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Como montar um

serviço de
revelação rápida
de fotografias

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Paulo César Borges de Sousa

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 3

3. Localização ........................................................................................................................................... 5

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 6

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 8

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 10

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 11

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 12

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 13

10. Automação .......................................................................................................................................... 14

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 14

12. Investimento ........................................................................................................................................ 15

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 16

14. Custos ................................................................................................................................................. 18

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 19

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 20

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 21

18. Eventos ............................................................................................................................................... 23

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 24

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 24

21. Glossário ............................................................................................................................................. 29

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 30

23. Características .................................................................................................................................... 31

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 32

25. Fonte ................................................................................................................................................... 33

26. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 33


Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

27. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 33

28. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 33

29. URL ..................................................................................................................................................... 34


Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
Além de guardar suas fotos em um computador, muitos consumidores optam pela
revelação das fotos favoritas como forma de não perdê-las face a problemas técnicos.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Nenhum segmento cresceu e se desenvolveu tanto nos últimos anos como o de


fotografia. O equipamento se modernizou e em menos de uma década vimos o filme
analógico ser praticamente abolido das lojas para um investimento pesado em
fotografia digital. Todos os profissionais ligados a esta área estão crescendo bastante,
e um dos serviços que ganhou seu espaço na evolução do mundo foi o de revelação
de fotografia rápida, uma excelente oportunidade de negócio para investimento com
retorno a curto prazo.

Hoje em dia, quem não tem uma máquina digital em casa? Tão populares quanto os
celulares, os aparelhos fotográficos digitais são itens de consumo básico. E todo
mundo gosta de registrar os eventos e momentos entre amigos e família, pois as
fotografias fazem parte da vida de todas as pessoas. Algumas colocam tudo em CD e
postam em suas redes sociais, mas a maioria das pessoas ainda preza pelo
tradicionalismo de ter fotos em papel, de imprimir as imagens e colocar em álbuns de
fotografia. E como são muitos os clientes, investir neste ramo de negócio pode ser uma
ótima forma de tornar um capital parado no banco em algo lucrativo e com perspectiva
de dobrar de valor em menos de dois anos.

Se você não acha que este poderia ser um bom ramo de investimento, confira apenas
números do mercado: foram vendidas mais de 15,6 milhões de unidades de câmeras
digitais na América Latina e o Brasil tem 44% deste número.

As fotografias fazem parte da vida de todas as pessoas. Elas retratam situações,


relembram momentos, transmitem e criam arte. Além disso, as fotografias atingem e
interessam todas as camadas da população desde crianças até idosos, mulheres e
homens.

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Apresentação / Apresentação
De acordo com Muniz em documento publicado pela ABIMFI- Associação Brasileira da
Indústria de Material Fotográfico e Imagem, a fotografia abrange os aspectos mais
profundos da física e hoje se pode dizer que este ramo de atividade envolve todos os
campos de tecnologia. Aos poucos o mercado fotográfico vem absorvendo
gradativamente a tecnologia digital.

Antes a única forma de registrar uma imagem de forma barata, era tendo uma câmera
e filme, e quanto mais recursos esta câmera possuía, melhor era a qualidade das
imagens registradas no filme em seu interior. O negativo por sua vez para ser passado
para o papel fotográfico precisava ser passado por um equipamento de impressão
conhecido como impressora analógica.

Este equipamento era composto de uma fonte de luz (uma lâmpada halógena
equilibrada) que emitia sua luz através do filme e esta projeção por sua vez era
ampliada por uma lente e registrada no papel fotográfico de maneira análoga.

O papel após processado em um banho de químicos revelava finalmente a imagem


normal que conhecemos como fotografia colorida. Este processo atendeu bem a
demanda de imagens particulares por décadas, mas até aparecerem as primeiras
câmeras digitais.

O mesmo documento nos lembra que os equipamentos de impressão ótica possuíam


um computador muito limitado somente para as suas operações de controle mecânico,
mas o grande problema era a forma como realizavam a impressão, pois não
possibilitavam a passagem da imagem codificada em bits para o papel.

Fez-se então necessário o desenvolvimento de novas formas de impressão que


pudessem registrar as imagens digitais, dando origem assim a uma série de
tecnologias de impressão. Todas muito diferentes entre si, mas com um ponto em
comum: Reconstruir a imagem ponto a ponto, ou seja, bit a bit no papel fotográfico
convencional, papel este que antes era usado na fotografia convencional.

O papel fotográfico possuía qualidade excepcional e custo muito baixo, e não há, até
hoje, substitutos na verdadeira altura no que diz respeito à qualidade e preço. Dentre
as tecnologias que surgiram podemos citar o MLVA (Micro Light Valve Array), o DMD
(Digital Mirror Device) e o VFP (Vacuum Fluorescent Printer) todas baseadas em
lâmpadas fluorescentes e halógenas, mas com vida útil reduzida e que exigiam
dispositivos complexos de apoio para controle de intensidade e teor de cor.

E finalmente após anos de desenvolvimento surgiu o laser como forma de imprimir


diretamente no papel fotográfico, mas funcionando de uma maneira muito diferente de
uma impressora laser de mesa. As impressoras de mesa usam o laser para ionizar o
papel e assim o tôner de cor que pode ser um pó ou líquido, adere a estas áreas
polarizadas como em uma máquina de xérox.

Já nas impressoras fotográficas laser a própria luz laser é quem literalmente desenha a
imagem digital no papel fotográfico, aproveitando a característica destes papeis
responderem com uma determinada cor dependendo da cor da luz incidente. Por esta

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Apresentação / Apresentação / Mercado
razão são necessários três canhões de laser de cores distintas para abranger todo o
espectro de cores existentes no mundo real.
Para abranger todas as cores são necessários canhões lasers nas cores vermelho,
verde e azul representados comumente pela sigla inglesa RGB (Red, Green, Blue).

O grande problema em utilizar o laser como formador de imagem no papel fotográfico


foi o fato de há uma década mais ou menos só existirem comercialmente lasers de
estado sólido vermelho. O azul e o verde ainda estavam em desenvolvimento, sendo
que comercialmente só existiam a base de gás. Chegou-se a fabricar impressoras que
se utilizavam de laser a gás, mas eram de difícil controle no quesito estabilidade de
cores (vital para a fotografia) e necessitavam de muita manutenção além de serem
dispendiosos.

Então no início da década de 90 surgiram os primeiros lasers de estado sólido nas


cores verde e azul, simplificando a construção das impressoras e reduzindo seu
tamanho e preço. Hoje esta é a melhor forma de impressão utilizada no mercado
fotográfico em todo o mundo (Fonte: ABIMFI).

Em virtude da crescente demanda, dos avanços tecnológicos nesse setor e da


existência de um amplo mercado, têm surgido diversos empreendimentos
especializados na revelação rápida de fotografias em todo o Brasil.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o Sebrae mais próximo.

2. Mercado

Designa-se por mercado o local no qual agentes econômicos procedem à troca de


bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Os mercados tendem a
equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.

No setor de revelação rápida, atualmente a diversidade de aparelhos que tiram fotos


movimenta esse mercado.

Apesar dos produtos eletrônicos brasileiros estarem entre os mais caros do mundo, os
consumidores tem adquirido cada vez mais esses produtos.

O mercado de máquinas fotográficas digitais divulgado na PhotoImage Brazil 2013,


feira para profissionais de fotografia realizada em São Paulo. Segundo os dados, mais
de 50% das câmeras digitais vendidas no Brasil nos primeiros seis meses de 2013
tinham preço igual ou inferior a R$ 400. Os modelos mais básicos, com preço abaixo

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Apresentação / Apresentação / Mercado
de R$ 300, tiveram a maior participação de mercado no período, com 35% do total de
unidades vendidas.

Em 2013 foram vendidas 2,3 milhões de câmeras digitais no Brasil. O número


representa uma queda de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando
2,6 milhões de câmeras digitais foram vendidas no País.
Um dos principais fatores para a falta de interesse dos consumidores em câmeras
digitais é a popularidade dos celulares que, desde os modelos mais básicos, já contam
com câmera integrada. De acordo com a GfK, os celulares representam 90,8% do
mercado de câmeras fotográficas no Brasil, enquanto as câmeras digitais tradicionais
são apenas 8,8% do total de unidades vendidas no período analisado.

É por isso que os fabricantes estão trabalhando fortemente para incorporar novos
recursos às câmeras digitais para diferenciá-las dos smartphones.

Alguns dos recursos avançados já presentes nas câmeras digitais incluem filmagem
com resolução Full HD (1080p), tela sensível ao toque, GPS integrado, conexão Wi-Fi
e suporte a 3D. Como a maior parte recursos também está presente nos smartphones,
os fabricantes agora apresentam modelos que invistam desses em uma maior
qualidade de imagem para atrair os consumidores.

Oportunidades: mercado em expansão e dinâmico

A maturidade atingida pelo setor fotográfico em mercados como o Japão, a Europa e


os Estados Unidos, coloca países em desenvolvimento, como o Brasil, no foco das
atenções das empresas do setor, pois ainda apresenta, potencialmente, um grande
mercado consumidor a explorar.

Além do aumento da demanda por impressões digitais, a Abimfi acredita que novos
produtos e serviços deverão preencher a lacuna deixada com a queda nas vendas de
filmes. “As lojas estão se abrindo para outros nichos, como estúdio fotográfico, álbuns
prontos, scrapbook, entre outros. A loja está com um novo status: o de gráfica rápida”.

Ameaças: grande concorrência

Apesar do negócio de revelação rápida e fotografias mostrar-se um empreendimento


rentável e com excelente mercado consumidor, é importante assinalar que existem
muitas empresas que já atuam nesse segmento utilizando tecnologias avançadas.
Nessa perspectiva, o empreendedor que pretende investir em uma empresa de
revelação rápida de fotografias deve estar antenado com as tendências do mercado
em termos de design e equipamentos, oferecendo novos produtos diferenciados e de
qualidade superior. Também é interessante acompanhar “de perto” o que os
concorrentes têm oferecido nesse mercado.
A concorrência deve ser analisada não só pela quantidade de empreendedores no

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
mesmo segmento, mas sim, pela forma de atuação destes, considerando similaridade
com seu produto e disputa pelo mesmo público alvo, mercado e canais de distribuição.

Outro ponto de atenção é a máquina de auto-atendimento assistido, onde as pessoas


inserem a mídia que estão contidas as fotos. Nesta máquina, o próprio cliente escolhe
as fotos que quer revelar, o tipo de impressão e o tamanho.

Assim, a concorrência deve ser analisada com relação a tecnologia e a prestação de


serviço.

3. Localização

A escolha do local e do espaço físico necessário para instalar seu negócio é uma
decisão muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer
infraestrutura adequada e condições que propiciem o seu desenvolvimento. É
fundamental avaliar a facilidade do acesso a partir do perfil de sua clientela.

O local ideal seria em shoppings centers ou próximo a locais de lazer, onde o cliente
praticaria outras atividades enquanto aguarda a finalização das fotos. E seu público-
alvo está bem relacionado a esta localização, que são pessoas com poder aquisitivo
para revelar muitas fotos, que tenham celular com câmera ou máquinas fotográficas e
queiram investir em revelação.

O ideal, quando possível, é sempre viabilizar a localização em uma via de grande


tráfego, pois, seu empreendimento vai chamar a atenção de diversos clientes que não
pretendem comprar o que você vende agora, mas quem saberá procurá-lo quando
necessário. Também é importante disponibilizar um estacionamento para os clientes.
Outro fator que pode ser observado como positivo é a proximidade com pontos de
ônibus ou outros transportes públicos.

Outra dica é instalar sua loja de revelação de fotos rápidas em áreas com grande
circulação de pessoas ou centros comerciais próximo a lanchonetes e restaurantes,
uma vez que o período mínimo de entrega é de uma hora.

Verifique também na Prefeitura Municipal:


- se o imóvel está regularizado - se possui o HABITE-SE;
- se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR;
- a necessidade de aprovação pelo Corpo de Bombeiros.

Em relação aos custos, na tomada de decisão para localização do negócio, analise

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
fatores tais como custo de adaptação do imóvel para a atividade, aluguel, manutenção,
necessidade de vale-transporte para os empregados, dentre outros fatores.

4. Exigências Legais e Específicas

Exigências legais e fiscais devem ser cumpridas para que a empresa seja legalizada e
trabalhe sem receio de problemas futuros.

Contudo, antes de iniciar todo o processo, o candidato a futuro empresário deve


estudar bem o ramo pretendido. Para que o seu futuro negócio, nasça melhor
estruturado.

Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpram os


seguintes procedimentos:

Consulta Comercial

Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa deve-se


realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por
objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o
funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser
pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é
diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço
correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter
de refazê-lo.

Órgão responsável:
- Prefeitura Municipal;
- Secretaria Municipal de Urbanismo.

Busca de nome e marca

Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que
será utilizada.

Órgão responsável:
- Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de
Propriedade Intelectual (INPI).

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual

Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os


antecedentes dos sócios ou empresário junto a Receita Federal, por meio de
pesquisas do CPF.

Órgão responsável:
- Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples).

Solicitação do CNPJ

Órgão responsável:
- Receita Federal.

Solicitação da Inscrição Estadual

Órgão responsável:
- Receita Estadual

Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda

O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa


desenvolver as atividades no local pretendido. Para conceder o alvará de
funcionamento a prefeitura ou administração municipal solicitará que a vigilância
sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em conformidade com a
Resolução RDC nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004.

Órgão responsável:

- Prefeitura ou Administração Municipal;


- Secretaria Municipal da Fazenda.

Matrícula no INSS

Órgão responsável:
Instituto Nacional de Seguridade Social - Divisão de Matrículas – INSS

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
Além de todos esses procedimentos, é muito importante lembrar que essa atividade
exige o conhecimento do Código de Defesa do Consumidor- Lei nº. 8.078/1990.

As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem


observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa
do Consumidor (CDC). O CDC foi instituído pela Lei n. 8.078, em 11 de setembro de
1990, com o objetivo de regular a relação de consumo em todo o território brasileiro, na
busca do reequilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor, seja reforçando a
posição do primeiro, seja limitando certas práticas abusivas impostas pelo segundo.

É importante que o empreendedor saiba que o CDC somente se aplica às operações


comerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que
uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final.

A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, o empreendedor deverá conhecer bem
algumas regras que sua empresa deverá atender, tais como: forma adequada de oferta
e exposição dos produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos
serviços a serem prestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas,
responsabilidade dos defeitos ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de
garantia, cautelas ao fazer cobranças de dívidas.

5. Estrutura

A estrutura básica de uma loja de revelação rápida de fotografias deve contar com uma
área mínima de 80 m² que será distribuída entre área de atendimento de vendas,
depósito de matéria-prima, laboratório de revelação (o “coração” da empresa), setor
administrativo, pequena copa e banheiro para os funcionários.

Os espaços indicados acima devem ser dotados de layout adequado, respeitando a


facilidade de movimentação, conforme segue:

- Laboratório de revelação: instalação das máquinas de revelação de fotografia. Essa


instalação deverá ocorrer de forma organizada e harmônica, possibilitando assim
facilidade de circulação da(s) pessoa(s) que trabalhe (em) nesse espaço.

- Administrativa: o mobiliário e os microcomputadores devem estar dispostos de forma


a viabilizar o desenvolvimento das atividades de escritório.

- Atendimento e vendas: esse espaço deverá ser dotado de balcão para atendimento
aos clientes, prateleiras para disposição dos produtos que serão comercializados na

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
loja de revelação rápida de fotografias.

Como em qualquer outro empreendimento, os departamentos deverão ser separados


da melhor forma para que seja possível conseguir a maior produtividade possível de
cada colaborador. Quanto ao imóvel escolhido para instalação da loja, ele deve
oferecer a infra-estrutura necessária para a instalação do negócio e, ainda, propiciar o
seu crescimento. Dentre os aspectos de infraestrutura que devem ser observados
citamos a disponibilidade de internet, água, gás, eletricidade, rede de esgoto, vias de
transportes e de comunicação etc.

Cuidado com imóveis situados em locais sem ventilação, úmidos, sujeitos a


inundações ou próximos às zonas de risco. Consulte a vizinhança a respeito.

O maior investimento será em maquinário, uma vez que a estrutura básica é a de


qualquer ponto comercial, envolvendo prateleiras - caso vá investir na venda de outros
produtos - , balcão para atendimento e cadeiras. Se optar por vender outros produtos,
a dica é investir em itens relacionados à revelação como álbuns para fotos, porta-
retratos, produtos personalizados como calendários, canecas, camisetas, mouse pads
e também máquinas fotográficas, que são sucesso em vendas e um dos itens mais
queridos para o mercado. Pense também, em oferecer a revelação de fotolivros que
estão na moda e dão um bom lucro ao empreendedor.

Estrutura tendência: virtual

Em geral, os serviços online mais conhecidos oferecem um resultado totalmente


satisfatório. A impressão é feita em um bom papel e as fotos são entregues em uma
embalagem apropriada, protegidas de luz e umidade. Um detalhe que não pode ser
esquecido é o frete. Todos os sites que oferecem o serviço de revelação online cobram
uma taxa de entrega, que varia de acordo com a quantidade de imagens.

Atualmente muitas empresas realizam revelação de fotografias pela internet. Para


tanto, as empresas que desejam funcionar dessa maneira devem contar com um site
ágil e de fácil navegação.

Este tipo de revelação “on line” funciona da seguinte forma:

- a empresa recebe as imagens do cliente pela Internet, através de sistemas de envio


simples, com acelerador de grandes pedidos (em alguns casos), compatível com todas
as versões de Windows.

- o cliente escolhe o local de entrega de suas fotos, que também podem ser enviadas
como presente, para qualquer localidade do país.

Todos os pedidos deverão ser registrados (Sistemas E-SEDEX e PAC) para poderem
ser rastreados no site dos Correios.

- Em seguida, o cliente realiza o pagamento da encomenda. Para tanto, a empresa

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Pessoal
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
deverá utilizar um sistema de pagamento bancário que aceite diversos cartões de
crédito/débito e que seja muito seguro.

A maior vantagem desse tipo de estrutura é a economia que pode ser realizada em
termos de investimento físico da empresa.

6. Pessoal

O recrutamento e seleção das pessoas que irão trabalhar na sua empresa exigem que
considere cuidadosamente as habilidades específicas exigidas para cada tipo de
atividade que desenvolverão.

Um quadro de funcionários bem montado é uma ótima opção para o empreendedor


que deseja conquistar a confiança dos seus clientes. É bom selecionar as pessoas por
experiência, e caso não haja esta característica no currículo dos funcionários pode ser
adotada a maneira mais simples de capacitá- los para exigir seus cargos: treinando-os.

De acordo com o tamanho do empreendimento, podem-se contratar mais ou menos


funcionários.

O quadro de empregados de uma empresa de revelação rápida de fotografias irá variar


de acordo com o porte do empreendimento. Em geral, quatro funcionários são
suficientes para início de um negócio de pequeno porte:
- Um funcionário será responsável pela área de revelação de fotografias;
- Um funcionário irá dedicar-se às vendas e marketing da empresa;
- Um será balconista e atenderá diretamente os clientes;
- Um gerente, que pode ser o empreendedor/dono.

O empregado responsável pela área de revelação de fotos deverá possuir um alto


nível de conhecimento sobre a máquina de revelação de fotos utilizada na empresa,
devendo ter experiência e treinamento específico sobre o referido equipamento, de
preferência que seja treinado por técnicos da fábrica.

O vendedor, o balconista e o gerente deverão conhecer bem as mercadorias


comercializadas pela empresa. O vendedor é responsável pelas vendas fora da loja e
eventualmente pelo controle de estoque (no caso de um pequeno empreendimento)
enquanto o balconista deverá ter o contato direto com os clientes que procuram a loja
de revelação de fotografias. O gerente será responsável pela compra de matéria-
prima, pagamentos, além da gestão do empreendimento.

Recomenda-se ainda a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá
diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre
funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:

- Recrutamento e seleção;
- Treinamento de novos funcionários;
- Custos com demissões.

7. Equipamentos

O minilab é a alma do negócio de Loja de Revelação Rápida de Fotografias. Isso


porque é a máquina que revela as fotos automaticamente. Pode ser encontrada por
valores altíssimos, mas o empreendedor também pode optar pela compra da máquina
usada. É bom saber da procedência, ano de compra e as características que
apresenta. Para procurar os melhores preços de minilab o empreendedor pode
consultar a internet.

Dentre os principais equipamentos necessários para um empreendimento que


pretende realizar a revelação rápida de fotografias, podemos destacar:

Parte administrativa:

- Telefone/fax;
- Móveis de escritório (mesa/cadeira/arquivo);
- Computador;
- Impressora.

Parte operacional:

- Máquina de revelação automática de fotos (laboratório eletrônico- Minilab);


- Microcomputador;
- Ar-condicionado;
- Prateleiras;
- Guilhotina manual;
- Balcão.

A tecnologia é relevante nesse tipo de negócio (principalmente quando nos referimos


ao Minilab). Quanto mais avançados forem os sistemas informatizados, máquinas e
equipamentos, maior será a qualidade e produtividade da empresa. Contudo, nada
disso acontecerá se a mão-de-obra não for devidamente qualificada e comprometida
com o projeto da empresa de revelação rápida de fotografias.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período


de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente


do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
A principal matéria-prima para esse tipo de empreendimento será o papel para
impressão fotográfica.
Além de revelação de fotografia esse tipo de empreendimento poderá ainda
comercializar alguns produtos, como exemplo cita-se:
a. Máquinas fotográficas digitais;
b. Filmes;
c. Álbuns;
d. Porta-retrato;
e. Pilhas e baterias para máquinas fotográficas;
f. Cartão de memória para máquinas fotográficas; etc.

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
9. Organização do Processo Produtivo

Com o avanço dos métodos de gestão empresarial e a facilidade de obter-se


informação, as empresas estão buscando especializações que possam reduzir ao
máximo o tempo ocioso, aumentar a qualidade e atingir um alto padrão de eficiência e
eficácia em suas atividades produtivas. Para isso é necessário que as organizações
busquem um modelo de processo adequado e compatível com sua visão estratégica.

O processo produtivo de revelação rápida de fotografias é praticamente todo


automatizado sendo realizado pela máquina responsável pela revelação, a Minilab.

Nesse caso, deve receber-se do cliente a mídia que contem as fotos do qual serão
copiadas as imagens para um microcomputador, com programa computacional que
consiga ler e apresentar imagens na tela. O cliente poderá ver as fotos na tela do
computador e escolher aquelas que queira ampliar/revelar. Nesta etapa, é possível
ajustar a fotografia com programas de edição de fotos, como cortar, clarear/escurecer,
coloccar em preto & branco ou outros filtros etc, com consentimento do cliente.

Em seguida o técnico responsável pelo laboratório, envia o arquivo para a máquina,


iniciando-se o processo de revelação efetiva da foto.

A primeira minilab digital lançada mundialmente foi a Frontier, da Fujifilm. Atualmente


existem diversos modelos de Minilabs digitais e três métodos de impressão: MLVA,
Laser ou iBeam.

MLVA: processo no qual a luz branca é emitida por uma lâmpada direcionada a um
“tubo”. Antes de propagar-se no neste tubo a luz passa por três filtros de cor (R, G e
B), separadamente, que iluminam o papel. A emissão de informações de cor é feita por
micro válvulas, uma espécie de “monitor”, de 1 cm X 30cm, que ficam na ponta oposta
à luz no tubo.

Essas micro válvulas são compostas por pequenas lâmpadas que, como uma peneira,
direcionam as informações de cor em pontinhos (pixels), queimando o papel de forma
sincronizada e gerando uma imagem positiva.

Laser: este sistema não possui lâmpada de luz branca, há três canhões que projetam
as cores primárias (cada um emite uma cor) em um prisma. Este prisma gira
compulsivamente, misturando as cores e as lançando sobre pontos específicos do
papel, numa espécie de varredura para queima. O custo deste equipamento é o mais
alto dentre os demais.

iBeam: Esta técnica foi desenvolvida como forma de baratear o processo de

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Canais de Distribuição
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
impressão. A fonte de luz provém de “lâmpadazinhas”, chamadas de LEDs, com vida
útil maior que a lâmpada do MLVA e mais acessível que o sistema Laser. Contudo,
este equipamento faz ampliações menores, somente em até tamanho A4. Os três
filtros de cor (R, G e B) são refletidos em espelhos por direções distintas e
direcionadas para o papel.

Em qualquer equipamento, independente da técnica de impressão, o papel depois de


exposto a luz e aos filtros de cor é submetido ao processo de revelação. As fotos
impressas passam por uma estufa (secam) e são separas em gavetas (por cliente).

Fonte: Com informações de Sandro Luiz Mafra, no site:


http://saisdepratafotografia.blogspot.com

10. Automação
Automação é a aplicação de técnicas computadorizadas ou mecânicas para diminuir o
uso de mão-de-obra em qualquer processo, especialmente o uso de robôs nas linhas
de produção. A automação diminui os custos e aumenta a velocidade da produção.

Também pode ser definida como um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas
sobre um processo objetivando torná-lo mais eficiente, ou seja maximizando a
produção com menor consumo de energia, menor emissão de resíduos e melhores
condições de segurança, tanto humana e material quanto das informações inerentes
ao processo.

A automação nesse setor passa principalmente pela fase de tratamento de fotos.


Muitas máquinas digitais disponibilizam um kit no qual consta um software para
tratamento das fotos antes de imprimí-las, mas, geralmente, esse software é bem
básico.

Além disso, existem diversos sistemas informatizados que podem auxiliar o


empreendedor na gestão de uma pequena empresa (vide http://www.baixaki.com.br ou
http://www.superdownloads.com.br). Deve-se procurar softwares de custo acessível e
compatível com uma pequena empresa. O ideal é que o empreendedor procure apoio
de profissionais qualificados para prestar uma assessoria na definição de um software
amigável e de fácil manuseio para tirar o máximo de produtividade da ferramenta.

11. Canais de Distribuição

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Um canal de distribuição ou canal de marketing é um conjunto de instituições e
relacionamentos, através dos quais os produtos, direitos de uso, pagamentos e
informações fluem do produtor para o consumidor. Para selecionar um canal de
distribuição, os planejadores de marketing levam em conta:1

- Características do mercado
- Natureza do produto ou serviço
- Clima atual dos negócios
- Estrutura da empresa

A importância dos canais de distribuição é fundamental e seu custo pode representar


uma parcela considerável do preço final do produto vendido ao consumidor; os canais
não só satisfazem a demanda através de produtos e serviços no local, em quantidade,
qualidade e preço corretos, mas, também, têm papel fundamental no estímulo à
demanda, através das atividades promocionais dos componentes ou equipamentos
atacadistas, varejistas, representantes ou outros.

No caso do segmento do qual estamos tratando nesta idéia de negócios, revelação


rápida de fotografias, os principais meios de distribuição são o próprio empreendimento
(loja) e o site internet. Em alguns casos, para empresas de grande porte, são utilizadas
franquias.

12. Investimento
Investimento consiste na aplicação de algum tipo de recurso esperando um retorno
superior aquele investido, em um determinado período de tempo. O investimento que
deve ser feito em um empreendimento varia muito de acordo com seu porte.

O investimento inicial irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento e do


tipo de serviço oferecido.

A parte do investimento quando colocada em valores pode ser variável de acordo com
o tamanho do empreendimento.

Considerando que a empresa seja de pequeno porte, temos gastos com:

- Reforma e adaptação do imóvel: R$ 35.000,00


- Móveis para parte administrativa e da loja: R$ 7.000,00
- Produtos- filmes (20 rolos): cerca de R$ 2.200,00
- Papel fotográfico e fotoquímico: R$ 8.000,00
- Outros (câmeras, álbuns, porta-retratos) para comercialização: R$ 4.500,00
- Minilab: R$ 58.000,00 (usado)
* um mini lab novo pode custar R$ 170 mil.
- Estação digital: R$ 25.000,00

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
- Capital de giro: R$ 30.000,00
- Investimento inicial em marketing: R$ 3.000,00

Para diminuir os custos, o empreendedor deve optar pela pesquisa em vários lugares
para fazer negócios por menos custos.

Total do investimento inicial: R$ 172.700,00

Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição de um


empreendimento dessa natureza. Para dados mais detalhados é necessário saber
exatamente quais produtos e serviços serão vendidos pela loja de revelação rápida de
fotografias e qual o seu porte. Nesse sentido, aconselhamos ao empreendedor
interessado em constituir esse negócio, a realização de levantamento mais detalhado
sobre os potenciais investimentos depois de elaborado seu plano de negócio (para
elaboração do plano de negócio procure o Sebrae do seu estado).

Além disso, os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a empresa
irá se instalar, da necessidade de reforma do imóvel, do tipo de mobiliário escolhido,
etc.

OBS: No caso de franquias o investimento inicial pode ser consideravelmente mais


elevado. A Kodak, por exemplo, trabalha com sistema de licenciamento em que o
comerciante usa a bandeira Kodak Express e, em contrapartida, deve se restringir a
comercializar produtos da marca. É preciso investir no ponto comercial, equipamentos
e material fotográfico, o que significa um total de R$ 300 mil.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,


impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
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capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos).

Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa


venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.

O termo capital de giro vem do processo circular de geração de lucros em uma


empresa, ou seja, comprar estoque, produzir, vender, comprar estoque, produzir e
vender, repetidamente. Em termos contábeis, o capital de giro representa o ativo
circulante da empresa, são os bens da empresa que podem ser convertidos em capital
dentro de um curto prazo, por exemplo: mercadorias em estoque, dinheiro em caixa,
matérias primas e aplicações financeiras.

Para que serve capital de giro:


- Pagar as contas de curto prazo;
- Permitir a criação de riqueza na empresa em longo prazo;
- Suprir a empresa para a realização de suas atividades operacionais;
- Manter o equilíbrio adequado entre as contas do ativo e as contas do passivo da
empresa;
- Gerar caixa positivo para a empresa.

Concluindo: Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa


precisa manter e complementar necessidades do caixa.

É necessário um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser
implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro.
Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser
geridas com precisão.

Para uma loja de revelação de fotografias de pequeno porte o capital de giro é de


cerca de R$ 30.000,00 para suprir as despesas de pagamento da mão-de-obra,
aluguel e taxas, aquisição de matéria-prima em geral, publicidade e pró-labore do
empreendedor conforme discriminado nos custos mensais à seguir.

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
14. Custos

São todos os gastos realizados na comercialização de um bem ou serviço e que serão


incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,


produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental à redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.

No caso de uma loja de revelação de fotografias de pequeno porte podemos estimar


da seguinte forma os custos mensais:

- Salários (para 4 funcionários e pró-labore do empreendedor): R$ 10.250,00


- Contador (terceirizado): R$ 550,00
Obs: encargos: Aproximadamente 42% sobre a folha, pois a empresa é optante do
SIMPLES, mas este percentual pode variar de acordo com a empresa e regime de
tributação.
- Aluguel, seguro e taxas: R$ 2.200,00
- Tarifas de água, luz, internet, telefone: R$ 1.100,00

Custos variáveis mensais em reais:

- Material de escritório, limpeza e suprimentos: R$ 280,00


- Reposição de matéria-prima e produtos para venda (lembramos que esse valor vai
depender das vendas mensais): R$ 8.300,00

Custos não operacionais:

- Publicidade e propaganda: R$1.000,00

Custo total mensal médio para uma loja de revelação rápida de fotografias de pequeno
porte: R$ 23.680,00

OBS: Lembramos que estes custos são baseados em estimativas para uma empresa
de pequeno porte. Aconselhamos ao empresário que queira abrir um negócio dessa
natureza a elaboração de um plano de negócio com a ajuda do Sebrae do seu estado

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
no sentido de estimar os custos exatos do seu empreendimento conforme o porte e os
produtos oferecidos.

15. Diversificação/Agregação de Valor

Agregar valor é dar um salto de qualidade em uma ou mais características do produto


ou serviço, que de fato são relevantes para a escolha do consumidor. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
a mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. Além disso, para agregar valor,
não basta reduzir custos, é preciso conhecer bem o mercado no qual a empresa atua,
bem como as preferências dos clientes.

No caso de uma loja de revelação rápida de fotografias, o empreendedor poderá


oferecer outros serviços além da revelação atraindo uma maior parcela de clientes,
como por exemplo: montagem de álbuns de fotos customizados (livros
personalizados), restauração de fotografias antigas, ampliação e melhoramento de
fotos (retoques), criação de presentes personalizados com fotos (chaveiros, canecas,
camisetas, calendários, postais, etc), dentre outros.

Além disso, outros produtos poderão ser ofertados na loja, tais como:

suprimentos para fotografia (lentes, câmaras, filtros, suportes, capas, álbuns, porta-
retratos, além de filmes diferenciados), fotografias para documentos (do tipo 3x4, 4x6,
etc., cuja revelação rápida, mantendo o estilo do estabelecimento, dependerá de um
estúdio Polaroid, e de lentes especiais para esse tipo de máquina), plastificação de
documentos,serviço de fotocópias (coloridas, ampliadas, aplicadas em camisetas,
etc.), além de eletro-eletrônicos (filmadoras, micro-systens, tv, etc.).

Também é interessante que o empreendedor estabeleça parcerias com fotógrafos


profissionais podendo indicar mais este tipo de serviço para seus clientes.

Uma novidade que pode ser agregada em uma loja de revelação rápida de fotografias
é o aluguel de foto cabines para eventos. São cabines colocadas em eventos como
casamentos, formaturas etc em que as pessoas saem com a foto revelada
instantaneamente, usando adereços diversos e divertidos.

Neste tópico foram apresentadas apenas algumas opções de diversificação/


agregação de valor para um empreendimento de revelação rápida de fotografias. Vale
ressaltar que sempre é possível propor melhorias e novidades, para isso é indicado
observar hábitos, ouvir as pessoas e criar novos produtos e novos serviços, com o

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Divulgação
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
objetivo de ampliar os níveis de satisfação dos clientes.

16. Divulgação

A propaganda é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços


conhecidos pelos clientes potenciais. O objetivo da propaganda é construir uma
imagem positiva frente aos clientes e tornar conhecidos os produtos e serviços
oferecidos pela empresa.

Uma boa divulgação para uma Loja de Revelação Rápida de Fotografias não requer
um público muito específico a ser atingido, e por isso todos os métodos de divulgação
cabíveis ao empreendedor darão certo resultado na conquista de mais clientes. O ideal
é investir nos principais benefícios que diferenciam a Loja de Revelação Rápida de
Fotografias dos principais concorrentes, e isso é possível a partir de um estudo para
estabelecer o que mais as pessoas esperam de um estabelecimento como esse.

Pautados na concorrência, podemos dizer que o serviço que mais tem clientes sempre
oferece o prazo de entrega mais rápido que os demais. Além disso, o baixo preço e as
vantagens de localização podem estar dentro do contexto de divulgação. A concessão
de brindes também é uma boa maneira de ganhar o cliente.

A propaganda pode ser feita utilizando os mais variados meios de comunicação como:

- Mala Direta e e-mail informando sobre promoções e novidades;


- Mídia especializada: Rádio, TV, Jornais e Revistas, Placas e Outdoors, Panfletos,
Guias de Turismo, etc;
- Site na internet;
- Revistas especializadas de fotografia;
- Redes sociais;
- Uso de brindes e promoções.

A mídia mais adequada é aquela que tem linguagem adequada ao público- alvo, se
enquadra no orçamento do empresário e tem maior penetração e credibilidade junto ao
cliente.

Outra estratégia interessante para uma empresa de revelação rápida de fotografias é a


participação em feiras e eventos relacionados ao setor.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de REVELAÇÃO RÁPIDA DE FOTOGRAFIAS, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 7420-0/03 como a
atividade de exploração de serviços de revelação rápida de fotografias, poderá optar
pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
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18. Eventos

Algumas das principais feiras nacionais relacionados ao setor:

XVI Convenção Alasul- feira de materiais e equipamentos fotográficos


Local: Hotel Continental 7º Andar
Endereço: Largo Vespasiano Julioveppo, 77, Porto Alegre – Rio Grande do Sul

CINE FOTO SHOW


Local: Centro de Negócios do SEBRAE/CE

Congresso Paulista de Foto e Imagem


Site: www.congressofotoeimagem.com.br

Para maiores informações sobre os eventos do setor, consulte:


http://www.abimfi.org.br/site/eventos/

CONSUMER ELETRONICS BRAZIL SHOW


2ª Feira Internacional de Consumo Eletrônico

Local: Expo Center Norte


São Paulo - SP

Feira Fotografar
Centro de convenções Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 - 4º e 5º andar - Cerqueira César - São Paulo
Site: http://www.feirafotografar.com.br

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19. Entidades em Geral
ABIMFI - Associação Brasileira da Industria de Material Fotográfico e de Imagem
Convention Corporate Plaza
Av. Ibirapuera, 2907 - Moema - 11º andar - Conj 1104 e 1105
São Paulo - SP - CEP 04029-200
Telefones: (11) 5053-9925
Fax: (11) 2305-0108
E-mail: secretaria@abimfi.org.br

SEAFESP - Sindicato das Empresas de Artes Fotográficas no Estado de São Paulo.


Rua Avanhandava, 488 - Bela Vista - SP - São Paulo
Fone: 11 3259-3422 / FAX: 11 3259-3825
http://www.seafesp.com.br/

ABRAFOTO - Associação Brasileira dos Fotógrafos de Publicidade


Av. Angélica, 2503 - cj. 38
Cep: 01227-200 - São Paulo - SP
Tel: 11-3168-1093 - Fax: 11-3168-1243
www.abrafoto.org

ABIGRAF - Associação Brasileira da Indústria Gráfica


Rua do Paraíso, 529
Paraíso - São Paulo - SP
CEP: 04103-000
Fone: (11) 3232-4500
Fax: (11) 3232-4550
E-mail: abigraf@abigraf.org.br

ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica


Telefone: (011) 2797 6700
E-mail: abtg@abtg.org.br
Site: www.abtg.org.br

20. Normas Técnicas


Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau

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ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para Revelação Rápida de Fotografias:

ABNT NBR 15278:2005 - Efluente líquido fotográfico - Requisitos para a disposição.

Esta Norma específica os requisitos para a disposição, manuseio, acondicionamento,


armazenamento, tratamento por meios físicos e químicos e descarte do efluente
líquido fotográfico.

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Nota do Técnico: Esta norma aplica-se para revelações de fotos via úmida. É
importante que além da norma técnica, seja consultada a legislação ambiental.

2. Normas aplicáveis na execução de Revelação Rápida de Fotografias:

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.

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ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de


extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas


de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
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Interior.

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os


requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de


proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e
estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica
também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se
encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado.

ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida: 2005 - Acessibilidade a edificações,

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do


projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -


Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento


(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.

21. Glossário
Alguns conceitos foram extraídos do site wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

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Alcalinas: pilha com soluções de pH acima de 7.

Book fotográfico: uma determinada quantidade de fotos, tiradas em um ensaio


fotográfico, organizadas em uma pasta.

Flash: meio mais portátil e favorável de se adicionar luz à cena.

Lâmpadas halógenas: são lâmpadas incandescentes com filamento de tungstênio


contido em um gás inerte e uma pequena quantidade de um halogêneo como iodo ou
bromo.

Minilab: Equipamento capaz de ampliar a imagem e executar a impressão em um


papel fotográfico, que também é sensível a luz. Esse papel fotográfico, que constituirá
o produto final (foto revelada) é tratado por um processo químico RA 4RT que é
composto por um revelador, branqueador e um estabilizador, que também farão com
que a foto perca a sensibilidade a luz.

Negativo: é o filme usado para tirar fotos.

Negativado: é o filme já revelado.

Tungstênio: O tungstênio (também conhecido como volfrâmio ou wolfrâmio) é um


elemento químico de símbolo W , número atômico 74 (74 prótons e 74 elétrons ) com
massa atômica 184u situado no grupo 6 da classificação periódica dos elementos. É
um metal de transição que, à temperatura ambiente, encontra-se no estado sólido.

Software: logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas


e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um
dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao
comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um
computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela
Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito,
mas também manuais e especificações.

22. Dicas de Negócio

Não basta ter uma boa ideia para que o seu empreendimento tenha sucesso. Uma boa
gestão e conhecimento em finanças são coisas essenciais.

A cada dia surgem novas máquinas fotográficas digitais e novas tecnologias de

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revelação que garantem uma melhor qualidade e definição das fotos. Nessa
perspectiva, para um empreendedor que deseja investir no ramo de revelação de
fotografias a dica mais importante é estar atualizado com a evolução tecnológica do
setor buscando oferecer aos seus clientes um serviço cada vez melhor.

O empreendedor desse segmento não precisa ser fotógrafo, mas deve ter noções
concisas sobre qualidade de fotos e máquinas fotográficas para poder auxiliar os
clientes, o que irá traduzir em “cumplicidade” entre os clientes e a sua empresa.

Além disso, como esse setor apresenta uma concorrência significativa, é importante
que o empreendedor:

- Fique atento aos clientes e ao mercado ao seu redor, perceba deficiências e faça
delas oportunidades de novos negócios;

- Busque informação sobre o segmento e sobre as condições do mercado, esteja


sempre atualizado, identifique seu público;

- Tenha noção de gestão, ou seja, não despreze a importância de fazer contas,


planejar como vai administrar o próprio negócio;

- Procure estabelecer parcerias, otimize seu tempo, espaço e dinheiro.

Outra estratégia interessante, neste caso para divulgação do negócio, é a participação


nas mais diversas feiras e eventos sobre o setor que trazem novidades sobre os
produtos e permitem conhecer melhor o próprio mercado e os concorrentes.

23. Características
É muito importante que o empreendedor tenha conhecimento aprofundado sobre
fotografias, máquinas fotográficas e software de visualização e tratamento de
fotografias. Esse conhecimento poderá ser adquirido por intermédio de serviços
prestados em empresas do segmento, ou ainda via participação em cursos e eventos
sobre a área de revelação de fotografias.

Este conhecimento requer habilidades para orientação aos fotógrafos amadores


(geralmente) sobre a melhor forma de utilizar suas máquinas fotográficas, visando
obter o melhor resultado possível em suas fotos. Com isto, o aproveitamento das fotos
se tornará maior e por conseqüência o valor a ser recebido pela empresa de revelação
também será maior, com um nível de satisfação por parte do cliente crescente.

Ainda é importante que o empreendedor tenha aptidão para o negócio e vontade de


aprender buscando informações em centros tecnológicos, cursos, livros e revistas
especializadas ou junto a pessoas que atuam na área.

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Outras características importantes, relacionadas ao risco do negócio, podem ajudar no
sucesso do empreendimento:

- Busca constante de informações e oportunidades


- Iniciativa e persistência
- Comprometimento
- Qualidade e eficiência
- Capacidade de estabelecer metas e assumir riscos
- Planejamento e monitoramento sistemáticos
- Independência e autoconfiança
- Senso de oportunidade
- Conhecimento do ramo
- Liderança
- Espírito cooperativo

É importante ressaltar que pesquisando e observando seus concorrentes, conhecendo


bem o gosto de seus clientes, o empreendedor conseguirá desenvolver diferenciações
em sua empresa de revelação rápida de fotografias para maior atração de clientes.

24. Bibliografia
Muniz. M. R.C. Uso da Tecnologia Digital na Impressão Fotográfica. Disponível em:
http://www.abimfi.org.br/site/area_atuacao/uso_
da_tecnologia_digital_na_impressao_fotografica.pdf Acesso em 12 de setembro de
2014.

Sites consultados:

Sebrae. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/ . Acesso em 10 de setembro de


2014.

Arrow Brasil. Disponível em:


http://www.arrowbrasil.com.br/website/not_visualiza.asp?id=2450 . Acesso em 10 de
setembro de 2014.

http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2006/06/28/i dgnoticia.2006-06-
27.7665439269/ . Acesso em 10 de setembro de 2014.

Sebrae/SC. Disponível em: http://www.sebrae-


sc.com.br/novos_destaques/oportunidade/default .asp?materia=434 . Acesso em 11 de
setembro de 2014.

História da fotografia digital. Disponível em: http://focusfoto.com.br/fotografia-


digital/blog3.php/hi storia-da-fotografia-digital . Acesso em 11 de setembro de 2014.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sais de Prata Fotografia. Disponível em: http://saisdepratafotografia.blogspot.com .
Acesso em 12 de setembro de 2014.

Uso da tecnologia na impressão fotográfica. Disponível em:


http://www.abimfi.org.br/site/area_atuacao/uso_da_tecnologia_digital_na_i
mpressao_fotografica.pdf . Acesso em 11 de setembro de 2014.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u573982.shtml . Acesso em 11 de
setembro de 2014.

Feira fotografar. Disponível em: http://www.feirafotografar.com.br . Acesso em 12 de


setembro de 2014.

5 passos para o seu negócio dar certo. http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-


passos-para-o-seu-negocio-dar-certo-em- 2014 . Acesso em Setembro 2014.

http://www.baixaki.com.br/download/the-gimp.htm#ixzz1NqKsdxDH . Acesso em 10 de
setembro de 2014.

25. Fonte
Não há informações disponíveis para este campo.

26. Planejamento Financeiro


Não há informações disponíveis para este campo.

27. Soluções Sebrae


Não há informações disponíveis para este campo.

28. Sites Úteis


Não há informações disponíveis para este campo.

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NOVO TEXTO

Sites Úteis

Alguns sites importantes para um empreendimento de revelação rápida de fotografias:

Fotosite: www.fotosite.com.br

Revista FHOX: www.fhox.com.br

Revista Photos e Imagens: www.photos.com.br

Revista Fotografe Melhor: www.fotografemelhor.com.br

29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi%C3%A7o-
de-revela%C3%A7%C3%A3o-r%C3%A1pida-de-fotografias

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