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Calculadora Gráfica HP Prime

Guia do Utilizador

Edição1
Referência NW280-2201
Avisos Legais
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Histórico de Impressão
Edição 1 Julho de 2013
Índice

Prefácio
Convenções manuais............................................................... 9
Aviso................................................................................... 10
1 Para começar
Antes de começar ................................................................. 11
Operações de ligar/desligar e cancelamento........................... 12
Ecrã .................................................................................... 13
Secções do ecrã............................................................... 14
Navegação.......................................................................... 16
Gestos de toque ............................................................... 17
O teclado ............................................................................ 18
Menu sensível ao contexto................................................. 19
Teclas de introdução e edição ................................................ 20
Teclas com shift................................................................ 22
Adicionar texto ................................................................ 23
Teclas de Matemática ....................................................... 24
Menus ................................................................................. 29
Menus Toolbox ................................................................ 30
Formulários de introdução...................................................... 30
Definições sistémicas ............................................................. 31
Definições de início .......................................................... 31
Especificar uma definição de Início .................................... 36
Cálculos matemáticos ............................................................ 37
Escolher um tipo de introdução .......................................... 38
Introduzir expressões ........................................................ 39
Reutilizar expressões e resultados anteriores ........................ 42
Guardar um valor numa variável........................................ 44
Números complexos .............................................................. 46
Partilha de dados.................................................................. 46
Ajuda online ........................................................................ 48
2 Notação Polaca Inversa (RPN)
Histórico no modo RPN ......................................................... 50
Exemplos de cálculos ............................................................ 51
Manipular a pilha ................................................................. 53
3 Sistema de álgebra computacional (CAS)
Vista do CAS........................................................................ 55
Cálculos do CAS .................................................................. 56
Definições ............................................................................ 57

Índice 1
4 Modo de Exame
Modificar a pré-configuração ............................................. 64
Criar uma nova configuração............................................. 65
Activar o Modo de Exame...................................................... 67
Cancelar o modo de exame............................................... 68
Modificar configurações......................................................... 68
Para alterar uma configuração ........................................... 69
Para regressar à pré-configuração ...................................... 69
Eliminar configurações ...................................................... 69
5 Introdução às aplicações HP
Biblioteca de Aplicações ........................................................ 73
Vistas das aplicações............................................................. 75
Vista Simbólica................................................................. 76
Vista Config Simbólica ...................................................... 77
Vista Desenho .................................................................. 77
Vista Config Desenho ........................................................ 79
Vista numérica.................................................................. 80
Vista Config Numérica ...................................................... 82
Exemplo rápido..................................................................... 83
Operações comuns na vista Simbólica ..................................... 85
Vista Simbólica: resumo dos botões de menu ....................... 90
Operações comuns na vista Config Simbólica .......................... 91
Operações comuns na vista Desenho ...................................... 92
Zoom .............................................................................. 92
Traçar ............................................................................. 99
Vista Desenho: resumo dos botões de menu ....................... 101
Operações comuns na vista Config Desenho .......................... 101
Configurar a vista Desenho.............................................. 102
Operações comuns na vista Numérica ................................... 105
Zoom ............................................................................ 106
Cálculo.......................................................................... 108
Tabelas personalizadas ................................................... 109
Vista Numérica: resumo dos botões de menu ..................... 110
Operações comuns na vista Config Numérica ........................ 111
Combinar as vistas Desenho e Numérica ............................... 112
Acrescentar uma nota a uma aplicação ................................. 112
Criar uma aplicação............................................................ 113
Funções e variáveis de aplicação .......................................... 115
6 Aplicação Função
Introdução à aplicação Função ............................................. 117
Analisar funções.................................................................. 124
As variáveis de Função ........................................................ 129
Resumo das funções FUNC................................................... 131

2 Índice
7 Aplicação Gráficos Avançados
Introdução à aplicação Gráficos Avançados .......................... 134
Galeria de Desenho ............................................................ 142
Explorar um desenho a partir da Galeria de Desenho ........ 143
8 Geometria
Introdução à aplicação Geometria........................................ 145
Vista Desenho em pormenor................................................. 152
Vista Config Desenho ..................................................... 158
Vista Simbólica em pormenor ............................................... 160
Vista Config Simbólica.................................................... 161
Vista Numérica em pormenor .............................................. 162
Objectos geométricos .......................................................... 164
Transformações geométricas ................................................ 173
Funções e comandos de Geometria....................................... 177
Vista simbólica: menu Comand ........................................ 178
Vista Numérica: menu Comand ....................................... 195
Outras funções de Geometria .......................................... 202
9 Folha de cálculo
Introdução à aplicação Folha de Cálculo............................... 207
Operações básicas ............................................................. 212
Navegação, selecção e gestos ........................................ 212
Referências a células ...................................................... 212
Atribuição de nomes a células ......................................... 213
Introdução de conteúdo .................................................. 214
Copiar e colar ............................................................... 217
Referências externas............................................................ 217
Referências a variáveis ................................................... 218
Utilizar o CAS em cálculos de folha de cálculo....................... 219
Botões e teclas.................................................................... 220
Opções de formatação ........................................................ 221
Funções da Folha de Cálculo ............................................... 224
10 Aplicação Estatística 1Var
Introdução à aplicação Estatística 1Var ................................. 225
Introduzir e editar dados estatísticos...................................... 230
Cálculo de estatísticas ......................................................... 233
Desenho de gráficos............................................................ 234
Tipos de gráfico ............................................................. 235
Configurar o gráfico (vista Config Desenho) ...................... 236
Explorar o gráfico .......................................................... 237

Índice 3
11 Aplicação Estatística 2Var
Introdução à aplicação Estatística 2Var ................................. 239
Introduzir e editar dados estatísticos ...................................... 244
Itens de menu da vista Numérica ...................................... 245
Definição de um modelo de regressão ................................... 247
Cálculo de estatísticas.......................................................... 249
Desenhar gráficos de dados estatísticos ................................. 251
Vista Desenho: itens de menu ........................................... 253
Config Desenho.............................................................. 253
Prever valores................................................................. 254
Resolução de problemas de desenho ................................ 255
12 Aplicação Inferência
Introdução à aplicação Inferência ......................................... 257
Importação de estatísticas..................................................... 261
Testes de hipóteses .............................................................. 264
Teste Z de uma amostra................................................... 264
Teste Z de duas amostras................................................. 265
Teste Z de uma proporção ............................................... 266
Teste Z de duas proporções ............................................. 267
Teste T uma de amostra ................................................... 268
Teste T de duas amostras ................................................. 270
Intervalos de confiança ........................................................ 271
Intervalo Z de uma amostra.............................................. 271
Intervalo Z de duas amostras............................................ 272
Intervalo Z de uma proporção .......................................... 273
Intervalo Z para duas proporções ..................................... 273
Intervalo T de uma amostra .............................................. 274
Intervalo T de duas amostras ............................................ 275
13 Aplicação Resolv
Introdução à aplicação Resolv .............................................. 277
Uma equação ................................................................ 278
Várias equações ............................................................. 281
Limitações ...................................................................... 283
Informações acerca de soluções ............................................ 283
14 Aplicação Solucionador Linear
Introdução à aplicação Solucionador Linear ........................... 285
Itens de Menu ..................................................................... 287
15 Aplicação Paramétrica
Introdução à aplicação Paramétrica ...................................... 289

4 Índice
16 Aplicação Polar
Introdução à aplicação Polar ............................................... 295
17 Aplicação Sequência
Introdução à aplicação Sequência ........................................ 299
Outro exemplo: sequências explicitamente definidas ............... 303
18 Aplicação Financeira
Introdução à aplicação Financeira ........................................ 305
Diagramas de fluxo de dinheiro............................................ 307
Valor do dinheiro no tempo (TVM) ........................................ 308
Cálculos de TVM: outro exemplo .......................................... 310
Calcular amortizações ......................................................... 311
19 Aplicação Solucionador de Triângulos
Introdução à aplicação Solucionador de
Triângulos ..................................................................... 313
Escolher tipos de triângulo ................................................... 315
Casos especiais .................................................................. 316
20 As aplicações do Explorador
Aplicação Explorador Linear ................................................ 319
Aplicação Explorador Quadrático ........................................ 322
Aplicação Explorador Trigonométrico.................................... 324
21 Funções e comandos
Funções do teclado ............................................................. 329
Menu Matemática ............................................................... 333
Números ....................................................................... 333
Aritmética...................................................................... 334
Trigonometria ................................................................ 336
Hiperbólica ................................................................... 337
Probabilidade ................................................................ 337
Lista .............................................................................. 343
Matriz........................................................................... 343
Especial ........................................................................ 343
Menu CAS ......................................................................... 344
Álgebra ........................................................................ 344
Cálculo ......................................................................... 346
Resolv ........................................................................... 350
Reescrever ..................................................................... 352
Inteiro ........................................................................... 357
Polinómio ...................................................................... 359
Desenho........................................................................ 364

Índice 5
Menu Aplic......................................................................... 365
Funções da aplicação Função .......................................... 366
Funções da aplicação Resolv ........................................... 367
Funções de folha de cálculo ............................................. 367
Funções da aplicação Estatística 1Var............................... 385
Funções da aplicação Estatística 2Var............................... 386
Funções da aplicação Inferência ...................................... 387
Funções da aplicação Financeira...................................... 390
Funções da aplicação Solucionador Linear ........................ 391
Funções da aplicação Solucionador de Triângulos.............. 392
Funções do Explorador Linear .......................................... 393
Funções do Explorador Quadrático................................... 393
Funções comuns às aplicações ......................................... 394
Menu Cat ........................................................................... 395
Criar as suas próprias funções .............................................. 448
22 Variáveis
Variáveis de Início............................................................... 453
Variáveis de aplicações ....................................................... 454
Variáveis da aplicação Função ....................................... 454
Variáveis da aplicação Geometria.................................... 455
Variáveis da aplicação Folha de Cálculo........................... 455
Variáveis da aplicação Resolv.......................................... 455
Variáveis da aplicação Gráficos Avançados...................... 456
Variáveis da aplicação Estatística 1Var ............................. 457
Variáveis da aplicação Estatística 2Var ............................. 459
Variáveis da aplicação Inferência..................................... 461
Variáveis da aplicação Paramétrica.................................. 462
Variáveis da aplicação Polar ........................................... 464
Variáveis da aplicação Financeira.................................... 464
Variáveis da aplicação Solucionador Linear ...................... 465
Variáveis da aplicação Solucionador de Triângulos ............ 465
Variáveis da aplicação Explorador Linear.......................... 465
Variáveis da aplicação Explorador Quadrático .................. 465
Variáveis da aplicação Explorador Trigonométrico ............. 466
Variáveis da aplicação Sequência .................................... 466
23 Unidades e constantes
Unidades............................................................................ 467
Cálculos de unidades........................................................... 468
Ferramentas de unidade....................................................... 470
Constantes físicas ................................................................ 471
Lista de constantes .......................................................... 473

6 Índice
24 Listas
Criar uma lista no Catálogo de Listas .................................... 476
Editor de Listas ............................................................... 477
Eliminar listas ..................................................................... 479
Listas na vista inicial ............................................................ 480
Funções de lista .................................................................. 482
Achar valores estatísticos de listas......................................... 485
25 Matrizes
Criar e guardar matrizes ..................................................... 490
Trabalhar com matrizes ....................................................... 491
Aritmética de matrizes ......................................................... 496
Resolver sistemas de equações lineares ................................. 499
Funções e comandos de matriz............................................. 501
Funções de matriz ............................................................... 502
Exemplos....................................................................... 513
26 Notas e informações
O Catálogo de Notas.......................................................... 515
Editor de Notas .................................................................. 516
27 Programação
O Catálogo de Programas ................................................... 526
Criar um novo programa ..................................................... 528
O Editor de Programas ................................................... 529
Linguagem de programação da HP....................................... 539
Teclado do utilizador: personalizar as teclas a premir ........ 544
Programas de aplicação ................................................. 548
Comandos de programa...................................................... 554
Comandos do menu Modelo............................................ 555
Bloco ............................................................................ 555
Ramal ........................................................................... 555
Ciclo............................................................................. 556
Variáveis ....................................................................... 559
Função.......................................................................... 560
Comandos do menu Comand .......................................... 560
Strings .......................................................................... 560
Desenho........................................................................ 563
Matriz........................................................................... 570
Funções da aplicação ..................................................... 572
Inteiro ........................................................................... 574
I/O .............................................................................. 576
Mais ............................................................................. 581
Variáveis e programas .................................................... 583

Índice 7
28 Aritmética de inteiros elementar
A base predefinida.............................................................. 608
Alterar a base predefinida ............................................... 609
Exemplos de aritmética de inteiros......................................... 610
Manipulação de inteiros....................................................... 611
Funções de base ................................................................. 612
A Glossário
B Resolução de problemas
A calculadora não responde................................................. 617
Para reinicializar ............................................................ 617
Se a calculadora não ligar .............................................. 617
Limites de funcionamento...................................................... 618
Mensagens de estado .......................................................... 618
C Informação Regulatória e Ambiental sobre o
Produto
Aviso da Federal Communications Commission....................... 621
Aviso Regulamentar da União Europeia ................................. 623
Índice remissivo ............................................................. 627

8 Índice
Prefácio

Convenções manuais
As seguintes convenções são utilizadas neste manual
para representar as teclas a premir e as opções de menu
a escolher para realizar as operações.
• Uma tecla que inicia uma função sem shift é
representada por uma imagem dessa tecla:
e,B,H, etc.
• Uma combinação de teclas que inicia uma função
com shift (ou introduz um carácter) é representada
pela tecla de shift adequada (S ou A), seguida
da tecla dessa função ou desse carácter:

Sh inicia a função de expoente natural e


Az introduz o carácter cardinal (#)
O nome da função com shift também pode aparecer,
entre parênteses, depois da combinação de teclas:

SJ(Limpar), SY (Configuração)
• Uma pressão de tecla para introduzir um dígito é
representada por esse dígito:
5, 7, 8, etc.

• Todo o texto fixo no ecrã – como os nomes de ecrãs


e campos – aparecem a negrito:
Definições CAS, PASSOX, Separador decimal,
etc.

• Um item de menu seleccionável com toque no ecrã é


representado por uma imagem desse item:

, , .

Repare que tem de usar um dedo para seleccionar um


item de menu. As canetas de ecrã táctil e objectos
semelhantes não seleccionam aquilo em que tocar.
Prefácio 9
• Os itens seleccionáveis numa lista e os caracteres na
linha de introdução são apresentados num tipo de
letra não proporcional, da seguinte forma:

Função, Polar, Paramétrica, Ans, etc.

• As teclas do cursor são representadas por =, \,


>, e <. Estas teclas são utilizadas para se mover
de um campo para outro num ecrã, ou de uma
opção para outra numa lista de opções.

• As mensagens de erro são apresentadas entre aspas:


"Erro de sintaxe"

Aviso
Este manual e os exemplos nele incluídos são fornecidos
"tal como estão" e estão sujeitos a alteração sem aviso.
Excepto na medida determinada pela Lei, a Hewlett-
Packard Company não oferece qualquer espécie de
garantia, explícita ou implícita, no que diz respeito a este
manual, e nega especificamente quaisquer garantias
implícitas e condições de comerciabilidade e adequação
a uma finalidade em particular. A Hewlett-Packard
Company não se responsabiliza por quaisquer erros ou
prejuízos incidentais ou consequentes relacionados com
o fornecimento, o desempenho ou a utilização deste
manual e dos exemplos nele incluídos.

© 1994–1995, 1999–2000, 2003–2006, 2010–2013


Hewlett-Packard Development Company, L.P.

Os programas que controlam a sua HP Prime estão


protegidos por direitos de autor e todos os direitos são
reservados. São proibidas também a reprodução,
adaptação ou tradução desses programas sem permissão
prévia, por escrito, da Hewlett-Packard Company.

Para obter informações acerca da garantia do


hardware, consulte o Guia de Iniciação Rápida da HP
Prime.

A Informação Regulatória e Ambiental sobre o Produto


encontra-se no CD fornecido com o produto.

10 Prefácio
1

Para começar
A Calculadora Gráfica HP Prime é uma calculadora
gráfica fácil de utilizar mas poderosa, concebida para a
Matemática do ensino secundário e posterior.
Disponibiliza centenas de funções e comandos, e inclui o
sistema de álgebra computacional (CAS) para cálculos
simbólicos.
Além de uma extensa biblioteca de funções e comandos,
a calculadora é fornecida com um conjunto de aplicações
HP. Uma aplicação HP é uma aplicação especial
concebida para o ajudar a explorar um ramo específico
da matemática ou para resolver um problema de um
determinado tipo. Existe, por exemplo, uma aplicação HP
que o ajuda a explorar a geometria, e outra que o ajuda
a explorar equações paramétricas. Existem também
aplicações para o ajudar a resolver sistemas de equações
lineares e problemas de valor do dinheiro no tempo.
A HP Prime tem também a sua própria linguagem de
programação, que pode utilizar para explorar e resolver
problemas matemáticos.
As funções, comandos, aplicações e a programação são
abordados em pormenor mais à frente, neste guia. Neste
capítulo, são explicadas as funcionalidades gerais da
calculadora, bem como as interacções comuns e as
operações matemáticas elementares.

Antes de começar
Carregue totalmente a bateria antes de utilizar a
calculadora pela primeira vez. Tem as seguintes
possibilidades para carregar a bateria:
• Ligue a calculadora a um computador com o cabo
USB incluído na embalagem da HP Prime.
(É necessário que o PC esteja ligado para carregar).

Para começar 11
• Ligue a calculadora ao transformador fornecido pela
HP e este a uma tomada eléctrica.
Quando a calculadora estiver ligada, irá aparecer um
símbolo de bateria na barra de título do ecrã. O desenho
do símbolo reflecte a carga restante na bateria. Uma
bateria totalmente descarregada demora cerca de 4
horas até ficar totalmente carregada.

Aviso da Bateria • Para reduzir o risco de incêndio e queimaduras, não


desmonte, não esmague, nem perfure a bateria; não
coloque os contactos externos em curto-circuito; e
não exponha a bateria a fogo ou água.
• Para reduzir os riscos de segurança, utilize apenas a
bateria fornecida com a calculadora, uma bateria de
substituição fornecida pela HP ou uma bateria
compatível recomendada pela HP.
• Mantenha a bateria afastada de crianças.
• Se observar algum problema ao carregar a
calculadora, pare o carregamento e contacte
imediatamente a HP.

Aviso do • Para reduzir o risco de choque eléctrico e danos no


Transformador equipamento, ligue o transformador de CA apenas a
uma tomada de CA que esteja sempre acessível.
• Para reduzir potenciais riscos de segurança, utilize
apenas o transformador de CA fornecido com a
calculadora, um transformador de CA de substituição
fornecido pela HP ou um transformador de CA
comprado à HP como acessório.

Operações de ligar/desligar e cancelamento


Para ligar Prima O para ligar a calculadora.

Para cancelar Quando a calculadora está ligada, premir a tecla J


cancela a operação actual. Por exemplo, limpa tudo o
que tiver introduzido na linha de introdução. Também
fecha menus e ecrãs.

12 Para começar
Para desligar Prima SO(Desligar) para desligar a calculadora.
Para poupar energia, a calculadora desliga-se após
alguns minutos de inactividade. Todas as informações
armazenadas e apresentadas são guardadas.

Vista Inicial A vista inicial é o ponto de partida de muitos cálculos.


A maior parte das funções matemáticas está disponível
na vista inicial. Algumas funções adicionais estão
disponíveis no sistema de álgebra computacional (CAS).
É mantido um histórico dos cálculos anteriormente
realizados, e pode reutilizar um cálculo anterior ou o
respectivo resultado.
Para apresentar a vista inicial, prima H.

Vista do CAS A vista do CAS permite realizar cálculos simbólicos.


É essencialmente idêntica à vista inicial – contém, até,
o seu próprio histórico de cálculos anteriores – mas a vista
do CAS disponibiliza algumas funções adicionais.
Para apresentar a vista do CAS, prima K.

Tampa de A calculadora é fornecida com uma tampa deslizante


protecção para proteger o ecrã e o teclado. Para retirar a tampa,
agarre-a pelos dois lados e puxe-a para baixo.
Pode virar a tampa ao contrário e fazê-la deslizar de
modo a encaixar na parte de trás da calculadora. Isso
garante que não perde a tampa enquanto utiliza a
calculadora.
Para prolongar a vida útil da calculadora, quando não
estiver a utilizá-la, coloque sempre a tampa sobre o ecrã
e o teclado.

Ecrã
Para ajustar a Para ajustar a luminosidade do ecrã, mantenha premido
luminosidade O e depois, prima a tecla + ou w para aumentar
ou diminuir a luminosidade. A luminosidade altera-se de
cada vez que prime a tecla + ou w .

Para começar 13
Para limpar o • Prima J ou O para limpar a linha de
conteúdo do ecrã introdução.

• Prima SJ (Limpar) para limpar a linha de


introdução e o histórico.

Secções do ecrã
Barra de
título

Histórico

Linha de
introdução
Botões de menu

A vista inicial contém quatro secções (apresentadas


acima). A barra de título apresenta o nome do ecrã ou
da aplicação que estiver a utilizar: Função, no exemplo
acima. Também apresenta a hora, o indicador de carga
da bateria e vários símbolos que indicam diversas
definições de cálculo. Estes são explicados a seguir.
O histórico apresenta um registo dos cálculos anteriores.
A linha de introdução apresenta o objecto que estiver
a introduzir ou a alterar. Os botões de menu são
opções relevantes para o ecrã actual. Para seleccionar
estas opções, toque nos respectivos botões de menu. Para
fechar um menu sem efectuar qualquer selecção, prima
J.
Indicadores. Os indicadores são símbolos ou caracteres
que aparecem na barra de título. Indicam as definições
actuais e informam também acerca da hora e da carga
da bateria.

Indicador Significado

[Verde lima] O modo de ângulo actualmente


definido é graus.

14 Para começar
Indicador Significado (Continuação)

π [Verde lima] O modo de ângulo actualmente


definido é radianos.

S [Ciano] A tecla Shift está activa. A função


apresentada a azul numa tecla será
activada quando essa tecla for
premida. Prima S para cancelar
o modo Shift.

CAS [Branco] Está a trabalhar na vista do CAS,


e não na vista inicial.

A...Z Na vista inicial


[cor-de-laranja] A tecla Alpha está activa. O carácter
apresentado a cor-de-laranja numa
tecla será introduzido em maiúscula
quando essa tecla for premida.
Consulte “Adicionar texto” na página
23 para mais informações.
Na vista do CAS
A combinação de teclas Alpha-Shift
está activa. O carácter apresentado
a cor-de-laranja numa tecla será
introduzido em maiúscula quando
essa tecla for premida. Consulte
“Adicionar texto” na página 23
para mais informações.

a...z Na vista inicial


[cor-de-laranja] A combinação de teclas Alpha-Shift
está activa. O carácter apresentado
a cor-de-laranja numa tecla será
introduzido em minúscula quando
essa tecla for premida. Consulte
“Adicionar texto” na página 23
para mais informações.
Na vista do CAS
A tecla Alpha está activa. O carácter
apresentado a cor-de-laranja numa
tecla será introduzido em minúscula
quando essa tecla for premida.
Consulte “Adicionar texto” na página
23 para mais informações.

Para começar 15
Indicador Significado (Continuação)

U [Amarelo] O teclado do utilizador está activo.


Todas as teclas premidas em
seguida irão introduzir os objectos
personalizados que lhes estão
associados. Consulte “Teclado do
utilizador: personalizar as teclas a
premir” na página 544 para mais
informações.

1U [Amarelo] O teclado do utilizador está activo.


A seguinte tecla premida irá
introduzir o objecto personalizado
que lhe está associado. Consulte
“Teclado do utilizador: personalizar
as teclas a premir” na página 544
para mais informações.

[Hora] Hora actual. A predefinição é o


formato de 24 horas, mas pode
escolher o formato AM–PM. Consulte
“Definições de início” na página 31
para mais informações.

[Verde com
Indicador de carga da bateria.
moldura
cinzenta]

Navegação
A HP Prime disponibiliza dois modos de navegação: por
toque e por teclas. Em muitas situações, pode tocar num
ícone, campo, menu ou objecto para o seleccionar (ou
cancelar a selecção). Por exemplo, pode abrir a
aplicação Função tocando uma vez no respectivo ícone
na Biblioteca de Aplicações. Contudo, é necessário
premir a tecla I para abrir a Biblioteca de Aplicações.
Em vez de tocar num ícone na Biblioteca de Aplicações,
também pode premir as teclas do cursor – =,\,<,>
– até destacar a aplicação que deseja abrir e, em
seguida, premir E. Na Biblioteca de Aplicações,

16 Para começar
pode também digitar uma ou duas das letras iniciais do
nome da aplicação a fim de a destacar. Em seguida,
toque no ícone da aplicação ou prima E para a
abrir.
Por vezes, é possível utilizar um toque ou uma
combinação de toque e tecla. Por exemplo, para cancelar
a selecção de uma opção comutável, pode tocar nela
duas vezes ou utilizar as teclas de seta para chegar ao
campo e, em seguida, tocar num botão da parte inferior
do ecrã (neste caso, ).
Repare que deve usar um dedo ou uma caneta capacitiva
de ecrã táctil para seleccionar um item por meio de
toque.

Gestos de toque
Além da selecção por toque, estão disponíveis outras
operações associadas a gestos de toque:
Para se deslocar rapidamente de página para página,
deslize rapidamente:
Coloque um dedo no ecrã e faça-o deslizar
rapidamente na direcção que desejar (para cima ou
para baixo).

Para se mover, arraste o dedo na horizontal ou na


vertical no ecrã.
Para ampliar rapidamente, utilize um movimento de
abertura de pinça:
Coloque o polegar e outro dedo juntos no ecrã e
afaste-os. Levante os dedos do ecrã apenas quando
estiver no nível de ampliação pretendido.

Para reduzir rapidamente, utilize um movimento de fecho


de pinça:
Coloque o polegar e outro dedo afastados no ecrã e
junte-os. Levante os dedos do ecrã apenas quando
estiver no nível de ampliação pretendido.

Para começar 17
Repare que o zoom com movimento de pinça só funciona
em aplicações que contenham zoom (como, por exemplo,
aquelas onde são desenhados os gráficos). Em outras
aplicações, o movimento de pinça não produz qualquer
efeito, ou produz efeitos que não o de zoom. Por
exemplo, na aplicação Folha de Cálculo, o movimento de
pinça altera a largura de uma coluna ou a altura de uma
linha.

O teclado
Os números na legenda abaixo referem-se aos
componentes do teclado descritos na ilustração da
página seguinte.

Número Função
1 LCD táctil: 320 × 240 píxeis
2 Menu táctil sensível ao contexto
3 Teclas das Aplicações HP
4 Vista inicial e definição de preferências
5 Funções comuns de matemática e ciências
6 Teclas Alpha e Shift
7 Tecla On, Cancel e Off
8 Catálogos de listas, matrizes, programas e
notas
9 Tecla de última resposta (Ans)
10 Tecla Enter
11 Tecla para retroceder e apagar
12 Tecla Menu (e Paste)
13 Tecla CAS (e preferências do CAS)
14 Tecla View (e Copy)
15 Tecla Escape (e Clear)
16 Tecla Help
17 Roda direccional (para mover o cursor)

18 Para começar
1

2 17
16
3 15
14
4 13
12
11

5
10

7 9

Menu sensível ao contexto


Um menu sensível ao contexto ocupa a linha inferior do
ecrã.

As opções disponíveis dependem do contexto, ou seja,


da vista em que se encontra. Repare que os itens de menu
são activados pelo toque.

Para começar 19
Existem dois tipos de botões no menu sensível ao
contexto:
• botão de menu: toque para exibir um menu pop-up.
Estes botões têm os cantos quadrados (como ,
na ilustração acima).
• botão de comando: toque para iniciar um comando.
Estes botões têm os cantos arredondados (como
, na ilustração acima).

Teclas de introdução e edição


As principais teclas de introdução e edição são:

Teclas Finalidade

Nar Introdução de números

O ou J Cancela a operação actual ou


limpa a linha de introdução.

E Introdução de dados ou execução


de operações. Nos cálculos,
E funciona como “=”.
Quando ou estão
presentes como teclas de menu,
E produz o mesmo efeito
que premir ou .

Q Para introduzir um número


negativo. Por exemplo, para
introduzir –25, prima Q 25.
Nota: esta operação não é a
mesma que é realizada pela tecla
de subtracção (w).

F Modelo matemático: apresenta


uma paleta de modelos pré-forma-
tados que representam expressões
aritméticas comuns.

20 Para começar
Teclas Finalidade (Continuação)

d Introduz a variável independente


(ou seja, X, T, θ ou N, dependendo
da aplicação activa no momento).

Sv Paleta de Relações: apresenta uma


paleta de operadores de
comparação e operadores
booleanos.

Sr Paleta de símbolos especiais:


apresenta uma paleta de caracteres
gregos e matemáticos comuns.

Sc Insere automaticamente o símbolo


de grau, minuto ou segundo
consoante o contexto.

C Retroceder. Elimina o carácter à


esquerda do cursor. Repõe também
o valor predefinido, caso exista, do
campo destacado.

SC Eliminar. Elimina o carácter à


direita do cursor.

SJ(Limpar) Limpa todos os dados no ecrã


(incluindo o histórico). Num ecrã
de definições – por exemplo Config
Desenho – repõe todos os valores
predefinidos.

<>=\ Teclas do cursor: movem o cursor


no ecrã. Prima S\ a fim de se
deslocar para o fim de um menu ou
ecrã, ou S= a fim de se
deslocar para o início. (Estas teclas
representam as direcções da roda
direccional).

Para começar 21
Teclas Finalidade (Continuação)

Sa Apresenta todos os caracteres


disponíveis. Para introduzir um
carácter, utilize as teclas do cursor
a fim de o destacar e, em seguida,
toque em . Para seleccionar
vários caracteres, seleccione um,
toque em e continue a
proceder da mesma forma antes de
premir . Existe um grande
número de páginas de caracteres.
Pode saltar para um determinado
bloco Unicode tocando em
e seleccionando o bloco. Pode
também deslizar rapidamente a fim
de se deslocar de página para
página.

Teclas com shift


Existem duas teclas com shift utilizadas para obter acesso
às operações e aos caracteres impressos na parte inferior
das teclas: S e A.

Tecla Finalidade

S Prima S para obter acesso às


operações impressas a azul numa
tecla. Por exemplo, para obter
acesso às definições da vista
inicial, prima SH.

22 Para começar
Tecla Finalidade (Continuação)

A Prima a tecla A para obter


acesso aos caracteres impressos a
cor-de-laranja numa tecla. Por
exemplo, para digitar Z na vista
inicial, prima A e, em seguida,
prima y. Para uma letra
minúscula, prima AS e, em
seguida, prima a letra. Na vista do
CAS, a combinação A com
outra tecla produz uma letra
minúscula, e a combinação
AS com outra letra produz
uma letra maiúscula.

Adicionar texto
O texto que pode introduzir directamente é indicado
pelos caracteres cor-de-laranja nas teclas. Esses
caracteres só podem ser introduzidos em conjunto com as
teclas A e S. É possível introduzir letras maiúsculas
e minúsculas, e o método utilizado na vista do CAS é
exactamente o oposto do utilizado na vista inicial.

Teclas Efeito na vista inicial Efeito na vista do CAS

A Carácter seguinte em Carácter seguinte em


maiúscula minúscula

AA Modo de bloqueio: faz Modo de bloqueio: faz


com que todos os com que todos os
caracteres sejam letras caracteres sejam letras
maiúsculas até que o minúsculas até que o
modo seja redefinido modo seja redefinido

S Com o modo de Com o modo de


maiúsculas bloqueado, minúsculas bloqueado,
faz com que o carácter faz com que o carácter
seguinte seja uma letra seguinte seja uma letra
minúscula maiúscula

AS Carácter seguinte em Carácter seguinte em


minúscula maiúscula

Para começar 23
Teclas Efeito na vista inicial Efeito na vista do CAS
(Continuação) (Continuação)

AS Modo de bloqueio: faz Modo de bloqueio: faz


com que todos os com que todos os
A caracteres sejam letras caracteres sejam letras
minúsculas até que o maiúsculas até que o
modo seja redefinido modo seja redefinido

S Com o modo de Com o modo de


minúsculas bloqueado, maiúsculas bloqueado,
faz com que o carácter faz com que o carácter
seguinte seja uma letra seguinte seja uma letra
maiúscula minúscula

SA Com o modo de Com o modo de


minúsculas bloqueado, maiúsculas bloqueado,
faz com que todos os faz com que todos os
caracteres sejam letras caracteres sejam letras
maiúsculas até que o minúsculas até que o
modo seja redefinido modo seja redefinido

A Redefinição do modo de Redefinição do modo de


bloqueio de maiúsculas bloqueio de minúsculas

AA Redefinição do modo de Redefinição do modo de


bloqueio de minúsculas bloqueio de maiúsculas
AA

Pode também introduzir texto (e outros caracteres)


apresentando a paleta de caracteres: Sa.

Teclas de Matemática
As funções matemáticas mais comuns têm teclas próprias
no teclado (ou uma tecla combinada com a tecla S).
Exemplo 1: Para calcular SIN(10), prima e10 e
prima E. A resposta apresentada é –0.544… (se a
sua definição de medida de ângulos for radianos).
Exemplo 2: Para achar a raiz quadrada de 256, prima
Sj 256 e prima E. O resultado é 16. Repare
que a tecla S inicia o operador representado a azul na
tecla premida a seguir (neste caso, √ na tecla j).
As funções matemáticas não representadas no teclado
encontram-se nos menus Matemática, CAS e Cat
(consulte o capítulo 21, “Funções e comandos”, a partir
da página 327).

24 Para começar
Repare que a ordem em que introduz os operandos e os
operadores é determinada pelo modo de introdução. Por
predefinição, o modo de introdução é texto, o que
significa que introduz os operandos e os operadores tal
como se estivesse a escrever a expressão em papel. Se o
modo de introdução da sua preferência for Notação
Polaca Inversa, a ordem de introdução é diferente.
(Consulte o capítulo 2, “Notação Polaca Inversa (RPN)”,
a partir da página 49.)

Modelo A tecla de modelo


matemático matemático(F) ajuda-o a
inserir a estrutura para cálculos
comuns (bem como para
vectores, matrizes e números
hexagesimais). Ela apresenta uma paleta de contornos
pré-formatados às quais acrescentar as constantes,
variáveis, etc. Basta tocar no modelo que desejar (ou
utilizar as teclas de seta a fim de o destacar e premir
E). Em seguida, introduza os componentes
necessários para concluir o cálculo.
Exemplo: Imagine que deseja achar a raiz cúbica de 945:

1. Na vista inicial, prima F.

2. Seleccione .

O esqueleto ou estrutura para o seu cálculo aparece


agora na linha de introdução:

3. É necessário preencher cada caixa do modelo:

3 > 945

4. Prima E para visualizar o resultado: 9.813…

A paleta de modelos permite poupar muito tempo,


especialmente na área de cálculo.
Pode visualizar a paleta em qualquer fase da definição
de uma expressão. Por outras palavras, não precisa de
começar com um modelo. Em vez disso, pode integrar um
ou mais modelos em qualquer ponto da definição de uma
expressão.

Para começar 25
Atalhos de Além do modelo matemático,
matemática existem outros ecrãs semelhantes
que oferecem uma paleta de
caracteres especiais. Por
exemplo, premir Sr
resulta na visualização da paleta de símbolos especiais,
apresentada à direita. Seleccione um carácter tocando
nele (ou deslocando-se até ele e premindo E).
Uma paleta semelhante – a paleta de
relações – é apresentada se premir
Sv. A paleta mostra operadores
úteis em matemática e programação.
Mais uma vez, basta tocar no carácter
que desejar.
Outras teclas de atalho matemáticas incluem d. Premir
esta tecla insere um X, T, θ ou N, consoante a aplicação
que estiver a utilizar. (Isto encontra-se explicado de forma
mais pormenorizada nos capítulos que descrevem as
aplicações).
Da mesma forma, premir Sc introduz um carácter
de grau, minuto ou segundo. Introduz ° se nenhum
símbolo de grau fizer parte da sua expressão; introduz ′
caso a entrada anterior seja um valor em graus; e
introduz ″ caso a entrada anterior seja um valor em
minutos. Assim, introduzir:
36 Sc 40 Sc 20 Sc
dá 36°40′20″. Consulte “Números hexagesi-mais” na
página 27 para obter mais informações.

Fracções A tecla de fracção (c) percorre as variedades de ecrã


de fracções. Se a resposta actual for a fracção decimal
5,25, premir c converte a resposta na fracção comum
21/4. Se premir c novamente, a resposta é convertida
num número composto (5 + 1/4). Se premir novamente,
o ecrã regressa à fracção decimal (5,25).

26 Para começar
A HP Prime fornece
representações
aproximadas de
fracções e números
compostos caso não
consiga achar as
representações exactas.
Por exemplo,
introduza 5 para ver a aproximação decimal: 2.236….
Prima c uma vez para ver 219602 ------------------ e mais uma vez para
98209
23184
ver 2 + --------------- . Se premir c uma terceira vez, irá
98209
regressar à representação decimal original.

Números Qualquer resultado decimal pode ser representado em


hexagesi- formato hexagesimal; ou seja, em unidades subdivididas
mais em grupos de 60. Isto inclui graus, minutos e segundos,
bem como horas, minutos e segundos. Por exemplo,
introduza -----
11-
8
para ver o resultado decimal: 1.375….
Agora, prima S c para ver 1°22′ 30. Prima S
c novamente para regressar à representação decimal.
A HP Prime produz a melhor aproximação em casos em
que não seja possível obter um resultado exacto.
Introduza 5 para ver a aproximação decimal: 2.236…
Prima S c para ver 2°14′ 9.84472.
Repare que as entradas de graus e minutos têm de ser
números inteiros, e as entradas de minutos e segundos
têm de ser números positivos. Não são permitidas casas
decimais, excepto no caso dos segundos.
Repare também que a
HP Prime trata um valor
no formato hexagesimal
como uma entidade
única. Por conseguinte,
qualquer operação
aplicada a um valor
hexagesimal é aplicada
ao valor total. Por exemplo, se introduzir 10°25′ 26″ 2,
todo o valor – e não apenas o componente segundos – é
elevado ao quadrado. Neste caso, o resultado é
108°39′ 26.8544″ .

Para começar 27
Tecla EEX Os números como 5 × 10 4 e 3.21 × 10–7 são expressos em
(potências de notação científica, ou seja, em potências de dez. Isto é
10) mais simples do que trabalhar com 50 000 ou
0.000 000 321. Para introduzir números como estes,
utilize a funcionalidade B. É mais fácil do que utilizar
s 10 k.
Exemplo: Imagine que deseja calcular
– 13 23
( 4 × 10 ) ( 6 × 10 )
----------------------------------------------------
–5
3 × 10

Em primeiro lugar, seleccione Científico como


formato numérico.
1. Abra a janela Definições de início.

SH
2. Seleccione
Científico no
menu Formato
numérico.

3. Regresse a Início:
H
4. Introduza
4 BQ13 s 6 B 23 n 3 BQ 5

5. Prima E

O resultado é
8.0000E15. Isto
equivale a
8 × 1015.

28 Para começar
Menus
Um menu oferece-lhe
uma selecção de itens.
Tal como no caso
apresentado à direita,
alguns menus contêm
submenus e sub-sub-
menus.

Para seleccionar a Existem duas técnicas para selecção de um item a partir


partir de um menu de um menu:
• toque directo e
• utilização das teclas de seta para destacar o item
que deseja tocando em ou premindo
E.
Repare que os botões de menu na parte inferior do ecrã
só podem ser activados pelo toque.

Atalhos • Prima = quando estiver no topo do menu para


visualizar imediatamente o último item do menu.
• Prima \ quando estiver na parte inferior do menu
para visualizar imediatamente o primeiro item do
menu.
• Prima S\ a fim de saltar directamente para a
parte inferior do menu.
• Prima S= a fim de saltar directamente para o
topo do menu.
• Introduza os primeiros caracteres do nome do item a
fim de saltar directamente para esse item.
• Introduza o número do item indicado no menu a fim
de saltar directamente para esse item.

Para fechar um Um menu fecha-se automaticamente quando selecciona


menu um item do mesmo. Caso deseje fechar um menu sem
seleccionar nada, prima S ou J.

Para começar 29
Menus Toolbox
Os menus Toolbox (D) são uma colecção de menus que
oferece funções e comandos úteis em matemática e
programação. Os menus Matemática, CAS e Cat
oferecem mais de 400 funções e comandos. Os itens desses
menus encontram-se descritos em pormenor no capítulo 21,
“Funções e comandos”, a partir da página 327.

Formulários de introdução
Um formulário de introdução é um ecrã com um ou mais
campos para introdução de dados ou selecção de
opções. É outro nome para uma caixa de diálogo.
• Se um campo permitir a introdução de dados à sua
escolha, pode seleccioná-lo, acrescentar os dados e
tocar em . (Não é necessário tocar primeiro
em .)
• Se um campo permitir escolher um item de um menu,
pode tocar (no campo ou no rótulo do campo), tocar
novamente para visualizar as opções e tocar no item
que deseja. (Pode também escolher um item de uma
lista aberta premindo as teclas do cursor e premindo
E quando a opção desejada estiver
destacada).
• Se o campo for um campo comutável – entre
seleccionado e não seleccionado –, toque nele para
seleccionar e toque novamente para seleccionar a
opção alternativa. (Como alternativa, seleccione o
campo e toque em ).
A ilustração à direita
mostra um formulário de
introdução com os três
tipos de campos: Nome
da calculad. é um
campo de introdução de
dados de formato livre,
Tamanho oferece um
menu de opções e Visor de texto é um campo
comutável.

30 Para começar
Reinicializa- Para repor o valor predefinido de um campo, destaque o
ção de campo e prima C. Para repor as predefinições de
campos de todos os campos, prima SJ (Limpar).
formulários
de introdução

Definições sistémicas
Definições sistémicas são valores que determinam o
aspecto das janelas, o formato dos números, a escala de
desenho, as unidades utilizadas por predefinição nos
cálculos e muito mais.
Existem duas definições sistémicas: Definições de início e
definições do CAS. As Definições de início controlam a
vista inicial e as aplicações. As definições do CAS
controlam os métodos no sistema de álgebra
computacional. As definições do CAS são debatidas no
capítulo 3.
Embora as Definições de início controlem as aplicações,
pode anular determinadas Definições de início quando
estiver dentro de uma aplicação. Por exemplo, pode
configurar a medida de ângulos como radianos nas
Definições de início, mas escolher graus como a medida
de ângulos quando estiver dentro da aplicação Polar. A
medida de ângulos passa então a ser graus até que abra
outra aplicação que tenha uma medida de ângulos
diferente.

Definições de início
Para especificar as
definições da vista inicial
(e as predefinições das
aplicações), utiliza-se o
formulário de introdução
de Definições de
início. Prima SH
(Definições) para abrir o
formulário de introdução de Definições de início.
Existem quatros páginas de definições.

Para começar 31
Página 1
Definição Opções

Valor do Graus: 360 graus num círculo.


ângulo Radianos: 2π radianos num
círculo.

O modo de ângulo que definir é


utilizado quer na vista inicial, quer
na aplicação actual. Isso serve
para garantir que os cálculos
trigonométricos realizados na
aplicação actual e na vista inicial
dão o mesmo resultado.

Formato O formato numérico que definir é o


numérico formato utilizado em todos os
cálculos da vista inicial.

Padrão: apresentação com toda a


precisão.

Fixo: apresenta os resultados


arredondados para um número de
casas decimais. Se escolher esta
opção, aparece um novo campo
onde introduzir o número de casas
decimais. Por exemplo,
123.456789 passa a 123.46 no
formato Fixo 2.

Científico: apresenta resultados


com um expoente de um dígito à
esquerda do separador decimal e o
número especificado de casas
decimais. Por exemplo,
123.456789 passa a 1.23E2 no
formato Científico 2.

32 Para começar
Definição Opções (Continuação)

Engenharia: apresenta os
resultados com um expoente
múltiplo de 3 e o número
especificado de dígitos
significativos para além do
primeiro. Exemplo: 123.456E7
passa a 1.23E9 no formato
Engenharia 2.

Entrada Texto: uma expressão é introdu-


zida de forma muito semelhante
àquela que utilizaria se estivesse a
escrevê-la em papel (com alguns
argumentos acima ou abaixo de
outros). Por outras palavras, a sua
entrada pode ser bidimensional.
Algébrico: uma expressão é
introduzida numa única linha.
A sua entrada é sempre
unidimensional.
RPN: Notação Polaca Inversa.
Os argumentos da expressão são
introduzidos primeiro, seguidos do
operador. A introdução de um
operador efectua automaticamente
o cálculo daquilo que já foi
introduzido.

Inteiros Define a base predefinida para ari-


tmética de inteiros: binária, octal,
decimal ou hex. Pode também
definir o número de bits por inteiro
e se os inteiros têm ou não sinal.

Para começar 33
Definição Opções (Continuação)

Complexos Escolha um dos dois formatos para


apresentar números complexos:
(a,b) ou a+b*i.
À direita deste campo encontra-se
uma caixa de verificação sem
nome. Marque-a caso deseje
permitir resultados complexos de
valores reais.

Idioma Escolha o idioma desejado para


menus, formulários de introdução e
ajuda online.

Separador Ponto ou Vírgula. Apresenta um


decimal número como 12456.98 (modo de
ponto) ou 12456,98 (modo de
vírgula). O modo de ponto utiliza
vírgulas para separar elementos em
listas e matrizes, bem como para
separar argumentos da função.
O modo de vírgula utiliza ponto e
vírgula como separador nesses
contextos.

Página 2
Definição Opções

Tamanho Escolha entre os tamanhos de letra


pequeno, médio ou grande para
visualização geral.

Nome da cal- Introduza um nome para a calcula-


culad. dora.

34 Para começar
Definição Opções (Continuação)

Visor de Se esta opção for seleccionada, as


texto expressões e os resultados são
apresentados em formato de texto
(ou seja, de forma muito seme-
lhante à que se encontra nos
manuais didácticos). Se não for
seleccionada, as expressões e os
resultados são apresentados em
formato algébrico (ou seja, em
formato unidimensional). Por
exemplo, 4 5 é apresentado
62
como [[4,5],[6,2]] no formato
algébrico.

Apresentação Esta definição determina se os


Menu comandos nos menus Matemática
e CAS são apresentados de forma
descritiva ou através da abreviatura
matemática comum. Por
predefinição, são fornecidos os
nomes descritivos das funções.
Se preferir que as funções sejam
apresentadas através da
abreviatura matemática, cancele a
selecção desta opção.

Hora Acerte a hora e escolha um


formato: 24 horas AM–PM. A caixa
de verificação no extremo direito
permite escolher entre mostrar e
ocultar a hora na barra de título
dos ecrãs.

Data Acerte a data e escolha um


formato: AAAA/MM/DD, DD/MM/
AAAA ou MM/DD/AAAA.

Para começar 35
Definição Opções (Continuação)

Tema de cores Claro: texto preto em fundo claro


Escuro: texto branco em fundo
escuro
No extremo direito encontra-se uma
opção que permite escolher uma
cor para o sombreado (como por
exemplo, a cor de destaque).

Página 3 A página 3 do formulário de introdução de Definições


de início serve para definir o modo de Exame. Este
modo permite desactivar determinadas funções da
calculadora por um período definido, sendo a
desactivação controlada por uma palavra-passe. Esta
funcionalidade tem interesse, principalmente, para os
responsáveis pela supervisão de exames, que precisem
de garantir a utilização adequada da calculadora por
parte de alunos que estejam a realizar um exame.
Encontra-se descrita em pormenor no capítulo 4, “Modo
de Exame”, a partir da página 63.

Página 4 A página 4 do formulário de introdução Definições de


início serve para configurar a HP Prime a fim de poder
trabalhar com o Kit sem Fios. Visite www.hp.com/support
para obter mais informações.

Especificar uma definição de Início


Este exemplo demonstra como alterar a predefinição do
formato numérico – Padrão – para Científico, com duas
casas decimais.
1. Prima SH
(Definições) para
abrir o formulário de
introdução
Definições de
início.

O campo Medida
do ângulo é
destacado.

36 Para começar
2. Toque em Formato numérico (no rótulo do campo
ou no campo). Isso selecciona o campo. (Poderia
também ter premido \ para o seleccionar).

3. Toque em Formato
numérico
novamente. Abre-se
um menu de opções
de formato numérico.

4. Toque em
Científico. A opção
é escolhida e o menu fecha-se. (Pode também
escolher um item premindo as teclas do cursor e
premindo E quando a opção desejada estiver
destacada).

5. Repare que aparece


um número à direita
do campo Formato
numérico. Trata-se
do número de casas
decimais actualmente
definido. A fim de
alterar o número
para 2, toque nele duas vezes e, em seguida, toque
em 2 no menu apresentado.

6. Prima H a fim de regressar à vista inicial.

Cálculos matemáticos
As operações matemáticas mais utilizadas estão
disponíveis a partir do teclado (consulte “Teclas de
Matemática” na página 24). O acesso às restantes
funções matemáticas processa-se através de diversos
menus (consulte “Menus” na página 29).
Repare que a HP Prime representa todos os números
inferiores a 1 × 10–499 como zero. O maior número
apresentado é 9,99999999999 × 10499. Um resultado
superior é apresentado como este número.

Para começar 37
Por onde A base da calculadora é a vista inicial (H). Pode
começar realizar aqui todos os cálculos não simbólicos. Também
pode realizar cálculos na vista do CAS, que utiliza o
sistema de álgebra computacional (consulte o capítulo 3,
“Sistema de álgebra computacional (CAS)”, a partir da
página 55). Na verdade, pode utilizar funções do menu
CAS (um dos menus Toolbox) numa expressão que esteja
a introduzir na vista inicial, bem como utilizar funções do
menu Matemática (outro dos menus Toolbox) numa
expressão que esteja a introduzir na vista do CAS.

Escolher um tipo de introdução


A primeira coisa que precisa de escolher é o estilo de
introdução. Os três tipos são:
• Texto
Uma expressão é
introduzida de forma
muito semelhante àquela que utilizaria se estivesse a
escrevê-la em papel (com alguns argumentos acima
ou abaixo de outros). Por outras palavras, a sua
entrada pode ser bidimensional, como no exemplo
acima.

• Algébrico
Uma expressão é
introduzida numa
única linha. A sua entrada é sempre unidimensional.

• RPN (Notação Polaca Inversa). [Indisponível na vista


do CAS].
Os argumentos da expressão são introduzidos
primeiro, seguidos do operador. A introdução de um
operador efectua automaticamente o cálculo daquilo
que já foi introduzido. Assim, terá de introduzir uma
expressão de dois operadores (como no exemplo
acima) em dois passos; um para cada operador:

Passo 1: 5 h – o logaritmo natural de 5 é calculado


e apresentado no histórico.

38 Para começar
Passo 2: Szn – π é introduzido como um
divisor e aplicado ao resultado anterior.

Encontram-se mais informações acerca do modo RPN


no capítulo 2, “Notação Polaca Inversa (RPN)”, a
partir da página 49.

Repare que, na página 2 do ecrã Definições de início,


pode especificar se deseja ou não apresentar os cálculos
em formato de Texto. Isto refere-se ao aspecto dos
cálculos na secção do histórico, quer da vista inicial, quer
da vista do CAS. É diferente da definição Introdução
debatida acima.

Introduzir expressões
Os exemplos que se seguem pressupõem que o modo de
introdução é Texto.
• Uma expressão pode conter números, funções e
variáveis.
• Para introduzir uma função, prima a tecla adequada,
ou abra um menu Toolbox e seleccione a função.
Também pode introduzir uma função utilizando as
teclas com alpha para escrever o respectivo nome.
• Quando acabar de introduzir a expressão, prima
E para fazer o cálculo.
Se se enganar ao introduzir uma expressão, pode:
• eliminar o carácter à esquerda do cursor premindo
C
• eliminar o carácter à direita do cursor premindo
SC
• limpar toda a linha de introdução premindo O ou
J.

Para começar 39
2
Exemplo 23 – 14 8
Calcular ---------------------------- ln ( 45 )
–3

R 23 jw
14 Sj
8 >>nQ
3 >h 45 E
Este exemplo ilustra
alguns pontos
importantes a ter em
conta:
• a importância dos delimitadores (como por exemplo,
parênteses)
• como introduzir números negativos
• a utilização da multiplicação implícita/explícita.

Parênteses Como demonstra o exemplo acima, os parênteses são


acrescentados automaticamente para delimitar os
argumentos das funções, como em LN(). No entanto,
terá de acrescentar manualmente parênteses – premindo
R – para delimitar um grupo de objectos que deseje
tratar como uma só unidade. Os parênteses são uma
forma de evitar a ambiguidade aritmética. No exemplo
acima, queríamos dividir todo o numerador por –3, pelo
que todo o numerador foi delimitado por parênteses. Sem
os parênteses, apenas 14√8 teria sido dividido por –3.
Os exemplos seguintes demonstram a utilização de
parênteses, e também a utilização das teclas do cursor
para se deslocar para fora de um grupo de objectos
delimitados por parênteses.

Introduzir... Calcula…

e 45 +Sz sin ( 45 + π )

e 45 >+Sz sin ( 45 ) + π

Sj 85 >s 9 85 × 9

Sj 85 s 9 85 × 9

40 Para começar
Prioridade A HP Prime efectua cálculos consoante a ordem de
algébrica prioridade que se segue. As funções com o mesmo nível
de prioridade são calculadas da esquerda para a direita.
1. Expressões entre parênteses. Os parênteses dentro
de parênteses são calculados do interior para o
exterior.

2. !, √, recíproca, quadrada

3. n-ésima raiz
n
4. Potência, 10

5. Negação, multiplicação, divisão e módulos

6. Adição e subtracção

7. Operadores relacionais (<, >, ≤, ≥, ==, ≠, =)

8. AND e NOT

9. OR e XOR

10. Argumento esquerdo de | (onde)

11. Atribuir a variável (:=)

Números Para começar a digitar um número negativo, é preferível


negativos premir Q ou introduzir um sinal negativo. Em algumas
situações, se optar por premir antes w, tal poderá ser
interpretado como uma operação destinada a subtrair ao
último resultado o próximo número introduzir. (Este
processo encontra-se explicado em “Para reutilizar o
último resultado” na página 43).
Para elevar um número negativo a uma potência, coloque-
o entre parênteses. Por exemplo, (–5)2 = 25, enquanto
–52 = –25.

Multiplicação A multiplicação implícita ocorre quando dois operandos


explícita e aparecem sem nenhum operador entre eles. Se introduzir
implícita AB, por exemplo, o resultado é A*B. Repare que, no
exemplo em página 40, introduzimos 14 Sk 8 sem
o operador de multiplicação após 14. Para maior
clareza, a calculadora acrescenta o operador à
expressão no histórico, mas este não é indispensável

Para começar 41
quando está a introduzir a expressão. Pode, no entanto,
introduzir o operador se for esse o seu desejo (como
aconteceu nos exemplos em página 40). O resultado
será o mesmo.

Resultados Se o resultado for demasiado longo ou demasiado


avultados avultado para ser visto na sua totalidade – por exemplo,
uma matriz que ocupe um grande número de linhas –
destaque-o e depois, prima . O resultado é
apresentado em ecrã inteiro. Pode agora premir = e \
(ou > e <) para ver as partes ocultas do resultado.
Toque em para voltar à vista anterior.

Reutilizar expressões e resultados anteriores


A possibilidade de recuperar e reutilizar uma expressão
fornece uma forma rápida de repetir um cálculo que
requeira apenas pequenas alterações dos seus
parâmetros. Pode recuperar e reutilizar qualquer
expressão contida no histórico. Pode também recuperar e
reutilizar qualquer resultado contido no histórico.
Para recuperar uma expressão e colocá-la na linha de
introdução a fim de a editar, realize uma das seguintes
acções:
• toque duas vezes nela ou
• utilize as teclas do cursor para destacar a expressão
e, em seguida, toque nela ou toque em .
Para recuperar um resultado e colocá-lo na linha de
introdução, utilize as teclas do cursor a fim de o destacar
e, em seguida, toque em .
Se a expressão ou o resultado que deseja não estiverem
visíveis, prima = repetidamente para percorrer as
entradas e revelar as que não estão visíveis. Pode também
fazer deslizar o ecrã para percorrer rapidamente o
histórico.

42 Para começar
SUGESTÃO Prima S= a fim de ir directamente para a primeira
entrada do histórico, e prima S\ a fim de ir
directamente para a entrada mais recente.

Utilizar a área de As suas últimas quatro expressões são sempre copiadas


transferência para a área de transferência e podem ser facilmente
recuperadas premindo SZ. Isso abre a área de
transferência, a partir de onde pode escolher
rapidamente aquela que deseja.
Repare que a área de transferência disponibiliza
expressões, e não resultados. Repare ainda que as
últimas quatro expressões permanecem na área de
transferência mesmo que tenha limpo o histórico.

Para reutilizar o Prima S+ (Ans)


último resultado para recuperar a última
resposta e poder utilizá-
la noutro cálculo.
Aparece Ans na linha
de introdução. Isto é um atalho para a última resposta e
pode fazer parte de uma nova expressão. Pode agora
introduzir outros componentes de um cálculo – operadores,
números, variáveis, etc. – e criar um novo cálculo.

SUGESTÃO Não é necessário seleccionar Ans para que possa fazer


parte de um novo cálculo. Se premir uma tecla binária de
operador para iniciar um novo cálculo, Ans é
automaticamente acrescentado à linha de introdução
como primeiro componente do novo cálculo. Por
exemplo, para multiplicar a última resposta por 13, pode
introduzir S+ s 13 E. Mas é
desnecessário premir as primeiras duas teclas. Basta
introduzir s 13 E.

A variável Ans é sempre guardada com toda a precisão,


ao passo que os resultados do histórico têm apenas a
precisão determinada pela definição actual de Formato
numérico (consulte página 32). Por outras palavras,
quando recupera o número atribuído a Ans, obtém o
resultado com total precisão; mas quando recupera um

Para começar 43
número do histórico, obtém exactamente o que foi
apresentado.
Para repetir o cálculo anterior, basta, simplesmente,
premir E. Isso pode ser útil caso o cálculo anterior
envolvesse Ans. Imagine, por exemplo, que deseja
calcular a n-ésima raiz de 2 quando n é 2, 4, 8, 16, 32
e assim por diante.
1. Calcule a raiz quadrada de 2.

Sj 2 E
2. Agora, introduza √Ans.

SjS+E
Isto calcula a quarta raiz de 2.

3. Prima E
repetidamente. De
cada vez que prime,
a raiz passa para o
dobro da raiz
anterior. A última
resposta mostrada na
ilustração à direita é
32
2.

Para reutilizar uma Quando trabalha na vista inicial, pode recuperar uma
expressão ou um expressão ou um resultado do CAS tocando em Z e
resultado do CAS seleccionando Obter de CAS. O CAS é aberto. Prima
= ou \ até destacar o item que deseja e depois, prima
E. O item destacado é copiado para o ponto do
cursor na vista inicial.

Guardar um valor numa variável


Pode guardar um valor numa variável (ou seja, atribuir um
valor a uma variável). Mais tarde, quando precisar de
utilizar esse valor num cálculo, pode obtê-lo através do
nome da variável. Pode criar as suas próprias variáveis
ou utilizar as variáveis integradas na vista inicial (A a Z e
θ) e no CAS (a a z e algumas outras). As variáveis do
CAS podem ser utilizadas em cálculos na vista inicial, e

44 Para começar
as variáveis da vista inicial podem ser utilizadas em
cálculos no CAS. Também existem variáveis de
aplicações e variáveis de geometria integradas. Estas
também podem ser utilizadas em cálculos.
Exemplo: Para atribuir π2 à variável A:

Szj AaE
O valor guardado
aparece como se vê à
direita. Se pretender,
posteriormente,
multiplicar o valor
guardado por 5, pode introduzir: Aas
5 E.
Também pode criar as suas próprias variáveis na vista
inicial. Imagine, por exemplo, que deseja criar uma
variável designada ME e atribuir-lhe π2. Pode introduzir:
Szj AQAcE
É apresentada uma mensagem a perguntar se deseja
criar uma variável chamada ME. Toque em ou
prima E para confirmar a intenção. Agora, pode
utilizar essa variável em cálculos posteriores: ME*3, por
exemplo, produzirá 29.6088132033.
Também pode criar variáveis da mesma forma na vista do
CAS. No entanto, as variáveis integradas do CAS têm de
ser introduzidas em letra minúscula. Mas as variáveis
criadas por si podem ser introduzidas em letra maiúscula
ou minúscula.
Consulte o capítulo 22, “Variáveis”, a partir da página
449 para obter mais informações.
Além das variáveis integradas de Início e do CAS, bem
como das variáveis criadas por si, cada aplicação tem
variáveis às quais pode aceder e utilizar nos cálculos.
Consulte “Funções e variáveis de aplicação” na página
115 para mais informações.

Para começar 45
Números complexos
Pode realizar operações aritméticas com números
complexos. Os números complexos podem ser
introduzidos das formas que se seguem, em que x é a
parte real, y é a parte imaginária e i é a constante
imaginária, –1 :
• (x, y)
• x + yi (excepto no modo RPN)
• x – yi (excepto no modo RPN)
• x + iy (excepto no modo RPN) ou
• x – iy (excepto no modo RPN)
Para introduzir i:
• prima ASg
ou
• prima Sy.

Existem 10 variáveis integradas disponíveis para guardar


números complexos. Estas encontram-se rotuladas de Z0
a Z9. Pode também atribuir um número complexo a uma
variável criada por si.
Para guardar um número
complexo numa
variável, introduza o
número complexo,
prima , introduza
a variável à qual deseja
atribuir o número complexo e, em seguida, prima E.
Por exemplo, para guardar 2+3i na variável Z6:
R2o3> Ay 6 E

Partilha de dados
Além de lhe proporcionar o acesso a um grande número
de tipos de cálculos matemáticos, a HP Prime permite criar
vários objectos que podem ser guardados e usados vezes
sem conta. Por exemplo, pode criar aplicações, listas,

46 Para começar
matrizes, programas e notas. Pode também enviar esses
objectos para outras HP Primes. Sempre que encontrar um
ecrã com como item de menu, pode seleccionar um
item desse ecrã a fim de o enviar a outra HP Prime.
Para enviar objectos de
uma HP Prime para
outra, utilize um dos
cabos USB fornecidos. Micro-A: emissor Micro-B: receptor
Este é o cabo USB
micro-A/micro-B. Repare que os conectores nas
extremidades do cabo USB são ligeiramente diferentes. O
micro conector do tipo A é rectangular e o micro conector
do tipo B é trapezoidal. Para partilhar objectos com outra
HP Prime, é necessário introduzir o micro conector A na
porta USB da calculadora que vai enviar e o micro
conector B na porta USB da calculadora que vai receber.

Procedimento geral O procedimento geral para partilhar objectos é o


seguinte:
1. Navegue até ao ecrã que mostra o objecto que
deseja enviar.
Esses ecrãs são: Biblioteca de Aplicações para
aplicações, Catálogo de Listas para listas, Catálogo
de Matrizes para matrizes, Catálogo de programas
para programas e Catálogo de Notas para notas.
2. Ligue o cabo USB de modo a unir as duas
calculadoras.

O conector micro-A – com a extremidade rectangular


– deve ser inserido na porta USB na calculadora
emissora.
3. Na calculadora emissora, destaque o objecto que
deseja enviar e toque em .

Na ilustração à
direita, um programa
designado
TriangleCalcs foi
seleccionado no
Catálogo de
programas e vai ser
enviado à
calculadora ligada
quando tocar em .

Para começar 47
Ajuda online
Prima W para abrir a ajuda online. A ajuda fornecida
inicialmente é sensível ao contexto, ou seja, está sempre
relacionada com a vista actual e os respectivos itens de menu.
Por exemplo, para obter ajuda relacionada com a
aplicação Função, prima I, seleccione Função e
prima W.
Se estiver dentro do sistema de ajuda, e premir ,
será apresentado um directório hierárquico de todos os
tópicos de ajuda. Pode navegar através do directório
para outros tópicos de ajuda, ou usar o recurso de
pesquisa para encontrar rapidamente um tópico. Pode
encontrar ajuda para qualquer tecla, vista ou comando.

48 Para começar
2

Notação Polaca Inversa (RPN)


A HP Prime disponibiliza três maneiras de introduzir objectos na
vista inicial:
• Texto
Uma expressão é introduzida de forma muito semelhante à
que utilizaria se estivesse a escrevê-la num papel (com
alguns argumentos acima ou abaixo de outros). Por outras
palavras, uma entrada pode ser bidimensional, como no
exemplo seguinte:

• Algébrico
Uma expressão é introduzida numa única linha. A entrada
é sempre unidimensional. O mesmo cálculo acima teria o
seguinte aspecto no modo de introdução algébrico:

• RPN (Notação Polaca Inversa).


Os argumentos da expressão são introduzidos em primeiro
lugar, seguidos do operador. A introdução de um operador
efectua automaticamente o cálculo daquilo que já foi
introduzido. Assim, terá de introduzir uma expressão de dois
operadores (como no exemplo acima) em dois passos; um
para cada operador:

Passo 1: 5 h – o logaritmo natural de 5 é calculado e


apresentado no histórico.

Passo 2: Szn – π é introduzido como divisor e


aplicado ao resultado anterior.

Pode escolher o método de introdução da sua preferência na


página 1 do ecrã Definições de início (SH). Consulte
“Definições sistémicas”, a partir da página 31 para obter
instruções sobre como escolher as definições.
A opção RPN está disponível na vista inicial, mas não na vista
do CAS.

Notação Polaca Inversa (RPN) 49


As ferramentas de edição de linhas de introdução disponíveis
no modo RPN são as mesmas dos modos algébrico e de texto:
• Prima C para eliminar o carácter à esquerda do cursor.
• Prima SC para eliminar o carácter à direita do cursor.
• Prima J para limpar toda a linha de introdução.
• Prima SJ para limpar toda a linha de introdução.

Histórico no modo RPN


Os resultados dos cálculos são mantidos no histórico. Este
histórico é apresentado por cima da linha de introdução (bem
como se se deslocar até cálculos que já não estão
imediatamente visíveis). A calculadora apresenta três históricos:
um para a vista do CAS e dois para a vista inicial. O histórico
do CAS é debatido no capítulo 3. Os dois históricos da vista
inicial são:
• não RPN: visível se tiver escolhido o modo algébrico ou de
texto como técnica de introdução preferida
• RPN: visível apenas se tiver escolhido o modo RPN como
técnica de introdução preferida. O histórico do RPN tem
também a designação de Pilha. Como se vê na ilustração
baixo, cada entrada na pilha é um determinado número.
Trata-se do número do nível da pilha.

À medida que vão sendo acrescentados mais cálculos, o


número do nível da pilha de uma entrada aumenta.
Se mudar de RPN para modo de introdução algébrico ou de
texto, o seu histórico não se perde. Apenas deixa de estar
visível. Se voltar a mudar para RPN, o histórico volta a ser
apresentado. Da mesma forma, se mudar para RPN, o histórico
não RPN não se perde.

50 Notação Polaca Inversa (RPN)


Quando não está em modo RPN, o histórico é ordenado por
ordem cronológica: com os cálculos mais antigos na parte
superior e os mais recentes na parte inferior. No modo RPN,
o histórico é ordenado cronologicamente por predefinição, mas
pode alterar a ordem dos itens no histórico. (Este processo
encontra-se explicado em “Manipular a pilha” na página 53).

Reutilizar Existem duas formas de reutilizar um resultado contido no


resultados histórico. O método 1 cancela a selecção do resultado copiado
após a cópia; o método 2 mantém o item copiado seleccionado.
Método 1
1. Seleccione o resultado a copiar. Pode fazê-lo premindo
= ou \ até destacar o resultado, ou tocando no mesmo.
2. Prima E. O resultado é copiado para a linha de
introdução e deixa de estar seleccionado.
Método 2
1. Seleccione o resultado a copiar. Pode fazê-lo premindo
= ou \ até destacar o resultado, ou tocando no mesmo.
2. Toque em e seleccione ECO. O resultado é copiado
para a linha de introdução e permanece seleccionado.
Repare que, embora possa copiar um item do histórico do CAS
para utilizar num cálculo em Início (bem como copiar um item
do histórico de Início para utilizar num cálculo do CAS), não
pode copiar itens a partir do histórico de RPN, nem para o
mesmo. Pode, no entanto, utilizar comandos e funções do CAS
quando trabalha no modo RPN.

Exemplos de cálculos
A filosofia geral subjacente à RPN é que os argumentos são
colocados antes dos operadores. Os argumentos podem estar
na linha de introdução (cada um, separado por um espaço) ou
no histórico. Por exemplo, para multiplicar π por 3, pode
introduzir:
SzX 3
na linha de introdução e, em seguida, introduzir o operador
(s). Assim, a linha de introdução teria o seguinte aspecto
antes de introduzir o operador:

Notação Polaca Inversa (RPN) 51


No entanto, também pode introduzir os argumentos
separadamente e, em seguida, com uma linha de introdução em
branco, introduzir o operador (s). O histórico teria o seguinte
aspecto antes de introduzir o operador:

Se o histórico não contiver entradas e introduzir um operador ou


uma função, surge uma mensagem de erro. Também surge uma
mensagem de erro se existir, num nível da pilha, uma entrada
necessária a um operador, mas que não constitua um
argumento adequado para o operador em questão. Por
exemplo, se premir f e existir uma string no nível 1, é
apresentada uma mensagem de erro.
Um operador ou uma função funciona apenas com o número
mínimo de argumentos necessário para produzir um resultado.
Assim, se colocar na linha de introdução 2 4 6 8 e premir
s, o nível 1 da pilha mostra 48. A multiplicação precisa
apenas de dois argumentos, pelo que são os dois últimos
argumentos introduzidos que são multiplicados. As entradas 2 e
4 não são ignoradas: 2 é colocado no nível 3 da pilha, e 4 no
nível 2 da pilha.
Caso uma função possa aceitar um número variável de
argumentos, tem de especificar quantos argumentos deseja
incluir na operação. Para isso, especifique o número entre
parênteses, imediatamente a seguir ao nome da função. Pode
depois premir E para calcular a função. Por exemplo,
imagine que a pilha tem o seguinte aspecto:

Imagine ainda que deseja determinar o mínimo de apenas


números de apenas os números nos níveis 1, 2 e 3 da pilha.
Escolha a função MIN do menu MATEMÁTICA e conclua a
entrada como MIN(3). Quando prime E, é apresentado
o mínimo de apenas os últimos três itens da pilha.

52 Notação Polaca Inversa (RPN)


Manipular a pilha
Estão disponíveis várias opções de manipulação de pilhas.
A maior parte aparece em forma de itens de menu na parte
inferior do ecrã. Para ver estes itens, tem de seleccionar,
primeiro, um item do histórico:

PICK Copia o item seleccionado para o nível 1 da pilha. O item


abaixo daquele que é copiado é então destacado. Assim, se
tocou em quatro vezes, quatro itens consecutivos serão
movidos para os quatro níveis inferiores da pilha (níveis 1 a 4).

ROLL Existem dois comandos de rolagem:


• Toque em a fim de mover o item seleccionado para
o nível 1 da pilha. É semelhante ao comando PICK, mas PICK
duplica o item, sendo o duplicado colocado no nível 1 da
pilha. No entanto, ROLL não duplica um item. Limita-se a
movê-lo.
• Toque em a fim de mover o item no nível 1 da pilha
para o nível destacado

Trocar Pode trocar a posição dos objectos no nível 1 da pilha com a


dos objectos no nível 2 da pilha. Basta premir o. O nível dos
outros objectos permanece inalterado. Repare que a linha de
introdução não deve estar activa no momento. Se estiver, será
introduzida uma vírgula.

Empilh Toque em para visualizar mais ferramentas de


manipulação de pilhas.

Notação Polaca Inversa (RPN) 53


DROPN Elimina todos os itens da pilha, descendo do item destacado até
ao item no nível 1 da pilha, inclusive. Os itens acima do item
destacado descem para preencher os níveis dos itens eliminados.
Se quiser apenas eliminar um único item da pilha, consulte
“Eliminar um item”, abaixo.

DUPN Duplica todos os itens entre o item destacado (inclusive) e o item no


nível 1 da pilha. Se, por exemplo, tiver seleccionado o item no nível
3 da pilha, seleccionar DUPN duplica-o, bem como aos dois itens
abaixo, coloca-os nos níveis 1 a 3 da pilha e move os itens que
foram duplicados para cima, até aos níveis 4 a 6 da pilha.

Eco Coloca uma cópia do resultado seleccionado na linha de


introdução e deixa o resultado de origem destacado.

¼LIST Cria uma lista de resultados, com o resultado destacado como


primeiro elemento da lista e com o item no nível 1 da pilha como
último.

Antes Depois

Mostrar Para mostrar um resultado em formato de texto, em ecrã inteiro,


um item toque em .
Toque em para regressar ao histórico.

Eliminar Para eliminar um item da pilha:


um item 1. Seleccione-o. Pode fazê-lo premindo = ou \ até destacar
o item, ou tocando no mesmo.
2. Prima C.

Eliminar Para eliminar todos os itens, limpando assim o histórico, prima


todos os SJ.
itens

54 Notação Polaca Inversa (RPN)


3

Sistema de álgebra computacional (CAS)


Um sistema de álgebra computacional (CAS) permite efectuar
cálculos em formato simbólico. Por predefinição, o CAS
funciona em modo exacto, oferecendo precisão infinita. Por
outro lado, os cálculos fora do CAS, como os que são
efectuados na vista INICIAL ou por uma aplicação, são
cálculos numéricos, e as aproximações estão frequentemente
limitadas pela precisão da calculadora (12 dígitos
significativos no caso da HP Prime). Por exemplo, 1--- + 2--- dá o
3 7
resultado aproximado .619047619047 na vista inicial (com o
formato numérico Padrão), mas dá a resposta exacta 13 ------ no
21
CAS.
O CAS oferece várias centenas de funções, abrangendo
álgebra, cálculo, resolução de equações, polinómios e muito
mais. As funções são seleccionadas no menu CAS, um dos
menus Toolbox debatidos no capítulo 21, “Funções e
comandos”, a partir da página 327. Consulte o capítulo para
obter uma descrição de todos os comandos e funções do
CAS.

Vista do CAS
Os cálculos do CAS são
realizados na vista do CAS.
A vista do CAS é quase
idêntica à vista Inicial. É
construído um histórico dos
cálculos e pode seleccionar
e copiar cálculos anteriores
tal como na vista Inicial,
além de guardar objectos em variáveis.
Para abrir a vista do CAS, prima K. CAS aparece a
vermelho, à esquerda da barra de título, indicando que se
encontra na vista do CAS, e não na vista inicial.

Sistema de álgebra computacional (CAS) 55


Os botões de menu da vista do CAS são os seguintes:
• : atribui um objecto a uma variável
• : aplica as regras de simplificação comuns para
reduzir uma expressão à sua forma mais simples. Por
exemplo, simplify(ea + LN(b*ec)) dá
b * EXP(a)* EXP(c).
• : copia uma entrada seleccionada no histórico
para a linha de introdução
• : apresenta a entrada seleccionada em modo de
ecrã inteiro, com o deslocamento horizontal e vertical
activado. A entrada é apresentada também no formato
de texto.

Cálculos do CAS
Exceptuando uma situação, os cálculos no CAS são
efectuados da mesma forma que na vista inicial. (A excepção
é que não existe nenhum modo de entrada RPN na vista do
CAS; apenas os modos algébrico e de texto). Todas as teclas
de operador e função funcionam no CAS da mesma forma
que na vista inicial (embora todos os caracteres alfa sejam
em minúscula em vez de maiúscula). Mas a principal
diferença é que o modo predefinido de apresentação de
respostas é simbólico, em vez de numérico.
Pode também utilizar a tecla de modelo (F) como auxílio
na inserção da estrutura para cálculos comuns (bem como
para vectores e matrizes). Isto encontra-se explicado de forma
pormenorizada em “Modelo matemático” na página 25.
As funções do CAS mais
vulgarmente utilizadas estão
disponíveis a partir do menu
CAS, um dos menus
Toolbox. Para apresentar o
menu, prima D. (Se o
menu CAS não se abrir por
predefinição, toque em
). Outros comandos do CAS estão disponíveis a partir
do menu Cat (outro dos menus Toolbox).
Para escolher uma função, seleccione uma categoria e, em
seguida, um comando.

56 Sistema de álgebra computacional (CAS)


Exemplo 1 Para achar as raízes de 2x2 + 3x – 2:
1. Com o menu CAS aberto, seleccione Polinómio e,
em seguida, Encontrar raízes.
A função proot()
aparece na linha de
introdução.
2. Entre os parênteses,
introduza:
2Asj+3
Asw2
3. Prima E.

Exemplo 2 Para achar a área sob o gráfico de 5x2 – 6 entre x =1 e x = 3:


1. Com o menu CAS aberto, seleccione Cálculo e, em
seguida, Integral.
A função int()
aparece na linha de
introdução.
2. Entre os parênteses,
introduza:
5Asjw6
oAso1
o3
3. Prima E.

Definições
Existem várias definições
que permitem configurar a
forma como o CAS funciona.
Para apresentar as
definições, prima SK.
Os modos encontram-se
distribuídos por duas
páginas.

Sistema de álgebra computacional (CAS) 57


Página 1

Definição Finalidade

Valor do ângulo Seleccione as unidades de


medida de ângulos: Radianos
ou Graus.

Formato Seleccione o formato numérico


numérico para as soluções apresentadas:
(primeira lista Padrão ou Científico ou
pendente) Engenharia

Formato Seleccione o número de dígitos a


numérico apresentar no modo aproximado
(segunda lista (mantissa + expoente).
pendente)
Inteiros (lista Seleccione a base de inteiros:
pendente) Decimal (base 10)
Hex (base 16)
Octal (base 8)

Inteiros (caixa de Se estiver assinalada, qualquer


verificação) número real equivalente a um
inteiro num ambiente fora do CAS
será convertido para um inteiro no
CAS. (Independentemente de esta
opção se encontrar ou não
seleccionada, os números reais
não equivalentes a inteiros são
tratados como números reais no
CAS).

Simplifique Seleccione o nível de


simplificação automática:
Nenhuma: não simplificar
automaticamente (utilize
para simplificação manual)
Mínima: efectuar simplificações
básicas
Máxima: tentar sempre simplificar

58 Sistema de álgebra computacional (CAS)


Definição Finalidade (Continuação)

Exacto Se estiver marcada, a calculadora


encontra-se em modo exacto e as
soluções serão simbólicas. Se não
estiver marcada, a calculadora
encontra-se em modo aproximado
e as soluções serão aproximadas.
Por exemplo, 26n5 dá 26 ----------- em
5
modo exacto e 5.2 em modo
aproximado.

Complexos Seleccione esta opção para


permitir resultados complexos nas
variáveis.

Utilizar √ Se estiver marcada, os polinómios


de segunda ordem são
decompostos em modo de
complexos, ou em modo de reais
se a descriminante for positiva.

Utilizar i Se estiver marcada, a calculadora


encontra-se em modo de
complexos e serão apresentadas
soluções complexas, quando
existirem. Se não estiver marcada,
a calculadora encontra-se em
modo de reais e serão
apresentadas as soluções em
reais. Por exemplo, factors(x4–1)
dá (x–1),(x+1),(x+i),(x–i) em
modo de complexos e
(x–1),(x+1),(x2+1) em modo de
reais.

Principal Se estiver marcada, são


apresentadas as soluções
principais de funções
trigonométricas. Se não estiver
assinalada, são apresentadas as
soluções gerais de funções
trigonométricas.

Sistema de álgebra computacional (CAS) 59


Definição Finalidade (Continuação)

Ascendente Se estiver marcada, os polinómios


serão apresentados com
potências crescentes (por
exemplo, –4+x+3x2+x3). Se não
estiver marcada, os polinómios
serão apresentados com
potências decrescentes (por
exemplo, x3+3x2+x–4).

Página 2

Definição Finalidade

Cálculo Especifique o número máximo de


Recursivo variáveis integradas permitidas
num cálculo interactivo. Consulte
também Substituição
Recursiva, abaixo.

Substituição Especifique o número máximo de


Recursiva variáveis integradas permitidas
num só cálculo num programa.
Consulte também Cálculo
Recursivo, acima.

Função Especifique o número máximo


Recursiva permitido de invocações de
funções integradas.

Épsilon Qualquer número inferior ao valor


especificado para épsilon será
apresentado como zero.

Probabilidade Especifique a probabilidade


máxima de uma resposta estar
errada para algoritmos não
determinísticos. Defina como zero
para algoritmos determinísticos.

Newton Especifique o número máximo de


iterações quando utilizar o
método de Newton para achar as
raízes de uma quadrática.

60 Sistema de álgebra computacional (CAS)


Definição da Uma definição que afecte o CAS é realizada fora do ecrã
forma de itens Definições CAS. Esta definição determina se os comandos
de menu no menu CAS são apresentados de forma descritiva ou pelo
respectivo nome de comando. Eis alguns exemplos de
funções idênticas que são apresentadas de maneira diferente
dependendo do modo de apresentação seleccionado:

Nome descritivo Nome de comando

Lista de factores ifactors

Zeros de complexa cZeros

Base de Groebner gbasis

Factor por grau factor_xn

Encontrar raízes proot

O modo de apresentação predefinido do menu fornece os


nomes descritivos das funções do CAS. Se prefere que as
funções sejam apresentadas pelo respectivo nome de
comando, cancele a selecção da opção Apresentação
Menu na segunda página do ecrã Definições de início
(consulte “Definições de início” na página 31).

Para utilizar Quando está a trabalhar no CAS, pode recuperar uma


uma expressão expressão ou um resultado a partir da vista inicial tocando
ou um resultado em Z e seleccionando Obter de Início. Aparece a
a partir da vista vista inicial. Prima = ou \ até que o item que deseja
inicial recuperar seja destacado e, em seguida, prima E. O
item destacado é copiado para o ponto do cursor no CAS.

Para utilizar Pode aceder às variáveis de Início a partir do CAS. Às


uma variável de variáveis de Início, são atribuídas letras maiúsculas; às
Início no CAS variáveis do CAS, são atribuídas letras minúsculas. Assim,
SIN(x) e SIN(X) produzem resultados diferentes.
Para utilizar uma variável de Início no CAS, basta incluir o
seu nome num cálculo. Por exemplo, imagine que, na vista
inicial, atribui a variável Q a 100. Imagine também que
atribuiu a variável q a 1000 no CAS. Se estiver no CAS e
introduzir 5*q , o resultado é 5000. Se, em vez disso, tivesse
introduzido 5*Q, o resultado teria sido 500.
De forma semelhante, as variáveis do CAS podem ser
utilizadas em cálculos na vista inicial. Assim, pode introduzir
5*q na vista inicial e obter 5000, embora q seja uma
variável do CAS.

Sistema de álgebra computacional (CAS) 61


62 Sistema de álgebra computacional (CAS)
4

Modo de Exame
A HP Prime pode ser configurada com precisão para um
exame, com o número pretendido de funcionalidades ou
funções desactivadas por um determinado período de
tempo. À configuração de uma HP Prime para um exame
dá-se o nome de configuração de modo de exame. Pode
criar e guardar várias configurações de modo de exame;
cada uma com um subconjunto próprio de
funcionalidades desactivadas. Pode definir um período
de tempo para cada configuração, com ou sem palavra-
passe. Uma configuração de modo de exame pode ser
activada a partir de uma HP Prime, enviada de uma HP
Prime para outra através de um cabo USB ou enviada a
uma ou mais HP Primes através do Kit de Conectividade.

A configuração de modo
de exame tem interesse,
principalmente, para
professores, supervisores
e fiscais de exames, que
desejem garantir a
utilização adequada da
calculadora por parte de
alunos que estejam a realizar um exame. Na ilustração à
direita, foram seleccionados para desactivação
aplicações personalizadas pelo utilizador, o sistema de
ajuda e o sistema de álgebra computacional.

Como parte de uma configuração de modo de exame,


pode optar por activar 3 luzes na calculadora, que irão
piscar periodicamente durante o modo de exame.
As luzes encontram-se na borda superior da calculadora.
As luzes ajudam o supervisor do exame a detectar se
determinada calculadora saiu do modo de exame.
A intermitência das luzes em todas as calculadas
colocadas em modo de exame é sincronizada, para que
todas pisquem com o mesmo padrão e ao mesmo tempo.

Modo de Exame 63
Modificar a pré-configuração
A configuração designada por Exame predefinido
aparece quando acede pela primeira vez ao ecrã Modo
de Exame. Esta configuração não tem funções
desactivadas. Se for necessária apenas uma
configuração, basta alterar a pré-configuração de
exame. Se previr a necessidade de várias configurações
– por exemplo, configurações diferentes para exames
diferentes – modifique a pré-configuração de modo a
corresponder às definições de que irá precisar com mais
frequência, criando depois outras configurações com as
definições de que irá precisar com menos frequência.
Existem duas maneiras de aceder ao ecrã para
configurar e activar o modo de exame:

• prima O + A + c
• escolha a terceira página do ecrã Definições de
início.
O procedimento que se segue ilustra o segundo método.

1. Prima SH. Aparece o ecrã Definições de


início.

2. Toque em .
3. Toque em .
Aparece o ecrã
Modo de Exame.
Utilize este ecrã para
activar uma
determinada
configuração (por
exemplo,
imediatamente antes
do início de um exame).

64 Modo de Exame
4. Toque em .
O ecrã
Configuração do
Modo de Exame é
apresentado.
5. Seleccione as
funcionalidades que
pretende desactivar
e certifique-se de que as que não pretende desactivar
não estão seleccionadas.
Uma caixa de expansão à esquerda de uma
funcionalidade indica que se trata de uma categoria
com sub-itens que pode desactivar individualmente.
(Repare que existe uma caixa de expansão junto a
Aplicações do sistema no exemplo mostrado
acima). Toque na caixa de expansão para ver os
sub-itens. Pode depois seleccionar os sub-itens
individualmente. Caso deseje desactivar todos os
sub-itens, basta seleccionar a categoria.
Pode seleccionar (ou cancelar a selecção) uma
opção, quer tocando na caixa de verificação ao
lado da mesma, quer utilizando as teclas do cursor
para se deslocar até lá e tocando em .
6. Quando tiver terminado a selecção das
funcionalidades a desactivar, toque em .
Se quiser activar o modo de exame agora, prossiga
para “Activar o Modo de Exame” abaixo.

Criar uma nova configuração


Pode modificar a pré-configuração de exame quando
novas circunstâncias exigirem um conjunto diferente de
funções desactivadas. Em alternativa, pode manter a pré-
configuração e criar uma nova configuração. Quando
cria uma nova configuração, escolhe como base uma
configuração existente.

1. Prima SH. É apresentado o ecrã Definições


de início.

2. Toque em .

Modo de Exame 65
3. Toque em .
É apresentado o
ecrã Modo de
Exame.

4. Escolha a
configuração de
base na lista
Configuração.
Caso ainda não
tenha criado quaisquer configurações de modo de
exame, a única configuração de base é Exame
predefinido.
5. Toque em , seleccione Copiar a partir do
menu e introduza um nome para a nova
configuração.
Consulte “Adicionar texto” na página 23 se precisar
de ajuda para introduzir caracteres alfabéticos.
6. Toque em duas vezes.
7. Toque em . O ecrã Configuração do Modo
de Exame é apresentado.

8. Seleccione as funcionalidades que pretende


desactivar e certifique-se de que as que não pretende
desactivar não estão seleccionadas.
9. Quando tiver terminado a selecção das
funcionalidades a desactivar, toque em .
Repare que pode criar configurações de modo de
exame utilizando o Kit de Conectividade de forma
muito semelhante à utilizada numa HP Prime. Pode
depois activá-las em várias HP Primes, quer através
de USB, quer por meio de difusão para uma turma
que utilize módulos sem fios. Para obter mais
informações, instale e inicie o Kit de Conectividade
HP fornecido no CD do produto. No menu do Kit de
Conectividade, clique em Ajuda e seleccione Guia
do Utilizador do Kit de Conectividade HP.
Se quiser activar o modo de exame agora, prossiga
para “Activar o Modo de Exame” abaixo.

66 Modo de Exame
Activar o Modo de Exame
Quando activa o modo de exame, impede que os
utilizadores acedam às funcionalidades que desactivou.
As funcionalidade ficam novamente acessíveis quando
termina o tempo de espera especificado ou quando é
introduzida a palavra-passe de modo de exame,
consoante o que ocorrer primeiro.

Para activar o modo de exame:

1. Se o ecrã Modo de
Exame não estiver
visível, prima
SH e toque em
e em
.
2. Caso seja necessária
uma configuração
que não Exame predefinido, escolha-a a partir
da lista Configuração.
3. Seleccione um tempo de espera a partir da lista
Tempo de espera.

Repare que o período máximo é de 8 horas.


Quando estiver a preparar-se para supervisionar os
alunos durante um exame, certifique-se de que o
período de tempo escolhido é superior à duração do
exame.
4. Introduza uma palavra-passe que contenha entre 1 e
10 caracteres. A palavra-passe deve ser introduzida
caso deseje – ou caso outro utilizador deseje –
cancelar o modo de exame antes de decorrido o
tempo de espera.
5. Caso deseje apagar a memória da calculadora,
seleccione Apagar memória. Isso apaga todos os
dados introduzidos pelo utilizador e repõe as
predefinições de fábrica da calculadora.
6. Caso deseje que o indicador de modo de exame
pisque periodicamente enquanto a calculadora
estiver no modo de exame, seleccione Piscar LED.

Modo de Exame 67
7. Com o cabo USB fornecido, ligue a calculadora de
um aluno.
Introduza o conector micro-A – que tem uma
extremidade rectangular – na porta USB da
calculadora emissora, e introduza o outro conector
na porta USB da calculadora receptora.
8. Para activar a configuração numa calculadora
ligada, toque em . O ecrã Modo de Exame
fecha. A calculadora ligada encontra-se agora em
modo de exame, com as funcionalidades
desactivadas inacessíveis para o utilizador dessa
calculadora.
9. Repita o procedimento, a partir do passo 7, para
cada calculadora cujas funcionalidades seja
necessário limitar.

Cancelar o modo de exame


Caso deseje cancelar o modo de exame antes de
decorrido o período definido, terá de introduzir a
palavra-passe de activação do modo de exame actual.

1. Se o ecrã Modo de Exame não estiver visível,


prima SH e toque em e
.
2. Introduza a palavra-passe de activação do modo de
exame actual e toque em duas vezes.
Também pode cancelar o modo de exame com o Kit de
Conectividade. Consulte o Guia do Utilizador do Kit de
Conectividade HP para obter mais informações.

Modificar configurações
As configurações de modo de exame podem ser
alteradas. Pode também eliminar uma configuração e
restaurar a pré-configuração.

68 Modo de Exame
Para alterar uma configuração
1. Se o ecrã Modo de Exame não estiver visível,
prima SH e toque em e
.
2. Seleccione a configuração que deseja alterar na lista
Configuração.
3. Toque em .
4. Faça todas as alterações necessárias e, em seguida,
toque em .

Para regressar à pré-configuração


1. Prima SH. É apresentado o ecrã Definições
de início.

2. Toque em .
3. Toque em .
É apresentado o ecrã Modo de Exame.
4. Escolha Exame predefinido a partir da lista
Configuração.

5. Toque em , seleccione Reinicializar no


menu e toque em para confirmar a intenção
de repor as predefinições da configuração.

Eliminar configurações
Não pode eliminar a pré-configuração de exame (mesmo
que a tenha modificado). Só pode eliminar as que foram
criadas por si. Para eliminar uma configuração:

1. Se o ecrã Modo de Exame não estiver visível,


prima SH e toque em e
.
2. Seleccione a configuração que deseja eliminar na
lista Configuração.
3. Toque em e escolha Eliminar.
4. Quando lhe for solicitado que confirme a
eliminação, toque em ou prima E.

Modo de Exame 69
70 Modo de Exame
5

Introdução às aplicações HP
Muitas das funcionalidades da HP Prime existem sob a forma de
pacotes com a denominação Aplicações HP. A HP Prime é
fornecida com 18 aplicações HP: 10 dedicadas a tópicos ou
problemas matemáticos, três solucionadores especiais, três
exploradores de funções, uma folha de cálculo e uma aplicação
que grava dados transmitidos de um sensor externo para a
calculadora. Para abrir uma aplicação, prima I (o que
apresenta o ecrã Biblioteca de Aplicações) e toque no ícone
da aplicação que pretende utilizar.
Aquilo que cada aplicação permite fazer encontra-se exposto a
seguir, com as aplicações listadas por ordem alfabética.

Nome da Utilize esta aplicação para:


aplicação

Gráficos Explorar os gráficos de expressões abertas


Avançados simbólicas em x e y. Exemplo:
2 2
x + y = 64
DataStreamer Recolher dados reais de sensores
científicos e exportá-los para uma
aplicação de estatística para análise.

Finanças Resolver problemas de valor do dinheiro


no tempo (TVM) e amortização.

Função Explorar funções rectangulares de valor


real, de y em termos de x. Exemplo:
2
y = 2x + 3x + 5
Geometria Explorar construções geométricas e
efectuar cálculos geométricos.

Inferência Explorar intervalos de confiança e testes


de hipóteses com base nas distribuições t
Normal e de Student.

Explorador Explorar as propriedades de equações


Linear lineares e testar os seus conhecimentos.

Introdução às aplicações HP 71
Nome da Utilize esta aplicação para:
aplicação (Continuação)

Solucionador Achar soluções para conjuntos de duas ou


Linear três equações lineares.

Paramétrica Explorar funções paramétricas de x e y em


termos de t. Exemplo: x = cos (t) e
y = sin(t).

Polar Explorar funções polares de r em termos


de um ângulo θ. Exemplo: r = 2 cos ( 4θ )

Explor. Explorar as propriedades de equações


quadrático quadráticas e testar os seus
conhecimentos.

Sequência Explorar funções de sequência, em que U


é definido em termos de n, ou em termos
de termos anteriores da mesma ou de outra
sequência, como por exemplo, U n – 1 e
U n – 2 . Exemplo: U 1 = 0 , U 2 = 1 e
Un = Un – 2 + Un – 1
Resolv Explorar equações de uma ou mais
variáveis de valor real, bem como sistemas
2
de equações. Exemplo: x + 1 = x – x – 2

Folha de Para resolver problemas ou representar os


cálculo dados mais adequados a uma folha de
cálculo.

Estatística 1Var Calcular dados estatísticos a uma variável (x)

Estatística 2Var Calcular dados estatísticos a duas


variáveis (x e y)

Solucion. Achar os valores desconhecidos de


triâng. comprimentos e ângulos de triângulos.

Explorador Explorar as propriedades de equações


trig. sinusoidais e testar os seus conhecimentos.

À medida que utiliza uma aplicação para explorar uma aula ou


resolver um problema, vai acrescentando dados e definições
numa ou em mais vistas da aplicação. Todas essas informações
são automaticamente guardadas na aplicação. Quando voltar à
aplicação, em qualquer momento, todas as informações

72 Introdução às aplicações HP
continuarão aí. Pode também guardar uma versão da aplicação
com um nome atribuído por si e depois, utilizar a aplicação
original para outro problema ou finalidade. Consulte “Criar uma
aplicação” na página 113 para obter mais informações acerca
da personalização e armazenamento de aplicações.
Exceptuando uma situação, todas as aplicações acima referidas
estão descritas em pormenor neste guia do utilizador.
A excepção é a aplicação DataStreamer. O Guia de Iniciação
Rápida da HP Prime fornece uma breve introdução a essa
aplicação. Encontra todos os pormenores no Guia do Utilizador
do HP StreamSmart 410.

Biblioteca de Aplicações
As aplicações são armazenadas na Biblioteca de Aplicações,
apresentada quando prime I.

Para abrir 1. Abra a Biblioteca de


uma Aplicações.
aplicação 2. Procure o ícone da
aplicação e toque nele.
Pode também utilizar as
teclas do cursor a fim de se
deslocar até uma aplicação
e, quando esta estiver
destacada, tocar em ou premir E.

Para Pode sair de uma aplicação em qualquer momento; todos os


reinicializar dados e definições nela contidos serão mantidos. Quando voltar
uma à aplicação, pode continuar a partir do ponto onde ficou.
aplicação No entanto, caso não deseje utilizar os dados e definições
anteriores, pode restituir à aplicação o seu estado predefinido;
ou seja, o estado em que se encontrava quando a abriu pela
primeira vez. Para o fazer:
1. Abra a Biblioteca de Aplicações.
2. Utilize as teclas do cursor para destacar a aplicação.
3. Toque em .
4. Toque em para confirmar a intenção.

Introdução às aplicações HP 73
Também pode reiniciar uma aplicação a partir da mesma. Na
vista principal da aplicação – que geralmente é, embora nem
sempre, a vista Simbólica – prima SJ e toque em
para confirmar a intenção.

Para Por predefinição, as aplicações integradas da Biblioteca de


ordenar as Aplicações são ordenadas cronologicamente, sendo a aplicação
aplicações mais recentemente utilizada apresentada em primeiro lugar.
(As aplicações personalizadas são sempre apresentadas depois
das aplicações integradas).
Pode alterar a ordem das aplicações integradas para:
• Alfabeticamente
Os ícones de aplicações são ordenados alfabeticamente
pelo nome, em ordem ascendente: A a Z.
• Fixo
As aplicações são apresentadas na respectiva ordem
predefinida: Função, Gráficos Avançados, Geometria …
Polar e Sequência. As aplicações personalizadas são
colocadas no fim, após todas as aplicações integradas.
Aparecem por ordem cronológica: da mais antiga para a
mais recente.
Para alterar a ordem:
1. Abra a Biblioteca de Aplicações.
2. Toque em .
3. Na lista Ordenar aplicações, escolha a opção que
deseja.

Para As aplicações fornecidas com a HP Prime são integradas e não


eliminar uma podem ser eliminadas, mas pode eliminar uma aplicação criada
aplicação por si. Para eliminar uma aplicação:
1. Abra a Biblioteca de Aplicações.
2. Utilize as teclas do cursor para destacar a aplicação.
3. Toque em .
4. Toque em para confirmar a intenção.

74 Introdução às aplicações HP
Outras As outras opções disponíveis na Biblioteca de Aplicações são:
opções •
Permite guardar uma cópia de uma aplicação com um novo
nome. Consulte “Criar uma aplicação” na página 113.

Permite enviar uma aplicação para outra HP Prime.
Consulte “Partilha de dados” na página 46.

Vistas das aplicações


A maior parte das aplicações tem três vistas principais:
Simbólica, Desenho e Numérica. Estas vistas baseiam-se nas
representações simbólica, gráfica e numérica de objectos
matemáticos. Pode aceder às mesmas através das teclas Y,
P e M, junto ao canto superior esquerdo do teclado.
Geralmente, estas vistas permitem definir um objecto matemático
– como uma expressão ou expressão aberta –, desenhar o
respectivo gráfico e ver os valores por ele gerados.
Cada uma destas vistas é acompanhada por uma vista de
configuração, que permite configurar o aspecto dos dados na
vista principal. Estas vistas têm os nomes de Config Simbólica,
Config Desenho e Config Numérica. Pode aceder às mesmas
premindo JY, JP e JM.
Nem todas as aplicações contêm as seis vistas indicadas acima.
O âmbito e a complexidade de cada aplicação determina o
respectivo conjunto particular de vistas. Por exemplo, a aplicação
Folha de Cálculo não tem a vista Desenho nem a vista Config
Desenho, e o Explor. Quadrático contém apenas uma vista
Desenho. As vistas disponíveis em cada aplicação encontram-se
expostas nas seis secções seguintes.
Repare que a aplicação DataStreamer não é abordada neste
capítulo. Consulte o Guia do Utilizador do HP StreamSmart 410
para obter mais informações acerca desta aplicação.

Introdução às aplicações HP 75
Vista Simbólica
A tabela abaixo descreve o que é possível fazer na vista
Simbólica de cada aplicação.

Aplicação Utilize a vista Simbólica para:

Gráficos Especificar até 10 expressões abertas.


Avançados

Finanças Não utilizada

Função Especificar até 10 funções rectangulares de


valor real, de y em termos de x.

Geometria Ver a definição simbólica de construções


geométricas.

Inferência Realizar um teste de hipótese ou testar um


nível de confiança, bem como seleccionar
um tipo de teste.
Explorador Não utilizada
Linear

Solucionador Não utilizada


Linear

Paramétrica Especificar até 10 funções paramétricas de


x e y em termos de t.

Polar Especificar até 10 funções polares de r em


termos de um ângulo θ.

Explor. Não utilizada


Quadrático
Sequência Especificar até 10 funções de sequência.

Resolv Especificar até 10 equações.

Folha de Não utilizada


cálculo

Estatística 1Var Especificar até 5 análises a uma variável.

Estatística 2Var Especificar até 5 análises a diversas


variáveis.

Solucion. Não utilizada


triâng.

Explorador trig. Não utilizada

76 Introdução às aplicações HP
Vista Config Simbólica
A vista Config Simbólica é igual
para todas as aplicações.
Permite-lhe sobrepor-se às
definições sistémicas de medida
de ângulo, formato numérico e
introdução de números
complexos. A sobreposição
aplica-se apenas à aplicação
actual.
Para alterar as definições em todas as aplicações, consulte
“Definições sistémicas” na página 31.

Vista Desenho
A tabela abaixo descreve o que é possível fazer na vista Desenho
de cada aplicação.

Aplicação Utilize a vista Desenho


para:

Gráficos Explorar e desenhar gráficos de


Avançados expressões abertas seleccionadas na vista
Simbólica.

Finanças Apresentar um gráfico de amortização.

Função Explorar e desenhar gráficos de funções


seleccionadas na vista Simbólica.

Geometria Criar e manipular construções


geométricas.

Inferência Ver um gráfico de resultados de um teste.

Explorador Explorar equações lineares e testar os seus


Linear conhecimentos.

Solucionador Não utilizada


Linear

Paramétrica Explorar e desenhar gráficos de funções


seleccionadas na vista Simbólica.

Polar Explorar e desenhar gráficos de funções


seleccionadas na vista Simbólica.

Introdução às aplicações HP 77
Aplicação Utilize a vista Desenho
para: (Continuação)

Explor. Explorar equações quadráticas e testar os


quadrático seus conhecimentos.

Sequência Explorar e desenhar gráficos de


sequências seleccionadas na vista
Simbólica.

Resolv Explorar e desenhar gráficos de uma única


função seleccionada na vista Simbólica.

Folha de Não utilizada


cálculo

Estatística 1Var Explorar e desenhar gráficos de análises


seleccionadas na vista Simbólica.

Estatística 2Var Explorar e desenhar gráficos de análises


seleccionadas na vista Simbólica.

Solucion. Não utilizada


triâng.

Explorador Explorar equações sinusoidais e testar os


trig. seus conhecimentos relacionados com as
mesmas.

78 Introdução às aplicações HP
Vista Config Desenho
A tabela abaixo descreve o que é possível fazer na vista Config
Desenho de cada aplicação.

Aplicação Utilize a vista Config Desenho


para:

Gráficos Modificar o aspecto dos gráficos


Avançados desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.
Finanças Não utilizada

Função Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Geometria Modificar o aspecto do ambiente de


desenho.

Inferência Não utilizada

Explorador Não utilizada


Linear

Solucionador Não utilizada


Linear

Paramétrica Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Polar Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Explor. Não utilizada


quadrático

Sequência Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Resolv Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Introdução às aplicações HP 79
Aplicação Utilize a vista Config Desenho
para: (Continuação)

Folha de Não utilizada


cálculo

Estatística 1Var Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Estatística 2Var Modificar o aspecto dos gráficos


desenhados e o ambiente de desenho de
gráficos.

Solucion. Não utilizada


triâng.

Explorador Não utilizada


trig.

Vista numérica
A tabela abaixo descreve o que é possível fazer na vista
Numérica de cada aplicação.

Aplicação Utilize a vista Numérica


para:

Gráficos Ver uma tabela de números gerados pelas


Avançados expressões abertas seleccionadas na vista
Simbólica.

Finanças Introduzir valores para cálculos de valor


do dinheiro no tempo.

Função Ver uma tabela de números gerados pelas


funções seleccionadas na vista Simbólica.

Geometria Efectuar cálculos com os objectos


geométricos desenhados na vista Desenho.

Inferência Especificar as estatísticas necessárias para


realizar o teste seleccionado na vista
Simbólica.

Explorador Não utilizada


Linear

80 Introdução às aplicações HP
Aplicação Utilize a vista Numérica
para: (Continuação)

Solucionador Especificar os coeficientes das equações


Linear lineares a resolver.

Paramétrica Ver uma tabela de números gerados pelas


funções seleccionadas na vista Simbólica.

Polar Ver uma tabela de números gerados pelas


funções seleccionadas na vista Simbólica.

Explor. Não utilizada


quadrático

Sequência Ver uma tabela de números gerados pelas


sequências seleccionadas na vista
Simbólica.

Resolv Introduzir os valores conhecidos e resolver


o valor desconhecido.

Folha de Introduzir números, texto, fórmulas, etc.


cálculo A vista Numérica é a vista principal desta
aplicação.

Estatística 1Var Introduzir dados para análise.

Estatística 2Var Introduzir dados para análise.

Solucion. Introduzir dados conhecidos acerca de um


triâng. triângulo e resolver os dados
desconhecidos.

Explorador Não utilizada


trig.

Introdução às aplicações HP 81
Vista Config Numérica
A tabela abaixo descreve o que é possível fazer na vista Config
Numérica de cada aplicação.

Aplicação Utilize a vista Config Numérica


para:

Gráficos Especificar os números a calcular de


Avançados acordo com as expressões abertas
especificadas na vista Simbólica, e definir
o factor de zoom.

Finanças Não utilizada.

Função Especificar os números a calcular de


acordo com as funções especificadas na
vista Simbólica, e definir o factor de zoom.

Geometria Não utilizada

Inferência Não utilizada

Explorador Não utilizada


Linear

Solucionador Não utilizada


Linear

Paramétrica Especificar os números a calcular de


acordo com as funções especificadas na
vista Simbólica, e definir o factor de zoom.

Polar Especificar os números a calcular de


acordo com as funções especificadas na
vista Simbólica, e definir o factor de zoom.

Explor. Não utilizada.


quadrático

Sequência Especificar os números a calcular de


acordo com as sequências especificadas
na vista Simbólica, e definir o factor de
zoom.

Resolv Não utilizada

Folha de Não utilizada


cálculo

82 Introdução às aplicações HP
Aplicação Utilize a vista Config Numérica
para: (Continuação)

Estatística 1Var Não utilizada

Estatística 2Var Não utilizada

Solucion. Não utilizada


triâng.

Explorador Não utilizada


trig.

Exemplo rápido
O exemplo seguinte utiliza as seis vistas de aplicação, e deverá
dar uma ideia do fluxo de trabalho típico numa aplicação.
Vamos utilizar a aplicação Polar para exemplificar.
Abrir a aplicação
1. Abra a Biblioteca de Aplicações premindo I.
2. Toque uma vez no ícone da aplicação Polar.
A aplicação Polar abre-se na vista Simbólica.
Vista simbólica
É na vista Simbólica da aplicação Polar que se define ou
especifica a equação polar que se pretende explorar e cujo
gráfico se pretende desenhar. Neste exemplo, vamos explorar e
2
desenhar o gráfico da equação r = 4π cos ( θ ⁄ 2 ) cos ( θ ) .
2
3. Defina a equação r = 4π cos ( θ ⁄ 2 ) cos ( θ ) introduzindo:
4Szf
n2>>f
>jE
(Se estiver a utilizar o
modo de introdução
algébrico, pode introduzir
4Szf
n2>f
>jE.)
Esta equação desenha pétalas simétricas desde que a
medida de ângulos definida seja radianos. A medida de
ângulos para esta aplicação é definida na vista Config
Simbólica.

Introdução às aplicações HP 83
Vista Config Simbólica
4. Prima SY.
5. Seleccione Radianos no
menu Valor do ângulo.

Vista Desenho
6. Prima P.
É desenhado um gráfico da
equação. No entanto, tal
como mostra a ilustração à
direita, apenas uma parte
das pétalas é visível. Para
ver o resto, terá de alterar
os parâmetros de
configuração de desenho de gráficos.
Vista Config Desenho
7. Prima SP.
8. Defina o segundo campo
θRNG para 4π
introduzindo:
>4Sz (π)

9. Prima P para voltar à


vista Desenho e ver o
desenho completo do
gráfico.

84 Introdução às aplicações HP
Vista Numérica
Os valores gerados pela
equação podem ser vistos na
vista Numérica.
10. Prima M.
Imagine que deseja ver apenas
números inteiros para θ; por
outras palavras, deseja que o
incremento entre valores
consecutivos na coluna θ seja 1. Essa definição é realizada na
vista Config Numérica.
Vista Config Numérica
11. Prima SM.
12. Altere o campo N.º DE
PASSO para 1.

13. Prima M para regressar à


vista Numérica.
Verá que a coluna θ contém
agora inteiros consecutivos
a partir de zero e que os valores correspondentes
calculados pela equação especificada na vista Simbólica
estão listados na coluna R1.

Operações comuns na vista Simbólica


[Âmbito: Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar,
Sequência, Resolv. Consulte os capítulos dedicados a cada
aplicação para obter informações acerca de outras aplicações].
A vista Simbólica é normalmente utilizada para definir uma
função ou uma expressão aberta que deseje explorar (através do
desenho de um gráfico e/ou de um cálculo). Na presente
secção, o termo definição será aplicado tanto a funções como a
expressões abertas.
Prima Y para abrir a vista Simbólica.

Introdução às aplicações HP 85
Acrescentar uma definição
Excepto na aplicação Paramétrica, existem 10 campos para
introduzir definições. Na aplicação Paramétrica, existem 20
campos, dois para cada definição emparelhada.
1. Destaque um campo vazio que deseje utilizar, tocando nele
ou deslocando-se até lá.
2. Introduza a sua definição.
Se precisar de ajuda, consulte “Blocos de construção de
definições” na página 86.
3. Toque em ou prima E quando terminar.
A sua nova definição é acrescentada à lista de definições.
Repare que as variáveis utilizadas nas definições devem
estar em letra maiúscula. Uma variável introduzida em letra
minúscula faz com que apareça uma mensagem de erro.
Modificar uma definição
1. Destaque a definição que deseja utilizar, tocando nela ou
deslocando-se até lá.
2. Toque em .
A definição é copiada para a linha de introdução.
3. Modifique a definição.
4. Prima ou prima E quando terminar.
Blocos de construção de definições
Os componentes de uma definição simbólica podem ser
provenientes de várias fontes.
• Do teclado
Pode introduzir os componentes directamente com o
teclado. Para introduzir 2X2 – 3, basta premir
2AXjw3.
• De variáveis do utilizador
Se tiver criado, por exemplo, uma variável chamada COST,
pode incorporá-la numa definição digitando-a ou
escolhendo-a no menu Utilizador (um dos submenus do
menu Variáveis). Poderia ter assim a definição
F1(X)=X2+COST.

86 Introdução às aplicações HP
Para seleccionar uma variável do utilizador, prima a,
toque em , seleccione Variáveis do utilizador e,
em seguida, seleccione a variável que lhe interessa.
• Das variáveis de Início
Algumas variáveis de Início podem ser incorporadas numa
definição simbólica. Para aceder a uma variável de Início,
prima a, toque em , seleccione uma categoria de
variável e seleccione a variável que lhe interessa. Assim,
poderia ter a definição com a forma F1(X)=X2+Q.
(Q encontra-se no submenu Reais do menu Início).
As variáveis de Início são debatidas em pormenor no
capítulo B, “Resolução de problemas”, a partir da página
617.
• De variáveis de aplicação
Todas as configurações, definições e resultados, de todas
as aplicações, são guardados em variáveis. Muitas dessas
variáveis podem ser incorporadas numa definição
simbólica. Para aceder a variáveis de aplicação, prima
a, toque em , seleccione a aplicação, seleccione
a categoria da variável e, em seguida, seleccione a
variável que lhe interessa. Poderia, por exemplo, ter a
definição F2(X)=X2+X–Root. O valor da última raiz
calculada na aplicação Função é substituída pela Raiz
quando esta definição é calculada.
As variáveis de aplicação são debatidas em pormenor no
capítulo B, “Resolução de problemas”, a partir da página
617.
• De funções matemáticas
Algumas das funções do menu Matemática podem ser
incorporadas numa definição. O menu Matemática é um
dos menus Toolbox (D). A seguinte definição combina uma
função matemática (Size) com uma variável de Início (L1):
F4(X)=X2–SIZE(L1). É equivalente a x2 – n, em que n é o
número de elementos na lista chamada L1. (Tamanho é uma
opção do menu Lista, que é um submenu do menu
Matemática).
• De funções do CAS
Algumas das funções do menu CAS podem ser
incorporadas numa definição. O menu CAS é um dos

Introdução às aplicações HP 87
menus Toolbox (D). A seguinte definição incorpora a
função do CAS irem: F5(X)=X2+CAS.irem(45,7).
(irem é introduzido se escolher Resto, uma opção do
menu Divisão, que é um submenu do menu Inteiros.
Repare que, a qualquer comando ou função do CAS
seleccionado para efectuar operações fora do CAS, é
atribuído o prefixo CAS. ).
• De funções de aplicação
Algumas das funções do menu Aplicação podem ser
incorporadas numa definição. O menu Aplicação é um
dos menus Toolbox (D). A seguinte definição incorpora a
função de aplicação PredY:
F9(X)=X2+Statistics_2Var.PredY(6).
• Do menu Cat
Algumas das funções do menu Cat podem ser incorporadas
numa definição. O menu Cat é um dos menus Toolbox
(D). A seguinte definição incorpora um comando desse
menu e uma variável de aplicação:
F6(X)=X2+INT(Root). O valor do inteiro da última raiz
calculada na aplicação Função é substituído por
INT(Root) quando esta definição é calculada.
• De outras definições
Poderia, por exemplo, definir F3(X) como F1(X)*F2(X).
Calcular uma definição dependente
Se tiver uma função dependente – ou seja, definida em termos de
outra definição – pode combinar todas as definições numa só
calculando a função dependente.
1. Seleccione a expressão dependente.
2. Toque em .
Considere o exemplo à direita.
Repare que F3(X) é definido
em termos de duas outras
funções. Trata-se de uma
definição dependente que pode
ser calculada. Se destacar
F3(X)e tocar em ,
F3(X)passa a 2* X2 +X+
2 *(X2 –1).

88 Introdução às aplicações HP
Seleccionar ou cancelar a selecção de uma definição a explorar
Nas aplicações Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar,
Sequência e Resolv, pode introduzir até 10 definições. No
entanto, apenas as definições seleccionadas na vista Simbólica
serão representadas sob a forma de gráfico na vista Desenho e
calculadas na vista Numérica.
Pode saber se uma definição está seleccionada pelo visto (ou
marca de verificação) ao seu lado. Uma marca de verificação é
acrescentada por predefinição assim que cria uma definição.
Assim, se não quiser calcular ou desenhar o gráfico de uma
definição específica, destaque-a e toque em . (Faça o
mesmo para voltar a seleccionar uma função já não
seleccionada).
Escolher uma cor para os gráficos
Cada função e expressão
aberta pode ser representada
em forma de gráfico com uma
cor diferente. Se quiser alterar a
cor predefinida de um gráfico:
1. Toque no quadrado
colorido à esquerda da
definição da função.
Também pode seleccionar o quadrado premindo E
enquanto selecciona a definição. Se premir E, move
a selecção da definição para o quadrado colorido e do
quadrado colorido para a definição.
2. Toque em .
3. Seleccione a cor desejada no selector de cor.
Eliminar uma definição
Para eliminar uma única definição:
1. Toque uma vez na mesma (ou destaque-a com as teclas do
cursor).
2. Prima C.
Para eliminar todas as definições:
1. Prima SJ.
2. Toque em ou prima E para confirmar a
intenção.

Introdução às aplicações HP 89
Vista Simbólica: resumo dos botões de menu

Botão Finalidade

Copia a definição destacada para a linha


de introdução, permitindo editá-la.
Quando concluir, toque em .
Para acrescentar uma nova definição –
mesmo que seja para substituir outra já
existente – destaque o campo e comece a
introduzir a nova definição.

Selecciona (ou cancela a selecção de)


uma definição.
Introduz a variável independente na
[Apenas Função] aplicação Função. Pode também premir
d.
Introduz um X na aplicação Gráficos
[Apenas Gráficos Avançados. Pode também premir d.
Avançados]

Introduz um Y na aplicação Gráficos


[Apenas Gráficos Avançados.
Avançados]

Introduz a variável independente na


[Apenas aplicação Paramétrica. Pode também
Paramétrica] premir d.
Introduz a variável independente na
[Apenas Polar] aplicação Polar. Pode também premir
d.
Introduz a variável independente na
[Apenas aplicação Sequência. Pode também premir
Sequência] d.
Introduz o sinal de igual na aplicação
[Apenas Resolv] Resolv. Um atalho equivalente a premir S.

Apresenta a definição seleccionada no


modo de ecrã inteiro. Consulte “Resultados
avultados” na página 42 para mais
informações.

Calcula definições dependentes. Consulte


“Calcular uma definição dependente” na
página 88.

90 Introdução às aplicações HP
Operações comuns na vista Config Simbólica
[Âmbito: todas as aplicações]
A vista Config Simbólica é igual
para todas as aplicações. A sua
principal finalidade consiste em
permitir-lhe sobrepor-se a três
das definições sistémicas
especificadas na janela
Definições de início.
Prima SY para abrir a vista Config Simbólica.

Anular definições sistémicas


1. Toque uma vez na definição que deseja alterar.
Pode tocar no nome do campo ou no campo.
2. Toque novamente na definição.
É apresentado um menu de opções.
3. Seleccione a nova definição.
Repare que se seleccionar a opção Fixo, Científico ou
Engenharia no menu Formato numérico, será
apresentado um segundo campo para introduzir o número
necessário de dígitos significativos.
Também pode seleccionar um campo, tocar em e
seleccionar a nova definição.
Restaurar as predefinições
Restaurar as predefinições significa restituir a prioridade às
definições existentes no ecrã Definições de início.
Para restaurar a predefinição de um campo:
1. Seleccione o campo.
2. Prima C.
Para restaurar todas as predefinições, prima SJ.

Introdução às aplicações HP 91
Operações comuns na vista Desenho
As funcionalidades da vista Desenho que são comuns a muitas
das aplicações encontram-se descritas em pormenor nesta
secção. As funcionalidades disponíveis apenas numa
determinada aplicação encontram-se descritas no capítulo
dedicado à aplicação.
Prima P para abrir a vista Desenho.

Zoom
[Âmbito: Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar,
Sequência, Resolv, Estatística 1Var e Estatística 2Var. E também,
embora de forma limitada, Geometria].
Fazer zoom redesenha um gráfico numa escala maior ou mais
pequena. É um atalho para alterar as definições de intervalo na
vista Config Desenho. Os limites da maior parte dos zooms são
determinados por dois factores de zoom: um factor horizontal e um
vertical. Por predefinição, esses factores são ambos 2. A redução do
zoom consiste em multiplicar a escala pelo factor, de modo a que o
ecrã apresente uma escala de maior distância. O aumento do zoom
divide a escala pelo factor, de modo a que o ecrã apresente uma
escala de menor distância.

Factores de Para alterar os factores de zoom predefinidos:


zoom 1. Abra a vista Desenho da aplicação (P).
2. Toque em para abrir o menu da vista Desenho.
3. Toque em para abrir o menu Zoom.
4. Desloque-se até Definir
factores e seleccione essa
opção.
É apresentado o ecrã
Factores de zoom.
5. Altere um ou os dois
factores de zoom.
6. Caso deseje que o desenho se centre em torno da posição
actual do cursor na vista Desenho, seleccione Recentrar.
7. Toque em ou prima E.

92 Introdução às aplicações HP
Opções de As opções disponíveis estão disponíveis através de três fontes:
zoom • o teclado
• o menu na vista Desenho
• o menu Vistas (V).

Teclas de Existem duas teclas de zoom: prima + para aumentar e w


zoom para reduzir. Os limites da escala são determinados pelas
definições do FACTOR DE ZOOM (explicadas acima).

Menu Zoom Na vista Desenho, toque em


e toque em numa opção.
(Se não for apresentado,
toque em ).
As opções de zoom encontram-
se explicadas na tabela
seguinte. São fornecidos
exemplos em “Exemplos de
zoom” na página 96.

Opção Resultado

Centrar no Redesenha o gráfico de modo a que o


cursor cursor fique no centro do ecrã. Não ocorre
alteração da escala.

Caixa Explicado em “Zoom de caixa” na página


95.

Entrada Divide as escalas horizontal e vertical por


Zoom X e Zoom Y (valores definidos
com a opção Definir factores,
explicada em página 92). Por exemplo, se
ambos os factores de zoom forem 4,
reduzir dá origem a 1/4 da quantidade
de unidades representadas por cada pixel.
(Atalho: prima +).

Saída Multiplica as escalas horizontal e vertical


pelas definições de Zoom X e Zoom Y.
(Atalho: prima w).

X entrada Divide apenas a escala horizontal,


utilizando a definição de Zoom X.

Introdução às aplicações HP 93
Opção Resultado (Continuação)

X saída Multiplica apenas a escala horizontal,


utilizando a definição de Zoom X.

Y entrada Divide apenas a escala vertical, utilizando


a definição de Zoom Y.

Y saída Multiplica apenas a escala vertical,


utilizando a definição de Zoom Y.

Quadrado Altera a escala vertical de modo a fazê-la


coincidir com a horizontal. Isto é útil
depois de fazer um zoom de caixa, um
zoom X ou um zoom Y.

Escala auto Redimensiona o eixo vertical de modo a


que o ecrã apresente uma parte
representativa do gráfico, fornecida pelas
definições do eixo x. (Para as aplicações
Sequência, Polar, Paramétrica e Estatística,
a escala automática redimensiona os dois
eixos).
O processo de escala automática utiliza a
primeira função seleccionada para
determinar a melhor escala a aplicar.
Decimal Redimensiona os dois eixos de modo a
que cada pixel represente 0.1 unidades.
Isso equivale a reinicializar os valores
predefinidos para XRNG e YRNG.

Inteiro Redimensiona apenas o eixo horizontal,


tornando cada píxel igual a 1 unidade.

Trig Redimensiona o eixo horizontal de modo a


que 1 pixel seja igual a π/24 radianos ou
7,5 graus; redimensiona o eixo vertical de
modo a que 1 pixel seja igual a 0,1
unidades.

Anular zoom Repõe o ecrã no zoom anterior ou, caso


tenha havido apenas um zoom, apresenta o
gráfico com as definições de desenho
originais.

94 Introdução às aplicações HP
Zoom de O zoom de caixa permite ampliar uma área do ecrã
caixa especificada por si.
1. Com o menu da vista Desenho aberta, toque em e
seleccione Caixa.
2. Toque num canto da área que deseja ampliar e, em
seguida, toque em .
3. Toque no canto diagonalmente oposto da área que deseja
ampliar e, em seguida, toque em .
O ecrã é preenchido pela área especificada. Para
regressar à vista predefinida, toque em e seleccione
Decimal.
Também pode utilizar as teclas do cursor para especificar a área
que deseja ampliar.

Menu Vistas As opções de zoom mais


vulgarmente utilizadas estão
disponíveis também no menu
Vistas. São as seguintes:
• Escala auto
• Decimal
• Inteiro
• Trig.
Estas opções – que podem ser aplicadas a qualquer vista em que
esteja a trabalhar – encontram-se explicadas na tabela
imediatamente acima.

Testar um Uma maneira útil de testar um


zoom com zoom consiste em dividir o ecrã
visualização em duas metades, sendo o
em ecrã gráfico apresentado em cada
dividido uma das metades, e aplicar
depois um zoom a apenas um
dos lados do ecrã. A ilustração
à direita é um gráfico de
y = 3sin x. Para dividir o ecrã em duas metades:

Introdução às aplicações HP 95
1. Abra o menu Vistas.
Prima V
2. Seleccione Ecrã
dividido: Pormenor
do gráfico.
O resultado é apresentado
à direita. Qualquer
operação de zoom que realize será aplicada apenas à
cópia do gráfico na metade direita do ecrã. Isso irá ajudá-
lo a testar e, em seguida, a escolher um zoom adequado.
Repare que pode substituir o gráfico original à esquerda pelo
gráfico com zoom aplicado à direita, tocando em .
Para cancelar a divisão do ecrã, prima P.

Exemplos de Os exemplos seguintes mostram os efeitos das opções de zoom


zoom num gráfico de 3 sin x com os factores de zoom predefinidos
(2 x 2). Foi utilizado o modo de ecrã dividido, (descrito acima),
para o ajudar a ver o efeito da aplicação do zoom.
Repare que existe uma opção Anular zoom no menu Zoom.
Utilize-a para restituir a um gráfico o seu estado anterior à
aplicação do zoom. Se o menu Zoom não estiver activo, toque
em .
Aumentar o zoom
In
Atalho: prima +

Reduzir o zoom
Out
Atalho: prima w

96 Introdução às aplicações HP
X entrada
X In

X saída
X Out

Y entrada
Y In

Y saída
Y Out

Quadrado
Square
Repare que, neste exemplo, foi
aplicado ao gráfico à esquerda
um zoom Y entrada. O zoom
Quadrado restituiu ao gráfico o
seu estado predefinido, em que
as escalas de X e Y são iguais.

Introdução às aplicações HP 97
Escala auto
Autoscale

Decimal
Decimal
Repare que, neste exemplo, foi
aplicado ao gráfico à esquerda
um zoom X entrada. O zoom
Decimal reinicializou os
valores predefinidos do
intervalo x e do intervalo y.
Inteiro
Integer

Trig
Trig

98 Introdução às aplicações HP
Traçar
[Âmbito: Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar,
Sequência, Resolv, Estatística 1Var e Estatística 2Var].
A funcionalidade de
localização permite mover um
cursor (o cursor de localização )
ao longo do gráfico actual. Para
mover o cursor de localização,
prima < ou >. Também pode
mover o cursor de localização
tocando no gráfico actual ou
perto do mesmo. O cursor de localização salta para o ponto do
gráfico mais próximo do ponto em que tocou.
As coordenadas actuais do cursor são apresentadas na parte
inferior do ecrã. (Se os botões de menu estiverem a ocultar as
coordenadas, toque em para ocultar os botões).
O modo de localização e a apresentação de coordenadas são
automaticamente activados quando um gráfico é desenhado.

Para Excepto na aplicação Gráficos Avançados, se o número de


seleccionar gráficos apresentados for superior a um, prima = ou \ até que
um gráfico o cursor de localização se encontre no gráfico que lhe interessa.
Na aplicação Gráficos Avançados, toque, sem largar, no gráfico
que lhe interessa. O gráfico é seleccionado ou é apresentado um
menu de gráficos para que seleccione um.

Para calcular Uma das principais utilidades da funcionalidade de localização


uma consiste em calcular uma definição representada em forma de
definição gráfico. Imagine que definiu, na vista Simbólica, F1(X) como
(X – 1)2 – 3. Imagine ainda que deseja saber qual é o valor
dessa função quando X é 25.
1. Abra a vista Desenho (P).
2. Se o menu na parte inferior do ecrã não estiver aberto,
toque em .
3. Se houver mais do que uma definição representada em
gráfico, certifique-se de que o cursor de localização se
encontra no gráfico que representa a definição que deseja
calcular. Pode premir para ver a definição de um
gráfico, e premir = ou \ a fim de mover o cursor de
localização de um gráfico para outro.

Introdução às aplicações HP 99
4. Se tiver premido para ver a definição de um gráfico,
o menu na parte inferior do ecrã fecha-se. Toque em
para o abrir novamente.
5. Toque em .
6. Introduza 25 e toque em .
7. Toque em .
O valor de F1(X) quando
X é 25 é apresentado na
parte inferior do ecrã.
Esta é uma das muitas maneiras
que a HP Prime disponibiliza
para calcular uma função com
uma determinada variável
independente. Também pode
calcular uma função na vista Numérica (consulte página 108).
Além disso, qualquer expressão que defina na vista Simbólica
pode ser calculada na vista inicial. Imagine, por exemplo, que
F1(X)é definido como (x – 1)2 – 3. Se introduzir F1(4) na vista
inicial e premir E, obtém 6, uma vez que (4– 1)2 – 3 = 6.

Para ligar ou • Para desligar a localização, toque em .


desligar a • Para ligar a localização, toque em .
localização
Se estas opções não forem apresentadas, toque em .
Com a localização desligada, a utilização das teclas do
cursor já não delimita o cursor a um gráfico.

100 Introdução às aplicações HP


Vista Desenho: resumo dos botões de menu

Botão Finalidade

Apresenta um menu de opções de zoom.


Consulte “Opções de zoom” na página 93.

/ Um botão de comutação para desligar e


ligar a funcionalidade de localização.
Consulte “Traçar” na página 99.

Apresenta um formulário de introdução


que permite especificar um valor para o
qual deseja que o cursor salte. O valor que
introduzir é o valor da variável
independente.

Apresenta um menu de opções para


[Apenas Função] analisar um gráfico. Consulte “Analisar
funções” na página 124.

Apresenta a definição responsável pela


geração do gráfico seleccionado.

Um botão de comutação que mostra e


oculta os outros botões na parte inferior do
ecrã.

Operações comuns na vista Config Desenho


Esta secção abrange apenas as operações comuns às
aplicações mencionadas. Para obter informações acerca das
operações específicas de aplicações, realizadas na vista Config
Desenho, consulte o capítulo dedicado à aplicação em questão.
Prima SP para abrir a vista Config Desenho.

Introdução às aplicações HP 101


Configurar a vista Desenho
[Âmbito: Gráficos Avançados,
Função, Paramétrica, Polar,
Sequência, Estatística 1Var,
Estatística 2Var]
A vista Config Desenho é
utilizada para configurar o
aspecto da vista Desenho e
para definir o método de
desenho dos gráficos. As opções de configuração ocupam duas
páginas. Toque em a fim de se mover da primeira
para a segunda página, e em para voltar à
primeira página.
Suges tão Quando acede à vista Desenho para ver o gráfico de uma
definição seleccionada na vista Simbólica, poderá não haver
nenhum gráfico apresentado. A causa provável é que os valores
representados em gráfico tenham ultrapassado as definições de
intervalo da vista Config Desenho. Uma maneira rápida de
tornar o gráfico visível consiste em premir V e seleccionar
Escala auto. Isso também altera as definições de intervalo na
vista Config Desenho.

Página 1
Campo de Finalidade
configuração

TRNG Define o intervalo de valores T a


[Apenas representar em gráfico. Repare que existem
Paramétrica] aqui dois campos: um para o valor mínimo
e outro para o valor máximo.

TSTEP Define o incremento entre valores


[Apenas consecutivos de T.
Paramétrica]

θRNG Define o intervalo de valores de ângulo a


[Apenas Polar] representar em gráfico. Repare que existem
aqui dois campos: um para o valor mínimo
e outro para o valor máximo.

θSTEP Define o incremento entre valores


[Apenas Polar] consecutivos de ângulo.

102 Introdução às aplicações HP


Campo de Finalidade (Continuação)
configuração

SEQPLOT Define o tipo de gráfico: Degrau de


[Apenas escada ou Teia.
Sequência]
NRNG Define o intervalo de valores N a
[Apenas representar em gráfico. Repare que existem
Sequência] aqui dois campos: um para o valor mínimo
e outro para o valor máximo.
HWIDTH Define a largura das barras num
[Apenas histograma.
Estatística
1Var]
HRNG Define o intervalo de valores a incluir num
[Apenas histograma. Repare que existem aqui dois
Estatística campos: um para o valor mínimo e outro
1Var] para o valor máximo.
S*MARK Define a gráfico que irá ser utilizado para
[Apenas representar um ponto de dados num
Estatística gráfico de dispersão. É possível utilizar um
2Var] gráfico diferente para cada uma das cinco
análises que podem representadas
conjuntamente em gráfico.
XRNG Define o intervalo inicial do eixo x. Repare
que existem aqui dois campos: um para o
valor mínimo e outro para o valor máximo.
Na vista Desenho, o intervalo pode ser
alterado pelo deslocamento e pelo zoom.
YRNG Define o intervalo inicial do eixo y. Repare
que existem dois campos: um para o valor
mínimo e outro para o valor máximo. Na
vista Desenho, o intervalo pode ser
alterado pelo deslocamento e pelo zoom.
XTICK Define o incremento entre marcas no eixo x.
YTICK Define o incremento entre marcas no eixo y.

Introdução às aplicações HP 103


Página 2
Campo de Finalidade
configuração

EIXOS Mostra ou oculta os eixos.


ETIQUETAS Coloca os valores nas extremidades de
cada eixo para mostrar o actual intervalo
de valores.
PONTOS DE Coloca um ponto na intersecção de cada
GRELHA linha horizontal e vertical da grelha.
LINHAS DE Desenha uma linha de grelha horizontal e
GRELHA vertical em cada valor x e em cada valor y
inteiro.
CURSOR Define o aspecto do cursor de localização:
padrão, invertido ou intermitente.
LIGAR Une os pontos de dados com segmentos
[Apenas de recta.
Estatística
2Var]
MÉTODO Define o método para gráficos como
[Não existe em adaptável, segmentos de passo fixo ou
nenhuma das pontos de passo fixo. Explicado a seguir.
aplicações de
estatística]

Métodos para gráficos


A HP Prime permite escolher entre três tipos de métodos para
gráficos. Os métodos para gráficos encontram-se descritos a
seguir, sendo cada um aplicado à função f(x) = 9*sin(ex).
• adaptável: proporciona
resultados muito precisos e
é o método predefinido.
Com este método activo, a
representação em gráfico
de algumas funções
complexas pode levar
algum tempo. Nesses casos,
é apresentado na barra de menu, permitindo-lhe
parar o processo de desenho do gráfico, se assim o desejar.

104 Introdução às aplicações HP


• segmen. de passo fixo: este
método avalia os valores de
x, calcula os valores de y
correspondentes e só depois
desenha o gráfico e liga os
pontos.

• pontos de passo fixo: este


método funciona como o de
segmentos de passo fixo,
mas não liga os pontos.

Restaurar as predefinições
[Âmbito: Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar,
Sequência, Resolv, Estatística 1Var, Estatística 2Var, Geometria].
Para restaurar a predefinição de um campo:
1. Seleccione o campo.
2. Prima C.
Para restaurar todas as predefinições, prima SJ.

Operações comuns na vista Numérica


[Âmbito: Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar]
As funcionalidades da vista Numérica que são comuns a muitas
das aplicações encontram-se descritas em pormenor nesta
secção. As funcionalidades disponíveis apenas numa
determinada aplicação encontram-se descritas no capítulo
dedicado à aplicação.
A vista Numérica disponibiliza
uma tabela de cálculos. Cada
definição na vista Simbólica é
calculada para um intervalo de
valores destinado à variável
independente. Pode definir o
intervalo e a finura da variável
independente, ou deixar as
predefinições.
Prima M para abrir a vista Numérica.
Introdução às aplicações HP 105
Zoom
Ao contrário do que se passa na vista Desenho, o aumento do
zoom na vista Numérica não afecta o tamanho daquilo que é
apresentado. Em vez disso, altera o incremento entre os valores
consecutivos da variável independente (ou seja, a definição de
N.º DE PASSO na vista Numérica: consulte página 111). Aumentar
o zoom diminui o incremento; diminuir o zoom aumenta o
incremento. A linha que foi destacada antes da aplicação de
zoom permanece inalterada.
Para as opções comuns de aumento e redução do zoom, o grau
de zoom é determinado pelo factor de zoom. Na vista Numérica,
isso corresponde ao campo N.º DE ZOOM da vista Config
Numérica. O valor predefinido é 4. Assim, se o incremento
actual (ou seja, o valor do N.º DE PASSO) for 0.4, a aproximação
divide esse intervalo por quatro intervalos mais pequenos. Assim,
em vez de valores de x de 10, 10.4, 10.8, 11.2 etc., os valores
de x serão de 10, 10.1, 10.2, 10.3, 10.4, etc. (O distanciamento
resulta no oposto: 10, 10.4, 10.8, 11.2 etc., passam a 10, 11.6,
13.2, 14.8, 16.4, etc.)

Antes do zoom Depois do zoom

Opções de Na vista Numérica, as opções de zoom estão disponíveis através


zoom de duas fontes:
• o teclado
• o menu na vista Numérica.
Repare que nenhuma operação de zoom na vista Numérica
afecta a vista Desenho e vice-versa. No entanto, se escolher uma
opção de zoom no menu Vistas (V) enquanto se encontrar
na vista Numérica, a vista Desenho apresenta os gráficos de
acordo com o zoom aplicado. Por outras palavras, as opções de
zoom no menu Vistas aplicam-se apenas à vista Desenho.
Fazer zoom na vista Numérica altera automaticamente do valor
do N.º DE PASSO na vista Config Numérica.

106 Introdução às aplicações HP


Teclas de Existem duas teclas de zoom: prima + para aumentar e w
zoom para reduzir. Os limites da escala são determinados pela
definição de N.º DE ZOOM (explicada acima).

Menu Zoom Na vista Numérica, toque em


e toque em uma opção.
As opções de zoom encontram-
se explicadas na tabela
seguinte.

Opção Resultado

Entrada O incremento entre valores consecutivos da


variável independente passa a ser o valor
actual dividido pela definição de N.º DE
ZOOM . (Atalho: prima +).

Saída O incremento entre valores consecutivos da


variável independente passa a ser o valor
actual multiplicado pela definição de N.º DE
ZOOM . (Atalho: prima w).

Decimal Restaura os valores predefinidos de N.º


INICIAL e N.º DE PASSO: 0 e 0.1,
respectivamente.

Inteiro O incremento entre os valores consecutivos da


variável independente é definido como 1.

Trig • Se a medida de ângulos definida for


radianos, define o incremento entre os
valores consecutivos da variável
independente como π/24
(aproximadamente 0.1309).
• Se a medida de ângulos definida for
graus, define o incremento entre os
valores consecutivos da variável
independente como 7,5.

Anular zoom Repõe o ecrã no zoom anterior ou, caso


tenha havido apenas um zoom, apresenta o
gráfico com as definições de desenho
originais.

Introdução às aplicações HP 107


Cálculo
Pode percorrer a tabela de cálculos na vista Numérica premindo
= ou \. Pode também saltar rapidamente para um cálculo,
introduzindo a variável independente que lhe interessa na coluna
de variável independente e tocando em .
Imagine, por exemplo, que na vista Simbólica da aplicação
Função definiu F1(X) como (X – 1)2 – 3. Imagine ainda que
deseja saber qual é o valor dessa função quando X é 625.
1. Abra a vista Numérica (M).
2. Em qualquer lugar da coluna independente – a coluna mais
à esquerda – introduza 625.
3. Toque em .
A vista Numérica é
actualizada, com o valor
que introduziu na primeira
linha e o resultado do
cálculo numa célula à
direita. Neste exemplo, o
resultado é 389373.

108 Introdução às aplicações HP


Tabelas personalizadas
Se escolher Automático para a definição NUMTYPE, a tabela de
cálculos na vista Numérica segue as definições da vista Config
Numérica. Ou seja, a variável independente começa no N.º
INICIAL definido e incrementa de acordo com o N.º DE PASSO
definido. (Estas definições encontram-se explicadas em
“Operações comuns na vista Config Numérica” na página 111).
No entanto, pode optar por construir a sua própria tabela, em
que apenas os valores introduzidos por si serão variáveis
independentes.
1. Abra a vista Config Numérica.
SM
2. Escolha Cria A Tua no menu NUMTYPE.

3. Abra a vista Numérica.


A vista Numérica estará vazia.
4. Na coluna independente –
a coluna mais à esquerda –
introduza um valor que lhe
interesse.
5. Toque em .
6. Se tiver outros valores para
calcular, repita a partir do
passo 4.

Eliminar Para eliminar uma linha de dados da sua tabela personalizada,


dados coloque o cursor nessa linha e prima C.
Para eliminar todos os dados da sua tabela personalizada:
1. Prima SJ.
2. Toque em ou prima E para confirmar a
intenção.

Introdução às aplicações HP 109


Vista Numérica: resumo dos botões de menu

Botão Finalidade

Para modificar o incremento entre os


valores consecutivos da variável
independente na tabela de cálculos.
Consulte página 106.
Para editar o valor na célula seleccionada.
[Apenas Cria Para substituir o valor na célula
A Tua] seleccionada, basta começar a introduzir um
novo valor, sem tocar primeiro em .
Visível apenas se o NUMTYPE definido for
Cria A Tua. Consulte “Tabelas
personalizadas” na página 109.
Para criar uma nova linha acima da célula
[Apenas Cria destacada, com zero como o valor
A Tua] independente. Pode começar a digitar
imediatamente um novo valor.
Visível apenas se o NUMTYPE definido for
Cria A Tua. Consulte “Tabelas
personalizadas” na página 109.
Para ordenar os valores na coluna
[Apenas Cria seleccionada por ordem crescente ou
A Tua] decrescente. Mova o cursor para a coluna
que lhe interessa, toque em ,
seleccione Ascendente ou
Descendente e toque em .
Visível apenas se o NUMTYPE definido for
Cria A Tua. Consulte “Tabelas
personalizadas” na página 109.

Permite escolher entre tamanhos de tipo de


letra pequenos, médios e grandes.

Alterna entre mostrar o valor da célula e a


definição que gerou o valor.
Exibe um menu que permite escolher entre
apresentar os cálculos das definições 1, 2,
3 ou 4. Se tiver mais de quatro definições
seleccionadas na vista Simbólica, pode
premir > a fim de se deslocar para a
direita e ver assim mais colunas. Se premir
<, desloca as colunas para a esquerda.

110 Introdução às aplicações HP


Operações comuns na vista Config Numérica
[Âmbito: Gráficos Avançados, Função, Paramétrica, Polar,
Sequência]
Prima SP para abrir a vista Config Numérica.
A vista Config Numérica é
utilizada para:
• definir o número inicial da
variável independente nas
tabelas automáticas
apresentadas na vista
Numérica: o campo N.º
inicial.
• definir o incremento entre valores consecutivos, nas tabelas
automáticas apresentadas na vista Numérica: o campo N.º
de passo.

• especificar se a tabela de dados a apresentar na vista


Numérica deve basear-se no número inicial e incremento
especificados (tabela automática), ou em determinados
números especificados por si para a variável independente
(tabela Cria A Tua): o campo Tipo de n.º.
• definir o factor de zoom para ampliar ou reduzir na tabela
apresentada na vista Numérica: campo N.º de zoom.
Modificar a Config Numérica
Seleccione o campo que deseja alterar e especifique ou, se
escolher um tipo de tabela para a vista Numérica – automática ou
Cria A Tua – seleccione a opção adequada no menu Tipo de n.º.
Para o ajudar a definir um
número inicial e um incremento
que corresponda à vista
Desenho actual, toque em
.

Restaurar as predefinições
Para restaurar a predefinição de um campo:
1. Seleccione o campo.
2. Prima C.
Para restaurar todas as predefinições, prima SJ.
Introdução às aplicações HP 111
Combinar as vistas Desenho e Numérica
Pode apresentar a vista Desenho
e a vista Numérica lado a lado.
Mover o cursor de localização
faz com que a tabela de valores
se desloque na vista Numérica.
Pode também introduzir um
valor na coluna X. A tabela
desloca-se até esse valor e o
cursor de localização salta para o ponto correspondente no
gráfico seleccionado.
Para combinar as vistas Desenho e Numérica num ecrã dividido,
prima V e seleccione Ecrã dividido: tabela.
Para voltar à vista Desenho, prima M. Para voltar à vista
Numérica, prima M.

Acrescentar uma nota a uma aplicação


Pode acrescentar uma nota a uma aplicação. Ao contrário das
notas gerais – criadas através do Catálogo de Notas: consulte o
capítulo 26 – uma nota de aplicação não se encontra listada no
Catálogo de Notas. Só é possível aceder-lhe quando a
aplicação está aberta.
Uma nota de aplicação permanece na aplicação caso esta
última seja enviada para outra calculadora.
Para acrescentar uma nota a uma aplicação:
1. Abra a aplicação.
2. Prima SI (Info).
Se já tiver sido criada uma nota para a aplicação em
causa, o respectivo conteúdo é apresentado.
3. Toque em e comece a escrever (ou a editar) a nota.
As opções de formato e marcas de parágrafo disponíveis
são as mesmas que existem no Editor de Notas (descrito em
“Editor de Notas” na página 516).
4. Para sair do ecrã da nota, prima qualquer tecla. A sua nota
é automaticamente guardada.

112 Introdução às aplicações HP


Criar uma aplicação
As aplicações incluídas na HP Prime estão integradas e não
podem ser eliminadas. Estão sempre disponíveis (basta premir
I). No entanto, pode criar a quantidade que desejar de
instâncias personalizadas da maior parte das aplicações. Pode
até criar uma instância de uma aplicação que se baseie numa
aplicação anteriormente personalizada. As aplicações
personalizadas são abertas a partir da biblioteca de aplicações
tal como as aplicações integradas.
A vantagem de criar uma instância personalizada de uma
aplicação é a possibilidade de continuar a utilizar a aplicação
integrada para qualquer problema e voltar à aplicação
personalizada em qualquer momento, com todos os dados tal
como os deixou. Por exemplo, pode criar uma versão
personalizada da aplicação Sequência que permita gerar e
explorar a sucessão de Fibonacci. Pode continuar a utilizar a
aplicação Sequência integrada para construir e explorar outras
sequências e voltar, quando necessário, à sua versão especial da
aplicação Sequência, da próxima vez que desejar explorar a
sucessão de Fibonacci. Ou pode criar uma versão personalizada
da aplicação Resolv – designada, por exemplo, Triângulos –
e configurar, apenas uma vez, as equações para resolver
problemas comuns que envolvam triângulos rectângulos (como
por exemplo, H=O/SIN(θ), A=H*COS(θ), O=A*TAN(θ), etc.)
Pode continuar a utilizar a aplicação Resolv para resolver outros
tipos de problemas, mas utilizar a sua aplicação Triângulos para
resolver problemas que envolvam triângulos rectângulos. Basta
abrir Triângulos, seleccionar a equação que deseja utilizar – não
precisa de reintroduzi-la –, introduzir as variáveis que conhece e
resolver a variável desconhecida.
Tal como as aplicações integradas, as aplicações
personalizadas podem ser enviadas para outra calculadora HP
Prime. Este processo encontra-se explicado em “Partilha de
dados” na página 46. As aplicações personalizadas também
podem ser reinicializadas, eliminadas e ordenadas, tal como as
aplicações integradas (conforme explicado anteriormente, neste
capítulo).

Introdução às aplicações HP 113


Repare que as únicas aplicações que não podem ser
personalizadas são as seguintes:
• Explorador Linear
• Explor. Quadrático e
• Explorador Trig.

Exemplo Imagine que pretende criar uma aplicação personalizada


baseada na aplicação integrada Sequência. A aplicação
permite gerar e explorar a sucessão de Fibonacci.
1. Prima I e utilize as teclas
do cursor para realçar a
aplicação Sequência. Não
abra a aplicação.
2. Toque em . Isto
permite criar uma cópia da
aplicação integrada e
guardá-la com um novo
nome. Todos os dados já existentes na aplicação integrada
são mantidos e pode voltar a eles mais tarde se abrir a
aplicação Sequência.
3. No campo Nome, introduza um nome para a sua nova
aplicação – por exemplo, Fibonacci –e prima E
duas vezes.
A sua nova aplicação é
acrescentada à Biblioteca
de Aplicações. Repare que
tem o mesmo ícone da
aplicação principal –
Sequência – mas com o
nome que lhe atribuiu:
Fibonacci, neste
exemplo.
4. Já pode utilizar esta aplicação tal como utiliza a aplicação
integrada Sequência. Toque no ícone da sua nova
aplicação para a abrir. Verá nela todas as vistas e opções
que existem na aplicação principal.

114 Introdução às aplicações HP


Neste exemplo, utilizámos a sucessão de Fibonacci como
potencial tópico para uma aplicação personalizada. Para ver
como criar a sucessão de Fibonacci quando se encontra dentro
da aplicação Sequência – ou de uma aplicação baseada na
aplicação Sequência – consulte o capítulo 17, “Aplicação
Sequência”, a partir da página 299.
Além de clonar uma aplicação integrada – conforme a descrição
acima – pode modificar o funcionamento interno de uma
aplicação personalizada utilizando a linguagem de
programação da HP Prime. Consulte “Personalizar uma
aplicação” na página 550.

Funções e variáveis de aplicação


Funções As funções de aplicação são utilizadas nas aplicações HP para
realizar cálculos comuns. Por exemplo, na aplicação Função, o
menu Func da vista Desenho tem uma função designada SLOPE,
que calcula o declive de uma determinada função num
determinado ponto. A função SLOPE também pode ser utilizada
a partir da vista inicial ou de um programa.
Por exemplo, imagine que deseja achar a derivada de x2 – 5
quando x = 2. Uma maneira, utilizando uma função de
aplicação, é a seguinte:
1. Prima D.
2. Toque em e seleccione Função > SLOPE.
A função SLOPE() aparece na linha de introdução, pronta
para a especificação da função e do valor de x.
3. Introduza a função:
Asjw5
4. Introduza o separador de
parâmetros:
o
5. Introduza o valor de x e
prima E.
O declive (ou seja, a
derivada) de x = 2 é
calculado: 4.
Todas as funções de aplicação estão descritas em “Menu Aplic.”,
a partir da página 365.

Introdução às aplicações HP 115


Variáveis Todas as aplicações contêm variáveis, ou seja, espaços reservados
para diversos valores, que são exclusivas dessa aplicação. Estas
incluem expressões simbólicas e equações, definições para as
vistas Desenho e Numérica, bem como os resultados de alguns
cálculos como, por exemplo, raízes e intersecções.

Imagine que se encontra na vista inicial e deseja recuperar a


média de um conjunto de dados recentemente calculada na
aplicação Estatística 1Var.

1. Prima a.
Isso abre o menu Variáveis. A partir daqui, pode aceder às
variáveis de Início, às variáveis definidas pelo utilizador e
às variáveis de aplicação.
2. Toque em .
Isso abre um menu de
variáveis de aplicação.
3. Seleccione Estatística
1Var > resultados >
MédiaX.
O valor actual da variável
que escolheu aparece agora na linha de introdução. Pode
premir E para ver o seu valor. Ou pode incluir a
variável numa expressão que esteja a construir. Por exemplo,
caso deseje calcular a raiz quadrada da média calculada
na aplicação Estatística 1Var, terá de premir primeiro
Sj, seguir os passos 1 a 3 acima e depois, premir
E.
Consulte o anexo A, “Glossário”, a partir da página 613 para
obter uma lista completa de variáveis de aplicação.

Variáveis Pode qualificar o nome de qualquer variável de aplicação de


qualificáveis modo a que possa ser acedida a partir de qualquer ponto da HP
Prime. Por exemplo, tanto a aplicação Função como a aplicação
Paramétrica têm uma variável designada Xmín. Se a última
aplicação que abriu foi a aplicação Paramétrica e introduzir
Xmín na vista inicial, obterá o valor de Xmín a partir da
aplicação Paramétrica. Para obter antes o valor de Xmín na
aplicação Função, pode abrir a aplicação Função e regressar
depois à vista inicial. Como alternativa, pode qualificar o nome
da variável colocando antes da mesma o nome da aplicação e
um ponto; como por exemplo em Função.Xmín.

116 Introdução às aplicações HP


6

Aplicação Função
A aplicação Função permite explorar até 10 funções
rectangulares, de valor real, de y em relação a x; por
2
exemplo, y = 1 – x e y = ( x – 1 ) – 3 .
Depois de definir uma função, pode:
• criar gráficos para achar raízes, intercepções,
declives, áreas com sinal, extremos, e
• criar tabelas que mostrem de que forma as funções
são calculadas com determinados valores.
Este capítulo demonstra as funcionalidades básicas da
aplicação guiando-o pelos vários passos de um exemplo.
As funcionalidades mais complexas encontram-se
descritas no capítulo 5, “Introdução às aplicações HP”, a
partir da página 71.

Introdução à aplicação Função


A aplicação Função utiliza as vistas de aplicação
habituais: Simbólica, Desenho e Numérica, descritas no
capítulo 5.
Para obter uma descrição dos botões de menu disponíveis
nesta aplicação, consulte:
• “Vista Simbólica: resumo dos botões de menu” na
página 90
• “Vista Desenho: resumo dos botões de menu” na
página 101 e
• “Vista Numérica: resumo dos botões de menu” na
página 110.
Ao longo deste capítulo, vamos explorar a função linear
2
y = 1 – x e a função quadrática y = ( x – 1 ) – 3 .

Aplicação Função 117


Abrir a 1. Abra a aplicação
aplicação Função.
Função I Seleccione
Função
Lembre-se de que
para abrir uma
aplicação, basta
tocar no respectivo
ícone. Pode também abri-la utilizando as teclas do
cursor para a destacar e, em seguida, premir
E.
A aplicação Função abre-se na vista Simbólica. Esta
é a vista de definição. É onde define simbolicamente
(ou seja, especifica) as funções que deseja explorar.
Os dados gráficos e numéricos que encontra nas
vistas Desenho e Numérica derivam das expressões
simbólicas definidas aqui.

Definir as Existem 10 campos para definir funções. Estes encontram-


expressões se rotulados de F1(X) a F9(X) e F0(X).
2. Destaque o campo que deseja utilizar, tocando ou
deslocando-se até lá. Se vai introduzir uma nova
expressão, basta começar a digitar. Se vai editar
uma expressão já existente, toque em e faça
as suas alterações. Quando terminar a definição ou
alteração da expressão, prima E.
3. Introduza a função linear em F1(X).
1wdE
4. Introduza a função
quadrática em
F2(X).
Rdw1>
jw 3E

118 Aplicação Função


NOTA Pode tocar no botão , como auxílio à introdução
de equações. Na aplicação Função, tem o mesmo efeito
que premir d. (Em outras aplicações, d introduz um
carácter diferente).

5. Decida o que deseja fazer:


– atribuir a uma ou mais funções uma cor
personalizada para quando o gráfico é
desenhado
– calcular uma função dependente
– cancelar a selecção de uma definição que não
deseja explorar
– incorporar variáveis, comandos matemáticos e
comandos do CAS numa definição.
Por uma questão de simplicidade, podemos ignorar
estas operações neste exemplo. No entanto, elas
podem ser úteis e encontram-se descritas em
pormenor em “Operações comuns na vista
Simbólica” na página 85.

Configurar o Pode alterar o intervalo


gráfico dos eixos x e y, bem
como o espaçamento
das marcas nos eixos
6. Apresente a vista
Config Desenho.
SP (Configura
ção)
Para este exemplo, pode deixar os valores predefinidos
para o desenho de gráficos. Se as suas definições não
corresponderem às da ilustração acima, prima SJ
(Limpar) para restaurar os valores predefinidos.
Consulte “Operações comuns na vista Config Desenho”
na página 101 para obter mais informações acerca da
definição do aspecto dos gráficos.

Aplicação Função 119


Desenhar as 7. Desenhe as
funções funções.
P

Localizar um Por predefinição, a funcionalidade de localização está


gráfico activa. Isso permite mover o cursor ao longo de um
gráfico. Se estiverem a ser apresentados mais do que dois
gráficos, o gráfico que se encontra no ponto mais alto da
lista de funções na vista Simbólica é, por predefinição, o
gráfico localizado. Uma vez que a equação linear se
encontra mais alta do que a função quadrática na vista
Simbólica, é esse o gráfico em que, por predefinição, o
cursor de localização aparece.
8. Localize a função
linear.
> ou <
Repare como o
cursor se move no
gráfico à medida
que prime os
botões. Repare
também que as coordenadas do cursor aparecem na
parte inferior do ecrã e se alteram à medida que
move o cursor.
9. Mova o cursor de localização, da função linear para
a função quadrática.
= ou \
10. Localize a função
quadrática.
> ou <

120 Aplicação Função


Mais uma vez, repare como as coordenadas do
cursor aparecem na parte inferior do ecrã e se
alteram à medida que move o cursor.
A localização encontra-se explicada de forma mais
pormenorizada em “Traçar” na página 99.

Alterar a Pode alterar a escala para ver mais ou menos do seu


escala gráfico. Isso pode ser feito de quatro maneiras:
• Prima + para ampliar ou w para reduzir na
posição actual do cursor. Este método utiliza os
factores de zoom definidos no menu Zoom.
A predefinição, tanto para x como para y, é 2.
• Utilize a vista Config Desenho para especificar os
intervalos exactos de x (XRNG) e de y (YRNG) que
deseja.
• Utilize as opções do menu Zoom para ampliar ou
reduzir, na horizontal, vertical ou nos dois sentidos, etc.
• Utilize as opções do menu Ver (V) para
seleccionar uma vista predefinida. Repare que a
opção Escala auto procura fornecer o melhor
ajuste, mostrando o máximo possível de
características essenciais de cada gráfico.
NOTA Arrastando um dedo no ecrã, na horizontal ou na
vertical, pode ver rapidamente as partes do gráfico que,
inicialmente, ficam fora dos intervalos definidos de x e y.
Isso é mais fácil do que redefinir o intervalo de um eixo.

As opções de zoom – com um grande número de


exemplos – encontram-se explicadas de forma mais
pormenorizada em “Zoom” na página 92.

Apresentar a 11. Apresente a vista


vista Numérica:
Numérica M
A vista Numérica
apresenta os dados
gerados pelas
expressões definidas
na vista Simbólica.
Para cada expressão seleccionada na vista Simbólica,
a vista Numérica apresenta o valor que resulta quando
a expressão é calculada para os vários valores de x.

Aplicação Função 121


Configurar a 12. Apresente a vista
vista Config Numérica:
Numérica SM(Configura
ção)
Pode definir o valor
inicial e o valor do
passo (ou seja, o
incremento) para a
coluna x, bem como o factor de zoom para ampliar
ou reduzir numa linha da tabela. Repare que o zoom
não afecta o tamanho dos itens apresentados. Em
vez disso, altera a definição N.º de Passo (ou seja,
o incremento entre os valores consecutivos de x).
Aumentar o zoom diminui o incremento; diminuir o
zoom aumenta o incremento. Este processo encontra-
se explicado de forma mais pormenorizada em
“Zoom” na página 106.
Pode também escolher se a tabela de dados na vista
Numérica é preenchida automaticamente, ou se é
preenchida mediante a digitação dos valores
específicos de x que lhe interessam. Estas opções –
Automático ou Cria A Tua – encontram-se
disponíveis na lista Tipo de n.º. Encontram-se
explicadas em pormenor em “Tabelas
personalizadas” na página 109.
13. Prima SJ(Limpar) para repor todas as
predefinições.
14. Faça corresponder
as definições da
coluna X na vista
Numérica (N.º
Inicial e N.º de
Passo) aos valores
de x do localizador
(Xmín e largura dos
píxeis) na vista
Desenho:
Toque em .
Por exemplo, se tiver ampliado o gráfico, na vista
Desenho, de modo a que o intervalo visível de x seja
agora –4 a 4, esta opção define N.º Inicial como
–4 e N.º de Passo como 0,025…
122 Aplicação Função
Explorar a 15. Apresente
vista novamente a vista
Numérica Numérica:
M

Para navegar em 16. Com as teclas do


torno de uma cursor, percorra os
tabela valores da coluna
independente
(coluna X). Repare
que os valores nas
colunas F1 e F2
correspondem
àquilo que obteria
se substituísse os valores na coluna X por x nas
expressões seleccionadas na vista Simbólica: 1–x e
(x–1)2 –3. Pode também percorrer as colunas das
variáveis dependentes (rotuladas F1 e F2 na
ilustração acima).
Pode ainda percorrer a tabela na vertical ou na
horizontal tocando e arrastando.

Para aceder 17. Coloque o cursor na


directamente a um coluna X e digite o
valor valor desejado. Por
exemplo, a fim de
saltar directamente
para a linha em que
x = 10:
10

Para aceder às Fica disponível um grande número de opções de


opções de zoom zoom se tocar em . Estas encontram-se
explicadas em “Zoom” na página 106. Uma
maneira rápida de ampliar (ou reduzir) consiste em
premir + (ou w). Isso amplia (ou reduz) de
acordo com o valor do N.º de zoom definido na
vista Config Numérica (consulte página 122).

Aplicação Função 123


O valor predefinido é 4. Assim, se o actual
incremento (ou seja, o valor do N.º de Passo) for
0.4, ampliar na linha cujo valor de x é 10 divide
esse intervalo em quatro intervalos mais pequenos.
Por isso, em vez de valores de x de 10, 10.4, 10.8,
11.2 etc., os valores de x serão 10, 10.1, 10.2,
10.3, 10.4, etc. (Reduzir faz o oposto: 10, 10.4,
10.8, 11.2 etc., passam a 10, 11.6, 13.2, 14.8,
16.4, etc.)

Outras opções Tal como foi explicado na página 110, pode também:
• alterar o tamanho do tipo de letra: pequeno, médio
ou grande
• apresentar a definição responsável pela geração de
uma coluna de valores
• optar por mostrar 1, 2, 3 ou 4 colunas de valores de
função.
Pode também combinar as vistas Desenho e Numérica.
Consulte “Tabelas personalizadas” na página 109.

Analisar funções
O menu Função ( ) da vista Desenho permite
achar raízes, intersecções, declives, áreas com sinal e
extremos para qualquer função definida na aplicação
Função. Se tiver gráficos de mais do que uma função,
poderá ter de escolher antecipadamente a função que lhe
interessa.

Apresentar a O menu Função é um submenu do menu da vista


vista do Desenho. Em primeiro lugar, apresente o menu da vista
menu Desenho:

Desenho P

Para achar uma Imagine que deseja achar a raiz da equação quadrática
raiz da função anteriormente definida. Uma vez que uma equação
quadrática quadrática pode ter mais do que uma raiz, terá de
aproximar mais o cursor da raiz que lhe interessa do que
de qualquer outra. Neste exemplo, vai achar a raiz da
quadrática próxima de x = 3.

124 Aplicação Função


1. Se não estiver já seleccionada, seleccione a equação
quadrática:
= ou \
2. Prima > ou < a fim de mover o cursor para o local
onde x = 3.
3. Toque em e
seleccione Raiz

A raiz é
apresentada na
parte inferior do
ecrã.
Se mover agora o
cursor de
localização para
perto de x = –1 (o
outro local onde a quadrática atravessa o eixo x) e
seleccionar novamente Raiz, é apresentada a outra
raiz.
Repare no botão
. Se tocar
nesse botão, são
desenhadas linhas
pontilhadas, na
vertical e na
horizontal, que
atravessam a actual
posição do
localizador a fim da destacar. Utilize esta
funcionalidade a fim de chamar a atenção para a
localização do cursor. Pode também escolher um
cursor intermitente em Config Desenho. Repare que
todas as funções do menu Func utilizam a função
que está a ser localizada como a função de
interesse, bem como a actual coordenada x do
localizador como um valor inicial. Por fim, repare

Aplicação Função 125


que pode tocar em qualquer lugar da vista Desenho
a fim de que o cursor se mova para o ponto da
função actual que tem o mesmo valor de x que o
local onde tocou. Esta é uma maneira mais rápida
de escolher um ponto de interesse do que utilizando
o cursor de localização. (Se for necessária mais
precisão, pode mover esse cursor de localização
utilizando as teclas do cursor).

Para encontrar uma Tal como existem duas raízes da equação quadrática,
intersecção de duas também existem dois pontos nos quais ambas as funções
funções se intersectam. Tal como acontece com as raízes, tem de
posicionar o cursor mais perto do ponto que lhe interessa.
Neste exemplo, vai ser determinada a intersecção
próxima de x = –1.
O comando Ir p/ é outra forma de mover o cursor de
localização para um ponto específico.
1. Toque em para apresentar novamente o
menu, toque em , introduza Q1 e toque em
.
O cursor de localização encontra-se agora numa
das funções em x = 1.
2. Toque em e
seleccione
Intersecção.
É apresentada uma
lista que lhe permite
escolher funções e
eixos.
3. Escolha a função
cujo ponto de intersecção com a função seleccionada
deseja achar.
As coordenadas da
intersecção são
apresentadas na
parte inferior do
ecrã.
Toque em no
ecrã, perto da
intersecção, e repita

126 Aplicação Função


o procedimento desde o passo 2. As coordenadas da
intersecção mais próxima do local onde tocou são
apresentadas na parte inferior do ecrã.

Para achar o Agora, vamos achar o declive da função quadrática no


declive da função ponto de intersecção.
quadrática 1. Toque em para apresentar novamente o
menu, toque em e seleccione Declive.
O declive (ou seja,
o gradiente) da
função no ponto de
intersecção é
apresentado na
parte inferior do
ecrã.
Pode premir < ou
> para localizar ao longo da curva e ver o declive
noutros pontos. Pode também premir = ou \ a fim
de saltar para outra função e ver o declive dos
pontos da mesma.
2. Prima para apresentar novamente o menu
Desenho.

Para achar a área Agora, vamos achar a área entre as duas funções no
com sinal entre as intervalo – 1.3 ≤ x ≤ 2.3 .
duas funções 1. Toque em e seleccione Área com sinal.
2. Especifique o valor
inicial para x:
Toque em e
prima Q1.3
E.
3. Toque em .

Aplicação Função 127


4. Seleccione a outra
função como
fronteira da
integral. (Se F1(X)
fosse a função
seleccionada,
deveria escolher
F2(X) aqui, e vice-
versa).
5. Especifique o valor final para x:
Toque em e prima 2.3E.
O cursor salta para
x = 2.3 e a área
entre as duas
funções é
sombreada.

6. Para apresentar o
valor numérico da
integral, toque em
.
7. Toque em
para regressar ao
menu Desenho.
Repare que o sinal
da área calculada depende tanto da função que está
a localizar como do facto de introduzir ou não as
extremidades, da esquerda para a direita ou da
direita para a esquerda.
Atalho: quando a opção Ir p/ está disponível, basta
digitar um número para apresentar o ecrã Ir p/.
O número que digitar aparece na linha de introdução.
Basta tocar em para o aceitar.

128 Aplicação Função


Para achar o 1. Para calcular as
extremo da coordenadas do
quadrática extremo da
equação
quadrática,
aproxime o cursor
de localização do
extremo que lhe
interessa (se
necessário), toque em e seleccione Extremo.
As coordenadas do extremo são apresentadas na
parte inferior do ecrã.
NOTA As operações RAIZ, INTERSECÇÃO e EXTREMO
apresentam apenas um valor, mesmo que a função em
questão tenha mais do que uma raiz, intersecção ou
extremo. A aplicação apresenta apenas os valores mais
próximos do cursor. Caso deseje que a aplicação calcule
valores de outras raízes, intersecções ou extremos, terá
de aproximar o cursor dos mesmos.

As variáveis de Função
O resultado de cada análise numérica na aplicação
Função é atribuído a uma variável. Essas variáveis têm os
seguintes nomes:
• Root
• Isect (Intersecção)
• Slope
• SignedArea
• Extremum
O resultado de cada nova análise substitui o resultado
anterior. Por exemplo, se achar a segunda raiz de uma
equação quadrática após achar a primeira, o valor de
Raiz muda da primeira para a segunda raiz.

Aplicação Função 129


Para aceder às As variáveis de Função estão disponíveis na vista inicial
variáveis de Função e no CAS, onde podem ser incluídas, como argumentos,
nos cálculos. Estão disponíveis também na vista
Simbólica.
1. Para aceder a essas
variáveis, prima
a, toque em
e seleccione
Função.
2. Seleccione
Resultados e, em
seguida, a variável
que lhe interessa.
O nome da variável é copiado para o ponto de
inserção e o respectivo valor é utilizado no cálculo
da expressão que a contém. Pode também introduzir
o valor de uma variável, em vez do respectivo nome,
tocando em .
Por exemplo, na
vista inicial ou no
CAS, poderia
seleccionar
SignedArea nos
menus Vars, premir
s 3E e
obter o valor actual
de SignedArea multiplicado por três.
As variáveis de Função podem também ser
integradas na definição de uma função, na vista
Simbólica. Poderia, por exemplo, definir uma função
como x2 –x–Root.
Todo o leque de variáveis, bem como a sua
utilização nos cálculos, é abordado em pormenor no
capítulo 22, “Variáveis”, a partir da página 449.

130 Aplicação Função


Resumo das funções FUNC
Utilização Descrição

Root Seleccione Root para achar a raiz da


função actual mais próxima do cursor
de localização. Se não for achada
nenhuma raiz mas apenas um extremo,
o resultado é rotulado Extremum em
vez de Root. O cursor move-se para o
valor da raiz no eixo x, e o valor x que
daí resulta é guardado numa variável
designada Root.

Extremum Seleccione Extremum para achar o


máximo ou o mínimo da função actual
mais próxima do cursor de localização.
O cursor move-se para o extremo e são
apresentados os valores das
coordenadas. O valor de x que daí
resulta é guardado numa variável
designada Extremum.

Slope Seleccione Slope para encontrar a


derivada numérica da função actual na
posição actual do cursor de
localização. O resultado é guardado
numa variável designada Slope.

Signed Area Seleccione Signed Area para


encontrar a integral numérica.
(Se houver duas ou mais expressões
marcadas, em seguida, ser-lhe-á
solicitado que escolha a segunda
expressão numa lista que inclui o eixo
x). Seleccione um ponto de partida e
um ponto de chegada. O resultado é
guardado numa variável designada
SignedArea.

Aplicação Função 131


Utilização Descrição (Continuação)

Isect Seleccione Isect para achar a


intersecção entre o gráfico que está a
desenhar e outro gráfico. Tem de ter, no
mínimo, duas expressões seleccionadas
na vista Simbólica. Acha a intersecção
mais próxima do cursor de localização.
Apresenta os valores das coordenadas
e move o cursor para a intersecção.
O valor de x que daí resulta é
guardado numa variável designada
Isect.

132 Aplicação Função


7

Aplicação Gráficos Avançados


A aplicação Gráficos Avançados permite definir e explorar
os gráficos de expressões abertas simbólicas em x, y, em
ambos ou em nenhum. Pode desenhar secções cónicas,
polinómios de forma padrão ou geral, desigualdades e
funções. Seguem-se exemplos de tipos de expressões abertas
que pode desenhar:

1. x2/3 – y2/5 = 1
2. 2x – 3y ≤ 6
3. mod x = 3
y
sin ( ( x 2 + y 2 – 5 ) ) > sin ⎛ 8 ⋅ atan ⎛ ---- ⎞ ⎞
2
4.
⎝ ⎝x ⎠ ⎠
5. x2 + 4x = –4
6. 1 > 0
As ilustrações abaixo mostram o aspecto destas expressões
abertas quando desenhadas:

Exemplo 1 Exemplo 2

Aplicação Gráficos Avançados 133


Exemplo 3 Exemplo 4

Exemplo 5 Exemplo 6

Introdução à aplicação Gráficos Avançados


A aplicação Gráficos Avançados utiliza as vistas de
aplicação habituais: Simbólica, Desenho e Numérica,
descritas no capítulo 5.
Para obter uma descrição dos botões de menu disponíveis
nesta aplicação, consulte:
• “Vista Simbólica: resumo dos botões de menu” na
página 90
• “Vista Desenho: resumo dos botões de menu” na página
101 e
• “Vista Numérica: resumo dos botões de menu” na
página 110.
Na aplicação Gráficos Avançados, a opção Traçar tem um
funcionamento diferente daquele que tem noutras aplicações,
e encontra-se descrita em pormenor neste capítulo.
Neste capítulo, vamos explorar a cónica rodada definida
por:
x----2 – 7xy 2
--------- + 3y x- + --y- – 10 < 0
------- – -----
2 10 4 10 5

134 Aplicação Gráficos Avançados


Abrir a 1. Abra a aplicação
aplicação Gráficos Avançados:
I Seleccione
Gráficos
Avançados
A aplicação abre-se na
vista Simbólica.

Definir a 2. Defina a expressão aberta:


expressão jn2>
aberta w7
n 10 > + 3
jn4>
w n 10 >
+ n5
>w 10 <0
E
Repare que apresenta a paleta de relações a
partir da qual os operadores relacionais podem ser
facilmente seleccionados. Trata-se da mesma paleta que
aparece se premir Sv.
3. Decida o que deseja fazer:
– atribuir a uma expressão aberta uma cor
personalizada quando é desenhada
– avaliar uma função dependente
– cancelar a selecção de uma definição que não
deseja explorar
– incorporar variáveis, comandos matemáticos e
comandos do CAS numa definição.
Por uma questão de simplicidade, podemos ignorar
essas operações neste exemplo. No entanto, elas
podem ser úteis e encontram-se descritas em
pormenor em “Operações comuns na vista Simbólica”
na página 85.

Aplicação Gráficos Avançados 135


Configurar Pode alterar o intervalo dos eixos x e y- e o espaço entre as
o desenho marcas de intervalo ao longo dos eixos.
4. Apresente a vista Config
Desenho:
SP (Configuração)
Para este exemplo, pode
manter os valores
predefinidos de desenho. Se
as suas definições não
corresponderem aos da
ilustração à direita, prima SJ (Eliminar) para repor os
valores predefinidos.
Consulte “Operações comuns na vista Config Desenho” na
página 101 para obter mais informações acerca do aspecto
dos gráficos desenhados.

Desenhar 5. Desenhe as definições


as seleccionadas:
definições P
selecciona
das

Explorar o 6. Visualize os itens de menu da vista Desenho:


gráfico
Repare que tem opções para fazer zoom, localizar, ir
para um ponto específico e visualizar a definição do
gráfico seleccionado.
Pode usar o zoom e a funcionalidade de ecrã dividido,
abordados no capítulo 6. Pode tocar e arrastar para se
deslocar na vista Desenho ou utilizar + e w para
ampliar e reduzir, respectivamente, na posição do
cursor.

136 Aplicação Gráficos Avançados


7. Toque em e
seleccione Ampliar.
Uma funcionalidade
especial da aplicação
Gráficos Avançados
permite editar a
definição de um gráfico
na vista Desenho.
8. Toque em .
A definição, tal como a
introduziu na vista
Simbólica, aparece na
parte inferior do ecrã.
9. Toque em .
A definição é agora
editável.
10.Altere < para = e toque
em .
Repare que o gráfico
muda para
corresponder à nova
definição. A definição
na vista Simbólica
também muda.
11.Toque em para deixar cair a definição para a
parte inferior do ecrã, de modo a poder ver o gráfico
inteiro. A definição é convertida de modo de texto para
modo algébrico, a fim de poupar espaço no ecrã.

Traçar na vista Na maior parte das aplicações HP, a vista Desenho contém
Desenho , um comutador de activação/desactivação da
localização de funções. Na aplicação Gráficos Avançados,
as relações desenhadas na vista Desenho podem ou não ser
funções. Assim, em vez de um comutador, transforma-
se num menu para seleccionar o comportamento do
localizador. O menu Traçar contém as seguintes opções:

• Desligado
• Interior

Aplicação Gráficos Avançados 137


• PoI (Pontos de interesse)
– Intersecções X
– Intersecções Y
– Extremos horizontais
– Extremos verticais
– Inflexões
• Selecção
O localizador não se estende para além da janela actual da
vista Desenho. A tabela abaixo contém breves descrições de
cada opção.

Opção Traçar Descrição

Desligado Desactiva a localização, para que


possa mover livremente o cursor na
vista Desenho

Interior Limita o movimento do localizador à


região onde a relação actual é
verdadeira. Pode mover-se em qualquer
direcção dentro da região. Utilize esta
opção, por exemplo, para as
desigualdades.

Contorno Limita o movimento do localizador a


um contorno da relação actual, caso
seja possível encontrar algum. Utilize
esta opção para as funções, bem como
para as desigualdades, etc.

PoI > Salta de uma intersecção x para outra


Intersecções X no gráfico actual

PoI > Salta de uma intersecção y para outra


Intersecções Y no gráfico actual

PoI > Salta entre os extremos horizontais no


Extremos gráfico actual
horizontais

PoI > Salta entre os extremos verticais no


Extremos gráfico actual
verticais

138 Aplicação Gráficos Avançados


Opção Traçar Descrição (Continuação)

PoI > Salta de um ponto de inflexão para


Inflexões outro no gráfico actual

Selecção Abre um menu para que possa


seleccionar qual a relação a localizar.
Esta opção é necessária porque
= e \ já não saltam de relação em
relação para fins de localização.
As quatro teclas do cursor são
necessárias para mover o localizador
na aplicação Gráficos Avançados.

Vista A vista Numérica da maior parte das aplicações HP foi


numérica concebida para explorar relações a 2 variáveis utilizando
tabelas numéricas. Uma vez que a aplicação Gráficos
Avançados alarga esse formato a relações que não são
necessariamente funções, a vista Numérica desta aplicação
torna-se significativamente diferente, embora a sua finalidade
continue a ser a mesma. As funcionalidades exclusivas da vista
Numérica encontram-se ilustradas nas secções seguintes.

12.Prima Y para
regressar à vista
Simbólica e defina V1
como Y=SIN(X).
Repare que não precisa
de apagar primeiro a
definição anterior. Basta
introduzir a nova
definição e tocar em .

Apresentar 13.Prima M para


a vista apresentar a vista
Numérica Numérica.
Por predefinição, a vista
numérica apresenta
linhas de valores de x e
y. Em cada linha, os 2
valores são seguidos de
uma coluna que indica
se o par x-y satisfaz ou não cada expressão aberta
(Verdadeiro ou Falso).

Aplicação Gráficos Avançados 139


Explorar a 14. Com o cursor na coluna X, digite um novo valor e toque
vista em . A tabela desloca-se até ao valor que
Numérica introduziu.
Pode também introduzir um valor na coluna Y e tocar
em . Prima < e > para se mover entre as
colunas na vista Numérica.
Pode também ampliar ou reduzir na variável de X ou na
variável de Y. Repare que o zoom não afecta o tamanho
dos itens apresentados. Em vez disso, aumenta ou
diminui o incremento entre valores consecutivos de x e y.
Aumentar o zoom diminui o incremento; diminuir o zoom
aumenta o incremento. Esta e outras opções encontram-
se explicadas em “Operações comuns na vista
Numérica” na página 105.

Config Embora possa configurar os


Numérica valores de X e de Y
apresentados na vista
Numérica introduzindo
valores e ampliando e
reduzindo, pode também
definir directamente os
valores apresentados
utilizando a configuração
Numérica.

15. Apresente a vista Config Numérica:


SM (Configuração)
Pode definir o valor inicial e o valor do passo (ou seja, o
incremento) para a coluna X e a coluna Y, bem como o factor
de zoom para ampliar ou reduzir numa linha da tabela. Pode
também escolher se a tabela de dados na vista Numérica é
ou não automaticamente preenchida, ou se é preenchida
através da digitação dos valores específicos de x e y que lhe
interessam. Estas opções – Automática ou Cria A Tua – estão
disponíveis a partir da lista Tipo de n.º. Encontram-se
explicadas em pormenor em “Tabelas personalizadas” na
página 109.

140 Aplicação Gráficos Avançados


Traçar na Além da pré-configuração da tabela na vista Numérica,
vista existem outras opções disponíveis no menu Traçar. As opções
Numérica de localização na vista Numérica reflectem as opções de
localização na vista Desenho. Ambas foram concebidas para
o ajudar a investigar numericamente as propriedades das
relações utilizando um formato de tabela. Especificamente, a
tabela pode ser configurada para mostrar qualquer um dos
seguintes elementos:

• valores de contorno (controlados por X ou Y)


• pontos de interesse (PoI):
– intersecções X
– intersecções Y
– extremos horizontais
– extremos verticais
– inflexões

Os valores indicados ao utilizar as opções de Traçar


dependem da janela da vista Desenho; ou seja, os valores
mostrados na tabela são limitados a pontos visíveis na vista
Desenho. Amplie ou reduza na vista Desenho para obter os
valores que deseja ver na tabela na vista Numérica.

Traçar Contorno 16.Toque em e seleccione Contorno.


Agora, a tabela mostra (se
possível) pares de valores
que tornam a relação
verdadeira. Por
predefinição, a primeira
coluna é a coluna Y, e
existem várias colunas X
caso seja possível
emparelhar mais do que um
valor de X com o valor de Y para tornar a relação
verdadeira. Toque em para transformar a primeira
coluna numa coluna X seguida de um conjunto de colunas Y.
Na figura acima, para Y=0, são 10 os valores de X na vista
Desenho que tornam a relação Y=SIN(X) verdadeira. Estes são
mostrados na primeira linha da tabela. Vê-se claramente que a
sequência de valores de X tem uma diferença comum de π.

Mais uma vez, pode introduzir um valor para Y que seja do


seu interesse.

Aplicação Gráficos Avançados 141


3
17.Com 0 destacado na coluna Y, introduza ------- :
2
Sj3n2
E
18.Toque em e
seleccione 4.
A primeira linha da tabela
ilustra agora o facto de
existirem dois ramais de
soluções. Em cada ramal,
os valores consecutivos da solução encontram-se a uma
distância de 2π.

Traçar PoI 19.Toque em , seleccione PoI e seleccione


Extremos verticais para ver os extremos
enumerados na tabela.
20.Toque em e
seleccione Pequeno
para um tipo de letra de
pequeno.
21.Toque em e
seleccione 2 para ver
apenas duas colunas.
A tabela enumera os 5
mínimos visíveis na vista Desenho, seguidos dos 5 máximos.

Galeria de Desenho
Uma galeria de gráficos
interessantes – e das
equações que os geraram –
é fornecida com a
calculadora. A galeria abre-
se a partir da vista Desenho:

1. Com a vista Desenho


aberta, prima a tecla
Menu. Repare que a tecla Menu é premida aqui; não se
trata do botão Menu no ecrã.
2. No menu, seleccione Visitar Galeria de Desenho.
É apresentado o primeiro gráfico na Galeria,
juntamente com a respectiva equação.

142 Aplicação Gráficos Avançados


3. Prima > para visualizar o gráfico seguinte na Galeria
e continue da mesma forma até desejar fechar a
Galeria.
4. Para fechar a Galeria e regressar à vista Desenho,
prima P.

Explorar um desenho a partir da Galeria de Desenho


Se estiver interessado num determinado desenho da Galeria
de Desenho, pode guardar uma cópia do mesmo. A cópia é
guardada como uma nova aplicação: uma instância
personalizada da aplicação Gráficos Avançados. Pode
modificar e explorar a aplicação tal como faria com a versão
integrada da aplicação Gráficos Avançados.

Para guardar um desenho a partir da Galeria de Desenho:

1. Com o desenho do seu interesse apresentado, toque em


.
2. Introduza um nome para a sua nova aplicação e toque
em .
3. Toque novamente em . A sua nova aplicação
abre-se, com as equações que geraram o desenho
apresentadas na vista Simbólica. A aplicação é também
adicionada à Biblioteca de Aplicações para que lá
possa voltar posteriormente.

Aplicação Gráficos Avançados 143


144 Aplicação Gráficos Avançados
8

Geometria
A aplicação Geometria permite desenhar e explorar
construções geométricas. Uma construção geométrica pode
ser constituída por um número qualquer de objectos
geométricos como pontos, linhas, polígonos, curvas,
tangentes, etc. Pode fazer medições (como áreas e distâncias),
manipular objectos e observar como as medições mudam.
Existem cinco vistas da aplicação:
• Vista Desenho: fornece ferramentas de desenho para
construção de objectos geométricos
• Vista Simbólica: fornece definições editáveis dos
objectos contidos na vista Desenho
• Vista Numérica: para efectuar cálculos acerca dos
objectos contidos na vista Desenho
• Vista Config Desenho: para personalizar o aspecto da
vista Desenho
• Vista Config Simbólica: para substituir determinadas
definições sistémicas
Não existe nenhuma vista Config Numérica nesta aplicação.
Para abrir a aplicação Geometria, prima I e seleccione
Geometria. A aplicação abre-se na vista Desenho.

Introdução à aplicação Geometria


O exemplo seguinte mostra como pode representar
graficamente a derivada de uma curva e fazer com que o
valor da derivada seja automaticamente actualizado, à
medida que move um ponto de tangência na curva. A curva
a explorar é y = 3sin(x).
Uma vez que a precisão do nosso cálculo neste exemplo não
é de extrema importância, começaremos por alterar o
formato numérico para fixo em 3 casas decimais. Isso ajuda
também a manter o nosso espaço de trabalho de geometria
organizado.

Geometria 145
Preparação 1. Prima SH.
2. No ecrã Definições de início defina o formato
numérico como Fixo e o número de casas decimais
como 3.

Abrir a 3. Prima I e seleccione Geometria.


aplicação e Caso estejam visíveis objectos de que não precisa,
desenhar o prima SJ e confirme a intenção tocando em
gráfico .
4. Seleccione o tipo de gráfico que pretende desenhar.
Neste exemplo, vamos desenhar uma função sinusoidal
simples, portanto, escolha:
> Desenho > Função
5. Com plotfunc( na linha de introdução, introduza
3*sin(x):
3seASsE
Repare que, na aplicação Geometria, x deve ser
introduzido em letra minúscula.
Se o seu gráfico não se
assemelhar à ilustração
à direita, ajuste os
valores do Intervalo X
e do Intervalo Y na
vista Config Desenho
(SP).
Vamos agora
acrescentar um ponto à curva; ponto esse que estará
sempre restringido ao contorno da curva.

Adicionar um 6. Toque em e seleccione Ponto em.


ponto restrito Escolher Ponto em em vez de Ponto significa que o
ponto será restringido àquilo em que for colocado.

146 Geometria
7. Toque em qualquer local
do gráfico, prima
E e, em seguida,
prima J.
Repare que é
acrescentado um ponto
ao gráfico e é atribuído
um nome a esse ponto
(B, neste exemplo). Toque numa área em branco do
ecrã para cancelar todas as selecções. (Os objectos de
cor ciano são seleccionados).

Adicionar uma 8. Vamos agora acrescentar uma tangente à curva,


tangente transformando o ponto B no ponto de tangência:
> Mais > Tangente
9. Toque no ponto B, prima E e, em seguida, prima
J.
A tangente é desenhada
a atravessar o ponto B.
(Dependendo do local
onde colocou o ponto B,
a ilustração para o seu
caso pode divergir da
ilustração à direita).
Agora, vamos destacar
a tangente, atribuindo-lhe uma cor viva.
10. Se a curva estiver seleccionada, toque numa área em
branco do ecrã para cancelar a selecção e, em seguida,
toque na tangente para a seleccionar.
11. Prima Z e seleccione Mudar de cor.
12. Escolha uma cor do selector de cores, prima E e,
em seguida, toque numa área em branco do ecrã. A sua
tangente deverá agora estar colorida.
13. Prima E para seleccionar o ponto B.
Se houver apenas um ponto no ecrã, premir E
resulta na selecção automática do mesmo. Se houver
mais do que um ponto, é apresentado um menu a
solicitar que escolha um ponto.

Geometria 147
14. Com o ponto B seleccionado, utilize as teclas do cursor
para o deslocar.
Repare que, faça o que fizer, o ponto B permanece
restringido à curva. Além disso, à medida que move o
ponto B, a tangente também se move. (Caso se mova
para fora do ecrã, pode sempre trazê-la de volta,
arrastando um dedo no ecrã no sentido correcto).
15. Prima E para cancelar a selecção do ponto B.
Repare que existem duas maneiras de mover um ponto
depois de o seleccionar: (a) utilizando as teclas do cursor
conforme a descrição acima e (b) com o dedo. Se estiver a
utilizar as teclas do cursor e premir J, anula o movimento
e volta a colocar o ponto onde estava antes, enquanto que,
se premir E, aceita a mudança e cancela a selecção
do ponto. Se estiver a usar um dedo para mover o ponto,
levantar o dedo conclui o movimento e cancela a selecção do
ponto. Neste caso, não há nenhuma maneira de anular o
movimento, a menos que tenha activado os atalhos do
teclado, que lhe fornecem uma função de anulação.
(Os atalhos encontram-se descritos em página 159).

Criar um ponto A derivada de um gráfico, em qualquer ponto, é o declive da


derivado sua tangente nesse ponto. Vamos agora criar um novo ponto
que será restringido ao ponto B e cujo valor de ordenada é
a derivada do gráfico no ponto B. Vamos restringi-lo
forçando a respectiva coordenada x (ou seja, a sua abcissa)
a corresponder sempre à do ponto B, e a sua coordenada y
(ou seja, a sua ordenada) a ser sempre igual ao declive da
tangente nesse ponto.
16. Para definir um ponto
em termos de atributos
de outros objectos
geométricos, tem de ir à
vista Simbólica:
Y
Repare que todos os
objectos que criou até
agora se encontram enumerados na vista Simbólica.
Repare também que o nome de um objecto na vista
Simbólica é o nome que lhe foi atribuído na vista
Desenho, mas com o prefixo "G". Assim, o gráfico –
rotulado A na vista Desenho – é rotulado GA na vista
Simbólica.

148 Geometria
17. Destaque GC e toque em .
Ao criar objectos dependentes de outros objectos, a
ordem em que eles aparecem na vista Simbólica é
importante. Os objectos são desenhados na vista
Desenho na ordem em que aparecem na vista
Simbólica. Uma vez que vamos criar um novo ponto que
é dependente dos atributos de GB e GC, é importante
colocar a respectiva definição depois das definições de
GB e de GC. Foi por isso que verificámos se nos
encontrávamos no fundo da lista de definições antes de
tocar em . Se a nova definição aparecesse num
local mais elevado da vista Simbólica, o ponto que
vamos criar não seria desenhado na vista Desenho.
18. Toque em e escolha Ponto > point
Agora, tem de especificar as coordenadas x e y do
novo ponto. A primeira deverá ser restringida à abcissa
do ponto B (referido como GB na vista Simbólica), e a
segunda deverá ser restringida ao declive de C (referido
como GC na vista Simbólica).
19. Deverá ter point() na linha de introdução. Entre os
parênteses, acrescente:
abscissa(GB),slope(GC)
Pode introduzir os comandos manualmente, ou escolhê-los
num dos dois menus Toolbox: Aplicação > Medida ou
Cat.
20.Toque em .
A definição do seu novo
ponto é acrescentada à
vista Simbólica.
Quando voltar à vista
Desenho, verá um ponto
chamado D, que terá a
mesma coordenada x
que o ponto B.

Geometria 149
21. Prima P.
Se não conseguir ver o
ponto D, mova-se até
este ficar visível. A
coordenada y de D
será a derivada da
curva no ponto B.
Uma vez que é difícil ler
coordenadas fora do ecrã, vamos acrescentar um
cálculo que nos dará a derivada exacta (a três casas
decimais) e que podemos apresentar na vista Desenho.

Acrescentar 22. Prima M.


alguns cálculos É na vista Numérica que se introduzem os cálculos.
23. Toque em .
24.Toque em e escolha Medida > slope
25. Entre parênteses, acrescente o nome da tangente,
nomeadamente GC, e toque em .
Repare que o declive actual é calculado e apresentado.
Aqui, o valor é dinâmico; ou seja, se o declive da
tangente mudar na vista Desenho, o valor do declive é
automaticamente actualizado na vista Numérica.
26. Com o novo cálculo destacado na vista Numérica, toque
em .
Seleccionar um cálculo na vista Numérica faz com que
este seja apresentado também na vista Desenho.
27. Prima P para
regressar à vista
Desenho.
Repare que o cálculo
que acabou de criar na
vista Numérica é
apresentado na parte
superior esquerda do
ecrã.
Vamos agora acrescentar mais dois cálculos à vista
Numérica e fazer com que sejam apresentados na vista
Desenho.

150 Geometria
28.Prima M para regressar à vista Numérica.
29. Toque em , introduza GB e toque em .
Basta introduzir o nome de um ponto para apresentar as
suas coordenadas.
30.Toque em , introduza GC e toque em .
Basta introduzir o nome de uma linha para apresentar a
respectiva equação.
31. Certifique-se de que ambas estas novas equações são
seleccionadas (escolhendo cada uma delas e premindo
).
32. Prima P para
regressar à vista
Desenho.
Repare que os seus
novos cálculos são
apresentados.
33. Prima E e escolha
o ponto GB.
34.Utilize as teclas do cursor para mover o ponto B no
gráfico. Repare que, com cada movimento, mudam os
resultados dos cálculos apresentados no canto superior
esquerdo do ecrã.

Traçar a O ponto D é o ponto cujo valor de ordenada corresponde à


derivada derivada da curva no ponto B. É mais fácil ver como a
derivada muda olhando para um gráfico da mesma, em vez
de comparar os cálculos subsequentes. Podemos fazer isso
localizando o ponto D à medida que ele se move em resposta
a movimentos do ponto B.
Primeiro, vamos ocultar os cálculos, para que possamos ver
melhor a curva de localização.
35. Prima M para regressar à vista Numérica.
36.Seleccione cada cálculo, um de cada vez, e toque em
. Todos os cálculos devem estar agora
desmarcados.
37. Prima P para regressar à vista Desenho.
38.Prima E e seleccione o ponto GD.

Geometria 151
39. Toque em e seleccione Mais > Traçar
40.Prima E e seleccione o ponto GB.
41. Utilizando as teclas do
cursor, mova B na curva.
Irá reparar que é
traçada uma curva
sombreada à medida
que move B. Essa é a
curva da derivada de
3sin(x).

Vista Desenho em pormenor


Na vista Desenho, pode
desenhar objectos
directamente no ecrã com
várias ferramentas de
desenho. Por exemplo, para
desenhar um círculo, toque
em e seleccione
Círculo. Agora, toque no
ponto onde pretende centrar o círculo e prima E.
Em seguida, toque num ponto por onde a circunferência deva
passar e prima E. O círculo é desenhado com o centro
no ponto onde deu o primeiro toque e com raio igual à
distância entre o primeiro e o segundo toque.
A criação ou selecção de um objecto envolve sempre, pelo
menos, dois passos: tocar e premir E. Só quando
prime E é que confirma a intenção de criar o ponto ou
seleccionar um objecto. Ao criar um ponto, pode tocar no
ecrã e, em seguida, utilizar as teclas do cursor para
posicionar com precisão o ponto antes de premir E.
Repare nas instruções que aparecem no ecrã para ajudar.
Por exemplo, Tocar Centro significa tocar no local onde
pretende que fique o centro do objecto, e Tocar Ponto 1
significa tocar no local do primeiro ponto que deseja
acrescentar.

Pode desenhar o número que quiser de objectos geométricos


na vista Desenho. Consulte em “Objectos geométricos” na
página 164 uma lista dos objectos que pode desenhar.

152 Geometria
A ferramenta de desenho que escolher – linha, círculo,
hexágono, etc. – permanece seleccionada até que cancele a
selecção. Isso permite desenhar rapidamente vários objectos
do mesmo tipo (por exemplo, vários hexágonos). Quando
terminar de desenhar objectos de um determinado tipo,
cancele a ferramenta de desenho premindo J. (Pode
saber se a ferramenta de desenho ainda está activa através
da presença da ajuda no ecrã, no canto superior esquerdo
do ecrã, como para Tocar Ponto 1).
Um objecto na vista Desenho pode ser manipulado de várias
maneiras e as suas propriedades matemáticas podem ser
facilmente determinadas (consulte página 162).

Atribuir nomes a Cada objecto geométrico que criar recebe um nome. Repare
objectos que, nos exemplos mostrados em página 152, o círculo foi
designado C. Foi também atribuído um nome a cada ponto
de definição: o ponto central foi designado A, e o ponto
tocado para definir o raio do círculo foi designado B.
Não é apenas aos pontos
que definem um objecto
geométrico que são
atribuídos nomes. São
atribuídos nomes também a
todos os componentes do
objecto que tenham
qualquer espécie de
significado geométrico. Por
exemplo, se criar um hexágono, é atribuído um nome ao
hexágono e também são atribuídos nomes a todos os pontos
de todos os vértices. No exemplo à direita, o hexágono tem
a designação C, os pontos utilizados para definir o
hexágono têm as designações A e B, e os restantes quatro
vértices têm as designações D, E, G e H. Além disso, é
atribuído um nome também a cada um dos seis segmentos:
I, J, K, L, M e N. Esses nomes não são apresentados na vista
Desenho, mas pode vê-los se aceder à vista Simbólica
(consulte “Vista Simbólica em pormenor” na página 160).
Atribuir nomes a objectos e partes de objectos permite referi-
los nos cálculos. Este processo encontra-se explicado em
“Vista Numérica em pormenor” na página 162.
Pode mudar o nome de um objecto. Consulte “Vista Config
Simbólica” na página 161.

Geometria 153
Seleccionar um Para seleccionar um objecto, basta tocar-lhe. A cor de um
objecto item seleccionado muda para ciano.
Para seleccionar um ponto na vista Desenho, basta premir
E. É apresentada a lista de todos os pontos.
Seleccione aquela que deseja.

Ocultar nomes Pode optar por ocultar o nome de um objecto na vista


Desenho:
1. Seleccione o objecto cujo rótulo (ou seja, cuja legenda)
deseja ocultar.
2. Prima Z.
3. Seleccione Legenda on/off.
4. Prima J.
Para voltar a apresentar um nome oculto, repita este
procedimento.

Mover objectos Pontos Para mover um ponto, prima E.


É apresentada a lista de todos os pontos. Seleccione aquele
que pretende mover, toque no novo local e prima E.
Também pode seleccionar um ponto tocando nele.
Além de tocar num novo local para um ponto seleccionado,
pode premir as teclas de seta a fim de mover o ponto para
um novo local, ou pode usar um dedo para arrastar o ponto
para um novo local.
Também pode seleccionar directamente um ponto tocando
nele. (Se o nome do ponto aparecer na parte inferior direita
do ecrã, significa que tocou no ponto com precisão; caso
contrário, aparecem as coordenadas do ponteiro, indicando
que o ponto não está seleccionado.)
Objectos compostos Para mover um objecto com vários
pontos, consulte “Translação” na página 173.

Colorir objectos A cor predefinida para um objecto é preto (e ciano, quando


seleccionado). Se quiser alterar a cor de um objecto:
1. Seleccione o objecto cuja cor deseja alterar.
2. Prima Z.

154 Geometria
3. Seleccione Mudar de cor.
É apresentada a paleta Escolha a cor.
4. Seleccione a cor que deseja.
5. Prima J.

Preencher Um objecto com contornos fechados (como um círculo ou um


objectos polígono) pode ser preenchido com cor.
1. Prima Z.
2. Seleccione Preencher com cor.
É apresentado o menu Seleccionar objecto.
3. Seleccione o objecto que deseja preencher.
O objecto é destacado.
1. Prima Z.
2. Seleccione Mudar de
cor.
É apresentada a paleta
Escolha a cor.
3. Seleccione a cor que
deseja.
4. Prima J.

Remover o Para remover o preenchimento de um objecto:


preenchimento 1. Prima Z.
2. Seleccione Preencher com cor.
É apresentado o menu Seleccionar objecto.
3. Seleccione o objecto.

Anular Pode anular o último acrescento ou alteração à vista Desenho


premindo t. No entanto, para esse fim, deve ter os
atalhos do teclado activados. Consulte página 159.

Limpar um Para limpar um objecto, seleccione-o e toque em C.


objecto Repare que um objecto não é a mesma coisa que os pontos
que introduziu para o criar. Assim, a eliminação de um
objecto não elimina os pontos que o definem. Esses pontos
permanecem na aplicação. Por exemplo, se seleccionar um

Geometria 155
círculo e premir C, o círculo é eliminado, mas o ponto
central e o ponto do raio permanecem.
Se tocar em C sem que
esteja seleccionado nenhum
objecto, é apresentada uma
lista de objectos. Toque
naquele que deseja
eliminar. (Se não quiser
eliminar nenhum objecto,
prima J para fechar a
lista). Se houver outros objectos dependentes daquele que
seleccionou para ser eliminado, ser-lhe-á solicitado que
confirme a sua intenção. Toque em para o fazer. Para
não o fazer, toque em .
Repare que os pontos que acrescenta a um objecto depois de
este ter sido definido são eliminados quando elimina o
objecto. Assim, se colocar um ponto (por exemplo, D) num
círculo e eliminar o círculo, círculo e D são eliminados, mas
os pontos de definição – os pontos correspondentes ao centro
e ao raio – permanecem.

Limpar todos os Para limpar todos os objectos geométricos da aplicação,


objectos prima SJ. Ser-lhe-á solicitado que confirme a intenção
de o fazer. Toque em para limpar todos os objectos
definidos na vista Simbólica ou em para manter a
aplicação na mesma. Pode limpar todas as medições e
cálculos da vista Numérica da mesma forma.

Deslocação na Para deslocar a imagem, arraste o dedo sobre o ecrã: para


vista Desenho cima, baixo, para a esquerda, para a direita. Também pode
utilizar as teclas do cursor para deslocação, quando o cursor
estiver na extremidade do ecrã.

Zoom Pode fazer zoom tocando em e escolhendo uma


opção de zoom. As opções de zoom são as mesmas que
encontra na vista Desenho de muitas das aplicações da
calculadora (consulte “Zoom” na página 92).

156 Geometria
Vista Desenho: botões e teclas
Botão ou
Finalidade
tecla

Diversas opções de escala. Consulte


“Zoom” na página 92.
Ferramentas para criação de diversos
tipos de pontos. Consulte “Pontos” na
página 165
Ferramentas para criação de diversos
tipos de linhas. Consulte “Linha” na
página 168
Ferramentas para criação de diversos
tipos de polígonos. Consulte “Polígono”
na página 169
Ferramentas para criação de diversos
tipos de curvas e gráficos. Consulte
“Curva” na página 170
Ferramentas para transformações
geométricas de diversos tipos. Consulte
“Transformações geométricas” na
página 173.
C Elimina um objecto seleccionado (ou o
carácter à esquerda do cursor, se a linha
de introdução estiver activa).
J Desactiva a ferramenta de desenho
actual
SJ Limpa todos os objectos geométricos da
vista Desenho ou todos os cálculos e
medições da vista Numérica.
Teclas de Para acrescentar rapidamente um
atalho objecto e anular o que tinha feito.
Consulte página 159.

Geometria 157
Vista Config Desenho
A vista Config Desenho
permite configurar o aspecto
da vista Desenho e tirar
partido dos atalhos do
teclado. Os campos e
opções são os seguintes:
• Intervalo X: dois
campos para a
introdução dos valores mínimo e máximo de x,
fornecendo assim o intervalo horizontal predefinido.
Pode alterar este intervalo não só no ecrã da
Geometria Config Desenho, mas também através de
deslocação e zoom.
• Intervalo Y: dois campos para a introdução dos valores
mínimo e máximo de y, fornecendo assim o intervalo
vertical predefinido. Pode alterar este intervalo não só no
ecrã da Geometria Config Desenho, mas também
através de deslocação e zoom.
• Eixos: uma opção comutável que permite ocultar
(ou voltar a mostrar) os eixos na vista Desenho.
Atalho do teclado: a
• Rótulos: uma opção comutável que permite ocultar
(ou voltar a mostrar) os nomes dos objectos geométricos
(A, B, C, etc.) na vista Desenho.
• Rótulos de funções:
uma opção comutável
que permite ocultar (ou
voltar a mostrar) a
expressão que gerou um
gráfico. Não devem ser
confundidos com rótulos
de cálculo. Pode mostrar
rótulos de funções sem mostrar também rótulos de
cálculo e vice-versa).

158 Geometria
• Atalhos: uma opção comutável que permite activar (ou
desactivar) atalhos do teclado (ou seja, teclas de atalho)
na vista Desenho. Com esta opção activada, ficam
disponíveis os seguintes atalhos:

Tecla Resultado na vista Desenho

Oculta (ou volta a mostrar) os eixos.


a
Selecciona a ferramenta de desenho de
F
círculos. Siga as instruções apresentadas
no ecrã (ou consulte página 170).
Elimina todas as linhas de localização
c
(consulte página 166)
Selecciona a ferramenta de desenho de
g
intersecções. Siga as instruções
apresentadas no ecrã (ou consulte
página 166).
Selecciona a ferramenta de desenho de
j
linhas. Siga as instruções apresentadas
no ecrã (ou consulte página 168).
Selecciona a ferramenta de desenho de
B
pontos. Siga as instruções apresentadas
no ecrã (ou consulte página 165).
Selecciona a ferramenta de desenho de
r
segmentos. Siga as instruções
apresentadas no ecrã (ou consulte
página 168).
Selecciona a ferramenta de desenho de
n
triângulos. Siga as instruções
apresentadas no ecrã (ou consulte
página 169).
Anular.
t

Geometria 159
Vista Simbólica em pormenor
Todos os objectos – pontos,
segmentos, linhas,
polígonos ou curvas –
recebem um nome, e a sua
definição é apresentada na
vista Simbólica (Y).
O nome é composto por um
"G" seguido do nome que
aparece na vista Desenho. Assim, um ponto rotulado com A
na vista Desenho tem o nome GA na vista Simbólica.
O nome com prefixo G é uma variável que pode ser lida pelo
sistema de álgebra computacional (CAS). Assim, no CAS,
pode incluir essas variáveis nos cálculos. Na ilustração
acima, repare que GC é o nome da variável que representa
um círculo desenhado na vista Desenho. Se estiver a
trabalhar no CAS e quiser saber qual é a área desse círculo,
pode introduzir area(GC) e premir E. (O CAS
encontra-se explicado no capítulo 3).
NOTA Os cálculos com referências a variáveis geométricas podem
ser efectuados no CAS ou na vista Numérica da aplicação
Geometria (explicação abaixo, em página 162).

Pode alterar a definição de um objecto, seleccionando-o,


tocando em , e alterando um ou mais dos respectivos
parâmetros de definição. O objecto é alterado em
conformidade na vista Desenho. Por exemplo, caso tivesse
seleccionado o ponto GB na ilustração acima, tocado em
, alterado uma ou as duas coordenadas do ponto e
tocado em , ao regressar à vista Desenho, encontraria
um círculo de tamanho diferente.

Criação de Também pode criar um objecto na vista Simbólica. Toque em


objectos , defina o objecto – por exemplo, point(4,6) – e
prima E. O objecto é criado e pode ser visto na vista
Desenho.
Outro exemplo: para desenhar uma linha que atravesse os
pontos P e Q, introduza line(GP,GQ) na vista Simbólica e
prima E. Quando regressar à vista Desenho, verá uma
linha que atravessa os pontos P e Q.

160 Geometria
É possível ver os comandos
de criação de objectos
disponíveis na vista
Simbólica tocando em
. A sintaxe de cada
comando é fornecida em
“Funções e comandos de
Geometria” na página 177.

Reordenação de Pode reordenar as entradas na vista Simbólica. Os objectos


entradas são desenhados na vista Desenho na ordem em que são
definidos na vista Simbólica. Para alterar a posição de uma
entrada, destaque-a e toque em (a fim de a mover
para baixo na lista) ou em (a fim de a mover para
cima).

Ocultar um Para impedir que um objecto seja apresentado na vista


objecto Desenho, cancele a respectiva selecção na vista Simbólica:
1. Destaque o item a ocultar.
2. Toque em .
Para tornar o objecto novamente visível, repita o
procedimento.

Eliminar um Além de eliminar um objecto na vista Desenho (consulte


objecto página 155), também pode eliminar um objecto na vista
Simbólica.
1. Destaque a definição do objecto que deseja eliminar.
2. Toque em ou prima C.
Para eliminar todos os objectos, prima SJ.

Vista Config Simbólica


A vista Config Simbólica da aplicação Geometria é comum
a um grande número de aplicações. É utilizada para
substituir determinadas definições sistémicas. Para obter
mais informações, consulte “Vista Config Simbólica” na
página 77.

Geometria 161
Vista Numérica em pormenor
A vista Numérica (M) permite efectuar cálculos na
aplicação Geometria. Os resultados apresentados são
dinâmicos, ou seja, se manipular um objecto na vista
Desenho ou na vista Simbólica, todos os cálculos que
dependam desse objecto na vista Numérica são actualizados
automaticamente, em conformidade com as novas
propriedades desse objecto.
Considere o círculo C, na
ilustração à direita. Para
calcular a área e o raio de C:
1. Prima M para abrir a
vista Numérica.
2. Toque em .

3. Toque em e
escolha Medida >
Area.
Repare que area()
aparece na linha de
introdução, para que
possa especificar o
objecto cuja área lhe
interessa.
4. Toque em , escolha Curvas e, em seguida, a
curva cuja área lhe interessa.
O nome do objecto é colocado entre os parênteses.
Poderia ter introduzido o comando e o nome do objecto
manualmente, ou seja, sem os escolher nos menus. Se
introduzir nomes de objectos manualmente, lembre-se de
que, ao nome do objecto utilizado na vista Desenho, é
necessário atribuir um prefixo "G" para que este possa
ser utilizado em cálculos. Assim, o círculo chamado C
na vista Desenho deve ser referido como GC nas vistas
Numérica e Simbólica.
5. Prima E ou toque em . É apresentada a
área.
6. Toque em .

162 Geometria
7. Introduza radius(GC)
e toque em .
É apresentado o raio.
Repare que a sintaxe
utilizada aqui é a
mesma que utiliza no
CAS para calcular as
propriedades de
objectos geométricos.
As funções de Geometria e respectivas sintaxes
encontram-se descritas em “Funções e comandos de
Geometria” na página 177.
8. Prima P para regressar à vista Desenho. Agora,
manipule o círculo de modo a alterar os respectivos raio
e área. Por exemplo, seleccione o ponto central (A) e
utilize as teclas do cursor a fim de o mover para um novo
local. (Não se esqueça de premir E quando
terminar).
9. Prima M para regressar à vista Numérica. Repare que
os cálculos de área e raio foram actualizados
automaticamente.
NOTA Se uma entrada da vista Numérica for demasiado longa
para o ecrã, pode premir > para deslocar o resto da
entrada de modo a torná-lo visível. Prima < a fim de se
deslocar novamente para a vista original.

Listagem de Quando está a criar um


todos os novo cálculo na vista
objectos Numérica, é apresentado o
item de menu . Se
tocar em , obtém
uma lista de todos os
objectos contidos no seu
espaço de trabalho de
Geometria. Estes encontram-se também agrupados por tipo,
e há um menu próprio de cada grupo.
Se estiver a construir um cálculo, pode seleccionar um
objecto de um desses menus de variáveis. O nome do objecto
seleccionado é colocado no ponto de inserção da linha de
introdução.

Geometria 163
Obter Além de empregar funções para efectuar cálculos na vista
propriedades Numérica, pode também obter diversos parâmetros de
dos objectos objectos tocando, simplesmente, em , e especificando
o nome do objecto. Por exemplo, pode obter as coordenadas
de um ponto introduzindo o ponto e premindo E.
Outro exemplo: pode obter a fórmula de uma linha
introduzindo, simplesmente, o respectivo nome; ou o ponto
central e o raio de um círculo introduzindo, simplesmente, o
nome do círculo.

Apresentação Para que um cálculo


de cálculos na efectuado na vista Numérica
vista Desenho apareça na vista Desenho,
basta destacá-lo na vista
Numérica e tocar em
. É apresentada uma
marca de verificação ao
lado do cálculo.
Para evitar que o cálculo seja apresentado na vista Desenho,
repita o procedimento. A caixa de verificação é desmarcada.

Edição de um 1. Destaque o cálculo que deseja editar.


cálculo 2. Toque em .
3. Faça a alteração e toque em .

Eliminação de 1. Destaque o cálculo que deseja eliminar.


um cálculo 2. Toque em .
Para eliminar todos os cálculos, prima SJ. Repare que
a eliminação de um cálculo não elimina quaisquer objectos
geométricos das vistas Desenho ou Simbólica.

Objectos geométricos
Os objectos geométricos debatidos nesta secção são os que
podem ser criados na vista Desenho. Também é possível criar
objectos na vista Simbólica – na verdade, mais do que na
vista Desenho – mas esses são abordados em “Funções e
comandos de Geometria” na página 177.
Na vista Desenho, escolha uma ferramenta de desenho para
desenhar um objecto. As ferramentas encontram-se listadas

164 Geometria
nesta secção. Repare que, depois de seleccionar uma
ferramenta de desenho, esta permanece seleccionada até
que cancele a selecção. Isso permite desenhar rapidamente
vários objectos do mesmo tipo (por exemplo, vários círculos).
Para cancelar a selecção da ferramenta de desenho actual,
prima J. (Pode saber se uma ferramenta de desenho
ainda está activa através da presença da ajuda no ecrã, no
canto superior esquerdo do ecrã como, por exemplo, Tocar
Ponto 1).
Os passos fornecidos nesta secção baseiam-se na introdução
táctil. Por exemplo, para acrescentar um ponto, os passos
dizem-lhe para tocar no ecrã, no local onde deseja que o
ponto se encontre, e premir E. No entanto, pode
também utilizar as teclas do cursor para posicionar o cursor
no local onde deseja que o ponto se encontre e, em seguida,
premir E.
As ferramentas de desenho de objectos geométricos listadas
nesta secção podem ser seleccionadas a partir dos botões de
menu na parte inferior do ecrã. Alguns objectos podem
também ser introduzidos através de um atalho do teclado. Por
exemplo, pode seleccionar a ferramenta de desenho de
triângulos premindo n. (Os atalhos do teclado só estão
disponíveis se tiverem sido activados na vista Config
Desenho. Consulte página 158).

Pontos Toque em a fim de apresentar um menu e submenus


de opções para introdução de diversos tipos de pontos.
Os menus e submenus são:

Point Toque no local onde deseja que o ponto se encontre e prima


E.
Atalho do teclado: B

Ponto em Toque no objecto onde deseja que o novo ponto se encontre


e prima E. Se seleccionar um ponto que foi colocado
num objecto e, em seguida, mover esse ponto, o ponto será
restringido ao objecto em que foi colocado. Por exemplo, um
ponto colocado num círculo permanece nesse círculo,
independentemente de como possa mover o ponto.

Geometria 165
Se tocar num local onde não se encontre nenhum objecto e,
em seguida, premir E, será criado um ponto.

Ponto médio Toque no local onde deseja que se encontre um ponto e


prima E. Toque no local onde deseja que o outro
ponto se encontre e prima E. É automaticamente
criado um ponto a meio caminho entre esses dois pontos.
Se começar por escolher um objecto – como por exemplo, um
segmento – escolher a ferramenta Ponto médio e premir
E acrescenta um ponto a meio caminho entre as
extremidades desse objecto. (No caso de um círculo, o ponto
médio é criado no centro do círculo).

Intersecção Toque na intersecção desejada e prima E. É criado um


ponto num dos pontos da intersecção.
Atalho do teclado: g

Mais

Traçar Apresenta uma lista de


pontos que permite escolher
aquele que deseja localizar.
Se, subsequentemente,
mover esse ponto, a linha de
localização é desenhada no
ecrã para mostrar o
percurso. No exemplo à
direita, o ponto B foi escolhido para localização. Quando
esse ponto foi movido – para cima e para a esquerda – foi
criado um percurso do respectivo movimento.
A localização cria uma entrada na vista Simbólica.
No exemplo acima, a entrada é Trace(GB).

Parar de traçar Desactiva a localização e elimina a definição do ponto de


localização da vista Simbólica. Se houver mais do que um
ponto a ser localizado, aparece um menu de pontos de
localização, para que possa escolher aqueles em relação
aos quais a localização deve ser anulada.
Parar de traçar não elimina quaisquer linhas de
localização existentes. Apenas impede quaisquer novas
localizações caso o ponto seja novamente movido.

166 Geometria
Apagar Apaga todas as linhas de localização, mas deixa a definição
traçado dos pontos de localização na vista Simbólica. Enquanto
continuar a haver uma definição de Traçado na vista
Simbólica, se voltar a mover o ponto, é criada uma nova
linha de localização.

Centro Toque num círculo e prima E. É criado um ponto no


centro do círculo.

Element 0 .. 1 O Element 0 .. 1 tem várias utilizações. Pode utilizá-lo


para colocar um ponto restrito num objecto (anteriormente
criado ou não). Por exemplo, se definir GA, na vista
Simbólica, como element(circle(),2)), for à vista
Desenho, activar a localização, seleccionar GA e o mover,
verá que GA se encontra restringido a mover-se num círculo
centrado na origem e de raio 2.
Pode também utilizar
Element 0 .. 1 para gerar
valores que possam ser
utilizados como coeficientes
em funções que venha a
desenhar subsequentemente.
Por exemplo, na vista
Desenho, seleccione
Element 0 .. 1. Repare que é acrescentado um rótulo ao
ecrã – GA, por exemplo – com um valor atribuído de 0.5.
Pode agora utilizar esse rótulo como coeficiente na função a
desenhar. Por exemplo, poderia escolher Curva > Desenho
> Função e definir uma função como GA*x2–7. Um gráfico
de 0.5x2–7 é apresentado na vista Desenho. Agora,
seleccione o rótulo (GA, neste exemplo) e prima E.
É apresentada uma barra de intervalo no ecrã. Toque em
qualquer local da barra de intervalo (ou prima < ou >).
O valor de GA – e a forma do gráfico – alteram-se de modo
a corresponder ao valor ao longo da barra em que tocou.

Intersecções Toque num objecto que não um ponto e prima E.


Toque noutro objecto e prima E. Os pontos onde os
dois objectos se interceptam são criados e são-lhes atribuídos
nomes. Repare que um objecto de intersecções é criado na
vista Simbólica mesmo que os dois objectos seleccionados
não se interceptem.

Geometria 167
Pontos Apresenta uma paleta que permite escolher e acrescentar 1,
aleatórios 2, 3, ou 4 pontos. Os pontos são colocados aleatoriamente.

Linha

Segmento Toque no local onde deseja que se encontre uma das


extremidades e prima E. Toque no local onde deseja
que a outra extremidade se encontre e prima E.
É desenhado um segmento entre as duas extremidades.
Atalho do teclado: r

Raio Toque no local onde deseja que a extremidade se encontre e


prima E. Toque no ponto que deseja que o raio
atravesse e prima E. É desenhado um raio com origem
no primeiro ponto e que atravessa o segundo ponto.

Linha Toque no ponto que deseja que a linha atravesse e prima


E. Toque noutro ponto que deseja que a linha
atravesse e prima E. É desenhada uma linha entre os
dois pontos.
Atalho do teclado: j

Vector Toque no local onde deseja que se encontre uma das


extremidades e prima E. Toque no local onde deseja
que a outra extremidade se encontre e prima E.
É desenhado um vector entre as duas extremidades.

Bissectriz do Toque no ponto que é o vértice do ângulo ao qual aplicar a


ângulo bissecção (A) e prima E. Toque noutro ponto (B) e
prima E. Toque num terceiro ponto (C) e prima
E. É desenhada uma linha que atravessa A e que faz
a bissecção do ângulo formado por AB e AC.

Bissectriz Toque num ponto e prima E. Toque noutro ponto e


perpendicular prima E. Estes dois pontos definem um segmento.
É desenhada uma linha perpendicular ao segmento e que
atravessa o seu ponto médio. É indiferente se o segmento é
ou não definido na vista Simbólica. Em alternativa, toque
para seleccionar um segmento e prima E.

168 Geometria
Se estiver a desenhar uma bissectriz perpendicular a um
segmento, comece por escolher o segmento e, em seguida,
seleccione Bissectriz perp. no menu Linha. A bissectriz é
imediatamente desenhada, sem que precise de seleccionar
quaisquer pontos. Basta premir E para guardar a
bissectriz.

Paralelo Toque num ponto (P) e prima E. Toque numa linha (L)
e prima E. É desenhada uma nova linha, paralela a L
e que atravessa P.

Perpendicular Toque num ponto (P) e prima E. Toque numa linha (L)
e prima E. É desenhada uma nova linha,
perpendicular a L e que atravessa P.

Tangente Toque numa curva (C) e prima E. Toque num ponto (P)
e prima E. Se o ponto (P) se encontrar na curva (C), é
desenhada uma única tangente. Se o ponto (P) não se
encontrar na curva (C), poderão ser desenhadas zero ou
mais tangentes.

Mediana Toque num ponto (A) e prima E. Toque num segmento


e prima E. É desenhada uma linha que atravessa o
ponto (A) e o ponto médio do segmento.

Altitude Toque num ponto (A) e prima E. Toque num segmento


e prima E. É desenhada uma linha que atravessa o
ponto (A) e que é perpendicular ao segmento (ou à sua
extensão).

Polígono O menu Polígono fornece ferramentas para desenhar


diversos polígonos.

Triângulo Toque em cada vértice, premindo E após cada toque.


Atalho do teclado: n

Quadrilátero Toque em cada vértice, premindo E após cada toque.

Ngon

Polygon5 Produz um pentágono. Toque em cada vértice, premindo


E após cada toque.

Geometria 169
Polygon6 Produz um hexágono. Toque em cada vértice, premindo
E após cada toque.

Hexágono Produz um hexágono regular (ou seja, com lados de igual


comprimento e ângulos de igual medida). Toque num ponto
e prima E. Toque num segundo ponto para definir o
comprimento de um dos lados do hexágono regular e prima
E. Os outros quatro vértices são automaticamente
calculados e o hexágono regular é desenhado.

Especial

Triângulo eq. Produz um triângulo equilátero. Toque num vértice e prima


E. Toque noutro vértice e prima E. O local do
terceiro vértice é calculado automaticamente e o triângulo é
desenhado.

Quadrado Toque num vértice e prima E. Toque noutro vértice e


prima E. Os locais do terceiro e quarto vértices são
calculados automaticamente e o quadrado é desenhado.

Paralelograma Toque num vértice e prima E. Toque noutro vértice e


prima E. Toque num terceiro vértice e prima E.
O local do quarto vértice é calculado automaticamente e o
paralelogramo é desenhado.

Curva
Círculo Toque no centro do círculo e prima E. Toque num
ponto da circunferência e prima E. É desenhado um
círculo, em torno do ponto central, com raio igual à distância
entre os dois pontos tocados.
Atalho do teclado: F
Também pode criar um círculo começando por defini-lo na
vista Simbólica. A sintaxe é circle(GA,GB), em que A e B
são dois pontos. Um círculo é desenhado na vista Desenho
de modo a que A e B definam o diâmetro do círculo.

Elipse Toque num ponto de foco e prima E. Toque no


segundo ponto de foco e prima E. Toque num ponto
da circunferência e prima E.

170 Geometria
Hipérbole Toque num ponto de foco e prima E. Toque no
segundo ponto de foco e prima E. Toque num ponto
numa ramificação da hipérbole e prima E.

Parábola Toque no ponto de foco e prima E. Toque numa linha


(a directriz) ou num raio ou segmento e prima E.

Especial

Circum-círculo Um circum-círculo é o círculo


que atravessa cada um dos
três vértices do triângulo,
delimitando assim o
triângulo.
Toque em cada vértice do
triângulo, premindo E
após cada toque.

Círculo interior Um círculo interior é um


círculo tangente a cada um
dos lados de um polígono.
A HP Prime pode desenhar
um círculo interior tangente
aos lados de um triângulo.
Toque em cada vértice do
triângulo, premindo E
após cada toque.

Círculo Um círculo exterior é um círculo tangente a um segmento de


exterior um triângulo e tangente também aos raios que, partindo do
vértice do triângulo oposto ao segmento, atravessam as
extremidades do segmento.
Toque em cada vértice do
triângulo, premindo E
após cada toque.
O círculo exterior é
desenhado, tangente ao
lado definido pelos dois
últimos vértices tocados. No
exemplo à direita, os dois

Geometria 171
últimos vértices tocados foram A e C (ou C e A). Assim, o
círculo exterior é desenhado tangente ao segmento AC.

Lugar Assume dois pontos como os seus argumentos: o primeiro é


geométrico o ponto cujos possíveis locais formam o lugar geométrico; o
segundo é um ponto num objecto. Este segundo ponto
conduz o primeiro a atravessar o respectivo lugar
geométrico, à medida que o segundo se move no respectivo
objecto.
No exemplo à direita, foi
desenhado o círculo C, e o
ponto D é um ponto
colocado em C (através da
função Ponto em, descrita
acima). O Ponto I resulta da
traslação do ponto D.
Escolher Curva >
Especial > Lugar geométrico coloca locus(na linha
de introdução. Conclua o comando como locus(GI,GD) e
o ponto I traça um percurso (o respectivo lugar geométrico),
sempre paralelo ao ponto D à medida que este se move no
círculo ao qual se encontra restringido.

Desenho Pode desenhar expressões dos seguintes tipos na vista


Desenho:
• Função
• Paramétrica
• Polar
• Sequência
Toque em ,
seleccione Desenho e, em
seguida, o tipo de
expressão que deseja
desenhar. A linha de
introdução é activada para
que defina a expressão.

172 Geometria
Repare que as variáveis que especificar para uma expressão
têm de estar em letra minúscula.
Neste exemplo, a opção
Função foi seleccionada
como o tipo de gráfico,
tendo sido desenhado o
gráfico de y = 1/x.

Transformações geométricas
O menu Transformar – apresentado quando toca em
– fornece um grande número de ferramentas que lhe
permitem efectuar transformações em objectos geométricos
na vista Desenho. Também pode definir transformações na
vista Simbólica

Translação A translação é a transformação de um conjunto de pontos


que faz com que cada ponto se mova a mesma distância,
no mesmo sentido. T: (x,y) → (x+a, y+b). Tem de criar um
vector para indicar a distância e o sentido da traslação.
Em seguida, escolha o vector e o objecto a trasladar.
Imagine que deseja
trasladar o círculo B, à
direita, um pouco para
baixo e para a direita:
1. Toque em e
seleccione Vector.
2. Desenhe um vector no
sentido em que deseja
trasladar o círculo e de acordo com o comprimento de
movimento que pretende. (Se precisar de ajuda, consulte
“Vector” na página 168).
3. Toque em e seleccione Traslação.
4. Toque no vector e prima E.

Geometria 173
5. Toque no objecto a
mover e prima E.
O objecto é movido de
acordo com o
comprimento do vector
e no mesmo sentido. O
objecto original fica no
respectivo lugar.

Reflexão Uma reflexão é uma


transformação que mapeia
um objecto ou um conjunto
de pontos no seu reflexo, em
que o reflexo é um ponto ou
uma linha. Uma reflexão
que atravessa um ponto é,
por vezes, designada por
meia volta. Seja como for, cada ponto do reflexo encontra-se
à mesma distância, no reflexo, que tem no ponto
correspondente na imagem original. No exemplo à direita, o
triângulo D original é reflectido através do ponto I.
1. Toque em e seleccione Reflexão.
2. Toque no ponto ou objecto recto (segmento, raio ou
linha) que será o eixo de simetria (ou seja, o reflexo) e
prima E.
3. Toque no objecto que pretende que seja reflectido
através do eixo de simetria e prima E.
O objecto é reflectido através do eixo de simetria
definido no passo 2.

Dilatação Uma dilatação (também designada homotetia ou


escalamento uniforme) é uma transformação em que um
objecto é aumentado ou reduzido, de acordo com um
determinado factor de escala, em torno de um ponto
fornecido como centro.

174 Geometria
Na ilustração à direita, o
factor de escala é 2 e o
centro da dilatação é
indicado por um ponto
próximo da parte superior
direita do ecrã (com o nome
I). Cada ponto do novo
triângulo é colinear em
relação ao seu ponto correspondente no triângulo original e
ao ponto I. Além disso, a distância do ponto I a cada novo
ponto será o dobro da distância ao ponto original (uma vez
que o factor de escala é 2).
1. Toque em e seleccione Dilatação.
2. Toque no ponto que deverá ser o centro da dilatação e
prima E.
3. Introduza o factor de escala e prima E.
4. Toque no objecto a dilatar e prima E.

Rotação Uma rotação é um


mapeamento que roda cada
ponto, de acordo com um
ângulo fixo, em torno de um
ponto central. O ângulo é
definido através do
comando angle(), com o
vértice do ângulo como
primeiro argumento. Imagine que deseja rodar o quadrado
(GC) em torno do ponto K (GK) atravessando ∡ LKM na
figura à direita.
1. Prima Y e, em seguida, toque em .
2. Toque em e seleccione Transformar >
Rotação.
rotation() é apresentado na linha de introdução.

Geometria 175
3. Entre os parênteses,
introduza:
GK,angle(GK,GL,
GM),GC
4. Prima E ou toque
em .
5. Prima P para
regressar à vista Desenho a fim de ver o quadrado
rodado.

Mais

Projecção Uma projecção é um mapeamento de um ou mais pontos


num objecto de modo a que a linha que atravessa o ponto e
a sua imagem seja perpendicular ao objecto no ponto da
imagem.
1. Toque em e seleccione Projecção.
2. Toque no objecto no qual os pontos deverão ser
projectados e prima E.
3. Toque no ponto a projectar e prima E.
Repare no novo ponto acrescentado ao objecto alvo.

Inversão Uma inversão é um mapeamento que envolve um ponto


central e um factor de escala. Mais especificamente, a
inversão do ponto A que atravessa o ponto C, com o factor
de escala k, mapeia A em A’, de modo a que A’ se encontre
na linha CA e CA*CA’=k, em que CA e CA’ denotam os
comprimentos dos segmentos correspondentes. Se k=1,
então, os comprimentos CA e CA’ são recíprocos.
Imagine que deseja achar a inversão de um círculo (GC) com
um ponto no círculo (GD) como centro.
1. Toque em e seleccione Mais > Inversão.
2. Toque no ponto que deverá ser o centro (GD) do círculo
submetido a inversão e prima E.

176 Geometria
3. Introduza a rácio de
inversão – utilize o valor
predefinido 1 – e prima
E.
4. Toque no círculo( GC) e
prima E.
Verá que a inversão é
uma linha.

Reciprocação A reciprocação é um caso especial de inversão que envolve


círculos. Uma reciprocação relativa a um círculo transforma
cada ponto no plano na respectiva linha polar. Por outro
lado, a reciprocação relativa a um círculo mapeia cada linha
no plano no respectivo pólo.
1. Toque em e seleccione Mais > Reciprocação.
2. Toque no círculo e prima E.
3. Toque num ponto e
prima E para ver
a respectiva linha polar.
4. Toque numa linha e
prima E para ver
o respectivo pólo.
Na ilustração à direita,
o ponto K é a
reciprocação da linha DE (G) e a Linha I (na parte
inferior do ecrã) é a reciprocação do ponto H.

Funções e comandos de Geometria


A lista de funções e comandos específicos de geometria
contidos nesta secção abrange os que podem ser
encontrados tocando em nas vistas Simbólica e
Numérica, bem como aqueles disponíveis apenas a partir do
menu Cat.
O exemplo de sintaxe fornecido foi simplificado. Os objectos
geométricos são referidos através de um único carácter em letra
maiúscula (como por exemplo, A, B,C, etc.) No entanto, os
cálculos que referem objectos geométricos – na vista Numérica
da aplicação Geometria e no CAS – devem utilizar o nome com
prefixo G atribuído na vista Simbólica. Por exemplo:

Geometria 177
altitude(A,B,C) é a forma simplificada fornecida
nesta secção
altitude(GA,GB,GC) é a forma que tem de utilizar
nos cálculos
Além disso, em muitos casos, os parâmetros especificados na
sintaxe abaixo –A, B, C, etc. –, podem ser o nome de um
ponto (como, por exemplo, GA) ou um número complexo que
representa um ponto. Assim, angle(A,B,C) poderia ser:
• angle(GP,GR,GB)
• angle(3+2i,1–2i,5+i) ou
• uma combinação de pontos com nome e pontos
definidos por um número complexo, como por exemplo,
em angle(GP,i1–2i,i).

Vista simbólica: menu Comand


Ponto
barycenter
Calcula o centro hipotético de massa de um conjunto de
pontos, cada um com um determinado peso (um número
real). Cada par de pontos ou pesos está entre parênteses
rectos como um vector.
barycenter([ponto1, peso1],
[ponto2, peso2],…,[ponto, peson])

Exemplo: barycenter([–3 1],[3 1],[3√3·i 1])

dá ponto ---⋅----3---
3 ⋅i
-- , o que equivale a (0,√3)
3
center
Apresenta o centro de um círculo.
center(círculo)

Exemplo: center(circle(x2+y2–x–y)) dá point


(1/2,1/2)

178 Geometria
division_point
Para os dois pontos A e B, com um factor numérico k,
apresenta um ponto C de modo a que C-B=k*(C-A).
division_point(ponto1, ponto2, realk)

Exemplo: division_point(0,6+6*i,4) dá ponto (8,8)


element
Cria um ponto num objecto geométrico cuja abcissa é um
determinado valor ou cria um valor real num determinado
intervalo.
element(objecto, real) ou
element(real1..real2)

Exemplos:
element(plotfunc(x2),–2) cria um ponto no gráfico
de y = x2. Inicialmente, este ponto aparece em (–2,4). Pode
deslocar o ponto; porém, este permanecerá sempre no
gráfico da sua função.
element(0..5) cria inicialmente um valor de 2.5. Tocar
neste valor e premir E permite premir > e < para
aumentar ou diminuir o valor, de um modo semelhante a uma
barra deslizante. Prima novamente E para fechar a
barra deslizante. O valor que definir pode ser utilizado como
coeficiente numa função que venha a traçar.
inter
Devolve as intersecções de duas curvas como um vector.
inter(curva1, curva2)
2 6 2
x x
Exemplo: inter ⎛⎝ 8 – ----
-, --- – 1⎞ dá – 11 . Isso indica
6 2 ⎠ – 9 ---------
2
que existem duas intersecções:

• (6,2)
• (–9,–5.5)
isobarycenter
Devolve o centro hipotético de massa de um conjunto de
pontos. Funciona como o baricentro, mas assume que todos
os pontos têm um peso igual.
isobarycenter(ponto1, ponto2, …,ponton)

Geometria 179
Exemplo: isobarycenter(–3,3,3*√3*i) apresenta
ponto(3*√3*i/3), que é equivalente a (0,√3).
midpoint
Apresenta o ponto médio de um segmento. O argumento
pode ser o nome de um segmento ou dois pontos que
definem um segmento. Neste último caso, o segmento não
precisa de ser desenhado.
midpoint(segmento) ou midpoint(ponto1, ponto2)

Exemplo: midpoint(0,6+6i) dá ponto(3,3)


orthocenter
Devolve o ortocentro de um triângulo, ou seja, a intersecção
das três altitudes de um triângulo. O argumento pode ser o
nome de um triângulo ou três pontos não colineares que
definem um triângulo. No último caso, o triângulo não
precisa de ser desenhado.
orthocenter(triângulo) ou orthocenter(ponto1,
ponto2, ponto3)

Exemplo: orthocenter(0,4i,4) dá (0,0)


point
Cria um ponto, dadas as coordenadas do ponto. Cada
coordenada pode ser um valor ou uma expressão que
envolva variáveis ou medidas em outros objectos da
construção geométrica.
point(real1, real2) ou point(expr1, expr2)

Exemplos:
point(3,4) cria um ponto cujas coordenadas são (3,4).
Este ponto pode ser seleccionado e movido mais tarde.
point(abscissa(A), ordinate(B)) cria um ponto
cuja coordenada x é a mesma de um ponto A e cuja
coordenada y é a mesma de um ponto B. Este ponto altera-se
de modo a reflectir os movimentos do ponto A ou do ponto B.
point2d
Redistribui aleatoriamente um conjunto de pontos de modo a
que, para cada ponto, x ∈ [–5,5] e y ∈ [–5,5]. Qualquer
movimento adicional de um dos pontos redistribui
aleatoriamente todos os pontos, a cada toque ou a cada
tecla direccional premida.
point2d(ponto1, ponto2, …, ponton)

180 Geometria
trace
Começa a localizar um ponto especificado.
trace(ponto)

stop trace
Pára a localização de um ponto especificado, mas não
elimina a localização actual. Este comando está disponível
apenas na vista Desenho. Na vista Simbólica, desmarque o
objecto de localização para eliminar a localização e impedir
novas localizações
erase trace
Elimina a localização de um ponto, mas não pára a
localização. Qualquer movimento adicional do ponto será
localizado. Na vista Simbólica, desmarque o objecto de
localização para eliminar a localização e impedir novas
localizações.

Linha
DrawSlp
Dados três números reais m, a, b, desenha uma linha com
declive m que atravessa o ponto (a, b).
DrawSlp(a,b,m)

Exemplo: DrawSlp(2,1,3) desenha a linha fornecida por


y=3x–5
altitude
Dados três pontos não colineares, desenha a altitude do
triângulo definido pelos três pontos e que passa pelo primeiro
ponto. O triângulo não precisa de ser desenhado.
altitude(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo: altitude(A, B, C) desenha uma linha que


atravessa o ponto A, perpendicular a BC.
bisector
Dados três pontos, cria a bissectriz do ângulo definido pelos
três pontos cujo vértice se encontra no primeiro ponto.
O ângulo não precisa de ser desenhado na vista Desenho.
bisector(ponto1, ponto2, ponto3)

Geometria 181
Exemplos:
bisector(A,B,C) desenha a bissectriz de ∡ BAC.
bisector(0,-4i,4) desenha a linha fornecida por y=–x
exbisector
Dados três pontos que definem um triângulo, cria a bissectriz
dos ângulos externos do triângulo cujo vértice comum se
encontra no primeiro ponto. O triângulo não precisa de ser
desenhado na vista Desenho.
exbisector(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplos:
exbisector(A,B,C) desenha a bissectriz dos ângulos
externos de ΔABC, cujo vértice comum se encontra no ponto A.
exbisector(0,–4i,4) desenha a linha fornecida por y=x
half_line
Dados 2 pontos, desenha um raio, a partir do primeiro ponto,
que atravessa o segundo ponto.
half_line((ponto1, ponto2)

line
Desenha uma linha. Os argumentos podem ser dois pontos,
uma expressão linear da forma a*x+b*y+c ou um ponto e
um declive, conforme se vê nos exemplos.
line(ponto1, ponto2) ou line(a*x+b*y+c) ou
line(ponto1, slope=realm)

Exemplos:
line(2+i, 3+2i) desenha a linha cuja equação é
y=x–1; ou seja, a linha que atravessa os pontos (2,1) e (3,2).
line(2x–3y–8) desenha a linha cuja equação é 2x–3y=8
line(3–2i,slope=1/2) desenha a linha cuja equação
é x–2y=7; ou seja, a linha que atravessa (3, –2) com declive
m=1/2.
median_line
Dados três pontos que definem um triângulo, cria a mediana
do triângulo que atravessa o primeiro ponto e contém o ponto
médio do segmento definido pelos outros dois pontos.
median_line(ponto1, ponto2, ponto3)

182 Geometria
Exemplo: median_line(0, 8i, 4) desenha a linha cuja
equação é y=2x; ou seja, a linha que atravessa (0,0) e (2,4), o
ponto médio do segmento cujas extremidades são (0, 8) e (4, 0).
parallel
Desenha uma linha que atravessa um determinado ponto
paralelo a uma determinada linha.
parallel(ponto,linha)

Exemplos:
parallel(A, B) desenha a linha que atravessa o ponto
A, paralelo à linha B.
parallel(3–2i, x+y–5) desenha a linha que atravessa
o ponto (3, –2), paralelo à linha cuja equação é x+y=5; ou
seja, a linha cuja equação é y=–x+1.
perpen_bisector
Desenha a bissectriz perpendicular a um segmento.
O segmento é definido pelo respectivo nome ou pelas suas
duas extremidades.
perpen_bisector(segmento) ou
perpen_bisector(ponto1, ponto2)

Exemplos:
perpen_bisector(GC) desenha a bissectriz
perpendicular ao segmento C.
perpen_bisector(GA, GB) desenha a bissectriz
perpendicular ao segmento AB.
perpen_bisector(3+2i, i) desenha a bissectriz
perpendicular a um segmento cujas extremidades têm
coordenadas (3, 2) e (0, 1); ou seja, a linha cuja equação é
y=x/3+1.
perpendicular
Desenha uma linha que atravessa um determinado ponto
perpendicular a uma determinada linha. A linha pode ser
definida pelo respectivo nome, por dois pontos ou por uma
expressão em x e y.
perpendicular(ponto, linha) ou
perpendicular(ponto1, ponto2, ponto3)

Geometria 183
Exemplos:
perpendicular(GA, GD) desenha uma linha
perpendicular à linha D e que atravessa o ponto A.
perpendicular(3+2i, GB, GC) desenha uma linha
que atravessa o ponto cujas coordenadas são (3, 2) e que é
perpendicular à linha BC.
perpendicular(3+2i,line(x–y=1)) desenha uma
linha que atravessa o ponto cujas coordenadas são (3, 2),
perpendicular à linha cuja equação é x – y = 1; ou seja,
a linha cuja equação é y=–x+5.
segment
Desenha um segmento definido pelas respectivas
extremidades.
segment(ponto1, ponto2)

Exemplos:
segment(1+2i, 4) desenha o segmento definido pelos
pontos cujas coordenadas são (1, 2) e (4, 0).
segment(GA, GB) desenha o segmento AB.
tangent
Desenha a(s) tangente(s) a uma determinada curva através
de um determinado ponto. O ponto não tem de ser um ponto
na curva.
tangent(curva, ponto)

Exemplos:
tangent(plotfunc(x^2), GA) desenha a tangente ao
gráfico de y=x^2 a atravessar o ponto A.
tangent(circle(GB, GC–GB), GA) desenha uma ou
mais linhas tangentes, que atravessam o ponto A, ao círculo
cujo centro se encontra no ponto B e cujo raio é definido pelo
segmento BC.

Polígono
equilateral_triangle
Desenha um triângulo equilátero definido por um dos
respectivos lados; ou seja, por dois vértices consecutivos.
O terceiro ponto é calculado automaticamente, mas não é
definido simbolicamente. Caso uma variável em letra

184 Geometria
minúscula seja acrescentada como terceiro argumento,
as coordenadas do terceiro ponto são guardadas nessa
variável. A orientação do triângulo é oposta à dos ponteiros
do relógio a partir do primeiro ponto.
equilateral_triangle(ponto1, ponto2) ou
equilateral_triangle(ponto1, ponto2, var)

Exemplos:
equilateral triangle(0,6) desenha um triângulo
equilátero cujos dois primeiros vértices se encontram em (0,
0) e (6,0); o cálculo do terceiro vértice coloca-o em (3,3*√3).
equilateral triangle(0,6, v) desenha um triângulo
equilátero cujos dois primeiros vértices se encontram em (0, 0)
e (6,0); o cálculo do terceiro vértice coloca-o em (3,3*√3) e
estas coordenadas são guardadas na variável v do CAS. Na
vista do CAS, introduzir v resulta na apresentação de
point(3*(√3*i+1)), que é igual a (3,3*√3).
hexagon
Desenha um hexágono regular definido por um dos
respectivos lados; ou seja, por dois vértices consecutivos.
Os restantes pontos são calculados automaticamente, mas
não são definidos simbolicamente. A orientação do
hexágono é oposta à dos ponteiros do relógio a partir do
primeiro ponto.
hexagon(ponto1, ponto2) ou hexagon(ponto1,
ponto2, var1, var2, var3, var4)
Exemplos:
hexagon(0,6) desenha um hexágono regular cujos dois
primeiros vértices se encontram em (0, 0) e (6, 0).
hexagon(0,6, a, b, c, d) desenha um hexágono
regular cujos dois primeiros vértices se encontram em (0, 0) e
(6, 0) e guarda os outros quatro pontos nas variáveis a,b, c e
d do CAS. Não precisa de definir variáveis para a totalidade
dos quatro pontos restantes, mas as coordenadas são
guardadas por ordem. Por exemplo, hexagon(0,6, a)
guarda apenas o terceiro ponto na variável a do CAS.
isosceles_triangle
Desenha um triângulo isósceles definido por dois dos
respectivos vértices e por um ângulo. Os vértices definem um
dos dois lados de igual comprimento e o ângulo define o
ângulo entre os dois lados de igual comprimento. Tal como

Geometria 185
acontece com equilateral_triangle, tem a opção de
guardar as coordenadas do terceiro ponto numa variável do
CAS.
isosceles_triangle(ponto1, ponto2, ângulo)

Exemplo:
isosceles_triangle(GA, GB, angle(GC, GA, GB)
define um triângulo isósceles de modo a que um dos dois
lados de igual comprimento seja AB, e que o ângulo entre os
dois lados de igual comprimento tenha uma medida igual à
de ∡ ACB.
isopolygon
Desenha um polígono regular dados os dois primeiros
vértices e o número de lados, sendo o número de lados
superior a 1. Se o número de lados for 2, o segmento é
desenhado. Pode fornecer nomes de variáveis do CAS para
guardar as coordenadas dos pontos calculados pela ordem
em que foram criadas. A orientação do polígono é oposta à
dos ponteiros do relógio.
isopolygon(ponto1, ponto2, realn), em que
realn é um inteiro maior do que 1.

Exemplo
isopolygon(GA, GB, 6) desenha um hexágono regular
cujos dois primeiros vértices são os pontos A e B.
parallelogram
Desenha um paralelogramo dados três dos respectivos
vértices. O quarto ponto é calculado automaticamente, mas
não é definido simbolicamente. Tal como acontece com a
maior parte dos outros comandos para polígonos, pode
guardar as coordenadas do quarto ponto numa variável do
CAS. A orientação do paralelogramo é oposta à dos
ponteiros do relógio a partir do primeiro ponto.
parallelogram(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
parallelogram(0,6,9+5i) desenha um paralelogramo
cujos vértices se encontram em (0, 0), (6, 0), (9, 5) e (3,5).
As coordenadas do último ponto são calculadas
automaticamente.

186 Geometria
polygon
Desenha um polígono a partir de um conjunto de vértices.
polygon(ponto1, ponto2, …, ponton)

Exemplo:
polygon(GA, GB, GD) desenha ΔABD
quadrilateral
Desenha um quadrilátero a partir de um conjunto de quatro
pontos.
quadrilateral(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)

Exemplo:
quadrilateral(GA, GB, GC, GD) desenha o
quadrilátero ABCD.
rectangle
Desenha um rectângulo dados dois vértices consecutivos e um
ponto no lado oposto ao lado definido pelos dois primeiros
vértices ou um factor de escala para os lados perpendiculares
ao primeiro lado. Tal como acontece com muitos dos outros
comandos para polígonos, pode especificar nomes de
variáveis opcionais do CAS para guardar as coordenadas dos
outros dois vértices como pontos.
rectangle(ponto1, ponto2, ponto3) ou
rectangle(ponto1, ponto2, realk)

Exemplos:
rectangle(GA, GB, GE) desenha um rectângulo cujos
dois primeiros vértices são os pontos A e B (um dos lados é
o segmento AB). O ponto E encontra-se na linha que contém
o lado do rectângulo oposto ao segmento AB.
rectangle(GA, GB, 3, p, q) desenha um rectângulo
cujos dois primeiros vértices são os pontos A e B (um dos lados
é o segmento AB). Os lados perpendiculares ao segmento AB
têm o comprimento 3*AB. Os terceiro e quarto pontos são
guardados nas variáveis p e q do CAS, respectivamente.
rhombus
Desenha um losango dados dois pontos e um ângulo. Tal
como acontece com muitos dos outros comandos para
polígonos, pode especificar nomes de variáveis opcionais do

Geometria 187
CAS para guardar as coordenadas dos outros dois vértices
como pontos.
rhombus(ponto1, ponto2, ângulo)

Exemplo
rhombus(GA, GB, angle(GC, GD, GE)) desenha um
losango no segmento AB, de modo a que o ângulo no vértice
A meça o mesmo que ∡ DCE.
right_triangle
Desenha um triângulo rectângulo dados dois pontos e um
factor de escala. Um dos catetos do triângulo rectângulo é
definido pelos dois pontos, o vértice do ângulo recto
encontra-se no primeiro ponto, e o factor de escala multiplica
o comprimento do primeiro cateto para determinar o
comprimento do segundo cateto.
right_triangle(ponto1, ponto2, realk)

Exemplo:
right_triangle(GA, GB, 1) desenha um triângulo
rectângulo isósceles, com o respectivo ângulo recto no ponto
A, e com os dois catetos de comprimento igual ao segmento
AB.
square
Desenha um quadrado dados dois vértices consecutivos
como pontos.
square(ponto1, ponto2)

Exemplo:
Exemplo: square(0, 3+2i, p, q) desenha um quadrado com
vértices em (0, 0), (3, 2), (1, 5) e (-2, 3). Os dois últimos
vértices são calculados automaticamente e guardados nas
variáveis p e q do CAS.
triangle
Desenha um triângulo dados os respectivos três vértices.
triangle(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
triangle(GA, GB, GC) desenha ΔABC.

188 Geometria
Curva
function
Traça o desenho de uma função, dada uma expressão na
variável independente x. Repare na utilização de x em letra
minúscula.
plotfunc(Expr)

Exemplo:
Exemplo: plotfunc(3*sin(x)) desenha o gráfico de y=3*sin(x).
circle
Desenha um círculo, dadas as extremidades do diâmetro, ou
um centro e um raio, ou uma equação em x e y.
circle(ponto1, ponto2) ou circle(ponto1, ponto 2-ponto1) ou
circle(equação)
Exemplos:
circle(GA, GB) desenha o círculo com diâmetro AB.
circle(GA, GB-GA) desenha o círculo com centro no
ponto A e com raio AB.
circle(x^2+y^2=1) desenha o círculo unitário.
Este comando também pode ser utilizado para desenhar um arco.
circle(GA, GB, 0, π/2) desenha um quarto de círculo
com diâmetro AB.
circumcircle
Desenha o circum-círculo de um triângulo; ou seja, o círculo
circunscrito num triângulo.
circumcircle(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
circumcircle(GA, GB, GC) desenha o círculo
circunscrito em torno de ΔABC
conic
Desenha o gráfico de uma secção cónica definida por uma
expressão em x e y.
conic(expr)

Geometria 189
Exemplo:
conic(x^2+y^2-81) desenha um círculo com centro em
(0,0) e raio de 9
ellipse
Desenha uma elipse dados os focos, além de um ponto na
elipse ou de uma grandeza escalar correspondente a metade
da soma constante das distâncias de um ponto na elipse a
cada um dos focos.
ellipse(ponto1, ponto2, ponto3) ou
ellipse(ponto1, ponto2, realk)

Exemplos:
ellipse(GA, GB, GC) desenha a elipse cujos focos são
os pontos A e B e que atravessa o ponto C.
ellipse(GA, GB, 3) desenha uma elipse cujos focos são
os pontos A e B. Para qualquer ponto P na elipse, AP+BP=6.
excircle
Desenha um dos círculos exteriores de um triângulo, uma
tangente do círculo a um dos lados do triângulo e também
uma tangente às extensões dos outros dois lados.
excircle(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
excircle(GA, GB, GC) desenha o círculo tangente a BC
e aos raios AB e AC.
hyperbola
Desenha uma hipérbole, dados os focos, além de um ponto
na hipérbole ou uma grandeza escalar correspondente a
metade da diferença constante das distâncias de um ponto
na hipérbole a cada um dos focos.
hyperbola(ponto1, ponto2, ponto3) ou
hyperbola(ponto1, ponto2, realk)

Exemplos:
hyperbola(GA, GB, GC) desenha a hipérbole cujos
focos são os pontos A e B e que atravessa o ponto C.
hyperbola(GA, GB, 3) desenha uma hipérbole cujos
focos são os pontos A e B. Para qualquer ponto P na
hipérbole, |AP-BP|=6.

190 Geometria
incircle
Desenha o círculo interior de um triângulo e a tangente do
círculo aos três lados do triângulo.
incircle(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
incircle(GA, GB, GC) desenha o círculo interior de
ΔABC.
locus
Dados um primeiro ponto e um segundo ponto que seja um
elemento de (um ponto num) objecto geométrico, desenha o
lugar geométrico do primeiro ponto à medida que o segundo
ponto atravessa o respectivo objecto.
locus(ponto,elemento)

parabola
Desenha uma parábola, dado um ponto de foco e uma linha
directriz, ou o vértice da parábola e um número real que
represente a distância focal.
parabola(ponto,linha) ou
parabola(vértice,real)

Exemplos:
parabola(GA, GB) desenha uma parábola cujo foco é o
ponto A e cuja directriz é a linha B.
parabola(GA, 1) desenha uma parábola cujo vértice é o
ponto A e cuja distância focal é 1.

Transform
ar
dilation
Dilata um objecto geométrico relativamente a um ponto
central, de acordo com um factor de escala.
homothety(ponto, realk, objecto)

Exemplo:
homothety(GA, 2, GB) cria uma dilatação centrada no
ponto A que tem um factor de escala de 2. Cada ponto P no
objecto geométrico B tem a respectiva imagem P’ no raio AP
de modo a que AP’=2AP.

Geometria 191
inversion
Desenha a inversão de um ponto, relativamente a outro
ponto, de acordo com um factor de escala.
inversion(ponto1, realk, ponto2)

Exemplo:
inversion(GA, 3, GB) desenha o ponto C na linha AB
de modo a que AB*AC=3. Neste caso, o ponto A é o centro
da inversão e o factor de escala é 3. O ponto B é o ponto
cuja inversão é criada.
De um modo geral, a inversão do ponto A através do centro
C, com o factor de escala k, mapeia A em A’, de modo a que
A’ se encontre na linha CA e CA*CA’=k, onde CA e CA’
denotam os comprimentos dos segmentos correspondentes.
Se k=1, então, os comprimentos CA e CA’ são recíprocos.
projection
Desenha a projecção ortogonal de um ponto numa curva.
projection(curva, ponto)

reflection
Reflecte um objecto geométrico sobre uma linha ou através
de um ponto. Este último caso é, por vezes, designado como
meia volta.
reflection(linha, objecto) ou
reflection(ponto, objecto)

Exemplos:
reflection(line(x=3),point(1,1)) reflecte o ponto
em (1, 1) sobre a linha vertical x=3 para criar um ponto em
(5,1).
reflection(1+i, 3-2i) reflecte o ponto em (3,–2)
através do ponto em (1, 1) para criar um ponto em (–1, 4).
rotation
Roda um objecto geométrico, relativamente a um dado ponto
central, através de um determinado ângulo.
rotate(ponto, ângulo, objecto)

192 Geometria
Exemplo:
rotate(GA, angle(GB, GC, GD),GK) roda o objecto
geométrico rotulado K, em torno do ponto A, através de um
ângulo igual a ∡ CBD.
similarity
Dilata e roda um objecto geométrico relativamente ao mesmo
ponto central.
similarity(ponto, realk, ângulo, objecto)

Exemplo:
similarity(0, 3, angle(0,1,i),point(2,0))
dilata o ponto em (2,0) segundo um factor de escala de 3 (um
ponto em (6,0)), rodando depois o resultado 90° no sentido
oposto ao dos ponteiros do relógio para criar um ponto em
(0, 6).
translation
Traslada um objecto geométrico ao longo de um dado vector.
O vector é fornecido como a diferença de dois pontos (cara-
coroa).
translation(vector, objecto)

Exemplos:
translation(0-i, GA) traslada o objecto A uma
unidade para baixo.
translation(GB-GA, GC) traslada o objecto C no vector
AB.

Gráfico de Medição
angleat
Utilizado na vista Simbólica. Dados os três pontos de um
ângulo e um quarto ponto como local, apresenta a medida
do ângulo definido pelos três primeiros pontos. A medida é
apresentada, com um rótulo, no local da vista Desenho
fornecido pelo quarto ponto. O primeiro ponto é o vértice do
ângulo.
angleat(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)

Geometria 193
Exemplo:
Em modo de grau, angleat(point(0, 0),
point(2√3, 0), point(2√3, 3), point(-6, 6))
apresenta "appoint(0,0)=30.0" no ponto (–6,6)
angleatraw
Funciona da mesma forma que angleat, mas sem rótulo.
areaat
Utilizado na vista Simbólica. Apresenta a área algébrica de
um polígono ou círculo. A medida é apresentada, com um
rótulo, no ponto fornecido na vista Desenho.
areaat(polígono, ponto) ou areaat(círculo,
ponto)

Exemplo:
areaat(circle(x^2+y^2=1), point(-4,4))
apresenta "acircle(x^2+y^2=1)= π" no ponto (-4, 4))
areaatraw
Funciona da mesma forma que areaat, mas sem o rótulo.
distanceat
Utilizado na vista Simbólica. Apresenta a distância entre
2 objectos geométricos. A medida é apresentada, com um
rótulo, no ponto fornecido na vista Desenho.
distanceat(objecto1, objecto2, ponto)

Exemplo:
distanceat(1+i, 3+3*i, 4+4*i) apresenta
"1+i 3+3*i=2√2" no ponto (4,4)

distanceatraw
Funciona da mesma forma que distanceat, mas sem o rótulo.
perimeterat
Utilizado na vista Simbólica. Apresenta o perímetro de um
polígono ou círculo. A medida é apresentada, com um rótulo,
no ponto fornecido na vista Desenho.
perimeterat(polígono, ponto) ou
perimeterat(círculo, ponto)

194 Geometria
Exemplo:
perimeterat(circle(x^2+y^2=1), point(-4,4))
apresenta "pcircle(x^2+y^2=1)= 2*π" no ponto (-4, 4)
perimeteratraw
Funciona da mesma forma que perimeterat, mas sem o rótulo.
slopeat
Utilizado na vista Simbólica. Apresenta o declive de um
objecto recto (segmento, linha, etc.) A medida é apresentada,
com um rótulo, no ponto fornecido na vista Desenho.
slopeat(objecto, ponto)

Exemplo:
slopeat(line(point(0,0), point(2,3)),
point(-8,8)) apresenta “sline(point(0,0),
point(2,3))=3/2” no ponto (–8, 8)
slopeatraw
Funciona da mesma forma que slopeat, mas sem o rótulo.

Vista Numérica: menu Comand


Medir
abscissa
Devolve a coordenada x de um ponto ou o comprimento x de
um vector.
abscissa(ponto) ou abscissa(vector)

Exemplo:
abscissa(GA) apresenta a coordenada x do ponto A.
affix
Apresenta as coordenadas de um ponto ou os comprimentos
x e y de um vector como um número complexo.
affix(ponto) ou affix(vector)

Geometria 195
Exemplo:
se GA for um ponto em (1, –2), então, affix(GA) apresenta
1–2i.
angle
Devolve a medição de um ângulo direccionado. O primeiro
ponto é assumido como o vértice do ângulo à medida que
os dois pontos seguintes, por ordem, fornecem a medida e o
sinal.
angle(vértice, ponto2, ponto3)

Exemplo:
angle(GA, GB, GC) apresenta a medida de ∡ BAC.
arcLen
Devolve o comprimento do arco de uma curva entre dois
pontos na curva. A curva é uma expressão, a variável
independente é declarada e os dois pontos são definidos por
valores da variável independente.
Este comando pode também aceitar uma definição
paramétrica de uma curva. Nesse caso, a expressão é uma
lista de 2 expressões (a primeira para x e a segunda para y)
em termos de uma terceira variável independente.
arcLen(expr, real1, real2)

Exemplos:
arcLen(x^2, x, –2, 2) apresenta 9.29….
arcLen({sin(t), cos(t)}, t, 0, π/2) apresenta
1.57…
area
Devolve a área de um círculo ou polígono.
area(círculo) ou area(polígono)

Este comando pode também apresentar a área sob uma


curva entre dois pontos.
area(expr, x=valor1..valor2)

Exemplos:
Se GA for definido como o círculo unitário, então, area(GA)
apresenta π.
area(4-x^2/4, x=-4..4) apresenta 14.666…

196 Geometria
coordinates
Dado um vector de pontos, devolve uma matriz que contém
as coordenadas x e y desses pontos. Cada linha da matriz
define um ponto; a primeira coluna fornece as coordenadas
x e a segunda coluna as coordenadas y.
coordinates([ponto1, ponto2, …, ponton]))

distance
Devolve a distância entre dois pontos ou entre um ponto e
uma curva.
distance(ponto1, ponto2) ou distance(ponto,
curva)

Exemplos:
distance(1+i, 3+3i) apresenta 2.828… ou 2√2.
Se GA for o ponto em (0, 0) e GB for definido como
plotfunc(4–x^2/4), então, a distância (GA, GB) apresenta
3.464... ou 2√3.
distance2
Devolve o quadrado da distância entre dois pontos ou entre
um ponto e uma curva.
distance2(ponto1, ponto2) ou distance2(ponto,
curva)

Exemplos:
distance2(1+i, 3+3i) dá 8.
Se GA for o ponto em (0, 0) e GB for definido como plotfunc
(4-x^2/4), então, distance2(GA, GB) apresenta 12.
equation
Devolve a equação cartesiana de uma curva em x e y, ou as
coordenadas cartesianas de um ponto.
equation(curva) ou equation(ponto)

Exemplo:
Se GA for o ponto em (0, 0), GB for o ponto em (1, 0) e GC
for definido como circle(GA, GB-GA), então,
equation(GC) dá x2 + y2 = 1.

Geometria 197
extract_measure
Apresenta a definição de um objecto geométrico. Para um
ponto, essa definição é constituída pelas coordenadas do
ponto. Para outros objectos, a definição reflecte a sua
definição da vista Simbólica, com as coordenadas dos
pontos de definição fornecidas.
extract_measure(Var)

ordinate
Apresenta a coordenada y de um ponto ou o comprimento y
de um vector.
ordinate(ponto) ou ordinate(vector)

Exemplo:
Exemplo: ordinate(GA) apresenta a coordenada y do
ponto A.
parameq
Funciona como o comando equation, mas apresenta
resultados paramétricos em forma complexa.
parameq(GeoObj )

perimeter
Devolve o perímetro de um polígono ou a circunferência de
um círculo.
perimeter(polígono) ou perimeter(círculo)

Exemplos:
Se GA for o ponto em (0, 0), GB for o ponto em (1, 0) e GC
for definido como circle(GA, GB-GA), então,
perimeter(GC) dá 2π.
Se GA for o ponto em (0, 0), GB for o ponto em (1, 0) e GC
for definido como square(GA, GB-GA), então,
perimeter(GC) dá 4.
radius
Devolve o raio de um círculo.
radius(círculo)

198 Geometria
Exemplo:
Se GA for o ponto em (0, 0), GB for o ponto em (1, 0) e GC for
definido como circle(GA, GB-GA), então, radius(GC) dá 1.

Teste
is_collinear
Assume uma série de pontos como argumentos e testa se são
ou não colineares. Devolve 1 se os pontos forem colineares e
0 se não forem.
is_collinear(ponto1, ponto2, …, ponton)

Exemplo:
is_collinear(point(0,0), point(5,0),
point(6,1)) dá 0
is_concyclic
Assume uma série de pontos como argumento e testa se estão
todos no mesmo círculo. Devolve 1 se os pontos estiverem
todos no mesmo círculo e 0 se não estiverem.
is_concyclic(ponto1, ponto2, …, ponton)

Exemplo:
is_concyclic(point(-4,-2), point(-4,2),
point(4,-2), point(4,2)) dá 1
is_conjugate
Testa se dois pontos ou duas linhas são ou não conjugados
em relação a um determinado círculo. Devolve 1 se forem e
0 se não forem.
is_conjugate(círculo, ponto1, ponto2) ou
is_conjugate(círculo, linha1, linha2)

is_element
Testa se um ponto se encontra num objecto geométrico.
Apresenta 1 se assim for e 0 se assim não for
is_element(ponto, objecto)

Exemplo:
is_element(point (---2 -) , circle(0,1)) dá 1.
-,---2
2 2

Geometria 199
is_equilateral
Assume três pontos e testa se são ou não vértices de um único
triângulo equilátero. Devolve 1 se forem e 0 se não forem.
is_equilateral(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
is_equilateral(point(0,0), point(4,0),
point(2,4)) dá 0.
is_isoceles
Assume três pontos e testa se são ou não vértices de um único
triângulo isósceles. Apresenta 0 se não forem. Se forem,
apresenta a ordem dos números, do ponto comum aos dois
lados de igual comprimento (1, 2 ou 3). Devolve 4 se os três
pontos formarem um triângulo equilátero.
is_isosceles(ponto1, ponto2, ponto3)

Exemplo:
is_isoscelesl(point(0,0), point(4,0),
point(2,4)) dá 3.
is_orthogonal
Testa se duas linhas ou dois círculos são ou não ortogonais
(perpendiculares). No caso de dois círculos, testa se as
tangentes num ponto da intersecção são ou não ortogonais.
Devolve 1 se forem e 0 se não forem.
is_orthogonal(linha1, linha2) ou
is_orthogonal(círculo1, círculo2)

Exemplo:
is_orthogonal(line(y=x),line(y=-x)) dá 1.
is_parallel
Testa se duas linhas são ou não paralelas. Devolve 1 se forem
e 0 se não forem.
is_parallel(linha1, linha2)

Exemplo:
is_parallel(line(2x+3y=7),line(2x+3y=9)
apresenta 1.

200 Geometria
is_parallelogram
Testa se os quatro pontos de um conjunto são ou não vértices
de um paralelogramo. Apresenta 0 se não forem. Se forem,
apresenta 1 caso formem apenas um paralelogramo, 2 caso
formem um losango, 3 caso formem um rectângulo e 4 caso
formem um quadrado.
is_parallelogram(ponto1, ponto2, ponto3,
ponto4)

Exemplo:
is_parallelogram(point(0,0), point(2,4),
point(0,8), point(-2,4)) dá 2.
is_perpendicular
Semelhante a is_orthogonal. Testa se duas linhas são ou
não perpendiculares.
is_perpendicular(linha1, linha2)

is_rectangle
Testa se os quatro pontos de um conjunto são ou não vértices
de um rectângulo. Devolve 0 se não forem, 1 se forem e 2 se
forem vértices de um quadrado.
is_rectangle(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)
Exemplos:
is_rectangle(point(0,0), point(4,2),
point(2,6), point(-2,4)) dá 2.
Com um conjunto de apenas três pontos como argumento,
testa se estes são ou não vértices de um triângulo rectângulo.
Apresenta 0 se não forem. Se forem, apresenta a ordem dos
números, do ponto comum aos dois lados perpendiculares (1,
2 ou 3).
is_rectangle(point(0,0), point(4,2),
point(2,6)) dá 2.
is_square
Testa se os quatro pontos de um conjunto são ou não vértices
de um quadrado. Devolve 1 se forem e 0 se não forem.
is_square(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)

Exemplo:
is_square(point(0,0), point(4,2),
point(2,6), point(-2,4)) dá 1.

Geometria 201
Outras funções de Geometria
As seguintes funções não estão disponíveis em nenhum menu
da aplicação Geometria, mas sim no menu Cat.
convexhull
Apresenta um vector que contém os pontos que servem como
a envoltória convexa de um determinado conjunto de pontos.
convexhull(ponto1, ponto2, …, ponton)

harmonic_conjugate
Apresenta o conjugado harmónico de 3 pontos. Mais
especificamente, apresenta o conjugado harmónico do
ponto3 relativamente ao ponto1 e ao ponto2. Também aceita
três linhas paralelas ou concorrentes; neste caso, apresenta a
equação da linha conjugada harmónica.
harmonic_conjugate(ponto1, ponto2, ponto3) ou
harmonic_conjugate(linha1, linha2, linha3)

Exemplo:
harmonic_conjugate(point(0, 0), point(3, 0),
point(4, 0)) dá point(12/5, 0)
harmonic_division
Apresenta o conjugado harmónico de 3 pontos. Mais
especificamente, apresenta o conjugado harmónico do
ponto3 relativamente ao ponto1 e ao ponto2 e guarda o
resultado na variável var. Também aceita três linhas
paralelas ou concorrentes; neste caso, apresenta a equação
da linha conjugada harmónica.
harmonic_division(ponto1, ponto2, ponto3, var)
ou harmonic_division(linha1, linha2, linha3,
var)

Exemplo:
harmonic_division(point(0, 0), point(3, 0),
point(4, 0), p) apresenta point(12/5, 0) e guarda-
o na variável p
is_harmonic
Testa se 4 pontos estão se encontram ou não numa divisão
harmónica ou num intervalo. Apresenta 1 se assim for e 0 se
assim não for.

202 Geometria
is_harmonic(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)
is_harmonic(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)

Exemplo:
is_harmonic(point(0, 0), point(3, 0),
point(4, 0), point(12/5, 0)) dá 1
is_harmonic_circle_bundle
Apresenta 1 se os círculos formarem um feixe, 2 se tiverem o
mesmo centro, 3 se partilharem o mesmo círculo e 0 noutros
casos.
is_harmonic_circle_bundle({círculo1, círculo2,
…, círculon})

is_harmonic_line_bundle
Apresenta 1 se as linhas forem concorrentes, 2 se forem
paralelas, 3 se forem a mesma linha e 0 noutros casos.
is_harmonic_line_bundle({line1, line2, …,
linen}))

is_rhombus
Testa se os quatro pontos de um conjunto são ou não vértices
de um losango. Devolve 0 se não forem, 1 se forem e 2 se
forem vértices de um quadrado.
is_rhombus(ponto1, ponto2, ponto3, ponto4)

Exemplo:
is_rhombus(point(0,0), point(-2,2),
point(0,4), point(2,2)) dá 2
LinhaHorz
Desenha a linha horizontal y=a.
LineHorz(a)

Exemplo:
LineHorz(-2) desenha a linha horizontal cuja equação é
y = –2
LinhaVert
Desenha a linha vertical x=a.
LineVert(a)

Geometria 203
Exemplo:
LineVert(–3) desenha a linha vertical cuja equação é
x = –3
open_polygon
Une um conjunto de pontos com segmentos de recta, na
ordem determinada, de modo a produzir um polígono.
Se o último ponto for o mesmo que o primeiro, o polígono é
fechado; caso contrário, é aberto.
open_polygon(ponto1, ponto2, …, ponto1) ou
open_polygon(ponto1, ponto2, …, ponton)

polar
Apresenta linha polar do ponto fornecido como pólo
relativamente ao círculo determinado.
polar(círculo, ponto)

Exemplo:
polar(circle(x^2+y^2=1),point(1/3,0)) dá x=3
polar_coordinates
Apresenta um vector que contém as coordenadas polares de
um ponto ou um número complexo.
polar_coordinates(ponto) ou
polar_coordinates(complexo)

Exemplo:
polar_coordinates(√2, √2) dá [2, π/4])
pole
Apresenta o pólo da linha fornecida relativamente ao círculo
determinado.
pole(círculo, linha)

Exemplo:
pole(circle(x^2+y^2=1), line(x=3)) dá
point(1/3, 0)
powerpc
Dados um círculo e um ponto, apresenta a diferença entre o
quadrado da distância do ponto ao centro do círculo, bem
como o quadrado do raio do círculo.
powerpc(círculo, ponto)

204 Geometria
Exemplo
powerpc(circle(point(0,0), point(1,1)-
point(0,0)), point(3,1)) dá 8
radical_axis
Apresenta a linha cujos pontos têm os mesmos valores de
powerpc para os dois círculos fornecidos.
radical_axis(círculo1, círculo2)

Exemplo:
radical_axis(circle(((x+2)²+y²) =
8),circle(((x-2)²+y²) = 8)) dá line(x=0)
reciprocation
Dado um círculo, apresenta os pólos (pontos) de linhas
polares fornecidas ou as linhas polares de pólos (pontos)
fornecidos.
reciprocation(círculo, ponto) ou
reciprocation(círculo, linha) ou
reciprocation(círculo, lista)

Exemplo:
reciprocation(circle(x^2+y^2=1),{point(1/
3,0), line(x=2)}) dá [line(x=3), point(1/2,
0)]
single_inter
Apresenta a intersecção da curva1 e curva2 mais
próxima do ponto.
single_inter(curva1, curva2, ponto)

Exemplo:
single_inter(line(y=x),circle(x^2+y^2=1),
point(1,1)) dá point(((1+i)* √2)/2)
vector
Cria um vector do ponto1 ao ponto2. Com um ponto como
argumento, a origem é utilizada como a cauda do vector.
vector(ponto1, ponto2) ou vector(ponto)

Exemplo:
vector(point(1,1), point(3,0)) cria um vector de
(1, 1) a (3, 0).

Geometria 205
vertices
Apresenta uma lista dos vértices de um polígono.
vertices(polígono)

vertices_abca
Apresenta a lista fechada dos vértices de um polígono.
vertices_abca(polígono)

206 Geometria
9

Folha de cálculo
A aplicação Folha de Cálculo
oferece uma grelha de células
para que possa introduzir
conteúdo (como números,
texto, expressões, etc.) e
efectuar determinadas
operações no que introduzir.
Para abrir a aplicação Folha
de Cálculo, prima I e seleccione Folha de cálculo.
Pode criar o número que quiser de folhas de cálculo
personalizadas; cada uma, com o seu próprio nome (consulte
“Criar uma aplicação” na página 113). Uma folha de cálculo
personalizada é aberta da mesma forma: premindo I e
seleccionando a folha de cálculo.
O tamanho máximo de qualquer folha de cálculo é de 10 000
linhas por 676 colunas.
A aplicação abre-se na vista Numérica. Não existem vista
Desenho nem vista Simbólica. Existe uma vista Config
Simbólica (SY) que permite anular determinadas
definições sistémicas. (Consulte “Operações comuns na vista
Config Simbólica” na página 91).

Introdução à aplicação Folha de Cálculo


Imagine que tem uma bancada num mercado de fim-de-
semana. Vende mobiliário à consignação em nome dos
proprietários e recebe uma comissão de 10%. Tem de pagar ao
proprietário do terreno 100 dólares por dia para instalar a
bancada, e irá manter a bancada aberta até ganhar 250
dólares para si.
1. Abra a aplicação Folha de Cálculo:
Prima I e seleccione Folha de Cálculo.

Folha de cálculo 207


2. Seleccione a Coluna A. Toque em A ou utilize as teclas do
cursor para destacar a célula A (ou seja, o cabeçalho da
coluna A).
3. Introduza PRICE e toque em . Atribuiu a toda a
primeira coluna o nome PRICE.
4. Seleccione a Coluna B. Toque em B ou utilize as teclas do
cursor para destacar a célula B.
5. Introduza uma fórmula para a sua comissão (sendo esta
10% do preço de cada item vendido):
S. PREÇO s 0.1 E
Como introduziu a
fórmula indicada no
cabeçalho de uma
coluna, esta é
automaticamente copiada
para cada célula dessa
coluna. De momento,
apenas 0 é mostrado,
uma vez que ainda não há valores na coluna PREÇO.
6. Mais uma vez, seleccione o cabeçalho da coluna B.
7. Toque em e seleccione Nome.
8. Digite COMMIS e toque em .
Repare que o cabeçalho da coluna B é agora COMMIS.
9. É sempre boa ideia verificar as fórmulas introduzindo
alguns valores fictícios e verificando se o resultado é o
esperado. Seleccione a célula A1 e certifique-se de que
e não está visível no menu. (caso contrário,
toque no botão). Com esta opção, o cursor selecciona
automaticamente a célula imediatamente abaixo daquela
em que acabou de introduzir conteúdo.

208 Folha de cálculo


10. Adicione alguns valores
na coluna PRICE e anote
o resultado na coluna
COMMIS. Se os resultados
não parecerem correctos,
pode tocar no cabeçalho
COMMIS, tocar em
e corrigir a fórmula.
11. Para eliminar os valores fictícios, seleccione a célula A1,
toque em , prima \ até seleccionar todos os
valores fictícios e, em seguida, prima C.
12. Seleccione a célula C1.
13. Introduza um rótulo para a sua receita:
S.ANTAKINGSE
Repare que as strings de texto, mas não os nomes, têm de
estar entre aspas.
14. Seleccione a célula D1.
15. Introduza uma fórmula para somar as receitas:
S.SUM R PRICE E
Pode especificar um intervalo – como por exemplo
A1:A100 –, mas especificando o nome da coluna poderá
assegurar que a soma será incluída em todas as entradas
da coluna.
16. Seleccione a célula C3.
17. Introduza um rótulo para o total da sua comissão:
S.ANTOTAL COMMISE
Repare que a coluna não tem largura suficiente para que
possa ver todo o rótulo em C3. Precisamos de alargar a
coluna C.
18. Seleccione a célula cabeçalho para a coluna C, toque em
e seleccione Coluna .
É apresentado um formulário de introdução que permite
especificar a largura necessária da coluna.

Folha de cálculo 209


19. Introduza 100 e toque em .
Poderá ter de fazer experiências até conseguir a largura
exacta que deseja para a coluna. O valor que introduzir
será a largura da coluna em píxeis.
20.Seleccione a célula D3.
21. Introduza uma fórmula para somar a sua comissão:
S.SUM R COMMIS E
Repare que, em vez de digitar SUM manualmente, poderia
ter escolhido essa opção no menu Aplicações (um dos
menus Toolbox).
22. Seleccione a célula C5.
23. Introduza um rótulo para os seus custos fixos:
S.ANCOSTSE
24.Na célula D5, introduza
100. Isto é o aluguer que
tem de pagar ao
proprietário do terreno
pelo espaço para a sua
bancada.
25. Introduza o rótulo
PROFIT na célula C7.
26. Na célula D7, introduza uma fórmula para calcular os seus
lucros:
S.D3 w D5E
Também poderia ter atribuído nomes a D3 e D5, por
exemplo, TOTCOM e COSTS respectivamente. Nesse caso,
a fórmula em D7 poderia ter sido =TOTCOM–COSTS.
27. Introduza o rótulo GOAL na célula E1.
Pode fazer deslizar um dedo no ecrã, ou premir
repetidamente as teclas do cursor, para tornar E1 visível.
28.Introduza 250 na célula F1.
Este é o lucro mínimo que deseja fazer no dia.
29. Na célula C9, introduza o rótulo GO HOME.

210 Folha de cálculo


30.Na célula D9, introduza:
S.D7 ≥ F1E
Pode seleccionar ≥ na paleta de relações (Sv).
O que esta fórmula faz é
colocar 0 em D9 se não
tiver atingido os seus
objectivos de lucro, e 1 se
os tiver atingido. Oferece
uma maneira rápida de
verificar quando já
realizou lucro suficiente e
pode ir para casa.
31. Seleccione C9 e D9.
Pode seleccionar as duas células arrastando um dedo, ou
destacando C9, seleccionando e premindo >.
32. Toque em e seleccione Cor.
33. Escolha uma cor para o conteúdo das células
seleccionadas.
34.Toque em e seleccione Preenchimento.
35. Escolha uma cor para o fundo das células seleccionadas.
As células mais importantes da folha de cálculo irão agora
sobressair em relação ao resto.
A folha de cálculo está
concluída, mas poderá querer
verificar todas as fórmulas
acrescentando alguns dados
fictícios à coluna PRICE.
Quando o lucro atingir 250,
deverá ver o valor em D9
mudar de 0 para 1.

Folha de cálculo 211


Operações básicas
Navegação, selecção e gestos
Pode deslocar-se numa folha de cálculo através das teclas do
cursor, deslizando o dedo ou tocando em e
especificando a célula para onde pretende ir.
Pode seleccionar uma célula avançando para a mesma.
Também pode seleccionar uma coluna inteira (tocando na letra
da coluna) e seleccionar uma linha inteira (tocando no número
da linha). Pode ainda seleccionar toda a folha de cálculo:
basta que toque na célula sem número no canto superior
esquerdo da folha. (A célula que contém o logótipo da HP.)
Para seleccionar um bloco de células, prima uma célula que
será o canto da selecção e, em seguida, arraste o dedo até à
célula oposta na diagonal. Pode seleccionar um bloco de
células passando para uma célula de canto, tocando em
e utilizando as teclas do cursor para se mover para a
célula oposta na diagonal. Se tocar em ou noutra
célula, cancela a selecção.

Referências a células
Pode referir-se ao valor de uma célula em fórmulas como se este
fosse uma variável. As referências a células são feitas com as
coordenadas de linha e coluna e podem ser absolutas ou
relativas. Uma referência absoluta tem a forma $C$R (em que
C é a coluna e R é a linha). Assim, $B$7 é uma referência
absoluta. Numa fórmula, fará sempre referência aos dados da
célula B7, independentemente do local onde a fórmula, ou uma
cópia da mesma, for colocada. Por outro lado, a forma B7 é
uma referência relativa. Baseia-se na posição relativa das
células. Desta forma, imaginemos, uma fórmula em B8 que faz
referência a B7 fará referência a C7 em vez de B7, se for
copiada para C8.
Também é possível especificar intervalos de células, como
C6:E12, bem como colunas inteiras (E:E) ou linhas inteiras
($3:$5). Repare que o elemento alfabético dos nomes das
colunas pode estar em maiúscula ou minúscula, excepto nas
colunas g, l, m e z. Estes têm de estar em minúscula, caso não

212 Folha de cálculo


sejam precedidos por $. Assim, a célula B1 pode ser referida
como B1, b1, $B$1 ou $b$1, enquanto M1 só pode ser
referida como m1, $m$1 ou $M$1. (G, L, M e Z são nomes
reservados para objectos gráficos, listas, matrizes e números
complexos.)

Atribuição de nomes a células


É possível atribuir um nome a células, linhas e colunas. O nome
pode depois ser utilizado em qualquer fórmula. As células com
nome atribuído ficam com o contorno azul.

Método 1 Para atribuir um nome a uma célula, linha ou coluna em


branco, desloque-se para a célula, cabeçalho da linha ou
cabeçalho da coluna, introduza um nome e toque em .

Método 2 Para atribuir um nome a uma célula, linha, ou coluna,


independentemente de se encontrar ou não em branco:
1. Seleccione a célula, linha ou coluna.
2. Toque em e seleccione Nome.
3. Introduza um nome e toque em .

Utilizar nomes O nome que atribuir a uma célula, linha ou coluna pode ser
em cálculos utilizado numa fórmula. Por exemplo, se atribuir a uma célula o
nome TOTAL, poderia introduzir noutra célula a fórmula
=TOTAL*1,1.
Segue-se um exemplo mais complexo que envolve a atribuição
de nome a uma coluna inteira.
1. Seleccione a célula A
(que é a célula cabeçalho
da coluna A).
2. Introduza COST e toque
em .
3. Seleccione a célula B (que
é a célula cabeçalho da
coluna B).
4. Introduza S.COST*0,33 e toque em .
5. Introduza alguns valores na coluna A e observe os
resultados do cálculo na coluna B.

Folha de cálculo 213


Introdução de conteúdo
Pode introduzir conteúdo directamente na folha de cálculo ou
importar dados de uma aplicação de estatística.

Introdução Uma célula pode conter qualquer objecto de cálculo válido: um


directa número real (3,14), um número complexo (a + ib), um número
inteiro (#1Ah), uma lista ({1, 2}), uma matriz ou um vector ([1,
2]), uma string ("texto"), uma unidade (2_m) ou uma expressão
(isto é, uma fórmula). Desloque-se para a célula em que
pretende adicionar conteúdo e introduza o conteúdo tal como
na vista inicial. Prima E quando terminar. Pode também
introduzir conteúdo em várias células com apenas uma
entrada. Basta seleccionar as células, introduzir o conteúdo –
por exemplo, =Row*3 – e premir E.
O que introduzir na linha de introdução é calculado assim que
premir E, e o resultado é inserido na célula ou células.
No entanto, se pretende manter a fórmula subjacente, prima
primeiro S.. Por exemplo, imagine que pretende
adicionar a célula A1 (que contém 7) à célula B2 (que contém
12). Ao introduzir A1+ B2 E na célula A4,
imaginemos, dá 19, tal como se introduzir S.A1+ B2
na célula A5. No entanto, se o valor da célula A1 (ou B2) for
alterado, o valor da A5 é alterado, mas o valor da A4 mantém-
se. Uma vez que a expressão (ou fórmula) foi mantida na A5.
Para verificar se uma célula contém apenas o valor apresentado
ou se também inclui uma fórmula subjacente que gera o valor,
mova o cursor para a célula. A linha de entrada apresenta a
fórmula, caso exista uma.
Uma única fórmula pode adicionar conteúdo a todas as células
de uma coluna ou linha. Por exemplo, passe para C (a célula
cabeçalho da coluna C), introduza S.SIN(Row) e
prima E. Cada célula da coluna será preenchida com o
seno do número da linha da célula. Existe um processo similar
que lhe permite utilizar a mesma fórmula para preencher todas
as células de uma linha. Também pode adicionar uma fórmula
uma vez e, depois, pode aplicá-la a todas as células da folha
de cálculo. Pode fazê-lo introduzindo a fórmula na célula do
canto superior esquerdo (a célula que contém o logótipo da
HP). Para exemplificar, imagine que pretende gerar uma tabela
de potências (quadrados, cubos, etc.) começando pelos
quadrados:

214 Folha de cálculo


1. Toque na célula com o
logótipo da HP (no canto
superior esquerdo). Em
alternativa, pode utilizar
as teclas do cursor para
se deslocar até à célula
(tal como quando quer
seleccionar o cabeçalho
de uma coluna ou linha).
2. Na linha de introdução, digite
S. Row k Col +1
Repare que Row e Col são variáveis incorporadas. São
marcadores de posição para o número da linha e o
número da coluna da célula que tem uma fórmula que os
contém.
3. Toque em ou prima E.
Repare que cada coluna dá a n-ésima potência do
número da linha, a começar pelos quadrados. Logo,
95é 59 049.

Importar Pode importar dados das aplicações Estatística 1Var e


dados Estatística 2Var (e de qualquer aplicação personalizada a
partir de uma aplicação de estatística). O procedimento
imediatamente abaixo retrata a importação do conjunto de
dados D1 da aplicação Estatística 1Var.
1. Seleccione uma célula.
2. Introduza Statistics_1Var.D1.
3. Prima E.
A coluna é preenchida com os dados da aplicação de
estatística, a começar pela célula seleccionada no passo 1.
Quaisquer dados contidos nessa coluna serão substituídos
pelos dados importados.
Também pode exportar dados da aplicação Folha de
Cálculo para uma aplicação de estatística. Consulte em
“Introduzir e editar dados estatísticos” na página 230 o
procedimento geral. Este pode ser utilizado quer na
aplicação Estatística 1Var, quer na aplicação Estatística
2Var.

Folha de cálculo 215


Funções Pode utilizar, numa fórmula,
externas qualquer função disponível
nos menus Matemática, CAS,
Aplicação, Utilizador ou Cat
(consulte o capítulo 21,
“Funções e comandos” na
página 327). Por exemplo,
para achar a raiz de 3 – x2
mais próxima de x = 2, teria de introduzir numa célula
S.AAROOTAR3wAs
jo2E. O resultado apresentado é 1.732…
Poderia também ter seleccionado uma função num menu. Por
exemplo:
1. Prima S..
2. Prima D e toque em .
3. Seleccione Polinómio > Encontrar raízes.
A sua linha de introdução terá agora o seguinte aspecto:
=CAS.proot().
4. Introduza os coeficientes do polinómio, por ordem
decrescente, separando cada um deles com uma vírgula:
Q1 o0o3
5. Prima E para ver o resultado. Seleccione a célula e
toque em para ver um vector contendo as duas
raízes: [1.732… –1.732…].
6. Toque em para regressar à folha de cálculo.
Repare que o prefixo CAS acrescentado à sua função serve
para lembrar que o cálculo será realizado pelo CAS (e, por
conseguinte, se possível será apresentado um resultado
simbólico). Também pode obrigar um cálculo a ser efectuado
pelo CAS tocando em na folha de cálculo.
Existem outras funções de folha de cálculo que pode utilizar
(principalmente relacionadas com cálculos financeiros e
estatísticos). Consulte “Funções de folha de cálculo” na
página 367.

216 Folha de cálculo


Copiar e colar
Para copiar uma ou mais
células, seleccione-as e
prima SV (Copiar).
Desloque-se para a
localização desejada e
prima SZ (Colar).
Pode optar por colar o valor,
a fórmula, o formato, o valor e o formato ou a fórmula e o
formato.

Referências externas
Pode referir-se aos dados
contidos numa folha de
cálculo, a partir de fora da
aplicação Folha de Cálculo,
utilizando a referência
Nomedafolhadecálculo.
CR. Por exemplo, na vista
inicial, pode referir a célula A6
na folha de cálculo integrada introduzindoSpreadsheet.A6.
Assim, a fórmula 6*Spreadsheet.A6 multiplicaria qualquer
valor actual na célula A6 da aplicação integrada por 6.
Caso tenha criado uma folha de cálculo personalizada
chamada, por exemplo, Savings, basta referi-la pelo nome,
como por exemplo, em 5*Savings.A6.
Também é possível referir externamente uma célula com nome,
como por exemplo, em 5*Savings.TOTAL.
Da mesma forma, pode introduzir referências a células da folha
de cálculo no CAS.
Se estiver a trabalhar fora de um folha de cálculo, não pode
referir uma célula pela respectiva referência absoluta. Assim,
Spreadsheet.$A$6 dá origem a uma mensagem de erro.
Tenha em atenção que uma referência a um nome de uma folha
de cálculo é sensível a maiúsculas e minúsculas.

Folha de cálculo 217


Referências a variáveis
Qualquer variável pode ser inserida numa célula. Isso inclui
variáveis de Início, de aplicação, do CAS e do utilizador.
As variáveis podem ser referidas ou introduzidas. Por exemplo,
se tiver atribuído 10 a P na vista inicial, poderá introduzir =P*5
numa célula de uma folha de cálculo, premir E e obter
50. Se, subsequentemente, alterou o valor de P, o valor nessa
célula muda automaticamente de modo a reflectir o novo valor.
É um exemplo de uma variável referida.
Se pretender apenas o valor actual de P sem que o valor mude
se P se alterar, basta introduzir P e premir E. É um
exemplo de uma variável introduzida.
As variáveis às quais foram atribuídos valores em outras
aplicações também podem ser referidas numa folha de cálculo.
No capítulo 13, vemos como a aplicação Resolv pode ser
utilizada para resolver equações. Um exemplo utilizado é
V 2 = U 2 + 2AD. Poderia ter quatro células, numa folha de
cálculo, com =V, =U, =A, e =D como fórmulas. À medida que
vai fazendo experiências com diferentes valores para estas
variáveis na aplicação Resolv, os valores introduzidos e
calculados são copiados para a folha de cálculo (onde podem
ser submetidos a outras manipulações).
As variáveis de outras aplicações incluem os resultados de
determinados cálculos. Por exemplo, se tiver desenhado o
gráfico de uma função na aplicação Função e calculado a área
com sinal entre dois valores de x, pode referir esse valor numa
folha de cálculo premindo a, tocando em e
seleccionando depois Função > Resultados >
SignedArea.
Está disponível também um grande número de variáveis do
sistema. Por exemplo, pode introduzir S+E para
obter a última resposta calculada na vista inicial. Pode também
introduzir S.S+E para obter a última
resposta calculada na vista inicial e fazer com que o valor seja
automaticamente actualizado à medida que novos cálculos vão
sendo efectuados na vista inicial. (Repare que isto funciona
apenas com a opção Ans da vista inicial, e não com a opção
Ans da vista do CAS).

218 Folha de cálculo


Todas as variáveis disponíveis estão listadas nos menus de
variáveis, apresentados quando prime a. Existe uma lista
abrangente destas variáveis no capítulo 22, “Variáveis”, a
partir da página 449.

Utilizar o CAS em cálculos de folha de cálculo


Pode obrigar a que um cálculo de folha de cálculo seja
efectuado pelo CAS, garantindo assim que os resultados são
simbólicos (e por conseguinte, exactos). Por exemplo, a fórmula
=√Row na linha 5 dá 2,2360679775 se o cálculo não for
efectuado pelo CAS, e dá √5 se o for.
O motor de cálculo é escolhido quando introduz a fórmula.
Assim que começa a introduzir uma fórmula, a tecla
muda para ou (consoante a última selecção).
Esta é uma tecla de comutação. Toque nela a fim de alterar
para uma ou outra opção.
Se estiver visível , o cálculo será numérico (com o
número de dígitos significativos limitado pela precisão da
calculadora). Se estiver visível , o cálculo será efectuado
pelo CAS e será exacto.
No exemplo à direita, a
fórmula na célula A é
exactamente a mesma que a
fórmula na célula B:
= Row2–√(Row–1). A única
diferença é que a opção
estava visível (ou
seleccionada) enquanto a
fórmula estava a ser introduzida em B, obrigando o cálculo a
ser realizado pelo CAS. Repare que o CAS aparece a vermelho
na linha de introdução se a célula seleccionada contiver uma
fórmula que esteja a ser calculada pelo CAS.

Folha de cálculo 219


Botões e teclas
Botão ou tecla Finalidade

Activa a linha de introdução para que possa


editar o objecto na célula seleccionada. (Visível
apenas se a célula seleccionada tiver conteúdo).

Converte para um nome o texto que introduziu na


linha de introdução. (Visível apenas quando a
linha de introdução está activa).

/ Um botão de comutação visível apenas quando a


linha de introdução está activa. Ambas as opções
forçam a expressão a ser tratada pelo CAS, mas
apenas efectua o respectivo cálculo.

Toque para introduzir o símbolo $. Um atalho


para introduzir referências absolutas. (Visível
apenas quando a linha de introdução está
activa).

Apresenta opções de formatação para a célula, o


bloco, a coluna, a linha ou a folha de cálculo
inteira seleccionada. Consulte “Opções de
formatação” na página 221.

Apresenta um formulário de introdução que


permite especificar a célula para onde deseja ir.

Coloca a calculadora no modo de selecção, que


facilita a selecção de um bloco de células através
das teclas do cursor. Muda para para que
possa cancelar a selecção de células. (Também
pode premir, manter premido e arrastar para
seleccionar um bloco de células.)

ou Um botão de comutação que define a direcção


na qual o cursor se move após a introdução de
conteúdo numa célula.

Apresenta o resultado na célula seleccionada em


modo de ecrã inteiro, com o deslocamento
horizontal e vertical activado. (Visível apenas se a
célula seleccionada tiver conteúdo).

220 Folha de cálculo


Botão ou tecla Finalidade (Continuação)

Permite seleccionar uma coluna pela qual


proceder à ordenação, bem como ordenar por
ordem crescente ou decrescente. (Visível apenas
se houver células seleccionadas).

Cancela o que foi introduzido e limpa a linha de


introdução.

Aceita e calcula o que foi introduzido.

SJ Limpa a folha de cálculo.

Opções de formatação
As opções de formatação
aparecem quando toca em
. Aplicam-se àquilo que
estiver seleccionado: uma
célula, um bloco, uma coluna,
uma linha ou a folha de
cálculo inteira.
As opções são:
• Nome: apresenta um formulário de introdução para que
possa atribuir um nome ao que seleccionou
• Formato numérico: Auto, Padrão, Fixo, Científico ou
Engenharia. Consulte “Definições de início” na página 31 para
obter mais informações.
• Tamanho: Auto ou entre 10 e 22 pontos
• Cor: cor para o conteúdo (texto, número, etc.) nas células
seleccionadas; a opção cinzenta com pontos representa
Auto
• Preenchimento: cor de fundo para preencher as células
seleccionadas; a opção cinzenta com pontos representa
Auto
• Alinhar : alinhamento horizontal – Auto, Esquerda,
Centro, Direita
• Alinhar : alinhamento vertical – Auto, Em cima, Centro,
Em baixo

Folha de cálculo 221


• Coluna : apresenta um formulário de introdução para
que possa especificar a largura necessária das colunas
seleccionadas; só está disponível se tiver seleccionado a
folha de cálculo inteira ou uma ou mais colunas inteiras.
Também pode alterar a largura de uma coluna seleccionada
com um gesto de abertura ou fecho de pinça na horizontal.
• Linha : apresenta um formulário de introdução para que possa
especificar a altura necessária das linhas seleccionadas; só está
disponível se tiver seleccionado a folha de cálculo inteira ou uma
ou mais linhas inteiras.
Também pode alterar a altura de uma linha seleccionada
com um gesto de abertura ou fecho de pinça na vertical.
• Mostrar ": mostrar aspas antes e depois das strings no
corpo da folha de cálculo – Auto, Sim, Não
• Texto: apresentar fórmulas no formato de texto – Auto, Sim,
Não
• Cache: active esta opção para acelerar os cálculos nas
folhas de cálculo com muitas fórmulas; só está disponível
se tiver seleccionado a folha de cálculo inteira

Parâmetros de Cada atributo de formatação é representado por um parâmetro


formatação que pode ser referido numa fórmula. Por exemplo, =D1(1)
apresenta a fórmula na célula D1 (ou não apresentada nada,
caso D1 não contenha qualquer fórmula). Os atributos que
podem ser recuperados em fórmulas através da referência ao
respectivo parâmetro associado encontram-se listados abaixo.

Parâmetro Atributo Resultado

0 conteúdo conteúdo (ou em branco)

1 fórmula fórmula

2 nome nome (ou em branco)

3 formato Padrão = 0
numérico Fixo = 1
Científico = 2
Engenharia = 3

4 número de 1 a 11, ou não especificado


casas decimais = –1

222 Folha de cálculo


Parâmetro Atributo Resultado (Continuação)

5 tipo de letra 0 a 6, não especificado = –1


(com 0 = 10 pt e 6 = 22pt).

6 cor de fundo cor de preenchimento da


célula, ou 32786 se não for
especificada

7 cor de primeiro cor do conteúdo da célula,


plano ou 32786 se não for espe-
cificada

8 alinhamento hor- Esquerda = 0, Centro = 1,


izontal Direita = 2, não espe-
cificado = –1

9 alinhamento ver- Cimo = 0, Centro = 1,


tical Fundo = 2, não espe-
cificado = –1

10 mostrar strings Sim = 0, Não = 1, não


entre aspas especificado = –1

11 modo de texto Sim = 0, Não = 1, não


(por oposição especificado = –1
ao modo
algébrico)

Além de recuperar atributos de formatação, pode definir


atributos de formatação (ou conteúdo de células)
especificando-os numa fórmula na célula relevante. Por
exemplo, onde quer que seja colocado g5(1):=6543
introduz 6543 na célula g5. Qualquer conteúdo que se
encontrasse anteriormente em g5 é substituído. Da mesma
forma, B3(5):=2 força o conteúdo de B3 a ser apresentado
num tipo de letra de tamanho médio.

Folha de cálculo 223


Funções da Folha de Cálculo
Além das funções dos menus Matemática, CAS e Cat, pode
utilizar funções especiais de folha de cálculo. Estas encontram-
se no menu Aplicação, um dos menus Toolbox. Prima D,
toque em e seleccione Folha de Cálculo. As
funções encontram-se descritas em “Funções de folha de
cálculo” na página 367.
Não se esqueça de colocar um sinal de igual (S.) antes
de uma função caso deseje que o resultado seja
automaticamente actualizado à medida que os valores de que
a função depende se alterem. Sem um sinal de igual, estará a
introduzir apenas o valor actual.

224 Folha de cálculo


10

Aplicação Estatística 1Var


A aplicação Estatística 1Var pode guardar até dez
conjuntos de dados ao mesmo tempo. Pode realizar
análises estatísticas a uma variável de um ou mais
conjuntos de dados.

A aplicação Estatística 1Var é iniciada na vista


Numérica, utilizada para introduzir dados. A vista
Simbólica é utilizada para especificar quais as colunas
que contêm dados e qual a coluna que contém as
frequências.

Pode também calcular estatísticas em Início e invocar os


valores de variáveis de estatísticas específicas.

Os valores calculados na aplicação Estatística 1Var são


guardados em variáveis, podendo ser reutilizados na
vista inicial e noutras aplicações.

Introdução à aplicação Estatística 1Var


Imagine que está a medir as alturas dos alunos de uma
sala de aula para achar a altura média. Os primeiros
cinco estudantes medem o seguinte: 160 cm, 165 cm,
170 cm, 175 cm e 180 cm.

1. Abra a aplicação
Estatística 1Var:
I Seleccione
Estatística
1Var
2. Introduza os dados
das medições na
coluna D1:

Aplicação Estatística 1Var 225


160 E
165 E
170 E
175 E
180 E
3. Ache a média da
amostra.
Toque em
para ver as
estatísticas
calculadas a partir
dos dados da
amostra em D1.
_
A média (x ) é 170.
Não há mais
estatísticas do que aquelas que podem ser
apresentadas num só ecrã. Assim, poderá ter de se
deslocar para ver a estatística que pretende.
Repare que o título da coluna de estatísticas é H1.
Existem 5 definições de conjuntos de dados
disponíveis para estatísticas a uma variável: H1-H5.
Se os dados forem introduzidos em D1, H1 é
automaticamente definido para utilizar D1 para
dados, e a frequência de cada ponto de dados é
definida como 1. Pode seleccionar outras colunas de
dados a partir da vista Simbólica da aplicação.
4. Toque em para fechar a janela de
estatísticas.
5. Prima Y para ver
as definições de
conjuntos de dados.
O primeiro campo
de cada conjunto de
definições é o local
onde especifica a
coluna de dados a
analisar; o segundo campo é o local onde especifica
a coluna que contém as frequências de cada ponto
226 Aplicação Estatística 1Var
de dados; e o terceiro campo (Plotn) é o local onde
escolhe o tipo de gráfico que irá representar os
dados na vista Desenho: Histograma, Gráfico de
caixa, Probabilidade normal, Linhas, Barras ou
Pareto.

Vista Simbólica: itens de menu


Os itens de menu em que pode tocar na vista Simbólica
são os seguintes:

Item de
Finalidade
menu

Copia a variável de coluna (ou


expressão variável) para a linha de
introdução, permitindo editá-la.
Prima depois de concluir.

Selecciona (ou cancela a selecção


de) uma análise estatística (H1-H5)
para exploração.

Introduz D directamente (para


guardar, tem de premir duas
teclas).

Apresenta a expressão actual em


formato de texto, em modo de ecrã
inteiro. Prima depois de
concluir.

Calcula a expressão destacada,


resolvendo quaisquer referências a
outras definições.

Continuando com o nosso exemplo, vamos supor que são


medidas as alturas dos restantes alunos da turma, e que
cada uma é arredondada para o valor mais próximo dos
cinco primeiros valores registados. Em vez de introduzir
todos os dados novos em D1, limitamo-nos a acrescentar
outra coluna, D2, que contém as frequências dos nossos
cinco pontos de dados em D1.

Aplicação Estatística 1Var 227


Altura (cm) Frequência

160 5

165 3

170 8

175 2

180 1

6. Toque em Freq à direita de H1 (ou prima > para


destacar o segundo campo H1).
7. Introduza o nome da
coluna que irá
conter as frequências
(neste exemplo, D2):
2
8. Caso deseje
escolher uma cor
para o gráfico dos dados na vista Desenho, consulte
“Escolher uma cor para os gráficos” na página 89.
9. Se tiver mais do que uma análise definida na vista
Simbólica, cancele a selecção de todas as análises
que, de momento, não lhe interessam.
10. Volte à vista Numérica:
M
11. Na coluna D2,
introduza os dados
de frequência
apresentados na
tabela acima:
>5E
3E
8E
2E
1E

228 Aplicação Estatística 1Var


12. Recalcule as
estatísticas:

A altura média é
agora de
aproximadamente
167.631 cm.
13. Configure um histograma dos dados.
SP
((Configuração)
Introduza
parâmetros
adequados aos seus
dados. Aqueles que
são mostrados à
direita irão
assegurar que todos os dados neste exemplo
específico são apresentados na vista Desenho.
14. Desenhe um
histograma dos
dados.
P
Prima > e < para
mover o localizador
e ver o intervalo e a
frequência de cada compartimento. Pode também
tocar para seleccionar um compartimento. Toque e
arraste para se deslocar na vista Desenho. Também
pode ampliar ou reduzir na posição do cursor
premindo + e w, respectivamente.

Aplicação Estatística 1Var 229


Introduzir e editar dados estatísticos
Cada coluna na vista Numérica é um conjunto de dados,
e é representada por uma variável designada D0 a D9.
Existem três maneiras de introduzir dados numa coluna:

• Vá à vista Numérica e introduza os dados


directamente. Consulte “Introdução à aplicação
Estatística 1Var” na página 225 para ver um
exemplo.
• Vá à vista inicial e copie os dados de uma lista. Por
exemplo, se introduzir L1 D1 na vista inicial,
os itens na lista L1 são copiados para a coluna D1
na aplicação Estatística 1Var.
• Vá à vista inicial e copie os dados da aplicação
Folha de Cálculo. Imagine, por exemplo, que os
dados de interesse se encontram em A1:A10 na
aplicação Folha de Cálculo e deseja copiá-los para
a coluna D7. Com a aplicação Estatística 1Var
aberta, volte à vista inicial e introduza
Spreadsheet.A1:A10 D7 E.
Seja qual for o método utilizado, os dados que introduzir
são automaticamente guardados. Pode sair desta
aplicação e voltar mais tarde. Irá constatar que os últimos
dados que introduziu continuam disponíveis.

Após introduzir os dados, deve definir conjuntos de


dados – bem como o método de desenho dos respectivos
gráficos – na vista Simbólica.

Vista Numérica: itens de menu


Os itens de menu em que pode tocar na vista Numérica
são os seguintes:

Item Finalidade

Copia o item destacado para a


linha de introdução.

Insere um valor de zero acima da


célula destacada.

230 Aplicação Estatística 1Var


Item Finalidade (Continuação)

Ordena os dados de várias


formas. Consulte “Ordenar
valores de dados” na página
232.

Apresenta um menu a partir do


qual pode escolher um tipo de
letra pequeno, médio, ou grande.

Apresenta um formulário de
introdução para que possa
introduzir uma fórmula destinada
a gerar uma lista de valores para
uma coluna especificada.
Consulte “Geração de dados” na
página 232.

Calcula estatísticas para cada


conjunto de dados seleccionado
na vista Simbólica. Consulte
“Cálculo de estatísticas” na
página 233.

Editar um Na vista Numérica, destaque os dados a alterar, digite


conjunto de um novo valor e prima E. Pode também destacar
dados os dados, tocar em a fim de os copiar para a
linha de introdução, fazer a alteração e premir E.

Eliminar dados • Para eliminar um item de dados, destaque-o e prima


C. Os valores abaixo da célula eliminada sobem
uma linha.
• Para eliminar uma coluna de dados, destaque uma
entrada nessa coluna e prima SJ(Limpar).
Seleccione a coluna e toque em .
• Para eliminar todos os dados de todas as colunas,
prima SJ (Limpar), seleccione Todas as
colunas e toque em .

Aplicação Estatística 1Var 231


Inserir dados 1. Destaque a célula abaixo do local onde deseja
inserir um valor.
2. Toque em e introduza o valor.
Se apenas pretender acrescentar mais dados ao conjunto
de dados, e o local onde são inseridos não for
importante, seleccione a última célula do conjunto de
dados e comece a introduzir os novos dados.

Geração de Pode introduzir uma


dados formula destinada a
gerar uma lista de
pontos de dados para
uma coluna
especificada. No
exemplo à direita, 5
pontos de dados serão
colocados na coluna D2. Serão gerados pela expressão
X 2– F, em que X vem do conjunto {1, 3, 5, 7, 9}. Estes são
os valores entre 1 e 10 que diferem por 2. F representa o
valor que lhe foi atribuído em qualquer outra parte (como
na vista inicial). Se F fosse 5, a coluna D2 seria
preenchida com {–4, 4, 20, 44, 76}.

Ordenar valores Pode ordenar até três colunas de dados de cada vez,
de dados com base numa coluna independente seleccionada.

1. Na vista Numérica, coloque o destaque na coluna


que deseja ordenar e toque em .
2. Especifique a ordem: Ascendente ou
Descendente.
3. Especifique as colunas de dados independentes e
dependentes. A ordenação faz-se pela coluna
independente. Por exemplo, se C1 contiver idades,
C2 contiver rendimentos e desejar ordenar por
rendimento, deve tornar C2 a coluna independente e
C1 a coluna dependente.
4. Especifique qualquer coluna de dados de frequência.
5. Toque em .

232 Aplicação Estatística 1Var


A coluna independente é ordenada conforme
especificado, e todas as outras colunas são
ordenadas de modo a corresponderem à coluna
independente. Para ordenar apenas uma coluna,
escolha Nenhuma para as colunas Dependente e
de Frequência.

Cálculo de estatísticas
Toque em a fim de apresentar os seguintes
resultados para cada conjunto de dados seleccionado na
vista Simbólica.

Estatística Definição
n Número de pontos de dados
Min Valor mínimo
Q1 Primeiro quartil: mediana de
valores à esquerda da mediana
Med Valor da mediana
Q3 Terceiro quartil: mediana de
valores à direita da mediana
Max Valor máximo
ΣX Soma dos valores dos dados (com
as respectivas frequências)
2
ΣX Soma dos quadrados dos valores
dos dados
x Média
sX Desvio padrão da amostra
σX Desvio padrão da população
serrX Erro padrão

Quando o conjunto de dados contém um número ímpar


de valor, o valor da mediana não é utilizado no cálculo
de Q1 e Q3. Por exemplo, para o conjunto de dados
{3,5,7,8,15,16,17}, apenas os três primeiros itens
– 3, 5 e 7 – são utilizados para calcular Q1, e apenas os
três últimos termos – 15, 16 e 17 – são utilizados para
calcular Q3.

Aplicação Estatística 1Var 233


Desenho de gráficos
Pode desenhar os seguintes tipos de gráficos:

• Histogramas
• Gráficos de caixa
• Gráficos de probabilidade normal
• Gráficos de linhas
• Gráficos de barras
• Diagramas de Pareto
Depois de introduzir os dados e definir o conjunto de
dados, pode desenhar o gráfico dos dados. Pode
desenhar até cinco gráficos de caixa de cada vez; no
entanto, relativamente aos outros tipos, só pode desenhar
um de cada vez.

Para desenhar 1. Na vista Simbólica, seleccione os conjuntos de


gráficos de dados dados dos quais deseja desenhar gráficos.
estatísticos
2. No menu Plotn, seleccione o tipo de gráfico.
3. Para qualquer gráfico, mas sobretudo, para um
histograma, ajuste a escala e o intervalo de desenho
na vista Config Desenho. Se considerar as barras de
histograma demasiado grossas ou finas, pode ajustá-
las alterando a definição HWIDTH. (Consulte
“Configurar o gráfico (vista Config Desenho)” na
página 236).
4. Prima P. Se a escala não for do seu agrado,
prima V e seleccione Escala auto.
Pode contar com a opção Escala auto para obter
uma boa escala inicial que pode depois ser
ajustada, quer directamente na vista Desenho, quer
na vista Config Desenho.

234 Aplicação Estatística 1Var


Tipos de gráfico
Histograma O primeiro conjunto de
números abaixo do
gráfico indica o local
onde se encontra o
cursor. No exemplo à
direita, o cursor
encontra-se no
compartimento de dados
entre 5 e 6 (mas sem incluir 6), e a frequência para esse
compartimento é 6. O conjunto de dados é definido por
H3 na vista Simbólica. Pode ver informações acerca de
outros compartimentos premindo > ou <.

Gráfico de caixa O segmento de recta à


esquerda assinala o
valor mínimo dos dados.
A caixa assinala o
primeiro quartil, a
mediana e o terceiro
quartil. O segmento de
recta à direita assinala o
valor máximo dos dados. Os números abaixo do gráfico
fornecem a estatística na posição do cursor. Pode ver
outras estatísticas premindo > ou <.

Gráfico de O gráfico de
probabilidade probabilidade normal é
normal utilizado para
determinar se a
distribuição dos dados
da amostra é ou não
mais ou menos normal.
Quanto mais linear for o
aspecto dos dados, maior é a probabilidade que de que
a sua distribuição seja normal.

Aplicação Estatística 1Var 235


Gráfico de linhas O gráfico de linhas une
pontos da forma (x, y),
em que x é o número da
linha do ponto de dados
e y é o respectivo valor.

Gráfico de barras O gráfico de barras


mostra o valor de um
ponto de dados em
forma de barra vertical
ao longo do eixo x, no
número da linha do
ponto de dados.

Diagrama de Um diagrama de Pareto


Pareto coloca os dados em
ordem decrescente e
apresenta cada um com
a respectiva
percentagem do todo.

Configurar o gráfico (vista Config Desenho)


A vista Config Desenho (SP) permite especificar
muitos dos parâmetros de desenho de gráficos comuns a
outras aplicações (como por exemplo, Intervalo X e
Intervalo Y). Existem duas definições exclusivas da
aplicação Estatística 1Var:

Largura do Largura H permite especificar a largura de um


histograma compartimento do histograma. Isso determina quantos
compartimentos irão caber no ecrã, bem como de que
forma os dados são distribuídos (ou seja, quantos pontos
de dados contém um compartimento).

236 Aplicação Estatística 1Var


Intervalo do Interv H permite especificar o intervalo de valores para
histograma um conjunto de compartimentos de histograma.
O intervalo vai da extremidade esquerda do
compartimento mais à esquerda à extremidade direita do
compartimento mais à direita.

Explorar o gráfico
A vista Desenho (P) tem opções de zoom e
localização, bem como apresentação de coordenadas.
A opção Escala auto está disponível no menu Ver
(V), bem como no menu . O menu Ver permite
também visualizar gráficos em modo de ecrã dividido
(conforme explicado em página 95).

Para todos os tipos de gráfico, pode tocar e arrastar para


se deslocar na vista Desenho. Também pode ampliar ou
reduzir na posição do cursor premindo + e w,
respectivamente.

Vista Desenho: itens de menu


Os itens de menu em que pode tocar na vista Desenho
são os seguintes:

Botão Finalidade

Apresenta o menu Zoom.

Liga ou desliga o modo de


localização. (Consulte “Zoom” na
página 106).

Apresenta a definição do gráfico


estatístico actual.

Mostra ou oculta o menu.

Aplicação Estatística 1Var 237


238 Aplicação Estatística 1Var
11

Aplicação Estatística 2Var


A aplicação Estatística 2Var pode guardar até dez
conjuntos de dados ao mesmo tempo. Pode realizar
análises estatísticas a duas variáveis de um ou mais
conjuntos de dados.

A aplicação Estatística 2Var é iniciada na vista


Numérica, que é utilizada para introduzir dados. A vista
Simbólica é utilizada para especificar quais as colunas
que contêm dados e qual a coluna que contém as
frequências.

Também pode calcular estatísticas em Início e na


aplicação Folha de Cálculo.

Os valores calculados na aplicação Estatística 2Var são


guardados em variáveis. Estas podem ser referidas na
vista inicial e em outras aplicações.

Introdução à aplicação Estatística 2Var


O exemplo que se segue utiliza os dados de publicidade
e vendas da tabela abaixo. No exemplo, irá introduzir os
dados, calcular resultados estatísticos, ajustar uma curva
aos dados e prever o efeito de mais publicidade nas
vendas.

Minutos de
Vendas resultantes ($)
publicidade
(dependente, y)
(independente, x)
2 1400
1 920
3 1100
5 2265
5 2890
4 2200

Aplicação Estatística 2Var 239


Abrir a 1. Abra a aplicação
aplicação Estatística 2Var:
Estatística 2Var I Seleccione
Estatística
2Var.

Introduza dados 2. Introduza os dados acerca dos minutos de


publicidade na coluna C1:
2E1E3E5E5E4
E
3. Introduza os
dados acerca das
vendas resultantes
na coluna C2:
1400 E
920 E
1100 E
2265 E
2890 E
2200 E

Escolher colunas Na vista Simbólica, pode definir até cinco análises de


de dados e dados a duas variáveis, designadas S1 a S5. Neste
exemplo, vamos definir apenas uma: S1. O processo
ajustar envolve escolher conjuntos de dados e um tipo de ajuste.

4. Especifique as colunas que contêm os dados que


deseja analisar:
Y
Neste caso, C1 e
C2 são
apresentadas por
predefinição. Mas
poderia ter
introduzido os
seus dados em
colunas que não
C1 e C2.
240 Aplicação Estatística 2Var
5. Seleccione um ajuste:
No campo Tipo
1, seleccione um
ajuste. Neste
exemplo,
seleccione
Linear.
6. Caso deseje
escolher uma cor
para o gráfico dos dados na vista Desenho, consulte
“Escolher uma cor para os gráficos” na página 89.
7. Se tiver mais do que uma análise definida na vista
Simbólica, cancele a selecção de todas as análises
que, de momento, não lhe interessam.

Explorar 8. Ache a correlação, r , entre a publicidade e as


estatísticas vendas:
M
A correlação é
r=0.8995…

9. Ache o tempo
médio de
publicidade ( x ).

O tempo média
de publicidade,
x , é de
3.33333…
minutos.

Aplicação Estatística 2Var 241


10. Ache a média de
vendas ( y ).

A média de vendas,
y , é de
aproximadamente
1796 dólares.
Prima para regressar à vista Numérica.

Configurar o 11. Altere o intervalo de desenho para garantir que


desenho todos os pontos de dados são desenhados (e para
seleccionar um indicador de pontos de dados
diferente, se assim o desejar).
SP(Configura-
ção)
Q1E6
E Q 1000
E3200
E \ 500
E

Desenhar o 12. Desenhe o gráfico.


gráfico P
Repare que a curva
de regressão (ou
seja, a curva que
melhor se ajusta aos
pontos de dados) é
desenhada por
predefinição.

242 Aplicação Estatística 2Var


Apresentar a 13. Volte à vista Simbólica.
equação Y
Repare na expressão
no campo Ajuste1.
Esta mostra que o
declive (m) da linha
de regressão é de
425.875 e a
intercepção de y (b)
é de 376.25.

Prever valores Agora, vamos prever o número das vendas caso a


publicidade aumentasse para ?
?inutos.

14. Volte à vista


Desenho:
P
Por predefinição, a
opção de
localização está
activa. Esta opção
move o cursor de um ponto de dados para outro à
medida que prime > ou <. À medida que se move
de um ponto de dados para outro, os valores
correspondentes de x e y aparecem na parte inferior
do ecrã. Neste exemplo, o eixo x representa os
minutos de publicidade e o eixo y representa as
vendas.
No entanto, não há nenhum ponto de dados para
6 minutos. Assim, não é possível mover o cursor para
x = 6. Em vez disso, temos de prever o que será y
quando x = 6, com base nos dados que possuímos.
Para o fazer, temos de localizar a curva de
regressão, e não os pontos de dados que temos.

Aplicação Estatística 2Var 243


15. Prima \ ou = a
fim de definir o
cursor para localizar
a linha de regressão
em vez dos pontos
de dados.
O cursor salta do
ponto de dados
onde se encontrava na curva de regressão.
16. Toque na linha de regressão perto de x = 6 (junto à
borda direita do ecrã). Em seguida, prima > até
que x = 6. Se o valor de x não for apresentado na
parte inferior esquerda do ecrã, toque em .
Quando chegar a x = 6, irá constatar que o valor de
PREDY (também apresentado na parte inferior do
ecrã), é 2931.5. Assim, o modelo prevê que as
vendas aumentariam para 2931,50 dólares se a
publicidade aumentasse 6 minutos.
Sugestão Pode utilizar a mesma técnica de localização para
prever – ainda que sem grande precisão – de quantos
minutos de publicidade precisaria para obter uma
determinada quantidade de vendas. No entanto, está
disponível um método mais preciso: volte à vista inicial e
introduza Predx(s), em que s é o número
correspondente às vendas. Predy e Predx são funções
de aplicação. Encontram-se debatidas de forma
pormenorizada em “Funções da aplicação Estatística
2Var” na página 386.

Introduzir e editar dados estatísticos


Cada coluna da vista Numérica é um conjunto de dados,
e é representada por uma variável designada C0 a C9.
Existem três maneiras de introduzir dados numa coluna:

• Vá à vista Numérica e introduza os dados


directamente. Consulte um exemplo em “Introdução à
aplicação Estatística 2Var” na página 239.

244 Aplicação Estatística 2Var


• Vá para a vista inicial e copie os dados de uma lista.
Por exemplo, se introduzir L1 C1 na vista
inicial, os itens da lista L1 são copiados para a
coluna C1 na aplicação Estatística 1Var.
• Vá para a vista inicial e copie os dados da
aplicação Folha de Cálculo. Imagine, por exemplo,
que os dados de interesse se encontram em A1: A10
na aplicação Folha de Cálculo e deseja copiá-los
para a coluna C7. Com a aplicação Estatística 2Var
aberta, volte à vista inicial e introduza
Spreadsheet.A1:A10 C7 E.
Nota Para fornecer estatísticas a duas variáveis válidas, uma
coluna de dados deve conter, pelo menos, quatro pontos
de dados.

Seja qual for o método utilizado, os dados que introduzir


são automaticamente guardados. Pode sair desta
aplicação e voltar mais tarde. Irá constatar que os últimos
dados que introduziu ainda estão disponíveis.

Depois de introduzir os dados, deve definir conjuntos de


dados – bem como a forma como estes devem ser
desenhados em gráfico – na vista Simbólica.

Itens de menu da vista Numérica


Os botões em que pode tocar na vista Numérica são:

Botão Finalidade
Copia o item destacado para a linha
de introdução.
Insere uma nova célula acima da
célula destacada (e atribui-lhe um
valor de 0).
Abre um formulário de introdução que
permite escolher entre várias
maneiras de ordenar os dados.
Apresenta um menu que permite
escolher entre tipo de letra pequeno,
médio e grande.

Aplicação Estatística 2Var 245


Botão Finalidade (Continuação)
Abre um formulário de introdução que
permite criar uma sequência baseada
numa expressão e guardar o resultado
na coluna de dados especificada.
Consulte “Geração de dados” na
página 232.
Calcula estatísticas para cada
conjunto de dados seleccionado na
vista Simbólica. Consulte “Cálculo de
estatísticas” na página 249.

Editar um Na vista Numérica, destaque os dados a alterar, digite


conjunto de um novo valor e prima E. Pode também destacar
dados os dados, tocar em , fazer a alteração e tocar em
.

Eliminar dados • Para eliminar um item de dados, destaque-o e prima


C. Os valores abaixo da célula eliminada sobem
uma linha.
• Para eliminar uma coluna de dados, destaque uma
entrada nessa coluna e prima SJ(Limpar).
Seleccione a coluna e toque em .
• Para eliminar todos os dados de todas as colunas,
prima SJ (Limpar), seleccione Todas as
colunas e toque em .

Inserir dados Destaque a célula abaixo do local onde deseja inserir um


valor. Toque em e introduza o valor.

Se pretende apenas adicionar mais dados ao conjunto de


dados e o local onde são inseridos não é importante,
seleccione a última célula do conjunto de dados e
comece a introduzir os novos dados.

Ordenar valores Pode ordenar até três colunas de dados de cada vez,
de dados com base numa coluna independente seleccionada.

1. Na vista Numérica, coloque o destaque na coluna


que deseja ordenar e toque em .

246 Aplicação Estatística 2Var


2. Especifique a ordem: Ascendente ou
Descendente.
3. Especifique as colunas de dados independentes e
dependentes. A ordenação faz-se pela coluna
independente. Por exemplo, se C1 contiver idades,
C2 contiver rendimentos e desejar ordenar por
Rendimento, deve tornar C2 a coluna independente e
C1 a coluna dependente.
4. Especifique qualquer coluna de dados de
Frequência.
5. Toque em .
A coluna independente ordenada de acordo com a
especificação e todas as outras colunas são
ordenadas de modo a corresponderem à coluna
independente. Para ordenar apenas uma coluna,
escolha Nenhuma para as colunas Dependente e
Frequência.

Definição de um modelo de regressão


Um modelo de regressão é definido na vista Simbólica.
Existem três maneiras de o fazer:

• Aceite a opção predefinida para ajustar os dados a


uma linha recta.
• Escolha um tipo predefinido (logarítmico,
exponencial, etc).
• Introduza a sua própria expressão matemática.
A expressão será desenhada em gráfico para que
possa ver até que ponto se ajusta aos pontos de
dados.

Escolha um 1. Prima Y para apresentar a vista Simbólica.


ajuste 2. Para a análise que lhe interessa (S1 a S5), seleccione
o campo Tipo.
3. Toque outra vez no campo para ver o menu de tipos
de ajuste.
4. Seleccione o tipo de ajuste da sua preferência no
menu. (Consulte “Tipos de ajuste” na página 248).
Aplicação Estatística 2Var 247
Tipos de Estão disponíveis doze tipos de ajuste:
ajuste

Tipo de ajuste Significado


Linear (Predefinição.) Ajusta os dados a
uma linha recta: y = mx+b. Utiliza
um ajuste de mínimos quadrados.
Logarítmica Ajusta os dados a uma curva
logarítmica: ln .
Exponencial Ajusta os dados à curva
mx
exponencial natural: y = b ⋅ e .
Alimentação Ajusta os dados a uma curva de
m
potências: y = b ⋅ x .
Expoente Ajusta os dados a uma curva
x
exponencial: y = b ⋅ m .
Inversa Ajusta os dados a uma variação
m
inversa: y = ---- + b
x
Logística Ajusta os dados a uma curva
logística:
L
y = -------------------------
-
( – bx )
1 + ae
em que L é valor de saturação
para o crescimento. Pode guardar
um valor real positivo em L, ou –
se L=0 – permitir que L seja
automaticamente calculado.
Quadrática Ajusta os dados a uma curva
quadrática: y = ax2+bx+c.
Precisa de, pelo menos, três
pontos.
Cúbica Ajusta os dados a um polinómio
3 2
cúbico: y = ax + b x + cx + d
Quártica Ajusta a um polinómio quártico,
4 3 2
y = ax + bx + cx + dx + e
Trigonométric Ajusta os dados a uma curva
a trigonométrica:
y = a ⋅ sin ( bx + c ) + d . Precisa
de, pelo menos, três pontos.

248 Aplicação Estatística 2Var


Tipo de ajuste Significado (Continuação)
Definido p/ Defina o seu próprio ajuste (veja
utiliz. em baixo).

Para definir o 1. Prima Y para apresentar a vista Simbólica.


seu próprio 2. Para a análise que lhe interessa (S1 a S5), seleccione
ajuste o campo Tipo.
3. Toque outra vez no campo para ver um menu de
tipos de ajuste.
4. Seleccione Definido p/ utiliz. no menu.
5. Seleccione o campo Ajusten correspondente.
6. Introduza uma expressão e prima E.
A variável independente deve ser X, e a expressão
não deve conter quaisquer variáveis desconhecidas.
Exemplo: 1.5 ⋅ cos ( x ) + 0.3 ⋅ sin ( x ) . Repare que,
nesta aplicação, as variáveis devem ser introduzidas
em maiúsculas.

Cálculo de estatísticas
Quando toca em , ficam disponíveis três conjuntos
de estatísticas. Por predefinição, são apresentadas as
estatísticas que envolvem tanto as colunas independentes
como as dependentes. Toque em para ver
estatísticas que envolvam apenas a coluna independente,
ou em para apresentar as estatísticas derivadas
da coluna dependente. Toque em para regressar
à vista predefinida. As tabelas abaixo descrevem as
estatísticas exibidas em cada vista.

As estatísticas calculadas quando toca em são:

Estatística Definição
n O número de pontos de dados.

Aplicação Estatística 2Var 249


Estatística Definição (Continuação)
r O coeficiente de correlação das
colunas de dados independentes e
dependentes, baseado apenas no
ajuste linear (independentemente do
tipo de ajuste escolhido). Apresenta
um valor entre –1 e 1, em que 1 e –1
indicam os melhores ajustes.
R2 O coeficiente de determinação, ou
seja, o quadrado do coeficiente de
correlação. O valor desta estatística
é dependente do tipo de Ajuste
escolhido. Uma medida de 1 indica
um ajuste perfeito.
sCOV Covariância da amostra das colunas
de dados independentes e
dependentes.
σ COV Covariância da população das
colunas de dados independentes e
dependentes.
ΣXY Soma de todos os produtos
individuais de x e y.

As estatísticas apresentadas quando toca em são:

Estatística Definição
x Média de valores (independentes)
de x.
ΣX Soma dos valores de x.
ΣX 2
Soma dos valores de x2.
sX O desvio padrão da amostra da
coluna independente.
σX O desvio padrão da população da
coluna independente.
serrX o erro padrão da coluna
independente

250 Aplicação Estatística 2Var


As estatísticas apresentadas quando toca em são:

Estatística Definição
y Média de valores (dependentes)
de .
ΣY Soma dos valores de .
ΣY2 Soma dos valores de 2.
sY O desvio padrão da amostra da
coluna dependente.
σY O desvio padrão da população da
coluna dependente.
serrY O erro padrão da coluna
dependente.

Desenhar gráficos de dados estatísticos


Depois de introduzir os dados, seleccionar o conjunto de
dados a analisar e especificar o modelo de ajuste, pode
desenhar o gráfico dos dados. Pode desenhar até cinco
gráficos de dispersão de cada vez.

1. Na vista Simbólica, seleccione os conjuntos de


dados que deseja desenhar.
2. Certifique-se de que todo o seu intervalo de dados
será desenhado. Pode fazer isso revendo (e
ajustando, se necessário), os campos Intervalo X e
Intervalo Y na vista Config Desenho. (SP).
3. Prima P.
Se o posicionamento do conjunto de dados e da
linha de regressão não for o ideal, prima V e
seleccione Escala auto. Pode contar com a
funcionalidade Escala auto para lhe proporcionar
uma boa escala inicial, que pode depois ser
ajustada na vista Config Desenho.

Aplicação Estatística 2Var 251


Localizar um As figuras abaixo do
gráfico de gráfico indicam que o
dispersão cursor está no segundo
ponto de dados de S1, a
((1, 920). Prima > a fim
de se mover para o ponto
de dados seguinte e
apresentar informações
acerca do mesmo.

Localizar uma Se a linha de regressão não estiver visível, toque em


curva . As coordenadas do cursor de localização são
apresentadas na parte inferior do ecrã. (Se não estiverem
visíveis, toque em ).

Prima Y para ver a


equação da linha de
regressão na vista
Simbólica.

Se a equação for
demasiado ampla para o
ecrã, seleccione-a e
prima .

O exemplo acima mostra que o declive da linha de


regressão (m) é 425.875 e que a intercepção y (b) é
376.25.

Ordem de Enquanto > e < movem o cursor ao longo de um ajuste


localização ou de ponto para ponto num gráfico de dispersão, para
escolher o gráfico de dispersão ou o ajuste que deseja
localizar, utilize = e \. A ordem de localização, para
cada análise activa (S1-S5), consiste no gráfico de
dispersão em primeiro lugar e no ajuste em segundo. Por
isso, se S1 e S2 estiverem ambas activas, o localizador
encontra-se, por predefinição, no gráfico de dispersão S1
quando prime P. Prima \ para localizar o ajuste S1.
Neste ponto, prima = para regressar ao gráfico de
dispersão S1 ou prima \ novamente para localizar
gráfico de dispersão S2. Prima \ uma terceira vez para
localizar o ajuste S2. Se premir \ uma quarta vez, irá
regressar ao gráfico de dispersão S1. Se estiver confuso
quanto àquilo que está a localizar, basta tocar em
para ver a definição do objecto (gráfico de dispersão ou
ajuste) que está a ser localizado.

252 Aplicação Estatística 2Var


Vista Desenho: itens de menu
Os itens de menu da vista Desenho são os seguintes:

Botão Finalidade
Apresenta o menu Zoom.
Liga ou desliga o modo de
localização.
Mostra ou oculta a curva que melhor
se ajusta aos pontos de dados de
acordo com o modelo de regressão
seleccionado.
Permite especificar um valor para o
qual saltar na linha de regressão (ou
um ponto de dados para o qual saltar
caso o cursor se encontre num ponto
de dados e não na linha de
regressão). Poderá ter de premir
= ou \ a fim de mover o cursor
para o objecto do seu interesse: a
linha de regressão ou os pontos de
dados.
Mostra ou oculta os botões de menu.

Config Desenho
Tal como acontece com todas as aplicações que
proporcionam uma funcionalidade de desenho de
gráficos, a vista Config Desenho – SP
(Configuração) – permite definir o intervalo e o aspecto
da vista Desenho. As definições comuns disponíveis
encontram-se debatidas em “Operações comuns na vista
Config Desenho” na página 101. A vista Config Desenho
na aplicação Estatística 2Var tem duas definições
adicionais:

Marca de desenho A página 1 da vista Config Desenho tem campos


designados MARCAS1 a MARCAS5. Estes campos
permitem especificar um dos cinco símbolos a utilizar
para representar os pontos de dados em cada conjunto
de dados. Isso ajuda a distinguir conjuntos de dados na
vista Desenho caso tenha optado por desenhar gráficos
de mais do que um.

Aplicação Estatística 2Var 253


Ligar A página 2 da vista Config Desenho contém um campo
Ligar. Se escolher esta opção, linhas rectas unem os
pontos de dados na vista Desenho.

Prever valores
PredX é uma função que prevê um valor para X dado um
valor para Y. Da mesma forma, PredY é uma função que
prevê um valor para Y dado um valor para X. Em ambos
os casos, a previsão baseia-se na equação que melhor se
ajusta aos dados de acordo com o tipo de ajuste
especificado.

Pode prever valores na vista Desenho da aplicação


Estatística 2Var e também na vista inicial.

Na vista 1. Na vista Desenho, toque em a fim de


Desenho apresentar a curva de regressão para o conjunto de
dados (caso não se encontre já apresentada).
2. Certifique-se de que o cursor de localização se
encontra na curva de regressão. (Prima = ou \ se
assim não for).
3. Prima > ou <. O cursor move-se ao longo da
curva de regressão e os valores correspondentes de
X e Y são apresentados na parte inferior do ecrã.
(Se estes valores não estiverem visíveis, toque em
).
Pode forçar o cursor a assumir um valor específico de X
tocando em , introduzindo o valor e tocando em
. O cursor salta para o ponto especificado na
curva.

Na vista Se a aplicação Estatística 2Var for a aplicação activa,


inicial pode também prever os valores de X e Y na vista inicial.

• Introduza PredX(Y) E a fim de prever o valor


de X para o valor especificado de Y.
• Introduza PredY(X) E a fim de prever o valor
de Y para o valor especificado de X.

254 Aplicação Estatística 2Var


Pode digitar PredX e
PredY directamente na
linha de introdução, ou
seleccioná-los no menu
de funções da Aplicação
(na categoria
Estatística 2Var).
O menu de funções da
Aplicação é um dos menus Toolbox (D).

DICA Nos casos em que o número de curvas de ajuste


apresentadas é superior a um, as funções PredX e
PredY utilizam o primeiro ajuste activo definido na vista
Simbólica.

Resolução de problemas de desenho


Se você tiver problemas de desenho, verifique o seguinte:

• O ajuste (ou seja, o modelo de regressão) que


pretende seleccionar é o que está seleccionado.
• Apenas os conjuntos de dados que deseja analisar
ou desenhar são seleccionados na vista Simbólica.
• O intervalo de desenho é adequado. Experimente
premir V e seleccionar Escala auto, ou ajuste
os parâmetros de desenho na vista Config Desenho.
• Certifique-se de que ambas a colunas emparelhadas
contêm dados e têm o mesmo comprimento.

Aplicação Estatística 2Var 255


256 Aplicação Estatística 2Var
12

Aplicação Inferência
A aplicação Inferência permite calcular intervalos de
confiança e testar hipóteses com base na distribuição Z
Normal ou na distribuição t de Student. Além da
aplicação Inferência, o menu Matemática tem um
conjunto completo de funções de probabilidade
baseadas em diversas distribuições (Qui-quadrado, F,
Binómio, Poisson, etc.).

Com base nas estatísticas de uma ou duas amostras,


pode testar hipóteses e achar intervalos de confiança
para as seguintes quantidades:

• média
• proporção
• diferença entre duas médias
• diferença entre duas proporções

Dados de A aplicação Inferência é fornecida com dados de


amostra amostra (que pode sempre repor reinicializando a
aplicação). Esses dados de amostra são úteis na medida
em que o ajudam a compreender a aplicação.

Introdução à aplicação Inferência


Vamos realizar um teste Z de uma média utilizando os
dados de amostra.

Abrir a 1. Abra a aplicação Inferência:


aplicação I Seleccione
Inferência Inferência

A aplicação
Inferência abre-se na
vista Simbólica.

Aplicação Inferência 257


Opções da vista Simbólica
A tabela abaixo resume as opções disponíveis na vista
Simbólica para os dois métodos de inferência: teste de
hipótese e intervalo de confiança.

Testar hipótese Intervalo confiança


Z-Test: 1 μ, o teste Z-Int: 1 μ, o intervalo de
Z de uma média confiança para uma média, com
base na distribuição Normal
Z-Test: μ1 – μ2, o Z-Int: μ1 – μ2, o intervalo de
teste Z da confiança para a diferença entre
diferença entre duas médias, com base na
duas médias distribuição Normal
Z-Test: 1 π, o teste Z-Int: 1 π, o intervalo de
Z de uma confiança para uma proporção,
proporção com base na distribuição
Normal
Z-Test: π1– π2, o Z-Int: π1– π2, o intervalo de
teste Z da confiança para a diferença entre
diferença entre duas proporções, com base na
duas proporções distribuição Normal
T-Test: 1 μ, o teste T T-Int: 1 μ, o intervalo de
de uma média confiança para uma média, com
base na distribuição t de Student
T-Test: μ1 – μ2, o T-Int: μ1 – μ2, o intervalo de
teste T da confiança para a diferença entre
diferença entre duas médias, com base na
duas médias distribuição t de Student

Se escolher um dos testes de hipótese, pode escolher uma


hipótese alternativa para testar por comparação com a
hipótese nula. Para cada teste, existem três escolhas
possíveis de hipótese alternativa, baseadas numa
comparação quantitativa entre duas quantidades.
A hipótese nula é sempre a de que as duas quantidades
são iguais. Assim, as hipóteses alternativas abrangem os
diversos casos em que as duas quantidades são
diferentes: <, >, e ≠.

258 Aplicação Inferência


Nesta secção, vamos submeter os dados de exemplo a
um teste Z de uma média para ilustrar o funcionamento
da aplicação.

Seleccionar o 2. Testar hipótese


método de é o método de
inferência predefinido.
inferência Se não estiver
seleccionado, toque
no campo Método e
seleccione-o.

3. Escolha o tipo de
teste. Neste caso,
seleccione Z–Test:
1 μ no menu Tipo.

4. Seleccione uma
hipótese alternativa.
Neste caso,
seleccione μ< μ 0 no
menu Hipótese alt.

Introduzir 5. Vá para a vista


dados Numérica a fim de ver
os dados de amostra.
M

Aplicação Inferência 259


A tabela abaixo descreve os campos nesta vista para
os dados de amostra.

Nome do Definição
campo
x Média da amostra
n Tamanho da amostra
μ0 Média presumida da população
σ Desvio padrão da população
α Nível alfa para o teste

É na vista Numérica que se introduzem as estatísticas de


amostra e os parâmetros de população para a situação
que está a examinar. Os dados de amostra fornecidos
aqui representam um caso em que um aluno gerou 50
números pseudo-aleatórios na sua calculadora gráfica.
Se o algoritmo funcionar correctamente, a média será de
aproximadamente 0,5 e sabe-se que o desvio padrão da
população é de aproximadamente 0.2887. O aluno
suspeita de que a média da amostra (0.461368) parece
um pouco baixa e testa a hipótese inferior por
comparação com a hipótese nula.

Visualizar os 6. Visualize os
resultados do resultados do teste:
teste
O valor de
distribuição do teste e
a probabilidade
associada são
apresentados, juntamente com o(s) valor(es) crítico(s)
do teste e o(s) valor(es) crítico(s) associado(s) da
estatística. Neste caso, o teste indica que não se
deve rejeitar a hipótese nula.

Toque em para regressar à vista Numérica.

260 Aplicação Inferência


Desenhar os 7. Apresente uma vista
resultados do gráfica dos
resultados do teste:
teste
P
O gráfico da
distribuição é
apresentado, com o
valor Z do teste assinalado. O valor de X
correspondente também é mostrado.

Toque em para ver o valor Z crítico. Com o


nível alfa apresentado, pode premir \ ou = para
diminuir ou aumentar o nível α.

Importação de estatísticas
A aplicação Inferência pode calcular intervalos de
confiança e testar hipóteses com base nos dados das
aplicações Estatística 1Var e Estatística 2Var. O exemplo
seguinte ilustra o processo.

Uma série de seis experiências fornece os seguintes


valores como o ponto de ebulição de um líquido:

82.5, 83.1, 82.6, 83.7, 82.4 e 83.0

Com base nesta amostra, queremos estimar o ponto de


ebulição verdadeiro com um nível de confiança de 90%.

Abrir a 1. Abra a aplicação


aplicação Estatística 1Var:
Estatística I Seleccione
1Var Estatística 1Var

Limpar dados 2. Se houver dados indesejáveis na aplicação,


indesejáveis limpe-os:
SJ Todas as colunas

Aplicação Inferência 261


Introduzir 3. Na coluna D1,
dados introduza os pontos
de ebulição achados
durante as
experiências.
82.5 E
83.1 E
82.6 E
83.7 E
82.4 E
83 E

Calcular 4. Calcule as estatísticas:


estatísticas
As estatísticas
calculadas serão
agora importadas
para a aplicação
Inferência.

5. Toque em
para fechar a janela de estatísticas.

Abrir a 6. Abra a aplicação


aplicação Inferência e limpe as
definições actuais.
Inferência
I Seleccione
Inferência
SJ

Seleccionar o 7. Toque no campo


método e o Método e seleccione

tipo de Intervalo
confiança.
inferência

262 Aplicação Inferência


8. Toque em Tipo e
seleccione T-Int:

Importar os 9. Abra a vista Numérica:


dados M
10. Especifique os dados que deseja importar:
Toque em .
11. No campo Aplic.,
seleccione a
aplicação de
estatística que contém
os dados que deseja
importar.
12. No campo Coluna,
especifique a coluna
onde os dados estão guardados nessa aplicação.
(D1 é a predefinição).
13. Toque em .
14. Especifique um
intervalo de confiança
de 90% no campo C.

Apresentação 15. Apresente o intervalo


numérica de de confiança na vista
Numérica:
resultados
16. Regresse à vista
Numérica:

Aplicação Inferência 263


Apresenta- 17. Apresente o intervalo
ção gráfica de confiança na vista
Desenho.
de resultados
P
O intervalo de
confiança de 90% é
[82.48…, 83.28…].

Testes de hipóteses
Os testes de hipóteses são utilizados para testar a
validade de hipóteses acerca dos parâmetros estatísticos
de uma ou duas populações. Os testes baseiam-se em
estatísticas de amostras de populações.

Os testes de hipóteses da HP Prime utilizam a distribuição


Z Normal ou a distribuição t de Student para calcular
probabilidades. Caso deseje utilizar outras distribuições,
recorra à vista inicial e às distribuições existentes na
categoria Probabilidade do menu Matemática.

Teste Z de uma amostra


Nome do menu Z-Test: 1 μ

Com base em estatísticas de uma única amostra, este


teste mede a força das provas para uma hipótese
seleccionada, por comparação com a hipótese nula.
A hipótese nula é a de que a média da população é igual
a um valor especificado, Η0: μ = μ0.

Pode seleccionar uma das seguintes hipóteses alternativas


contra a qual testar, por comparação, a hipótese nula:

H0: μ < μ0
H0: μ > μ0
H0: μ ≠ μ0

264 Aplicação Inferência


Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do Definição
campo
x Média da amostra
n Tamanho da amostra
μ0 Média hipotética da
população
σ Desvio padrão da população
α Nível de significância

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
Testar Z Estatística do teste Z
Testar x Valor de x associado ao valor Z
do teste
P Probabilidade associada à
estatística do teste Z
Z crítico Valor(es) limite de Z associados
ao nível α que forneceu
Crítica x Valor(es) limite de x exigidos
pelo valor α que forneceu

Teste Z de duas amostras


Nome do menu Z-Test: μ1 – μ2

Com base em duas amostras, cada uma de uma


população independente, este teste mede a força das
provas para uma hipótese seleccionada, por
comparação com a hipótese nula. A hipótese nula é a de
que as médias das duas populações são iguais,
Η 0: μ1 = μ2.

Seleccione uma das seguintes hipóteses alternativas


contra a qual testar, por comparação, a hipótese nula:

H0: μ1 < μ2
H0: μ1 > μ2
H0: μ1 ≠ μ2

Aplicação Inferência 265


Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do Definição
campo
x1 Média da amostra 1
x2 Média da amostra 2
n1 Tamanho da amostra 1
n2 Tamanho da amostra 2
σ1 Desvio padrão da população 1
σ2 Desvio padrão da população 2
α Nível de significância

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
Testar Z Estatística do teste Z
Testar Δ x Diferença das médias associada
ao valor Z do teste
P Probabilidade associada à
estatística do teste Z
Z crítico Valor(es) limite de Z associados
ao nível α que forneceu
Crítica Δ x Diferença das médias associada
ao nível α que forneceu

Teste Z de uma proporção


Nome do menu Z-Test: 1 π

Com base em estatísticas de uma única amostra, este


teste mede a força das provas para uma hipótese
seleccionada, por comparação com a hipótese nula.
A hipótese nula é a de que a proporção de sucessos é um
valor presumido, Η 0 : π = π0.

Pode seleccionar uma das seguintes hipóteses alternativas


contra a qual testar, por comparação, a hipótese nula:

H0: π < π0
H0: π > π0
H0: π ≠ π0

266 Aplicação Inferência


Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do Definição
campo
x Número de sucessos na amostra
n Tamanho da amostra
π0 Proporção de sucessos da população
α Nível de significância

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
Testar Z Estatística do teste Z
Testar p̂ Proporção de sucessos na amostra
P Probabilidade associada à estatística
do teste Z
Z crítico Valor(es) limite de Z associados ao
nível α que forneceu
Crítica p̂ Proporção de sucessos associada ao
nível fornecido

Teste Z de duas proporções


Nome do menu Z-Test: π1– π2

Com base nas estatísticas de duas amostras, cada uma


de uma população diferente, este teste mede a força das
provas para uma hipótese seleccionada, por
comparação com a hipótese nula. A hipótese nula é a de
que as proporções de sucessos nas duas populações são
iguais, Η 0: π1 = π2.

Pode seleccionar uma das seguintes hipóteses alternativas


contra a qual testar, por comparação, a hipótese nula:

H0: π1 < π2
H0: π1 > π2
H0: π1 ≠ π2

Aplicação Inferência 267


Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do Definição
campo
x1 Número de sucessos da
amostra 1
x2 Número de sucessos da
amostra 2
n1 Tamanho da amostra 1
n2 Tamanho da amostra 2
α Nível de significância

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
Testar Z Estatística do teste Z
Testar Δ p̂ Diferença entre as proporções
de sucessos, nas duas
amostras, associada ao valor Z
do teste
P Probabilidade associada à
estatística do teste Z
Z crítico Valor(es) limite de Z associados
ao nível α que forneceu
Crítica Δ p̂ Diferença na proporção de
sucessos, nas duas amostras,
associada ao nível α que
forneceu

Teste T uma de amostra


Nome do menu T-Test: 1 μ

Este teste é utilizado quando o desvio padrão da


população não é conhecido. Com base em estatísticas de
uma única amostra, este teste mede a força das provas
para uma hipótese seleccionada, por comparação com a
hipótese nula. A hipótese nula é a de que a média da
amostra contém algum valor presumido, Η 0 :μ = μ0.

268 Aplicação Inferência


Pode seleccionar uma das seguintes hipóteses alternativas
contra a qual testar, por comparação, a hipótese nula:

H0: μ < μ0
H0: μ > μ0
H0: μ ≠ μ0

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do Definição
campo
x Média da amostra
s Desvio padrão da amostra
n Tamanho da amostra
μ0 Média hipotética da
população
α Nível de significância

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
Testar T Estatística do teste T
Testar x Valor de x associado ao valor t
do teste
P Probabilidade associada à
estatística do teste T
DF Graus de liberdade
T crítico Valor(es) limite de T associados
ao nível α que forneceu
Crítica x Valor(es) limite de x exigidos
pelo valor α que forneceu

Aplicação Inferência 269


Teste T de duas amostras
Nome do menu T-Test: μ1 – μ2

Este teste é utilizado quando o desvio padrão da


população não é conhecido. Com base nas estatísticas
de duas amostras, cada uma de uma população
diferente, este teste mede a força das provas para uma
hipótese seleccionada, por comparação com a hipótese
nula. A hipótese nula é a de que as médias das duas
populações são iguais, Η 0: μ1 = μ2.

Pode seleccionar uma das seguintes hipóteses alternativas


contra a qual testar, por comparação, a hipótese nula:

H0: μ1 < μ2
H0: μ1 > μ2
H0: μ1 ≠ μ2

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do campo Definição


x1 Média da amostra 1
x2 Média da amostra 2
s1 Desvio padrão da amostra 1
s2 Desvio padrão da amostra 2
n1 Tamanho da amostra 1
n2 Tamanho da amostra 2
α Nível de significância
Repartidos Marque esta opção para
repartir as amostras com base
nos respectivos desvios padrão

270 Aplicação Inferência


Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
Testar T Estatística do teste T
Testar Δ x Diferença das médias associada ao
valor t do teste
P Probabilidade associada à estatística
do teste T
DF Graus de liberdade
T crítico Valores limite de T associados ao nível
α que forneceu
Crítica Δ x Diferença das médias associada ao
nível α que forneceu

Intervalos de confiança
Os cálculos de intervalo de confiança que a HP Prime é
capaz de realizar baseiam-se na distribuição Z Normal
ou na distribuição t de Student.

Intervalo Z de uma amostra


Nome do menu Z-Int: 1 μ

Esta opção utiliza a distribuição Z Normal a fim de


calcular o intervalo de confiança para μ, a média
verdadeira de uma população, quando o desvio padrão
verdadeiro da população, σ, é conhecido.

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do campo Definição


x Média da amostra
n Tamanho da amostra
σ Desvio padrão da população
C Nível de confiança

Aplicação Inferência 271


Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
C Nível de confiança
Z crítico Valores críticos para Z
Inferior Limite inferior para μ
Superior Limite superior para μ

Intervalo Z de duas amostras


Nome do menu Z-Int: μ1 – μ2

Esta opção utiliza a distribuição Z Normal a fim de


calcular um intervalo de confiança para a diferença entre
as médias de duas populações, μ1– μ2, quando os
desvios padrão das populações σ1 e σ2, são conhecidos.

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do campo Definição


x1 Média da amostra 1
x2 Média da amostra 2
n1 Tamanho da amostra 1
n2 Tamanho da amostra 2
σ1 Desvio padrão da população 1
σ2 Desvio padrão da população 2
C Nível de confiança

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
C Nível de confiança
Z crítico Valores críticos para Z
Inferior Limite inferior para Δ μ
Superior Limite superior para Δ μ

272 Aplicação Inferência


Intervalo Z de uma proporção
Nome do menu Z-Int: 1π

Esta opção utiliza a distribuição Z Normal a fim de


calcular um intervalo de confiança para a proporção de
sucessos numa população, num caso em que uma
amostra de tamanho n tenha um número de sucessos x.

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do campo Definição


x Número de sucessos da amostra
n Tamanho da amostra
C Nível de confiança

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
C Nível de confiança
Z crítico Valores críticos para Z
Inferior Limite inferior para π
Superior Limite superior para π

Intervalo Z para duas proporções


Nome do menu Z-Int: π1 – π2

Esta opção utiliza a distribuição Z Normal a fim de


calcular um intervalo de confiança para a diferença entre
as proporções de sucessos em duas populações.

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do campo Definição


x1 Número de sucessos da
amostra 1
x2 Número de sucessos da
amostra 2
n1 Tamanho da amostra 1

Aplicação Inferência 273


Nome do campo Definição (Continuação)
n2 Tamanho da amostra 2
C Nível de confiança

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
C Nível de confiança
Z crítico Valores críticos para Z
Inferior Limite inferior para Δ π
Superior Limite superior para Δ π

Intervalo T de uma amostra


Nome do menu T-Int: 1 μ

Esta opção utiliza a distribuição t de Student a fim de


calcular um intervalo de confiança para μ, a média
verdadeira de uma população, num caso em que o
desvio padrão verdadeiro da população, σ, é
desconhecido.

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Nome do campo Definição


x Média da amostra
s Desvio padrão da amostra
n Tamanho da amostra
C Nível de confiança

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
C Nível de confiança
DF Graus de liberdade
T crítico Valores críticos para T
Inferior Limite inferior para μ
Superior Limite superior para μ

274 Aplicação Inferência


Intervalo T de duas amostras
Nome do menu T-Int: μ1 – μ2

Esta opção utiliza a distribuição t de Student a fim de


calcular um intervalo de confiança para a diferença entre
as médias de duas populações, μ1 – μ2, quando os
desvios padrão das populações, σ1 e σ2, são
desconhecidos.

Dados introduzidos Os dados introduzidos são:

Resultado Definição
x1 Média da amostra 1
x2 Média da amostra 2
s1 Desvio padrão da amostra 1
s2 Desvio padrão da amostra 2
n1 Tamanho da amostra 1
n2 Tamanho da amostra 2
C Nível de confiança
Reparti- Repartir ou não as amostras com base
dos nos respectivos desvios padrão

Resultados Os resultados são:

Resultado Descrição
C Nível de confiança
DF Graus de liberdade
T crítico Valores críticos para T
Inferior Limite inferior para Δ μ
Superior Limite superior para Δ μ

Aplicação Inferência 275


276 Aplicação Inferência
13

Aplicação Resolv
A aplicação Resolv permite definir até dez equações ou
expressões, cada uma com a quantidade de variáveis que
desejar. Pode resolver uma única equação ou expressão, para
uma das respectivas variáveis, com base num valor de semente.
E também pode resolver um sistema de equações (lineares ou
não lineares) utilizando valores de semente.

Repare nas diferenças entre uma equação e uma expressão:

• Uma equação contém um sinal de igual. A solução é um


valor para a variável desconhecida que faz com que ambos
os lados da equação tenham o mesmo valor.
• Uma expressão não contém um sinal de igual. A solução é
uma raiz, um valor para a variável desconhecida que faz
com que a expressão tenha um valor de zero.
Para abreviar, neste capítulo, o termo equação será utilizado
para designar tanto equações como expressões.

A aplicação Resolv funciona apenas com números reais.

Introdução à aplicação Resolv


A aplicação Resolv utiliza as vistas de aplicação habituais:
Simbólica, Desenho e Numérica, descritas no capítulo 5, embora
a vista Numérica seja significativamente diferente da das outras
aplicações, uma vez que se destina a resolver valores numéricos
e não a apresentar tabelas de valores.
Para obter uma descrição dos botões de menu comuns às outras
aplicações, consulte:
• “Vista Simbólica: resumo dos botões de menu” na página 90
• “Vista Desenho: resumo dos botões de menu” na página 101

Aplicação Resolv 277


Uma equação
Imagine que deseja achar a aceleração necessária para
aumentar a velocidade de um automóvel de 16.67 m/s
(60 km/h) para 27.78 m/s (100 km/h), ao longo de uma
distância de 100 metros.

A equação a resolver é:

V 2 = U 2 +2AD.

em que V = velocidade final, U = velocidade inicial,


A = aceleração necessária e D = distância.

Abrir a 1. Abra a aplicação Resolv.


aplicação I Seleccione Resolv
Resolv
A aplicação Resolv é
iniciada na vista Simbólica,
onde se especifica a
equação a resolver.

NOTA Além das variáveis integradas, pode utilizar uma ou mais


variáveis criadas por si (quer na vista inicial, quer no CAS).
Por exemplo, se tiver criado uma variável designada ME, pode
incluí-la numa equação deste género: Y 2 = G 2 + ME.

As funções definidas em outras aplicações também podem ser


referidas na aplicação Resolv. Por exemplo, se tiver definido
F1(X) como X2 +10 na aplicação Função, pode introduzir
F1(X)=50 na aplicação Resolv para resolver a equação X2 +
10 = 50.

Limpar a 2. Se não precisar de quaisquer equações ou expressões já


aplicação e definidas, prima SJ (Limpar). Toque em para
definir a confirmar a intenção de limpar a aplicação.
equação

278 Aplicação Resolv


3. Defina a equação.
AVjS.A U
j+ 2A A A D
E

Introduzir 4. Apresente a vista Numérica.


variáveis
M
conhecidas
Aqui, pode especificar os
valores das variáveis
conhecidas, destacar a
variável que quer resolver e
tocar em .

5. Introduza os valores das


variáveis conhecidas.
2 7.7 8E1 6 .6 7E\1 0 0 E

NOTA Algumas variáveis poderão já ter valores associados quando


apresenta a vista Numérica. Isto ocorre quando foram atribuídos
valores a variáveis noutro local. Por exemplo, poderá ter
atribuído, na vista inicial, o valor 10 à variável U: 10 U.
Nesse caso, quando abre a vista Numérica para resolver uma
equação com U como variável, 10 é o valor predefinido para U.
Ocorre também caso tenha sido atribuído um valor a uma
variável num cálculo anterior (numa aplicação ou num
programa).

A fim de repor o valor zero para todas as variáveis pré-


preenchidas, prima SJ.

Aplicação Resolv 279


Resolver a 6. Resolva a variável desconhecida (A).
variável
Mova o cursor para o
desconhecida
campo A e toque em
.
Assim, a aceleração
necessária para aumentar a
velocidade de um
automóvel de 16.67 m/s
(60 km/h) para 27.78 m/s (100 km/h) ao longo de uma
distância de 100 m é de aproximadamente 2.4692 m/s2.

A equação é linear relativamente à variável A. Daí se


conclui que não existem mais soluções para A. Podemos
constatar o mesmo se desenharmos o gráfico da equação.

Desenhar o A vista Desenho mostra um gráfico para cada um dos lados


gráfico da da equação resolvida. Pode escolher qualquer uma das
equação variáveis como variável independente seleccionando-a na
vista Numérica. Assim, neste exemplo certifique-se de que A
está destacada.

A equação actual é V 2 = U 2 +2AD. A vista desenho


desenha duas equações; uma para cada lado da equação.
Uma destas é Y = V 2, com V = 27.78, tornando Y =
771.7284. Este gráfico será uma linha horizontal. O outro
gráfico será Y = U 2 +2AD com U =16.67e D =100,
tornando Y = 200A + 277.8889. Este gráfico também é uma
linha. A solução desejada é o valor de A, onde as duas
linhas se intersectam.

7. Desenhe o gráfico da equação para a variável A.


V
Seleccione Escala auto.

Seleccione Ambos os
lados de En (em que n é
o número da equação
seleccionada)

280 Aplicação Resolv


8. Por predefinição, o
localizador está activo. Com
as teclas do cursor, mova o
cursor de localização ao
longo de qualquer um dos
gráficos até que este se
aproxime da intersecção.
Repare que o valor de A
apresentado perto do canto inferior esquerdo do ecrã se
aproxima bastante do valor de A calculado acima.
A vista Desenho oferece uma forma prática de achar uma
aproximação a uma solução quando suspeita de que
existem várias soluções. Mova o cursor de localização para
perto da solução (ou seja, da intersecção) que lhe interessa
e depois, abra a vista Numérica. A solução fornecida na
vista Numérica será a solução mais próxima do cursor de
localização.

NOTA Arrastando o dedo na horizontal ou na vertical no ecrã, pode


ver rapidamente partes do gráfico que, inicialmente, se
encontram fora dos intervalos de x e y por si definidos.

Várias equações
Pode definir até dez equações e expressões na vista Simbólica e
seleccionar aquelas que deseja resolver conjuntamente, como um
sistema. Por exemplo, imagine que deseja resolver o sistema de
equações que consiste em:

• X 2 + Y 2 = 16 e
• X – Y = –1

Abrir a 1. Abra a aplicação Resolv.


aplicação I Seleccione Resolv
Resolv
2. Se não precisar de quaisquer equações ou expressões já
definidas, prima SJ (Limpar). Toque em para
confirmar a intenção de limpar a aplicação.

Aplicação Resolv 281


Definir as 3. Defina as equações.
equações
A Xj+AYj
S.16E
A XwAYS.
Q1 E
Certifique-se de que ambas
as equações são
seleccionadas, uma vez que estamos a analisar valores de X
e Y que satisfazem as duas equações.

Introduzir 4. Apresente a vista Numérica.


um valor de
M
semente
Ao contrário do que se
passa no exemplo acima,
neste exemplo não temos
valores para nenhuma
variável. Pode introduzir um
valor de semente para uma
das variáveis ou deixar que a calculadora forneça uma
solução. (Normalmente, um valor de semente é um valor que
orienta a calculadora no sentido de fornecer, se possível, a
solução mais próxima desse valor, em vez de outro valor
qualquer). Neste exemplo, vamos procurar uma solução nas
imediações de X = 2.

5. Introduza o valor de semente no campo X:


2

A calculadora fornece uma solução (caso exista), e não será


alertado se existirem várias soluções. Varie os valores de
semente para achar outras soluções possíveis.

6. Seleccione as variáveis para as quais deseja achar soluções.


Neste exemplo, queremos achar os valores de X e Y, por
isso, certifique-se de que ambas as variáveis são
seleccionadas.
Repare também que se tiver mais do que duas variáveis,
pode introduzir valores de semente para mais do que uma.

282 Aplicação Resolv


Resolver as 7. Toque em para
variáveis achar uma solução próxima
desconheci- de X = 2 que satisfaça cada
das equação seleccionada.
Se forem achadas soluções,
estas são apresentadas ao
lado de cada variável
seleccionada.

Limitações
Não é possível desenhar gráficos de equações se houver mais
do que uma seleccionada na vista Simbólica.

A HP Prime não o alerta para a existência de várias soluções.


Se suspeita de que existe outra solução próxima de um
determinado valor, repita o exercício utilizando esse valor como
semente. (No exemplo que acabámos de debater, irá achar
outra solução se introduzir –4 como o valor de semente para X).

Em algumas situações, a aplicação Resolv utiliza uma semente


de número aleatório na sua busca de uma solução. Isto significa
que, quando existem várias soluções possíveis, nem sempre é
previsível qual a semente que vai conduzir a determinada
solução.

Informações acerca de soluções


Quando está a resolver uma única equação, o botão
aparece no menu ao tocar em . Se tocar em ,
é apresentada uma mensagem que lhe fornece algumas
informações acerca das soluções achadas (caso exista alguma).
Toque em para limpar a mensagem.

Mensagem Significado

Zero A aplicação Resolv encontrou um ponto em


que ambos os lados da equação eram
iguais, ou em que a expressão era zero
(uma raiz), dentro da precisão de 12
dígitos da calculadora.

Aplicação Resolv 283


Mensagem Significado (Continuação)

Inversão de A aplicação Resolv encontrou dois pontos


sinal em que os dois lados da equação têm
sinais opostos, mas não encontra nenhum
ponto intermédio entre aquele em que o
valor é zero. O mesmo se aplica a uma
expressão em que o valor da expressão tem
sinais diferentes mas o seu valor não é
rigorosamente zero. Os dois valores são
vizinhos (divergem por um no décimo
segundo dígito) ou a equação não tem um
valor real entre os dois pontos. A aplicação
Resolv apresenta o ponto em que o valor ou
a diferença são mais próximos de zero. Se
a equação ou expressão for continuamente
real, este ponto é a melhor aproximação da
aplicação Resolv a uma solução concreta.

Extremo A aplicação Resolv achou um ponto em que


o valor da expressão se aproxima de um
mínimo (no caso de valores positivos) ou
máximo (para valores negativos) local. Este
ponto pode ou não ser uma solução.
Ou:
A aplicação Resolv parou de procurar em
9.99999999999E499, o número mais
elevado que a calculadora é capaz de
representar.
Repare que a mensagem Extremo indica
que é provável que não exista nenhuma
solução. Utilize a vista Numérica para
confirmar (e repare que quaisquer valores
apresentados são suspeitos).

Impossível Não há nenhum valor que satisfaça a


encontrar equação ou expressão seleccionada.
solução

Tentati- A tentativa inicial encontra-se fora do


va(s) domínio da equação. Portanto, a solução
errada(s) não era um número real ou causou um
erro.

Constante? O valor da equação é a mesma em todos


os pontos da amostra.

284 Aplicação Resolv


14

Aplicação Solucionador Linear


A aplicação Solucionador Linear permite resolver um
conjunto de equações lineares. O conjunto pode conter
duas ou três equações lineares.

Num conjunto de duas equações, cada equação deve ter


a forma ax + by = k . Num conjunto de três equações,
cada equação deve ter a forma ax + by + cz = k .

Forneça valores para a, b e k (e c, em conjuntos de três


equações) para cada equação, e a aplicação tentará
achar a solução para x e y (e z, em conjuntos de três
equações).

A HP Prime alerta-o caso não seja possível achar nenhuma


solução, ou caso exista um número infinito de soluções.

Introdução à aplicação Solucionador Linear


O exemplo que se segue define o conjunto seguinte de
equações e depois, acha a solução para as variáveis
desconhecidas:

6x + 9y + 6z = 5
7x + 10y + 8z = 10
6x + 4y = 6

Abrir a 1. Abra a aplicação


aplicação Solucionador
Linear.
Solucionador
I Seleccione
Linear
Solucionador
Linear
A aplicação
abre-se na vista
Numérica.

Aplicação Solucionador Linear 285


Nota Se, da última vez que utilizou a aplicação Solucionador
Linear, achou soluções para duas equações, é
apresentado o formulário de introdução para duas
equações. Para resolver um conjunto de três equações,
toque em . Agora, o formulário de introdução
apresenta três equações.

Definir e 2. Defina as equações que deseja resolver introduzindo


resolver as os coeficientes de cada variável em cada equação e
equações o termo constante. Repare que o cursor está
posicionado imediatamente à esquerda de x na
primeira equação, pronto para que introduza o
coeficiente de x (6). Introduza o coeficiente e toque
em ou prima E.
3. O cursor desloca-se para o coeficiente seguinte.
Introduza esse coeficiente e toque em ou
prima E. Continue a proceder da mesma
forma até ter definido todas as equações.

Depois de ter
introduzido
valores suficientes
para que o
solucionador
possa gerar
soluções, essas
soluções
aparecem perto
da parte inferior
do visor. Neste exemplo,
o solucionador pôde achar soluções para x, y e z
assim que o primeiro coeficiente da última equação
foi introduzido.
À medida que
introduz cada um
dos restantes
valores
conhecidos, a
solução muda.
O gráfico à
direita mostra a
solução final
depois de
introduzidos todos os coeficientes e constantes.

286 Aplicação Solucionador Linear


Resolver um Caso seja
sistema 2 x 2 apresentado o
formulário de
introdução para três
equações e deseje
resolver um conjunto
de duas equações,
toque em .

Nota Pode introduzir qualquer expressão cuja solução seja um


resultado numérico, incluindo variáveis. Basta introduzir
o nome de uma variável. Para obter mais informações
acerca da atribuição de valores a variáveis, consulte
“Guardar um valor numa variável” na página 44.

Itens de Menu
Os itens de menu são os seguintes:

• : move o cursor para a linha de introdução,


onde pode adicionar ou alterar um valor. Também
pode realçar um campo, introduzir um valor e premir
E. O cursor passa automaticamente para o
campo seguinte, onde pode introduzir o valor
seguinte e premir E.
• : apresenta a página de resolução de
sistemas de 2 equações lineares com 2 variáveis;
muda para quando activo
• : apresenta a página de resolução de um
sistema de 3 equações lineares com 3 variáveis;
muda para quando activo.

Aplicação Solucionador Linear 287


288 Aplicação Solucionador Linear
15

Aplicação Paramétrica
A aplicação Paramétrica permite explorar equações
paramétricas. Trata-se de equações em que tanto x como
y são definidos como funções de t. Assumem as formas
x = f(t) e y = g(t) .

Introdução à aplicação Paramétrica


A aplicação Paramétrica utiliza as vistas de aplicação
habituais: Simbólica, Desenho e Numérica, descritas no
capítulo 5.
Para obter uma descrição dos botões de menu disponíveis
nesta aplicação, consulte:
• “Vista Simbólica: resumo dos botões de menu” na
página 90
• “Vista Desenho: resumo dos botões de menu” na
página 101 e
• “Vista Numérica: resumo dos botões de menu” na
página 110
Ao longo deste capítulo, vamos explorar as equações
paramétricas x(T) = 8sin(T) e y(T) = 8cos(T). Estas
equações produzem um círculo.

Abrir a 1. Abra a aplicação


aplicação Paramétrica.
Paramétrica I Seleccione
Paramétrica

A aplicação
Paramétrica
abre-se na vista
Simbólica. Esta é a
vista de definição. É onde define simbolicamente
(ou seja, especifica) as expressões paramétricas que
deseja explorar.

Aplicação Paramétrica 289


Os dados gráficos e numéricos que encontra nas
vistas Desenho e Numérica derivam das funções
simbólicas definidas aqui.

Definir as Existem 20 campos para definição de funções. Estes são


funções rotulados como X1(T) a X9(T) e X0(T), e ainda
Y1(T) a Y9(T) e Y0(T). Cada função X é
emparelhada com uma função Y.
2. Destaque o par de funções que deseja utilizar,
tocando nele ou deslocando-se até lá. Se estiver a
introduzir uma função nova, basta começar a digitar.
Se estiver a editar uma função já existente, toque em
e efectue as alterações. Quando terminar a
definição da função ou as alterações à função,
prima E.
3. Defina as duas expressões.
8ed?
E
8fd?
E
Repare como a
tecla d introduz
a variável relevante
para a aplicação
actual. Na aplicação Função, d introduz um X.
Na aplicação Paramétrica, introduz um T. Na
aplicação Polar, debatida no capítulo 16, introduz θ.

4. Decida o que pretende fazer:


– atribuir a uma ou mais funções uma cor
personalizada quando é representada em gráfico
– calcular uma função dependente
– cancelar a selecção de uma definição que não
deseja explorar
– incorporar variáveis, comandos matemáticos e
comandos do CAS numa definição.
Por uma questão de simplicidade, podemos
ignorar estas operações neste exemplo. No
entanto, elas podem ser úteis, e estão descritas em
pormenor em “Operações comuns na vista
Simbólica” na página 85.

290 Aplicação Paramétrica


Definir a Defina a medida de ângulos para graus:
medida de 5. SY
ângulos (Definições)
6. Toque no campo
Medida de
ângulos e
seleccione Graus.
Também poderia
ter definido a
medida de ângulos no ecrã Definições de início.
No entanto, as Definições de início são sistémicas.
Ao definir a medida de ângulos numa aplicação em
vez de o fazer na vista inicial, limita a definição a
essa aplicação.

Configurar o 7. Abra a vista Config Desenho:


gráfico SP (Configuração)
8. Configure o
gráfico,
especificando as
opções adequadas
para gráficos.
Neste exemplo,
defina os campos
Intervalo de T e
Passo de T de
modo a que T vá de 0° a 360° em 5° passos:
Seleccione o 2.º campo Intervalo de T e
introduza:
360 5

Desenhar o 9. Desenhe o gráfico


gráfico das das funções:
funções P

Aplicação Paramétrica 291


Explorar o O botão de menu dá-lhe acesso a ferramentas comuns
gráfico para exploração de gráficos:
: apresenta um leque de opções de zoom.
(As teclas + e w também podem ser utilizadas
para ampliar e reduzir).

: quando activa, permite mover um cursor de


localização ao longo do contorno do gráfico (com as
coordenadas do cursor apresentadas na parte
inferior do ecrã).

: especifique um valor T e o cursor irá mover-


se para as coordenadas x e y correspondentes.

: apresente as funções responsáveis pelo


gráfico.

São fornecidas informações mais aprofundadas acerca


destas ferramentas “Operações comuns na vista
Desenho” na página 92.
Normalmente, para se modificar um gráfico, altera-se a
respectiva definição na vista Simbólica. No entanto,
alguns gráficos podem ser modificados mediante a
alteração dos parâmetros de Config Desenho. Por
exemplo, pode desenhar um triângulo em vez de um
círculo alterando, simplesmente, dois parâmetros de
configuração de desenho. As definições na vista
Simbólica permanecem inalteradas. Eis como fazer:
10. Prima SP (Configuração).
11. Altere Passo de T para 120.
12. Toque em .
13. No menu Método, seleccione Segmentos de
passo fixo.
14. Prima P.

292 Aplicação Paramétrica


É apresentado um
triângulo em vez
de um círculo. Isso
acontece porque o
novo valor de
Passo de T
separa os pontos
representados em
gráfico 120°, em vez dos 5° que pouco interrompem
a continuidade. E quando selecciona Segmentos
de passo fixo, os 120° de separação são
ligados por segmentos de linha.

Apresentar a 15. Apresente a vista


vista Numérica:
Numérica M
16. Com o cursor na
coluna T, digite um
novo valor e toque
em .
A tabela desloca-
se até ao valor que introduziu.
Também pode ampliar ou reduzir na variável
independente (diminuindo ou aumentando assim o
incremento entre valores consecutivos). Esta e outras
opções encontram-se explicadas em “Operações comuns
na vista Numérica” na página 105.
Pode ver as vistas Desenho e Numérica lado a lado.
Consulte “Combinar as vistas Desenho e Numérica” na
página 112.

Aplicação Paramétrica 293


294 Aplicação Paramétrica
16

Aplicação Polar
A aplicação Polar permite explorar equações polares.
Equações polares são aquelas em que r – a distância a
que um ponto se encontra da origem: (0,0) – é definido
em termos de θ, o ângulo formado entre o ponto e a
origem de um segmento com o eixo polar. Essas
equações assumem a forma r = f ( θ ) .

Introdução à aplicação Polar


A aplicação Polar utiliza as seis vistas padrão de
aplicações descritas no capítulo 5, “Introdução às
aplicações HP”, a partir da página 71. Esse capítulo
descreve também os botões de menu utilizados na
aplicação Polar.
Ao longo deste capítulo, vamos explorar a expressão
5πcos(θ/2)cos(θ)2.

Abrir a 1. Abra a aplicação


aplicação Polar:
Polar I Seleccione
Polar

A aplicação abre-
se na vista
Simbólica.

Definir a Existem 10 campos para definição de funções polares.


função Estes são rotulados como R1(θ) a R9(θ) e R0(θ).
2. Destaque o campo que deseja utilizar, tocando-lhe
ou deslocando-se até ele. Se estiver a introduzir uma
função nova, basta começar a digitar. Se estiver a
editar uma função já existente, toque em e
efectue as alterações. Quando terminar a definição
da função ou as alterações à função, prima E.

Aplicação Polar 295


3. Defina a expressão 5πcos(θ/2)cos(θ)2.

5Szf
dn2>>
fd>j
E

Repare como a
tecla d introduz
a variável relevante
para a aplicação actual. Nesta aplicação, a variável
relevante é θ.
4. Se assim o desejar, escolha para o desenho uma cor
que não a predefinida. Para isso, seleccione o
quadrado colorido à esquerda da função definida,
toque em e seleccione uma cor do selector de
cores.
Para obter mais informações sobre como adicionar
definições, modificar as definições e calcular definições
dependentes na vista Simbólica, consulte “Operações
comuns na vista Simbólica” na página 85.

Definir a Defina a medida de ângulos para radianos:


medida de 5. SY
ângulos (Definições)
6. Toque no campo
Medida de
ângulos e
seleccione
Radianos.
Para obter mais
informações acerca da vista Config Simbólica, consulte
“Operações comuns na vista Config Simbólica” na
página 91.

296 Aplicação Polar


Configurar o 7. Abra a vista Config Desenho:
gráfico SP (Configuração)
8. Configure o gráfico
especificando as
opções adequadas
para gráficos. Neste
exemplo, defina o
limite superior do
intervalo da variável
independente como
4π:
Seleccione o 2.º campo θ Rng e introduza 4
Sz (π)

Há várias maneiras de configurar o aspecto da vista


Desenho. Para mais informações, consulte
“Operações comuns na vista Config Desenho” na
página 101.

Desenhar o 9. Desenhe o gráfico


gráfico da da expressão:
expressão P

Explorar o 10. Apresente o menu da vista Desenho.


gráfico
Aparecem várias
opções que o
ajudam a explorar
o gráfico, como
por exemplo,
opções de zoom e
localização. São
apresentadas várias opções para ajudá-lo a explorar
o gráfico, como as opções de zoom e localização.

Aplicação Polar 297


Pode também saltar directamente para um
determinado valor θ introduzindo o valor. O ecrã
Ir p/ aparece, com o número que digitou na linha
de introdução. Basta tocar em para aceitar.
(Poderia também tocar no botão e especificar
o valor alvo).
Se for representada em gráfico apenas uma equação
polar, pode ver a equação que gerou o gráfico
tocando em . Se forem representadas em
gráfico várias equações, mova o cursor de
localização para o gráfico que lhe interessa –
premindo = ou \ – e depois, toque em .

Para obter mais informações acerca da exploração


de gráficos na vista Desenho, consulte “Operações
comuns na vista Desenho” na página 92.

Apresentar a 11. Abra a vista


vista Numérica:
Numérica M
A vista Numérica
apresenta uma
tabela de valores
para θ e R1. Se
tivesse
especificado, e seleccionado, mais do que uma
função polar na vista Simbólica, iria aparecer uma
coluna de cálculos para cada uma: R2, R3, R4, etc.

12. Com o cursor na coluna θ, digite um novo valor e


toque em . A tabela desloca-se até ao valor
que introduziu.
Também pode ampliar ou reduzir na variável
independente (diminuindo ou aumentando assim o
incremento entre valores consecutivos). Esta e outras
opções encontram-se explicadas em “Operações comuns
na vista Numérica” na página 105.
Pode ver as vistas Desenho e Numérica lado a lado.
Consulte “Combinar as vistas Desenho e Numérica” na
página 112.

298 Aplicação Polar


17

Aplicação Sequência
A aplicação Sequência disponibiliza várias maneiras de
explorar sequências.

Pode definir uma sequência designada, por exemplo, U1:

• em termos de n
• em termos de U1(n –1)
• em termos de U1(n -2)
• em termos de outra sequência, como por exemplo,
U2(n) ou
• em qualquer combinação dos elementos acima.
Pode definir uma sequência especificando apenas o
primeiro termo e a regra para gerar todos os termos
subsequentes. No entanto, terá de introduzir o segundo
termo se a HP Prime não for capaz de o calcular
automaticamente. Normalmente, quando o n-ésimo termo
da sequência depende de n –2, tem de introduzir o
segundo termo.

A aplicação permite criar dois tipos de gráfico:

• um gráfico tipo Degrau de escada, que desenha


os pontos da forma (n, Un)
• um gráfico tipo Teia, que desenha os pontos da
forma (Un–1, Un).

Introdução à aplicação Sequência


O exemplo seguinte explora um sequência de Fibonacci
bem conhecida, em que cada termo, a partir do terceiro,
é a soma dos dois termos anteriores. Neste exemplo,
vamos definir três campos de sequência: o primeiro
termo, o segundo termo e a regra para gerar todos os
termos subsequentes.

Aplicação Sequência 299


Abrir a 1. Abra a aplicação
aplicação sequência:
sequência I Seleccione
Sequência

A aplicação abre-se
na vista Simbólica.

Definir a 2. Defina a sequência de Fibonacci:


expressão U 1 = 1 , U 2 = 1 , U n = U n – 1 + U n – 2 para n > 2 .
No campo U1(1), especifique o primeiro termo da
sequência:
1E
No campo U1(2), especifique o segundo termo da
sequência:
1E
No campo U1(N),
especifique a
fórmula para achar
o n-ésimo termo da
sequência a partir
dos dois termos
anteriores (utilizando
os botões existentes
na parte inferior do ecrã para ajudar com algumas
entradas):
+ E
3. Pode, opcionalmente, escolher uma cor para o seu
gráfico (consulte “Escolher uma cor para os gráficos”
na página 89).

Configurar o 4. Abra a vista Config Desenho:


gráfico SP (Configuração)
5. Reponha todos os valores predefinidos:
SJ (Limpar)

300 Aplicação Sequência


6. Seleccione Degrau
de escada no menu
Desenho seq.

7. Configure o máximo
do Intervalo X e o
máximo do
Intervalo Y para 8
(conforme se vê à
direita).

Desenhar o 8. Desenhe o gráfico


gráfico da da sequência de
sequência Fibonacci:
P

9. Volte à vista Config


Desenho (SP)
e seleccione Teia
no menu Desenho
seq.

10. Desenhe o gráfico


da sequência:
P

Explorar o O botão dá-lhe acesso a ferramentas comuns de


gráfico exploração de gráficos, como por exemplo:

• : Ampliar ou reduzir no gráfico


• : Localizar ao longo de um gráfico
• : Ir para o valor especificado de N
• : Apresentar a definição da sequência
Estas ferramentas encontram-se explicadas em
“Operações comuns na vista Desenho” na página 92.

Se premir V, ficam disponíveis também opções de


ecrã dividido e escala automática.

Aplicação Sequência 301


Apresentar a 11. Apresente a vista
vista Numérica:
Numérica M
12. Com o cursor em
qualquer lugar da
coluna N, digite um
novo valor e toque
em .
A tabela de valores
desloca-se até ao
valor que introduziu.
Pode depois ver o
valor correspondente
na sequência.
O exemplo da
direita mostra que o
25º valor da sequência Fibonacci é 75,025.

Explorar a A vista Numérica dá-lhe acesso a ferramentas comuns de


tabela de exploração de tabelas, como por exemplo:
valores • : Alterar o incremento entre valores
consecutivos
• : Alterar o tamanho do tipo de letra
• : Apresentar a definição da sequência
• : Escolher o número de sequências a
apresentar
Estas ferramentas encontram-se explicadas em
“Operações comuns na vista Numérica” na página 105.

Se premir V, ficam disponíveis também opções de


ecrã dividido e escala automática.

302 Aplicação Sequência


Configurar a A vista Configuração
tabela de Numérica proporciona
valores opções comuns à maior
parte das aplicações
gráficas, embora não
haja factor de zoom,
uma vez que o domínio
das sequências é o
conjunto de números naturais. Consulte “Operações
comuns na vista Config Numérica” na página 111 para
obter mais informações.

Outro exemplo: sequências explicitamente


definidas
No exemplo seguinte, definimos o n-ésimo termo de uma
sequência simplesmente em termos do próprio n. Neste
caso, não há necessidade de introduzir qualquer um dos
dois primeiros termos numericamente.

Definir a 1. Definir
expressão U1 ( N ) = ⎛⎝ – 2---⎞⎠
3
Seleccione U1(N)
RQF e
seleccione
2\3
>>k
E

Configurar o 2. Abra a vista Config


gráfico Desenho:
SP
(Configuração)
3. Reponha todos os
valores predefinidos:
SJ (Limpar)
4. Toque em Desenho seq. e seleccione Teia.

Aplicação Sequência 303


5. Defina Intervalo X e Intervalo Y para [–1, 1]
como se vê em cima.

Desenhar o 6. Desenhe o gráfico


gráfico da da sequência:
sequência P
Prima E para
ver as linhas
tracejadas na figura
à direita. Prima
novamente para ocultar as linhas tracejadas.

Explorar a 7. Veja a tabela:


tabela de M
valores de
8. Toque em e
sequência
seleccione 1 para
ver os valores de
sequência.

304 Aplicação Sequência


18

Aplicação Financeira
A aplicação Financeira permite resolver problemas de
valor do dinheiro no tempo (TVM) e amortização. Pode
utilizar a aplicação para efectuar cálculos de juros
acumulados e para criar tabelas de amortização.

Juros acumulados são os juros dos juros já auferidos.


Os juros auferidos de um determinado capital são
adicionados ao capital em períodos de acumulação
especificados e, em seguida, esse montante combinado
rende juros a uma determinada taxa. Os cálculos
financeiros que envolvem juros acumulados incluem
contas poupança, hipotecas, fundos de pensões,
arrendamentos e anuidades.

Introdução à aplicação Financeira


Imagine que financia a compra de um automóvel com um
empréstimo a 5 anos, à taxa de juro anual de 5,5%.
O preço de compra do carro é de 19 500 USD e a
entrada é de 3000 USD. Em primeiro lugar, quais são as
prestações mensais necessárias? Em segundo lugar, qual
é o empréstimo mais elevado que pode pagar se a sua
prestação mensal máxima for de 300 USD? Partamos do
princípio de que os pagamentos se iniciam no final do
primeiro período.

1. Inicie a aplicação Financeira.


I Seleccione Financeira
A aplicação abre-se na vista Numérica.

Aplicação Financeira 305


2. No campo N ,
introduza 5 s12 e
prima E.
Repare que o
resultado do cálculo
(60) aparece no
campo. Este é o
número de meses durante um período de cinco anos.
3. No campo I%/YR, digite 5.5 – a taxa de juro – e
prima E.
4. No campo PV, digite 19500 w 3000 e prima
E. Este é o valor actual do empréstimo, sendo
o preço de compra inferior ao sinal.
5. Em P/YR e C/YR,
deixe 12 (os
respectivos valores
predefinidos). Deixe
Fim como a opção
de pagamento. Além
disso, deixe o valor
futuro, FV, como 0
(uma vez que o seu objectivo é acabar com um valor
futuro de 0 para o empréstimo).
6. Desloque o cursor
para o campo PMT e
toque em .
O valor de PMT
(pagamento) é
calculado como
–315.17. Por outras
palavras, a sua
prestação mensal será de 315.17 USD.
O valor de PMT é negativo, indicando que se trata
de dinheiro que lhe pertence.
Repare que o valor de PMT é superior a 300; ou
seja, superior ao montante que pode pagar
mensalmente. Assim, precisa de refazer os cálculos,
definindo, desta vez, o valor de PMT para –300,
e calculando um novo PV (valor actual).

306 Aplicação Financeira


7. No campo PMT, introduza Q 300, desloque o
cursor para o campo PV e toque em .
O PV é calculado
como 15,705.85,
sendo este o máximo
que pode pedir
emprestado. Assim,
com o seu sinal de
3000 USD, pode
comprar um carro
com um preço até 18,705.85 USD.

Diagramas de fluxo de dinheiro


As transacções de TVM podem ser representadas em
diagramas de fluxo de dinheiro. Um diagrama de fluxo
de dinheiro é uma cronologia dividida em segmentos
iguais que representam os períodos de acumulação. As
setas representam os fluxos de dinheiro. Estes podem ser
positivos (setas para cima) ou negativos (setas para
baixo), consoante o ponto de vista seja o do credor ou o
do devedor. O seguinte diagrama de fluxo de dinheiro
mostra um empréstimo do ponto de vista de um devedor:

Aplicação Financeira 307


O seguinte diagrama de fluxo de dinheiro mostra um
empréstimo do ponto de vista do credor:

Os diagramas de
fluxo de dinheiro
também especificam
quando são pagas as
prestações
relativamente aos
períodos de
acumulação.
O diagrama à direita
mostra as prestações
a título de contrato de
arrendamento no
início do período.

Este diagrama mostra


depósitos (PMT) numa
conta no final de cada
período.

Valor do dinheiro no tempo (TVM)


Os cálculos de valor do dinheiro no tempo (TVM)
baseiam-se na noção de que um dólar vale mais hoje do
que valerá no futuro. Um dólar de hoje pode ser investido
a uma determinada taxa de juro e gerar rendimentos que
o mesmo dólar não poderá render no futuro. Este
princípio de TVM está subjacente às noções de taxa de
juro, juros acumulados e taxa de rendimento.

308 Aplicação Financeira


Existem sete variáveis de TVM:

Variável Descrição
N O número total de períodos de
acumulação ou prestações.
I%YR A taxa de juro anual nominal (ou taxa de
investimento). Esta taxa é dividida pelo
número de prestações por ano (P/YR)
para cálculo da taxa de juro nominal por
período de acumulação. Esta é a taxa de
juro efectivamente utilizada em cálculos
de TVM.
PV Valor actual do fluxo de dinheiro inicial.
Para um credor ou um devedor, PV é o
valor do empréstimo; para um investidor,
PV é o investimento inicial. O PV ocorre
sempre no início do primeiro período.
P/YR O número de prestações pagas num ano.
PMT O montante das prestações periódicas.
O montante das prestações é igual em
todos os períodos e o cálculo de TVM
presume que não há falhas de
pagamento das prestações. Os
pagamentos podem ocorrer no início ou
no final de cada período de acumulação,
uma opção que pode controlar
desmarcando ou marcando a opção Fim.
C/YR O número de períodos de acumulação
num ano.
FV O valor futuro da transacção: o montante
do fluxo de dinheiro final ou o valor
acumulado da série de fluxos de dinheiro
anteriores. Para um empréstimo, trata-se
do tamanho do pagamento conjunto final
(além de qualquer pagamento regular
devido). Para um investimento, trata-se do
valor no final do período de investimento.

Aplicação Financeira 309


Cálculos de TVM: outro exemplo
Imagine que hipotecou a casa a 30 anos, por 150 000
USD, à taxa de juro anual de 6,5%. Espera vender a casa
dentro de 10 anos, efectuando um pagamento conjunto
do empréstimo. Ache o tamanho do pagamento conjunto,
ou seja, o valor da hipoteca após 10 anos de
pagamento.

O seguinte diagrama de fluxo de dinheiro ilustra o caso


de uma hipoteca com pagamento conjunto:

1. Inicie a aplicação Financeira:


I Seleccione Financeira
2. Reponha os valores predefinidos de todos os
campos:
SJ
3. Introduza as
variáveis conhecidas
de TVM, conforme se
vê na figura.

4. Destaque PMT e toque em . O campo PMT


mostra –984.10. Por outras palavras, as prestações
mensais são de 948.10 USD.

310 Aplicação Financeira


5. Para determinar o pagamento conjunto ou valor
futuro (FV) da hipoteca após 10 anos, introduza
120 para N, destaque FV e toque em .
O campo FV mostra –127,164.19, indicando que o
valor futuro do empréstimo (ou seja, quanto é ainda
devido) é de 127,164.19 USD.

Calcular amortizações
Os cálculos de amortização determinam os montantes
aplicados ao capital e aos juros de uma prestação, ou de
uma série de prestações. Também utilizam variáveis de TVM.
Para calcular amortizações:
1. Inicie a aplicação Financeira.
2. Especifique o número de prestações por ano (P/YR).
3. Especifique se as prestações são pagas no início ou
no fim dos períodos.
4. Introduza valores para I%YR, PV, PMT e FV.
5. Introduza o número de prestações por período de
amortização no campo Tamanho do grupo. Por
predefinição, o tamanho do grupo é 12, para
reflectir a amortização anual.
6. Toque em . A calculadora apresenta uma tabela
de amortização. Para cada período de amortização, a
tabela mostra os montantes aplicados aos juros e ao
capital, bem como o saldo restante do empréstimo.

Exemplo: Utilizando os dados do exemplo anterior, de uma hipoteca


amortização da de uma casa com pagamento conjunto (consulte página
hipoteca de uma 310), calcule quanto foi aplicado ao capital, qual foi o
casa montante de juros pago, e o saldo restante após os primeiros
10 anos (ou seja, depois de 12 × 10 = 120 prestações).

1. Faça com que os


seus dados
correspondam aos
apresentados na
figura à direita.

Aplicação Financeira 311


2. Toque em .

3. Desloque a tabela
para baixo, até ao
grupo de pagamento
10. Repare que, ao
fim de 10 anos, foram
pagos 22,835.53
USD do capital e
90,936.47 USD em
juros, deixando um pagamento conjunto devido de
127,164.47 USD.

Gráfico de Prima P para ver o


amortização plano de amortização
em forma de gráfico.
O saldo devido no final
de cada grupo de
pagamento é indicado
pela altura de uma barra.
O montante em que o
capital foi reduzido, bem
como os juros pagos, durante um grupo de pagamento,
são apresentados na parte inferior do ecrã. O exemplo à
direita mostra o primeiro grupo de pagamento
seleccionado. Isso representa o primeiro grupo de
12 prestações (ou o estado do empréstimo no final do
primeiro ano). Até ao final desse ano, o capital foi
reduzido em 1,676.57 USD e foram pagos 9,700.63 USD
em juros.

Toque em > ou < para ver o montante em que o


capital foi reduzido, bem como os juros pagos, durante
outros grupos de pagamento.

312 Aplicação Financeira


19

Aplicação Solucionador de Triângulos


A aplicação Solucionador de Triângulos permite calcular
o comprimento de um dos lados de um triângulo, ou o
tamanho de um dos ângulos de um triângulo, com base
nas informações fornecidas acerca de outros
comprimentos, ângulos ou ambos.

Tem de especificar, no mínimo, três dos seis valores


possíveis – os comprimentos dos três lados e o tamanho
dos três ângulos - para que a aplicação possa calcular os
outros valores. Além disso, pelo menos um dos valores
que especificar tem de ser um comprimento. Por exemplo,
pode especificar os comprimentos de dois lados e um dos
ângulos; ou pode especificar dois ângulos e um
comprimento; ou os três comprimentos. Seja como for, a
aplicação calcula os restantes valores.

A HP Prime alerta-o caso não seja possível achar


nenhuma solução, ou se os dados que fornecer forem
insuficientes.

Se estiver a determinar os comprimentos e ângulos de um


triângulo rectângulo, tocar em disponibiliza um
formulário de introdução mais simples.

Introdução à aplicação Solucionador de


Triângulos
O exemplo seguinte calcula o comprimento desconhecido
de um lado de um triângulo cujos dois lados conhecidos –
de comprimento 4 e 6 – formam um ângulo de 30 graus.

Aplicação Solucionador de Triângulos 313


Abrir a 1. Abra a aplicação
aplicação Solucionador de
Triângulos.
Solucionador de
I Seleccione
Triângulos
Solucionador de
Triângulos
A aplicação abre-se
na vista Numérica.
2. Caso existam dados indesejáveis de um cálculo
anterior, pode limpar tudo premindo SJ
(Limpar).

Definir a Certifique-se de que o modo de medida dos ângulos é


medida dos adequado. Por predefinição, a aplicação é iniciada no
ângulos modo de grau. Se as informações que possui acerca dos
ângulos se encontram em radianos e o modo de ângulo
actual é graus, altere o modo para graus antes de
executar o solucionador. Toque em ou ,
consoante o modo pretendido. (O botão é um botão de
comutação).

Nota Os comprimentos dos lados são rotulados com a, b e c,


sendo os ângulos rotulados com A, B e C. É importante
que introduza os valores conhecidos nos campos
apropriados. No nosso exemplo, conhecemos o
comprimento de dois lados e o ângulo formado pelos
mesmos. Assim, se especificarmos os comprimentos dos
lados a e b, devemos introduzir o ângulo como C (uma
vez que C é o ângulo formado por A e B). Se, em vez
disso, introduzíssemos os comprimentos como b e c,
teríamos de especificar o ângulo como A. A ilustração no
ecrã ajuda-o a determinar onde introduzir os valores
conhecidos.

Especificar os 3. Vá para um campo cujo valor conhece, introduza o


valores valor e opte entre tocar em ou premir
conhecidos E. Repita para cada valor conhecido.

314 Aplicação Solucionador de Triângulos


(a). Em a, digite
4 e prima
E.
(b). Em b, digite
6 e prima
E.
(c). Em C, digite
30 e prima
E.

Resolver os 4. Toque em
valores .
desconhecidos A aplicação
apresenta os
valores das
variáveis
desconhecidas.
Como mostra a
ilustração à
direita, o comprimento do lado desconhecido no
nosso exemplo é 3.22967… Os outros dois ângulos
também foram calculados.

Escolher tipos de triângulo


A aplicação
Solucionador de
Triângulos contém
dois formulários de
introdução: um
formulário de
introdução geral e um
formulário
especializado, mais
simples, para
triângulos rectângulos. Se for apresentado o formulário de
introdução geral e estiver a investigar um triângulo
rectângulo, toque em para apresentar o formulário
de introdução mais simples. Para regressar ao formulário de
introdução geral, toque em . Se o triângulo que está
a investigar não é um triângulo rectângulo, ou se não sabe
ao certo de que tipo de triângulo se trata, deve utilizar o
formulário de introdução geral.

Aplicação Solucionador de Triângulos 315


Casos especiais
O caso Se forem introduzidos dois lados e um ângulo agudo
indeterminado adjacente e existirem duas soluções, inicialmente, será
apresentada apenas uma.

Nesse caso, é
apresentado o botão
(como neste
exemplo). Pode tocar em
para apresentar
a segunda solução e
tocar novamente em
para regressar à
primeira solução.

Sem solução com os Se estiver a utilizar o


dados fornecidos formulário de
introdução geral e
introduzir mais do
que 3 valores, os
valores poderão não
ser coerentes; ou
seja, nenhum
triângulo poderia ter
todos os valores que especificou. Nesses casos, o ecrã
apresenta Sem solução com os dados
fornecidos.

A situação é semelhante se estiver a utilizar o formulário


de introdução mais simples (destinado a triângulos
rectângulos) e introduzir mais do que dois valores.

316 Aplicação Solucionador de Triângulos


Sem dados Se estiver a utilizar o
suficientes formulário de
introdução geral, tem
de especificar, no
mínimo, três valores,
para que o
Solucionador de
Triângulos possa
calcular os restantes
atributos do triângulo. Se especificar menos do que três,
o ecrã apresenta Sem dados suficientes.

Se estiver a utilizar o formulário de introdução


simplificado (destinado a triângulos rectângulos), deve
especificar, no mínimo, dois valores.

Aplicação Solucionador de Triângulos 317


318 Aplicação Solucionador de Triângulos
20

As aplicações do Explorador
Existem três aplicações de exploração. Estas foram
concebidas para o ajudar a explorar as relações entre os
parâmetros de uma função e a forma do gráfico dessa
função. As aplicações de exploração são:
• Explorador Linear
Para explorar funções lineares
• Explorador Quadrático
Para explorar funções quadráticas
• Explorador Trigonométrico
Para explorar funções sinusoidais
Existem dois modos de exploração: modo de gráfico e
modo de equação. O modo de gráfico serve para
manipular um gráfico e observar as alterações
correspondentes na respectiva equação. O modo de
equação serve para manipular uma equação e observar
as alterações correspondentes na respectiva
representação gráfica. Cada aplicação de exploração
contém algumas equações e gráficos para explorar, bem
como um modo de teste. No modo de teste, pode testar
as suas competências em matéria de reconhecimento de
equações pelo respectivo gráfico.

Aplicação Explorador Linear


A aplicação Explorador Linear pode ser utilizada para
explorar o comportamento dos gráficos de y = ax e
y = ax + b à medida que os valores de a e b se alteram.

As aplicações do Explorador 319


Abrir a Prima I e seleccione
aplicação Explorador Linear.
A metade esquerda do
ecrã apresenta o gráfico
de uma função linear.
A metade direita mostra,
no topo, a forma geral da
equação que está a ser explorada e, por baixo, a
equação actual dessa forma. As teclas que pode utilizar
para manipular o gráfico ou a equação aparecem
abaixo da equação. As intercepções de x e y são
apresentadas na parte inferior.
Existem dois tipos (ou níveis) de equação linear
disponível para explorar: y = ax e y = ax + b. Para
escolher, toque em ou .
As teclas disponíveis para manipular o gráfico ou
equação dependem do nível que tiver escolhido. Por
exemplo, para uma equação de nível 1, o ecrã mostra:

Isto significa que pode premir <, >, +, w e Q.


Se tiver escolhido uma equação de nível 2, o ecrã mostra:

Isto significa que pode premir <, >, =, \, +,


w e Q.

Modo de gráfico A aplicação abre-se em


modo de gráfico
(indicado pelo ponto no
botão Gráf. na parte
inferior do ecrã). No
modo de gráfico, as
teclas = e \ trasladam
o gráfico na vertical,
alterando, efectivamente, a intercepção y da linha. Toque
em para alterar a magnitude do incremento para
traslações na vertical. As teclas < e > (bem como w
e +) diminuem e aumentam o declive. Prima Q para
alterar o sinal do declive.

320 As aplicações do Explorador


A forma da função linear é mostrada na parte superior
direita do ecrã, com a equação actual que corresponde ao
gráfico imediatamente abaixo. À medida que manipula o
gráfico, a equação é actualizada, reflectindo as alterações.

Modo de equação Toque em para


entrar no modo de
equação. Aparece um
ponto no botão Eq, na
parte inferior do ecrã.
No modo de equação,
utilize as teclas do cursor
para se mover entre os
parâmetros da equação e alterar os respectivos valores,
observando o efeito no gráfico apresentado. Prima \ ou
= para aumentar ou diminuir o valor do parâmetro
seleccionado. Prima > ou < para seleccionar outro
parâmetro. PrimaQ para alterar o sinal de a.

Modo de teste Toque em para


entrar no modo de teste.
No modo Teste, pode
testar as suas
competências em matéria
de reconhecimento de
equações pelo gráfico
apresentado. O modo de teste é semelhante ao modo de
equação, na medida em que as teclas do cursor são
utilizadas para seleccionar e alterar o valor de cada
parâmetro da equação. O objectivo é tentar descobrir a
equação que produz o gráfico apresentado.
A aplicação apresenta o gráfico de uma função linear
aleatoriamente escolhida da forma ditada pela escolha
de nível. (Toque em ou para alterar o
nível). Agora, prima as teclas do cursor para seleccionar
um parâmetro e definir o respectivo valor. Quando estiver
pronto, prima para ver se reconheceu
correctamente a sua equação pelo gráfico fornecido.
Toque em para ver a resposta correcta e prima
para sair do modo Teste.

As aplicações do Explorador 321


Aplicação Explorador Quadrático
A aplicação Explorador Quadrático pode ser utilizada
para investigar o comportamento de y = a ( x + h ) 2 + v à
medida que os valores de a, h e v se alteram.

Abrir a Prima I e seleccione


aplicação Explorador
Quadrático.
A metade esquerda do
ecrã apresenta o gráfico
de uma função
quadrática. A metade
direita mostra, no topo, a forma geral da equação que
está a ser explorada e, por baixo, a equação actual
dessa forma. As teclas que pode utilizar para manipular
o gráfico ou a equação aparecem abaixo da equação.
(Estas mudam consoante o nível de equação escolhido).
Apresentada abaixo das teclas encontra-se a equação, a
discriminante (ou seja, b 2 – 4ac ), e as raízes da
quadrática.

Modo de gráfico A aplicação abre-se no


modo de gráfico. No
modo de gráfico, é
possível manipular uma
cópia do gráfico
utilizando as teclas
disponíveis. O gráfico
original – convertido
para linhas pontilhadas – permanece no mesmo lugar
para que possa ver com facilidade o resultado das
manipulações.
Estão disponíveis para exploração quatro formas gerais
de equações quadráticas:
y = ax [Nível 1]
2

y = ( x + h ) [Nível 2]
2

y = x + v [Nível 3]
2

y = a ( x + h ) + v [Nível 4]
2

322 As aplicações do Explorador


Escolha uma forma geral tocando no botão de Nível –
, , etc. – até que o formulário que deseja
seja apresentado. As teclas disponíveis para
manipulação do gráfico variam de nível para nível.

Modo de equação Toque em a fim


de passar ao modo de
equação. No modo de
equação, utilize as teclas
do cursor para se mover
entre os parâmetros da
equação e alterar os
respectivos valores,
observando o efeito no gráfico apresentado. Prima
\ ou = para diminuir ou aumentar o valor do
parâmetro seleccionado. Prima > ou < para
seleccionar outro parâmetro. Prima Q para alterar o
sinal. Existem quatro formas (ou níveis) de gráfico, e as
teclas disponíveis para manipulação da equação
dependem do nível escolhido.

Modo de teste Toque em para


entrar no modo de teste.
No modo Teste, pode
testar as suas
competências em matéria
de reconhecimento de
equações pelo gráfico
apresentado. O modo de teste é semelhante ao modo de
equação, na medida em que as teclas do cursor são
utilizadas para seleccionar e alterar o valor de cada
parâmetro da equação. O objectivo é tentar descobrir a
equação que produz o gráfico apresentado.
A aplicação apresenta o gráfico de uma função
quadrática aleatoriamente escolhida. Toque no botão de
Nível para escolher uma das quatro formas de equação
quadrática. Pode também escolher gráficos relativamente
fáceis de reconhecer ou gráficos de reconhecimento mais
difícil (tocando em ou , respectivamente).

As aplicações do Explorador 323


Agora, prima as teclas do cursor para seleccionar um
parâmetro e definir o respectivo valor. Quando estiver
pronto, prima para ver se reconheceu
correctamente a sua equação pelo gráfico fornecido.
Toque em para ver a resposta correcta e prima
para sair do modo Teste.

Aplicação Explorador Trigonométrico


A aplicação Explorador Trigonométrico pode ser
utilizada para investigar o comportamento dos gráficos
y = a ⋅ sin ( bx + c ) + d e y = a ⋅ cos ( bx + c ) + d à medida
que os valores a, b, c e d se alteram.
Os itens de menu disponíveis nesta aplicação são os
seguintes:
• ou : alterna entre os modos de gráfico
e de equação
• ou : alterna entre os gráficos de seno e
co-seno
• ou : alterna entre radianos e graus
para o ângulo x
• ou : alterna entre a translação do
gráfico ( ) e a alteração da sua frequência ou
amplitude ( ). Pode fazer estas alterações com
as teclas do cursor.
• : entra no modo de teste
• ou : alterna o incremento de acordo
com o qual os valores se alteram: π/9, π/6, π/4 ou
20°, 30°, 45° (consoante a definição de medida de
ângulos)

Abrir a Prima I e seleccione


aplicação Explorador
Trigonométrico.
Uma equação é
apresentada na parte
superior do ecrã, com o
respectivo gráfico por
baixo.
Escolha o tipo de função que deseja explorar tocando em
ou .
324 As aplicações do Explorador
Modo de gráfico A aplicação abre-se no
modo de gráfico. No
modo de gráfico, é
possível manipular uma
cópia do gráfico
premindo as teclas do
cursor. Estão disponíveis
as quatro teclas.
O gráfico original – convertido para linhas pontilhadas –
permanece no mesmo lugar para que possa ver com
facilidade o resultado das manipulações.
Quando se escolhe
, as teclas do
cursor limitam-se a
trasladar o gráfico, na
horizontal e na vertical.
Quando se escolhe
, premir = ou \
altera a amplitude do
gráfico (ou seja, o gráfico é esticado ou encolhido na
vertical); e premir < ou > altera a frequência do
gráfico (ou seja, o gráfico é esticado ou encolhido na
horizontal).
O botão ou , no extremo direito do menu,
determina o incremento de acordo com o qual o gráfico
se desloca de cada vez que uma tecla do cursor é
premida. Por predefinição, o incremento é de π ⁄ 9 ou 20°.

Modo de equação Toque em a fim


de passar ao modo de
equação. No modo de
equação, utilize as teclas
do cursor para se
deslocar entre os
parâmetros da equação
e alterar os respectivos
valores. Pode depois observar o efeito no gráfico
apresentado. Prima \ ou = para aumentar ou diminuir
o valor do parâmetro seleccionado. Prima > ou < para
seleccionar outro parâmetro.
Pode voltar ao modo de gráfico tocando em .

As aplicações do Explorador 325


Modo de teste Toque em para entrar no modo de teste. No modo
Teste, pode testar as suas competências em matéria de
reconhecimento de equações pelo gráfico apresentado.
O modo de teste é semelhante ao modo de equação, na
medida em que as teclas do cursor são utilizadas para
seleccionar e alterar um ou mais parâmetros da equação.
O objectivo é tentar descobrir a equação que produz o
gráfico apresentado.
A aplicação apresenta o
gráfico de uma função
sinusoidal
aleatoriamente
escolhida. Toque num
botão de Nível – ,
, etc. – para
escolher um dos cinco
tipos de equação sinusoidal.
Agora, prima as teclas do cursor para seleccionar cada
parâmetro e definir o respectivo valor. Quando estiver
pronto, prima para ver se reconheceu
correctamente a sua equação pelo gráfico fornecido.
Toque em para ver a resposta correcta e prima
para sair do modo Teste.

326 As aplicações do Explorador


21

Funções e comandos
O teclado da calculadora disponibiliza um grande número
de funções matemáticas. Estas encontram-se descritas em
“Funções do teclado” na página 329. Outras funções e
comandos encontram-se reunidos nos menus Toolbox (D).
Existem cinco menus Toolbox:
• Matemática
Uma colecção de funções matemáticas não simbólicas
(consulte “Funções do teclado” na página 329)
• CAS
Uma colecção de funções matemáticas simbólicas
(consulte “Menu CAS” na página 344)
• Aplic.
Uma colecção de funções de aplicações que podem ser
invocadas de outros pontos da calculadora, como por
exemplo, da vista inicial, da vista do CAS, da aplicação
Folha de Cálculo e de um programa (consulte “Menu
Aplic.” na página 365)
Repare que as funções da aplicação Geometria podem
ser invocadas de outros pontos da calculadora, mas não
estão disponíveis a partir do menu Aplicação. Por esse
motivo, as funções de Geometria não se encontram
descritas neste capítulo. Estão descritas no capítulo
Geometria.
• Utiliz.
As funções (consulte “Criar as suas próprias funções” na
página 448) e os programas que criou que contêm
variáveis globais.
• Cat.
Todas as funções e comandos:
– no menu Matemática
– no menu CAS
– utilizados na aplicação Geometria

Funções e comandos 327


– utilizados em programação
– utilizados no Editor de Matrizes
– utilizados no Editor de Listas
– e algumas funções e comandos adicionais
Consulte “Menu Cat” na página 395.
Algumas funções podem ser
escolhidas a partir do modelo
matemático (apresentado se premir
F). Consulte “Modelo matemático”
na página 25.
Também pode criar as suas próprias funções. Consulte “Criar
as suas próprias funções” na página 448.

Definição da Nos menus Matemática e CAS, pode optar por apresentar as


forma dos itens entradas pelos respectivos nomes descritivos ou nomes de
de menu comando. (As entradas do menu Cat são sempre
apresentadas pelos respectivos nomes de comando).

Nome descritivo Nome de comando

Lista de factores ifactors

Zeros de complexa cZeros

Base de Groebner gbasis

Factor por grau factor_xn

Encontrar raízes proot

O modo de apresentação predefinido do menu mostra os


nomes descritivos das funções de Matemática e do CAS.
Se prefere que as funções sejam apresentadas pelos
respectivos nomes de comando, cancele a selecção da
opção Apresentação Menu na segunda página do ecrã
Definições de início (consulte “Definições de início” na
página 31).
Abreviaturas utilizadas neste capítulo
Na descrição da sintaxe de funções e comandos, são
utilizadas as seguintes abreviaturas e convenções:
Expr: uma expressão matemática
Poli: um polinómio

328 Funções e comandos


LstPoli: uma lista de polinómios
Frac: uma fracção
FracRac: uma fracção racional
Fnc: uma função
Var: uma variável
LstVar: uma lista de variáveis
Os parâmetros que são opcionais são indicados entre
parênteses rectos, como em NORMAL_ICDF([μ,σ,]p).
Para facilitar a leitura, são utilizadas vírgulas para separar os
parâmetros, mas são necessárias apenas para esse fim.
Assim, um comando com um único parâmetro não precisa de
vírgula depois do parâmetro apesar de, na sintaxe mostrada
abaixo, haver uma vírgula entre a mesma e um parâmetro
opcional. Um exemplo é a sintaxe zeros(Expr,[Var]).
A vírgula é necessária apenas se especificar o parâmetro
opcional Var.
|| é utilizado para indicar ou. Por exemplo, em
DotDiv(Lst||Mtrz,Lst||Mtrz), os parâmetros podem
ser listas ou matrizes.

Funções do teclado
As funções utilizadas com mais frequência estão disponíveis
directamente a partir do teclado. Muitas das funções do
teclado também aceitam números complexos como
argumentos. Utilize as teclas e os dados apresentados abaixo
e prima E para calcular a expressão.

Nos exemplos abaixo, as funções que implicam a


utilização da tecla Shift são representadas pelas próprias
teclas a premir, com o nome da função apresentado entre
parênteses. Por exemplo, Se(ASIN) significa que para
calcular o seno de um arco (ASIN), deve premir Se.

Os exemplos a seguir mostram os resultados que obteria na


vista inicial. Se estiver no CAS, os resultados são fornecidos
em formato simbólico simplificado. Por exemplo:

Sj 320 apresenta 17.88854382 na vista inicial, e dá


8*√5 no CAS.

Funções e comandos 329


+,w,s, Adição, subtracção, multiplicação, divisão. Também aceita
n números complexos, listas e matrizes.
valor1 + valor2, etc.

h Logaritmo natural. Também aceita números complexos.


LN(valor)
Exemplo:
LN(1) dá 0

Sh (ex) Exponencial natural. Também aceita números complexos.

evalor
Exemplo:

e5 dá 148.413159103

i Logaritmo comum. Também aceita números complexos.


LOG(valor)
Exemplo:
LOG(100) dá 2

Si (10x) Exponencial comum (antilogaritmo). Também aceita


números complexos.

110 valor
Exemplo:

1103 dá 1000

efg Seno, co-seno, tangente. Os dados introduzidos e gerados


dependem do formato de ângulo actual: graus ou radianos.
SIN(valor)
COS(valor)
TAN(valor)
Exemplo:
TAN(45) dá 1 (modo de graus)

330 Funções e comandos


Se(ASIN) Seno do arco: sin–1x. Intervalo de dados gerados de –90° a
90° ou –π/2 a π/2. Os dados introduzidos e gerados
dependem do formato de ângulo actual. Também aceita
números complexos.
ASIN(valor)
Exemplo:
ASIN(1) dá 90 (modo de graus)

Sf(ACOS) Co-seno do arco: cos–1x. Intervalo de dados gerados de 0°


a 180° ou 0 a π. Os dados introduzidos e gerados
dependem do formato de ângulo actual. Também aceita
números complexos. Os dados gerados serão complexos
para valores fora do domínio normal do co-seno de
–1 ≤ x ≤ 1 .
ACOS(valor)
Exemplo:
ACOS(1) dá 0 (modo de graus)

Sg(ATAN) Tangente do arco: tan–1x. Intervalo de dados gerados de


–90° a 90° ou –π/2 a π/2. Os dados introduzidos e
gerados dependem do formato de ângulo actual. Também
aceita números complexos.
ATAN(valor)
Exemplo:
ATAN(1) dá 45 (modo de graus)

j Quadrado. Também aceita números complexos.

valor 2
Exemplo:

182 dá 324

Sj Raiz quadrada. Também aceita números complexos.


)√valor
Exemplo:
√320 dá 17.88854382

Funções e comandos 331


k x elevado à potência de y. Também aceita números
complexos.

valor potência
Exemplo:

2 8 dá 256

Sk A n-ésima raiz de x.
raiz√valor
Exemplo:
3√8 dá 2

Sn Recíproca.

valor -1
Exemplo:

3 -1 dá .333333333333

Q- Negação. Também aceita números complexos.


-valor
Exemplo:
-(1+2*i) dá -1-2*i

SQ(|x|) Valor absoluto.


|valor|
|x+y*i|
|matriz|
2 2
Para um número complexo, |x+y*i| dá x + y . Para uma
matriz, |matriz| dá a norma de Frobenius da matriz.
Exemplo:
|–1| dá 1
|(1,2)|dá 2.2360679775

332 Funções e comandos


Menu Matemática
Prima D para abrir os
menus Toolbox (um dos
quais é o menu
Matemática). As funções e
comandos disponíveis no
menu Matemática
encontram-se enumerados
tal como estão
categorizados no menu.

Números
Máximo Inteiro mais pequeno superior ou igual a valor.
CEILING(valor)

Exemplos:
CEILING(3.2) dá 4
CEILING(-3.2) dá -3

Mínimo Maior inteiro inferior ou igual a valor.


FLOOR(valor)

Exemplo:
FLOOR(3.2) dá 3
FLOOR(-3.2) dá -4

Parte inteira Parte inteira.


IP(valor)

Exemplo:
IP(23.2) dá 23

Parte fraccionária Parte fraccionária.


FP(valor)

Exemplo:
FP (23.2) dá .2

Arredondar Arredonda valor para casas decimais. Também aceita


números complexos.
ROUND(valor,casas)

Funções e comandos 333


ROUND pode também arredondar para um número de dígitos
significativos se casas for um inteiro negativo (como se vê no
segundo exemplo abaixo).
Exemplos:
ROUND(7.8676,2) dá 7.87
ROUND(0.0036757,-3) dá 0.00368

Truncar Trunca valor para casas decimais. Também aceita números


complexos.
TRUNCATE(valor,casas)

TRUNCATE pode também arredondar para um número de


dígitos significativos se casas for um inteiro negativo (como
se vê no segundo exemplo abaixo).
Exemplos:
TRUNCATE(2.3678,2) dá 2.36
TRUNCATE(0.0036757,-3) dá 0.00367

Mantissa Mantissa – ou seja, os dígitos significativos – de valor,


quando o valor é um número de ponto flutuante.
MANT(valor)

Exemplo:
MANT(21.2E34) dá 2.12

Expoente Expoente de valor. Ou seja, o componente inteiro da


potência de 10 que gera valor.
XPON(valor)

Exemplo:
5.0915...
XPON(123456) dá 5 (já que 10 é igual a
123456)

Aritmética
Máximo Máximo. O maior de dois valores.
MAX(valor1,valor2)

Exemplo:
MAX(8/3,11/4) dá 2.75

Repare que, na vista inicial, um resultado não inteiro é


apresentado como uma fracção decimal. Se quiser ver o
resultado como uma fracção comum, prima K. Isso abre o

334 Funções e comandos


sistema de álgebra computacional. Se quiser regressar à vista
inicial para fazer mais cálculos, prima H.

Mínimo Mínimo. O menor de dois valores.


MIN(valor1,valor2)

Exemplo:
MIN(210,25) dá 25

Módulo Módulo. O resto de valor1/valor2.


valor1 MOD valor2

Exemplo:
74 MOD 5 dá 4

Encontrar raiz Calculador de raízes de função (como a aplicação Resolv).


Acha o valor de uma determinada variável cujo cálculo de
expressão mais se aproxima de zero. Usa tentativa como
estimativa inicial.
FNROOT(expressão,variável,tentativa)

Exemplo:
FNROOT((A*9.8/600)-1,A,1) dá 61.2244897959.

Percentagem x por cento de y; ou seja, x/100*y.


%(x,y)

Exemplo:
%(20,50) dá 10

Complexos
Argumento Argumento. Acha o ângulo definido por um número
complexo. Os dados introduzidos e gerados utilizam o
formato de ângulo actualmente definido nos modos de Início.
ARG(x+y*i)

Exemplo:
ARG(3+3*i) dá 45 (modo de graus)

Conjugado Conjugado complexo. A conjugação é a negação (inversão


de sinal) da parte imaginária de um número complexo.
CONJ(x+y*i)

Exemplo:
CONJ(3+4*i) dá (3-4*i)

Funções e comandos 335


Parte real Parte real x, de um número complexo, (x+y*i).
RE(x+y*i)

Exemplo:
RE(3+4*i) dá 3

Parte imaginária Parte imaginária, y, de um número complexo, (x+y*i).


IM(x+y*i)

Exemplo:
IM(3+4*i) dá 4

Vector unitário Sinal de valor. Se for positivo, o resultado é 1. Se for negativo,


–1. Se for zero, o resultado é zero. Para um número complexo,
este é o vector unitário na direcção do número.
SIGN(valor)
SIGN((x,y))

Exemplos:
SIGN(POLYEVAL([1,2,–25,–26,2],–2)) dá –1
SIGN((3,4)) apresenta (.6+.8i)

Exponencial
ALOG Antilogaritmo (exponencial).
ALOG(valor)
x
EXPM1 Exponencial menos 1: e – 1 .
EXPM1(valor)

LNP1 Logaritmo natural mais 1: ln(x+1).


LNP1(valor)

Trigonometria
As funções de trigonometria também podem aceitar números
complexos como argumentos. Para SIN, COS, TAN, ASIN,
ACOS e ATAN, consulte “Funções do teclado” na página
329.

CSC Co-secante: 1/sinx.


CSC(valor)

ACSC Co-secante do arco.


ACSC(valor)

336 Funções e comandos


SEC Secante: 1/cosx.
SEC(valor)

ASEC Secante do arco.


ASEC(valor)

COT Co-tangente: cosx/sinx.


COT(valor)

ACOT Co-tangente do arco.


ACOT(valor)

Hiperbólica
As funções de trigonometria hiperbólica também podem
aceitar números complexos como argumentos.

SINH Seno hiperbólico.


SINH(valor)

ASINH Seno hiperbólico inverso: sinh–1x.


ASINH(valor)

COSH Co-seno hiperbólico


COSH(valor)

ACOSH Co-seno hiperbólico inverso: cosh–1x.


ACOSH(valor)

TANH Tangente hiperbólica.


TANH(valor)

ATANH Tangente hiperbólica inversa: tanh–1x.


ATANH(valor)

Probabilidade
Factorial Factorial de um inteiro positivo. Para não inteiros,
x! = Γ(x + 1). Isto calcula a função gama.
valor!

Exemplo:
5! dá 120

Funções e comandos 337


Combinação O número de combinações (sem ter em conta a ordem) de n
coisas tomadas como r em determinado momento.
COMB(n,r)

Exemplo: imagine que deseja saber quantas combinações de


duas coisas são possíveis em cinco coisas.
COMB(5,2)dá 10.

Permutação Número de permutações (tendo em conta a ordem) de n


coisas tomadas como r em determinado momento.
PERM (n,r)

Exemplo: imagine que deseja saber quantas permutações de


duas coisas são possíveis em cinco coisas.
PERM(5,2)dá 20.

Aleatório
Número Número aleatório. Sem qualquer argumento, esta função
apresenta um número aleatório entre zero e um. Com um
argumento a, esta função apresenta um número entre 0 e a.
Com dois argumentos, a e b, apresenta a números aleatórios
entre a e b. Com três argumentos, n, a e b, apresenta n
números aleatórios entre a e b.
RANDOM
RANDOM(a)
RANDOM(a,b
RANDOM(n,a,b)

Inteiro Inteiro aleatório. Sem qualquer argumento, esta função


apresenta 0 ou 1 aleatoriamente. Com um argumento inteiro
a, apresenta um inteiro aleatório entre 0 e a. Com dois
argumentos, a e b, apresenta a inteiros aleatórios entre a e
b. Com três argumentos inteiros, n, a e b, apresenta n inteiros
aleatórios entre a e b.
RANDINT
RANDINT(a)
RANDINT(a,b)
RANDINT(n,a,b)

Normal Número real aleatório com distribuição normal N(μ,σ).


RANDNORM(μ,σ)

338 Funções e comandos


Semente Define o valor de semente ao qual são aplicadas as funções
aleatórias. Ao especificar o mesmo valor de semente em duas
ou mais calculadoras, garante que os mesmos números
aleatórios aparecem em cada calculadora quando as
funções aleatórias são executadas.
RANDSEED(valor)

Densidade
Normal Função de densidade de probabilidade normal. Calcula que
a densidade de probabilidade é o valor x, dada a média, μ,
e o desvio padrão, σ, de uma distribuição normal. Se for
fornecido apenas um argumento, este é tomado como x, e
presume-se que μ=0 e σ=1.
NORMALD([μ,σ,]x)

Exemplo:
NORMALD(0.5) e NORMALD(0,1,0.5) dão ambos
0.352065326764.

T Função de densidade de probabilidade do t de Student.


Calcula que a densidade de probabilidade da distribuição
do t de Student é x, dados n graus de liberdade.
STUDENT(n,x)

Exemplo:
student(3,5.2) dá 0.00366574413491.
2 2
χ χ função de densidade de probabilidade. Calcula que a
2
densidade de probabilidade da distribuição de χ é x,
dados n graus de liberdade.
CHISQUARE(n,x)

Exemplo:
CHISQUARE(2,3.2) dá 0.100948258997.

F Função de densidade de probabilidade de Fisher (ou Fisher-


Snedecor). Calcula que a densidade de probabilidade tem o
valor x, dados os graus de liberdade do numerador n e do
denominador d.
FISHER(n,d,x)

Exemplo:
FISHER(5,5,2) dá 0.158080231095.

Funções e comandos 339


Binómio Função de densidade de probabilidade de binómios.
Calcula a probabilidade de k sucessos em n ensaios, cada
um com uma probabilidade de sucesso de p. Apresenta
Comb(n,k) caso não haja terceiro argumento. Repare que n
e k são inteiros com k ≤ n .
BINOMIAL(n,k,p)

Exemplo: imagine que deseja saber a probabilidade de sair


cara apenas 6 vezes se uma moeda justa for lançada ao ar
20 vezes.
BINOMIAL(20,6,0.5) dá 0.03696441652002.

Poisson Função massa de probabilidade de Poisson. Calcula a


probabilidade de k ocorrências de um evento durante um
intervalo futuro dado μ , a média de ocorrências desse
mesmo evento durante esse intervalo no passado. Para esta
função, k é um inteiro não negativo e μ é um número real.
POISSON(μ,k)

Exemplo: imagine que recebe, em média, 20 e-mails por dia.


Qual é a probabilidade de, amanhã, receber 15?
POISSON(20,15) dá 0.0516488535318.

Acumulativo
Normal Função de distribuição cumulativa normal. Apresenta a
probabilidade da cauda inferior da função de densidade de
probabilidade normal para o valor x, dados a média, μ, e o
desvio padrão, σ, de uma distribuição normal. Se for
fornecido apenas um argumento, este é tomado como x,
e presume-se que μ=0 e σ=1.
NORMALD_CDF([μ,σ,]x)

Exemplo:
NORMALD_CDF(0,1,2) dá 0.977249868052.

T Função de distribuição cumulativa do t de Student. Apresenta


a probabilidade da cauda inferior da função de densidade
de probabilidade do t de Student em x, dados n graus de
liberdade.
STUDENT_CDF(n,x)

Exemplo:
STUDENT_CDF(3,–3.2) dá 0.0246659214814.

340 Funções e comandos


2 2
χ Função de distribuição cumulativa de χ . Apresenta a
probabilidade da cauda inferior da função de densidade de
2
probabilidade do χ para o valor x, dados n graus de
liberdade.
CHISQUARE_CDF(n,k)

Exemplo:
CHISQUARE_CDF(2,6.1) dá 0.952641075609.

F Função de distribuição cumulativa de Fisher. Apresenta a


probabilidade da cauda inferior da função de densidade de
probabilidade de Fisher para o valor x, dados os graus de
liberdade do numerador n e do denominador d.
FISHER_CDF(n,d,x)

Exemplo:
FISHER_CDF(5,5,2) dá 0.76748868087.

Binómio Função de distribuição cumulativa de binómios. Apresenta a


probabilidade de k ou menos sucessos em n ensaios, com
uma probabilidade de sucesso p para cada ensaio. Repare
que n e k são inteiros com k ≤ n .
BINOMIAL_CDF(n,p,k)

Exemplo: imagine que deseja saber a probabilidade de sair


cara 0, 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 vezes se lançar ao ar uma moeda
justa 20 vezes.
BINOMIAL_CDF(20,0.5,6) dá 0.05765914917.

Poisson Função de distribuição cumulativa de Poisson. Apresenta a


probabilidade de x ou menos ocorrências de um evento num
determinado intervalo de tempo, dadas μ ocorrências
previstas.
POISSON_CDF( μ ,x)

Exemplo:
POISSON_CDF(4,2) dá 0.238103305554.

Inversa
Normal Função de distribuição cumulativa inversa normal. Apresenta
o valor da distribuição cumulativa normal associado à
probabilidade da cauda inferior, p, dados a média, μ, e o
desvio padrão, σ, de uma distribuição normal. Se for
fornecido apenas um argumento, este é tomado como p,
e presume-se que μ=0 e σ=1.
NORMALD_ICDF([μ,σ,]p)

Funções e comandos 341


Exemplo:
NORMALD_ICDF(0,1,0.841344746069) dá 1.

T Função de distribuição cumulativa inversa do t de Student.


Apresenta o valor x de modo a que a probabilidade de x da
cauda inferior do t de Student, com n graus de liberdade,
seja p.
STUDENT_ICDF(n,p)

Exemplo:
STUDENT_ICDF(3,0.0246659214814) dá –3.2.
2 2
χ Função de distribuição cumulativa inversa do χ . Apresenta
2
o valor x de modo a que a probabilidade do χ da cauda
inferior de x, com n graus de liberdade, seja p.
CHISQUARE_ICDF(n,p)

Exemplo:
CHISQUARE_ICDF(2,0.957147873133) dá 6.3.

F Função de distribuição cumulativa inversa de Fisher.


Apresenta o valor x de modo a que a probabilidade de x da
cauda inferior de Fisher, com os graus de liberdade do
numerador n e do denominador d, seja p.
FISHER_ICDF(n,d,p)

Exemplo:
FISHER_ICDF(5,5,0.76748868087) dá 2.

Binómio Função de distribuição cumulativa inversa binomial.


Apresenta o número de sucessos, k, em n ensaios, cada um
com uma probabilidade de p, de modo a que a
probabilidade de k ou menos sucessos seja q.
BINOMIAL_ICDF(n,p,q)

Exemplo:
BINOMIAL_ICDF(20,0.5,0.6) dá 11.

Poisson Função de distribuição cumulativa inversa de Poisson.


Apresenta o valor x de modo a que a probabilidade de x ou
menos ocorrências de um evento num determinado intervalo
de tempo, com μ ocorrências previstas (ou médias) do evento
nesse intervalo, seja p.
POISSON_ICDF( μ ,p)

342 Funções e comandos


Exemplo:
POISSON_ICDF(4,0.238103305554) dá 3.

Lista
Estas funções são aplicadas a dados contidos numa lista.
Encontram-se explicadas de forma mais pormenorizada no
capítulo 24, “Listas”, a partir da página 475.

Matriz
Estas funções são aplicadas a dados de matrizes guardados
em variáveis de matriz. Encontram-se explicadas de forma
mais pormenorizada no capítulo 25, “Matrizes”, a partir da
página 489.

Especial
Beta Apresenta o valor da função beta (Β) para dois números a e b.
Beta(a,b)

Gamma Apresenta o valor da função gama (Γ) para um número a.


Gamma(a)

Psi Apresenta o valor da n-ésima derivada da função digama em


x=a, em que a função digama é a primeira derivada de
ln(Γ(x)).
Psi(a,n)

Zeta Apresenta o valor da função zeta (Z) para um número real x.


Zeta(x)

erf Apresenta o valor do ponto flutuante da função de erro como


x=a.
erf(a)

erfc Apresenta o valor da função complementar de erro como


x=a.
erfc(a)

Ei Apresenta a integral exponencial de uma expressão.


Ei(Expr)

Si Apresenta a integral do seno de uma expressão.


Si(Expr)

Funções e comandos 343


Ci Apresenta a integral do co-seno de uma expressão.
Ci(Expr)

Menu CAS
Prima D para abrir os
menus Toolbox (um dos
quais é o menu CAS).
As funções do menu CAS
costumam ser as mais
utilizadas. Estão disponíveis
muitas mais funções.
Consulte “Menu Cat”, a
partir da página 395.
Repare que as funções de Geometria aparecem no menu
CAS quando a aplicação Geometria está activa, ou quando
esta foi a última aplicação utilizada. Encontram-se descritas
em “Funções e comandos de Geometria”, a partir da
página 177.

Álgebra
Simplificar Apresenta uma expressão simplificada.
simplify(Expr)

Exemplo:
simplify(4*atan(1/5)-atan(1/239))dá (1/4)*pi

Coleccionar Apresenta um polinómio ou uma lista de polinómios


decompostos sobre o campo dos coeficientes.
collect(Poli ou LstPoli)

Exemplo:
collect(x^2-4) dá (x-2)*(x+2)

Expandir Apresenta uma expressão expandida.


expand(Expr)

Exemplo:
expand((x+y)*(z+1))dá y*z+x*z+y+x

344 Funções e comandos


Decompor Apresenta um polinómio decomposto.
factor(Poli)

Exemplo:
factor(x^4-1) dá (x-1)*(x+1)*(x^2+1)

Substituto Apresenta a solução quando um valor é substituído por uma


variável numa expressão.
subst(Expr,Var(v)=valor(a))

Exemplo:
subst(1/(4+x^2),x=2) dá 1/8

Fracção parcial Apresenta a expansão da fracção parcial de uma fracção


racional.
partfrac(FracRac)

Exemplo:
partfrac(x/(4-x^2)) dá (1/(x-2)*-2))+
(1/((x+2)*-2))

Extracção
Numerador Apresenta o numerador de uma fracção (após simplificar a
fracção, se necessário).
numer(Frac(a/b) ou FracRac)

Exemplo:
numer(10,12) dá 5

Denominador Apresenta o denominador de uma fracção (após simplificar


a fracção, se necessário).
denom(Frac(a/b) ou FracRac)

Exemplo:
denom(10,12) dá 6

Lado esquerdo Apresenta o lado esquerdo de uma equação ou o limite


esquerdo de um intervalo.
lhs(Equal(a=b) ou Interval(a...b))

Lado direito Apresenta o lado direito de uma equação ou o limite


esquerdo de um intervalo.
rhs(Equal(a=b) ou Interval(a...b))

Funções e comandos 345


Cálculo
Diferencial Com uma expressão como argumento, apresenta a derivada
da expressão relativamente a x. Com uma expressão e uma
variável como argumentos, apresenta a derivada ou a
derivada parcial da expressão relativamente à variável. Com
uma expressão e mais do que uma variável como
argumentos, apresenta a derivada da expressão
relativamente às variáveis do segundo argumento. Estes
argumentos podem ser seguidos de $k (k é um inteiro) para
indicar o número de vezes que a expressão deve ser derivada
relativamente à variável. Por exemplo,
diff(exp(x*y),x$3,y$2,z) é igual a diff(exp(x*y),x,x,x,y,y,z).
diff(Expr,[var])

ou
diff(Expr,var1$k1,var2$k2,...)

Exemplo:
diff(x^3-x) dá 3*x^2-1

Integral Apresenta a integral indefinida de uma expressão. Com uma


expressão como argumento, apresenta a integral indefinida
relativamente a x. Com os segundo, terceiro e quarto
argumentos, opcionais, pode especificar a variável de
integração e os limites da integral.
int(Expr,[Var(x)],[Real(a)],[Real(b)])

Exemplo:
int(1/x) dá ln(abs(x))

Limite Apresenta o limite de uma expressão quando a variável se


aproxima de um ponto limite a ou +/– infinito. Com o quarto
argumento, opcional, pode especificar se se trata do limite
inferior, superior ou bidireccional(d=–1 para limite inferior e
d=+1 para limite superior; d=0 para limite bidireccional). Se
o quarto argumento não for fornecido, o limite apresentado
é bidireccional.
limit(Expr,Var,Val,[Dir(d)])

Exemplo:
limit((n*tan(x)-tan(n*x))/
(sin(n*x)-n*sin(x)),x,0) dá 2

346 Funções e comandos


Série Devolve a expansão de série de uma expressão nas
imediações de uma determinada variável de igualdade.
Com o terceiro e quarto argumentos opcionais, pode
especificar a ordem e a direcção da expansão de série. Se
não for especificada nenhuma ordem, a série apresentada é
a quinta ordem. Se não for especificada nenhuma direcção,
a série é bidireccional.
series(Expr,Equal(var=limit_point),
[Order],[Dir(1,0,-1)])

Exemplo:
series((x^4+x+2)/(x^2+1),x=0,5) dá
2+x-2x^2-x^3+3x^4+x^5+x^6*order_size(x)

Soma Com dois argumentos, apresenta a antiderivada discreta da


expressão relativamente à variável.
sum(Expr,Var)

Com quatro argumentos, apresenta a soma discreta da


expressão relativamente à variável de a para b.
sum(Expr,Var,VarMín(a),VarMáx(b))

Exemplo:
sum(n^2,n,1,5) dá 55

Diferencial
Curvo Apresenta o rotacional de um campo vectorial, definido por:
curl([A,B,C],[x,y,z])=[dC/dy-dB/dz,dA/dz-dC/dx,dB/
dx-dA/dy].
curl(Lst(A,B,C),Lst(x,y,z))

Exemplo:
curl([2*x*y,x*z,y*z],[x,y,z]) dá [z-x,0,z-2*x]

Divergência Apresenta a divergência de um campo vectorial, definido


por:
divergence([A,B,C],[x,y,z])=dA/dx+dB/dy+dC/dz.
divergence(Lst(A,B,C),Lst(x,y,z))

Exemplo:
divergence([x^2+y,x+z+y,z^3+x^2],[x,y,z]) dá
2*x+3*z^2+1

Funções e comandos 347


Gradiente Apresenta o gradiente de uma expressão. Com uma lista de
variáveis como segundo argumento, apresenta o vector das
derivadas parciais.
grad(Expr,LstVar)

Exemplo:
grad(2*x^2*y-x*z^3,[x,y,z]) dá
[2*2*x*y-z^3,2*x^2,-x*3*z^2]

Hessian Apresenta a matriz hessiana de uma expressão.


hessian(Expr,LstVar)

Exemplo:
hessian(2*x^2*y-x*z,[x,y,z]) dá
[[4*y,4*x,-1],[2*2*x,0,0],[-1,0,0]]

Integral
Por partes v(x) Efectua a integração por partes da expressão f(x)=u(x)*v'(x)
com f(x) como primeiro argumento e v(x) (ou 0) como
segundo argumento. Com os terceiro, quarto e quinto
argumentos, opcionais, pode especificar uma variável de
integração e limites da integração. Se não for fornecida
nenhuma variável de integração, presume-se que é x.
ibpdv(Expr(f(x)),Expr(v(x)),[Var(x)],
[Real(a)],[Real(b)])

Exemplo:
ibpdv(ln(x),x) dá [x*ln(x),-1]

Por partes u(v) Efectua a integração por partes da expressão f(x)=u(x)*v'(x)


com f(x) como primeiro argumento e u(x) (ou 0) como
segundo argumento. Com os terceiro, quarto e quinto
argumentos, opcionais, pode especificar uma variável de
integração e limites da integração. Se não for fornecida
nenhuma variável de integração, presume-se que é x.
ibpu(Expr(f(x)),Expr(u(x))[,Var(x)[,[Rea
l(a),[Real(b)]])

Exemplo:
ibpu(Expr(f(x)),Expr(u(x)),[Var(x)],[Real(a)],
[Real(b)])

348 Funções e comandos


F(b)–F(a) Apresenta F(b)–F(a).
preval(Expr(F(var)),Real(a),Real(b),[Var])

Exemplo:
preval(x^2-2,2,3) dá 5

Limites
Soma de Riemann Apresenta, nas imediações de n=+∞, um equivalente à soma
de Xpr(var1,var2) para var2, de var2=1 a var2=var1,
quando a soma é encarada como uma soma de Riemann
associada a uma função contínua definida em [0,1].
sum_riemann(Expr(Xpr),Lst(var1,var2))

Exemplo:
sum_riemann(1/(n+k),[n,k]) dá ln(2)

Taylor Apresenta a expansão de série de Taylor de uma expressão.


Com os segundo e terceiro argumentos, opcionais, pode
especificar o ponto limite e a ordem da expansão. Se não for
fornecido nenhum ponto limite, presume-se que é x=0. Se
não for fornecida nenhuma ordem, a série apresentada é a
quinta ordem.
taylor(Expr,[Var=limite_ponto],[Ordem])

Exemplo:
taylor(sin(x)/x,x,0) dá 1+x^2/-6+x^4/
120+x^6*order_size(x)

Taylor do Apresenta o quociente Q da divisão do polinómio A pelo


quociente polinómio B por ordem crescente de potências, com
grau(Q)≤ n ou Q=0. Por outras palavras, Q é a expansão de
Taylor na ordem n de A/B nas imediações de x=0.
divpc(A,B,Intei(n))

Exemplo:
divpc(x^4+x+2,x^2+1,5) dá
x^5+3*x^4-x^3-2*x^2+x+2

Transformar
Laplace Apresenta a transformada de Laplace de uma expressão.
laplace(Expr,[Var],[LapVar])

Funções e comandos 349


Exemplo:
laplace(exp(x)*sin(x)) dá 1/(x^2-2*x+2)

Inversa de Laplace Apresenta a transformada inversa de Laplace de uma


expressão.
invlaplace(Expr,[Var],[IlapVar])

Exemplo:
ilaplace(1/(x^2+1)^2) dá ((-x)*cos(x))/
2+sin(x)/2

FFT Com um argumento, apresenta a transformada discreta de


Fourier em R.
fft(Vect)

Com três argumentos, apresenta a transformada discreta de


Fourier no campo Z/pZ, com a como n-ésima raiz primitiva
de 1 (n=size(L)).
fft((Vect(L),Intei(a),Intei(p))

Exemplo:
fft([1,2,3,4,0,0,0,0]) dá [10.0,-
0.414213562373-7.24264068712*(i),
-2.0+2.0*i,2.41421356237-1.24264068712*i,-
2.0,2.41421356237+1.24264068712*i,-2.0-2.0*i]

FFT inversa Apresenta a transformada discreta inversa de Fourier.


ifft(Vect)

Exemplo:
ifft([100.0,-52.2842712475+6*i,-
8.0*i,4.28427124746-
6*i,4.0,4.28427124746+6*i,8*i,
-52.2842712475-6*i]) dá
[0.99999999999,3.99999999999,10.0,20.0,25.0,2
4.0,16.0,-6.39843733552e-12]

Resolv
Resolv Apresenta as soluções de uma equação polinomial ou de um
conjunto de equações polinomiais.
solve(Expr,[Var])

Exemplo:
solve(x^2-3=1) dá list[-2,2]

350 Funções e comandos


Zeros Com uma expressão como argumento, apresenta os zeros
(reais ou complexos, consoante o modo) da expressão.
Com uma lista de expressões como argumento, apresenta a
matriz em que as linhas são as soluções do sistema (ou seja,
expressão1=0, expressão2=0,...,).
zeros(Expr,[Var])

ou
zeros([LstExpr],[LstVar])

Exemplo:
zeros(x^2+4) dá [] em modo real e [-2*i,2*i] em
modo complexo

Resolver Apresenta uma lista em que os elementos são soluções


complexa complexas do sistema de equações polinomiais.
csolve(LstEq,LstVar)

Exemplo:
csolve(x^4-1,x) dá list[1,-1,-i,i]

Zeros de Com uma expressão como argumento, apresenta os zeros


complexa complexos da expressão. Com uma lista de expressões como
argumento, apresenta a matriz em que as linhas são as
soluções do sistema (ou seja, expressão1=0,
expressão2=0,...,).
Czeros(Expr,[Var])

ou
Czeros([LstExpr],[LStVar])

Exemplo:
cZeros(x^2-1) dá [1,-1]

Resolver numérica Apresenta a solução numérica de uma equação ou de um


sistema de equações.
nSolve(Expr,Var||Var=Tentativa)

Exemplos:
nSolve(cos(x)=x,x) dá 0.999847741531

nSolve(cos(x)=x,x=1.3) dá 0.999847741531

Funções e comandos 351


Equação Apresenta a solução de uma equação diferencial.
diferencial
deSolve(Eq,[VarTempo],FncVar)

Exemplo:
desolve(y''+y=0,y) dá c_0*cos(x)+c_1*sin(x)

Resolver EDO Apresenta um valor aproximado de y com um valor final (t1)


de determinada variável, em que y(t) é a solução de:
y’(t)=f(t,y(t)), y(t0)=y0.
odesolve(Expr(f(t,y)),VectVar([t,y]),Vec
tCondInic([t0,y0]),ValFinal(t1),[tstep=V
al,curva])

Exemplo:
odesolve(sin(t*y),[t,y],[0,1],2) dá
[1.8224125572]

Sistema linear Apresenta a solução de um sistema de equações lineares.


linsolve(LstEqLin,LstVar)

Exemplo:
linsolve([x+y+z=1,x-y=2,2*x-z=3],[x,y,z]) dá
[3/2,-1/2,0]

Reescrever
lncollect Apresenta uma expressão reescrita com os logaritmos
recolhidos. (aplica ln(a)+n*ln(b)->ln(a*b^n) para inteiros n).
lncollect(Expr)

Exemplo:
lncollect(ln(x)+2*ln(y)) dá ln(x*y^2)

powexpand Apresenta uma expressão com uma potência da soma


reescrita como um produto de potências.
powexpand(Expr)

Exemplo:
powexpand(2^(x+y)) dá (2^x)*(2^y)

tExpand Apresenta uma expressão transcendental em forma


expandida.
tExpand(Expr)

352 Funções e comandos


Exemplo:
tExpand(sin(2*x)+exp(x+y)) dá
2*cos(x)*sin(x)+exp(x)*exp(y)

Exp e Ln
ey*lnx → xy Apresenta uma expressão da forma exp(n*ln(x)) reescrita
como uma potência de x.
exp2pow(Expr)

Exemplo:
exp2pow(exp(3*ln(x))) dá x^3

xy → ey*lnx Apresenta uma expressão com as potências reescritas como


uma exponencial.
pow2exp(Expr)

Exemplo:
pow2exp(a^b) dá exp(b*ln(a))

exp2trig Apresenta uma expressão com exponenciais complexas


reescritas em termos de seno e co-seno.
exp2trig(Expr)

Exemplo:
exp2trig(exp(i*x)) dá cos(x)+(i)*sin(x)

expexpand Apresenta uma expressão com exponenciais em forma


expandida.
expexpand(Expr)

Exemplo:
expexpand(exp(3*x)) dá exp(x)^3

Seno
asinx → acosx Apresenta uma expressão com arcsin(x) reescrita como pi/
2-arccos(x).
asin2acos(Expr)

Exemplo:
asin2acos(acos(x)+asin(x)) dá -acos(x)+acos(x)

Funções e comandos 353


asinx → atanx Apresenta uma expressão com arcsin(x) reescrita como
arctan(x/sqrt(1-x^2)).
asin2atan(Expr)

Exemplo:
asin2atan(2*asin(x)) dá
2*atan(x/(sqrt(1-x^2)))

sinx → cosx/tanx Apresenta uma expressão com sin(x) reescrita como


cos(x)*tan(x).
sin2costan(Expr)

Exemplo:
sin2costan(sin(x)) dá tan(x)*cos(x)

Coseno
acosx → asinx Apresenta uma expressão com arccos(x) reescrita como pi/
2-arcsin(x).
acos2asin(Expr)

Exemplo:
acos2asin(acos(x)+asin(x)) dá pi/2-
asin(x)+asin(x)

acosx → atanx Apresenta uma expressão com arccos(x) reescrita como pi/
2-arctan(x/sqrt(1-x^2)).
acos2atan(Expr)

Exemplo:
acos2atan(2*acos(x)) dá 2*(pi/2-atan(x/
(sqrt(1-x^2))))

cosx → sinx/tanx Apresenta uma expressão com cos(x) reescrita como sin(x)/
tan(x).
cos2sintan(Expr)

Exemplo:
cos2sintan(cos(x)) dá sin(x)/tan(x)

Tangente
atanx → asinx Apresenta uma expressão com arctan(x) reescrita como
arcsin(x/sqrt(1+x^2)).
atan2asin(Expr)

354 Funções e comandos


atanx → acosx Apresenta uma expressão com arctan(x) reescrita como pi/
2-arccos(x/sqrt(1+x^2)).
atan2acos(Expr)

tanx → sinx/cosx Apresenta uma expressão com tan(x) reescrita como sin(x)/
cos(x).
tan2sincos(Expr)

Exemplo:
tan2sincos(tan(x)) dá sin(x)/cos(x)

halftan Apresenta uma expressão com sin(x), cos(x) ou tan(x)


reescrita como tan(x/2).
halftan(Expr)

Exemplo:
halftan(sin(x)) dá 2*tan(x/2)/(tan(x/2)^2+

Trig
trigx → sinx Apresenta uma expressão simplificada com as fórmulas
sin(x)^2+cos(x)^2=1 e tan(x)=sin(x)/cos(x) (privilegiando o
seno).
trigsin(Expr)

Exemplo:
trigsin(cos(x)^4+sin(x)^2) dá
sin(x)^4-sin(x)^2+

trigx → cosx Apresenta uma expressão simplificada com as fórmulas


sin(x)^2+cos(x)^2=1 e tan(x)=sin(x)/cos(x) (privilegiando o
co-seno).
trigcos(Expr)

Exemplo:
trigcos(sin(x)^4+sin(x)^2) dá
cos(x)^4-3*cos(x)^2+2

trigx → tanx Apresenta uma expressão simplificada com as fórmulas


sin(x)^2+cos(x)^2=1 e tan(x)=sin(x)/cos(x) (privilegiando a
tangente).
trigtan(Expr)

Funções e comandos 355


Exemplo:
trigtan(cos(x)^4+sin(x)^2) dá
(tan(x)^4+tan(x)^2+1)/(tan(x)^4+2*tan(x)^2+1)

atrig2ln Apresenta uma expressão com as funções trigonométricas


inversas reescritas como funções logarítmicas.
atrig2ln(Expr)

Exemplo:
atrig2ln(atan(x)) dá ((i)*ln((i+x)/(i-x)))/2

tlin Apresenta uma expressão trigonométrica com os produtos e


as potências de inteiros linearizados.
tlin(ExprTrig)

Exemplo:
tlin(sin(x)^3) dá 3*sin(x)/4+sin(3*x)/-4

tCollect Apresenta uma expressão trigonométrica linearizada com


qualquer seno e co-seno do mesmo ângulo unidos.
tCollect(Expr)

Exemplo:
tcollect(sin(x)+cos(x)) dá sqrt(2)*cos(x-1/
4*pi)

trigexpand Apresenta uma expressão trigonométrica em forma


expandida.
trigexpand(Expr)

Exemplo:
trigexpand(sin(3*x)) dá (4*cos(x)^2-1)*sin(x)

trig2exp Apresenta uma expressão com as funções trigonométricas


reescritas como exponenciais complexas (sem linearização).
trig2exp(Expr)

Exemplo:
trig2exp(sin(x)) dá
(exp((i)*x)-1/exp((i)*x))/(2*i)

356 Funções e comandos


Inteiro
Divisores Apresenta a lista de divisores de um número inteiro ou uma
lista de inteiros.
idivis(Intei(a) ou (LstIntei))

Exemplo:
idivis(12) dá [1, 2, 3, 4, 6, 12]

Factores Apresenta a decomposição dos factores primos de um inteiro.


ifactor(Intei(a))

Exemplo:
ifactor(150) dá [2*3*5

Lista de factores Apresenta a lista de factores primos de um inteiro ou uma lista


de inteiros, com cada factor seguido pela respectiva
multiplicidade.
ifactors(Intei(a) ou (LstIntei))
Exemplo:
ifactors(150) dá [2, 1, 3, 1, 5, 2]

GCD Apresenta o máximo divisor comum a dois ou mais inteiros.


gcd((Intei(a),Intei(b)...Intei(n))

Exemplo:
gcd(32,120,636) dá 4

MMC Apresenta o mínimo múltiplo comum a dois ou mais inteiros.


lcm((Intei(a),Intei(b)...Intei(n))

Exemplo:
lcm(6,4) dá 12

Primo
Testar se é Primo Testa se um determinado inteiro é ou não um número primo.
isPrime(Intei(a))

Exemplo:
isPrime(1999) dá 1

Funções e comandos 357


N-ésimo Primo Apresenta o n-ésimo número primo inferior a 10000.
ithprime(Intei(n)) em que n está entre 1 e 1229

Exemplo:
ithprime(5) dá 11

Primo seguinte Apresenta o primo ou pseudo-primo seguinte após um inteiro.


nextprime(Intei(a))

Exemplo:
nextprime(11) dá 13

Primo anterior Apresenta o número primo ou pseudo-primo mais próximo


de, mas inferior a, um inteiro.
prevprime(Intei(a))

Exemplo:
prevprime(11) dá 7

Euler Calcula o totiente de Euler para um inteiro.


euler(Intei(n))

Exemplo:
euler(6) dá 2

Divisão
Quociente Apresenta o quociente de inteiros da divisão euclidiana de
dois inteiros.
iquo(Intei(a),Intei(b))

Exemplo:
iquo(46, 23) dá 2

Resto Apresenta o resto de inteiros da divisão euclidiana de dois


inteiros.
irem(Intei(a),Intei(b))

Exemplo:
irem(46, 23) dá 17

an MOD p Apresenta um módulo an p em [0;p−1].


powmod(Intei(a),Intei(n),Intei(p),
[Expr(P(x))],[Var])

358 Funções e comandos


Exemplo:
powmod(5,2,13) dá 12

Resto chinês Apresenta o resto chinês de duas listas de inteiros.


ichinrem(LstIntei(a,p),LstIntei(b,q))

Exemplo:
ichinrem([2, 7], [3, 5]) dá [-12, 35]

Polinómio
Encontrar raízes Apresenta todas as raízes calculadas de um polinómio dado
pelos respectivos coeficientes. (Poderá não funcionar se as
raízes não forem simples).
proot(Vect||Poli)

Exemplo:
proot([1,0,-2]) dá
[-1.41421356237,1.41421356237]

Coeficientes Com um inteiro como terceiro argumento, apresenta o


coeficiente de um polinómio do grau fornecido no terceiro
argumento. Sem terceiro argumento, apresenta a lista de
coeficientes do polinómio.
coeff(Expr,[Var],grau)
Exemplo:
coeff(x*3+2) dá poly1[3,2]

Divisores Apresenta a lista de divisores de um número ou uma lista de


polinómios.
divis(Poli ou LstPoli)

Exemplo:
divis(x^2-1) dá [1,x-1,x+1,(x-1)*(x+1)]

Lista de factores Apresenta a lista de factores primos de um polinómio ou uma


lista de polinómios. Cada factor é seguido pela respectiva
multiplicidade.
factors(Poli ou LstPoli)

Exemplo:
factors(x^4-1) dá [x-1,1,x+1,1,x^2+1,1]

Funções e comandos 359


MDC Apresenta o máximo divisor comum a dois ou mais
polinómios.
gcd(Poli1,Poli2...Polin)

MMC Apresenta o mínimo múltiplo comum a dois ou mais


polinómios.
lcm(Poli1,Poli2...Polin)

Exemplo:
lcm(x^2-2*x+1,x^3-1) dá (x-1)*(x^3-1)

Criar
Polinómios para Com uma variável como segundo argumento, apresenta os
coeficientes coeficientes de um polinómio relativamente à variável.
Com uma lista de variáveis como segundo argumento,
apresenta o formato interno do polinómio.
symb2poly(Expr,[Var])

ou
symb2poly(Expr,ListVar)

Exemplo:
symb2poly(x*3+2.1) dá poly1[3,2.1]

Coeficientes para Com uma lista como argumento, apresenta um polinómio em


polinómios x com coeficientes (por ordem decrescente) obtidos a partir
da lista. Com uma variável como segundo argumento,
apresenta um polinómio na variável tal como para um único
argumento, mas o polinómio encontra-se na variável
especificada no segundo argumento.
poly2symb(Lst,Var)

Exemplo:
poly2symb([1,2,3],x) dá (x+2)*x+3

Raízes para Apresenta os coeficientes (por ordem decrescente) do


coeficientes polinómio de uma variável das raízes especificadas no
argumento.
pcoef(Vect)

Exemplo:
pcoeff([1,0,0,0,1]) dá poly1[1,-2,1,0,0,0]

360 Funções e comandos


Raízes para Apresentar a função racional que contém as raízes e os pólos
polinómios especificados no argumento.
fcoeff(Lst(raiz||pólo,ordem))

Exemplo:
fcoeff([1,2,0,1,3,-1]) dá (x-1)^2*x*(x-3)^-1

Aleatório Apresenta um vector de coeficiente de um polinómio de


variável Var (ou x), de grau Inteiro, e em que os coeficientes
são inteiros aleatórios no intervalo –99 a 99, com
distribuição uniforme, ou num intervalo especificado por
Intrvl.
randpoly([Var],Inteir,[Dist])

Exemplo:
randpoly(t, 8, -1..1) apresenta um vector de
9 inteiros aleatórios, todos entre –1 e 1.

Mínimo Com apenas uma matriz como argumento, apresenta o


polinómio mínimo em x de uma matriz x, escrito como uma
lista dos respectivos coeficientes. Com uma matriz e uma
variável como argumentos, apresenta o polinómio mínimo da
matriz escrito em forma simbólica relativamente à variável.
pmin(Mtrz,[Var])

Exemplo:
pmin([[1,0],[0,1]],x) dá x-1

Álgebra
Quociente Apresenta o quociente euclidiano de dois polinómios escritos
como vectores ou em forma simbólica.
quo((Vect),(Vect),[Var])

ou
quo((Poli),(Poli),[Var])

Exemplo:
quo([1,2,3,4],[-1,2]) dá poly1[-1,-4,-11]

Funções e comandos 361


Resto Apresenta o resto euclidiano de dois polinómios escritos
como vectores ou em forma simbólica.
rem((Vect),(Vect),[Var])

ou
rem((Poli),(Poli),[Var])

Exemplo:
rem([1,2,3,4],[-1,2]) dá poly1[26]

Grau Apresenta o grau de um polinómio.


degree(Poli)

Exemplo:
degree(x^3+x) dá 3

Factor por grau Apresenta um polinómio decomposto em x^n, em que n é o


grau do polinómio.
factor_xn(Poli)

Exemplo:
factor_xn(x^4-1) dá x^4*(1-x^-4)

Coef. MDC Apresenta o máximo divisor comum (GCD) dos coeficientes


de um polinómio.
content(Poli(P),[Var])

Exemplo:
content(2*x^2+10*x+6) dá 2

N.º de zeros Se a e b forem reais, apresenta o número de alterações de


sinal no polinómio especificado no intervalo [a,b]. Se a ou b
não forem reais, apresenta o número de raízes complexas no
rectângulo delimitado por a e b . Se Var for omitida,
presume-se que é x.
sturmab(Poli[,Var],a,b)

Exemplos:
sturmab(x^2*(x^3+2),-2,0) dá 1

sturmab(n^3-1,n,-2-i,5+3i) dá 3

362 Funções e comandos


Resto chinês Apresenta o resto chinês dos polinómios escritos como listas
de coeficientes ou em forma simbólica.
chinrem([Lst||Expr,Lst||Expr],
[Lst||Expr,Lst||Expr])

Exemplo:
chinrem([[1,2],[1,0,1]],[[1,1],[1,1,1]]) dá
[poly1[-1,-1,0,1],poly1[1,1,2,1,1]]

Especial
Ciclotómico Apresenta a lista de coeficientes do polinómio ciclotómico de
um inteiro.
cyclotomic(Int)

Exemplo:
cyclotomic(20) dá [1,0,-1,0,1,0,-1,0,1]

Base de Groebner Apresenta a base de Groebner do ideal abrangido por uma


lista de polinómios.
gbasis(LstPoli,LstVar)

Exemplo:
gbasis([x^2-y^3,x+y^2],[x,y]) dá
[y^4-y^3,x+y^2]

Resto de Devolve o resto da divisão de um polinómio pela base de


Groebner Groebner de uma lista de polinómios.
greduce(Poli,LstPoli,LstVar)

Exemplo:
greduce(x*y-1,[x^2-y^2,2*x*y-y^2,y^3],[x,y])
dá 1/2*y^2-1

Hermite Apresenta o polinómio de Hermite de grau n.


hermite(Intei(n))em que n ≤ 1556

Exemplo:
hermite(3) dá 8*x^3-12*x

Lagrange Apresenta o polinómio de Lagrange para duas listas. A lista


do primeiro argumento corresponde aos valores de abcissas,
e a lista do segundo argumento corresponde aos valores de
ordenadas.

Funções e comandos 363


lagrange((Lst_xk,Lst_yk)

ou
lagrange(Mtrz_2*n)

Exemplo:
lagrange([1,3],[0,1]) dá (x-1)/2

Laguerre Apresenta o polinómio de Laguerre de grau n.


laguerre(Intei(n))

Exemplo:
laguerre(4) dá 1/24*a^4+(-1/6)*a^3*x+5/
12*a^3+1/4*a^2*x^2+(-3/2)*a^2*x+35/24*a^2+
(-1/6)*a*x^3+7/4*a*x^2+(-13/3)*a*x+25/12*a+1/
24*x^4+(-2/3)*x^3+3*x^2-4*x+1

Legendre Apresenta o polinómio de Legendre de grau n.


legendre(Intei(n))

Exemplo:
legendre(4) dá 35*x^4/8+-15*x^2/4+3/8

Chebyshev Tn Apresenta o polinómio de Tchebyshev da primeira ordem de


grau n.
tchebyshev1(Intei(n))

Exemplo:
tchebyshev1(3) dá 4*x^3-3*x

Chebyshev Un Apresenta o polinómio de Tchebyshev da segunda ordem de


grau n.
tchebyshev2(Intei(n))

Exemplo:
tchebyshev2(3) dá 8*x^3-4*x

Desenho
Função Desenha o gráfico de uma expressão de uma ou duas
variáveis com sobreposição.
plotfunc(Expr,[Var(x)],[Intei(cor)])

ou
plotfunc(Expr,[VectVar],[Intei(cor)])

364 Funções e comandos


Exemplo:
plotfunc(3*sin(x)) desenha o gráfico de y=3*sin(x)

Densidade Desenha o gráfico da função z=f(x,y) no plano em que os


valores de z são representados por cores diferentes.
plotdensity(Expr,[x=intervalox,y=intervalo],
[z],[passox],[passoy])

Campo de Desenha a tangente da equação diferencial y'=f(t,y), em que


direcções o primeiro argumento é a expressão f(t,y) (y é a variável real
e t é a abcissa), o segundo argumento é o vector de variáveis
(a abcissa deve ser enumerada em primeiro lugar), e o
terceiro argumento é o intervalo opcional.
plotfield(Expr,VectVar,[Opc])

EDO Desenha a solução da equação diferencial y'=f(t,y) que


atravessa o ponto (t0,y0), em que o primeiro argumento é a
expressão f(t,y), o segundo argumento é o vector de variáveis
(a abcissa deve ser enumerada em primeiro lugar) e o
terceiro argumento é (t0,y0).
plotode(Expr,VectVar,VectCondInic)

Menu Aplic.
Prima D para abrir os
menus Toolbox (um dos
quais é o menu Aplic.).
As funções de aplicação são
utilizadas nas aplicações HP
para efectuar cálculos
comuns. Por exemplo, na
aplicação Função, o menu
Func da vista Desenho contém uma função chamada SLOPE
que calcula o declive de uma determinada função num
determinado ponto. A função SLOPE também pode ser
utilizada a partir da vista inicial, ou de um programa, de
modo a gerar os mesmos resultados. As funções de
aplicação descritas nesta secção são agrupadas por
aplicação.

Funções e comandos 365


Funções da aplicação Função
As funções de aplicação de Função fornecem as mesmas
funcionalidades do menu FUNC da vista Desenho da
aplicação Função. Todas estas operações funcionam com
funções. As funções podem ser expressões em X ou os nomes
F0 a F9 das variáveis da aplicação Função.

AREA Área abaixo de uma curva ou entre curvas. Acha a área com
sinal abaixo de uma função ou entre duas funções. Acha a
área abaixo da função Fn, ou abaixo de Fn e acima da função
Fm, do valor mais baixo de X para o valor mais alto de X.
AREA(Fn,[Fm,]inferior,superior)
Exemplo:
AREA(-X,X2-2,-2,1) dá 4.5

EXTREMUM Extremo de uma função. Acha o extremo (se existir algum) da


função Fn mais próximo da tentativa de achar o valor de X.
EXTREMUM(Fn, tentativa)
Exemplo:
EXTREMUM(X2-X-2,0) dá 0.5

ISECT Intersecção de duas funções. Acha a intersecção (se existir


alguma) das duas funções, Fn e Fm, mais próxima da
tentativa de achar o valor de X.
ISECT(Fn,Fm,tentativa)
Exemplo:
ISECT(X,3-X,2) dá 1.5

ROOT Raiz de uma função. Acha a raiz da função Fn (se existir


alguma) mais próxima da tentativa de achar o valor de X.
ROOT(Fn,tentativa)
Exemplo:
ROOT(3-X2,2) dá 1.732…

SLOPE Declive de uma função. Apresenta o declive da função Fn no


valor de X (caso exista).
SLOPE(Fn,valor)
Exemplo:
SLOPE(3-X2,2) dá -4

366 Funções e comandos


Funções da aplicação Resolv
A aplicação Resolv contém uma única função que resolve
uma determinada equação ou a expressão para uma das
respectivas variáveis. En pode ser uma equação ou
expressão, ou pode ser o nome das variáveis simbólicas E0
a E9 de Resolv.

SOLVE Resolver. Resolve uma equação para uma das suas variáveis.
Resolve a equação En para a variável var, utilizando o valor
de tentativa como o valor inicial para o valor da variável var .
Se En for uma expressão, será apresentado o valor da
variável var que torna a expressão igual a zero.
SOLVE(En,var,tentativa)
Exemplo:
SOLVE(X2-X-2,X,3)dá 2
Esta função apresenta também um inteiro indicativo do tipo
de solução encontrada, da seguinte forma:
0—foi encontrada uma solução exacta
1—foi encontrada uma solução aproximada
2—foi encontrado um extremo o mais próximo possível
de uma solução
3—não foi encontrada nenhuma solução, aproximação
ou extremo
Consulte o capítulo 13, “Aplicação Resolv”, a partir da
página 277, para obter mais informações acerca dos tipos
de soluções apresentados por esta função.

Funções de folha de cálculo


As funções de folha de cálculo podem ser seleccionadas no
menu Toolbox de Aplicação (D > > Folha de
cálculo). Podem também ser seleccionadas no menu Ver
(V), quando a aplicação Folha de cálculo está aberta.

A sintaxe para muitas – mas não todas – as funções de folha


de cálculo, seguem este padrão:

functionName(introdução, [parâmetros
opcionais])

Funções e comandos 367


Introdução é a lista de introdução para a função. Pode
tratar-se de uma referência de intervalo de células, uma lista
simples ou qualquer coisa que dê origem a uma lista de
valores.

Um parâmetro opcional útil é o parâmetro Configuração.


Esta é uma string que controla quais os valores gerados. A
exclusão do parâmetro resulta na predefinição. A ordem dos
valores também pode ser controlada pela ordem em que
aparecem na string.

Por exemplo:
=STAT1(A25:A37) gera o
seguinte resultado
predefinido.

No entanto, se desejar ver


apenas o número de pontos
de dados, a média e o
desvio padrão, introduza
=STAT1(A25:A37,”h n
x σ”) Aquilo que a string
de configuração indica aqui
é que são necessários
cabeçalhos de linha (h) e,
além disso, apenas o número de pontos de dados (n), a
média (x), e o desvio padrão (σ).

SUM Calcula a soma de um intervalo de números.


SUM([introdução])

Por exemplo, SUM)B7:B23) apresenta a soma de números


no intervalo B7 a B23. Pode também especificar um bloco de
células, como em SUM(B7:C23).
É apresentado um erro caso uma célula do intervalo
especificado contenha um objecto não numérico.

AVERAGE Calcula a média aritmética de um intervalo de números.


AVERAGE([introdução])

Por exemplo, AVERAGE(B7:B23) apresenta a média


aritmética dos números no intervalo B7 a B23. Pode também

368 Funções e comandos


especificar um bloco de células, como em
AVERAG(B7:C23)
É apresentado um erro caso uma célula do intervalo
especificado contenha um objecto não numérico.

AMORT Calcula o capital, os juros e o saldo de um empréstimo ao


longo de um período especificado.

AMORT(Intervalo, n, i, pv, pmt[, ppyr=12,


cpyr=ppyr, Agrupamento=ppyr, beg=false,
fix=current], "configuração"])

Intervalo corresponde ao intervalo de células onde os


resultados devem ser colocados. Se for especificada apenas
uma célula, o intervalo é calculado automaticamente.

Configuração é uma string que define se é necessário criar


uma linha cabeçalho (começa por H) e qual o resultado a
colocar em cada coluna.

h – mostrar cabeçalhos de linha


S – mostrar o início do período
E – mostrar o fim do período
P – mostrar o capital pago no período
B – mostrar o saldo no fim do período
I – mostrar os juros pagos no período
n, i, pv e pmt são o número de períodos do empréstimo, a
taxa de juro, o valor actual e o pagamento por período. ppyr
e cpyr são o número de pagamentos por ano e o número de
pagamentos acumulados por ano. Agrupamento é o número
de períodos que precisam de ser agrupados na tabela de
amortização. beg tem o valor 1 quando os pagamentos são
realizados no início de cada período; caso contrário, o valor
é 0. fix refere-se ao número de casas decimais utilizadas nos
resultados dos cálculos.

STAT1 A função STAT1 fornece um intervalo de estatísticas a uma


variável. Pode calcular todos ou qualquer um dos valores de
x , Σ, Σ², s, s², σ, σ², serr, sqd, n, min, q1, med, q3 e max.
STAT1(Intervalo de introdução, [modo],
[Factor de remoção realçado],
["configuração"])

Funções e comandos 369


Intervalo de introdução é a origem dos dados (como por
exemplo, A1:D8).

Modo define como tratar o que é introduzido. Os valores


válidos são:

1 = Dados únicos. Cada coluna é tratada como um


conjunto de dados independente.
2 = Dados de frequência. As colunas são utilizadas aos
pares, sendo a segunda coluna tratada como a
frequência de aparecimento da primeira coluna.
3 = Dados de peso. As colunas são utilizadas aos pares,
sendo a segunda coluna tratada como o peso da
primeira coluna.
4 = Dados Um-Dois. As colunas são utilizadas aos pares,
sendo as 2 colunas multiplicadas de modo a gerar um
ponto de dados.
Se forem especificadas mais do que uma coluna, cada uma
é tratada como um conjunto diferente de dados introduzidos.
Se for seleccionada apenas uma linha, esta é tratada como
1 conjunto de dados. Por predefinição, se forem
seleccionadas duas colunas, o modo passa para frequência.

Factor de remoção realçado: permite a remoção de qualquer


ponto de dados que seja mais de n vezes o desvio padrão
(em que n é o factor de remoção realçado). Por predefinição,
esse factor é 2.

Configuração: indica quais os valores que deseja colocar em


cada linha e se deseja cabeçalhos de linha ou coluna.
Coloque o símbolo de cada valor na ordem em que deseja
ver os valores aparecerem na folha de cálculo. Os símbolos
válidos são:

H (Colocar cabeçalhos de h (Colocar cabeçalhos de


coluna) linha)

x Σ Σ² s s² σ

σ² serr sqd n min q1

med q3 max

370 Funções e comandos


Por exemplo, se especificar "h n Σ x", a primeira coluna irá
conter cabeçalhos de linha; a primeira linha irá equivaler ao
número de itens contidos nos dados introduzidos; a segunda
irá equivaler à soma dos itens e a terceira irá equivaler à
média dos dados. Se não especificar nenhuma string de
configuração, será utilizada uma predefinida.

Notas:
A função STAT1 só actualiza o conteúdo das células de
destino quando a célula que contém a fórmula é calculada.
Isso significa que, se a vista da folha de cálculo contiver, em
simultâneo, resultados e dados introduzidos, mas não a
célula que contém a função STAT1, actualizar os dados não
irá resultar na actualização dos resultados, uma vez que a
célula que contém STAT1 não é recalculada (pois não é
visível).
O formato das células que recebem cabeçalhos é alterado de
modo a que a opção Mostrar" " seja definida como falsa.
A função STAT1 substitui o conteúdo das células de destino;
possivelmente, apagando dados.
Exemplos:

STAT1(A25:A37)
STAT1(A25:A37,”h n x σ”).

REGRS Tenta ajustar os dados introduzidos a uma função


especificada (a predefinição é linear).

REGRS(Intervalo de introdução, [ modo],


["configuração"])

• Intervalo de introdução: especifica a origem dos dados;


por exemplo, A1:D8. Deve conter um número par de
colunas. Cada par será tratado como um conjunto
distinto de pontos de dados.
• Modo: especifica o modo a utilizar para a regressão:
1 y= sl*x+int
2 y= sl*ln(x)+int
3 y= int*exp(sl*x)
4 y= int*x^sl
5 y= int*sl^x
Funções e comandos 371
6 y= sl/x+int
7 y= L/(1 + a*exp(b*x))
8 y= a*sin(b*x+c)+d
9 y= cx^2+bx+a
10 y= dx^3+cx^2+bx+a
11 y= ex^4+dx^3+cx^2+bx+a
• Configuração: uma string que indica quais os valores
que deseja colocar em cada linha e se deseja
cabeçalhos de linha e coluna. Coloque cada parâmetro
na ordem em que deseja vê-los aparecer na folha de
cálculo. (Se não fornecer uma string de configuração,
será fornecida uma predefinida). Os parâmetros válidos
são:
– H (Colocar cabeçalhos de coluna)
– h (Colocar cabeçalhos de linha)
– sl (declive, válido apenas para os modos 1–6)
– int (intercepção, válido apenas para os modos 1–6)
– cor (correlação, válido apenas para os modos 1–6)
– cd (coeficiente de determinação, válido apenas para
os modos 1–6, 8–10)
– sCov (Covariância da amostra, válido apenas para
os modos 1–6)
– pCov (Covariância da população, válido apenas
para os modos 1-6)
– L (parâmetro L para o modo 7)
– a (parâmetro a para os modos 7-–11)
– b (parâmetro b para os modos 7-–11)
– c (parâmetro c para os modos 8–11)
– d (parâmetro d para os modos 8, 10–11)
– e (parâmetro e para o modo 11)
– py (colocar 2 células; uma para introdução do
utilizador e outra para apresentação do y previsto
para a introdução)

372 Funções e comandos


– px (colocar 2 células; uma para introdução do
utilizador e outra para apresentação do x previsto
para a introdução)
Exemplo: REGRS(A25:B37,2)

PredY Devolve o Y previsto para um determinado x.


PredY(modo, x, parâmetros)

• Modo rege o modelo de regressão utilizado:


1 y= sl*x+int
2 y= sl*ln(x)+int
3 y= int*exp(sl*x)
4 y= int*x^sl
5 y= int*sl^x
6 y= sl/x+int
7 y= L/(1 + a*exp(b*x))
8 y= a*sin(b*x+c)+d
9 y= cx^2+bx+a
10 y= dx^3+cx^2+bx+a
11 y= ex^4+dx^3+cx^2+bx+a
• Parâmetros refere-se a um argumento (uma lista de
coeficientes da linha de regressão) ou aos coeficientes
consecutivos de n.

PredX Devolve o x previsto para um determinado y.


PredX(modo, y, parâmetros)

• Modo rege o modelo de regressão utilizado:


1 y= sl*x+int
2 y= sl*ln(x)+int
3 y= int*exp(sl*x)
4 y= int*x^sl
5 y= int*sl^x
6 y= sl/x+int
7 y= L/(1 + a*exp(b*x))
8 y= a*sin(b*x+c)+d
9 y= cx^2+bx+a
10 y= dx^3+cx^2+bx+a
11 y= ex^4+dx^3+cx^2+bx+a

Funções e comandos 373


• Parâmetros refere-se a um argumento (uma lista dos
coeficientes da linha de regressão) ou aos coeficientes
consecutivos de n.

HypZ1mean O teste de hipótese HypZ1mean é um teste Z de uma amostra


para comparação de médias:

HypZ1mean(lista de introdução,
["configuração"])

HypZ1mean(MédiaAmost, TamanhoAmost,
MédiaPopNula, DesvioPadrãoPop, NívelSig,
Modo ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost
– TamanhoAmost
– MédiaPopNula
– DesvioPadrãoPop
– NívelSig
• Modo: especifica como calcular a estatística:
1 = Inferior a
2 = Superior a
3 = Diferente de
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem. Uma
string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– acc = Aceitar/Rejeitar
– tZ = Testar Z
– tM = Testar Média
– prob = Probabilidade
– cZ = Z crítico

374 Funções e comandos


– cx1 = barra x crítica 1
– cx2 = barra x crítica 2
– std = Desvio padrão

HYPZ2mean O teste de hipótese HypZ2mean é um teste Z de duas


amostras para comparação de médias.

HypZ2mean(lista de introdução,
["configuração"])

HypZ2mean(MédiaAmost, MédiaAmost2,
TamanhoAmost,TamanhoAmost2,
DesvioPadrãoPop, DesvioPadrãoPop2,NívelSig,
Modo, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost
– MédiaAmost2
– TamanhoAmost
– TamanhoAmost2
– DesvioPadrãoPop
– DesvioPadrãoPop2
– NívelSig
• Modo: especifica como calcular a estatística:
– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– acc = Aceitar/Rejeitar

Funções e comandos 375


– tZ = Testar Z
– tM = Testar Média
– prob = Probabilidade
– cZ = Z crítico
– cx1 = barra x crítica 1
– cx2 = barra x crítica 2
– std = Desvio padrão

HypZ1prop O teste de hipótese HypZ1prop é um teste Z de uma


proporção.

HypZ1prop(lista de introdução,
["configuração"])

HypZ1prop(NºSucessos, TamanhoAmost,
PropPopulaçãoNula, NívelSig, Modo,
["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– NºSucessos
– TamanhoAmost
– MédiaPopNula
– NívelSig
• Modo: especifica como calcular a estatística:
– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– acc = Aceitar/Rejeitar

376 Funções e comandos


– tZ = Testar Z
– tP
– prob
– cZ
– cp1
– cp2
– std

HypZ2prop O teste de hipótese HypZ2prop é um teste Z de duas


proporções para comparação de médias.

HypZ2prop(lista de introdução,
["configuração"])

HypZ2prop(NºSucessos1, NºSucessos2,
TamanhoAmost1, TamanhoAmost2, NívelSigl,
Modo, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– NºSucessos1
– NºSucessos2
– TamanhoAmost1
– TamanhoAmost2
– NívelSig
• Modo: especifica como calcular a estatística:
– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).

Funções e comandos 377


– h = serão criadas células cabeçalho
– acc = Aceitar/Rejeitar
– tZ = Testar Z
– tP
– prob
– cZ
– cp1
– cp2

HypT1mean O teste de hipótese HypT1mean é um teste T de uma amostra


para comparação de médias.

HypT1mean(lista de introdução,
["configuração"])

HypT1mean(MédiaAmost, DesvioPadrãoAmost,
TamanhoAmost, ProPopulaçãoNula, NívelSig,
Modo, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost
– DesvioPadrãoAmost
– TamanhoAmost
– MédiaPopNula
– NívelSig
• Modo: especifica como calcular a estatística:
– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).

378 Funções e comandos


– h = serão criadas células cabeçalho
– acc = Aceitar/Rejeitar
– tT
– prob
– df
– ct
– cX1
– cX2

HypT2mean O teste de hipótese HypT2mean é um teste T de duas


amostras para comparação de médias.

HypT2mean(lista de introdução,
["configuração"])

HypT2mean(MédiaAmost1, MédiaAmost2,
DesvioPadrãoAmost1,DesvioPadrãoAmost2,
TamanhoAmost1, TamanhoAmost2, repartidos,
NívelSig, Modo, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost1
– MédiaAmost2
– DesvioPadrãoAmost1
– DesvioPadrãoAmost2
– TamanhoAmost1
– TamanhoAmost2
– repartidos = 0 == falso ou 1 == verdadeiro
– NívelSig
• Modo: especifica como calcular a estatística:
– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de

Funções e comandos 379


• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– acc = Aceitar/Rejeitar
– tT
– tM
– prob
– df
– ct
– cX1
– cX2
– stD

ConfZ1mean ConfZ1mean calcula o intervalo de confiança para um teste


Z de uma amostra.

ConfZ1mean(lista de introdução,
["configuração"])

ConfZ1mean(MédiaAmost, TamanhoAmost,
DesvioPadrãoPopm, NívelConf,
["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost
– TamanhoAmost
– DesvioPadrãoPopm
– NívelConf
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).

380 Funções e comandos


– h = serão criadas células cabeçalho
– Z
– zXl
– zXh
– std

ConfZ2mean ConfZ2mean calcula o intervalo de confiança para um teste


Z de duas amostras.

ConfZ2mean(lista de introdução,
["configuração"])

ConfZ2mean(MédiaAmost1, MédiaAmost2,
TamanhoAmost1,TamanhoAmost2,
DesvioPadrãoPop1,DesvioPadrãoPop2,
NívelConf, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost1
– MédiaAmost2
– TamanhoAmost1
– TamanhoAmost2
– DesvioPadrãoPop1
– DesvioPadrãoPop2
– NívelConf
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– Z
– zXl
– zXh
– zXm
– std

Funções e comandos 381


ConfZ1prop ConfZ1prop calcula o intervalo de confiança para um teste Z
de uma proporção.

ConfZ1prop(lista de introdução,
["configuração"])

ConfZ1prop(NºSucessos, TamanhoAmost,
NívelConf, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– NºSucessos
– TamanhoAmost
– NívelConf
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– Z
– zXl
– zXh
– zXm
– std

ConfZ2prop ConfZ2prop calcula o intervalo de confiança para um teste Z


de duas proporções.

ConfZ2prop(lista de introdução,
["configuração"])

ConfZ2prop(NºSucessos1, NºSucessos2,
TamanhoAmost1, TamanhoAmost2, NívelConf,
["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.

382 Funções e comandos


• Parâmetros de introdução:
– NºSucessos1
– NºSucessos2
– TamanhoAmost1
– TamanhoAmost2
– NívelConf
• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– Z
– zXl
– zXh
– zXm
– std

ConfT1mean ConfT1mean calcula o intervalo de confiança para um teste


T de uma amostra.

ConfT1mean(lista de introdução,
["configuração"])

ConfT1mean(MédiaAmost,
DesvioPadrãoAmost, TamanhoAmost,
NívelConf, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost
– DesvioPadrãoAmost
– TamanhoAmost
– NívelConf

Funções e comandos 383


• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– DF
– T
– tX1
– tXh
– std

ConfT2mean ConfT2mean calcula o intervalo de confiança para um teste


T de duas amostras.

ConfT2mean(lista de introdução,
["configuração"])

ConfT2mean(MédiaAmost, MédiaAmost2,
DesvioPadrãoAmost,DesvioPadrãoAmost2,
TamanhoAmost, TamanhoAmost2, repartidos,
NívelConf, ["configuração"])

• Lista de introdução: uma lista de variáveis de introdução


(consulte Parâmetros de introdução, abaixo). Pode tratar-
se de uma referência de intervalo, uma lista de
referências de célula ou uma simples lista de valores.
• Parâmetros de introdução:
– MédiaAmost
– MédiaAmost2
– DesvioPadrãoAmost
– DesvioPadrãoAmost2
– TamanhoAmost
– TamanhoAmost2
– repartidos
– NívelConf

384 Funções e comandos


• Configuração: uma string que controla quais os
resultados mostrados e a ordem em que aparecem.
Uma string "" vazia apresenta a predefinição: todos os
resultados (incluindo cabeçalhos).
– h = serão criadas células cabeçalho
– DF
– T
– zX
– zXh
– zXm
– std

Funções da aplicação Estatística 1Var


A aplicação Estatística 1Var contém três funções concebidas
para funcionar em conjunto, a fim de calcular resultados
estatísticos com base numa das análises estatísticas (H1-H5)
definidas na vista Simbólica da aplicação Estatística 1Var.

Do1VStats Fazer estatísticas a 1 variável. Realiza os mesmos cálculos


que são efectuados quando se toca em na vista
Numérica da aplicação Estatística 1Var, e guarda os
resultados nas variáveis de resultados adequadas da
aplicação Estatística 1Var. Hn deve ser uma das variáveis
H1-H5 da vista Simbólica da aplicação Estatística 1Var.
Do1VStats(Hn)

SetFreq Definir frequência. Define a frequência para uma das


análises estatísticas (H1-H5) definidas na vista Simbólica da
aplicação Estatística 1Var. A frequência pode ser uma das
colunas D0-D9 ou qualquer inteiro positivo. Hn deve ser uma
das variáveis H1-H5 da vista Simbólica da aplicação
Estatística 1Var. Se utilizado, Dn deve ser uma das variáveis
de coluna D0-D9; caso contrário, valor deve ser um inteiro
positivo.
SetFreq(Hn,Dn)
ou
SetFreq(Hn,valor)

Funções e comandos 385


SetSample Definir dados da amostra. Define os dados da amostra para
uma das análises estatísticas (H1-H5) definidas na vista
Simbólica da aplicação Estatística 1Var. Define como coluna
de dados uma das variáveis de coluna D0-D9 para uma das
análises estatísticas H1-H5.
SetSample(Hn,Dn)

Funções da aplicação Estatística 2Var


A aplicação Estatística 2Var contém várias funções. Algumas
foram concebidas para calcular resultados estatísticos com
base numa das análises estatísticas (S1-S5) definidas na
vista Simbólica da aplicação Estatística 2Var. Outras
prevêem os valores de X e Y com base no ajuste especificado
numa das análises.

PredX Previsão de X. Utiliza o ajuste da primeira análise activa (S1-


S5) encontrada para prever um valor de x dado o valor de y.
PredX(valor)

PredY Previsão de Y. Utiliza o ajuste da primeira análise activa (S1-


S5) encontrada para prever um valor de y dado o valor de x.
PredY(valor)

Resid Residuais. Calcula uma lista de residuais, com base nos


dados das colunas e num ajuste definido na vista Simbólica
através de S1-S5.
Resid(Sn) ou Resid()
Resid() procura a primeira análise definida na vista Simbólica
(S1-S5).

Do2VStats Fazer estatísticas a 2 variáveis. Realiza os mesmos cálculos


que são efectuados quando se toca em na vista
Numérica da aplicação Estatística 2Var, e guarda os
resultados nas variáveis de resultados adequadas da
aplicação Estatística 2Var. Sn deve ser uma das variáveis
S1-S5 da vista Simbólica da aplicação Estatística 2Var.
Do2VStats(Sn)

SetDepend Definir a coluna dependente. Define a coluna dependente


para uma das análises estatísticas S1-S5 como uma das
variáveis de coluna C0-C9.
SetDepend(Sn,Cn)

386 Funções e comandos


SetIndep Definir a coluna independente. Define a coluna
independente para uma das análises estatísticas S1-S5
como uma das variáveis de coluna C0-C9.
SetIndep(Sn,Cn)

Funções da aplicação Inferência


A aplicação Inferência contém uma única função, que
apresenta os mesmos resultados obtidos quando se toca em
na vista Numérica da aplicação Inferência.
Os resultados dependem do conteúdo das variáveis Método,
Tipo e AltHyp da aplicação Inferência.

DoInference Calcular o intervalo de confiança ou teste hipóteses. Realiza


os mesmos cálculos que são efectuados quando se toca em
na vista Numérica da aplicação Inferência, e guarda
os resultados nas variáveis de resultados adequadas da
aplicação Inferência.
DoInference()

HypZ1mean O teste de hipótese HypZ1mean é um teste Z de uma amostra


para comparação de médias:

HypZ1mean(MédiaAmost, TamanhoAmost,
MédiaPopNula, DesvioPadrãoPop, NívelSig,
Modo)

• Modo: especifica como calcular a estatística:


1 = Inferior a
2 = Superior a
3 = Diferente de

HYPZ2mean O teste de hipótese HypZ2mean é um teste Z de duas


amostras para comparação de médias.

HypZ2mean(MédiaAmost, MédiaAmost2,
TamanhoAmost,TamanhoAmost2,
DesvioPadrãoPop, DesvioPadrãoPop2,NívelSig,
Modo)

• Modo: especifica como calcular a estatística:


– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de

Funções e comandos 387


HypZ1prop O teste de hipótese HypZ1prop é um teste Z de uma proporção.

HypZ1prop(NºSucessos, TamanhoAmost,
PropPopulaçãoNula, NívelSig, Modo)

• Modo: especifica como calcular a estatística:


– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de

HypZ2prop O teste de hipótese HypZ2prop é um teste Z de duas


proporções para comparação de médias.

HypZ2prop(NºSucessos1, NºSucessos2,
TamanhoAmost1, TamanhoAmost2, NívelSig,
Modo)

• Modo: especifica como calcular a estatística:


– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de

HypT1mean O teste de hipótese HypT1mean é um teste T de uma amostra


para comparação de médias.

HypT1mean(MédiaAmost, DesvioPadrãoAmost,
TamanhoAmost, PropPopulaçãoNula, NívelSig,
Modo)

• Modo: especifica como calcular a estatística:


– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de

HypT2mean O teste de hipótese HypT2mean é um teste T de duas


amostras para comparação de médias.

HypT2mean(MédiaAmost1, MédiaAmost2,
DesvioPadrãoAmost1,DesvioPadrãoAmost2,Ta
manhoAmost1, TamanhoAmost2, repartidos,
NívelSig, Modo)

388 Funções e comandos


• Modo: especifica como calcular a estatística:
– 1 = Inferior a
– 2 = Superior a
– 3 = Diferente de

ConfZ1mean ConfZ1mean calcula o intervalo de confiança para um teste


Z de uma amostra.

ConfZ1mean(MédiaAmost, TamanhoAmost,
DesvioPadrãoPopm, NívelConf)

ConfZ2mean ConfZ2mean calcula o intervalo de confiança para um teste


Z de duas amostras.

ConfZ2mean(MédiaAmost1, MédiaAmost2,
TamanhoAmost1,TamanhoAmost2,
DesvioPadrãoPop1, DesvioPadrãoPop2,
NívelConf)

ConfZ1prop ConfZ1prop calcula o intervalo de confiança para um teste Z


de uma proporção.

ConfZ1prop(NºSucessos, TamanhoAmost,
NívelConf, ["configuração"])

ConfZ2prop ConfZ2prop calcula o intervalo de confiança para um teste Z


de duas proporções.

ConfZ2prop(NºSucessos1, NºSucessos2,
TamanhoAmost1, TamanhoAmost2,NívelConf)

ConfT1mean ConfT1mean calcula o intervalo de confiança para um teste


T de uma amostra.

ConfT1mean(MédiaAmost,
DesvioPadrãoAmost, TamanhoAmost,
NívelConf)

ConfT2mean ConfT2mean calcula o intervalo de confiança para um teste


T de duas amostras.

ConfT2mean(MédiaAmost, MédiaAmost2,
DesvioPadrãoAmost,DesvioPadrãoAmost2,
TamanhoAmost, TamanhoAmost2, repartidos,
Nível Conf])

Funções e comandos 389


Funções da aplicação Financeira
A aplicação Financeira utiliza um conjunto de funções no qual
todas fazem referência ao mesmo conjunto de variáveis da
aplicação Financeira. Existem 5 variáveis principais de valor
de dinheiro no tempo (TVM), das quais 4 são obrigatórias
para cada uma dessas funções (excepto DoFinance). Existem
outras 3 variáveis que são opcionais e têm valores
predefinidos. Essas variáveis ocorrem como argumentos das
funções da aplicação Financeira na ordem seguinte:
– NbPmt – o número de pagamentos
– IPYR – a taxa de juro anual
– PV – o valor actual do investimento ou empréstimo
– PMTV – o valor do pagamento
– FV – o valor futuro do investimento ou empréstimo
– PPYR – o número de pagamentos por ano (12, por
predefinição)
– CPYR – o número de pagamentos acumulados por
ano (12, por predefinição)
– END – pagamentos realizados no fim do período
Os argumentos PPYR, CPYR e END são opcionais; se não
forem fornecidos, PPYR=12, CPYR=PPYR e END=1.

CalcFV Resolve o valor futuro do investimento ou empréstimo.


CalcFV(NbPmt,IPYR,PV,PMTV[,PPYR,CPYR,END]

CalcIPYR Resolve a taxa de juro anual de um investimento ou


empréstimo.
CalcIPYR(NbPmt,PV,PMTV,FV[,PPYR,CPYR,
END])

CalcNbPmt Resolve o número de pagamentos num investimento ou


empréstimo.
CalcNbPmt(IPYR,PV,PMTV,FV[,PPYR,CPYR,END])

CalcPMTV Resolve o valor de um pagamento para um investimento ou


empréstimo.
CalcPMTV(NbPmt,IPYR,PV,FV[,PPYR,CPYR,END])

390 Funções e comandos


CalcPV Resolve o valor actual de um investimento ou empréstimo.
CalcPV(NbPmt,IPYR,PMTV,FV[,PPYR,CPYR,END])

DoFinance Calcular resultados de TVM. Resolve um problema para a


variável TVMVar. A variável deve ser uma das variáveis da
vista Numérica da aplicação Financeira. Realiza o mesmo
cálculo que é efectuado quando se toca em na vista
Numérica da aplicação Financeira com TVMVar destacado.
DoFinance(TVMVar)
Exemplo:
DoFinance(FV) apresenta o valor futuro de um investimento
da mesma forma que tocar em na vista Numérica da
aplicação Financeira, com FV destacado.

Funções da aplicação Solucionador Linear


A aplicação Solucionador Linear contém 3 funções que
oferecem ao utilizador a flexibilidade para resolver sistemas
lineares de equações 2x2 ou 3x3.

Solve2x2 Resolve um sistema linear de equações 2x2.


Solve2x2(a, b, c, d, e, f)
Resolve o sistema linear representado por:
ax+by=c
dx+ey=f

Solve3x3 Resolve um sistema linear de equações 3x3.


Solve3x3(a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l)
Resolve o sistema linear representado por:
ax+by+cz=d
ex+fy+gz=h
ix+jy+kz=l

LinSolve Resolver sistema linear. Resolve o sistema linear 2x2 ou 3x3


representado por matriz.
LinSolve(matriz)

Funções e comandos 391


Exemplo:
LinSolve([[A, B, C], [D, E,F]]) resolve o sistema linear:
ax+by=c
dx+ey=f

Funções da aplicação Solucionador de Triângulos


A aplicação Solucionador de Triângulos contém um grupo de
funções que permitem resolver um triângulo completo através
da introdução de três partes consecutivas do triângulo.
Os nomes destes comandos utilizam A para indicar um
ângulo e S para indicar o comprimento de um lado. Para
utilizar estes comandos, introduza três informações, na
ordem especificada pelo nome do comando. Todos estes
comandos apresentam uma lista dos três valores
desconhecidos (comprimentos dos lados e/ou medidas dos
ângulos).

AAS AAS utiliza as medidas de dois ângulos e o comprimento do


lado não incluído para calcular a medida do terceiro ângulo
e os comprimentos dos outros dois lados.
AAS(ângulo,ângulo,lado)

ASA ASA utiliza as medidas de dois ângulos e o comprimento do


lado incluído para calcular a medida do terceiro ângulo e os
comprimentos dos outros dois lados.
ASA(ângulo,lado,ângulo)

SAS SAS utiliza o comprimento de dois lados e a medida do


ângulo incluído para calcular o comprimento do terceiro lado
e as medidas dos outros dois ângulos.
SAS(lado,ângulo,lado)

SSA SSA utiliza os comprimentos de dois lados e a medida de um


ângulo não incluído para calcular o comprimento do terceiro
lado e as medidas dos outros dois ângulos.
SSA(lado,lado,ângulo)

SSS SSS utiliza os comprimentos dos três lados de um triângulo


para calcular as medidas dos três ângulos.
SSS(lado,lado,lado)

392 Funções e comandos


DoSolve Resolve o problema actual na aplicação Solucionador de
Triângulos. Para que a aplicação Solucionador de Triângulos
consiga produzir soluções com êxito, é necessário introduzir
dados suficientes; ou seja, é necessário introduzir, no mínimo,
três valores, dos quais um deve ser o comprimento de um dos
lados.
DoSolve()

Exemplo:
Em modo de Grau, SAS(2,90,2) dá {2.82… 45,45}.
No caso indeterminado AAS, em que podem ser possíveis
duas soluções, AAS pode apresentar uma lista de duas
dessas listas, contendo ambos os resultados.

Funções do Explorador Linear


SolveForSlope • Introdução: introduza duas coordenadas da linha: x2,
x1, y2, y1
• Dados gerados: declive da linha: m = (y2–y1)/(x2–x1)
• Exemplo: SolveForSlope(3,2,4,2) dá 2
SolveForYIntercept
• Introdução: x, y, m (ou seja, declive)
• Dados gerados: intercepção y da linha: c = y–mx
• Exemplo: SolveForYIntercept(2,3,–1) dá 5

Funções do Explorador Quadrático


SOLVE Introdução: a, b, c em que a, b, c são as constantes em
ax2+bx+c=0
Dados gerados: resolve a equação para determinar o valor
de x:
(–b+-d)/2a, em que d = √(b2 –4ac)
Exemplo: SOLVE(1,0,–4) dá {–2,2}

DELTA Introdução: a, b, c em que a, b, c são as constantes em


ax2+bx+c=0
Dados gerados: Discriminante/Delta da equação: D = b
2–4ac

Exemplo: DELTA(1,0,–4) dá 16

Funções e comandos 393


Funções comuns às aplicações
Além das funções específicas de cada aplicação, existem
duas funções comuns às seguintes aplicações:
• Função
• Resolv
• Paramétrica
• Polar
• Sequência
• Gráficos Avançados

CHECK Marca, ou seja, selecciona, a variável Symbn da vista


Simbólica. A variável Symbn pode ser qualquer uma das
seguintes:
• F0-F9 – para a aplicação Função
• E0-E9 – para a aplicação Resolv
• H1-H5 – para a aplicação Estatística 1Var
• S1-S5 – para a aplicação Estatística 2Var
• X0/Y0-X9/Y9 – para a aplicação Paramétrica
• R0-R9 – para a aplicação Polar
• U0-U9 – para a aplicação Sequência
CHECK(Symbn)

Exemplo:
CHECK(F1) marca a variável F1 da vista Simbólica da
aplicação Função. O resultado é que F1(X) é desenhada na
vista Desenho e tem uma coluna de valores de função na vista
Numérica da aplicação Função.

UNCHECK Desmarca a variável Symbn da vista Simbólica.


UNCHECK(Symbn)

Exemplo:
UNCHECK(R1) desmarca a variável R1 da vista Simbólica da
aplicação Polar. O resultado é que R1(θ) não é desenhada
na vista Desenho e não aparece na vista Numérica da
aplicação Polar.

394 Funções e comandos


Menu Cat
O menu Cat reúne todas as
funções e comandos
disponíveis na HP Prime.
No entanto, esta secção
descreve as funções e
comandos que se encontram
apenas no menu Cat. As
funções e comandos que se
encontram também no menu Matemática estão descritos em
“Funções do teclado” na página 329. Aqueles que se
encontram também no menu CAS estão descritos em “Menu
CAS” na página 344. As funções e comandos específicos da
aplicação Geometria encontram-se descritos em “Funções e
comandos de Geometria” na página 177, e os específicos de
programação encontram-se descritos em “Comandos de
programa” na página 554.
Algumas das opções do menu Cat podem ser
escolhidas também na paleta de relações
(Sr)

( Abre parênteses.

* Símbolo de multiplicação. Apresenta o produto dos números


ou o produto escalar de dois vectores.

+ Símbolo de adição. Apresenta a soma, termo a termo, de


duas listas ou duas matrizes, ou adiciona duas strings.

− Símbolo de subtracção. Apresenta a subtracção, termo a


termo, de duas listas ou duas matrizes.

.* Símbolo de multiplicação de lista ou matriz. Apresenta a


multiplicação, termo a termo, de duas listas ou duas matrizes.
.*(Lst||Mtrz,Lst||Mtrz)

Exemplo:
[[1,2],[3,4]].*[[3,4],[5,6]] dá
[[3,8],[15,24]]

./ Símbolo de divisão de lista ou matriz. Apresenta a divisão,


termo a termo, de duas listas ou duas matrizes.

Funções e comandos 395


.^ Apresenta a lista ou matriz em que cada termo é o termo
correspondente da lista ou matriz fornecida como argumento,
elevada à potência de n.
(Lst ou Mtrz).^Intei(n)

:= Guarda a expressão calculada na variável. Repare que :


= não pode ser utilizado com as variáveis de gráficos
G0–G9. Veja o comando BLIT.
var:=expressão

Exemplo:
A:=3 guarda o valor 3 na variável A

< Teste de desigualdade estrita. Apresenta 1 se a desigualdade


for verdadeira e 0 se a desigualdade for falsa. Repare que é
possível comparar mais do que dois objectos. Assim, 6 < 8
< 11 apresenta 1 (porque é verdadeira), enquanto 6 < 8 < 3
apresenta 0 (uma vez que é falsa).

<= Teste de desigualdade. Apresenta 1 se a desigualdade for


verdadeira e 0 se a desigualdade for falsa. Repare que é
possível comparar mais do que dois objectos. Veja o
comentário acima referente a <.

<> Teste de desigualdade. Apresenta 1 se a desigualdade for


verdadeira e 0 se a desigualdade for falsa.

= Símbolo de igual. Une dois membros de uma equação.

== Teste de igualdade. Apresenta 1 se a igualdade for


verdadeira e 0 se a igualdade for falsa.

> Teste de desigualdade estrita. Apresenta 1 se a desigualdade


for verdadeira e 0 se a desigualdade for falsa. Repare que é
possível comparar mais do que dois objectos. Veja o
comentário acima referente a <.

>= Teste de desigualdade. Apresenta 1 se a desigualdade for


verdadeira e 0 se a desigualdade for falsa. Repare que é
possível comparar mais do que dois objectos. Veja o
comentário acima referente a <.

^ Insere o símbolo de potência.

a2q Apresenta a expressão simbólica em forma quadrática nas


variáveis fornecidas em VectVar da matriz simétrica A.
a2q(MtrzA,VectVar)

396 Funções e comandos


Exemplo:
a2q([[1,2],[4,4]],[x,y]) dá x^2+6*x*y+4*y^2

abcuv Apresenta os polinómios U e V de forma a que, para os


polinómios A, B e C, PU+QV=R. Apenas com polinómios como
argumentos, a variável utilizada é x. Com uma variável como
argumento final, os polinómios são expressões da mesma.
abcuv(Poli(A),Poli(B),Poli(C),[Var])

Exemplo:
abcuv(x^2+2*x+1,x^2-1,x+1) dá [1/2,(-1)/2]

ACOS Co-seno do arco: cos–1x.


ACOS(valor)

adicionalmente Utilizado em programação com assume para determinação


de um pressuposto adicional acerca de uma variável.
Exemplo:
assume(n,intei);
additionally(n>5);

algvar Apresenta a lista de nomes de variáveis simbólicas utilizadas


numa expressão. A lista é ordenada pela extensões
algébricas necessárias para construir a expressão original.
algvar(Expr)
Exemplo:
algvar(sqrt(x)+y) dá [[y],[x]]

alog10 Apresenta a solução quando 10 é elevado à potência de


uma expressão.
alog10(Expr)

Exemplo:
alog10(3) dá 1000

altitude Desenha a altitude, atravessando A do triângulo ABC.


altitude(Pnt ou Cplx(A),Pnt ou Cplx(B),Pnt ou
Cplx(C))

Exemplo:
altitude(A,B,C) desenha uma linha que atravessa o
ponto A, perpendicular a BC.

Funções e comandos 397


AND "E" lógico.
expr1 AND expr2

Exemplo:
3 +1==4 AND 4 < 5 dá 1.

angleatraw Apresenta o valor da medida do ângulo AB-AC no ponto z0.


angleatraw(Pnt(A),Pnt(B),Pnt(C),(Pnt ou
Cplx(z0)))

Ans Apresenta a resposta anterior.


Ans

append Anexa um elemento a uma lista, sequência ou conjunto.


append((Lst||Seq||Conj,Elem)

Exemplo:
append([1,2,3],4) dá [1,2,3,4]

apply Apresenta o resultado da aplicação de uma função aos


elementos de uma lista.
apply(Fnc,Lst)

Exemplo:
apply(x->x^3,[1,2,3]) dá [1,8,27]

approx Com um argumento, apresenta o respectivo cálculo numérico.


Com um segundo argumento, apresenta o cálculo numérico
do primeiro argumento com o número de algarismos
significativos extraídos do segundo argumento.
approx(Expr,[Int])

areaat Apresenta a área algébrica no ponto z0 de um círculo ou um


polígono. É fornecida uma legenda.
areaat(Polígono,Pnt||Cplx(z0))

areaatraw Apresenta a área algébrica no ponto z0 de um círculo ou um


polígono.
areaatraw(Polígono,Pnt||Cplx(z0))

ASIN Seno do arco: seno–1x.


ASIN(valor)

398 Funções e comandos


assume Utilizado em programação para determinação de um
pressuposto acerca de uma variável.
assume(Expr)

ATAN Tangente do arco: tan–1x.


ATAN(valor)

barycenter Desenha o baricentro do sistema, constituído pelo ponto 1


com coeficiente de peso 1, o ponto 2 com coeficiente de peso
2, o ponto 3 com coeficiente de peso 3, etc.
barycenter([Pnt1,Coef1],[Pnt2,Coef2],[Pnt3,Co
ef3])

Exemplo:
barycenter([–3,1],[3,1],[4,2]) dá point(2,0)

basis Apresenta a base do subespaço linear definida pelo conjunto


de vectores constituído por vector 1, vector 2,... e vector n.
basis(Lst(vector1,...,vectorn))

Exemplo:
basis([[1,2,3],[4,5,6],[7,8,9],[10,11,12]])
dá [[-3,0,3],[0,-3,-6]]

BEGIN Utilizado em programação para iniciar um conjunto de


declarações que devem ser tomadas como uma única
declaração.

bisector Desenha a bissectriz do ângulo AB-AC.


bisector((Pnt(A) or Cplx),(Pnt(B) ou
Cplx),Pnt(C) or Cplx))

Exemplo:
bisector(0,-4i,4) desenha a linha fornecida por
y=–x

black Utilizado com visor para especificar a cor do objecto


geométrico a apresentar.

blue Utilizado com visor para especificar a cor do objecto


geométrico a apresentar.

bounded_function Apresenta o argumento gerado por uma função de limite,


indicando assim que a função está delimitada.

BREAK Utilizado em programação para interromper um ciclo.

Funções e comandos 399


breakpoint Utilizado em programação para inserir um ponto de
paragem ou pausa intencional.

canonical_form Apresenta um trinómio de segundo grau em forma canónica.


canonical_form(Trinom(a*x^2+b*x+c),[Var])

Exemplo:
canonical_form(2*x^2-12*x+1) dá 2*(x-3)^2-17

cat Calcula os objectos numa sequência e, em seguida,


apresenta-os concatenados em forma de string.
cat(SeqObj)

Exemplo:
cat("aaa",c,12*3) dá "aaac3"

center Apresenta um círculo com o centro indicado.


center(Crclo)

Exemplo:
center(circle(x^2+y2–x–y)) dá point(1/2,1/2)

cFactor Apresenta uma expressão decomposta sobre o campo de


complexos Gaussiano (em inteiros de Gauss, caso haja mais
do que duas variáveis).
cfactor(Expr)

Exemplo:
cFactor(x^2*y+y) dá (x+i)*(x-i)*y

charpoly Apresenta os coeficientes do polinómio característico de uma


matriz. Com um único argumento, a variável utilizada no
polinómio é x. Com uma variável como segundo argumento,
o polinómio é uma expressão da mesma.
charpoly(Mtrz,[Var])

chrem Apresenta os restos chineses de duas listas de inteiros.


chrem(LstIntei(a,b,c....),LstIntei(p,q,r,....))

Exemplo:
chrem([2,3],[7,5]) dá [-12,35]

circle Com dois argumentos, desenha um círculo. Se o segundo


argumento for um ponto, a distância entre ele e o ponto
fornecido como primeiro argumento é igual ao diâmetro do
círculo. Se o segundo argumento for um complexo, o centro

400 Funções e comandos


do círculo encontra-se no ponto fornecido no primeiro
argumento, e o valor absoluto do segundo argumento é o
raio do círculo.
circle((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou Cplx(B)),
[Real(a)],[Real(b)],[Var(A)],[Var(B)])

Exemplo:
circle(GA,GB) desenha o círculo com diâmetro AB

circumcircle Apresenta o circum-círculo do triângulo ABC.


circumcircle((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou
Cplx(B)),((Pnt ou Cplx(C)))

Exemplo:
circumcircle(GA,GB,GC) desenha o círculo
circunscrito em torno de ΔABC

col Apresenta a coluna de índice n de uma matriz.


col(Mtrz,n)

Exemplo:
col([[1,2,3],[4,5,6],[7,8,9]],1) dá [2,5,8]

colDim Apresenta o número de linhas de uma matriz.


colDim(Mtrz)

Exemplo:
coldim([[1,2,3],[4,5,6]]) dá 3

comDenom Reescreve uma soma de fracções racionais como uma


fracção racional. O denominador de uma fracção racional é
o denominador comum das fracções racionais na expressão
original. Com uma variável como segundo argumento, o
numerador e o denominador são desenvolvidos de acordo
com a mesma.
comDenom(Expr,[Var])

Exemplo:
comDenom(1/x+1/y^2+1) dá (x*y^2+x+y^2)/(x*y^2)

common_perpend Desenha a perpendicular comum às linhas D1 e D2.


icular common_perpendicular(Linha(D1),Linha(D2))

companion Apresenta a matriz companheira de um polinómio.


companion(Poli,Var)

Funções e comandos 401


Exemplo:
companion(x^2+5x-7,x) dá [[0,7],[1,-5]]

compare Compara objectos, e apresenta 1 se type(arg1)<type(arg2)


ou se type(arg1)=type(arg2) e arg1<arg2; caso contrário,
apresenta 0.
compare(Obj(arg1),Obj(arg2))

Exemplo:
compare(1,2) dá 1

complexroot Com dois argumentos, apresenta vectores, cada um dos


quais é uma raiz complexa do polinómio P, com a respectiva
multiplicidade, ou um intervalo cujos limites são os vértices
opostos de um rectângulo, com os lados paralelos ao eixo e
contendo uma raiz complexa do polinómio com a
multiplicidade dessa raiz. Com quatro argumentos, apresenta
os vectores descritos tal como para dois argumentos, mas
apenas para as raízes que se encontram no rectângulo com
os lados paralelos ao eixo contendo a raiz complexa a e a
raiz complexa b como vértices opostos
complexroot(Poli(P),Real(l),[Cplx(a)],[Cplx(b)])

Exemplo:
complexroot(x^5-2*x^4+x^3+i,0.1) dá [[[(-21-
12*i)/32,(-18-9*i)/32],1],[[(6-15*i)/16,
(-6-21*i)/(16-16*i)],1],[[(27+18*i)/
(16+16*i),(24-3*i)/16],1],[[(6+27*i)/
(16+16*i),(9+6*i)/8],1],[[(-15+6*i)/
(16+16*i),(-3+12*i)/16],1]]

cone Desenha um cone com vértice em A, orientação fornecida


por v, semi-ângulo e, caso seja fornecida, altura h e –h.
cone(Pnt(A),Vect(v),Real(t),[Real(h)])

conic Define uma cónica a partir de uma expressão e desenha-a.


Sem um segundo argumento, x e y são assumidos como a
variável predefinida.
conic(Expr,[LstVar])

Exemplo:
conic(x^2+y^2-81) desenha um círculo com centro em
(0,0) e raio de 9

402 Funções e comandos


contains Se a lista ou conjunto l contiver o elemento e, apresenta 1+ o
índice da primeira ocorrência de e em l. Se a lista ou
conjunto l não contiver e, apresenta 0.
contains((Lst(l) ou Conj(l)),Elem(e))

Exemplo:
contains(%{0,1,2,3%},2) dá 3

CONTINUE Utilizado em programação para contornar declarações


restantes na iteração actual e iniciar a iteração seguinte de
um ciclo.

CONVERT Apresenta o valor de uma expressão submetida a um


comando.
convert(Expr,Cmd)

Exemplo:
convert(20_m, 1_ft) dá 65.6167979003_ft

convexhull Apresenta a envoltória convexa de uma lista de pontos


bidimensionais.
convexhull(Lst)

Exemplo:
convexhull(0,1,1+i,1+2i,-1-i,1-3i,-2+i) dá
1-3*i,1+2*i,-2+i,-1-i

CopyVar Copia a primeira variável para a segunda variável sem


efectuar cálculos.
CopyVar(Var1,Var2)

correlação Apresenta a correlação dos elementos de uma lista ou matriz.


correlation(Lst||Mtrz)

Exemplo:
correlation([[1,2],[1,1],[4,7]]) dá 33/
(6*sqrt(31))

COS Co-seno: cosx.


COS(valor)

count Aplica uma função aos elementos de uma lista ou matriz e


apresenta a respectiva a soma.
count(Fnc,(Lst||Mtrz))

Funções e comandos 403


Exemplo:
count((x)->x,[2,12,45,3,7,78]) dá 147

covariance Apresenta a covariância dos elementos de uma lista ou


matriz.
covariance(Lst||Mtrz)

Exemplo:
covariance([[1,2],[1,1],[4,7]]) dá 11/3

covariance_correl Apresenta a lista de covariância e a correlação dos


atio elementos de uma lista ou matriz.
covariance_correlation(Lst||Mtrz)

Exemplo:
covariance_correlation([[1,2],[1,1],[4,7]])
dá [11/3,33/(6*sqrt(31))]

cpartfrac Apresenta o resultado da decomposição de fracção parcial


de uma fracção racional no campo de complexos.
cpartfrac(FracRac)

Exemplo:
cpartfrac((x)/(4-x^2)) dá 1/((x-2)*-2)+1/
((x+2)*-2)

crationalroot Apresenta a lista de raízes racionais complexas de um


polinómio, sem indicar a multiplicidade.
crationalroot(Poli)

Exemplo:
crationalroot(2*x^3+(-5-7*i)*x^2+(-
4+14*i)*x+8-4*i) dá [(3+i)/2,2*i,1+i]

cube Desenha um cubo com um vértice na linha AB e uma face no


plano que contém A,B e C.
cube(Pnt(A),Pnt(B),Pnt(C))

cumSum Apresenta a lista, sequência ou string cujos elementos são a


soma cumulativa da lista, sequência ou string original.
cumSum(Lst||Seq||Str)

Exemplo:
cumSum([0,1,2,3,4]) dá [0,1,3,6,10]

404 Funções e comandos


cyan Utilizado com display para especificar a cor do objecto
geométrico a apresentar.

cylinder Desenha um cilindro com eixo a partir de A, na direcção do


vector v, com raio r, e, se fornecida, com altura h.
cylinder(Pnt(A),Vect(v),Real(r),[Real(h)])

DEBUG Inicia o depurador para o nome de programa que


especificar. Num programa, DEBUG( ) irá agir como um
ponto de interrupção e iniciar o depurador nesse local. Isso
permite iniciar a depuração num local específico, em vez de
o fazer no início do programa.
debug(nome_do_programa)

delcols Apresenta a matriz que é a matriz A com as colunas n1... nk


eliminadas.
delcols(Mtrz(A),Interval(n1...nk)||n1)

Exemplo:
delcols([[1,2,3],[4,5,6],[7,8,9]],1..1) dá
[[1,3],[4,6],[7,9]]

delrows Apresenta a matriz que é a matriz A com as linhas n1... nk


eliminadas.
delrows(Mtrz(A),Interval(n1..n2)||n1)

Exemplo:
delrows([[1,2,3],[4,5,6],[7,8,9]],1..1) dá
[[1,2,3],[7,8,9]]

deltalist Apresenta a lista das diferenças entre termos consecutivos na


lista original.
deltalist(Lst)

Exemplo:
deltalist([1,4,8,9]) dá [3,4,1]

Dirac Apresenta o valor da função delta de Dirac para um número


real.
Dirac(Real)

Exemplo:
Dirac(1) dá 0

Funções e comandos 405


division_point Apresenta um ponto M de modo a que para a e b fornecidos,
(z–a)=k*(z–b) e z=MA=k*MB.
division_point(Pnt ou Cplx(a),Pnt ou
Cplx(b),Cplx(k))

Exemplo:
division_point(0,6+6*i,4) apresenta o ponto
(8,8)

DO Utilizado em programação para iniciar um passo ou uma


sequência de passos.

DrawSlp Desenha a linha com declive m que atravessa o ponto (a,b)


(ou seja, y–b=m(x–a)).
DrawSlp(Real(a),Real(b),Real(m))

Exemplo:
DrawSlp(2,1,3) desenha a linha fornecida por y=3x–5

e Introduz a constante matemática e (número de Euler).

egcd Apresenta três polinómios U, V e D, de modo a que, para


dois polinómios A e B:
U(x)*A(x)+V(x)*B(x)=D(x)=GCD(A(x),B(x))
(em que GCD(A(x),B(x) é o máximo divisor comum dos
polinómios A e B).
Os polinómios podem ser fornecidos de forma simbólica ou
como listas. Sem um terceiro argumento, presume-se que os
polinómios são expressões de x. Com uma variável como
terceiro argumento, os polinómios são expressões da mesma.
egcd((Poli ou Lst(A)),(Poli ou Lst(B)),[Var])

Exemplo:
egcd((x-1)^2,x^3-1) dá [-x-2,1,3*x-3]

eigenvals Apresenta a sequência de valores próprios de uma matriz.


eigenvals(Mtrz)

Exemplo:
eigenvals([[-2,-2,1],[-2,1,-2],[1,-2,-2]]) dá
3,-3,-3

eigenvects Apresenta os vectores próprios de uma matriz


diagonalizável.
eigenvects(Mtrz)

406 Funções e comandos


eigVc Apresenta os vectores próprios de uma matriz
diagonalizável.
eigVc(Mtrz)

eigVl Apresenta a matriz de Jordan associada a uma matriz


quando os vectores próprios são calculáveis.
eigVl(Mtrz)

element Mostra um ponto numa curva ou um número real num


intervalo.
element((Curve ou Real_interval),
(Pnt ou Real))

Exemplo:
element(0..5) cria, inicialmente, um valor de 2.5.
Tocar neste valor e premir Enter permite-lhe premir uma
tecla do cursor para aumentar ou diminuir o valor de um
modo semelhante a uma barra deslizante. Prima
novamente Enter para fechar a barra de guia. O valor
que definir pode ser utilizado como coeficiente numa
função que venha a traçar.

ellipse Com três pontos (F1, F2, e M) como argumentos, desenha


uma elipse, com focos em F1 e F2, que atravessa M. Com
dois pontos e um número real (F1, F2 e a) como argumentos,
desenha uma elipse, com focos em F1 e F2, que atravessa o
ponto M de modo a que MF1+MF2=2a. Com um polinómio
de segundo grau p(x,y) como argumento, desenha a elipse
definida quando o polinómio é configurado de modo a ser
igual a 0.
ellipse(Pnt(F1),Pnt(F2),(Pnt(M) ou Real(a))
ou
ellipse(p(x,y))

Exemplo:
ellipse(GA,GB,3) desenha uma elipse cujos focos são
os pontos A e B. Para qualquer ponto P na elipse,
AP+BP=6.

ELSE Utilizado em programação para introduzir a cláusula falsa


de uma declaração condicional.

END Utilizado em programação para terminar um conjunto de


declarações que devem ser encaradas como uma única
declaração.

Funções e comandos 407


equilateral_ Com três argumentos, desenha o triângulo equilátero ABC
triangle com lado AB. Com quatro argumentos, desenha o triângulo
equilátero ABC no plano ABP.
equilateral_triangle((Pnt(A) ou Cplx),
(Pnt(B) ou Cplx),[Pnt(P)],[Var(C)])

EVAL Calcula uma expressão.


eval(Expr)

evalc Apresenta uma expressão complexa escrita com a forma


real+i*imag.
evalc(Expr)

Exemplo:
evalc(1/(x+y*i)) dá x/(x^2+y^2)+(i)*(-y)/
(x^2+y^2)

evalf Com um argumento, apresenta o respectivo cálculo numérico.


Com um segundo argumento, apresenta o cálculo numérico
do primeiro argumento com o número de algarismos
significativos extraídos do segundo argumento.
evalf(Expr,[Int])

Exemplo:
evalf(2/3) dá 0.666666666667

exact Converte uma expressão numa expressão racional ou real.


exact(Expr)

Exemplo:
exact(1.4141) dá 14141/10000

exbisector Desenha a bissectriz exterior do ângulo AB-AC fornecido por


A,B e C.
exbisector((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou
Cplx(B)),(Pnt ou Cplx(C)))

Exemplo:
exbisector(0,–4i,4) desenha a linha fornecida por
y=x

excircle Desenha o círculo exterior do triângulo ABC.


excircle((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou
Cplx(B)),(Pnt ou Cplx(C)))

408 Funções e comandos


Exemplo:
excircle(GA,GB,GC) desenha a tangente do círculo a
BC e aos raios AB e AC

EXP Apresenta a solução da constante matemática e elevada à


potência de uma expressão.
exp(Expr)

Exemplo:
exp(0) dá 1

exponential_ Apresenta os coeficientes (a,b) de y=b*a^x, em que y é a


regression exponencial que mais se aproxima dos pontos cujas
coordenadas são os elementos contidos em duas listas ou nas
linhas de uma matriz.
exponential_regression(Lst||Mtrz(A),[Lst])

Exemplo:
exponential_regression([[1.0,2.0],[0.0,1.0],[
4.0,7.0]]) dá 1.60092225473,1.10008339351

EXPORT Exportar. Exporta a função NomedaFunção de modo a que


fique globalmente disponível e apareça no menu Utilizador
(D ).

EXPORT(NomedaFunção)

EXPR Analisa a string str, convertendo-a num número ou numa


expressão.
expr (str)

Exemplos:
expr("2+3") dá 5.

expr("X+10") dá 100.
(Se a variável X tiver o valor de 90)

ezgcd Utiliza o algoritmo EZ GCD para apresentar o máximo divisor


comum de dois polinómios com, pelo menos, duas variáveis.
ezgcd(Poli,Poli)

Exemplo:
ezgcd(x^2-2*xy+y^2-1,x-y) dá 1

Funções e comandos 409


f2nd Apresenta uma lista constituída pelo numerador e
denominador de uma forma irredutível de uma fracção
racional.
f2nd(FracRac)

Exemplo:
f2nd(42/12) dá [7,2]

faces Apresenta a lista das faces de um polígono ou poliedro.


Cada face é uma matriz de n linhas e três colunas (em que n
é o número de vértices do polígono ou poliedro).
faces(Polígono ou ou Poliedr)

Exemplo:
faces(polyhedron([0,0,0],[0,5,0],[0,0,5],[1,2,
6])) dá polyhedron[[[0,0,0],[0,5,0],[0,0,5]],
[[0,0,0],[0,5,0],[1,2,6]],[[0,0,0],[0,0,5],[1,
2,6]],[[0,5,0],[0,0,5],[1,2,6]]]

factorial Apresenta o factorial de um inteiro ou a solução da função


gama para um não inteiro.
factorial(Intei(n)||Real(a))

Exemplo:
factorial(4) dá 24

fMax Apresenta o valor da abcissa para o valor máximo de uma


expressão. Sem um segundo argumento, presume-se que a
abcissa é x. Com uma variável como segundo argumento,
esta é encarada como a abcissa.
fMax(Expr,[Var])

Exemplo:
fMax(-x^2+2*x+1,x) dá 1

fMin Apresenta o valor da abcissa para o valor mínimo de uma


expressão. Sem um segundo argumento, presume-se que a
abcissa é x. Com uma variável como segundo argumento,
esta é encarada como a abcissa.
fMin(Expr,[Var])

Exemplo:
fMin(x^2-2*x+1,x) dá 1

FOR Utilizado em programação de ciclos para os quais o número


de iterações é conhecido.

410 Funções e comandos


formato Apresenta um número real como uma string com o formato
indicado (f=flutuante, s=científico, e=engenharia).
format(Real,Str("f4"||"s5"||"e6"))

Exemplo:
format(9.3456,"s3") dá 9.35

fracmod Para um determinado inteiro n (que representa uma fracção)


e um inteiro p (o módulo), apresenta a fracção a/b de modo
a que n=a/b(mod p).
fracmod(Intei(n),Intei(p))

Exemplo:
fracmod(41,121) dá 2/3

froot Apresenta a lista de raízes e pólos de um polinómio racional.


A cada raiz ou pólo, segue-se a respectiva multiplicidade.
froot(PoliRac)

Exemplo:
froot((x^5-2*x^4+x^3)/(x-3)) dá [0,3,1,2,3,-1]

fsolve Apresenta a solução numérica de uma equação ou de um


sistema de equações. Com o terceiro argumento, opcional,
pode especificar uma tentativa para a solução ou um
intervalo dentro do qual se espera achar a solução. Com o
quarto argumento, opcional, pode designar o algoritmo
iterativo para ser utilizado pelo solucionador.
fsolve(Expr,Var,[Tentativa ou
Interval],[Método])

Exemplo:
fsolve(cos(x)=x,x,-1..1,bisection_solver) dá
[0.739085133215]

function_diff Apresenta a função derivada de uma função.


function_diff(Fnc)

Exemplo:
function_diff(sin) dá (`x`)->cos(`x`)

gauss Utilizando o algoritmo de Gauss, apresenta a forma


quadrática de uma expressão escrita como uma soma ou
diferença de quadrados das variáveis fornecidas em VectVar.
gauss(Expr,VectVar)

Funções e comandos 411


Exemplo:
gauss(x^2+2*a*x*y,[x,y]) dá
(a*y+x)^2+(-y^2)*a^2

GETPIX_C Apresenta a cor do píxel G com as coordenadas x,y.


GETPIX_P([G], posiçaox, posiçãoy)
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos e é
opcional. A predefinição é G0 , o gráfico actual.

GF Cria um Campo de Galois de característica p com elementos


p^n.
GF(Intei(p),Intei(n))

Exemplo:
GF(5,9) dá GF(5,k^9-k^8+2*k^7+2*k^5-k^2+2*k-2,
[k,K,g],undef)

gramschmidt Para uma base B de um subespaço vectorial e uma função Sp


que define um produto escalar nesse subespaço vectorial,
apresenta uma base ortonormal para Sp.
gramschmidt(Base(B),ProdEscalar(Sp))

Exemplo:
gramschmidt([1,1+x],(p,q)->integrate(p*q,x,
-1,1)) dá [1/(sqrt(2)),(1+x-1)/(sqrt(6))/3]

green Utilizado com display para especificar a cor do objecto


geométrico a apresentar.

half_cone Desenha um semi-cone com vértice A, orientação v, semi-


ângulo t e, se aplicável, altura h.
half_cone(Pnt(A),Vect(v),Real(t),[Real(h)])

half_line Desenha a meia linha AB com A como origem.


half_line((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou Cplx(B)))

halftan2hypexp Apresenta uma expressão com sin(x), cos(x), tan(x) reescrita


em termos de tan(x/2) e sinh(x), cosh(x), tanh(x) reescrita em
termos de exp(x).
halftan_hyp2exp(ExprTrig)

Exemplo:
halftan_hyp2exp(sin(x)+sinh(x)) dá 2*tan(x/2)/
(tan(x/2)^2+1)+(exp(x)-1/exp(x))/2

412 Funções e comandos


halt Utilizado em programação para entrar no modo de
depuração passo a passo.

hamdist Apresenta a distância de Hamming entre dois inteiros.


hamdist(Intei,Intei)

Exemplo:
hamdist(0x12,0x38) dá 3

harmonic_ Apresenta o conjugado harmónico de três pontos, ou de três


conjugate linhas paralelas ou concorrentes, ou apresenta a linha de
conjugados de um ponto relativamente a duas linhas.
harmonic_conjugate(Linha ou Pnt,Linha ou
Pnt,Linha ou Pnt)

harmonic_division Com três pontos e uma variável como argumentos, apresenta


quatro pontos que se encontram numa divisão harmónica.
Com três linhas e uma variável como argumentos, apresenta
quatro linhas que se encontram numa divisão harmónica.
harmonic_division(Pnt ou Linha,Pnt ou
Linha,Pnt ou Linha,Var)

has Apresenta 1 caso uma variável se encontre numa expressão;


caso contrário, apresenta 0.
has(Expr,Var)

Exemplo:
has(x+y,x) dá 1

head Apresenta o primeiro elemento de um vector, sequência ou


string especificados.
head(Vect ou Seq ou Str)

Exemplo:
head(1,2,3) dá 1

Heaviside Apresenta o valor da função de Heaviside para um


determinado real (ou seja, 1 se x>=0, e 0 se x<0).
Heaviside(Real)

Exemplo:
Heaviside(1) dá 1

Funções e comandos 413


hexagon Desenha um hexágono de lado AB no plano ABP. Os outros
quatro cantos do hexágono são designados de acordo com
as variáveis fornecidas nos terceiro, quarto, quinto e sexto
argumentos.
hexagon(Pnt ou Cplx(A),Pnt ou
Cplx(B),[Pnt(P)],[Var(C)],[Var(D)],[Var(E)],
[Var(F)])

Exemplo:
hexagon(0,6) desenha um hexágono regular cujos dois
primeiros vértices se encontram em (0, 0) e (6, 0)

homothety Apresenta um ponto A1 de modo a que


vect(C,A1)=k*vect(C,A).
homothety(Pnt(C),Real(k),Pnt(A))

Exemplo:
homothety(GA,2, GB) cria uma dilatação centrada no
ponto A que tem um factor de escala de 2. Cada ponto P
no objecto geométrico B tem a respectiva imagem P’ no
raio AP de modo a que AP’=2AP.

hyp2exp Apresenta uma expressão com termos hiperbólicos reescritos


como exponenciais.
hyp2exp(ExprHyperb)

Exemplo:
hyp2exp(cosh(x)) dá (exp(x)+1/exp(x))/2

hyperbola Com três pontos (F1, F2, e M) como argumentos, desenha


uma hipérbole, com focos em F1 e F2, que atravessa M. Com
dois pontos e um número real (F1, F2 e a) como argumentos,
desenha uma hipérbole, com focos em F1 e F2, que atravessa
o ponto M de modo a que |MF1–MF2|=2a. Com um
polinómio de segundo grau p(x,y) como argumento, desenha
a hipérbole definida quando o polinómio é configurado de
modo a ser igual a 0.
hyperbola(Foco(F1),Foco(F2),(Pnt(M) ou
Real(a)))

Exemplo:
hyperbola(GA,GB,GC) desenha a hipérbole cujos focos
são os pontos A e B e que atravessa o ponto C

414 Funções e comandos


iabcuv Apresenta [u,v] de modo a que au+bv=c para três inteiros a,b
e c. Repare que, para haver uma solução, c deve ser um
múltiplo do máximo divisor comum de a e b.
iabcuv(Intei(a),Intei(b),Intei(c))

Exemplo:
iabcuv(21,28,7) dá [-1,1]

ibasis Apresenta a base da intersecção de dois espaços vectoriais.


ibasis(Lst(Vect,..,Vect),Lst(Vect,..,Vect))

Exemplo:
ibasis([[1,0,0],[0,1,0]],[[1,1,1],[0,0,1]])
dá [[-1,-1,0]]

icontent Apresenta o máximo divisor comum dos coeficientes de


inteiros de um polinómio.
icontent(Poli,[Var])

Exemplo:
icontent(24x^3+6x^2-12x+18) dá 6

icosahedron Desenha um icosaedro com centro A, vértice B e de modo a


que o plano ABC contenha um vértice entre os cinco vértices
mais próximos de B.
icosahedron(Pnt(A),Pnt(B),Pnt(C))

id Apresenta a solução da função de identidade de uma


expressão.
id(Seq)

Exemplo:
id(1,2,3) dá 1,2,3

identity Apresenta a matriz de identidade da dimensão n


especificada.
identity(Intei(n))

Exemplo:
identity(3) dá [[1,0,0],[0,1,0],[0,0,1]]

iegcd Apresenta o máximo divisor comum expandido de dois


inteiros.
iegcd(Intei,Intei)

Funções e comandos 415


Exemplo:
iegcd(14, 21) dá [-1, 1, 7]

IF Utilizado em programação para iniciar uma declaração


condicional.

IFERR Executa a sequência de comandos1. Se ocorrer um erro


durante a execução de comandos1, execute a sequência de
comandos2. Caso contrário, execute a sequência de
comandos3.

IFERR comandos1 THEN comandos2 [ELSE


comandos3] END;

IFTE Caso uma condição não seja satisfeita, apresenta Expr1;


caso contrário, apresenta Expr2.
IFTE(Cond,Expr1,Expr2)

Exemplo:
IFTE(2<3, 5-1, 2+7) dá 4

igcd Apresenta o máximo divisor comum de dois inteiros, ou dois


racionais, ou dois polinómios com diversas variáveis.
igcd((Intei(a) ou Poli),(Intei(b) ou Poli))

Exemplo:
igcd(24, 36) apresenta 12

ilaplace Apresenta a transformada inversa de Laplace de uma fracção


racional.
ilaplace(Expr,[Var],[IlapVar])

Exemplo:
ilaplace(1/(x^2+1)^2) dá (-x)*cos(x)/2+sin(x)/2

incircle Desenha o círculo interior do triângulo ABC.


incircle((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou
Cplx(B)),(Pnt ou Cplx(C)))

Exemplo:
incircle(GA,GB,GC) desenha o círculo interior de
ΔABC

416 Funções e comandos


inter Com duas curvas ou superfícies como argumentos, apresenta
a intersecção das curvas ou superfícies como um vector.
Com um ponto como o terceiro argumento, apresenta a
intersecção das curvas ou superfícies próximas do ponto.
inter(Curva,Curva,[Pnt])

interval2center Apresenta o centro de um intervalo ou ou objecto.


interval2center(Interval ou Real)

Exemplo:
interval2center(2..5) dá 7/2

inv Devolve o inverso de uma expressão ou matriz.


inv(Expr||Mtrz)

Exemplo:
inv(9/5) dá 5/9

inversion Apresenta o ponto A1 de maneira a que A1 se encontre na


linha CA e mes_alg(CA1*CA)=k.
inversion(Pnt(C),Real(k),Pnt(A))

Exemplo:
inversion(GA,3,GB) desenha o ponto C na linha AB
de modo a que AB*AC=3. Neste caso, o ponto A é o
centro da inversão e o factor de escala é 3. O ponto B é
o ponto cuja inversão é criada.

iPart Apresenta um número real sem a respectiva parte


fraccionária ou uma lista de números reais, todos sem as
respectivas partes fraccionárias.
iPart(Real||LstReal)

Exemplo:
iPart(4.3) dá 4.0

iquorem Apresenta o quociente euclidiano e o resto de dois inteiros.


iquorem(Intei(a),Intei(b))

Exemplo:
iquorem(46, 23) apresenta [2, 17]

isobarycenter Desenha o centro isobárico dos pontos fornecidos.


isobarycenter((Pnt ou Cplx),(Pnt ou Cplx),
(Pnt ou Cplx))

Funções e comandos 417


Exemplo:
isobarycenter(–3,3,3*√3*i) apresenta
point(3*√3*i/3) , que é equivalente a (0,√3)

isopolygon Com dois pontos e n>0, desenha um polígono regular com


vértices nos dois pontos e abs(n) vértices no total. Com três
pontos e n>0, desenha um polígono regular com vértices nos
dois primeiros pontos, e o terceiro ponto encontra-se no plano
do polígono. Com dois pontos e n<0, desenha um polígono
regular com o centro no primeiro ponto e um vértice no
segundo ponto. Com três pontos e n<0, desenha um
polígono regular com o centro no primeiro ponto, o vértice no
segundo ponto e o terceiro ponto no plano do polígono.
isopolygon(Pnt,Pnt,[Pnt],Intei(n))

Exemplo:
isopolygon(GA,GB,6) desenha um hexágono regular
cujos dois primeiros vértices são os pontos A e B

isosceles_triangle Desenha o triângulo isósceles ABC. Com um ângulo (t) como


terceiro argumento, é igual ao ângulo AB-AC. Com um ponto
(P) como terceiro argumento, o triângulo encontra-se no plano
formado por A, B e P, e o ângulo AB-AC é igual ao ângulo
AB-AP. Com uma lista constituída por um ponto e um ângulo
como terceiro argumento (t,P), o triângulo encontra-se no
plano formado por A, B e P, e o ângulo AB-AC é igual a t.
isosceles_triangle((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt or
Cplx(B)),(Ângulo(t) ou Pnt(P) ou
Lst(P,t)),[Var(C)])

Exemplo:
isosceles_triangle(GA,GB,angle(GC,GA,GB) define
um triângulo isósceles de modo a que um dos dois lados
de igual comprimento corresponda a AB, e o ângulo
entre os dois lados de igual comprimento meça o mesmo
que o ângulo ACB.

jacobi_symbol Apresenta o símbolo de Jacobi dos inteiros indicados.


jacobi_symbol(Intei,Intei)

Exemplo:
jacobi_symbol(132,5) dá -1

KILL Utilizado em programação para parar uma execução passo


a passo com depuração.

418 Funções e comandos


laplacian Apresenta a Laplaciana de uma expressão relativamente à
lista de variáveis.
laplacian(Expr,LstVar)

Exemplo:
laplacian(exp(z)*cos(x*y),[x,y,z]) dá
-x^2*cos(x*y)*exp(z)-
y^2*cos(x*y)*exp(z)+cos(x*y)*exp(z)

lcoeff Apresenta o coeficiente do termo de máximo grau de um


polinómio. O polinómio pode ser expresso em forma
simbólica ou como uma lista.
lcoeff(Poli||Lst)

Exemplo:
lcoeff(-2*x^3+x^2+7*x) dá -2

legendre_symbol Apresenta o símbolo de Legendre dos inteiros indicados.


legendre_symbol(Intei,Intei)

Exemplo:
legendre(4) dá 35*x^4/8+-15*x^2/4+3/8

length Apresenta o comprimento de uma lista, string ou sequência.


length(Lst ou Str ou Seq)

Exemplo:
length([1,2,3]) dá 3

lgcd Apresenta o máximo divisor comum de uma lista de inteiros


ou polinómios.
lgcd(Seq or Lst)

Exemplo:
lgcd([45,75,20,15]) dá 5

lin Apresenta uma expressão com as exponenciais linearizadas.


lin(Expr)

Exemplo:
lin((exp(x)^3+exp(x))^2) dá
exp(6*x)+2*exp(4*x)+exp(2*x)

line_segments Apresenta a lista dos segmentos de recta (uma recta = um


segmento) de um poliedro.
line_segments(Polígono or Poliedr(P))

Funções e comandos 419


linear_interpolate Extrai uma amostra regular de uma linha poligonal definida
por uma matriz de duas linhas.
linear_interpolate(Mtrz,xmín,xmáx,passox)

linear_regression Apresenta os coeficientes a e b de y=a*x+b, em que y é a


linha que mais se aproxima dos pontos cujas coordenadas
são os elementos contidos em duas listas ou nas linhas de
uma matriz.
linear_regression(Lst||Mtrz(A),[Lst])

Exemplo:
linear_regression([[0.0,0.0],[1.0,1.0],[2.0,
4.0],[3.0,9.0],[4.0,16.0]]) dá 4.0,-2.0

LineHorz Desenha a linha horizontal y=a.


LineHorz(Expr(a))

LineTan Desenha a tangente a y=f(x) em x=a.


LineTan(Expr(f(x)),[Var],Expr(a))

LineVert Desenha a linha vertical x=a.


LineVert(Expr(a))

list2mat Apresenta uma matriz de n colunas, resultante da divisão de


uma lista em linhas, contendo, cada uma, n termos. Se o
número de elementos na lista não for divisível por n, a matriz
é preenchida com zeros.
list2mat(Lst(l),Intei(n))

Exemplo:
list2mat([1,8,4,9],1) dá [[1],[8],[4],[9]]

LN Apresenta o logaritmo natural de uma expressão.


ln(Expr)

lname Apresenta uma lista das variáveis de uma expressão.


lname(Expr)

Exemplo:
lname(exp(x)*2*sin(y)) dá [x,y]

lnexpand Apresenta a forma expandida de uma expressão logarítmica.


lnexpand(Expr)

Exemplo:
lnexpand(ln(3*x)) dá ln(3)+ln(x)

420 Funções e comandos


LOCAL Utilizado em programação para definir variáveis locais.
LOCAL var1,var2,…varn

locus locus(M,A) desenha o lugar geométrico de M.


locus(d,A) desenha o invólucro de d.
A:=elemento(C) (C é uma curva).
locus(Pnt,Elem)

LOG Apresenta o logaritmo natural de uma expressão.


LOG(Expr)

log10 Apresenta o logaritmo de base 10 de uma expressão.


log10(Expr)

Exemplo:
log10(10) dá 1

logarithmic_ Apresenta os coeficientes a e b de y=a*ln(x)+b, em que y é


regression o algoritmo natural que mais se aproxima dos pontos cujas
coordenadas são os elementos contidos em duas listas ou nas
linhas de uma matriz.
logarithmic_regression(Lst||Mtrz(A),[Lst])

Exemplo:
logarithmic_regression([[1.0,1.0],[2.0,4.0],
[3.0,9.0],[4.0,16.0]]) dá
10.1506450002,-0.564824055818

logb Apresenta o logaritmo de base b de a.


logb(a,b)

Exemplo:
logb(5,2) dá ln(5)/ln(2) , que é aproximadamente
2.32192809489

logistic_ Apresenta y,y',C,y'max, xmax e R,em que y é uma função


regression logística (a solução de y'/y=a*y+b), de modo a que
y(x0)=y0 e em que [y'(x0),y'(x0+1)...] é a melhor
aproximação da linha formada pelos elementos contidos na
lista L.
logistic_regression(Lst(L),Real(x0),Real(y0))

Funções e comandos 421


Exemplo:
logistic_regression([0.0,1.0,2.0,3.0,4.0],0.0,
1.0) dá [-17.77/(1+exp(-
0.496893925384*x+2.82232341488+3.14159265359*
i)),-2.48542227469/(1+cosh(-
0.496893925384*x+2.82232341488+3.14159265359*
i))]

lvar Apresenta uma lista de variáveis utilizadas numa expressão.


lvar(Expr)

Exemplo:
lvar(exp(x)*2*sin(y)) dá [exp(x),sin(y)]

magenta Utilizado com display para especificar a cor do objecto


geométrico a apresentar.

map Aplica uma função aos elementos da lista.


map(Lst,Fnc)

Exemplo:
map([1,2,3],x->x^3) dá [1,8,27]

mat2list Apresenta a lista de termos de uma matriz.


mat2list(Mtrz)

Exemplo:
mat2list([[1,8],[4,9]]) dá [1,8,4,9]

matpow Calcula a n-ésima potência de uma matriz por jordanização


matpow(Mtrz,Intei(n))

Exemplo:
matpow([[1,2],[3,4]],n) dá [[(sqrt(33)-3)*
((sqrt(33)+5)/2)^n*-6/(-12*sqrt(33))+
(-(sqrt(33))-3)*((-(sqrt(33))+5)/2)^n*6/
(-12*sqrt(33)),(sqrt(33)-3)*((sqrt(33)+5)/
2)^n*(-(sqrt(33))-3)/(-12*sqrt(33))+
(-(sqrt(33))-3)*((-(sqrt(33))+5)/2)^n*
(-(sqrt(33))+3)/(-
12*sqrt(33))],[6*((sqrt(33)+5)/2)^n*-6/
(-12*sqrt(33))+6*((-(sqrt(33))+5)/2)^n*6/
(-12*sqrt(33)),6*((sqrt(33)+5)/2)^n*
(-(sqrt(33))-3)/(-12*sqrt(33))+6*
((-(sqrt(33))+5)/2)^n*(-(sqrt(33))+3)/
(-12*sqrt(33))]]

422 Funções e comandos


MAXREAL Apresenta o número real mais elevado que a HP Prime é
capaz de representar: 9.99999999999E499.

mean Apresenta a média aritmética de uma lista ou das colunas de


uma matriz (com a lista opcional de pesos).
mean(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
mean([1,2,3],[1,2,3]) dá 7/3

median Apresenta a mediana de uma lista ou das colunas de uma


matriz (com a lista opcional de pesos).
median(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
median([1,2,3,5,10,4]) dá 3.0

median_line Desenha a linha mediana a atravessar A do triângulo ABC.


median_line((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou
Cplx(B)),(Pnt ou Cplx(C)))

Exemplo:
median_line(0,8i,4) desenha a linha cuja equação é
y=2x; ou seja, a linha que atravessa (0,0) e (2,4), o
ponto médio do segmento cujas extremidades são (0, 8)
e (4, 0).

member Testa se um elemento se encontra numa lista ou num conjunto.


Se o elemento se encontrar na lista ou conjunto, apresenta 1+
o índice da primeira ocorrência do elemento. Se o elemento
não se encontrar na lista ou conjunto, apresenta 0.
member(Elem(e),(Lst(l) ou Conj(l)))

Exemplo:
member(1,[4,3,1,2]) dá 3

midpoint Desenha o ponto médio do segmento de recta AB.


midpoint((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou Cplx(A)))

Exemplo:
midpoint(0,6+6i) dá point(3,3)

MINREAL Apresenta o número real mais baixo que a HP Prime é capaz


de representar: 1E4–99.

Funções e comandos 423


MKSA Converte um objecto unitário num objecto unitário escrito com
a unidade base MKSA.
mksa(Unidade)

Exemplo:
mksa(32_yd) apresenta 29.2608_m

modgcd Utilize o algoritmo modular para apresentar o máximo divisor


comum a dois polinómios.
modgcd(Poli,Poli)

Exemplo:
modgcd(x^4-1,(x-1)^2) dá x-1

mRow Multiplica a linha n1 da matriz A por uma expressão.


mRow(Expr,Mtrz(A),Intei(n1))

Exemplo:
mRow(12,[[1,2],[3,4],[5,6]],0) dá
[[12,24],[3,4],[5,6]]

mult_c_conjugate Se a expressão complexa indicada contiver um denominador


complexo, apresenta a expressão depois de, quer o
numerador, quer o denominador, terem sido multiplicados
pelo conjugado complexo do denominador. Se a expressão
complexa indicada não contiver um denominador complexo,
apresenta a expressão depois de, quer o numerador, quer o
denominador, terem sido multiplicados pelo conjugado
complexo do numerador.
mult_c_conjugate(Expr)

Exemplo:
mult_c_conjugate(1/(3+i*2)) dá 1*(3+(-i)*2)/
((3+(i)*2)*(3+(-i)*2))

mult_conjugate Pega numa expressão em que o numerador ou o


denominador contém uma raiz quadrada. Se o denominador
contiver uma raiz quadrada, apresenta a expressão depois
de, quer o numerador, quer o denominador, terem sido
multiplicados pelo conjugado complexo do denominador. Se
o denominador não contiver uma raiz quadrada, apresenta
a expressão depois de, quer o numerador, quer o
denominador, terem sido multiplicados pelo conjugado
complexo do numerador.
mult_conjugate(Expr)

424 Funções e comandos


Exemplo:
mult_conjugate(sqrt(3)-sqrt(2)) dá
(sqrt(3)-(sqrt(2)))*(sqrt(3)+sqrt(2))/
(sqrt(3)+sqrt(2))

nDeriv Apresenta um valor aproximado da derivada de uma


expressão num determinado ponto, utilizando
f'(x)=(f(x+h)–f(x+h))/2*h. Sem um terceiro argumento, o
valor de h é definido como 0.001. Com um número real como
terceiro argumento, é o valor de h.
nDeriv(Expr,Var(var),[Real(h)])

Exemplo:
nDeriv(f(x),x,h) dá (f(x+h)-(f(x-h)))*0.5/h

NEG Menos unário. Introduz o sinal negativo.

normal Apresenta a forma expandida irredutível de uma expressão.


normal(Expr)

Exemplo:
normal(2*x*2) dá 4*x

normalize Apresenta um vector dividido pela respectiva norma l2 (em


que a norma l2 é a raiz quadrada da soma dos quadrados
das coordenadas do vector).
normalize(Lst||Cplx)

Exemplo:
normalize(3+4*i) dá (3+4*i)/5

NOT Apresenta a inversa lógica de uma expressão booleana.


not(Boolean)

NTHROOT Dá a expressão para o cálculo da n-ésima raiz de um


número.

octahedron Desenha um octaedro com centro A, vértice B e de modo a


que o plano ABC contenha quarto vértices.
octahedron(Pnt(A),Pnt(B),Pnt(C))

odd Apresenta 1 se um determinado inteiro for ímpar; caso


contrário, apresenta 0.
odd(Intei(n))

Funções e comandos 425


Exemplo:
odd(6) dá 0

open_polygon Desenha uma linha poligonal com vértices em elementos de


uma determinada lista.
open_polygon(LstPnt||LstCplx)

OR OU lógico.
expr1 OU expr2

Exemplo:
3 +1==4 OU 8 < 5 apresenta 1.

order_size Apresenta o resto (termo O) de uma expansão de série:


limit(x^a*order_size(x),x=0)=0 if a>0.
order_size(Expr)

orthocenter Mostra o ortocentro do triângulo criado com três pontos.


orthocenter((Pnt ou Cplx),(Pnt ou Cplx),
(Pnt ou Cplx))

Exemplo:
orthocenter(0,4i,4) dá (0,0)

orthogonal Com um ponto (A) e uma linha (BC) como argumentos,


desenha o plano ortogonal da linha que atravessa o ponto.
Com um ponto (A) e um plano (BCD) como argumentos,
desenha a linha ortogonal do plano que atravessa o ponto.
orthogonal(Pnt(A),(Linha(BC) ou Plano(BCD))

Exemplo:
orthogonal(A,line(B,C)) desenha o plano ortogonal
da linha BC a atravessar A, e
orthogonal(A,plane(B,C,D)) desenha a linha
ortogonal do plano(B,C,D) a atravessar A.

pa2b2 Pega num inteiro primo n congruente a 1 módulo 4 e


apresenta [a,b] de modo a que a^2+b^2=n.
pa2b2(Intei(n))

Exemplo:
pa2b2(17) dá [4,1]

426 Funções e comandos


pade Apresenta a aproximação de Padé, ou seja, uma fracção
racional P/Q de modo a que P/Q=Xpr mod x^(n+1) ou mod
N com grau(P)<p.
pade(Expr(Xpr), Var(x), (Intei(n) || Poli(N)),
Intei(p))

Exemplo:
pade(exp(x),x,10,6) dá (-x^5-30*x^4-420*x^3-
3360*x^2-15120*x-30240)/(x^5-30*x^4+420*x^3-
3360*x^2+15120*x-30240)

parabola Com dois pontos (F, A) como argumentos, desenha uma


parábola de foco F e topo A. Com três pontos (F, A e P) como
argumentos, desenha uma parábola com foco F e topo A no
plano ABP. Com um complexo (A) e um número real (c) como
argumentos, desenha uma parábola da equação
y=yA+c*(x–xA) ^2. Com um polinómio de segundo grau
(P(x,y)) como argumento, desenha a parábola quando o
polinómio é definido de modo a ser igual a 0.
parabola(Pnt(F)||Pnt(xA+i*yA),Pnt(A)||Real(c),
[Pnt(P)])

Exemplo:
parabola(GA,GB) desenha uma parábola cujo foco é o
ponto A e cuja directriz é a linha B

parallel Com um ponto e uma linha como argumentos, desenha a


linha a atravessar o ponto que é paralelo à linha indicada.
Com um ponto e um plano como argumentos, desenha o
plano a atravessar o ponto paralelo ao plano indicado. Com
um ponto e duas linhas como argumentos, desenha o plano
a atravessar o ponto paralelo ao plano constituído pelas
duas linhas indicadas.
parallel(Pnt ou Linha,Linha ou Plano,[Linha])

Exemplo:
parallel(A, B) desenha a linha a atravessar o ponto
A, paralelo à linha B

parallelepiped Desenha um paralelepípedo com lados AB, AC e AD. As


faces do paralelepípedo são paralelogramos.
parallelepiped(Pnt(A),Pnt(B),Pnt(C),Pnt(D))

Funções e comandos 427


parallelogram Desenha o paralelogramo ABCD de modo a que
vector(AB)+vector(AD)=vector(AC).
parallelogram(Pnt(A)||Cplx,Pnt(B)||
Cplx,Pnt(C)||Cplx,[Var(D)])

Exemplo:
parallelogram(0,6,9+5i) desenha um
paralelogramo cujos vértices se encontram em (0, 0),
(6, 0), (9, 5) e (3,5). As coordenadas do último ponto
são calculadas automaticamente.

perimeterat Apresenta o perímetro no ponto z0 de um círculo ou


polígono. É fornecida uma legenda.
perimeterat(Polígono,Pnt||Cplx(z0))

perimeteratraw Apresenta o perímetro no ponto z0 de um círculo ou


polígono.
perimeteratraw(Polígono,Pnt||Cplx(z0))

perpen_bisector Desenha a bissecção (linha ou plano) do segmento AB.


perpen_bisector((Pnt ou Cplx(A)),(Pnt ou
Cplx(B)))

Exemplo:
perpen_bisector(3+2i,i) desenha a bissectriz
perpendicular de um segmento cujas extremidades
possuem as coordenadas (3, 2) e (0, 1); ou seja, a linha
cuja equação é y=x/3+1.

perpendicular Com um ponto e uma linha como argumentos, apresenta a


linha que é ortogonal à linha indicada e que atravessa o
ponto indicado. Com uma linha e um plano como
argumentos, desenha o plano que é ortogonal ao plano
indicado e que contém a linha indicada.
perpendicular((Pnt ou Linha),(Linha ou Plano))

Exemplo:
perpendicular(3+2i,line(x-y=1)) desenha uma
linha que atravessa o ponto cujas coordenadas são (3,
2) e que é perpendicular à linha cuja equação é x – y =
1; ou seja, a linha cuja equação é y=-x+5.

PI Insere pi.

428 Funções e comandos


PIECEWISE Toma como argumentos pares constituídos por uma condição
e uma expressão. Cada um destes pares define uma
subfunção da função definida por partes e o domínio em que
actua. A sintaxe depende do modo de introdução e da vista
de trabalho:
• Quando o modo de introdução de texto está activado, a
sintaxe (quer dentro, quer fora do CAS) é:
{ caso1 if teste1
{ ...
{ cason [if testen]

Exemplo:
{"Par" if (324 MOD 2) == 0
{"Ímpar" if

apresenta "Par"
• Quando o modo de introdução de texto está desactivado,
a sintaxe fora do CAS é:
PIECEWISE(teste1, caso1, ...[, testen], cason)

• Quando o modo de introdução de texto está


desactivado, a sintaxe para o CAS é:
piecewise(teste1, caso1, ...[, testen], cason)
plane Com três pontos como argumentos, desenha o plano
constituído pelos três pontos. Com um ponto e uma linha
como argumentos, desenha o plano constituído pelo ponto e
pela linha. Com uma equação como argumento, desenha o
plano correspondente à equação no espaço 3D.
plane(Pnt or Eq, [Pnt or Linha],[Pnt])

plotinequation Desenha os pontos do plano cujas coordenadas satisfazem


as inequações de duas variáveis
plotinequation(Expr,[x=intrrvalox,
y=intervaloy],[passox],[passoy])
plotparam Com um complexo (a(t)+i*b(t)) e uma lista de valores para a
variável (t) como argumentos, desenha a representação
paramétrica de uma curva definida por x=a(t) e y=g(t) sobre
o intervalo especificado no segundo argumento. Com uma
lista de expressões de duas variáveis (a(u,v),b(u,v),c(u,v)) e
uma lista de valores para as variáveis (u=u0 ...u1,v=v0...v1)
como argumentos, desenha a superfície definida por
x=a(u,v), y=b(u,v) e z=c(u,v) sobre os intervalos
especificados no segundo argumento.
plotparam(Cplx||Lst,Var||Lst(Var))

Funções e comandos 429


plotpolar Para uma expressão f(x), desenha a curva polar r=f(x) para x
no intervalo VarMín a VarMáx.
plotpolar(Expr,Var,VarMín,VarMáx)

plotseq Apresenta os p-ésimos termos da sequência


u(0)=a,u(n)=f(u(n–1)).
plotseq(Expr(f(Var)),Var=[a,xm,xM],Intei(p))

point Com um complexo como argumento, desenha-o. Com as


coordenadas de um ponto em três dimensões como
argumento, desenha-o.
point(Cplx||Vect)

polar Apresenta a linha dos pontos conjugados de A relativamente


a um círculo.
polar(Crclo,Pnt ou Cplx(A))

polar_coordinates Apresenta a lista da norma e do argumento do afixo de um ponto,


o número complexo ou a lista de coordenadas rectangulares.
polar_coordinates(Pnt ou Cplx ou LstRectCoord)

Exemplo:
polar_coordinates(point(1+2*i)) dá
[sqrt(5),atan(2)]

polar_point Apresenta o ponto com as coordenadas polares r e t.


polar_point(Real(r),Real(t))

pole Apresenta o ponto para o qual a linha é polar relativamente


ao círculo.
pole(Crclo,Linha)

POLYCOEF Apresenta os coeficientes de um polinómio com as raízes


indicadas no argumento do vector.
polyCoef(Vect)

Exemplo:
POLYCOEF({-1, 1}) dá {1, 0, -1}

POLYEVAL Calcula um polinómio indicado pelos respectivos coeficientes


em x0.
polyEval(Vect,Real(x0))

Exemplo:
POLYEVAL({1,0,-1},3) dá 8

430 Funções e comandos


polygon Desenha o polígono cujos vértices são os elementos de uma
lista.
polygon(LstPnt||LstCplx)

Exemplo:
polygon(GA,GB,GD) desenha ΔABD

polygonplot Desenha os polígonos formados pela união dos pontos


(xk,yk), em que xk=elemento linha k coluna 0 e yk=elemento
linha k coluna j (para j fixo e para k=0... nlinhas).
polygonplot(Mtrz)

polygonscatterplot Desenha os pontos (xk,yk) e os polígonos formados pela


união dos pontos (xk,yk), em que xk=elemento linha k coluna
0 e yk=elemento linha k coluna j (para j fixo e para
k=0...nlinhas).
polygonscatterplot(Mtrz)

poliedro Desenha um poliedro convexo cujos vértices são os pontos da


sequência.
polyhedron(SeqPnt(A,B,C...))

polynomial_ Apresenta os coeficientes (an,...a1,10) de


regression y=an*x^n+..a1x+a0), em que y é o polinómio de n-ésima
ordem que mais se aproxima dos pontos cujas coordenadas
são os elementos contidos em duas listas ou nas linhas de
uma matriz.
polynomial_regression(Lst||Mtrz(A),[Lst],
Intei(n))

Exemplo:
polynomial_regression([[1.0,1.0],[2.0,4.0],
[3.0,9.0],[4.0,16.0]],3) dá [-0.0,1.0,-0.0,0.0]

POLYROOT Apresenta os zeros do polinómio indicado como argumento


(em expressão simbólica ou como um vector de coeficientes).
POLYROOT(P(x) ou Vect)

Exemplo:
POLYROOT([1,0,-1]} apresenta [-1, 1]

potential Apresenta uma função cujo gradiente é o campo vectorial


definido por Vect(V) e VectVar.
potential(Vect(V),VectVar)

Funções e comandos 431


Exemplo:
potential([2*x*y+3,x^2-4*z,-4*y],[x,y,z]) dá
2*x^2*y/2+3*x-4*y*z

power_regression Apresenta os coeficientes (m,b) de y=b*x^m, em que y é o


monómio que mais se aproxima dos pontos cujas
coordenadas são os elementos contidos em duas listas ou nas
linhas de uma matriz.
power_regression(Lst|Mtrz(A),[Lst])
Exemplo:
power_regression([[1.0,1.0],[2.0,4.0],
[3.0,9.0],[4.0,16.0]]) dá 2.0,1.0

powerpc Apresenta o número real d^2–R^2, em que d é a distância


entre o ponto e o centro do círculo e R é o raio do círculo.
powerpc(Crclo,Pnt ou Cplx)

Exemplo:
powerpc(circle(0,1+i),3+i) dá 8

pré-anexar Acrescenta um elemento no início de uma lista.


prepend(Lst,Elem)

Exemplo:
prepend([1,2],3) dá [3,1,2]

primpart Apresenta um polinómio dividido pelo máximo divisor


comum dos respectivos coeficientes.
primpart(Poli,[Var])

Exemplo:
primpart(2x^2+10x+6) dá x^2+5*x+3

prism Desenha um prisma cuja base é o plano ABCD e cujas


arestas são paralelas à linha constituída por A e A1.
prism(LstPnt([A,B,C,D]),Pnt(A1))

product Com uma expressão como primeiro argumento, apresenta o


produto das soluções quando a variável na expressão é
substituída de a para b com o passo p. Se p não for
fornecido, é encarado como 1. Com uma lista como primeiro
argumento, apresenta o produto dos valores na lista. Com
uma matriz como primeiro argumento, apresenta o produto,
elemento a elemento, da matriz.
product(Expr||Lst,[Var||Lst],[Intei(a)],[Inte
i(b)],[Intei(p)])

432 Funções e comandos


Exemplo:
product(n,n,1,10,2) dá 945

projection Apresenta a projecção ortogonal do ponto na curva.


projection(Curva,Pnt)

propfrac Apresenta uma fracção ou fracção racional A/B simplificada


como Q+r/B, em que R<B ou em que o grau de R é inferior
ao grau de B.
propfrac(Frac ou FracRac)

Exemplo:
propfrac(28/12) dá 2+1/3

ptayl Apresenta o polinómio Q de Taylor de modo a que


P(x)=Q(x–a).
ptayl(Poli(P(var)),Real(a),[Var])

Exemplo:
ptayl(x^2+2*x+1,1) dá x^2+4*x+4

purge Elimina sinais do nome de uma variável.


purge(Var)

pyramid Com três pontos como argumentos, desenha a pirâmide com


uma face no plano dos três pontos e com dois vértices no
primeiro e segundo pontos. Com quatro pontos como
argumentos, desenha a pirâmide com vértices nos quatro
pontos.
pyramid(Pnt(A),Pnt(B),Pnt(C),[Pnt(D)])

q2a Apresenta a matriz de uma forma quadrática relativamente à


variável indicada em VectVar.
q2a(QuadraForm,VectVar)

Exemplo:
q2a(x^2+2*x*y+2*y^2,[x,y]) dá [[1,1],[1,2]]

quadrilateral Desenha o quadrilátero ABCD.


quadrilateral(Pnt(A)||Cplx,Pnt(B)|
|Cplx,Pnt(C)||Cplx,Pnt(D)||Cplx)

quantile Apresenta o quantil dos elementos de uma lista


correspondente a p (0<p<1).
quantile(Lst(l),Real(p))

Funções e comandos 433


Exemplo:
quantile([0,1,3,4,2,5,6],0.25) dá [1.0]

quartile1 Apresenta o primeiro quartil dos elementos de uma lista ou


das colunas de uma matriz.
quartile1(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
quartile1([1,2,3,5,10,4]) dá 2.0

quartile3 Apresenta o terceiro quartil dos elementos de uma lista ou


das colunas de uma matriz.
quartile3(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
quartile3([1,2,3,5,10,4]) dá 5.0

quartiles Apresenta o mínimo, o primeiro quartil, a mediana, o terceiro


quartil e o máximo dos elementos de uma lista ou das colunas
de uma matriz.
quartiles(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
quartiles([1,2,3,5,10,4]) dá
[[1.0],[2.0],[3.0],[5.0],[10.0]]

quorem Apresenta o quociente e o resto da divisão euclidiana (por


ordem decrescente) de dois polinómios. Os polinómios
podem ser expressos como vectores dos respectivos
coeficientes ou em forma simbólica.
quorem((Vect ou Poli),(Vect ou Poli),[Var])

Exemplo:
quorem([1,2,3,4],[-1,2]) dá
[poly1[-1,-4,-11],poly1[26]]

QUOTE Apresenta uma expressão não calculada.


quote(Expr)

radical_axis Apresenta a linha correspondente ao lugar geométrico dos


pontos nos quais as tangentes a dois círculos têm o mesmo
comprimento.
radical_axis(Crclo,Crclo)

434 Funções e comandos


randexp Apresenta um número real aleatório de acordo com a
distribuição exponencial do parâmetro a>0.
randexp(Real(a))

Exemplo:
randexp(1) dá 1.17118631006

randperm Apresenta uma permutação aleatória de [0,1,2,...,n–1].


randperm(Intei(n))

Exemplo:
randperm(4) dá [2,1,3,0]

ratnormal Reescreve uma expressão como uma fracção racional


irredutível.
ratnormal(Expr)

Exemplo:
ratnormal((x^2-1)/(x^3-1)) dá (x+1)/(x^2+x+1)

reciprocation Apresenta a lista em que o ponto é substituído pela respectiva


polar, e a linha é substituída pelo respectivo pólo,
relativamente ao círculo.
reciprocation(Crclo,Lst(Pnt,Linha))

rectangle Desenha o rectângulo ABCD, em que, se k for fornecido,


AD=k*AB se k>0, e em que, se k e P forem fornecidos, o
rectângulo se encontra no plano ABP, com AD=AP e
AD=k*AB.
rectangle(Pnt(A)||Cplx,Pnt(B)||Cplx,Real(k)|
|Pnt(P)||Lst(P,k),[Var(D)],[Var(C)])

rectangular_ Apresenta a lista das abcissas e das ordenadas de pontos


coordinat fornecidos por uma lista das respectivas coordenadas
polares.
rectangular_coordinates(LstPolCoord)

Exemplo:
rectangular_coordinates([1,-1]) dá
[cos(1),-sin(1)]

red Utilizado com display para especificar a cor do objecto


geométrico a apresentar.

Funções e comandos 435


reduced_conic Pega numa expressão cónica e num vector e apresenta a
origem da cónica, a matriz de uma base em que a cónica é
reduzida, 0 ou 1 (0 se a cónica for degenerada), a equação
reduzida da cónica e um vector das equações paramétricas
da cónica.
reduced_conic(Expr,[LstVar])
Exemplo:
reduced_conic(x^2+2*x-2*y+1) dá
[[-1,0],[[0,1],[-1,0]],1,y^2+2*x,
[[-1+(-i)*(t*t/-2+(i)*t),t,-4,4,0.1]]]

ref Apresenta a solução de um sistema de equações lineares


escritas em forma de matriz.
ref(Mtrz(M))
Exemplo:
ref([[3,1,-2],[3,2,2]]) dá
[[1,1/3,-2/3],[0,1,4]]

reflection Com uma linha (D) e um ponto (C) como argumentos,


apresenta a reflexão do ponto que atravessa a linha (ou seja,
a linha é considerada como uma linha de simetria). Com um
ponto (A) e uma curva (C) como argumentos, apresenta a
reflexão da curva em torno do ponto (ou seja, o ponto é
considerado como o ponto de simetria).
reflection((Pnt(A) ou Linha(D)),(Pnt(C) ou
Curva(C)))
Exemplo:
reflection(line(x=3),point(1,1)) reflecte o ponto
em (1, 1) sobre a linha vertical x=3 para criar um ponto
em (5,1)

remove Apresenta uma lista com os elementos que satisfazem a


função booleana removidos.
remove(FncBool(f)||e,Lst(l))

Exemplo:
remove(x->x>=5,[1,2,6,7]) dá [1,2]

reorder Reordena as variáveis de uma expressão segundo a ordem


fornecida em LstVar.
reorder(Expr,LstVar)

Exemplo:
reorder(x^2+2*x+y^2,[y,x]) dá y^2+x^2+2*x

436 Funções e comandos


REPEAT Utilizado em programação para indicar uma declaração ou
mais declarações que devem ser repetidas até que uma
determinada condição seja verdadeira.

residue Apresenta o resíduo de uma expressão em a.


residue(Expr,Var(v),Cplx(a))

Exemplo:
residue(1/z,z,0) dá 1

restart Purga todas as variáveis.


restart(NULO)

resultant Apresenta a resultante (ou seja, a determinante da matriz de


Sylvester) de dois polinómios.
resultant(Poli,Poli,Var)

RETURN Utilizado em programação para apresentar um valor de uma


função num determinado ponto.
return(Expr)

revlist Apresenta a lista com os elementos na na ordem inversa.


revlist(Lst)

Exemplo:
revlist([1,2,3]) dá [3,2,1]

rhombus Com dois pontos (A e B) e um ângulo (a) como argumentos,


desenha o losango ABCD de modo a que o ângulo AB-
AD=a. Com três pontos como argumentos (A, B e P), desenha
o losango ABCD no plano ABP de modo a que o ângulo AB-
AD=ângulo AB-AP.
rhombus(Pnt(A)||Cplx,Pnt(B)||Cplx,Ângulo(a)||
Pnt(P)||Lst(P,a)),[Var(C)],[Var(D)])

Exemplo:
rhombus(GA,GB,angle(GC,GD,GE)) desenha um
losango no segmento AB de modo a que o ângulo no
vértice A meça o mesmo que o ângulo DCE

right_triangle Com dois pontos (A e B) e um número real (k) como


argumentos, desenha o triângulo rectângulo como ABC de
modo a que AC=k*AB. Com três pontos (A, B e P) como
argumentos, desenha o triângulo rectângulo ABC no plano
ABP de modo a que AC=AP.

Funções e comandos 437


right_triangle((Pnt(A) ou Cplx),(Pnt(B) ou
Cplx),(Real(k) ou Pnt(P) ou
Lst(P,k)),[Var(C)])

romberg Utiliza o método de Romberg para apresentar o valor


aproximado da integral da expressão no intervalo a a b.
romberg(Expr(f(x)),Var(x),Real(a),Real(b))

Exemplo:
romberg(exp(x^2),x,0,1) dá 1.46265174591

rotation Com um ponto (B), um ângulo (a1) e outro ponto (A) como
argumentos, apresenta o resultado da rotação do segundo
ponto, pelo ângulo em torno do centro de rotação, indicado
pelo primeiro ponto. Com uma linha (Dr3), um ângulo (a1) e
uma curva como argumentos, apresenta o resultado da
rotação da curva pelo ângulo em torno do eixo de rotação,
indicado pela linha.
rotation((Pnt(B) ou Cplx ou
Dr3),Ângulo(a1),(Pnt(A) ou Curva))

Exemplo:
rotation(GA,angle(GB,GC,GD),GK) roda o objecto
geométrico rotulado com K, em torno do ponto A,
através de um ângulo igual ao ângulo CBD.

row Apresenta a linha n ou a sequência de linhas n1...n2 da


matriz A.
row(Mtrz(A),Intei(n)||Interval(n1..n2))

Exemplo:
row([[1,2,3],[4,5,6],[7,8,9]],1) dá [4,5,6]

rowAdd Apresenta a matriz obtida da matriz A após a substituição da


linha n-ésima2 pela soma das linhas n-ésima1 e n-ésima2.
rowAdd(Mtrz(A),Intei(n1),Intei(n2))

Exemplo:
rowAdd([[1,2],[3,4],[5,6]],1,2) dá
[[1,2],[3,4],[8,10]]

rowDim Apresenta o número de linhas de uma matriz.


rowDim(Mtrz)
Exemplo:
rowdim([[1,2,3],[4,5,6]]) dá 2

438 Funções e comandos


rowSwap Apresenta a matriz obtida da matriz A após a troca entre as
linhas n-ésima1 e n-ésima2.
rowSwap(Mtrz(A),Intei(n1),Intei(n2))
Exemplo:
rowSwap([[1,2],[3,4],[5,6]],1,2) dá
[[1,2],[5,6],[3,4]]

rsolve Apresenta os valores de uma sequência recorrente ou de um


sistema de sequências recorrentes.
rsolve((Expr ou LstExpr),(Var ou
LstVar),(LavInic ou LstIValInic))
Exemplo:
rsolve(u(n+1)=2*u(n)+n,u(n),u(0)=1 dá
[-n+2*2^n-1]

segment Desenha um segmento de recta a unir dois pontos.


segment((Pnt ou Cplx),(Pnt ou
Cplx),[Var],[Var])
Exemplo:
segment(1+2i,4) desenha o segmento definido pelos
pontos cujas coordenadas são (1,2) e (4,0)

select Apresenta uma lista onde restam apenas os elementos que


satisfazem a função booleana restante.
select(FncBool(f),Lst(l))
Exemplo:
select(x->x>=5,[1,2,6,7]) dá [6,7]

seq Com uma expressão e dois inteiros (a e b) como argumentos,


apresenta a sequência obtida quando a expressão é
calculada dentro do intervalo indicado por a e b. Com uma
expressão e três inteiros (a, b e p) como argumentos,
apresenta a sequência obtida quando a expressão é
calculada com o passo de p dentro do intervalo indicado por
a e b. Com uma expressão e três inteiros (n, a e b) como
argumentos, apresenta a sequência obtida quando a
expressão é calculada n vezes, com espaçamento igual,
dentro do intervalo indicado por a e b.
seq(Expr,Intei(n)||Var(var),[Intei(a)],[Intei
(b)],[Intei(p)])

Exemplo:
seq(2^k,k=0..8) dá 1,2,4,8,16,32,64,128,256

Funções e comandos 439


seqsolve Apresenta o valor de uma sequência recorrente ou de um
sistema de equações recorrentes (u_{n+1}=f(u_n) or
u_{n+2}=f(u_{n+1},u_n)...).
seqsolve((Expr ou LstExpr),(Var ou
LstVar),(ValInic ou LstValInic))

Exemplo:
seqsolve(2x+n,[x,n],1) dá -n-1+2*2^n

shift_phase Apresenta o resultado da aplicação de um desfasamento de


pi/2 para uma expressão trigonométrica.
shift_phase(Expr)

Exemplo:
shift_phase(sin(x)) dá -cos((pi+2*x)/2)

signature Apresenta a assinatura de uma permutação.


signature(Permut)

Exemplo:
signature([1,0,3,4,2]) dá
[100.0,100.0,0.0,87,14,""]

similarity Com dois pontos (A e B), um número real (k) e um ângulo (a1)
como argumentos, apresenta um ponto, que é o ponto
semelhante a A, a atravessar o centro B, com ângulo a1 e
com coeficiente escalar k. Com um eixo (Dr3), um número
real (k), um ângulo (a1) e um ponto (A) como argumentos,
apresenta um ponto, que é o ponto semelhante a A, a
atravessar o eixo fornecido pela linha um ângulo a1 e com
coeficiente escalar k.
similarity(Pnt(B) ou
Dr3,Real(k),Angle(a1),Pnt(A))

Exemplo:
similarity(0,3,angle(0,1,i),point(2,0)) dilata
o ponto em (2,0) de acordo com um factor de escala de
3 (um ponto em (6,0)) e, em seguida, roda o resultado
90° no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio para
criar um ponto em (0,6)

simult Apresenta a solução de um sistema de equações lineares ou


vários sistemas de equações lineares apresentados em forma
de matriz. Por outras palavras, no caso de um sistema de
equações lineares, pega numa matriz e numa coluna de
matriz B e apresenta a coluna de matriz X de modo a que
A*X=B.

440 Funções e comandos


simult(Mtrz(A),Mtrz(B))

Exemplo:
simult([[3,1],[3,2]],[[-2],[2]]) dá [[-2],[4]]

SEN Seno: senox.


SIN(valor)

sincos Apresenta uma expressão com exponenciais complexas


reescritas em termos de seno e co-seno.
sincos(Expr)

Exemplo:
sincos(exp(i*x)) dá cos(x)+(i)*sin(x)

single_inter Com duas curvas ou duas superfícies como argumentos,


apresenta uma das intersecções das duas curvas ou
superfícies. Com duas curvas ou superfícies e um ponto ou
uma lista de pontos como argumentos, apresenta a
intersecção das curvas ou superfícies mais próxima do ponto
ou que não se encontra na lista de pontos.
single_inter(Curva,Curva,[Pnt(A)||LstPnt(L)])

slopeat Apresenta o valor no ponto z0 do declive da linha ou do


segmento d. É fornecida uma legenda.
slopeat(Liha,Pnt||Cplx(z0))

slopeatraw Apresenta o valor no ponto z0 do declive da linha ou do


segmento d.
slopeatraw(Linha,Pnt||Cplx(z0))

sphere Com dois pontos como argumentos, desenha a esfera de


diâmetro determinado pela linha que vai de um ponto a
outro. Com um ponto e um número real como argumentos,
desenha a esfera com centro no ponto e com o raio
fornecidos pelo real.
sphere((Pnt ou Vect),(Pnt ou Real))

spline Apresenta o spline natural a atravessar os pontos fornecidos


por duas listas. Os polinómios no spline encontram-se na
variável x e são de grau d.
spline(Lst(lx),Lst(ly),Var(x),Intei(d))

Exemplo:
spline([0,1,2],[1,3,0],x,3) dá [-5*x^3/4+13*x/
4+1,5*(x-1)^3/4+-15*(x-1)^2/4+(x-1)/-2+3]

Funções e comandos 441


sqrt Apresenta a raiz quadrada de uma expressão.
sqrt(Expr)

Exemplo:
sqrt(50) dá 5*sqrt(2)

square Desenha o quadrado de lado AB no plano ABP.


square((Pnt(A) ou Cplx),(Pnt(B) ou
Cplx),[Pnt(P),Var(C),Var(D)])

Exemplo:
square(0, 3+2i,p,q) desenha um quadrado com
vértices em (0,0), (3,2), (1,5) e (-2,3). Os dois últimos
vértices são calculados automaticamente e guardados
nas variáveis p e q do CAS.

stddev Apresenta a desviância padrão dos elementos de uma lista


ou apresenta a lista de desviâncias padrão das colunas de
uma matriz. A segunda lista, opcional, é uma lista de pesos.
stddev(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
stddev([1,2,3]) dá (sqrt(6))/3

stddevp Apresenta o desvio padrão da população dos elementos de


uma lista ou apresenta a lista de desvios padrão das colunas
de uma matriz. A segunda lista, opcional, é uma lista de
pesos.
stddevp(Lst||Mtrz,[Lst])

Exemplo:
stddevp([1,2,3]) dá 1

STEP Utilizado em programação para indicar o passo numa


iteração ou o tamanho do passo de um incremento.

sto Guarda um número real ou uma string numa variável.


sto((Real ou Str),Var)

sturmseq Apresenta a sequência de Sturm para um polinómio ou uma


fracção racional.
sturmseq(Poli,[Var])

Exemplo:
sturmseq(x^3-1,x) dá
[1,[[1,0,0,-1],[3,0,0],9],1]

442 Funções e comandos


subMat Extrai de uma matriz uma sub-matriz com o primeiro
elemento=A[n1,n2] e o último elemento=A[n3,n4].
subMat(Mtrz(A),Intei(n1),Intei(n2),Intei(n3),
Intei(n4))

Exemplo:
subMat([[1,2],[3,4],[5,6]],1,0,2,1) dá
[[3,4],[5,6]]

suppress Apresenta uma lista sem o n-ésimo elemento.


suppress(Lst,Intei(n))

Exemplo:
suppress([0,1,2,3],2) dá [0,1,3]

surd Apresenta uma expressão elevada à potência de 1/n.


surd(Expr,Intei(n))

Exemplo:
surd(8,3) dá 8^(1/3)

sylvester Apresenta a matriz de Sylvester de dois polinómios.


sylvester(Poli,Poli,Var)

Exemplo:
sylvester(x^2-1,x^3-1,x) dá
[[1,0,-1,0,0],[0,1,0,-1,0],[0,0,1,0,-1],
[1,0,0,-1,0],[0,1,0,0,-1]]

table Define um array em que os índices são strings ou números


reais.
table(SeqEqual(nome_do_índice=valor_do_elemen
to))

tail Apresenta uma lista, ou uma sequência, ou uma string sem o


respectivo primeiro elemento.
tail(Lst ou Seq ou Str)

Exemplo:
tail([3,2,4,1,0]) dá [2,4,1,0]

TAN Tangente: tan(x).


tan(valor)

Funções e comandos 443


tan2cossin2 Apresenta uma expressão com tan(x) reescrita como
(1–cos(2*x))/sin(2*x).
tan2cossin2(Expr)

Exemplo:
tan2cossin2(tan(x)) dá (1-cos(2*x))/sin(2*x)

tan2sincos2 Apresenta uma expressão com tan(x) reescrita como


sin(2*x)/(1+cos(2*x)).
tan2sincos2(Expr)

Exemplo:
tan2sincos2(tan(x)) dá sin(2*x)/(1+cos(2*x)

tangent Com uma curva como argumento, desenha a linha tangente


à curva no ponto A. Com uma superfície como argumento,
desenha o plano tangente à superfície no ponto A.
tangent(Curva ou superfície(C),Pnt(A))

Exemplo:
tangent(plotfunc(x^2),GA) desenha a tangente ao
gráfico de y=x^2 a atravessar o ponto A

THEN Utilizado em programação para introduzir uma declaração


dependente de uma declaração condicional.

TO Utilizado na programação de um ciclo para expressar o


intervalo de valores de uma variável para a qual deverá ser
executada uma declaração.

translation Com um vector e um ponto como argumentos, apresenta o


ponto trasladado pelo vector. Com dois pontos como
argumentos, apresenta o segundo ponto trasladado pelo
vector, da origem para o primeiro ponto.
translation(Vect,Pnt(C))

Exemplo:
translation(0-i,GA) traslada o objecto A uma
unidade para baixo

transpose Apresenta uma matriz transposta (sem conjugação).


transpose(Mtrz)

Exemplo:
tran([[1,2,3],[1,3,6],[2,5,7]]) dá
[[1,1,2],[2,3,5],[3,6,7]]

444 Funções e comandos


triangle Desenha um triângulo com vértices nos três pontos.
triangle((Pnt ou Cplx),(Pnt ou Cplx),
(Pnt ou Cplx))

trunc Apresenta um valor ou uma lista de valores truncados para n


casas decimais. Se n não for fornecido, é encarado como 0.
Aceita números complexos.
trunc(Real||LstReal,Int(n))

Exemplo:
trunc(4.3) dá 4

tsimplify Apresenta uma expressão com transcendentais reescritos


como exponenciais complexas.
tsimplify(Expr)

Exemplo:
tsimplify(exp(2*x)+exp(x)) dá exp(x)^2+exp(x)

type Apresenta o tipo de uma expressão (p. ex., lista, string).


type(Expr)

Exemplo:
type("abc") dá DOM_STRING

UFACTOR Decompõe uma unidade num objecto unitário.


ufactor(Unid,Unid)

unapply Apresenta a função definida por uma expressão e uma


variável.
unapply(Expr,Var)

Exemplo:
unapply(2*x^2,x) dá (x)->2*x^2

UNTIL Utilizado em programação para indicar as condições em que


uma declaração deve deixar de ser executada.
USIMPLIFY Simplifica uma unidade num objecto unitário.
usimplify(Unid)

valuation Apresenta a valoração (grau do termo de mais baixo grau)


de um polinómio. Com apenas um polinómio como
argumento, a valoração apresentada é para x. Com uma
variável como segundo argumento, a valoração é realizada
para a mesma.

Funções e comandos 445


valuation(Poli,[Var])
Exemplo:
valuation(x^4+x^3) dá 3

variance Apresenta a variância de uma lista ou a lista de variâncias


das colunas de uma matriz. A segunda lista, opcional, é uma
lista de pesos.
variance(Lst||Mtrz,[Lst])
Exemplo:
variance([3,4,2]) dá 2/3

vector Com um ponto como argumento, define um vector, da origem


ao ponto. Com dois pontos como argumentos, define um
vector, do primeiro ponto ao segundo ponto. Com um ponto
e um vector como argumentos, define um vector com início no
ponto e com a orientação e magnitude do vector.
vector(Pnt,Pnt||Pnt,Vect)

vertices Apresenta a lista dos vértices de um polígono ou poliedro.


vertices(Polígono ou Poliedr)

vertices_abca Apresenta a lista fechada [A,B,...A] dos vértices do polígono


ou poliedro.
vertices_abca(Polígono ou Poliedr)

vpotential Apresenta U de modo a que curl(U)=V.


vpotential(Vect(V),LstVar)

Exemplo:
vpotential([2*x*y+3,x^2-4*z,-2*y*z],[x,y,z])
dá [0,-2*x*y*z,-x^3/3+4*x*z+3*y]

when Utilizado para introduzir uma declaração condicional.


WHILE Utilizado para indicar as condições em que uma declaração
deve ser executada.

XOR Ou exclusivo. Apresenta 1 se a primeira expressão for


verdadeira e a segunda expressão for falsa, ou se a primeira
expressão for falsa e a segunda expressão for verdadeira.
Caso contrário, apresenta 0.
xor(Expr1,Expr2)

yellow Utilizado com display para especificar a cor do objecto


geométrico a apresentar.

446 Funções e comandos


zip Aplica uma função a duas variáveis aos elementos de duas
listas. Sem o valor predefinido, o seu comprimento é o
comprimento mínimo das duas listas, e a lista mais curta é
preenchida com o valor predefinido.
zip(Fnc2d(f),Lst(l1),Lst(l2),[Val(default)])
Exemplo:
zip('+',[a,b,c,d], [1,2,3,4]) dá
[a+1,b+2,c+3,d+4]

| Substitui um valor por uma variável numa expressão.


|(Expr,Var(v1)=valor(a1)[,v2=a2,...])
2
Apresenta o quadrado de uma expressão.
(Expr)2

π Insere pi.

∂ Insere um modelo para uma expressão derivada parcial.


Σ Insere um modelo para uma expressão de soma.
− Insere um sinal de menos.
√ Insere um sinal de raiz quadrada.
∫ Insere um modelo para uma expressão antiderivada.
≠ Insere um sinal de diferente.
≤ Insere um sinal de menor ou igual.
≥ Insere um sinal de maior ou igual.
f Calcula a expressão e guarda depois o resultado na variável
var. Repare que X não pode ser utilizado com os gráficos
G0–G9. Consulte o comando BLIT.
expressão X var

i Insere o número imaginário i.


-1
Apresenta o inverso de uma expressão.
(Expr)–1

Funções e comandos 447


Criar as suas próprias funções
Pode criar a sua própria função gravando um programa (veja
o capítulo 27) ou utilizando a funcionalidade DEFINE, mais
simples. As funções que criar aparecem no menu Utilizador
(um dos menus Toolbox).

Imagine que deseja criar a função


SINCOS(A,B)=SIN(A)+COS(B)+C.

1. Prima Sd (Definir).
2. No campo Nome,
introduza um nome para
a função – por exemplo,
SINCOS – e toque em
.
3. No campo Função,
introduza a função.
eAA>+fAB>AC
Os novos campos
aparecem por baixo da
sua função; um para
cada um dos possíveis
parâmetros que poderá
aceitar. Tem de decidir
quais serão os
parâmetros quando a
função for invocada.
Neste exemplo, iremos transformar A e B em parâmetros.
O valor de C será fornecido pela variável global C (que,
por predefinição, é zero).
4. Certifique-se de que A e B estão seleccionados e de que
C não está.
5. Toque em .
Pode executar a sua função inserindo-a o na linha de
introdução da vista inicial ou seleccionando-a no menu
UTILIZADOR. Introduz-se o valor para cada variável que
se escolha como parâmetro. Neste exemplo, escolhemos
A e B como parâmetros. Assim, poderia introduzir
SINCOS(0.5, 0.75).

448 Funções e comandos


22

Variáveis
As variáveis são referências de objectos (como, por
exemplo, definições de funções, números, matrizes,
resultados de cálculos, etc.). Algumas são integradas e
não podem ser eliminadas. Mas também pode criar as
suas.
A muitas das variáveis integradas são automaticamente
atribuídos objectos em consequência de alguma
operação (como, por exemplo, a definição de uma
função polar, a realização de um cálculo ou a
configuração de uma opção). Por exemplo, se definir
uma função polar, essa definição é atribuída à variável
designada R0 a Rn. Se utilizar a aplicação Função para
achar o declive de uma curva com determinado valor x,
o declive é atribuído a uma variável designada Slope.
E se escolher binária como base para aritmética de
inteiros, é atribuído o valor 0 a uma variável integrada
designada Base. Se tivesse escolhido octal, seria
atribuído a Base o valor 1.

Criar variáveis Às variáveis criadas por si é atribuído o valor que lhes


der. Pode atribuir um valor a determinadas variáveis
integradas (como por exemplo, as variáveis de Início).
Também pode criar as suas próprias variáveis.
O exemplo 1, abaixo, apresenta um exemplo de
atribuição de um valor a uma variável integrada, ao
passo que o exemplo 2 ilustra como criar uma variável e
atribuir-lhe um valor
Exemplo 1: Para atribuir π2 à variável integrada A:

Szj AaE

Variáveis 449
O valor guardado
aparece como se vê à
direita. Se pretender,
posteriormente,
multiplicar o valor
guardado por 5, pode introduzir:
Aas5E
Para atribuir um objecto a uma variável integrada, é
importante escolher uma variável que corresponda ao
tipo de objecto. Por exemplo, não pode atribuir um
número complexo às variáveis A a Z. Estas estão
reservadas a números reais. Os números complexos têm
de ser atribuídos às variáveis Z0 a Z9. Da mesma forma,
as matrizes só podem ser atribuídas às variáveis
integradas M0 a M9. Consulte “Variáveis de Início” na
página 453 para mais informações.
Pode também tirar partido das variáveis integradas na
vista do CAS. No entanto, as variáveis integradas do
CAS têm de ser introduzidas em letras minúsculas: a–z.
Exemplo 2: Pode também criar as suas próprias
variáveis: tanto na vista inicial como na vista do CAS.
Imagine, por exemplo, que deseja criar uma variável
designada ME e atribuir-lhe π2. Introduza:
Szj AQAcE
Aparece uma mensagem a perguntar se deseja criar uma
variável chamada ME. Toque em ou prima
E para confirmar a intenção. Pode agora utilizar
essa variável em cálculos subsequentes: ME*3 dá 303,
por exemplo.
Também pode criar variáveis introduzindo [nome da
variável]:=[objecto]. Por exemplo, introduzir
AxAoAtAwS.55
E atribui 55 à variável YOU. Pode agora utilizar
essa variável em cálculos subsequentes: YOU+60 dá 115,
por exemplo.

450 Variáveis
Utilizar variáveis Tal como pode atribuir valores a variáveis criadas por si,
para alterar também pode atribuir valores a determinadas variáveis
definições integradas. Pode alterar as Definições de início no ecrã
Definições de início (SH). Mas também pode
modificar uma Definição de início a partir da vista inicial,
atribuindo um valor à variável que representa essa
definição. Por exemplo, introduzir 0 Base
E na vista inicial força a opção binária para a
base de inteiros. (Um valor de 1 forçaria a opção octal;
2, a opção decimal; e 3, a opção hex.) Outro exemplo:
pode alterar a medida de ângulos de radianos para
graus introduzindo 1 HAngle E na vista
inicial. Introduzir 0 HAngle E força o
regresso à opção radianos.

Recuperar variáveis Pode ver o valor atribuído a uma variável – integrada ou


definida pelo utilizador – introduzindo o respectivo nome
na vista inicial e premindo E. Pode introduzir o
nome letra a letra, ou escolher a variável no menu
Variáveis.
Para abrir o menu
Variáveis, toque em
a. Existem quatro
submenus, que
abrangem as variáveis
de Início, do CAS, das
aplicações e do
utilizador. As variáveis
de Início são as variáveis integradas, definidas pelas suas
acções na vista inicial ou pelas definições que escolher
no ecrã Definições de início. Alguns exemplos são
HAngle e Base. As variáveis de aplicações também são
integradas, mas são definidas pelas suas acções na
aplicação. Alguns exemplos são XMax e Slope. As
variáveis do CAS e as variáveis do utilizador são as
criadas por si.
Caso deseje recuperar apenas o valor, e não o nome,
de uma variável, toque em antes de seleccionar a
variável no menu Variáveis.

Variáveis 451
Qualificar variáveis Algumas variáveis são comuns a mais do que uma
aplicação. Por exemplo, a aplicação Função tem uma
variável designada Xmin, mas o mesmo se passa com as
aplicações Polar, Paramétrica, Sequência e Resolv. Da
mesma forma, a variável ΣX é comum às aplicações
Estatística 1Var e Estatística 2Var. Embora com nomes
idênticos, estas variáveis podem conter valores diferentes.
Se tentar recuperar uma
variável que é utilizada
em mais do que uma
aplicação introduzindo
apenas o respectivo
nome na vista inicial, irá
obter o último valor
calculado para essa
variável. Poderá não ser esse o valor que deseja. Para
garantir que obtém o valor certo, tem de qualificar a
variável com o nome da aplicação que a gerou.
No exemplo à direita, foi introduzida a variável ΣX, mas
esta apresentou o valor que tinha calculado na aplicação
Estatística 1Var (primeira entrada). No entanto, era o
valor da variável calculado na aplicação Estatística 2Var
que se pretendia. Para recuperar o valor, era necessário
acrescentar ao nome da variável um prefixo
correspondente ao nome da aplicação que a gerou:
Estatísticas_2Var, seguido de um ponto (segunda
entrada).
Repare na sintaxe necessária:
nome_aplicação.nome_variável
Não são permitidos espaços em nomes de aplicações,
devendo ser representados pelo carácter de sublinhado:
SX. A aplicação pode ser integrada ou criada por
si com base numa integrada. O nome de uma variável
integrada deve coincidir com um nome listado nas
tabelas de variáveis de Início ou de aplicações abaixo.

Sugestão Os caracteres não padrão em nomes de variáveis –


como por exemplo, Σ e σ – podem ser introduzidos
mediante selecção na paleta de símbolos especiais:
Sr.

452 Variáveis
Variáveis de Início
Para ter acesso às variáveis de início, prima a e toque
em .

Categoria Nomes

Real AaZeθ
Por exemplo, 7.45 A

Complexos Z0 a Z9
Por exemplo, 2+3×i Z1 ou
(2,3) Z1 (dependendo das
suas definições para números
Complexos)

Lista L0 a L9
Por exemplo, {1,2,3} L1.

Matriz M0 a M9
Guarde matrizes e vectores nestas
variáveis.
Por exemplo, [[1,2],[3,4]] M1.

Gráficos G0 a G9

Definições HAngle
HFormat
HDigits
HComplex
Date
Time
Language
Entry
Inteiro
Base
Bits
Signed

Variáveis 453
Variáveis de aplicações
Para ter acesso às variáveis de aplicações, prima a e
toque em . Estas encontram-se abaixo, agrupadas
por aplicação. (Pode encontrá-las agrupadas por vista –
Simbólica, Numérica, Desenho –, em “Variáveis e
programas” na página 583).
Repare que, caso tenha personalizado uma aplicação
integrada, a sua aplicação irá aparecer no menu de
variáveis de aplicações, com o nome que lhe tiver dado.
Pode aceder às variáveis numa aplicação personalizada
da mesma forma que utiliza para aceder às variáveis nas
aplicações integradas.

Variáveis da aplicação Função

Categoria Nomes

Resultadosa Area Root


Extremum Slope
Isect

Simbólic F1 F6
F2 F7
F3 F8
F4 F9
F5 F0

Desenho Axes Xmin


Cursor Xtick
GridDots Xzoom
GridLines Ymax
Labels Ymin
Method Ytick
Recenter Yzoom
Xmax

Numérica NumStart NumType


NumStep NumZoom
Automatic BuildYourOwn
NumIndep

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

a. As variáveis de Resultados contêm o último valor achado pelas


funções Signed Area, Extremum, Intersection, Root e Slope,
respectivamente.

454 Variáveis
Variáveis da aplicação Geometria
Categoria Nomes

Numérica XMin XMax


YMin

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis da aplicação Folha de Cálculo


Categoria Nomes

Numérica ColWidth RowHeight


Row Col
Cell

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis da aplicação Resolv


Categoria Nomes

Simbólica E1 E6
E2 E7
E3 E8
E4 E9
E5 E0

Desenho Axes Xmin


Cursor Xtick
GridDots Xzoom
GridLines Ymax
Labels Ymin
Method Ytick
Recenter Yzoom
Xmax

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis 455
Variáveis da aplicação Gráficos Avançados
Categoria Nomes

Simbólica S1 S6
S2 S7
S3 S8
S4 S9
S5 S0

Desenho Axes Xmin


Cursor Xtick
GridDots Xzoom
GridLines Ymax
Labels Ymin
Method Ytick
Recenter Yzoom
Xmax

Numérica NumXStart NumType


NumYStart NumXZoom
NumXStep NumYZoom
NumYStep Automatic
NumIndep BuildYourOwn

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

456 Variáveis
Variáveis da aplicação Estatística 1Var
Categoria Nomes

Resultados NbItem ΣX
Min ΣX2
[explicado
abaixo] Q1 MeanX
Med sX
Q3 σX
Max serrX

Simbólica H1 H1Type
H2 H2Type
H3 H3Type
H4 H4Type
H5 H5Type

Desenho Axes Xmax


Cursor Xmin
GridDots Xtick
GridLines Xzoom
Hmin Ymax
Hmax Ymin
Hwidth Ytick
Labels Yzoom
Recenter

Numérica D1 D6
D2 D7
D3 D8
D4 D9
D5 D0

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis 457
Resultados
NbItem Contém o número de pontos de dados na actual análise
a 1 variável (H1-H5).

Min Contém o valor mínimo do conjunto de dados na actual


análise a 1 variável (H1-H5).

Q1 Contém o valor do primeiro quartil na actual análise a


1 variável (H1-H5).

Med Contém a mediana na actual análise a 1 variável


(H1-H5).

Q3 Contém o valor do terceiro quartil na actual análise a


1 variável (H1-H5).

Max Contém o valor máximo na actual análise a 1 variável


(H1-H5).

ΣX Contém a soma do conjunto de dados na actual análise


a 1 variável (H1-H5).

ΣX2 Contém a soma dos quadrados do conjunto de dados na


actual análise a 1 variável (H1-H5).

MeanX Contém a média do conjunto de dados na actual análise


a 1 variável (H1-H5).

sX Contém o desvio padrão da amostra do conjunto de


dados na actual análise a 1 variável (H1-H5).

σX Contém o desvio padrão da população do conjunto de


dados na actual análise a 1 variável (H1-H5).

serrX Contém o erro padrão do conjunto de dados na actual


análise a 1 variável (H1-H5).

458 Variáveis
Variáveis da aplicação Estatística 2Var
Categoria Nomes

Resultados NbItem sX
[explicado Corr σX
abaixo] CoefDet serrX
sCov MeanY
σCov ΣY
ΣXY ΣY2
MeanX sY
ΣX σY
ΣX2 serrY

Simbólica S1 S1Type
S2 S2Type
S3 S3Type
S4 S4Type
S5 S5Type

Desenho Axes Xmin


Cursor Xtick
GridDots Xzoom
GridLines Ymax
Labels Ymin
Method Ytick
Recenter Yzoom
Xmax

Numérica C1 C6
C2 C7
C3 C8
C4 C9
C5 C0

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis 459
Resultados
NbItem Contém o número de pontos de dados na actual análise
a 2 variáveis (S1-S5).

Corr Contém o coeficiente de correlação do mais recente


cálculo de resultados estatísticos. Este valor baseia-se
apenas no ajuste linear, independentemente do tipo de
ajuste escolhido.

CoefDet Contém o coeficiente de determinação do mais recente


cálculo de resultados estatísticos. Este valor tem por base
o tipo de ajuste escolhido.

sCov Contém a covariância da amostra da actual análise


estatística a 2 variáveis (S1-S5).

σCov Contém a covariância da população da actual análise


estatística a 2 variáveis (S1-S5).

ΣXY Contém a soma dos produtos de X·Y para a actual


análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

MeanX Contém a média dos valores independentes (X) da actual


análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

ΣX Contém a soma dos valores independentes (X) da actual


análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

ΣX2 Contém a soma dos quadrados dos valores


independentes (X) da actual análise estatística a
2 variáveis (S1-S5).

sX Contém o desvio padrão da amostra dos valores


independentes (X) da actual análise estatística a
2 variáveis (S1-S5).

σX Contém o desvio padrão da população dos valores


independentes (X) da actual análise estatística a
2 variáveis (S1-S5).

serrX Contém o erro padrão dos valores independentes (X) da


actual análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

460 Variáveis
MeanY Contém a média dos valores dependentes (Y) da actual
análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

ΣY Contém a soma dos valores dependentes (Y) da actual


análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

ΣY2 Contém a soma dos quadrados dos valores dependentes


(Y) da actual análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

sY Contém o desvio padrão da amostra dos valores


dependentes (Y) da actual análise estatística a 2 variáveis
(S1-S5).

σY Contém o desvio padrão da população dos valores


dependentes (Y) da actual análise estatística a 2 variáveis
(S1-S5).

serrY Contém o erro padrão dos valores dependentes (Y) da


actual análise estatística a 2 variáveis (S1-S5).

Variáveis da aplicação Inferência


Categoria Nomes

Resultados Result CritScore


[explicado TestScore CritVal1
abaixo] TestValue CritVal2
Prob DF

Simbólica AltHyp Type


Method

Numérica Alpha Pooled


Conf s1
Mean1 s2
Mean2 σ1
n1 σ2
n2 x1
μ0 x2
π0

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis 461
Resultados
CritScore Contém o valor da distribuição Z ou t associado ao valor
α introduzido

CritVal1 Contém o valor crítico mais baixo da variável


experimental associado ao valor negativo de
TestScore que foi calculado a partir do nível α
introduzido.

CritVal2 Contém o valor crítico mais elevado da variável


experimental associado ao valor positivo de TestScore
que foi calculado a partir do nível α introduzido.

DF Contém os graus de liberdade dos testes-t.

Prob Contém a probabilidade associada ao valor de


TestScore.

Result Para testes de hipóteses, contém 0 ou 1 para indicar a


rejeição ou a falha de rejeição da hipótese nula.

TestScore Contém a distribuição do valor de Z ou t, calculado a


partir da introdução do teste de hipótese ou do intervalo
de confiança.

TestValue Contém o valor da variável experimental associada a


PontuaçãoTeste.

Variáveis da aplicação Paramétrica


Categoria Nomes

Simbólica X1 X6
Y1 Y6
X2 X7
Y2 Y7
X3 X8
Y3 Y8
X4 X9
Y4 Y9
X5 X0
Y5 Y0

462 Variáveis
Categoria Nomes (Continuação)

Desenho Axes Tstep


Cursor Xmax
GridDots Xmin
GridLines Xtick
Labels Xzoom
Method Ymax
Recenter Ymin
Tmin Ytick
Tmax Yzoom

Numérica Automatic NumStep


BuildYourOwn NumType
NumIndep NumZoom
NumStart

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis 463
Variáveis da aplicação Polar
Categoria Nomes

Simbólica R1 R6
R2 R7
R3 R8
R4 R9
R5 R0

Desenho θmin Recenter


θmax Xmax
θstep Xmin
Axes Xtick
Cursor Xzoom
GridDots Ymax
GridLines Ymin
Labels Ytick
Method Yzoom

Numérica Automatic NumStep


BuildYourOwn NumType
NumIndep NumZoom
NumStart

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis da aplicação Financeira

Categoria Nomes

Numérica CPYR NbPmt


BEG PMTV
FV PPYR
IPYR PV

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

464 Variáveis
Variáveis da aplicação Solucionador Linear

Categoria Nomes

Numérica LSystem LSolutiona

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

a. Contém um vector com a última solução achada pela aplicação


Solucionador Linear ou pela função da aplicação LSolve.

Variáveis da aplicação Solucionador de Triângulos

Categoria Nomes

Numérica SideA AngleA


SideB AngleB
SideC AngleC
Rect

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis da aplicação Explorador Linear

Categoria Nomes

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis da aplicação Explorador Quadrático

Categoria Nomes

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis 465
Variáveis da aplicação Explorador Trigonométrico

Categoria Nomes

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

Variáveis da aplicação Sequência


Categoria Nomes

Simbólica U1 U6
U2 U7
U3 U8
U4 U9
U5 U0

Desenho Axes Xmax


Cursor Xmin
GridDots Xtick
GridLines Xzoom
Labels Ymax
Nmin Ymin
Nmax Ytick
Recenter Yzoom

Numérica Automatic NumStep


BuildYourOwn NumType
NumIndep NumZoom
NumStart

Modos AAngle ADigits


AComplex AFormat

466 Variáveis
23

Unidades e constantes

Unidades
Uma unidade de medida – como polegadas, ohm ou
Becquerel – permite atribuir uma magnitude precisa a
uma grandeza física.

Pode anexar uma unidade de medida a qualquer número


ou resultado numérico. Um valor numérico com unidades
anexadas é designado por medida. Pode efectuar
operações com medidas da mesma forma que o faz com
números sem unidades anexadas. As unidades são
mantidas com os números em operações subsequentes.

As unidades encontram-se no menu Unidades. Prima


SF (Unidades) e, se necessário, toque em .

O menu é organizado por categoria. Cada categoria é


listada à esquerda, sendo as unidades da categoria
seleccionada listadas à direita.

Categorias de • comprimento • aceleração • electricid.


unidades • área • força • luz
• volume • energia • ângulo
• tempo • potência • viscosidade
• velocidade • pressão • radiação
• massa • temperatura

Unidades e constantes 467


Prefixos O menu Unidades inclui uma entrada que não é uma
categoria de unidade, nomeadamente, Prefixo. Se
seleccionar esta opção, é apresentada uma paleta de
prefixos.

Y: iota Z: zeta E: exa P: peta T: tera

G: giga M: mega k: quilo h: hecto D: deca

d: deci c: centi m: mili μ: micro n: nano

p: pico f: fento a: ato z: zepto y: octo


Os prefixos de unidade proporcionam uma maneira
prática de introduzir números grandes ou pequenos.
Por exemplo, a velocidade da luz é de aproximadamente
300 000 m/s. Se pretendesse utilizar esse valor num
cálculo, poderia introduzi-lo como 300_km/s, com o
prefixo k, seleccionado na paleta de prefixos.

Seleccione o prefixo pretendido antes de seleccionar a


unidade.

Cálculos de unidades
Um número acrescido de uma unidade é uma medida.
Pode efectuar cálculos com várias medidas, desde que as
unidades de cada medida pertençam à mesma
categoria. Por exemplo, pode adicionar duas medidas de
comprimento (incluindo comprimentos de diferentes
unidades, conforme ilustrado no exemplo que se segue).
Mas não pode adicionar, por exemplo, uma medida de
comprimento a uma medida de volume.

468 Unidades e constantes


Exemplo Imagine que deseja adicionar 20 centímetros e 5
polegadas e ver o resultado apresentado em centímetros.

1. Se deseja que o
resultado se encontre
em cm, comece por
introduzir primeiro a
medida centímetros.
20 SF
(Unidades)
Seleccione
Comprimento
Seleccione cm

2. Agora, adicione 5
polegadas.
+ 5 SF
Seleccione
Comprimento
Seleccione in
E
O resultado é
apresentado como
32.7 cm. Se
desejasse ver o
resultado em
polegadas, teria
começado por
introduzir as 5
polegadas.
3. Para continuar o
exemplo, vamos
dividir o resultado
por 4 segundos.
n 4 SF
Seleccione Tempo
Seleccione s
E

Unidades e constantes 469


O resultado é
mostrado como
8.175 cm*s–1.

4. Agora, converta o
resultado para
quilómetros por
hora.

SF
Seleccione
Velocidade
Seleccione km/h
E
O resultado é
apresentado como
0.2943 quilómetros
por hora.

Ferramentas de unidade
Existem várias ferramentas para gestão e operações com
unidades. Para que fiquem disponíveis, prima S
e toque em .

CONVERT Converte uma unidade para outra da mesma categoria.

CONVERT(5_m,1_ft) dá 16.4041994751_ft
Pode também utilizar a última resposta como primeiro
argumento num novo cálculo de conversão. Se premir
S+, coloca a última resposta na linha de
introdução. Pode também seleccionar um valor do
histórico e tocar em a fim de o copiar para a linha
de introdução. com uma medida, invoca também
o comando convert, efectuando a conversão para a
unidade que se segue ao símbolo de Guardar.

470 Unidades e constantes


MKSA Metros, quilogramas, segundos, amperes. Converte uma
unidade complexa nos componentes base do sistema
MKSA.

MKSA(8.175_cm/s) dá .08175_m*s–1

UFACTOR Conversão por decomposição de unidade. Converte uma


medida que utiliza uma unidade composta numa medida
expressa em unidades constituintes. Por exemplo, um
Coulomb – uma medida de carga eléctrica – é uma
unidade composta derivada das unidades de base
Ampere e segundo do SI: 1 C = 1 A * 1 s. Assim:

UFACTOR(100_C,1_A)) dá 100_A*s

USIMPLIFY Simplificação de unidades. Por exemplo, um Joule é


definido como um kg*m2/s2. Assim:

USIMPLIFY(5_kg*m^2/s^2) dá 5_J

Constantes físicas
É possível seleccionar (pelo nome ou pelo valor), e utilizar
nos cálculos, os valores de 34 constantes matemáticas e
físicas. Essas constantes encontram-se agrupadas em
quatro categorias: matemática, química, física e
mecânica quântica. É fornecida uma lista de todas essas
constantes em “Lista de constantes” na página 473.

Para apresentar as constantes, prima SF e,


em seguida, toque em
.

Unidades e constantes 471


Exemplo Imagine que deseja saber a energia potencial de uma
massa de 5 unidades segundo a equação E = mc2.

1. Introduza a massa e
o operador de
multiplicação:
5s
2. Abra o menu de
constantes.
SF
3. Seleccione Física.
4. Seleccione c:
299792458.

5. Eleve a velocidade
da luz ao quadrado
e efectue o cálculo
da expressão.
jE

Valor ou medida? Pode introduzir apenas o valor de uma constante ou a


constante e respectivas unidades (caso possua unidades).
Se o ecrã apresentar , o valor é introduzido no
ponto do cursor. Se o ecrã apresentar , o valor e
respectivas unidades são introduzidos no ponto do cursor.

No exemplo à direita, a
primeira entrada mostra
a Constante Universal
dos Gases após ter sido
escolhida com
apresentado. A segunda
entrada mostra a mesma
constante, mas escolhida
com
apresentado.

Toque em para apresentar e vice-versa.


472 Unidades e constantes
Lista de constantes

Categoria Nome e símbolo

Matemá- e
tica MAXREAL
MINREAL
π
i

Química Avogadro, NA
Boltmann, k
volume molar, Vm
gás universal, R
temperatura padrão, StdT
pressão padrão, StdP

Física Stefan-Boltzmann, σ
velocidade da luz, c
permitividade, ε0
permeabilidade, μ0
aceleração da gravidade, g
gravitação, G

Quantum Planck, h
Dirac, ħ
carga electrónica, q
massa do electrão, me
rácio q/me, qme
massa do protão, mp
rácio mp/me, mpme
estrutura fina, α
fluxo magnético, Φ
Faraday, F
Rydberg, R∞
raio de Bohr, a0
magnetrão de Bohr, μB
magnetão nuclear, μN
comprimento de onda do fotão, λ0
frequência do fotão, f0
comprimento de onda de Compton, λc

Unidades e constantes 473


474 Unidades e constantes
24

Listas
As listas são constituídas por números reais ou
complexos, expressões ou matrizes, separados por
vírgulas, todos eles entre chavetas. Uma lista pode conter,
por exemplo, uma sequência de números reais como
{1,2,3}. As listas são uma forma prática de agrupar
objectos relacionados.

Pode efectuar operações com listas em Início e nos


programas.

Existem dez variáveis de lista disponíveis, designadas L0


a L9, ou pode criar os seus próprios nomes de variáveis
de lista. Pode utilizá-los em cálculos ou expressões em
Início ou num programa. Recupere um nome de lista a
partir do menu Vars (a) ou digite, simplesmente,
o respectivo nome com o teclado.

Pode criar, editar, eliminar, enviar e receber listas com


nomes no Catálogo de Listas: Sp(Lista). Pode
também criar e guardar listas, com ou sem nome, na vista
inicial.

As variáveis de lista têm um comportamento idêntico ao


das colunas C1 a C0 na aplicação Estatística 2Var e às
colunas D1 a D0 na aplicação Estatística 1Var. Pode
guardar uma coluna de estatísticas como uma lista (ou
vice-versa) e utilizar qualquer uma das funções de lista
nas colunas de estatísticas, bem como as funções de
estatística nas variáveis de lista.

Listas 475
Criar uma lista no Catálogo de Listas
1. Abra o Catálogo de
Listas.
Sp(Lista)

O número de
elementos contidos
numa lista é
apresentado ao lado
do nome da lista.

2. Toque no nome que


deseja atribuir à
nova lista (L1, L2,
etc.) É apresentado o
editor de listas.
Se estiver a criar – e
não a alterar – uma
lista, certifique-se de
que escolhe uma lista que não contenha elementos.

3. Introduza os valores pretendidos na lista, premindo


E após cada um.
Os valores podem
ser números reais ou
complexos (ou uma
expressão). Se
introduzir uma
expressão, esta é
calculada e o
resultado é inserido
na lista.

4. Quando terminar, prima Sp(Lista) a fim de


regressar ao Catálogo de Listas, ou prima H a fim
de ir para a vista inicial.

476 Listas
Catálogo de Listas: Os botões e teclas do Catálogo de Listas são os
botões e teclas seguintes:

Botão ou tecla Finalidade

Abre a lista destacada para


edição. Também pode,
simplesmente, tocar no nome de
uma lista.

ou C Elimina o conteúdo da lista


seleccionada.

Transmite a lista destacada para


outra HP Prime.

SJ Limpa todas as listas.


(Limpar)

S=ou \ Permite-lhe mover-se para a parte


superior ou inferior do catálogo,
respectivamente.

Editor de Listas
O Editor de Listas é um ambiente especial para a
introdução de dados em listas. Depois de aberto o
Catálogo de Listas, existem duas formas de abrir o Editor
de Listas:

• Destaque a lista e toque em ou


• Toque no nome da lista.

Editor de Listas: Quando abre uma lista, ficam disponíveis os seguintes


Botões e teclas botões e teclas:

Botão ou tecla Finalidade

Copia o item de lista destacado


para a linha de introdução.

Insere um novo valor –


predefinido como zero – antes do
item destacado.

ou C Elimina o item destacado.

Listas 477
Botão ou tecla Finalidade (Continuação)

Apresenta um menu que permite


escolher entre tipo de letra
pequeno, médio e grande

Apresenta um menu para


selecção do número de listas a
apresentar em simultâneo: uma,
duas, três ou quatro. Por exemplo,
se tiver apenas a L4 apresentada
e seleccionar 3 no menu Listas,
além da L4, serão também
apresentadas as listas L5 e L6.

SJ Limpa todos os itens da lista.


(Limpar)

S= ou \ Move o cursor para o início ou o


fim da lista.

Para editar uma 1. Abra o Catálogo de


lista Listas.
Sp(Lista)

2. Toque no nome da
lista (L1, L1,etc.). É apresentado o Editor de Listas.

478 Listas
3. Toque no elemento
que pretende editar.
(Em alternativa,
prima = ou \ até
destacar o elemento
que deseja editar).
Neste exemplo, edite
o terceiro elemento
de modo a que fique com o valor de 5.
5

Para inserir um Imagine que deseja


elemento numa inserir um novo valor, 9,
lista em L1(2), na lista L1
apresentada à direita.

Seleccione L1(2), ou
seja, o segundo
elemento da lista.

Eliminar listas
Para eliminar uma No Catálogo de Listas, utilize as teclas do cursor para
lista destacar a lista e prima C. É-lhe solicitado que
confirme a sua decisão. Toque em ou prima
E.

Se a lista for uma das listas reservadas L0 a L9, apenas o


conteúdo da lista é eliminado. A lista é, simplesmente,
despojada do seu conteúdo. Se a lista tiver um nome
atribuído por si (que não L0 a L9), é eliminada na
totalidade.

Listas 479
Para eliminar todas No Catálogo de Listas, prima SJ (Limpar).
as listas
O conteúdo das listas L0 a L9 é eliminado, e quaisquer
listas com outros nomes são eliminadas na totalidade.

Listas na vista inicial


Pode introduzir e realizar operações em listas
directamente na vista inicial. As listas podem ou não ter
nome.

Para criar uma lista 1. Prima Sq ({}).


Aparece um par de chavetas na linha de introdução.
Todas as listas devem estar entre chavetas.

2. Introduza o primeiro elemento da lista, seguido de


uma vírgula:
[elemento] o

3. Continue a adicionar elementos, separando cada um


com uma vírgula.
4. Quando tiver acabado de introduzir os elementos,
prima E. A lista é adicionada ao Histórico
(sendo calculadas quaisquer expressões existentes
entre os elementos).

Para guardar uma Pode guardar uma lista numa variável. Pode fazê-lo
lista antes de a lista ser adicionada ao Histórico ou copiá-
la a partir do Histórico. Depois de ter introduzido
uma lista na linha de introdução ou de a ter copiado
do Histórico para a linha de introdução, toque em
, introduza um nome para a lista e prima
E. Os nomes das variáveis reservadas para
listas são L0 a L9; no entanto, também pode criar os
seus próprios nomes de lista.

480 Listas
Por exemplo, para
guardar a lista
{25,147,8} em L7:

1. Crie a lista na linha


de introdução.
2. Prima > a fim de
mover o cursor para
fora da lista.
3. Toque em .
4. Introduza o nome:
Aj7

5. Conclua a operação: E.

Para apresentar Para apresentar uma lista na vista inicial, digite o


uma lista respectivo nome e prima E.

Se a lista estiver vazia, é apresentado um par de chavetas


em branco.

Para apresentar um Para apresentar um elemento de uma lista na vista inicial,


elemento digite nomedalista ( n.ºelemento). Por exemplo, se L6 for
{3,4,5,6}, então, L6(2)E apresenta 4.

Para guardar um Para guardar um valor num elemento de uma lista na vista
elemento inicial, introduza valor nomelista (n.ºelemento).
Por exemplo, para guardar 148 como o segundo
elemento em L2, digite 148 L2(2)E.

Para enviar uma Pode enviar listas para outra calculadora ou para um PC,
lista tal como acontece com aplicações, programas, matrizes
e notas. Consulte “Partilha de dados” na página 46 para
obter instruções.

Listas 481
Funções de lista
As funções de lista encontram-se no menu Matemática.
Pode utilizá-las em Início e nos programas.

Pode digitar o nome da


função ou copiar o nome
da função a partir da
categoria Lista do menu
Matemática.

Prima D 6 para
seleccionar a categoria
Lista na coluna esquerda do menu Matemática. (Lista é a
sexta categoria do menu Matemática, motivo pelo qual,
se premir 6, entra directamente na categoria Lista). Toque
numa função para a seleccionar ou utilize as teclas de
direcção para a destacar e toque em ou prima
E.

As funções de lista encontram-se entre parênteses.


Contêm argumentos separados por vírgulas, como por
exemplo, em CONCAT(L1,L2). Um argumento pode ser
um nome de variável de lista ou a lista propriamente dita;
por exemplo, REVERSE(L1) ou REVERSE({1,2,3}).

Os operadores comuns como +, -, × e ÷ podem aceitar


listas como argumentos. Se existirem dois argumentos e
ambos forem listas, estas devem ter o mesmo
comprimento, uma vez que o cálculo emparelha os
elementos. Se existirem dois argumentos e um deles for
um número real, o cálculo é aplicado a cada elemento da
lista.

Exemplo:

5*{1,2,3} dá {5,10,15}.

Além dos operadores comuns que podem aceitar


números, matrizes ou listas como argumentos, existem
comandos que só podem ser aplicados a listas.

482 Listas
Formato do menu Por predefinição, uma função de Lista é apresentada no
menu Matemática com o nome descritivo, e não com o
respectivo nome de comando. Assim, a abreviatura
CONCAT é apresentada como Concatenar e a
abreviatura POS é apresentada como Posição.

Se preferir que o menu Matemática mostre antes o nome


do comando, cancele a selecção da opção
Apresentação Menu na página 2 do ecrã Definições
de início (consulte a página 26).

Fazer lista Calcula uma sequência de elementos para uma nova


lista, utilizando a sintaxe:

MAKELIST(expressão,variável,início,fim,
incremento)

Calcula a expressão no que diz respeito à variável, à


medida que a variável assume valores do início ao fim,
como incrementos.

Exemplo:

Em Início, gere uma série de quadrados de 23 a 27:

D
Seleccione Lista
Seleccione Fazer
lista (ou
MAKELIST)
Aajo
Aao
23 o 27 o
1E

Ordenar Ordena os elementos da lista por ordem ascendente.

SORT(lista)

Exemplo:

SORT({2,5,3}) apresenta {2,3,5}

Listas 483
Inverter Cria uma lista invertendo a ordem dos elementos numa lista.

REVERSE(lista)

Exemplo:

REVERSE({1,2,3}) apresenta {3,2,1}

Concatenar Concatena duas listas numa nova lista.

CONCAT(lista1,lista2)

Exemplo:

CONCAT({1,2,3},{4}) apresenta {1,2,3,4}.

Posição Apresenta a posição de um elemento numa lista.


O elemento pode ser um valor, uma variável ou uma
expressão. Caso haja mais do que uma instância do
elemento, é apresentada a posição da primeira
ocorrência. É devolvido um valor de 0 caso não exista
nenhuma ocorrência do elemento especificado.

POS(lista, elemento)

Exemplo:

POS ({3,7,12,19},12) apresenta 3

Tamanho Apresenta o número de elementos numa lista.

SIZE(lista)

Exemplo:

SIZE({1,2,3}) apresenta 3

LISTA Δ Cria uma nova lista constituída pelas primeiras diferenças


de uma lista; ou seja, as diferenças entre os elementos
sequenciais na lista. A nova lista tem menos um elemento
do que a lista original. As diferenças para {x1, x2, x3,... xn-
1, xn} são {x2 –x1, x3–x2 ,... xn –xn–1}.

ΔLIST(lista1)

484 Listas
Exemplo:

Na vista inicial, guarde


{3,5,8,12,17,23} em L5 e
ache as primeiras
diferenças para a lista.

Sq
3,5,8,12,17,23
>
Aj5E
D
Seleccione Lista
Seleccione ΔList
Aj5E

LISTA Σ Calcula a soma de todos os elementos numa lista.

LISTA Σ (lista)

Exemplo:

ΣLIST({2,3,4}) apresenta 9.

LISTA Π Calcula o produto de todos os elementos na lista.

ΠLIST(lista)

Exemplo:

ΠLIST({2,3,4}) apresenta 24.

Achar valores estatísticos de listas


Para achar valores estatísticos – como a média, a
mediana, o máximo e o mínimo de uma lista – crie uma
lista, guarde-a num conjunto de dados e, em seguida,
utilize a aplicação Estatística 1Var.

Exemplo Neste exemplo, utilize a aplicação Estatística 1Var para


achar a média, a mediana e os valores máximo e mínimo
na lista L1, sendo estes 88, 90, 89, 65, 70 e 89.

Listas 485
1. Na vista inicial, crie
L1.
Sq
88, 90, 89, 65,
70,89 >
Aj 1 E

2. Na vista inicial,
guarde L1 em D1.
Aj 1
Ad1 E

Poderá agora ver os


dados da lista na vista Numérica da aplicação
Estatística 1Var.

3. Inicie a aplicação Estatística 1Var.


I Seleccione
Estatística
1Var
Repare que os
elementos da sua
lista se encontram no
conjunto de dados
D1.

4. Na vista Simbólica, especifique o conjunto de dados


cujas estatísticas pretende achar.
Y

Por predefinição H1
utiliza os dados em
D1, pelo que não é
necessário fazer
mais nada na vista
Simbólica. No
entanto, se os dados de interesse estivessem em D2,
ou em qualquer outra coluna que não D1, teria de
especificar aqui a coluna de dados pretendida.

486 Listas
5. Calcule as
estatísticas.
M

6. Toque em
quando concluir.
Consulte no capítulo
10, “Aplicação
Estatística 1Var”, a partir da página 225,
o significado de cada estatística.

Listas 487
488 Listas
25

Matrizes
Pode criar, editar e realizar operações com matrizes e
vectores na vista inicial, no CAS ou em programas. Pode
introduzir matrizes directamente na vista inicial ou no
CAS, ou então, utilizar o Editor de Matrizes.

Vectores Os vectores são arrays unidimensionais. São constituídos


por apenas uma linha. Um vector é representado por
parênteses rectos simples; por exemplo, [1 2 3]. Pode ser
um vector de número real ou um vector de número
complexo, como por exemplo
[1+2*i 7+3*i].

Matrizes Matrizes são arrays bidimensionais. São constituídas por


um mínimo de duas linhas e um mínimo de uma coluna.
As matrizes podem conter qualquer combinação de
números reais e complexos, como por exemplo:

1 + 2i
1 2 3 ou
3 – 4i .
45 6
7

Variáveis de matriz Estão disponíveis dez variáveis de matriz reservadas,


designadas M0 a M9. No entanto, pode guardar uma
matriz numa variável com um nome definido por si. Pode
depois utilizá-las em cálculos nas vistas inicial ou do CAS,
bem como em programas. Pode recuperar nomes de
matriz a partir do menu Vars ou, simplesmente, digitar os
nomes com o teclado.

Matrizes 489
Criar e guardar matrizes
O Catálogo de Matrizes
contém as variáveis de
matriz reservadas M0 a
M9, bem como quaisquer
variáveis de matriz que
tenha criado nas vistas
inicial ou do CAS (ou
num programa, se forem
globais).
Depois de seleccionar um nome de matriz, pode criar,
editar e eliminar matrizes no Editor de Matrizes. Pode
também enviar uma matriz para outra HP Prime.
Para abrir o Catálogo de Matrizes,
primaSt(Matriz).
No Catálogo de Matrizes, o tamanho de uma matriz é
mostrado ao lado do nome da matriz. (Uma matriz em
branco é mostrada como 1*1). O número de elementos
nela contidos é mostrado ao lado de um vector.
Pode também criar e guardar matrizes, com ou sem
nome, na vista inicial. Por exemplo, o comando:
POLYROOT([1,0,–1,0])XM1
guarda as raízes do vector complexo de comprimento 3
na variável M1. Assim, M1 contém as três raízes de
3
x – x = 0 : 0, 1 e –1.

Catálogo de Os botões e teclas disponíveis no Catálogo de Matrizes


Matrizes: botões e são:
teclas

Botão ou Finalidade
tecla

Abre a matriz destacada para edição.

ou C Elimina o conteúdo da matriz


seleccionada.

Transforma a matriz seleccionada num


vector unidimensional.

490 Matrizes
Botão ou Finalidade (Continuação)
tecla

Transmite a matriz destacada para outra


HP Prime.

SJ Limpa o conteúdo das variáveis de matriz


(Limpar) reservadas M0 a M9 e elimina quaisquer
matrizes com nomes atribuídos pelo
utilizador.

Trabalhar com matrizes


Para abrir o Editor Para criar ou editar uma matriz, vá ao Catálogo de
de Matrizes Matrizes e toque numa matriz. (Também pode utilizar as
teclas do cursor para destacar a matriz e, em seguida,
premir ). O Editor de Matrizes abre-se.

Editor de Matrizes: Os botões e teclas disponíveis no Editor de Matrizes são:


botões e teclas

Botão ou tecla Finalidade

Copia o elemento destacado


para a linha de introdução.

Insere uma linha de zeros acima,


ou uma coluna de zeros à
esquerda, da célula destacada. É-
lhe solicitado que escolha linha
ou coluna.

Apresenta um menu que permite


escolher entre tipo de letra
pequeno, médio e grande.

Uma tecla de comutação tripla


que controla de que modo o
cursor se move após a introdução
de um elemento. move o
cursor para a direita;
move-o para baixo e não
o move.

Matrizes 491
Botão ou tecla Finalidade (Continuação)

Apresenta um menu que permite


escolher apresentar 1, 2, 3 ou 4
colunas de cada vez.

SJ(Limpar) Elimina a linha ou coluna


destacada, ou a matriz inteira.
(É-lhe solicitado que escolha).

S=\<> Move o cursor para a primeira


linha, última linha, primeira
coluna, ou última coluna,
respectivamente.

Para criar uma 1. Abra o Catálogo de Matrizes:


matriz no Editor de St(Matriz)
Matrizes
2. Caso deseje criar um vector, prima = ou \ até
destacar a matriz pretendida, toque em e, em
seguida, prima E. Continue a partir do passo 4,
abaixo.
3. Caso deseje criar uma matriz, toque no nome da
matriz (M0 a M9) ou prima = ou \ até destacar a
matriz que deseja utilizar e, em seguida, prima
E.
Repare que uma matriz em branco é apresentada
com o tamanho 1*1 ao lado do nome.
4. Para cada elemento na matriz, digite um número ou
uma expressão e, em seguida, toque em ou
prima E.
Pode introduzir números complexos de forma
complexa, ou seja, (a, b), em que a é a parte real e b
é a parte imaginária. Pode também introduzi-los com
a forma a+bi.

492 Matrizes
5. Por predefinição, quando um elemento é introduzido,
o cursor move-se para a coluna seguinte na mesma
linha. Pode utilizar as teclas do cursor a fim de se
mover para outra linha ou coluna. Pode também
alterar a direcção na qual o cursor se move
automaticamente tocando em .
O botão alterna entre as opções seguintes:
– : o cursor move-se para a célula à direita
da célula actual quando prime E.

– : o cursor move-se para a célula abaixo da


célula actual quando prime E.

– : o cursor permanece na célula actual


quando prime E.

6. Quando terminar, prima St (Matriz) para


regressar ao Catálogo de Matrizes, ou prima H
para regressar à vista inicial. As entradas de matrizes
são guardadas automaticamente.

Matrizes na vista Pode introduzir matrizes e efectuar operações com elas


inicial directamente na vista inicial. As matrizes podem ou não
ter nome.
Nas vistas inicial ou do CAS, introduza um vector ou uma
matriz directamente na linha de introdução.
1. Prima S u ([])
para iniciar um
vector ou uma
matriz. É
apresentado o
modelo de matriz,
como se vê na figura
à direita.
2. Introduza um valor no quadrado. Em seguida, prima
> para introduzir um segundo valor na mesma
linha, ou prima \ a fim de se mover para a
segunda linha. A matriz cresce consigo à medida
que vai introduzindo valores, adicionando linhas e
colunas conforme necessário.

Matrizes 493
3. Pode aumentar a sua
matriz em qualquer
momento,
adicionando colunas
e linhas conforme
desejar. Pode
também eliminar
uma linha ou coluna
inteira. Basta colocar o cursor no símbolo ±, no final
de uma linha ou coluna. Em seguida, prima +
para inserir uma nova linha ou coluna, ou w para
eliminar a linha ou coluna. Pode também premir C
para eliminar uma linha ou coluna. Na figura acima,
premir C resultaria na eliminação da segunda
linha da matriz.
4. Quando tiver
terminado, prima
E e a matriz
será apresentada no
Histórico. Poderá
então utilizar a sua
matriz ou atribuir-lhe
um nome.

Para guardar uma Pode guardar um vector ou uma matriz numa variável.
matriz Pode fazê-lo antes de serem adicionados ao Histórico ou
copiá-los do Histórico. Se tiver introduzido um vector ou
uma matriz na linha de introdução, ou se os tiver copiado
do Histórico para a linha de introdução, toque em
, introduza o nome a atribuir e prima E.
Os nomes de variáveis reservados a vectores e matrizes
são de M0 a M9. Pode sempre utilizar um nome de
variável concebido por si para guardar um vector ou uma
matriz. A nova variável será apresentada no menu Vars
sob .

494 Matrizes
O ecrã à direita mostra a
matriz

2.5 729
16 2
a ser guardada em M5.
Repare que pode
introduzir uma
expressão (como 5/2) para um elemento da matriz,
sendo esta calculada após a introdução
A figura à direita mostra
o vector [1 2 3] a ser
guardado na variável do
utilizador M25. Ser-lhe-á
solicitado que confirme
se deseja criar a sua
própria variável. Toque
em para avançar
ou para cancelar.
Quando tocar em
, a sua nova
matriz será guardada
com o nome M25. Essa
variável irá aparecer na
secção Utilizador do
menu Vars. Irá também
ver a sua nova matriz no
Catálogo de Matrizes.

Para apresentar Na vista inicial, introduza o nome do vector ou da matriz


uma matriz e prima E. Se o vector ou matriz estiver em branco,
é apresentado zero entre parênteses rectos duplos.

Para apresentar um Na vista inicial, introduza nomedamatriz(linha,coluna).


elemento Por exemplo, se M2 for [[3,4],[5,6]], então,
M2(1,2)Edá 4.

Para guardar um Na vista inicial, introduza valor, toque em e, em


elemento seguida, introduza nomedamatriz(linha,coluna).
Por exemplo, para alterar o elemento na primeira linha e
segunda coluna de M5 para 728 e depois apresentar a
matriz resultante:

Matrizes 495
728
AQ5
R1o 2
E

Uma tentativa de
guardar um elemento
numa linha ou coluna com um tamanho superior ao da
matriz dá origem ao redimensionamento da matriz, de
forma a permitir o armazenamento. Todas as células
intermédias são preenchidas com zeros.

Para enviar uma Pode enviar matrizes entre calculadoras tal como o faz
matriz com aplicações, programas, listas e notas. Consulte
“Partilha de dados” na página 46 para obter instruções.

Aritmética de matrizes
Pode utilizar as funções aritméticas (+, –, ×, ÷ e
potências) com argumentos de matriz. A divisão à
esquerda multiplica pelo inverso do divisor. Pode
introduzir as matrizes propriamente ditas ou os nomes das
variáveis de matriz guardadas. As matrizes podem ser
reais ou complexas.
Para os exemplos seguintes, guarde [[1,2],[3,4]] em M1
e [[5,6],[7,8]] em M2.

Exemplo 1. Seleccione a primeira matriz:


St (Matriz)
Toque em M1 ou destaque-a e prima E.
2. Introduza os
elementos da matriz:
1E
2E
3E
4E

496 Matrizes
3. Seleccione a segunda matriz:
St (Matriz)
Toque em M2 ou destaque-a e prima E.
4. Introduza os
elementos da matriz:
5E
6E
7E
8E

5. Na vista inicial,
adicione as duas
matrizes que acabou
de criar.
HA Q1 +
A Q2 E

Para multiplicar e Para a divisão por uma grandeza escalar, introduza


dividir por uma primeiro a matriz, depois o operador e, em seguida,
grandeza escalar a grandeza escalar. Para a multiplicação, a ordem dos
operandos não tem importância.
A matriz e a grandeza
escalar podem ser reais
ou complexas. Por
exemplo, para dividir o
resultado do exemplo
anterior por 2, prima as
seguintes teclas:
n2E

Para multiplicar A fim de multiplicar as duas matrizes que criou para o


duas matrizes exemplo anterior, prima as seguintes teclas:
AQ1 sA
Q2E
Para multiplicar uma
matriz por um vector,
introduza primeiro a
matriz e depois, o vector.
O número de elementos
no vector deve ser igual
ao número de colunas
na matriz.
Matrizes 497
Para elevar uma Pode elevar uma matriz a qualquer potência, desde que
matriz a uma a potência seja um inteiro. O exemplo seguinte mostra o
potência resultado de elevar a matriz M1, criada anteriormente,
à potência de 5.
AQ1 k5
E
Também pode elevar
uma matriz a uma
potência sem a guardar
primeiro como variável.
As matrizes podem
também ser elevadas a
potências negativas. Neste caso, o resultado é
equivalente a 1/[matriz]^ABS(potência). No exemplo
seguinte, M1 é elevada à potência de –2.

AQ1 kQ
2E

Para dividir por Para a divisão de uma matriz ou de um vector por uma
uma matriz matriz quadrada, o número de linhas do dividendo (ou o
quadrada número de elementos, se se tratar de um vector) tem de
ser igual ao número de linhas no divisor.
Esta operação não é uma divisão matemática: é uma
multiplicação à esquerda pelo inverso do divisor. M1/M2
equivale a M2–1 * M1.
A fim de dividir as duas
matrizes que criou para
o exemplo anterior,
prima as seguintes
teclas:
A Q1 n
A Q2

498 Matrizes
Para inverter uma Pode inverter uma matriz quadrada na vista inicial
matriz digitando a matriz (ou o nome da respectiva variável) e
premindo SnE. Também pode utilizar o
comando INVERSE existente na categoria Matriz do
menu Matemática.

Para negar cada Pode alterar o sinal de cada elemento de uma matriz
elemento premindo Q, introduzindo o nome da matriz e
premindo E.

Resolver sistemas de equações lineares


Pode utilizar matrizes para resolver sistemas de equações
lineares como os que se seguem:
2x+3y+4z=5
x+y–z=7
4x–y+2z=1

Neste exemplo, vamos utilizar as matrizes M1 e M2, mas


pode utilizar qualquer nome de variável disponível para
matrizes.
1. Abra o Catálogo de
Matrizes, limpe M1,
opte por criar um
vector e abra o
Editor de Matrizes:
St
[prima = ou \
para seleccionar
M1] C E
2. Crie o vector das três
constantes do
sistema linear.
5E7E
1E

Matrizes 499
3. Regresse ao
Catálogo de
Matrizes.
St
O tamanho de M1
deverá estar a ser
apresentado como 3.
4. Seleccione e limpe
M2 e volte a abrir o
Editor de Matrizes:
[Prima \ ou =
para seleccionar
M2] C
E
5. Introduza os
coeficientes da equação.
2E3E
[Toque na célula R1,
C3.] 4 E
1E1 E
Q1E
4 EQ1
E2E
6. Regresse à vista
inicial e multiplique à esquerda o vector de
constantes pelo inverso da matriz de coeficientes:
HA Q2
S ns
A Q1E
O resultado é um vector
das soluções: x = 2, y =
3 e z = –2.
Um método alternativo
consiste em utilizar a
função RREF (consulte página 502).

500 Matrizes
Funções e comandos de matriz
Funções As funções podem ser utilizadas em qualquer aplicação
ou na vista inicial. Encontram-se listadas no menu
Matemática, na categoria Matriz. Podem ser utilizadas
em expressões matemáticas – principalmente, na vista
inicial – bem como em programas.
As funções produzem e apresentam sempre um resultado.
Não alteram quaisquer variáveis guardadas, como por
exemplo, variáveis de matriz.
As funções contêm argumentos entre parênteses e
separados por vírgulas, como por exemplo,
CROSS(vector1,vector2). Aquilo que é introduzido numa
matriz pode ser um nome de variável de matriz (como,
por exemplo, M1) ou os próprios dados da matriz, entre
parênteses rectos. Por exemplo, CROSS(M1,[1 2]).

Formato do menu Por predefinição, uma função de Matriz é apresentada no


menu Matemática com o nome descritivo, e não com o
respectivo nome do comando. Assim, a abreviatura TRN
é apresentada como Transpor e a abreviatura DET é
apresentada como Determinante.

Se preferir que o menu Matemática apresente os nomes


de comando, cancele a selecção da opção
Apresentação Menu na página 2 do ecrã Definições
de início (consulte a página 26).

Comandos Os comandos de matriz são diferentes de funções de


matriz na medida em que não apresentam um resultado.
Por este motivo, estas funções podem ser utilizadas numa
expressão, contrariamente aos comandos de matriz.
Os comandos de matriz são concebidos para suportarem
programas que utilizem matrizes.
Os comandos de matriz encontram-se listados na
categoria Matriz do menu Comandos, no Editor de
Programas. Encontram-se também listados no menu
Catálogo, um dos menus Toolbox. Prima D e toque em
para apresentar o catálogo de comandos.
As funções de matriz encontram-se descritas nas secções
seguintes deste capítulo; os comandos de matriz
encontram-se descritos no capítulo Programação (consulte
página 570).

Matrizes 501
Convenções • Para linha# ou coluna#, forneça o número da linha
para (a partir de cima e começando em 1), ou o número
argumentos da coluna (a partir da esquerda e começando em 1).
• O argumento matriz pode referir-se quer a um vector,
quer a uma matriz.

Funções de matriz
As funções de matriz estão disponíveis na categoria
Matriz do menu Matemática: D Seleccione Matriz e,
em seguida, seleccione uma função.

Transpor Transpõe a matriz. Para uma matriz complexa, TRN acha


a transposição conjugativa.
TRN(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
TRN ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 1 3
⎝ 3 4 ⎠ 2 4

Determinante Determinante de uma matriz quadrada.


DET(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
DET ⎜ 1 2 ⎟ apresenta –2
⎝ 3 4 ⎠

RREF Forma escalonada reduzida por linhas. Altera uma matriz


rectangular para a sua forma escalonada reduzida por
linhas.
RREF(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
RREF ⎜ 1 – 2 1 ⎟ apresenta 1 0 0.2
⎝ 3 4 –1 ⎠ 0 1 – 0.4

502 Matrizes
Criar
Fazer Cria uma matriz com a dimensão linhas × colunas,
utilizando a expressão para calcular cada elemento. Se a
expressão contiver as variáveis I e J, o cálculo para cada
elemento substitui o número da linha actual por I e o
número da coluna actual por J. Também pode criar um
vector pelo número de elementos (e), em vez do número
de linhas e colunas.
MAKEMAT(expressão, linhas, colunas)
MAKEMAT (expressão, elementos)

Exemplos:
MAKEMAT(0,3,3) apresenta uma matriz de 3 × 3
zeros, [[0,0,0],[0,0,0],[0,0,0]].
MAKEMAT(√2,2,3) apresenta a matriz 2 × 3
[[√2,√2,√2],[√2,√2,√2]].
MAKEMAT(I+J–1,2,3) apresenta a matriz 2 × 3
[[1,2,3],[2,3,4]]
Repare que, no exemplo acima, cada elemento
corresponde à soma do número da linha e do
número da coluna menos 1.
MAKEMAT(√2,2) apresenta o vector de 2 elementos
[√2,√2].

Identidade Matriz de identidade. Cria uma matriz quadrada de


dimensão tamanho × tamanho, cujos elementos
diagonais são 1 e cujos elementos fora da diagonal são
zero.
IDENMAT(tamanho)

Aleatório Dados dois inteiros, n e m, e um nome de matriz, cria uma


matriz n x m que contém inteiros aleatórios no intervalo
−99 a 99, com distribuição uniforme, e guarda-a no
nome de matriz.
randMat(NomeMatriz,n,m)
Exemplo:
RANDMAT(M1,2,2) apresenta uma matriz 2x2 com
elementos inteiros aleatórios, e guarda-a em M1.

Matrizes 503
Jordan Apresenta uma matriz quadrada nxn com expr na
diagonal, 1 por cima e 0 em todos os outros locais.
JordanBlock(Expr,n)
Exemplo:
7 1 0
JordanBlock(7,3) apresenta 0 7 1
0 0 7

Hilbert Dado um inteiro positivo, n, apresenta a matriz de Hilbert


de n-ésima ordem. Cada elemento da matriz é fornecido
pela fórmula 1/(j+k-1), em que j é o número da linha e k
é o número da coluna.
hilbert(n)
Exemplo: 1 1
- 1
- 1
-
2 3 4
Na vista do CAS, hilbert(4) 1
- 1
- 1
- 1
-
apresenta 2 3 4 5
1
- 1
- 1
- 1
-
3 4 5 6
1
- 1
- 1
- 1
-
4 5 6 7

Isométrica Matriz de uma isometria fornecida pelos seus elementos


próprios.
mkisom(vector,sina(1 ou -1))
Exemplo:
Na vista do CAS, mkisom([1,2],1) apresenta

cos ( 1 ) – sin ( 1 )
sin ( 1 ) cos ( 1 )

Vandermonde Apresenta a matriz de Vandermonde. Dado um vector


[n1, n2 … nj], apresenta a matriz cuja primeira linha é
[(n1)0, (n1)1, (n1)2, …,(n1)j-1]. A segunda linha é [(n2)0,
(n2)1, (n2)2, …,(n2)j-1], etc.
vandermonde(vector)
Exemplo:
1 1 1
vandermonde([1 3 5]) apresenta 1 3 9
1 5 25

504 Matrizes
Básico
Norma Apresenta a norma de Fronebius de uma matriz.
|matriz|
Exemplo:

1 2 apresenta 5.47722557505
3 4

Norma de linha Norma de linha. Acha o valor máximo (em todas as


linhas) para as somas dos valores absolutos de todos os
elementos numa linha.
ROWNORM(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
ROWNORM ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 7
⎝ 3 4 ⎠

Norma de coluna Norma de coluna. Acha o valor máximo (em todas as


colunas) para as somas dos valores absolutos de todos os
elementos numa coluna.
COLNORM(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
COLNORM ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 6
⎝ 3 4 ⎠

Norma espectral Norma espectral de uma matriz quadrada.


SPECNORM(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
SPECNORM ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 5.46498570422
⎝ 3 4 ⎠

Raio espectral Raio espectral de uma matriz quadrada.


SPECRAD(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
SPECRAD ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 5.37228132327
⎝ 3 4 ⎠

Matrizes 505
Condição Número da condição. Acha a norma-1 (norma de coluna)
de uma matriz quadrada.
COND(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
COND ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 21
⎝ 3 4 ⎠

Ordem Ordem de uma matriz rectangular.


RANK(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
RANK ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 2
⎝ 3 4 ⎠

Pivot Dados uma matriz, um número de linha n e um número


de coluna m, utiliza a eliminação de Gauss para
apresentar uma matriz com zeros na coluna m, embora o
elemento na coluna m e na linha n seja mantido como
pivot.
pivot(matriz,n,m)
Exemplo:
⎛ ⎞
⎜ 1 2 ⎟ 1 2
pivot ⎜ 3 4 , 1, 1 ⎟ apresenta 0 – 2
⎜ ⎟
⎝ 5 6 ⎠ 0 –4

Traçar Acha o traço de uma matriz quadrada. O traço é igual à


soma dos elementos na diagonal. (É igual também à
soma dos valores próprios).
TRACE(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
TRACE ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 5
⎝ 3 4 ⎠

506 Matrizes
Avançadas
Valores próprios Apresenta os valores próprios em forma de vector para a
matriz.
EIGENVAL(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
EIGENVAL ⎜ 1 2 ⎟ apresenta:
⎝ 3 4 ⎠

5.37228… – 0.37228… .

Vectores próprios Vectores próprios e valores próprios para uma matriz


quadrada. Apresenta uma lista de dois arrays. A primeira
contém os vectores próprios e a segunda contém os
valores próprios.
EIGENVV(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
EIGENVV ⎜ 1 2 ⎟ apresenta as matrizes seguintes:
⎝ 3 4 ⎠

⎧ 0.4159… – 0.8369… 5.3722… 0 ⎫


⎨ , ⎬
⎩ 0.9093… 0.5742… 0 – 0.3722… ⎭

Jordan Devolve a lista criada pela matriz de passagem e a forma


de Jordan de uma matriz.
jordan(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞ 2 – 2, 2 0
jordan ⎜ 0 2 ⎟ apresenta
⎝ 1 0 ⎠ 1 1 0 – 2

Diagonal Dada uma lista, apresenta uma matriz com os elementos


da lista ao longo da diagonal e zeros noutros locais.
Dada uma matriz, apresenta um vector dos elementos ao
longo da diagonal.
diag(lista) ou diag(matriz)

Matrizes 507
Exemplo:
⎛ ⎞
diag ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 1 4
⎝ 3 4 ⎠

Cholesky Para uma matriz A simétrica numérica, apresenta a matriz


L de modo a que A=L*tran(L).
cholesky(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
Na vista do CAS, cholesky ⎜ 3 1 ⎟ apresenta
⎝ 1 4 ⎠
⎛ ⎞
⎜ 3 0 ⎟
⎜ ⎟ após simplificação
⎜ ---3 ---33
--- ⎟
⎝ 3 3 ⎠

Hermite Forma normal de Hermite de uma matriz com coeficientes


em Z: apresenta U,B de modo a que U seja invertível em
Z; B corresponda à triangular superior e B=U*A.
ihermite(Mtrz(A))
Exemplo:

⎛ 123 ⎞
ihermite ⎜ 4 5 6 ⎟
⎜ ⎟
⎝ 789 ⎠

–3 1 0 1 –1 –3
apresenta 4 –1 0 , 0 3 6
–1 2 –1 0 0 0

Hessenberg Redução de matriz à forma de Hessenberg. Apresenta


[P,B] de modo a que B=inv(P)*A*P.
hessenberg(Mtrz(A))

508 Matrizes
Exemplo: ⎛ ⎞
⎜ 1 2 3 ⎟
Na vista do CAS, hessenberg ⎜ 4 5 6 ⎟
⎜ ⎟
⎝ 7 8 9 ⎠

10 0 0 4
- 1 0 10
7
apresenta

1 29
--- 2 7 39
--- 8 0 278
----- 3
-
7 7 49 7

Smith Forma normal de Smith de uma matriz com coeficientes


em Z: devolve U,B,V de modo a que U e V sejam
invertíveis em Z, B seja a diagonal, B[i,i] divida B[i+1,i+1]
e B=U*A*V.
ismith(Mtrz(A))
Exemplo:

⎛ ⎞
⎜ 1 2 3 ⎟
ismith ⎜ 4 5 6 ⎟ apresenta
⎜ ⎟
⎝ 7 8 9 ⎠

1 0 0 1 00 1 –2 1
4 –1 0 0 30 0 1 –2
–1 2 –1 0 00 0 0 1

Decompor
LQ Decomposição LQ. Decompõe uma matriz m × n em três
matrizes L, Q e P, em que
{[L[m × n trapezoidalinferior]],[Q[n × n ortogonal]],
[P[m × m permutação]]}e P*A=L*Q.
LQ (matriz)

Matrizes 509
Exemplo:
⎛ ⎞
LQ ⎜ 1 2 ⎟ apresenta
⎝ 3 4 ⎠

⎧ 2.2360… 0 ⎫
⎨ , 0.4472… 0.8944… , 1 0 ⎬
⎩ 4.9193… 0.8944… 0.8944… – 0.4472… 0 1 ⎭

LSQ Mínimos quadrados. Apresenta a matriz (ou o vector) dos


mínimos quadrados de norma mínima correspondente ao
sistema matriz1*X=matriz2.
LSQ(matriz1, matriz2)
Exemplo:
⎛ ⎞
LSQ ⎜ 1 2 , 5 ⎟ apresenta 1
⎝ 3 4 11 ⎠ 2

LU Decomposição LU. Decompõe uma matriz quadrada em


três matrizes L, U e P, em que
{[L[triangularinferior]],[U[triangularsuperior]],[P[permutaç
ão]]}}
e P*A=L*U.
LU(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
LU ⎜ 1 2 ⎟ apresenta
⎝ 3 4 ⎠

⎧ 1 0 , 3 4 ⎫
⎨ , 1 0 ⎬
⎩ 0.3333… 1 0 0.6666… 0 1 ⎭

QR Decomposição QR. Decompõe uma matriz A m×n


numericamente como Q*R, em que Q é uma matriz
ortogonal e R é uma matriz triangular superior, e
apresenta R. R é guardado em var2 e Q=A*inv(R) é
guardado em var1.
QR(matriz A,var1,var2)

510 Matrizes
Exemplo:
⎛ ⎞
QR ⎜ 1 2 ⎟ apresenta
⎝ 3 4 ⎠

⎧ 0.3612… 0.9486… 3.1622… 4.4271… 1 0 ⎫


⎨ , , ⎬
⎩ 0.9486… – 0.3162… 0 0.6324… 0 1 ⎭

SCHUR Decomposição de Schur. Decompõe uma matriz


quadrada em duas matrizes. Se a matriz for real, então,
o resultado é {[[ortogonal]],[[quase triangular superior]]}.
Se a matriz for complexa, então, o resultado é
{[[unitário]],[[triangular superior]]}.
SCHUR(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
SCHUR ⎜ 1 2 ⎟ apresenta
⎝ 3 4 ⎠

⎧ 0.4159… 0.9093… 5.3722… 1 ⎫


⎨ , ⎬
⎩ 0.9093… 0.4159… 5.55 ×10–17 –0.3722 ⎭

SVD Decomposição em Valores Singulares. Decompõe uma


matriz m × n em duas matrizes e um vector:
{[[m × m quadrada ortogonal]],[[n × n quadrada
ortogonal]], [real]}.
SVD(matriz)
Exemplo:
⎛ ⎞
SVD ⎜ 1 2 ⎟ apresenta
⎝ 3 4 ⎠

⎧ 0.4045… – 0.9145… ,

⎨ 5.4649… 0.3659… ,
0.5760… 0.8174…

⎩ 0.9145… 0.4045… 0.8174… – 0.5760 ⎭

SVL Valores Singulares. Apresenta um vector que contém os


valores singulares de uma matriz.
SVL(matriz)

Matrizes 511
Exemplo:
⎛ ⎞
SVL ⎜ 1 2 ⎟ apresenta 5.4649… 0.3659…
⎝ 3 4 ⎠

Vector
Produto com cruz Produto com cruz de vector1 com vector2.
CROSS(vector1, vector2)
Exemplo:

CROSS ( 1 2 , 3 4 ) apresenta 0 0 – 2

Produto com ponto Produto com ponto de dois arrays, matriz1 e matriz2.
DOT(matriz1, matriz2)
Exemplo:

DOT ( 1 2 , 3 4 ) apresenta 11

Norma L2 Apresenta a norma l2 (sqrt(x1^2+x2^2+...xn^2)) de um


vector.
l2norm(Vect)
Exemplo:

l2norm ( 3 4 – 2 ) apresenta √29

Norma L1 Apresenta a norma l1 (soma dos valores absolutos das


coordenadas) de um vector.
l1norm(Vect)
Exemplo:

l1norm ( 3 4 – 2 ) apresenta 9

Norma máx. Apresenta a norma l∞ (o máximo dos valores absolutos


das coordenadas) de um vector.
maxnorm(Vect ou Mtrx)

512 Matrizes
Exemplo:

maxnorm ( 1 2 3 – 4 ) apresenta 4

Exemplos
Matriz de Pode criar uma matriz de identidade com a função
identidade IDENMAT. Por exemplo, IDENMAT(2) cria a matriz de
identidade 2×2 [[1,0],[0,1]].
Também pode criar uma matriz de identidade com a
função MAKEMAT (criar matriz). Por exemplo, se introduzir
MAKEMAT(I ≠ J,4,4) cria uma matriz 4 × 4 que mostra o
numeral 1 para todos os elementos, excepto os zeros na
diagonal. O operador lógico (≠) apresenta 0 quando I
(o número da linha) e J (o número da coluna) são iguais,
e apresenta 1 quando não o são. (Pode inserir ≠
escolhendo o símbolo na paleta de relações: Sv.)

Transpor uma A função TRN troca os elementos linha-coluna e coluna-


matriz linha de uma matriz. Por exemplo, o elemento 1,2 (linha
1, coluna 2) é trocado com o elemento 2,1; o elemento
2,3 é trocado com o elemento 3,2; e assim por diante.
Por exemplo, TRN([[1,2],[3,4]]) cria a matriz
[[1,3],[2,4]].

Forma escalonada O conjunto de equações


reduzida por linhas x – 2y + 3z = 14
2x + y – z = – 3
4x – 2y + 2z = 14
pode ser escrito como a matriz aumentada
1 – 2 3 14
2 1 –1 –3
4 – 2 2 14

Matrizes 513
que pode depois ser
guardada como uma
matriz real 3 × 4 em
qualquer variável de
matriz. Neste exemplo,
utiliza-se M1.

Depois, pode utilizar a


função RREF a fim de
alterar para a forma
escalonada reduzida
por linhas, guardando-a
em qualquer variável de
matriz. Neste exemplo,
utiliza-se M2.
Uma matriz escalonada
reduzida por linhas
oferece a solução da
equação linear na
quarta coluna.
Uma vantagem de
utilizar a função RREF é
o facto de esta funcionar
também com matrizes inconsistentes, resultantes de
sistemas de equações sem nenhuma solução ou com
soluções infinitas.
Por exemplo, o seguinte conjunto de equações tem um
número infinito de soluções:
x+y–z = 5
2x – y = 7
x – 2y + z = 2
A última linha de zeros
na forma escalonada
reduzida por linhas da
matriz aumentada indica
um sistema inconsistente
com soluções infinitas.

514 Matrizes
26

Notas e informações
A HP Prime tem dois editores de texto para introdução de
notas:

• O Editor de Notas: abre-se a partir do Catálogo de


Notas (uma colecção de notas independentes das
aplicações).
• O Editor de Informações: abre-se a partir da vista
Info de uma aplicação. Uma nota criada na vista
Info está associada à aplicação e nela permanece
até que a envie, juntamente com a aplicação, para
outra calculadora.

O Catálogo de Notas
Consoante a memória disponível, pode guardar as notas
que quiser no Catálogo de Notas. Estas notas são
independentes de qualquer aplicação. O Catálogo de
Notas lista as notas por nome. Esta lista não inclui as
notas criadas na vista Info de uma aplicação, embora
estas possam ser copiadas e depois coladas no Catálogo
de Notas através da área de transferência. A partir do
Catálogo de Notas, pode criar ou editar notas individuais
no Editor de Notas.

Catálogo de Notas: Prima S N (Notas) para entrar no Catálogo de


botões e teclas Notas. Enquanto se encontra no Catálogo de Notas,
pode utilizar os botões e as teclas que se seguem. Repare
que alguns botões não estão disponíveis se não existirem
notas no Catálogo de Notas.

Botão ou Tecla Finalidade

Abre a nota seleccionada para


edição.
Inicia uma nova nota e solicita-
lhe um nome.

Notas e informações 515


Botão ou Tecla Finalidade (Continuação)

Toque para ter acesso a


funcionalidades adicionais.
Veja abaixo.
Guard: cria uma cópia da
nota seleccionada e solicita que
a guarde com um novo nome.
M.nome: muda o nome da
nota seleccionada.
Ordenar: ordena a lista de
notas (opções de ordem
alfabética e cronológica).
Elimin: elimina a nota
seleccionada.
Limpar: elimina todas as
notas.
Enviar: envia a nota
seleccionada para outra HP
Prime.
C Elimina a nota seleccionada.
SJ Elimina todas as notas no
catálogo.

Editor de Notas
É no Editor de Notas que se criam e editam notas. Pode
abrir o Editor de Notas a partir do Catálogo de Notas,
e também a partir de uma aplicação. As notas criadas
dentro de uma aplicação permanecem nessa aplicação,
mesmo que envie esta última para outra calculadora.
Essas notas não aparecem no Catálogo de Notas. Só
podem ser lidas com a aplicação associada aberta.
As notas criadas através do Catálogo de Notas não são
específicas de nenhuma aplicação, e podem ser
visualizadas em qualquer momento mediante a abertura
do Catálogo de Notas. Essas notas podem também ser
enviadas para outra calculadora.

516 Notas e informações


Para criar uma nota 1. Abra o Catálogo de
a partir do Notas.
Catálogo de Notas SN

2. Crie uma nova nota.

3. Introduza um nome
para a sua nota.
Neste exemplo,
vamos atribuir à
nota o nome
MYNOTE.
AA MYNOTE

4. Escreva a sua nota, utilizando as teclas de edição e


as opções de formatação descritas nas secções
seguintes.
Depois de concluir,
saia do Editor de
Notas premindo
H, ou premindo
I e abrindo uma
aplicação. O seu
trabalho é guardado
automaticamente.
Para aceder à nova nota, volte ao Catálogo de
Notas.

Notas e informações 517


Para criar uma nota Também pode criar uma nota específica de uma
para uma aplicação e que nela permaneça caso envie a aplicação
aplicação para outra calculadora. Consulte “Acrescentar uma nota
a uma aplicação” na página 112. As notas criadas desta
forma tiram proveito de todas as funcionalidades de
formatação do Editor de Notas (consulte abaixo).

Editor de Notas: Os botões e teclas seguintes estão disponíveis quando


botões e teclas está a adicionar ou editar uma nota.

Botão ou Tecla Finalidade

Abre o menu de formatação de


texto. Consulte “Opções de
formatação” na página 521.
Fornece opções para formatar
com negrito, itálico, sublinhado,
maiúsculas, acima da linha e
abaixo da linha. Consulte
“Opções de formatação” na
página 521
Um botão de comutação que
oferece três tipos de marca de
parágrafo. Consulte “Opções
de formatação” na página 521
Inicia um editor 2D para
introdução de expressões
matemáticas em formato de
texto; consulte “Inserir
expressões matemáticas” na
página 522
X Introduz um espaço durante a
introdução de texto.

Deslocação de página para


página numa nota com várias
páginas.
SV Mostra opções para copiar
texto contido numa nota. Veja
abaixo.
Opção de cópia. Assinale onde
deve começar uma selecção de
texto.
518 Notas e informações
Botão ou Tecla Finalidade (Continuação)

Opção de cópia. Assinale onde


deve terminar uma selecção de
texto.
Opção de cópia. Seleccione a
nota inteira.
Opção de cópia. Corte o texto
seleccionado.
Opção de cópia. Copie o texto
seleccionado.
C Elimina o carácter à esquerda
do cursor.
E Inicia uma nova linha.
SJ(Limpar) Elimina a nota inteira.
a Menu para introduzir nomes de
variáveis e conteúdo de
variáveis.
D Menu para introduzir comandos
matemáticos.
Sa Apresenta uma paleta de
(Caracteres) caracteres especiais. Para
digitar um deles, destaque-o e
toque em ou prima
E. Para copiar um
carácter sem fechar o menu
Caracteres, seleccione-o e toque
em .

Notas e informações 519


Introduzir A tabela seguinte descreve como introduzir rapidamente
caracteres caracteres maiúsculos e minúsculos.
maiúsculos e
minúsculos
Teclas Finalidade

A Faça com que o próximo carácter


seja uma letra maiúscula

AA Modo de bloqueio: faça com que


todos os caracteres sejam letras
maiúsculas até que o modo seja
redefinido

S Com o modo de maiúsculas


bloqueado, faça com que o carácter
seguinte seja uma letra minúscula

SA Com o modo de maiúsculas


bloqueado, faça com que todos os
caracteres sejam letras minúsculas
até que o modo seja redefinido

A Redefina o modo de bloqueio de


maiúsculas

AS Faça com que o próximo carácter


seja uma letra minúscula

ASA Modo de bloqueio: faça com que


todos os caracteres sejam letras
minúsculas até que o modo seja
redefinido

S Com o modo de minúsculas


bloqueado, faça com que o carácter
seguinte seja uma letra maiúscula

SA Com o modo de minúsculas


bloqueado, faça com que todos os
caracteres sejam letras maiúsculas
até que o modo seja redefinido

A Redefina o modo de bloqueio de


minúsculas

520 Notas e informações


O lado esquerdo da área de notificação da barra de
título indica o modo que irá ser aplicado ao próximo
carácter que introduzir.

Formatação de Pode introduzir texto em formatos diferentes no Editor de


texto Notas. Escolha uma opção de formatação antes de
começar a introduzir texto. As opções de formatação
encontram-se descritas em “Opções de formatação”
abaixo.

Opções de formatação
As opções de formatação estão disponíveis através de
três botões no Editor de Notas e na vista Info de uma
aplicação:

As opções de formatação encontram-se listadas na tabela


abaixo.

Categoria Opções

• 10-22 pt
Tamanho do tipo
de letra

Seleccione entre vinte cores.


Cor de primeiro
plano

Seleccione entre vinte cores.


Cor de fundo

• Esquerda
Alinhar • Centro
(alinhamento do • Direita
texto)

• Negrito
Estilo do tipo de • Itálico
letra • Sublinhado
• Rasurado
• Acima linha
• Abaixo linha

Notas e informações 521


Categoria Opções (Continuação)

• •
Marcas de • ◦
parágrafo •

Δ
• 2 [Cancela a marca de
parágrafo]

Inserir expressões Pode inserir uma


matemáticas expressão matemática
em formato de texto na
sua nota, como mostra a
figura à direita. O Editor
de Notas utiliza o
mesmo editor 2D que as
vistas inicial e do CAS,
activado através do botão de menu.

1. Introduza o texto que deseja. Quando chegar ao


ponto onde deseja iniciar uma expressão
matemática, toque em .
2. Introduza a expressão matemática tal como o faria
nas vistas inicial ou do CAS. Pode utilizar o modelo
matemático, bem como qualquer função dos menus
Toolbox.
3. Quando acabar de introduzir a sua expressão
matemática, prima > 2 ou 3 vezes (consoante a
complexidade da expressão) para sair do editor.
Pode agora continuar a introduzir texto.

Parar importar uma Pode importar uma nota do Catálogo de Notas para a
nota vista Info de uma aplicação e vice-versa.

Imagine que deseja copiar uma nota designada


Trabalhos do Catálogo de Notas para a vista Info de
Função:

1. Abra o Catálogo de Notas.


SN
2. Seleccione a nota Trabalhos e toque em

522 Notas e informações


3. Abra as opções de cópia a fim de copiar para a
área de transferência.
SV (Copiar))
Os botões de menu mudam, disponibilizando-se
opções de cópia:
: assinala onde a cópia ou o corte devem
começar.
: assinala onde a cópia ou o corte devem
terminar.
: seleccione o programa inteiro.
: corte a selecção.
: copie a selecção.
4. Seleccione o que deseja copiar ou cortar (utilizando
as opções listadas imediatamente acima).
5. Toque em ou .
6. Abra a vista Info da aplicação Função.

I , toque no ícone da aplicação Função e prima


S I.
7. Mova o cursor para o local onde deseja colar o texto
copiado e abra a área de transferência.
SZ
8. Seleccione o texto da área de transferência e prima
.

Partilhar notas Pode enviar uma para outra HP Prime. Consulte “Partilha
de dados” na página 46.

Notas e informações 523


524 Notas e informações
27

Programação
Este capítulo descreve como programar a HP Prime. Neste
capítulo, irá aprender acerca de:
• comandos de programação
• escrever funções em programas
• utilizar variáveis em programas
• executar programas
• depurar programas
• criar programas para construção de aplicações
personalizadas
• enviar um programa para outra HP Prime

Programas Um programa da HP Prime contém uma sequência de


da HP Prime comandos que são executados automaticamente para
realizar uma tarefa.

Estrutura de Os comandos são separados por ponto e vírgula ( ; ).


comandos Nos comandos que requerem vários argumentos, esses
argumentos encontram-se entre parênteses e separados
por uma vírgula( , ). Por exemplo,

PIXON (posiçãox, posiçãoy);

Por vezes, os argumentos de um comando são opcionais.


Se um argumento for omitido, é utilizado um valor
predefinido no seu lugar. No caso do comando PIXON,
poderia ser utilizado um terceiro argumento para
especificar a cor do píxel:

PIXON (posiçãox, posiçãoy [,cor]);

Neste manual, os argumentos opcionais dos comandos


aparecem dentro de parênteses rectos, como se vê acima.
No exemplo PIXON, uma variável gráfica (G) poderia ser
especificada como primeiro argumento. A predefinição é
G0, que contém sempre o ecrã apresentado no momento.
Assim, a sintaxe completa do comando PIXON:

Programação 525
PIXON([G,] posiçãox, posiçãoy [ ,cor]);

Alguns comandos integrados empregam uma sintaxe


alternativa em que os argumentos de função não
aparecem entre parênteses. Disso são exemplo os
comandos RETURN e RANDOM.

Estrutura dos Os programas podem conter qualquer número de sub-


programas rotinas (sendo, cada uma, uma função ou um
procedimento). As sub-rotinas começam por um
cabeçalho constituído pelo nome, seguido de parênteses
entre os quais se encontra uma lista de parâmetros ou
argumentos, separados por vírgulas. O corpo de uma
sub-rotina é uma sequência de declarações delimitada
por um par BEGIN-END;. Por exemplo, o corpo de um
programa simples, chamado MYPROGRAM, poderia ter o
seguinte aspecto:
EXPORT MYPROGRAM()
BEGIN
PIXON(1,1);
END;

Comentários Quando uma linha de um programa começa com duas


barras, //, o resto da linha é ignorado. Isso permite
inserir comentários no programa:
EXPORT MYPROGRAM()
BEGIN
PIXON(1,1);
//Esta linha é apenas um comentário.
END;

O Catálogo de Programas
É no Catálogo de Programas que se executam e depuram
os programas, e também onde se enviam programas
para outra HP Prime. Pode ainda alterar o nome dos
programas e removê-los, além de ser onde se inicia o
Editor de Programas. O Editor do Programas é o lugar
destinado a criar e editar programas. Os programas
também podem ser executados a partir da vista inicial ou
de outros programas.

526 Programação
Abra o Prima Sx
Catálogo de Programa) para abrir o
Programas Catálogo de Programas.
O Catálogo de
Programas apresenta
uma lista de nomes de
programas. O primeiro
item do Catálogo de
Programas é uma entrada integrada que tem o mesmo
nome da aplicação activa. Essa entrada é o programa da
aplicação activa, se esse programa existir. Consulte
“Programas de aplicação” na página 548 para obter
mais informações.

Catálogo de Programas: botões e teclas

Botão ou Tecla Finalidade

Abre o programa destacado


para edição.

Solicita um nome para um novo


programa e, em seguida, abre
o Editor de Programas.

Abre mais opções de menu


para o programa seleccionado:
• Guardar
• Mudar o Nome
• Ordenar
• Eliminar
• Limpar
Estas opções encontram-se
descritas imediatamente a
seguir.
Para voltar a apresentar o menu
inicial, prima O ou J.

Programação 527
Botão ou Tecla Finalidade (Continuação)

Guard cria uma cópia do


programa seleccionado com o
novo nome que lhe é solicitado.
M.nome altera o nome do
programa seleccionado.
Ordenar ordena a lista de
programas. (Opções de ordem
alfabética e cronológica).
Eliminar elimina o programa
seleccionado.
Limpar elimina todos os
programas.

Transmite o programa
destacado a outra HP Prime ou
a um PC.

Depura o programa
seleccionado.

Executa o programa destacado.

S= ou S\ Para ir para o início ou fim do


Catálogo de Programas.

C Elimina o programa
seleccionado.

SJ Elimina todos os programas.

Criar um novo programa


1. Abra o Catálogo de
Programas e inicie
um novo programa.
Sx (Programa)

2. Introduza um nome
para o programa.

528 Programação
AA (para
bloquear o modo
Alpha)
MYPROGRAM
.

3. Prima novamente
. É então
criado um modelo
para o seu
programa. O modelo
é constituído por um
cabeçalho para uma
função, com o
mesmo nome do
programa, EXPORT MYPROGRAM() e um par
BEGIN–END; que delimita as declarações da função.

DICA Um nome de programa apenas pode conter caracteres


alfanuméricos (letras e números) e o carácter de
sublinhado. O primeiro carácter tem de ser uma letra.
Poe exemplo, NOME_CORRECTO e Spin2 são nomes
válidos para programas, ao passo que TÓPICOS
POPULARES (que contém um espaço) e 2Cool! (que
começa por um número e inclui !) não são.

O Editor de Programas
Enquanto não se familiariza com os comandos da HP
Prime, a maneira mais fácil de introduzir comandos é
seleccioná-los no menu Catálogo (D ), ou a
partir do menu Comandos no Editor de Programas
( ). Para introduzir variáveis, símbolos, funções
matemáticas, unidades ou caracteres, utilize as teclas.

Programação 529
Editor de Os botões e teclas do Editor de Programas são os seguintes:
Programas: botões
e teclas

Botão ou Significado
Tecla

Verifica se o programa actual


contém erros.

Se os seus programas
ou ultrapassarem o espaço de um
ecrã, pode saltar de um ecrã para
S= e outro tocando num dos lados deste
S\ botão. Toque no lado esquerdo do
botão para apresentar a página
anterior; toque no lado direito para
apresentar a página seguinte.
(O toque à esquerda não produz
nenhuma acção se estiver
apresentada a primeira página do
programa).

Abre um menu a partir do qual


pode escolher comandos de
programação comuns.
Os comandos encontram-se
agrupados sob as opções:
• Strings
• Desenho
• Matriz
• Funções da aplicação
• Inteiro
• I/O
• Mais
Prima J para regressar ao menu
principal.
Os comandos deste menu
encontram-se descritos em
“Comandos do menu Comand”, a
partir da página 560.

530 Programação
Botão ou Significado (Continuação)
Tecla

Abre um menu a partir do qual


pode escolher comandos de
programação comuns.
Os comandos encontram-se
agrupados sob as opções:
• Bloco
• Ramal
• Ciclo
• Variáveis
• Função
Prima J para regressar ao menu
principal.
Os comandos deste menu
encontram-se descritos em
“Comandos do menu Modelo”, a
partir da página 555.

a Apresenta menus para selecção de


nomes e valores de variáveis.

Sa Apresenta uma paleta de


(Caracteres) caracteres. Se apresentar esta
paleta com um programa aberto,
pode escolher um carácter e este
será acrescentado ao seu
programa, no ponto do cursor. Para
acrescentar um carácter, destaque-
o e toque em ou prima
E. Para acrescentar um
carácter sem fechar a paleta de
caracteres, seleccione-o e toque em
.

S> e Move o cursor para o final (ou


S< início) da linha actual. Também
pode fazer deslizar o ecrã.

S= e Move o cursor para o início (ou


S\ final) do programa. Também pode
fazer deslizar o ecrã.

Programação 531
Botão ou Significado (Continuação)
Tecla

A> e Move o cursor um ecrã para a


A< direita (ou esquerda). Também
pode fazer deslizar o ecrã.

E Inicia uma nova linha.

C Elimina o carácter à esquerda do


cursor.

SC Elimina o carácter à direita do


cursor.

SJ Elimina todo o programa.

1. A fim de continuar o
exemplo
MYPROGRAM, (que
iniciámos em página
528), utilize as teclas
do cursor para
posicionar este
último no lugar onde
deseja inserir um comando. Neste exemplo, precisa
de posicionar o cursor entre BEGIN e END.
2. Toque em
para abrir o menu
de comandos de
programação
comuns para
bloqueios, ramais,
ciclos, variáveis e
funções.
Neste exemplo, vamos seleccionar um comando de
CICLO no menu.

532 Programação
3. Seleccione Loop e,
em seguida,
seleccione FOR no
submenu.

Repare que é
inserido um modelo
FOR_FROM_TO_DO
_. Basta-lhe
preencher a
informação em falta.

4. Com as teclas do
cursor e do teclado,
preencha as partes
em falta do
comando. Neste
caso, faça com que
a declaração
corresponda ao
seguinte:
FOR N FROM 1 TO 3 DO
5. Mova o cursor para uma linha em branco abaixo da
declaração FOR.
6. Toque em para abrir um menu de comandos
de programação comuns.
7. Seleccione I/O e,
em seguida,
seleccione MSGBOX
no submenu.

Programação 533
8. Preencha o
argumento do
comando MSGBOX e
digite um ponto e
vírgula no final do
comando.

9. Toque em para verificar a sintaxe do seu


programa.
10. Quando terminar, prima Sx para regressar
ao Catálogo de Programas ou H a fim de ir para
a vista inicial. Está agora pronto para executar o
programa.

Executar um Na vista inicial, introduza o nome do programa.


programa Se o programa requer parâmetros, introduza um par de
parênteses depois do nome do programa, contendo os
parâmetros separados por uma vírgula. Para executar o
programa, prima E.
No Catálogo de Programas, destaque o programa que
deseja executar e toque em . Quando um
programa é executado a partir do catálogo, o sistema
procura uma função chamada START() (sem
parâmetros).
Também pode executar
um programa a partir do
menu UTILIZ (um dos
menus Toolbox):
D
Toque em
MYPROGRAM e
MYPROGRAM
aparece na linha de introdução. Toque em E
e o programa é executado, apresentando uma caixa
de mensagem.

534 Programação
Toque três vezes
em a fim de
percorrer o ciclo
FOR. Repare que o
número mostra
incrementos de 1 de
cada vez.
Depois de concluído o
programa, pode retomar qualquer outra actividade na HP
Prime.
Se um programa tiver argumentos, quando premir
, será apresentado um ecrã a solicitar-lhe que
introduza os parâmetros do programa.

Programas Se houver mais do que uma função EXPORT num


multifunções programa, quando tocar em , irá aparecer uma
lista para que possa escolher a função a executar. Para
ver esta funcionalidade, crie um programa com o texto:
EXPORT NAME1( )
BEGIN

END;
EXPORT NAME2( )
BEGIN

END;
Agora, repare que, quando toca em ou ,
é apresentada uma lista com NAME1 e NAME2.

Depurar um Não pode executar um programa que contenha erros de


programa sintaxe. Se o programa não fizer aquilo que é esperado,
ou se o sistema detectar um erro de tempo de execução,
pode executar o programa passo a passo e observar os
valores das variáveis locais.
Vamos depurar o programa criado acima:
MYPROGRAM.

Programação 535
1. No Catálogo de
Programas,
seleccione
MYPROGRAM.
Sx
Seleccione
MYPROGRAM
2. Toque em .
Se houver mais do
que uma função
EXPORT num
ficheiro, será
apresentada uma
lista para que possa
escolher a função a
depurar.
Enquanto depurar um programa, o título do
programa ou da função intra-programa aparece na
parte superior do ecrã. Abaixo, encontra-se a linha
actual do programa que está a ser depurado.
O valor actual de cada variável é visível no corpo
principal do ecrã. No depurador, estão disponíveis
os seguintes botões de menu:
: Salta para a linha ou bloco seguinte do
programa

: Executa a linha actual


: Abre um menu de variáveis
: Fecha o depurador
: Continua a executar o programa sem
depuração
3. Execute o comando de ciclo FOR.

O ciclo FOR é iniciado e a parte superior do ecrã


mostra a linha seguinte do programa (o comando
MSGBOX).

536 Programação
4. Execute o comando MSGBOX.

É apresentada Aparece a caixa de mensagem.


Repare que, sempre que é apresentada uma caixa
de mensagem, continua a ter de a ignorar tocando
em ou premindo E.
Toque em e prima E repetidamente
para executar o programa passo a passo.
Toque em para fechar o depurador na linha
actual do programa, ou toque em para executar
o resto do programa sem utilizar o depurador.

Editar um Para editar um programa, utilize o Editor de Programas,


programa acessível a partir do Catálogo de Programas.
1. Abra o Catálogo de
Programas.
Sx
2. Toque no programa
que deseja editar
(ou utilize as teclas
de seta para o
destacar e prima
E).
A HP Prime abre o Editor de Programas. O nome do
seu programa aparece na barra de título do ecrã.
Os botões e teclas que pode utilizar para editar o
seu programa encontram-se listados em “Editor de
Programas: botões e teclas” na página 530.

Copiar um Pode utilizar os comandos globais Copiar e Colar


programa ou para copiar parte ou a totalidade de um programa.
parte de um Os passos seguintes ilustram o processo:

programa 1. Abra o Catálogo de Programas.


Sx
2. Toque no programa que tem o código que deseja
copiar.
3. Prima SV (Copiar).

Programação 537
Os botões de menu mudam, disponibilizando-lhe
opções de cópia:
: Assinala o ponto em que a cópia ou o corte
deve começar.
: Assinala o ponto em que a cópia ou o corte
deve terminar.
: Seleccionar todo o programa.
: Cortar a selecção.
: Copiar a selecção.
4. Seleccione o que deseja copiar ou cortar (utilizando
as opções listadas imediatamente acima).
5. Toque em ou .
6. Volte ao Catálogo de Programas e abra o programa
de destino.
7. Mova o cursor para o local onde deseja inserir o
código copiado ou cortado.
8. Prima SZ (Colar). Abre-se a área de
transferência. Aquilo que mais recentemente copiou
ou cortou aparece em primeiro lugar na lista e já
destacado, portanto, basta tocar em .
O código é colado no programa, começando no
local onde está o cursor.

Eliminar um Para eliminar um programa:


programa 1. Abra o Catálogo de Programas.
Sx
2. Destaque um programa a eliminar e prima C.
3. Quando lhe for solicitado, toque em para
eliminar o programa ou para cancelar.

Eliminar Para eliminar todos os programas de uma só vez:


todos os 1. Abra o Catálogo de Programas.
programas Sx
2. Prima SJ (Limpar).
3. Quando lhe for solicitado, toque em para
eliminar todos os programas ou para cancelar.

538 Programação
Eliminar o Pode limpar o conteúdo de um programa sem eliminar o
conteúdo de programa. O programa passa então a ter apenas o nome
um e nada mais.

programa 1. Abra o Catálogo de Programas.


Sx
2. Toque no programa para o abrir.
3. Prima SJ (Limpar).
4. Quando lhe for solicitado, toque em para
eliminar o conteúdo ou para cancelar.
O texto do programa é eliminado, mas o nome do
programa permanece.

Para Pode enviar programas entre calculadoras tal como o faz


partilhar um com aplicações, notas, matrizes e listas. Consulte
programa “Partilha de dados” na página 46.

Linguagem de programação da HP
Variáveis e As variáveis existentes num programa da HP Prime
visibilidade podem ser utilizadas para guardar números, listas,
matrizes, objectos gráficos e strings. O nome de uma
variável deve ser uma sequência de caracteres
alfanuméricos (letras e números), a começar por uma
letra. Os nomes são sensíveis a maiúsculas e minúsculas,
por isso, variáveis com os nomes MaxTemp e maxTemp
são diferentes.
A HP Prime tem variáveis integradas de vários tipos,
globalmente visíveis (ou seja, visíveis onde quer que
esteja na calculadora). Por exemplo, as variáveis
integradas A a Z podem ser utilizadas para guardar
números reais; as variáveis integradas Z0 a Z9 podem
ser utilizadas para guardar números complexos e as
variáveis integradas M0 a M9 podem ser utilizadas para
guardar matrizes, vectores, etc. Estes nomes são
reservados. Não pode utilizá-los para outros dados. Por
exemplo, não pode atribuir a um programa o nome M1,
nem guardar um número real numa variável designada
Z8. Além destas variáveis reservadas, cada aplicação HP
tem as suas próprias variáveis reservadas. Alguns

Programação 539
exemplos são Root, Xmin, e Numstart. Mais uma vez,
estes nomes não podem ser utilizados para dar nome a
um programa. (É apresentada uma lista completa das
variáveis do sistema e de aplicação no capítulo 22,
“Variáveis”, a partir da página 449).
Num programa, pode declarar variáveis para utilização
exclusiva numa determinada função. Para isso, utilize a
declaração LOCAL. A utilização de variáveis LOCAL
permite-lhe declarar e utilizar variáveis que não irão
afectar o resto da calculadora. As variáveis LOCAL não
estão vinculadas a um tipo específico; ou seja, pode
guardar números de ponto flutuante, inteiros, listas,
matrizes e expressões simbólicas numa variável com
qualquer nome local. Embora o sistema permita que
guarde diferentes tipos na mesma variável local, isso
constitui uma má prática de programação que deve ser
evitada.
As variáveis declaradas num programa devem ter nomes
descritivos. Por exemplo, é melhor que uma variável
utilizada para guardar o raio de um círculo se chame
RADIUS do que VGFTRFG. É mais provável que se lembre
para que serve a variável se o respectivo nome estiver de
acordo com a sua finalidade.
Caso uma variável seja necessária após a execução do
programa, pode ser exportada a partir do programa com
o comando EXPORT. Para o fazer, o primeiro comando
do programa (ou seja, numa linha acima do nome do
programa) seria EXPORT RADIUS. Em seguida, se for
atribuído um valor a RADIUS, esse nome aparece no
menu de variáveis (a) e é visível globalmente. Esta
funcionalidade permite extensa e potente interactividade
entre diferentes ambientes da HP Prime. Repare que, se
outro programa exportar uma variável com o mesmo
nome, a versão activa será a mais recentemente
exportada.
O programa abaixo solicita ao utilizador o valor de
RADIUS, e exporta a variável para utilização fora do
programa.
EXPORT RADIUS;
EXPORT GETRADIUS()
BEGIN
INPUT(RADIUS);
END;

540 Programação
Repare que o comando
EXPORT da variável
RADIUS aparece antes
do cabeçalho da função
a que RADIUS foi
atribuída. Depois de
executar este programa,
uma nova variável
designada RADIUS aparece na secção USER
GETRADIUS do menu Variáveis.

Qualificar o A HP Prime contém muitas variáveis de sistema com


nome de uma nomes aparentemente iguais. Por exemplo, a aplicação
variável Função contém uma variável designada Xmin, mas o
mesmo se aplica às aplicações Polar, Paramétrica,
Sequência e Resolv. Num programa, bem como na vista
inicial, pode referir uma versão específica destas
variáveis qualificando o respectivo nome. Para isso,
introduza o nome da aplicação (ou do programa) a que
a variável pertence, seguido de um ponto (.) e, em
seguida, o nome da própria variável. Por exemplo, a
variável qualificada Função.Xmin refere-se ao valor de
Xmin dentro da aplicação Função. Da mesma forma, a
variável qualificada Parametric.Xmin refere-se ao
valor de Xmin dentro da aplicação Paramétrica. Embora
tenham o mesmo nome – Xmin – as variáveis podem ter
valores diferentes. Proceda da mesma forma para
declarar uma variável local num programa: especifique o
nome do programa, seguido do ponto e depois, do nome
da variável.

Funções e Pode definir as suas próprias funções num programa, e os


respectivos dados podem ser transmitidos a uma função através dos
argumentos parâmetros. As funções podem ou não apresentar um
valor (utilizando a declaração RETURN). Quando um
e parâmetros programa é executado a partir da vista inicial, apresenta
o valor que foi apresentado pela última declaração
executada.
Além disso, as funções podem ser definidas num
programa e exportadas para utilização por parte de
outros programas; da mesma forma que as variáveis
podem ser definidas e utilizadas noutro lugar.

Programação 541
Nesta secção, vamos criar um pequeno conjunto de
programas; ilustrando, cada um, algum aspecto da
programação na HP Prime. Cada programa irá ser
utilizado como bloco de construção para uma aplicação
personalizada, o que se encontra descrito na secção
seguinte, Programas de aplicação.

Programa ROLLDIE Vamos começar por criar um programa chamado


ROLLDIE. Este simula o lançamento de um único dado,
apresentando um inteiro aleatório entre 1 e qualquer
número transmitido à função.
No Catálogo de Programas, crie um novo programa
chamado ROLLDIE. (Para obter ajuda, consulte página
528). Em seguida, introduza o código no Editor de
Programas.

EXPORT ROLLDIE(N)
BEGIN
RETURN 1+FLOOR(RANDOM(N));
END;
A primeira linha é o cabeçalho da função. A execução
da declaração RETURN faz com que um inteiro aleatório
de 1 a N seja calculado e apresentado como resultado
da função. Repare que o comando RETURN faz com que
a execução da função termine. Assim, quaisquer
declarações entre a declaração RETURN e END são
ignoradas.
Na vista inicial (na verdade, em qualquer lugar da
calculadora em que seja possível utilizar um número),
pode introduzir ROLLDIE(6) e será apresentado um
inteiro aleatório entre 1 e 6, inclusive.

Programa Outro programa poderia utilizar a função ROLLDIE e


ROLLMANY gerar n lançamentos de um dado, com um número
qualquer de lados. No programa seguinte, a função
ROLLDIE é utilizada para gerar n lançamentos de dois
dados; cada um com o número de lados fornecido pela
variável local lados. Os resultados são guardados na
lista L2, de modo a que L2(1) mostre o número de vezes
que os dados deram um total combinado de 1, L2(2), o
número de vezes que dos dados deram um total
combinado de 2, etc. L2(1) deve ser 0 (uma vez que a
soma dos números em 2 dados deve ser, no mínimo, 2).

542 Programação
EXPORT ROLLMANY(n,sides)
BEGIN
LOCAL k,roll;
// initialize list of frequencies
MAKELIST(0,X,1,2*sides,1)XL2;
FOR k FROM 1 TO n DO
ROLLDIE(sides)+ROLLDIE(sides)Xroll;
L2(roll)+1XL2(roll);
END;
END;
Ao omitir o comando EXPORT quando uma função é
declarada, pode restringir a sua visibilidade ao programa
dentro do qual é definida. Por exemplo, poderia definir a
função ROLLDIE dentro do programa ROLLMANY da
seguinte forma:
ROLLDIE();
EXPORT ROLLMANY(n,sides)
BEGIN
LOCAL k,roll;
// initialize list of frequencies
MAKELIST(0,X,1,2*sides,1)XL2;
FOR k FROM 1 TO n DO
ROLLDIE(sides)+ROLLDIE(sides)Xroll;
L2(roll)+1XL2(roll);
END;
END;
ROLLDIE(n)
BEGIN
RETURN 1+FLOOR(RANDOM(N));
END;
Neste cenário, vamos presumir que não há nenhuma
função ROLLDIE exportada de outro programa. Em vez
disso, ROLLDIE é visível apenas para ROLLMANY.
A função ROLLDIE deve ser declarada antes de ser
invocada. A primeira linha do programa acima contém a
declaração da função ROLLDIE. A definição da função
ROLLDIE está localizada no final do programa.
Por último, a lista de resultados pode ser apresentada
como resultado da invocação de ROLLMANY, em vez de

Programação 543
ser guardada directamente na lista de variáveis globais,
L2. Assim, caso o utilizador deseje guardar os resultados
noutro lugar, pode fazê-lo com facilidade.
EXPORT ROLLMANY(n,sides)
BEGIN
LOCAL k,roll,results;
MAKELIST(0,X,1,2*sides,1)Xresults;
FOR k FROM 1 TO n DO
ROLLDIE(sides)+ROLLDIE(sides)Xroll;
results(roll)+1Xresults(roll);
END;
RETURN results;
END;
Na vista inicial, introduziria ROLLMANY(100,6)X L5, e
os resultados da simulação de 100 lançamentos de dois
dados de seis lados seriam guardados na lista L5.

Teclado do utilizador: personalizar as teclas a premir


Pode atribuir funcionalidades alternativas a qualquer
tecla do teclado, incluindo as funcionalidades
proporcionadas pelas teclas Shift e Alpha. Isto permite
personalizar o teclado de acordo com as suas
necessidades específicas. Por exemplo, pode atribuir
e a uma função de encaixe múltiplo num menu e, por
isso, difícil de aceder num menu, (como por exemplo,
ALOG).
Um teclado personalizado chama-se teclado do utilizador
e é activado quando se entra no modo de utilizador.

Modo de Existem dois modos de utilizador:


utilizador • Modo de utilizador temporário: a próxima tecla
premida – e apenas essa – introduz o objecto que
atribuiu a essa tecla. Depois de introduzir esse
objecto, o teclado regressa automaticamente ao seu
modo de funcionamento predefinido.
Para activar modo de utilizador temporário, prima
SW (Utilizador). Repare que 1U aparece na
barra de título. O 1 lembra-lhe que o teclado do
utilizador se mantém activo apenas até premir uma
tecla.

544 Programação
• Modo de utilizador persistente: cada tecla premida a
partir de agora até que desligue o modo de
utilizador, irá introduzir o objecto que tiver atribuído
a essa tecla.
Para activar o modo de utilizador persistente, prima
SWSW. Repare que ©U aparece na
barra de título. O teclado do utilizador irá
permanecer activo até que prima novamente
SW.
Se estiver no modo de utilizador e premir uma tecla não
alterada, é realizada a operação normal dessa tecla.

Reatribuir Imagine que deseja


teclas atribuir à função
frequentemente utilizada
– como, por exemplo,
ALOG – uma tecla
própria no teclado.
Basta criar um novo
programa que imite a
sintaxe da imagem à direita.
A primeira linha do programa especifica a tecla a
reatribuir utilizando o respectivo nome interno. (Os nomes
de todas as teclas são fornecidos em “Nomes das teclas”
na página 546. E são sensíveis a maiúsculas e
minúsculas).
Na linha 3, introduza o texto que deseja que seja
produzido quando premir a tecla que está a reatribuir.
Esse texto deve estar entre aspas.
Da próxima vez que desejar inserir ALOG na posição do
cursor, basta premir SWe.
Pode introduzir qualquer string que deseje na linha
RETURN do seu programa. Por exemplo, se introduzir
"Newton", será esse o texto apresentado quando premir
a tecla reatribuída. Pode até fazer com que o programa
apresente funções do utilizador além de funções do
sistema, bem como variáveis definidas pelo utilizador,
além de variáveis do sistema.

Programação 545
Pode ainda reatribuir uma combinação de teclas com
Shift. Assim, por exemplo, ASn poderia ser
reatribuída de modo a produzir SLOPE(F1(X),3) em
vez do t minúsculo. Em seguida, se introduzisse
ASn na vista inicial e premisse E, seria
apresentado o gradiente em X = 3 de qualquer função
definida como F1(X) na aplicação Função.
Sugestão Uma maneira rápida de gravar um programa para
reatribuir uma tecla consiste em premir Z e
seleccionar Criar tecla do utilizador quando
estiver no Editor de Programas. Ser-lhe-á então solicitado
que prima a tecla (ou a combinação de teclas) que
pretende reatribuir. É apresentado um modelo de
programa, com o nome interno da tecla (ou da
combinação de teclas) acrescentado automaticamente.

Nomes das A primeira linha de um programa que reatribui uma tecla


teclas deve especificar a tecla a reatribuir utilizando o
respectivo nome interno. A tabela abaixo fornece o nome
interno de cada tecla. Repare que os nomes das teclas
são sensíveis a maiúsculas e minúsculas.

Nome interno das teclas e estados das teclas

Tecla Nome S A AS
tecla + tecla +
tecla +

N K_0 KS_0 KA_0 KSA_0

x K_1 KS_1 KA_1 KSA_1

y K_2 KS_2 KA_2 KSA_2

z K_3 KS_3 KA_2 KSA_2

t K_4 KS_4 KA_4 KSA_4

u K_5 KS_5 KA_5 KSA_5

v K_6 KS_6 KA_6 KSA_6

p K_7 KS_7 KA_7 KSA_7

q K_8 KS_8 KA_8 KSA_8

r K_9 KS_9 KA_9 KSA_9

c K_Abc KS_Abc KA_Abc KSA_Abc

546 Programação
Nome interno das teclas e estados das teclas
(Continuação)
Tecla Nome S A AS
tecla + tecla + tecla +

A K_Alpha KS_Alpha KA_Alpha KSA_Alpha

I K_Apps KS_Apps KA_Apps KSA_Apps

C K_Bksp KS_Bksp KA_Bksp KSA_Bksp

K_Comm KS_Comm
o a a
KA_Comma KSA_Comma

f K_Cos KS_Cos KA_Cos KSA_Cos

n K_Div KS_Div KA_Div KSA_Div

. K_Dot KS_Dot KA_Dot KSA_Dot

\ K_Down KS_Down KA_Down KSA_Down

E K_Enter KS_Enter KA_Enter KSA_Enter

H K_Home KS_Home KA_Home KSA_Home

,< K_Left KS_Left KA_Left KSA_Left

,> K_Right KS_Right KA_Right KSA_Right

h K_Ln KS_Ln KA_Ln KSA_Ln

i K_Log KS_Log KA_Log KSA_Log

w K_Minus KS_Minus KA_Minus KSA_Minus

Q K_Neg KS_Neg KA_Neg KSA_Neg

M K_Num KS_Num KA_Num KSA_Num

O K_On – KA_On KSA_On

P K_Plot KS_Plot KA_Plot KSA_Plot

+ K_Plus KS_Plus KA_Plus KSA_Plus

k K_Power KS_Power KA_Power KSA_Power

e K_Sin KS_Sin KA_Sin KSA_Sin

j K_Sq KS_Sq KA_Sq KSA_Sq

Y K_Symb KS_Symb KA_Symb KSA_Symb

g K_Tan KS_Tan KA_Tan KSA_Tan

Programação 547
Nome interno das teclas e estados das teclas
(Continuação)
Tecla Nome S A AS
tecla + tecla + tecla +

= K_Up KS_Up KA_Up KSA_Up

a K_Vars KS_Vars KA_Vars KSA_Vars

V K_View KS_View KA_View KSA_View

d K_Xttn KS_Xttn KA_Xttn KSA_Xttn

W K_Help – KA_Help KSA_Help

Z K_Menu KS_Menu KA_Menu KSA_Menu

J K_Esc KS_Esc KA_Esc KSA_Esc

K K_Cas KS_Cas KA_Cas KSA_Cas

D K_Math KS_Math KA_Math KSA_Math

F K_Templ KS_Templ KA_Templ KSA_Templ

R K_Paren KS_Paren KA_Paren KSA_Paren

B K_Eex KS_Eex KA_Eex KSA_Eex

s K_Mul KS_Mul KA_Mul KSA_Mul

S – – – –

X K_Space KS_Space KA_Space KSA_Space

Programas de aplicação
Uma aplicação é um conjunto unificado de vistas,
programas, notas e dados associados. Criar um
programa de aplicação permite redefinir as vistas de
aplicação e os métodos através dos quais um utilizador
interage com essas vistas. Isso é feito através de (a)
funções específicas de programas, com nomes especiais,
e (b) da redefinição das vistas no menu Vistas.

548 Programação
Utilizar Estes programas são executados quando as teclas
funções mostradas na tabela abaixo são premidas. Estas funções
específicas de programa são concebidas para utilização no contexto
de uma aplicação.
de
programas

Programa Nome Teclas


premidas
equivalentes

Symb Vista simbólica Y


SymbSetup Config Simbólica SY
Desenho Vista desenho P
PlotSetup Config Desenho SP
Num Vista numérica M
NumSetup Config Numérica SM
Info Vista Info SI
START Inicia uma
aplicação

RESET Reinicializa ou
inicializa uma
aplicação

Redefinir o O menu Vistas permite que sejam definidas, em qualquer


menu Vistas aplicação, vistas além das sete padrão apresentadas na
tabela acima. Por predefinição, cada aplicação HP inclui
o seu próprio conjunto de vistas adicionais, contidas neste
menu. O comando VIEWS permite redefinir essas vistas
para que possa executar programas que tenha criado
para uma aplicação. A sintaxe para o comando VIEWS é:
VIEWS "texto"
Ao acrescentar VIEWS "texto" antes da declaração de
uma função, substitui a lista de vistas da aplicação. Por
exemplo, se o seu programa de aplicação definir três
vistas –"SetSides", "RollDice" e "PlotResults" –, quando
premir V, verá SetSides, RollDice e PlotResults em vez
da lista de vistas predefinidas da aplicação.

Programação 549
Personalizar Quando uma aplicação está activa, o programa
uma associado aparece como o primeiro item do Catálogo de
aplicação Programas. É no âmbito do programa que inclui as
funções destinadas a criar uma aplicação personalizada.
Um procedimento útil para personalizar uma aplicação
encontra-se ilustrado a seguir:
1. Decida qual a aplicação HP que deseja personalizar.
A aplicação personalizada herda todas as
propriedades da aplicação HP.
2. Vá à Biblioteca de Aplicações (I), destaque a
aplicação HP, toque em e guarde a
aplicação com um nome exclusivo.
3. Personalize a nova aplicação, se necessário (por
exemplo, configurando as definições de eixos ou
medidas de ângulos).
4. Desenvolva as funções para trabalhar com a sua
aplicação personalizada. Quando desenvolver as
funções, utilize as convenções de nomenclatura de
aplicações acima descrita.
5. Coloque o comando VIEWS no seu programa para
modificar o menu Vistas da aplicação.
6. Decida se a sua aplicação deve criar novas variáveis
globais. Se assim for, deve exportá-las (EXPORT) de
um programa do utilizador separado, invocado a
partir da função Start() no programa da
aplicação. Assim, não perderão os respectivos
valores.
7. Teste a aplicação e depure os programas
associados.
É possível ligar mais do que uma aplicação através de
programas. Por exemplo, um programa associado à
aplicação Função poderia executar um comando
destinado a iniciar a aplicação Estatística 1Var, e um
programa associado à aplicação Estatística 1Var poderia
servir para voltar à aplicação Função (ou para abrir
qualquer outra aplicação).

550 Programação
Exemplo O exemplo seguinte ilustra o processo de criação de uma
aplicação personalizada. A aplicação baseia-se na
aplicação integrada Estatística 1Var. Simula o
lançamento de um par de dados; cada um, com um
número de lados especificado pelo utilizador.
Os resultados são disposto em tabela, podendo ser
visualizados com essa disposição ou em gráfico.
1. Na Biblioteca de
Aplicações,
seleccione a
aplicação Estatística
1Var, mas não a
abra.
I Seleccione
Estatística
1Var.
2. Toque em .
3. Introduza um nome para a nova aplicação (como
por exemplo, SimulaçãoDadosn).
4. Toque em duas vezes.
A nova aplicação aparece na Biblioteca de
Aplicações.
5. Abra a nova aplicação.
6. Abra o Catálogo de Programas.
Sx
7. Toque no programa
para o abrir.
Cada aplicação
personalizada tem
um programa
associado.
Inicialmente, esse
programa está
vazio. Pode personalizar a aplicação introduzindo
funções nesse programa.
Neste ponto, tem de decidir o método através do qual
deseja que o utilizador interaja com a aplicação. Neste
exemplo, queremos que o utilizador possa:
• iniciar a aplicação

Programação 551
• especificar o número de lados (ou seja, faces) em
cada dado
• especificar o número de vezes que os dados são
lançados
• iniciar novamente a aplicação.
Com isso em mente, vamos criar as seguintes vistas:
START, SETSIDES e SETNUMROLLS.
A opção START irá inicializar a aplicação e apresentar
uma nota com instruções para o utilizador. O utilizador
também irá interagir com a aplicação através da vista
Numérica e da vista Desenho. Essas vistas serão
activadas mediante a pressão de M e P, mas as
funções N.º e Desenho do nosso programa de
aplicação irão abrir essas vistas após a realização de
algumas configurações.
O programa discutido anteriormente neste capítulo para
obter o número de lados de um dado é expandido aqui,
de modo que as somas possíveis de dois dados sejam
guardadas no conjunto de dados D1. Introduza no
programa para a aplicação SimulaçãoDados as
seguintes sub-rotinas.

Programa START()
SimulaçãoDados BEGIN
DICESIMVARS();
{}XD1;
{}XD2;
SetSample(H1,D1);
SetFreq(H1,D2);
0XH1Type;
END;
VIEWS "Roll Dice",ROLLMANY()
BEGIN
LOCAL k,roll;
MAKELIST(X+1,X,1,2*SIDES-1,1)XD1;
MAKELIST(X+1,X,1,2*SIDES-1,1)XD2;
FOR k FROM 1 TO ROLLS DO
roll:=ROLLDIE(SIDES)+ROLLDIE (SIDES);
D2(roll-1)+1XD2(roll-1);

552 Programação
END;
-1XXmin;
MAX(D1)+1XXmax;
0XYmin;
MAX(D2)+1XYmax;
STARTVIEW(1,1);
END;
VIEWS "Set Sides",SETSIDES()
BEGIN
REPEAT
INPUT(SIDES,"Die Sides","N=","ENTER
num sides",2);
FLOOR(SIDES)XSIDES;
IF SIDES<2 THEN
MSGBOX("Must be >= 2");
END;
UNTIL SIDES >=2;
END;
VIEWS "Set Rolls",SETROLLS()
BEGIN
REPEAT
INPUT(ROLLS,"Num of rolls","N=","Enter
numrolls",25);
FLOOR(ROLLS)XROLLS;
IF ROLLS<1 THEN
MSGBOX(" u must enter a num >=1");
END;
UNTIL ROLLS>=1;
END;
PLOT()
BEGIN
-1XXmin;
MAX(D1)+1XXmax;
0XYmin;
MAX(D2)+1XYmax;
STARTVIEW(1,1);
END;

Programação 553
A rotina ROLLMANY() é uma adaptação do programa
apresentado anteriormente neste capítulo. Uma vez que
não é possível transmitir parâmetros a um programa
invocado através de uma selecção num menu Vistas
personalizado, as variáveis exportadas SIDES e ROLLS
são utilizadas em vez dos parâmetros que eram utilizados
nas versões anteriores.
O programa acima invoca dois outros programas de
utilizador: ROLLDIE() e DICESIMVARS().
ROLLDIE() aparece anteriormente neste capítulo.
Eis DICESIMVARS. Crie um programa com esse nome e
introduza o código seguinte.

O programa EXPORT ROLLS,SIDES;


DICESIMVARS EXPORT DICESIMVARS()
BEGIN
10 X ROLLS;
6 X SIDES;
END;
Prima V para ver o
menu da aplicação
personalizada. Aqui,
pode definir o número
de lados dos dados, o
número de lançamentos
e executar uma
simulação.
Depois de executar uma simulação, prima P para ver
um histograma dos resultados da simulação.

Comandos de programa
Esta secção descreve cada comando de programa.
Os comandos do menu encontram-se descritos em
primeiro lugar. Os comandos do menu encontram-
se descritos em “Comandos do menu Comand” na
página 560.

554 Programação
Comandos do menu Modelo

Bloco
Os comandos de bloco determinam o início e o fim de
uma sub-rotina ou função. Existe também um comando
RETURN para invocar resultados a partir de sub-rotinas
ou funções.

BEGIN END Sintaxe: BEGIN stmt1;stm2;…stmtN; END;


Define um comando ou um conjunto de comandos a
executar juntos. No programa simples:
EXPORT SQM1(X)
BEGIN
RETURN X^2-1;
END;
o bloco é o comando RETURN simples.
Se tivesse introduzido SQM1(8) na vista inicial, o
resultado apresentado seria 63.

RETURN Sintaxe: RETURN expressão;


Apresenta o valor actual da expressão.

KILL Sintaxe: KILL;


Pára a execução passo a passo do programa actual
(com depuração).

Ramal
No que se segue, a palavra comandos, no plural,
refere-se quer a um só comando, quer a um conjunto de
comandos.

IF THEN Sintaxe: IF teste THEN comandos END;


Avaliar teste. Se teste for verdadeiro (não 0), execute os
comandos. Caso contrário, nada acontece.

IF THEN ELSE Sintaxe: IF teste THEN comandos1 ELSE comandos 2


END;
Avaliar teste. Se teste for verdadeiro (não 0),
executecomandos 1, caso contrário, execute comandos 2

Programação 555
CASE Sintaxe:
CASE
IF teste1 THEN comandos1 END;
IF teste2 THEN comandos2 END;

[DEFAULT comandos]
END;
Avalia o teste1. Se for verdadeiro, execute comandos1 e
termine CASE. Caso contrário, avalie o teste2. Se for
verdadeiro, execute os comandos2. Continue a calcular
testes até encontrar um verdadeiro. Se não for encontrado
nenhum teste verdadeiro, execute os comandos
predefinidos, se fornecidos.
Exemplo:
CASE
IF x < 0 THEN RETURN "negativo"; END;
IF x < 1 THEN RETURN "pequeno"; END;
DEFAULT RETURN "grande";
END;

IFERR IFERR comandos1 THEN comandos2 END;


Executa a sequência de comandos1. Se ocorrer um erro
durante a execução dos comandos1, executa a sequência
de comandos2.

IFERR ELSE IFERR comandos1 THEN comandos2 ELSE comandos3


END;
Executa a sequência de comandos1. Se ocorrer um erro
durante a execução dos comandos1, executa a sequência
de comandos2. Caso contrário, execute a sequência de
comandos3.

Ciclo
FOR Sintaxe: FOR var FROM início TO fim DO comandos END;
Define a variável var de início e, enquanto esta variável
for igual ou inferior a fim, executa a sequência de
comandos e, em seguida, adiciona 1 (incremento) avar.
Exemplo 1: este programa determina que número inteiro
de 2 a N tem o maior número de factores.
EXPORT MAXFACTORS(N)
BEGIN

556 Programação
LOCAL cur, max,k,result;
1X max;1X result;
FOR k FROM 2 TO N DO
SIZE(idivis(k)) X cur;
IF cur > max THEN
cur X max;
k X result;
END;
END;
MSGBOX("Max of "+ máx. +" factors for
"+resultado);
END;
Em Início, introduza
MAXFACTORS(100).

FOR STEP Sintaxe: FOR var FROM início TO fim [incremento de


PASSO] DO comandos END;
Define a variável var como início e, enquanto esta
variável for igual ou inferior a fim, executa a sequência de
comandos e, em seguida, adiciona incremento avar.
Exemplo 2: este
programa desenha um
padrão interessante no
ecrã.
EXPORT
DRAWPATTERN()
BEGIN
LOCAL
xincr,yincr,color;
STARTAPP("Função");
RECT();
xincr := (Xmáx - Xmín)/320;
yincr := (Ymáx - Ymín)/240;
FOR X FROM Xmín TO Xmáx STEP xincr DO

Programação 557
FOR Y FROM Ymín TO Ymáx STEP yincr DO
color := FLOOR(X^2+Y^2) MOD 32768;
PIXON(X,Y,cor);
END;
END;
FREEZE;
END;

FOR DOWN Sintaxe: FOR var FROM início DOWNTO fim DO comandos
END;
Define a variável var como início e, enquanto esta
variável for igual ou superior a fim, executa a sequência
de comandos e, em seguida, subtrai 1 (decremento) avar.

FOR DOWN STEP Sintaxe: FOR var FROM início DOWNTO fim [incremento
STEP] DO comandos END;
Define a variável var como início e, enquanto esta
variável for igual ou inferior a fim, executa a sequência de
comandos e, em seguida, subtrai incremento avar.

WHILE Sintaxe: WHILE teste DO comandos END;


Avaliar teste. Se o resultado for verdadeiro (não 0),
executa os comandos e repete.
Por exemplo: um número perfeito é aquele que é igual à
soma de todos os seus divisores adequados. Por exemplo,
6 é um número perfeito porque 6 = 1+2+3. O exemplo
abaixo apresenta verdadeiro quando o respectivo
argumento é um número perfeito.
EXPORT ISPERFECT(n)
BEGIN
LOCAL d, sum;
2 X d;
1 X sum;
WHILE sum <= n AND d < n DO
IF irem(n,d)==0 THEN
sum+d X sum;
END;
d+1X d;
END;
RETURN sum==n;
END;

558 Programação
O programa seguinte apresenta todos os números
perfeitos até 1000:
EXPORT PERFECTNUMS()
BEGIN
LOCAL k;
FOR k FROM 2 TO 1000 DO
IF ISPERFECT(k) THEN
MSGBOX(k+" is perfect, press OK");
END;
END;
END;

REPEAT Sintaxe: REPEAT comandos UNTIL teste;


Repete a sequência de comandos até o teste ser
verdadeiro (não 0).
O exemplo seguinte solicita um valor positivo para SIDES,
modificando um programa anterior neste capítulo:
EXPORT SIDES;
EXPORT GETSIDES()
BEGIN
REPEAT
INPUT(SIDES,"Die Sides","N = ","Enter
num sides",2);
UNTIL SIDES>0;
END;

BREAK Sintaxe: BREAK(n)


Sai de ciclos, libertando-se de n níveis de ciclo.
A execução começa com a primeira declaração após o
ciclo. Sem nenhum argumento, sai de um só circuito.

CONTINUE Sintaxe: CONTINUE


Transfira a execução para o início da iteração seguinte
de um ciclo.

Variáveis
Estes comandos permitem-lhe controlar a visibilidade de
uma variável definida pelo utilizador.

Programação 559
LOCAL Local.
Sintaxe: LOCAL var1,var2,…varn;
Torna as variáveis var1, var2, etc. locais em relação ao
programa em que se encontram.

EXPORT Exporta a variável de modo a que fique disponível a nível


global.

Função
Estes comandos permitem-lhe controlar a visibilidade de
uma função definida pelo utilizador.

EXPORT Exportar.
Sintaxe: EXPORT Nomedafunção()
Exporta a funçãoNomedafunção de modo a que fique
globalmente disponível e apareça no menu Utilizador
(D ).

VIEW Define texto que o utilizador pode ver premindo V.

KEY Um prefixo para um nome de uma tecla quando se cria


um teclado do utilizador. Consulte “Teclado do utilizador:
personalizar as teclas a premir” na página 544.

Comandos do menu Comand

Strings
Uma string é uma sequência de caracteres entre aspas
duplas (""). Para colocar aspas duplas numa string, utilize
dois pares de aspas duplas consecutivos. O carácter \
inicia uma sequência de escape, e o(s) carácter(es)
imediatamente a seguir é/são interpretado(s) de forma
especial. \n insere uma nova linha e duas barras
invertidas inserem uma única barra invertida. Para
colocar uma nova linha na string, prima E a fim de
moldar o texto nesse ponto.

ASC Sintaxe: asc (str)


Apresenta um vector que contém os códigos ASCII da
string str.
Exemplo: asc("AB") dá [65,66]

560 Programação
CHAR Sintaxe: char (vector ou int)
Apresenta a string correspondente aos códigos de
caracteres no vector, ou o código único int.
Exemplos: char(65) dá "A"; char([82,77,72]) dá
"RMH"

DIM Sintaxe: dim (str)


Apresenta o número de caracteres na string str.
Exemplo: dim("12345") dá 5, dim("""") e dim("\n")
dá 1. (Repare na utilização das duas aspas duplas e na
sequência de escape).

STRING Sintaxe: string (objecto);


Apresenta uma representação do objecto em forma de
string. O resultado varia consoante o tipo de objecto.
string(2/3); dá origem à string 0.666666666667
Exemplos:

String Resultado

string(F1), quando "COS(X)"


F1(X) = COS(X)

string(L1) quando L1 "{1,2,3}"


= {1,2,3}

string(M1) quando M1 "[[1,2,3],[4,5,6]]"


=
1 2 3
4 5 6

INSTRING Sintaxe: inString (str1,str2)


Apresenta o índice da primeira ocorrência de str2 em
str1. Apresenta 0 se a str2 não estiver presente na str1.
Repare que o primeiro carácter numa string corresponde
à posição 1.
Exemplos:
inString("baunilha","bau") apresenta 1.
inString ("banana","na") apresenta 3
inString("ab","abc") apresenta 0

Programação 561
LEFT Sintaxe: left (str,n)
Apresenta os primeiros n caracteres da string str.
Se n ≥ dim ( str ) ou n < 0 , apresenta str. Se n == 0
apresenta a string vazia.
Exemplo: left("MOMOGUMBO",3) apresenta "MOM"

RIGHT Sintaxe: right(str,n)


Apresenta os últimos n caracteres da string str. Se n <= 0,
apresenta uma string vazia. Se n > –dim(str), apresenta str
Exemplo: right("MOMOGUMBO",5) apresenta
"GUMBO"

MID Sintaxe: mid(str,pos, [n])


Extrai n caracteres da string str a partir da pos do índice.
n é opcional; se não for especificado, extrai todo o resto
da string.
Exemplo: mid("MOMOGUMBO",3,5) dá "MOGUM",
mid("PUDGE",4) dá "GE"

ROTATE Sintaxe: rotate(str,n)


Permutação de caracteres na string str. Se 0 <=n <
dim(str), desloca-se n casas para a esquerda. Se –dim(str)
< n <= –1, desloca-se n espaços para a direita. Se n >
dim(str) ou n < -dim(str), dá str.
Exemplos:
rotate("12345",2) dá "34512" rotate("12345",-1)
dá "51234" rotate("12345",6) dá "12345"

STRINGFROMID Sintaxe: STRINGFROMID(inteiro)


Apresenta, em linguagem corrente, a string integrada
associada, na tabela de strings internas, ao inteiro
especificado.
Exemplos:
STRINGFROMID(56) dá "Complexo"
STRINGFROMID(202) dá "Var iniciais"

REPLACE Sintaxe: REPLACE(objecto1, início, objecto2)


Substitui parte do objecto1 pelo objecto2 a partir de início.
Os objectos podem ser matrizes, vectores ou strings.

562 Programação
Exemplo:
REPLACE("12345",3,"99") dá "12995"

Desenho
Existem 10 variáveis integradas de gráficos na HP Prime,
com os nomes G0 a G9. G0 corresponde sempre ao
gráfico actual no ecrã.
G1 a G9 podem ser utilizadas para guardar
temporariamente objectos gráficos (abreviatura GROB)
durante a programação de aplicações que utilizem
gráficos. São temporárias e, portanto, eliminadas
quando a calculadora é desligada.
É possível utilizar vinte e seis funções para modificar
variáveis de gráficos. Treze funcionam com coordenadas
cartesianas do plano cartesiano definido na aplicação
actual pelas variáveis Xmín, Xmáx, Ymín e Ymáx.
As outras treze funcionam com coordenadas de píxeis,
em que o píxel 0,0 é o pixel superior esquerdo de GROB,
e 320, 240 é o inferior direito. Os nomes das funções
deste segundo conjunto têm um sufixo _P.

C→PX Converte as coordenadas cartesianas em coordenadas do


ecrã.

DRAWMENU Sintaxe: DRAWMENU({texto1, texto2, …})


Desenha um menu que lista os itens de texto.

FREEZE Sintaxe: FREEZE


Faz uma pausa na execução do programa até que uma
tecla seja premida. Isso evita que o ecrã seja
redesenhado após o final da execução do programa,
deixando a visualização modificada no ecrã para que o
utilizador a veja.

PX→C Converte as coordenadas do ecrã em coordenadas


cartesianas.

RGB Sintaxe: RGB(R, G, B, [A])


Apresenta um número inteiro que pode ser utilizado como
o parâmetro de cor para uma função de desenho.
Baseado nos valores das componentes Vermelho, Verde e
Azul (0 a 255).

Programação 563
Se Alpha for maior que 128, apresenta a cor assinalada
como transparente. Não existe mistura de canais alfa na
Prime.
Assim, RGB(255,0,128) dá #FF000F.
RECT(RGB(0,0,255)) produz um ecrã azul, tal como
aconteceria com RGB(255) (qualquer número válido é
interpretado da mesma maneira).
LINE(...,RGB(0,255,0)) produz uma linha verde.

Píxeis e cartesianas
ARC_P

ARC Sintaxe; ARC(G, x, y, r [ , a1, a2, c])


ARC_P(G, x, y, r [ , a1, a2, c])
Desenha um arco ou círculo em G, centrado no ponto x,y ,
com raio r e cor c a partir do ângulo a1 e terminando no
ângulo a2.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0
r é dada em píxeis.
c é opcional e, se não for especificada, é utilizado o
preto. Deve ser especificada da seguinte maneira:
#RRGGBB (tal como a cor é especificada em HTML).
a1 e a2 seguem o modo de ângulo actual e são
opcionais. A predefinição é um círculo completo.

BLIT_P

BLIT Sintaxe: BLIT([trgtGRB, dx1, dy1, dx2, dy2],


srcGRB [ ,sx1, sy1, sx2, sy2, c])
BLIT_P ([trgtGRB, dx1, dy1, dx2, dy2],
srcGRB [ ,sx1, sy1, sx2, sy2, c])
Copia a região de srcGRB entre os pontos sx1, sy1 e sx2,
sy2 para a região de trgtGRB entre os pontos dx1, dy1 e
dx2, dy2. Não copie píxeis de srcGRB que tenham cor c.
trgtGRB pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos,
e é opcional. A predefinição é G0.
srcGRB pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos.

564 Programação
dx2, dy2 são opcionais e, se não forem especificadas,
serão calculadas de modo a que a área de destino tenha
o mesmo tamanho da área de origem.
sx2, sy2 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte inferior direita de srcGRB.
sx1, sy1 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte superior esquerda de srcGRB.
dx1, dy1 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte superior esquerda de trgtGRB.
c pode ser uma cor especificada como #RRGGBB. Se
não for especificada, serão copiados todos os píxeis de
rcGRB.
NOTA A utilização da mesma variável para trgtGRB e srcGRB
pode ser imprevisível quando a origem e o destino se
sobrepõem.

DIMGROB_P

DIMGROB Sintaxe: DIMGROB_P(G, w, h, [cor]) ou


DIMGROB_P(G, lista)
DIMGROB(G, w, h, [cor]) ou
DIMGROB(G, lista)
Define as dimensões de GROB G para w × h. Inicializa o
gráfico G com cor ou com os dados gráficos fornecidos
na lista. Se o gráfico for inicializado com dados gráficos,
lista é uma lista de números inteiros. Cada inteiro, como
se vê em base 16, descreve uma cor a cada 16 bits.
As cores têm o formato A1R5G5B5 (ou seja,1 bit para
canal alfa e 5 bits para R, G e B).

GETPIX_P

GETPIX Sintaxe: GETPIX([G], x, y)


GETPIX_P([G], x, y)
Apresenta a cor do píxel G com as coordenadas x,y.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0, o gráfico actual.

Programação 565
GROBH_P

GROBH Sintaxe: GROBH(G)


GROBH_P(G)
Apresenta a altura de G.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0.

GROBW_P

GROBW Sintaxe: GROBW(G)


GROBW_P(G)
Apresenta a largura de G.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0.

INVERT_P

INVERT Sintaxe: INVERT([G, x1, y1, x2, y2])


INVERT_P([G, x1, y1, x2, y2])
Executa um vídeo inverso da região seleccionada.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0.
x2, y2 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte inferior direita do gráfico.
x1, y1 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte superior esquerda do gráfico. Se
for especificado apenas um par x,y, este refere-se à parte
superior esquerda.

LINE_P

LINE Sintaxe: LINE(G, x1, y1, x2, y2, c)


LINE_P(G, x1, y1, x2, y2, c)
Desenha uma linha de cor c em G, entre os pontos x1,y1
e x2,y2.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0.
c pode ser qualquer cor especificada como #RRGGBB. A
predefinição é preto.

566 Programação
PIXOFF_P

PIXOFF Sintaxe: PIXOFF([G], x, y)


PIXOFF_P([G], x, y)
Define a cor do píxel G com as coordenadas x,y como
branco. G pode ser qualquer uma das variáveis de
gráficos, e é opcional. A predefinição é G0, o gráfico
actual

PIXON_P

PIXON Sintaxe: PIXON([G], x, y [ ,cor])


PIXON_P([G], x, y [ ,cor])
Define a cor do píxel G com as coordenadas x,y como
cor. G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos,
e é opcional. A predefinição é G0, o gráfico actual. Cor
pode ser qualquer cor especificada como #RRGGBB.
A predefinição é preto.

RECT_P

RECT Sintaxe: RECT([G, x1, y1, x2, y2, corcontorno,


corpreenchimento])
RECT_P([G, x1, y1, x2, y2, corcontorno,
corpreenchimento])
Desenha um rectângulo em G entre os pontos x1,y1 e
x2,y2, utilizando a cor do contorno para o perímetro e a
cor de preenchimento para o interior.
G pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos, e é
opcional. A predefinição é G0, o gráfico actual.
x1, y1 são opcionais. Os valores predefinidos
representam a parte superior esquerda do gráfico.
x2, y2 são opcionais. Os valores predefinidos
representam a parte inferior direita do gráfico.
corcontorno e corpreenchimento podem ser qualquer cor
c especificada como #RRGGBB. Ambas são opcionais e,
se corpreenchimento não for especificada, assume como
predefinição de corcontorno.
Para eliminar um GROB, execute RECT(G). Para limpar
o ecrã, execute RECT().

Programação 567
Quando são fornecidos argumentos opcionais num
comando com vários parâmetros opcionais (como RECT),
os argumentos fornecidos correspondem, em primeiro
lugar, aos parâmetros mais à esquerda. Por exemplo, no
programa abaixo, os argumentos 40 e 90 no comando
RECT_P correspondem a x1 e y1. O argumento
#000000 corresponde a corcontorno, uma vez que existe
apenas um argumento adicional. Caso existissem dois
argumentos adicionais, seriam referentes a x2 e y2, em
vez de corcontorno e corpreenchimento. O programa
produz a figura abaixo.
EXPORT BOX()
BEGIN
RECT();
RECT_P(40,90,
#000000);
FREEZE;
END;
O programa abaixo utiliza também o comando RECT_P.
Neste caso, o par de argumentos 0 e 3 corresponde a x2
e y2.
EXPORT BOX()
BEGIN
RECT();INVERT(G
0);
RECT_P(40,90,0,
3);
FREEZE;
END;

SUBGROB_P

SUBGROB Sintaxe: SUBGROB(srcGRB [ ,x1, y1, x2, y2], trgtGRB)


SUBGROB_P(srcGRB [ ,x1, y1, x2, y2], trgtGRB)
Define trgtGRB para ser uma cópia da área de srcGRB
entre os pontos x1,y1 e x2,y2.
srcGRB pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos,
e é opcional. A predefinição é G0.
trgtGRB pode ser qualquer uma das variáveis de gráficos
excepto G0.

568 Programação
x2, y2 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte inferior direita de srcGRB.
x1, y1 são opcionais e, se não forem especificadas,
correspondem à parte superior esquerda de srcGRB.

Exemplo: SUBGROB(G1, G4) copia G1 em G4.

TEXTOUT_P

TEXTOUT Sintaxe: TEXTOUT(texto [ ,G], x, y [ ,tipo de letra, c1,


largura, c2])
TEXTOUT_P(texto [ ,G], x, y [ ,tipo de letra, c1,
largura, c2])
Desenha texto com a cor c1, no gráfico G, na posição x,
y, com o tipo de letra. Não desenhe texto com mais píxeis
do que os determinados em largura e apague o fundo
antes de desenhar o texto com a cor c2. G pode ser
qualquer uma das variáveis de gráficos, e é opcional.
A predefinição é G0.
O tipo de letra pode ser:
0: tipo de letra seleccionado no ecrã de modo, 1: tipo de
letra pequeno 2: tipo de letra grande. O tipo de letra é
opcional e, se não for especificado, corresponde ao tipo
de letra que estiver seleccionado no ecrã Definições de
início.
c1 pode ser qualquer cor especificada como #RRGGBB.
A predefinição é preto (#000000).
largura é opcional e, se não for especificada, é realizado
o recorte.
c2 pode ser qualquer cor especificada como #RRGGBB.
c2 é opcional. Se não for especificada, o fundo não é
apagado.
Exemplo:
Este programa apresenta as sucessivas aproximações de
π utilizando a série para a tangentedoarco(1). Repare que
foi especificada uma cor para o texto e para o fundo
(sendo a largura do texto limitada a 100 píxeis).
EXPORT RUNPISERIES()
BEGIN

Programação 569
LOCAL sign;
2 X K;4 XA;

-1 X sign;
RECT();
TEXTOUT_P("N=",0,0);
TEXTOUT_P("PI APPROX=",0,30);
REPEAT
A+sign*4/(2*K-1) X A;
TEXTOUT_P(K ,35,0,2,
#FFFFFF,100,#333399);
TEXTOUT_P(A ,90,30,2,
#000000,100,#99CC33);
sign*-1 X
sign;
K+1X K;
UNTIL 0;
END;
O programa é
executado até que o
utilizador prima O
para o encerrar. Os espaços após K (o número do termo)
e A (a aproximação actual) nos comandos TEXTOUT_P
servem para substituir o valor anteriormente apresentado.

Matriz
Alguns comandos de matriz tomam como argumento o
nome da variável de matriz à qual o comando é
aplicado. Os nomes válidos são as variáveis globais M0
a M9, ou uma variável local que contenha uma matriz.

ADDCOL Sintaxe: ADDCOL


(nome [ ,valor1,...,valorn],número_coluna)
Insere valores numa nova coluna, inserida antes de
número_coluna na matriz especificada. Introduza os
valores como um vector. (Estes argumentos não são
opcionais). Os valores devem ser separados por vírgulas
e o número de valores deve corresponder ao número de
linhas no nome da matriz.

570 Programação
ADDROW Sintaxe: ADDROW
(nome [ ,valor1,...,valorn],número_linha)
Insere valores numa nova linha, inserida antes de
número_linha na matriz especificada. Introduza os
valores como um vector. (Estes argumentos não são
opcionais). Os valores devem ser separados por vírgulas,
e o número de valores deve corresponder ao número de
colunas no nome da matriz.

DELCOL Sintaxe: DELCOL(nome ,número_coluna)


Elimina o número_coluna de coluna do nome da matriz.

DELROW Sintaxe: DELROW(nome ,número_linha)


Elimina número_linha da linha do nome da matriz.

EDITMAT Sintaxe: EDITMAT(nome)


Inicia o Editor de Matrizes e apresenta a matriz
especificada. Se for utilizado na programação, regressa
ao programa quando o utilizador prime . Embora
este comando apresente a matriz que foi editada,
EDITMAT não pode ser utilizado como argumento em
outros comandos de matriz.

REDIM Sintaxe: REDIM(nome, tamanho)


Redimensiona a matriz (nome) ou vector especificados de
acordo com o tamanho. Para uma matriz, o tamanho é
uma lista de dois inteiros (n1,n2). Para um vector, o
tamanho é uma lista que contém um inteiro (n). Os valores
existentes na matriz são conservados. Os valores de
preenchimento serão 0.

REPLACE Sintaxe: REPLACE(nome, início, objecto)


Substitui parte de uma matriz ou vector guardados em
nome com um objecto a partir da posição início. Para
uma matriz, o início é uma lista que contém dois números;
para um vector é um número único. REPLACE também
funciona com listas, gráficos e strings. Por exemplo,
REPLACE("123456", 2, "GRM") -> "1GRM56"

SCALE Sintaxe: SCALE(nome, valor, númerolinha)


Multiplica o número_linha especificado da matriz
especificada pelo valor.

Programação 571
SCALEADD Sintaxe: SCALEADD (nome, valor, linha1, linha2)
Multiplica a linha1 especificada da matriz (nome) pelo
valor, adicionando depois o resultado à segunda linha2
especificada da matriz (nome).

SUB Sintaxe: SUB (nome, início, fim)


Extrai um sub-objecto – parte de uma lista, de uma matriz
ou de um gráfico – e guarda-o em nome. Início e fim são,
cada um, especificados através de uma lista com dois
números para uma matriz, um número para um vector ou
lista, ou um par ordenado (X,Y ), para gráficos:
SUB(M1{1,2},{2,2})

SAWAPCOL Sintaxe: SWAPCOL (nome, coluna1, coluna2)


Troca a coluna1 e a coluna2 da matriz especificada
(nome).

SWAPROW Sintaxe: SWAPROW(nome, linha1, linha2)


Troca a linha1 e a linha2 na matriz especificada (nome).

Funções da aplicação
Estes comandos permitem-lhe iniciar qualquer aplicação
HP, aceder a qualquer vista da aplicação actual e alterar
as opções no menu Vistas.

STARTAPP Sintaxe: STARTAPP("nome")

Inicia a aplicação com o nome. Isso fará com que a


função START do programa da aplicação seja
executada, caso exista. É iniciada a vista predefinida da
aplicação. Repare que a função START é sempre
executada quando o utilizador toca em na
Biblioteca de Aplicações. Funciona também com as
aplicações definidas pelo utilizador.
Exemplo: STARTAPP("Função") inicia a aplicação
Função.

STARTVIEW Sintaxe: STARTVIEW( n [,desenhar?])


Inicia a n-ésima vista da aplicação actual. Se desenhar?
for verdadeiro (ou seja, não 0), irá obrigar a que o ecrã
seja imediatamente redesenhado para essa vista.

572 Programação
Os números de vista (n) são os seguintes:
Simbólica:0
Desenho:1
Numérica:2
Config Simbólica:3
Config Desenho:4
Config Numérica:5
Informações da aplicação: 6
Menu Vistas:7
Primeira vista especial (Ecrã dividido:
detalhes):8
Segunda vista especial (Ecrã dividido:
tabela):9
Terceira vista especial (Escala auto):10
Quarta vista especial (Decimal):11
Quinta vista especial (Inteiros):12
Sexta vista especial (Trig):13

As vistas especiais entre parênteses referem-se à


aplicação Função, e podem ser diferentes noutras
aplicações. O número de uma vista especial corresponde
à sua posição no menu Vistas dessa aplicação.
A primeira vista especial é iniciada com o comando
STARTVIEW(8); a segunda, com STARTVIEW(9) e
assim sucessivamente.
Também pode iniciar vistas não específicas de uma
aplicação especificando um valor inferior a 0 para n:
Ecrã inicial:-1
Modos de início:-2
Gestor de memória:-3
Biblioteca de Aplicações:-4
Catálogo de Matrizes:-5
Catálogo de Listas:-6
Catálogo de Programas:-7
Catálogo de Notas:-8

VIEW Sintaxe: VIEWS ("string"[,nome_programa])


Adiciona uma vista ao menu Vistas. Quando string é
seleccionado, executa o nome_programa.

Programação 573
Inteiro
BITAND Sintaxe: BITAND(int1, int2, … intn)
Apresenta a lógica binária AND dos inteiros
especificados.
Exemplo: BITAND(20,13) apresenta 4.

BITNOT Sintaxe: BITNOT(int)


Apresenta a lógica binária NOT do inteiro especificado.
Exemplo: BITNOT(47) apresenta 549755813840.

BITOR Sintaxe: BITOR(int1, int2, … intn)


Apresenta a lógica binária OR dos inteiros especificados.
Exemplo: BITAND(9,26) apresenta 27.

BITSL Sintaxe: BITSL(int1 [,int2])


Mudança da lógica binária para a esquerda. Pega em
um ou dois inteiros como entrada e apresenta o resultado
de mudar os bits do primeiro inteiro para a esquerda, de
acordo com o número de casas indicadas pelo segundo
inteiro. Se não houver segundo inteiro, os bits são
mudados uma casa para a esquerda.
Exemplos:
BITSL(28,2) apresenta 112
BITSL(5) apresenta 10.

BITSR Sintaxe: BITRL(int1 [,int2])


Mudança da lógica binária para a direita. Pega em um
ou dois inteiros como entrada e apresenta o resultado de
mudar os bits do primeiro inteiro para a direita, de
acordo com o número de casas indicadas pelo segundo
inteiro. Se não houver segundo inteiro, os bits são
mudados uma casa para a direita.
Exemplos:
BITSR(112,2) apresenta 28
BITSR(10) apresenta 5.

BITXOR Sintaxe: BITXOR(int1, int2, … intn)


Apresenta a lógica binária exclusiva OR dos inteiros
especificados.
Exemplo: BITAND(9,26) apresenta 19.

574 Programação
B→R Sintaxe: B→R(#inteirom)
Converte um inteiro na base m para um inteiro decimal
(base 10). O marcador de base m pode ser b (para
binária), o (para octal) ou h (para hexadecimal).
Exemplo: B→R(#1101b) apresenta 13

GETBASE Sintaxe: GETBASE(#inteiro[m])


Apresenta a base para o inteiro especificado (em
qualquer base que seja a predefinida no momento):
0 = predefinição, 1= binária, 2 = octal, 3 = hexadecimal.
Exemplos: GETBASE(#1101b) apresenta #1h (se a
base predefinida for hexadecimal), enquanto GETBASE
(#1101) apresenta #0h.

GETBITS Sintaxe: GETBITS(#inteiro)


Apresenta o número de bits utilizados por inteiro,
expresso na base predefinida.
Exemplo: GETBITS(#22122) apresenta #20h (se a
base predefinida for hexadecimal)

R→B Sintaxe: R→B(inteiro)


Converte um inteiro decimal (base 10) para um inteiro na
base predefinida.
Exemplo: R→B(13) apresenta #1101b (se a base
predefinida for binária) ou #Dh (se a base predefinida for
hexadecimal).

SETBITS Sintaxe: SETBITS(#integer[m] [,bits])


Define o número de bits para representar o inteiro.
Os valores válidos encontram-se no intervalo –64 a 65.
Se m ou bits forem omitidos, será utilizado o valor
predefinido.
Exemplo: SETBITS(#1111,b15) apresenta
#1111b:15

SETBASE Sintaxe: SETBASE(#inteiro[m][c])


Apresenta o inteiro expresso na base m na base indicada
por c, que pode ser 1 (para binária), 2 (para octal) ou 3
(para hexadecimal). O parâmetro m pode ser b (para
binária), d (para decimal), o (para octal) ou h (para
hexadecimal). Se m for omitido, a entrada é assumida
como estando na base predefinida. Da mesma forma, se c
for omitido, a saída será apresentada na base predefinida.

Programação 575
Exemplos: SETBASE (#34o,1) apresenta #11100b,
enquanto GETBASE (#1101) apresenta #0h ((se a base
predefinida for hexadecimal).

I/O
Os comandos I/O são utilizados para introduzir dados
num programa e para extrair dados de um programa.
Permitem que os utilizadores interajam com os programas.
Estes comandos iniciam os editores de Matrizes e Listas.

CHOOSE Sintaxe: CHOOSE(var, "titulo", "item1",


"item2",…,"itemn")
Apresenta uma caixa de selecção com o título e que
contém os itens à escolha. Se o utilizador seleccionar um
objecto, a variável cujo nome é fornecido será
actualizada de modo a conter o número do objecto
seleccionado (um inteiro, 1, 2, 3, …) ou 0 se o utilizador
tocar em .
Apresenta verdadeiro (não zero) se o utilizador
seleccionar um objecto; caso contrário, apresenta falso
(0).
Exemplo:
CHOOSE
(N,"PickHero",
"Euler","Gauss
","Newton");
IF N==1 THEN
PRINT("Escolhe
u Euler"); ELSE
IF N==2 THEN
PRINT("Escolheu Gauss");ELSE
PRINT("Escolheu Newton");
END;
END;
Após a execução de CHOOSE, o valor de n será
actualizado de modo a conter 0, 1, 2 ou 3. O comando
IF THEN ELSE faz com que o nome do indivíduo
escolhido seja impresso no terminal.

576 Programação
EDITLIST Sintaxe: EDITLIST(listvar)
Inicia o Editor de Listas, carregando listvar, e apresenta a
lista especificada. Se for utilizado na programação,
regressa ao programa quando o utilizador toca em
.
Exemplo: EDITLIST(L1) edita a lista L1.

EDITMAT Sintaxe: EDITMAT(matrizvar)


Inicia o Editor de Matrizes e apresenta a matriz
especificada. Se for utilizado na programação, regressa
ao programa quando o utilizador toca em .
Exemplo: EDITMAT(M1) edita a matriz M1.

GETKEY Sintaxe: GETKEY


Apresenta a ID da primeira tecla na memória intermédia
do teclado, ou –1 caso não tenha sido premida nenhuma
tecla desde a última invocação do comando GETKEY. As
ID de tecla são inteiros de 0 a 50, numeradas da parte
superior esquerda (tecla 0) para a parte inferior direita
(tecla 50), consoante ilustrado na figura 27-1.

Programação 577
0 1 3 4

Keys 0–13
{ 5
6

11
7
2

12
8 9

13
10

Keys 14–19

Keys 20–25

Keys 26–30

Keys 31–35

Keys 36–40

Keys 41–45

Keys 46–50

Figura 27-1: Números das teclas

INPUT Sintaxe: INPUT(var [,"título", "rótulo", "ajuda",


predefinição]);
Abre uma caixa de diálogo com o texto de título tiítulo,
com um campo chamado rótulo, com a ajuda na parte
inferior e com o valor predefinido. Actualiza a variável
var se o utilizador tocar em , e apresenta 1. Se o
utilizador tocar em , não actualiza a variável, e
apresenta 0.
Exemplo:
EXPORT SIDES;
EXPORT
GETSIDES()
BEGIN
INPUT(SIDES,"D
ie Sides","N =
","Enter num
sides",2);
END;

578 Programação
ISKEYDOWN Sintaxe: ISKEYDOWN(id_tecla);
Apresenta verdadeiro (não zero) se a tecla da qual é
fornecida a id_tecla está premida no momento, e falso (0)
se não está.

MOUSE Sintaxe: MOUSE[(índice)]


Apresenta duas listas que descrevem a localização actual
de cada potencial ponteiro (ou listas vazias se não forem
utilizados ponteiros). Os dados de saída são {x , y, z
original, y original, tipo} em que tipo é 0 (para novo), 1
(para concluído), 2 (para arrastar), 3 (para esticar), 4
(para rodar) e 5 (para clique longo).
O índice de parâmetro opcional é o n-ésimo elemento
que teria sido apresentado – x, y, x original, etc. – se o
parâmetro tivesse sido omitido (ou –1 se não tivesse
ocorrido qualquer actividade de ponteiros).

MSGBOX Sintaxe: MSGBOX(expression or string [ ,ok_cancel?]);


Apresenta uma caixa de mensagem com o valor da
expressão ou string fornecida.
Se ok_cancel? for verdadeiro, apresenta os botões
e ; caso contrário, apresenta apenas o
botão . O valor predefinido para ok_cancel é
falso.
Apresenta verdadeiro (não zero) se o utilizador tocar
em e falso (0) se o utilizador premir .

EXPORT AREACALC()
BEGIN
LOCAL radius;
INPUT(radius, "Radius of Circle","r =
","Enter radius",1);
MSGBOX("The area is " +π*radius^2);
END;

Programação 579
Se o utilizador introduzir
10 para o raio, a caixa
de mensagem indica:

PRINT Sintaxe: PRINT(expressão ou string);


Imprime o resultado da expressão ou string no terminal.
O terminal é um mecanismo de visualização de texto
produzido pelo programa, apresentado apenas quando
são executados comandos PRINT. Quando está visível,
pode premir \ ou = para visualizar o texto, Cpara
apagar o texto e qualquer outra tecla para ocultar o
terminal. Premir O pára a interacção com o terminal.
PRINT, sem qualquer argumento, limpa o terminal.
Há também comandos para extrair dados na secção
Gráficos. Em particular, os comandos TEXTOUT e
TEXTOUT_P podem ser utilizados para saída de texto.
Este exemplo solicita ao utilizador que introduza um valor
para o raio de um círculo, e imprime a área do círculo no
terminal.
EXPORT AREACALC()
BEGIN
LOCAL radius;
INPUT(radius,
"Radius of
Circle","r =
","Enter
radius",1);

PRINT("The
area is "
+π*radius^2);
END;

Repare na utilização da
variável LOCAL para o
raio, bem como na

580 Programação
convenção de nomenclatura que utiliza letras minúsculas
para a variável local. Cumprir essa convenção melhora a
legibilidade dos seus programas.

WAIT Sintaxe: WAIT(n);


Faz uma pausa na execução de n segundos no
programa. Sem nenhum argumento ou sem n = 0, faz
uma pausa de um minuto na execução do programa.

Mais
%CHANGE Sintaxe: %CHANGE(x,y)
A alteração da percentagem ao mudar de x para y.
Exemplo: %CHANGE(20,50) apresenta 150.

%TOTAL Sintaxe: %TOTAL(x,y)


A percentagem de x que corresponde a y.
Exemplo: %TOTAL(20,50) apresenta 250.

CAS Sintaxe: CAS(Exp.) ou CAS.function(...) ou


CAS.variable[(...)]
Calcula a expressão ou variável utilizando o CAS.

EVALLIST Sintaxe: EVALLIST({lista})


Calcula o conteúdo de cada elemento de uma lista e
apresenta a lista calculada.

EXECON Cria uma nova lista com base nos elementos contidos
numa ou em mais listas, modificando iterativamente cada
elemento de acordo com uma expressão que contenha o
carácter comercial (&). A sintaxe:
EXECON(expressiãocom &,lista1 [lista2] …
[listan])

Quando a expressão é & mais um operador (o) mais um


número (n), cada elemento na lista é operado por o e n,
e é criada uma nova lista.
Exemplos:
EXECON("&+1",{1,2,3}) apresenta {2,3,4}

Quando & é imediatamente seguido de um número, a


posição na lista é indicada. Por exemplo:
EXECON("&2–&1",{1, 4, 3, 5}" apresenta
{3, –1, 2}

Programação 581
No exemplo acima, &2 indica o segundo elemento e &1
o primeiro elemento em cada par de elementos.
O operador de subtracção entre eles subtrai o primeiro
do segundo, em cada par, até que não haja mais pares.
Repare que os números anexados a & apenas podem ir
de 1 a 9, inclusive.
EXECON também pode operar em mais do que uma lista.
Por exemplo:
EXECON("&1+&2",{1,2,3},{4,5,6}) apresenta
{5,7,9}

No exemplo acima, &1 indica um elemento na primeira


lista, e &2 indica o elemento correspondente na segunda
lista. O operador de adição entre eles adiciona os dois
elementos até que não haja mais pares. Repare que os
números anexados a & apenas podem ir de 1 a 9,
inclusive.
EXECON também pode começar a operar num elemento
especificado numa lista especificada. Por exemplo:
EXECON("&23+&1",{1,5,16},{4,5,6,7})
apresenta {7,12}

No exemplo acima, &23 indica que as operações devem


começar na segunda lista e com o terceiro elemento.
A esse elemento, é adicionado o primeiro elemento da
primeira lista. O processo continua até que não haja mais
pares.
Mais uma vez, os dígitos anexados a & apenas podem ir
de 1 a 9, inclusive.

→HMS Sintaxe: →HMS(valor)


Converte um valor decimal para o formato hexagesimal;
ou seja, para unidades subdivididas em grupos de 60.
Isso inclui graus, minutos e segundos, bem como horas,
minutos e segundos.
Exemplo: →HMS(54.8763) apresenta 54°52′34.68″

HMS→ Sintaxe: HMS→(valor)


Converte um valor expresso em formato hexagesimal
para o formato decimal.
Exemplo: HMS→(54°52′34.68″) apresenta 54.8763

582 Programação
ITERATE Sintaxe: ITERATE(expr, var, valori, #vezes)
Para #vezes, calcule repetidamente expr em termos de
var, começando por var = valori.
Exemplo: ITERATE(X^2, X, 2, 3) apresenta 256

TICKS Sintaxe: TICKS


Apresenta o valor do relógio interno em milissegundos.

TIME Sintaxe: TIME(nome_programa)


Apresenta o tempo em milissegundos necessário para
executar o programa nome_programa. Os resultados são
guardados na variável TIME. A variável TICKS é
semelhante. Contém o número de milissegundos desde o
arranque.

TYPE Sintaxe: TYPE(objecto)


Devolve o tipo de objecto:
0: Real
1: Inteiro
2: String
3: Complexo
4: Matriz
5: Erro
6: Lista
8: Função
9: Unidade
14.?: objecto do cas. A parte fraccionária é do tipo cas.

Variáveis e programas
A HP Prime tem quatro tipos de variáveis: variáveis de
Início, variáveis de Aplicações, variáveis do CAS e
variáveis do Utilizador. Pode recuperar essas variáveis a
partir do menu Variáveis (a).
As variáveis de Início são utilizadas para números reais,
números complexos, gráficos, listas e matrizes, entre
outras coisas. As variáveis de Início mantêm o mesmo
valor em Início e nas aplicações.

Programação 583
As variáveis de aplicações são aquelas cujos valores
dependem da aplicação actual. As variáveis de
aplicações são utilizadas na programação, para
representar as definições e configurações que realiza
quando trabalha com aplicações de forma interactiva.
As variáveis do CAS são exactamente iguais às variáveis
de Início, excepto pelo facto de serem utilizadas apenas
em operações do CAS. No entanto, podem ser invocadas
por comandos na vista inicial. Os nomes das variáveis do
CAS reflectem os das variáveis de Início, excepto pelo
facto de terem de ser escritos em minúsculas.
As variáveis do utilizador são variáveis criadas pelo
utilizador a partir de um programa do utilizador.
Fornecem um dos vários mecanismos para permitir que os
programas comuniquem com o resto da calculadora, bem
como com outros programas. Depois de uma variável ter
sido exportada de um programa, aparece entre as
variáveis do Utilizador no menu Variáveis, junto ao
programa que a exportou.
Este capítulo trata das variáveis de Aplicações e das
variáveis do Utilizador. Para obter informações acerca
das variáveis de Início e do CAS, consulte o capítulo 22,
“Variáveis”, a partir da página 449.

Variáveis de Nem todas as variáveis de aplicações são utilizadas em


aplicações todas as aplicações. Por exemplo, S1Fit, só é utilizada na
aplicação Estatística 2Var. No entanto, a maior parte das
variáveis é comum às aplicações Função, Paramétrica,
Polar, Sequência, Resolv, Estatística 1Var, Estatística 2Var,
entre outras. Se uma variável não estiver disponível em
todas estas aplicações, ou estiver disponível em apenas
algumas outras aplicações, aparece sob o nome da
variável uma lista de aplicações nas quais a variável
pode ser utilizada.
As secções seguintes listam as variáveis de aplicações
pela vista em que são utilizadas. Para ver as variáveis
listadas pelos menus em que aparecem no menu
Variáveis, consulte “Variáveis de aplicações”, a partir da
página 454.

584 Programação
Variáveis da vista Desenho
Axes Activa ou desactiva os eixos.
Na vista Config Desenho, marque (ou desmarque) AXES.
Num programa, digite:
0 X Axes—para activar os eixos.
1 X Axes—para desactivar os eixos.

Cursor Define o tipo de cursor. (Invertido ou intermitente é útil se


o fundo for sólido).
Na vista Config Desenho, escolha Cursor.
Num programa, digite:
0 X CrossType—para cruzes contínuas
(predefinição).
1 X CrossType—para inverter as cruzes.
2 X CrossType—para cruzes intermitentes.

GridDots Activa ou desactiva a grelha de pontos de fundo na vista


Desenho.
Na vista Config Desenho, marque (ou desmarque) GRID
DOTS.
Num programa, digite:
0 X GridDots—para activar os pontos de grelha
(predefinição).
1 X GridDots—para desactivar os pontos de
grelha.

GridLines Activa ou desactiva a grelha de linhas de fundo na vista


Desenho.
Na vista Config Desenho, marque (ou desmarque) GRID
LINES.
Num programa, digite:
0 X GridLines—para activar as linhas de grelha
(predefinição).
1 X GridLines—para desactivar as linhas de
grelha.

Programação 585
Hmin/Hmax Define os valores mínimo e máximo das barras de
Estatística 1Var histograma.
Na vista Config Desenho para estatísticas a uma variável,
defina valores para HRNG.
Num programa, digite:
n1 X Hmin
n2 X Hmax
em que n 1 < n 2

Hwidth Define a largura das barras de histograma.


Estatística 1Var Na vista Config Desenho para estatísticas a uma variável,
defina um valor para Hwidth.
Num programa, digite:
n X Hwidth

Labels Desenha rótulos na vista Desenho apresentando os


intervalos de X e Y.
Na vista Config Desenho, marque (ou desmarque)
Labels.
Num programa, digite:
1 X Labels—para activar os rótulos (predefinição)
0 X Labels—para desactivar os rótulos.

Method Define o método para gráficos: adaptável, segmentos de


passo fixo ou pontos de passo fixo. (Consulte “Métodos
para gráficos” na página 104 para obter uma explicação
da diferença entre estes métodos).
Num programa, digite:
0 X Method—para seleccionar o método adaptável
1 X Method—para seleccionar o método de
segmentos de passo fixo
2 X Method—para seleccionar o método de pontos
de passo fixo

Nmin/Nmax Define os valores mínimo e máximo da variável


Sequência independente.
Aparece como os campos NRNG na vista Config Desenho.
Na vista Config Desenho, introduza os valores para
NRNG.

586 Programação
Num programa, digite:
n1 X Nmin
n2 X Nmax
em que n 1 < n 2

Recenter Recentra no cursor ao fazer zoom.


A partir de Factores definidos de zoom de Desenho,
marque (ou desmarque) Recenter.
Num programa, digite:
0 X Recenter— para activar a recentragem
(predefinição).
1 X Recenter— para desactivar a recentragem.

S1mark-S5mark Define a marca a utilizar nos gráficos de dispersão.


Estatística 2Var Na vista Config Desenho para estatísticas a duas
variáveis, seleccione uma das S1mark-S5marks.

SeqPlot Permite escolher entre um gráfico tipo Degrau de escada


Sequência e Teia.
Na vista Config Desenho, seleccione SeqPlot e depois,
Degrau de escada ou Teia.
Num programa, digite:
0 X SeqPlot—para Degrau de escada.
1 X SeqPlot—para Teia.

θmin/θmax Define os valores independentes mínimo e máximo.


Polar Na vista Config Desenho, introduza os valores para RNG.
Num programa, digite:
n1 X θ min
n2 X θ max
em que n 1 < n 2

θstep Define o tamanho do passo para a variável


Polar independente.
Na vista Config Desenho, introduza um valor para STEP.
Num programa, digite:
n X θ step
em que n > 0

Programação 587
Tmin/Tmax Define os valores mínimo e máximo da variável
Paramétrica independente.
Na vista Config Desenho, introduza os valores para
TRNG.
Num programa, digite:
n1 X Tmin
n2 X Tmax
em que n 1 < n 2

Tstep Define o tamanho do passo para a variável


Paramétrica independente.
Na vista Config Desenho, introduza um valor para
TSTEP.
Num programa, digite:
n X Tstep
em que n > 0

Xtick Define a distância entre as marcas para o eixo horizontal.


Na vista Config Desenho, introduza um valor para
Xtick.
Num programa, digite:
n X Xtick em que n > 0

Ytick Define a distância entre as marcas no eixo vertical.


Na vista Config Desenho, introduza um valor para Ytick.
Num programa, digite:
n X Ytick em que n > 0

Xmin/Xmax Define os valores mínimo e máximo horizontais do ecrã


de desenho de gráficos.
Na vista Config Desenho, introduza os valores para
XRNG.
Num programa, digite:
n1 X Xmin
n2 X Xmax
em que n 1 < n 2

588 Programação
Ymin/Ymax Define os valores mínimo e máximo verticais do ecrã de
desenho de gráficos.
Na vista Config Desenho, introduza os valores para
YRNG.
Num programa, digite:
n1 X Ymin
n2 X Ymax
em que n 1 < n 2

Xzoom Define o factor de zoom horizontal.


Na vista Desenho, prima e depois, .
Desloque-se até Definir factores, seleccione e
prima . Introduza o valor para X Zoom .
Num programa, digite:
n X Xzoom
em que n > 0
O valor predefinido é 4.

Yzoom Em Config Desenho ( P ), prima e depois,


. Desloque-se até Definir factores,
seleccione e prima . Introduza o valor para Y
zoom e prima .
Ou, num programa, digite:
n X Yzoom
O valor predefinido é 4.

Variáveis da vista Simbólica


AltHyp Determina a hipótese alternativa utilizada para um teste
Inferência de hipótese. Escolha uma opção a partir da vista
Simbólica.
Num programa, digite:
0 X AltHyp—para μ < μ 0
1 X AltHyp—para μ > μ 0
2 X AltHyp—para μ ≠ μ 0

Programação 589
E0...E9 Pode conter qualquer equação ou expressão. Para
Resolv seleccionar a variável independente, destaque-a na vista
Numérica.
Exemplo:
X+Y*X-2=Y X E1

F0...F9 Pode conter qualquer expressão. A variável independente


Função é X.
Exemplo:
SIN(X)X F1

H1...H5 Contém os valores dos dados para análises estatísticas a


Estatística 1Var 1 variável. Por exemplo, H1(n) devolve o n-ésimo valor no
conjunto de dados da análise H1.

H1Type...H5Type Define o tipo de gráfico utilizado para representar as


Estatística 1Var análises estatísticas H1 a H5. Em Config Simbólica,
especifique o tipo de gráfico no tipo para Tipo1, Tipo2,
etc.
Ou, num programa, guarde um dos inteiros constantes ou
nomes seguintes nas variáveis H1Type, H2Type, etc.
0 Histograma (predefinição)
1 Gráfico de caixa
2 Probabilidade normal
3 Linhas
4 Barras
5 Pareto
Exemplo:
2 X H3Type

Method Determina se a aplicação Inferência está definida para


Inferência calcular resultados de teste de hipóteses ou intervalos de
confiança.
Num programa, digite:
0 X Method—para Teste de hipótese
1 X Method—para Intervalo de confiança

590 Programação
R0...R9 Pode conter qualquer expressão. A variável independente
Polar é θ.
Exemplo:
2*SIN(2* θ )X R1

S1...S5 Contém os valores dos dados para análises estatísticas a


Estatística 2Var 2 variáveis. Por exemplo, S1(n) apresenta o n-ésimo par
de dados do conjunto de dados para a análise S1. Sem
nenhum argumento, apresenta uma lista que contém o
nome da coluna independente, o nome da coluna
dependente e o número do tipo de ajuste.

S1Type...S5Type Define o tipo de ajuste a utilizar pela operação FIT no


Estatística 2Var desenho da linha de regressão. Na vista Config
Simbólica, especifique o ajuste no campo para
Tipo1,Tipo2, etc.
Num programa, guarde um dos inteiros constantes ou
nomes seguintes nas variáveis S1Type, S2Type, etc.
0 Linear
1 Logarítmico
2 Exponencial
3 Potência
4 Expoente
5 Inverso
6 Logístico
7 Quadrático
8 Cúbico
9 Quártico
10 Definido pelo utilizador
Exemplo:
Cubic X S2type
ou
8 X S2type

Type Determina o tipo de teste de hipótese ou intervalo de


Inferência confiança. Depende do valor da variável Method. Faça
a selecção na vista Simbólica.

Programação 591
Ou, num programa, guarde o número constante da lista
abaixo na variável Type. Com Method=0, os valores
constantes e os respectivos significados são os seguintes:
0 Teste Z:1 μ
1 Teste Z: μ 1 – μ 2
2 Teste Z:1 π
3 Teste Z: π 1 – π 2
4 Teste T:1 μ
5 Teste T: μ 1 – μ 2
Com Método=1, as constantes e os respectivos
significados são os seguintes:
0 Z-Int:1 μ
1 Z-Int: μ 1 – μ 2
2 Z-Int:1 π
3 Z-Int: π 1 – π 2
4 T-Int:1 μ
5 T-Int: μ 1 – μ 2

X0, Y0...X9,Y9 Pode conter qualquer expressão. A variável independente


Paramétrica é T.
Exemplo:
SIN(4*T)X Y1;2*SIN(6*T)X X1

U0...U9 Pode conter qualquer expressão. A variável independente


Sequência é N.
Exemplo:
RECURSE (U,U(N-1)*N,1,2) X U1

Variáveis da vista Numérica


C0...C9 C0 a C9, para colunas de dados. Podem conter listas.
Estatística 2Var Introduza os dados na vista Numérica.
Num programa, digite:
LIST X Cn
em que n = 0 , 1, 2, 3 ... 9 e LIST é uma lista ou o nome
de uma lista.

592 Programação
D0...D9 D0 a D9, para colunas de dados. Podem conter listas.
Estatística 1Var Introduza os dados na vista Numérica.
Num programa, digite:
LIST X Dn
em que n = 0 , 1, 2, 3 ... 9 e LIST é uma lista ou o nome
de uma lista.

NumIndep Especifica a lista de valores independentes (ou conjuntos


Função de dois valores independentes) a utilizar por Cria A
Paramétrica Tua Tabela. Introduza os seus valores, um a um, na
Polar vista Numérica.
Sequência Num programa, digite:
Gráficos
X
Avançados LIST NumIndep
List pode ser uma lista propriamente dita ou o nome de
uma lista. No caso da aplicação Gráficos Avançados, a
lista será uma lista de pares (uma lista de vectores de 2
elementos) em vez de uma lista de números.
NumStart Define o valor inicial para uma tabela na vista Numérica.
Função
Na vista Config Numérica, introduza um valor para
Paramétrica
NUMSTART.
Polar
Sequência Num programa, digite:
n X NumStart
NumXStart Define o número inicial para os valores de X numa tabela
Gráficos Avançados na vista Numérica.
Na vista Config Numérica, introduza um valor para
NUMXSTART.
Num programa, digite:
n X NumXStart
NumYStart Define o valor inicial para os valores de Y numa tabela
Gráficos Avançados na vista Numérica.
Na vista Config Numérica, introduza um valor para
NUMYSTART.
Num programa, digite:
n X NumYStart

Programação 593
NumStep Define o tamanho do passo (valor do incremento) para
Função uma variável independente na vista Numérica.
Paramétrica Na vista Config Numérica, introduza um valor para
Polar NUMSTEP.
Sequência
Num programa, digite:
n X NumStep
em que n > 0
NumXStep Define o tamanho do passo (valor do incremento) para
Gráficos Avançados uma variável X independente na vista Numérica.
Na vista Config Numérica, introduza um valor para
NUMXSTEP.
Num programa, digite:
n X NumXStep
em que n > 0
NumYStep Define o tamanho do passo (valor do incremento) para
Gráficos Avançados uma variável Y independente na vista Numérica.
Na vista Config Numérica, introduza um valor para
NUMYSTEP.
Num programa, digite:
n X NumYStep
em que n > 0
NumType Define o formato da tabela.
Função
Na vista Config Numérica, introduza 0 ou 1.
Paramétrica
Polar Num programa, digite:
Sequência 0 X NumType—para Automática (predefinição).
Gráficos Avançados
1 X NumType—para Cria A Tua.

NumZoom Define o factor de zoom na vista Numérica.


Função Na vista Config Numérica, digite um valor para
Paramétrica NUMZOOM.
Polar
Sequência Num programa, digite:
n X NumZoom
em que n > 0
NumXZoom Define o factor de zoom para os valores na coluna X, na
Gráficos Avançados vista Numérica.
Na vista Config Numérica, digite um valor para
NUMXZOOM.

594 Programação
Num programa, digite:
n X NumXZoom
em que n > 0
NumYZoom Define o factor de zoom para os valores na coluna Y, na
Gráficos Avançados vista Numérica.
Na vista Config Numérica, digite um valor para
NUMYZOOM.
Num programa, digite:
n X NumYZoom
em que n > 0

Variáveis da As seguintes variáveis são utilizadas pela aplicação


aplicação Inferência. Correspondem a campos da vista Numérica
da aplicação Inferência. O conjunto de variáveis
Inferência apresentadas nesta vista depende do teste de hipótese ou
intervalo de confiança seleccionado na vista Simbólica.

Alpha Define o nível alfa para o teste de hipótese. Na vista


Numérica, defina o valor de Alpha.
Num programa, digite:
n X Alpha
em que 0 < n < 1

Conf Define o nível de confiança do intervalo de confiança.


Na vista Numérica, defina o valor de Conf.
Num programa, digite:
n X Conf
em que 0 < n < 1

Mean1 Define o valor da média de uma amostra para um teste


de hipótese ou intervalo de confiança de 1 média. Para
um teste ou intervalo de 2 médias, define o valor da
média da primeira amostra. Na vista Numérica, defina o
valor de Mean1.
Num programa, digite:
n X Mean1

Mean2 Para um teste ou intervalo de 2 médias, define o valor da


média da segunda amostra. Na vista Numérica, defina o
valor de Mean2.

Programação 595
Num programa, digite:
n X Mean2
As seguintes variáveis são utilizadas para configurar
os cálculos do teste de hipótese ou do intervalo de
confiança na aplicação Inferência.

μ0 Define o valor presumido da média da população para


um teste de hipótese. Na vista Numérica, defina o valor
de μ0 .
Num programa, digite:
n X μ0
em que 0 < μ0 < 1

n1 Define o tamanho da amostra para um teste de hipótese


ou intervalo de confiança. Para um teste ou intervalo que
inclua a diferença entre duas médias ou duas
proporções, define o tamanho da primeira amostra.
Na vista Numérica, defina o valor de n1.
Num programa, digite:
n X n1

n2 Para um teste ou intervalo que inclua a diferença entre


duas médias ou duas proporções, define o tamanho da
segunda amostra. Na vista Numérica, defina o valor de
n2.
Num programa, digite:
n X n2

π0 Define a proporção presumida de êxitos para o teste de


Z com uma proporção. Na vista Numérica, defina o valor
de π0 .
Num programa, digite:
n X π0
em que 0 < π0 < 1

Pooled Determine se as amostras são ou não repartidas para


testes ou intervalos utilizando a distribuição T de Student
com duas médias. Na vista Numérica, defina o valor de
Pooled.

596 Programação
Num programa, digite:
0 X Pooled—para não repartidas (predefinição).
1 X Pooled—para repartidas.

s1 Define o desvio padrão da amostra para um teste de


hipótese ou intervalo de confiança. Para um teste ou
intervalo que inclua a diferença entre duas médias ou
duas proporções, define o desvio padrão da primeira
amostra. Na vista Numérica, defina o valor de s1.
Num programa, digite:
n Xs1

s2 Para um teste ou intervalo que inclua a diferença entre


duas médias ou duas proporções, define o desvio padrão
da segunda amostra. Na vista Numérica, defina o valor
de s2.
Num programa, digite:
n Xs2

σ1 Define o desvio padrão da população para um teste de


hipótese ou intervalo de confiança. Para um teste ou
intervalo que inclua a diferença entre duas médias ou
duas proporções, define o desvio padrão da população
da primeira amostra. Na vista Numérica, defina o valor
de σ1.
Num programa, digite:
n X σ1

σ2 Para um teste ou intervalo que inclua a diferença entre


duas médias ou duas proporções, define o desvio padrão
da população da segunda amostra. Na vista Numérica,
defina o valor de σ2.
Num programa, digite:
n X σ2

x1 Define o número de êxitos para um teste de hipótese ou


intervalo de confiança de uma proporção. Para um teste
ou intervalo que inclua a diferença entre duas
proporções, define o número de êxitos da primeira
amostra. Na vista Numérica, defina o valor de x1.

Programação 597
Num programa, digite:
n X x1

x2 Para um teste ou intervalo que inclua a diferença entre


duas proporções, define o número de êxitos da segunda
amostra. Na vista Numérica, defina o valor de x2.
Num programa, digite:
n X x2

Variáveis da As seguintes variáveis são utilizadas pela aplicação


aplicação Financeira. Correspondem aos campos da vista
Financeira Numérica da aplicação Financeira.

CPYR Pagamentos acumulados por ano. Define o número de


pagamentos acumulados por ano para um cálculo do
fluxo de dinheiro. Na vista Numérica da aplicação
Financeira, introduza um valor para C/YR.
Num programa, digite:
n X CPYR
em que n > 0

END Determina se o juro é acumulado no início ou no fim do


período de pagamento acumulado. Na vista Numérica
da aplicação Financeira. Marque ou desmarque END.
Num programa, digite:
1 X END—para acumulação no final do período
(predefinição)
0 X END—para acumulação no início do período

FV Valor futuro. Define o valor futuro de um investimento.


Na vista Numérica da aplicação Financeira, introduza
um valor para FV.
Num programa, digite:
n X FV
Nota: os valores positivos representam o retorno de um
investimento ou empréstimo.

598 Programação
IPYR Juros por ano. Define a taxa de juro anual para um fluxo
de dinheiro. Na vista Numérica da aplicação Financeira,
introduza um valor para I%YR.
Num programa, digite:
n X IPYR
em que n > 0

NbPmt Número de pagamentos. Define o número de


pagamentos para um fluxo de dinheiro. Na vista
Numérica da aplicação Financeira, introduza um valor
para N.
Num programa, digite:
n X NbPmt
em que n > 0

PMT Valor do pagamento. Define o valor de cada pagamento


num fluxo de dinheiro. Na vista Numérica da aplicação
Financeira, introduza um valor para PMT.
Num programa, digite:
n X PMT
Repare que os valores dos pagamentos são negativos se
estiver a efectuar o pagamento e positivos se estiver a
receber o pagamento.

PPYR Pagamentos por ano. Define o número de pagamentos


realizados por ano para um cálculo do fluxo de dinheiro.
Na vista Numérica da aplicação Financeira, introduza
um valor para P/YR.
Num programa, digite:
n X PPYR
em que n > 0

PV Valor actual. Define o valor actual de um investimento.


Na vista Numérica da aplicação Financeira, introduza
um valor para PV.
Num programa, digite:
n X PV

Programação 599
Nota: os valores negativos representam um investimento
ou empréstimo.

GSize Tamanho do grupo. Define o tamanho de cada grupo


para a tabela de amortização. Na vista Numérica da
aplicação Financeira, introduza um valor para Group
Size.
Num programa, digite:
n X GSize

Variáveis da As seguintes variáveis são utilizadas pela aplicação


aplicação Solucionador Linear. Correspondem aos campos da vista
Numérica da aplicação.
Solucionador
Linear
LSystem Contém uma matriz 2x3 ou 3x4 que representa um
sistema linear 2x2 ou 3x3. Na vista Numérica da
aplicação Solucionador Linear, introduza os coeficientes
e as constantes do sistema linear.
Num programa, digite:
matrix X LSystem
em que matrix é uma matriz ou o nome de uma das
variáveis de matriz M0 a M9.
Size Contém o tamanho do sistema linear. Na vista Numérica
da aplicação Solucionador Linear, prima ou .
Num programa, digite:
2 X Size—para um sistema linear 2x2
3 X Size—para um sistema linear 3x3

Variáveis da As seguintes variáveis são utilizadas pela aplicação


aplicação Solucionador de Triângulos. Correspondem aos campos
da vista Numérica da aplicação.
Solucionador
de Triângulos
SideA Comprimento do Lado A. Define o comprimento do lado
oposto ao ângulo A. Na vista Numérica do Solucionador
de Triângulos, introduza um valor positivo para A.
Num programa, digite:
n X SideA
em que n > 0

600 Programação
SideB Comprimento do Lado B. Define o comprimento do lado
oposto ao ângulo B. Na vista Numérica do Solucionador
de Triângulos, introduza um valor positivo para B.
Num programa, digite:
n X SideB
em que n > 0

SideC Comprimento do Lado C. Define o comprimento do lado


oposto ao ângulo C. Na vista Numérica do Solucionador
de Triângulos, introduza um valor positivo para C.
Num programa, digite:
n X SideC
em que n > 0

AngleA Medida do ângulo α . Define a medida do ângulo α .


O valor desta variável será interpretado de acordo com
a definição do modo de ângulo (Graus ou Radianos).
Na vista Numérica do Solucionador de Triângulos,
introduza um valor positivo para o ângulo α
Num programa, digite:
n X AngleA
em que n > 0

AngleB Medida do ângulo β . Define a medida do ângulo β .


O valor desta variável será interpretado de acordo com
a definição do modo de ângulo (Graus ou Radianos).
Na vista Numérica do Solucionador de Triângulos,
introduza um valor positivo para o ângulo β .
Num programa, digite:
n X AngleB
em que n > 0

AngleC Medida do ângulo δ . Define a medida do ângulo δ .


O valor desta variável será interpretado de acordo com
a definição do modo de ângulo (Graus ou Radianos).
Na vista Numérica do Solucionador de Triângulos,
introduza um valor positivo para o ângulo δ .
Num programa, digite:
n X AngleC
em que n > 0

Programação 601
RECT Corresponde ao estado de na vista Numérica da
aplicação Solucionador de Triângulos. Determina se é
utilizado um solucionador de triângulos geral ou um
solucionador de triângulos rectângulos. Na vista do
Solucionador de Triângulos, toque em .
Num programa, digite:
0 X RECT—para o Solucionador de Triângulos geral
1 X RECT—para o Solucionador de Triângulos
rectângulos

Variáveis de As seguintes variáveis encontram-se no formulário de


modos introdução Modos de Início. Todas podem ser
substituídas na Config Simbólica de uma aplicação.

Ans Contém o último resultado calculado na vista inicial.

HAngle Define o formato dos ângulos para a vista inicial. Na vista


Modos, escolha Graus ou Radianos para medida de
ângulos.
Num programa, digite:
0 X HAngle—para Graus.
1 X HAngle—para Radianos.

HDigits Define o número de dígitos para um formato numérico


que não o Padrão na vista inicial. Na vista Modos,
introduza um valor no segundo campo de Formato
numérico.
Num programa, digite:
n X HDigits, em que 0 < n < 11 .

HFormat Define o formato de apresentação dos números utilizado


na vista inicial. Na vista Modos, escolha Padrão, Fixo,
Científico ou Engenharia no campo Formato
numérico.
Num programa, guarde um dos seguintes números
constantes (ou o respectivo nome) na variável HFormat:
0 Padrão
1 Fixo
2 Científico
3 Engenharia

602 Programação
HComplex Define o modo de números complexos para a vista inicial.
Em Modos, marque ou desmarque o campo Complex.
Ou, num programa, digite:
0 X HComplex—para desactivado.
1 X HComplex—para activado.

Date Apresenta a data do sistema. O formato é AAAA.MMDD.


Este formato é utilizado independentemente do formato
definido no ecrã Definições de início.

Time Apresenta ou define a hora do sistema.


HHMMSS X Time

Language Define o idioma. Em Modos, escolha um idioma para o


campo Idioma.
Num programa, guarde um dos seguintes números
constantes na variável Idioma:
1 X Language (Inglês)
2 X Language (Chinês)
3 X Language (Francês)
4 X Language (Alemão)
5 X Language (Espanhol)
6 X Language (Holandês)
7 X Language (Português)

Entrada Define o modo de introdução. Num programa, introduza:


0 X Entry—para Texto
1 X Entry—para Algébrico
2 X Entry—para RPN

Inteiro

Base Apresenta ou define a base para inteiros. Num


programa, introduza:
0 X Base—para Binária
1 X Base—para Octal
2 X Base—para Decimal
3 X Base—para Hexadecimal

Programação 603
Bits Apresenta ou define o número de bits para representar
inteiros. Num programa, introduza:
n X Bits em que n é o número de bits.

Signed Apresenta ou define um sinalizador que indica se o


tamanho de palavra do inteiro tem ou não sinal. Num
programa, introduza:
0 X Signed—para sem sinal
1 X Signed—para com sinal

As seguintes variáveis encontram-se na Config Simbólica


de uma aplicação. Podem ser utilizadas para substituir o
valor da variável correspondente em Modos de Início.

AAngle Define o modo de ângulo.


Em Config Simbólica, escolha Sistema, Graus, ou
Radianos para medida de ângulos. Sistema
(predefinição) força à concordância da medida de
ângulos com a existente em Modos.
Num programa, digite:
0 X AAngle—para Sistema (predefinição).
1 X AAngle—para Graus.
2 X AAngle—para Radianos.

AComplex Define o modo de números complexos.


Na Config Simbólica, escolha Sistema, LIGADO ou
DESLIGADO. Sistema (a predefinição) força à
concordância desta definição com a definição
correspondente em Modos de Início.
Num programa, digite:
0 X AComplex—para Sistema (predefinição).
1 X AComplex—para LIGADO.
2 X AComplex—para DESLIGADO.

ADigits Define o número de casas decimais a utilizar para o


formato numérico Fixo na Config Simbólica da
aplicação. Afecta os resultados na vista inicial.

604 Programação
Na Config Simbólica, introduza um valor no segundo
campo de Formato numérico.
Num programa, digite:
n X ADigits
em que 0 < n < 11

AFormat Define o formato de apresentação dos números utilizado


na vista inicial e para rotular os eixos na vista Desenho.
Na Config Simbólica, escolha Padrão, Fixo,
Científico ou Engenharia no campo Formato
numérico.
Num programa, guarde o número constante (ou o
respectivo nome) na variável AFormat.
0 Sistema
1 Padrão
2 Fixo
3 Científico
4 Engenharia
Exemplo:
Scientific X AFormat

ou
3 X AFormat

Variáveis de As aplicações Função, Solucionador Linear, Estatística


resultados 1Var, Estatística 2Var e Inferência disponibilizam funções
que geram resultados que podem ser reutilizados fora
dessas aplicações (como por exemplo, num programa).
Por exemplo, a aplicação Função pode encontrar a raiz
de uma função, sendo essa raiz gravada numa variável
chamada Root. Essa variável pode, então, ser utilizada
noutro lugar.
As variáveis de resultados são listadas através das
aplicações que as geram. Consulte “Variáveis de
aplicações” na página 454.

Programação 605
606 Programação
28

Aritmética de inteiros elementar


A base numérica comum utilizada na matemática
contemporânea é a base 10. Por predefinição, todos os cálculos
realizados pela HP Prime são efectuados em base 10, e todos os
resultados são apresentados em base 10.
No entanto, a HP Prime permite
realizar aritmética de inteiros
com quatro bases: decimal
(base 10), binária (base 2),
octal (base 8) e hexadecimal
(base 16). Por exemplo, pode
multiplicar 4 em base 16 por 71
em base 8, sendo a resposta E4
em base 16. Isto é o equivalente a multiplicar 4 por 57 em base
10 para obter 228.
Para indicar que vai praticar aritmética de inteiros, faça
anteceder o número pelo símbolo cardinal: (para obter #, prima
Az). Para indicar a base a utilizar para o número, anexe
o marcador de base adequado:

Marcador de
Base
base

[em branco] Para adoptar a base


predefinida (consulte “A base
predefinida” na página 608)

d decimal

b binária

o octal

h hexadecimal

Aritmética de inteiros elementar 607


Assim, #11b representa 310. O marcador de base b indica que
o número deve ser interpretado como um número binário: 112.
Da mesma forma, #E4h representa 22810. Neste caso, o
marcador de base h indica que o número deve ser interpretado
como um número hexadecimal: E416.
Repare que, em aritmética de inteiros, o resultado de qualquer
cálculo que, em aritmética de ponto flutuante, incluísse resto, é
truncado: apenas a parte inteira é apresentada. Assim, #100b/
#10b fornece a resposta correcta: #10b (uma vez que 410/210 é
o mesmo que 210). No entanto, #100b/#11b fornece apenas o
componente inteiro do resultado correcto: #1b.
Repare também que a precisão da aritmética de inteiros pode ser
limitada pelo tamanho de palavra do inteiro. O tamanho de
palavra é o número máximo de bits que pode representar um
inteiro. Pode defini-lo para qualquer valor entre 1 e 64. Quanto
mais pequeno for o tamanho de palavra, menor será o inteiro
que pode ser reproduzido com precisão. O tamanho de palavra
predefinido é 32, o que é adequado para representar inteiros até
9
aproximadamente 2 × 10 . No entanto, os números maiores do
que esse seriam truncados, ou seja, os bits mais significativos
(principais) seriam perdidos. Assim, o resultado de qualquer
cálculo que envolvesse um número desse tipo não seria rigoroso.

A base predefinida
A configuração de uma base predefinida afecta apenas a
introdução e apresentação dos números utilizados em aritmética
de inteiros. Se configurar a base predefinida para binária, 27 e
44 continuarão a ser apresentados assim na vista inicial, e o
resultado da soma desses números será representado como 71.
No entanto, se introduzisse #27b, obteria um erro de sintaxe,
uma vez que 2 e 7 não são inteiros encontrados em aritmética
binária. Teria de introduzir 27 como #11011b (uma vez que
2710=110112).
Configurar uma base predefinida significa que nem sempre
precisa de especificar um marcador de base para números
quando pratica aritmética de inteiros. A excepção ocorre
quando deseja incluir um número a partir da base não
predefinida: este terá de incluir o marcador de base. Assim, se a
base predefinida for 2 e desejar introduzir 27 para uma
operação de aritmética de inteiros, pode introduzir,
simplesmente, #11011 sem o sufixo b. Mas, se desejar introduzir

608 Aritmética de inteiros elementar


E416, terá de incluir o sufixo: #E4h. (A HP Prime adiciona
quaisquer marcadores de base omitidos quando o cálculo é
apresentado no histórico).
Repare que, se alterar a base
predefinida, qualquer cálculo
existente no histórico que
envolva aritmética de inteiros
para os quais não tenha
explicitamente adicionado um
marcador será novamente
apresentado na nova base.
No exemplo à direita, o primeiro cálculo base incluía
explicitamente marcadores de base (b para cada operando).
O segundo cálculo é uma cópia do primeiro, mas sem os
marcadores de base. A base predefinida foi depois alterada
para hex. O primeiro cálculo permaneceu tal como estava,
enquanto o segundo – sem marcadores de base explicitamente
adicionados aos operandos – foi novamente apresentado em
base 16.

Alterar a base predefinida


A base predefinida da calculadora para aritmética de inteiros é
16 (hexadecimal). Para alterar a base predefinida:
1. Apresente o ecrã Definições de início:
SH
2. Escolha a base pretendida
no menu Inteiros:
Binária, Octal,
Decimal ou Hex.
3. O campo à direita de
Inteiros é o campo de
tamanho da palavra. Este é
o número máximo de bits
que pode representar um número inteiro. O valor
predefinido é 32, mas pode alterá-lo para qualquer valor
entre 1 e 64.
4. Caso deseje permitir números inteiros com sinal, seleccione
a opção ± à direita do campo de tamanho de palavra.
Escolher esta opção reduz o tamanho máximo de um
número inteiro para um bit a menos do que o tamanho da
palavra.

Aritmética de inteiros elementar 609


Exemplos de aritmética de inteiros
Os operandos em aritmética de inteiros podem ser da mesma
base ou de bases mistas.

Cálculo de inteiros Equivalente decimal

#10000b+#10100b = #1100b 8 + 20 = 28

#71o–#10100b = #45o 57 – 20 = 37

#4Dh * #11101b = #8B9h 77 × 29 = 2233

#32Ah/#5o = #A2h 810/5 = 162

Aritmética de bases mistas


Exceptuando uma situação,
quando existem operandos de
bases diferentes, o resultado do
cálculo é apresentado na base
do primeiro operando. O
exemplo à direita mostra dois
cálculos equivalentes: o
primeiro multiplica 410 por 5710
e o segundo multiplica 5710 por 410. Como é óbvio, também os
resultados são matematicamente equivalentes. No entanto, cada
um é apresentado na base do primeiro operando introduzido:
16 no primeiro caso e 8 no segundo.
A excepção ocorre se um
operando não for marcado
como um inteiro, ou seja, se não
for antecedido por #. Nesses
casos, o resultado é
apresentado em base 10.

610 Aritmética de inteiros elementar


Manipulação de inteiros
O resultado da aritmética de inteiros pode ser analisado com
maior pormenor, e manipulado, através de visualização na caixa
de diálogo Editar inteiros.
1. Na vista inicial, utilize as teclas do cursor para seleccionar o
resultado que lhe interessa.
2. Prima Sw (Base).
É apresentada a caixa de
diálogo Editar inteiros.
O campo Era, em cima,
apresenta o resultado que
seleccionou na vista inicial.
Os equivalentes
hexadecimal e decimal são
apresentados abaixo do
campo Saída, seguidos de uma representação bit a bit do
inteiro.
Os símbolos abaixo da representação de bits mostram as
teclas que pode premir para editar o número inteiro.
(Repare que isso não altera o resultado do cálculo na vista
inicial). As teclas são:
– < ou > (Shift): estas teclas mudam os bits um espaço
para a esquerda (ou direita). A cada pressão, o novo
número inteiro representado aparece no campo Saída
(e nos campos hex e decimal abaixo dele).
– = ou \ (Bits): estas teclas aumentam (ou diminuem) o
tamanho de palavra. O novo tamanho de palavra é
anexado ao valor mostrado no campo Saída.
– Q (Neg): apresenta o complemento para dois (ou
seja, cada bit no tamanho de palavra especificado é
invertido e é acrescentado um. O novo inteiro
representado aparece no campo Saída (e nos campos
hex e decimal abaixo dele).
– + ou w (Base do ciclo): apresenta o inteiro no
campo Saída noutra base.
Os botões de menu oferecem algumas opções adicionais:
: repõe o estado original de tudo o que foi alterado
: percorre as bases; o mesmo que premir +

Aritmética de inteiros elementar 611


: alterna o tamanho de palavra entre com sinal e sem
sinal
: apresenta o complemento de um (ou seja, cada bit
no tamanho de palavra especificado é invertido: um 0 é
substituído por um 1 e um 1 por um 0. O novo inteiro
representado aparece no campo Saída (e nos campos hex
e decimal abaixo dele).
: activa o modo de edição. Aparece um cursor e
pode mover-se pela caixa de diálogo utilizando as teclas do
cursor. Os campos hexadecimal e decimal podem ser
modificados, e o mesmo se aplica à representação de bits.
Uma modificação em qualquer um dos campos modifica
automaticamente os outros campos.
: fecha a caixa de diálogo e guarda as alterações.
Se não desejar guardar as alterações que fez, prima antes
J.
3. Faça as alterações que desejar.
4. Para guardar as alterações, toque em ; caso
contrário, prima J.

Nota Se guardar as alterações, da próxima vez que seleccionar o


mesmo resultado na vista inicial e abrir a caixa de diálogo
Editar inteiros, o valor apresentado no campo Era será o valor
que guardou, e não o valor do resultado.

Funções de base
É possível invocar um grande número de funções relacionadas
com aritmética de inteiros a partir da vista inicial e dos
programas:

• BITAND • BITNOT • BITOR

• BITSL • BITSR • BITXOR

• B→R • GETBASE • GETBITS

• R→B • SETBASE • SETBITS


Estas encontram-se descritas em “Inteiro”, a partir da página 574.

612 Aritmética de inteiros elementar


Anexo A

Glossário

aplicação Uma pequena aplicação, concebida


para o estudo de um ou mais tópicos
relacionados ou para resolver
problemas de um determinado tipo.
As aplicações integradas chamam-se
Função, Gráficos Avançados,
Geometria, Folha de Cálculo,
Estatística 1Var, Estatística 2Var,
Inferência, Datastreamer, Resolv,
Solucionador Linear, Solucionador de
Triângulos, Financeira, Paramétrica,
Polar, Sequência, Explorador Linear,
Explorador Quadrático e Explorador
Trigonométrico. Uma aplicação pode
ser preenchida com os dados e
soluções de um problema específico.
É reutilizável (como um programa,
mas mais fácil de usar) e regista
todas as suas configurações e
definições.
botão Uma opção ou menu apresentados
na parte inferior do ecrã e activados
por meio de toque. Compare com
tecla.
CAS Sistema de Álgebra Computacional.
Utilize o CAS para efectuar cálculos
exactos ou simbólicos. Compare com
os cálculos efectuados na vista inicial
que, muitas vezes, dão aproximações
numéricas. Pode partilhar resultados
e variáveis do CAS com a vista inicial
(e vice-versa).

613
catálogo Um conjunto de itens, como, por
exemplo, matrizes, listas, programas
e afins. Os novos itens criados por si
são guardados num catálogo,
podendo depois escolher um item
específico, num catálogo, a fim de
trabalhar com ele. Um catálogo
especial que lista as aplicações é a
Biblioteca de Aplicações.
comando Uma operação para utilizar nos
programas. Os comandos podem
guardar resultados em variáveis, mas
não apresentam os resultados.
expressão Um número, variável, ou expressão
algébrica (números mais funções)
que produz um valor.
função Uma operação, possivelmente com
argumentos, que apresenta um
resultado. Não guarda resultados em
variáveis. Os argumentos devem
estar entre parênteses e separados
por vírgulas.
Vista inicial O ponto de partida da calculadora.
A maior parte dos cálculos pode ser
realizada na vista inicial. No entanto,
esses cálculos apresentam apenas
aproximações numéricas. Para obter
resultados exactos, pode utilizar o
CAS. Pode partilhar resultados e
variáveis do CAS com a vista inicial
(e vice-versa).
formulário de Uma ecrã onde pode definir valores
introdução ou escolher opções. Outro nome
para uma caixa de diálogo.
tecla Uma tecla do teclado (diferente de
um botão, que aparece no ecrã e em
que é preciso tocar para o activar).
Colecção Um conjunto de itens; mais
especificamente, de aplicações.
Consulte também catálogo.

614
lista Um conjunto de objectos separados
por vírgulas e contidos em chavetas.
As listas são normalmente utilizadas
para conter dados estatísticos e
calcular uma função com diversos
valores. As listas podem ser criadas e
manipuladas pelo Editor de Listas e,
em seguida, guardadas no Catálogo
de Listas.
matriz Um array bidimensional de números
reais ou complexos entre parênteses
rectos. As matrizes podem ser criadas
e manipuladas pelo Editor de
Matrizes e, em seguida, guardadas
no Catálogo de Matrizes. Os vectores
também são tratados pelo Catálogo
de Matrizes e pelo Editor de Matrizes.
menu Um conjunto de opções apresentadas
no ecrã. Pode aparecer em forma de
lista ou como um conjunto de botões
na parte inferior do ecrã.
nota Texto que escreve no Editor de Notas.
Pode ser uma nota geral e autónoma
ou uma nota específica de uma
aplicação.
declaração Uma declaração aberta é constituída
aberta por duas expressões (algébricas ou
aritméticas), separadas por um
operador relacional, como por
exemplo, =, <, etc. Entre os exemplos
de declarações abertas encontram-se
y2<x−1 e x2−y2=3+x.
programa Um conjunto de instruções reutilizável
que o utilizador regista com o Editor
de Programas.

615
variável Um nome atribuído a um objecto –
como por exemplo, um número, uma
lista, uma matriz, um gráfico, etc. –
para o ajudar a recuperá-lo mais
tarde. O comando atribui uma
variável, e é possível recuperar o
objecto seleccionando a variável
associada no menu de
variáveis(a).
vector Um array unidimensional de números
reais ou complexos entre parênteses
rectos simples. Os vectores podem ser
criados e manipulados pelo Editor de
Matrizes e, em seguida, guardados
no Catálogo de Matrizes.
vistas Os principais ambientes das
aplicações HP. São exemplos de
vistas de aplicação as vistas
Desenho, Config Desenho,
Numérica, Config Numérica,
Simbólica e Config Simbólica.

616
Anexo B

Resolução de problemas

A calculadora não responde


Se a calculadora não responder, deve, em primeiro lugar,
reinicializá-la. Trata-se de um procedimento muito
semelhante ao utilizado num PC. Cancela determinadas
operações, restaura determinadas condições e limpa
locais da memória temporária. No entanto, não apaga
dados guardados (variáveis, aplicações, programas,
etc.).

Para reinicializar
Vire a calculadora ao contrário e insira um clipe no
orifício de Reinicialização, logo acima da tampa do
compartimento da bateria. A calculadora será reiniciada,
voltando à vista inicial.

Se a calculadora não ligar


Se a HP Prime não ligar, siga os passos abaixo até que a
calculadora ligue. Poderá constatar que a calculadora
liga antes de concluir o procedimento. Se, mesmo assim,
a calculadora não ligar, contacte o Serviço de Assistência
a Clientes para obter mais informações.

1. Carregue a calculadora, no mínimo, uma hora.


2. Após uma hora de carregamento, ligue a
calculadora.
3. Se não ligar, reinicialize a calculadora de acordo
com o disposto na secção anterior.

617
Limites de funcionamento
Temperatura de funcionamento:
0° a 45°C (32° a 113°F).

Temperatura de armazenamento: –20° a 65°C


(– 4° a 149°F).

Humidade durante o funcionamento e o


armazenamento: 90% de humidade relativa a 40°C
(104°F) no máximo. Evite molhar a calculadora.

A bateria funciona a 3,7 V, com uma capacidade de


1500 mAh (5,55 Wh).

Mensagens de estado
A tabela abaixo enumera as mensagens gerais de erro
mais comuns e respectivos significados. Algumas
aplicações, bem como o CAS, possuem mensagens de
erro mais específicas que dispensam explicações.

Mensagem Significado

Tipo de argumento Entrada incorrecta para esta


incorrecto operação.

Memória Para continuar a operação, tem


insuficiente de recuperar alguma memória.
Elimine uma ou mais
aplicações, matrizes, listas,
notas ou programas
personalizados.

Dados estatísticos Não existem pontos de dados


insuficientes suficientes para o cálculo. Para
estatística a duas variáveis,
deve haver duas colunas de
dados, e cada coluna deve
conter, no mínimo, quatro
números.

Dimensão inválida O argumento do array tinha


dimensões incorrectas.

Tamanho dos Precisa de duas colunas com


dados estat. difer. números iguais de valores de
dados.

618
Mensagem Significado (Continuação)

Erro de sintaxe A função ou o comando que


introduziu não inclui os
argumentos correctos ou na
ordem correcta. Os
delimitadores (parênteses,
vírgulas, pontos e pontos e
vírgulas) também devem estar
correctos. Procure o nome da
função no índice remissivo para
encontrar a respectiva sintaxe
correcta.

Nenhuma função Deve introduzir e marcar uma


marcada equação na vista Simbólica
antes de entrar na vista
Desenho.

Erro de recepção Problema de recepção de


dados de outra calculadora.
Reenvie os dados.

Nome indefinido A variável global nomeada


não existe.

Memória esgotada Para continuar a operação, tem


de recuperar uma grande
quantidade da memória.
Elimine uma ou mais
aplicações, matrizes, listas,
notas ou programas
personalizados.

Introdução de dois Um dos números que introduziu


separadores tem duas ou mais casas
decimais decimais.

X/0 Erro de divisão por zero.

0/0 Resultado indefinido na


divisão.

LN(0) LN(0) indefinido.

Unidades O cálculo envolve unidades


incoerentes incompatíveis (por ex., adição
de comprimento e massa).

619
620
Anexo C

Informação Regulatória e Ambiental


sobre o Produto

Aviso da Federal Communications Commission


Este equipamento foi testado e está em conformidade
com os limites para um dispositivo digital da Classe B,
de acordo com a Parte 15 das Normas da FCC. Estes
limites foram concebidos para fornecer protecção
razoável contra interferências nocivas numa instalação
residencial. Este equipamento gera, utiliza e pode
irradiar energia de rádiofrequência e, se não for
instalado e utilizado de acordo com as instruções, pode
causar interferências prejudiciais à comunicação via
rádio. No entanto, não há qualquer garantia de que não
ocorrerão interferências numa instalação específica. Se
este equipamento provocar interferências nocivas à
recepção de rádio ou televisão, o que poderá ser
determinado desligando e ligando o equipamento, o
utilizador é encorajado a tentar corrigir a interferência
através de uma ou várias das seguintes medidas:
• Reorientar ou reposicionar a antena de recepção.
• Aumentar a distância entre o equipamento e o receptor.
• Ligar o equipamento a uma tomada num circuito diferente
daquele a que está ligado o receptor.
• Consulte o revendedor ou um técnico de televisão ou
rádio experiente para obter ajuda.

Modificações
A FCC exige que o utilizador seja avisado de que
qualquer alteração ou modificação deste dispositivo que
não seja aprovada pela Hewlett-Packard Company pode
anular a autoridade do utilizador para utilizar do
equipamento.

621
Cabos
As ligações a este dispositivo devem ser feitas com
cabos blindados com cobertura metálica de conector
RFI/EMI, para manter a conformidade com as Normas e
Regulamentos da FCC. Aplicável apenas a produtos com
conectividade para PC/portátil.

Declaração de Conformidade de Produtos Marcados com


o logótipo da FCC, apenas nos Estados Unidos
Este dispositivo está em conformidade com a Parte 15
das Normas FCC. A utilização está sujeita às seguintes
duas condições: (1) este dispositivo não deve causar
interferência prejudicial e (2) deve aceitar qualquer
interferência recebida, incluindo interferências que
possam impedir o seu bom funcionamento.

Se tiver dúvidas acerca do produto não abordadas nesta


declaração, escreva para:
Hewlett-Packard Company
P.O. Box 692000, Mail Stop 530113
Houston, TX 77269-2000 EUA

Para questões relativas a esta declaração de


conformidade com as normas FCC, escreva para:
Hewlett-Packard Company
P.O. Box 692000, Mail Stop 510101 Houston, TX 77269-
2000 EUA ou contacte telefonicamente a HP através do
número 281-514-3333

Para identificar o seu produto, mencione a referência,


o número de série ou o número de modelo que se
encontram no produto.

Aviso para o Canadá


Este aparelho digital de Classe B cumpre todos os
requisitos do Regulamento canadiano para
equipamentos causadores de interferências.

Avis Canadien
Cet appareil numérique de la classe B respecte toutes les
exigences du Règlement sur le matériel brouilleur du
Canada.
622
Aviso Regulamentar da União Europeia
Os produtos com a marca CE estão em conformidade
com as seguintes directrizes da UE:
• Directriz de baixa tensão 2006/95/EC
• Directriz EMC 2004/108/EC
• Directriz Ecodesign 2009/125/EC, se aplicável

A conformidade CE deste produto é válida se estiver


suportada com o transformador de CA com a marca CE
fornecido pela HP.

A conformidade com estas directrizes implica a


conformidade com as normas europeias harmonizadas
aplicáveis (Normas Europeias) indicadas na Declaração
de Conformidade da UE emitida pela HP em relação a
este produto ou família de produtos, estando disponível
(apenas em inglês) na documentação do produto ou no
seguinte website: www.hp.eu/certificates (introduza o
número do produto no campo de pesquisa).

Essa conformidade é indicada por uma das seguintes


marcas de conformidade colocadas no produto:

Para produtos que não sejam de


telecomunicações e produtos de
telecomunicações harmonizados com
as normas da UE, como por exemplo,
Bluetooth®, dentro da classe de
potência abaixo de 10mW.

Para produtos de telecomunicações não


harmonizados com as normas da UE
(se aplicável, é inserido um número de
4 dígitos de organismo notificado entre
CE e !).

Consulte a etiqueta regulamentar fornecida com o


produto.
O ponto de contacto para questões regulamentares é:
Hewlett-Packard GmbH, Dept./MS: HQ-TRE,
Herrenberger Strasse 140, 71034 Boeblingen,
ALEMANHA.

623
Aviso para o Japão

Aviso colectivo
para a Coreia

Eliminação de
resíduos de Este símbolo, presente no produto ou na
equipamentos por sua embalagem, indica que o produto não
pode ser eliminado juntamente com o lixo
utilizadores de doméstico. Assim, é sua responsabilidade
agregados eliminar os resíduos de equipamentos,
familiares privados entregando-os num ponto de recolha
designado para a reciclagem de resíduos
na União Europeia de equipamentos eléctricos e electrónicos.
A recolha e reciclagem separadas dos
resíduos de equipamentos aquando da sua
eliminação permitirão preservar os
recursos naturais e garantir um modo de
reciclagem que protege a saúde humana e
o ambiente. Para mais informações
relativas ao local onde pode depositar os
resíduos de equipamentos para
reciclagem, contacte as entidades locais, o
serviço de recolha de lixos domésticos ou a
loja onde adquiriu o produto.

624
Substâncias A HP está empenhada em fornecer aos seus clientes
químicas informações relacionadas com as substâncias químicas
presentes nos produtos, sendo essas informações
necessárias para a conformidade com os requisitos
legais tais como o regulamento REACH (Regulamento CE
N.º 1907/2006 do Parlamento Europeu e Conselho).
Poderá encontrar um relatório de informações
relacionadas com os produtos químicos em:
http://www.hp.com/go/reach

Material de perclorato: poderá envolver manuseamento


especial
A bateria de Memória de Reserva desta calculadora
poderá conter perclorato e necessitar de manuseamento
especial quando reciclada ou eliminada na Califórnia.

625
626
Índice remissivo resumo de 464
aplicação Financeira 71, 305–312
amortização 311–312
Aplicação Folha de Cálculo 207–224
botões de menu 220
A
funções 224, 367–385
ajuda online 48
funções externas 216
ajuda, online 48
importar dados 215
ajuste linear 248
introduzir conteúdo 214
ajuste quadrático 248
navegar 212
alternativa 258
referências a células 212
amortização 311–312
referências externas 217
Ans (última resposta) 44
variáveis 455
antilogaritmo
aplicação Folha de Cálculo 72, 212
comum 330
atribuição de nomes a células 213
natural 330
formatar 221
anular
gestos 212
em Geometria 155
parâmetros de formatação 222
um zoom 94
variáveis 218
Aplicação
Aplicação Função 117–132
Gráficos Avançados 71
funções 124–129, 366
aplicação
variáveis 129
abrir 73
resultados 605
biblioteca 73
resumo de 454
comandos 572
aplicação Função 71
criar 113, 143, 550
Aplicação Geometria
definição de 613
atribuir nomes a objectos 153
eliminar 74
criar objectos
funções Consulte funções
na vista Desenho 152
notas 112
variáveis, resumo de 455
ordenar 74
vista Desenho, botões de menu 157
personalizar Consulte aplicação, criar
aplicação Geometria 71, 145–206
programas 548
comandos 177–206
reinicializar 73
criar objectos
variáveis 116, 584–605
na vista Simbólica 160
Aplicação Explorador Linear 319–321
funções 177–206
funções 393
objectos, tipos de 164–173
aplicação Explorador Linear 71, 138
opção anular 155
Aplicação Explorador Quadrático
seleccionar um objecto 154
322–324
teclas de atalho 159
aplicação Explorador Quadrático 72
transformar objectos 173–177
Aplicação Explorador Trigonométrico
Aplicação Gráficos Avançados
324–326
opções de localização 137
aplicação Explorador Trigonométrico 72
variáveis, resumo de 456
Aplicação Financeira
Aplicação Gráficos avançados 71,
cálculos de TVM 305
133–143
funções 390–391
aplicação Gráficos Avançados
variáveis
Galeria de Desenho 142
Numéricas 598–600

Índice remissivo 627


Aplicação Inferência Folha de Cálculo 72, 207–224
funções 387–389 Função 71, 117–132
importar estatísticas 261 Geometria 71, 145–206
testes de hipótese 264–271 Gráficos Avançados 133–143
variáveis Inferência 71, 257–275
Numéricas 595 Paramétrica 72, 289–293
Resultados 462 Polar 72, 295–298
resumo de 461 Resolv 72, 277–284
aplicação Inferência 71, 257–275 Sequência 72, 299–304
intervalos de confiança 271–275 Solucionador de Triângulos 72,
Aplicação Paramétrica 289–293 313–317
variáveis 462 Solucionador Linear 72, 139,
aplicação Paramétrica 72 285–287
Aplicação Polar variáveis 454–466
variáveis 464 aplicações HP consulte aplicações, HP
aplicação Polar 72, 295–298 71
Aplicação Resolv aplicações personalizadas 113, 143,
limitações 283 550
mensagens 283 aplicação
uma equação 278 variáveis
várias equações 281 Consulte também variáveis
variáveis aplicações
resumo de 455 Consulte também a entrada própria
aplicação Resolv 72, 277–284 de cada aplicação
funções 367 argumento incorrecto 618
Aplicação Sequência aritmética binária Consulte aritmética
variáveis 466 de inteiros 607
aplicação Sequência 72, 299–304 aritmética de inteiros 607
tipos de gráfico 299 aritmética, inteiros 607
Aplicação Solucionador de Triângulos arrastar 17
funções 392–393 aspas nas strings 560
variáveis atalhos
Numéricas 600 em Geometria 159
resumo de 465 em menus 29
aplicação Solucionador de Triângulos
72, 313–317 B
aplicações barra de título 14
aplicações HP Consulte aplicações, base 33
HP funções 612
DataStreamer 71, 73 marcador 607
Estatística 1Var 72 predefinida 608
Estatística 2Var 72, 239–255 base de inteiros 58
Explorador Linear 71, 138, bateria 16
319–321 aviso 12
Explorador Quadrático 72, carregamento 11
322–324 indicador 16
Explorador Trigonométrico 72, Biblioteca de Aplicações 73
324–326 ordenar 74
Financeira 71, 305–312 Biblioteca, Aplicações 614
628 Índice remissivo
bloco 555 polinómios 359–364
botões reescrita 352–356
comando 20 resolução 350–352
Consulte também botões de menu menu 344–365
menu 20 vista 13
botões de menu 20 células
na aplicação Estatística 1Var 227, atribuição de nomes 213
230 formatar 221
na aplicação Estatística 2Var 245, importar dados 215
253 introduzir conteúdo 214
na aplicação Folha de Cálculo 220 seleccionar 212
na aplicação Solucionador Linear células, referências 212, 217
287 ciência quântica, constantes 473
na vista Desenho codificação Consulte programação
aplicação Geometria 157 código de comentário 526
geral 101 coeficiente de correlação 253
na vista Numérica 110 comandos
na vista Simbólica 90 aplicação 572
brilho 13 Consulte também funções
definição de 572, 614
C estrutura de programação 525
cabos 47 geométricos 177–206
Cabos USB 47 ramificação 583
cálculo (Calcul) 88 variável 559, 560
cálculo recursivo 60 comandos de bloco 555
cálculo, na vista Numérica 108 comandos de ciclo 556, 557–559
cálculos comandos de desenho 563–570
CAS 56, 344–365 comandos de E/S, programação 574,
com unidades 468 576
estatísticos 233, 249 comandos de inteiros, programação 574
financeiros 305–312 comandos de ramificação 555, 583
geométricos 162 constantes
intervalos de confiança 271 ciência quântica 473
na vista inicial 37, 329–344 físicas 471, 473
cálculos estatísticos 233, 249 matemáticas 473
cálculos simbólicos 59 química 473
caracteres 22 constantes de química 473
Caracteres gregos 21 constantes físicas 471, 473
caracteres maiúsculos 23, 520 convenções 9
caracteres minúsculos 24, 520 convenções para documentos 9
carregamento 11 conversão entre unidades 470
CAS 55–61 copiar
cálculos com o 56, 344–365 itens do histórico 42
definições 31, 57 notas 523
funções programas 537
algébricas 344–345 copiar e colar 217
cálculo 346–350 cor
desenho 364–365 destaque 36
inteiros 357–359 dos gráficos 89

Índice remissivo 629


dos objectos geométricos 154 E
tema 36 editar
cor de destaque 36 listas 475
covariância 250 matrizes 490
Cria A Tua Consulte tabelas notas 515
personalizadas programas 526
curvas 170 eliminar
aplicações 74
D caracteres 21
dados de frequência 228 dados estatísticos 231, 246
dados estatísticos insufic. 618 listas 479, 480
data 35 matrizes 490
declarações abertas 133 notas 516
definição 86, 135 programas 528
definição de conjuntos de dados 240 empilhar, em RPN 50, 53
definições 31, 453 enviar Consulte partilha de dados
CAS 31, 57 épsilon 60
definições de Início 31, 453 equações lineares, resolução 499
sobrepor-se a 91 equações lineares, resolver 285
definições sistémicas 31, 453 escala auto 94, 98
anular 91 Estatística 1Var 72
definidas pelo utilizador aplicações
teclas 544 Estatística 1Var 225–237
variáveis 452, 541 botões de menu 227, 230
definido pelo utilizador definições de conjuntos de dados
ajuste de regressão 249 226
definir o seu próprios ajuste 249 desenhar gráficos de dados 234
depuração de programas 535 editar dados 231
desenhar gráficos eliminar dados 231, 246
dados estatísticos funções 385–386
duas variáveis 251 gerar dados 232
desenho importar dados de uma folha de cál-
cor de 89 culo 230
dados estatísticos inserir dados 230, 232, 246
uma variável 234 introduzir frequências 228
definido na aplicação Geometria ordenar dados 232, 246
172 resultados 233
degrau de escada 299 tipos de gráfico
estatísticas a uma variável 234 diagrama de Pareto 236
funções 364–365 gráfico de barras 236
teia 299 gráfico de caixa 235
desigualdades 133 gráfico de linhas 236
determinante 502 gráfico de probabilidade
dilatação 174 normal 235
Distribuição normal Z, intervalos de histograma 235
confiança 271 variáveis, resumo de 457
Estatística 2Var 72, 239–255
ajustar a escala de desenho de
gráficos 251
630 Índice remissivo
botões de menu 245, 253 fracções comuns 26
config desenho 253 função recursiva 60
definir o seu próprio ajuste 249 funções
desenhar gráficos de dados 251 algébricas 344–345
editar dados 244 aplicação Financeira 390–391
eliminar dados 246 Aplicação Função 366
escolher o ajuste 247 aplicação Inferência 387–389
funções 386–387 aplicação Resolv 367
inserir dados 244, 246 aplicações 365–394
localizar um gráfico de dispersão aritméticas 334–336
252 base 612
ordenar dados 246 cálculo 346–350
prever valores 254 comuns 394
resolução de problemas de gráficos criar as suas 448
255 definição 39, 86, 118
resultados 249 definição de 117
tipos de ajuste 247–249 desenho 364–365
variáveis, resumo de 459 Estatística 1Var 385–386
expressão Estatística 2Var 386–387
definição 86 Explorador Linear 393
definir 118 folha de cálculo 224, 367–385
extremo 129, 141 geométricas 177–206
hiperbólicas 337
F inteiros 357–359
fluxo de dinheiro 307 numéricas 333–334
formatação polinómios 359–364
células da Folha de Cálculo 221 probabilidade 337–343
parâmetros reescrita 352–356
em folhas de cálculo 222 resolução 350–352
formatar Solucionador de Triângulos
notas 521 392–393
formato Solucionador Linear 391
hexagesimal 27 teclado 329–332
numérico 32, 58 funções algébricas 344–345
formato de introdução Consulte méto- funções aritméticas 334–336
dos de introdução funções de cálculo 346–350
Formato DMS 21 funções de inteiros 357–359
formato hexagesimal 27 funções de polinómios 359–364
formato numérico 32, 58 funções de probabilidade 337–343
científico 32 funções de reescrita 352–356
engenharia 33 funções de resolução 350–352
fixo 32 funções hiperbólicas 337
Padrão 32 funções numéricas 333–334
formato numérico científico 28, 32 funções personalizadas 448
formato numérico de engenharia 33
formato numérico fixo 32 G
formato numérico padrão 32 Galeria de Desenho 142
formulário de introdução 30 gestos 17
fracções 26 glossário 613–616
Índice remissivo 631
gráfico intervalo Z de uma proporção 273
barras 236 intervalos de confiança 271–275
caixa 235 teste T de duas amostras 270
cor 89 teste T de uma amostra 268
dados estatísticos teste Z de duas amostras 265
duas variáveis 251 teste Z de duas proporções 267
uma variável 234 teste Z de uma amostra 264
degrau de escada 299 teste Z de uma proporção 266
linhas 236 testes de hipótese 264–271
Pareto 236 Info, aplicação Resolv 283
probabilidade normal 235 informações reguladoras 621
teia 299 inteiros 33
gráfico de barras 236 inteiros, editar 611–612
gráfico de caixa 235 intercepções 141
gráfico de linhas 236 Intervalo T de duas amostras 275
gráfico de probabilidade normal 235 Intervalo T de uma amostra 274
gráfico diagrama de Pareto 236 Intervalo Z de duas amostras 272
gráfico tipo degrau de escada 299 Intervalo Z de duas proporções 273
gráfico tipo teia 299 Intervalo Z de uma amostra 271
gráficos Intervalo Z de uma proporção 273
guardar e invocar 563 intervalos de confiança 258,
variáveis 453 271–275, 389
gráficos adaptáveis 104 Intervalos Z 271–274
gráficos de pontos de passo fixo 105 introdução algébrica 33, 38, 49
gráficos de segmentos de passo introdução de texto 38
fixo 105 introdução em modo de texto 33, 35,
gráficos estatísticos 235–236, 251 49
guardar 44 inválida
dimensão 618
H inválidos
hipótese 258 dados estatísticos 618
hipótese alternativa 258
histograma 235 L
histórico ligar e desligar 12
Início 14 linha de introdução 14
RPN 50 linhas 168
hora 16, 35 listas
criar 480
I editar 478
i 59 eliminar 479
idioma, seleccionar 34 funções para 482
indicadores 14 operações em 480–481
inferência variáveis 453, 475
intervalo T de duas amostras 275 localizar 99–100, 137
intervalo T de uma amostra 274 logarítmicas
intervalo Z de duas amostras 272 funções 330
intervalo Z de duas proporções 273 logarítmico
intervalo Z de uma amostra 271 ajuste 248
logaritmo natural 330
632 Índice remissivo
M Matemática 333–344
matemática sensível ao contexto 20
modelo 20, 25 Utilizador 327
operações 37 Menu Aplicação 327
Consulte também cálculos menu Cat 395–447
delimitação de argumentos 40 Menu de vistas 95, 549
em notação científica 28 Menu Matemática 333–344
números negativos em 41 menu sensível ao contexto 20
teclas 24 Menu Utilizador 327
matemáticas menus 29
constantes 473 fechar 29
matriz escalonada reduzida por formato de apresentação de 35, 328
linhas 513 pesquisar nos 29
matrizes 489–514 Toolbox 30
acrescentar linhas 491 Menus Toolbox 327
aritmética com 496–499 menus Toolbox 30
cálculos de matriz 489 Método de Newton 60
comandos 570–572 métodos de introdução 33, 38, 49
criar 490, 492 métodos para gráficos 104
criar identidade 513 MKSA 471
decomposição em valores modelos 20
singulares 511 modelos de regressão Consulte tipos de
determinante 502 ajuste
elevadas a uma potência 498 modo
eliminar 490 exacto 59
eliminar colunas 492 simbólico 59
eliminar linhas 492 utilizador 544
equações lineares, resolução de 499 modo de exame 36, 63–69
escalonada por linhas 513 activar 67
funções 501–512 cancelar 68
guardar 490, 494, 495 configurar 65
inversão 499 modo de teste Consulte modo de exame
negação de elementos 499 modos Consulte definições sistémicas
norma de coluna 505 31
número da condição 506 modos do utilizador 544
produto com ponto 512 multiplicação implícita 41
transpor 513
trocar linha 572 N
variáveis 453, 489 navegação 16
medida do ângulo 32, 58 negação 332
medidas Consulte unidades 467 nomes, na aplicação Geometria 153,
memória insuficiente 618 154
mensagens, aplicação Resolv 283 Notação Polaca Inversa Consulte RPN
menu notas 515–523
Aplicação 327 copiar 522
atalhos 29 criar 517
CAS 344–365 editar 518–523
Cat 395–447 específicas da aplicação 112
específicas de aplicações 522
Índice remissivo 633
exportar 522 programa
formatação de 521 amostras 542–544, 552–554
importar 522 comandos 555
partilhar 523 ciclo 556
número real máximo 37 desenho 563–570
números complexos 34, 46, 59 E/S 574, 576
funções para 335–336 função 560
guardar 46 funções de aplicação 572
números mistos 26 inteiros 574
números negativos 20, 41 matriz 570
outros 581–583
O ramificação 555
objectos strings 560
geométricos 164–173 variável 559
objectos geométricos 164–173 comentários em 526
opções tácteis 16 criar 528
Operadores booleanos 21 depurar 535
ordenar aplicações 74 estrutura de 526
executar 534
P programação 525–605
paleta de relações 21, 26 programas de amostra 542–544,
paleta de símbolos especiais 21, 26 552–554
paletas de atalhos 20 projecção 176
paletas, atalho 26
paletas, atalhos 21 Q
partilha de dados 46 qualificar, variáveis 116, 452, 541
partilhar dados 46
permutações 338 R
pesquisar rede sem fios 36
ajuda online 48 reinicializar
menus 29 aplicação 73
pesquisas de velocidade 29 calculadora 617
pinça 17 resolução de problemas 617
píxeis 18 resultado, reutilizar 42
polígonos 169 retroceder 21
pontos 165 robusto e fiável 12
potências crescentes 60 rodar 17
precedência algébrica 41 RPN 38, 49–54
precedência, algébrica 41 comandos 53–54
predefinições, restaurar 21, 91, 105, introdução 33
111
prefixos, para unidades 468 S
prever 254 secções cónicas 133
Probabilidade da cauda superior do selecção de objectos, na aplicação
qui-quadrado 339 Geometria 154
problemas de TVM 305 seleccionar células 212
problemas de valor do dinheiro no separador decimal 34
tempo 305 símbolo de grau 21

634 Índice remissivo


símbolo de minutos 21 tipos de ajuste estatístico 247–249
símbolo de segundos 21 tipos de ajuste, estatístico 247–249
símbolos, na barra de título 14 transformações geométricas 173–177
sistema algébrico computacional transformações, geométricas 173–177
Consulte CAS triângulos rectângulos Consulte Aplica-
Solucionador Linear 72, 139, ção Solucionador de Triângulos
285–287 trigonométricas
botões de menu 287 funções 336
funções 391 trigonométrico
variáveis ajuste 248
Numéricas 600
resumo de 465 U
soluções principais 59 unidades 467–473
substituição recursiva 60 cálculos com 468
conversão entre 470
T ferramentas para manipulação 470
tabelas personalizadas 109 prefixos para 468
tabelas, personalizadas 109
tamanho da palavra 609 V
tamanho do tipo de letra, geral 34 valor de semente 277, 282
tampa 13 valores críticos 260
tampa de protecção 13 variáveis
tecla de modelo 25 aplicação 116, 584–605
teclado 18 aplicação Financeira 464
funções no 329–332 aplicação Folha de Cálculo 218,
personalizar 544 455
teclas de edição 20 aplicação Função 129, 454
teclas de introdução 20 aplicação Gráficos Avançados 456
teclado do utilizador 544 aplicação Inferência 461
teclas aplicação Paramétrica 462
com Shift 22 aplicação Polar 464
definidas pelo utilizador 544 aplicação Resolv 455
edição 20 Aplicação Sequência 466
introdução 20 aplicações cruzadas 116
matemática 24 CAS 61
nome interno de 546 complexas 453
variáveis 26 criar 449
teclas com Shift 22 definição de 616
teclas do cursor 21 definições de Início 453
tema 36 em programação 583
Teste T de duas amostras 270 Estatística 1Var 457
Teste T de uma amostra 268 Estatística 2Var 459
Teste Z de duas amostras 265 Geometria 455
Teste Z de duas proporções 267 globais 540
Teste Z de uma amostra 264 gráficos 453
Teste Z de uma proporção 266 Início 453
testes de hipótese 258, 264–271, lista 453
387–389 locais 540
texto 23
Índice remissivo 635
matriz 453 Vista inicial 13
qualificação 116 Vista Numérica
qualificar 452, 541 botões de menu 110
reais 453 zoom na 106
recuperar 451 vista Numérica 80
Solucionador de Triângulos 465 operações comuns na 105–109
Solucionador Linear 465 Vista Simbólica
tecla 26 na aplicação Geometria 160
tipos em programação 583 vista Simbólica 76
Utilizador 584 botões de menu 90
vista Desenho 585 operações comuns na 85–89
vista Numérica 592 Vistas
vista Simbólica 589–592 Desenho 77
variáveis complexas 453 vistas
Variáveis de aplicação da vista Config Desenho 79
Numérica 584 Config Numérica 82
variáveis globais 540 Config Simbólica 77
variáveis locais 540 definição de 616
variáveis personalizadas 44, 449 nas aplicações 75
variáveis reais 453 Numérica 80
vectores Simbólica 76
Consulte também matrizes vistas de aplicação 75
definição de 489, 616 Config Desenho 79
vírgula decimal 34 Config Numérica 82
visor Config Simbólica 77
botões de menu 14 Desenho 77
científico 32 Numérica 80
engenharia 32 vista Simbólica 76
fixo 32 Vistas Desenho e Numérica juntas 112
fracção 32 visualização 13
indicadores 14 visualização em ecrã dividido 95, 112
limpar 14
padrão 32 Z
partes do 14 zoom
visor de precisão total 32 exemplos de 96–98
Vista Config Desenho factores 92
operações comuns na 101–105 na vista Desenho 92–98
vista Config Desenho 79 na vista Numérica 106–107
Vista Config Numérica teclas de 93, 107
operações comuns na 111 tipos de 93–94, 107
vista Config Numérica 82 zoom de caixa 95
vista Config Simbólica 77 zoom de inteiros 94, 98, 107
operações comuns na 91 zoom decimal 94, 98, 107
Vista Desenho 77 zoom horizontal 93, 107
botões de menu 101, 157 zoom quadrado 94, 97
na aplicação Geometria 152 zoom trig 94, 98, 107
operações comuns na 92–100
variáveis 585–589
zoom 92–98

636 Índice remissivo

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