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Graduação em Enfermagem

Enfermagem Profissão e Carreira

ENTIDADES DE CLASSE
Profª Adrielle Oliveira
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ABEN
 Histórico:

- Em 1926, as primeiras Enfermeiras formadas pela


Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de
Saúde Pública, atual Escola de Enfermagem Anna
Nery, no Rio de Janeiro, criaram a Associação
Nacional de Enfermeiras Diplomadas;
- Esse nome foi mantido até 1928, quando passou a
ser dominada de Associação Nacional de Enfermeiras
Diplomadas;
- Em 1954, passou a denominar-se Associação
Brasileira de Enfermagem (ABEn), mantendo-se com
esse nome até a atualidade.
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ABEN
 Histórico:

- Antes da criação dos conselhos, liderou uma


mobilização dos enfermeiros, conquistando a
legalidade do exercício da Enfermagem por
intermédio da Lei nº 2.604/1955.

- Essa Lei regulamentava o exercício da Enfermagem


e relacionava as categorias que podiam exercê-la:
enfermeiro, obstetriz, auxiliar de enfermagem,
parteira, enfermeiro prático e prático de enfermagem,
definindo, ainda, algumas atribuições desses
profissionais.
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ABEN
 Histórico:

- A luta pela criação de um conselho que garantisse a


fiscalização do exercício da profissão fazia parte da
pauta de realizações da ABEn desde os anos 1940,
século XX.
- Em agosto de 1945 surgiu o primeiro anteprojeto
para criação de um Conselho de Enfermagem,
apresentado à Divisão de Organização Sanitária
(DOS) do Ministério da Educação e Saúde, tendo
sido outorgada somente quase 30 anos depois, em
julho de 1973.

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ABEN
 A ABEN é uma associação de caráter cultural,
científico e político, com personalidade jurídica
própria, de direito privado e que congrega:
- Pessoas enfermeiras, técnicas de Enfermagem e
auxiliares de Enfermagem;
- Estudantes de cursos de Graduação em Enfermagem
e de Educação Profissional de Nível Técnico em
Enfermagem;
- Escolas, Cursos ou Faculdades de Enfermagem;
- Associações ou Sociedades de Especialistas que a
ela se associam, individual e livremente, para fins não
econômicos.

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ABEN
 Tem número ilimitado de associados;

 Organiza-se por meio de suas Seções Federadas, no


Distrito Federal e em cada estado da federação
brasileira, sob a direção de uma Diretoria Nacional;

SEDE ABEN-CE
R. Paula Rodrigues, 55
- Fátima 6
ABEN
 É regida por Estatuto nacional e Estatutos estaduais;

 Possui normativas próprias que regulam os atos


administrativos da gestão;
 Suas decisões, fontes de recursos e patrimônio são
definidos, fiscalizados e controlados por órgãos e
instâncias de deliberação, administração, execução e
de fiscalização;

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ABEN
 Como Associação de âmbito nacional, é reconhecida
como de Utilidade Pública, conforme Decreto Federal
nº. 31.417/52, publicado no DOU de 11 de setembro
de 1952.

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ABEN
 É pautada em princípios éticos e em conformidade
com suas finalidades;
 Articula-se com as demais organizações da
Enfermagem brasileira, para promover o
desenvolvimento político, social e científico das
categorias que a compõem;
 Tem como eixos a defesa e a consolidação da
educação em Enfermagem, da pesquisa científica, do
trabalho da Enfermagem como prática social,
essencial à assistência social e à saúde, à
organização e ao funcionamento dos serviços de
saúde;

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ABEN
 Compromete-se a promover a educação e a cultura em
geral; e a propor e defender políticas e programas que
visem à melhoria da qualidade de vida da população e
ao acesso universal e equânime aos serviços social e
de saúde.

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SITE E REDES SOCIAIS

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EVENTOS PROMOVIDOS

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ESPECIALIZAÇÕES

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ESPECIALIZAÇÕES

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COFEN E CORENs
 O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os
seus respectivos Conselhos Regionais (CORENs)
foram criados em 12 de julho de 1973, por meio da
Lei 5.905. Juntos, formam o Sistema
COFEN/Conselhos Regionais;
 Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em
Genebra, o COFEN é responsável por normatizar e
fiscalizar o exercício da enfermagem, zelando pela
qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento
da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.

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LEI 5.905/73
 Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Enfermagem e dá outras providências.

 Art. 1º: são criados o Conselho Federal de


Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais
de Enfermagem (COREN), constituindo em seu
conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do
Trabalho e Previdência Social.

 Art. 2º: o Conselho Federal e os Conselhos Regionais


são órgãos disciplinadores do exercício da profissão
de enfermeiro e das demais profissões
compreendidas nos serviços de Enfermagem.
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LEI 5.905/73
 Art. 3º: o Conselho Federal, ao qual ficam
subordinados os Conselhos Regionais, terá jurisdição
em todo o território nacional e sede na Capital da
República.

 Art. 4º: haverá um COREN em cada Estado e


Território, com sede na respectiva capital, e no
Distrito Federal.
- Parágrafo único. O COFEN poderá, quando o número
de profissionais habilitados na unidade da federação
for inferior a 50, determinar a formação de regiões,
compreendendo mais de uma unidade.

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LEI 5.905/73

O COFEN tem jurisdição


nacional, porém a sede fica
em Brasília.
Os conselhos regionais são
subordinados ao COFEN.
Cada estado tem um
COREN. 18
LEI 5.905/73
 Art. 5º: o COFEN terá nove membros efetivos e igual
número de suplentes, de nacionalidade brasileira, e
portadores de diploma de curso de Enfermagem de
nível superior.
 Art. 6º: os membros do COFEN e respectivos
suplentes serão eleitos por maioria de votos, em
escrutínio secreto, na Assembleia dos Delegados
Regionais.
 Art. 7º: o COFEN elegerá dentre seus membros, em
sua primeira reunião, o Presidente, o Vice-presidente,
o Primeiro e o Segundo Secretários e o Primeiro e o
Segundo Tesoureiros.

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LEI 5.905/73
 Art. 8º - Compete ao Conselho Federal:
Aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos
Regionais
Instalar os Conselhos Regionais
Elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem
e alterá-lo, quando necessário, ouvidos os
Conselhos Regionais
Baixar provimentos e expedir instruções, para
uniformidade de procedimento e bom
funcionamento dos CORENs
Dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos
Regionais
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LEI 5.905/73
Apreciar, em grau de recursos, as decisões dos
CORENs
Instituir o modelo das carteiras profissionais de
identidade e as insígnias da profissão
Homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos
Regionais
Aprovar anualmente as contas e a proposta
orçamentária da autarquia, remetendo-as aos
órgãos competentes
Promover estudos e campanhas para
aperfeiçoamento profissional

Publicar relatórios anuais de seus trabalhos


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LEI 5.905/73
Convocar e realizar as eleições para sua diretoria

Exercer as demais atribuições que lhe forem


conferidas por lei
 Art. 9º: o mandato dos membros do COFEN será
honorífico e terá a duração de três anos, admitida
uma reeleição.
 Art. 10: a receita do COFEN será constituída de:
¼ da taxa de expedição das carteiras, das multas e
das anuidades; doações e legados; subvenções
oficiais e rendas eventuais

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LEI 5.905/73
 Art. 11: os CORENs serão instalados em suas
respectivas sedes, com 5 a 21 membros e outros tantos
suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na
proporção de 3/5 de Enfermeiros e 2/5 de profissionais
das demais categorias do pessoal de Enfermagem.
- Parágrafo único. O número de membros dos CORENs
será sempre ímpar, e a sua fixação será feita pelo
COFEN, em proporção ao número de profissionais
inscritos.

 Art. 12: os membros dos CORENs e respectivos


suplentes serão eleitos por voto pessoal, secreto e
obrigatório, em época determinada pelo COFEN, em
Assembleia Geral especialmente convocada para esse
fim. 23
LEI 5.905/73
- § 1º: Para a eleição referida neste artigo serão
organizadas chapas separadas, podendo votar, em
cada chapa, respectivamente, os profissionais referidos
no artigo 11.
- § 2º: Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar
nas eleições referidas neste artigo, será aplicada pelo
COREN multa em importância correspondente ao valor
da anuidade.
 Art. 13: cada Conselho Regional elegerá seu
presidente, secretário e tesoureiro, admitida a criação
de cargos de vice-presidente, segundo-secretário e
segundo-tesoureiro, para os Conselhos com mais de
doze membros.
 Art. 14: o mandato dos membros dos Conselhos
Regionais será honorífico e terá duração de três anos,
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admitida uma reeleição.
LEI 5.905/73
 Art. 15: compete aos Conselhos Regionais:
Deliberar sobre inscrição no Conselho e seu
cancelamento
Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional,
observadas as diretrizes gerais do COFEN
Fazer executar as instruções e provimentos do
COFEN
Conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética
profissional, impondo as penalidades cabíveis
Elaborar a sua proposta orçamentária anual e o
projeto de seu regimento interno e submetê-los à
aprovação do Conselho Federal 25
LEI 5.905/73
Expedir a carteira profissional indispensável ao
exercício da profissão, a qual terá fé pública em
todo o território nacional e servirá de documento de
identidade
Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a
exerçam
Publicar relatórios anuais de seus trabalhos e
relação dos profissionais registrados
Propor ao COFEN medidas visando à melhoria do
exercício profissional

Fixar o valor da anuidade


Apresentar sua prestação de contas ao COFEN,
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até 28/02
LEI 5.905/73
Eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao
COFEN
Exercer as demais atribuições que lhes forem
conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal
 Art. 16: a renda dos Conselhos Regionais será
constituída de:
¾ da taxa de expedição das carteiras, das multas e
das anuidades; doações e legados; subvenções
oficiais e rendas eventuais

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LEI 5.905/73
 Art. 17: o COFEN e os CORENs deverão reunir-se,
pelo menos, uma vez mensalmente.
- Parágrafo único. O conselheiro que faltar, durante o
ano, sem licença prévia do respectivo Conselho, a 5
reuniões perderá o mandato.
 Art. 18: aos infratores do Código de Deontologia de
Enfermagem poderão ser aplicadas as seguintes
penas:
I. advertência verbal
II. multa
III. censura
IV. suspensão do exercício profissional
V. cassação do direito ao exercício profissional
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LEI 5.905/73
 Art. 19: o COFEN e os CORENs terão tabela própria
de pessoal, cujo regime será o da Consolidação das
Leis do Trabalho.
 Art. 20: a responsabilidade pela gestão administrativa
e financeira dos Conselhos caberá aos respectivos
diretores.
 Art. 21: a composição do primeiro COFEN, com
mandato de um ano, será feito por ato do Ministro do
Trabalho e Previdência Social, mediante indicação,
em lista tríplice, da Associação Brasileira de
Enfermagem.

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LEI 5.905/73
- Parágrafo único. Ao Conselho Federal assim
constituído caberá, além das atribuições previstas
nesta Lei:
Promover as primeiras eleições para composição
dos Conselhos Regionais e instalá-los
Promover as primeiras eleições para composição
do COFEN, até 90 dias antes do termino do seu
mandato
 Art. 22: durante o período de organização do COFEN,
o Ministério do Trabalho e Previdência Social lhe
facilitará a utilização de seu próprio pessoal, material
e local de trabalho.
 Art. 23: esta Lei entrará em vigor na data da sua
publicação, revogadas as disposições em contrário. 30
COFEN
 Principais atividades do COFEN:
- Normatizar e expedir instruções para uniformidade de
procedimentos e bom funcionamento dos Conselhos
Regionais;
- Apreciar em grau de recurso as decisões dos
CORENs;
- Provar anualmente as contas e a proposta
orçamentária da autarquia, remetendo-as aos órgãos
competentes;
- Promover estudos e campanhas para
aperfeiçoamento profissional.

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CORENs
 Principais atividades dos CORENs:
- Deliberar sobre inscrição no Conselho, bem como o
seu cancelamento;
- Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional,
observadas as diretrizes gerais do COFEN;
- Executar as resoluções do COFEN;
- Expedir a carteira de identidade profissional,
indispensável ao exercício da profissão e válida em
todo o território nacional;

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CORENs
- Fiscalizar o exercício profissional e decidir os
assuntos atinentes à Ética Profissional, impondo as
penalidades cabíveis;
- Elaborar a sua proposta orçamentária anual e o
projeto de seu regimento interno, submetendo-os à
aprovação do COFEN;
- Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a
exerçam; propor ao COFEN medidas visando a
melhoria do exercício profissional;
- Eleger sua Diretoria e seus Delegados eleitores ao
Conselho Federal;
- Exercer as demais atribuições que lhe forem
conferidas pela Lei 5.905/73 e pelo COFEN.
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SEDE DO COREN-CE

Rua Coronel Jucá, 294


- Meireles
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SITES E REDES SOCIAIS

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SITES E REDES SOCIAIS

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SITES E REDES SOCIAIS

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CAPACITAÇÕES OFERTADAS
PELO COREN

38
CAPACITAÇÕES OFERTADAS
PELO COREN

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SINDICATOS

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SINDICATOS

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SINDICATOS

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SINDICATOS

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REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Lei 5.905


de 12 de julho de 1973. Dispõe sobre a criação dos
conselhos federal e regionais de enfermagem e das outras
providências.

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