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Livro TGA-EA - Cap 3 Fontes Fixas PDF
Livro TGA-EA - Cap 3 Fontes Fixas PDF
CAPÍTULO 3
GESTÃO DE FONTES
ESTACIONÁRIAS DE POLUIÇÃO
ATMOSFÉRICA
Paulo Sérgio Fernandes
O princípio básico da redução na fonte é que aquilo que não entra num processo, não
pode sair como poluente, e que tudo que for utilizado de forma excessiva é desperdício
e sairá, de alguma forma, como resíduo no final. Assim, para eliminar ou abater a ge-
ração de poluentes por meio de ações na fonte geradora, pode-se utilizar, entre outras,
as seguintes técnicas:
É importante frisar que se deve, sempre que possível, optar por medidas preventivas
ao invés das corretivas, pois, além de serem normalmente muito mais baratas, oferecem
maior eficiência e segurança. Além de tudo isso, em muito casos possibilitam ainda
consideráveis ganhos econômicos para a empresa. Porém, nem sempre é viável resolver
todos os problemas ambientais com métodos indiretos ou com medidas de prevenção
à poluição; outras vezes, as medidas de prevenção disponíveis não são suficientes para
eliminar toda a geração de poluição. Nesses casos, somos obrigados a recorrer aos
métodos diretos para abatimento da poluição.
As ações diretas são aquelas que visam à adequação das emissões atmosféricas às
exigências dos padrões legais, mediante a implantação de equipamentos de controle,
diretamente nos pontos de saída das fontes geradoras. Tais equipamentos funcionam de
forma semelhante a “filtros”, retirando das emissões parte dos contaminantes presen-
tes, tornando-as relativamente limpas. Em outras palavras, esses equipamentos retiram
parte dos poluentes do meio gasoso, normalmente transferindo-os para um outro meio,
sólido ou líquido.
O principal problema com as ações diretas é que elas não resolvem o problema da
poluição, mas somente o transferem de um meio a outro. Por exemplo, se utilizarmos
um meio filtrante para remoção de um poluente com alto potencial tóxico, de um fluxo
gasoso qualquer, este poluente, depois de aderido ao meio filtrante, fará com que o
próprio filtro tenha que ser administrado como um resíduo perigoso, só que, desta vez,
um resíduo sólido. Se, de outra forma, fizéssemos uso de um sistema de lavagem de
gases para contenção do poluente, este seria então transferido para o meio líquido, que
agora teria que ser tratado como um líquido contaminado, com todos os riscos e custos
proporcionados por essa nova situação.
www.e-meioambiente.com.br
Equipamentos para controle das emissões atmosféricas • Gases e vapores • Português
• coletores centrífugos;
• absorvedores;
• adsorvedores;
• incineradores catalíticos;
• processos especiais.
• vazão da fonte;
• condições locais;
Ressalte-se que as soluções não são uniformes para um mesmo ramo industrial;
elas variam em função das condições específicas do processo e da localização das
empresas, bem como das condições de disponibilidade do mercado para fornecimento
e manutenção dos equipamentos.
a. sedimentação gravitacional;
b. impactação;
c. intercepção;
d. difusão;
e. força eletrostática;
f. força centrípeta;
g. termoforese.
a. Sedimentação gravitacional
Esse mecanismo é utilizado por vários tipos de equipamentos e baseia-se na força
de atração gravitacional que a Terra exerce sobre os corpos presentes na atmosfera.
b. Impactação
A impactação inercial diz respeito ao choque direto das partículas contra um ante-
paro estrategicamente disposto, para alterar o estado de movimento das partículas com
grande inércia, ou seja, que possuem energia suficiente para não seguirem o caminho
do fluxo gasoso, dissipando sua energia cinética no impacto com o anteparo, como pode
ser observado na Figura 18.
c. Intercepção
A intercepção é um caso limite da impactação, e está relacionada ao fenômeno
que ocorre com partículas de pequenas dimensões e inércia que não apresentam
trajetória retilínea e nem impacto direto contra um anteparo. Na intercepção, as par-
tículas seguem as linhas do fluxo gasoso até ficarem aderidas à superfície externa
de um anteparo, mas sem grande impacto. No momento da adesão, a partícula está
praticamente “raspando” a superfície do anteparo, ou seja, a distância entre o centro
da partícula e a superfície do anteparo é aproximadamente igual ao seu diâmetro. A
Figura 19 ilustra essa condição.
d. Difusão
A difusão é o fenômeno que ocorre com partículas bem pequenas, menores que 0,5
µm, as quais, de forma similar às moléculas, permanecem em movimento aleatório,
conhecido como “Movimento Browniano”, no interior do fluxo, devido à energia térmica
nelas contida (Figura 20).
e. Força eletrostática
É aquela força de atração ou de repulsão que se estabelece entre duas partículas,
moléculas ou corpos em desequilíbrio elétrico, tendendo a juntá-los ou afastá-los um
do outro. Esta força permite que partículas possam ser retiradas de um fluxo gasoso se
submetidas à ação de um campo elétrico. Este mecanismo tem ação preponderante em
precipitadores eletrostáticos.
www.e-meioambiente.com.br/e_precipit.htm
Precipitadores eletrostáticos • Português
f. Força centrípeta
Força centrípeta é a que age sobre qualquer corpo que se movimente em uma trajetória
curvilínea, tendendo a afastá-lo do centro dessa trajetória, como pode ser observado
nos coletores do tipo ciclone, onde esse mecanismo é fundamental.
g. Termoforese
É o fenômeno que faz com que partículas submetidas a um gradiente térmico ten-
dam a migrar de uma zona mais quente para uma mais fria de um meio gasoso. Esse
mecanismo é utilizado em precipitadores térmicos, que só se aplicam em técnicas de
amostragem e não de controle da poluição.
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Equipamentos para controle das emissões atmosféricas • Gases e vapores • Português
b. Ciclone
Esse tipo de equipamento utiliza, como principal mecanismo de ação, o efeito da
força gravitacional em conjunto com a força centrípeta. Esta leva as partículas de en-
contro às paredes cônicas do equipamento, onde perdem energia e tendem a descer,
seguindo uma trajetória circular e formando um vórtex (ou vórtice) descendente. Em
seguida, são coletadas em um compartimento na parte inferior do equipamento, en-
quanto o restante do fluxo, mais leve, sai por uma abertura na parte superior do cone
invertido, seguindo seu caminho, para ser lançado na atmosfera. A Figura 23 permite
perceber esse processo.
c. Filtros
A filtração é, sem dúvida, o
mecanismo mais utilizado no controle
da poluição do ar. Basicamente, os filtros
podem se dividir em descartáveis e não
descartáveis e, quanto aos mecanismos
de coleta para particulados, podem
envolver diferentes fenômenos, tais
como: impactação inercial, intercepção,
difusão, bem como as forças eletrostática
Fonte: Adaptado de Buonicore & Davis, 1992. e gravitacional.
FIGURA 27 – VISTA EM CORTE DE UM ELEMENTO DE UM
MULTICICLONE COM ENTRADA AXIAL
www.cetelfi.com.br/fcpmlfdm.html
Filtros contra poluição • Português
Inicialmente, os resíduos são retidos pelo impacto das partículas contra as fibras da
trama do tecido e, numa segunda fase, após a formação de uma camada de partículas
aderidas à superfície do tecido, esta camada passa a ser o meio filtrante. Em certos tipos
de filtro, esse mecanismo é fundamental para a retenção dos poluentes.
• Filtros descartáveis
Os meios filtrantes mais utilizados em filtros descartáveis são papel, alguns tipos
de feltro e fibra de vidro, sustentados por uma estrutura metálica. Para aplicações in-
dustriais, apresentam-se geralmente na forma de placas, mantas ou grossas camadas
com cerca de 5 cm de espessura, apresentando alto índice de eficiência na remoção de
partículas de pequenas dimensões.
Se o resíduo retido pelo filtro for considerado como “Classe – I”, ou perigoso, de
acordo com a norma brasileira – NBR 10.004 que trata da classificação de resíduos
sólidos –, o filtro deverá ter uma destinação adequada para resíduos perigosos. A
destinação deverá ser igualmente compatível, caso os resíduos sejam classificados
como “Classe – II” ou não inertes, ou, ainda, como “Classe – III”, inertes.
http://www.abntdigital.com.br/
ABNT • Português
As mangas, que compõem esse tipo de filtro, podem ser definidas como bolsas,
normalmente de formato cilíndrico, cujo tecido é usado para a retenção das partículas,
quando da passagem do gás por suas tramas. Essa passagem pode se dar de dentro para
fora, no caso de filtragem interna (ver Figura 28), ou de fora para dentro, no caso de
filtragem externa (ver Figura 29).
Como o filtro tipo manga não é descartável, deve sofrer limpezas periódicas quando
a camada de partículas, aderidas à sua superfície, tornar-se muito espessa e passar a
dificultar a passagem do gás “limpo”, aumentando muito a perda de carga. Quando essa
perda atinge um limite máximo especificado, normalmente entre 10 e 20 cm de coluna
d’água, o sistema de limpeza é acionado.
Em alguns tipos de filtro de tecido, a limpeza deve ser somente parcial, para que
a eficiência de retenção não caia a níveis muito baixos. Se corretamente projetado, o
equipamento pode apresentar eficiências da ordem de 99,99%, até para partículas de
dimensões muito reduzidas. A Figura 30, a seguir, mostra a eficiência de retenção em
razão da espessura da camada aderida.
O ventilador utilizado para impulsionar o fluxo gasoso pode ser instalado antes ou
depois das mangas, para empurrar ou puxar (succionar) o gás através destas. A sucção
do ar costuma ser vantajosa, pois evita o contato das partículas com as pás do propulsor,
aumentando sua vida útil.
O tipo de tecido a ser escolhido para compor a manga deve ser compatível com as
características do fluxo gasoso que o atravessará. Dentre os aspectos a serem obser-
Para minimizar os efeitos dos gases sobre o tecido, pode ser necessário, dependendo
do caso, a aplicação de algum material de cobertura, como silicone ou grafite. Algumas
vezes, é necessário o resfriamento e a desumidificação dos gases, antes da filtração.
Para gases de temperaturas mais elevadas, podem ser usadas mangas de teflon ou
fibra de vidro, embora sejam geralmente bem mais caras que as demais. A Figura 34
apresenta a vista em corte de um filtro de mangas em plena operação.
À COMBUSTÃO
RESISTÊNCIA
(m3/m2)(1)
PERMEABILIDADE
CUSTO RELATIVO(3)
RESISTÊNCIA À (2)
OPERAÇÃO
LONGA
EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO
ABRASÃO
MINERAIS
ÁCIDOS
ORGÂNICOS
ÁCIDOS
ÁLCALIS
FIBRA
CURTA
Orlon (4)
116 135 SIM 6,0 – 13,7 B B B R 3
d. Lavadores
Os lavadores são equipamentos que utilizam, como princípio básico de funciona-
mento, a absorção das partículas presentes em um fluxo gasoso, por um meio líquido,
mediante contato forçado, ou impactação inercial, a qual pode se dar de diferentes ma-
neiras, variando de um tipo de lavador para outro. O líquido, após o contato com o gás,
carreia as partículas para um sistema de tratamento de efluentes líquidos, onde a parte
sólida é separada da líquida, que retorna ao equipamento, para reiniciar o processo de
lavagem do fluxo gasoso, enquanto a fase sólida é retida e enviada para uma destinação
adequada. Os lavadores podem ser usados tanto para o controle de particulados como
de gases e vapores. Por enquanto, vamos nos ater ao primeiro caso.
Quanto à perda de carga, esses equipamentos podem ser classificados em lavadores de:
• baixa energia (com perdas até 7,5 cm de coluna d’água);
Câmara de
90 a 150 2,5 0,3 a 2 baixa
spray gravitacional
O venturi (Figura 36) está entre os lavadores mais utilizados, devido aos altos níveis
de eficiência que pode alcançar na remoção de particulados, quando corretamente
projetado e operado. Além disso, requer um espaço reduzido e é de fácil operação.
e. Precipitadores eletrostáticos
O princípio de funcionamento dos precipitadores eletrostáticos baseia-se na ioniza-
ção das partículas presentes no fluxo gasoso, de forma que ao atravessarem um campo
elétrico criado entre dois eletrodos metálicos, elas sejam atraídas para estes eletrodos,
onde se descarregam e caem na tremonha de coleta ou ficam aderidas ao eletrodo e são
retiradas posteriormente, por meio de uma forte vibração ou impacto na placa de coleta
(rapping), sendo a segunda a forma preferencialmente utilizada.
A técnica para ionização das partículas baseia-se na ação do efeito corona sobre as
moléculas do fluxo gasoso; ou seja, após a tensão entre dois eletrodos atingir um certo
nível, começa haver uma distorção nas linhas de campo, nas proximidades do eletrodo
de descarga, gerando uma alta concentração destas linhas nesta região, o que provoca
o aparecimento de uma luminosidade azul. Esta luminosidade é devida à aceleração e
liberação dos elétrons livres presentes no gás, pela ação da alta concentração das linhas
de campo. Estes elétrons colidem com alta energia contra os átomos eletropositivos das
moléculas, nesta região, fazendo com que também liberem outros elétrons, tornando-se,
portanto, íons positivos ou cátions. Mesmo onde o campo elétrico não é tão intenso,
os elétrons liberados na produção desses cátions chocam-se com outras moléculas,
repetindo o fenômeno que é conhecido como ionização por avalanche.
Quando os elétrons colidem com átomos eletronegativos, são incorporados por eles,
produzindo íons negativos ou ânions, que tendem a migrar para as placas dos eletrodos
positivos, enquanto os cátions migram para os eletrodos de descarga ou negativos. Dessa
forma, as partículas podem ser coletadas, conforme a explicação inicial. Este mecanismo
pode ser utilizado para ionizar e coletar tanto partículas sólidas quanto gases e vapores.
A Figura 38 ilustra a ação do efeito corona sobre as partículas do fluxo gasoso.
Diversos são os parâmetros que devem ser analisados para o bom funcionamento
de um precipitador eletrostático. Dentre eles, pode-se afirmar, sem dúvida, que a
resistividade do fluxo é o principal fator a ser controlado para uma adequada operação,
pois seu aumento exagerado pode comprometer enormemente a eficiência de coleta.
Quando a resistividade é baixa, ou seja, quando está numa faixa que vai de 104 a
107Ωcm, as partículas são facilmente carregadas; ao chegarem à placa, são facilmente
descarregadas, sendo, portanto, difíceis de serem coletadas. Este tipo de dificuldade
costuma ocorrer em fluxos com grande presença de negro de fumo ou carbono não
completamente queimado.
• para partículas de caráter básico ou carvão com baixo teor de enxofre, pode-se
condicionar o fluxo pela adição de SO3, proveniente das cinzas de caldeiras
a carvão; para partículas de caráter ácido ou carvão com alto teor de enxofre
(entre 3 e 4%), pode-se condicionar o fluxo com a adição de NH3, que possui a
mesma origem do SO3.
Elevação da resistividade e
Materiais particulados CaO, CaCO3 ou
Cálcio CaSO4 pode formar placa
variados CaSO4
muito dura, de difícil remoção
Melhoram o desempenho do
precipitador, mas em altas
Materiais particulados
Potássio e Sódio Formas variadas concentr. podem se condensar.
variados
Nesses casos, a temp. máx.
deve ser = 288ºC
Os campos elétricos também podem ser mais bem ajustados às condições opera-
cionais em cada uma das seções, do que em toda a extensão de um equipamento de
maior porte. Um dos parâmetros de ajuste do campo é o nível de tensão aplicado entre
os eletrodos. Quando a tensão é muito elevada, começa a haver faiscamentos, consu-
mindo parte da energia que deveria ser utilizada para carregamento das partículas. O
aumento de tensão é benéfico para o carregamento; assim, o faiscamento não precisa
ser eliminado, mas sua freqüência deve estar entre 50 e 150 faiscamentos por minuto.
Nos modernos precipitadores, o consumo energético é otimizado e limitado por um
controlador automático de tensão.
Os precipitadores podem ser em forma de placas (Figura 41) ou tubulares (Figura 42).
De uma forma bastante resumida, pode-se dizer que as vantagens dos precipitadores
em geral são:
• não apresentam, teoricamente, limites inferiores para as dimensões das
partículas passíveis de coleta;
• não apresentam altas taxas de manutenção, pois quase não há partes móveis e
sua vida útil costuma ir além dos 20 anos;
• servem para o controle de partículas sólidas secas ou úmidas, bem como para
gases e vapores, em amplas faixas de concentrações e vazões.
Adsorção
Trata-se de um fenômeno físico, através do qual as moléculas de uma substância
(adsorvato) são fixadas na superfície de outra (adsorvente), normalmente um material
sólido.
Quimissorção
Termo usado para uma adsorção que ocorre por meio de reação química.
Absorção
É um fenômeno cuja definição é muito semelhante à da adsorção, só que neste caso
a substância absorvida fica retida no interior da absorvente e não na superfície.
Combustão
Reação química de um combustível (substância composta por carbono e/ou hi-
drogênio) com oxigênio (comburente), a partir de uma quantidade de calor suficiente
para iniciar a reação, cujos produtos são óxidos de carbono e/ou água, além de calor
(fogo), uma vez que a reação é exotérmica. É conhecida normalmente como processo
de queima.
CONDENSADORES
A concentração de compostos orgânicos voláteis (COVs), normalmente tóxicos, pre-
sentes em um fluxo gasoso, pode ser reduzida por meio de sua condensação, mediante
resfriamento controlado do fluxo. Durante esse resfriamento, quando a temperatura
atinge o ponto no qual a pressão a que o gás está submetido no interior do equipamen-
to coincide com a pressão de vapor para o composto orgânico, naquela temperatura
começam a se formar as primeiras gotículas de vapor do composto em meio ao fluxo,
estas gotículas tendem a se aglomerar e, assim, ganhar peso, terminando por condensar-
se completamente. Dessa forma, o composto, agora na forma líquida, precipita-se na
parte inferior do equipamento, permitindo sua coleta separadamente do fluxo gasoso
“purificado”, que é liberado para a atmosfera.
http://www.icp.csic.es/cyted/Monografias/A2-043.html
Incineración catalitica de COVs • Espanhol
Para que a umidade presente no ar não se congele, formando uma camada de gelo,
como nos congeladores das geladeiras residenciais, o fluxo é passado previamente em
um pré-condensador, onde a 4ºC parte da água é condensada, reduzindo-se no fluxo
para cerca de 0,02 libra de água/libra de ar. Nessas condições, o fluxo pode adentrar
à segunda câmara de refrigeração, onde os vapores orgânicos serão condensados a
temperaturas que vão de –46 a –101ºC. A água condensada na primeira câmara e os
vapores orgânicos, na segunda, podem ser coletados para reaproveitamento no processo
produtivo do qual se originaram. O Quadro 5 apresenta um fluxograma esquemático
para esse sistema.
ABSORVEDORES
Os absorvedores são equipamentos quase idênticos aos apresentados como lavadores,
na seção de controle de particulados. Porém, naquele caso, a absorção ou retenção
do poluente pelo líquido se dava predominantemente por fenômenos físicos, como a
impactação. No caso dos absorvedores, cuja função é a retenção de gases e vapores, o
simples choque da molécula com o líquido absorvente não é suficiente para que ocorra
absorção de forma eficiente.
Para que a absorção seja efetiva, é preciso, principalmente, que o gás a ser absorvido
seja muito solúvel ou reativo no líquido absorvente, pois do contrário ele tenderá a se
desprender deste. Além desse detalhe fundamental, na escolha do absorvente deve-se
buscar um líquido que:
• não seja muito volátil nas condições de operação, de modo a evitar emissões
secundárias e aumento no consumo;
• não seja muito corrosivo, para evitar gastos com materiais construtivos
especiais e com altas taxas de manutenção;
• cloro (Cl2);
• amônia (NH3);
• hidrocarbonetos leves.
A transferência de massa da fase gasosa para a fase líquida, não ocorre de forma
ilimitada ou em um sentido único. Ao mesmo tempo em que ocorre transferência de
massa da fase gasosa para a líquida, também ocorre, ainda que em uma menor taxa,
transferência invertida, ou seja, da fase líquida para a gasosa.
Com o passar do tempo, a fase líquida (solvente) tende a ficar saturada pelo po-
luente (soluto) nela dissolvido. Quando isso ocorre, passa a haver um equilíbrio entre
a quantidade de gás que entra no líquido e a que sai. Com isso, a eficiência de remoção
tende a zero. Para que isso não ocorra, é fundamental que se forneça ao líquido algum
produto que seja reagente com as moléculas do gás absorvidas pelo líquido, de modo
a formar um composto que não se desprenda, mantendo a eficiência desejada por um
período tempo mais prolongado.
O complemento pode ser executado, por exemplo, por um lavador do tipo torre de
enchimento.
As peças que compõem o enchimento podem ser metálicas, porém o material mais
utilizado é o plástico, devido à leveza, resistência a líquidos corrosivos e baixo custo.
Quando os fluidos presentes são altamente corrosivos, pode ser necessária a utilização
de peças cerâmicas, embora sejam muito mais caras.
Nos absorvedores do tipo torre de pratos, tal como apresentando na Figura 50, o
líquido desce, passando por vários pratos ou bandejas repletas de orifícios, enquanto
os gases sobem, efetuando a troca de massa desejada.
que localização se encontra o recheio utilizado. Ressalte-se que as figuras são apenas
esquemáticas e que as dimensões de cada uma das várias partes do equipamento são
determinadas por meio de cálculos de engenharia, aplicados no projeto do absorvedor,
levando em consideração fatores como vazão, tipo e concentração de poluentes, índice
de redução desejado, etc.
O Quadro 6, por sua vez, permite verificar os tipos de peças normalmente utilizadas
como recheio nesses equipamentos.
O fluxo a ser tratado deve apresentar cerca de 95% de umidade para evitar a secagem
do leito e a conseqüente morte dos microrganismos. Água pode ser aspergida no topo do
leito para manter a umidade equivalente a 40 a 60% do peso total do leito. Parte dessa
água pode ser drenada e recirculada para reduzir o consumo e o descarte.
Compostos orgânicos que contenham enxofre ou nitrogênio podem levar, por ação dos
microrganismos, à acidificação do meio. Por isso, pode ser necessária a adição de compostos
alcalinos, de modo a manter o pH entre 6 e 8, limites entre os quais a atividade biológica é
viável. Um fluxograma simplificado deste processo de absorção é apresentado no Quadro 7.
ADSORVEDORES
A adsorção é uma técnica de controle da poluição atmosférica que se baseia na
transferência de massa de uma fase gasosa (ou líquida) para um sólido microporoso. A
retenção das moléculas no sólido se dá na superfície externa e internamente aos poros
superficiais do material adsorvente, através de forças de coesão, como as de Van der
Waals. Essas são forças de atração de natureza elétrica e eletromagnética, que ocorrem
entre moléculas que não são quimicamente ligadas.
Carvão ativado 55 – 75 600 – 1600 0,80 – 1,20 0,35 – 0,50 1500 – 2000
Alumina ativada 30 – 40 200 – 300 0,29 – 0,37 0,90 – 1,00 1800 – 2000
Peneiras
40 – 55 600 – 700 0,27 – 0,38 0,80 300 – 900
moleculares
Adsorventes precisam ter estabilidade química e estrutural; por isso, apresentar altas
temperaturas de oxidação é característica comum e essencial a todos os adsorventes.
O carvão ativado é, sem dúvida, o mais comum e importante tipo de adsorvente que
existe. Pertencente ao grupo dos não-polares, pode ser produzido a partir de uma série de
matérias-primas sólidas orgânicas, tais como madeira, carvão vegetal ou mineral, casca
de coco ou de castanhas, etc. O processo de produção ocorre em duas etapas. Na primeira,
há o aquecimento destas matérias-primas em atmosfera redutora, ou seja, quase isenta de
oxigênio, acerca de 600ºC, temperatura suficiente para liberação de todas as substâncias
voláteis presentes. O que resta é praticamente carbono e um pouco de cinza.
Acetona
Acroleína
Grau 3 10 a 25% do próprio
Cloro
– Satisfatória peso
Odor de fumaça de diesel
Gás sulfídrico
Acetaldeído
Aminas
Requer estudos
Amônia
Grau 2 – Razoável específicos
Butano
p/utilização
Formaldeído
Propano
Etileno
Uso não
Grau 1 – Baixa Gás carbônico
recomendado
Monóxido de carbono
Fonte: Adaptado de Suhara, 1997.
A capacidade de retenção dos adsorventes pode ser ampliada por meio de sua
impregnação com substâncias que apresentem maior afinidade de reação com o
adsorvato. Um exemplo disso é a impregnação do carvão ativado com acetato de chumbo
para facilitar a adsorção do gás sulfídrico, resultando, após a reação entre as partes, em
sulfeto de chumbo, que pode ser recuperado sem a destruição do adsorvente.
Tais unidades podem ser usadas para tratar pequenos fluxos (até cerca de 3 m3/min)
de gases de exaustão de laboratórios, tanques ventilados de estocagem de produtos
químicos ou reatores químicos. Tais adsorvedores precisam de um sistema de ventilação
para impulsionar o fluxo gasoso.
Técnicas de desorção
As técnicas de desorção são muito variadas, dentre elas pode-se citar:
INCINERADORES
A incineração ou queima para a eliminação de resíduos sólidos tem sido uma prática
milenarmente empregada por toda humanidade. A combustão nada mais é que uma
reação exotérmica de oxidação da matéria orgânica, isto é, substâncias compostas
principalmente por carbono e hidrogênio reagem com oxigênio, produzindo óxidos de
carbono, água e calor, a partir de uma energia de ativação suficiente para iniciar essa
reação (algumas vezes, uma simples centelha é suficiente), que então se automantém,
enquanto houver condições favoráveis para isso.
O resultado desse processo não é algo que se possa dizer benéfico ao meio ambiente,
pois tanto o monóxido (tóxico) quanto o dióxido de carbono (gás de efeito estufa) são
considerados como poluentes atmosféricos. Porém, relativamente aos compostos orgâ-
nicos presentes no fluxo original, pode-se dizer que os gases resultantes da incineração
são potencialmente menos agressivos ao meio ambiente. Dessa forma, a incineração é
entendida como uma técnica de controle que atenua o impacto ambiental causado pelas
emissões gasosas.
• Incineradores catalíticos;
• Flares ou queimadores.
Os dois primeiros podem ser projetados para reaproveitar o calor excedente fornecido
pela queima de um combustível auxiliar e/ou dos compostos orgânicos que estão sendo
destruídos. Esse reaproveitamento pode ocorrer de várias formas e para uma série de
finalidades. Assim, pode-se, por exemplo, aproveitar este calor para preaquecer os gases
tóxicos a serem incinerados, reduzindo o consumo de combustíveis suplementares,
como mostrado na Figura 58.
Pode-se ainda produzir vapor, como no caso da queima de gases em fornos de caldeiras,
o que traz uma série de vantagens; dentre elas, destacam-se o baixo investimento inicial
e a redução no consumo dos combustíveis queimados na caldeira. Esses equipamentos
costumam atingir cerca de 950ºC, temperatura mais do que suficiente para a destruição
da maioria dos COVs. A Figura 59 apresenta a ilustração de um desses casos.
Outros parâmetros operacionais que devem ser observados para uma boa eficiência são:
• velocidade na câmara de combustão, que deve estar entre 6 e 12 m/s, de modo
a possibilitar turbulência e mistura satisfatórias para a completa queima dos
gases;
Devido aos riscos de acidentes, os incineradores devem operar com gases que
apresentem concentrações abaixo de 25% do limite inferior de explosividade (LIE),
para os gases a serem comburidos. Algumas vezes, opera-se com uma menor margem
de segurança, subindo-se essa concentração para 50% do LIE.
Incineradores de tocha
Também conhecidos como flares, esses incineradores são compostos por tochas
ao ar livre, alimentadas por um fluxo de gases, que são ao mesmo tempo poluentes e
combustíveis. Dependendo da concentração, pode ser necessário o uso de um combustível
auxiliar, misturado aos gases, para manutenção da chama.
Incineradores catalíticos
Incineradores catalíticos apresentam ao mesmo tempo sistemas recuperadores (pre-
aquecimento em trocadores de calor, normalmente tubulares) e sistemas regeneradores
de calor (preaquecimento do leito cerâmico), apresentando as vantagens e as desvan-
tagens de cada um desses sistemas. Além disso, tais equipamentos podem operar em
temperaturas mais baixas que os demais, pois os metais nobres, como por exemplo a
platina, presentes no leito catalítico, facilitam a oxidação dos compostos, baixando a
energia necessária para ocorrência da reação e acelerando a sua velocidade.
Por não exigir revestimento interno com refratários, o peso é bem pequeno e a
concentração dos compostos a serem tratados nesse equipamento pode variar de 100
a mais de 10.000 ppm, a não ser que o limite inferior de explosividade dos compostos
imponha alguma restrição.
• descarte das embalagens e dos bens produzidos, após o final de sua vida útil.
Ambos, muitas vezes, não são naturalmente degradáveis no ambiente.
Estudos mostram que tem sido e será cada vez mais caro para a humanidade o
preço de tais atitudes. Porém, por outro lado, é praticamente impossível imaginarmos
a população humana do planeta, cerca de 6 bilhões de habitantes nesse início de século,
conseguindo se alimentar, vestir, aquecer, habitar, enfim, sobreviver, sem a produção
de alimentos e bens de consumo em escala industrial.
Apesar de todo o cuidado para evitar que poluentes venham a agredir a natureza e a
saúde humana, há sempre a possibilidade de acidente, falha ou descontrole operacional
dos equipamentos e sistemas de proteção ambiental. Quando alguma eventualidade
indesejada ocorre, é preciso que ela seja descoberta e sua origem identificada o mais
rápido possível, para que medidas de contenção e/ou correção possam ser tomadas o
quanto antes, de modo a eliminar ou minimizar os efeitos negativos.
Esse tipo de programa pode ter vários níveis de abrangência. Pode ser projetado,
por exemplo, para monitorar a qualidade do ar de todo um bairro ou município, das
águas de uma lagoa, baía, rio, etc., ou de uma pequena instalação (fábrica, depósito de
produtos combustíveis ou tóxicos, aterro de resíduos, etc.).
Amostradores 15,0
• o diâmetro da seção;
Os amostradores portáteis geralmente são mais indicados para a maioria das medições
de concentração. Contudo, algumas vezes é possível utilizar um pequeno sistema de
captação e bombeamento para levar uma pequena parte do fluxo gasoso até um filtro
de carvão ativado, onde os contaminantes serão adsorvidos e, mais tarde, por meio de
técnicas de desorção, retirados e analisados em laboratório.
O número de amostragens é outro fator a ser considerado, e deve ser suficiente para
garantir a qualidade dos dados estatísticos.
Para avaliação de toxicidade, não existe nenhum método que permita analisar a
mistura como um todo. Entretanto, em certos casos, pode-se considerar a presença de
uma única substância no fluxo. Isso pode ser assumido quando realmente há somente
uma substância sendo processada, ou em ocasiões em que as avaliações individualizadas
são irrelevantes para as ações corretivas a serem adotadas, importando mais a rapidez
com que a ação é tomada, como no caso de vazamentos ou derramamentos. Porém, é
fundamental que a interpretação dos resultados seja feita com consciência dos possíveis
erros e interferências de uma análise de natureza não específica.
A concentração por média ponderada pode ser obtida por meio de um sistema
automático de amostragem e análise, conectado diretamente a um computador que
processa as informações geradas, atualizando continuamente o resultado da média
ponderada. Com base nos registros armazenados na base de dados do computador, os
resultados podem ser apresentados na forma de gráficos, planilhas, valores percentuais
ou absolutos, ou na forma mais conveniente para a avaliação desejada, de acordo com
as possibilidades do software utilizado.
Quando não se dispõe de aparatos tão sofisticados, a medição contínua pode ser feita
com certa freqüência durante um período específico de tempo. Desse modo, a média
pode ser atualizada em intervalos de tempo determinados, não acarretando, contudo,
erros significativos nos resultados finais. O fator limitante para a exatidão desse método
é a inconstância na taxa de amostragem, denotando a importância de uma adequada
organização de procedimentos para que possa haver confiabilidade nos dados estatísticos
apresentados.
FORMAS DE MONITORAMENTO
A duração dos monitoramentos e a localização dos pontos de medição dependem
de alguns fatores, tais como:
• objetivos do monitoramento;
• toxicidade das substâncias envolvidas;
• tipo dos processos e operações industriais envolvidas;
• taxa de variação na vazão e concentração das emissões atmosféricas;
• probabilidade de ocorrência de mau funcionamento dos equipamentos
de processo e/ou de controle da poluição, gerando elevação anormal na
concentração dos poluentes ou na vazão das emissões atmosféricas;
• condições meteorológicas e topográficas locais, quando se tratar de
monitoramentos externos.
Os resultados obtidos devem estar visíveis em algum tipo de painel, acessível a todos
os funcionários do setor monitorado e, caso algum parâmetro tenha sido excedido, um
sistema de alarme de conhecimento geral deve ser acionado.
b. Monitoramento pessoal
Os métodos de monitoramento de um ambiente como um todo não fornecem dados
precisos sobre as condições individuais de exposição a que cada trabalhador está
submetido. Essas informações podem ser conseguidas por meio de um amostrador
portátil, carregado pelo trabalhador, que coleta uma única amostra, de forma contínua,
ao longo de cada turno de trabalho. Ao final do turno, a amostra é recolhida para análise.
Estes amostradores são genericamente conhecidos como dosímetros.
Como essas medições normalmente são feitas em pontos remotos, podem ser
necessários equipamentos com suprimento independente de energia (baterias químicas,
por exemplo).
Quando uma única indústria está instalada numa região, processando uma substância
específica, é fácil estabelecer uma relação entre a poluição causada na atmosfera
local ou regional, por esta substância ou seus derivados e as atividades produtivas
desenvolvidas pela empresa. Porém, quando duas ou mais indústrias, próximas umas
das outras, processam a mesma substância, torna-se difícil definir qual a contribuição
de cada uma para a poluição local. Nesses casos, é preciso realizar um levantamento
das quantidades lançadas, individualmente, por elas na atmosfera por meio de medições
feitas diretamente nos pontos de lançamento.
A interpretação dos resultados das medições nesses casos é bastante complexa e tem
sido tema de estudos estatísticos que vão além do escopo desta publicação. Entretanto,
podem ser feitas algumas considerações com base em alguns modelos empíricos de
dispersão atmosférica de poluentes ao longo do tempo.
Quando um poluente é emitido por uma única fonte, como uma chaminé, por exemplo,
a quantidade total emitida pode ser determinada pela medição da vazão de lançamento
e da concentração do poluente no fluxo. Contudo, a obtenção de uma amostra que seja
representativa do fluxo lançado pode ser bastante difícil.
componentes em seu interior; por isso, a medição deve ser feita quando a velocidade
está dentro de um limite que permita a redução na quantidade de dados necessários
para o cálculo. Este método em nada afeta os procedimentos operacionais da empresa
e permite amostragem contínua, durante um período suficientemente longo para não
ser atingida pelas variações do ciclo operacional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que uma indústria seja limpa e segura, a experiência mundial mostra que o mais
importante não é a instalação de equipamentos extremamente modernos e sofisticados,
mas, sim, a operação consciente e responsável das plantas de processo. Para que isso
aconteça, a pessoa mais importante a ser conscientizada é o dirigente máximo da
corporação, bem como toda a alta gerência, pois esse tipo de programa deve partir
de cima para baixo, para que os subordinados sintam-se motivados e incentivados a
proceder dentro das normas adotadas e, se possível, contribuir para a melhoria contínua
do sistema de segurança e proteção ambiental.
Questão-chave
• Tal como um organismo biológico que consome alimentos e descarta dejetos,
as organizações industriais desenvolvem um “metabolismo” cujo resultado
interfere em profundidade e extensão no meio ambiente. O desenvolvimento
de uma política de prevenção e controle da poluição atmosférica pode
minimizar os esforços dessas organizações no sentido de reduzir custos e
potencializar a obtenção dos resultados esperados em relação à sua intervenção
no ambiente. Nesses termos, quais as preocupações que uma indústria deve ter
quanto a sua condição de fonte de poluição atmosférica?
REFERÊNCIAS
BACHELARS, J.; et. al. Air pollution control systems for selected industries: self-
instructional guidebook. Research Triangle Park: EPA, 1983. (APTI course SI:431).
GOMES, J. A.; et. al. Curso pró-regional: noções de prevenção à poluição (P2) e
ferramentas de gestão ambiental. São Paulo (BR), CETESB, 1997.
URLs CONSULTADAS
http://www.mundoancestral.org.br/legislacao/poluicaoindustrial.htm
http://www.unisantos.com.br/~metropms/meioamb/industrial.htm
http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/cpfm/lexq6.htm
Conjuntos de leis sobre Poluição Industrial – para download • Português
Acesso em 23/4/02
http://www.abntdigital.com.br/
ABNT • Português • Acesso em 23/4/02
http://www.icp.csic.es/cyted/Monografias/A2-043.html
Incineracion catalitica de COVs • Espanhol • Acesso em 23/4/02
www.cetelfi.com.br/fcpmlfdm.html
Filtros contra poluição • Português • Acesso em 23/4/02
www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/prevencao_poluicao/downloads.htm
Manual de Implementação de um Programa de Prevenção à Poluição • Português
Acesso em 23/4/02
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Meio ambiente: manuais ambientais • Português • Acesso em 23/4/02
www.e-meioambiente.com.br
Equipamentos para controle das emissões atmosféricas/Gases e vapores
Português • Acesso em 23/4/02