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20, 21 e 22 de junho de 2013

ISSN 1984-9354

GERENCIAMENTO DE RISCO DE
INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO
DE COMBUSTÍVEIS EM CLIENTES
CONSUMIDORES DA PETROBRAS
DISTRIBUIDORA

MIGUEL FRANCISCO PEREIRA AZEVEDO


(Petrobras Distribuidora)
MAICON RODRIGUES TEIXEIRA
(Petrobras Distribuidora)
RENATO TURIBIO DA SILVA
(Petrobras Distribuidora)
SERGIO ANASTACIO FILHO
(Petrobras Distribuidora)

Resumo
O presente trabalho mostra os critérios de busca da excelência no
gerenciamento de risco implementado no segmento de distribuição de
derivados de petróleo (óleo combustível e óleo diesel) em clientes
consumidores que abrange segmentos, taiss como transporte,
termoelétricas, siderurgia, mineração, ferrovia entre outros. Para
atingir esse objetivo, a Petrobras Distribuidora compromete-se com a
valorização do ser humano, o respeito aos princípios do
desenvolvimento sustentável, o atendimento à legislação e a busca da
melhoria contínua quanto aos aspectos relacionados à Segurança,
Meio Ambiente e Saúde - SMS, junto a Clientes Consumidores. A
gestão implementada para esta demanda, envolve as seguintes
atividades: Gerenciamento de Instalações, Gerenciamento de
Resíduos, avaliação de passivos ambientas, Plano de Licenciamento
Ambiental, Atendimento a Emergências, Treinamento, que visam
garantir a integridade das instalações, manuseio e armazenamento dos
produtos.Para alcançar e consolidar estes objetivos, todos os
levantamentos são monitoradas através de banco de dados do Sistema
de Informações de Segurança e Meio Ambiente das Instalações de
Consumidores - SISIN -BR. Atualmente o sistema conta com mais de
cinco mil instalações auditadas em todo Brasil ao longo de nove anos.
Cada um dos Relatórios de Auditoria das Instalações é composto por
oitenta e duas questões e registros fotográficos. Esse conjunto de
referencias é capaz de nos fornecer através de uma análise estatística
consistente, uma ferramenta estratégica e pioneira na gestão de risco
em clientes consumidores, na direção do desenvolvimento
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sustentável.Através desta visão sobre gestão a Petrobras Distribuidora


busca agregar valor aos negócios através deste diferencial e reafirmar
diante das partes interessadas o seu compromisso da Companhia com
a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável.

Palavras-chaves: Sustentabilidade, Gerenciamento de Risco,


Petrobras, Armazenamento de Combustíveis

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Introdução

Com o avanço das exigências legais no âmbito ambiental, da segurança do trabalho e o forte
apelo da sociedade civil nas questões que permeiam o tema da preservação ambiental, a
Petrobras Distribuidora através da Diretoria de Mercado Consumidor e da Gerencia dos
Grandes Consumidores implantou a partir de 2004 através da Gerência de Controle de
Instalações em Clientes Consumidores – GCIN para atender os seus clientes diante dessas
novas necessidades. Dentre as necessidades, uma das principais, trata da responsabilidade
solidária que se refere às partes interessadas daqueles que comercializam combustíveis e
aqueles que os armazenam.
Dessa forma, instalações industriais de Clientes Consumidores que utilizam derivados de
petróleo em seus negócios passaram a ter que incluir as mesmas no seu licenciamento
ambiental em atendimento principalmente a CONAMA 273, CONAMA 237 e a lei 6938 da
Política Nacional do Meio Ambiente.
Diante desse cenário, foram criadas atividades específicas como: Gerenciamento de risco em
instalações de derivados de petróleo, auditorias, consultoria em segurança, meio ambiente e
saúde, gestão de resíduos e treinamento.
As atividades descritas buscaram a atender as empresas consumidoras e seus empregados que
cuidam da manutenção e operação das instalações, e apresenta a importância da
conscientização ambiental na sua forma mais ampla relacionada com a conscientização social,
fazendo com que esses empregados possam sentir-se sensibilizados diante do desempenho de
suas atividades.

Cenário atual dos processos de armazenamento e comercialização de


derivados na Petrobras Distribuidora

Esta nova visão sobre a comercialização de derivados de petróleo, onde a venda não termina
na entrega de um produto, mas permeia por todo ciclo de vida do produto tornando mais
ampla à abordagem da sustentabilidade em todo esse processo. Essa inovação permitiu que a
Petrobrás Distribuidora preparasse também seu corpo gerencial voltado para atendimento dos

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consumidores, com a visão sobre segurança, meio ambiente, saúde e responsabilidade social
em sua atividade comercial.
Ao longo desses anos a Petrobrás Distribuidora vem buscando junto aos seus grandes
consumidores uma maior eficiência energética para implantação de requisitos voltados para o
meio ambiente e segurança que vem se transformado em marketing ambiental, onde todos os
segmentos tem sua importância na sustentabilidade. A partir do momento que as empresas
adotam as boas práticas em sustentabilidade, envolvendo todo processo produtivo da empresa
e não apenas alguns setores, estarão também adotando praticas para a melhoria de sua gestão
ambiental.
A busca pela certificação das NBR ISO 14001, NBR ISO 9001, NBR ISO 26000 e OHSAS
18001 por parte dos nossos Clientes Consumidores tem sido um dos fatores que tem exigido
da Petrobrás Distribuidora a melhoria continua nos seus padrões de gestão, atuando como
incentivadora e parceira do mercado consumidor no sentido da responsabilidade solidária. As
empresas que não adotarem programas de responsabilidade social e desenvolvimento
sustentável na sua gestão empresarial, não estarão plenamente preparadas para certificação.
A Petrobrás Distribuidora através da GCIN e demais gerências vem sustentando uma base
sólida na sua missão da Responsabilidade Social e Ambiental na direção do
Desenvolvimento Sustentável,envolvendo parceiros como as Federações das Indústrias, e as
pequenas, médias e grandes empresas numa discussão ampla sobre as questões sociais e
ambientais, reconhecendo os esforços concentrados, crenças e valores de cada parceiro. Esse
programa tem como objetivo a natureza de expandir esse debate na sociedade empresarial e
tornar-se mais um veículo de conscientização que tem como foco a responsabilidade social e
ambiental da Companhia e seus Clientes Consumidores.
Atualmente o gerenciamento de risco das instalações de combustível em clientes
Consumidores vem sendo conduzida utilizando como ferramenta banco de dados do
Sistema de Informações de Segurança e Meio Ambiente das Instalações de Consumidores
(SISIN-BR) cujo objetivo foi obter uma base de dados de avaliações de mais de 5.000
instalações de óleo combustível e óleo diesel espalhadas no país que são atendidas pela
Petrobrás Distribuidora. Atualmente o Sistema possui mais de cinco mil auditorias
cadastradas e possui como fundamento a análise de Relatório de Avaliação de Instalações
(RAI) composto por oitenta e duas questões com registros fotográficos e do Relatório de
Ocorrências Anormais (ROA). A base de dados do ROA também é utilizado através de

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analise estáticas para aperfeiçoamento do sistema de gerenciamento de risco e para a tomada


de ações gerenciais para minimização dos riscos envolvidos.
É importante ressaltar que a concepção do Sistema teve como pressupostos a CONAMA 273,
NBR 17.505 , Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho ( NR’s) e internacionais
como a API e EPA . A análise do risco das instalações a partir da base de dados do Sistema
permite adotar o critério de seletividade dentro do programa de investimentos da Companhia
nas adequações das instalações dos Clientes Consumidores, além de informações de indícios
de passivos ambientais existentes. Atualmente as instalações de Clientes Consumidores
envolvem 7 Gerencias Regionais de Consumidores e 21 Gerencias de vendas no pais. Trevor
diz, “A implementação de uma base de dados das instalações dos Clientes Consumidores,
suas análises, representam um patrimônio que permanece como uma das principais
ferramentas de gestão no sentido da melhoria contínua da Segurança e Meio Ambiente.”
(Kletz, 1993)

2. Objetivos

O objetivo do trabalho é apresentar a metodologia de gerenciamento de risco que a Petrobras


Distribuidora vem realizando na gestão das mais de 5 mil instalações de armazenamento de
combustível auditadas em todo país e inseridas no SISIN-BR, bem como, apresentar que
através de analise estatística do banco de dados como uma ferramenta do Sistema vem
contribuindo através de ações gerenciais para a redução dos riscos inerentes a atividade de
comercialização de derivados de petróleo.
3. Metodologia

O trabalho pode ser caracterizado como pesquisa de campo, pois busca através dos dados
coletados e inseridos no Sistema de Informações de Segurança e Meio Ambiente das
Instalações de Consumidores (SISIN-BR) classificar o risco das instalações avaliadas; As
avaliações realizadas possibilita classificar em termos quantitativos essas instalações em uma
escala de risco, a saber: risco alto, risco médio e risco baixo.
Do ponto de vista de seus objetivos (Gil, 1999), o trabalho pode ser classificado como
pesquisa quantitativa, pois conta com mais 5.200 auditorias em instalações de armazenamento
de combustíveis distribuídas em todo Brasil que se traduzem em informações para serem
classificadas e analisadas utilizando técnicas estatísticas. Para efeitos de gerenciamento de

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risco o presente trabalho utilizou como itens de analise os seguintes como itens relevantes de
gestão dentre outros para a redução do risco: classificação quantitativa do risco, possibilidade
da existência de passivos ambientais, elaboração de planos de emergência, teste de
estanqueidade, gestão de resíduos e gestão das ocorrências anormais.

4. Atividades de Gestão

4.1 Primeira fase: Implantação do sistema de gerenciamento de risco


(SISIN – BR), treinamento de pessoal e auditorias

A primeira fase do trabalho realizado pela GCIN foi dividida em três grandes áreas: o
desenvolvimento do sistema de gerenciamento de risco (SISIN-BR), treinamento dos
colaboradores envolvidos no processo e auditória dos clientes consumidores.
O sistema foi desenvolvido de modo a servir de banco de dados com as informações coletadas
em campo das instalações de clientes consumidores que armazenam óleo combustível e óleo
diesel em seus diversos segmentos tais como termoelétricas, siderurgia, transportadores,
ferrovias, industrias de processo (cimento, petroquímica,etc.). O acesso ao sistema é feito
somente por pessoal autorizado, realizado na Intranet da Petrobrás Distribuidora . A
concepção das tabelas que dão suporte ao Sistema foram baseadas nas normas da CONAMA
273, CONAMA 237, ABNT 17.505 da lei 6938 da Política Nacional do Meio Ambiente e
demais normas e leis derivadas da respectiva Lei .Os dados de entrada no Sistema são
baseados no preenchimento e geração do Relatório de Avaliação de Instalações (RAI) e do
Relatório de Ocorrências Anormais (ROA). A figura 1 mostra a interface do Sistema com
outros órgãos da área comercial e outros bancos de dados que estão sendo utilizadas pela
empresa de modo a torná-lo como ferramenta de gestão no gerenciamento de risco.

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INTERFACES DO SISTEMA
GERENCIA DE PROGRAMA
SEGURANÇA
SEGURANÇA E INTEGRIDADE
INTEGRIDADE
MEIO AMBIENTE DE
INSTALACÒES
INSTALACÒES

DIRETORIA BANCO DE
DE MERCADO
CONSUMIDOR
SISIN-BR DAD
DADOS DE
CLIENTES

GERENTES AREA
REGIONAIS
REGIONAIS COMERCIAL
INSTALACÕES
INSTALACÕES
DE
CONSUMIDORES

Figura 1: Áreas que possuem interface com o Sistema

Em cada Gerencia de Vendas, o treinamento da força de trabalho foi realizada através da


adoção de um programa corporativo de treinamento definindo os vários cursos necessários
para a formação de especialista nas varias especialidades necessárias para a avaliação de
instalações. Após a Capacitação da Força de Trabalho para a especialidade, foi iniciado o
processo de auditoria nos clientes consumidores com objetivo de identificar as não
conformidades nas instalações de armazenamento de combustível e assim classificá-las em
baixo, médio e alto risco. Para obter o máximo de informações das instalações de
armazenamento de combustível, foi aplicado um check list (ver anexo) para traçar um mapa
da situação das instalações em todo Brasil e assim definir as prioridades para adequação das
mesmas.

4.2 Segunda fase: a gestão do risco nas instalações de armazenagem de


combustível na Petrobras Distribuidora

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Através da quantidade de mais de 5.000 auditorias técnicas realizadas, possibilitou o inicio da


segunda fase da gestão de risco nos clientes consumidores com o objetivo de reduzir os riscos
atuando nas não conformidades dos itens críticos evidenciados. Através de uma análise
minuciosa dos dados inseridos no SISIN, foi possível identificar vários itens de gestão
fundamentais na diminuição dos riscos; destaca-se no presente trabalho os seis pontos
principais de atuação junto as Gerencias Regionais e que foram transformados em metas
anuais conforme destacados abaixo:

1) Priorização na Gestão das instalações classificadas como alto risco: uma das maiores
preocupações da Petrobras Distribuidora está na redução do risco das suas operações,
com isso a meta é de reduzir ao mínimo aceitável o risco dessas instalações de
armazenamento até 2015;

Figura 2: Visualização do Sistema e possíveis estatísticas

2) Indícios de passivos ambientais: em instalações onde foram identificados indícios de


contaminação no solo devido a vazamentos e/ou derramamento de combustível foram
realizados o devido diagnóstico ambiental para verificar se houve a contaminação e

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assim caso afirmativo possibilitar o respectivo projeto de remediação ambiental. A


meta é realizar 100% dos diagnósticos ate 2014 em se constatando a probabilidade de
existência de passivo ambiental.

Figura 3: Visualização da estatística para verificar clientes com indício de passivo ambiental

3) Elaboração de Planos de Emergência: Foi priorizado a elaboração dos planos de


emergência em conjunto com os Clientes Consumidores das instalações de
combustível que possam comprometer o entorno decorrente de algum vazamento
proveniente da analise do questionário de avaliação de instalações.

Figura 4: Visualização da estatísticas para verificar clientes com plano de emergência

4) Teste de estanqueidade: estão sendo realizados os testes de estanqueidade em 100%


dos tanques subterrâneos de propriedade da Petrobrás de acordo com a normativa
legal. Para tanques de propriedade do Cliente a Companhia vem notificando os
mesmos da necessidade da realização do referido teste e ate realizando o mesmo para
o cliente caso este o queira dentro de um acordo comercial.

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Figura 5: Visualização da estatísticas para verificar clientes que realizam teste de estanqueidade

5) Análise da eficácia das caixas separadoras de água e óleo (CSAO): um dos pontos
críticos, passivo de fiscalização em uma instalação de combustível é o lançamento de
efluentes no meio ambiente. As principais normas utilizadas pelos órgãos
fiscalizadores são a NBR 14605 que trata dos requisitos que uma instalação deve
possuir para drenar o combustível em caso derramamento e direcioná-lo para uma
caixa SÃO; Os padrões de analise do efluente nesse item são realizados de acordo com
a resolução do CONAMA 430 e a meta é fiscalizar a eficiência de 100% dos SAO até
2014

6) Redução de vazamentos: um dos compromissos adotados pela Petrobras Distribuidora


em seu Plano Estratégico 2012/2016 diz respeito à redução dos vazamentos de óleo e
derivados em todo o seu processo. A meta é levar este número para próximo a zero até
2016. A GCIN vem atuando na geração dos Relatórios de Ocorrências Anormais
(ROA) que buscam identificar e descrever as causas de um vazamento em um cliente
consumidor e assim poder agir de forma preventiva para que o incidente não venha a
se repetir.
Através das metas adotadas acima, foi possível identificar uma queda do risco das instalações
ao final de 2011.

5. Conclusões

Com adoção de uma política de gestão de Segurança e Meio Ambiente direcionada para os
Clientes Consumidores a Petrobras Distribuidora vem atuando de forma consistente e como

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agente multiplicador da necessidade ao atendimento às normas de segurança e meio ambiente


em respeito à sociedade.
A implantação da base de dados de Segurança e Meio Ambiente das instalações de clientes
consumidores através do SISIN-BR vem se mostrando uma potente ferramenta na gestão de
risco das instalações haja vista a perenidade das informações em face de qualquer mudança
em seu quadro organizacional permitindo assim uma análise e tomada de decisões a qualquer
tempo, além de servir como referência par a melhoria contínua da gestão.

Figura 6: Evolução do número de auditorias em clientes consumidores

A figura 6 mostra a diminuição do percentual das instalações classificadas como “Alto Risco”

à medida que aumentamos o numero de clientes avaliados e a adoção em paralelo das medidas

preventivas e corretivas seletivamente em função de varias características de controle como as

definidas no item 4. Esse tipo de atuação aumentou o comprometimento das gerencias na

direção da melhoria contínua e na adoção de medidas preventivas e corretivas nas instalações

de consumidores como uma das diretrizes de responsabilidade de linha.

Com uma base de dados de gerenciamento de risco implementada, possibilitou a tomarmos

ações de médio e longo prazo inclusive na priorização e otimização dos investimentos e ações

gerenciais em todas as instalações de cliente consumidores como manter um histórico das

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varias mudanças em cada instalação com as devidas reavaliações que são realizadas dentro de

uma periodicidade definida.

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Anexos

Check list aplicado nas auditorias realizadas pela GCIN nos clientes consumidores.

A - DOCUMENTAÇÃO NA NO Sim Não

Existe Licença concedida pelo órgão ambiental competente? (caso negativo, marcar
A.1.01
o item seguinte também como "NÃO")

A.1.02 A Licença está dentro de seu prazo de validade?

A.1.03 Os equipamentos foram adquiridos de empresa certificada pelo INMETRO?

Os equipamentos, tubulações e válvulas estão fisicamente identificados conforme


A.1.04
consta no fluxograma?

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A.1.05 Existe inventário de resíduos, conforme Resolução CONAMA n° 313/02?

Os resíduos perigosos gerados são coletados por empresa devidamente autorizada


A.1.06
pelo órgão ambiental?

A instalação possui as fichas de informação de segurança de produtos químicos a


A.1.07
(FISPQ)?

Existe certificado comprovando o cadastro em atividade potencialmente poluidora


A.1.08
junto ao IBAMA, conforme Lei 10.165/00?

A instalação é considerada um ponto de abastecimento (P.A.) conforme


A.1.09 enquadramento na resolução ANP 12? Se “Não”, considerar as perguntas seguintes
como NA – Não aplicável.

A instalação possui o cadastro na ANP como sendo um (P.A.)? Se “Sim” incluir o


A.1.10
número do cadastro no comentário.

A instalação considerada como um ponto de abastecimento (P.A.) possui a


A.1.11 respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) no respectivo CREA? Se
“Sim” incluir no comentário o número da ART e anexar cópia em pdf.

B - DESCARGA NA NO Sim Não

B.1.01 O local é coberto?

Os mangotes estão em perfeito estado (se o mangote vier junto com o caminhão-
B.1.02
tanque, marcar NA)?

B.1.03 O solo local está isento de contaminação?

Há sistema de coleta de óleo derramado (canaleta periférica e contenção de


B.1.04
bombas)?

Existe SAO ligado à rede de drenagem? (caso negativo, marcar o item seguinte
B.1.05
também como "NÃO")

B.1.06 O SAO funciona (laudos de amostras dos efluentes)?

A(s) Bomba(s) de descarga dispõe(m) de sistema elétrico adequado para áreas


B.1.07
classificadas?

B.1.08 A(s) bomba(s) de descarga dispõe(m) de sistema de alívio?

B.1.09 Existe ponto adequado para aterramento dos CTs?

B.1.10 Existem placas orientando quanto a necessidade de efetuar o aterramento?

B.1.11 Existe ponto adequado para conexão do mangote?

C - LOCAL E VIZINHANÇA NA NO Sim Não

O local é distante mais de 100 metros de Rua com galeria de drenagem de águas
C.1.01
pluviais?

C.1.02 O local é distante mais de 100 metros de Galeria de esgotos e/ou de serviços?

O local é distante mais de 100 metros de Esgotamento sanitário em fossa em áreas


C.1.03
urbanas?

O local é distante mais de 100 metros de residências multifamiliar e/ou de


C.1.04
escritório?

O local é distante mais de 100 metros de Garagem ou túnel construídos no


C.1.05
subsolo?

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O local é distante mais de 100 metros de Poço de água, artesiano ou não, para
C.1.06
consumo doméstico?

O local é distante mais de 100 metros de ponto com aglomeração de pessoas


C.1.07
(escolas, igrejas, casas de espetáculo, etc)?

C.1.08 O local é distante mais de 100 metros de Hospital?

O local é distante mais de 100 metros de outras Atividades industriais


C.1.09 potencialmente poluidoras?

O local é distante mais de 100 metros de ponto de captação de Água de subsolo


C.1.10
utilizada para consumo público?

C.1.11 O local é distante mais de 100 metros de corpo hídrico receptor?

D - PLANO DE EMERGÊNCIA NA NO Sim Não

Existe Plano de Emergência que contemple as situações de incêndio, derrame e


D.1.01
quebra de equipamentos envolvendo a BR?

Os funcionários locais têm conhecimento do Plano de Emergência (treinamentos,


D.1.02
simulados)? (se não existir o Plano, marcar item como "NÃO")

D.1.03 Existe alarme de emergência na instalação?

O alarme de emergência funciona? (se não existir alarme, marcar item como
D.1.04
"NÃO")

D.1.05 Existe plano de contingência?

A instalação possui rotas de fuga e local identificado para encontro da brigada de


D.1.06
incêndio?

E - TANQUES NA NO Sim Não

Existem bacias/diques de contenção? (caso negativo, marcar os demais itens


E.1.01
relacionados e aplicáveis também como "NÃO")

A(s) bacia(s)/dique(s) de contenção é/são adequada(s)? Retém todo combustível


E.1.02 eventualmente derramado com estanqueidade? (conforme NBR7505-1; verificar
pontos de travessia de tubos)

A válvula de drenagem da bacia esta instalada externamente à mesma? (se não


E.1.03
existir válvula, marcar o item com “NÃO”)

E.1.04 A válvula é mantida fechada?

As condições de conservação e limpeza da(s) bacia(s) esta (ão) adequada(s), e


E.1.05
esta(ão) isenta(s) de combustível derramado ou empoçado?

No caso de dique(s) natural(is), os taludes estão com altura interna uniforme,


E.1.06 conservados, e parte superior (passarela) nivelada e com largura de pelo menos 50
cm?

Existe SAO ligado à rede de drenagem? (caso negativo, marcar o item seguinte
E.1.07
também como "NÃO")

E.1.08 O SAO funciona (laudos de amostras dos efluentes)?

Há recursos para a transferência de produto do(s) tanque(s) eventualmente


E.1.09
acidentado(s) para outro tanque?

E.1.10 O local está isento de indícios de vazamentos/derramamentos?

E.1.11 Existe monitoramento do nível de produto? Especificar qual.

17
IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
20, 21 e 22 de junho de 2013

E.1.12 As bombas de movimentação de produto estão fora da(s) bacia (s) de contenção?

O(s) tanque(s) esta(ão) identificado(s) por número e tipo de combustível


E.1.13
armazenado?

Existem placas de aviso de PERIGO, NÃO FUME, DESLIGUE O CELULAR E


E.1.14
INFLAMÁVEL?

E.1.15 Existem sistemas de proteção contra descargas atmosféricas?

E.1.16 A base do(s) tanque(s) apresenta(m) sinais de que houve recalque no solo?

E.1.17 O(s) tanque(s) possue(m) sistema corta-chamas?

E.1.18 Existe válvula de pressão e vácuo instalada?

O(s) tanque(s) apresenta(m) condições adequadas de segurança para os


E.1.19
operadores? (guarda-corpo, pisos anti- derrapante)

Os tanques obedecem aos espaçamentos mínimos previstos em norma? (entre


E.1.20 tanques, tanques-limite de propriedade, tanques-vias pública)

Testes de estanqueidade são feitos com regularidade? Com que freqüência?


E.1.21
(Tanques Subterrâneos)

O bocal de descarga é à prova de derramamentos (spill containers)? (Tanques


E.1.22
Subterrâneos)

E.1.23 Todos os tanques estão aterrados?

E.1.24 Todos os tanques instalados têm idade inferior a 20 anos?

F
NA NO Sim Não
F - COMBATE Á INCÊNDIO

Existe sistema (fixo ou móvel) de combate à incêndio? (caso negativo, selecionar


F.1.01
os demais itens relacionadas e aplicáveis também como "NÃO")

F.1.02 A instalação possui certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros?

Os extintores são suficientes e estão localizados adequadamente, protegidos contra


F.1.03
a ação do tempo?

F.1.04 Os extintores estão dentro do período de validade?

Existe rede de hidrantes? (instalações acima de 120 m³ - conforme NBR7505-4


F.1.05 item 4) (caso negativo, selecionar as demais perguntas relacionadas e aplicáveis
também como "NÃO")

F.1.06 Os hidrantes estão bem posicionados?

Existe identificação clara e quadro de avisos sobre os procedimentos para


F.1.07
acionamento do sistema de combate a incêndio?

F.1.08 O reservatório de água esta cheio?

F.1.09 O suprimento de água é contínuo?

Os abrigos de mangueiras estão com todos os equipamentos em condição de uso?


F.1.10 (mangueira sem furo, acondicionadas corretamente, engates com anéis de vedação,
etc)

F.1.11 A rede de hidrantes de água foi testada hidrostaticamente nos últimos 12 meses?

F.1.12 Os canhões-monitores estão em perfeitas condições de funcionamento?

18
IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
20, 21 e 22 de junho de 2013

As bombas de combate a incêndio são testadas diariamente e funcionam


F.1.13
satisfatoriamente?

Os tanques verticais possuem sistema fixo de espuma? (somente para produtos


F.1.14 com ponto de fulgor abaixo de 60°C em tanques de teto fixo com diâmetro
superior a 9m ou altura maior que 6m)

Os tanques de LGE (Líquido Gerador de Espuma) estão em boas condições de


F.1.15
operação? (identificados, com prazo de validade, com as válvulas lubrificadas, etc)

F.1.16 Existe LGE para reposição?

As válvulas dosadoras (edutores) estão indicando a proporção requerida (3 a 6%)


F.1.17
para o produto armazenado?

F.1.18 Existe treinamento da brigada de incêndio? (NR-23; informar a freqüência)

G.1 - QUESTÕES ADICIONAIS NA NO Sim Não

Existe plano de manutenção preventiva que contemple os equipamentos


G.1.01
instalados?

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