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- 209/226 - EN 50341-1: 2001

Tabela K.2 – Projecto de parafusos de ancoragem


Ancoragem simples Ancoragem com curvatura Ancoragem com chapa

v = min ( l ; d1) l0
D>4 l1
Lb t > 0,3 r
D
t
l2
r d1

Fa , Rd = . Lb . f bd Fa , Rd = . . Lb . f bd Fa , Rd = . . Lb . f bd

com com
f cd r² r
Lb = (l1 + 3,2 D + 3,5l 2 ) Lb = 2,45 0,25 1 + l0
f bd ²

f bd = tensão de aderência do aço ao betão


0,36 f ck 2,25 f ctk 0,05
com : f bd = para varões lisos e f bd = para varões nervurados
c c
2/3
com :f ctk 0, 05 = 0,7 f ctm f ctm = 0,3 f ck
e
onde f ck = resistência característica do betão à compressão
f ctm = resistência média do betão à tracção
f ctk 0,05 = resistência característica do betão à tracção
c =
factor parcial de segurança da ligação = 1,50
por exemplo : com betão C 20/25 f ck = 20 N/mm², f ctm = 2,2 N/mm², f ctk 0.05 = 1,55 N/mm²,
e f bd = 1,1 N/mm² para varões lisos ou f bd = 2,3 N/mm² para varões nervurados

O comprimento de ancoragem será tal que : Fa , Rd = . . Lb . f bd Ft ,Sd


onde Ft ,Sd = força de tensão de cálculo, por parafuso, para o estado limite último.
O tamanho do parafuso deverá ser tal que : Ft ,Sd Ft , Rd = 0,9. f ub . As . / Mb

onde : f ub = resistência de tensão última do parafuso de ancoragem


As = área de tensão de tracção do parafuso de ancoragem
= factor parcial de segurança da resistência do parafuso de ancoragem = 1,25
Mb
NOTA De acordo com 6.5.5 (6) da ENV 1993-1-1, quando as roscas são feitas por um fabricante de parafusos não
especializado, o valor relevante de Ft , Rd deve ser reduzido multiplicando-o por um factor de 0,85.
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fy

Aeff

1. 84 110 162 215 242


n=18
.95
.9 n=16
.85
.8 n=12
.75

A eff .7 n=8
.65
A n=6
.6
.55
.5
.45 f y = 235 N/mm2
.4
.35
.3
50 75 100 125 150 175 200 225 250

d/t

68 89 131 174 196


1.
.95
.9 n=18
.85 n=16
.8
.75 n=12
A eff .7
.65 n=8
A .6 n=6
.55
.5
.45 f y = 355 N/mm2
.4
.35
.3
50 75 100 125 150 175 200 225 250

d/t

Figura K.4 – Secções transversais poligonais de classe 4


Área efectiva Aeff
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fy

Weff
-

84 110 162 215 242


1. n=18

.95 n=16
.9
n=12
.85
n=8
W eff .8

W el n=6
.75

.7
f y = 235 N/m m2
.65

.6

.55
75 100 125 150 175 200 225 250
d/t

68 89 131 17 4 19 6
1.

.95 n=18
.9 n=16
.85
n=12
.8
n=8
W eff .75

W el .7 n=6
.65
.6
.55 f y = 355 N /m m2
.5
.45
50 75 100 125 150 175 200 225 250

d /t

Figura K.3 – Secções transversais de classe 4


Módulo da secção efectiva Weff
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K.5.2 Secções transversais de classe 4 (Capítulo 5.4.8.3)

As secções transversais poligonais de classe 4, sem abertura, serão satisfatórias se a tensão longitudinal
máxima x, Ed, calculada nas larguras efectivas dos elementos à compressão, sob um momento flector
preponderante e simultâneamente uma força axial, obedecer ao critério:

x , Ed fy / M1

Para secções transversais sem abertura, o critério acima fica:

N Sd M Sd fy
+
Aeff Weff M1

onde:
Aeff é a área efectiva da secção transversal quando sujeita a uma compressão uniforme.
Weff é o módulo da secção efectiva da secção transversal, quando sujeita unicamente a um momento em torno
do eixo relevante.

NOTA O método detalhado para o cálculo das propriedades da secção transversal efectiva, de classe 4, é apresentado
no 5.3.5 da ENV 1993-1-1. Os monogramas das Figuras K.3 e K.4 permitem uma determinação rápida de Aeff e W eff
para secções transversais poligonais, sem abertura.

K.6 Projecto dos parafusos de ancoragem


O projecto do comprimento de ancoragem, dos parafusos de ancoragem, no betão é dado na Tabela K.2. A
combinação da resistência de projecto dos parafusos em corte e tracção ou compressão é dada em 6.5.5 da
ENV 1993-1-1.
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1
0,99
0,98
0,97
0,96 Aço S235
0,95
0,94
0,93
0,92 Aço S355
0,91
0,90
0,89
0,88
0,87
0,86
0,85
0,84
0,83

100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250

d/t

Figura K.2 – Factor de redução

K.5 Resistência de secções transversais poligonais, sem aberturas,


sob um momento flector preponderante
K.5.1 Secções transversais de classe 3 (Capítulo 5.4.8.2)
A resistência de uma secção transversal poligonal de classe 3 será satisfatória se a tensão longitudinal máxima
x, Ed, calculada para a secção bruta, sob um momento flector preponderante e simultâneamente uma força
axial, obedecer ao critério:

x , Ed fy / M1

Para secções transversais sem abertura, o critério acima fica:

N Sd M Sd fy
+
A Wel M1

onde:
A é a área da secção transversal bruta
Wel é o módulo da secção elástica
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K.3 Propriedades efectivas das secções transversais, para secções transversais de classe 4
(Capítulo 5.3.5)
As propriedades efectivas das secções transversais, para secções transversais de classe 4, têm por base as
larguras efectivas (áreas a preto) dos elementos à compressão, como se mostra na Figure K.1.

Aeff sob uma força axial Weff sob um momento flector

fy fy

Aeff Weff
-

Figura K.1 – Características das secções transversais efectivas de classe 4

As larguras efectivas de elementos internos, de compressão horizontal, devem ser projectadas através da
Tabela 5.3.2 da ENV 1993-1-1, ao passo que a aproximação de segurança, o factor de redução , se pode
obter a partir de 5.3.5 (3) da ENV 1993-1-1. O coeficiente de tensão , utilizado na Tabela 5.3.2 da ENV 1993-
1-1, pode ter por base as propriedades da secção transversal bruta.

No entanto, para maior economia, a esbelteza da chapa p, de cada elemento pode determinar-se através da
tensão máxima calculada de compressão com , Ed, nesse elemento, em vez da tensão de cedência fy , desde
que com , Ed seja determinado utilizando as larguras efectivas beff de todos os elementos à compressão. Este
procedimento necessita, geralmente, de um método iterativo, no qual é determinado em cada passo a partir
das tensões calculadas na secção transversal, definida no final do passo anterior, inclusivé as tensões
resultantes do momento adicional M.

K.4 Resistência de secções transversais circulares, sem aberturas,


sob um momento flector preponderante
A resistência de secções transversais circulares, sem aberturas, sob um momento flector preponderante é
assegurada se a tensão longitudinal real máxima x, Ed (incluindo a força axial simultânea), calculada para
secção bruta, obedecer ao critério seguinte:

x , Ed . fy / M1

com: para secções de classe 3 : = 1,0

53 2
( )
0 ,5
para secções de classe 4: = 0,70 + 1,0 , com = 235 / f y
d /t
Da Figura K.2 obtém-se, directamente, o factor de redução em função do quociente d/t .
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K.2 Classificação das secções transversais (Capítulo 5.3)


As secções transversais serão consideradas de classe 3 se a espessura da parede permitir que a tensão
calculada, na fibra de compressão extrema do tubo, atinja a tensão de cedência. Todas as outras secções, para
as quais é necessário definir permissões explicitas para os efeitos da encurvadura local, quando se determina a
a sua resistência ao momento ou à compressão, serão consideradas de classe 4, de acordo com o critério dado
na Tabela K.1.

Tabela K.1 – Classificação das secções transversais tubulares à flexão

Tipo de secção Critério para a classe 4

d/t > 176 ²


d

para n igual 6 e até 18 lados

b/t > 42

0,5 2
onde = (235/fy) e fy é o valor nominal da tensão de cedência, em N/mm
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Anexo K
(normativo)

Postes de aço

Nos pontos seguintes faz-se referência, entre parênteses, aos capítulos correspondentes da ENV 1993-1-1.

K.1 Definição dos símbolos utilizados neste anexo

Símbolo Significado
A Área da secção transversal
Aeff Área efectiva da secção transversal
As Área de tensão de tracção dos parafusos de ancoragem
b Largura nominal
beff Largura efectiva
d Diâmetro exterior ; diâmetro exterior através dos ângulos de um poligono
fbd Tensão de fronteira do aço com o betão
fck Força caracteristica do betão em compressão
fctm Força média do betão em tracção
fctk0,05 Força característica do betão em tracção
fub Força de tracção de ruptura para parafusos ancoragem
fy Tensão de cedência
Msd Momento flector da secção transversal
Nsd Força axial da secção transversal
n Numero de lados do poligono
t Espessura
W eff Módulo da secção transversal
W el Módulo da secção elástica
M Momento adicional
com , Ed Tensão de compressão máxima calculada
x, Ed Tensão longitudinal real máximo
c Factor parcial de segurança na fronteira
M1 Factor parcial de segurança para a resistência
Mb Factor parcial de segurança para parafusos de ancoragem
Esbelteza da chapa
p

Factor de redução
Razão de tensão

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