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Gestao Financeira PDF
Gestao Financeira PDF
Gestão
Financeira
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Índice
Programa ....................................................................................................................................................................................................4
Capítulo 1 - Conceitos financeiros......................................................................................................................................................7
Capítulo 2 - Demonstrativo de resultados................................................................................................................................... 10
Capítulo 3 - Demonstrativo de resultados................................................................................................................................... 11
Capítulo 4 - Cálculo de custos ......................................................................................................................................................... 13
Capítulo 5 - Formação do preço de venda................................................................................................................................... 16
Capítulo 6 - Demonstrações financeiras - Fluxo de caixa....................................................................................................... 18
Capítulo 7 - Demonstrações financeiras - Fluxo de caixa....................................................................................................... 20
Capítulo 8 - Análise de sensibilidade............................................................................................................................................. 22
Capítulo 9 - Indicadores de desempenho.................................................................................................................................... 23
Capítulo 10 - Indicadores de desempenho.................................................................................................................................. 26
Capítulo 11 - Análise crítica dos resultados................................................................................................................................. 29
Capítulo 12 - Definição de plano de ação..................................................................................................................................... 32
Referências ............................................................................................................................................................................................. 34
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Programa
Ementa
Neste curso serão abordados os seguintes temas: Plano de contas; Demonstrativo de resultados (DRE);
Fluxo de caixa; Cálculo de custos e formação do preço de vendas; Planejamento orçamentário anual;
Definição de indicadores; Análise crítica dos resultados; Plano de ação.
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Capítulo 7. Demonstrações financeiras – Fluxo de caixa
Capital de Giro
Necessidade de capital de giro
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Desenvolvimento de competências
Compreender o que é Gestão Financeira e sua essência, analisando a sua importância para a obtenção da
lucratividade, da manutenção da liquidez e do equilíbrio financeiro da empresa.
Metodologia
Nosso sistema de ensino desenvolve sua prática, utilizando diversos recursos disponíveis em tecnologia, para
promover maior interação de seus participantes com a sociedade em que está inserida. Através da utilização
da educação a distância, mediada pela internet como fonte de interação e comunicação, do computador como
recurso pedagógico, oportunizando melhor interação entre teoria e prática. Desenvolver a estimulação da
troca de correspondência eletrônica (instrutor X participante), atividades complementares e uso de objetos
de aprendizagem.
As leituras indicadas devem ser consideradas como referência. Aconselham-se outras leituras, a critério
dos participantes.
Corpo docente
Graduado ou especialista em Administração de Empresas ou Economia, com experiência em docência.
Avaliação e certificado
Será conferido um certificado de conclusão do curso, ao participante que obtiver 70% ou mais de aprovei
tamento na frequência e participação nos exercícios do curso.
Referências
GITMAN, Lawrence J. Princípios da administração financeira: essencial. 2 ed. Rio G. do Sul: Bookman,
2001.
LEITE, H. de P. Introdução a administração financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1994.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de balanços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SANVICENTE, A. Z. SANTOS. Administração Financeira. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
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Alvimann/morguefile.com
Custos
São valores monetários aplicados diretamente na produção de bens/serviços e ou compra de mercadorias.
É um bem ou serviço que se utiliza na produção de outro bem ou serviço.
O custo pode abranger matéria-prima, mão de obra, encargos sociais (INSS, FGTS, férias, 13º salário),
combustíveis para máquina de produção, comissões de vendas, e tudo que está relacionado a produção
ou as vendas.
Despesas
Valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da empresa. São os demais valores
monetários não aplicados diretamente na produção de bens/serviços e/ou compra de mercadorias.
Exemplo: aluguel. Despesa é tudo aquilo utilizado para gerar uma receita.
A despesa está presente nos setores administrativo, financeiro, comercial e marketing. O combustível do
carro dos vendedores é despesa, mas o combustível para uma empresa transportadora é custo, pois ela
utiliza o combustível para produzir o seu serviço de transportes.
Exemplos: aluguel, máquinas e equipamentos, funcionários dos setores administrativos, materiais de
escritório.
É necessário ver o perfil de uma empresa, o que é custo numa empresa pode ser despesa na outra.
É o caso, por exemplo, do aluguel. Este será cobrado pelo mesmo valor,
qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso de não se produzir
nada.
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Custo total (CT)
É o gasto total da empresa com os fatores de produção. Compõe-se da soma dos custos variáveis e custos
fixos.
FÓRMULA: C T = CF + CV
Depreciação
É a perda de valor de bens físicos (tangíveis ou corpóreos), como veículos, imóveis (alugados ou utilizados
pela empresa), móveis e utensílios, máquinas, etc. em função de:
• Desgaste ou perda de utilidade pelo uso.
• Ação da natureza.
• Obsolescência.
Com o passar do tempo há um desgaste natural nos bens materiais, chamado de depreciação, que
corresponde ao uso, ação da natureza e qualquer outro fator que possa interferir na estrutura do bem.
Começamos a depreciar um bem a partir do momento em que o bem é instalado, posto em serviço ou
em condições de produzir.
Investimentos
Investimento é toda e qualquer ação que visa à obtenção de uma determinada rentabilidade.
Receitas
Receita é a entrada monetária que ocorre em uma organização, em geral sob a forma de dinheiro ou de
créditos representativos de direitos, sem ser considerado desconto algum. Nas empresas privadas a receita
corresponde normalmente ao produto de venda de bens ou serviços (chamado no Brasil de faturamento).
Lucro
O lucro de uma empresa representa o resultado da sua atividade. Se uma empresa vende produtos ou serviços,
o lucro poderia ser definido como o que resta do valor recebido pelas vendas. quando são descontados os
custos das mercadorias/serviços e os outros custos da empresa.
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Observações importantes
“Todos os custos são gastos, mas nem todos os gastos são custos.”
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Irum Shahid sxc.hu
Definição
RECEITAS
(-) CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS TOTAIS
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO OU LUCRO BRUTO
(-) CUSTOS E DESPESAS FIXAS
RESULTADO OPERACIONAL (LUCRO OU PREJUÍZO)
É o valor, ou percentual da diferença entre as receitas (vendas da empresa) menos o custo direto variável
e as despesas variáveis.
A margem de contribuição, representa o quanto a empresa tem para pagar as despesas fixas e gerar o
lucro líquido.
FÓRMULA: MCU = PV - CV
Exemplo:
Preço de venda (R$ 1.000,00)
(-) Custos variáveis (R$ 600,00)
(=) Margem de contribuição (R$ 400,00)
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Capítulo 3 – Demonstrativo de resultados
Depreciação
PLANO DE CONTAS
Faturamento bruto
(-) Impostos
Faturamento líquido
(-) Custos e despesas (CV)
Folha de pagamento/encargos e benefícios (MOD)
Matéria-prima (CMV)
(=) Margem de contribuição
(-) Custos fixos (CF)
Pró-labore
Despesas prediais
Despesas gerais
(=) Resultados operacionais
Investimentos
Dívidas anteriores
Margem de contribuição
RECEITAS
(-) Custos e despesas varáveis totais
(=) Margem de contribuição ou lucro bruto
(-) Custos e despesas fixas
Resultado operacional (lucro ou prejuízo)
Margem de contribuição
MCu = PV - CV
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Demonstrativo de resultados
Exercício
Calcule a Margem de Contribuição e elabore o Demonstrativo de Resultados (D.R.E) conforme modelo anterior,
considerando os dados da Empresa Y:
Itens Valor %
1. Vendas 30.000,00 100
2. Impostos 3.000,00 10
3. Comissões 1.500,00 5
4. Custos das mercadorias vendi- 15.000,00 50
das
5. Margem de contribuição ? ?
6. Custos 7.500,00 25
7. Lucro Líquido 3.000,00 10
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Capitulo 4 - Cálculo de custos
Premissas
O preço de venda de uma mercadoria é uma das variáveis estratégicas de extrema relevância. A sua
determinação e gerenciamento exigem da administração, a observação de um conjunto de variáveis.
O administrador precisa conhecer a estrutura do mercado onde atua, identificar as fontes de valor
percebidas pelo cliente, as formas de competição, sua posição relativa no mercado frente à concorrência,
suas metas de crescimento, bem como, por outro lado, entender suas operações internas, seus custos e
despesas, além dos fatores operacionais e financeiros.
A fixação de preços é uma decisão de suma importância para a administração, por ser o fator primordial
de sobrevivência, lucratividade e posicionamento da empresa no mercado, já que sua correta definição
permitirá a manutenção e o crescimento autossustentado.
Mark up
Mark up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço, para a formação do preço de vendas.
É, a margem da receita de vendas (faturamento) sobre os custos diretos de produção. Essa margem deve
ser tal que permita à empresa cobrir os custos diretos (ou variáveis), os custos fixos e a parcela desejada
de lucro da empresa.
Exemplo:
CUSTO COMERCIALIZAÇÃO %
ICMS 17,0
Super simples 5,5
Comissão de vendas 8,0
Custo financeiro 5,0
Inadimplência 1,0
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Margem de lucro (líquida) 10,0
Custo fixo (pode ser incluído aqui) 0,00
Custo total comercialização 46,5
MARK UP 0,535
Cálculo de custos
Para formação do preço de venda correto, o administrador precisa conhecer bem sua empresa, identificando
suas operações internas, seus custos e despesas, além dos fatores operacionais e financeiros.
Energia 120,00
Telefone 250,00
Contador 200,00
Água 30,00
Propaganda 180,00
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MOTOR 300,00 17 51,00 3 9,00 240,00
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Capitulo 5 - Formação do preço de venda
Determinação de Preço de Venda (PV)
Método de preço de Mark up – método de preço mais elementar é acrescentar um mark up padrão ao custo
do produto.
CUSTOS R$
Mercadorias 984,60
Margem de marcação
(=) Preço de venda da mercadoria (R$ 100,00)
(-) Preço de compra da mercadoria (R$ 50,00)
(=) Margem de marcação (100%)
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Exercício
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Michael Holley
O fluxo de caixa de um período pode ser entendido como a diferença entre os créditos e os débitos de
uma empresa nesse período. Se essa diferença for maior que zero (os créditos são maiores do que os
débitos), o fluxo de caixa no período será positivo. Caso contrário (débitos maiores do que créditos),
o fluxo de caixa será negativo. Apurar o fluxo de caixa de uma microempresa é relativamente simples,
mesmo sem a ajuda de um sistema informatizado.
Funções
• Evitar desequilíbrio nas Entradas X Saídas.
• Evitar recursos sem remuneração.
• Prever momentos de falta ou sobra de recursos.
• Permitir, ao empresário, tomada de decisão antecipada.
• Prever com mais segurança as operações financeiras dos períodos, tais como: utilização do capital
de giro da própria empresa; injeção de capital por parte dos sócios; antecipação de créditos;
promoção de venda à vista; obtenção de empréstimos.
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Movimento de caixa
É o lançamento de todas as entradas e saídas do caixa da empresa em certo período.
CAIXA:
PERÍODO:
Conciliação/
Data Nº docum Histórico Entrada Saída Saldo
rubrica
Movimentação bancária
Controlar todos os lançamentos ocorridos através da movimentação bancária.
BANCO: PERÍODO:
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Capitulo 7 - Demonstrações financeiras – Fluxo
de caixa
Capital de giro
Recursos financeiros necessários para manutenção do negócio: dinheiro aplicado para as necessidades do dia
a dia.
A necessidade de Capital de Giro é o dinheiro necessário para equilibrar a relação entre estoques,
pagamentos, recebimentos, não deixando “buracos” no caixa.
Capital de giro
É o dinheiro necessário para equilibrar a relação entre estoques, pagamentos, recebimentos, não deixando
“buracos” no caixa.
FLUXO DE CAIXA
Jan Fev Mar Abr Mai
Faturamento 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
À vista 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00
Prazo 30 dias 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00
Prazo 60 dias
Prazo 90 dias
Entradas 2.500,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 2.500,00
FLUXO DE CAIXA
Jan Fev Mar Abr Mai
Compras à 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00 2.500,00
vista
Compras a
prazo - 30
dias
Compras a
prazo - 60
dias
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Impostos
sobre ven-
das
C o m i s s ã o 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00
de vendas
FLUXO DE CAIXA
Jan Fev Mar Abr Mai
D e s p e s a s 1.500,00 1.500,00 5.000,00 1.500,00 1.500,00
fixas
Saídas to- (4.000,00) 4.200,00 4.200,00 4.200,00 4.700,00
tais
Resultados (1.500,00) 800,00 800,00 800,00 800,00
operacio-
nais
Saldo inicial 1.000,00 (500,00) 300,00 1.100,00 1.900,00
Saldo final (500,00) 300,00 1.100,00 1.900,00 2.700,00
Necessidade de capital de giro: R$ 500,00
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Morguefile.com
Conceito
É uma simulação que se faz com base nos resultados obtidos no demonstrativo de resultados, simulando
aumentos de receita ou redução nos custos, a fim de obter melhores resultados líquidos, ou seja, lucro.
Exemplo:
Aumento:
Aumento de 10% Diminuição de 10 10% Vendas
Descrição Situação Atual
na receita total % nos custos fixos e Redução:
10% custos fixos
R$ % R$ % R$ % R$ %
1- Receita
total
R$ 240.000,00 100 R$ 264.000,00 100 R$ 240.000,00 100 R$ 264.000,00 100
2- Custos
variáveis
R$ 127.800,00 53,25 R$ 140.580,00 53,25 R$ 127.800,00 53,25 R$ 140.580,00 53,25
3- Margem
contribuição
R$ 112.200,00 46,75 R$ 123.420,00 46,75 R$ 112.200,00 46,75 R$ 123.420,00 46,75
4- Custos
fixos
R$ 102.000,00 42,50 R$ 102.000,00 38,64 R$ 91.800,00 38,25 R$ 91.800,00 34,77
5- Resultado
operacional
R$ 10.200,00 4,25 R$ 21.420,00 8,11 R$ 20.400,00 8,50 R$ 31.620,00 11,98
No caso da tabela acima, foi simulado o aumento das vendas e uma redução dos custos fixos. Isso é
feito para verificar quais seriam as variações no resultado operacional, ou seja, o lucro ou o prejuízo que
resultaria. Neste caso, há lucro nas duas opções.
Relevância
Compreender o que é uma análise de sensibilidade, é saber usá-la a favor de sua empresa, aumentando a
capacidade de gestão, dando segurança e percepção na hora de decidir. Muitos de nós demoramos para
adotar esse pensamento e em utilizar, de fato, essas ferramentas, porque achamos que já sabemos como se faz
e não precisamos desses conhecimento s.
Porém, as pesquisas de falência de empresas em algumas capitais do Brasil, apontam para a falta de
conhecimento de administração financeira pelos seus donos, como o principal motivo de seu fechamento.
Se os proprietários destas empresas tivessem usado essas ferramentas gerenciais que estamos vendo
nesse curso, tantos empreendimentos não teriam quebrado.
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Marcelo Pereira
Objetivos
• Evidenciar a profissionalização.
• Demonstrar os pontos críticos.
• Avaliar a saúde da empresa.
• Aumentar sinergia do grupo.
• Permite olhar no financeiro no mercado e nos processos.
• Analisar a melhoria após tomada de ações.
Metodologia
• Dimensão competitiva.
• Atributo de valor.
• Objetivo estratégico (FCS).
• Indicador de desempenho.
• Meta.
• Análise crítica.
• Plano de ação.
Os três olhares
• O olhar do financeiro.
• O olhar do cliente.
• O olhar nos processos.
Indicadores
1. Indicadores de resultado
• Medem os resultados empresariais.
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• Os resultados finalísticos
2. Indicadores de processos
Investimento total
PRI =
Lucro líquido
Lucratividade
Qual é o ganho que a empresa consegue gerar sobre o trabalho que ela desenvolve?
Lucro líquido
Lucratividade (%) = x 100
Receita total
Rentabilidade
Qual a velocidade de retorno do capital investido?
Lucro líquido
Rentabilidade (%) = x 100
Investimento total
Investimento total
PRI =
Lucro líquido
Ponto de equilíbrio
Quanto precisamos vender para que as receitas se igualem aos custos?
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Custo fixo
Ponto de Equilíbrio (%) = x 100
Receita - custo variável
Margem de contribuição
Quanto sobra das receitas menos os custos varáveis para pagar os custos fixos?
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Capítulo 10 - Indicadores de desempenho
Os indicadores de desempenho permitem que seja feita uma análise mais completa da situação da empresa.
Como o próprio nome diz, indicam como a empresa está desenvolvendo suas atividades em relação a outras
empresas.
Eles são calculados a partir de combinações entre os dados que, neste momento, você já conhece sobre o
seu negócio, e tem a finalidade de indicar a saúde financeira do negócio em questão e, a partir de sua análise,
oferecer uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do seu investimento.
Lucratividade
É um indicador de eficiência operacional, obtido sob a forma de valor percentual e indica qual é o ganho
que a empresa consegue gerar sobre o trabalho que ela desenvolve.
Por exemplo, se a sua empresa tem uma lucratividade de 5%, isso significa que, de cada R$ 100,00
vendidos, R$ 5,00 “sobram” sob a forma de lucros, depois de pagas todas as despesas e os impostos.
Na prática, significa que a empresa agregou R$ 5,00 sobre o trabalho de produção e comercialização do
seu produto avaliado em R$ 100,00.
Fórmula:
Exemplo:
Lucro líquido mensal: R$ 4.000,00.
Receita total: R$ 80.000,00.
Taxa de lucratividade: 5,0 % ao mês.
Rentabilidade
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retorno do capital investido. Esse resultado é obtido sob a forma de valor percentual, por unidade de
tempo, e mostra a taxa de retorno do capital investido em determinado período, como um mês ou um ano.
Exemplo: Se uma empresa teve um lucro líquido de R$ 1.800,00 no ano e ela fez um investimento de R$
30.000,00, esta empresa terá uma rentabilidade de 6,0% ao ano. Isso significa que 6,0% de tudo o que o
empresário investiu no negócio retorna anualmente sob a forma de lucro.
Fórmula:
O PRI também é um indicador de atratividade do negócio, pois, mostra o tempo necessário para que o
empreendedor recupere seu investimento no negócio.
Por exemplo, se uma empresa tem um prazo de retorno do investimento de 2,5 anos, isso significa, que 2
anos e seis meses após o início das atividades, o empresário terá recuperado, sob a forma de lucro, tudo
o que gastou no empreendimento.
Fórmula:
Investimento total
PRI =
Lucro líquido
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Ele é obtido sob a forma de unidade de tempo e consiste, basicamente, numa modalidade de cálculo inversa
a da rentabilidade.
Ponto de equilíbrio
Nos mostra quanto precisamos vender para que as receitas se igualem aos custos. É um indicador de
segurança do negócio e indica em que momento, a partir das projeções de vendas do empreendedor, a
empresa estará igualando suas receitas e seus custos. Com isso, é eliminada a possibilidade de prejuízo
em sua operação.
A lógica do ponto de equilíbrio mostra que, quanto mais baixo for o indicador, menos arriscado é o
negócio.
Fórmula:
Vamos utilizar um exemplo, para que fique mais clara a visualização deste cálculo. Imagine uma empresa
que tenha o custo fixo de R$ 19.500,00. Se ela tem uma receita de R$ 100.000,00 e um custo variável de
R$ 70.000,00, qual seria o seu ponto de equilíbrio?
R$ 19.500,00
Exemplo: –––––––––––––––––––––––––––––– x 100 = 65%
R$ 100.000,00 – R$ 70.000,00
Se esse percentual for calculado sobre o faturamento projetado, teremos o seguinte resultado:
R$ 100.000,00 x 65% = R$ 65.000,00.
Ou seja, R$ 65.000,00 seria o valor mínimo que a empresa teria que vender.
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Capítulo 11 - Análise crítica dos resultados
sxc.hu
Relevância
Saber analisar e projetar os resultados de sua empresa lhe trará muitas vantagens em relação àqueles
concorrentes que não sabem o que isso significa. Além disso, vai colocá-lo em pé de igualdade com os
que já o fazem.
A análise e projeção dos resultados para empresa é semelhante a você conhecer a si mesmo e saber
o que aconteceria se passasse por certas situações. Quanto maior o seu autoconhecimento, mais você
pode prever as suas próprias reações. Da mesma maneira, existem métodos para examinar e fazer a
previsão de conjunturas em uma empresa, através da análise e projeção dos resultados.
Na prática
Para tornar o entendimento mais fácil, tomamos, como exemplo, uma empresa, cuja produção da fábrica
é de 50.000 unidades/mês, considerando 100% da sua capacidade produtiva, e com uma média de 5%
de perdas.
Faturamento médio: R$ 20.000,00.
A empresa apresenta uma variação de vendas de 10 a 20%. Isto significa que o faturamento apresentado
(R$ 20.000,00) pode ser de 2.000 (variação de 10%) a 4.000 (variação de 20%) maior ou menor, ou seja,
pode ser qualquer valor entre: R$16.000,00 e R$24.000,00 a depender do mês considerado.
Custos variáveis:
Os custos variáveis da empresa eram os seguintes:
Impostos: 10% (para fazer os cálculos relacionados ao seu negócio, consulte seu contador sobre os
impostos que sua empresa deve recolher).
Comissões de vendas: 5%.
Custo das matérias-primas: representa em média 35 a 40% do preço de venda do produto.
Custos fixos:
Como aprendemos, custos fixos são os gastos que não variam com as vendas, são fixos e necessários
para permitir o funcionamento da empresa. Veja abaixo quais são os custos fixos da empresa do exemplo:
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Aluguel do prédio: R$ 1.500,00
Água/luz/telefone: R$ 600,00
Ao levantar esses dados, resolveram colocá-los todos no fluxo de caixa da fábrica, numa projeção para
12 meses.
Custo
10.600,00 9.000,00 10.920,00 9.690,00 12.150,00 12.650,00
Variável
Impostos
2.000,00 1.800,00 2.100,00 1.900,00 2.250,00 2.300,00
(10%)
Comissão
de vendas 1.000,00 900,00 1.050,00 950,00 1.125,00 1.150,00
(5%)
7.600,00 6.300,00 7.770,00 6.840,00 8.775,00 9.200,00
Custo MP
(38%) (35%) (37%) (36%) (39%) (40%)
(30 a
7.600,00
40%)
(38%) 6.300,00 8.500,00 8.500,00 8.500,00 8.500,00 8.500,00
(35%) 7.770,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00
(37%) 6.840,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00
(36%) 8.775,00 600,00 600,00 600,00 600,00 600,00
(39%) 9.200,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00
(40%) 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00
30
Outros
Custos
900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00
fixos di-
versos
RESUL-
900,00 500,00 1.580,00 880,00 1.850,00 1.850,00
TADO
LUCRO
4,5% 2,78% 7,52% 4,63% 8,22% 8,04%
(%)
Depois de visualizar o fluxo de caixa da empresa, finalmente pode-se chegar a algumas conclusões:
• Sabendo em que meses eles terão lucro ou não, poderão guardar recursos para o período de
falta. Com isso, não precisarão tomar empréstimos no banco, a juros exorbitantes.
• Projetando o aumento das receitas, estimando a compra das máquinas, nota-se o quanto é
fundamental projetar valores, antes de tomar uma decisão, como a de comprar um equipamento
caro ou, em outros casos, alugar um imóvel maior, contratar novos funcionários, etc. É necessário
saber se esse investimento compensa. Para isso, projetamos os dados.
Veja como foi importante ter elaborado o fluxo de caixa e a estrutura gerencial de resultados da empresa.
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Capítulo 12 - Definição de plano de ação
sxc.hu
12.1 Conceito
O plano de ação no formato 5W2H é o mais usual e é basicamente um formulário para execução e
controle de tarefas, no qual são atribuídas as responsabilidades e é determinado como o trabalho deverá
ser realizado, assim como o departamento, o motivo e o prazo para conclusão, com os custos envolvidos.
O nome desta ferramenta foi assim estabelecido, por juntar as primeiras letras dos nomes (em inglês)
das diretrizes utilizadas neste processo. Abaixo você pode ver cada uma delas e o que elas representam:
Com as ideias, os dados e o objetivo em mãos, basta desenvolver uma planilha com os 5W e 2H para
preenchimento e impressão.
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Modelo:
PLANO DE AÇÃO
Ação
Responsável Geral:
No caso da Gestão Financeira, pode ser utilizado, para determinar ações, que abrangem o controle interno
da empresa das entradas e saídas, até o controle das ações e dos investimentos futuros, determinando a
ação, o responsável e os prazos, entre outros detalhes relevantes, afim de que realmente possa acontecer
o que foi determinando.
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Referências bibliográficas
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2010. Extraído de: <http://www.administracaovirtual.com/financas/downloads/apostilas/2/Finanças_
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em Administração Financeira, Contábil e Controladoria UNIVILLE / INBRAPE, Joinville, 2001.
TAVARES, Felipe Neri. O Controle da Empresa através da Gestão Financeira. Apostila do Curso sobre
Controle da Empresa através da Gestão Financeira CDL, Joinville, 2010.
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