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Apostilha Inic Musical PDF
Apostilha Inic Musical PDF
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08 Apresentação da Apostilha
10 O que é música?
32 A primeira apresentação
34 Partituras
36 Instrumentos de Percussão
39 Acordeom / Sanfona
41 Violino
NOSSA PROPOSTA PARA CONSTRUÇÃO DA PAZ.
A todas as pessoas do mundo conturbado que estamos vivendo, nestes tempos difíceis, apresentamos uma
proposta de “construção da paz”, com cidadania e responsabilidade social. Num momento em que a paz so-
cial se nos apresenta como um beco-sem-saída, sem uma luz no fim do túnel! Esperamos assim estar contri-
buindo para pacificar a humanidade um tanto quanto meio louca a estas alturas dos acontecimentos, já bas-
tante caótica, em decomposição!
Espero que alguns de vocês também elaborem suas propostas para a paz ou entrem para o Projeto Violên-
cia Não do Movimento “Formiguinhas do Vale”, nos apresente críticas e propostas, para que juntos possa-
mos construir a paz social e um meio ambiente mais limpo, agradável e autosustentável.
A paz social, uma sociedade mais justa e uma melhor qualidade de vida só podem ser construídas com a
participação de cada um de nós no coletivo da massa social, com atitudes reais e determinadas.
Em l986 sai da cidade de São Paulo para me fixar definitivamente nesta maravilhosa cidade de São José dos
Campos. Foi quando tomei conhecimento do universo da violência escolar, ao observar o comportamento
agressivo da maioria de alunos, das crianças em geral e das também não tão crianças; na sua falta de soli-
dariedade para com os mais velhos, o desassossego, as inquietudes de tendências agressivas, a falta de
respeito para com o Meio Ambiente, a ausência de valores éticos, morais e espirituais.
Existem sim algumas gloriosas exceções.
No entanto é visível nas notícias da rádio e da televisão, que essas atitudes estão alcançando níveis de coni-
vência social assustadoramente insuportáveis, com alto grau de degradação do Meio Ambiente e da vida nas
cidades.
Conclui que o interior de uma sala de aula é um palco de dramatização da violência, onde as peças são a-
presentadas, uma após outra, na forma de desrespeito ao professor, desacatos, ameaças, etc.; por alunos
que desrespeitam ao professor, não respeitam seus colegas, não respeitam a si mesmo; fazem do templo da
aprendizagem o palco da violência e de seu habitat um cesto de lixo.
Foi ai que percebi que a violência escolar é extensão da violência familiar, e a social influenciada pelos e-
xemplos de corrupção e de impunidade daqueles que deveriam ser exemplares e, que cresce diariamente
em progressão geométrica, de maneira assustadora a ponto de colocar em risco a convivência amistosa e
sadia nas Comunidades; se nada fizermos para reversão das causas desta situação, o futuro se nos apre-
senta deveras, preocupante. E para reverter este quadro caótico é que resolvemos dar uma singela contribui-
ção para o processo de construção da paz, fundando o MOVIMENTO FORMIGUINHAS DO VALE, uma OS-
CIP, sem fins lucrativos, que em seus projetos imprime a Educação Ambiental e o Equilíbrio Social, como
seus principais objetivos.
A Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável do Cone Leste Paulista,
“Formiguinhas do Vale” pertence à humanidade e, seus projetos, estão sendo construídos por todos nós,
que tomamos consciência das causas e, temos a certeza que algo precisa mudar.
Ela tem a configuração final que desenharmos, terá a pintura que fizermos.
Vamos desenhá-la?
O Movimento já conta com alguns projetos de construção da paz, “Viveiro Escola Planta Brasil, “SaciArte” e o
“Arte&Sobra” outros, estão em processo de registro nos órgãos competentes, e interligados, como elemento
multiplicador e de comunicação ao Jornal Educação,“Gazeta Valeparaibana”, com edição mensal de 10.000
exemplares.
www.gazetavalepraibana.com
Também contamos com o apoio das comunidades abrangidas, nossas maiores colaboradoras, beneficiárias,
divulgadoras e incentivadoras; comunidades carentes da Zona Leste de São José dos Campos; comunida-
des de divulgação e valorização das culturas, tradições alem de diversas Escolas Públicas e Privadas das
cinco regiões que compõem o Cone Leste Paulista: Vale do Paraíba, Litoral Norte, Região Bragantina, Regi-
ão Serrana da Mantiqueira e Região Alto do Tietê.
Então, meus caros amigos professores, coordenadores, diretores e concidadãos, ao fazermos o lançamento
oficial aqui, hoje, de um trabalho que começou em 2004, prestamos contas à humanidade do que fizemos,
até agora, e do que pretendemos fazer daqui para frente, juntamente com todos os envolvidos e os que vie-
rem a se envolver no processo de construção de dias mais felizes para as Comunidades envolvidas, ao par-
ticiparem ativamente de nossos projetos, na busca por uma sociedade de paz e autosustentável.
Filipe de Sousa
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical
Não são raros os casos de crianças e adultos muito criativos, que ao iniciar o
aprendizado de música diretamente com um instrumento acabaram perdendo a cri-
atividade. O professor, cumprindo seu dever, ensina somente teoria e exercícios
técnicos, deixando de lado o desenvolvimento da sensibilidade e o espírito criativo
tão presente, especialmente nas crianças acima dos sete anos.
Pais ansiosos escolhem um instrumento com o qual eles têm maior afinidade, e
colocam seus filhos para ter aula e este impulso também pode ser notado em adul-
tos. Após algum tempo, não é raro ver o antes interessado, desestimulado e desin-
teressado em freqüentar as aulas de música. A escolha do instrumento deve ser fei-
ta pelo interessado e seu aprendizado deve começar após já ter passado por uma
preparação anterior.
Filipe de Sousa
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Plano do Projeto:
-Introdução das Culturas, Artes e Festas Populares Brasileiras;
-Conhecimento sobre as diversas expressões musicais;
-Conhecimento sobre a origem e a sonorização dos diversos instrumentos musicais;
-Execução dos instrumentos:
1 - Viola Caipira, Violão, Cavaquinho, Contra-Baixo;
2 - Flauta doce, Flauta Transversal, Harmônica,Trompete, Saxofone, Trombone;
3 - Violino; Violoncelo;
4 - Piano, Órgão, Acordeom (Sanfona), Teclado eletrônico;
5 - Os diversos instrumentos de percussão;
6 - Voz ( Canto e Coral).
Conteúdo:
Estudos sobre Artes e Culturas Populares e, Teóricos e Práticos da Musicalização.
Desenvolvimento: Conhecimento melódico e rítmico para execução instrumental e per-
cussão através da leitura de partituras.
Aplicação:
-Formação de grupos nos diversos gêneros musicais para apresentações artísticas e cultu-
rais, nas diversas comunidades das cidades que compõem o “Cone Leste Paulista”, como
agentes multiplicadores do conhecimento adquirido.
Agente divulgador e de integração do projeto: Jornal mensal Gazeta Valeparaibana
e os sites: http://www.gazetavaleparaibana.com e http://www.plantabrasil.brazi.us.
Público Alvo e divisão dos grupos:
1 - Crianças de 09 a 13 anos;
2 - Jovens de 13 a 16 anos;
3 - Adultos de 16 a 59 anos;
4 - Adultos acima de 60 anos (Canto e Coral e, Multiplicadores Voluntários).
“GRUPO MUSICAL SaciArte”
A] Identificação do Projeto
2 - Características do usuário
B] Objetivos do Projeto:
Fortalecer vínculos com a formação profissionalizante e desenvolvimento pessoal dos partici-
pantes do Grupo Musical, independentemente da faixa etária, sexo, raça, cor, religião ou ou-
tros critérios que promovam a exclusão ou o preconceito;
Difundir a cultura musical dividida em etapas e categorias de ascensão até à principal mescla
de músicos professores, alunos, músicos profissionais e convidados para realizarem apresen-
tações, shows ou serem absorvidos por outros grupos, orquestras, filarmônicas ou bandas.
Promover a Arte, a Cultura e a Música Instrumental, promovendo o gosto pelas Artes e Cultu-
ras Brasileiras e Regionais, disponibilizadas ao alcance de todos.
C] Justificativa do Projeto
Trata-se de uma atividade sociocultural utilizando a música, as artes e culturas, como disposi-
tivos de inclusão e transformação pessoal dos participantes através do conhecimento técnico,
teórico e prático que possibilitará o desenvolvimento de habilidades, promovendo motivação,
autoestima e disciplina através da performance de talentos artísticos;
Fazer com que os cidadãos envolvidos neste projeto social, tenham perspectivas de um futuro
melhor, que se fortaleçam e aprimorem seus conhecimentos e interesses por tudo aquilo que
se fizer útil e saudável; convivendo melhor, buscando sempre a fraternidade e a igualdade,
com uma consciência harmônica e adequada, transformando o Meio Ambiente e Social em
que vivem,utilizando seu potencial e talento artístico para o bem comum e difusão do conheci-
mento. CONTINUA
A frequência das turmas seria uma jornada de 1,30/hora/aula, inicialmente com turmas
nos períodos manhã, tarde e noite, atendendo à disponibilidade de todas as faixas etárias in-
teressadas e aos horários dos envolvidos.
O conteúdo das atividades será voltado aos estudos teóricos da Arte e Cultura Brasilei-
ra e teóricos e práticos da leitura, escrita e execução musical e instrumental, desenvolvendo
o conhecimento das diversas culturas e, o no que tange á musicalização, no conhecimento
melódico e rítmico para execução instrumental de sopro, cordas e percussão através de par-
tituras;
E] Avaliação do Projeto
Mensalmente serão estudados os indicadores quantitativos e qualitativos dos resulta-
dos programados e esperados, assim como os meios de verificação de aproveitamento com
o público alvo, através de apresentações artísticas experimentais ou como complemento de
Eventos Comunitários, em ações geradoras de integração social.
F] Gerenciamento do Projeto
Este projeto será gerido e administrado pela OSCIP “Formiguinhas do Vale” Associa-
ção Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Cone Leste Pau-
lista”, com sede nesta cidade de São José dos Campos, à Rua Jurubeba, 56, CEP.: 12226-734,
Estado de São Paulo, Brasil.
Coordenador:
Filipe de Sousa
Contatos:
0xx12-9114.3431
E-mail: adm@formiguinhasdovale.org
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Prefácio
O objetivo desta apostila é fazer com que o leigo em música, reconheça os símbolos
e alguns termos utilizados em música com profundidade dos termos musicais, visan-
do apenas o Aspecto de NOTAÇÃO MUSICAL, a saber onde se situam as notas, sua
altura e duração.
Este habilitador ajudará quem nunca teve contato com a música, nem no aspecto te-
órico nem no aspecto prático. Os termos definidos do som, sonoridade, aspectos
das Leis da Física , seus autores e descobridores, não foram tratados nesta compila-
ção. Afinal, quem estiver fazendo uso desta apostila não estará concorrendo a ne-
nhum grande prêmio milionário, que exija dados históricos e filosóficos a respeito de
teoria musical.
“Formiguinhas do Vale”
O que é a Música?
A música é a arte de expressão por meio de sons. E, como é uma forma de comunicação,
é considerada uma linguagem.
A música tem quatro elementos constitutivos:
·o ritmo é a combinação da duração dos sons, é a organização dos sons e do silêncio.
Tudo o que tem movimento tem ritmo: o bater do coração, o tiquetaque do relógio, o vai-
vém das ondas do mar, a fala das pessoas, o canto dos pássaros. Quando várias vozes
ou instrumentos realizam ao mesmo tempo um só ritmo, chama-se monorritmia. Quando
ritmos diferentes são tocados simultaneamente, chama-se polirritmia.
·a melodia é formada por uma sucessão de sons diferentes em duração, altura e intensi-
dade.
Alguns instrumentos, como por exemplo, o órgão e o piano usam simultaneamente estas
duas claves, que se escrevem em duas pautas ligadas por uma chaveta. A mão direita toca
geralmente na clave de SOL, que ocupa a pauta superior, e a mão esquerda na clave de FÁ,
que ocupa a pauta inferior.
Para fazer a música usam-se as notas musicais, que são símbolos que representam a altu-
ra dos sons. Existem 7 notas musicais: DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
CONTINUA
À combinação dos tempos em grupos de igual duração, entre duas linhas verticais (linhas
divisórias dos compassos), chama-se compasso. Existem 3 espécies de compassos:
O valor (tempo) das notas e pausas é designado pelas figuras musicais que também são 7.
A pausa é um sinal de silêncio que equivale a uma figura musical.
CONTINUA
1. simples
2. compostos
3. mistos
O ponto de aumentação ou ponto de aumento de valor (.) é colocado depois e junto de
qualquer figura ou pausa, aumentando-lhe o valor. O ponto de aumentação vale metade do
valor da figura musical ou pausa a que está colocado.
Por exemplo uma MÍNIMA (vale 2 tempos);
PENTAGRAMA
5
4
3
2
1
A contagem das linhas e dos espaços é feita no sentido vertical e de baixo para cima,
conforme se exemplifica na figura acima.
NOTAS MUSICAIS
Existem 7 (sete) notas musicais, vejamos estas sete notas em ordem ascendente:
CLAVES de Sol, Fá e Dó
Para identificar-mos as notas na PAUTA são necessários outro SINAIS; Estes sinais
são chamados de CLAVES, a saber: SOL, FÁ e DÓ, sendo a “Clave de Sol” e “Clave
de Fá” as mais utilizadas.
Clave de Dó na 4ª Linha
Clave de DÓ na 1ª Linha
Clave de DÓ na 3ª Linha
O Fá
O Ré
O Si
O Sol
O Mi
CLAVE DE FÁ:
CONTINUA
As notas também são escritas fora da pauta normal, e para identificar as notas utili-
zam-se as linhas e espaços suplementares, superiores e inferiores.
Exemplos:
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Exemplo:
ENDECAGRAMA
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Se eliminarmos a linha do meio (em vermelho, como exemplo), ficaremos com duas PAUTAS
normais e uma NOTA centralizada entre as duas Claves. Esta nota é a referência entre as
duas Claves, Clave de Sol e Clave de Fá. Esta NOTA é chamada de CENTRAL.
Como se pode observar, as 7 (sete) notas vão se repetindo a cada ciclo; ficaria difícil de-
terminar-se qual a altura quando se repetisse.
Exemplo:
( Dó central ou Dó 3 )
1º Dó 2º Dó 3º Dó 4º Dó
1 2 4 8 16 32 64
SEMIBREVE MÍNIMA SEMÍNIMA COLCHEIA SEMICOLCHEIA FUSA SEMIFUSA
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Como atrás mostramos, as FIGURAS DE SOM, existem também as assinaturas (marcas) de silên-
cio, que se utilizam do nome de FIGURAS DE SILÊNCIO, vamos conhece-las.
No quadro ABAIXO a equivalência dos valores das notas, porque a mínima é a nº. 2, a
semínima a nº. 4 e assim por diante.
LEMBREM-SE
Todas as figuras são metades, com exceção da semibreve que corresponde ao intei-
ro, a mínima é a metade da semínima; a semínima é a metade da mínima; a colcheta é
a metade da semínima e assim sucessivamente.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Quatro
Semínimas
Esses números significam características rítmicas, onde são aplicadas as figuras de
som e a quantidade de cada compasso. Vejamos abaixo:
Acima o primeiro compasso tem seis colchetas, o segundo compasso três mínimas.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
PONTOS E LIGADURAS (Continuação)
Entendamos os termos:
BINÁRIO: Refere-se a dois tempos por compasso.
SIMPLES: Refere-se que cada tempo deste compasso pode ser dividido por dois.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Compasso Simples e Compasso Composto (continuação)
COMPASSO COMPOSTO
Nas formas de compassos simples os tempos são divididos por dois; nas fórmulas
de “Compasso Composto” o tempos são divididos em três. Vejamos os exemplos
abaixo.
Exemplo 1
Observe que as seis colchetas podem ser agrupadas tanto em dois tempos
(binário composto) quanto em três tempos (ternário composto). Como o
padrão ternário simples já pertence aos compassos 3/4 e 6/8 é uma semíni-
ma pontuada. Todo compasso composto terá uma figura pontuada como
unidade de tempo.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Exemplo 2
COMPASSO ALTERNADO
A ordem dos tempos unidos para formar um compasso alternado, não importa. Se o tem-
po composto vem primeiro, ainda assim, esse compasso alternado é chamado um com-
passo 5/8.
Existem compassos alternados que unem três unidades de tempo. O compasso 7/8 con-
tém dois tempos simples e um tempo composto. O tempo composto pode até ser coloca-
do entre dois tempos simples.
É comum pessoas confundirem 8/8 com 4/4, já que ambos podem conter 8 colcheias.
Observe porém que o 4/4 divide-se em quatro tempos de duas colchetas (quaternário sim-
ples), enquanto o 8/8 divide-se em três tempos alternados.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Nos dois últimos exemplos atrás mostrados, de compassos alternados, eles contêm um total
de quatro tempos.
No exemplo abaixo, o 10/8 tem dois tempos alternados e dois tempos simples.
2 4
1 3 5 6
Teclado de um piano
A tecla 2 é um exemplo de um Semitom. Um semitom nem sempre é de uma tecla branca pa-
ra uma tecla preta. Neste exemplo, a TECLA 5 e a TECLA 6 também são adjacentes.
· Um TOM é a mesma distância que dois SEMITONS. Da Tecla 1 para a Tecla 3 há um TOM. (O pri-
meiro semitom da 1 e 2, o segundo da 2 e 3).
· Uma alteração ou acidente é um sinal usado para elevar ou abaixar a altura de uma nota a partir
de um semitom.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Os ACIDENTES ou ALTERAÇÕES utilizados na grafia musical ocidental, são:
BEMOL
SUSTENIDO ( #)
BEQUADRO
DOBRADO BEMOL
Esta tecla pode ser chamada de Dó Sustenido já que está acima do Dó, ou Ré Bemol porque
está também um semitom abaixo do Ré.
#
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Toda a vez que uma determinada NOTA tiver vários nomes. Isso é chamada de ENARMONIA.
Enquanto “bemóis” e “sustenidos” alteram uma NOTA em um SEMITOM, o “dobrado be-
mol” altera a nota em um TOM.
No exemplos abaixo temos o MI dobrado bemol e o Ré dobrado sustenido.
Por exemplo, tanto RÉ quanto MI dobrado bemol têm a mesma altura, já que se pode
chegar ao RÉ, descendo um TOM (ou dois semitons) a partir do MI. Por fim o
“bequadro” cancela qualquer alteração e devolve a nota á sua altura original.
Neste exemplo tanto o RÉ dobrado sustenido quanto o MI têm a mesma altura, já que
se pode chegar ao MI subindo um TOM (ou dois semitons) a partir do RÉ.
ESCALAS MAIORES
Uma ESCALA é uma SELEÇÃO de NOTAS de uma OITAVA.
A “Oitava” acontece quando o CICLO das 7 NOTAS se REPETE, daí o nome de oitava.
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Fá#
Dó#
Mi
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Agora a sequência de MÍ bemol Maior.
Mi b Lá b Si b Mi b
Mi
Também existe a ESCALA MENOR. Enquanto existe apenas uma fórmula para ESCALA
MAIOR, nas ESCALAS MENORES existem 3 (três) Fórmulas Técnicas.
Mi Fá Sol Lá
Fá# Sol#
Mi Fá Sol Lá
Sol#
Mi Fá Sol Lá
+ 1/2
CONTINUA
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
· ARMADURA DE CLAVE
· Uma “ARMADURA DE CLAVE” é uma COLAÇÃO de todos os acidentes encontra-
dos numa escala.
· Para demonstrar isso, usaremos a ESCALA de “Mi Maior”, que tem 4 (quatro) suste-
nidos.
Mi
· No exemplo abaixo, em vez de escrever um sustenido ao lado de cada nota (Fá, Sol,
Dó e Ré), uma Assinatura de Clave é acrescentada ao inicio da PAUTA.
· No exemplo anterior podemos perceber que os “Sustenidos” tem uma certa ordem
para serem colocados, na Armadura de Claves , como são 7 NOTAS então teremos
7 SUSTENIDOS na armadura de clave e também 7 bemóis.
· Vejamos os exemplos abaixo.
Fá, Dó, Sol, Ré, Lá, Mi e Si Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá
GRAUS DA ESCALA
INTERVALOS
O intervalo de
Dó para Dó, é
um intervalo de
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
INTERVALOS ESPECIFÍCOS
Para uma precisão melhor do cálculo utilizamos a expressão INTERVALO ESPECÍFICO.
S S
S S S
VEJAMOS OS EXEMPLOS:
E A E
Eu nunca vi fazer tanta exigência E
C#7 F#7
Nem fazer o que você faz
O#7 O#7
Você não sabe o que é consciência
F#7 B7
Não vê que eu sou um pobre rapaz
E A E A
Você só pensa em luxo e riqueza
C#7 F#7
Tudo o que você vê você quer
O#7 C#m
Ai, meu Deus, que saudades da Amélia
F#7 B7
Aquilo sim é que era mulher
F#m B7 E F#7
Ás vezes passava fome ao meu lado
O#7 C#m E7
E achava bonito não ter o que comer
A A$º E C#7
E quando me via contrariado
F#7 D7
Dizia: “Meu filho o que se há de fazer?”
F#m B7 E C#7
Amélia não tinha a menor vaidade
O#7
F#m B7 E C#7
Amélia é que era mulher de verdade
O7 F#m A#º
PA R T I T U R A S
Experimente
Pergunte
Questione
Você aprendeu.
OSCIP “Formiguinhas do Vale “ - Projeto de Iniciação Musical “SaciArte”
Ainda não deu para comprar seu instrumento? - Fale com seu professor.
PIANO DE CAUDA
TECLADO ELETRÔNICO
FLAUTA DOCE
FLAUTA TRANSVERSAL
ACORDEOM
OU
SANFONA
VIOLÃO 12 CORDAS
A viola caipira possui vários nomes, dependendo da região do país. Chama-se viola
cabocla, viola de dez cordas, viola de pinho, viola de arame ou muitos outros mais. Aqui a
trataremos Ela possui algumas características que a tornam um instrumento único. A primei-
ra consiste na disposição das cordas: 10 cordas unidas aos pares, montando 5 pares. Os
dois pares mais agudos são afinados em uníssono (mesma nota, na mesma altura). Os ou-
tros três pares são afinados em oitavas (mesma nota, com diferença de alturas de uma oita-
va). Ainda, sempre se tocam as duas cordas do par juntas.
A segunda, é o fato de ser menor que um violão, tanto no que diz respeito ao tamanho
da sua caixa de ressonância, quanto no tamanho da escala.
A maneira de se tocar viola também é diferente da maneira de se tocar um violão co-
mum. Primeiro, devido às cordas que são tocadas aos pares, e não individualmente como no
violão comum.
Segundo, por causa das afinações. Existem diversas afinações utilizadas, diferentemen-
to do violão. Na viola, as afinações, normalmente, formam acordes abertos (como Ré maior
ou Sol menor somente para exemplificar), fato que não ocorre com a afinação do violão.
Terceiro, o toque da viola caipira utiliza muito as cordas soltas. Assim, suas afinações,
seu tamanho peculiar e a maneira de se tocar e pontear utilizando muito as cordas soltas,
lhe confere um som característico, único.
A figura a seguir mostra uma viola produzida pelo luthier Fernando Vanini de Campinas
- SP, ao lado de um violão de cordas de nylon produzido pela Takamine, Japão. Note a dife-
rença de tamanho entre os instrumentos, principalmente no que diz respeito à escala e à cai-
xa de ressonância.somente por viola.
A forma da viola, como encontrada na sua grande maioria atualmente, assemelha-se
muito à forma do violão, sendo a principal diferença o tamanho reduzido da escala e da cai-
xa de ressonância. A madeira utilizada na maioria das violas é o pinho, podendo, entretanto,
ser utilizado o jacarandá e outros tipos.
Sobre as Afinações
Existem inúmeras formas de se afinar a viola. Entretanto, duas maneiras são as mais
comuns: Cebolão e Rio-Abaixo.
A afinação Cebolão é a mais comum de todas, encontrada em quase todas as regiões
do país, sendo seguida pela segunda mais popular que é a Rio-Abaixo.
A Cebolão pode ser feita em Mi maior ou Ré maior, dependendo da conveniência do vio-
leiro. A Rio-Abaixo é feita em Sol Maior.
A afinação Cebolão era muito usada em Mi Maior, entretanto, cada vez mais, os violei-
ros tem optado por utilizá-la em Ré Maior, ou seja, um tom abaixo do tradicional Mi Maior.
Isso ocorre pois quando a viola é afinada em Mi, as cordas ficam com uma tensão mais
alta, portanto mais dura para ser tocada. O som emitido é mais alto, mais forte, a viola
"grita" mais. Além da cordas ficarem mais duras, elas costuma arrebentar mais.
Assim, quando se afina em Ré, a viola fica com um toque mais suave, mais macia. O
volume de som é um pouco menor, mas praticamente elimina-se o problema de cordas que
estouram.
CONTINUA
São inúmeras as afinações que se usa na viola. Muitas vezes os violeiros alteram a afinação
a seu gosto para determinada música, sem adotar necessariamente uma afinação pré-
definida. Esse texto não tem a intenção de apresentar todas as afinações utilizadas, princi-
palmente porque isso seria impossível de se conseguir.
Nosso intuito aqui é somente deixar claro que existem inúmeras possibilidades de se afinar
este instrumento peculiar.
Por fim, sugerimos que todos os violeiros experimentem várias afinações, pré-definidas
ou não, de forma a melhorarem sempre o seu toque.
1. Afinando a 5ª corda – LÁ
Para se iniciar a afinação é necessário antes termos algum som como referência. Começa-
mos a afinação diretamente na 5ª corda pois temos fontes comuns de referência para este
som. Especificamente desta corda LÁ (5ª corda de baixo para cima) podemos ter como base
o som do pulso do telefone que vibra igual a 440hz. Escute o pulso do seu telefone e vá gi-
rando a tarracha da corda LÁ até que os dois sons vibrem de maneira harmoniosa, ou seja,
não pareçam estar diferentes.
2. Afinando a 4ª corda – RÉ
Com a 5ª corda afinada podemos até afinar a 4ª corda (RÉ) sem precisar ouvir uma outra
fonte de som como referência. Para isto basta tocar a 5ª corda no 5º traste e em seguida to-
car a 4ª corda solta. Os dois sons devem ser iguais. Vá girando a tarracha da corda RÉ até
que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra melhor.
4. Afinando a 2ª corda – SI
A diferença aqui é que a 2ª corda (SI) tocada solta é igual a 3ª corda tocada no 4º traste.
Vá girando a tarracha da corda SI até que os dois sons se igualem. A figura abaixo ilustra
melhor.
Notas: Mi Lá Ré Sol Si Mi
Cordas: 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª
AFINANDO O SEU VIOLINO
Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados
eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O gê-
nero mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam
na música folclórica, jazz, rock e outros gêneros populares.
Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de
cavalo, ou de material sintético.
A extensão do violino é do Sol2 (mais grave e a última corda solta), ao Sol6 (3 notas antes da
mais aguda que se pode ouvir).
Cuidados:
· Mantenha o violino afastado do Sol, pois o calor pode fazer a madeira rachar ou desco-
lar.
· Passar regularmente uma flanela no violino, pois a poeira além de desgastar o violino,
diminui o tempo de duração das cordas.
· Limpar as mãos antes de manusear o violino
· Passar sempre que necessário a resina nas cerdas do arco, se tocar.
Afrouxar as cerdas do arco antes de guardar o instrumento, recorrendo ao parafuso-sem-
fim. Este ponto é de grande importância dado que a vara do arco (parte da madeira) tem uma
curvatura ideal para produzir o som, quando a tensão das cerdas se mantém exagerada por
longos períodos de tempo, esta curvatura tende a desaparecer e o arco fica então inutiliza-
do.
Afinação de violão, viola, etc...
O de seis pares recebe afinação igual ao de seis, mas à partir da terceira corda, temos uma
ou duas oitavas. aterceira corda tem dois "sóis", um na oitava da terceira corda do de seis,
outra na oitava seguinte. Nas quarta e quinta cordas o mesmo acontece. Na sexta ordem é
que há um mi igual ao do de seis, com um mi duas oitavas acima.
As afinações seguintes anotam o nome das notas da primeira para a última ordem. A primei-
ra é a ordem mais aguda e a última a ordem mais perto da cabeça do executante. Aparece
também a oitava, ao lado da nota.
O de doze cordas independentes pode ter várias afinações, mas baseado nas afinações
de alaúde e teorba, pode-se supor que a afinação será:
mi³, si², sol², ré², lá¹, mi¹, ré¹, dó¹, si°, lá°, sol°, fá°.
A viola caipira tem muitas variações, mas basicamente possui cinco pares de cordas. Há
várias afinações. a mais comum é a cebolão em mi maior, isso porque tocando-se as cordas
soltas pode-se ouvir um acorde de mi maior:
À partir da terceira ordem, as cordas são oitavadas, como no violão de seis pares.
Há ainda a viola de coxo. Ela possui apenas cinco cordas, com a seguinte afinação:
Deve-se perceber que a última ordem da viola de coxo é mais aguda que a terceira e quarta
ordem.