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Ética
A palavra ética deriva do grego ethos e significa caráter, ou, no plural maneiras,
mas de uma forma geral, ciência da conduta. Aqui vou posicioná-la em duas
concepções fundamentais: 1ª a que considera a conduta dos homens deva ser
orientada como fim nele própria e os meios para se atingir tal fim, deduzindo
tanto o fim quanto os meios da natureza do homem. Na 2ª a que considera a
ciência do móvel com vistas a dirigir e disciplinar a conduta humana.
A primeira concepção trata com ideal com o qual o homem se dirige por sua
natureza, essência ou substância, tendo em vista a noção de bem como
realidade perfeita ou perfeição real e podemos ver o arquétipo desse
ensinamento já na República de Platão, onde a ética é uma ética das virtudes e
estas são funções da alma, determinada por sua natureza e pela divisão da
alma em partes. Na mesma esteia dos ensinamentos transmitidos pela tradição
da filosofia grega antiga vemos o maior exponencial da ética, e a quem
convencionou-se o pai da ética antiga: Aristóteles. E sua grande importância no
papel vinculador da ética como u princípio regulador de toda conduta humana.
Essas questões filosóficas examinam os hábitos e ensinamentos morais de
forma reflexiva, mas podemos fixar um escopo para a ética? A questão aqui é
que ela não abrange todo domínio do valor, ou seja, a ética se concentra
naquilo que concerne à moralidade, ela possui um propósito amplo, o que
muitas vezes pode enganar o leitor pouco familiarizado com o tema. As
questões éticas possuem um valor regulador porque a investigação ética se
preocupa, de modo geral, com as razões para a ação, mas cabe lembrar que
nem todas as razões são razões para agir. Mesmo em sentido mais amplo, a
ética não lida com todo esse âmbito normativo de razões. Ela não discute se
uma conclusão foi correta ou erroneamente inferida das premissas, se os
indícios são bons ou ruins, nem qual hipótese devemos adotar, tais questões
estão no domínio da lógica. Em seu sentido mais abrangente, a ética trata de
questões sobre aquilo que se tem razões para fazer, assim como a lógica, em
seu sentido mais amplo, trata de questões sobre aquilo que se tem razões para
crer. É a teoria normativa da conduta, assim como a lógica é a teoria normativa
da crença. Devido a sua preocupação com a ação e as razões para a ação, a
ética também se ocupa do caráter, na medida em que se refere à ação e as
razões para agir. É por meio desta preocupação com o caráter, ela passa a se
ocupar com questões sobre aquilo que se tem razão para sentir, e como as
razões para sentir, e como às razões para sentir se vinculam com as razões
para agir. No entanto, a melhor maneira de esclarecer isso é examinar
diretamente alguns dos sentimentos com os quais a ética se ocupa.
A desaprovação
Ética Médica
O Disclosure na Saúde
As instituições que atuam no âmbito da saúde de forma direta com tem a cada
dia voltado sua atenção para implementação de normas e protocolos no
sentido de minimizar os eventos adversos, pensando no bem estar do paciente
e na qualidade da instituição, tais procedimentos buscam superar relações do
ordem meramente burocráticas atreladas a uma comunicação que retira os
usuários. Visando reduzir e superar essa relação deficitária as instituições
buscam procedimentos de humanização visando uma melhor qualidade e
possibilitando a todos usuários a garantia de seus direitos. Desta maneira deve
ser trazido à tona os princípios éticos da instituição para que neles sejam
pautadas todas as relações no atendimento e cuidados, não somente com os
paciente, mas também com seus familiares. Faz-se necessário assim
reformular as ações para horizontalizar as decisões de modo mais claro e
democrático. Seguindo a linha que foi apresentada chegamos a um ponto de
intersecção onde a instituição deve voltar seu olhar para todos os princípios
éticos.
O disclosure e a ética