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Instituto Superior Politécnico de Songo [ISPSongo]

Projecto de Drenagem de Águas Pluviais na Cidade de Tete

Rui das Bênçãos e M. J. Francisco

Instituto Superior Politécnico de Songo

18 de Junho de 2020

Orientadores: Eng. Ivaldo Soares & Felix Banze, PhD Projecto


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DrenagemPolitécnico
de ÁguasdePluviais
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Conteúdo
1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
Orientadores: Eng. Ivaldo Soares & Felix Banze, PhD Projecto
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Resumo
A precipitação atmosférica dá origem a escoamentos superficias, que, se não forem
devidademente controlados e conduzidos, podem provocar inundações com consequências
nefastas para a segurança das populações e respectivos bens. Entanto, com este projecto
visa-se a melhor a condição de saneamento geral do meio da Cidade de Tete, cidade esta
que segundo o Perfil Ambiental Distrital da Cidade de Tete, o Distrito de Cidade de Tete
localiza-se na região do Baixo Zambeze, com a criação de um sistema de dranagem de
águas pluviais.

Que, dependendo das origens da água que escoam, os sistemas de drenagem podem
classificar- se em unitários, separativos e mistos. A estimativa dos caudais que deverão
drenar depende, obviamente, da origem desses. Portanto, no presente projecto serão
analisadas algumas metodologias para estimativa dos caudais pluviais.

Esta análise será desenvolvida de forma muito sintética pois não se pretende escrever um
texto de Hidrologia, mas tão somente introduzir alguns conceitos e métodos necessários ao
estudo dos sistemas de drenagem pluviais.

Palavras Chaves: Drenagem de Águas Pluvias; Dimensionamento; Controle de


Inundações; Impactos Ambientais; Saneamento Geral do Meio; Órgãos Acessórios.

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Conteúdo
1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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Antecedentes de Investigação

À provı́ncia de Tete, particularmente à Cidade de Tete, vem passando por várias situações
de desgrado principalmente durante os perı́odos de chuva, devido a deficiência de
impantação de sitemas de drenagem de águas pluviais, e pelo aumento e expansão da
população, a necessidade deste é vital.
Nota-se que ocorrem materiais diversos, de barro, lixo, provenientes da corrente das
chuvas, mas ultimamente chegou a haver alargamento na área, trazendo um transtorno.
Dai, a razão para se projectar um sistema de drenagem de águas pluviais de modo a
minimizar os impactos negativos que este causa devido ao seu não eficiente funcionamemto
(o sitema já existente) e a falta de um novo sistema.

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2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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Introdução

O presente trabalho vista à elaboração de um Projecto de Drenagem de águais Pluvias,


contudo, sob o ponto de vista da engenharia, a precipitação atmosférica dá origem a
escoamentos superficiais que, se não forem devidamente controlados e conduzidos, podem
provocar inundações com consequências nefastas para a segurança das populações e
respectivos bens.

Então, há necessidade de encaminhar todas as águas pluviais. O modo pelo qual poderão
ser encaminhadas é a partir de sarjetas e galerias. Surge então nesse ponto a questão do
dimensionamento das ditas sarjetas.

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Introdução
Objectivos

Objectivo geral:
Elaborar um projecto de drenagem de águas pluviais com vista a mı́nimar os impactos
negativos causados pelo acúmulo de águas nas depressões e também visa promover o
saude e o bem-estar da sociedade.

Objectivos especı́ficos:
Minimizar os problemas de erosão, alargamento das ruas;
Reduzir a susceptibilidade das inundações as populações e as propriedades;
Proteger a qualidade ambiental e o bem-estar social;
Identificar as Condições de Implementação e Factores de Risco do Sistema;
Elaborar o Cronograma de Actividades do Sistema; e
Fazer o Plano Orçamental.

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1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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Caracterização da Região em Estudo
Enquadramento Geográfico

Segundo o Perfil Ambiental Distrital da Cidade de Tete, o Distrito de Cidade de Tete


localiza-se na região do Baixo Zambeze, Provı́ncia de Tete, tendo como limites geográficos
os seguidamente apresentados.

Limites Geográficos do Distrito de Cidade de Tete


LIMITES
DISTRITO
Norte Sul Este Oeste

Cidade de Tete Moatize Changara Moatize Changara e Marara

Tabela: Limites Geográficos do Distrito de Cidade de Tete

A área total do Distrito de Cidade de Tete é de aproximadamente 287km2 .

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Figura: Centro da Cidade de Tete
Fonte: Google Earth (2019)

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1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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Capacidade de Dispositivos Interceptores
Capacidade de Sarjetas de Passeio
Segundo [EDUARDO, 2001] Ribeiro e Matos (2001), a capacidade de sarjetas de passeio
sem depressão pode ser calculada pela seguinte expressão:

Q = L · K · yo3/2 · g 1/2 sem depressao

Q = L · (K + C ) · yo3/2 · g 1/2 com depressao

Figura: Representação esquemática de urna sarjeta de passeio com depressão

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Capacidade de Sumidouro
Designa-se por sumidouro um dispositivo cuja caixa de recolha de águas pluviais está
situada sob uma ou mais grades, por onde se processa a entrada de água captada, tal
como se ilustra na Figura 3. (RIBEIRO & MATOS, 2001)

" #  
2
q1 V0 d
= 6, 0 ·
V0 · y0 · d 1/2
g · yo L

Figura: Representação esquemática de um sumidouro sem depressão

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Caudal de Águas Pluviais

De acordo com [José Almeida, 2011] Marques & Sousa (2011), a transformação da
precipitação em escoamento é um processo complexo. Portanto, a quantificação do caudal
originado pela água da chuva, em geral expresso em litros por segundo, é função:
da área a drenar;
da intensidade das chuvas que se deduz de uma análise dos dados pluviométricos e da
e da frequêencia das chuvadas intensas;
do coeficiente de escoamento (ou coeficiente de enxurro).

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Intensidade da Chuvada

As curvas de Intensidade-Duração-Frequência (I-D-F) estabelecem a relação entre a


intensidade entre a intensidade de precipitação (I ), a duração da precipitação (tp ) e o
perı́odo de retorno (TR ). [José Almeida, 2011] (MARQUES & SOUSA, 2011)

Existem várias expressões para representar esta relação, mas para o corrente projecto foi
considerada a seguinte expressão:

I = a(TR ) · tpb(TR )

chamada expressão da curva exponencial.

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Região Pluviométrica de Parâmetros da curva I-D-F

Em geral pra [José Almeida, 2011] Marques & Sousa (2011), não é possivel para cada
local em que se projecta uma rede de drenagem dispor de curvas I-D-F, em especial para
uma série longa de anos que permitam um tratamento estatı́stico.

Os parâmetros K que se apresentam na referida figura, um para cada zona climática, são
fatores multiplicadores da intensidade da precipitação que se obtém com os parâmetros a e
b das curvas IDF de Maputo e Matola. No entanto, [João, 2017] Vaz (2017) coloca
reservas ao modo como estes valores de K foram obtidos e recomenda que se proceda a
nova análise para a sua revisão.

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Coeficiente de Escoamento

Também designado por coeficiente de enxurro, é a relação entre a quantidade total de


água escoada num determinada secçãao e a quantidade total de água precipitada na bacia
contribuinte para essa secção:
Pu
C =
P
onde:

C - coeficiente de escoamento;
Pu - precipitação útil;
P - precipitação total sobre uma da bacia hidrográfica.

Observação:
Considerou-se, para a estimação do coeficiente de escoamento, a Figura 10 (do trabalho
original) intitulado: Procedimento para estimar o coeficiente de escoamento

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Velocidades Consideradas

Velocidade Máxima:
Com o objectivo de impedir tais consequências o RGSPPDADAR impõe velocidades
máximas de:
Vmax = 3 m/s no caso de colectores separativos domésticos; e
Vmax = 5 m/s no caso de colectores unitários ou separativos pluviais.

Velocidade Mı́nima:
o RGSPPDADAR impõe velocidades mı́nimas de:
Vmin = 0, 6 m/s no caso de colectores separativos domésticos; e
Vmin = 0, 9 m/s no caso de colectores unitários ou separativos pluviais.

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Altura Máxima

O esoamento em sistemas de drenagem deve processar-se em superfı́cie livre. Desta forma,


como não se prevê que os colectores possam entrar em carga, limitam-se as exigências a
impor aos materiais de que são feitos os colectores.

o RGSPPDADAR impõe que a altura máxima da lâmina lı́quida hmax deve ser de 0,5 do
diâmetro do colector para diâmetros até 500 mm e de 0,75 para diâmetros superiores a
este valor.

No que respeita aos colectores unitários e separativos pluviais, como este problema nã se
coloca, admite-se que a altura da lâmina lı́quida possa ser igual ao diâmetro do colector.”

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Inclinação Máxima e Mı́nima

Inclinação Máxima:
Para evitar problemas o RGSPPDADAR apud [José Almeida, 2011] limita a incclinação
máxima dos colectores a 15% (imax ). No entanto, este limite pode ser ultrapassado desde
que se preveja a introdução de dispositvos de ancoragem que impeçam o escorregamento
dos colectores.

Inclinação Mı́nima:
Como forma de evitar problemas o RGSPPDADAR apud [José Almeida, 2011] impõe uma
inlinação mı́nima (imin ) para os colectores de 0,3%. No entanto, admite a possibilidade de
considerar inclinações inferiores a este valor desde que a implantação seja efectuada com
rigor, os colectores sejam devidamente colocados nas valas sem possibilidade de sofrerem
posteriores assentamentos e seja garantido o poder de transporte dos colectores.

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Diâmetro Mı́nimo

Ao longo dos anos verificou-se que a utilização de colectores com diâmetros de pequenas
dimensões tinha como consequência entupimentos frequentes. Com o objectivo de impedir
eventuais obstruções dos colectores o RGSPPDADAR apud [José Almeida, 2011] impõe
um diâmetro nominal mı́nimo (Dmin ) de 200 mm.

Tensão de Arrastamento:

Quando baseado de poder de transporte ou capacidade de arrasto de um escoamento em


superfı́cie livre, a tensão média de arrastamento é definida pela expressão:

τ =γ·R ·i

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Leis de Resistências
De acordo com [José Almeida, 2011] Marques & Sousa (2011), nos escoamentos com
superfı́cie livre, a fórmula mais comum é a equação de Manning-Strickler.

Q = A · Ks · R 2/3 · i 1/2

Valores de Ks para a fórmula de Gauckler-Manning-Strickler.


Material Ks (m1/3 /s)
Fibrocimento 90
Ferro Fundido não revestido 60
Ferro Fundido revestido 70
Aço sem soldadura ou com rebitagem simples 65
Aço soldado 90
Betão liso 75
PVC 110
PEAD 125
Tabela: Valores de Ks para a fórmula de Gauckler-Manning-Strickler.

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Diâmetros Considerados

Segundo [José Almeida, 2011] Marques & Sousa (2011), os diâmtros a considerar para o
dimensionamento da rede de drenagem são os que se ilustra a seguir:

Diâmetros dos colectores


Diâmetro Nominal (mm) Diâmetro Interno (mm) Espessura (mm)
200 200 28,0
250 250 30,0
300 300 35,0
400 400 38,0
500 500 50,0
600 600 55,0
Tabela: Diâmetros dos colectores

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Conteúdo
1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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METODOLOGIA

Em jeito de começo, o trabalho está estruturado em 3 partes. A primeira parte é a parte


pré-textual que inclui a capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimento, ı́ndice de figuras,
ı́ndice de tabelas e por fim o objectivo do trabalho. A segunda parte é a parte textual e é
composta de introdução, desenvolvimento e conclusão do trabalho. A terceira e a última
parte é a parte pós- textual e é composta de referência bibliográfica.

Importa referir que para o mesmo trabalho utlizou-se apenas METODOLOGIA DO


TRABALHO CIENTÍFICO (Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico)
referenciado por [Cleber, 2013] para a estruturação do mesmo.

Para a realização do presente projecto recorreu-se também as consultas bibliográficas,


algumas notas de aulas da cadeira de drenagem e saneamento, algumas pesquisas feitas na
internet e com ajuda de alguns softwares: Softwares Google Maps, Earth, Softwares
ARCHICAD 21, Microsoft Excel, Microsoft Word, Perfil do distrito e o Software LATEX.

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Conteúdo
1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
Orientadores: Eng. Ivaldo Soares & Felix Banze, PhD Projecto
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Descrição relativa a Capacidade de Dispositivos Interceptores
Sarjeta

Os dispositivos de intercepção das águas provenientes das chuvas considerados para o


corrente projecto de águas pluviais são as sarjectas e sumidouros. A capacidade de
escoamento de uma sarjeta de passeio deverão ser instaladas em depressão e considerando
as seguintes caracterı́sticas:

Dimensões das Sarjectas


a = b = 0, 10m;
L1 = 0, 70m ;
L2 = 0, 35m;
n = 0, 015m−1/3 · s;
B1 = 0, 90m.
com 0,60 m de boca, quando se escoa um caudal de 20l/s. O arruamento onde está
instalada a sarjeta de passeio tem um declive longitudinal de 1% e uma tg (θo ) igual a 48
(declive transversal aproximadamente igual a 2%).

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Descrição relativa a Capacidade de Dispositivos Interceptores
Sumidouros

Dimensões dos sumidouros


No caso dos sumidouros, pretende-se dimensionar a capacidade de vazão de um sumidouro,
constituı́do apenas por uma grade com barra transversal, com as dimensões de
0, 30m x 0, 60m, instalado sem depressão, quando se escoa um caudal de 20L/s, num
arruamento com um declive longitudinal de 1% e uma tg (θo ) de 48 (declive transversal ∼
2%).

Admiti-se que o coeficiente de rugosidade de Manning-Strickler da superfı́cie do


arruamento é correspondente à 0, 015m−1/3 · s e que a distância entre o lancil do passeio e
a primeira abertura da grade é de 0,07 m.

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Sistema Pluvial

Pretende-se dimensionar a rede de drenagem de águas pluviais do centro da cidade de Tete


(Provı́ncia de Tete).

Observação:
Os colectores, representados por linhas, estão designados por CP e as câmaras de visita,
representadas por quadrados a preto/vermelho, estão designadas por P.

A topologia da rede de drenagem de águas pluviais que se pretende dimensionar encotra-se


no slide 36, e nela podem encontrar-se as cotas do terreno nas câmaras de visita e os
comprimentos dos colectores.
Às câramaras de visita P1, P5 e P7 afluem caudais provenientes das seguintes áreas:

Áreas drenantes
1 P1: área correspondente à 18.946,48 m2 ;
2 P5 e P7: área correspondente à 26.333,95 m2 .

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Sistema Pluvial (Continuação)

A bacia drenante está localizada na região (zona) C, com inclinações entre 1,50 a 8% e
caracterizada por terrenos semi-compacto com cerca de 50% de áras impermeáveis.

Coeficiente de escoamento
C = 0, 59

O perı́odo de retorno, tendo em consideração o tipo de bacia e o grau de risco aceitável,


foi considerado de 20 anos.
Curva I-D-F
I = (KC ) · 896, 58 · t −0,5820 = 627, 61 · t −0,5820

O tempo considerado para a entrada da água nos colectores foi de 7,5 minutos , tendo-se
considerado que o caudal mı́nimo seria igual a 30% do caudal máximo, com um mı́nimo de
5,0 l/s.
Os colectores serão de PVC (110 m1/3 /s).

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Sistema Pluvial (Continuação)
Câmarada de Visitas

Fonte: O autor

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Sistema Pluvial (Continuação)

Contudo, foram consideradas as seguintes condições de dimensionamento para os


colectores pluviais são:

Condições de dimensionamento:
Velocidade Mı́nima (m/s): 0,90
Velocidade Máxima (m/s): 5,00
Inclinação Mı́nima (%): 0.30
Inclinação Máxima (%): 15,00
Percetagem (%) do caudal de cálculo: 30,00
Valor Mı́nimo (l/s): 200,00
Curva I-D-F:
I a = 627, 61
I b = −, 5820
Peso Especı́fico da Água (N/m3 ): 9810

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1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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DIMENSIONAMENTO
Dimensionamento dos Órgãos Acessórios

Os órgãos acessórios que serão considerados para a determinação das capacidades dos
dispositivos interceptores, no presente projecto, são:

sarjeta; e
sumidouro.

Resultados obtidos no dimensionamento de Sarjetas


Resultados
yo (m) Vo (m/s) y (m) V (m/s) F M Q(m3 /s)
Sarjeta
0,097 0,089 0,18 1,629 1,503 1,388 0,039
yo (m) Vo (m/s) Lo (m) y 0 (m) L0 (m) q(m3 /s) Q(m3 /s)
Sumidouro
0,097 0,89 0,442 0,091 4,94 0,093 0,107
Tabela: Resultados obtidos no dimensionamento de Sarjetas
Fonte: O autor

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Dimensionamento do Sistema Pluvial

Figura: Disposição da rede


Fonte: Google Maps (2019) & ArchiCAD (2019)

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Figura: Área a servir
Fonte: Google Map (2019) & ArchiCAD (2019)

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Dimensionamento do Sistema Pluvial (Continuação)
Iniciado primeiramente pelo dimensionamento, ou seja, a determinação da área efectiva
(produto da área drenada pelo coeficiente de escoamento), do tempo de concentração
(tempo de entrada adicionada ao tempo de percurso) e da intensidade de precipitação
(curva I-D-F da região centro).
Considerando que a água chega aos colectores em 10 min, têm-se:

Colectores Projectados - Caudais de Cálculo

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Dimensionamento do Sistema Pluvial (Continuação)

Com os valores das áreas efectivas e das intensidades de precipitação podem já calcular-se
os caudais máximos (método racional, Q = C · I · A) e os caudais mı́nimos (30% dos
caudais máximos).

De seguida, irá se aplicar o procedimento de dimmensionamento descrito na revisão


bibliográfica, com as necessárias alterações das condições regulamentares, calculando-se os
diâmetros, as inclinações, as velocidades, as alturas de escoamento (lâmina lı́quida), as
tensões de arrasto e os tempos de pecurso, contudo.

Observação:
Os resultados destes cálculos encontram-se no trabalho origial (projecto) em ANEXO
(partindo do ANEXO .7 à .10), não foram ilustrados nesta apresentação.

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Conteúdo
1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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Factores de Risco

Os possı́veis factores de riscos que poderão advir durante ou apos a construnção do


sistema, segundo o Artigo 245o do Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de
Água e de Drenagem de Águas Residuais de Moçambique, são:

Aumento brusco de caudal e inundações súbitas:


Nas instalações de captação ou de elevação de água e nas instalações de elevação ou
de tratamento de águas residuais que exijam a permanência de trabalhadores, situadas
nos leitos maiores de pequenos e médios cursos de água e por isso susceptı́veis de
estarem sujeitas a inundações súbitas, devem ser estabelecidos acessos compatı́veis
com os nı́veis de cheia previsı́veis e ser vigiada, durante a exploração, a evolução das
situações pluviosas e accionadas medidas de evacuação quando se presuma que
possam registar-se cheias superiores às previstas;
os colectores pluviais ou unitários visitáveis, os trabalhos de reparação ou
simplesmente as operações de visita e inspecção só devem ser feitos em condições
favoráveis, isto é, quando não se preveja um aumento de caudal susceptı́vel de pôr em
risco a segurança dos trabalhadores.

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Conteúdo
1 RESUMO

2 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

3 INTRODUÇÃO

4 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6 METODOLOGIA

7 SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS - Descrição

8 DIMENSIONAMENTO

9 FACTORES DE RISCO

10 CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO

Findo projecto conclui-se que com a implantação do sistema de drenagem de águas


pluviais - Centro da Cidade de Tete poderá resolver muitos problemas, como é o caso de
águas estaguinadas na via pública, que provocam problemas de saude; Para além disso, o
mesmo promoverá segurança da população residente na zona a ser implantada o sistema.

Para o dimensionamento do projecto dispôs-se de vários dados dos quais o projecto é


dependente e outros dados que se adoptou dentro dos paramentos de projecto, com o
objectivo de dimensionar os caudais de projecto que serão descarregados, os diâmetros dos
colectores, as sarjetas assim como as câmaras de visita.

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CONCLUSÃO
Recomendações

Importa referir que nem todos os objectivos não foram alcançados face algumas
dificuldades foram enfrentadas , portanto, recomeda-se o seguinte:

Na falta do conhecimento dos materiais de construçãos necessários para a execução


do projecto e, consequentemente, os custos de aquisição dos mesmos, ocasionaram à
não eficiente elaboração do cronograma de actividades. Portanto, recomenda-se que
para ocasiões futuras, forneçam, quando muito, os materiais de construção básicos
para a execuçõa do procjecto;

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Referências Bibliográficas

Cleber, PRODANOV, E. C. F. (2013).


METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (Métodos e Técnicas da Pesquisa e
do Trabalho Acadêmico).
2o Edição, Novo Hamburgo.
EDUARDO, RIBEIRO, J. S. M. (SETEMBRO DE 2001).
Projecto de sistemas de drenagem de Águas pluviais.
João, HIPÓLITO, l. C. V. (2017).
HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS (Coleção Ensino da Ciência e da
Tecnologia).
3o Edição, Lisboa.
José Almeida, MARQUES, J. O. S. (2011).
HIDRÁULICA URBANA - SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE
DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS.
3o Edição, Coimbra.

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