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Estatuto.
f) emitir o cartão de identificação proftssior ai;
g) promover a qualificação profissional dos médicos,
CAPiTULO II pela concessão de títulos de diferenciação e pela
Prlnclplos fundamentaIs e fins participação activa na educação médi:a contínua.
2. A Ordem dos Médicos exerce a sua jurisdição disciplinar
ARTIGO 4
sobre os seus membros.
(prlnclploa)
ARTIGO 7
1. A Ordem dos Médicos promove a defesa dos legítimos (Finalidade)
Interesses dos médicos e a prossecução de uma medicina
Para a prossecução dos seus fins, a Ordem dos Médicos deve:
humanizada que respeite o direito à saúde de todos os cidadãos.
a) informar os médicos de tudo quante diga respeito
2. A Ordem dos Médicos exerce a sua acção com independência às necessidades e aos interesses d as populações
em relação ao Estado, formações políticas, religiosas pu outras
no campo da saúde;
organizações. b) criar e dinamizar estruturas que vel em pela ética,
3. O S/stema democrático norteia a orgânica e a vida interna deontologia e qualíflcação profissiom I médicas;
da Ordem dos Médicos, constituindo o seu controlo um dever c) criar e dinamizar departamentos que directa
e um direito de todos os membros, nomeadamente no que respeita ou indirectamente possam interessar Ios médicos;
à eleição Idos seus órgãos e à livre discussão de todas as questões
d) assegurar uma gestão correcta dos seus fundos.
da sua v~a associativa.
4. A liberdade de opínião e o livre exercício democrático previstos
no númoro anterior e garantidos no presente Estatuto não CAPiTULO III
justificam a constituição de quaisquer organismos autónomos Inscrição, direitos e deveresl
dentro da Ordem dos Médicos que possam influenciar
negativamente as regras normais da democracia e possam SECÇÃO I
ARTIOO~ ARTIGO 8
(FlllavAo) (Requlaltoa para o exerclclo da medicina privada
I. A <prdem dos Médicos pode aderir a quaisquer uniões em MOçemblque)
ou fedCl'l\ções de associações médicas. 1. O exercício da medicina privada em Maçar ibíque depende
2. A Ordem dos Médicos colabora com os demais técnicos da inscrição prévia na Ordem dos Médicos I obtenção do
de saúde, através das respectivas organizações profissionais, respectivo cartão de identificação profissional.
no ínteresee da defesa e promoção da saúde de todos os cidadãos. 2. A inscrição na Ordem dos Médicos rege-s I pelo presente
ARTIGO 6 Estatuto e pelo respectivo regulamento.
(AtrlbulçO•• ) ARTIGO 9
1. A ordem dos Médicos tem as seguintes atribuições: (Requlaltoa pera Inacrlçlo)
a) defender a ética, a deontologia, a dignificaçlo da classe
Podem inscrever-se na Ordem dos Médicos:
e a qualificaçfio profissional médicas, a fim de assegurar
a) os moçambicanos e estrangeiros, Iicenciadi)s em Medicina
e fazer respeitar o direito dos cidadlos a uma medicina
ou licenciados em Medicina Dentá/ia, por escola
qualificada;
superior moçambicana.
b) tbmentar o defender os interesses da profissão médica b) os moçambicanos licenciados em Medioína ou licen-
a todos os níveís, nomeadamente no respeitante ciados em medicina Dentária, por e rcoía superior
à promoção sócio-profissional, à segurança social e às estrangeira, desde que tenham obtido equivalência
relações de trabalho; oficial do curso e devidamente reconhec ida pela Ordem
c) IIromover o desenvolvimento da cultura médica dos Médicos;
e concorrer para o estahelecimento e aperfeiçoamento c) os estrangeiros licenciados em Medicina ou licenciados
constante do Serviço Nacional de Saúde, participando em Medicina Dentária, por escola super ior estrangeira,
na implementação da política nacional de saúde, desde que tenham obtido equivalência, .ficial do curso
nomeadamente na educação médica e nas carreiras e devidamente reconhecida pela Orden l dos Médicos,
segundo critérios de reciprocidade e n scessídade.
médicas;
á) 4.r parecer sobre os assuntos relacionados com ARTloolO
h educaçlo médica. com o exercício da medicina e com (competinclea Inatrumentala)
a organização dos serviços que se ocupem da saúde,
A ínscrição 6 requerida pelo interessado ao Cal' :olho Directivo
sempre que julgue conveniente junto das entidades
Nacional em cuja área o requerente pretender ter", seu domicilio
Ilficiais competentes ou quando por estas for
nrnficcl1nnal
I'.nneultslIl.'
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3 DE MAIO DE 2006
h) agir solidariamente em todas as circunstâncias na defesa
ARTIGO II dos interesses colectivos;
(Suspensão de InscrlÇlio)
l) comunicar à Ordem dos Médicos, no prazo máximo de 30
Fica suspenso do pleno gozo dos direitos estatutârios quem, dias, a mudança de residência, a reforma e os
depois de avisado com 30 dias de antecedência, não pagar as impedimentos por doença prolongada ou serviço
quotas durante 6 meses. militar;
ARTIGO 12 j) pagar as quotas e demais débitos regulamentares.
(Interdição de InscrlÇlio)
ARTIGO 15
É anulada a inscrição na Ordem dos Médicos: (VlolaÇlio dos oev_)
a) aos que estejam em situação de incompatibilidade ou
inibição do exercício de medicina; Pela violação dolosa ou culposa dos deveres referidos no artigo
b) aos que hajam sido punidos com pena de proibição do anterior ficam' os médicos sujeitos às sanções disciplinares
exercício da profissão; previstas no artigo 50 deste Estatuto, sem prejuizo do
c) aos que o solicitarern, porterem deixado, voluntariamente, procedimento criminal e ou cível a que houver lugar.
de exercer a actividade profissional.
ARTIGO 16
São deveres dos médicos: Os membros da Ordem dos Médicos distribuem-se pelas
a) cumprir o presente Estatuto e respectivos regulamentos; seguintes categorias:
a) membro efectivo;
b) cumprir as normas deontológicas que regem o exercício
b) membro associado;
da profissão médica;
c) membro estagiário;
c) guardar segredo profissional;
á) membro honorãrio;
á) participar nas actividades da Ordem dos Médicos e
'e) membro colectivo.
manter-se informado;
e) desempenhar as funções para que for eleito ou desi- ARTIGO 18
j) cumprir e fazer cumprir as deliberações e decisões dos Considera-se membro efectivo o médico nacional licenciado
órgllos da Ordem dos Médicos, tomadas de acordo em Medicina ou Medicina Dentária que tenha prestado com
com o presente Estatuto; sucesso as provas ou estágíos para o efeito, realizados pela
Ordem dos Médicos.
g) defender o bom nome e prestigio da Ordem dos Médicos;
ISÉRlE-MÚMERO 18
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c) o Conselho Directivo Provincial;
ARTloo19
ti)o Conselho Fiscal Provincial;
(Membro •• soclldo)
e) o Conselho Provincial Disciplinar.
J. É membro associado o cidadão estrangeiro licenciado em
3. São órgãos consultívos de competência espedlfica:
Medicina 0\ Medicina Dentária, que se inscreva nos termos do
presente Eslatuto. a) O Conselho Nacional para Deontologia e Ética Médica;
2. O menbro associado goza de todos os direitos estatutários b) o Conselho Nacional para Educação Médica;
do membro efectivo, excepto o direito de eleger e ser eleito. c) o Conselho Nacional para o Serviço Nacional de Saúde;
ARTIGO 20 ti) o Conselho Nacional para o Exercicio da Medipina Privada;
I. O Conselho Directivo Provincial reúne-se, pelo menos, uma (conselho provlncla' de Dlaclpllna)
vez por mês. A nivel provincial, a competência disciplinar da Ordem dos
2. As deliberações do Conselho Provincial silo tomadas por Médicos é exercida pelo respectivo Conselho Provincial
maioria simples de votos de todos os seus membros. de Disciplina.
3'. Em cada reunião é lavrada uma acta.
ARTIGO 65
ARTIGO 61 (COnaUtulçlo do COnaelho ProvInela' de Disciplina)
(Competênclaa do COnselho Directivo provlnclal)
I. O Conselho Provincial de Disciplina é constituído por um
Compete ao Conselho Provincial: presidente, dois Vogais eleitos, por um mandato de quatro anos,
a) orientar e dinamizar os médicos da sua provincia, de pela Assembleia Provincial, nos termos gerais, numa lista única.
acordo com as caracterlsticas locais e as resoluções 2. O Conselho Provincial de Disciplina pode ser assistido
daAssembleia Provincial, do Conselho Directivo e do na sua função por um assessor jurídico admitido por concurso
Conselho Nacional;
público.
b) nomear as comissões provinciais de deontologia médica,
educação médica, Serviço Nacional de Saúde, exercício ARTIGO 66
da medicina privada e segurança social dos médicos; (COmpetlnclaa do conselhO Provlnclal de Dlaclpllna)
c) receber, informar e enviar ao Conselho Directivo Nacional I. São competências do Conselho Provincial de Disciplina julgar
o pedido de ínscrlção dos médicos; as infracções à deontologia e ao exercício da profissão médica
à) dirigir e coordenar a actividade da Ordem dos Médicos a previstas no Estatuto e Regulamentos da Ordem dos Médicos e
nível provincial, de acordo com os princlpios definidos no Código de Deontologia, praticadas voluntariamente ou por
no presente Estatuto; negligência, por qualquer médico.
e) elaborar e apresentar anualmente ao Conselho Directivo 2. As infracções cometidas por qualquer membro de um dos
Nacional, o relatório anual de actividades, o relatório Conselhos Provinciais de Disciplina silo instruldas e julgadas
anual de contas, o plano de actividades e o orçamento pelo Conselho jurisdicional e Disciplinar, nos termos previstos
do ano seguinte; no regulamento disciplinar.
f! administrar os bens e gerir os fundos da Ordem dos
Médicos a nlvel provincial; SECÇÃOv
g) elaborar o inventário dos bens da Ordem dos Médicos CngAosConsuffivos
a nlvel provincial, que é conferido e assinado no acto
de posse do novo Conselho Provincial; ARTIGO 67
(Dlspoalç6eS genéricas)
h) proceder ao registo dos médicos da província;
í) elaborar os regulamentos internos necessários à boa Para além dos Conselhos Consultivos Nacionais previstos e
organização da Ordem dos Médicos a nivel provincial; estabelecidos no presente Estatuto, pode o Conselho Directivo
;J contratar, se necessário e por um perlodo não superior ao Nacional, sempre que o desenvolvimento da medicina ou a acção
seu mandato, um consultor jurídico, mediante concurso a desenvolver pela Ordem dos Médicos o justifique, propor
à Assembleia Geral a criação de novos conselhos consultivos.
público, que chefia o serviço de contencioso;
k) velar pelo cumprimento dos preceitos deontológicos ARTIGO 68
e fazer aplicar as normas recebidas e sugerir normas (Composlçlo)
a executar.
1. Cada Conselho Nacional Consultivo é constituldo por cinco
ARTIGO 62 membros sendo:
(Conselho Fiscal Provincial) a) um coordenador designado pelos seus membros, que
tem assento no Conselho Directivo Nacional, com
O Conselho Fiscal Provincial é composto por um Presidente,
dois Relatores eleitos pela Assembleia Provincial, nos termos funções consultivas;
gerais, numa lista única. b) um secretariado, designado de entre médicos com
reconhecida competência no respectivo sector,
ARTIGO 63 constituldo por um secretário e três vogais.
(competlnclaa do COnselho Fiscal Provlnclal) 2. Pode o Conselho Directivo Nacional, por proposta do
Compele ao Conselho Fiscal Provincial: respectivo Conselho Consultivo Nacional, designar assessores
a) examinar, pelo menos trimestralmente, a contabilidade do técnicos, se considerados necessários.
3. O mandato dos membros do Conselho Consultivo Nacional
Conselho Provincial;
é de quatro anos e são apresentados em lista que integra
b) dar parecer sobre o reiatório de contas e o orçamento,
apresentados pelo Conselho Provincial; a candidatura do Bastonário.
ISÉRlE-NÚMERO 18
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I) representar, por delegação do Consel~o Directivo
Al\TIo069 Nacional, a Ordem dos Médicos junto das entidades
(periodicidade e convocatória) oficiais e dos organismos relacionados c xn a educação
O Con$lllio Consultivo Nacional reúne-se sempre que o coorde- médica;
nador o considere necessário ou seja requerido, pelo menos por m) cooperar no quadro do regime legal apl'cável com os
organismos responsáveis pela orientaç lo, programas
um terço, lias membros do Conselho.
ou esquemas de educação médica e pai amédica;
Al\TIo070 n) participar na elaboração dos Curricu a dos cursos
(Impoa,lblldade de comparincla) de licenciatura em Medicina e em Médi, :ina Dentária.
Em casos de manifesta impossibilidade de comparência, Al\TIGo74
e desde que o assunto da reunião o permita, é facultado aos (Aaae •• orla técnica)
membros de qualquer conselho darem o seu parecer por escrito,
Os Presidentes dos colégios de especialidades ~ão assessores
enviando-i> sob registo e com a devida antecedência ao Presidente.
técnicos do Conselho Nacional de Educação Médica.
Al\TIG071 .
ARTloo7S
(Corieelho Naclllnal para DlIlnlCllIIgla e Ética Médica) (Cllnaelho Naclllnal para o ServiçO Neclllnel ~e Sa~de)
Compele ao Conselho Nacional para Deontologia e ÉticaMédica Compete ao Conselho Nacional para o Serviço Nai:ional de Saúde:
velar pela observância das normas deontológicas que regem a) aprovar ou recusar fundamentando Q'S pedidos de
tradicion~mente a ética médica, no que se refere aos deveres para inscrição dos médicos do Serviço Nacional de Saúde
com os doentes, para com a comunidade e dos médicos entre si.
na Ordem dos Médicos;
Al\TIoo72 b) planificar o esquema do Serviço Nacional de Saúde a ser
(CompeÍ6nclaa do Conaelho Nacional para DlIlntologla proposto pela Ordem dos Médicos às entidades
a Ética Médica) oficiais;
É comllCtência do Conselho Nacional para Deontologia e Ética c) estudar as bases das carreiras médicas n,cionais;
Médica, dm conformidade com o Estatuto, elaborar e propor ao d) dar parecer sobre todos os assuntos relacionados com o
Conselho Nacional o Código DeontolQgico da Ordem dos Serviço Nacional de Saúde;
Médicos. e) representar, por delegação do Cons~lho Directivo
ARTIGO73 Nacional, a Ordem dos Médicos junto das entidades
(Conaelho Nacional para Educação Médica) oficiais e organismos orientadores do Serviço Nacional
Compete ao Conselho Nacional para Educação Médica: de Saúde;
a) colaborar com o Conselho Directivo Nacional na /) ter participaçlio efectiva em todos ds organismos
elaboração do plano cientifico da Ordem dos Médicos; responsáveis pela orientação, program~s ou esquemas
do Serviço Nacional de Saúde,
b) dlaborar relatórios e pareceres sobre o ensino de pós-
-graduação a apresentar pela Ordem dos Médicos às ARTIGO76
entidades oficiais; (Coneelho Naclonel para o Exerelclo de Medldtna Privada)
c) planiãcar cursos de actualização e aperfeiçoamento com
a eventual eolaboração das escolas de educação Compete ao Conselho Nacional para o ExerclQio da Medicina
médica, hospitais, serviços e outras instituições Privada:
públicas ou particulares; a) dar parecer ao Conselho Directivo Nacional sobre os
d) eodiãcer, para efeitos de actividade profissional, pedidos de inscrição na Ordem dos Médicos que
a qualificação médica no que se refere aos curricula pretendam o exercício de medicina privada;
mlnima, tempo de estágio e idoneidade dos serviços, b) propor ao Conselho Directivo Nacional Umregulamento
exames,júris e exercício profissional e parâmetros das que fixe a tabela de honorários a serem praticados no
diferentes especializações médicas e elaborar os exercício de medicina privada;
respectivos regulamentos, podendo fazer em c) dar parecer sobre os diferendos nas relaçõds entre médicos
colaboração com os colégios de especialidades e as e entre estes com outros proflsslonals ou com
sociedades médicas moçambicanas; instituições oficiais ou particulares da medicina privada;
e) organizar uma biblioteca nacional médica em colaboração d) dar parecer sobre legitimas interesses dos tnédicos quanto
com os Conselhos Directivos Provinciais; à tributação e quanto a laudos de honpJ:ários.
fJ manter um centro de documentação e ínformaçãc médica
naeíenal e de divulgação bibliográfica cientifica; Al\TIGo77
g) dar parecer sobre bolsas de estudo e prémios cientificas (Cona.lho Naclonel para a S8llUrançe SOcial doe Médlcoe)
a atribuir; Compete ao Conselho Nacional para Segunlnça Social dos
h) assegueer a realização de um congresso nacional Médicos:
de medicina, regular e periódico; a) estudar e propor ao Conselho Dírectívb Nacional um
f) promover o intercâmbio com as sociedades médicas; plano de segurança social dos médíeos na doença,
f) pnopor a constituição de comissões de trabalho ou invalidez e reforma, extensivo aos 'eus familiares
Ide estudo; dependentes, sem prejulzo da sua lnse~ num sistema
n",.~nnQlt4A ~,.nn"""'''. e,..,.; ••I.
k) nllmificar a educacAo médica das nnnuJacl\e.·
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ARTIGO 83
b) representar a Ordc n dos Médicos, por delegação do
Conselho Directivo Nacional, junto das entidades (ReqUlsltoa para uso elo titulo)
oficiais e organismos relacionados com a segurança Só os médicos inscritos no quadro de espécialistas da Ordem
social; dos Médicos podem usaro respectivo titulo e fazer parte do
c) ter participação efectiva nos organismos responsáveis respectivo colégio.
pela orientação, programas ou esquemas de segurança ARTIGO 84
social, quando tal for legalmente determinado,
(Inscrição nos COlégios de Especialidade)
ARTIGO 78
I. A inscrição nos Colégios das Especialidades da Ordem dos
(Assessoria técnica) Médicos é requerida ao Conselho Directivo Nacional e condi-
O Conselho Nacional para a Segurança Social dos Médicos cionada pela aprovação em provas da especialidade em referência
tem como assessor um consultor técnico de questões de segurança prestadas perante júri proposto pelo respectivo colégio, ou por
social designado pelo Conselho Directivo Nacional, mediante qualificação considerada equivalente pela Ordem dos Médicos,
comparecer favorável de um júri nacional da respectiva especia-
concurso público. lidade, nomeado pelo Conselho Directivo Nacional.
ARTIGO 79 2. A equivalência por apreciação curricular é feita por umjúri
(COnselho Nacional para Colégios de Especialidades) nacional devendo o candidato preencher, pelo menos um dos
1. Os Colégios de Especialidades são órgãos profissionais seguintes requisitos:
da Ordem dos Médicos congregando os médicos qualificados a) possuirtftulo de especialização obtido através de provas
equivalentes, prestadas ou reconhecidas por
nas diferentes especialidades.
instituição médica estrangeira congénere;
2. Há tantos colégios quantas as especialidades ou grupos de
b) ter prestado provas de nlvel técnico equivalente perante
especialidades afins. júri de âmbito nacional ou intemacional, em que a
3. Compete ao Conselho Directivo Nacional, por iniciativa maioria dos seus membros seja estranha à instituição
própria ou sob proposta dos médicos interessados ou do hospitalar do candidato.
Conselho Nacional para Educação Médica, a criação de novas
especializações, nos termos regulamentares. ARTIGOS5
(Oblectlvos gerais)
ARTIGO 80
São objectivos gerais do Conselho Nacional para os Colégios
(Composição)
de Especialidades:
I. Cada colégio é dirigido por um Presidente e tem um secre- a) comparticipar na actividade cientifico-profissional das
tariado que integra quatro membros, sendo um Secretário e três V sociedades médicas existentes ou que venham a ser
ogaís. criadas;
2. O mandato de cada direcção deum colégio é de quatro anos b) diligenciar para que, na admissão dos seus associados
e a sua candidatura integra a lista de candidaturas do Bastonário. efectivos, elas observem o mesmo critério que o estabe-
3. Os Presidentes dos colégios são assessores técnicos do lecido regularmente pelo correspondente colégio para
Conselho Nacional para a Educação Médica. 'os seus membros efectivos;
c) estimular a integração voluntária na Ordem dos Médicos
ARTlGOSI
através das mesmas com total manutenção da indepen-
(COmpet6nclas dos Colégios de Especlelldades) dência quanto aos planos próprios de actividade, aos
fins especlficos propostos e às conexões cientificas
Compete aos Colégios de Especialidades:
de âmbito nacional e internacional a que as mesmas se
a) promover o estreitamento das relações cientificas
proponham.
e profissionais;
b) velar pela valorização técnica e a promoção nos quadros; CAPtruLOV
c) zelar pela observância das normas básicas a exigir, Eleições
regulamentarmente, para a qualificação; ARTIGO 86
ti) propor os júris dos exames de especialidades; (Elegibilidade)
e) participar no Conselho Nacional para a Educação Médica; I. Só podem eleger e ser eleitos os membros efectivos que se
J) dar pareceres ao Conselho Directivo Nacional; encontrem no pleno gozo dos seus direitos estatutários.
g) servir de elemento de ligação entre a Ordem dos Médicos 2. Não podem eleger nem serem eleitos os que:
e as sociedades médicas correspondentes; a) não tenham pago as respectivas quotas até 72 horas
h) elaborar os seus regulamentos e propô-los ao Conselho antes da data fixada, para a realização do acto eleitoral;
Directivo Nacional. b) sejam membros das comissões eleitorais.
ARTIGO 82 ARTIGO 87
(Eleição)
(COmpetência exclusiva da Ordem dos Médicos)
É da única e exclusiva competência da Ordem dos Médicos o I. A eleição dos membros para os órgãos da' Ordem dos
reconhecimento da individualização das especialidades e compe- Médicos, a qualquernlvel, é sempre feita por voto secreto, igual e
tências médicas e cirúrgicas e da correspondente qualificação pessoal, em assembleia convocada para o efeito, sem o prejulzo
de voto de qualidade, quando necessário, do titular do órgão em
profissional médica, bem como a atribuição do respectivo titulo
cada escalão.
de especialista.
I SÉRIE - NÚMERO 18
146
b) elaborar relatórios sobre o decurso do processo eleitoral
2. NIO iladmitido o voto por represen~o. a entregar a correspondente Mesa da AIsembleia.
3. É admitido o voto por correspondência, desde que seja 4. O pr~sidente da Comissão de FiscalizaçlO Ele itoml é eleito
salvaguard\ldo o sigilo do voto e garantida a identificação do pelos membros designados nos termos do n.· Ido pt esente artigo.
votánte.
ARTIGO88 ARTIGO92
(Volllçao) (Normaa •••• tor.I.)
I. A eleIção dos órgãos é feita por listas. As normas eleitorais são definidas em regulantento próprio,
2. Um c~ndidato só pode figurar numa das listas. que regula a apresentação de candidaturas e demais aspectos.
3. Cadarlísta é proposta por um mínimo de 10% dos médicos ARTloo93
inscritos na área. (R,cUrlo)
4. Devem ser asseguradas iguais oportunidades a todas as
1l6tasconcclrrentes,devendo constituir-se, para fiscalizar a eleíção, Pode ser interposto o recurso com fundamento !em irregulari-
uma comissão eleitoral integrando a mesa da assembleia respectiva dade, junto do Tribunal Judicial onde a mesma foi verificada.
e um delegado de cada uma das listas. ARnoo94
5. Com '1$ candidaturas devem ser apresentados os respectivos (Po•• a do. membro. a'alto.)
programas de acção, dos quais o presidente da mesa da assembleia
correspon~ente dá a conhecer a todos os médicos do nível em I. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou seu Vice-
eleíção. .Presidente confere posse ao Bastonário.
2. O Bastonário eleito, confere posse aos membtos dos demais
ARTIGO89
órgãos.
(Cendld.tUI'1I1 • BI.tonárlo)
ARTIoo95
I. As candidaturas para Presidente da Ordem dos Médicos
(Melaa da voto.)
devem ser pubscritaspor um mínimo de 10"/0dos médicos inscritos,
e apresentadas ao Presidente do Conselho Nacional ou seu Para a eleição do Presidente da Ordem dos M~dicos pode ter
substituto legal, acompanhadas do curriculum vttae e de termo tantas assembleias de voto quantas as provínc ias, sendo as
individua~de aceitação da candidatura, até 30 dias antes da data respectivas mesas de voto constituldas pelas clirrespondentes
designadllipara a eleição. mesas de assembleias provinciais.
2. Os mandatos iniciam-se com a tomada de posse do
ARTIGO96
Bastonári\).
(Vacatura)
ARTloo90
I. Nos casos de demissão, exoneração, incapacidade
(Pro •••• 1O eleltol'1ll)
prolongada, alheamentodo cargo ou perda da qualidlde de membro
1. A oifllanização do processo eleitoral compete a Mesa da efectivo do Bastonário e do Vice-Presidente ou dos Presidentes e
AssemblejaGeral que deve, nomeadamellte: os Vice-Presidentes dos Conselhos Directivou Provinciais,
a) promover a constituição da comissão de fiscalização simultaneamente ou sucessivamente, os lugares s~~preenchidos,
eleitoral; por eleição, nos três meses seguintes à veriticaçlli>das referidas
b) organizar os cadernos eleitorais e apreciar as respectivas situações.
reclamações; 2. Se idêntica situação se verificar para outro cargo, o lugar
c) verificar a regularidade das candidaturas; vago pode ser preenchido por escolha, com a aprnvação de pelo
menos dois terços dos membros em exercício do rei:pectivo órgão,
ti) ~ecidir sobre reclamações do acto eleitoral que sejam
procedendo-se à eleição se tal maioria não for atingi da, bem como,
apresentadas; quando o número de lugares a preencher seja supdrior a um terço
2. A CllmisslO é constitufda por cinco membros, sendo um do número de membros previstos para cada órgãJ..
Presidente, um Secretário e três Vogais eleitos pela Assembleia
Geral
3. Os membros eleitos ou nomeados em c0l'sequência do
disposto nos números anteriores terminam o mand uo do membro
3. CoJ11peteà Assembleia Geral aprovar o regulamento do
substituldo.
processo eleitoral,
ARTloo91 CAPITULO VI
(Coml."o de FlfC.UZ.çlO Eleltorel) Meios financeiros
I. Pari o processo eleitoral é constituída uma comissão de ARTIGOn
rlSCalizaç~oeleitoral composta por um representante de cada urna (ReceitaI)
das listaà concorrentes ou proponentes, a qual inicia as suas
funçlles do dia seguinte ao da abertura do processo de eleições. Constituem receitas da Ordem dos Médicos:
a) as jóias, quotas e demais obrigações doa associados;
2. Os representantes de cada lista concorrente devem ser
Indicados conjuntamente com apresentação das respectivas b) quaisquer subsldios ou donativos;
candidawas c) doações, heranças ou legados que ~enham a ser
3. Compete a Comissão de Fiscalização Eleitoral: instituldos em seu favor;
ti) outras receitas de serviços e bens próprlos.
a) tblcalizar o processo eleitoral;
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3 DE MAIO DE 2006
AIffIGO 105
ARTIGO 98
(Entrada em vigor)
(Despesas)
1. A eleição e enlrada em funções dos órgãos constantes deste
Constituem despesas da Ordem dos Médicos as de instalação Estatuto, tem lugar até 12 mesesa contar da data de criação da
e pessoal, manutenção, funcionamento e todas as demais
Ordem dos Médicos.
necessárias à prossecução dos seus objectivos. 2. Compete à Direcção da Associação Médica de Moçambique
ARTIGO 99 criar todas as condições necessárias à eleição dos órgãos da
Ordem dos Médicos, no prazo referido no número anterior.
(FUndos)
I. Para defesa dos seus membros em todos os assuntos 1. O Registo de Entidades Legais rege-se pelas normas gerais
relativos ao desempenho das respectivas funções, quer se trate previstas e prescritas neste diploma, e será executado em todo o
de responsabilidades que lhe sejam exigidas, quer de ofensas território nacional.
contra eles praticadas, pode a Ordem dos Médicos conceder-lhes 2. O Registo de Entidades Legais tem por objectivo geral a
patrocínio judiciário em processos penais ou civis. materialização prática e efectiva do processo de desburocratização
2. A Ordem dos Médicos é representada em juizo de acordo e simplificação de procedimentos, visando:
com a competência conferida por este Estatuto aos seus órgãos. a) Introduzir procedimentos de registo simples e uniformes;
b) A introdução do sistema informatizado de registo;
ARTIGO 102 c) Implementação do conceito de balcão único para o registo;
(Slmboloa da Ordem dos Médicos) d) O acesso mais rápido e fácil à informação segura e
Compete a Assembleia Geral aprovar o emblema, estandarte actualizada;
e) Uma organização de registo mais eficiente.
e sinete da Ordem dos Médicos.
ARTIGO 3
ARTIGO 103 (Organização doa aervlços)
(poder de regulamentar) I. Os serviços do registo de entidades legais serão exercidos,
em todo o território nacional, de maneira uniforme, através do
Compete a Assembleia Geral aprovar os regulamentos gerais
sistema informatizado em rede, com uma única base de dados
e especiais que constituirão o regimento da Ordem dos Médicos,
centralmente gerida.
de acordo com o preceituado no presente Estatuto. 2. Os serviços do registo de entidades legais integram-se na
DirecÇão Nacional dos Registos e do NotariadO e contam com as
ARTIGO 104
seguintes unidades de implementação:
(Direito anterior) a) Unidade Central de Coordenação e Gestão do Sistema,
Enquanto não forem aprovados os regulamentos e o Código órgão da Direcção Nacional dos Registos e Notariado,
com funções de supervisão, orientação e coo! denação,
Deontológico da Ordem dos Médicos previstos neste Estatuto,
nn nll:lrtn ro&.rnirn"
n'Hmtam_l;:p ~<i:. niClnnCli,..?ipl;: lp.CJl'Iic eme rf'\o111~ma matér'ia