Existem três níveis básicos de saber que podem ser definidos segundo o grau de
elaboração utilizado para se apreender, estruturar e dar sentido ao que é produzido através de
observações e experimentações. São eles:
Trata-se de caminho que forma a ponte entre o empírico e o teórico, com o fenômeno gerando
dados, os dados gerando informações, e as informações gerando ou confirmando um
conhecimento abstrato.
Dado
Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a
uma compreensão de determinado fato ou situação. (Oliveira, 2005)
Informação
Aquilo que leva à compreensão. São dados organizados de modo significativo, sendo
subsídio útil à tomada de decisão.
Informação é uma abstração informal (isto é, não pode ser formalizada através de uma
teoria lógica ou matemática), que representa algo significativo para alguém através de
textos, imagens, sons ou animação. Note que isto não é uma definição - isto é uma
caracterização, porque "algo", "significativo" e "alguém" não estão bem definidos;
assumimos aqui um entendimento intuitivo desses termos. Por exemplo, a frase "Paris é
uma cidade fascinante" é um exemplo de informação - desde que seja lida ou ouvida por
alguém, desde que "Paris" signifique a capital da França e "fascinante" tenha a
qualidade usual e intuitiva associada com aquela palavra.
Conhecimento
Conhecimento é uma abstração interior, pessoal, de alguma coisa que foi experimentada
por alguém. No nosso exemplo, alguém tem algum conhecimento de Paris somente se a
visitou.
Nesse sentido, o conhecimento não pode ser descrito inteiramente - de outro modo seria
apenas dado (se descrito formalmente e não tivesse significado) ou informação (se
descrito informalmente e tivesse significado). Também não depende apenas de uma
interpretação pessoal, como a informação, pois requer uma vivência do objeto do
conhecimento. Assim, quando falamos sobre conhecimento, estamos no âmbito
puramente subjetivo do homem ou do animal. Parte da diferença entre ambos reside no
fato de um ser humano poder estar consciente de seu próprio conhecimento, sendo
capaz de descrevê-lo parcial e conceitualmente em termos de informação, por exemplo,
através da frase "eu visitei Paris, logo eu a conheço" (estamos supondo que o leitor ou o
ouvinte compreendam essa frase).
Quadro comparativo
Dado: 100 e 5 %, fora de contexto, são dados assim como os termos depósito e taxa de
juros.
Etapas de transformação
Tipos de Conhecimento
O conhecimento existe:
No indivíduo;
Em um grupo de indivíduos;
Na organização;
Tipologia da Informação
Fonte Formal
Imprensa;
Base de dados;
Informações científicas;
Informações técnicas;
Documentos da empresa;
Fonte Informal
Seminários;
Congressos;
Visitas a clientes;
Agências de publicidade;
Informações de mercado sobre produtos, clientes, fornecedores, etc.
Informações estruturadas
Informação de Atividade
Informações de Convívio
Informação Estratégica
- Entrada: envolve captação e reunião de elementos que entram no sistema para serem
processados.
Exemplos de Sistemas:
Feedback ou Realimentação é uma saída usada para fazer ajustes ou modificações nas
atividades de entrada ou processamento. Assim, os erros ou problemas podem fazer
com que os dados de entrada sejam corrigidos ou que um processo seja modificado.
Modelando um Sistema: O mundo real é complexo e dinâmico. Por isso que usamos
modelos no lugar de sistemas reais. Um modelo é uma abstração da realidade ou uma
simulação do que é realidade. Há inúmeros tipos diferentes de modelos e os principais
veremos a seguir:
Modelo Narrativo: Um modelo narrativo, como o próprio nome já diz, se
baseia em palavras. As descrições das realidades, tanto verbais como escritas,
são consideradas modelos narrativos. Em uma empresa, relatórios, documentos e
conversas referentes a um sistema, são todos narrativas importantes.
Modelo Físico: Um modelo físico é uma representação tangível da realidade.
Muitos modelos físicos são construídos por computador.
Modelo Esquemático: Um modelo esquemático é a representação gráfica da
realidade. Gráficos, mapas, figuras, ilustrações e fotografia são tipos de modelos
esquemáticos. Os modelos esquemáticos são usados em grande parte no
desenvolvimento de programas e sistemas de computador. Fluxogramas de
programas mostram como os programas podem ser desenvolvidos. Diagramas de
fluxo de dados mostram como os dados fluem dentro através de uma
organização.
Modelo Matemático: Um modelo matemático é a representação aritmética da
realidade. Estes modelos são utilizados em todas as áreas de negócios.
LEIS DA INFORMAÇÃO
O projeto bem sucedido de uma rede de computadores pode ser representado pela
capacidade desta em oferecer os serviços essenciais requeridos por seus usuários e por
preservar os seus principais componentes na eventual ocorrência de falhas.
A fim de prevenir eventuais falhas e oferecer alternativas que evitem que estas
acarretem maiores prejuízos, se faz necessário que os projetos contemplem planos de
redundância e contingência constituídos por uma série de ações e procedimentos que
visam soluções e dispositivos de recuperação relacionados com essas falhas.
Falhas de Sistema
Redundância
Essa redundância está presente, por exemplo, nos sistemas embarcados de aviação,
quando impõe que aviões comerciais possuam dois computadores de bordo, dois
sistemas para controle dos trens de aterrissagem, etc. Se um sistema falhar, deve ser o
outro sistema tão eficiente e operacional como o primeiro, pronto para entrar em
operação, testado, treinado e suficiente. Outro exemplo bem conhecido de um sistema
redundante em redes de computadores é o RAID (Redundant Array of Independent
Disks).
Contingência
Plano de contingência
De forma global, as ocorrências de falhas mais comuns são: Vírus, perda de disco
rígido, perda de um servidor da rede ou de uma ligação de rede, alteração/atualização de
software, falha de sistema de suporte (ar condicionado e/ou de energia, por exemplo),
avarias mecânicas do hardware, etc.
Ser desenvolvido por uma equipe de trabalho que envolva todas as áreas de
conhecimento e de negócio da empresa a qual o plano de contingência diz
respeito;
Ser avaliado periodicamente;
Estar disponível em local reservado e seguro, mas de fácil acesso ao pessoal
autorizado.
Sistemas de suporte
Infra-estrutura
Processos
Estratégias de Contingência
Hot-site – Recebe este nome por ser uma estratégia pronta para entrar em operação
assim que uma situação de risco ocorrer. O tempo de operacionalização desta estratégia
está diretamente ligado ao tempo de tolerância a falhas;
Definição
o Qualquer evento calamitoso, ou sucessão de eventos que coloque em risco
processos vitais para a consecução dos objetivos da Empresa.
Sistemas Críticos
o São sistemas cuja inoperabilidade implica em perdas irreversíveis de cunho
financeiro, jurídico ou de imagem da Empresa e seu retorno à atividade
produtiva deve acontecer em até 24 horas após a ocorrência do desastre.
Desastre
o É a ocorrência de qualquer tipo de anormalidade que impeça ou impacte a
atividade de produção dos sistemas críticos.
Recuperação
o É o restabelecimento da atividade produtiva dos sistemas críticos, mesmo
que paliativa ou parcialmente, no caso do desastre se efetivar.
Ativação e Desativação do Plano de Contingência:
o O Plano de Contingência é ativado e desativado pelos Executivos da
Empresa consubstanciados pelas informações prestadas pelo Gerente de TI e
pelas Equipes de Contingência.
Pontos Básicos:
o Para a elaboração do Plano de Contingência, é necessário que sejam
levantados alguns itens básicos, quais sejam:
Quais são os sistemas críticos que garantem a continuidade do
negócio da empresa;
Análise de Impacto nos Negócios;
Análise de Riscos para os principais Negócios;
Homologação dos sistemas críticos por parte dos Executivos
da Empresa.
De que recursos de hardware, software e infra-estrutura tais sistemas
dependem;
Hardware
Configuração
Up-Grade
Espaço em disco para o S.O. e Sistemas críticos
MIPS utilizado
Memória
CPU
Controladora de Discos
Controladora de Mídia Magnética
Mídias Magnética
Fornecedores
Software
Configuração
Versão/Release
Nível de atualizações
Customizações
Fornecedores
Infraestrutura
robôs/cilos/estantes
Rede/Teleprocessamentos
MUX
Porta de Controladora de Linha
Circuito de Comunicação
Multiplexadores
Concentradores
Circuitos
CCU
Roteadores
Switch
Hubs
Bridge
Satélite
Concessionárias
Ambiente
Definição de carga de refrigeração
Temperatura
Umidade
Alimentação de energia eletrica
No-Break
Gerador de energia
Bateria de energia
PABX e telefonia em geral
Prédios inteligentes e elevadores
Levantamento e atualização da documentação dos sistemas muito
críticos
Objetivos do sistema
Analistas responsáveis
Usuários Gestores e usuários Finais
Backup diário, semanal, mensal, semestral e anual - Retenção
de arquivos
Fases do sistema e sua descrição
Relação de programas utilizados - Batch - Código e descrição
Relação de programas utilizados - On line - Código e
descrição
Interfaces
Interna - Arquivos de entrada
Interna - Arquivos de saída
Externa - Arquivos de entrada
Externa - Arquivos de saída
Identificação dos serviços críticos dentro dos sistemas
prioritários - programas e tabelas
O que deve ser retido no período de contingência para
recuperação dos sistemas não críticos
Serviços que devem ser considerados críticos já que são
essenciais para recuperação de sistemas não críticos
Quais são os componentes críticos dos sistemas críticos
Backup
Tamanho em Bytes dos dados necessários para
funcionamento dos sistemas críticos
Volume de mídias magnéticas que fazem atualmente o
backup externo dos sistemas críticos
Espaço físico, estimado, para guarda do backup externo dos
sistemas críticos
Forma de criação dos backup externo (link específico /
transporte)
Relação dos backup´s dos sistemas críticos
Hierarquia a ordem cronológica de baixa dos backup
Definição do backup-site
Definição do Modelo de Backup_Site (espelhamento,
transmissão remota...)
Cold-Site próprio
Cold-Site de Terceiros
Hot-Site próprio
Hot-Site de terceiros
Hot-Site próprio compartilhado
Forma de atualização dos dados no Site Backup
Decisões Pós-Desastre para a Recuperação
Evitar novos danos, executando os procedimentos de
emergência
Identificar hardware e material que pode ser salvo
Auxiliar a equipe de logística na movimentação de recursos
salvos
Informar as equipes de telecomunicação e de hardware do
andamento dos trabalhos de salvamento
Avaliação do desastre no aspecto de estrutura física
Laudo e estimativa de recuperação da estrutura física
Avaliação do desastre no aspecto de parque computacional
Laudo e estimativa de substituição do parque computacional
Decisão quanto a localidade e formas de processamento pós-
desastre dos sistemas crítico
Decisão quanto a localização e forma de processamento pós-
desastre dos demais sistemas
Plano de Retorno
Definição de datas e procedimentos para retorno às atividades
normais.
Retorno do CPD e estrutura básica
Definição de estrutura de apoio
Definição das datas de retorno
Criação de relatórios históricos
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
Manter documentação, fora da instalação, de plantas,
desenhos e especificações da mesma. (hidráulicas, elétricas,
ar, etc..).
Manter relação de todos os hardwares existentes na
instalação.
TAREFAS PÓS-DESASTRE
MISSÃO:
Assegurar a disponibilidade de recursos necessários, de
serviços administrativos e de comunicações para as demais
equipes, imediatamente após a ocorrência do desastre e da
decisão de ativar o Plano.
Assegurar que as instalações onde será recuperado, em
definitivo, o Centro de Processamento (incluindo as áreas
administrativas) estejam prontas para receber pessoas e
equipamentos quando necessário.
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
TAREFAS PÓS-DESASTRE
MISSÃO:
Identificar o hardware mínimo necessário para processamento
dos sistemas muito críticos e críticos.
Garantir a disponibilidade do software básico e de apoio
necessários à operacionalidade.
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
TAREFAS PÓS-DESASTRE
05 EQUIPE DE COMUNICAÇÕES
MISSÃO:
Garantir que os equipamentos de comunicações e as linhas
telefônicas estejam prontos.
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
Manter atualizada a relação de todas as linhas de
comunicação, softwares de comunicação, hardware
necessário e periféricos da instalação.
Manter documentação da configuração atual, incluindo
caminhos, velocidades, protocolos (topologia da rede).
Saber a importância das aplicações criticas na Rede de TP.
Manter relação de principais fornecedores de linhas, links de
satélites, telefones celulares, etc.
Viabilizar rotas alternativas para as linha de comunicação do
CPD e testa-las. (Pré-requisito: definição do site-backup)
Traçar planos junto à Cia de Telecomunicação para estar apto
a estabelecer a comunicação de dados. (Pré-requisito:
definição do site-backup)
Requisitar linhas de comunicações e equipamentos
necessários.
Providenciar a instalação de linhas de comunicação para o
local onde se processara a contingência.
Manter o conjunto de manuais necessários a salvo mas
acessível em caso de desastre.
TAREFAS PÓS-DESASTRE
MISSÃO:
Assegurar que o processamento dos sistemas críticos possam
ser retomados tão logo os dados, os equipamentos e as
comunicações necessárias estejam disponíveis.
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
TAREFAS PÓS-DESASTRE
07 EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO
MISSÃO:
Apoiar as demais equipes para que todas as aplicações
consideradas criticas sejam recuperadas dentro do prazo
estabelecido, sem perda de dados / informações e de acordo
com suas especificações.
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
08 EQUIPE DE SEGURANÇA
MISSÃO:
Participar da criação do Plano, determinando políticas de
segurança e garantindo que um nível mínimo de segurança
seja observado durante o processo, visando manter os níveis
de serviços pactuados com os usuários.
TAREFAS PRÉ-DESASTRE
TAREFAS PÓS-DESASTRE
Conclusão