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O

Caderno de
Estudo
Dos Doze Passos
de

Comedores
Compulsivos
Anônimos
Traduzido e reimpresso de The TWELVE - STEP WORKBOOK OF
OVEREATERS ANONYMOUS, a edição com os direitos autorais de 2003.
Copyright © 2007 EM PORTUGUÊS
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2
Obrigado por comprar esta publicação. Em conformi­
dade com nossa Sétima Tradição de auto-sustentabili­
dade, sua compra nos ajuda a continuar o vital trabalho
mundial da irmandade de Comedores Compulsivos
Anônimos. Este material é protegido pela Lei de Direi­
tos Autorais e nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida de nenhuma forma sem o prévio con­senti­
mento por escrito de Overeaters Anonymous, Inc.

3
Preâmbulo

Comedores Compulsivos Anônimos é uma irmandade de pessoas que,


por intermédio de experiência, de força e de esperança compartilhadas,
estão se recuperando do comer compulsivo. Em CCA, damos as boas
vindas a todos, que desejam parar de comer compulsivamente. Não há
taxas ou mensalidades; somos sustentados por meio de nossas próprias
contribuições, não solicitando nem aceitando doações de fora. CCA
não se filia a organização alguma publica ou privada, movimento
político, ideologia ou doutrina religiosa; não tomamos posição em
assuntos externos. Nossos propósitos são os de nos abstermos do
comer compulsivo e de transmitirmos esta mensagem de recuperação
aos que ainda sofrem.

4
Índice

INTRODUÇÃO 7
PRIMEIRO PASSO 9
SEGUNDO PASSO 11
TERCEIRO PASSO 13
QUARTO PASSO 15
QUINTO PASSO 16
SEXTO PASSO 17
SÉTIMO PASSO 18
OITAVO PASSO 20
NONO PASSO 22
DÉCIMO PASSO 24
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO 27
DÉCIMO SEGUNDO PASSO 29

5
6
INTRODUÇÃO

Bem-vindo! Você está prestes a começar uma viagem de


autodescobrimento. Desde a publicação de Doze Passos de
CCA, membros CCA expressaram interesse e necessidade de
ter um caderno de estudos que acompanhasse esse livro.
Embora todos saibamos que o Quarto Passo envolve escrita,
muitos de nós descobriram que escrever sobre os outros
passos é mais esclarecedor do que trabalhá-los “em sua
cabeça”. Se escrever o intimida, lembre-se de que gramática e
estilo não são importantes aqui – honestidade sim. Você pode
ser tentado a dar respostas de uma ou duas palavras às
perguntas. Entretanto, é sugerido que você escreva sobre seus
sentimentos e ideias.
As perguntas neste caderno de estudos foram criadas direta­
mente da primeira parte do material de Os Doze Passos e as
Doze Tradições de Comedores Compulsivos Anônimos e
estão referenciadas de acordo com ele. Algumas perguntas
podem não se aplicar a você, ou você pode acrescentar outras.
Não há maneira “perfeita” de usar O Caderno de Estudo dos
Doze Passos de CCA. É sugerido usar com o livro Os Doze
Passos e as Doze Tradições de Comedores Compulsivos
Anônimos. Você pode desejar trabalhar com um padrinho,
um grupo de estudo, ou sozinho. O único propósito do Livro
de Estudos é guiar sua viagem pessoal através dos passos, e
explorar e descobrir como o comer compulsivo afetou sua
vida, seus relacionamentos, e seu bem estar. Pode também
revelar quão longe você chegou.
Completar este caderno levará você, não no fim de sua
viagem, mas ao limiar de um novo amanhecer.

7
8
1
Primeiro Passo
Admitimos que éramos impotentes perante a comida e
que tínhamos perdido o domínio de nossas vidas.
1. “Em CCA somos encorajados a dar uma boa olhada no
nosso comer compulsivo, obesidade, e nas coisas auto­
destrutivas que temos feito para evitar a obesidade -
dietas, vômitos, exercícios em excesso ou uso de
laxantes”. Eis aqui um inventário do Primeiro Passo sobre
minha história de comer compulsivo.

a. Que outras soluções tentei, e quais foram os resultados?


Ainda estou procurando alguma solução fora de CCA?
b. Como usei comida em excesso para fugir dos problemas
da vida?
c. Há alguma comida em particular, ou comportamento ao
alimentar-me que me causam problemas?
d. Retornei à minha maneira de comer compulsivamente
depois de anos em recuperação?

2. Como essa doença afeta a minha vida não só fisicamente,


mas também mental e espiritualmente?

a. Distingui-me em meu trabalho, ou apenas fui levado?


Explique.
b. Como tem sido viver comigo, em casa?
c. Minha crônica infelicidade com meus problemas de
alimentação afetou minhas amizades ou casamento?
Como?
d. Estou em contato com meus sentimentos, ou enterrei
minha raiva e medo em falsa alegria? Explique.
9
3. Como acreditei que minha vida só seria controlável se
todos à minha volta fizessem o que eu desejava? Explique.

4. Quando e como minha vida se tornou incontrolável?

5. Tentei controlar-me e terminei desmoralizado? Mesmo


quando fui bem sucedido, isso foi o suficiente para me
fazer feliz?

6. Acredito que somente a honesta admissão a mim mesmo


da realidade de minha condição poderá salvar-me do meu
comer destrutivo? Por que?

7. Reconheço que meus métodos atuais de controle não tem


dado resultado, e necessito encontrar uma nova abordagem
para a vida? Explique.

8. Estou pronto para mudar e aprender? Porque?

9. Fiz uma avaliação honesta de minha experiência e estou


convencido de que não posso lidar com a vida através da
minha vontade própria sozinho? Explique?

10
2
SEGUNDO PASSO
Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós
mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
1. Quando olho com completa honestidade para minha vida,
como atuo de uma maneira extremamente irracional e
autodestrutiva no que concerne à alimentação?

2. De que maneiras estive obsessivo com dietas e/ou progra­


mas de perda de peso?

3. Quando tais métodos funcionaram, como inevitavelmente


perdi o controle e comi demais outra vez, adquirindo
novamente o peso que perdi tão arduamente? Explique

4. De que maneiras continuei a tentar encontrar conforto na


comida excessiva, mesmo depois que começou a causar-
me infelicidade?

5. Como agi insanamente quando:


a. Gritava em resposta às necessidades de atenção de meus
filhos?
b. Era possessivamente ciumenta com meu companheiro?
c. Me senti mais confortável com a comida do que com as
pessoas?
d. Limitei minha vida social?
e. Fechei as cortinas, desliguei o telefone, e me escondi em
casa?

6. De que formas reagi exageradamente a pequenas provo­


cações enquanto ignorava os problemas reais de minha
vida?
11
7. Vim a acreditar que necessito mudar? Por que?

8. Visto que minha força de vontade não pôde mudar o meu


fracassado modo de viver, estou desejando encontrar um
poder superior a mim mesmo para restituir-me a sanidade?

9. Como definir esse Poder Superior?

10. Se eu não acredito em um Poder Superior, posso “agir


como se” estivesse obtendo ajuda com minha vida?
Como?

11. Como gostaria que tal Poder Superior fosse e fizesse em


minha vida?

12. Eu acredito na existência de Deus mas não acredito real­


mente que Deus possa ou deseje interferir em meu comer
compulsivo?

13. Peço a Deus para remover a minha gordura permitindo


que eu coma tudo que desejo?

14. Como me sinto sobre substituir velhas ideias sobre Deus


por uma fé que funcione?

15. Que ações estou desejando fazer que outros me contaram


estar funcionando para eles?

12
3
TERCEIRO PASSO
Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos
cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
1. De que maneiras estou desejando adotar uma atitude
completamente nova sobre o controle de peso, imagem
do corpo, e alimentação?

2. Qual tem sido a minha atitude a respeito de comida e


alimentação?

3. Estou pronto a renunciar à minha vontade própria no que


diz respeito à comida? Explique.

4. Como me sinto sobre entregar completamente minha vida


a um Poder Superior para que ele me guie?

5. Tenho diretrizes alimentares? Peço a Deus a vontade e


habilidade para viver de acordo com elas a cada dia?
Explique.

6. Se ocasionalmente a obsessão retorna, como posso atra­


vessar esses períodos sem comer demais?

7. Como alcanço a decisão de voltar minha vontade e minha


vida a um Poder Superior?

8. Eu estou desejando sinceramente procurar a vontade de


Deus para mim e agindo de acordo com ela? Explique.

13
9. O que posso fazer quando me sinto instável?

10. Porque preciso seguir este novo caminho?

11. O que faço quando me deparo com a indecisão?

12. O que será necessário para que eu realmente trabalhe o


Terceiro Passo?

14
4
QUARTO PASSO
Fizemos minucioso e destemido inventário moral de
nós mesmos.
1. Há alguma coisa me impedindo de começar o meu
“destemido” e “minucioso” inventário? O que?

2. Que ação, não importa o quão pequena, estou disposto a


tomar para superar a minha procrastinação?

3. Estou desejando fazer um inventário por escrito?

4. Quais são algumas maneiras de fazer meu inventário?


Qual abordagem usarei?

5. Porque é importante eu ter uma visão equilibrada de mim


mesmo?

6. Eis aqui o meu inventário do Quarto Passo, orientado


pelas perguntas nas páginas 27 até 37 contidas no Os
Doze Passos e as Doze Tradições de Comedores
Compulsivos Anônimos, e pelas referências das páginas
84 a 91 do Grande Livro Azul de Alcoólico Anônimos.

7. Agora que escrevi e revi meu inventário, estou disposto a


pedir a Deus que me ajude a acrescentar qualquer coisa
que eu possa ter deixado de fora?

15
5
QUINTO PASSO
Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante
outro ser humano, a exata natureza de nossas falhas.
1. Agora que eu terminei meu inventário do Quarto Passo,
como me sinto em compartilhar os detalhes do meu
passado com outro ser humano?
2. Estou disposto a ser completamente honesto com relação
aos erros que cometi? Explique.
3. De que forma meu Poder Superior pode me ajudar a
deixar a racionalização de lado e não culpar aos outros?
4. Será que voltei a olhar o meu inventário de Quarto Passo
e reconheci cada verdade a respeito do meu comportamento
passado, não importa o quão doloroso e embaraçoso ele
tenha sido?
5. Com quem irei compartilhar meu inventário? Quais são
minhas razões para essa escolha?
6. Estou desejando discutir a natureza exata de meus erros?
7. Por que fiz algumas das coisas que fiz?
8. Que sentimentos me levaram a minhas ações? O que senti
depois?
9. O que me custaram essas ações?
10. Ao partilhar meu inventário com outra pessoa, o que
aprendi sobre:
a. Medo?
b. Confiança?
c. Honestidade?
d. Aceitação?

16
6
SEXTO PASSO
Prontificamos-nos inteiramente a deixar que Deus removesse
todos esses defeitos de caráter.
1. Qual é a diferença entre dizer que estou inteiramente
pronto a estar realmente pronto?

2. Porque é tão difícil estar inteiramente pronto para


desfazer-me dos meus defeitos?

3. Estou com medo? Sinto que poderia ser menos interes­


sante como ser humano sem alguns dos meus defeitos?
Explique.

4. Quais são os defeitos que eu preferia manter?

5. O que significa para mim estar “inteiramente pronto?”

6. O que cada um dos meus defeitos faz a meu favor?

7. O que cada um dos meus defeitos me afeta?

8. Como cada um desses velhos instrumentos para lidar com


minha vida cresceram para além de sua utilidade?

9. Que dano esta me fazendo o apego a cada um dessas


maneiras de pensar e agir?

10. A meu ver, qual é a essência do Sexto Passo?

11. Qual é minha atitude no que diz respeito à mudanças?

17
7
SÉTIMO PASSO
Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de
todas as nossas imperfeições.
1. Qual é o meu conceito de humildade?

2. Qual é a minha autoimagem?

3. Como minha autoimagem me impede de encontrar a


verda­deira humildade?

4. O que aprendi em CCA a respeito de humildade?

5. Por que eu desejo que Deus remova meus defeitos?

6. Por que é importante para mim aceitar um dos meus


defeitos?

7. Como posso largar velhas atitudes que bloqueiam a


humil­dade, tais como baixa autoestima, procura de status,
e a pretensão de sermos perfeitos?

8. Como completarei o Sétimo Passo?

9. Qual é a minha lista de defeitos?

10. Como pedirei a Deus que remova as minhas imper­


feições?

18
11. Descobri outros defeitos que não havia visto durante a
limpeza de casa que realizai nos Passos Quarto ao Sexto?
Quais são eles?

12. Como me tem sido mostradas as atitudes a tomar a


medida em que um defeito é removido?

13. O que eu faço quando cometo um erro?

14. Até que ponto estou disposto a ir com a finalidade de me


livrar dos meus defeitos?

15. Como eu cultivo o desejo de ter quaisquer recém-desco­


bertos medos, ressentimentos, e outras imperfeições
remo­vidas?

16. Quais os traços de caráter que já me machucaram, e que


se tornaram grandes recursos quando aplicados nas coisas
certas nos momentos certos?

17. Como a prática contínua do Sétimo Passo afetou meu


relacionamento com meu Poder Superior?

19
8
OITAVO PASSO
Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos
prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos
a elas causados.
1. Ao examinar os meus relacionamentos, que comporta­
mentos descobri que prejudicaram a mim e a outros?

2. Como identifico o que de fato é prejudicial para outra


pessoa?

3. Que nomes do meu inventário de Quarto Passo eu listaria


como pessoas as quais prejudiquei? Como eu as
prejudiquei?

4. Há nomes na minha lista que poderiam não pertencer a


ela? Quais?

5. Prejudiquei a mim mesmo? Como?

6. Qual é o propósito de se fazer o Oitavo Passo?

7. Como posso tornar-me disposto a fazer reparações a cada


pessoa na minha lista?

8. Quais as boas sugestões que recebi de meu padrinho/


madrinha e outros membros de CCA para me ajudar a me
tornar desejoso de fazer essas reparações?

20
9. Que pessoas na minha lista preciso perdoar por danos
feitos a mim?

10. Porque estou magoado com cada uma dessas pessoas?

11. Estou disposto a revelar o que escrevi a uma outra pes­


soa?

12. Estou desejando orar diariamente por aquelas pessoas


que me magoaram para então poder sentir-me livre desses
ressentimentos e rancores?

13. Estou disposto a fazer reparações mesmo que eu não


queira?

21
9
NONO PASSO
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais
pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo
significasse prejudicá-las ou a outrem.
1. Quais as reparações tenho adiado fazer?

2. Como isso está me imobilizando e ameaçando minha


recu­peração?

3. Quais são os perigos em fazer mal do que bem ao abordar


pessoas diretamente e falar com elas sobre situações
dolorosas do passado?

4. Conversei a respeito da minha lista de reparações com


meu padrinho/madrinha ou outra pessoa que compreenda
o modo de vida dos doze passos?

5. Qual é o propósito do Nono Passo?

6. Como posso fazer reparações mais que simplesmente


dizer “Desculpe-me”?

7. Quais são minhas expectativas em relação ao modo como


as outras pessoas irão me receber?

8. Como farei uma sincera e honesta admissão de meus


erros às vitimas de minhas ações erradas?

9. Que tipos de mudanças ou restituições estou desejando


empreender corrigir os meus erros?

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10. O que são “reparações vivas”?

11. Para quem devo “reparações vivas”?

12. Como posso compensar a mim mesmo e às pessoas que


amo pelos danos do passado?

13. Para quem farei reparações diretas?

14. Como farei reparações e aquelas pessoas que não posso


encontrar? Quem são elas?

15. Como poderei fazer reparações a aquelas pessoas que


morreram? Quem são elas?

16. Quais reparações não posso fazer diretamente sem preju­


dicar alguém?

17. Como posso fazer estas reparações anonimamente para


evitar magoar pessoas inocentes?

18. Existem quaisquer reparações que eu queira fazer ano­


nimamente simplesmente para poupar-me o embaraço?
Será que racionalizei que fazer reparações iria levar-me
financeiramente ou afetar minhas autoestima?

19. De que forma lidei com cada pessoa?

23
10
DÉCIMO PASSO
Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando
estávamos errados nós o admitimos prontamente.
1. Que ações devo praticar diariamente para continuar
a experienciar a recuperação?

2. Como continuo a trabalhar o meu programa mesmo


durante períodos em que sinto que não está fun­
cionando ou que não estou me recuperando rápido
o bastante?

3. Qual é o propósito do Décimo Passo?

4. Quais são os obstáculos que estão me impedindo de


crescer hoje?

5. Quando preciso de um inventário relâmpago?

6. Como faço um inventário de Décimo Passo?

7. Quais foram os principais acontecimentos do dia?

8. Que sentimentos negativos e positivos eu tive?

9. De que forma lidei com esses sentimentos?

10. Quais os medos que experimentei hoje, e como


reagi a eles?

11. Em que momentos agi aceitando e perdoando, aban­


donando antigos ressentimentos?

24
12. Quando fui desprendido?

13. Quais foram outras características positivas que demons­


trei?

14. Quais foram as minhas verdadeiras motivações e


emoções?

15. Em que ocasiões estive errado e admiti prontamente?

16. Que posso fazer em relação aos defeitos de caráter encon­


trados?

17. O quão disposto estou para fazer um inventário escrito


diário e ocasionalmente compartilhá-lo com outro
membro de CCA?

18. Será que preciso de um inventário de Décimo Passo


extensivo sobre um problema do qual eu não estava
consciente quando fiz o meu Quarto Passo?

19. Na medida em que eu cresço em autoconhecimento, que


áreas do meu passado podem precisar ser reinventariadas?

20. Sobre qual defeito de caráter, padrão de comportamento,


ou área de vida em particular preciso fazer um inventário
extensivo de Décimo Passo?

21. Em que esforço para abandonar um defeito, como imagino


que me comportaria se eu não tivesse um defeito em
particular?

25
22. Será que o inventário do Décimo Passo revelou aspectos
do meu passado a respeitos quais preciso ajuda
profissional? Quais são eles?

23. Qual é a minha atitude no que diz respeito à honestidade


em relação aos meus problemas e rendição a um Poder
Superior s mim mesmo?

24. De que maneiras sou grato a esse programa?

26
11
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO
Procuramos, por meio da prece e da meditação, melhorar
nosso contato consciente com Deus, na forma em que
O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de
Sua vontade em relação a nós e forças para realizar
essa vontade.
1. Como o Décimo Primeiro Passo me desafia?

2. Qual é a minha crença a respeito da recuperação


através de um relacionamento espiritual com um
Poder Superior maior do que eu?

3. De que maneiras procuro ativamente melhorar meu


relacio­namento com meu Poder Superior?

4. O quão importante é para eu ter um tempo regular e


diário para prece e meditação?

5. O que digo quando falo com Deus?

6. Estou com medo de expressar honestamente meus


senti­mentos para Deus? Quando e porque?

7. Quais conhecimentos preciso pedir a Deus?

8. Quando me senti zangado com Deus?

9. Quais formas tangíveis posso me comunicar com


Deus?

27
10. O que é meditação?

11. O que a meditação me oferece?

12. Como posso saber que pensamentos são orientações de


Deus e quais são minhas próprias racionalizações?

13. De que forma o tempo gasto com prece e meditação me


afeta?

14. O que faço quando sinto que recebi um insigth de meu


Poder Superior?

15. O que faço quando preciso tomar alguma decisão impor­


tante?

16. Como reajo quando cometo um erro ao agir de acordo


como pensei que fosse à vontade de Deus para mim?

17. De que formas Deus fala comigo?

18. O que preciso fazer para me manter aliado com esta força
espiritual maior?

28
12
Décimo Segundo Passo
Tendo experimentado um despertar espiritual graça a
estes passos, procuramos transmitir esta mensagem aos
Comedores Compulsivos e pôr em prática estes princípios
em toas as nossas atividades.
1. Qual foi a minha experiência de despertar espiritual?

2. Qual é a mensagem de esperança que tenho para levar


a outros comedores compulsivos?

3. Como e por que sou tentado a pensar que cheguei ao


fim de minha jornada?

4. Como devo me manter espiritualmente alerta e plena­


mente vivo?

5. De que maneiras tentei seguir meu programa isolada­


mente?

6. Como isso afetou meu equilíbrio emocional e absti­


nência?

7. O que experienciei ao compartilhar este programa com


outros comedores compulsivos?

8. Que papel o serviço em CCA desempenhou na minha


recuperação?

9. Como compartilho minha experiência em CCA com


outros comedores compulsivos?

10. Que expectativas tenho em relação ao resultado deste


serviço para os outros?

29
11. Como posso continuar a praticar minha nova forma de
agir na vida “em todas as minhas atividades”?

12. De que forma asseguro-me de que virei as costas aos


velhos hábitos para sempre?

13. O que aprendi sobre os seguintes princípios, contidos em


cada passo, os quais posso praticar em todas as minhas
atividades?

a. Honestidade no Primeiro Passo?


b. Esperança no Segundo Passo?
c. Fé no Terceiro Passo?
d. Coragem e integridade no Quarto e Quinto Passos?
e. Boa Vontade no Sexto Passo?
f. Humildade no Sétimo Passo?
g. Autodisciplina e amor pelos outros no Oitavo e Nono
Passo?
h. Perseverança no Décimo Passo?
i. Consciência Espiritual no Décimo Primeiro Passo?
j. Serviço no Décimo Segundo Passo?

14. Quais as pegadas que estou deixando para outros


seguirem?

15. Qual é a mensagem que estou vivendo?

30
Os Doze Passos
1. Admitimos que éramos impotentes perante a comida – que
tínhamos perdido o domínio de nossas vidas.
2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos
poderia devolver-nos a sanidade.
3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuida­
dos de Deus, na forma em que O concebíamos.
4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós
mesmos.
5. Admitimos perante a Deus, perante nós mesmos e perante
outro ser humano, a exata natureza de nossas falhas.
6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus remo­
vesse todos esses defeitos de caráter.
7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse das nossas
imperfeições.
8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos
prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas
causados.
9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pes­
soas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse
prejudicá-las ou a outrem.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando está­
vamos errados, nós o admitimos prontamente.
11. Procuramos, por meio da prece e da meditação, melhorar
nosso contato consciente com Deus, na forma em que
O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua
vontade e relação a nós e forças para realizar essa vontade.
12. Tendo experimentado um despertar espiritual graças a estes
passos, procuramos transmitir esta mensagem aos comedo­
res compulsivos e por em prática estes princípios em todas
as nossas atividades.

A permissão para usar os Doze Passos de Alcoólicos Anônimos


para adaptação foi concedida por A. A. World Service, Inc.

31
As Doze Tradições

1. Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a recuperação


individual depende da unidade de CCA.
2. Somente uma autoridade preside, em última análise, o nosso propósito
comum - um Deus amantíssimo que se manifesta em nossa consciência
coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não governam.
3. Para ser membro de CCA, o único requisito é o desejo de parar de comer
compulsivamente.
4. Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a
outros grupos ou a CCA em seu conjunto.
5. Cada grupo é animado por um único propósito primordial – o de
transmitir sua mensagem ao comedor compulsivo que ainda sofre.
6. Nenhum grupo de CCA deverá jamais sancionar, financiar, ou emprestar
o nome CCA a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à
Irmandade, a fim de que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio
não nos afastem do nosso objetivo primordial.
7. Todos os grupos de CCA deverão ser absolutamente autosuficientes,
rejeitando quaisquer doações de fora.
8. Comedores Compulsivos Anônimos deverá manter-se sempre não-profis­
sio­nal, embora nossos centros de serviço possam contratar funcionários
especializados.
9. CCA jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas
ou comitês de serviço, diretamente responsáveis perante aqueles a quem
prestam serviços.
10. Comedores Compulsivos Anônimos não opina sobre questões alheias à
Irmandade; portanto, o nome de CCA jamais deverá aparecer em contro­
vérsias públicas.
11. Nossa política de relações públicas baseia-se na atração em vez da promo­
ção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal em jornais, no rádio,
em filmes, na televisão e em outros meios públicos de comunicação.
12. O anonimato é o alicerce espiritual das nossas tradições, lembrando-nos
sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.

A permissão para usar os Doze Tradições de Alcoólicos Anônimos para


adaptação foi concedida por A. A. World Service, Inc.

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