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PIAGET ANGOLA
ELECTROTÉNIA
CURSO: CONSTRUÇÃO CÍVIL
ELECTRICIDADE
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A palavra electricidade deriva do termo em neolatim "ēlectricus", que por sua vez deriva do latim clássico "electrum",
"amante do âmbar", termo esse cunhado a partir do termo grego ήλεκτρον (elétrons) no ano de 1600 e traduzido
para o português como âmbar. O termo remonta às primeiras observações mais atentas sobre o assunto, feitas
esfregando-se pedaços de âmbar e pele.
CONSTITUIÇÃO ELEMENTAR DA MATÉRIA
Quando um átomo apresenta o mesmo número de protões e electrões diz-se que é electricamente neutro.
(cargas + = cargas - )
Quando um átomo é sujeito a acções externas (aquecimento, fricção, reacções químicas,etc.), os seus electrões
podem saltar das órbitas, tornando-se electrões livres.
CARGA ELÉCTRICA E POTENCIAL ELÉCTRICO
Quanto maior for a carga eléctrica contida num corpo, maior é o seu campo eléctrico.
O campo eléctrico que os corpos apresentam podem provocar, entre si, forças de repulsão ou atracção.
Força de Repulsão
Força de Repulsão
Força de Atracção
A diferença de potencial ou tensão eléctrica (U) entre os corpos A e B é medida em volt (V), e
representa a diferença entre os estados eléctricos dos corpos.
CARGA ELÉCTRICA E POTENCIAL ELÉCTRICO
Para se medir a diferença de potencial entre 2 pontos pode-se utilizar um aparelho designado de voltímetro.
A medição da diferença de potencial (ou tensão eléctrica) é feita aplicando as pontas do aparelho directamente
nos pontos onde se pretende medir a tensão.
CORRENTE ELÉCTRICA
Quando se estabelece uma ligação entre dois corpos com potenciais diferentes, processa-se um movimento
de cargas do corpo mais carregado para o corpo menos carregado, até ambos ficarem com a mesma carga ou
potencial.
CORRENTE ELÉCTRICA
Pode-se definir como a quantidade de cargas eléctricas (electrões) que passam num condutor num determinado
espaço de tempo.
Uma resistência eléctrica pode ser um elemento que é utilizado para transformar a energia
eléctrica em energia calorífica.
Condutividade
O oposto da resistividade eléctrica é condutibilidade eléctrica. Material
(S.m/mm2)
Prata 62,5
Cobre puro 61,7
Ouro 43,5
Alumínio 34,2
1
Tungstênio 18,18
Zinco 17,8
𝜎𝜎 = Bronze 14,9
𝜌𝜌 Latão
Níquel
14,9
10,41
Ferro puro 10,2
Platina 9,09
Estanho 8,6
Manganina 2,08
Constantan 2
Mercúrio 1,0044
Nicromo 0,909
Grafite 0,07
LEI DE OHM
𝑈𝑈
R=
𝐼𝐼
U=IxR
𝑈𝑈
I=
𝑅𝑅
LEI DE OHM
A potência é caracterizada pela quantidade de energia que é fornecida ou recebida por unidade de
tempo.
Contudo a potência eléctrica de um equipamento também pode ser calculada através da tensão
aplicada e da corrente consumida.
P=UxI
POTÊNCIA ELÉCTRICA
Lâmpada: 60 Watts
Tensão: 230V
𝑃𝑃 60
I= = = 0,26A
𝑈𝑈 230
P=IxU
CHOQUES ELÉCTRICOS
Pilhas de 9v.
Tensão da Tomada Eléctrica: 220\230V
Gerador Monofásico: 220\230V
Designação Terminologia
(+) 1 Fase 1 L1 ou R
(+) 2 Fase 2 L2 ou S
(+) 3 Fase 3 L3 ou T
(-) Neutro N
Classificações Tensão
As leis de Kirchhoff envolvem conceitos básicos para resolução e análise de circuitos eléctricos,
tanto de corrente continua como em alterna.
Ramo
Nó
Qualquer ponto de um circuito eléctrico no qual há a
conexão de três oi mãos ramos é denominado nó.
Malha
Qualquer parte de um circuito eléctrico cujos ramos formam um
caminho fechado para a corrente é denominado de malha.
LEI DE KIRCHOFF
Um circuito admite um único sentido de corrente com um único valor para cada ramo. Uma vez
conhecidos os sentidos e as intensidades das correntes em todos os ramos de um circuito, todas
as tensões podem também ser determinadas.
Lei de Kirchoff para Correntes – Lei dos Nós
ou
“A soma das correntes que chegam a um nó é igual à soma das correntes
que saem desta nó”
LEI DE KIRCHOFF
ou
ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS
Num circuito eléctrico, os resistores podem estar ligados em série e/ou paralelo, em função das
características dos dispositivos envolvidos no circuito, da necessidade de dividir uma tensão ou
uma corrente, ou de obter uma resistência com valor diferente dos valores encontrados
comercialmente.
REDE RESISTIVA
Uma rede resistiva é um circuito formado por diversas resistências ligadas em paralelo, alimentadas
por uma única fonte de alimentação E.
CARACTERISTICAS REDE RESISTIVA
Isso significa que se todos os resistores dessa rede forem substituídos por uma única resistência de valor
𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 , a fonte de alimentação E fornecerá a mesma corrente I ao circuito.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS
Na associação em série, as resistências estão ligados de forma que a corrente I que passa por eles seja a
mesma, e a tensão total E aplicada às resistências se subdivida entre eles proporcionalmente aos seus valores.
Portanto, a potência total 𝑃𝑃𝐸𝐸 = 𝐸𝐸 . 𝐼𝐼 fornecida pela fonte é igual à potência dissipada pela resistência
equivalente 𝑃𝑃𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝑅𝑅𝑒𝑒𝑒𝑒 . 𝐼𝐼 2 .
Na associação em paralela, as resistências estão ligados de forma que a tensão total E aplicada ao circuito
seja a mesma em todos os resistores, e a corrente I total do circuito se subdivida entre eles de forma
inversamente proporcional aos seus valores.
Se os n resistores da associação paralela forem iguais a R, a resistência equivalente pode ser calculada por:
No caso especifico de dois resistores ligados em paralelo, a resistência equivalente pode ser calculada pela
equação:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS
A associação mista é formada por resistores ligados em série e em paralelo, não existindo uma equação geral
para a resistência equivalente, pois ela depende da configuração do circuito.
Se o circuito tiver apenas uma fonte de alimentação (rede resistiva), a sua análise, isto é, a determinação das
correntes e tensões nos diversos ramos e resistores do circuito pode ser feita aplicando apenas os conceitos
da associação série e paralela da resistores, e da lei de Ohm.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS
Método de análise:
No caso de não se conhecer tensão ou corrente interna do circuito, o método para a sua análise é o
seguinte:
Método de análise:
3. Desmembra-se a resistência equivalente, passo a passo, calculando as tensões e/ou correntes em cada
parte do circuito, conforme a necessidade, até obter as tensões e correntes desejadas.
CONFIGURAÇÃO ESTRELA - TRIÂNGULO
Num circuito, é comum os resistores estarem ligados conforme as configurações estrela ou triângulo.
Estas configurações não se caracterizam nem como série, nem como paralelo, dificultando o cálculo da
resistência equivalente do circuito.
Para resolver este problema, é possível converter uma configuração na outra, fazendo com que os resistores
mudem de posição sem, no entanto, mudarem as características eléctricas do circuito.
CONFIGURAÇÃO ESTRELA - TRIÂNGULO
CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
Alma Condutora: Elemento destinado a condução eléctrica, podendo ser constituído por um fio ou fios ou
perfis.
Alma condutora
Alma condutora
Isolamento Isolamento
Condutor nú: Condutor que não possui qualquer isolamento eléctrico exterior.
Condutor activo: condutor afecto a condução de corrente eléctrica. Fases (+) e Neutro (-).
Condutor de protecção: condutor não activo, destinado a integrar as massas de uma instalação no circuito de
protecção.
Faz a protecção de equipamentos, pessoas e animais.
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Regra Importante
Identifiquem os
condutores?
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
• Canalização Fixa;
• Canalização Amovivel;
• Canalização a Vista;
• Embebida;
• Canalização Oculta
• Enterrada
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO FIXA
Canalização Amovível: Canalização não fixa destinada a alimentar, em regra, aparelhos amovíveis ou
portáteis.
Normalmente constituída por condutores flexíveis.
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TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO À VISTA
Canalização à Vista: Canalização visível sem retirar qualquer parte da construção sobre que está
estabelecida.
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TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO OCULTA
Canalização Oculta: Canalização que não é visível ou que não é acessível sem
remoção de qualquer elemento. Não é possível exibir esta imagem no momento.
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO OCULTA EMBEBIDA
Canalização Oculta - Embebida: Canalização que não é visível e que se encontra no interior de ocos de
construção (Paredes, Tectos e Pavimentos).
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TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO OCULTA ENTERRADA
• Caixas de Aparelhagem;
• Caixa de Derivação;
• Caixas de Aplique.
Materiais – Acessórios:
• Boquilhas;
• Uniões;
• Curvas.
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO OCULTA EMBEBIDA
Materiais – Condutores : Cabos \ Fios
Em canalizações embebida normalmente utilizam-se fios
REGRAS SIMPLES:
Tubo VD /
Potência Condutores H07V- Isogris Somatório das Secções dos
Circuito (kW) U/R (mm2) (Diametro mm) condutores ≤ 0,33 x Secção do tubo
Iluminação 1,5 16/20
Tomadas 2,5 20/25
Máquina de lavar Louça 1,8 a 3,3 2,5 20/25
Máquina de lavar roupa 1,8 a 3,3 2,5 20/25
Forno 2,1 a 13,1 4a6 25/32
Termoacumulador 0,8 a 3,3 2,5 20
Ar-condicionado 0,55 a 5,43 2,5 a 4 20 a 32
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO OCULTA EMBEBIDA
REGRAS SIMPLES: DIÂMETRO DE CONDUTAS CIRCULARES (tubos) embebidas em função da secção e número de condutores nelas inseridas
Secção estipulada dos condutores Número de condutores H07V-U e H07V-R inseridos na conduta (tubo)
(mm2)
1 2 3 4 5
1,5 12 12 16 16 20
2,5 12 12 16 20 20
4 12 16 20 20 25
6 12 16 20 25 25
10 16 20 25 32 32
16 20 25 32 32 40
25 25 32 40 40 50
35 25 32 40 50 50
50 32 40 50 50 63
70 32 40 63 63 63
95 40 50 63 75 75
120 40 50 75 75 90
150 50 63 75 90 90
185 50 63 90 90 110
240 63 75 90 110 110
300 63 75 110 110 -
400 75 90 - - -
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO À VISTA
Materiais - Tubos
DIÂMETRO DE CONDUTAS CIRCULARES (tubos) embebidas em função da secção e número de condutores nelas inseridas
Regras Simples: Cabos:
Secção estipulada dos condutores Número de condutores H07V-U e H07V-R inseridos na conduta (tubo)
Dtubo=1,585xDcabo (mm2)
1 2 3 4 5
1,5 12 12 16 16 16
2,5 12 12 16 16 20
4 12 16 16 20 20
6 12 16 20 20 25
10 16 20 25 32 32
16 16 25 32 32 32
25 20 32 40 40 40
35 25 32 40 40 50
50 25 40 50 50 50
70 32 40 50 63 63
95 32 50 63 63 75
120 40 50 63 75 75
150 40 63 75 75 90
185 50 63 75 90 90
240 50 75 90 90 110
300 63 75 110 110 110
400 63 90 110 110 -
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO À VISTA
Tipo
PVC Rígido
Corrugado Maleável
Electricidade: Vermelho
Telecomunicações: Verde
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CANALIZAÇÃO ENTERRADAS
Fita Plástica
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CABOS
Locais de Aplicação:
Instalações enterradas
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CABOS
Circuitos de segurança e
circuitos críticos
TIPO DE CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
CABOS