Em fevereiro de. 1906, numa pr.

aça redm-ajardinada do Rio de Janeiro, foi

ina.ugundo um cufari:t de fc-rro ofereado por industriais ponugue'SC$, do
Porto, ao prefei ro Francitco Pereira Passos.. que aunpria os últimos maes (k
seu mandato (de dnembro de 1902 a novembro de 1906). No disc:ur� que
profrriu endo. o dr. Aw-âiano Po,� mtdico da saúde: públia., enalteccu
u vitórias alcançadas pelo prefeito como se fO&U ele o chefe mmtar de uma
blildrri,g, Em rdt an� amscguira 11 desalojar milhares de- pe.QO.aS de suas
b
habitaç6a e ,cmover pata mais de mil caa cleeimentos comérciais, demo­
lir, no todo ou parcialmente, cerca de do_is mil prédios[... ) promove-ado, ao
mamo eempo, mil outra.S lobrast de ordem díwcru, tendenres ao $ill"IU111CD•
to e embelnatnento de- uma cidade cxtensíssím3i, que conta em .seu seLO cer•
ca de um milhio de habitantes" (Portugal, 1906. p. 10).
Bom positivista, Pottupl d.ixcmia tr!s estágios na ewoluçlo da cidade.
Primeiro, a lenr.a c:xpan$áo a panir do .aldeamento �enD$ta que os coloni­
udorcs implanlU'am no morro do Castelo. Por tr& ffl:Ulos, luraram contra
planícia encharcadas e os morrOII que: se éTgUiam de rodOJ o lado� "As
edific:aç6a " foram estendendo por :ionu cada v.e:z. mal, v.utas (... ) sem nunea
cogitar, pormt, dos p.rcceíkl$ do Belo, e à revelia, muitas veza-. das simples
ex�c:fas t&nicu.• Segundo este modo de pcnw, fc;ún e insalubridade
c:run duas facca da cidade, guardando esta última ar�rbrica csutita rela-­
çlo com o meio ambiente, sobretudo os pAnt;ut� ,onCC'ito que abraqgia os
mangutzais. hoie do valorizados pdos eoologistu. No cst:Sgio scguinie, a.1-
JUDS apíritos iluminados pela dtflcia e a arte tentaram. sem muito $UC�SO.
1\ibmeter a cidade primitiva e i.nulubrc a um dctcnvolvimcnto de- •cunho
lilt�mático. q� � próprio das obraa verd:adeirameAU! aúricai". Veriflat.am
que era necessário '"des�ir, em grande parte, para faz!,l.a de novo, a obra

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_ R p lic:a tc,rn:ua �ivd Porw mi«luJaffllleJl'tre cindido cm · ,eoboJ1es e cunvos,, o Rio de Jueir-
o (, !:'.retiro C'Stágio, � o d.i i:idªde I ti- de: prindpios r:1c��n ·� prospCJl'.ava nic · • o. 111 cw;a C'$(r.-ri tia . e. cm cxp,an !iio oo, e, o
su.a tr mf 11co .,a o a -proporei o. d . q u:mr:o o eh fa - rio Parca� eom e mer,e;a o mundial. · r etall'li cx:upnda.$ po um mu.l i•
ril: q in U,&11 1 o�:11 que: ilrttO de e- en- ó de- t--�vos .
"'
g.:mbo, que alup'llmli i:otidÍAl'l..amcnte-o wo de
d olhos do etlffll bili ..-o rio o pró ric:i ol h,qs pa(ida:dc de tr.ibllho nes mai5- di.fcrcn[( · CC(ts. Um pi:quco::.
gran
, 1906. p. y , 10) . dinhc.irá que oblli Crt u�da .ao :11mento 1os próprio ie cr,
.�. � ear �o · , o · tl;!l • e l:mclra sofreu,. d.e fato- urna mnkr� meios n� rt0$ 1n l.lt� □ç�o: alim,e 10 , 'bebid:i. , . VC'Zl!S :1� um q
o u altuou · . ofuncbmcnrc :s_ua ionomm e Httui:W'3 e que rcpe'.114ru • de ccrti -O-· og.rn so d q :eh renda mcor o, -se: bcdal pr,q_p ·c1,-
. rrcmoto ruu; ooridf� de:: Yicb c1 po pu açia� d!tndo origtm à .obte ... r"imi1 d · pohrd� .às �e: qu o
q rt!produri. vâri� · � cbqur.'la aunbda pOI" G-wrg� pobres qwmta o l!-5 o tó ó ganho. A esc 'lllia dom�ti �eli.lta, 1
• 11 d das rance . Ar6n da.s: QbrM � cilcmo)i os :aiühiiplm. :suvi9» d qud �mi namr q111,e as moi;�ru.:u n o· ·
·o w3 ..n� n hh-tóri d� e dt; ouitms c'dadc lbra& lha\'sm, índ11$1v11: o lé>:une111rto· e ágY;1 e r,ctinda de � i1:o:s qu.e
.
um 'po�l d le.jj, � omJT: pL'OéUll'OLL r:CI' ir u disciplinar esferas dia. lo,o u rotnari:u:m te:n ve:i , crvi ru põbli . rgo iempri:: privadas.
i oci:d nmit:'h'i, .t ;lç.'j.o
, do tado. 1.dom1a moo1u foi 1 n31'r,t!'.l!i & . egunda no u · :o in. ustrhal- a do ªnef tos de: !!rn;>ce ;!lÇJ do
.
dad\ 1 o !5,0matól'i n o sto m a� s ck mú1'tiplas, for� hnrnanas t! niió de . 'tal das krmYia e a v po:r- sagrou o p�ro mundi cu
hwn:mll$. ruo d Jant"iro q ue cm��u dos escombros d Cidàd \a: ha t dá ln,al ierta não ohs nte ClõS püsfi, r,i::Yo 1;1cio
(!lõl gnmde 01mbfm
f1agira ;'o,. ,xi ( ilM ardei,) ,cm meio :1 de$ - cbama:d RrYolta da acioo indúscri11, dd pon� m oomo- �!rios cG,11çorrem:cs. As. upcrtaçõ s de .. i-
� cr-a dik<rcn�- N� o ç . mo im 'nar m m apolO@l�lm dla rcfonn p ois ·po- 1.. sob orma de emrntit" os p:úbl"CO$ e irii eicime.nfos: diretos, im9u · o...
1 ri p,o · a cQr rigi:r ll)j enm de �a stai o e.spond& modcmim�o 4.c:«o omi 5 perifbi . ,co oa bta�ildu.111;1 qun·.
CQllU-'dí� I;' r ou mui� das q ue . xn:tiam. me d.o s&ulo . TX ;1" _ �as par � ondeiem :1 Si nov0$ flu: o
mo5, � s,f::!�C!!IC d,sls pnltcim,0111:to dr.1máti:ca:s QCarri- d nutl.r,1. •prim:tS e pwdu °
i.n 11St1 al'izadl';)S,
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lo, p r«.'sam0$ r--ecuar no tempo, ili� li 3 � qµ�- No lk d, esse pl!l�:S o, i:: ·e ul:(U di 1mci ; bD Lção do b' fi: o c·-
do rnr ioc-rt'l , i::m ,ubs 'ruiçãQ ;;a Saih,m:dlm pa1'8 raob r grd o �m l SSO; con�olid _ o políti do lm l!r' · exp o:s �ã do Qift, igua.
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o D\Jro, wis ir:xplQ"f3930 "}nh dc,;:1'1111311,d)Q cm tina$ co. an o Paraguai ( 1864- O);, �àn5âo. cfc-:mo ;t ; e rnpliação gr-adat iva
Gcni'. port :mW$ a vicl do Rio e Janc'rni m:ts do tnb lho tíri;-ré1 sol,fWl!,dO .· de 18701 o. impoé-rfo de
m11d� j; a da c;:onie pç;mug ues!l p�r :s.,w. çofoniai D. Ptd.r!I) n C' dl;) barõ-e:5, o fé· _p.àfm ...�... CI!' um . pogcu . y-and� e étità-
qunmil om nd do pelo ae-o.cnal Jean Andr,c;uwhe ilirh.tle: ie o Brru;il, �u de5-cino IJlSÍ!i c-s,s.,cn i tlmen�e ríi:oí • O Rio de
Jun t� in l O · 11 n di:: aeom dar, d nqhc J ciro er o mais p.rósp ro e.mf!-énõ oomca: i:a:t e fj r;:eiro. Ne mo rit-
p ra o a· , JC'iQI de � . pul�o,, o Rio mo cm , , Í�ndi51 do 1� dõ Par:t.lbiu1b$onriam o o ti
d� Jamiiro me 1n1pfrio lusir.mo d�po' o e vm d pais pdo tr-"ko ' crp.t11Jvincia1, abrfam-'$i!" n _ an-
c:p i�ntro do p ro l.) e d · 1c:rr:n ,.slilb�icqüent�.s d bali!i p r:1 o u lho a Ira iadà. · n11va, rdà:!tle
om s pirov�n · 1 m , ei�V m uhp.i for-ç-as · biliz-:li� 'Um salto de q, ·&ide lilt3i circulàçào d� mO'Cldorit.s b e da
q e riMi51bm li! . políâç c,cntraliud[)'f d lm p rio e ai hc:gcmc:mb, cóonômiGa co omia urb fiill, �o obs,taiue ili otm çao manu.fab:Jrras êmpor
udc.s ,co, sel'm" ptodutir o oon inu.a.va iuir uro a_p!!'ídioe . jmp � e· i:: m�