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1. EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AO PENSAMENTO
ESTRATÉGICO
O mundo empresarial sempre teve algum tipo de estratégia que o deu suporte, em
especial no século XIX pelas influências no mercado competitivo. Sendo que o
período que é marcado pela década de 1940 fez com que o termo estratégia tornasse
sinônimo de estímulo para pensamento estratégico, cuja preocupação voltava- se
para a criação de novas soluções e alocação de recursos.
Ocorre que a imprevisibilidade dos mercados e atores institucionais no século XXI fez
com que a previsões e avaliações dos antecedentes históricos, a ideia de conhecer o
passado para prever o futuro, acabou por não mais representar efetivamente um
resultado profícuo. Desta forma é que o Planejamento que ainda era baseado num
conceito linear e mecanicista de previsões se alterou para uma proposta mais
abrangente e assertiva pois além de planejar era necessário pensar estrategicamente
objetivando enxergar a complexa realidade por todos os ângulos possíveis, buscando
soluções cada vez mais de tom inovador e que coloquem a empresa em uma posição
de competitividade sustentável.
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é tomado como um processo contínuo, dinâmico e interativo, no qual a organização
passa a ser um conjunto integrado ao seu ambiente.
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2. A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA
Organizações podem ser entendidas como igrejas, escolas, hospitais, entidades não
governamentais, indústrias farmacêuticos, ou até mesmo os poderes Executivo,
Judiciário e Legislativo e suas divisões. De acordo com os especialistas sobre o tema
a criação das organizações tem o objetivo de viabilizar projeto e construir coisas que
os indivíduos isoladamente não seriam capaz de fazer.
Toda a teoria na área administrativa, até meados dos anos 50, não considerava o
ambiente externo das organizações, pois no período da 2ª revolução industrial as
empresas se viam como sistemas fechados, seus trabalhadores não eram vistos
como seres humanos, mas apenas mais uma parte da maquina empresarial sem levar
em conta seu papel humano e social.
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Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Ed. Manole. 9ª Ed. 2014.
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1. Comportamento probabilístico e não determinístico: uma vez que as
organizações são abertas, consequentemente são afetadas por mudanças em
suas variáveis externas desconhecidas e incontroláveis em seu
comportamento.
2. As organizações como partes de uma sociedade maior e constituída de
partes menores: são vistas como sistemas dentro de sistemas.
3. Interdependência das Partes: a organização é um sistema social com partes
independentes, mas inter-relacionadas.
4. Homeostase ou “Estado Firme”: Alcançar um estado firme equilíbrio quando
satisfaz dois requisitos: a unidirecionalidade e o progresso.
5. Fronteiras ou Limites: é a linha que demarca e define o que está dentro e o
que está fora do sistema ou subsistema. Essas fronteiras não existem
fisicamente.
6. Morfogenese: o sistema organizacional tem a capacidade de modificar a si
próprio e a sua estrutura básica.
7. Resiliência: é a capacidade de superar o distúrbio imposto por um fenômeno
externo
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3. MISSÃO, OBJETIVOS, METAS E PROPÓSITOS ORGANIZACIONAIS
Este tema envolve o ajuste interno e externo da companhia, como a sua imagem
estará associada e qual são as posições que ela pretende ocupar. Por esta razão é
importante a compreensão estratégica dos temas indicados a fim de encontrar o
melhor ajuste empresarial levando-se em consideração a missão, os objetivos, as
metas e os propósitos organizacionais conforme exposto abaixo:
Os objetivos organizacionais, por sua vez, são o fim desejado que a organização
pretende alcançar e que acabam por orientar o seu comportamento em relação ao
futuro e ao ambiente interno e externo. Por estas razões é que os objetivos
organizacionais são a razão de ser das organizações, que necessitam de um fim
objetivo. Os objetivos estão sempre muito próximos das metas que acabam sendo
interpretadas como uma segmentação do objetivo, no qual o aspecto quantitativo tem
uma importância maior. Ela é mais precisa e detalhada com valores e datas, pois tem
um prazo de conclusão mais próximo que o objetivo que, por definição é mais
abrangente.
A literatura administrava tem tratado os propósitos organizacionais de forma mais
interdisciplinar correlacionando algumas variáveis com a ideia de propósito
organização, neste sentido:
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CHIAVENATO, I., Gestão de Pessoas, Segunda Edição, totalmente revista e atualizada. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 63.
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pesquisadores e executivos consideram que o envolvimento
das pessoas em torno de um propósito comum é fundamental
para orientar o comportamento e o desempenho das
organizações (Lustri et al., 2007). Se existe relação entre o
desempenho de uma organização e a sua cultura, a
compreensão dos significados atribuídos pelos colaboradores
aos propósitos organizacionais se torna um ponto crucial no
gerenciamento das organizações.3
3
Estratégias de valorização simbólica dos propósitos organizacionais: o caso do programa Crediamigo. Raphael
de Jesus Campos de AndradeI; Rosa Cristina Ribeiro LimaII; Ana Sílvia Rocha IpirangaIII. Rev. Adm. Pública
vol.44 no.3 Rio de Janeiro May/June 2010.
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4. ESCOLAS E TIPOLOGIAS DE ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Escola do Design
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MINTZBERG, Henry et al. Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Tradução:
Lene Belon Ribeiro; revisão técnica: Carlos Alberto Vargas Rossi. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
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e) execução: é o momento da ação que deve estar vinculado com a estratégia,
seja a estrutura organizacional, a cultura, os produtos e serviços ou processos
internos.
Escola Do Planejamento
Escola Do Posicionamento
Esta escola é entendida como um processo analítico para lidar com posições de
mercado no geral e de forma reconhecível. Existem duas abordagens principais:
Este modelo criado por Porter tem a finalidade de analisar o ambiente, pois a
estratégia de negócios deve ser baseada na estrutura do mercado no qual as
organizações operam. Assim é que Porter acabou por aplicar a abordagem da escola
do design no ambiente organizacional com uso de procedimentos inovadores,
identificando forças no ambiente que influenciam a concorrência: i) ameaça de novos
entrantes; ii) poder de barganha dos fornecedores; iii) poder de barganha dos clientes
da organização; iv) ameaça de produtos substitutos; v) intensidade da rivalidade entre
concorrentes.
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5. ANÁLISES DOS AMBIENTES ENDÓGENO E EXÓGENO EMPRESARIAL
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Desta feita é que a analise do ambiente externo consiste no processo de
monitoramento do ambiente organizacional para identificar as eventuais
oportunidades e os possíveis riscos imediatos e futuros que tem o potencial de
influenciar a capacidade das empresas de atingir suas metas.
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6. METODOLOGIA DE ANÁLISE SWOT
Não se sabe ao certo, mas provavelmente a análise SWOT foi criada na década de
60, na Universidade de Stanford (EUA), por meio do estudo das 500 maiores
corporações norte-americanas da época e hoje é uma das metodologias clássicas da
Administração. Sendo muito utilizada no planejamento estratégico das empresas ou
de novos projetos, pois consiste na realização de um diagnóstico completo sobre o
negócio e o ambiente que o cerca.
A chamada análise SWOT consiste numa análise de cenário empresarial (como nos
referimos acima: análise de ambiente). Este tipo de análise é normalmente utilizada
para fornecer uma base mínima para gestão e planejamento estratégico de uma
corporação, organização ou empresa. Importante destacar que a sigla SWOT é
proveniente do idioma inglês e significa: Forças (Strengths), Fraquezas
(Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), alguns
estudiosos do tema no Brasil tem buscadochamar a análise SWOT de análise FOFA
(Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças).
A importância da análise SWOT se delineia a medida em que ela proporciona uma
tomada de decisão mais esclarecida no que diz respeito aos seguintes pontos abaixo:
Apenas para fins de exemplo iremos utilizar uma possível análise SWOT da empresa
MC Donalds:
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7. NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
Níveis de planejamento
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funcionamento da empresa de forma que alcance sucesso nos seus desafios
empresariais de forma mais segura e consistente, avaliando sempre os dificuldades
de forma holística.
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8. MODELOS COMPETITIVOS E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS: CAMPOS
E ARMAS DA COMPETIÇÃO
A formulação de estratégias empresariais surge por aqui que entende-se por teoria
da estratégia competitiva ou da competitividade num conjunto de conhecimento que
estão dispostos a fim de formular uma efetiva estratégia competitiva de empresas que
se constitui como proveniente e predominantemente do seu posicionamento no
mercado (Porter5) ou pode ser também proveniente dos fatores internos da empresa
(Barney6). Apesar de ambas as correntes colaborarem para a formulação de
conceitos caro a ciência administrativa e análise da competitividade enquanto
fenômeno científico, suas reflexões ajudam muito pouco na concreta propositura de
um método para formulação da estratégia competitiva de organizações.
É importante mencionar que este é um modelo existem outros que serão abordados
ao longo do curso como o de vantagens competitivas de Porter; Resource Based View
– RBV; Balanced Scorecard (BSC)
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PORTER, M. Competição. Rio Janeiro: Elsevier, 2009.
6
BARNEY, J.B.; HESTERLY, W.S. Administração estratégica e vantagem competitiva. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
7
CONTADOR, J. C. Campos e Armas da Competição - novo modelo de estratégia; São Paulo: Saint Paul,
2008.
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preferência. As armas da competição interessam apenas à
empresa, que as utiliza para tentar superar os concorrentes na
busca do cliente8
Desta maneira, existem basicamente cinco macrocampos de competição, que podem
ser divididos em outros 14 campos estritos de competição, conforme resumo quadro
abaixo:
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Ricardo Viduedo Raymundo, José Luiz Contador, José Celso Contador. ABORDAGENS DA ESTRATÉGIA
COMPETITIVA E FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS. RPCA * Rio de Janeiro * v. 7 * n.
4 * out./dez. 2013 * 136-161* 1 39.
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9. MODELOS COMPETITIVOS E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS: TEORIA
DAS VANTAGENS COMPETITIVAS (PORTER)
5 Forças de Porter
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PORTER, M. E. Competitive strategy. New York : Free Press, 1980
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4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: Para além das forças anteriormente
mencionadas é necessário levar em consideração o receio da constante possibilidade
de entrada de novos concorrentes para o mercado.
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10. MODELOS COMPETITIVOS E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS:
BALANCED SCORECARD (KAPLAN E NORTON)
Tendo em vista que medir esses indicadores não é uma tarefa fácil, o modelo de
avaliação de desempenho mais equilibrado proposto por Kaplan e Norton em 1990,
o Balanced Scorecard, surgiu como uma forma de reduzir a complexidade da
mensuração do desempenho e resultados da corporação, sendo que a conforme o
próprio autor explica a ideia de equilíbrio é adjacente ao conteúdo do método, in
verbis:
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KAPLAN, Robert S. e NORTON, David P. Organização Orientada para a Estratégia: como empresas que
adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. Tradução de Afonso Celso da Cunha
Serra. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
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Fonte: O Balanced Scorecard como estrutura para ação estratégica- Adaptado (Kaplan & Norton, 1997) apud
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9450/9450_4.PDF
Não podemos deixar de mencionar que o modelo BSC serve para alcançar objetivos
financeiros e não financeiros das corporações e podemos colocar as seguintes
palavras chave do sistema BSC:
1. Abordagem Top-Down;
2. Iniciar com a visão e a visão do negócio;
3. Identificar os indicadores chave por diferentes perspectivas;
4. Enfatizar os indicadores não financeiros.
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11. FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
a) Análise do ambiente
c) Formulação da estratégia
d) Implementação da estratégia
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Envolve colocar em ação as estratégias desenvolvidas, para obter os benefícios da
realização da análise organizacional e da formulação da estratégia.
e) Controle estratégico.
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12. A DEFINIÇÃO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS
Para além do exposto acima temos que mencionar o conteúdo das ações estratégicas
que são voltadas para fins específicos e podem ser ações com conteúdo estratégicos
corporativos ou de negócios ou funcionais.
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Corporativas ou de Negócios: definem os mercados em que a organização opera,
delimitando o negócio ou o conjunto de negócios de que a organização participa. Tais
estratégias determinam o modo como a organização compete no mercado
selecionado, sendo o modo de competição representado por programas de ação, por
meio dos quais a organização sustenta-se como entidade.
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13. A IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS ESTRATÉGICAS E SUAS
TECNOLOGIAS ENVOLVIDAS
Inicialmente é fundamental frisar que não existe uma metodologia universal para o
planejamento estratégico porque as organizações variam de tamanho, forma,
filosofia, cultura, valores e estilos gerenciais. Entretanto, as metodologias existentes
envolvem pontos básicos como o conhecimento da missão organizacional e a análise
externa e interna.
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Adroaldo Rossetti & Aran Bey Morales. O papel da tecnologia da informação na gestão do conhecimento.
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
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A tecnologia da informação (TI), que é gerada e explicitada
devido ao conhecimento das pessoas, tem sido, ao longo do
tempo, cada vez mais intensamente empregada como
instrumento para os mais diversos fins. É utilizada por indivíduos
e organizações, para acompanhar a velocidade com que as
transformações vêm ocorrendo no mundo; para aumentar a
produção, melhorar a qualidade dos produtos; como suporte à
análise de mercados; para tornar ágil e eficaz a interação com
mercados, com clientes e até com competidores.
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14. A ADMINISTRAÇÃO E O CONTROLE ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL
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Os arranjos organizacionais, portanto, exigem uma combinação harmoniosa entre o
processo de administração estratégica com o processo de controle estratégico
passando pelas etapas de: I- Medição do desempenho estratégico organizacional; II
- Comparação do desempenho organizacional com objetivos e padrões; III- Tomada
de Atitude Corretiva.
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15. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E MOTIVAÇÃO
O Capital Humana exige uma gestão eficiente haja vista que é considerado chave
para o sucesso de qualquer corporação. Se clientes são pessoas, funcionários são
pessoas e fornecedores também são pessoas, não ;é possível desenvolver qualquer
iniciativa empresarial sem planejar estrategicamente como lidar e gerir pessoas.
Diante do exposto surge uma outra pergunta: Possuir metas específicas aumenta a
motivação?
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3. Cultura nacional.
Quando alguém realmente se compromete com a meta, não abandonará diante das
dificuldades, sendo que a auto eficácia irá funcionar justamente na convicção do
indivíduo de que ele é capaz de executar uma tarefa.
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16. AS AÇÕES DE AJUSTES ESTRATÉGICOS E O CICLO PDCA
O ciclo PDCA (Plan, Do, Check and Adjustment) consite numa metodologia muita
conhecida na administração que visa controlar e melhorar a qualidade de processos
e produtos de forma contínua haja vista não possuir intervalos.
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O PDCA é uma entre outras tantas metodologias de ajustes de ações estratégicas e
controle da qualidade de processos e produtos (Kaisen, PMBOK, Shwhart, etc). A
salto de qualidade que o PDCA traz nos anos 50 é justamente a celeridade e o
aperfeiçoamento nos processos de uma empresa, permitindo identificar as causas
dos problemas rapidamente assim como corrígi-las.
Por fim, abaixo uma figura conceitual dividida em quadrantes para melhor
visualização do PDCA:
Uma análise sobre o Ciclo PDCA como um método para solução de problemas da
qualidade. Augusto V. M. da Fonseca.
https://www.researchgate.net/profile/Dario_Miyake/publication/242782493_Uma_ana
lise_sobre_o_Ciclo_PDCA_como_um_metodo_para_solucao_de_problemas_da_qu
alidade/links/0c96053469f796709c000000/Uma-analise-sobre-o-Ciclo-PDCA-como-
um-metodo-para-solucao-de-problemas-da-qualidade.pdf
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17. LIDERANÇA E GESTÃO
Existe uma classificação muito conhecida que se refere a três estilos de liderança:
autocrática, liberal e democrática, conforme exposto abaixo:
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MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2008.p. 277.
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comunicações espontâneas, francas e cordiais. Houve uma grande integração
grupal dentro de um clima de satisfação.
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18. TEORIAS E MODELOS DE GESTÃO PRODUTIVOS
O taylorismo antecedeu o fordismo que foi superado pelo chamado Toyotismo, que
estabelece uma produção mais diversificada, baseada na demanda de trabalho de
grupo numa economia de escopo com baixo estoque voltado a demanda, sendo que
o controle de qualidade é integrado ao processo e não realizado ao final.
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Por esta razão, os tópicos seguintes abordaram as chamadas teorias administrativas
de abordagem psicossocial: Teoria X e Y; Maslow; Herzberg e McClelland.
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19. TEORIAS X E Y E MASLOW
Teoria X
Teoria Y
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Teoria de Malsow
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20. TEORIA DE HERZBERG E TEORIA DE MCCLELLAND
Teoria de Herzberg
Também conhecida como teoria dos dois fatores, esta teoria propôs que existem
fatores que influência no desempenho dos funcionários, fatores motivacionais e
fatores de higiene, conforme exposto na figura abaixo:
Teoria De McClelland
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que sejam desafiadoras, mas realizáveis, controláveis; dão mais relevância às metas
do que às recompensas e esperam feedback do seu desempenho.
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BIBLIOGRAFIA
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