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1.

Ética

Existe um componente vital que permeia a história de todas as tradições


filosóficas conhecidas, Grécia, China Europa medieval e moderna, em todas
podemos ver a preocupação que se é dada as questões de caráter éticas.
Questões como: o que é bem? Como se ter uma vida virtuosa? Como podemos
ser felizes? Qual deveres temos para com os outros enquanto sociedade
organizada? Todas elas são filosoficamente reflexões que examinam os
hábitos moralmente construídos pela sociedade. Pode haver uma resposta
unificada ou que tenha até mesmo a pretensão de universalidade? Esta
pretensão de “superioridade’ a qual elevamos os fundamentos éticos é uma
característica marcante que sempre marcou as sociedades desde o tempo da
Grécia antiga, berço de nossa tradição filosófica ocidental.

Podemos tentar colocar a ética dentro de um escopo de moralidade, pois suas


questões possuem um caráter regulador uma vez que a investigação ética se
preocupa de modo geral com as razões para determinada ação e devido a
essa preocupação com a ação e com as razões para, a ética também se ocupa
do caráter, na medida em que se refere à ação e a razão para agir. Por meio
dessa preocupação com o caráter a ética passa a se ocupar com questões
sobre aquilo que se tem razão para sentir e como as razões para sentir se
vinculam com as razões para agir. No entanto, a melhor maneira de esclarecer
isso é examinar diretamente alguns dos sentimentos com os quais a ética se
ocupa, desaprovação, admiração e desejo, porém, para o presente trabalho
nos pautaremos na desaprovação como régua de medida para questões
vinculadas as lides judiciais que travam o andamento das instituições médicas-
hospitalares.

A palavra ética deriva do grego ethos e significa caráter, ou, no plural maneiras,
mas de uma forma geral, ciência da conduta. Aqui vou posicioná-la em duas
concepções fundamentais: 1ª a que considera a conduta dos homens deva ser
orientada como fim nele própria e os meios para se atingir tal fim, deduzindo
tanto o fim quanto os meios da natureza do homem. Na 2ª a que considera a
ciência do móvel com vistas a dirigir e disciplinar a conduta humana.
A primeira concepção trata com ideal com o qual o homem se dirige por sua
natureza, essência ou substância, tendo em vista a noção de bem como
realidade perfeita ou perfeição real e podemos ver o arquétipo desse
ensinamento já na República de Platão, onde a ética é uma ética das virtudes e
estas são funções da alma, determinada por sua natureza e pela divisão da
alma em partes. Na mesma esteia dos ensinamentos transmitidos pela tradição
da filosofia grega antiga vemos o maior exponencial da ética, e a quem
convencionou-se o pai da ética antiga: Aristóteles. E sua grande importância no
papel vinculador da ética como u princípio regulador de toda conduta humana.
Essas questões filosóficas examinam os hábitos e ensinamentos morais de
forma reflexiva, mas podemos fixar um escopo para a ética? A questão aqui é
que ela não abrange todo domínio do valor, ou seja, a ética se concentra
naquilo que concerne à moralidade, ela possui um propósito amplo, o que
muitas vezes pode enganar o leitor pouco familiarizado com o tema. As
questões éticas possuem um valor regulador porque a investigação ética se
preocupa, de modo geral, com as razões para a ação, mas cabe lembrar que
nem todas as razões são razões para agir. Mesmo em sentido mais amplo, a
ética não lida com todo esse âmbito normativo de razões. Ela não discute se
uma conclusão foi correta ou erroneamente inferida das premissas, se os
indícios são bons ou ruins, nem qual hipótese devemos adotar, tais questões
estão no domínio da lógica. Em seu sentido mais abrangente, a ética trata de
questões sobre aquilo que se tem razões para fazer, assim como a lógica, em
seu sentido mais amplo, trata de questões sobre aquilo que se tem razões para
crer. É a teoria normativa da conduta, assim como a lógica é a teoria normativa
da crença. Devido a sua preocupação com a ação e as razões para a ação, a
ética também se ocupa do caráter, na medida em que se refere à ação e as
razões para agir. É por meio desta preocupação com o caráter, ela passa a se
ocupar com questões sobre aquilo que se tem razão para sentir, e como as
razões para sentir, e como às razões para sentir se vinculam com as razões
para agir. No entanto, a melhor maneira de esclarecer isso é examinar
diretamente alguns dos sentimentos com os quais a ética se ocupa.
A desaprovação

A desaprovação é uma categoria central da moralidade, de tal modo que se


pode caracterizar a moralidade por referência a ela. Isto porque temos diversas
maneiras de desaprovar ações, uma ação pode ser estúpida ou de mau gosto,
mas não moralmente errada. Chamá-la de moralmente errada é uma questão
mais séria. O que então caracteriza a desaprovação ou a hostilidade implicada
de chamar algo de moralmente errado. Chamar uma ação de moralmente
errada é desaprovar o agente. A desaprovação é um ato ou atitude cujo núcleo
nocional é um sentimento, como o sentir-se arrependido é o núcleo nocional do
pedido de desculpas, mesmo quando o sentimento não está de fato presente,
ele é não obstante invocado em cada ato de desculpa ou desaprovação.
Chame-se a esse núcleo emocional da desaprovação “o sentimento de
desaprovação” ele induz a punição, assim como o sentir-se arrependido induz
a reparação. Além disso, assim como o pedido de desculpas já é fornecer, em
algum grau, reparação, também a desaprovação pública já é um grau de
punição. Isto, com frequência, torna as pessoas relutantes em “compartilhar a
desaprovação”. Deve notar-se que há um sentido mais abrangente da palavra
desaprovação, no qual podemos, por exemplo, culpar os freios defeituosos
pelo acidente automobilístico ou, em outros termos, identificá-los como a causa
pertinente. Contudo, não sentimos relutância similar em desaprovar nesse
sentido. A relação entre o sentido mais amplo e o mais restrito, moral, de
desaprovação é uma questão ética fascinante e profunda, mas precisamos ir
além dela. Tendo caracterizado o moralmente errado como censurável no
sentido restrito da palavra, podemos dizer que o moralmente é o que seria
moralmente errado não fazer. De modo similar, podemos dizer que “X é
moralmente obrigatório”, ou “X, moralmente, tem que ser realizado”, só se
mantém se a não-realização”, só se mantém se a não-realização de X for
merecedora de censura. Com certeza, é verdadeiro e importante que
admiremos as pessoas por ir além do moralmente obrigatório “além da voz do
dever” mesmo que não as censuremos por não o fazer. Pode-se dizer que a
admiração por tais ações constitui admiração por tais ações constituem
admiração moral, pois admiremos essa ação pelas razões que a
impulsionaram, e essas razões são razões morais. A desconsideração pelos
sentimentos dos por exemplo, quando atinge certo ponto torna-se desatenção
merecedora de censura. No entanto, existem graus de atenção quanto ao
sentimento dos outros que vão bem além do que se esperaria, sob risco de
desaprovação das pessoas de modo geral, mas que ainda provocam
admiração. As pessoas excessivamente atenciosas e as normalmente
atenciosas são impelidas pelas mesmas razões, a consideração pelos
sentimentos alheios e podemos dizer que essas ações são morais
contrapostas, por exemplo, às razões de prudência ou estéticas, dado que sua
ausência da mente de uma pessoa além de certo ponto a torna censurável.

Ética Médica

Sendo um subconjunto da bioética, e investiga as questões éticas na medicina


e na provisão de cuidados de saúde por meio da aplicação de princípios da
filosofia moral a esses problemas. Embora os termos “bioética” e “ética” sejam
frequentemente utilizados de maneira intercambiável, não representam
disciplinas idênticas. Ainda que a ética aplicada relativa à medicina e aos
cuidados da saúde possa ser classificada tanto quanto “bioética” quanto ética
médica, o termo “bioética” representa a aplicação de princípios da filosofia
moral a todas as ciências da vida, não apenas à medicina e a provisão de
cuidados de saúde.

A bioética se caracteriza como um modo multidisciplinar de investigação, no


entanto embora uma grande gama de disciplinas esteja ativamente envolvida
em bioética, o método central da bioética é a pesquisa em filosofia moral, é um
ramo da ética aplicada, caracteristicamente formada por atividades e
descobertas multidisciplinares. Como afirma Ronald Green:

Ainda que a ética e a filosofia moral possam


representar uma parte relativamente pequena do
atual trabalho da bioética, elas ajudam a formar, em
certo sentido, o rio para o qual confluem todos os
grandes e pequenos afluente, e, mais do que
qualquer outra abordagem, os métodos de ética e da
filosofia são indispensáveis para esse campo de
investigação.(Green, 1990, p 182)

Gren, R. M. 1990: “Method in Bioethics” The jornal of Medicine and Philosophy

O que fica muito evidente nestas colocações é que devemos eleger um


determinado princípio de condutas objetivas, neste espectro vemos que a
possibilidade de deliberar sobre nosso agir é o alicerce da autonomia. Para que
exista uma ação autônoma é preciso que existam alternativas de ação, pois
somente assim o sujeito poderá escolher o que considera melhor para si. Se
existe uma única opção, um único caminho a seguir, não existe possibilidade
de exercer a autonomia, sobre tudo dentro da área da saúde. Temos
ponderado que é a inter-relação de todos os fatores citados que possibilita a
reflexão crítica visando ao encontro de ações pautadas na postura ética,
possibilitando, dessa forma, ações que vão ao encontro das necessidades
daquele que, frente ao nascimento, à doença ou à morte iminente, busca no
profissional de saúde o auxílio, bem como o reconhecimento de si como
pessoa. Uma postura baseada unicamente na regra, na norma, naquilo que o
psicólogo valoriza ou considera verdadeiro, sem considerar o que o outro
acredita e valoriza, contribuem unicamente para a moralização, opressão e
marginalização daqueles que esperam ser tratados com respeito e dignidade.
Não obstante a todos os tópicos aqui apresentados, devemos ter sempre como
bússola de nosso princípio de ação a “transparência” de todas as ações dentro
da rotina hospitalar, é de extrema importância para que todos tenham acesso,
da forma mais clara possível, não apenas aos dados, mas a todas informações
referente aos procedimentos prestados ao pacientes.
O disclosure

Podemos traduzir o termo “disclosure” do inglês de maneira, um tanto quanto


simples e reducionista como “revelação” ou “divulgação”. É muito difundido e
usado no universo corporativo e contábil, o disclosure se propõe a demonstrar
por meio de números e análises informações financeiras e não financeiras de
uma empresa, deixar esses dados acessíveis e empregar transparência em
sua relação com público e colaboradores internos da instituição. Ao produzir e
divulgar as informações deve-se considerar todas as possíveis consequências
originadas por esse processo. Nesse sentido, Cruz e Lima (2010) afirmam que
o disclosure pode influenciar o comportamento dos usuários, pois afeta a
percepção dos agentes econômicos em relação ao risco que a empresa
oferece, influenciando no processo de alocação de recursos e estabelecimento
dos preços dos títulos. Considerando que a evidenciação reduz a quantidade
de informações e, que os gestores têm acesso exclusivo, limitando a
possibilidade de que os gestores se beneficiem do conhecimento de
informações privilegiadas, a divulgação de informações pode reduzir os custos
de agência associados à expropriação de informações sobre a situação da
corporação. Hope (2003) argumenta que disclosure é um fenômeno
inerentemente complexo e uma simples teoria pode dar uma explicação parcial.
Verrecchia (2001) afirma que não há uma teoria que abranja e seja sólida com
relação às informações emitidas pelas organizações, de forma que há é um
conjunto de direcionadores que ajudam a integrar os estudos.

Faz-se necessário apontar, mesmo que brevemente, uma fundamentação


teórica visto que não obstante seja um tema complexo. Podemos apontar três
categorias de divulgação de dados visando uma maior transparência:
divulgação baseada uma associação, divulgação baseada em julgamento e por
fim divulgação baseada em eficiência, desta forma podemos como afirma
Verrechia (2001) termos, mesmo que de forma sucinta, uma pequena teoria da
divulgação. Para o presente estudo teremos um foco maior na terceira
categoria onde a divulgação estará vinculada à um mecanismo que produzira
maior eficiência da corporação, e esta será aqui apresentada como
fundamentos para um disclosure que se mostrará como instrumento pelo qual a
instituição, terá um agente facilitador um seu trato ético com o paciente,
produzindo assim maior transparência nas relações de todos os envolvidos nos
serviços de saúde.

O Disclosure na Saúde

Uma vez traçada a nossa intenção de estabelecermos um paradigma ético


para ações desenvolvidas pelas instituições de saúde e buscando um
referencial para demostrar o quanto a teoria da divulgação é de extrema
importância na área da saúde, agora analisaremos a aplicabilidade do
disclosure como ferramenta metodológica para o cotidiano na área da saúde.
Podemos aplicar a prática do disclosure a todos os membros da entidade na
qual suas ações estão diretamente ligadas na assistência dos usuários da
instituição de saúde, bem como nos processos que também envolvem a
gestão. É notório o saber que a área da saúde, sobretudo a assistencial
demanda muita atenção e cuidados para com seus usuários, fato este que,
sabemos ser o norte das ações dos profissionais que atuam nesta área, não
obstante vemos que na prática cotidiana do dia a dia muitas vezes acontecem
ações que, mesmo com todos os protocolos previamente estabelecidos, não
acontece conformidade com o planejado, na área da saúde tais circunstâncias
são chamadas de eventos adversos:

são definidos como complicações indesejadas


decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, não
atribuídas à evolução natural da doença de base.
Afetando em média 10% das admissões hospitalares,
constituem atualmente um dos maiores desafios para o
aprimoramento da qualidade na área da saúde: a sua
presença reflete o marcante distanciamento entre o
cuidado ideal e o cuidado real.

A incidência de tais eventos estão diretamente ligadas à qualidade do


atendimento implementado na instituição, no que tange às ações tomadas
pelas mesmas para identificação e com quais ações a instituição busca dirimir
tais eventos uma vez que sua incidência pode ocasionar graves danos aos
pacientes e os fatores pelos quais acontecem tem muitas origens:

Alguns fatores favorecem sobremaneira a


ocorrência de EA destacando-se a idade dos
pacientes, a gravidade do quadro clínico inicial, a
existência de comorbidades, a duração e a
intensidade do cuidado prestado, a fragmentação da
atenção à saúde, a inexperiência de jovens
profissionais envolvidos no atendimento, a
sobrecarga de trabalho, as falhas de comunicação,
a introdução de novas tecnologias e o atendimento
de urgência.

As instituições que atuam no âmbito da saúde de forma direta com tem a cada
dia voltado sua atenção para implementação de normas e protocolos no
sentido de minimizar os eventos adversos, pensando no bem estar do paciente
e na qualidade da instituição, tais procedimentos buscam superar relações do
ordem meramente burocráticas atreladas a uma comunicação que retira os
usuários. Visando reduzir e superar essa relação deficitária as instituições
buscam procedimentos de humanização visando uma melhor qualidade e
possibilitando a todos usuários a garantia de seus direitos. Desta maneira deve
ser trazido à tona os princípios éticos da instituição para que neles sejam
pautadas todas as relações no atendimento e cuidados, não somente com os
paciente, mas também com seus familiares. Faz-se necessário assim
reformular as ações para horizontalizar as decisões de modo mais claro e
democrático. Seguindo a linha que foi apresentada chegamos a um ponto de
intersecção onde a instituição deve voltar seu olhar para todos os princípios
éticos.
O disclosure e a ética

O relacionamento entre as instituições que atuam nas mais variadas formas de


serviços da saúde, devem sempre assegurar ao usuário o direito de receber
informações precisas e claras sobre seu diagnóstico, esta prática torna-se
extremamente necessária a comunicação entre o serviço de saúde, o paciente
e também seus familiares, sobretudo quando da ocorrência de algum evento,
pois a falta de informações logo após um em evento já constitui por si só um
evento adverso, a falta desta ação pode levar a uma insegurança e por
consequência uma insatisfação dos usuários o que tecnicamente levará a uma
avaliação negativa, mobilizando diretamente o setor da qualidade da instituição
e, em muitos casos, ocasionando um lide que terminará em ação judicial, nesta
altura causando um dano substancial à instituição e atingindo a imagem da
institução posta em seu planejamento estratégico no tocante aos princípios.
Este cenário brevemente explanado neste trabalho é um “lugar comum” em
todas as entidades prestadoras de serviços da saúde. Assim o processo
empregado pelo disclosure torna-se uma ferramenta estratégica de grande
valia ética, visando informar o usuário a incidência de uma ocorrência, aquilo
que tecnicamente nomeamos de evento adverso, trazendo maior confiabilidade
ao sistema ao passo que também alinha as ações internas aos princípios
basilares das instituições.

A implementação do processo do disclosure apresenta ao usuário apoio


e transparência após a ocorrência de um evento adverso, o que ocasiona:

A apresentação sistemática a todos os envolvidos o compromisso institucional em corrigir e


aperfeiçoar os processos de trabalho, corroborando também na busca dês causas e no
planejamento das ações de melhoria para o estabelecimento de medidas preventivas sob a
situação envolvida.

A realização do processo de disclosure deve reconhecer no usuário da rede de


saúde no que tange ao reconhecimento da existência do evento, ocorre que em
muitas vezes o erro não é reconhecido, existe umma tendência a querer
“mascarar” o problema ou o evento, ou seja, é identificado uma problemática
ética, tanto da instituição ou do próprios agentes vinculados ao evento.
Identificamos assim que existe um pressuposto ético que tem reflexo imediato
no prática das equipes que atuam na assistência e cuidados com os pacientes.
Sem este pressuposto não há como adentrar, não podemos sequer falar sobre
princípios éticos e muito menos de ações práticas pautadas nestes princípios
éticos. Desta forma observamos que se a instituição não estiver pauta em
princípios éticos fortemente arraigados em seus funcionários, o disclosure é
uma ferramenta prática que deve ser utilizada no dia adia das condutas das
equipes que trabalham diretamente com a assistência aos pacientes e também
aos familiares que não raramente participam ativamente do processo.Para que
o disclosure possa ser alinhado e desta forma se tornar uma ferramenta ética
necessita ser planejado com tal finalidade, desta forma deve contemplar a
identificação dos danos e impressões do mesmo pelo usuário e por toda rede
de saúde que esta apoiando o paciente, bem como a definição da equipe que
participará do processo, delimitando até mesmo o que deverá ser verbalizado
na ocasião do contato com todos os envolvidos no processo. Após ter
acontecido o evento o mesmo deverá ser registrado para que se possa
envolver as equipes que realizarão a busca das causas e o planejamento das
ações de melhoria do processo para que se estabeleça uma nova modalidade
de ação. Desta forma, partindo dos princípios que fundamentam a instituição,
trazidos ao cotidiano das equipes causará uma transformção cultural da
atenção aos usuários e da gestão dos processos de trabalho dentro das
instituições de saúde, favorecendo assim uma nova práxis da produção de
cuidados para com os pacientes, desta forma o paradigma meramente
excludentes e fortemente arraigados no sistema será alternado desta forma por
uma cultura de inclusão do usuário e sua rede assistencial de apoio,
explicitando situações que geralmente são conflituosas, assim a instituição tem
um ferramenta que diminuirá significantemente os conflitos que necessitam
serem resolvidos fora da instituição em demandas jurídicas que trazem custo e
desgaste da imagem das instituições que trabalham na assistência aos
pacientes, desta forma o dano que repousa sobra a instituição é deveras
grande. Assim vemos que aliado aos princípios éticos o disclousere tem um
papel decisivo na conduta das ações que ocorrem em eventos adversos.

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