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EXERCÍCIO

PROFISSIONAL
PROFESSOR:
ENFO.: ESP.: ÉDER DOS SANTOS SILVA
Exercício Profissional da
Enfermagem
Enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos
científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de
práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino,
pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa,
família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
Legislações Importantes

Decreto nº 2.956, de 10 de agosto de 1938


Institui o DIA DO ENFERMEIRO:

O presidente da República
DECRETA:
Art. único: Fica instituído o “Dia do Enfermeiro”, que será celebrado a 12 de maio, devendo nesta data
serem prestadas homenagens à memória de Anna Nery, em todos os hospitais e escolas de
Enfermagem do País.

Rio de Janeiro, em 10 de agosto de 1938, 117º da Independência e 50º da República.

Getúlio Vargas
Gustavo Capanema
Legislações Importantes
Decreto nº 48.202, de 12 de maio de 1960
Institui a SEMANA DA ENFERMAGEM:
O presidente da República
DECRETA:
Art. 1º: Fica instituída a Semana da Enfermagem, a ser celebrada anualmente, de 12 a 20 de maio, datas
nas quais ocorreram, respectivamente, em 1820 e 1880, o nascimento de Florence Nightingale e o
falecimento de Anna Nery.
Art. 2º: No transcurso da Semana deverá ser dada ampla divulgação as atividades da Enfermagem e posta
em relevo a necessidade de congregamento da classe e suas diferentes categoriais profissionais, bem como
estudados os problemas cuja solução possa resultar melhor prestação de serviço ao público.
Art. 3º: Durante a Semana deverão ser prestadas homenagens a memória de Anna Nery e a outros vultos
consagrados da enfermagem.

Juscelino Kubitschek
Clovis Salgado Brasília, em 12 de maio de 1960, 139º da Independência e 72º da República.
Legislações Importantes

Resolução COFEN nº 294, de 15 de outubro de 2004


Institui o DIA NACIONAL DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E AUXILIARES DE
ENFERMAGEM
O Conselho Federal de Enfermagem
RESOLVE:
Art. 1º: Instituir o Dia 20 de Maio, como data consagrada nacionalmente a celebração do “Dia
Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem”.
Art. 2º: Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial.

Fortaleza, 15 de outubro de 2004..


Gilberto Linhares Teixeira Carmem de Almeida da Silva
Presidente Cofen Primeira-Secretária Cofen
Legislações Importantes

Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973


Dispõe sobre a criação dos conselhos federais e regionais de enfermagem e dá outras
providências

O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º: São criados o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e os Conselhos Regionais de Enfermagem
(Coren), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência
Social.
Art. 23: Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 12 de julho de 1973


Emílio G. Médici Júlio Barata
Presidente da República Ministro do Trabalho e Previdência Social
Legislações Importantes

Resolução COFEN nº 35, de 17 de setembro de 2009


Aprova o código eleitoral dos conselhos de enfermagem e outras providências

O Conselho Federal de Enfermagem


RESOLVE:
Art. 1º: Fica aprovado o Código Eleitoral dos Conselhos de Enfermagem, que estabelece as normas gerais
para as eleições destinadas a composição dos plenários dos Conselhos Federal e Regionais de
Enfermagem.
Art. 2º: Os Conselhos que integram o Sistema Cofen/Coren deverão dar ampla publicidade ao Código de
que trata a presente Resolução, como forma de oportunizar a participação dos profissionos pleitos
eleitorais do Sistema.
Brasília, 17 de setembro de 2009
Manoel Carlos Neri Silva Gelson Luiz de Albuquerque
Presidente Cofen Primeiro-secreatário Cofen
Legislação e Resoluções do Exercício Profissional

“A responsabilidade de cuidar da saúde das pessoas é a


fortaleza e o desafio permanente da profissão de Enfermagem.
Portanto, é necessário formular, atualizar e fazer cumpriras
regras, os padrões éticos e as condições requeridas para
oferecer cuidados seguros e de qualidade.”

Enfa. Dra. Denise Elvira Pires de Pires


Presidente Coren – SC, 2008-2011
Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955

Regula o Exercício da Enfermagem Profissional

Art.1º – É livre o exercício de enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições da presente lei.
Art.2º – Poderão exercer a enfermagem no país:
I – Na qualidade de enfermeiro:
§ 1º Os possuidores de diploma expedido no Brasil, por escolas oficiais ou reconhecidas pelo Governo Federal, nos
termos da Lei nº 775, de 06 de agosto de 1949;
§ 2º Os diplomas por escolas estrangeiras, reconhecidas pelas leis de seu país e que revalidaram seus diplomas de
acordo com a legislação em vigor;
§ 3º Os portadores de diploma de enfermeiros, expedidos pelas escolas e cursos de enfermagem das forças armadas
nacionais e forças militarizadas, que estejam habilitados mediante aprovação, naquelas disciplinas, do currículo
estabelecido na Lei nº 775, de 06 de agosto de 1949, que requererem o registro de diploma na Diretoria do Ensino
Superior do Ministério da Educação e Cultura.
Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955

Regula o Exercício da Enfermagem Profissional

II – Na qualidade de obstetriz:
§ 1º Os possuidores de diploma expedido no Brasil, por escolas de obstetrizes, oficiais ou reconhecidas pelo Governo
Federal, nos termos da Lei nº 775, de 06 de agosto de 1949;
§ 2º Os diplomados por escolas de obstetrizes estrangeiras, reconhecidas pelas leis do país de origem e que
revalidaram seus diplomas de acordo com a legislação em vigor.
Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955

Regula o Exercício da Enfermagem Profissional

III – Na qualidade de auxiliar de enfermagem, os portadores de certificados de auxiliar de enfermagem, conferidos


por escola oficial ou reconhecida, nos termos da Lei nº 775, de 06 de agosto de 1949 e os diplomados pelas escolas e
cursos de enfermagem das forças armadas nacionais e forças militarizadas que não se acham incluídos na letra “”c”"
do item I do art. 2 da presente lei.
Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955

Regula o Exercício da Enfermagem Profissional

IV – Na qualidade de parteira, os portadores de certificado de parteira, conferido por escola oficial ou reconhecida
pelo Governo Federal, nos termos da Lei nº 775, de 06 de agosto de 1949.
Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955

Regula o Exercício da Enfermagem Profissional

V – Na qualidade de enfermeiros práticos ou práticos de enfermagem:


§ 1º Os enfermeiros práticos amparados pelo Decreto nº 23.774, de 11 de janeiro de 1934;
§ 2º As religiosas de comunidade amparadas pelo Decreto nº 22.257, de 26 de dezembro de 1932;
§ 3º Os portadores de certidão de inscrição, conferida após o exame de que trata o Decreto nº 8.778, de 22 de janeiro
de 1946.
Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955

Regula o Exercício da Enfermagem Profissional

VI – Na qualidade de parteiras práticas, os portadores de certidão de inscrição conferida após o exame de que trata o
Decreto nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946.
Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961

Regula a Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, que dispõe sobre o exercício da


enfermagem e suas funções auxiliares no território nacional

O PRESIDENTE DA REPUBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 87, item I, da Constituição,
Decreta:

Art. 1º Poderão exercer a enfermagem e as suas funções auxiliares em qualquer ponto do território nacional, os
portadores de títulos de enfermeiro, obstetriz, auxiliar de enfermagem, parteira, enfermeiro prático, prático de
enfermagem e parteira pratica, devidamente registrados no Ministério de Educação e Cultura, quando couber; e
registrados ou inscritos no Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde e,
cumulativamente, nos órgãos congêneres das Unidades da Federação.
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986

Dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional da enfermagem e dá outras


providências

Art. 2º A Enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser por pessoas legalmente habilitadas e inscritas
no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.

Parágrafo único: A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo
Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986

Dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional da enfermagem e dá outras


providências

Art. 7º São Técnicos de Enfermagem:


I – o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com
a legislação e registrado pelo órgão competente;
II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso
estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil
como diploma de Técnico de Enfermagem.
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986

Dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional da enfermagem e dá outras


providências

Art. 12º O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e
acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da
assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:
a) participar da programação da assistência de enfermagem;
b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o disposto
no parágrafo único do art. 11 desta lei;
c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986

Dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional da enfermagem e dá outras


providências

d) participar da equipe de saúde.


e) Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;
f) Executar ações de tratamento simples;
g) Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;
Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987

Regulamenta a lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da


enfermagem e dá outras providências

Art. 1º – O exercício da atividade de Enfermagem, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de


junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem,
Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de
Enfermagem da respectiva região.
Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987

Regulamenta a lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da


enfermagem e dá outras providências

Art. 10º – O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à
equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:
I – assistir ao Enfermeiro:
a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de
Enfermagem;
b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave;
c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância
epidemiológica;
Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987

Regulamenta a lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da


enfermagem e dá outras providências

d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;


e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a
assistência de saúde;
f) na execução dos programas referidos nas letras “”i”" e “”o”" do item II do Art. 8º.
Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987

Regulamenta a lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da


enfermagem e dá outras providências

II – executar atividades de assistência de Enfermagem, excetuadas as privativas do Enfermeiro e as


referidas no Art. 9º deste Decreto:
III – integrar a equipe de saúde.
Lei nº 8.967, de 28 de dezembro de 1994

Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que
dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências

Parágrafo único – É assegurado aos Atendentes de Enfermagem, admitidos antes da vigência desta Lei, o
exercício das atividades elementares da Enfermagem, observado o disposto em seu artigo 15.
Resolução Cofen nº 293, de 21 de setembro de 2004

Fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de


enfermagem nas unidades assistencias das instituições de saúde e assemelhados

Art. 1º – Estabelecer os parâmetros para dimensionar o quantitativo mínino dos diferentes níveis de
formação dos profissionais de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde.
Resolução Cofen nº 358, de 15 de outubro de 2009

Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do


Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem, e dá outras providências.

Art. 1º – O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


Resolução Cofen nº 358, de 15 de outubro de 2009

Art. 2º - O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e


recorrentes:

I – Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de Enfermagem);


II – Diagnóstico de Enfermagem;
III – Planejamento de Enfermagem;
IV – Implementação;
V – Avaliação de Enfermagem
Resolução Cofen nº 429, de 30 de maio de 2012

Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros


documentos próprios da Enfermagem, independente do meio de suporte - tradicional ou
eletrônico.

Art. 1º – É responsabilidade e dever dos profissionais da Enfermagem registrar, no prontuário do


paciente e em outros documentos próprios da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou
eletrônico, as informações inerentes ao processo de cuidar e ao gerenciamento dos processos de
trabalho, necessárias para assegurar a continuidade e a qualidade da assistência.
“A Enfermagem deve ser exercida com
ética, responsabilidade, dignidade e competência.

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