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QUESTIONÁRIO DE ESQUEMAS DE YOUNG — YSQ – S3

Jeffrey Young, Ph.D.


(Tradução e Adaptação de J. Pinto Gouveia, D. Rijo e M.C. Salvador, 2005, revista)

Nome Idade Data


Estado Civil Grau de Instrução Profissão

INSTRUÇÕES: Estão indicadas a seguir algumas afirmações que podemos utilizar quando nos queremos
descrever. Por favor, leia cada uma das afirmações e decida até que ponto ela se aplica a si, ao longo do
último ano. Quando tiver dúvidas, responda baseando-se no que sente emocionalmente e não no que
pensa ser verdade.
Algumas das afirmações referem-se à sua relação com os seus pais ou companheiro(a). Se
alguma destas pessoas faleceu, por favor responda a estas questões com base na relação que
tinha anteriormente com elas. Se, actualmente, não tem um(a) companheiro(a) mas teve
relacionamentos amorosos no passado, por favor responda com base no seu relacionamento
amoroso significativo mais recente.
Para responder até que ponto a afirmação o(a) descreve, utilize a escala de resposta abaixo
indicada, escolhendo, de entre as seis respostas possíveis, aquela que melhor se ajusta ao seu caso.
Escreva o número da resposta no respectivo espaço em branco.

ESCALA DE RESPOSTA
1 = Completamente falso, isto é, não tem absolutamente nada a ver com o que acontece comigo
2 = Falso na maioria das vezes, isto é, não tem quase nada a ver com o que acontece comigo
3 = Ligeiramente mais verdadeiro do que falso, isto é, tem ligeiramente a ver com o que acontece
comigo
4 = Moderadamente verdadeiro, isto é, tem moderadamente a ver com o que acontece comigo
5 = Verdadeiro a maioria das vezes, isto é, tem muito a ver com o que acontece comigo
6 = Descreve-me perfeitamente, isto é, tem tudo a ver com o que acontece comigo

1. Não tenho tido ninguém que cuide de mim, que partilhe comigo a sua vida ou que se preocupe
realmente com tudo o que me acontece.

2. Costumo apegar-me demasiado às pessoas que me são mais próximas porque tenho medo que

elas me abandonem.
3. Sinto que as pessoas se vão aproveitar de mim.

4. Sou um(a) desajustado(a).

5. Nenhum homem/mulher de quem eu goste pode gostar de mim depois de conhecer os meus
defeitos ou fraquezas.

6. Quase nada do que faço no trabalho (ou na escola) é tão bom como o que os outros são capazes
de fazer.

7. Não me sinto capaz de me virar sozinho(a) no dia-a-dia.

8. Não consigo deixar de sentir que alguma coisa ruim está para acontecer.
9. Não tenho sido capaz de me separar dos meus pais, tal como fazem as outras pessoas da minha
idade.

10. Sinto que, se fizer o que quero, só vou arranjar problemas.

11. Sou sempre eu que acabo por tomar conta das pessoas que me são mais chegadas.

12. Sou excessivamente controlado(a) para revelar os meus sentimentos positivos aos outros (por ex.,
afeto, mostrar que me preocupo).

13. Tenho que ser o(a) melhor em quase tudo o que faço; não aceito ficar em segundo lugar.

14. Tenho muita dificuldade em aceitar um "não" como resposta quando quero alguma coisa dos
outros.

15. Não sou capaz de me forçar a ter disciplina suficiente para cumprir tarefas rotineiras ou
aborrecidas.

16. Ter dinheiro e conhecer pessoas importantes me faz sentir uma pessoa com valor.

17. Mesmo quando as coisas parecem estar correndo bem, sinto que isso é apenas temporário.

18. Se cometer um erro, mereço ser castigado.

19. Não tenho pessoas que me dêem carinho, apoio e afeto.

20. Preciso tanto dos outros que me preocupo com o fato de poder perdê-los.

21. Sinto que tenho sempre que me defender na presença dos outros, caso contrário eles me
magoarão intencionalmente.

22. Sou fundamentalmente diferente dos outros.

23. Ninguém que me agrade gostaria de ficar comigo depois de me conhecer tal como eu sou na
realidade.

24. Sou um(a) incompetente quando se trata de atingir objetivos ou cumprir uma tarefa no trabalho (ou
na escola).

25. Considero-me uma pessoa dependente relativamente ao que tenho que fazer no dia-a-dia.

26. Sinto que uma desgraça (natural, criminal, financeira ou médica) pode me atingir a qualquer
momento.

27. Eu e os meus pais temos tendência a nos envolvermos excessivamente na vida e nos problemas
uns dos outros.

28. Sinto que não tenho outro remédio senão ceder à vontade dos outros, caso contrário, eles irão
retaliar, zangar-se ou rejeitar-me de alguma maneira.

29. Sou uma boa pessoa porque penso mais nos outros do que em mim.

30. Considero embaraçoso exprimir os meus sentimentos aos outros.

31. Esforço-me por fazer o melhor; não me contento com ser suficientemente bom.

32. Sou especial e não devia ser obrigado(a) a aceitar muitas das restrições ou limitações que são
impostas aos outros.
33. Se não consigo atingir um objetivo, fico facilmente frustrado(a) e desisto.

34. Aquilo que consigo alcançar tem mais valor para mim se for algo em que os outros reparem.

35. Se algo de bom acontecer, preocupa-me que esteja para acontecer algo ruim a seguir.

36. Se não me esforçar ao máximo, é de esperar que as coisas corram mal.

37. Tenho sentido que não sou uma pessoa especial para ninguém.

38. Preocupa-me que as pessoas a que estou ligado(a) me deixem ou me abandonem.

39. Mais tarde ou mais cedo, acabarei por ser traído(a) por alguém.

40. Sinto que não pertenço a grupo nenhum; sou um solitário.

41. Não tenho valor suficiente para merecer o amor, a atenção e o respeito dos outros.

42. A maioria das pessoas tem mais capacidades do que eu no que diz respeito ao trabalho (ou à
escola).

43. Tenho falta de bom senso.

44. Preocupa-me poder ser fisicamente agredido por alguém.

45. É muito difícil, para mim e para os meus pais, termos segredos íntimos que não contamos uns aos
outros sem nos sentirmos traídos ou culpados por isso.

46. Nas minhas relações com os outros deixo que eles me dominem.

47. Estou tão ocupado(a) a fazer coisas para as pessoas de quem gosto que tenho pouco tempo para
mim.

48. Para mim é difícil ser caloroso(a) e espontâneo(a) com os outros.

49. Devo de estar à altura de todas as minhas responsabilidades e funções.

50. Detesto ser reprimido(a) ou impedido(a) de fazer o que quero.

51. Tenho muita dificuldade em abdicar de uma recompensa ou prazer imediato, a favor de um objetivo
a longo prazo.

52. Sinto-me pouco importante, a não ser que receba muita atenção dos outros.

53. Todo o cuidado é pouco; quase sempre alguma coisa corre mal.

54. Se não fizer bem o que me compete, mereço sofrer as consequências.

55. Não tenho tido ninguém que me ouça atentamente, que me compreenda ou que perceba os meus
verdadeiros sentimentos e necessidades.

56. Quando sinto que alguém de quem eu gosto se está a afastar de mim, sinto-me desesperado.

57. Sou bastante desconfiado quanto às intenções das outras pessoas.

58. Sinto-me afastado(a) ou desligado dos outros.

59. Sinto que nunca poderei ser amado por alguém.


60. Não sou tão talentoso(a) no trabalho como a maioria das pessoas.

61. Não se pode confiar no meu julgamento em situações do dia-a-dia.

62. Preocupa-me poder perder todo o dinheiro que tenho e ficar muito pobre ou na miséria.

63. Sinto frequentemente como se os meus pais vivessem através de mim — não tenho vida própria.

64. Sempre deixei que os outros escolhessem por mim; por isso, não sei realmente aquilo que quero
para mim.

65. Tenho sido sempre eu quem ouve os problemas dos outros.

66. Controlo-me tanto que as pessoas pensam que não tenho sentimentos ou que tenho um coração
de pedra.

67. Sinto sobre mim uma pressão constante para fazer coisas e atingir objetivos.

68. Sinto que não devia ter que seguir as regras e convenções habituais que as outras pessoas têm
que seguir.

69. Não me consigo obrigar a fazer coisas de que não gosto, mesmo quando sei que é para o meu
bem.

70. Quando faço uma intervenção numa reunião ou quando sou apresentado a alguém num grupo, é
importante para mim obter reconhecimento e admiração.

71. Por muito que trabalhe, preocupa-me poder ficar na miséria e perder quase tudo o que possuo.

72. Não interessa porque cometi um erro; quando faço algo errado, hei de arcar com as
consequências.

73. Não tenho tido uma pessoa forte ou sensata para me dar bons conselhos e me dizer o que fazer
quando não tenho a certeza da atitude que devo tomar.

74. Por vezes, a preocupação que tenho com o fato de as pessoas me poderem deixar é tão grande,

que acabo por afastá-las.


75. Estou habitualmente à procura de segundas intenções ou do verdadeiro motivo por detrás do
comportamento dos outros.

76. Em grupo, sinto sempre que estou de fora.

77. Sou excessivamente inaceitável para poder me mostrar tal como sou às outras pessoas ou para
deixar que me conheçam bem.

78. No que diz respeito ao trabalho (ou à escola) não sou tão inteligente como a maior parte das
pessoas.

79. Não tenho confiança nas minhas capacidades para resolver problemas que surjam no dia-a-dia.

80. Preocupa-me poder estar desenvolvendo uma doença grave, ainda que não tenha sido
diagnosticado nada grave pelo médico.
81. Sinto frequentemente que não tenho uma identidade separada da dos meus pais ou
companheiro(a).

82. Tenho imenso trabalho para conseguir que os meus sentimentos sejam levados em consideração e
os meus direitos sejam respeitados.

83. As outras pessoas consideram que faço muito pelos outros e não faço o suficiente por mim.

84. As pessoas acham que tenho dificuldade para expressar o que sinto.

85. Não posso descuidar das minhas obrigações de forma leviana, nem desculpar-me pelos meus
erros

86. Sinto que o que tenho para oferecer tem mais valor do que aquilo que os outros têm para dar.

87. Raramente tenho sido capaz de levar as minhas decisões até ao fim.

88. Receber muitos elogios dos outros me faz sentir uma pessoa que tem valor.

89. Preocupa-me que uma decisão errada possa provocar uma catástrofe.

90. Sou uma pessoa má que merece ser castigada.

© 2005 Jeffrey Young, Ph. D. Special thanks to Gary Brown, Ph.D., Scott Kellogg, Ph.D., Glenn
Waller, Ph.D., and the many other therapists and researchers who contributed items and
feedback in the development of the YSQ. Unauthorized reproduction without written consent of
the author is prohibited. For more information, write: Schema Therapy Institute, 36 West 44 th St.,
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