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CondicionantesLegaisparaEducaodasRelaestnico Raciais 28 04 20152 PDF
CondicionantesLegaisparaEducaodasRelaestnico Raciais 28 04 20152 PDF
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Bibliotecário-Documentalista
Mário Gaudêncio – CRB-15/476
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Prezado aluno!
Seja bem-vindo ao módulo “Condicionantes Legais para Educação das
Relações Étnico-raciais”.
Além da importância do conhecimento dos pressupostos legais que
auxiliam na definição da Educação das Relações Étnico-raciais, você
será estimulado a desenvolver um diálogo interdisciplinar entre a
Ciência do Direito e a Educação. Os educadores que trabalham com
a temática “Educação das Relações Étnico-Raciais” se deparam com
diferentes provocações e pontos de tensão por parte dos educandos em
suas práticas educativas.
Uma das provocações mais latentes por parte dos alunos nos diferentes
níveis de ensino, desde a educação básica à educação superior, está
associada à relevância da disciplina no processo de formação, da qual
derivam questionamentos sobre os conteúdos programáticos e seu lugar
na estrutura curricular dos cursos, principalmente nas graduações.
Neste prisma, problematizaremos a relevância da temática “Educação
das Relações Étnico-raciais” sob a ótica da Ciência do Direito em
conexão com a educação crítica social das realidades de Paulo Freire e,
mais especificamente, sobre os condicionantes legais para a inclusão no
currículo da escola básica da história e cultura afro-brasileiras, por meio
da Lei 10.639/2003, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a temática (Parecer 003/2004).
A oferta desta disciplina no curso de pós-graduação lato sensu em
Educação para as Relações Étnico-Raciais - UNIAFRO na modalidade
à distância encontra suas justificativas e relevância por estar dirigida
ao entendimento de uma demanda específica na esfera da educação:
a compreensão dos princípios constitucionais do Estado Democrático
de Direito que estabelecem o reconhecimento das diversidades étnico-
raciais e socioculturais da sociedade brasileira. O reconhecimento da
diversidade é um princípio básico para a dignidade da pessoa humana.
Desta forma, caro aluno, vale ressaltar que a formação e a prática docente
direcionada para as transformações culturais e políticas não se fazem com
discursos isolados, mas com reflexão e prática interdisciplinar acerca da
Educação das Relações Étnico-raciais, justificando a abordagem jurídica
e educacional sobre a disciplina (TAVARES & BEZERRA, 2006).
No intuito de viabilizar a dinamicidade do processo de ensino-
aprendizagem, sugerimos, visando ao acompanhamento da disciplina
e à sua autoavaliação, a realização de um check-list por unidade,
destacando os conteúdos da disciplina sistematizados em 30 horas-aula.
O check-list é uma exigência para o êxito qualitativo do processo de
ensino-aprendizagem e para sua avaliação. A cada unidade de 15 horas-
aula, o discente deverá apresentar o check-list, considerado uma lista
das principais competências (saber-saber), habilidades (saber-fazer)
e atitudes (saber ser e saber conviver) apreendidas com a disciplina
(DELORS, 2000).
O check-list pode ser uma estratégia didática a ser assimilada pelos
senhores professores e pelas senhoras professoras na gestão do seu
conhecimento e em seus planejamentos de aula. Esta estratégia objetiva
sintetizar os principais conceitos e noções de uma disciplina, estimulando
sua compreensão conceitual e analítica, na medida em que somos
estimulados e estimulamos nossos educandos ao desenvolvimento de
uma genealogia do conceito, isto é, à investigação sobre a origem e os
sentidos dos conceitos perante as ciências. A compreensão conceitual,
o diálogo com os principais autores indicados e suas bases teóricas
formam o saber-saber ou a competência.
Casada à competência vem a habilidade entendida como o saber-fazer,
ou seja, a utilização do conceito para a compreensão das realidades e
explicação dos problemas (objetos de estudo e casos apresentados pelo
professor mediante os eixos temáticos da disciplina e pelos estudos de
caso ligados à realidade do educando). Quando adquirimos a habilidade,
sabemos fazer uso do conceito para explicar problemas da realidade
nacional e da realidade do educando. Toda habilidade pressupõe uma
competência. A dimensão atitudinal revela a etapa da aprendizagem
mediada pela relação entre teoria e prática do processo formativo do
CHA (Competência, Habilidade e Atitude). É o momento da tomada de
consciência do educando sobre sua aprendizagem, o que está marcando
e transformando sua vida, dando sentido à aprendizagem.
Para isso, vejamos o modelo a ser adotado:
Competência Habilidade Atitude
Saber-saber Saber-fazer Saber ser e Saber conviver
O que é? Como aplicar? Qual a importância?
Compreensão dos principais conceitos Apresentar como os conceitos e as Promover novas ações e valores
da disciplina. noções podem ser utilizadas para na vida do educando.
interpretar, compreender e
explicar problemas.
Na competência o educando define Como fazer uso dos conceitos Saber reconhecer a importância
a sua compreensão teórica dos diante de situações práticas. teórica e prática da disciplina
conteúdos apresentados. no seu processo de formação
como educador das relações
étnico-raciais.
Deve dialogar com autores Estimular a reflexão sobre a
apresentados pelo professor mediador realidade vivenciada pelos
da disciplina através de citações educandos, bem como a realidade
diretas das obras nacional.
de referência.
Este é o modelo adotado pelo professor há dez anos e tem como foco principal
a aprendizagem das competências, habilidades e atitudes – CHA da disciplina.
A fim de possibilitar a apresentação clara das conexões conceituais ao fim de
cada unidade, também será apresentado um mapa conceitual para a orientação
dos alunos em termos dos conteúdos ministrados.
A prática do check-list deve promover a capacidade do aluno em sintetizar as
principais Competências, Habilidades e Atitudes – CHA construídas a partir das
temáticas apresentadas no conteúdo programático da disciplina Condicionantes
Legais para Educação das Relações Étnico-Raciais. Ao fim de cada unidade, ele
será o instrumento de avaliação. Para isso, no tocante à competência, você deve
realizar a leitura e fichamento dos textos de referência indicados pelo professor.
A partir de sua leitura, a definição (interpretação do aluno) deve ser articulada
com as citações diretas dos conceitos, mediante paráfrase dos autores. Além
disso, a avaliação será feita continuamente, considerando as participações e
interações nos fóruns e chats, nas questões e atividades propostas. Quanto à
estrutura, nossa disciplina está dividida em duas unidades:
Unidade 1: Pressupostos da Teoria Geral do Direito;
Unidade 2: Condicionantes legais para a Educação das Relações Étnico-Raciais:
da Constituição Federal de 1988 ao Decreto nº 4887/2003
Bom estudo!
Everkley Magno Freire Tavares
SOBRE O AUTOR
Objetivos:
• Mostrar que a interpretação do direito vai além da mera
aplicação da lei ao fato;
• Demonstrar a importância dos princípios na interpretação
diante de lacunas da lei;
• Apresentar os sentidos e a aplicação dos princípios.
• Discutir a justiça com equidade levando em conta a alteridade.
15
Disponível em:
O decisivo, mesmo, é saber qual o modo mais seguro de <http://www.
garantir sua aplicação e sua efetividade. Ocorre que a planalto.gov.
aplicação do Direito depende precisamente de processos br/ccivil_03/
leis/2003/
discursivos e institucionais sem os quais ele não se torna l10.639.htm>.
realidade. A matéria bruta utilizada pelo intérprete – o Acesso em data
texto normativo ou dispositivo – constitui uma mera + mês abrevia-
possibilidade de Direito. A transformação dos textos do + ano.
normativos em normas jurídicas depende da construção
de conteúdos de sentido pelo próprio intérprete.
Esses conteúdos de sentido, em razão do dever de
fundamentação, precisam ser compreendidos por aqueles
que os manipulam, até mesmo como condição para que
possam ser compreendidos pelos seus destinatários. É
justamente por isso que cresce em importância a distinção
entre as categorias que o aplicador do Direito utiliza
Além da compreensão
dos princípios para
a interpretação do
ordenamento jurídico,
A tridimensionalidade do direito de
Miguel Reale versus o Positivismo
Jurídico de Hans Kelsen
Interpretar a Lei
A EFICÁCIA OS
PRESSUPOSTO JURÍDICA E PRINCÍPIOS E
CIENTÍFICO SOCIAL AS SUAS
FUNÇÕES
O sujeito do
A Dignidade da
Conhecimento O ESTADO
Pessoa Humana.
possui autonomia DEMOCRÁTICO DE
Igualdade e
nos processos do DIREITO
Liberdade.
conhecimento.
O diálogo de
saberes.
O conhecimento
A alteridade e a
que possuímos e HIERARQUIA
necessitamos sobre Justiça com
DAS LEIS
os objetos dos equidade
nossos
questionamentos.
Atividades Avaliativas
Disponível em:
<http://www.
A educação, ao contrário, é, via de regra, obrigatória, e
planalto.gov.br/ as crianças não se encontram em condições de negociar
ccivil_03/leis/ as formas segundo as quais receberão. Paradoxalmente,
l8069.htm>. encontramo-nos assim diante de um direito que é, ao
Acesso em data
mesmo tempo, uma obrigação. O direito a ser dispensado
+ mês abreviado
+ ano. da educação, se esta fosse preferência da criança ou de
seus pais, não existe. Assim, ao direito de educar por parte
do Estado corresponde a obrigatoriedade escolar para
determinada camada da população infanto-juvenil
Disponível em:
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990) foi outro <http://unesdoc.
documento significativo nas diretrizes para o ensino, como vemos em seu unesco.org/images/
Artigo 3o, que trata da universalização do acesso à educação e promoção da 0008/ 000862/
086291por. pdf>.
equidade: A educação básica deve ser proporcionada a todas as crianças, Acesso em data
jovens e adultos. Para tanto, é necessário universalizá-la para reduzir as + mês abreviado +
desigualdades. ano.
Esse documento, assim como outros, serviu de norte para muitas outras
legislações no Brasil e no mundo, embora longo tenha sido (e ainda o é) o
processo de implementação da Educação como direito. Se considerarmos
os recônditos de nossa nação, veremos que existem muitos lugares onde
a lei existente não é aplicada, principalmente onde não foi proporcionada
instrução desde cedo e por isso mesmo perpetua-se um círculo vicioso de
desestímulo ao ensino escolar.
A Carta Magna brasileira fundamenta e ressalta
a relevância da Educação como direito de todos.
Contudo, até que se chegasse à positivação desse
Direito, demandou-se um processo histórico que
atravessou séculos de relativização do assunto.
Como forma de refletirmos a atualidade da
A título de ilustra-
constituição pátria no que concerne à educação ção de tal realidade,
como direito, citemos os estudos de Cury e Ferreira sugerimos a anima-
pt.wikipedia.org
Veja-se, por
Veja-se, por exemplo,
exemplo, os os seguintes
seguintes parágrafos
parágrafos do do texto
texto do
do relatório
relatório fifinal
nal
da conferência: “128. Insta os Estados, se necessário,
da conferência: “128. Insta os Estados, se necessário, em cooperação em cooperação
com outras
com outras organizações
organizações pertinentes,
pertinentes, incluindo
incluindo organizações
organizações de de jovens,
jovens, aa
apoiarem e implementarem programas de educação pública
apoiarem e implementarem programas de educação pública formal e informal formal e informal
desenhadas para promover o respeito pela diversidade cultural;
desenhadas para promover o respeito pela diversidade cultural; 129. Insta 129. Insta os
os
Estados aa introduzirem
Estados introduzirem ee aa reforçarem,
reforçarem, se se necessário,
necessário, os os componentes
componentes anti- anti-
discriminatórios ee anti-racistas
discriminatórios anti-racistas nos
nos programas
programas de de direitos
direitos humanos
humanos nos nos currículos
currículos escolares
escolares
para desenvolverem e melhorarem o material didático, inclusive os livros de história ee outros
para desenvolverem e melhorarem o material didático, inclusive os livros de história outros
livros didáticos, e a assegurarem que todos os professores sejam bem formados
livros didáticos, e a assegurarem que todos os professores sejam bem formados e devidamente e devidamente
motivados para
motivados para moldar
moldar atitudes
atitudes ee padrões
padrões comportamentais
comportamentais baseados
baseados nos nos princípios
princípios da da não-
não-
discriminação, respeito e tolerância mútuos; 131. Insta os Estados a incentivarem
discriminação, respeito e tolerância mútuos; 131. Insta os Estados a incentivarem todas as todas as
escolas a considerarem o desenvolvimento de atividades educacionais,
escolas a considerarem o desenvolvimento de atividades educacionais, incluindo aquelas incluindo aquelas
extra-curriculares, para
extra-curriculares, para aumentarem
aumentarem aa conscientização
conscientização contra
contra oo racismo,
racismo, discriminação
discriminação racial,
racial,
xenofobia e intolerância correlata, inter alia, através da comemoração do Dia Internacional
xenofobia e intolerância correlata, inter alia, através da comemoração do Dia Internacional pela pela
Eliminação da Discriminação Racial (21 de março); 132. Recomenda aos Estados
Eliminação da Discriminação Racial (21 de março); 132. Recomenda aos Estados a introduzirem a introduzirem
ou reforçarem
ou reforçarem aa educação
educação em em direitos
direitos humanos,
humanos, visando
visando aoao combate
combate de de preconceitos
preconceitos que que
levam à discriminação racial e a promoverem o entendimento, a tolerância
levam à discriminação racial e a promoverem o entendimento, a tolerância e a amizade entre e a amizade entre
diferentes grupos
diferentes grupos raciais
raciais ou
ou étnicos
étnicos nas
nas escolas
escolas ee emem instituições
instituições de de ensino
ensino superior
superior ee aa
apoiarem os programas de educação formal e não-formal desenhados para promover oo respeito
apoiarem os programas de educação formal e não-formal desenhados para promover respeito
pela diversidade
pela diversidade cultural
cultural ee pela
pela auto-estima
auto-estima das das vítimas”.
vítimas”. Disponível
Disponível em: em:
<http://www.oas.org/dil/port/2001%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20
<http://www.oas.org/dil/port/2001%20Declara%C3%A7%C3%A3o%20
e%20Programa%20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20adotado%20pela%20
e%20Programa%20de%20A%C3%A7%C3%A3o%20adotado%20pela%20
Terceira%20Confer%C3%AAncia%20Mundial%20contra%20o%20Rac-
Terceira%20Confer%C3%AAncia%20Mundial%20contra%20o%20Rac-
ismo,%20Discrimina%C3%A7%C3%A3o%20Racial,%20Xenofobia%20
ismo,%20Discrimina%C3%A7%C3%A3o%20Racial,%20Xenofobia%20
e%20Formas%20Conexas%20de%20Intoler%C3%A2ncia.pdf>. Acesso
e%20Formas%20Conexas%20de%20Intoler%C3%A2ncia.pdf>. Acesso em em
data +
data + mês
mês abreviado
abreviado + + ano.
ano.
tvhumana.com
sociais e enaltecem a pessoa humana,
pois estabelecem um padrão de vida
igualitário entre a sociedade, garantindo a
melhoria de vida social ao garantir que a
pessoa humana individualmente pertença
ao padrão coletivo.
A tessitura política provocada pelos movimentos sociais nas três últimas
décadas produziu os lobbies necessários à atitude legislativa nacional e
multilateral ajustada ao reconhecimento da diversidade étnica, além das
contribuições históricas, artísticas, culturais, políticas e econômicas dos
negros para todos os Estados-nação. Dessa forma, a materialidade das
reivindicações e das leis produzidas pelo Brasil implica na gestão e avaliação
de políticas afirmativas para a promoção da Educação das Relações Étnico-
Raciais e combate a toda forma de discriminação e racismo.
H
á uma extensa produção legislativa no tocante à matéria da Educação
das Relações Étnico-Raciais no Brasil, demandando por parte das
Instituições de Ensino, dos professores e da militância a avaliação da
eficácia social das leis no sentido de produzir efeitos positivos na vida do
Cidadão.
atitudelgbtsocial.blogspot.com
A LDB foi um marco na diretriz nacional para a educação das Relações Étnico-
raciais e a partir dela novas demandas legais foram se estruturando para
dar conta da complexidade do fazer pedagógico diante das especificidades
do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. Nessa perspectiva,
a LDB estimulou a necessidade de refletir os currículos das disciplinas, as
relações no ambiente escolar, a formação docente, os recursos materiais,
didáticos e pedagógicos. Além disso, como bem assevera Rocha (2011, p.
28), “o trabalho pedagógico com a temática racial pelo ensino da História e
da Cultura Afro-Brasileira e Africana, bem como a educação para as relações
étnico-raciais, está intimamente ligado à educação para a cidadania”.
Apresentaremos adiante normas infraconstitucionais que contemplam esse
desafio pedagógico e que são reflexos do intenso debate do Movimento
Negro em prol de uma educação formal que ressignifique as referências
afrodescendentes e africanas no conjunto das práticas pedagógicas.
Pressupostos Constitucionais
A Declaração
Universal dos A educação como
Direitos Humanos direito social A Lei 9.394/1996 -
(1948) art. 6º da CF/88 LDB
A Lei 10.639/2003.
A Declaração A Lei 11.645/2008
Mundial sobre Normas O Parecer CNE/CP
Educação para Constitucionais Nº 03/2004
Todos (1990) A Resolução CNE/CP
Nº 01/2004
Plano Nacional
Atividades Avaliativas
Referências Bibliográficas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IMPRESSÃO
Gráfica São Mateus Ltda - ME
Rua Da Areia | 530 | Centro
João Pessoa/PB | CEP: 58010-640
Telefone: (83) 3241-7000
COMPOSIÇÃO
Formato: 20cm x 24,5cm
Capa: Couchê, plastificada, alceado e grampeado
Papel: Couchê liso
Número de páginas: 72
Tiragem: 400
U N I V E R S I D A D E F E D E R A L
R U R A L D O S E M I - Á R I D O
Ministério
da Educação
C APES