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CARTOGRAFIA DIGITAL
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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Ensino à Distância - Nampula
CARTOGRAFIA DIGITAL
Docente:
MA. José Óscar B. Chichava
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Conceito...........................................................................................................................................4
Funcionamento do GPS...................................................................................................................5
Receptores do GPS..........................................................................................................................7
Os tipos de receptores..................................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas.............................................................................................................10
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Introdução
A cartografia é uma ciência que busca exatidão nas formas de representar a superfície terrestre
através dos conhecimentos de geodésia, matemática e astronomia. Essa ciência engloba as
atividades posteriores ao levantamento e processamento de dados sobre a superfície terrestre, e
tem como objetivo final a representação cartográfica dessas informações.
A palavra cartografi a tem origem na língua portuguesa, tendo sido registrada pela primeira vez
em 1839 numa correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas e cartas. Hoje
entendemos cartografi a como a representação geométrica plana, simplifi cada e convencional de
toda a superfície terrestre ou de parte desta, apresentada através de mapas, cartas ou plantas.
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1. Conceito
A Cartografia Digital ou Cartografia Assistida por Computador deve ser vista não apenas como
um processo de automação de métodos manuais, mas sim como um meio para se buscar ou
explorar novas maneiras de lidar com dados espaciais (Taylor, 1991).
A Cartografia Digital pode ser vista como uma parte de um Sistema de Informações Geográficas
– SIG (Blatchford e Rhind, 1989, in Taylor, 1991), tendo em mente que os mapas são o centro
para todos os SIGs (Fig. 1). Uma outra visão é que um SiG representa uma superestrutura de um
Sistema de Cartografia Assistida por Computador (Stefanovic et al., in Taylor, 1991).
Todos os SIGs têm componentes de CD, mas nem todos os sistemas de CD têm componentes de
um SIG, posto que os SIGs envolvem muito mais que a elaboração de mapas digitais, mas
verdadeiramente a habilidade de analisar dados com referência espacial (Taylor, 1991).
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importantes, como a extensão de uma área agrícola, o tamanho de uma determinada cobertura
vegetal, localizar focos de incêndios e desmatamentos, o movimento das massas de ar, entre
outros.
Além do uso de satélites, o sensoriamento remoto pode funcionar através do uso de fotografias
aéreas, o que também é chamado de aerofotogrametria. Tal procedimento se faz com a realização
de fotografias tiradas em câmeras acopladas em aviões e helicópteros.
4. Funcionamento do GPS
GPS é a abreviatura de NAVSTAR GPS (NAVSTAR GPS - NAVigation System with Time And
Ranging Global Positioning System). É um sistema de radio-navegação baseado em satélites
desenvolvido e controlado pelo departamento de defesa dos Estados Unidos da América (U.S.
DoD) que permite a qualquer usuário saber a sua localização, velocidade e tempo, 24 horas por
dia, sob quaisquer condições atmosféricas e em qualquer ponto do globo terrestre.
Cada satélite transmite um sinal que é recebido pelo receptor, este por sua vez mede o tempo
que os sinais demoram a chegar até ele. Multiplicando o tempo medido pela velocidade do sinal
(a velocidade da luz), obtemos a distância receptor-satélite, (Distancia= Velocidade x Tempo).
No entanto o posicionamento com auxílio de satélites não é assim tão simples. Obter a medição
precisa da distância não é tarefa fácil. A distância pode ser determinada através dos códigos
modulados na onda enviada pelo satélite (códigos C/A e P), ou pela integração da fase de
batimento da onda portadora.
Esses códigos são tão complicados que mais parecem ser um ruído pseudo-aleatório (PRN-
Pseudo-Random Noise), mas de fato eles têm uma sequência lógica. O receptor foi preparado de
modo a que somente decifre esses códigos e mais nenhum, deste modo ele está imune a
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interferências geradas quer por fontes rádio naturais quer por fontes rádio intencionais, será esta
uma das razões para a complexidade dos códigos.
Como o código P está intencionalmente reservado para os usuários autorizados pelo governo
norte-americano, (forças militares norte americanas e aliados) os usuários “civis” só podem
determinar a distância através da sintonia do código C/A.
O código C/A é gerado por um algoritmo pseudo-aleatório com um período de 0,001 segundos e
usa o tempo dado pelos relógios atômicos de alta precisão que estão no satélite, o receptor que
também contem um relógio, é usado para gerar uma réplica do código C/A.
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esse problema: fazer uma medição extra para outro satélite. Para determinarmos a nossa posição
tridimensional corretamente temos que resolver um sistema de 3 equações a 4 incógnitas (X,Y,Z
e o tempo) então o truque é adicionar uma nova medição, ou seja, uma nova equação e temos o
sistema resolvido.
5. Receptores do GPS
O receptor GPS é um equipamento capaz de ler informações emitidas pelos satélites em órbita, e
calcular as coordenadas geodésicas (latitude, longitude e altitude) sendo possível ter dados
precisos a respeito de um determinado local. Os receptores servem para diversos fins, podendo
demonstrar, por exemplo, a área de um local a ser construído, ou de um local para plantação, ou,
quem sabe, a rota de caminhões das empresas (com estimativas de chegada).
Os tipos de receptores
Os receptores de Navegação fazem a gravação das coordenadas obtidas, mas não registram as
observáveis (dados brutos). Usualmente utilizam o código C/A e tem precisão de
aproximadamente 10 metros, sendo utilizados, principalmente, localização instantânea e
navegação (automotiva).
Os receptores topográficos têm capacidade de gravar dados brutos das observáveis. A principal é
da fase L1 (o código C/A também pode ser lido e gravado) e sua precisão é em geral abaixo de
3m, podendo chegar a submétrica, quando realizada a correção diferencial (processamento em
relação a bases fixas de coordenadas conhecidas). Suas principais aplicações são: mapeamento
(SIG), saneamento, cadastramento de feições de interesse, cadastramento urbano, cadastro
elétrico e Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Os receptores geodésicos, assim como os topográficos, gravam os dados brutos das observáveis.
As principais são as fases L1 e L2, sendo que sua precisão é centimétrica quando realizado o
pós-processamento de dados. As aplicações são voltadas para obras (grandes construções),
levantamentos topográficos, georreferenciamento de Imóveis Rurais e posicionamento de alta
precisão.
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Conclusão
Essa ciência está intimamente ligada aos sistemas de informação gráfica, ciência da informação
geográfica, fotogrametria e sensoriamento remoto. Por meio dessas áreas de conhecimento é
feito o levantamento de informações.
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Referências Bibliográficas
BOARD, C. (1989). Report to ICA Executive Committee for the period 1987-1989, Working
Group on cartographic definitions, Budapest.
DELOU, A. L. de A et al. (1993). Sistema de aquisição automática de dados. In: Anais do XVI
Congresso Brasileiro de Cartografia, Rio de Janeiro, SBC, V.3, P. 510-515.
EASTMAN, J. R. (1973). IDRISI version 4.0 User’s guide. Worcester, USA Clark University,
1992. ICA. Multilingual dictionary of technical terms in Cartography, Steiner Weiga Den.
KAY, D.C.; LEVINE, J.R. (1992). Graphic file formats. Windcrest/MacGraw-Hill, 1992, P.278.
MGE-PC-1, Reference guide. Huntsville, USA. Intergraph Corporation.
Microstation PC, version 4.0. User’s guide. Huntsville, USA. Intergraph Corporation, 1991.
TRHOWER, J.W. (1972). Maps and Man: An Examination of cartography in relation to culture
and civilization, Englewwod Cliffs, N.J. Prentice-Hall, Inc.
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