 ( 1) .19 1.45 1.64 .00 1.64 .0 .0
2 ( 1) .08 1.02 1.10 .00 1.10 62.5 36.4
3 ( 1) -.10 -1.45 -1.55 .00 -1.55 .0 .0

Exemplo de relatório com momento mínimo

VALORES OBTIDOS NA DETERMINACAO DOS CARREGAMENTOS


CARR. COMB e.Inicx e.Mminx e.1.x e.2.x e.Totx Lamb.LM LAMBDA
1 ( 1) -.38 2.70 -2.70 .00 -2.70 .0 .0
2 ( 1) -.15 2.70 -2.70 .00 -2.70 62.5 36.4
3 ( 1) .19 2.70 2.70 .00 2.70 .0 .0
CARR. COMB e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA
1 ( 1) .19 2.10 2.10 .00 2.10 .0 .0
2 ( 1) .08 2.10 2.10 .00 2.10 62.5 36.4
3 ( 1) -.10 2.10 -2.10 .00 -2.10 .0 .0

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 129

11.5. Esforços Solicitantes


Recomenda-se, de maneira incisiva, a utilização do cálculo das solicitações através do
modelo de pórtico espacial, modelo IV, que já considera as cargas verticais e
horizontais num único modelo. Este modelo IV não é um modelo puramente elástico e
possui características inovadoras para estruturas de concreto armado tais como:
flexibilização das ligações de vigas e pilares, tratamento de vigas de transição, tirantes,
efeitos construtivos (correção da área dos pilares) etc.

Esquematicamente temos:

A transferência dos esforços solicitantes do pórtico espacial para os pilares é realizada


pelos arquivos de extensão .TEP. Na listagem do CAD/Pilar, montagem de
carregamentos, o usuário pode analisar e verificar a exatidão desta transferência.

COMBINACAO DE ESFORCOS DO PORTICO ESPACIAL : 18


COMBINACAO ( 1) = CASO25 "ELU2/PERMACID/PP+PERM+EMPU+ACID_R
COMBINACAO ( 2) = CASO26 "ELU2/ACIPVENS/PP+PERM+EMPU+ACID_R+0.6VENT1
COMBINACAO ( 3) = CASO27 "ELU2/ACIPVENS/PP+PERM+EMPU+ACID_R+0.6VENT2

ESFORCOS CARACTERISTICOS ( Eixos XYZ no Sistema Global )

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130 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

F Z base M X base M Y base M X topo M Y topo


CASO 25 307.20 -440.40 151.00 991.00 -371.70 ESFORCOS
CASO 26 358.76 -2064.50 897.70 979.00 -89.90 ESFORCOS
CASO 27 255.38 1192.10 -599.60 1003.20 -654.80 ESFORCOS

ESFORCOS INICIAIS DE CALCULO - ANG = 45.0 ( Entre eixos X,x )


---- Eixos XYZ Global ---- / ---- Eixos xyz Local -------------
----
COMB FICt Z MIC X MIC Y FICt z MIC x Alfbx MIC y Alfby
( 1) 430.1 1387.4 -520.4 430.1 613.1 . 41 -1349.0 .43
( 1) 430.1 585.8 -227.7 430.1 253.2 -575.2
( 1) 430.1 -616.6 211.4 430.1 -286.5 585.5
( 2) 502.3 1370.6 -125.9 502.3 880.2 -1058.2
( 2) 502.3 -1271.5 618.1 502.3 -462.0 1336.2
( 2) 502.3 -2890.3 1256.8 502.3 -1155.1. 40 2932.4 .46
( 3) 357.5 1404.5 -916.7 357.5 344.9 -1641.3
( 3) 357.5 1563.2 -870.4 357.5 489.9 -1720.8
( 3) 357.5 1668.9 -839.4 357.5 586.5 .84 -1773.7 .97

11.6. Pilar com largura menor que 19 cm – n


Quando o pilar possui largura menor que 19 cm, um coeficiente novo é aplicado, é o n.

A norma prescreve a seguinte majoração para todas as solicitações (força normal e


momentos fletores):

Menor dimensão da seção do pilar (b)


A  19 18 17 16 15 14 13 12
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35

11.6.1. Seleção do Critério


Ao selecionar a nova NBR 6118:2003 no item Dimensionamento de Armaduras,
automaticamente estes multiplicadores serão utilizados.

11.6.2. Relatório
Para uma seção cujo menor lado é de 15 cm (15x40)cm:

ESFORCOS CARACTERISTICOS ( Eixos XYZ no Sistema Global )


F Z base M X base M Y base M X topo M Y topo
CASO 1 159.35 -30.00 -15.30 60.60 30.70 ESFORCOS

ESFORCOS INICIAIS DE CALCULO - ANG = 90.0 ( Entre eixos X,x )


---- Eixos XYZ Global ---- / ---- Eixos xyz Local ------------
COMB FICt Z MIC X MIC Y FICt z MIC x Alfbx MIC y Alfby
( 1) 267.7 101.8 51.6 267.7 51.6 .40 -101.8 .40
( 1) 267.7 40.9 20.7 267.7 20.7 -40.9
( 1) 267.7 -50.4 -25.7 267.7 -25.7 50.4
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 131

ESFORCOS INICIAIS DE CALCULO - ANG = 90.0 ( Entre eixos X,x )


---- Eixos XYZ Global ---- / ---- Eixos xyz Local -------------
COMB FICt Z MIC X MIC Y FICt z MIC x Alfbx MIC y Alfby
( 1) 267.7 101.8 51.6 267.7 51.6 .40 -101.8 .40
( 1) 267.7 40.9 20.7 267.7 20.7 -40.9
( 1) 267.7 -50.4 -25.7 267.7 -25.7 50.4

VALORES OBTIDOS NA DETERMINACAO DOS CARREGAMENTOS


CARR. COMB e.Inicx e.Mminx e.1.x e.2.x e.Totx MajFNor FICtot C.M2Ord
1 ( 1) -.38 2.70 -2.70 .00 -2.70 1.200 267.71
2 ( 1) -.15 2.70 -2.70 .00 -2.70 1.200 267.71
3 ( 1) .19 2.70 2.70 .00 2.70 1.200 267.71
CARR. COMB e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty MajFNor FICtot C.M2Ord
1 ( 1) .19 1.95 1.95 .00 1.95 1.200 267.71
2 ( 1) .08 1.95 1.95 .00 1.95 1.200 267.71
3 ( 1) -.10 1.95 -1.95 .00 -1.95 1.200 267.71

11.7. Comprimento do Lance – 2a. Ordem


A nova NBR 6118:2003 especifica um novo valor para o comprimento equivalente do
pilar para cálculo dos efeitos de 2a. ordem, ℓe Este comprimento deve ser o menor dos
valores abaixo:

ℓe = ℓ0 + h
ℓe = ℓ
Onde:

ℓ0 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais.


h é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura em estudo
ℓ é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado.

11.7.1. Seleção do Critério K105


A seleção desta opção é feita pelo critério abaixo:

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132 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

11.7.2. Relatório Emitido


ESFORCOS INICIAIS DE CALCULO - ANG = 45.0 ( Entre eixos X,x )
---- Eixos XYZ Global ---- / ---- Eixos xyz Local ----
(........)

Comprimento Equivalente:
CompLe (m)
3.9

VALORES OBTIDOS NA DETERMINACAO DOS CARREGAMENTOS


(........)

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11.8. Porcentagens de Armaduras


As porcentagens limites de armaduras mudaram. A alteração destas porcentagens é
realizada conforme os critérios de projeto descritos abaixo:

11.9. Índices de Esbeltez Limites


Os índices de esbeltez limites nesta NBR 6118:2003 foram alterados significativamente
com relação a antiga norma.

Agora, o índice de esbeltez para a consideração de efeitos de segunda ordem local,


processos simplificados, é variável e dependente de uma série de grandezas e calculado
diretamente pelo sistema.

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O índice de esbeltez para cálculo de efeitos de segunda ordem local pelo método geral
foi fixado em 140 mas no sistema CAD/Pilar estamos adotando como sendo, no
máximo, igual 90. O usuário pode reduzir este valor de 90 para um valor inferior,
assim pilares com índice de esbeltez menor que 90 passam a ser calculados pelo método
geral.

O índice de esbeltez limite para consideração de efeitos de segunda ordem localizados


em pilar parede também é definido nesta seção e tem seu valor normalizado como
sendo 35.

A seleção destes valores é feita pelas opções abaixo:

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11.10. Efeitos de 2a. Ordem


Pode-se distinguir três efeitos principais de 2a. ordem:

 Globais;
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 Locais;
 Localizados.

Os efeitos globais são tratados pelo sistema de pórtico espacial através do coeficiente
Gamaz e/ou P-Delta. Estes efeitos globais afetam apenas o cálculo dos deslocamentos
dos nós da estrutura e das solicitações nos extremos dos lances do pilar.

O efeito local trata os efeitos de segunda ordem ao longo de um particular lance do


pilar, considerando as suas vinculações extremas e os carregamentos a que o lance está
submetido.

O efeito localizado trata os efeitos de 2 a. ordem de uma região ou uma parte apenas do
pilar, considerando suas corretas vinculações e os carregamentos atuantes.

11.11. Efeitos de 2a. Ordem Locais


Os efeitos de segunda ordem são tratados pelo CAD/Pilar através de três situações
distintas:
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 137

 Dispensa de efeitos de 2a. ordem;


 Cálculo dos efeitos de 2a. ordem por métodos aproximados;
 Cálculo dos efeitos de 2a. ordem pelo método geral.

Vamos analisar cada um destes itens:

11.11.1. Dispensa de Efeitos de 2a. Ordem


Para que os efeitos de 2a. ordem sejam dispensados, o índice de esbeltez deve atender a
equação abaixo:

 < 1

= e/i

1 depende:
 da excentricidade relativa de 1ª ordem e1/h;
 da vinculação dos extremos do lance do pilar isolado;
 da forma do diagrama de momentos de 1ª ordem.

25  12,5e1 / h
1  com: 35  1  90 onde:
b

 para pilares bi-apoiados sem cargas transversais

MB
 b  0,60  0,40  0,40
MA

MA e MB são os momentos de 1a. ordem nos extremos do pilar. Deve ser adotado para
MA o maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para M B o sinal positivo, se
tracionar a mesma face que MA, e negativo em caso contrário.

 para em pilares em balanço;

MC
 b  0,80  0,20  0,85
MA
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onde MA é o momento de 1a ordem no engaste e MC é o momento de 1a ordem no meio


do pilar em balanço.

 para pilares bi-apoiados ou em balanço com M < M1d,min

b = 1,0

Seleção do Critério
Por ocasião da seleção de cálculo pela NBR 6118:2003 esta opção já é
automaticamente acionada.

Relatório Emitido
ESFORCOS INICIAIS DE CALCULO - ANG = 90.0 ( Entre eixos X,x )
---- Eixos XYZ Global ---- / ---- Eixos xyz Local -------------
COMB FICt Z FICt z MIC x Alfbx MIC y Alfby COMB.LOC
( 1) 74.4 74.4 -57.8 -.41 35.7 TOPO
( 1) 74.4 74.4 -23.1 -35.4 MEIO
( 1) 74.4 74.4 56.1 -82.7 .43 BASE

VALORES OBTIDOS NA DETERMINACAO DOS CARREGAMENTOS


CARR. e.Inicx e.Mminx e.1.x e.2.x e.Totx Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
1 .48 2.70 2.70 .00 2.70 .0 .0 1.000 74.36
2 -.48 2.70 -2.70 .00 -2.70 63.0 36.4 1.000 74.36
3 -1.11 2.70 -2.70 .00 -2.70 .0 .0 1.000 74.36
CARR. e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
1 -.78 2.10 -2.10 .00 -2.10 .0 .0 1.000 74.36
2 -.31 2.10 -2.10 .00 -2.10 63.0 36.4 1.000 74.36
3 .75 2.10 2.10 .00 2.10 .0 .0 1.000 74.36

11.11.2. Cálculo de Efeitos de 2a. Ordem - Simplificado


Temos dois métodos para o cálculo dos efeitos de 2 a. ordem de forma simplificada:

 Pilar-padrão com curvatura aproximada


 Pilar-padrão com rigidez K aproximada

Como todo o cálculo de 2a. ordem em pilar, estes dois métodos tratam tanto a não
linearidade física como a geométrica.

A seleção do método a ser empregado é opcional e pode ser selecionado pelo projetista.

O método do pilar-padrão acoplado a diagrama M,N,1/r, embora citado na NBR


6118:2003 não está sendo tratado pelo CAD/Pilar pois faremos a sua substituição pelo
Método Geral que é um método mais preciso e refinado.
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Esquematicamente temos:

11.11.3. Efeitos de 2a. Ordem – Curvatura Aproximada


O emprego deste método, pilar-padrão com curvatura aproximada, deve ser realizado
para as seguintes condições:

  ≤ 
 Seção constante;
 Armadura simétrica.

Conforme citado, a não linearidade física e geométrica também é tratada para este
método.

A formulação teórica para o cálculo do momento de segunda ordem é apresentada


abaixo:

2e 1
Md, tot  b M1d,A  Nd  M1d,A
10 r
1 0,005 0,005
 
r h(  0,5) h

= NSd / (Acfcd)

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M1d,A M1d,min

Seleção do Critério
É realizado pelos comandos abaixo:

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Relatório Emitido
CARR. e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
46 -17.91 2.07 -17.91 .00 -17.91 .0 .0 1.000 -8.04
47 -13.24 2.07 -13.24 2.25 -10.99 45.6 53.3 1.000 -8.04 CurvApr
48 -6.23 2.07 -6.23 .00 -6.23 .0 .0 1.000 -8.04

11.11.4. Efeitos de 2a. Ordem – Rigidez K Aproximada


para as seguintes condições:

  ≤ 
 Seção retangular;
 Armadura simétrica.

Conforme citado, a não linearidade física e geométrica também é tratada para este
método.

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A formulação teórica para o cálculo do momento de segunda ordem é apresentada


abaixo:

 b M1d,A M1d,A 
M d ,tot    
2 M 
1 1d, min

120 /

 Md,tot 
  32 1  5 

 h.N d 

Pode-se notar que o cálculo acima é iterativo. Com pouquíssimas interações a solução
final é encontrada.

Seleção do Critério
É realizado pelos comandos abaixo:

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Relatório Emitido
CARR. e.Inicy e.Mminy e.1.y e.2.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
7 -.12 2.07 -2.07 .00 -2.07 .0 .0 1.000 323.72
8 .60 2.07 2.07 1.39 3.46 45.7 54.2 1.000 323.72 KapaApr
9 1.08 2.07 2.07 .00 2.07 .0 .0 1.000 323.72

11.11.5. Resumo Geral de 2a. Ordem e Esbeltez


O gráfico abaixo apresenta um resumo geral sobre a relação entre o método a ser
empregado para o cálculo dos efeitos de 2a. ordem, tipo de seção, armaduras e o índice
de esbeltez.

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11.12. Efeitos locais pelo Método geral


Além dos processos aproximados descritos anteriormente (pilar-padrão com curvatura
aproximada e pilar-padrão com rigidez aproximada), a análise dos efeitos locais de 2ª
ordem também pode ser realizada pelo Método Geral.

Através dele, torna-se possível analisar os efeitos ao longo de um lance de pilar de


forma muito mais clara, precisa, e abrangente; possibilitando uma otimização do
dimensionamento perante aos processos aproximados.

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Este novo método desenvolvido pela TQS segue exatamente a definição prescrita no
item 15.8.3.2 da NBR 6118:2003, da qual pode-se destacar 3 itens principais:

 Modelo discretizado de forma adequada


 Não-linearidade física baseada no diagrama momento curvatura
 Não-linearidade geométrica de forma não aproximada

A seguir, serão descritos alguns conceitos teóricos importantes para a compreensão do


método, os critérios que governam a análise, bem como a forma de como os resultados
são visualizados.

11.12.1. Abrangência
Através do método geral é possível analisar:

 Pilares de seção qualquer


 Pilares com qualquer disposição de armaduras
 Pilares submetidos à flexão composta normal ou oblíqua.

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11.12.2. Critérios

Todos os critérios que controlam a análise dos efeitos


locais segundo o Método Geral são acessados através
de um comando dentro do sistema CAD/Pilar: “menu
Editar  Critérios de projeto”.

Na janela aberta, é necessário que a NBR 6118:2003 esteja selecionada. Isto é feito
através do botão “Seleção de norma NB1-60 / NBR 6118:1980 / NBR 6118:2003” do
item “Dim. De Armaduras”.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 147

O acesso aos critérios referentes ao método geral é feito através dos botões “Efeitos de
2ª ordem” e “Método Geral >lim(90), sucessivamente.

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 149

Maiores explicações sobre cada um dos critérios serão feitos nos itens seguintes.

11.12.3. Modelo – Método geral


A geração do modelo local é feita a partir do pórtico do edifício. Inicialmente, as barras
que representam o trecho do pilar que será analisado são retiradas do modelo global.

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Através dos resultados de 1ª ordem e 2ª ordem global, obtidos no processamento no


pórtico do edifício, e de uma discretização adequada, define-se a configuração
deformada inicial. O modelo gerado é espacial.

O número de barras geradas pela discretização do modelo local é controlada por um


critério7.

7
Valores muito pequenos ocasionam numa discretização pobre, e que pode levar a
resultados imprecisos.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 151

As vinculações nos extremos do lance, isto é, no seu topo e na sua base, podem ser
consideradas de 4 formas:

 Bi-articulado
 Bi-articulado girado
 Engastado na base
 Com apoios elásticos

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152 CAD/TQS Versão 11 - Manual de migração – NBR 6118:2003

Ativando a vinculação com apoios elásticos, coeficientes de mola serão calculados para
cada um dos graus de liberdade do modelo, procurando retratar exatamente as
condições no topo e na base do lance do pilar no interior do edifício 8.

11.12.4. Não-linearidade física


A consideração da não-linearidade do concreto-armado é tratada através da construção
de diagramas momento-curvatura, que procuram retratar as condições físicas reais do
lance de pilar, de acordo com as armaduras existentes e com a força normal atuante.

O diagrama momento-curvatura adotado pelo Método Geral segue exatamente o item


15.3.1 da NBR 6118:2003. Através de um critério, é possível optar pela reta B ou pela
curva.

8
Trata-se de uma consideração mais precisa, porém que onera tempo de
processamento, devendo então, somente ser utilizado em casos particulares.
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 153

A utilização da curva somente é recomendada para casos de flexão composta normal.

Uma calculadora que monta o diagrama momento-curvatura para seção retangular


qualquer está disponível dentro do visualizador de efeitos locais.

11.12.5. Não-linearidade geométrica


A consideração da não-linearidade geométrica é feita através de sucessivas iterações, na
qual busca-se de uma posição de equilíbrio estável.
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O controle deste processo iterativo é feito através de critérios de convergência.

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A formulação de segurança, definida no item 15.3.1 da NBR 6118:2003, pode ser


considerada através da consideração correta dos majoradores de esforços (f e f3).

11.12.6. Imperfeições geométricas


As imperfeições geométricas locais são consideradas através do momento mínimo (item
11.3.3.4.3 da NBR 6118:2003).

Os esforços mínimos são verificados ao longo de todo o lance do pilar após a definição
da configuração final de equilíbrio. Além disso, também são verificados nos extremos
do lance antes do início do processo iterativo, de maneira a encontrar uma situação
onde os efeitos de 2ª serão mais críticos.

11.12.7. Processamento – Método geral


O cálculo de pilares utilizando o método geral pode ser feito de duas formas:

 Através do esquema de dimensionamento automático do CAD/Pilar


 Através de um novo comando dentro do editor de geometria, esforços
e armaduras.

No esquema de dimensionamento automático, um lance de pilar é automaticamente


verificado pelo método geral quando o seu índice de esbeltez ultrapassar um limite
estabelecido nos critérios de projeto. 9

9
A análise pelo método geral onera mais tempo de processamento que os processos
aproximados, pois diversos cálculos refinados são realizados. No entanto, nos edifícios
usuais, lances de pilares esbeltos não representam a maioria existente no edifício.
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O valor 0 (zero) implicará na adoção de um valor default igual a 90.

Os lances pilares com índices de


esbeltez inferiores ao limite serão
verificados pelos processos
aproximados.

11.12.8. Carregamentos
Toda a envoltória de carregamentos transferidas do pórtico espacial para o CAD/Pilar é
verificada quando da utilização do método geral, seja no esquema de dimensionamento
automático como no cálculo através do editor de geometria, esforços e armaduras.

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11.12.9. Editor de geometria, esforços e armaduras


A verificação de um lance de pilar dentro do editor de geometria, esforços e armaduras
pode ser facilmente realizada através do comando: “menu Cálculo  Análise local –
Método Geral”.

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Uma vez finalizada a verificação para toda a envoltória de esforços, um visualizador


específico para análise dos resultados obtidos é automaticamente carregado. Maiores
detalhes dos recursos deste programa serão mostrados a seguir.

A utilização deste comando dentro do editor possui inúmera vantagens:

 Permite a analisar os resultados para diferentes configurações de


armaduras, pois as mesmas podem ser facilmente manipuladas.
 Permite otimizar a configuração de armaduras dimensionada pelos
processos aproximados.
 Permite a verificação de uma seção qualquer.
 Permite a verificação de lances não dimensionados automaticamente.

11.13. Efeitos localizados


Os pilares-parede estão suscetíveis a efeitos de 2ª ordem em regiões específicas, cujas
magnitudes são preponderantes em relação ao eixo do pilar como um todo. São os
chamados efeitos localizados.

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Através dos sistemas CAD/TQS V11, é possível considerar a influência destes efeitos,
bem como garantir uma segurança maior em certas regiões importantes de pilares-
parede.

11.13.1. Abrangência
Os efeitos localizados podem ser analisados em:

 Pilares de seção qualquer


 Pilares com qualquer disposição de armaduras
 Pilares submetidos à flexão composta normal ou oblíqua.

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11.13.2. Modelo
O modelo utilizado para verificação dos efeitos localizados está de acordo com o item
15.9.3 da NBR 6118:2003, na qual o pilar-parede é dividido em lâminas, que por sua
vez são divididas em faixas analisadas de forma isolada.

Paralelamente, os esforços aplicados no centro de gravidade do pilar-parede oriundos


do pórtico espacial do edifício, são decompostos de forma coerente para cada uma das
faixas.

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11.13.3. Análise
A metodologia de análise dos efeitos localizados nas faixas de pilares-parede segue
exatamente as características do método geral que foi explicado anteriormente, das
quais convém destacar novamente:

 Modelo discretizado de forma adequada


 Não-linearidade física baseada no diagrama momento curvatura
 Não-linearidade geométrica de forma não aproximada
 Verificação de toda envoltória de esforços
 Imperfeições geométricas segundo o momento mínimo

11.13.4. Processamento
O cálculo de pilares-parede com a consideração dos efeitos localizados pode ser feito
de duas formas:

 Através do esquema de dimensionamento automático do CAD/Pilar


 Através de um novo comando dentro do editor de geometria, esforços
e armaduras.

No esquema de dimensionamento automático, os efeitos localizados em pilares-parede


são verificados quando o índice de esbeltez da lâmina ultrapassar um limite
estabelecido nos critérios de projeto10. Neste esquema, somente serão analisados
pilares-parede retangulares.

O valor 0 (zero) implicará na adoção de um valor default igual a 200.

10
A análise dos efeitos localizados no dimensionamento automático onera bastante o
tempo de processamento. Recomenda-se que os mesmos sejam verificados dentro do
editor de geometria, esforços e armaduras.
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11.13.5. Editor de geometria, esforços e armaduras


A verificação dos efeitos localizados em um lance de pilar dentro do editor de
geometria, esforços e armaduras pode ser facilmente realizada através do comando:
“menu Cálculo  Análise localizada – Pilar-parede”.

Uma vez acionado o comando, é necessário definir a geometria da faixa ou a região do


pilar-parede onde os efeitos localizados serão calculados. Isto é feito através da
definição de uma poligonal fechada qualquer.

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Uma vez finalizada a verificação para toda a envoltória de esforços, um visualizador


específico para análise dos resultados obtidos é automaticamente carregado.

11.14. Visualizador de análise local ou localizada


O visualizador de análise local ou localizada é automaticamente carregado após a
verificação de toda envoltória de carregamentos quando o comando “Análise local –
Método Geral” ou “Análise localizada – Pilar-parede” são acionados no editor de
geometria, esforços e armaduras.

Através dele, é possível interpretar os efeitos de 2ª ordem locais ou localizadas de uma


forma bastante clara e amigável, pois todos os resultados são mostrados graficamente.

11.14.1. Ambiente principal – Análise local ou localizada


O ambiente principal do visualizador é composto por um menu superior, barras de
ferramentas e por 3 painéis gráficos.

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No painel esquerdo são mostrados os efeitos de 1ª ordem + 2ª ordem global ao longo do


trecho de pilar analisado, resultantes do processamento do pórtico espacial do edifício
(e da decomposição de esforços, no caso de faixa de pilar-parede). Além disso, quando
o diagrama de momentos My e Mz são ativados, são desenhadas linhas tracejadas
referentes ao momento mínimo (M1d,mín).

No painel central são mostrados os efeitos de 2ª ordem locais (ou localizados) ao longo
do trecho de pilar analisado.

No painel direito são mostrados os resultados finais totais ao longo do trecho de pilar
analisado, isto é, 1ª ordem + 2ª ordem global + 2ª ordem local (ou localizada). Além
disso, quando o diagrama de momentos My e Mz são ativados, são desenhadas linhas
tracejadas referentes ao momento resistente último de cálculo (Mrd).

É possível visualizar graficamente nos painéis os seguintes resultados:

 Deslocamentos
 Força axial Fx
 Forças cortantes Fy e Fz
 Momento torçor Mx
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 165

 Momentos fletores My e Mz
 Rigidezes EIy e EIz
 Envoltórias (com M1d,mín e sem M1d,mín)

11.14.2. Seleção de carregamento


Quando um trecho de pilar é verificado, seja pela análise local ou pela análise
localizada, os cálculos pelo método geral são realizados para toda a envoltória de
carregamentos transferida do pórtico espacial para o CAD/Pilar.

Assim que o visualizador é aberto, uma janela contendo uma tabela com toda a
envoltória é carregada. Através dela, é possível verificar quais os casos de
carregamento passaram ou não. É mostrada também a relação momento resistente sobre
momento atuante (Mrd/Msd) para as direções y e z.

Para abrir a janela de seleção de carregamento, execute


o comando: “menu Caso  Selecionar caso atual”.

11.14.3. Status de convergência


Assim que um caso de carregamento é selecionado, uma janela contendo o status de
convergência é carregada, mostrando a situação final do trecho de pilar.

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As situações podem ser:

 O lance do pilar é estável. Foi encontrada uma posição de equilíbrio.


 Não foi encontrada uma posição de equilíbrio (número máximo de
iterações).
 Houve ruptura por flexão composta no lance do pilar.
 Não foi encontrada uma posição de equilíbrio (máximo
deslocamento).
 Houve ruptura por flexão oblíqua no lance do pilar.
 Houve ruptura por compressão simples no lance do pilar.

Para abrir a janela de status, execute o comando: “menu


Caso  Convergência”.

11.14.4. Informações gerais

Para obter a informações gerais do trecho


analisado, execute o comando: “menu Trecho
 Informações gerais”.

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11.14.5. Modelo local

Para obter informações do modelo local gerado,


execute o comando: “menu Trecho  Modelo”.

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11.14.6. Diagramas momento-curvatura

Para visualizar os diagramas momento-curvatura


utilizados na análise das direções y e z, execute o
comando: “menu Caso  Não-linearidade física”.

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Na janela aberta, existe um botão “Calculadora” que carrega um programa que monta o
diagrama momento-curvatura para uma seção retangular qualquer.

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11.14.7. Seleção de iteração


Conforme já foi colocado no item 2.1.5, a não-linearidade geométrica é considerada
através de um processo iterativo na qual busca-se uma posição de equilíbrio estável. É
possível visualizar os resultados para cada uma das iterações processadas através do
comando: “menu Iteração  Selecionar iteração atual”.

11.14.8. Deslocamentos
Para visualizar graficamente os deslocamentos execute o comando: “menu Iteração 
Visualizar  Deslocamentos”.

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11.14.9. Esforços
Para visualizar graficamente os esforços (forças e momentos) execute o comando:
“menu Iteração  Visualizar  Força... ou Momento...”.

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11.14.10. Rigidezes
Para visualizar graficamente as rigidezes EI execute o comando: “menu Iteração 
Visualizar  Rigidez...”.

11.14.11. Envoltórias
Para visualizar graficamente as envoltórias (My e Mz) execute o comando: “menu
Iteração  Visualizar  Envoltória...”.

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11.14.12. Parâmetros de diagrama e visualização


Através dos parâmetros de diagrama e de visualização, é possível definir quais os
elementos são visualizados nos painéis gráficos, suas cores, bem como as escalas dos
diagramas.

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11.15. Estribos em Pilar Parede


A armadura de estribos em pilar parede foi alterada. Agora, segundo a NBR 6118:2003
a área destes estribos deve ser igual a 25% da armadura longitudinal da face. O
CAD/Pilar verifica esta condição apenas para os pilares retangulares. Em pilares de
seção qualquer esta condição deve ser realizada manualmente. A troca da quantidade de
estribos é apresentada no relatório abaixo:

------------------------------------------------------------------------
PILAR: NUM: 8 TÍTULO:P8 Lances: 2 à 24
-------------------------------------------------------------------------

Seleção automática de bitolas


Lance Seção Bitola As Taxa Estribos C/ EstriboPP C/ PP
[cm] [mm] [cm2] [%] [mm] [cm] [mm] [cm]
7 19.x 210. 16.0 44.2 1.11 6.3 19.0 10.0 19.0
6 19.x 210. 16.0 52.3 1.31 6.3 19.0 10.0 19.0
5 19.x 210. 20.0 94.2 2.36 6.3 19.0 12.5 19.0
4 30.x 210. 12.5 51.5 .82 6.3 15.0 8.0 15.0
3 30.x 210. 12.5 61.4 .97 6.3 15.0 10.0 15.0
2 30.x 210. 12.5 34.4 .55 6.3

11.16. Estribos na Região da Viga


Conforme prescrições da NBR 6118:2003, é obrigatório a colocação dos estribos no
pilar mesmo nas regiões onde ocorrem os cruzamentos com vigas e lajes.

Para facilitar este detalhamento, foram criadas condições especiais para o tratamento
destes estribos na região das vigas e lajes conforme é descrito abaixo:

 Criação de faixa adicional de estribos no lance


 Desenho dos estribos nesta faixa como sendo “abertos”

Seleção do Critério
É realizado pelos comandos abaixo:

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Desenho Emitido

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11.17. Opções de Impressão


Nesta versão adaptada a NBR 6118:2003, criamos melhores opções de impressão do
relatório de montagem de carregamentos para facilidades de compreensão e conferencia
de resultados. Estas novas opções são:

11.17.1. Direções X e Y Isoladamente


Para cada carregamento, são impressas todas as grandezas separadamente, tanto para a
direção X como para a direção Y. Ver exemplo abaixo:

VALORES OBTIDOS NA DETERMINACAO DOS CARREGAMENTOS


CARR. e.Inicx e.Mminx e.1.x e.Totx Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
1 .48 2.70 2.70 2.70 .0 .0 1.000 74.36
2 -.48 2.70 -2.70 -2.70 63.0 36.4 1.000 74.36
3 -1.11 2.70 -2.70 -2.70 .0 .0 1.000 74.36
CARR. e.Inicy e.Mminy e.1.y e.Toty Lamb.LM LAMBDA MajFNor FICtot C.M2Ord
1 -.78 2.10 -2.10 -2.10 .0 .0 1.000 74.36
2 -.31 2.10 -2.10 -2.10 3.0 36.4 1.000 74.36
3 .75 2.10 2.10 2.10 .0 .0 1.000 74.36

Para selecionar esta opção, basta escolher no arquivo de critérios a opção:

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11.17.2. Impressão de Critérios de Projeto


Para cada lance/pilar era feita a impressão de todos os critérios que afetavam o
dimensionamento do pilar. Agora, estes critérios podem deixar de serem impressos
através da opção abaixo.

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11.18. Cobrimento por pilar/lance


Nesta versão o CAD/Pilar trata cobrimentos diferenciados por pilar/lance. Para
certificação do valor deste cobrimento é apresentado no relatório abaixo esta nova
informação.

VALORES CÁLCULOS DEFINIDOS ARQUIVO CRITÉRIOS


Critério de Dimensionamento: 0
Cobrimento[cm] Fck[MPa] GamaAço GamaConcreto TipoAço ClasseAço
2.5 35.0 1.15 1.40 50 A

11.19. Mensagens de Erros e Avisos


Uma extensa lista de mensagens de avisos e erros foi incorporada nesta nova versão.
Diversas destas mensagens visam o atendimento às prescrições da nova norma. Vamos
relacionar algumas destas mensagens.

11.19.1. Lambda (Pilar Parede) Maior que Limite


AVISO/ERRO: LAMBDA DO PILAR PAREDE MAIOR QUE LAMBDA LIMITE.
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Pilar P1
TRECHO: Lance 3

O Lambda do pilar parede excede o valor definido em Norma.


A norma NBR 6118:2003, em seu item 15.9.3, para cálculo de pilares
parede, define que o pilar parede deve ser decomposto em lâminas e que o
lambda de cada uma dessas lâminas deve ser inferior a 90.
Lambda da lâmina 96 > 90.
VERIFIQUE.

11.19.2. Valores Limites de Armaduras


AVISO/ERRO: AS MÁXIMO EXCEDIDO
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SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Pilar P8
TRECHO: Lance 2

AS calculado excede o valor máximo permitido pela


NBR 6118:2003.
O item "17.3.5.3.2 Valores Máximos" da NBR 6118/2003
determina que não se ultrapasse 8,0% da área real da seção
do pilar, considerando-se, inclusive, a sobreposição de
armadura em regiões de transpasse.
Bitola: 10 mm
Área efetiva (As) da seção = 31,8 cm2
Área máxima para a seção (8,0%AC) = 28,88 cm2
VERIFIQUE

11.19.3. Diâmetro da Armadura Longitudinal


AVISO/ERRO: DIÂMETRO DA BITOLA SUPERIOR AO PERMITIDO.
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Pilar P1
TRECHO: Lance 5

A NBR 6118/2003, em seu item 18.4.21, impõe que a bitola


tenha diâmetro superior a 10mm e inferior a 1/8 do menor
lado da seção transversal do pilar.
Bitola selecionada 2,50 cm > 1/8*(B=19,0 cm) = 2,37 cm.
Verifique.

11.19.4. Dimensão Mínima Recomendável Ultrapassada


AVISO/ERRO: DIMENSÃO MÍNIMA DO PILAR
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Médio, Verifique
ELEMENTO: Pilar P14
TRECHO: Lance 1

A menor dimensão da seção transversal do pilar (= 18 cm) é inferior à


mínima.
A Norma NBR 6118:2003 recomenda a dimensão mínima para a seção
transversal do pilar como sendo de 19cm.
Poderá ser usado, em casos especiais, dimensões entre
12cm e 19cm. Neste caso o Cad/Pilar irá multiplicar as ações solicitantes
no dimensionamento por um coeficiente adicional, conforme o item 13.2.O
valor deste coeficiente é impresso nas listagens do Cad/Pilar.
Veja mais Detalhes.

11.19.5. Área Inferior a Mínima


AVISO/ERRO: ÁREA MÍNIMA DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO PILAR.
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Pilar P3
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de pilares 181

TRECHO: Lance 1

Área da seção do pilar, pela NBR 6118:2003, é menor


que 360cm2. Área da seção transversal = 314 cm2 < 360 cm2.
A NBR 6118:2003, em seu item 13.2.3 Pilares e Pilares Parede, não
permite área da seção transversal do Pilar menor do que 360cm2 qualquer
que seja a sua forma.
VERIFIQUE.

11.19.6. Dimensão Inferior a Mínima Absoluta


AVISO/ERRO: LIMITE DA MENOR DIMENSÃO DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO PILAR.
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Pilar P429
TRECHO: Lance 19

A Menor dimensão da seção abaixo do limite da Norma.


Lado B = 11 <12cm
VERIFIQUE.

11.19.7. Lambda Maior que Limite de 200


AVISO/ERRO: LAMBDA MAIOR QUE LIMITE DE 200.
SISTEMA: CAD/Pilar
CLASSIFICAÇÃO: 2 - Grave, IMPORTANTE!!!
ELEMENTO: Pilar P14
TRECHO: Lance 1

O Lambda do pilar excede o valor de 200 imposto pela NBR 6118:2003,item


15.8.1. Pilares com lambda superior
a este valor não devem ser calculados, nem pelo Método
Geral. O pilar/lance não será dimensionado.

Lambda do Pilar = 211,3 > 200.


VERIFIQUE

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12. Dimensionamento, detalhamento e


desenho de lajes
O sistema CAD/Lajes recebeu grandes modificações no cálculo de punção e cortante, e
pequenos ajustes para cálculo de armaduras mínimas de flexão e comprimento de
ancoragem.

12.1. Punção
O sistema de dimensionamento, detalhamento e desenho à punção foi reestruturado. As
características principais do novo sistema são:

 Faixas de homogeneização de força cortante formadas por sub-perímetros de


punção, acompanham a geometria dos perímetros críticos;
 As forças homogeneizadas nos sub-perímetros podem ser modificadas e os sub-
perímetros podem ser reagrupados;
 Verificação da tensão de compressão diagonal do concreto no contorno do pilar;
 Número variável de perímetros críticos, conforme a necessidade de detalhamento
de armaduras;
 Limitação da altura útil dentro do capitel conforme a distância do perímetro crítico
à borda;
 Especificação de linhas de armaduras e o seus espaçamentos;
 Previsão de armadura de flexão positiva de combate ao colapso progressivo.

O novo sistema de
cálculo é selecionado
na edição de critérios
de lajes , menu
"Punção"

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 183

Todos os critérios neste capítulo se referem ao arquivo de critérios de projeto de lajes,


para grelha/elementos finitos. A operação interativa do sistema é feita dentro do Editor
de Esforços e Armaduras do CAD/Lajes.

12.1.1. Perímetros críticos


O cálculo de punção em torno de um pilar é realizado sobre contornos ou superfícies
críticas em volta do pilar, começando o primeiro contorno coincidindo com o contorno
do pilar, e os demais à distância 2d do pilar, onde d é a altura útil da laje.

12.1.2. Eliminação de concavidades


Os contornos críticos em volta do pilar devem ser convexos. O primeiro perímetro
crítico consiste então no contorno do pilar com as concavidades removidas:

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12.1.3. Sub-perímetros para homogeneização de cortante


A norma tem uma série de regras para determinar a tensão de cisalhamento atuante nos
perímetros críticos. Temos uma única tensão de cisalhamento por pilar, que depende do
formato do pilar, sua posição relativa na planta de formas, se há momentos combinados,
etc. Em vez disto, o CAD/Lajes faz a medição da força cortante (e o cálculo da tensão
de cisalhamento) diretamente a partir das barras da grelha. A vantagem deste
procedimento é que ele é genérico, e as forças obtidas são resultado do equilíbrio da
grelha, que considera todas as condições de contorno.

Entretanto, a tensão de cisalhamento varia ao longo do perímetro crítico. O CAD/Lajes


quebra o perímetro crítico em sub-perímetros em função dos comprimentos das arestas
do pilar, através de uma regra parametrizada, de maneira que cada sub-perímetro terá
um dimensionamento e detalhamento de punção independente. Veja abaixo um
exemplo de sub-perímetros:

A distância parametrizada Dmax funciona como um divisor. Até Dmax temos um único
trecho, até 3Dmax temos dois, e acima temos três. Cada sub-perímetro é formado pelo
caminho que liga duas marcas "X".

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O perímetro do contorno do pilar é normalizado e quebrado em sub-perímetros. Os


demais sub-perímetros para homogeneização de cortantes serão formados por paralelas
simples aos perímetros anteriores. A distância (parametrizada) entre sub-perímetros é
2d.

Os sub-perímetros são gerados pelo CAD/Lajes na etapa de inicialização de faixas, que


pode ocorrer durante o processamento global, transferência de esforços de grelhas para
lajes ou acionamento direto. Por padrão (parametrizável) são gerados inicialmente 3
contornos em volta de todos os pilares, começando na face do pilar, e dois outros à
distância 2d do anterior, mesmo que não haja necessidade de armadura de punção. Se
houver necessidade da geração de novos perímetros (para cobrir as tensões de
cisalhamento), o sistema gerará automaticamente.

12.1.4. Sub-perímetros críticos de cálculo


Os sub-perímetros de homogeneização interceptam a grelha e determinam o valor da
cortante. Mas o comprimento real usado no cálculo de tensões será limitado por
arredondamentos de raio 2d e pela distribuição das armaduras de punção (que serão
previamente planejadas). As projeções das linhas de armaduras em torno do pilar sobre
o perímetro crítico podem ter distância máxima de 2d, limitando o comprimento do
perímetro como na figura:

O resultado é que novos perímetros podem não ter um acréscimo significativo no


comprimento, conforme a disposição das armaduras. Isto pode provocar um aumento
no número de perímetros necessários para armar punção.

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12.1.5. Critérios para controle dos perímetros críticos


O botão "Critérios de
punção" chama a janela
onde "Perímetros
críticos" são os critérios
para controle da geração
dos perímetros. Os
critérios são:

Comprimento máximo para A remoção de concavidades só será feita em arestas


eliminação de concavidades com comprimento menor que o máximo definido aqui.
Comprimento máximo para É a distância Dmax mostrada anteriormente que serve
agrupamento de trechos para quebrar os sub-perímetros (padrão 1.5d).
Distância entre perímetros Por padrão vale 2d, conforme a norma.
críticos paralelos
Número de perímetros a Por padrão são gerados inicialmente três perímetros em
mostrar inicialmente volta do pilar.

12.1.6. Perímetros no Editor de Esforços


Os sub-perímetros de punção são visualizados no Editor de Esforços da mesma maneira
que outras faixas de esforços no editor, ou seja, ligando-se a visualização de faixas de
esforços e selecionando-se o tipo de faixa atual de forças cortantes:

As faixas são visualizadas com vários valores característicos, como na figura:

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 187

Os valores mostrados são:

tf/m Cortante média característica em tf/m. Pode ser a cortante característica


total corrigida das barras do perímetro, se o Editor de Esforços estiver em
modo de visualização de esforços por barra.
u Comprimento do sub-perímetro em cm
d Altura útil da laje, em cm
Tsd Tensão atuante de cálculo, MPa
Trd1 Tensão resistente crítica sem armadura de punção, MPa
Trd2 Tensão resistente de compressão da diagonal do concreto, MPa
As Armadura de punção calculada, cm2
Rox Taxa de armadura de flexão negativa na direção X (ρx), medida à 3d do
contorno do pilar
Roy O mesmo, na direção y (ρy)
Rom
Média geométrica ( x   y )

A correção a que nos referimos acima é do comprimento do perímetro de


homogeneização de esforços dividido pelo comprimento do perímetro crítico de
punção. Como comentamos antes, os perímetros críticos de cálculo tem limitações de
comprimento.

12.1.7. Verificação de punção em região de capitéis


Nas regiões de capitéis, além da verificação feita nos perímetros à 2d do contorno dos
pilares, verifica-se também o contorno do capitel como se fosse um pilar e a 2d deste.
Na região do capitel a altura útil usada no cálculo varia como na figura:
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A altura útil começa com o valor dc do capitel, tem dc1 variável conforme a distância
ao contorno do pilar e ao contorno do capitel, e termina com dc2, a altura útil da laje
fora do capitel.

12.1.8. Tensão resistente de compressão diagonal no


contorno
A tensão resistente de compressão diagonal do concreto no contorno é dada pelas
expressões:
v  (1  f ck / 250)
 Sd   Rd 2  0,27v f cd

τRd2 pode ser majorado em até 20% por efeito de estado múltiplo de tensões junto a um
pilar interno. Esta majoração deve ser feita somente pelo engenheiro através da fixação
de critérios (veja adiante).

A tensão atuante de cisalhamento é dada por:


FSd (d x  d y )
 Sd  onde d 
ud 2
Fsd é a soma das forças cortantes de cálculo das barras no sub-perímetro de
homogeneização de esforços de punção. u é o comprimento do sub-perímetro crítico
considerando todas as restrições.

d é a altura útil da laje, sendo ligeiramente diferente nas direções horizontal e vertical.
A altura do baricentro das armaduras secundárias é aproximada em função dos
cobrimentos principal e secundários fornecidos pelo engenheiro.

Se τSd > τRd2, a seção tem sua capacidade esgotada e não pode nem mesmo ser armada
à punção, devendo ser redimensionada (por remanejamento estrutural ou alteração da
espessura das peças). Esta situação será mostrada pelo Editor de Esforços com a palavra
INSUF e uma linha vermelha:
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12.1.9. Dispensa de armadura de punção


Se por outro lado τSd < τRd2 no primeiro perímetro (contorno do pilar), então podemos
verificar se é possível dispensar a armadura de punção na seção, verificando o próximo
perímetro C', com a expressão:

 Sd   Rd 1  0,13(1  20 / d )(100f ck )1/ 3

Na expressão acima vemos a taxa de armadura de flexão negativa. Esta taxa é obtida a
partir das faixas de esforços de flexão negativa tratadas pelo Editor de Esforços, medida
à 3d do contorno do pilar.

É muito importante fazer a homogeneização de faixas de


flexão antes do dimensionamento à punção. Picos de
momento negativo, que podem não ocorrer na prática
poderão diminuir ou eliminar a armadura de punção, indo
contra a segurança do projeto.

12.1.10. Determinação da armadura de punção


Se não há dispensa de armadura de punção, é preciso calculá-la e detalhá-la. Isto é feito
através das expressões:

d Asw f ywd sen


 Sd   Rd 3  0,10(1  20 / d )(100f ck )1/ 3  1,5
Sr ud
S r  0.75d

Neste caso a tensão resistente τRd3 é igualada à tensão atuante τSd e daí extraída a
armadura Asw. Sr é o espaçamento radial entre as armaduras parametrizado, e α o ângulo
de inclinação da armadura de punção.
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Quando é necessária armadura de punção, é preciso passar para um próximo perímetro


crítico à 2d do atual, e verificar novamente se a armadura de punção pode ser
dispensada. Se não puder, calcula-se e passa-se para outro perímetro, e para tantos
quantos forem necessários.

12.1.11. Critérios de cálculo de armadura


Na edição de critérios de
projeto de lajes, estes são
os critérios para cálculo
de armaduras de punção.

Majorador de TalRd2 Multiplicador que pode valer até 1.2 a critério do


engenheiro, que majora a tensão resistente de
compressão diagonal do concreto.
Inclinação da armadura de Geralmente 90o.
punção
Cálculo da taxa de armadura Define os valores mínimos e máximos de taxa de
armadura de flexão negativa medidos
automaticamente pelo programa usadas nas
verificações.
Fywd - Resistência de cálculo A resistência do aço de punção não pode entrar
da armadura de punção diretamente nas expressões.

Como a taxa de armadura medida automaticamente para as expressões de punção


podem variar, por segurança define-se um valor mínimo e máximo adotado em
qualquer caso:

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A resistência de cálculo da armadura de punção é definida conforme a janela abaixo:

12.1.12. Detalhamento da armadura de punção


A área de armadura obtida vale para o sub-perímetro usado no cálculo, e deve ser
repetida em mais duas linhas de armaduras, entre o perímetro atual e o anterior,
conforme a figura:

Para um dado sub-perímetro o programa escolhe a menor bitola de uma lista para
punção, e verifica se o espaçamento entre elas é maior que um mínimo. Se não for,
adota-se a próxima bitola da lista, ou outra até que o espaçamento mínimo seja atingido.

A distribuição das bitolas pode ser ortogonal às faces, radial com uma linha saindo de
cada vértice, ou uniforme, com bitolas adicionais cobrindo o perímetro de punção:
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Para cada pilar, o Editor de Esforços soma as bitolas de todos os sub-perímetros e faz
um resumo atribuindo um número de detalhe (posição). O detalhe das armaduras de
punção não é gerado automaticamente, mas o editor faz a inclusão e a modificação, se
encontrar na pasta atual (ou do edifício, ou no $SUPORTE\LAJES\BLOCOS) um desenho na
forma PUAxx.DWG, onde xx é a espessura da laje. Este detalhe precisa ter uma descrição
de ferros na convenção do NGE, que será substituída pela descrição do ferro detalhado.
A listagem de detalhes é feita junto com as demais armaduras de cisalhamento.

A armadura de punção é visualizável no Editor de Esforços com os mesmos critérios


das demais armaduras, e dentro de certos limites pode ser editada.

12.1.13. Critérios de detalhamento


Estes são os critérios para
detalhamento de lajes à
punção. Estes critérios
são:

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Tipo de armadura de Podem ser estribos ou conectores. A resistência máxima


punção de cálculo é diferente entre eles.
Distribuição de armaduras Diversos critérios de distribuição (veja a seguir)
Espaçamento mínimo de A bitola escolhida da lista é tal que o espaçamento no
armaduras perímetro de punção seja maior que o mínimo.
Linhas de conectores Espaçamentos entre conectores definidos na norma
Bitolas de punção Lista de bitolas que podem ser usadas no detalhamento.

Temos quatro critérios de distribuição de armaduras:

Distribuição de Conforme vimos, a armadura pode ser distribuída reta


armaduras (ortogonal às faces do pilar), radial (ortogonal, mais uma
bitola adicional saindo dos vértices) e uniforme (mais
bitolas completando o perímetro de punção).
Ângulo máximo para Esta opção limita a armadura radial se o vértice do pilar
distribuição radial tiver um ângulo muito aberto.
Comprimento mínimo Mesmo que não tenha sido dimensionada, é colocada pelo
de trecho com pelo menos uma bitola paralela a trechos do contorno acima
menos uma bitola deste comprimento.
Número de bitolas Usado na distribuição uniforme.
adicionais para
distribuição uniforme

12.1.14. Armadura de punção obrigatória


A NBR-6118:2003 estabelece que no caso de a estabilidade global da estrutura
depender da ligação entre uma laje e um pilar, deverá ser prevista armadura de punção
em volta deste pilar, mesmo que τSd seja menor que τRd1. Essa armadura deve equilibrar
um mínimo de 50% de FSd.

Temos duas possibilidades usando o sistema CAD/TQS. Na primeira, integra-se a laje


ao pórtico espacial através de vigas fictícias, ou vigas faixa. O sistema não reconhecerá
este apoio como um apoio direto de lajes sobre pilar, e não fará nenhum tipo de
detalhamento - ele precisará ser feito manualmente pelo engenheiro.
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A segunda possibilidade é não montar o modelo de pórtico espacial com a colaboração


da laje (isto é, apoio direto da laje sobre o pilar). Neste caso, o pilar de apoio poderá ser
marcado no pavimento para detalhamento com armadura de punção obrigatória. Isto é
feito dentro do Modelador, através da janela de edição de dados de pilares:

Neste caso, teremos uma armadura mínima no primeiro perímetro de punção, com 50%
de τSd cobrindo τRd3, sem levar em consideração a colaboração do concreto.

12.1.15. Armadura Contra o Colapso Progressivo (ACCP)


De acordo com a norma, para garantir a dutilidade local e a consequente proteção
contra o colapso progressivo, a armadura de flexão inferior que atravessa o contorno do
pilar deve estar suficientemente ancorada e ser tal que:

As f yd  Fsd
Onde As é a soma das áreas das barras que cruzam as faces do pilar.

As armaduras positivas geradas pelo editor sempre atravessam o capitel e seguem


através da laje, de modo que a ancoragem não é um problema. O Editor de Esforços não
tem a posição exata das armaduras que atravessam o pilar, assim determina a área
destas barras da seguinte maneira aproximada:

 Determina a taxa de armadura à 3d do pilar;


 Calcula a área de armadura em volta do pilar usando esta taxa
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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 195

A partir deste cálculo, emite apenas um aviso de verificação, como abaixo:

A força atuante de cisalhamento mostrada é característica. Se for necessário aumentar a


armadura de flexão positiva, isto deverá ser feito dentro do próprio Editor de Esforços,
e a verificação da ACCP refletirá imediatamente as modificações.

O cálculo da ACCP feito pelo Editor de Esforços é simplificado, e deve ser verificado
manualmente pelo engenheiro.

12.1.16. Edição de esforços e armaduras


Os perímetros de punção não podem ter coordenadas alteradas, mas podem ser unidos e
separados posteriormente. As seguintes operações são suportadas com os sub-
perímetros de punção:

 O valor da cortante de cálculo por metro pode ser redefinido, pelo comando
"Igualar faixas".
 Dois ou mais sub-perímetros de punção podem ser unidos pelo comando "Unir
faixas", obtendo-se um sub-perímetro maior com a cortante média entre eles. Veja
o exemplo abaixo:

 Sub-perímetros unidos podem ser posteriormente explodidos.

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As armaduras de punção são editáveis de três em três, localizando-se diretamente as


bitolas em planta. Operações típicas que podem ser feitas com os ferros de punção
depois de gerados são apagar, criar, mover, copiar e espelhar.

12.2. Cálculo de cortante


O sistema faz a verificação de força cortante em nervuras de lajes nervuradas. Em
outros trechos maciços foi implementada a verificação de cortante, por barra da grelha,
apenas para indicar regiões com problemas, mas sem detalhamento de armaduras. Esta
verificação é feita através de um novo modo de visualização dentro do Editor de
Esforços.

Como o cálculo de punção e de cortante tratam com a verificação de tensões de


cisalhamento, é possível que o sistema indique a necessidade de armadura de combate à
força cortante em regiões já armadas à punção; entretanto, é possível também esta
indicação em regiões onde a armadura de punção não se faz necessária.

A NBR 6118:2003 introduziu nova sistemática de cálculo de força cortante. Este


cálculo é do mesmo tipo efetuado em vigas (mostrado neste manual), a menos de duas
exceções:

 Não há armadura mínima de cortante em lajes;


 A resistência dos estribos está limitada a 250 MPa para lajes de espessura menor
ou igual a 15 cm e 435 MPa para lajes maiores de 35 cm.

12.2.1. Critérios para dimensionamento à cortante


Os critérios para dimensionamento à cortante que são dependentes de norma estão
agrupados pelo botão "Critérios para dimensionamento à força cortante"

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 197

Este botão
chama para a
NBR
6118:2003 a
tela ao lado.
Estes critérios
são:

Modelo de cálculo de Modelo I (com diagonais de compressão inclinadas de


cisalhamento θ=45o) ou II (ângulo da diagonal entre 30o e 45o)
Ângulo θ das diagonais Ângulo da diagonal exclusivamente para o modelo II de
de compressão cálculo
Ângulo α de inclinação Inclinação da armadura transversal em relação à horizontal.
da armadura transversal
Taxa percentual da A taxa percentual de armadura de tração entra em algumas
armadura de tração na formulações. No cálculo da cortante esta taxa é estimada,
seção comprimida ou se fornecida zero, é adotada como sendo a taxa mínima
de armadura de flexão.

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12.2.2. Verificação de cortante em maciços


É uma verificação adicional, cuja visualização é independente das demais faixas,
diagramas e armaduras. A verificação é feita sempre que o botão indicado abaixo é
mantido pressionada na barra de ferramentas do Editor de Esforços:

Os critérios de visualização de
faixas também tem este
parâmetro.

A verificação adicional de cortantes em maciços é feita por barra da grelha, assim a


verificação precisa ser feita independentemente nos sentidos horizontal e vertical. O
Editor de Esforços mostra as posições na planta de formas com problemas, como na
figura abaixo:

Nesta figura temos:

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Twd τwd - Tensão atuante de cálculo na seção, MPa. Igual a τwu usando NBR
6118:2003, onde igualamos VRd3 com VSd p/calcular a armadura de
cisalhamento.
Twu τwu - Tensão resistente de cálculo de tração, incluindo as parcelas do concreto e
do aço, MPa.
Twc τwc - Tensão resistente de cálculo relativa a ruína da biela comprimida do
concreto, MPa.
As Área de armadura de cisalhamento necessária p/o dimensionamento da barra
da grelha na direção atual (horizontal ou vertical), cm2/m.

O engenheiro deve verificar os pontos indicados com necessidade de armadura à força


cortante, e decidir a necessidade ou não de detalhamento ou alteração do modelo.

12.3. Comprimento de ancoragem


Os ferros negativos passaram a ser ancorados segundo a NBR 6118:2003, considerando
região de boa aderência. As expressões para este cálculo são:

f ctd  f ctk ,inf /  c Resistência à tração de cálculo do concreto, inferior


1  1.0 P/barras lisas (CA25)
1  1.4 P/barras entalhadas (CA-60)
1  2.25 P/barras de alta aderência (CA-50)
2  1.0 P/região de boa aderência
3  1.0 P/ Ø<32mm
3  (132   ) /100 P/ Ø >32mm
fbd  123 fctd Resistência de aderência de cálculo
f yd  f yk /  s Resistência de cálculo do aço
f
lb  yd Comprimento de ancoragem básico
4 f bd
lb, min  0.3lb,10 ,100mm Comprimento de ancoragem mínimo
1  1.0 P/barras sem gancho
1  0.7 P/barras tracionadas c/gancho e cobrimento >= 3 Ø
As , calc
lb , nec  1lb  lb , min Comprimento de ancoragem necessário"
As , ef
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A escolha do comprimento de ancoragem na edição de critérios de lajes está nesta


janela:

No cálculo do comprimento de ancoragem é possível levar em consideração a


existência de ganchos, e a decalagem do diagrama Rsd em função da altura útil da laje
(valores diferentes para lajes maciças e nervuradas).

12.4. Armadura mínima de flexão


As armaduras de flexão positiva e negativa tem o valor mínimo calculado segundo as
expressões:

M d , min  0.8W0 fctk ,sup


M d , min  0.15%

A seleção da armadura mínima da NBR 6118:2003 se faz através desta janela:

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Dimensionamento, detalhamento e desenho de lajes 201

12.5. Verificação de dutilidade


A verificação de dutilidade, considerando redistribuições de momentos por
plastificação e a limitação da altura da linha neutra nas seções não está sendo feita no
cálculo de lajes.

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13. Tela de apresentação


Uma nova tela de apresentação foi implantada aos sistemas CAD/TQS V11. As
imagens que são visualizadas todas as vezes que o programa é iniciado podem ser
configuradas. Basta clicar sobre a área da imagem assim que a tela de apresentação é
carregada. Podem ser adicionadas imagens de extensão BMP, JPG e GIF.

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