Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Docente:
Helder Nafio
Introdução........................................................................................................................................4
Ciclo hídrico, sua formação, processos que ocorrem e sua importância no equilíbrio da terra......6
Conclusão........................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas.............................................................................................................10
Introdução
A quantidade, as variações e regularidade das águas dos rios são de suma importância para as
plantas, animais e pessoas que vivem ao longo de seu curso. A fauna dos rios é composta por
anfíbios, peixes e uma grande variedade de animais invertebrados aquáticos.
Rios e suas planícies de inundação (margens) sustentam ecossistemas diversos e valiosos, não só
pela qualidade da água doce para suporte de vida, mas também para os muitos insetos e plantas
que mantém e que formam a base da cadeia alimentar.
Os regimes irregulares dificultam a gestão da água, porque a quantidade de água varia muito de
um ano para o outro. Os regimes de maior irregularidade ocorrem nas regiões semi-áridas e
áridas, dos bordos dos desertos quentes, onde, em certos anos, nem sequer existe escoamento
fluvial. Nestes casos, os valores do coeficiente de flutuação atingem o infinito.
A oscilação do volume está ligada diretamente à origem das águas. Quando a variação da
quantidade de água de um determinado rio (cheias e vazantes) é proveniente das águas das
precipitações, o processo é chamado de regime pluvial. Quando a oscilação do volume das águas
acontece em razão do processo de derretimento de geleiras, tal fenômeno é denominado de
regime nival. Entretanto, pode ocorrer a existência de rios que sofrem influência dos dois
regimes (pluvial e nival), como por exemplo, o rio Amazonas. O mesmo nasce no Peru, na
Cordilheira dos Andes (influência do regime nival em sua nascente) e depois no Brasil, sofre
influência do regime pluvial, em razão dos elevados índices pluviométricos que ocorrem na
região (influência do regime pluvial).
Regime dos Rios é a variação do nível de caudal dum rio durante um certo período, pode ser
semana, mês ou mesmo ano. Em Moçambique os rios têm anualmente um período de estiagem,
onde os caudais dos rios reduz-se e até alguns rios secam e um período que apresentam maiores
caudais isto é, na época chuvosa.
O regime de um rio ou variação do seu caudal depende de vários fatores que são:
O tipo de clima;
O tipo do solo (sua permeabilidade);
O relevo (inclinação do seu leito);
A existência de vegetação;
A extensão da bacia hidrografia.
Juntamente com os fatores citados acima, um rio tem sua configuração determinada por outros
agentes, dos quais podemos destacar o relevo (superfície acidentada que produz rios de
corredeiras, por exemplo), a cobertura vegetal das margens e nascentes e os aspectos do solo.
Quando o solo possui pouca impermeabilização a amplitude da variação é grande, sendo
constituída por violentas cheias e enormes vazantes. Os rios podem respectivamente desembocar
suas águas em outros rios (chamado de afluentes) e também em oceanos e mares.
Ciclo hídrico, sua formação, processos que ocorrem e sua importância no equilíbrio da
terra
Damos o nome de ciclo da água ou ciclo hidrológico a essa transformação e circulação da água.
Ela pode passar pelos processos de evaporação, condensação, precipitação, infiltração e
transpiração.
A água está distribuída nos rios, lagos, mares, oceanos e em camadas subterrâneas do solo ou em
geleiras.
A evaporação se dá quando o calor do sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos. Nesse
momento há a transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso.
Quando a chuva cai sobre a superfície terrestre, ocorre a infiltração de uma parte dessa água, que
vai se acumular nos lençóis subterrâneos.
A água infiltrada pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la, devolvem à
atmosfera por meio do processo de transpiração.
Vale lembra que a água também pode escoar no solo e abastecer os rios, que deságuam em mares
e oceanos. Reinicia-se assim todo o processo do ciclo da água.
Nas regiões frias, a água condensada passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o
estado sólido, formando a neve ou o granizo.
E: evaporação (mm/d);
q: umidade específica do ar em gramas de vapor d’ água por quilo de ar, ou g/kg;
P: precipitação (mm);
i: intensidade de chuva (mm/h);
Q: deflúvio superficial ou vazão (m³/s);
f: taxa de infiltração (mm/h);
ET: evapotranspiração (mm/d).
Embora o ciclo hidrológico possa parecer um ciclo contínuo, com a água se movendo de uma
forma permanente e com uma taxa constante, é na realidade bastante diferente, pois o movimento
que a água faz em cada uma das fases do ciclo ocorre de forma bastante aleatória, variando tanto
no espaço como no tempo.
A água está presente em abundância na Terra, mas muitos locais sofrem com a escassez do
líquido.
A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que, no ano de 2025, metade da população
enfrentará problemas relacionados à falta de água doce.
No organismo dos seres vivos, a água é usada em processos de síntese de substâncias orgânicas.
Ela age também como solvente e reagente de reações químicas em nível celular.
Considerando estes fatos, podemos perceber que a água é extremamente importante para a
manutenção da vida na Terra.
Conclusão
A água como fonte e meio de vida, entra na composição de todos os seres vivos, das rochas,
solos e ar. É um poderoso agente modelador da superfície terrestre, actuando através da alteração
química e da erosão mecânica das rochas. É o principal agente erosivo dos continentes através
dos rios, glaciares, correntes marinhas, ondas e marés.
FAO (1989) - Manual de Campo para el Manejo de Cuencas Hidrográficas. Medidas y Prácticas
para el Tratamiento de Pendientes, Guia FAO Conservación, 13 (3), Roma.
Lobo Ferreira, J.P.C.; Ciabatti, P.; Leitão, T.E.; Moinante, M.J.; Novo, M.E.; Oliveira, M.M.;
Tore, C.S. (1995) - Desenvolvimento de um Inventário das Águas Subterrâneas de Portugal (3
volumes), Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa.
Costa, F.E.; Brites, J.A.; Pedrosa, M.Y.; Silva, A.V. (1985) - Notícia Explicativa da Carta
Hidrogeológica da Orla Algarvia + 6 mapas à escala 1/100.000. Serviços Geológicos de
Portugal, Lisboa.
Costa, F.E. (coord.), (1989) - Notícia Explicativa da Carta Hidrogeológica do Sul de Portugal + 2
mapas à escala 1/200.000, Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa.