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Instituto Superior Mutassa

Centro de Formação a Distância

Curso de licenciatura em ensino de Geografia 2

IMPACTO DA SUSTENTABILIDADES DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


DAS CALAMIDADES NATURAIS, CASO PROVINCIA DE MAPUTO

Cadeira de: Gestão de Riscos Ambientais

Discentes: Docente: dr: Manuel Jeque

1. Matique Jossefa Combo


2. Fernando Elias Guenzi
3. Ezequiel Nelsone Mapossa
4. Zacarias José Mapossa

Chimoio, Abril, 2019


Instituto Superior Mutassa

Centro de Formação a Distância

Curso de licenciatura em ensino de Geografia

IMPACTO DA SUSTENTABILIDADES DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


DAS CALAMIDADES NATURAIS, CASO PROVINCIA DE MAPUTO

Docente: dr: Manuel Jeque

Chimoio, Abril, 2019


Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
SUSTENTABILIDADE DE GESTAO DE RISCOS AMBIENTAIS NAS
CALAMIDADES NATURAIS, CASO PROVINCIA DE MAPUTO.............................2
Um sofrimento por detrás da grande seca que fustiga o “grande Maputo” Marҫo 2019. .2
SUSTENTABILIDADE DE GESTAO DE RISCOS AMBIENTAIS NAS
CALAMIDADES NATURAIS INGC..............................................................................7
CONCLUSÃO...................................................................................................................9
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................10
INTRODUÇÃO

Moçambique é extremamente vulnerável a eventos climáticos extremos,


frequentemente o país é fustigado por cheias, ciclones e secas, que tendem a
transformar-se em calamidade. Esta susceptibilidade do país a variabilidade climática
deve-se por um lado a factores de ordem geo-fisica e por outro, a factores de natureza
humana. Devido a sua localização costeira e clima no país eventos extremos tornam-se
comuns, contudo o impacto que estes tem na vida da população e em função do seu grau
de vulnerabilidade e da existência ou não de mecanismos de prevenção, mitigação e
resposta a estes eventos.

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SUSTENTABILIDADE DE GESTAO DE RISCOS AMBIENTAIS NAS
CALAMIDADES NATURAIS, CASO PROVINCIA DE MAPUTO

Um sofrimento por detrás da grande seca que fustiga o “grande Maputo” Marҫo
2019

As terras estão saturadas. Qualquer movimento, o escapa é poeira. Paisagem amarelada,


natureza adormecida e os campos agrícolas não tiveram nenhuma colheita: mais fome
para quem tem nela como base de sustento. Já os rios estão calmos e nenhuma corrente
de água se move. Nem o “Umbeluze” conseguiu escapar a seca severa que afecta a
região metropolitana de Maputo. Esta é a grande seca que perdura já há cinco anos.

Como consequência disso, vários bairros do Grande Maputo sofrem restrições no


fornecimento da água. Por isso, as populações desta região percorrem quilómetros e
mais quilómetros à busca do precioso líquido.

Na província de Maputo, mais concretamente nos bairros Jonasse e Djuba, os


termómetros apontavam para 34 graus celsius e no céu não traz esperança de chuva. As
torneiras já não estão visíveis. Aliás, alguns nem se lembra aonde essas haviam sido
instaladas. “Desde 2012 não sai água. Estamos a sofrer aqui. Não tem água”. Foi nesta
frase que Raquel Vilanculos resumiu o drama por si vivido, durante sete anos que nunca
viu saiu uma gota sequer na sua casa.

Se por um lado, alguns bairros da Região do grande Maputo recebem a água de forma
alternada, a situação é mais grave ainda em Djuba e Jonasse onde, desde que há cinco
anos a barragem funciona a cerca de 30 por cento da sua capacidade, o que eu teve
impacto no fornecimento de água e, nalguns casos, e as autoridades tomaram medidas
severas. “E numa situação dessas sempre convidamos o cliente a fazer a suspensão do
contrato”, relevou Afonso Mahumana, porta-voz da empresa Águas da Região de
Maputo.

A nossa equipa de reportagem escalou, primeiro, o bairro Jonasse. Uma senhora que se
fazia acompanhar por um adolescente nos chamaram atenção. Eles traziam um “burro”
e uma carrinha de mão que continha muitos bidons. Chama-se Raquel Vilanculos. Ela é

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um exemplo de quem sente, directamente, as consequências da severa estiagem que
afecta a região metropolitana de Maputo.

“Por aqui não sai água. Tenho que acordar muito cedo. Por voltas duas ou três de
madrugada para ir buscar água”, disse Raquel Vilanculos num tom de frustração.

Porque o local onde buscam água dista a pouco mais de seis quilómetros da sua casa, é
com ajuda do “burro” e na companhia do seu filho que vão buscar água. “Tenho um
burro e colocamos os bidons que depois carregamos de lá até aqui em casa, mas o
exercício é diário porque a água não serve. Por isso todos temos que ir buscar”, disse.

Porque a qualquer momento a resposta ao grito pela água pode vir do céu, Raquel
Vilanculos está sempre preparada para recebê-la. “Eu coloquei as chapas aqui na caleira
para quando chover a água da chuva cai num recipiente e aproveito-a para lavar roupa,
cozinhar e beber. Para piorar nem existe rio por aqui. Não tem nada. Está muito seco”,
sublinhou.

Contudo, nem sempre Raquel Vilanculos dependeu da chuva. À entrada da sua casa
deparamo-nos com um tanque cisterna, onde costumava armazenar a água, mas para
enchê-la são necessários três mil meticais, dinheiro que é proveniente da agricultura e
com a seca, todas as culturas cederam para a seca.

“Este ano não tem nada. Tenho Machamba em Namaacha, nada tenho. No princípio da
época lancei várias sementes na expectativa de colher alguma coisa, mas não consegui
nada. Assim nem sabemos o que vamos comer”, lamentou Raquel Vilanculos com um
olhar

Quem também está refém do exercício de percorrer quilómetros à busca de água potável
é Cecília Baulene. Ela revela que nem é sempre é fácil fazer o percurso de seis
quilómetros diariamente, por isso também opta em armazenar a água da chuva para o
consumo.

“Bebemos a água da chuva. Não temos o que fazer. É suja como não bebemos. Com
medo de doenças também. Às vezes crianças passam mal de diarreia e nós suspeitamos
essa água”, apontou Cecília Baulene, residente de Jonasse.

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Do outro lado de Jonasse, localiza-se o bairro Djuba. Por aqui, o problema de restrições
de água encontra eco, o que muda são apenas as personalidades.

Eliana Olga tem 30 anos de idade. A mãe de sete crianças conta que a água sai de vez
em quando, e no dia que sai aproveita o máximo porque não se sabe quando voltará a
mesma voltará a jorrar na sua torneira. Enquanto isso, tem que poupar a pouca água que
conseguiu.

“Para nós apanharmos água é difícil. Assim que saiu ontem, assim não temos água e
nem sabemos quando voltará a sair. Até o tambor que tem água, eu posso carregar
porque a pouca água que consegui, nem chega um bidon de 20 litros, nem sei o que vou
fazer”, revelou desesperadamente, Eliana Olga.

A nossa fonte revelou que há dias que para cozinhar pede cinco litros de água nos
vizinhos de boa-fé que ainda tem um pouco nas suas reservas à espera do dia incerto
que o líquido precioso vai jorrar nas suas toneiras.

“Se não emprestar bidon nos vizinhos, hoje está mal. Se amanhã não sair, vamos passar
mal até ao dia que sair. Às vezes me é difícil cozinhar por não ter água. Crianças
dormem sem tomar banho e com roupa suja”, acrescentou.

Mais para o interior de Djuba, a situação é mais dramática ainda. Por aqui, há quatro
anos que as torneiras não deixam escapar uma única gota de água. E quando
chove...“Graças a Deus. Tem que levar os bidons pôr ali nas chapas de zinco para captar
a água da chuva e como não temos tanques e nem como comprar água usamos essa água
para beber e os afazeres de casa”, revelou João Muchanga, residente de Djuba

Em meio a tanto sofrimento causado pela escassez de água, alguns não perdem tempo
para fazer um negócio. Reginaldo Novela, por exemplo, tem um terreno numa zona
baixa de Jonasse onde a água sai com alguma frequência. Foi daí que teve a ideia de
fornecer a água a pouco mais de 100 famílias deste bairro.

“Normalmente, 25 litros faço por três meticais porque factura não está fácil. Aqui
recebo facturas que variam de 1500 a 2500 meticais. Para dizer que não há como, eu

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tenho que fornecer água a essa gente e por sua vez tem que pagar para poder pagar a
factura”, explicou, Reginaldo Novela, residente de Jonasse.   

O nosso interlocutor conta que vende água para todos. Tanto os que compram em
poucas quantidades como os que compram em muitas quantidades. E no dia da gravação
da reportagem encontramos Jorge Mathe que nos explicou como compra a água no
Reginaldo.

“Nós compramos 1000 litros por 100 meticais. Levamos essa água para os clientes que
geralmente pedem em grandes quantidades. Vendemos a água em função da distância,
onde levamos, mas uma vez que é aqui perto, vendemos a 500 meticais”, esclareceu
Jorge

Nesses bairros, às vezes o desespero na busca pela água toma conta dos residentes que
acabam tomando medidas extremas e prejudiciais para a empresa Águas da Região de
Maputo: a vandalização de tubos.

E é essa vandalização que provocou, no ano passado, um prejuízo de pouco mais de um


milhão à empresa Águas da Região de Maputo além de ter-se perdido mais de 35
milhões de litros. E feitas as contas, a água desperdiçada abasteceria os bairros que se
ressentem da falta da água na Cidade e província de Maputo.

“A empresa terá que ainda procurar outros recursos financeiros para poder repor ou
fazer a reparação das infra-estruturas danificadas e esses recursos, que são escassos,
poderiam ser usados para melhorar o abastecimento de água para outras áreas em que a
água ainda não chega”, avançou Afonso Mahumana, porta-voz da empresa Águas da
Região de Maputo.

 No que diz respeito às restrições no fornecimento de água nos bairros Djuba e Jonasse,
o porta-voz da empresa desdramatizou, dizendo que o problema está com dias contados.

“Nós vamos fazer uma derivação a partir dessa conduta que vai ser conectada a partir da
dutora até ao bairro que está mais distante e a mesma conduta vai fazer um pequeno
desvio para alimentar o centro distribuidor da Matola-rio. O que vai acontecer é que o

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volume no centro distribuidor vai aumentar e também aquela população que está mais
distante naqueles bairros vai ter a água”, assegurou Afonso Mahumana.   

O assunto de escassez de água na região metropolitana de Maputo foi um dos pontos de


agenda da visita do Presidente da República ao Reino Eswatine, o que reforça a
esperança de, em breve, haver melhorias no fornecimento deste precioso líquido.

“A primeira pergunta que eu fiz ao querido irmão Vossa Majestade foi se estava a
chover ou não no Reino Eswatine e ele disse que estava a chover e muito bem neste ano,
o que significa que há alguma abundância e eu logo disse: abra a válvula só por três dias
para ver se a barragem dos Libombos consegue encaixar água por a cidade de Maputo,
Matola e Boane está com problemas de água e a nossa barragem está agora com menos
de 25% do normal e há restrições. Ele disse que vamos falar bem sobre o que se passa e
se for possível vamos resolver”, revelou Nyusi aquando da sua recente visita àquele
Reino. 

E ao que tudo indica, a resposta do Eswatine não vai tardar a chegar.

“Há uma preocupação muito clara e objectiva tanto é que até finais de Março, as
equipes técnicas tem que trazer resultados. A vontade política foi expressa de que sim é
preciso disponibilizar um canal de água para Moçambique”, sustentou José Pacheco,
Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. No seu novo relatório sobre a
situação mundial da água, intitulado “Abaixo da Superfície”, a WaterAid refere que só
em Moçambique 46% da população, o que corresponde a perto de 13 milhões de
pessoas não tem acesso à água e 65% das pessoas consome água imprópria.

E A situação é mais crítica para os grupos mais vulneráveis. O relatório revela que pelo
menos 2500 crianças com menos de cinco anos de idade morrem anualmente por beber
água suja.  

A produção insustentável de produtos para a exportação, aliada ao crescente desejo de


produtos resultantes do uso intensivo da água por parte dos consumidores é apontado
pelo estudo como um dos factores que pode dificultar bastante o acesso das
comunidades pobres à água limpa.
< < Fonte o pais>>

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SUSTENTABILIDADE DE GESTAO DE RISCOS AMBIENTAIS NAS
CALAMIDADES NATURAIS INGC

O INGC é uma instituição pública, subordinada ao Ministério dos Negócios


Estrangeiros e Cooperação e tem como mandato “a gestão de calamidades e a
coordenação de acções de prevenção, socorro as vítimas das calamidades e reabilitação
de infra-estruturas afectadas.”

Na sua estrutura o INGC possui os seguintes orgãos colectivos:

 O Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades (CCGC), é o órgão de


coordenação de gestão de calamidades ao nível mais alto, tem como
responsabilidade a coordenação de todas as operações de emergência, e é
presidido pela Primeira Ministra.

 O Conselho de Direcção é um órgão de consulta, composto pelo Director,


Director Adjunto e Chefes de Departamentos, e é dirigido pelo Director do
Instituto.

 Os principais documentos orientadores da gestão de calamidades são a Politica


de Gestão de Calamidades, O Plano de Nacional de Acção de Gestão de
Calamidades e os Planos de Contingência elaborados anualmente, estes são
desenhados tendo em vista três tipos de eventos climáticos: cheias, ciclones e
secas. A Política de Gestão de Calamidades define como principais estratégias
para a redução de risco e vulnerabilidade:

 O envolvimento da sociedade civil no desenho de programas e planos de acção


de prevenção, socorro e reabilitação;
 A integração sectorial das acções de prevenção e nos programas de
desenvolvimento;
 A elaboração de planos sectoriais por tipo de calamidade nomedamente plano de
epidemiais, plano de queimadas, plano de tempestades e planos de acidentes
industriais;
 A implementação de programas orientados para as comunidades e promoção de
tecnologias apropriadas;

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 A formação e educação cívica das populações sobre as principais ameaças de
calamidades e as concernentes medidas de prevenção, com a participação activa
dos orgãos de comunicação social e o uso de línguas locais;
 O incentivo na adopção de mecanismos de seguro de risco e outros instrumentos
de prevenção ou assistência mútua;
 A capacitação institucional com pessoal técnico e meios materiais e
equipamentos adequados de prevenção e salvamento em caso de calamidades;
 A criação de reservas financeiras e materiais considerando as zonas mais
propensas a ocorrência de calamidades específicas.

Os Planos de Contingência são documentos anuais que têm como objectivo a


identificação das actividades a realizar a todos os níveis, orientação e mobilização da
população nas zonas de risco, como forma de prevenir, reduzir o risco e mitigar as
consequências das calamidades (cheias, ciclones e secas).

Os Planos de Contingência contêm possíveis cenários em caso de desastre, dependendo


da sua natureza, grupos em risco e medidas de preparação para minimizar os efeitos do
evento. A coordenação e execução do Plano de Contingência são feitas em colaboração
com os diferentes sectores nacionais e provinciais, e com a participação de diversas
entidades.

Existe no INGC um corpo multissectorial, Conselho Técnico de Gestão de Calamidades


(CTGC), presidido pelo Director do INGC, responsável pela gestão das actividades de
emergência. O CTGC tem como mandato garantir a execução multissectorial da gestão
de calamidades e de emergência e é constituído por representantes dos ministros
membros do Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades.

No âmbito dos Planos de Contingência foram ainda criados sete grupos de trabalho, de
acordo com as diferentes áreas de gestão de desastres, nomeadamente: Coordenação,
Alerta e Aviso, Sensibilização e Educação cívica, Busca e Salvamento, Logística,
Abrigo, Água e Saneamento, e Segurança alimentar e Agricultura. O Plano de
Contingência para 2004/05 foi apresentado pelo Governo de Moçambique comunidade
doadora, agências da Nações Unidas , ONGs e representantes da sociedade civil. Este
plano inclui acções de preparação e resposta em Moçambique a serem levadas a cabo
pelos sectores de agricultura, saúde, abastecimento de água e ambiente, entre outros.

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CONCLUSÃO

Reforçando a capacidade de resistência das comunidades a partir de experiências locais


Como foi constatado nas secções anteriores, esforços tem sido feitos no sentido de
fortalecer a capacidade adaptativa dos grupos mais vulneráveis. Algumas instituições
têm trabalhado com as comunidades locais, de forma a explorar os mecanismos
existentes para lidar com as adversidades e apartir daí desenvolver-se uma resposta
assente no conhecimento e valores locais. Um estudo conduzido pelos membros da
NAPA, com os objectivos de avaliar como as comunidades e as instituições interpretam
e lidam com a variabilidade climática e de identificar as medidas adoptadas pelas
comunidades para a redução da vulnerabilidade. A avaliação revelou que o principal
impacto dos eventos climáticos extremos nas comunidades estudadas e na segurança
alimentar e nutricional, devido a redução, destruição de sementes e escassez de água. As
principais medidas adaptativas adoptadas pelas comunidades consistem no use de
sistemas de irrigação, introdução de novas culturas e de sementes resistentes a seca e
mudança da prática da agricultura para a criação de gado, quando não e possível
combinar as duas actividades. Existem já iniciativas de gestão ambiental local e/ou
comunitária, como é o caso dos projectos de gestão comunitária dos recursos naturais,
que podem servir de referência para promoção de iniciativas locais de gestão do risco e
de adaptação. Existem iniciativas locais promovidas diferentes sectores e que
contribuem para a redução do risco dos desastres, estas devem ser exploradas e
aproveitadas

 Aumentar a visibilidade e relevância de questões ambientais


 Esforços devem ser aumentados no sentido de maior integração de questões
ambientais nas políticas nacionais e de maior sensibilização com vista a
aumentar a consciencialização acerca das mudanças climáticas

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://opais.sapo.mz/um-sofrimento-por-detras-da-grande-seca-que-fustiga-o-grande-
maputo-

Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, (2003) Plano de Contingência: Época


Chuvosa e de Ciclones 2003/2004, Maputo

Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, (2004) Relatório de Balanço Quinquenal


2000-2004, Maputo

Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (1999) Estruturas e Estratégias de Gestão


de Calamidades: Cultivando a Cultura de Prevenção, Maputo

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