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Süssekind - Curso de Análise Estrutural II PDF
Süssekind - Curso de Análise Estrutural II PDF
2
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curso de
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anhlise estrutural
CURSO DE
ANÁLISE ESTRUTURAL
Volume II
DeformaçZes em estruturas. Método das forças.
-- -
CURSO DE
ISE ESTRUTURAL
Volume I 1
FICHA CATALOGRAFICA
[Preparada pelo Centro de Catalogaq50-nsFonte,
Cimara Brasileira do Livra. SPI
Deformações em estruturas. Mbtodo das forças.
Bibliografia.
Cante8jdo. - v. 1. Estruturas isost6ticar. - v. 2. De-
formações em estruturas. MBtado dar forças.
inlices p a a m á l o g o sinam6tica
1. Análise estrutural : Engenharia 624.171
2. Deformagaes : ~ ~estrutural ~624.176 ~ ~ h ~ ~ i ~ EDITORA GLOBO
3. Ertruturar : Análise :.~ngenheria 624.171 Porto Alegre
4. Forwr : Analise ettrutural : ~ngenharis624.176 1980
- .-
Apresentacão
Capa'. ~ u b mHerrmnn
A idéia de escrever este Curso de Análise Estrutural nasceu da
Planeiamento gr8fim:Tacnimtor Ltda.
Produçdn G d f i u ~ necessidade encontrada de um texto que nos servisse de suporte para o ensino
da Isostática e da Hiperestática aos futuros engenheiros civis, idéia esta que
cresceu com.0 estfmulo recebido da parte de diversos colegas de magisl6ri0,
l? -
Ediqão abril de 1976 que se vèm deparando com o mesmo problema. e cuja concretização se tor-
2 Edi* -setembro de 1977 nou possível a partir do interesse demonstrado pela Editora Globo em
-
3? Ediw-o mmo de 1979 edita-lo.
4 - Teoremas complementares 78
4.1 - Teorema de Betti 78
4.2 - Teorema de Mêxwell 79
4.3 - Teoremas de Castigliano 80
4.4 - Regra de MüUer-Breslau 86
i
5 - Problemas propostos 89
6 - Respostas dos problemas propostos 100
1 - -
Introdução Determinação d o grau hiperestitico 104
1.1 - Hiperestaticidade externa 104
1.2 - Hiperestaticidade interna 104
1.3 - Hiperestaticidade total 104
1.4 - Aplicações 105 .
2 - O mbtodo das forças 106
2.1 - As bases d o método 106 - Vigas semi-infinitas 287
...
'- - Obse~a$õcs109 - Vigas semi-infinitas com bordo livre 287
2.3 - Roteiro p.ara o niétodo das forças 112 - Vigas semi-infinitas com bordo articulado 290
2.4 - Aplicações 113 - Vigas semi4nfinitas com bordo engastado 292
2.5 - Artifícios hiperestáticos para estmtura elástica e geometri- - Viga finita - Processo de Hetenyi 294
camente simétrica 152 - Caso de bordos livres 294
2.5.1 - Artifício do arranio de careas 153 2.4.2 - Caso de bordos articulados 298
2.4.3 - Caso de bordos engastados 299
1.5.1.2 - O artifício 157 2.4.4 - Exemplo de aplicação 3M)
2.5.1.3 - Caso de existência de dupla simetria (elástica e geomktrica) 2.4.5 - Observações 301
na estrutura 166
2.5.1.4 - Aplicai;áo i s grelhas 172 . 3 - Problemas propostos 307
7.5.2 - Artifício dos grupos de incógnitas (ou artifício das matrizes 4 - Respostas dos problemas pmpostos 3 11
simE!ricas) 182
3 - Estudo dos sistemas reticulados enrijecidos por vigas 196
- Estudo das linhas de influência em estruturas hipereststicas 203
4.1 -- Base teórica do método de resolução 203
4.2 - Roteiro de cálculo 206
4.3 - Aplicaqões 208
5 - O teorema de Menabrea 220
6 6 - Cálculo de deformação em estruturas hiperestáticas - Verificação de
diagramas 222
6.1 - Caso de carregamento externo 222
6.2 - Caso de variação de temperatura 228
6.3 - Caso de recalques de apoio 233
7 - Problemas propostos 236
8 - Respostas dos problemas propostos 253
P. I p2
I
Cálculo de deformações em estruturas isostáticas 3
virtuais, senão vejamos: neste caso, a metodologia utilizada pelo prof. Leopoldo de Castro Moreira
em seu trabalho "Curso de Estática das Construçóes" publicado pelo Dire-
Para um ponto material em equilíbrio, sabemos que o "trabalho tório Acadèmico da Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro no
real realizado pelo sistema de forças que atua sobre ele é nulo"; para este
ano de 1953, por nos parecer a ideal, didaticamente falando.
mesmo ponto, o princípio de d'Aiembert nos diz que "o trabalho virtual
realizado pelo sistema de forças que atua sobre ele 6 nulo para um desloca-
mento virtual arbitrário qualquer que ihe imponhamos". Bastou, portanto,
1.2 - Cálculo de deformaçóes devidas à atuaeo de carregamento
substituir a palavra "real" do enunciado da proposição da Mecinica sobre
externo - Fórmula de Mohr
trabalho (real) realizado por um ponto em equilíbrio, por "virtual" para Seja a estrutura da Fig. 1-2, submetida ao carregamento indicado.
obtermos a proposição sobre trabalho virtual realizado por um ponto material Em se tratando de um corpo elástico, ela se deformará devido a estas
em equilíbrio, quando ele sofre um deslocamento virtual arbitrário qualquer. cargas, adquirindo a configuraçáo esquematizada em pontilhado na Fig. 1-2.
Como os corpos rígidos e elásticos nada mais são que um
somatbrio ao infinito de pontos materiais, podemos, imediatamente, enun-
ciar os teoremas sobre trabalhos virtuais a eles aplicáveis, substituindo a
palavra "real" dos enunciados dos teoremas de trabalhos reais relativos a
estes dois tipos de corpos pela palavra "virtual" e, então, teremos:
a) Corpos rígidos:
"Para um corpo rígido em equilíbrio, a soma algébrica dos
trabalhos virtuais de todas as forças (reais) que sobre ele a t u m é nula, para
todos os deslocamentos virtuais arbitrários (compatíveis com os vínculos
do corpo) que lhe imponhamos."
b) Corpos elásticos: Fig. 1-2 Fig. 1-3
"Para um corpo elástico, que atingiu sua configuração de 6 evidente que duas seções vizinhas, distantes de ds, terão deformações
equilíbrio, o trabalho virtual total das forças externas que sobre ele a t u m é relativas devidas aos esforços simples M,N, Q nelas atuantes, deformaçks
igual ao trabalho virtual das forças internas (esforços simples) nele atuantes, estas que denominamnos d9 (rotação relativa de duas seções distantes de ds,
para todos os deslocamentos virtuais' arbitrários (compatíveis com os devida a M),A ds (deslocamento axial relativo de duas seçóes distantes de
vínculos do corpo) que lhe imponhamos" ds. devido a N), dh (deslizamento relativo de duas seçoes distantes de ds.
devido a Q). Os valores destas defonnaçóes relativas sáo objeto de estudo
Obsmagões: na Resisténcia de Materiais, e são dados por:
a) Diversos autores costumam intitular de princípios aos teoremas de tia- x Qds
d,# = - Mds ,- Ads= -
Nds . < ~ h =-
balhos virtuais relativos a corpos rígidos e elásticos, por estarem eles baseados ES ' CS '
no princípio de d'Aiembert. Como, a partir deste principio, podem ser
demonstrados estes teoremas de trabalhos virtuais, em tudo que se seguir E: módulo de elasticidade longitudinal do material;
sendo
manteremos a denominação de teorema dos trabalhos virtuais.
G: módulo de elasticidade transversal;
b) Diversos livros, também, apresentam deduções muito mais sofisticadas
e elegantes, sob o ponto de vista matemático, para os teoremas dos traba- J: momento de inercia de seção transversal em relação a seu eixo
lhos virtuais; não o fizemos, neste trabalho, por ser nosso objetivo aPre.Sen- neutro;
ti-10s sob a feição mais eminentemente física e ~ráticapossível, que facilite S: área de seção transversal:
ao leitor a compreensão do conceito de trabalho virtual, a partir qual
resolveremos o problema do cálculo de deformações nas estruturas (corpos X: coeficiente de redução, resultante da distribuição não uniforme
elásticos), o que está feito nos itens a seguir. das tensões cisalhantes, cujo valor varia com o tipo de seçao.
>I
c) Não somos pioneiros nesta forma de apresentação do assunto; adotamos,
~uponhamos, para fms de raciocínio, que queiramos cdcuiar
I Os dedacamentor virtuais arbitrários quaisquer devem ser Pequenos dedocamentos, o deslocamento do ponto rn na direção A , ao qual chamaremos o :
pela razão expasta na abrerva@ogdo item 1.2 deste capitulo. Seja, agora, a Fig. E3, onde a configuraçáo da estrutura, apbs a
4 Curso de análise estrutural
I
-
1 Cálculo de d e f o m q ü e s em estruturas isostáticas
aplicação do carga P = I , 6 a indicada em traço cheio e quc coincidc com o de forças externas igual a PE . Ele é, pois, funqão da deformação a calcular
eixo da estrutura da Fig. 1-2 quando descarregada. Dandc-se a todos os
pontos da estrutura com o carregamento indicado em 1.3 deslocamentos e pode ser, comodamente, tabelado para OS Casos práticos usuais. o que
está feito na tabela I.
virtuais exatamente iguais aos provocados pelo carregamento indicado em
1-2, esta assumirá a configuração deformada (virtual) indicada em pontilhado C) O estado de deformação pode ser provocado por:
(idêntica à configuração deformada real indicada em 7-2). - carregamento exterior
Apliquemos, então, à estrutura com as cargas e esforqos indicados - variação de temperatura
em 1-3, e sob os deslocamentos virtuais impostos, o teorema de trabalhos - movimentos (recalques) de apoios
virtuais aplicado aos corpos el5sticos. que diz ser o trabalho virtual das - modificações impostas na montagem
forças externas igual ao trabalho virtual das forças internas, para quaisquer Neste item, estudamos a primeira das causas; as outras serão analisadas,
deslocamentos virtuais compatíveis com os vínculos da estrutura. Temos: de. forma inteiramente análoga, nos próximos.
Trabalho virtual das forças externas (cargas e reações): d) NO caso mais geral (estruturas no espaço), teríamos a acrescentar ao tra-
balho virtual das forças internas aquele do momento de torção, que vale:
Wext = P6 (as reações não dão trabalho)
Igualandese, obtemos I\
a:
e) Para as estruturas com que lidamos usualmente na prática, podemos
acrescentar as Seguintes informações, de grande valia na simplificação
do trabalho numérico d o engenheiro:
- A parcela
"
f ) Conforme veremos mais adiante, para estruturas compostas por barras
retas de in6rcia constante, a resolução da
G= 1
2 Rotação da tangente B elástica numa
seção S 11
se obterrl por um simples uso de tabela (V. tabela 11), em função dos
aspectos dos diagramas M e IÜ,o que simplificará enormemente o
trabalho num6nco dos problenqs a solucionar.
g) Queremos chamar a atenção para o fato de que os esforços foram calcula-
3. Rotação relativa das tangentes à elástica numa dos para o eixo indefomdo da estrutura. Quando atuar o carregamento,
rótula,de 2 barras i e j este eixo se modificará, evidentemente, e os esforços sofrerão uma
variação que poderá ser desprezada, caso a deformação sofrida pela
estrutura seja pequena (o que, de fato, ocorre para as estruturas usuais).
É o que fmmos no caso e, portanto, em tudo que se segue (bem como
em tudo que se viu até aqui) estaremos estudando a Análise EStniturd
4. Rotação relativa das tarqentes à elástica em
das pequenas defomaç6es.
2 secíies S e S' de uma barra
1.2.1 - Apiiqóes imediatas
Ex. I-I - Calcular o deslocamento horizontal de D, para o quadro
da Fig. 14, que tem E3 = 2 x 104 tm2 para todas as bar-
p = - ras.
5. Rotagão absoluta de uma
Em se tratando de quadro plano, que trabalha fun-
corda AB damentalmente à flexão, teremos:
(ÃB=II
-
b) Wtado de deformação
Curso de d i s e e s t n i t d
I CXInilo de deformações em esmthuas isost5ticm
Fip. 1-7
A
tirante
c) Cálculo de 6:
Sendo EJ constante, temos: Temos:
EJ6 =
b.M-ds =
b
MMMMds+
b MM-ds +
b M-ds
M = ~ s e n 6( O g B < n )
EJ6 = + bMMdS
Lembrando que cada uma destas integrais representa trabalho
de deformação na barra correspondente e, lembrando ainda que trabalho
independe do sistema de coordenadas adotado, podemos escolher livremente,
para cada barra, um sistema de coordenadas para fms de cálculo das inte-
grais. (E evidente que devemos nos guiar, nesta escoiha, pelo critdrio de
obtenção de funções de fácil integração.) Escolhidas as abscissas indicadas
nos diagramas, obtemos finalmente: Fig. 1-8
b) Estado de deformação
12t
(Os sinais negativos se devem ao fato dos diagramas M e tracionarem
fibras opostas, nas barras @ e @ .)
Interpretemos o resultado: sabemos que o valor 6 encontrado Fip. 1.8
simboliza o trabalho virtual pij = 1 x fj . Sendo seu sinal negativo, indica que
os sentidos de P e de 6 se opõem e o deslocamento vale, portanto. 7,88mm,
para a direita de D.
-
E r I-2 Calcular a rotação relativa das tangente a e b t i c a na lt
rótula C, desprezando o trabalho da barra curva ao
esforço normal, para a estmtura da Fig. 1-7.
Fia 1-12
c) Cálculo de 6 :
1' Seja o quadro da Fig. 1-13, cujas barras tEm as inercias constantes
indicadas na figura. A defornacão 6 devida ao trabalho i b ~ ã V&:o
Temos:
que, somados para todas as barras das estruturas, nos darão o valar
EJc 6, a partir do qual se obtdm, imediatamente, o valor da deformação
s des?j&
Vejamos o caso geral a considerar, para estruturas compostas
.por barras retas: A expressão 1-3 C atribuida ao nisso Vereschaguin.
Conforme a tabela I, vemos que os diagramas no 'estado de A partir dela, podemos instituir os valores para os diversos casos
carregamento serão sempre compostos de trechos retilíneos para estmturas particulares apresentados na tabela 11.
compostas por barras retas. Os diagramas M no estado de deformação
A título de apiicaçZo imediata, estudemos os casos seguintes:
podem ser quaisquer (função do carregamento atuante). O caso geral será,
portanto, o cálculo do valor a) Combinação de M e retilíneos:
Fig. 1-16
Cuiso de análise estrutural I .
Chamando-se I'Je
J:
=I:, de compiimento elástico da barra i
4m Fig. 1-17
A
-
Ç 3m. ?(L 3m + 3m +3m +
Temos:
a) Estado de carregamento
0.5mt
Fig. 1-18
I
b) EEtado de deformação it,m
18 a n o de análise eshtural I Cálculo de defonna@es em estmtum isost6ticas
I
6 = - 1,4 x 104 rad (O sentido correto é, pois o anti-horário.)
b) Estado de defornação
Observação:
1"
No caso deste exemplo, a combinação dos diagramas poderia ter sido feita
diretamente, pois as parabolas terminam com tangente horizontal que
o esforço cortante é nulo), e este caso está tabelado; não o fizemos, entre-
tanto, para ilustrar o procedimento a adotar no caso de tal não ocorrer.
Ex. 1-5'- Calcular a rotação da corda CD para a grelha da Fig.
1-20. São dados:
--
EJ - 2; ; H = 2 x 105 tm2
=-'t (todas as barras)
,
Temos :
a) Estado de carregamento
l P = 6' t
g= e
. - Devido à simetria existente, escolheremos o estado de carre-
gamento indicado na Fig. 1-24 e que nos fornecer8 como resposta a soma da
Fig. 1-21 h, I' rotação em A com a rotação em B. igual ao dobro de cada uma delas
L
20 CUROde análise estmtural
b) Estado de defomlação:
a) Estado de carregamento
lt E F
Ex. I-8 - Para a treliça da Fig. 1-28, cujas barras têm, todas,
ES = 104t, pedem-se:
I?) Calcular o deslocamento vertical de A para o canegamento
indicado. \
20) Calcular que modificação de comprimento deve ser dada i
barra a durante a montagem para que, quando atuar o
carregamento, o pontoA fique no mesmo nível de B.
3m Fig. 1.28
1 NOta:
I?) Cálculo de deslocamento vertical de A. ,
I Se cada barra tivesse área diferente teríamos, evidentemente
a) Estado de deformação b) Estado de carregamento
A barra 5 deve ser montada, pois, com um comprimento 0,74 em eles deverão ser traçados a partir de uma reta horizontal, podendo ser
superior ao seu comprimento teórico. aplicada a tabela I1 (pois a integração dos mesmos se fará ao longo do eixo
dos x, conforme 14, e não ao longo do comprimento da barra curva).
Ex 1-9 - Calcular a variação da corda CD para a estrutura da
Fig. 1-32,
a) Este exemplo visou mostrar a forma pela qual podemos dar
contra-flechas em treliças, que consiste em montar alguma(s) Sáo dados:
de suas barras com uma variação adequada de comprimento. Barras 1 e 2: J = J c
b) O problema pode ser resolvido variandc-se o comprimento
de qualquer (quaisquer) bana@) da treliça, desde que seu
esforço normal N seja diferente de zero.
Barra curva: J =-
tos P
J~ .sendo JM = 2 Jc
EJc 6 = Jc
i. m~- jC
d :1 "-
dr
COS '4
-Jm
=
Jm
'.I MMdx (1-4)
cos P
'
Fig. 1.33
Tudo se passará, portanto, como se a barra tivesse comprimento
I, inércia constante igual a J , e, para fins de combinação dos diagramas,
26 C u m de análise estrutural 27
Cglculo de deformap" em estruturas isost8ticas
b) Estado de deformação:
a adotar quando d o emprego dessas tabelas, pois o problema (tebrico)
já está bem definido e o caso em questão 6 , apenas. o cátculo nu-
mds
mbrieo de .
i, I-;- que ser8 feito dentro do roteiro de eálculo
J *
instituído por estes autores, resumido na tabela 111, para as leis de variação
de altura da barra indicadas na Fig. 1-35 (que são as leis de variação de
altura mais usuais para pontes com inCrcia variável).
As leis de variação de altura tabeladas2 sxo:
I
a) Misula reta assimétrica
I 1.
Jmin
p%
1
Jmáx I
reta t
+a -4 I
Fia 1-54
b) Misula parabólica assim6trica
c) Cálculo de 6 :
As combinaçóes de diagramas nos fornecem:
Paraasbarras ae 0 : 2 ~ ' ~ 4 16
3
x =
2 85,3
~ par. do 2.O grau
curva
(l"8 rn) c) Misula reta simétrica
Jmáx Jmáx
...---
m*z
o
0
:q,a, o o n g -$a$
0
a* --"?--a
- .n3---"nr-r.<nu. n
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T A B E U XII
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A
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A
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TABELA XIII
-mni .h
o,,
aplicaçóes seguintes esclarecerão:
1-10 - Calcular o deslocamento vertical de A para a viga de
Fig. 1-36. Todas as banas são mísulas retas com
/,,,in = e = 5 J,.
E dado EJc = 2 x 104 tml.
B C
Fig. 1-36
Temos:
a) Estado de carregamento:
b) Estado de deformação
c) Cálculo de 6 :
I Conforme O roteiro indicado na tabela 111, obtemos:
42 CURO de análise estrutural
-
Tab. IV
al=o,098
3 x 3 ~ 4 . 5x O,W8 = +4,0
o quadro da Fig. 1-39. Todas as banas têm a inércia
máxima igual ao quíntuplo da mínima, sendo que
as barras verticais têm Jmín = Jc e a horizontal
Jmín = 2 J,. 6 dado EJc = 104 tm2.
-
Tab. VI11
al=o,ol53
-3xlx9r3x0,0153
Obsemçóo:
Note o leitor que basta conhecer a linha de fechamento do diagrama M
para o cáiculo de S. 1-39
Para a barra a Fig.
Temos:
Tab. VI
--r 1 2 ~ 3 ~ 4 . 5 ~ 0 . 2=+39.1
41 a) Estado de carregamento
a=0,241
-, I tlm
S 4 + + + + )
A A
-
Tab. X
ai -0,038
-3 x 1 x 12' x 1 2 x 0,038 = -197.2
3mt
44 Cuiso de anáiise e s t ~ t u r a i
18
Fig. 1-42 0121
Fig. 1.44
-
O b s e ~ f l o : Para peças de concreto armado, dependendo d o grau de
fissuraçá0, a inércia Jt torção pode cair para at6 15%
dos valores indicados nesta tabela.
e:.-"II
figura, em relação ao dia da sua execução.
"O." +... .
rg-+3O0C
"--.. ,,=+1o0c
se identificam com as áreas dos diagramas de esforço normal e de momento Fig. 148 Fíg. 1.47
fletor no estado de carregamento e temos. então:
- n
P S = a tg AN
-+% h AR (Sendo as barras de seçzo constante) (1-5) Sendo diagramas IÜe N no estado de carregamento, os in-
A dicados na Fig. 1-48, teremos, levando em conta a expressáo 1-5, e o esque
Observações: ma da Fig. 1-47:
I
I?) Se as barras não tiverem seção constante, teremos eviden-
temente:
F6=oi \ / N t g d s t a A t
k (1-6)
+
A
4m -+' Fig. 1-49
N- O
M= l m t
lmt M= l m t lmt -
n-B
1-16- Cdcular o deslocamento horizontal de B devido a
um aumento uniforme de 20 OC, para o quadro de
Fig. 1-55.
i
I
mo:oi = 1o-s/oc
-+
= Trabalho realizado por RB ao percorrer a trajetória B - m
I 54 Curso de análise estmtural
ado& defOnneqõcsem estruturas isostáticas 55
A
co&ecidos3, nela indicados. Se quisemos calcular deformações provocadas
J P = lt por esses recalques, já sabemos como instituir o estado de carregamento e
já sabemos que daremos, neste estado de carregamento, deformações vir.
tuais a todos os pontos da estrutura exatamente iguais às existentes noes-
tado de deformação.
-
' '18 -
Fia. 1.68
r*,,
jTIB
A
----I
-)PAV
o--+ 4"
1
estrutura de Fig. 1-59:
Dado: ct = I O - ~ / O C Fie. 1.61 - nditivas nula)
Estado dedeiwmsqio l h f o y r a a d d o r m w õ ~
Fig. 1.62
Resumindo, temos:
Rotação na viga dada = Esforço cortante na viga conjugada
Deslocamento vertical da viga dada=Momento Fletor na viga
conjugada
A determinação da viga wnjugada será guiada pelo respeito às
Fig. 166
wndiç&s de contorno d o problema dado, em função da formulação adota-
V I da para sua resolução (encarar a elástica como um diagrama de momentos
fletores na viga conjugada) e resultará de uma simples transformação dos
Por outro lado, do Cálculo Intinitesimal, sabemos que a
vinculos da estrutura dada conforme indicam os exemplos a seguir:
curvatura de uma curva plana y = y(x) igual, por definição à relação d9 - a) Seja, por exemplo, um apoio extremo do l? gênero A exis-
para a curva - referida a um sistema xy como o de Fig. 1 6 6 6 dada ds
por t e n t e na viga dada conforme indica a Fig. 1-67. Sabemos
-dP
=- Y" que a seção da viga situada sobre o apoio d o l?gênero terá
ds (1+~'=)~/2 deslocamento vertical nulo (y = O) e rotação livre (9# O),
já que este apoio só impede deslocamento vertical. Assim,
A elâstica y = y(x) de uma viga fletida seri, então, obtida da devemos ter na viga conjugada em A um vínculo tal que t e
equação diferencial - Y"
(1 + y'2)312
-.
= M Como estamos tratando da
EJ
nha momento fletor nulo (pois este representará o deslocs
n1.71
- L
v,8
lI1lI.,
,.,., ,~,.~..
,c,
Fip. 1-69
nipi
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1-70
6----7
-
.e,h. ,,,,,,,,,,,,I,,
",,/I
u,+n co,,,n,e.,
I"I.IU,.,<I.,
b) A viga conjugada de uma viga hiperestática será hipostática (a não ser
em alguns casos de vigas hiperestáticas, submetidas a determinados recal-
ques de apoio, conforme os exemplos 1-26 e 1-28 deste capitulo), mas seu
canegamento MJEJ será sempre tal que a viga conjugada fique em equili.
brio (impondose esta condição às vigas conjugadas das vigas hiperestáticas
ficaremos,até.emcondiçóes de obter diagramas solicitantes em vigas hipe-
restáticas, conforme ilustrarão as aplicações feitas no item 2.1 deste tópi-
co), pois, como existe uma deformada real, estável, para uma viga dada hi-
perestática, e w m o esta deformada é obtida a partir de sua viga conjugada,
--
esta última terá que estar submetida sempre a um carregamento em equi-
líbrio.
Tabela XVii - Transformação de vínculos para obtenFo da viga conjugada
N~~ ~ i g s .1-72 e 1-73 apresentamos exemplos deste tipo de vi-
gas wnjugadas.
P
viga dada viga conjugada
Fig 1-73
p,
u ~
I
I I I
3,6mm 3,6mm
Elástica =
. conjugada
=Mviga
3.2mm
3.O) Rotação em B:
~4$M
h Fig. 1-77 - Aspecto do d i i p m n a daaido. I
11
1-82.1
c,
F i g . 1-82
1.82.2
-
(pois em B devemos ter M = O na viga conjugada, já que y~ = O para
a viga dada), nos fornecerá:
t i - Fig. 1.84
4 / '.
1 12EJp
l3 "I
E x 1-27 - Obter os diagramas solicitantes na viga biengastada
de vão 1 e rigidez EJ, submetida ao recalque verti-
cal p em 6 , indicado na Fig. 1-86 (EJ = constante).
F i g . 1.87
-
M~
EJ
7 *q Viga conjugada
c
A
A.
Fig. 1-88, que tem rigidez EJ, constante
.
1 -
E
+31 -t
P
C
p ,,
I +
,
O
.
A:.
- ._
- - - . i - - -
/ b
O aspecto d o diagrama de momentos fletores na viga dada
e s 6 indicado na Fig. 1-86, Determinemos, então, a viga conjugada: O en-
gaste A (que não sofre recalque) se transformará numa extremidade livre;
0 engaste E , que sofre um recalque vertical (e para o qual temos, portan-
-
to, yg = P e V6 = O) deve se transformar num vínculo que nos dê mo-
mento (o qual valer5 P ) sem nos dar cortante e deverá ser o indicado
na Fig. 1-86.
Impondo as equações de equilíbrio A viga wnjugada, temos:
-
2M~l
EJ f
IlillIllrn,
Fie. 1-88
2MBl
-
MB
EJ
t
Viga conjugada
EJ
70 CUROde anáiise estrutural de defornações em estruturas isostiticas 71
devem ser substituídos por um vinculo tal que nos d6 momento (igual a p )
e que nos dê Qesq = Qdir , obtendo-se, entxo, o esquema indicado na
Fig. 1-88.
O diagrama de momentos fletores pedido6,entãoodaFig. 1-89. Os fundamentos do processo de Wüiiot podem ser compreendi-
dos wnsiderandese a treliça ABC representada na Fig. 1-90 que, para O
carregamento indicado, ter5 suas barras AC e BC comprimidas e a barra
AB tracionada. Cada uma destas barras sofrerá, em função do aforço nor-
md Ninela atuante (proia.ado pelo carregamento indicado), uma variação
Nili
Fig. 1.89 de comprimento Ai = -- (no caso, A, e
E Si
4 serão encurtamentos
-6 EJp
-
6 EJp e A3 será um alongamento). Conhecidas estas variaçóes de wmprimento
11 l2 11 lZ A i , a configuração deformada da treliça pode ser determinada da seguin-
te maneira, conforme indica a Fig. 1-90:
Inicialmente, removeremos o pino (rbtula) d o nó C e permiti-
Ex 1-29 - Para a estrutura do exemplo anterior, calcular a ro- remos a variação A 3 de comprimento da barra AB; isto provocari um mo-
tação da tangente à elástica em A.
i
vimento da barra BC (agora desligada da barra AO, que se deslocará para-
lelamente a si própria, passando a ocupar a posição B'C. Permitindo, ag*
Temos. evidentemente: ta, às barras AC e B'E suas variaçaes de comprimento A1 e A2, respecti-
vamente, as extremidades C e C passarão a ocupar as pmiçDes C1 e C2
I
indicadas na Fig. L90. Para podermos rewlocar o pino (rótula) ligando as
barras 1 e 2, é necessário fazer com que as extremidades C1 e C2 dasbar-
ras 1 e 2 coincidam novamente, o que é obtido girando AC1 em tomo de
3 - Cálculo de defomqóes em trrliças planas - Rooesso de Wiiiiot A e B'C2 em tomo de B' até que os arcos se interceptem em C', posição
deformada final do n$ C da treliça. AB'Cé, então, a deformada da treli-
Assim como apresentamos, no tópico 2 deste capítulo, um Ça da Figa 1-90 submetida ao carregamento indicado e, a partir dela, pode-
processo particular visando à determinação da elistica de vigas retas (pro- mos dizer que o nó ü sofreu um deslocamento hodzontal Sg- BB' e o
cesso de Mohr), apresentaremos neste tópico, um processo ideaiizadb pelo nó C um deslocamento 6C= CC', definidos na ~ i g .1-90, Este processo
engenheiro franc6s WiUiot, que permite a determinação dos deslocamentos
de todos os nós de uma treliça plana. máfico seria perfeito não fosse o problema das deformaçües serem muito
Curso de análise estrutural a n d o de deformações em estruturas isostáticas
pequenas em presenca das dimensões da treliça, o que nos obrigaria ao liot para chegarmos a cada novo ponto. Nos casos em que isto não ocorrer
emprego de escalas enormes para desenho, a fim de se ter alguma precigo (ver exemplo 1-33). calcularemos previamente alguma (s) deformação, apli-
lios resultados, o que é impraticável. (No caso da Fig. 1-90. indicamos as ,.,do o teorema dos trabalhos virtuais de modo a poder iniciar e (ou)
deformacões em escala niuito exagerada eni presença das dimensões d a no traçado do williot.
trelica.
As aplicaç5es seguintes esclarecerão.
Justimeote porque as defomaçóes sofridas pela treliça são pe-
quenas em presença de suas dimensões, a rotação de qualquer barra será E r 1-30- Obter os deslocamentos de todos os nós da treliça da
pequena, de modo que podemos considerar que, durante a rotação de uma Fig. 1-92, cujas barras possuem, todas e l a s , ~ ~ = 1 0 ~ t .
barra, sua extremidade se desloque ao longo da normal B direção primitiva
da barra, ao inv6s de considerarnios o deslocamento ao longo do arco de
circulo verdadeiro. Introduundo-se esta simplificação, válida no âmbito das
pequenas deformaçóes (lupótese fundamental na nossa Análise Estrutural),
toma-se possivel obtcr os deslocamentos dos nós da treliçasem termosque
desenhar seus comprimentos totais, pois não mais será necessário desenhar
os arcos de circulo em torno de seus centros de rotação; é o que está
feito na Fig. 1-91, chamada diagrama de Wiliiot ou, mais simplesmente,
williot da treliça dada, em homenagem ao lançador do processo:
Como anteriormente, imaginamos que o pino (rótula) em C é
tempordamente removido e permitinios que se realizem as mudanças de Fig. 1-92
coniprimento das barras, uma de cada vez. Assim, sendo o a origem esco-
lhida para marcação dos deslocamentos (e que, no caso. coincidirá com o
ponto a, rep-sentando o deslocamento nulo do apoio do 2.O gcnero A),
marcamos 03 = n3, representando a variação de comprimento da barra 3
(barra AB). Como a barra AB se conservará horizontal após sua deforma-
ção, o segmento Õ3 já simbolizará o deslocamento final do nó 3 da treli-
ça (apenas para respeitar a notaçào que adotaremos no williot e que con-
siste em representar a posicão final do nó pela letra que o simboliza, em
minúsculo, diremos que o ponto 3 coincide com o ponto b no williot e Devemos, inicialmente, calcular as varia~&% de comprimento ai
que o deslocamento do nó B é dado por ob). Devido a suas diminuições de cada uma das barras da treliça devidas aos esforços normais Ni nelas
AI e de comprimento, respectivamente, a extremidade C da barra atuantes, o que esiá feito na tabela seguinte, a partir da qual 6 imediata a
AC se move para baixo, paralelamente a AC, e a extremidade C da obtenção do-williot desenhado na ~ i ~ . - 1 - 9 3 .
barra BC se move para baixo, paralelamente a Bs. o-aue está rep.'esen-
tado, no wiüiot da Fig. 1-91 pelos segmentos a1 e b2, respectivamente.
&ira Nj(t) li lml I ~;=N;li/ES(mml
I
Para ligamos; novamente, as barras ACe BC pelo pino em C, a primeira deve
girar em torno de A e a segunda em tomo de B, até se interceptarem;
durante estas rotaçóes, admitimos que elas se movam nas direçóes normais
a cada uma delas. No williot estas rotações estão simbolizadas, respectiva-
mente, pelas retas perpendiculares a AC e BC tiradas por 1 e 2, que se
interceptam em c, ponto que simboliza a posição deformada final do nó C
. -.
em relação à sua posição primitiva.
%
Os vetores ou, o b e oc)representam, então, os deslocamentos ab-
Sol~itosdos nós A. B e C da treliça de Fig. 1-90 devidos ao carregamento ne-
la indicado.
A wnstruçxo dos wüiiots para treliças mais complicadas é feita
da mesma forma, sendo apenas necessário conhecermos dois pontos no w S
74 CUBOde anáiise estrutural -do de deformações em estruturas isostáticas 75
Fig. 1-94
a) Cglculo dos Ai
,
A
P~~
Fig. 1-97 - Escala do williol: 1 :1
b) Cálculo do deslocamento do ponto B:
Ex. I-33- Obter os deslocamentos de todos os nós da treliça Para conhecermos o deslocamento resultante do nó B, basta co-
da Fig. 1-98, cujas barras tèm, todas elas E S = I Ot.~ nhecermos suas componentes horizontal e vertical. A componente horimn-
tal 6 dada por A7, ou seja, vale 6 BH = 16 mm, da esquerda para direita
A componente vertical 6 obtida a partir d o estado de carrega
mento da Fig. 1-99 e vale:
Fig. 1-98
A Fig. 1-99
c) Traçado do williot
mação e o segundo a causa que a provocou:
Conhecidos os deslocamentos dos nós A e B, obtemos o williot
da Fin. 1.100, que resolve o problema.
I
(?jk;.conforme a indexação adotada, indica a deformação. na direção da
carga Pk devida ao carregamento Pi).
Tomando, agora, para a mesma estrutura, Pk como estado de
deformação e P; como estado de carregamento,, temos:
Aplicando o teorema dos trabalhos virtuais, temos, indexando Os exemplos das Figs. 1-101 e 1-102 ilustram a aplicação do
as deformaçóes com dois índices, o primeiro indicando o local da defor- teorema de Maxwell.
a d o de deformações em estruturas isostáticas 81
. ,
lpi = 1
'. . ,1
Eri. <ar.*
A k A A Esl. carr.
Fig. 1-104
1-102.1 1-1022
Fig. 1-102
Pelo teorema de Maxwell: hik = 6 ki
b) Trabalho das forças internas (energia real de deformação I A demonstração é tamb6m imediata:
da estrutura).
Conforme sabemos, será o trabalho realizado pelos esforços
simples. No caso (estrutura plana), os esforços simples M. N, Q acarretam
deformações relativas em suas direções, de duas seções distantes de ds Observaç5es:
iguais a
1.a) Nos casos práticos, quando da avaliação da energia real de deforma-
ção, podem ser feitas as mesmas simplificações mencionadas na ob-
servação 1-2 deste capitulo a respeito da aplicação d o teorema dos
trabalhos virtuais:
Como as cargas são estáticas, também os esforços que elas 2.a) O 1.O teorema de Castigliano, convenientemente explorado, permite
provocam o são e podemos escrever que a energia (ou trabalho) real de o cáiculo de deformações em estruturas devidas a carregamento ex-
deformaçãõ de um elemento de comprimento ds de estrutura vale: terno, conforme ilustrarão as aplicações a seguir. Não permite, entre-
I I
tanto, o cálculo de deformações devidas a variações térnucas, recalques de
dW = 2 MdV + - N Ads + L Q dh (pelo teorema de Clapey ron) apoio ou niodificações impostas a barras da estrutura durante a montagem
2 2 Por esta razáo é que apresentamos este capítulo dando êrifase maior ao
A energia real da deformação da estrutura será, entáo: teorema dos trabalhos virtuais, por ser ele inteiramente geral.
1.O Teorema:
'X derivada parcial da energia real de deformação em relação
a uma das cargas aplicadas é igual a d e f o r m o eiústica segundo
a direção desta auga':
A demonstração C imediata: A energia real de deformação: desprezandese a influência do
Temos: trabalho devido ao esforço cortante vale:
w =
2 I'
0
fPx)*7 dw -
EJ
$2
6EJ
Temos, então:
2.O Teorema:
"A deriva& parcial da enegio real de deformapio em relação
a deformação elástica segundo a direp-o de uma das cagas
aplicadas é igual ao d o r desta caga':
84 Cum de an5ise estrutural CBlcnio de defornações em estruturas isostáticas 85
Ex. 1-35 - Calcular o deslocamento vertical do ponto C da grelha Ex. 1-36 - Calcular a rotação da tangente à elástica em B para
da Fig. 1-106, que tem rigidez à flexáo A7 e rigidez a viga da Fig. 1-107.
à torção GJ
t' .
Fig. 1.107
Fig. 1-106
4.4
Cuno de análise estmtural
'-- -
-- t
I
I lII-
I_
Fip. 1-109
Fip. 1-110
88 Curso de d i s e estrutural 89
Cálculo de defomiaçõcs em estruturas hstáticas
Seguindo, passo a passo, a regra de Muller-Breslau, obtenios as
Ex. 1-39 - Traçar a linha de influéncia de momento fletor na
linhas de influincia desenhadas na Fig. 1-1 1 1 . seção S para a viga da Fig. 1-114.
A S B
-A Fig. 1.114
, Fip. 1.115
AA
S
-
A
B
Fip. 1-112
I 5.1 - Calcular, para a estrutura da Fig. 1-116, que tem rigidez cons-
tante e igual a 104 tm2:
+I p P
4
I
AB
-
a.2) deslocamento vertical de H;
b) calcular o deslocamento horizontal de A para:
b.1) aumento uniforme de temperatura de 30OC;
b.2) recalques verticais, de cima para baixo, de 2 cm dos
Fig. 1-118
apoios B e C.
a + a +
5.4 - Para a estrutura da Fig. 1-119, calcular: Dados: W = 2 x 104 tm2 (todas as barras)
a = 1Crs/oc
3tim
r r r r r r r r ~ ~ r ~ . r j
4- Irn
_k- 4m -k- 4m + -+ + 4m 4m 4m -A
Fia. 1.121
5.7- As barras horizontais da estrutura da Fig. 1-122 são misulas
I CAculo de deformações em estruturas isost4ticas
curva tem J = -
Jm , sendo Jm = 25,. SXo dados:
COS '#
Fig. 1-129
B
1.132-b
1.132.~ Fig. 1-132
5.17 - Para o quadro da figura 1-133, as barras@@são encurtadas de
5.14 - Para a estrutura da Fig. 1-130, a temperatura no interior da I 2 cm. Pedem-se:
parte circular, de seção transversal retangular de altura h e coeficiente de
dilatação linear u sofre um aumento de toC, mantendese constante a a) deslocamento horizontal de A ;
temperatura externa. Pedem-se: h) rotaçáo relativa em Bdas tangentes à elástica das barras@@
a) variaçfío da corda CD;
I
b) rotação relativa das tangentes à elástica em A.
A
Fig. 1.133
I
Cdledo de deformações em estruturas iswtiticas 97
5.18 -Para o quadroespacial da figura 1-134, cujas barras tem seçãocir. 5.20 - Calcular a rotação da tangente a elástica em C. empregando
cular com inércia ê flexão de 0,0Sm4, pedem-se: 1 o processo de Mo&, para a viga da Fig. 1-136 ( J = constante).
a) rotação da corda BC nos planosxy e xz; i Dados: M. E, J, a, I
b) deslocamento de B na direçáo z.
Fip. 1-136
5.22 - Para a viga da Fig. 1-137, que tem rigidez igual a 104tm2,
pedem-se:
a) rotações da tangente à elástica em B e D;
b) deslocamentos verticais em A, C, E.
+ 117.
I 5.24 -
-+ I12
Idem, para a da Fig. 1.139..
-r-
I
I
-
n t, Fip. 1-139
-+a -1.-
Cglailo & &fornações em estmtums isostútitieap
98 curso de wsuw e ~ t ~ t u i a l i 99
u 3'
i
-
< , . (
I
Fig. 1-147
-
1 5.29 - Empregando o teorem de Costigiinno, calcular o desloca
recalques verticais p indicados. mento horizontal relativo das extremidades A e B d o anel circular aber-
i Fig. 1-143 Fig. 1-144 Fig. 1-145
to da Fik 1-148 (Desprezar efeitos da força normal.)
Dados: P. R. E. J (constante).
o r l p PI IP o I ~
I -+-I---+ - & l t I + - I + - C l + l +
a) carregamento indicado;
b) aumento uniforme dc temperatura de 3 0 OC;
c) recaique vertical, de cima para baixo, do apoio B, igual a 2 cm.
I
I 100 Cuno de anYise estrutural
I . Cdleulo de defonna$ões em estruturas isostátiras 101 I
6 - Respostas dos problemas propostos
4EJ m
- ]
(371 8) (C)
a) aumento de <r t R ( I + )
b) zero
C) P~~ = 2 o m m ( ~ ) ;pEH=15mm(+); ~ ~ ~ = 1 0 m m í L ) ;
pGH= 30 mm (-+)
a) ~ ~ ~ = 3 4 , 6 m r n ( L ) ; ~ ~ ~ = 6 , 4 m m ( - f ) ; ~ ~ ~ = 1 7 , 3 m m (
pGH = 0
C) pFV= 10mm(&); ~ ~ ~ = 3 , 3 m m ( - + ) ; ~ ~ ~ = ~ 6 , 7 m m ( + ) ;
5.29 - -"
Abertura de 3nPK
EJ
CAPITULO li - HIPERESTATICA - O METODO DAS FORCAS Hipc&6tica -O d t o d 0 das forps g' ' 105
C.
Fip 11-1
Fig. 11.2
1.2 - Hiperestaticidade interna
Seja, agora, a estrutura da Fig Ib2, cujas reações de apoio
são de imediata obtenção a partir das equações universais da Estática.
Isto não significa, entretanto. que a estrutura esteja resolvida pois que
o simples conhecimento das reações de apoio, não nos habilita a traçar
seus diagramas solicitantes pelo fato de ser uma estrutura fechada e não
sabermos quais são as forças da esquerda e quais as da direita. Seria
necessário "abrir" a estrutura, isto é, romper-lhe uma seção; para tal,
necessitaríamos conhecer os esforços simples atuantes nesta seção para
podermos aplicá-los, após rompê-la, na estrutura assim obtida, preservan-
do, desta forma. a igualdade estática da nova estrutura "aberta" com a
primitiva
I
Para a determinação desses esforços não possuímos equaçw
suplementares da Estática e, sendo assim, a estrutura em questão tem
um grau hiperestático interno igual a 3.
Portanto, grau hiperesiátim interno de uma estrutura é o nú-
mero de esforços simples cujo conhecimento nos possibilita traçar os d i a 6 tirante
gramas solicitantes para a estrutura, conhecidas suas reações de apoio. O O
I
1.3 -Hiperesiatiadade total a = ggxt + gint '1 + 1 = 2
Evidentemente, como resdver uma estrutura é conhecer suas
Fip. 11-9
Fia. 11-10 g = 5 x 3 x 3 = 45
106 Curso de anáiise estrutuml Hiperrststica - .cmétodo das f o r p s 107
C) Grelhas:
Fig. 11-13 Fip. 11-14 Fip. 11.15
equação dizendo que o deslocamento na direção de Xi é nulo. O pro- Assim, devemos ter, indexando as deformaç6es indicadas na
blema está, então, resolvido e podemos afirniar que a resolução de uma es- Fig. 11-18 eom dois índices. o primeiro d o qual se refere ao local e o
trutura n vezes hipcrestática recairá na resoluçáo de um sistema n x ,,, segundo à causa da deformação3, temos:
em que cada equação exprimirá a condição de ser nulo o deslocamento
na direção de cada um dos hipcrestáticos. RotaçãoemA=O ...
. . . . . . . 6~0+611XI+61ZX2+613X3=0
Poderíamos, é claro, impor estas condiçaes diretamente sobre RotaçãoemB= O . .. . . . .. . . 620 + 6 2 1 X I + S22X2 + 623X3=0
a Fig. 11-17, mas será mais simples. para a manipulação algébrica d o
problema, empregar o princípio da superposição de efeitos da forma in- ~ ~ s l o c a m e nhorizontal
to emB= O .[ 630 + 631XI + 632X2 + 833x3 = O
dicada na Fig. 11-18, em que separamos o efeito do carregamento exter-
no e 0 de cada um dos hiperestáticos; no desconhecimento dos valores A solução d o sistema anterior, que 6 o sistema de equações
corretos destes. arbitramos um valor qualquer para cada um deles (no caso, de compatibilidade elástica do sistema principal com a estrutura hiperes-
por simplicidade. arbitramos valores unitários, embora pudessem ser valores tática, nos fornece os valores dos hiperestáticos, a partir dos quais pode-
quaisquer) e esses valores devem ser multiplicados pelos fatores-escala mos obter os esforços atuantes na estrutura.
X 1, X 2. X, 3 tais que façam que os deslocamentos finais nas direçaes dos
hiperestat~cossejam nulos. 2.2 - Observações
a) Vejamos qual a forma de o b t e n d o dos coeficientes 6 do
sistema de equaçoes que conduz 20 cálculo dos Iuperestiticm:
Sistema principal com Seja, por exemplo. obter 623 que, sabemos, é a deformação
carregamento externo e
I .
hiperestáticos X,. . . Xn
na direçáo do hiperestático X2 (ou seja, rotação da tangente à elástica.
no sistema principal, em B) devida à aplicação de X3 = 1. Como se trata
d o cá!culo de uma deformação numa estrutura isostática, temos:
Estado de carregamento: dado pela aplicaçáo de X, = I
sistema principal.
-
no
=[ Sistema principal
com
]
carregamento externo +
"
2 Chi,c0
Sistema principal
i].
Nota:
0 s diagramas a combinar São, evidentemente, aqueles que influenciam no
d c u l o da deformaçáo 6 de~ejada,confomeestudado no cap I deste volume.
C,
.
te, no caso da Fig. 11.18, o carregamento externo) pelos Sit 6* ou
(deformações, no sistema principal, na direção dos hiperestaticos
Xi, devidas a atuação do agente extemo deformante, no caso, variaçáo de Sob forma mais compacta, vem:
temperatura, recalques de apoio ou modificações de comprimentoimpostas
durante a montagem).
Os valores de 6it, 6y ou 6,. em se tratando de deforma- Ao vetor { 6 O 1 , onde a influencia d o carregamento externo
ções em estrutura isosthtica, são de imediata obtenção a partir d o que se faz sentir, chamamos vetor dos termos de carga.
se estudou no cap. I, sendo dados por:
à matriz [ 6 1, quadrada, simétrica ( &i. = 6.., li a partir
do teorema de Maxwell). chamamos niatriz de flexibifidade da estrutura
Esta denominação foi dada levando-se em conta que a matriz 1 6 ] é
aquela que transforma os hiperestáticos (esforços) { X } nas deformações
que eles provocam 1 6 1 { X }.
Note-se bem, que a matriz [ E ] independecomplet?mente da
6i,,, = 2 ( Ni x modificações de comprimento correspondentes.) solicitação externa, sendo função apenas d o sistema principal adotado.
(114) Ao vetor {X} chamamos vetor dos hiperestáticos.
(Os esforços e reaçóes com índice i são, evidentemente aque- A solução da equação matricial é, evidentemente, dada pela
les obtidos quando aplicamos o hiperestático Xi , no sistema principal, com equação 11-6, em que [ P ] é a matriz inversa da matriz de flexibilidade.
o valor arbitrado inicialmente.') e é chamada matriz de rigidez da estrutura, sendo também quadrada e
simétrica.
C) Como, quando combinamos diagramas de momentos fleto- v
res, obtemos os EJc6 ao invés dos 6 , temos: 1x1 = - [si-'{ao} = - [PI (11-6)
- no caso de resoluçáo de estruturas hiperestiticas para atua- Notas:
ção de carregamento externo, podemos substituir os 6i0 e 6~ pelos 1) Se, em vez de termos carregamento externo, tivermos variação de tem-
Wc6i0 e EJ, 6ii (pois que um sistema de equações não se altera se
peratura, recalques ou modificações de montagem, basta substituir o
multiplicamos ambos os membros por H,,e o segundo membro é nulo) ; vetor \
- no caso de resolução de estruturas hiperestáticas para ama-
ção de variação de temperatura, recalques de apoio ou modificações de {60) por {6t} . {Sr} ou {6,}em(11.6).
comprimento durante a montagem, podemos substituir os S . . pelos 2) Se estivermos resolvendo uma estrutura hiperestática para um único
11
carregamento, será indiferente obter os valores dos hiperestáticos por
EJ, Bii, desde que multipliquemos os 6il, OU 6im por E&. resolução direta d o sistema de equações ou a partir da inversão da
matriz de flexibilidade. Se, entretanto, tivermos vários CarIegamentOSa
d) Escrevendo o sistema de equações que resolve v problema, considerar, o procedimento matricial ( { X = - [P I { 6 0 } ) será
sob forma matricial, temos: muito mais vantajoso.
e) (h esforços finais na estrutura hiperestática são obtidos em-
pregando-se o principio da superposição de efeitos (V. Fig. 1-18), da ex+
ptessáo:
-
-
qual os diagramas a combinar sejam simples, acarretando uma obtcnqão
não trabalhosa dos 6 . Para isto. recomendamos, no caso dos quadros
lanos, para a obtenção de uin bom sistema principal. que sejam ccilwa
&ulos nus nSs da estrutura, em número adequado. Isto conduzira.
certainente, aos sistemas principais ideais. Apenas nos casos de existencia
de simetria e anti-sinietna pode-se chegar a iiielliores sistemas princiliais.
+Sm
agindo-se de outra maneira (v. aplicações n.0s11-5 a 11-7). Para os outros Pii. ii-19.1
tipos de estruturas, os sistemas principais ideais estáo indicados lias apli-
caçóes correspondentcs. -. a) carregamento indicado;
b) diminuição unifome de 30 OC ;
g) Queremos voltar a chamar a atenqãopard o fato de que,
c) recalques em A indicadas abaixo.
quando arbitraiiios valores para os hiperestiticos, eles não precisam ser
unitirios; podem ser quaisquer, pois os valores que eiicontrxeinos para
os hiperestiticos seráo os fatores-escala t a s que corrijam os ii~icialnientc
arbitrados para eles, de modo a satisfazer a compatibilidade de deforma-
çóes da estrutura dada com seu sistema principd.
h) Verifique o leitor a facilidade com que podemos escrever
as equações de compatibilidade elástica sem precisamos recorrer, eni ca-
da caso, a uma análise detalhada como a que fazemos na Fig. 11-18. pois
uma equação genérica (a iésima, por exemplo), do sistema de equafces
de compatibilidade (supondo a estrutura n vezes hiperestática) se escre-
veri: Dados: EJc = 104 tm2
6i0 + 6 11
- X1 + .... tiiiXi +. . .+ 6,X, = O (11.8)
1
a = lO"/OC
a) Carregamento indicado
I
serão os indicados na Fig. 11-19.2, preservando a wmpatibilidade estitica
da estrutura dada w m seu sistema principal.
Obtemos:
F i i 11-20
3. Cálculo dos Hc 6
Em se tratando de um quadro, consideraremos apenas seu
trabalho H flexão, obtendo:
F i i 11.21
mm
*larnos
Os
- m e r { X }= -[EJc6r' {I?Jc6o } ,já que não e n m o í imbaihuido
V--r&eiro% ma% sim. com reus d o r e s multiplicados por &Jc Como
tcn;im desta forma, pan não complicar n nota~Ho.ewreveremor sirnpksmcnte:
@o 1, embora estejamos u m d o os me&
(biso de anáiise estrutural
'carr.
4.15 t
Fig. 11-22
Fio 11-24
JF~ + 0.731
Ntamp. F'm.11-25
' C) Recaloues de a w i o
Fip. 11-26
Fio 11-23
Os hiperestáticos devidos ao recalque são, então:
b) Variação de iemperatura
Basta substituirmos o vetor { 60 1 pelo vetor { 6 t 1. Devemos c
tomar o cuidado de multiplicar por W,os valores dos 6 ir dados pela
expressão 11-2, em função da observação 22.c deste capitulo, já que es- ,
= .7,3EI -22,4E2, obtemos os dia
A partir da expressão E,,,
tam- trabalhando com os EJc 8" ao invés dos 6". Obtemos, então:
gramas solicitantes indicados nas Figs. 11-27 a 11-29.
Fim. 11-27
12.521 Fie. 11-28
+ 7.47, 1
Os e~forçosdevidos à varlação de temperatura serZo, po,iS:
.Etemp = - 0,55E, -2,18E2, estando os diagramas solicitantes indica
dos nas Figs 11-24 a 11-26,
I wpmdtjtia - o métodod a foqz%3
Obsenuçõeí: a) MO b) M l
I ) Note o leitor a simplicidade com que traçamos os diagramas no sistema
principal e calculamos OS valores dos Uc6 necessários à obtenção dos
hiperestáticos. Isto mostra a vantagem do sistema principal escolhido
obedecendese & observação 2.2.f. deste capitulo.
2) Igual simplicidade encontraríamos. no caso deste exemplo, se, ao invés
de nós C e D, houvéssemos rotulado os n6s A e C ou A e D.
I
C
lando, por exemplo ,os nós A e C esq, obtemos o sistema principal in-
dicado na Fig. 11-31, onde estzo também indicados os comprimentos
elásticos das diversas banas, necessários para o cálculo dos EJ, 6.
4. Equações de compatibilidadf:
I 4XI + 2X2 = 44
I S. Hiperestátims: \ XI = 8,s
I 6. Diagrama final
1 A partir de (11-7). sabemos que. M = Mo + 8,5M1 + 5M2.
t obtendese, então, o diagrama de momentos fletores .ia Fig. 11-33,
6. Diagrama final
r:;
I' = 6m I'= 3m
2. Diagramas no sistema principal
I' = 3m Fig. 11-35
4. Equações de compatibilidade:
104
64
36
Temos:
2. Diagramas no sistema principal
1t: 1 1 1
x3
=
11,3
20-7
19.3
lmt
x lml t
1/12 I
*l
- o método das f o q
124 CUM de anáiir estrutural
ObservaçtTo:
'125
I
Só empregar uma estnitura de substituiçEo do sistema prùidp&
nos calcular o vetor { h t ),cujos termos sit = a r & ~ ~ representam as no caso de variaçxo uniforme de temperatura, para o cálculo dos 6,t;
deformaçóes, no sistema principal, na direção de cada um dos hiperestá- o c&ulo dos 6~ (que dependem de trabalho à flexão), temos que
ticos, devidas i variação uniforme de temperatura, sendo, pois, deforma- respeitar o sistema pnncipal verdadeiro.
ções numa estrutura isosfatica devidas a uma wriaçüo uniforme de tem-
peratura Para seu cálculo, podemos então trabalhar com unia estrutura Ex. 11-5 - Resolver a estrutura da Fig. I 1 4 4 para o c s n e g ~
de substituiçáo (que contenha os vinculos e pontos de aplicação de car- mento indicado. Todas as banas tèmmpsmainercia
ga da estrutura dada), obtendo, a partir dos diagramas da Fig. 11-42:
41/61
t
-1t181
O
111161
g-ph $1
.L ,
"'
1116i
Fip. 11-42
-X!IZ,
Fip. 1146
1 --'- - - - - - ;iox;=
-1 6. Diagramas finais
o -. Temos: E = ,E,
licitantes da F i s 11-47.
+ 0.29 E1 - 2,57E,, obtendo os diagramasse
Fip 11.51
Fig. 1149
3. Cálculo dos E36 Trata-se de uma estrutura simétrica com solicitação simétrico
-
Tirando partido das conclusóes do exemplo 11-5, temos: Qs= O. Por outro
lado, como temos Ms O, por força da rótula, o Único esforço simples
remanescente na seção S será o esforço normal e temos então:
4. Equação de compatibilidade
%+tia - o mctodo das forps
2. Diagramas no sistema principal IEJI quadro = f l m 2
(ES) tirante
tll 1 11-64.1
i" Ti' Fip 11-64
3. Cálculo dos EJ, 6
Fip. 11-56
4. Equação de compatibilidade
Trata-se de uma estrutura duas vezes hiperestática.
45 + 36X1 = O
Rompend-se o tirante e rotulando.se urn n6 da estrutura, te-
mos o sistema principal da Fig. 11-57.
S. Hiperestático:
Xl = - 1,25
1. Sistema principal e hiperestitico
6. Diagrama final
a) M1 . N1 b) M2. N2
A partir de E = -9E1 + 21,3E2 , temos o diagrama da Fig. IM9.
lmt
Imt
X2. 1
lmt
t d
Fia. l i 4 9
47 &t
-Ft 2
15.06t
.-)
3. Cálculo dos Ele 6 Ex. 11-9 - Para a estrutura da Fig. 11-60. que 6 um quadro de
concreto w m um tirante metálico, pede-se:
Computandbse o trabalho à flexáo d o quadro e o trabalho
ao esforço normal do tirante, obtemos:
t4.b
El, 61enc. -O;
- Ele = -3FX3 104 x 10-2 = -300 1
.> F i p . 1160-
'5
4. Equações de wmpatibidade
-
5. Hiperestático:
X l = 0,86
6. Diagrama final
A partir de E = E. t 0,86El , obtemos o diagrama de mc-
mentos fletores da Fig. 11-63.
2. Diagramas no sistema principal
Como o ralor de (ES) para o quadro 4 muito grande eni
presença de seu (EJ;, podemos desprezar seu trabalho ao esforço normal
em presença do trabalho à flexão. Necessitamos, pois, dos diagramas de L
inomentos fletores n9 quadro e de esforço normal no tirante. Vimentão:
a)Mo. No b) M l , N1
tis. 11-83
61 enc. = -1,6cm
Como a deformação, no sistema principal, na direção do hipe-
restático X1 devida ao encurtamento S' dado ao tirante C o próprio va-
lor deste encurtamento, temos 6' = 6 enc. = -1.6 cm.ou seja, devemos en-
curtar o tirante de 1.6 cm para termos a reaçso horizontal final nula. 2. Diagramas no sistema principal
Com isso, os diagramas serão os da Fig. 11-64.
"comp \
'I
I 138 (hnu de an5is estmtural ~ p d t i c -ao método dar foqas 139
4. Equaçáo de compatibilidade:
- 31,4 + 3,32X1 = O 2. Diagramas no sistema principal
N, i -1, !,
-
11-71.1 IC71.2
6. Diagrama final
Fq. 11-71
(Para efeito de cálculo do 81t podemos substituir o sistema principal por
uma estrutura de substituição contendo seus mesmos vínculos e pontos de
aplicação de cargas.)
3. Cálculo dos EJc S
b)EJ,611
Barras 1 e 2 d5
i(
Ex 11-11 - Obter o diagrama de momentos fletores provocado tab ,2x5x5x
CMfsula reta QI = 0,098
por um aumento uniforme de temperatura de 30 OC,
para o quadro simktrico da Fig. 11-69. assim6trica) z X d 5 x 5 x 0,098 = 24.5
r 5Jc Barra 3
IMiUUa r e h
sidtnca)
11 - 1 5 tabV'
e = 0.222
0 =0.144
+21'M1Ml(~+
rica - o método das fo- 141
6. Diagrama final
3. Cálculo dos ES 6 :
Fip. 11-72
Temos, então:
Fip. 11.73
Q,
i i i 11-79
d
C)Mz, T2 d>M3. T3
Fig. 11.77
3m
J
4
h,
~ 6 1 x 3~x 18 =~27 =
2
1 1
~ x 3 x 9 - - x 3 x 2 , 2 5 + - x 3 x 1 8 + 1 ~ x 9 x 3 = 65.25
3 3 3
EJ$2= 2 x 3 + 1 , 5 x 2 x 3 = 15
Obsewa@:
Suponhamos que, nesta aplicaç%o,tiv6ssemos o caso de carrega-
4. Equações de compatibilidade: mento sim6trico. Isto nos daria diagrama M simétrico e diagrama To
mti-simétricõ, com o que teríamos 620 = 830
= O, o que acarretaria
x2 = x3 = o
Suponhamos, agora, que tiv6ssemos o caso de carregamento
anti&tnco; isto nos daria diagrama Mo anti-simétrica e diagrwa To
simétrico, com o que teríamos 610 = 0, O que acarretaria X l = O
Estas conclusões podem ser extrapoladas e podemos, então,
escrever que:
Na seçãõ S de simetria (de uma grelha elástica e geometricamente sime-
'rica) em que o eixo de simetria intercepta ortogonalmente a barra em
questão, temos que:
5. Hiperestáticos:
- "O mso de solicitapio simém'crr: Qs = Ts = O
- no a s 0 de solicitapio anti-simétrica: Aís = O
2 mt
Zmt
I
6. Diagramas finais (grelha)
São os indicados na Fig. 11-88 a partir de f? = 4,73E1 , cor- para o dleulo de 62t)
respondendo ao caso da Fig. 11-85.2.
Fig II-91 0-
3. Cálculo dos (EJ) plano 6
4. Equaç%ode compatibilidade:
b) Estrutura plana com tg =+100C (parcela da Fig. 11.85.3) - 8 + - 64 X - 0
3 2 -
Em se tratando de estrutura plana trabalhando em seu próprio
plano, funcionarão apenas os apoios que irnp"ç,am-movimentos no plano
da estrutura, que serão, no caso. apoios do 2. genero em A e F.
Com isto, teremos:
1. Sistema principal e hiperesthtico 6. Diagrama final (estrutura plana): Em perspectiva, novamente,
OS o diagrama da Fig. 11-92, correspondendo ao caso da Fig. 11-85.3.
-
11-15 Resolver a viga balcão da Fig. 11-93. que tem W = q
150 Cuno de an9ise estniturd 1 n+da - o método dss f o r p 151
I
d X, = lmt
5. Hiperestático:
A PR E 1 ,
partir da expressáo E = E. + - obtemos os Em se tratando de uma estrutura simétrica, com carregamento
lr
diagramas solicitantes da Fig. 11-99. simétrico, a única componente de deformação, que terá sua seção S de si-
metria, será o deslocamento vertical, já que não existirá tendência de des-
locamento horizontal nem de rotação desta seçáo, devido à simetria da so-
licitação (pois, se o carregamento existente num dos lados da seção ter..
de a provocar uma destas duas últimas deformações, num dado sentido,
o carregamento existente do outro lado tenderá a provocá-las no sentido
oposto, anulandese então as duas parcelas ).
I? o que está indicado no esquema da Fig. 11-100.2, que repre.
senta um esboço da elástica do quadro, a partir do qual podemos romper
a estrutura dada na sua seção de simetria, colocando nesta seção um vín-
culo tal que impeça a sua rotação e seu deslocamento horizontal (já que
s'4 = Xs =O), deixando livre o deslocamento vertical. Este vínculo está
representado esquematicamente na Fig. 11-100.3: a cada um dos desloca-
mentos impedidos corresponde uma reação do vínculo, existindo, no ca-
so, uma reação-momento M e uma reaçãeforça N.
F i e 11.99 - Devido à simetria da estrutura e do carregamento foi possível,
mtáo, passar do esquema da Fig. 11.100.1 (estmtura três vezes hiperestá
t i a ) Para o da Fig. 11-100.3 (no qual temos uma estmtura somente duas
6
Obtidos os diagramas solicitantes para a metade da estrutur:.
-tudo dos areos e quadros biengastados, bem como das galcriar unieeldares
feehada8 ( m s m o assimétricos), teve grande divulgação o uüiiza$ão, durante muito
tempo. o assim chamado irtificio do centro elástico, que reduz a matriz I 6 I desta*
tiira hiperestática nos conduz. A partir dai, explorando esta simetri;~suP FSmtUm ' ' ~ e ~ l t h t i c xà sua diagonal principal, permitindo a obtengão, dos h ) ~ -
giram os dois grandes gnipos de artifícios da Hiperestilica, que são o do res"icos '
partir de q u a ~ õ e sindependentes uma da outra O b a x o grau hipeieStallc\
@ = 3-e-eshturas nãolustifica, no cntanto, uma ênfase especial para este ar<ifício.
arranjo de cargas e o dos grupos de incógnitas (também chamado artifi- lUe abordado em nosso Cuno.
mpmtátiea - o d t o d o das fo- 155
+
11-110.1 11-1103 VI-110.3
ü a coeficientes do sistema de equaçóes de compatibilidade
estando o diagrama de momentos fletores referente à parte simdtrica do
carregamento indicado em 11-114 elástica são:
El cSlO = -3.33
Obtemos, e n t h : /Xi =
1à
4.67
= 0.71 / /, estando o diagrama
de momentos fletores referente pane anti-&t&a do carregamento
indicado em 11-118.
Fig. 11-119
Observe o leitor que o emprego do artificio do arranjo de
pemiitiu fazer recair o problema da resoluçxo de uma estru
tura tres vezes h&restática na resolução de duas estruturas, uma delas
duas vezes hiperestática e a outra uma vez hiperestatica.
E.% 11-17 - Resolver o quadro da Fig, 11-120, a j a s b- h,
todas elas, EJ = 1 d t m 2 , para um reealque de apoio
162 Cum de a n a i s estrutural - o mCtodo das f o r p
~hpanttititiai 163
I
de 2 cm, de cima para baixo, do apoio A.
= + '
-t
Fiq, 11-125
- -1.36
' I 1E"! lcm
T lc-737
4 O diagrama de momentos fletores referente B parte anti-simétri-
ca será. então, o indicado na Fig, 11-126 e já será o diagrama final, devi-
do B wntribuição nula da parte simétrica.
Fiq. 11-121
Fip. 11-127
Fip. 11-132
A estrutura a resolver, levando em conta a anti-simetriaexib
F i i 11.128
tente, sn8 a da Fig. 11-133, para a qual escolhemos o sistema prihcipal
A parcela sim6trica do carregamento, indicada em 11-128.2, indicado na Fik 11-134, obtendo os diagramas solicitantes da Fig. 11.135,
constitui um carregamento auto-equilibrado, que solicitará as barras hori- \i no sistema p ~ c i p a l ,que nos conduzem a:
zontais da estrutura apenas a esforços normais de compressão e iguais a EJc 610 =-I3
I t , não influindo, portanto, para a obtenção do diagrama final de IX-
mentos fletores a que ficará submetida a estrutura, que será funçzo, ape-
nas, do carregamento anti-sirn6trico representado em 11-128.3. Para este
In t3l
F h 14-133 Fis. 11-134 Fip. 11.136
Dai vem. x1 = l3
7.,-.
17
= 1.81, obtendo-se o diagrama
1 l
Tirando partido da simetria de carregamento existente em re-
a aos~ eixos
~ xx~ e jj, a estrutura a resolver 6 a da Fig. 11-138.1.
Fig. 11-138.1
q
2.5.1.3 - Caso de existência de dupla simetria (elistica e geo- Ternos:
m6trica) na estrutura a) Sistema principal e hiperestitico
Nos casos de existência de dupla simetria na estrutura, tirare-
mos, duplamente, partindo das sirnplificaçóes existentes no caso de sim-
ples simetria, diminuindo mais ainda o trabalho de resoluç%o da estru-
tura. Os exemplos seguintes esclarecem.
Ex 11-20- Obter o diagrama de momentos fletores para a estm-
Nra auto-equilibrada da Fig, 11.137, simdtrica em re-
lação aos eixos fx e jj.
*h Fig. 11.138.2
i I Fip. 11-139
168 <hno&inPiaccstmhurl
1 w t i c a - o método dar f o r p 169
d) Cálculo do hiperestático
e) Diagrama fmal
O diagrama de momentos fletores fmal seri o da Fig. U-140.
I A parcela da Fig. 11-142.2 promoverá apenas 9 o apareci-
mento de esforços normais, constantes, nas barras verticais e nas barras
horizontais superior e inferior, não influindo, portanto, sobre o diagrama
de momentos fletores da estrutura, que será obtido, portanto, a partir do
carregamento da Fig. 11-142.3.
Explorando a anti-simetria deste Último canegamento em rela-
çgo aos eixos xx e jj, a estrutura a resolver será a da Fig. 11-143. Trata-se
de uma estrutura hipstática @ais os dois apoios verticais do I? gênero
estão na mesma linha de chamada), mas que podemos resolver, por estar
submetida a um carregamento autwquilibrado (a soma das reações verti-
cais dará uma força de 3t que, associada à carga existente de 31 nos
fornecerá um binário que equilibra aquele formado pelas duas forças ho-
'0,318~~
Fip. 11.140
' --nd*ae
no cuo. a defonna@o da estnitura devida no esforgo nomal, o que 6 usual
AipevstBtica - o método dm f o q 171
-ntais de It). Temos, a partir do sistema principal da Fig. 11-114 e dos Decompondo o carregamento nas quatro parcelas indicadas nas I
diagramas no sistema principal da Fig. 11-145: Figs 11.148.1 a 11-151.1, teremos a resolver, explorando a simetria da
tmtura em relação aos eixos xx e yy, os casos indicados nas Figs. 11-148.2
a 11-151.2, cujos sistemas principais são os representados em 11-148.3 a f
11-151.3.
i i i 11-148
1.59mt
-
47-J Fip. 11-146
-
carregamentos são auteequilibrados nesta direção, a decomposiç20 éMlida).
2.5.1.4 - Aplicação às grelhas
Já vimos, no exemplo 11-13 deste capitulo que, na seção de si-
metria de uma grelha elástica e geometricamente simdtrica, $ ocorre
pento em t ~ ~ d o ~ e ~ o ~ d e ~ s ~ t ~ i a ~ q u a n d " , o O c a ~ r e g a m e ~ o O d d s i m ~ t r i c o ;
e, quando o carregamento 6 anti-sundtrico, so S i - n k e m torno
do eixo perpendicular ao eixo de simetria,-= a um esforço cortan-
te. (No caso da barra ser perpendicular ao eixo de simetria, o momento Do ponto de vista de deformações da grelha, estes sistemas
em torno deste eixo já será o momento fletor atuante na seção e aquele principais podem ser justificados, para o caso de carregamento simdtrico
perpendicular a este eixo de simetria será o momento torçor.) (Figs 11-152 e 11.154), pelo fato de que a seção de simetria da estrutura
não possuirá rotação em torno do eixo de simetria (pois o carregamento
Sendo assim, para as greihas das Figs. 11-152.1 a 11-155.1, s u b situado de um dos lados do eixo de simetria anula a tendência de rotação
metidas aos carregamentos simétricos e anti-simétricos indicados, os siste- em torno dele provocada pelo carregamento situado do outro lado), per-
mas principais, explorando estas simetrias e anti-simetrias serão os indica- manecendo existente o deslocamento vertical e a rotação da seção de si-
dos nas Figs. 11-152.2 a 11-155.2. metria em torno do eixo que a contém e que é perpendicular ao de sime-
tria (pais, para estes dois tipos de deslocamentos, são aditivos os efeitos ris
forças atuantes nas duas partes da estrutura). 6 possível. então, romper a
grelha na q ã o de simetria, colocando um vinculo que impeça a rotaçgo
em tomo do eixo de simetria, liberando as duas outras deformaç&s;a rea-
ção de apoio X1 deste vinculo é o hiperestático a considerar no caso da
simetria (notar, então, que as grelhas três vezes hiperestáticas das Figs.
11-152 e 11-154 se comportam, devido à simetria do carregamento, como
se fossem uma vez hiperestiticas).
Para o caso de anti-simetria (Figs. 11-153 e 11-155h os carrega-
mentos sltuados de um e do outro lado da seção de simetria se somarão
para provocar rotação desta seção de simetria em torno do eixo de sime-
tria e anularão o deslocamento vertical e a rotaçáo da s.eção S em torno
do eixo perpendicular ao de simetria sendo, então, possível romper a seção
S. colocando vinculos que impeçam estas duas ultimas defomaç5es e libe
rem a primeira ; as reações de apoio X1 e X2 destes vínculos são, entáo,
Fim. 11-153 11-153.2 0 s hiperestáticos a considerar no caso de anti-simetria (notar, então, que as
g r e h três vezes hiperestáticas das Figs. 11-153 e 11-155 se comportam,&
vido à anti-simetria do carregamento, como se fossem duas vezes hiperes-
táticas).
lmt
~ i p .ti-raa
a) Parte simetria (caso da Fig. 11-162.2)
Temos:
1. Sistema principal e hiperestátic08
F i e 11-187
iirn.
Fip. 11-168
Fip. 11-171
I ,
+ t
a
i - o método dm f o l p 181
Fig. 11-17s
X,= lmt
4. Diagramas solicitantes
Fig. 11-177
A pMir da express8o E = E,, + 0,23 E1 + 9,59 E2, obtemos
1 -tia - o rnCtodo das força3 183
I Fig. 11-183
1 7 -
9e
. >
Fig. 11-182
X2 I&. &
- Fio. 11-193
bXJd - X3
" + 3m + 3m +
] ~ ']TI
r
X3= l m t Fia. 11-196
Empregando o artifício do gmpo de incbgnitas, temos:
lmt tml x3- 1mi
lmt - a) Sistema principal e hiperestátiws
X
Fio. 11.194
X2
-54
HipaestB<ics - O método das forças 191
Lkvido à anti-simetria da solicitaçZo, s6 aparecerão os hiperes- E r IA28 - Obter o diagrama de momentos fletores para
anel circular, de raio R. submetido ao carregamento
tsticos da Fig 11-197.2 e a estrutura se comportará, então, como se fosse auto-equilibrado da Fig. 11-200.
uma só vez hiperestática.
b) Diagrama no sistema principal
lmt 1mt
I
X3= lmt
- -C
113t
Fio. 11-198
c) Cálculo do hiperestático Fip. 11-200
Temos: Explorando a dupla simetria, da estrutura e do carregamento,
EJ S33 = 12 temos:
a) Sistema principal e hiperest8ticos
El 63, = - 104 x 2 ( - 13 x 3 x 10.~) = + 200
Vem então: X 3 =
12
= - 16.6
d) Diagrama final
A partir da expressão E = - 16,6 E3, temos o diagrama da
Fig 11-199.
b) Diagramas no sistema principal
X, = l m t
Fim. 11.202
192
Cum, de análise estmtnral -
~ ~ m i á t i e ao metodo das fo- 193
1
c) Cálculo do hiperestático Explorando a dupla simetria da estnitura e do carregamento,
tem:
Temos: a) Sistema principal e hiperestáticos
U610=4
n
:I 2
~ ( ~ e n l l t c o s 0 - l ) R d l l = - P R(4-d
Fig 11-205
I
d) Diagram final
b) Diagramas no sistema principal
O diagrama de momentos fletores será o da Fig. IL203.
Fie 11.208
c) Cálculo dos hiperestáticos
Temos:
. ~-~
Er 11-29 - Obter o diagrama de momentos fletons para a
tnitura duplamente simétrica da Fí& 11-204.
d) Diagrama fmal
lrnt lrnt
I E1611= 1 6 , ~ ~ 6 ~ ~= =- 1 2 , E J S Z 2 = 18
Vem, então:
-
a) Sistema principal e hiperestáticos
/t X2 P
A partir da express8o E = 1.25 E1 + 1.17 E2, obtemos os
l2 Como tg= 0. r30 haverá trnbaih da estrutura em x u prbprio plano. fWda Fi 11-212.
aprrststica - o método das foqar 197
I
Todas as estmtum esquematizadas nas Figs. 11-213 e 11-214
60u m vez hiperestáticas, pois basta conhecer o esforço normal atuante
,uma das barras do reticulado para, por análise sucessiva de equilíbrio dos
seus n6% chegarmos aos esforços normais atuantes em todas as outras bar.
do mesmo, sendo os diagramas solicitantes da viga AB obtidos a partir
dos carregamentos sobre ela atuantes, que são as cargas externas sobre ela
aplicadas e as forças correspondentes aos esforços normais reinantes nas
barras do retichlado que convergem na viga, atuando nestes pontos de con.
vergência Dentro desta ordem de ideias, é fácil verificar que, estando as
estruturas das Figs. 11-213 e 11-214 submetidas a cariegamento vertical, as
1,I Fig. 11-212
vigas do tipo I estarão submetidas a um esforço normal constante, devi-
do à componente horizontal dos esforços normais atuantes. nas barras in-
3 - Estudo dos sistemas reticulados enrijecidos por vigas
clinadas externas do reticulado, ao passo que as vigas das estruturas do
(Vigas Langer e sistemas pênseis) tipo 11 não possuirão esforço normal, pois todas as barras do reticulado
nelas concorrem ortogonalmente.
Temos dois tipos de sistemas reticulados enrijecidos por viga a
estudar: Para o caso usual, que 6 o de carregamento de cima para
baixo, e s t a indicados nas Figs. 11-213 e 11-214 os sinais dos esforços
a) Tipo I - Viga de rigidez trabalhando à flexão composta normais que serão despertados nas barras da estrutura.
(flexão com esforço normal) para carregamento vertical.
A 1 A resolução deste tipo de estruturas será, então, feita usando
as ideias já conhecidas do método das forças, sendo os sistemas princi-
pais obtidos rompendo-se, indiferentemente, uma das barras do reticulado.
Observação:
Note o leitor a economia introduzida por este tipo estrutural: 0s nio-
mentos fletores que a t u m na vip,a são inferiores à décima parte daque-
les que ocorreriam se ela fosse simplesmente biapoiada, tudo isto
possibilitado pelo trabalho do reticulado ao esforço normal. As vigas
Langer sáo, por isto, um sistema estrutural muito empregado, principal.
mente para o caso de cargas pesadas (cwo das construçóes industriais,
pontes, etc).
(E J v i m I
F i i 11.222
b) Temos:
-
EDICXO 2574A Para pedidos tclcgrálicos &cte tino. basta indicar o nbrnero 2 S 7 4 1
mtepondo a esse nbmcro a quantidade desejada Por exemplo. para pedu 5 exernplaxe~
6 slficientc telwafar iaM: Didodrio -
Pcdo Alegre - 5257A. Desejandc-se
encomendu 10 ou maii exemplaxes, náo é ncces&o transmitir a letra A.
203
~ p e ~ t A t i c-aO metodo das forças
b) E fácii verificar, a partir dos exemplos 11-31 e 11-32, que o reticulado (amomentos fletores e esforços cortantes fmais atuantes na viga AB
das vigas Langer e sistemas pènseis estará submetido a esforços nor- foram nulos, no caso, apenas devido ao carregamento particular, atuante;
mais simétricos, desde que seja geometricamente (apenas) simétricqin. teriam vaiores significativos para outros tipos de carregamentos.)
dependentemente da existência ou não da simetria elástica ou de car-
regamento. d) O leitor pode perceber, após os exemplos apresentados, que a idéia
básica que deu origem às vigas Langer e aos sistemas pên-
c) Podemos ter (embora ocorram com muita raridade na prática) vigas seis foi a da criação de um sistema reticulado, solidário com a viga
Langer e sistemas pênseis isostáticos, bastando, para isto, existir uma biapoiada, que, trabalhando ao esforço normal, alivia as solicitações
rótula numa das seções da viga de rigidez. Empregaremos, nestes ca. de flexão da viga (pois absorve parte da carga) auxiliando-a, então, a
sos, o mesmo tipo de procedimento adotado no caso da estrutura ser vencer um vão que ela, isoladamente, nãa poderia vencer (ao menos
hiperestática, rompendo uma barra do reticulado, obtendo os momen. de uma forma economicamente viável).
tos fletores Mo e M1 atuantes na viga de substituição na posição cor-
respondente & rótula e,impondo que o esforço normal X, na bana
rompida do reticulado deve ser tal que o momento fletor final M = 4. Estudo das linhas de influencia em estruturas hippstáticas
=Mo + MIXl atuante na rótula seja nulo, teremos resolvidaaestmtura 4.1 - Base teórica d o método de resolução
Por exemplo, se a viga AB da viga Langer do exemplo 11-31 Seja a estmtura duas vezes hiperestitica da Fig. 11.226:
possuisse uma rótula C na posição indicada na Fig. 11-224, teríamos,
aproveitando as dilgramas das Figs. 11-217 e 11-218:
G C C
hf$ = + 4mt; M1 = - 2n1t Impondo a condição Mo + M1 Xl = 0,
A
lp=
' n A
A B C D
F i i 11926 - Enruniri hiperastbtica.
Adotando-se para sistema principal o indicado na Fig. II-227
temos, conforme o que abordamos no item 2.2.d deste capitulo:
Ou seja:
F i g . 11-225
204 Curso de &se estrutural mpeiatdtki - o método âas forças 20s
Nestas expressBes, os 0 ij. função apenas do sistema princi- da carga concentrada unitária
pal adotado, independem do carregamento, ao passo que os são,evi.
dentemente, função dele. Em se tratando do estudo de linhas de innuên. Isto nos permite concluir, entáo, que:
cia, a cada posição da carga unitária corresponderão diferentes 6i0 e
demos então escrever que: L L S10 = Elástica do sistema principal carregado com X1 = I.
u L
Nesta expressão, E1 e E2 não variam com a variação da P*'
Estado de carregamento
SiHo da caga unitária, pois representam os valores do efeito estudado,
no sistema principal, provocados pela aplicação de X1 = 1 e X2 = 1 ,
respectivamente.
Fio. 11.228
ou seja:
(11.10)
qx, = 11' ( P1 rll + P2 V2)
I Fip. 11.234
3. Matriz 1 61
sendo: I' = 1 -Jc
Jm in
4.3 - ApIicações i
E r 11-33 - Para o quadro da Fig. 11-232, de inércia constante,
traçar as linhas de influência seguintes, cotandcm nas 1 S. Linhas de influência dos hiperestáticos
seçóes indicadas (as wtas estão em metros): 5.1 - L I. X 1
Será a elistica do sistema principal carregado mm
(- 1% h h a ) da matriz 10 I , ou seja, com o carregamento indicado na
Fig. 11-235.
Fip. 11-232
Fig. 11-235
L I . M ? ~ , h(?, M~
barra CF
.
VF. HB. M I I . Qv Temos, entao:
Temos: a) Trecho BC
1. Sistema principal e hiperestitieo~
X1 Xi 7/90
rhh Fie. 11.233
I Fig. 11-236
210 Corso de mslise nitnihiral Hipmtática - O método h f o v 211
1
Fg. 11.237
Obser~nção:
b) Trecho CD Haverá, também, uma elástica para a barra vertical CF, em cujo conhe
Para este trecho, n2o precisam refazer os cflculos, pois cimento não estamos interessados, pois a carga P=l nso percorre esta barra.
vemos que o trecho BC se transforma em CD, se lhe imprimimos uma
rotaçáo de 180°, multiplicando seus valores por 2 . Sendo assim, temos:
7 Será a elistica do sistema principal carregado com (-2a.laia)
da matriz [ p ] , ou seja, com o carregamento indicado na Fig. 11-240.
c) Balanço Ai3
Sabemos que a elástica serA uma linha reta nos balanços,
bastando, portanto, calcular sua ordenada extrema, o que faremos a par-
tir da defullçáo. Temos a combinar os diagramas da Fig. 11-238,obtendo:
Fip. 11-240
Comparando com 5.1, vemos que, para obter a L I. X2, bas
ta se imprimir uma rotação de I800 à L I. X1. Com isto, temos a li-
nha de infiuência representada na Fig. 11-241.
Fip. 11-238
E Y c t ; A = E l c x -1 ~ 3 0 x 57 ~ --
6 90
. . TIA= 1,94
d) Balanço DE
212 Cuiso de a n h eatmtunl
barra C F
%E0 - í.y =L.l.Mc
x2 1
A -1,39
I +1,96
I1 t3.13
111 +2,64
IV - 2,64
V -3.13
VI -1,96
E +1,39
6.3 - LINB
Considerando positiva a reação horizontal da diieita para a
Fip. 11.242 esquerda, temos:
214 CURO de an%iseestrutud Hipdtica - o método dar forçns 215
LLHB = LI.(Ho)i( - - 12
1 1
L.I.X1 + - L . 1 . X 2 =
I2
1
-(L.1.L
12
-
1 6.5 - L 1. Q v
Temos:
- L. I. XI ) = L I. M? CF,0 que é aiiás, evidente.
12 L L Q V E LI.(Qo)v - -
30
L 1. X , estando traçada na Fig. 11-245.
2
Podemos dispensar seu traçado.
6.4 - L.I.
lemos:
L I. MI1 = L 1. ( M o ) II + 0,5 L. I. X, .estando traçada na Fig. 11-244.
I
Fip 11.245 - L. I. O
v
Hipemt6tka - 0 d t o d o das f 0 ~ ,217 I
Fig. 11.245
51116 7: 11 lU 51116
I I (
A:
Fig 11-246
Empregando-se a tabela XIV, obtenios, com o auxílio do 2.2 - L.1. Q1= L I. ( Qo ), , indicada na Fig. 11-249.
quadro de valores a seguir, a L 1. X1 , traçada na Fig. 11-247.
Fio 11-250 - L. I. N,
-VA x l + l x q = F x O . . q = VA, oquedemonsiraque,para o b
termos a linha de influência da reaçgo vertical VA. rompemos o vincu-
Obsevaqies: lo capaz de transmitf-la, atribuindo à estrutura assim obtida um dedoca-
a) Os exemplos 11-33 e 11-34 ilustram o procedimento a adotar para se mento unitário no sentido oposto ao de VA positivo, sendo a elástica
obterem as linhas de influência numa estrutura hiperestática. Caso a desta estrutura. decorrente da imposição deste deslocamento u n i m o , a
estrutura hiperestática em questáo for tal que não seja possível obter linha de influência desejada.
um sistema principal, que se comporte à flexão como viga biapoiada,
as expressões (U-9) e (LI-10) não mais serão válidas para a obtenção De maneira inteiramente anáIoga, demonstrariamos a validade
das linhas de influência dos hiperestáticos que, em se tratando de da regra de MuUer-Breslau para a obtenção de outros tipos de linhas de
elásticas do sistema principal, serão obtidas por pontos, empregando-se influência.
diretamente os conceitos de estado de carregamento e estado de de- Não é usual utilizarmos a regra de MüUer-Breslau para a obtenção
formação estudados no cap. 1, para obtenção de cada um desses Fon- numérica das linhas de influência em estruturas hiperestáticas; seu conhe
t o s Isto ocorrerá tamb6m para as estruturas cuja lei de variação de cimento é, no entanto, bastante útil, pois nos permite conhecer, o p r b
inércia n b as enquadre em caso de combinação de diagramas tabela- ri, que aspecto terão estas linhas de influência. Assim, para a viga mn-
do no cap. I.. tinua da Fig. 11-252, podemos afirmar que as linhas de influência dos
b) A regra de ~ ü l l e r - ~ r e d a u 'd~ também aplicável para a obtenção de esforços indicados terão os aspectos apresentados nesta figura
linhas de influência em estruturas hiperestáticas, conforme ilustra oca-
so seguinte:
Seja a viga continua da Fig. 11-251.1, para a qual desejamos
obter, por exemplo, a linha de influência da reação vertical em A. Rom-
Fi 11 -2 Y
IV
Fig. 11-251
14 Ver enunciado no item 4.4 do rnp. 1 deste volume. lS Que ni6 c n a n d a como pequena defoma@o (v. obrrviflo do item 1.2 do ap.ipJ).
220 Curso de anáiise estrutural
I
I
I w - ~t i a - o método das fo- 221
2 2
o trabalho real de defonnaçHo será dado por:
Levando em conta que, a partir de um sistema principal qualquer,
podemos escrever:
M = M O + M I X l +M2X2, N = N O + N I X l +N2X2,
Q =Qo + QIX1 + Q2X2 e m=Mo + M ~ +XM2x2,~
3 8 I N=Zo + N I X I + N2X2, Q = Go + QIXI + Q Z x 2 , temos:
Temos:
- 3 I
ar = - &)
aM 2EJ 6
--0:.
- xQ (Q9
- + Qlrl
= -
Impondo o teorema de Menabrea, vem:
aM
l2 sendo o diagrama pdido. pis,o indicado na Fig. 11.256.
M = I
+ 1 + Q2x2)di =
12 xaod" +
EJ
6
de diagramas
6.1 -
Fig. 11-256
+ x2 [j EJ + x1
ES
CS
I"""
+ x2 , "C:"'] +
lmt Imt
M Obsmu@:
Fio. 11-262 Fig. 11.263 t O sistema principal escolhido para tratado do diagrama MO deve ser tal
EJc6=
I M@ds= 'x3
3
x 3(-0.82 + =)=
2
= 0,245 mm, da esquerda para a direita
+2.45. ' .6 =
I
I
que possibilite a existència da deformaçáo, cujo valor, que conhecemos a
priori, desejamos verificar; caso contrário, náo será possível esta verifica-
çáo. Assim, no caso deste exemplo, o sistema principal da Fig. 11-265
não poderia ter o engaste em A , que impediria a rotacão da tangente à
1
ObsenaçaO: elástica em A, cujo valor nulo desejamos usar na venficaçáo da sorreção
Se trabalhássemos com qualquer outro sistema principal, chegaríamosevi- do diagrama M da viga hiperestatica.
I
dentemente ao mesmo resgltado, senão vejamos. Ex 11-39 - Verificar a wrreção do diagrama de momentos fle-
A partir do diagrama Mo traçado para o sistema principal da tores, representado na Fig. 11-21, para a estrutura
Fig. 11-264, obtemos: da Fig. Ib19, submetida ao carregamento indicado
nesta figura.
i ti 1 1 1
Fie. 11-287.1 - Estado de ddomirSo Fie. 11-267.2 - y c]
Emdo deuirqimsnto
obtemos:
IEnorqm: M, N, 01 IEsfortm:
Fie. 11-267
F x ~ =
I " 'h-"' M d s + l f f t g B &d$s !+! A /
- + /&%&
ES
+
GS
I
1 A partir do desenvolvimento apresentado no tópico 6.1 deste I l9 A notafio e as mnwnções de sinais a30 a1 mesmas apresentadas no tópim cone*
item, sabemos que I Pondmte no mp. I deste volume.
Hipmiática - o método dss fo- 231
/
No caso, como o diagrama na estrutura hiperestática já 6 n>.
hecido, toma-se mais pratico trabalhar com o estado de carregamento
num sistema principal isostátim. Escolhendo o sistema principal da Fig.
11-268.1 cujos diagramas ao e NO estão traçados eni 11.268.2 e 11.
268.3, temos, a partir da expressão (11.16). em que desprezamos os dois
6
1 Sendo o estado de carregamento. então,o
a partir de cuja resolução obtemos os diagramas M e N
da Fig. 11-272.1,
indicados em
11-272.2 e 11-272.3, obtemos, pela aplicação da expresão (11-15): e
I E n o m : M, N, O
tão na estrutura hipereststica
Fig. 11-273
g*n
-
Por procedimento inteiramente análogo ao adotado na pas<s-
da expressão (11.14) para a expressiio (11-15). no item 6.2 deste t6.
pico, podemos mostrar que o segundo membro da igualdade (II-17)enu-
10 e ficamos, então, com:
PS + zRp = O (11-1 8 )
W Cuiso de anáiii estrutural -Oca - o método das f o p 235
e II-276 e desprezando os trabalhos elásticos de defomçllo devidos aos i 7.2 - Traçar o diagrama de momentos fletores para a estrutura da
esforços normais e cortantes: Fig. 11.278. Todas as barras têm mesma indrcia.
w
H, 6 = -6
+ 11.7 - 18,s = 9,9 . . 6 = 0,00099
'
7.4
c*-
d C
b
---C
Fig. 11.279
L+
t
-in- +
Fig. 11.280
A
,
AB=BC=6m
Fip. 11-283
Fig. 11-286
7.12 - O apoio B da estrutura da Fig. 11-287 sofre um recalque de
1 cm, de cima para baixo. Pede-se o DMF e as reaçties de
apoio. Admitir que a barra @ tenha inércia constante.
Dados: Barra ( iJ: JA = 2Jcomp.
+h & h +
Jc = I0Jcomp. Fig. 11-289
Barra @ :
J = J mmp.
7.15 - Obter O valor do esforço normal no tirante da Fig. 11-290 devido a
= 104 tm2
Ucomp. um encurtamento de 2 cm a ele imposto. São dados:
Jm
Barra curva: -- - 1, sendo
Jcosq
Jm= Jc
Ci
Barras verticais: J = 2Jc
São dados: EJ, = 104 tm 2 7.19 - Calcular os momentos de engastamento perfeito para a vi.
ga balczo semicircular da Fig. 11-294, submetida a um cai.
regamento uniformemente distribuída "q" e que possui
CJt = F i . 11.204
Fia. 11.295
7.21 - Obter os diagramas de momentos fletores e torçores para a grelha da
Fig. 11-296, cujas barras têm E =2.
CJ,
7.17
Fia. 11-291
0
+,m+- b
Altura: h
7.22 - Idem, para a grelha da Fig. 11-298.
Seção retangular
EJ = CJt
Coef. de dilataçxo: a
Fio. 11-292
7.18 - Obter os diagramas solicitantes para a grelha da Fig. n-293, 723 - Empregando o artifício do arranjo de cargas, obter o dia-
que tem FJ -I GJt
grama de momentos fletores para o quadro d e inércia
constante da Fig. 1 1 - 2 q
. . l - rn
*
-
'
- .'i
L
7.24 - Idem, para o quadro da Fig. 11-299.
I
! 7.27 - Idem, para o quadro da Fig. 11.302.
Fip. 11-299
7.25 - Idem, para o quadro duplamente simémw da Fig. 11-300. 7.28 - Obter o diagrama de m h e n t o s fletores
Y=
da Fig. iI-303, que tem rigidez EJ = 10 tm2,a provocado
pela imposição de um encurtamento de 2 cm ? barra
i AB.
Fig. 11-303
Fip. 11-300'
+ JLm 4em$
+Im -P
729 - Obter para a viga da Fig. iI-304o DMF provocado pelo
7.26 - Idem, para o quadro da Fig. 11-301 carregamento momento fletor uniformemente distribuído.
Q I Fip. 11-301
7.30 - Calcular a compressão atuante na barra EF. São dados:
Para o quadro ABW: J = 10m2m4
o
P a r a a b m E F : J = 1 0 - ~m4
UIEa- F ~ 11-306
. s = to-> m2
y-
CUROde anáiip estrutud
-
~ ~ r r s t s t i c ao metodo das f o r p
3 3 - i - + r +
7.32 - Obter sistemas principais com o menor número possível de hiperes-
táticos para as estruturas elástica e geometricamente simétricas da
Fig. 11-307. Os carregamentos, indicados esquematicamente. são si-
métricos o u anti-simétricos:
Fi
g . 11-308
7.34 - Empregando o artifício do grupo de incógnitas, obter os
diagramas de momentos fletores para O quadro da Fig.
ü-309.que tem W = 2.1 x lo4 tm2, devidosa:
a) carregamento indicado
b) recalque vertical de 1 cm do apoio E, de cima
para baixo.
7.37 - Obter os diagramas solicitantes para a grelha da Fig. 11-312,
que tem EJ = 2CJt
+3m -+ 3m ?IL
Fip. 11-309 7.38 - Obter o diagrama de momentos fletores para o quadro da
Fig. 11.313, cujas barras t h inércia constante.
7.35 - Idem, para o quadro da Fig. 11-310, que tem inércia mns-
tante.
I
Fip. 11313
+ . r i4
ttttttt*
7.39 - As fibras superiores da greba da Fig. 11-314 s%oaquecidas e as
inferiores resfriadas de 10 'C. Sendo a seção transversal um re-
tângulo de 0,5 m de altura, obter o valor do momento torçor
atuante na bana AB. São dados: EJ = 2 x 104tmZ ;
G J I = 104tmZ ;
a = IO-~/OC
3m Outras barras:
2
+ 4m -+ 4m
Fio. 11-311
--+
250 Curso de análise estrutura] IFiperestática - o método das forfs9 251
7.41 - A viga de rigidez do sistema pénsil da Fig. 11-316 7.45 - Traçar, para a viga armada da Fig. 11-321, as linhas de in-
7
W = lo4 tni- e as barras do reticulado tém /:S = - -.
]o4tein fluência de esforço normal na barra U:, e de momento fle-
9 tor na seção 1. São dados: (E&iga = 104 tm?
Obter:
a) esforço nori:i:d em C caso ocorrain recalques em A e B, (ES),ticulado = 103 i, (SJ
)viga = muito pequeno.
de cinia para baixo, valendo. ambos, 3 cm. I II B
b) esíoqo normd em I/ para uma diminuição uniíorine de
temperatura de 30oC. Dado: a = 10-5/uC.
Fie. 11-321
----- 4 4
. . . .
de inércia constante da Fig. 11-322. cotandcbas nos quintos
+s.*,..f. 4m t 3 m * 3 m + d o vão: VA M B MII QI 1 3
7.42 - Resolver a viga armada isostática da Fig. 11-317.
C 4 3tim
7.44 -
t +
i
.-
l i
-+
4.
i
+- .-
i
-
L I u .
L i Fig. 11323
provocado por uma carga vertical de 6t. de cima para 7.51 - Calcular o deslocamento horiwntal da bana CDEF da es-
baixo. atuando em A. trutura da Fig. 11.283, que teni EJ = 104 trn2.
4
1 E A
+112 4 112 + + * +
112 2
Fig. 11-326 Fie. 11.327
T Hipaesiítiea - o método h i o q
7.4 2 ql
--
3
7.5 - Tração de 3,38t
7.7 -
3
-
ReaçM horizontais: H = 7 ESat (compressão)
Reaçües verticais: -
V = 3 EJa t (cortante negativo)
hl
I
7.19 - Momento fletor: qRZ;Momento torçor: 0,298 qR1
I
; r-o
Curso de anáíise estrutural mprrststia - o &todo das forças
-
qa2
12
i M (duplamente rirn6tricol
~7 Fip. 111-2
Fip. 111.1
Fip. 111-4
b) Engaste elástico
Por exemplo, para o cálculo da Iiaste AB do quadro da Fig. Sendo M e os momentos atuantes no engaste elástico nos
111-6.1, podemos analisá-la isoladamente a partir do esquema esiático da estados de deformação e de carregamento, respectivamente, por analogia
Fig. 111-6.2, sendo a constante K de engastamento elástico ohtida pela com o caso anterior, teremos:
razão entre o momento M aplicado na estrutura da Fig. 111-6.3 (que fun-
ciona como engaste elástico) e a rotação que ele provoca no nó E.
'virtual
- FF
mola = F 8 =- k
'r- - ~-
~-
O sistema estático equivalente sendo o indicado em 111.8, te- 1.4 -Resolu@o de eshuturas hipemtstiw
mos: Conhecidos os E J ,~o ~problema das estruturas hiperestiti-
, cas está. também, resolvido. As aplicaçtks seguintes esclarecerão.
A B
n
C
Fig. 111-8
-
E r 111-2 Obter o diagrama de momentos fletores para a vi-
ga da Fig. 111-10. São dados:
-
A
= lo5 tm2 ; K = 104mt/rad ; k = 10 tlm
4
a) Rotação relativa em B
p@
4
2,5mt
" '. M = imt
111.9.1
F = 1/47
Fia. 111-10
O sistema estático equivalente sendo o da Fig 111-11, temos:
F J =~ J'MÜI~
~ + 3
k
FF + 3
K
M M . ouseja
2 Diagramas no sistema principal
1tJm
X1= lmt
6 =- Fc = 4= 4 mm (para baixo)
C k 103
c) Rotação de A
Temos, imediatamente:
3. Cglculo dos m c 6
Wc611= 2 x 3- x 3 x 3 x 3 + 2 ~ 3 ~ 3 ~-
1
3 +x 1 x
lo4
103
- "
Fio. 181-14
Observação:
A partir das expresses (111.1) e (111.2) sabemos, no caso, que:
deslocamento vertical de A: y~ = 0,374 mm (para b u o )
rotação da tangente em i?: Bg = 2,05 x 1 0 4 rad (sentido anti-
horario).
Ex. IU-3 - Resolver a grelha da Fig, 111-15 para um recalque de 5. Hiperestático X1 = 0.62
cima para baixo de 1 cm do apoio A. S%odados:
6. Diagramas fmais
Fio. 111-15 A 8 = BC = 3m
Temos:
1. Sistema principal e hiperutático
Ex. 111-4 - Calcular o deslocamento vertical do ponto A da
Temos: EJ 6 = r
3. Cálculo dos EJ 6 :
( s e n 2 0 + I + c u s 2 0 - 2 r o s O ) d o + - -I -o4x
104
I
Fig. 111.20
Seja o trecho Atl da viga, com rigidez H , carregada com uma carga
distribuída q ( x ) e repousando sobre um meio elástico que, em cada se.
ção, exerce sobre a viga uma reação de apoio proporcional ao desloca-
mento vertical y sofrido por esta seç%02, igual a ky, sendo k a cons-
tante de mola d o meio elástico que serve de apoio. Temos, a partir da
equação diferencial das vigas íietidas
5. Hiperestático X1 = 9.35
2 vezes derivada, membro a membro, em relação a x:
6. Deslocamento vertical de A: 6 - X~ - 0,935 mm
A - - (para cima)
-
2 Apoios elktiws contínuos
2.1 - introdução
' O caso de inércia variável tornar5 mais complexas as equa 6er diferenciais a
integrar para resoluçáo do problema Para este raso. rccomen&or a leltu!a do ca-
pitulo wrrespandente do livm de M. HetPnyi: Beomr on Elosric Foundaftons. Ann
Arbor.
Este tbpico visa apresentar ao leitor as bases para o estudo Suporemos o meio elástiw capaz de fornecer reaçócs para qualquer sentida de
estático e elástiw da flexáo simples de vigas suportadas diretamente pe- a
deslocamento y (positivo ou negativo):
I
II
274 Curso de anáüs eshuturd btnitursp sobre apoios eiáaticos 275
-
regamento, conforme veremos nos próximos itens deste tópico.
I
22 - Vigas de mmpnmento infinito
I 1 Derivando, obtemos:
2.2.1 - AtunHo de uma carga mnantrada
I
I
Seja a viga de comprimento infinito da Fig. 111.21, subme-
tida h carga P aplicada em O. Adotando o sistema de eixos x O 3'
~ ( x =) dr = - ~ e - ' ~(C3 cos Xx + C4 sen Xx + C3 sen Xx - C4 cos Xx)
d2 = - 2 EJ
M ( x ) = -EJ 2 h2c3 e - ' x -
(sen xx cos Ax)
dx2
I
Os gráficos das funções y(x), ~ ( x ) ,M(x) e Q(x) se encon- b) Para facilitar o t r a b numdriw
~ do engenheiro, a introdução das
tram na Fig. 111.22.~ No ponto de aplicaçao .da carga P(x= O), temos funções A(Xx), B(Xx), CfXx) e D(Xx), d e f ~ d a pelas
s igualdades (111-17) a
(111-20) e tabeladas, para os diversos valores de (Xx) na tabela XVIII.
Permite a simplificação das equações (111.13) a (IIi-16) para a forma
5 Estamos, então, calculando a e q u a f ã o válida para x positivo. indicada em (111-21) a (111-24).
6 As expresròer (111.13) a (111-16) mostram pue as funçáes y l x ) , vxf:Mlrle
Q(xJ são tunfóes lineares de P. Isto prova a validadc do emprcgo do principio da
~uperposifão de efeitos, de que falamos na introdução deste tópico
i Devido i simeiria cstática exirtcntc, sabemos que a funções y l x ) c M ( x ) 150 AfAx)= e-Xx (cos Xx + sen Xx) (111.17)
rimitriçai e ar funcóes V@) eQ(x1 anti-simétricas, com o que pudemos trafnr os
gráficos Nmplctos. a partir da? equaçõcs dcduzidas, válidas somente para x Po
ritivo. BIXx) = e-Xx sen xx (111-18)
q h x ) = e-Ix (ccis Xx - sen Xx) (111-19)
Mo x2
= - - MOA
2k
[ - 2xBfix) I = ---
k
BIAX) I
q x ) = dy
L- = --Mo A3
dx k c/xx) (111-26)
Temos, então, os gráficos indicados na Fi& 111-25, obtidos le- Procedendo, para O cáiculo de Vc, MC e QC .de modo intei-
vando em conta que, devido à anti-simetria da solicitação. as funções w n t e análogo ao empregado para a obtenção deYC, teremos:
y(x) e M(x) são anti-simétricas e as funções V(x) e Q(x) são simétricas. I
Em particular, os valores no ponto de aplicação de M o sáo:
V Fia. 111.27
i
(COS XX + sen h x ) & = 3-
2k (e-'' cos xu - e-Ab cos u)
infiita @roblema já resolvido no item 2.2 deste tópim). h b d o das conclusões tiradas neste item, sabemos que o
Se tivéssemos a resolver a viga infinita da Fig. 111-29.2, sua momento fletor ~ e d i d opode ser obtido a partir da viga infinita da Fig.
diferença estática da viga semi-infinita da Fig. 111-29.1 residiria na exis- 111.31, em que Po e Mo Sáo obtidos a partir das expressões (11141) e
tência, em A. de um momento fletor MA e de um esforce cortante QA, (111-42).
que mant&m a continuidade entre os trechos semi-infinitos de viga à es-
querda e à direita de A. Caso tivéssemos MA = QA = O , isti; quereriadi-
zer que n80 existe ação estática da parte (carregada) da viga 6 direita de
A sobre a parte (descarregada) da viga esquerda de A, que não estaria,
então, trabaihando; assim, se conseguirmos fazer desaparecer .MA e QA
para a viga infinita da Fig. 111-29.2, sua resolução será idêntica à da vi-
ga semi-infinita da Fig. 111-29.1. Isto pode ser facilmente conseguido se
aplicarmos à viga infinita, em AW.. uma carga vertical Po e um mo-
mento Mo tais que promovam o aparecimento, em A, de um momento
fletor (-MA) e de um esforço cortante (aA) que tornem inativa a par-
te da viga infinita à esquerda de A.
Levando em conta as expressões deduzidas no item 2.2, de-
vemos ter: Temos, no caso, levando em conta que
-
y = M = O.
21) a (111-24) e (111-25) a (111-28), pelo emprego do principio de super-
posição de efeitos: Sendo assim, Po e Mo devem ser tais que provoquem o apa-
recimento, na viga infinita, de um deslocamento vertical (-yA) e de um
momento fletor (-MA) em A, sendo YA e M,, o deslo-ento eo
P + P o = 4P mento fletor que existiam em A se a viga infinita estivesse submetida,
C
0 O3-
!/ s/// *
A
I//% i;//,=///~//&-@~//&-//~///
m
--)
apenas, ao mesmo carregamento que o da viga semi-infinita.hrtant~d e
vemos ter:
I
1
I
tv Fig. 111-33
2.3.2 - \r* smiciníininitsr com bordo artieulado Ex. iII-8 - Resolver a viga semi-infinita da Fig. 111.35 submetida
Para o caso de vigas semi-infinitas c6m bordo articulado re. ao Carregamento indicado.
Eshitiuas sobra apoios elásticos 291
ciM -
- .
-..
OD
,,,=,,,%n/
U .fi-2fi
4
2-
OD
---r.
I
.
A A .S.,3,>"m#s,e,~w1 A !"t=*s,,/3&
I V
*
i" I
*v
P o ~?A
. e MoB .que nos permitirão resolver a viga finita dada como
a nga uifinita da Fig. IIM1.
Sua resolução será idêntica à da viga iniiita da Fig. IIMI,
desde que acrescentemos, para esta ultima, ao carregamento atuante. as O trabaiho algbbtiw de resolução do problema pode ser, no
cargas P o e~ mo^ (aplicadas em A"q ) e P,B e mo^ (aplicadas em &ir) entanto, grandemente simplificado se empregarmos o artifício do ananjo
tais que façam com que apareçam. nas seções A e B da viga infinita. de cagar, o que permitirá a decomposição do sistema de 4 equações a
4 incógnitas para determinação dos valores de PoA. MoA. Po e MOB
Este pmcerso foi apresentado, p l s primeira vez, por M. Heiényi no Rclat6rio
Final do Congrew da Associação Internacional de Pontes e Grandes Fstmturu.
em 2 sistemas independentes de 2 equações a 2 indgnitas. "F
al foi o
Bulirn. 1938. Procedimento lançado por Hetenyi, que apresentaremos a seguir.
S j a resolver a viga com bordos livres da Fig, III42,subme& I( A soluçtío do sistema nos fornece, a partir da funçso E, ( A I )
da ao carregamento indi~ado.~ Empregandc-se o artifício do a r 4 0 definida por 11147 e tabelada na tabela XVIII:
de cargas, sua resolução será a soma das resoluções dos casos das Figs. r
11143.1 (carregamento sim&rico) e 11143.2 (carregamento anti-sim&
trico), sendo sim6tricas as cargas . e . ~ ai aplicar no caso da Fig.
11143.1 (carregamento simétrico) e anti-smetncas as cargas pO e M a
aplicar no caw da Fik 11143.2 (carregamento anti-sim6trico). O O
- Y
2(sen hhl + sen A I)
Fip. lll-42
I'
Obscrw@:
Se obtivemos valores positivos para $ eMSo , seus sentidos sertío os h.
-dicados na Fig. II143.l;nocm de valores negativas, os sentidos c o n e
tos seráo contrários aos indicadas na figura.
a) C ~ Mm t i - h e t n è ò
Impondo, agora, ao caso da F i i 11143.2, respectivamente, as
mdiçóes de contorno. M = Q = O em A e E, temos, chamando de
4 eQ
: o momento fletor e o esforço cortante atuantes em A d h -
dosao carregamento anti-simetrim atuante no trecho AB (no caso, as
duas cargas concentradas, de sentidos opostos e módulo P/2):
A 4
AI B
///s///=///=
/ n s ///S// Fio. I l ~
+ 2 t 112 +
C
1 Fig. 111-48
Estmtunt so&e apoios eiásticos 301
i
\ podemos supor que o outro esteja infinitamente afastado (considerando.
que nos wnduziráo a um sistema de 4 equações a 4 incógnitas, que re- se, então, a viga como semi-infdta).
solverá o problema. I
Queremos chamar a atenção para o fato de que Timoshenko
b) Partindo dos princípios e express&s apresentados neste item 2.4, p sugere, ao invés dos d o r e s e para limitar o caso de vigas médias,
demos tabelar a solução dos diversos tipos de vigas finitas sobre base os valores 0,60 e 5; preferimos, entretanto, ficar com os primeiros valo.
elástica para os carregamentos que mais ocorrem na prática; é o que res (sugeridos por Hetényi), pois já fornecem uma precisa0 bastante sa-
está feito na tabela XIX, onde fornecemos, para cada caso, a equação tisfatória para os cálculos usuais em engenharia.
dos deslocamentos verticais y da viga a partir da qual, pelo emprego
e) Os casos de carregamento tabelados na tabela XIX nos permitem tam-
das expressões (111-6) a (111-8), podemos obter as equações dos esfor-
ços cortantes e momentos fletores atuantes na viga, bem wmo das bém a resolução de vigas contínuas sobre base elástica, senZo vejamos:
rotações das tangentes à elástica. Seja, por exemplo, resolver a viga contínua sobre base elástica da
1 Fig. 11149.1.
c) Para o caso de vigas cuja base elástica é uma camada de solo, a cons-
tante de mola k do meio elástico, dada por k = c b,, em que b, i
C a largura da viga em contacto com o solo e c o coeficiente de re- A A
I calques do solo, pode ser obtida a partir dos valores de c, tabelados
na tabela XX para os diferentes tipos de solo." .t-+ 11149.2
1,,2 3,': '2
d) Em função do valor do produto ( A I), que caracteriza a rigidez rela- 111.49.1 Fig. 11149
tiva da viga em relação à sua base elástica, podemos classificar as vi-
gas finitas em três grupos: Sabemos. do ponto de visfa estático, que podemos encarar a
resolução da viga continua dada como sendo a resoluçáo das duas vigas
I? grupo: vigas curtas: 1 1 <
TI4
isost&ticasindependentes AB e BC, submetidas ao mesmo carregamento
2P grupo: vigas médias: r 14 < XI < r que a viga continua, acrescido do momento M de continuidade em B para
39 grupo: vigas longas: XI >
n as vigas AB e BC, que será determinado levando em conta que .
viga AB = BC
Para o primeiro grupo, podemos desprezar por completoafle v~
xáo danga, considerandea como infinitamente rígida, por ser sua defor- (atas duas rotações podem ser determinadas a partir dos d o r e s de y
maçso elástica muito pequena em wmparaçáo com a deformago do tabelados na tabela XIX). Determinado o valor de M, o problema está
apoio elástico continuo; consideraremos, entZo, que sua deformada é uma resolvido, a partir do esquema da Fig. 11149.2.
linha reta, obtida por simples considerações de estatica (a reaçáo do
apoio elástico contínuo, que será uma pressão linearmente distribuída ao Por procedimento inteiramente anaogo, poderemos resolver
longo da viga, deve dar uma resultante coincidindo em módulo e dire- vigas contínuas sobre base elástica com maior número de vãos.
ção com a resultante do carregamento aplicado na viga). f
, estudo de problemas mais wmplexos, relativos a vigas sobre base
. Para
o segundo grupo, são importantes as deformaçóes elásti- elástica, tais como os casos de vigas de inércia variável, de bases elás-
cas da viga em presença das deformações do apoio elástico, sendo tam- ticas 'com constante de mola variável, de ocorrência de flexão com.
I Posta e torção, recomendamos a leitura dos capítulos wrrespondentes
"0 livro de M . Hetinyi, já citado neste tópiw.
l 1 Or vaiores iqiresentados d o o s recomendados par Bowles em seu livm "Foun.
dation Analyrb and Durgn", McGraw HiU
Eatruturm sobre apoios d8sticos 305
TABELA XX - COEFICIENTES DE RECALQUE DE SOLOS
c ítJrn3) 3 - Roblemss pmpost~
3.1 - h a a estrutura isostática da Fig. 111-50. cujas barras verticais
tém inércia J, e cuja barra curva tem inércia variando segun-
do a lei
TIPO DE SOLO Jm = 1, sendo Jm = -$-I,, pedem-se:
JcosV
- par. 2?gau
+Im -i)L-- Im + lm
Fip. 11161
3.3 - Resolver o problema anterior, supondo todas as molas com mesma
constante k
3.4 - Para a grelha da Fig. 111-52, pedem-se os deslocamen?os verticais
dos pontos A e E. I
Dados:
Fip. 111-64
Fig. 11141
3.1 1 - Calcular, sem o emprego da tabela XE, o mommto fletor 3.2 - 9 P . , 1op I1p e 1
-
26 13 ' 26
63
P ,de baixo paracima
atuante em C para a viga fuiita da F i 111-59.
3.3 - -
Todas as reações iguais a P ,de baixo para cima
2
- -
sen h AI sen A I
2 2
3.11 - M
C'
9 x
c m h X 1 + coshl