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IMPRENSA ESPORTIVA:

Dos artigos olimpianos de Nelson Rodrigues aos parágrafos telegráficos da Internet

Márcia de Lemos
Professora no Curso de Comunicação e Jornalismo do UNILESTE-MG

RESUMO:

Este artigo faz uma análise do surgimento e popularização do futebol no Brasil no início do
século XX, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a evolução de sua cobertura
pela imprensa esportiva, a partir dos primeiros artigos e notas dos jornais, passando pela
criação das editorias de esportes nas redações dos jornais, até a produção dos textos factuais e
telegráficos dos portais de Internet.

Palavras-chave: futebol, esportes, imprensa esportiva, jornalismo esportivo

ABSTRACT:

This article does an analyses of the appearance of football in Brazil, how it becomes popular
at the begining of the twenty century, specially in Rio de Janeiro and Sao Paulo, and the
evolution of the sports press, from the first articles and small newspapers notes, the creation
of sports press, to the production of internet small notes.

Keywords: football, sports, sports press, sports journalism

INTRODUÇÃO

Costuma-se ouvir que as editorias de política e esportes são a melhor escola para um
jornalista. Lidar com políticos, autoridades, dirigentes de clubes, esportistas e torcedores não
seria tarefa das mais fáceis. O jornalista que passa por estas rotinas confronta-se diariamente
com diversas questões éticas e morais, relacionamento estreito e complicado com as fontes e a
necessidade de perceber o que é notícia ou que é fato plantado.

No caso do jornalismo esportivo, o ingrediente paixão costuma turvar as vistas mais objetivas.

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Os preceitos da profissão - de objetividade, isenção, neutralidade, coerência e ética -
infelizmente nem sempre são respeitados. E já foi pior.

No início do século XX, a imprensa esportiva ainda não tinha o espaço que tem hoje. A
explicação é simples. O futebol, carro chefe da cobertura diária, ainda não era o esporte
preferido dos brasileiros. Quando as primeiras bolas aqui chegaram, trazidas na mala de
Charles Miller, um brasileiro que fora estudar na Inglaterra, o Brasil vivia outra situação
esportiva, cultural e política. Corria o ano de 1894. O poder era ocupado por Prudente de
Morais, primeiro presidente civil da República Brasileira. No Rio de Janeiro, capital do País,
o esporte popular era o remo, praticado na Lagoa Rodrigo de Freitas, e o turfe. Poucos anos
mais tarde, o estado de São Paulo, receberia as primeiras levas de imigrantes, interessados na
política de valorização do café. A cobertura esportiva inexistia. Nenhum esporte era assunto
digno das páginas dos jornais.

As bolas de Charles Miller encontraram adeptos entre os jovens da elite brasileira que
costumavam estudar na Europa. Algumas publicações, no entanto, reportaram um jogo
parecido no litoral nordestino, provavelmente trazido por marinheiros. Se hoje crianças de
qualquer situação econômica brincam de bola nas ruas, naquela época o football, como era
conhecido, era uma prática cara. As bolas, de couro, os calçados, e os uniformes, de linho e
algodão, vinham de fora. As equipes, formadas por rapazes ricos, exibiam camisas elegantes,
meias e sapatos especiais. As primeiras partidas foram realizadas nos clubes tradicionais do
Rio e São Paulo. Os primeiros jogadores a ganhar fama no Brasil tinham nomes diferentes dos
vários Silvas e Santos que povoam os álbuns de figurinhas das competições atuais.. Eram
descendentes de estrangeiros ou imigrantes. Os clubes tinham nomes importados, como São
Paulo Athletic, São Paulo Railway, Sport Club Corinthians, Rio Grande Football Club e
Juventus.

Naquela época, ninguém poderia imaginar que o esporte mais popular, não só do Brasil, mas
do mundo, ganharia as dimensões que atingiria cem anos mais tarde. O escritor alagoano
Graciliano Ramos, de Vidas Secas, no início do século XX chegou a profetizar:

"Futebol não pega, tenho certeza; estrangeirices não entram facilmente


na terra do espinho". Com certeza, Graciliano inaugurou a primeira
previsão incorreta da atividade esportiva"

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Mas, o que se viu depois foi uma aceitação gradativa do esporte em terras brasileiras. Nos
anos 10, as equipes passaram a competir em torneios organizados e foram realizados os
primeiros amistosos entre as cidades. Em São Paulo, a publicação Fanfulla, de origem
italiana, pode ser considerada a primeira a noticiar fatos esportivos, especialmente o futebol,
entre a colônia que era maioria na cidade. Em 1914 foi criada a Federação Brasileira de
Sports. Depois, em 1916, foi criada a Confederação Brasileira dos Desportes (CBD) - que
antecedeu a atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os clubes cariocas, fundados em
função do remo, como Clube de Regatas do Flamengo, Clube de Regatas Vasco da Gama e
Clube de Regatas Botafogo (depois Botafogo de Futebol e Regatas) abriram equipes
amadoras de futebol. Já em 1919, a Seleção Brasileira conquistaria o seu primeiro título
internacional, o de campeão sul-americano, em cima do Uruguai. Título repetido em 1922,
cinco anos antes da primeira Copa do Mundo, e que também ajudou a propagar o interesse
pelo esporte. Sobre a conquista, no jornal carioca "O Imparcial" foi publicada a seguinte nota:

"Salve Footballers Brasileiros! Depois de Uma Peleja Emocionante, os


nosso Patrícios Lograram, Ontem, Para o nosso País, A Supremacia
Do Football No Campeonato Sul-Americano. A Nossa Inegável Vitória
De Ontem Sobre Os Uruguaios Pelo Score De 1x0" (O Imparcial, 30
de maio de 1919)

Ao lado de notas como esta, outras revelavam, no vocabulário empregado, a origem do


esporte. Invenção britânica, os termos utilizados pela crônica esportiva, que então
engatinhava, eram todos na língua inglesa, hábito que já deixou as páginas dos jornais, mas
que ainda pode ser encontrado entre os torcedores mais antigos:

"No "Stadium", como estava anunciado, realizou-se ontem, o ´training´


de apuro dos ´scratchmen´ brasileiros. (...) Os chilenos deram esta
manhã, na rua Campos Salles, o seu ´training´ de apronto para o jogo
de domingo" (Jornal carioca A Rua, 8 de maio de 1919)

No caso, ´stadium´ virou estádio, ´training´ virou treino e ´scratchment´, equipe de jogadores.
Outros termos foram sendo substituídos aos poucos, traduzidos ou aportuguesados, como
corner (escanteio ou córner), fault (falta), backs (zagueiros) e penalty (pênalti).

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Curiosamente, center-forward, hoje conhecido como centro-avante, foi durante muito tempo
´centerfor´.

No entanto, o futebol só ganharia proporções mais populares nos anos 20. Nesta época, a
prática esportiva começava a ganhar contornos profissionais, com os melhores atletas
cobrando salários para defender suas equipes, Ainda que nem todas aceitassem. Clubes
tradicionais achavam um absurdo os desportistas receberem dinheiro pela atividade que
praticavam.

Nos jornais, algumas notas começaram a ter destaque ao lado das de turfe, ainda maioria. No
Rio, os clássicos - partidas de grande rivalidade histórica - passaram a ser noticiados com
relativa importância. Mas, o fato que melhor ajudou a difundir o esporte, principalmente na
classe trabalhadora, foi a utilização, pela primeira vez, de negros em uma equipe. Os
jogadores defenderam o Vasco e sagraram-se campeões cariocas em 1923, retirando do
esporte uma carga elitista, que ainda perdurou por mais alguns anos e que hoje desapareceu
por completo.

VIA DE MÃO DUPLA

O aumento do interesse pelo futebol abriu espaço nas páginas dos jornais e a publicação
crescente de novas notas acabou por divulgar ainda mais o esporte. Porém ainda existia um
forte preconceito dentro da imprensa.

O jornalismo esportivo sempre foi considerado atividade de menor importância editorial


durante grande parte do século passado. As atuais editorias de esporte e a presença de
cadernos específicos nos grandes jornais só surgiram no final dos anos 60. Antes disso, no
entanto, surgia no Rio de Janeiro, em plenos anos 30, o Jornal dos Sports, primeira publicação
destinada exclusivamente à cobertura esportiva, fundada por Mário Filho, irmão rubro-negro
do dramaturgo e jornalista tricolor Nelson Rodrigues.

O jornal, com papéis na cor rosa, era uma cópia do italiano La Gazzetta dello Sport, criado em
1927. Sempre houve, uma certa desconfiança de que este tipo de publicação especializada
pudesse vingar no Brasil. O jornalista e técnico de futebol, João Saldanha, chegou a dizer, no
final dos anos 60, que uma revista destinada ao futebol, como a Placar, por exemplo, não

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passaria dos primeiros números. Apesar das constantes modificações editoriais e gráficas, a
Placar existe até hoje, assim como o tradicional impresso carioca Jornal dos Sports.

A importância dos dois irmãos Mário Filho e Nelson Rodrigues para a imprensa esportiva e
para o próprio crescimento do futebol no Rio e no Brasil é notória. Colunistas e aficionados
pelo esporte, tanto Mário Filho quanto Nelson Rodrigues emprestaram à cobertura do futebol
um estilo de texto apaixonado e criativo. Numa época em que não havia televisão e os jornais
reinavam sozinhos, a divulgação de jogadas espetaculares, gols surpreendentes, descrições
endeusadas de craques e de partidas históricas geravam expectativas nos torcedores,
alavancavam rivalidades, levavam multidões aos estádios e davam ao futebol uma áurea
mística, apaixonada e romanceada. O futebol começava a provocar um interesse cada vez
maior nas páginas dos periódicos.

As colunas esportivas de Nelson Rodrigues, não menos famosas que seus roteiros teatrais,
eram repletas de histórias que se confundem com a realidade. Rodrigues reverenciava os
jogadores e relatava de forma dramática e emocionante partidas que o míope jornalista sequer
havia visto. Ao leitor, ficava a impressão de um jogo mágico, imperdível, com atletas
guerreiros e sobrenaturais. A lente de aumento de Rodrigues e de seu irmão Mário Filho - que
hoje empresta nome a um dos estádios mais famosos do mundo, o Maracanã - ajudou a
popularizar o futebol no País, fez crescer as torcidas das equipes cariocas e ajudou a gerar no
brasileiro uma paixão democrática pela bola. Foi assim, por exemplo, que Pelé recebeu, pela
primeira vez na mídia, o título de realeza, através de Nelson Rodrigues, após um jogo entre
América-RJ e Santos-SP, em 1958. Pelé tinha então 17 anos:

"... O meu personagem anda em campo como uma dessas autoridades


irresistíveis e fatais. Dir-se-a um rei, não sei se Lear, se imperador
Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender
mantos invisíveis. Em suma: ponham-no em qualquer rancho e a sua
majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor. O que nós
chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva
sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: - a de se sentir
rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola, e dribla um
adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e
piolhento" (Nelson Rodrigues, Manchete Esportiva, 08/03/1958)

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Pode-se constatar que a cobertura esportiva da época, através de crônicas como esta, não tinha
nenhum compromisso com a objetividade e veracidade. Os jogos não eram televisionados e a
maior parte das jogadas e das descrições dos grandes craques estão registrados em relatos cujo
teor verídico não pode ser comprovado.

A cobertura misturava opinião, sentimento e muita criatividade, tornando difícil a separação


do que era a verdade ou mito. A crônica esportiva em geral, comentaristas e repórteres se
preocupavam pouco em relatar os fatos. A cobertura apresentava erros de dados, descrições
incompletas e pouco compromisso jornalístico. Atletas inferiores podem ter sido considerados
além do que mereciam, assim como partidas memoráveis podem ter sido apenas bem
disputadas.

O rádio também contribuiu pouco para clarear os registros históricos. Situação que pode ser
explicada já que o tipo de veículo demanda um exercício maior de emoção e criatividade nas
narrativas para se prender a atenção do ouvinte. Desde a primeira transmissão de vulto,
quando a Rádio clube do Brasil acompanhou a partida Brasil x Polônia, primeiro jogo entre a
Seleção Brasileira na Copa do Mundo da França, tem-se através do rádio, ainda hoje, a
impressão de que as jogadas são mais perigosas do que a realidade apresentada nos estádios.
Basta para isso, acompanhar uma partida pela tevê com o áudio de uma transmissão
radiofônica.

COMPROMISSO COM A VERDADE

A seriedade e o compromisso com os fatos do jornalismo esportivo começou a aparecer


apenas a partir do final dos anos 60, quando os jornais criaram editorias específicas para a
cobertura esportiva. Os editores passaram a cobrar reportagens mais aprofundadas e menos
opinativas e pediam um maior rigor na apuração dos dados. Os repórteres passaram a
pesquisar mais. Pouco depois, nos anos 70, as redações esportivas, terreno até então de
atuação exclusiva masculina, passariam a conviver com as mulheres, que alcançariam uma
parcela desta divisão bastante significativa no atual século.

A primeira consequência da especialização e qualificação na cobertura esportiva foi


reveladora quanto a própria prática e interesse do torcedor pelo futebol. Em meados dos anos

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70 e início dos 80 começaram a aparecer na imprensa as primeiras matérias polêmicas sobre
clubes, federações e dirigentes, vendas ilícitas de jogadores, falta de organização, escândalo
de loterias, compra de arbitragens e aumento da violência dentro e fora dos estádios.

Em 1974, o Jornal do Brasil publicava a seguinte reportagem: "Futebol S.A: A falência de


uma Empresa". Em 1976, o Estado de São Paulo escreveu "A estrutura de um futebol em
decadência". Já o jornal O Globo publicou uma série de debates com técnicos, jornalistas e
dirigentes sobre "A decadência do futebol brasileiro". Entre as manchetes estavam
"Torcedores desencantados, abandonam o estádio", "Jogos ruins, vaias, esta é a rotina".

Assim como os textos entusiasmados de Nelson Rodrigues nos anos 40 e 50 levavam


torcedores aos estádios, a reprodução escancarada da crise do futebol brasileiro na mídia
certamente colaborou para tirar o entusiasmo daqueles que costumavam acompanhar o
esporte.

CONCORRÊNCIA, FURO E PAIXÃO

Outra situação que impôs a necessidade de uma cobertura mais preocupada com os fatos foi a
abertura das transmissões ao vivo dos jogos pela tevê a partir de 1987. Com ela, não dava
mais para esconder, aumentar, diminuir ou alterar o que acontecia nos estádios. As
transmissões certamente tiraram das crônicas e do próprio futebol, uma áurea romântica e
sagrada de craques e de jogos, relatados de pai para filho, através dos anos.

Ao mesmo tempo, a profissionalização crescente do futebol e a melhoria das condições dos


atletas - desenvolvimento da tecnologia do esporte (equipamentos, conhecimento científico,
preparação física, fisiológica e psicológica), criação de departamentos estruturados (médico
setorizados, nutricionistas, auxiliares técnicos, chefes de delegação e gerentes de futebol) -,
além da melhoria da tecnologia de cobertura do esporte (transmissão ao vivo, replays,
câmeras de ângulos diferentes, microfones ambientes, satélites, celulares e notebooks) forçou
uma maior capacitação dos profissionais da mídia, que passaram a sofrer uma cobrança maior
de especialização e conhecimento de todas as áreas do esporte.

Além disso, a evolução das mídias encurtou os espaços geográficos e o tempo. O atual
profissional da imprensa esportiva deve permanecer bem informado não só sobre o que

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acontece em sua cidade, estado ou país, mas sobre a prática do esporte no mundo,
principalmente após a popularização das transmissões de outros campeonatos ou outras
competições pelos canais a cabo e sites de internet. As informações se cruzam e o mercado de
atletas é mais aberto.

Por conta da propagação extensa de informações por todos os meios, tornou-se difícil para o
jornalista esportivo realizar seu trabalho com a mesma velocidade que os fatos acontecem. O
excesso de veículos e concorrentes acaba por despejar na mídia informações trocadas,
incoerentes ou simplesmente sem sentido por já estarem ultrapassadas.

Saem na frente as coberturas realizadas através das mídias eletrônicas, sites, rádio e tevê. Elas
podem cobrir os fatos em tempo quase real e trocar as informações ao longo de todo um dia.
Já os veículos impressos passam atualmente por uma fase de adaptação. O furo nos jornais
tornou-se raro. A regra geral nas editorias e linhas editoriais é o aprofundamento dos fatos,a a
análise da notícia, e não mais o factual por si só.

A venda de um craque não é mais notícia e sim a pormenorização da negociação, a tristeza de


uma torcida pela venda, a descrição da cidade para a qual o jogador vai se mudar, as possíveis
contratações para o seu lugar e a análise tática da equipe sem seu principal craque.

Em contrapartida, é surpreendente o número quantitativo de notícias e notas despejadas nos


portais esportivos da Internet, porém curtas na apresentação, quase telegráficas, como pode-se
notar na transcrição abaixo de uma nota publicada no site Superesportes, de Belo Horizonte
(www.superesportes.com.br):

América estréia com vitória


O América venceu a Portuguesa por 1 a 0, gol de Wágner. O jogo
marcou a estréia dos dois times na segunda divisão do Brasileirão
2004.

Com tantos veículos e opções, a cobrança dos leitores, internautas, ouvintes e telespectadores
por uma isenção clubística é ainda maior. Caso contrário perde-se o público. Jornalistas que
ainda não conseguem se desvencilhar de suas opções pessoais não conseguem se firmar, a não
ser em programas especificamente criados para promover rivalidades. O leitor de hoje cobra

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fotos de igual tamanho para clubes rivais, manchetes de igual destaque, teor informativo e
isento na descrição dos jogos. A paixão é sinônimo de falta de credibilidade e a arma dos
torcedores é o envio de mensagens eletrônicas com reclamações.

O leitor pode até sentir falta da paixão mostrada nas poucas colunas que apresentam, ainda
hoje, o texto romanceado e apaixonado de Nelson Rodrigues, como os do jornalista Armando
Nogueira, reproduzida em jornais vários jornais do País como Jornal do Brasil, Estado de São
Paulo e Hoje em Dia. Afinal, futebol sempre mexerá com o emocional e a imginação dos
leitores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COELHO, Paulo Vinícius. Jornalismo Esportivo. São Paulo. Contexto, 2003.


HELAL, Ronaldo. Passes e impasses: futebol e cultura de massa no Brasil. Petrópolis.
Vozes, 1997.
WITTER, José Sebastião. Breve História do Futebol Brasileiro. São paulo. FTD, 1996.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES

Jornais:

ESTADO DE MINAS
FOLHA DE SÃO PAULO
HOJE EM DIA
JORNAL DA TARDE
JORNAL DO BRASIL
JORNAL DOS SPORTS
O ESTADO DE SÃO PAULO
O GLOBO

Sites

www.superesportes.com.br
www.lancenet.com.br

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www.gazetaesportiva.com.br
www.lagazettadellosport.it
www.terra.com.br/esportes
www.uol.com.br/esportes
www.uol.com.br/placar

Revistas

Placar

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