Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conversidade:
diálogo entre universidade
e movimentos sociais
Editora do CCTA
João Pessoa , 2019
Reinaldo Matias Fleuri
Conversidade:
diálogo entre universidade
e movimentos sociais
Editora do CCTA
2019
Reitora
MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA DINIZ
Vice-reitora
BERNARDINA MARIA JUVENAL FREIRE DE OLIVEIRA
Diretor do CCTA
JOSÉ DAVID CAMPOS FERNANDES
Vice-Diretor
ELI-ERI LUIZ DE MOURA
Edi t or a do
CCTA
Conselho Editorial
CARLOS JOSÉ CARTAXO
GABRIEL BECHARA FILHO
HILDEBERTO BARBOSA DE ARAÚJO
JOSÉ DAVID CAMPOS FERNANDES
MARCÍLIO FAGNER ONOFRE
Editor
JOSÉ DAVID CAMPOS FERNANDES
Secretário do Conselho Editorial
PAULO VIEIRA
Laboratório de Jornalismo e Editoração
Coordenador
PEDRO NUNES FILHO
ISBN: 978-85-9559-149-3
Prólogo........................................................................................................15
Epílogo........................................................................................................111
Notas de fim............................................................................................113
Referências Bibliográficas.................................................................131
Coleção Vepop-Sus...............................................................................141
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
Apresentação
A CONVERSIDADE COMO CONCEITO CENTRAL NA
REORIENTAÇÃO DO FAZER UNIVERSITÁRIO E SUA CONSTRUÇÃO
COMPARTILHADA COM OS GRUPOS POPULARES, AS PRÁTICAS
COMUNITÁRIAS E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
Pedro José Santos Carneiro Cruz1
9
Reinaldo Matias Fleuri
11
Reinaldo Matias Fleuri
12
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
13
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
PRÓLOGO
Conversidade é o termo que criei para indicar o modelo
de conhecimento desenvolvido mediante o diálogo crítico entre
universidade e movimentos sociais.
Esta perspectiva epistemológica surge como alternativa
aos modelos de conhecimento que Boaventura de Sousa Santos
(2004) chama de universitário e pluriversitário. O modelo
tradicional de universidade desenvolve ciência e educação
superior dentro dos parâmetros e interesses circunscritos ao
âmbito da instituição acadêmica. Este modelo de universidade
encontra-se em crise há algumas décadas. Na atualidade,
as universidades vêm se reestruturando numa perspectiva
pluriversitária, ou seja, voltada para atender à pluralidade de
demandas colocadas pela sociedade, especialmente pelo Estado,
pelas empresas e pelos movimentos sociais.
Entretanto, os movimentos sociais, assim como diferentes
instituições da sociedade civil, vêm se assumindo não mais
como simples consumidores de conhecimento produzido
pelas pesquisas realizadas na universidade, nem apenas
como assimiladores dos profissionais por ela formados. Os
movimentos e a instituições sociais vêm se revelando como
agentes autônomos, produtores de conhecimento e promotores
de propostas políticas. Desta forma, adotam uma postura
proativa de diálogo crítico e criativo com os diferentes agentes
sociais, inclusive com a universidade. Reivindicam uma relação
de reciprocidade, recusando a subalternidade, ao problematizar
e transformar o contexto sociocultural e ambiental em que se
constituem.
15
Reinaldo Matias Fleuri
18
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
19
Reinaldo Matias Fleuri
As crises da universidade
20
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
22
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
24
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
26
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
38
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
O conhecimento em questão
49
Reinaldo Matias Fleuri
51
Reinaldo Matias Fleuri
52
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
Os sujeitos de conhecimento
59
Reinaldo Matias Fleuri
Conclusão
67
Reinaldo Matias Fleuri
68
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
69
Reinaldo Matias Fleuri
71
Reinaldo Matias Fleuri
72
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
73
Reinaldo Matias Fleuri
74
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
75
Reinaldo Matias Fleuri
78
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
O desconcerto
79
Reinaldo Matias Fleuri
80
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
Cuidar do outro
81
Reinaldo Matias Fleuri
Cuidar de si
84
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
85
Reinaldo Matias Fleuri
Aprender juntos
87
Reinaldo Matias Fleuri
88
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
Comprometer-se politicamente
89
Reinaldo Matias Fleuri
Conclusão
91
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
95
Reinaldo Matias Fleuri
96
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
98
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
O bem-viver e a sustentabilidade
99
Reinaldo Matias Fleuri
100
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
101
Reinaldo Matias Fleuri
102
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
105
Reinaldo Matias Fleuri
106
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
109
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
EPÍLOGO
111
Reinaldo Matias Fleuri
112
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
Notas de fim
(Endnotes)
113
Reinaldo Matias Fleuri
114
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
115
Reinaldo Matias Fleuri
9 “... para nós, ‘disciplina’ tem o mesmo sentido que ‘ciência’. E ‘discipli-
naridade’ significa a exploração científica especializada de determinado
domínio homogêneo de estudo, isto é, o conjunto sistemático e orga-
nizado de conhecimentos que apresentam características próprias nos
planos do ensino, da formação, dos métodos e das matérias; esta explo-
ração consiste em fazer surgir novos conhecimentos que se substituem
aos antigos” (JAPIASSÚ, 1976, p. 72).
116
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
117
Reinaldo Matias Fleuri
16 “A nosso ver, foi uma filosofia das ciências, mais precisamente, o po-
sitivismo, que constituiu o grande veículo e o suporte fundamental dos
obstáculos epistemológicos ao conhecimento interdisciplinar, porque
nenhuma outra filosofia estruturou tanto quanto ela as relações dos
cientistas com suas práticas. E sabemos o quanto esta estruturação foi
marcada pela compartimentação das disciplinas, em nome de uma exi-
gência metodológica de demarcação de cada objeto particular, consti-
tuindo a propriedade privada desta ou daquela disciplina” (JAPIASSÚ,
1976, p. 96-7).
118
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
119
Reinaldo Matias Fleuri
120
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
121
Reinaldo Matias Fleuri
122
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
123
Reinaldo Matias Fleuri
36 “Uma oficina de ciência é uma unidade que pode estar ligada a uma
universidade e, dentro desta, a um departamento ou unidade orgânica
específica, e que responde a solicitações de cidadãos ou de grupos de
cidadãos, de associações ou movimentos cívicos ou de organizações do
terceiro sector e, em certos casos, empresas do sector privado para o de-
senvolvimento de projectos que sejam claramente de interesse público
(identificação e proposta de resolução de problemas sociais, ambien-
tais, nas áreas do emprego, do consumo, da saúde pública, da energia,
etc., etc.; facilitação da constituição de organizações e associações de in-
124
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
125
Reinaldo Matias Fleuri
126
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
46 Em seus três textos, Lia Frota narra suas primeiras lições sobre o en-
contro com a morte, esta “ilustre desconhecida”, sempre à espreita, com
“sua beleza torta, sua paz triste, seu sentido oculto”.
127
temologías” (SANTOS; MENEZES, 2010, p. 9). A dimensão ideológica e
valorativa do conhecimento se sustenta pelas próprias estruturas lógi-
cas de conexão dos conceitos e de concatenação da argumentação cons-
titutivas dos discursos nos diferentes contextos culturais. Neste sentido
lógico, metanarrativo, a epistemologia é entendida como “um conjunto
de premissas que sustentam nossos modos de fazer distinções, de seg-
mentar os eventos, de dar sentido ao mundo” (BATESON, 1976; 1979).
129
Reinaldo Matias Fleuri
55 “We live and have a voice, which is working to decolonize the colonial
project” (WATSON, 2015, p. 23).
56 “We live as a part of the natural world; we are in the natural world.
The natural world is us. We take no more from the environment than is
necessary to sustain life; we nurture ruwe as we do ourself” (WATSON,
2015, p.15).
130
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
Referências Bibliográficas
131
Reinaldo Matias Fleuri
http://www.mec.gov.br/reforma/menu_documentos_tipo.
asp?tipo=Documentos. Consulta em 27 jul. 2004 (arquivo não
encontrado em 2017).
FARINA, C. Vida como obra de arte: arte como obra e vida. Por
uma pedagogia das afecções. 1999. Dissertação (Mestrado
em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação,
Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 1999.
132
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
133
Reinaldo Matias Fleuri
134
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
135
Reinaldo Matias Fleuri
136
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
137
Reinaldo Matias Fleuri
138
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
139
Reinaldo Matias Fleuri
140
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
COLEÇÃO VEPOP-SUS
142
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
143
Reinaldo Matias Fleuri
144
Conversidade: diálogo entre universidade e movimentos sociais
145