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Formação

Análise de vibrações de
máquinas rotativas

O monitoramento de máquinas
Capítulo 4
Revisão 4 - 10/03/03 - Capítulo 4
Tradução Português_br – 15/11/03
Monitoramento de máquinas A medição das vibrações
Capítulo 4

 Introdução

 As vibrações de uma máquina


rotativa são a imagem das
forças internas a ela.
 Estas forças, representativas do
comportamento mecânico da
máquina, são transmitidas do F
rotor para a estrutura através
dos mancais.
 As vibrações são então
mensuradas nos mancais.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas A medição das vibrações
Capítulo 4

 As medições de vibrações absolutas

O tipo de sensor utilizado para a


medição de vibrações depende
diretamente do tipo de mancal:

Os acelerômetros permitem a
medição das vibrações absolutas.
Eles são utilizados nos mancais a
rolamentos.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas A medição das vibrações
Capítulo 4

 As medições de vibrações relativas

As sondas de deslocamento
permitem a medição dos
deslocamentos relativos do eixo
sobre o mancal. Elas são utilizadas
nos mancais a fluídos.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas A medição das vibrações
Capítulo 4

 As medições de vibrações relativas

As sondas de deslocamento
permitem a medição do
deslocamento do eixo
dentro de um mancal de
deslizamento.

Elas permitem também a


visualização da órbita do
eixo quando são utilizadas
aos pares na direção radial.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 O acelerômetro: constituição
Conector
 Um elemento piezo-elétrico
fica comprimido por uma
massa móvel que desloca
sob a ação das vibrações Massa
impostas ao sensor. móvel
Amplificador
 O elemento piezo-elétrico Elemento
fornece uma carga elétrica, piezo-
convertida em tensão, Base de elétrico
proporcional a vibração a ele fixação
submetido, e assim à
aceleração do ponto de
medição.
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 O acelerômetro: princípio de funcionamento

U = f(F)

F = M. U = f1()

M = Cte
U
Nota: Por sua constituição, a medição F
de aceleração é feita em um eixo
definido, em geral, perpendicular à
superfície de fixação.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 O acelerômetro: a Banda Passante


A banda passante corresponde ao domínio de freqüências
pelo qual a sensibilidade do sensor permanece praticamente
constante. Ela é definida normalmente a 10% ou a 3dB.

Desvio (dB)
FRE Exemplo:
30
25 S banda passante
20 2Hz - 12kHz
15
10
5
0
-5
-10 Freqüência
(Hz)
0.1 1 10 100 1k 10k 100k

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 O acelerômetro: a influência da montagem para a B.P.

O modo de fixação do
acelerômetro na      
estrutura tem uma
influência considerável
da resposta do sensor: 
quanto mais rígida for a 
fixação, melhor será a 
resposta em alta 
freqüência.

0.1 1 10 100 1k 10k 100k

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: constituição

Sonda de deslocamento

Cabo de extensão

Driver
(Oscilador/demodulador)

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: princípio de funcionamento

 Uma bobina situada na


cabeça da sonda produz um
campo eletromagnético.

 Uma superfície metálica


colocada próxima ao campo
é submetida a correntes
induzidas (correntes de d
FOUCAULT) que modificam
sua intensidade (do campo).

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: princípio de funcionamento


d
 A variação do campo
eletromagnético
correspondente a esta
medição é linearizada pelo
driver que fornece uma
tensão proporcional à U
distância sonda-alvo.
 Ela funciona como um sensor
sem contato.

U=F(d)

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: a Banda Passante


A banda passante para este tipo de sensor é da ordem de [0-
10kHz]. Não obstante, a freqüência máxima dos fenômenos
vibratórios observados em deslocamento não excedem 1kHz.
Sensibilidade (%)

20
15 A título de
10 exemplo,
5 100 g a 10kHz
0
-5 corresponde a
-10 0.25 µm em
-15 deslocamento.
-20
Freqüência
(Hz)
0.1 1 10 100 1k 10k 100k

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: as diferentes montagens


Pode-se utilizar as sondas de proximidade em diferentes
configurações, de acordo com a necessidade:

 Medição de posição e de
vibração radial
 Medição de posição axial
 Tomada da velocidade e
referência de fase
 Medição de ajuste do eixo de
pistão
 Medição da dilatação
diferencial estator/rotor

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: as medições radiais


São utilizadas geralmente duas em X-Y a 90° :

 A componente contínua
do sinal (Gap) fornece a
posição média do eixo
sobre o mancal.
 A componente alternada
do sinal (Vib) fornece o
deslocamento relativo
pico a pico do eixo ao
redor da posição média.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: as medições axiais


São utilizados geralmente duas sondas em redundância:

 A componente contínua
do sinal (Gap) fornece a
posição axial média do
eixo e permite
monitorar o desgaste
axial.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: as medidas de velocidade


É utilizado geralmente uma sonda na direção radial e uma
cavidade usinada no eixo.

 A passagem da cavidade
em frente à sonda gera
uma rampa de tensão.
 Este « pulso » pode ser
utilizado para o cálculo
da velocidade, ou como
referência de fase para
balanceamentos de
rotores e análise de
transiente.
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: as medidas de ajuste do eixo


de pistão
O desgaste da camisa do cilindro portadore provoca um
desajuste progressivo do eixo do pistão.
 A sonda de
proximidade mede a
variação da posição
do eixo com o tempo.
 A posição do eixo na
hora da medida
sempre é a mesma
graças ao sensor de
referência.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os sensores de vibração
Capítulo 4

 A sonda de deslocamento: as medidas de dilatação


térmica
As sondas de proximidade permitem medir a dilatação térmica
diferencial entre o estator e rotor das turbomáquinas.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os pontos de medição
Capítulo 4

 Localização dos pontos de medição


As medidas de vibração são feitas à direita dos mancais da
máquina.
Numeração
dos mancais
Mancal Mancal Mancal Mancal
1 2 3 4
Máquina
motora
Moteur 3000 tr
440VAC - 70A
Type 405TS

Máquina
movida

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os pontos de medição
Capítulo 4

 Direção dos pontos de medição


 Os sensores fazem a medição de vibração segundo uma
direção, geralmente a do seu eixo de simetria.

 Pode-se distinguir diferentes direções de medição para um


mesmo ponto de medição físico.

 Seria desejável realizar as medições de vibrações de acordo


com as três direções possíveis. Por motivo de tempo e
custos, o usuário se limita geralmente a uma só direção: a
radial oblíqua que constitui freqüentemente uma boa
direção.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os pontos de medição
Capítulo 4

 Direção dos pontos de medição para um acelerômetro

Radial Radial
vertical obliqua

Radial Axial
Horizontal

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os pontos de medição
Capítulo 4

 Direção dos pontos de medição para uma sonda de


deslocamento

Radial Radial
X Y

Axial

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os pontos de medição
Capítulo 4

 Direção dos pontos de medição: exemplo

Mancal Mancal Mancal Mancal


1 2 3 4

2V
1V 3V 4V
2A
3A
Moteur 3000 tr
440VAC - 70A
Type 405TS
1H 2H 3H 4H

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os aparelhos de medição
Capítulo 4

 Introdução
São distintos fundamentalmente dois tipos de monitoramento
 Monitoramento on-line
 Monitoramento off-line
O monitoramento pode ser ainda contínuo ou periódico.
O tipo de monitoramento a ser aplicado a uma máquina
depende de alguns critérios:
 A criticidade da máquina para o processo
 O custo de manutenção da máquina
 As conseqüências de uma pane em termos de segurança
 A estratégia da empresa

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os aparelhos de medição
Capítulo 4

 O monitoramento on-line
Os sensores são instalados permanentemente na máquina e
conectados a um sistema de monitoramento.

AL AL AL AL AL AL AL
MOVISYS-2
X
BY BY BY BY BY BY BY

Moteur 3000 tr
440VAC - 70A
Type 405TS
S'tell
Diagnostic

MAL MAM
MSCA
PV-BG MSCA
MSCA
MSCA
MSCA
PV-BG MSCA

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os aparelhos de medição
Capítulo 4

 O monitoramento off-line
As medições são são realizadas em intervalos regulares por
uma pessoa portando um coletor de dados.

 
 

Moteur 3000 tr
440VAC - 70A
Type 405TS

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os aparelhos de medição
Capítulo 4

 As funcionalidades dos equipamentos de monitoração


Os aparelhos de medição, on-line ou off-line realizam as
seguintes funções:
 Condicionamento dos sensores: alimentação,
monitoramento do cabo, filtragem.
 Filtragem (analógica e/ou digital)
 Amplificação
 Digitalização
 Armazenamento
 Tratamentos específicos: integração, cálculo da
energia, FFT, detecção de pico,...
 Comparação com limites pré-definidos para a emissão
de alarmes (sistemas on-line)

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os aparelhos de medição
Capítulo 4

 Interface dos equipamentos


O conjunto de dados de vibração e processo podem ser
arquivados, tratados e podem ser exibidos graças aos
software de aplicação específico como DIVADIAG e
SURVAODIAG.

Off-line

On-line

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 Introdução
Os parâmetros de monitoramento são definidos em uma base
de dados. Ela contém:
 As características do sinal a medir:
 Sensor, grandeza, tipo de detecção, ...
 O formato da aquisição:
 Temporal, espectro, ordem, envelope.
 As características da aquisição:
 Freqüência, tamanho do bloco, enjanelamento, …
 A natureza e as características das informações extraidas
das aquisições:
 Amplitudes máxima, média ou RMS, energia, amplitude
de uma dada freqüência, tratamento de um sinal
específico (Fator de defeito, Kurtosis,…)
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O tipo de sensor
O tipo de sensor utilizado depende do tipo de mancal da
máquina:

Acelerômetro para os
mancais de rolamentos

Sonda de
deslocamento para os
mancais de
deslizamento

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A grandeza medida
Dependendo do sensor utilizado, o sinal pode ser expresso
em:

 Aceleração (g)
 Velocidade (mm/s)
 Deslocamento (µm)

Para um acelerômetro

 Deslocamento (µm)

Para uma sonda de deslocamento


Autor: F. CHAMPAVIER
10000
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A grandeza medida: influência da banda passante

A escolha da unidade
não pode ser Acel.
indiferente. As
medições de
aceleração são Vel.
(1/F)
privilegiadas, pois a
partir delas pode-se
calcular a velocidade Desl.
(1/F2)
e o deslocamento,
atenuando os
fenômenos das 10 100 1000 10000

freqüências
elevadas.
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O tipo de detecção
O tipo de detecção deve ser identificado claramente entre:
 A amplitude de pico A0-p
 A amplitude pico a pico Ap-p
 O valor médio A med
 O valor eficaz Aef ou Arms A0-p Ap-p Arms
Na prática, é utilizado o seguinte:
 O valor eficaz Arms para as
medições com acelerômetros (em
aceleração, velocidade ou
deslocamento);
 A amplitude pico a pico Ap-p para as medições com sondas de
deslocamento (em deslocamento).
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O formato da aquisição
As medições de vibração são armazenadas na base de dados
na forma de arquivos (digital) horadata e associados a um
ponto de medição. Os sinais podem ser de duas formas:

Sinal temporal Sinal freqüencial (espectro)

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O nível global: introdução


O nível global constitue o primeiro indicador da severidade de
vibração e qualifica a energia de vibração global do sinal.
Ele pode ser calculado a partir do sinal temporal:

Nível
Filtragem Detecção RMS Global

RMS
PV-BG

O resultado deste tratamento é um valor numérico único.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O nível global: grandeza da medição e filtragem


O nível global pode expressar as quatro grandezas de
medição:
 Aceleração
 Velocidade
 Deslocamento
 Sinal no tempo (forma de onda)

A escolha da grandeza não pode ser indiferente em razão da


unidade e suas freqüências em evidência .
A filtragem opera para a medição de nível global de modo
diferente de acordo com a unidade usada:
 Nível global de Aceleração: [2-20000] Hz (exemplo)
 Nível global de Velocidade: [10-1000] Hz (normalizado)
 Nível global de Deslocamento: [3-300] Hz (exemplo)
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O nível global: detecção RMS (Root Mean Square)


A detecção RMS consiste em calcular o valor eficaz a partir do
sinal temporal em uma duração T. Ele se expressa por:

a(t)
1 T 2
Arms=  a (t).dt
T0

T = constante de
tempo, superior ao
período máximo das
principais
componentes do T
sinal a(t).
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O nível global: cálculo a partir do espectro


O nível global pode ser calculado a partir do espectro de
freqüência.
F=1000
Ele corresponde ao 2 . (Ni)2
cálculo da energia NGVel=
3 F=10
em uma banda de Ni
freqüências
correspondente da
grandeza medida
Ex: nível global 10
Fi 1000 Hz
de velocidade em Hz
[10-1000]Hz

Nota: a duração da integração é reduzida neste caso


Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O nível global: aplicação ao monitoramento das máquinas

 Os níveis globais são os indicadores simples para o


monitoramento das máquinas:

 Tratamento do sinal simples barato


 Resultado numérico único

 Eles não permitem o diagnóstico preciso da origem das


falhas ou das evoluções constatadas.

 Eles permitem, no entanto, orientar o diagnóstico.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 O nível global: utilização dos níveis globais


Evolução Evolução Evolução
NG deslocamento NG velocidade NG aceleração

Baixas freqüências Médias freqüências Altas freqüências

Desbalanceamento Desbalanceamento Rolamentos


Turbilhonamento Turbilhonamento Engrenamento
de óleo Desalinhamento Cavitação
Flutuação Acoplamento Turbulências
Acoplamento Folgas Fricções
Folgas Engrenamento Passagem de pás
Passagem de pás
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 Amplitude dos picos discretos


A medição da amplitude de certos picos do espectro permitem
acompanhar os fenômenos periódicos:

 Desbalanceamento
 Desalinhamento
 Engrenamento A1
 Falha elétrica A3
A2

F1 F2 F3
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 Nível de energia das bandas de freqüências


Ele é utilizado para acompanhar os fenômenos aleatórios:
 Rolamentos
 Cavitação,... Ni
O nível de energia
dentro da banda
[Fmin;FMax] é dado
por:
FMax
2 . (Ni)2
E=
3 FMin
(para Hanning) Fi
FMin FMax
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 Análise freqüencial
Cada ponto de medição terá um certo número de parâmetros
associados de acordo com a falha procurada:
 Dos picos para os
fenômenos periódicos
 Desbalanceamento
 Desalinhamento
 Engrenamento
 Dos níveis de energia
para os fenômenos
aleatórios
 Rolamento
 Cavitação

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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 Escolha dos parâmentros de monitoramento


Uma análise cinemática de uma máquina permite definir os
parâmetros úteis ao monitoramento.
Ele se baseia no conhecimento dos seguintes elementos :
 Elementos constitutivos da máquina:
 Elementos mecânicos, elementos cinemáticos,
dimensões

 Parâmetros de funcionamento:
 Velocidade, potência, carga

 Manifestações dos fenômenos esperados


 Freqüências características, tipologia espectral

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A análise cinemática: exemplo de um moto-ventilador

Ventilador
Transmissão 1164 RPM
por correias

Motor
1489 RPM

Moteur 3000 tr
440VAC - 70A
Type 405TS

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A análise cinemática: exemplo de um moto-ventilador

F1
3.F1

F1
F1 =24.81 Hz
2.F1 =49.62 Hz
3.F1 =74.43 Hz

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A análise cinemática: exemplo de um moto-ventilador

F2

F2
2.F2

F2 =19.43 Hz
2.F2 =38.86 Hz

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A análise cinemática: exemplo de um moto-ventilador

2.FA

4.FA
2.FA
2.FA=100 Hz

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas Os parâmetros de monitoramento
Capítulo 4

 A análise cinemática: exemplo de um moto-ventilador

Fran
Fran

Fran=1092.5 Hz
44 ranhuras

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas A interpretação das medições
Capítulo 4

 Introdução
Estando os parâmetros definidos, o monitoramento consiste em:
 Coletar periodicamente as medições permitindo a
extratificação dos parâmetros.
 Comparar os valores com os limites pré-definidos
 Acompanhar a evolução com o tempo dos valores
(histórico da evolução).
 Interpretar as evoluções e ultrapassagens dos limites
(elaboração do diagnóstico).
 Analisar os espectros e sinais temporais a fim de
confirmar o diagnóstico.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas A interpretação das medições
Capítulo 4

 A análise das tendências


A evolução com o tempo dos parâmetros de monitoramento
fornecem indicadores preciosos para o diagnóstico.

Limite
Evolução Qual é a
Máquina A máquina
crítica?

Evolução
Máquina B tempo

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas A interpretação das medições
Capítulo 4

 A comparação com os limites


Os limites pré-definidos são geralmente dois:
 Limite de Alarme
Indica que uma mudança significante ocorreu. A
máquina pode geralmente continuar funcionando
durante a fase de análise do problema.
 Limite de Perigo
Nível além do qual a continuação do funcionamento
da máquina pode provocar um dano. Uma
intervenção para reduzir as vibrações ou a parada da
máquina é necessária.

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Monitoramento de máquinas A interpretação das medições
Capítulo 4

 A determinação dos limites


Eles podem vir:
 Das normas: ISO - API: Estas normas serão
apresentadas e explicada na seção seguinte.

 Das recomendações do fabricante.

 De um estado de referência: os valores dos limites são


extrapolados de um momento ou de um estado da
instalação que foi julgado satisfatório. O método de
extrapolação depende do tipo da máquina e também da
experiência do analista.

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Monitoramento de máquinas A interpretação das medições
Capítulo 4

 A determinação dos limites a partir de uma referência


Para uma máquina em bom estado, funcionamento estável e a
plena carga:
 Fazer um IO do parâmetro nas condições de medidas que
serão acompanhadas: direção, fixação do sensor, ...
 Estabelecer o valor do limite de Alarme SAL a um valor entre
2.I0 e o valor « não aceitável » dado pela norma.
 Estabelecer o valor do limite de Perigo SDG a um valor de 2,5
x SAL

SAL = Min.[2.IO ; dado não aceitável pela norma]


SDG= 2.5 X SAL

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Monitoramento de máquinas A interpretação das medições
Capítulo 4

 A determinação dos limites: exemplo

Limite de
Perigo

Limite de 2.5 X SAL


Alarme X2
Nível de
referênci
a

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas ISO


As ISO pertinentes são as seguintes:
ISO 10816: Vibrações mecânicas – Avaliação das vibrações das
máquinas pela medição de suas partes não rotativas
ISO 10816-1: Diretivas gerais
ISO 10816-2: Turbo-alternadores superiores a 50MW
ISO 10816-3: Máquinas industriais de potência nominal
superior a 15kW e de velocidade nominal entre
120 e 15000 RPM medidas in site
ISO 10816-4: Turbinas a gás com excessão da aeronáutica
ISO 10816-5: Grupos geradores de potência e instalações de
bombeamento hidráulicas
ISO 10816-6: Máquinas alternativas superiores a 100 kW

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas ISO


ISO 7919: Vibrações mecânicas das máquinas não alternativas
– Medições de seus eixos rotativos e critérios de avaliação

ISO 7919-1: Diretivas gerais


ISO 7919-2: Turbo-alternadores instalados em base soleira
ISO 7919-3: Máquinas industriais acopladas
ISO 7919-4: Turbinas a gás
ISO 7919-5: Máquinas de centrais elétricas e as estações de
bombeamento

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas ISO


ISO 2954: Vibrações mecânicas das máquinas rotativas ou
alternativas – Especificações dos equipamentos de medição da
intensidade de vibração.

ISO 8579-2: Código de recebimento de redutores - Parte 2 :


Determinação das vibrações mecânicas de uma transmissão
mecânica por engrenagens durante o comissionamento

ISO 14694: Ventiladores industriais – Especificações para a


qualidade do balanceamento e os níveis de vibração

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas API


As normas API pertinentes são as seguintes:
API STANDARD 610: Bombas centrífugas para a indústria de
petróleo, química e gás - 1994

API STANDARD 611: Propósito geral das Turbinas a vapor para


a indústria de petróleo, química e gás

API STANDARD 612: Propósito especial das Turbinas a vapor


para a indústria de petróleo, química e gás - Jun.1995

API STANDARD 613: Propósito especial para Redutores para a


indústria de petróleo, química e gás - Jun.1995

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas API


API STANDARD 616: Turbinas a gás para a indústria de
petróleo, química e gás - Ago.1998

API STANDARD 617: Compressores Centrífugos para a


indústria de petróleo, química e gás - Fev.1995

API STANDARD 618: Compressores para a indústria de


petróleo, química e gás -

API STANDARD 619: Compressores de deslocamento positivo


para a indústria de petróleo, química e gás -1995

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas API


API STANDARD 670: Proteção de máquinas - Dez. 2000

API STANDARD 671: Propósito especial de acoplamentos para


a indústria de petróleo, química e gás - Out.1998

API STANDARD 672: Planta centrífuga fechada, integralmente


engrenada e compressores de ar de instrumento para serviço
em refinaria geral

API STANDARD 673: Propósito especial – ventiladores


centrífugos para refinaria geral - Jan.1982

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas API


API STANDARD 674: Bombas de deslocamento positivo -
reciprocando

API STANDARD 675: Bombas de deslocamento positivo –


volume controlado

API STANDARD 676: Bombas de desl.positivo - rotativo

API STANDARD 677: Propósito geral – redutores para refinarias

API STANDARD 678: Acelerômetro – sistema de


monitoramento de vibração

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 Referências: Normas API


API STANDARD 684: Tutorial nos Parágrafos da Norma API que
especifica dinâmica de rotor e balanceamento:
Uma introdução para e a Análise Torsional e Lateral Crítica,
Balanceamento de Rotor

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: evoluções da norma


A norma internacional ISO 10816 (1995) substituiu a norma
ISO 2372 (1974).
A evolução do texto foi realizada nos seguintes pontos:

 Avaliação da severidade de vibração segundo 2 critérios:


 Níveis de vibração absolutos
 Evolução dos níveis de vibração com o tempo

 Abertura ao uso de outros parâmetros de medição:


 Aceleração ou deslocamento em banda larga
 Parâmetros aceleração, velocidade ou deslocamento em
banda estreita

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: evoluções da norma


Estas evoluções tiveram por objetivo permitir:

 Uma melhor adaptação da norma para as máquinas de baixa


ou alta velocidade ( 600 RPM ou  12000 RPM)

 Os significados das evoluções das medidas e notavelmente a


generalização do uso dos analisadores de freqüência .

 O reconhecimento das especificações das diferentes


categorias de máquinas de acordo com seu tipo, condições
de instalação e seus parâmetros de trabalho.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: Princípios de monitoramento


A avaliação das vibrações é dada pelos seguintes princípios:
 Medição da velociade de vibração em banda larga
 Comparação com os valores limites estabelecidos para as
diferentes classes de máquinas, em função do seu tipo e
potência: critério 1
Estes valores de limite estão definidos de acordo com
as cargas dinâmicas aceitáveis nos mancais e a
transmissão do nível aceitável das vibrações para a
soleira e para as fundações.

 Comparação da evolução das amplitudes de vibração


com os valores limites: critério 2

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: forma geral dos critérios


k m VRMS: Velocidade aceitável
VRMS=VA.G. FZ . FY VA: Velocidade eficaz
FX FW constante para a zona A
que se aplica entre FX e FY
G: Parâmetro da zona que
Velocidade em mm/s

Zona D
depende do tipo de
Zona C máquina
Exemplos:
Zona B  G=1 para a zona A
 G=2.56 para a zona B
Zona A  G=6.4 para a zona C
k e m : constantes que
FL F0 FX FY FU dependem do tipo de
máquina
Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: definição das zonas


Zona A: Níveis de vibração para máquinas novas
Zona B: Níveis de vibração aceitáveis para um
funcionamento de longa duração, sem restrições da
duração
Zona C: Níveis de vibração não aceitáveis para um longo
período de funcionamento contínuo. A máquina
pode funcionar por um período limitado.
Zona D: Níveis de vibração suficientes para levar à quebra da
máquina: A máquina deve parar.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: aplicação da norma


As diretrizes gerais são estabelecidas na parte 1.
Os critérios de medição e de avaliação são dados nas partes
complementares, relacionadas às diferentes categorias de
máquinas:
ISO 10816-1: Diretrizes gerais
ISO 10816-2: Turbo-alternadores superiores a 50MW
ISO 10816-3: Máquinas industriais superiores a 15 kW e de
rotação nominal entre 120 e 15000 RPM
ISO 10816-4: Turbinas a gás com excessão da aeronáutica
ISO 10816-5: Grupos geradores de potência e instalações de
bombeamento hidráulico
ISO 10816-6: Máquinas alternativas superiores a 100 kW

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-2: turbo-alternadores instalados em


base soleira, superior a 50 MW
 Medição da velocidade eficaz VRMS em regime de
funcionamento nominal estável
 Medição em banda larga [10-A] Hz - A  500 Hz
 Os limites das zonas são dados em função da velocidade
de rotação da máquina:
 1500 / 1800 RPM
 3000 / 3600 RPM

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-2: turbo-alternadores instalados em


base soleira, superior a 50 MW

VRMS (mm/s)
Limite da zona
1500 / 1800 RPM 3000 / 3600 RPM
A/B 2.8 3.8
B/C 5.3 7.5
C/D 8.5 11.8

D
C
B

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-3: máquinas industriais de potência


nominal superior a 15 kW e de rotação nominal entre 120
RPM e 15000 RPM quando medidas in site
 Medição da velocidade eficaz VRMS e do deslocamento
eficaz DRMS em regime de funcionamento nominal estável
 Medições em banda larga [10-1000] Hz se V  600 RPM
 Medições em banda larga [2-1000] Hz se 120  V  600
RPM
 Os limites das zonas são dados pro grupos de máquinas
em função do tipo de base.

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-3: máquinas industriais de potência


nominal superior a 15 kW e de rotação nominal entre 120
RPM e 15000 RPM quando medidas in site
Grupo 1: máquinas de grandes dimensões e de potência
superior a 300 kW; máquinas elétricas com altura do eixo H 
315 mm
Tipo de base Limite da zona DRMS (µm) VRMS (mm/s)
Rígida A/B 29 2.3
Rígida B/C 57 4.5
Rígida C/D 90 7.1
Flexível A/B 45 3.5
Flexível B/C 90 7.1
Flexível C/D 140 11.0

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-3: máquinas industriais de potência


nominal superior a 15 kW e de rotação nominal entre 120
RPM e 15000 RPM quando medidas in site
Grupo 2: máquinas de médio porte com potência entre 15 kW
e 300 kW; máquinas elétricas de eixo alto 160 mmH<315
mm
Tipo de base Limite da zona DRMS (µm) VRMS (mm/s)
Rígida A/B 22 1.4
Rígida B/C 45 2.8
Rígida C/D 71 4.5
Flexível A/B 37 2.3
Flexível B/C 71 4.5
Flexível C/D 113 7.1

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-3: máquinas industriais de potência


nominal superior a 15 kW e de rotação nominal entre 120
RPM e 15000 RPM quando medidas in site
Grupo 3: bombas de rotor aletado (centrífugas, helicoidais ou
axiais, com motor separado, de potência nominal superior a 15
kW
Tipo de base Limite da zona DRMS (µm) VRMS (mm/s)
Rígida A/B 16 2.3
Rígida B/C 36 4.5
Rígida C/D 56 7.1
Flexível A/B 26 3.5
Flexível B/C 56 7.1
Flexível C/D 90 11.0

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816-3: máquinas industriais de potência


nominal superior a 15 kW e de rotação nominal entre 120
RPM e 15000 RPM quando medidas in site
Grupo 4: bombas de rotor aletado (centrífugas, helicoidais ou
axiais, com motor integrado, de potência nominal superior a
15 kW
Tipo de base Limite da zona DRMS (µm) VRMS (mm/s)
Rígida A/B 11 1.4
Rígida B/C 22 2.8
Rígida C/D 36 4.5
Flexível A/B 18 2.3
Flexível B/C 36 4.5
Flexível C/D 55 7.1

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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A nrma ISO 10816-4: Turbinas a gás, com excessão das


turbinas utilizadas na aeronáutica

 Medição da velocidade eficaz VRMS em


regime de funcionamento nominal estável
 Medição em banda larga [10-B] Hz - B 
6xF0
F0 : Freqüência máxima de rotação do eixo

 A velocidade de rotação do eixo deve ser


compreendido entre 3000 RPM e 20000
RPM

Autor: F. CHAMPAVIER
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Capítulo 4

 A norma ISO 10816-4: Turbinas a gás, com excessão das


turbinas utilizadas na aeronáutica

Limite da zona VRMS (mm/s)


A/B 4.5
B/C 9.3
C/D 14.7

Nota: estes valores se aplicam às medições na


diração radial dos mancais, e na direção axial dos
mancais axiais.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: aplicação do critério 2

O critério 2 é fundamentado por uma evolução das


amplitudes de vibração pela comparação com um valor de
referência pré-estabelecido.

A norma indica que uma variação (de mais ou menos) dos


níveis de vibração superior a 25% do valor superior da zona
B (indicado na tabela) é considerado como significativo,
principalmente se esta variação for rápida.

É necessário então fazer uma análise das causas e colocar


em prática ações corretivas se necessário.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: anexo provisório

A norma ISO 10816-1 prevê a definição dos critérios de


avaliação por tipos de máquinas com partes complementares
específicas.

Na falta de critérios específicos para um tipo dado de máquina,


a norma prevê a utilização de critérios da norma anterior ISO
2372 :

 Medição da velocidade de vibração eficaz [0-1000]Hz


 Classificação das máquinas em 4 classes
 Critérios de avaliação constante por classe de máquina

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: Anexo provisório


Classificação das máquinas
 Classe 1 (ou grupo K): pequenas máquinas tais como
motores elétricos até 15kW
 Classe 2 (ou grupo M): máquinas de tamanho médio, de
15kW a 75kW, ou grandes máquinas até 300kW
 Classe 3 (ou grupo C): grandes máquinas com fundação
rígida e operando a uma velocidade inferior a da freqüência
natural da fundação
 Classe 4 (ou grupo T): grandes máquinas operando com
uma velocidade superior a da freqüência natural da fundação
(ex: turbo-máquinas)

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: anexo provisório


Critérios de avaliação: limites dos perímetros das zonas
Velocidade em mm/s

45
28
D D
18
D D
11.2 C
7.1 C
4.5 C B
2.8 C B
1.8 B
1.12 B
0.71
A A
0.45
A A
0.28

Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: a determinação dos limites


As partes suplementares da ISO 10816 fornecem as diretrizes
para a escolha dos limites:

Limite de Alarme
A 25% do limite superior da zona B ao nível de referência (nível
obtido da máquina em bom estado).
N ausência do nível de referência, entre 1 e 1.25 vezes o limite
superior da zona B.

Lomite de Perigo
Valor não ligado ao nível de referência: entre 1 e 1.25 vezes o
limite superior da zona C.

Autor: F. CHAMPAVIER
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Monitoramento de máquinas As normas
Capítulo 4

 A norma ISO 10816: a determinação dos limites

Limite de
Perigo

1 a 1.25 x
Limite de limite C/D
Alarme 0.25 x limite B/C
Nível de
referênci
a

Autor: F. CHAMPAVIER
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