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Índice
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS ......................................................................................... 5
1.1. O ArcGIS..................................................................................................................... 6
1.2. Tipos de Dados ............................................................................................................ 7
1.2.1.Formato Matricial (Raster) ................................................................................ 7
1.2.2.Formato Vetorial ............................................................................................... 7
3. INTRODUÇÃO AO ARCCATALOG................................................................................. 10
3.1. Conectar e Desconectar pastas .................................................................................. 11
3.2 Comparação entre o Windows Explorer e o Arc Catalog. ......................................... 11
7. SIMBOLOGIA ..................................................................................................................... 27
7.1. Único símbolo. .......................................................................................................... 28
7.2. Vários símbolos, diferenciados por categoria............................................................ 28
7.3. Importar Simbologia.................................................................................................. 29
8. RÓTULOS (labels)............................................................................................................... 30
8.1. Inserir Rótulos ........................................................................................................... 30
8.2. Conflitos .................................................................................................................... 31
8.3. Inserindo rótulos contendo expressões ...................................................................... 31
8.4. Rótulos como atributos.............................................................................................. 32
8.5. Dicas de Mapa ........................................................................................................... 33
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Capítulo I – Introdução
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
O geoprocessamento pode ser definido como uma disciplina que utiliza técnicas matemáticas e
computacionais para o tratamento da informação geográfica. As ferramentas computacionais chamadas
de Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS) permitem realizar análises complexas, ao integrar
dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados. Tornam ainda possível
automatizar a produção de documentos cartográficos (CÂMARA & DAVIES).
“O geoprocessamento é uma ferramenta essencial para a realização de planos de manejo, pois permite
a integração das informações mapeadas e fornece um ambiente de análise espacial para toda a equipe
de consultores temáticos envolvida nos trabalho. Um dos principais produtos deste documento - obtido
através do geoprocessamento - é o zoneamento da unidade de conservação. A análise booleana foi uma
ferramenta amplamente utilizada para tomar decisões com base em mapas. Através da sobreposição de
diferentes mapas temáticos, representando fatores de restrição ou de favorecimento, podiam ser
demarcadas áreas de maior ou menor impacto, ou ainda adequação para determinado uso”. (retirado de
http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=10339).
Para o sucesso de um SIG é essencial que o banco de dados seja constantemente alimentado com dados
obtido em campo, dados de pesquisas científicas, planos de manejo, etc. A rotina de trabalho dentro da
área da UC, seja através das reuniões com diferentes atores, ou nas ações de fiscalização, possibilitará
a obtenção de novas informações referenciadas, diretamente do campo, para alimentar o banco de
dados.
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1.1. O ArcGIS
O ArcCatalog é o aplicativo usado para procurar, organizar, distribuir e visualizar seus dados. É usado
também para modificar configurações, inserir colunas nas tabelas e criar arquivos. Funciona de modo
similar ao Windows Explorer e possui várias opções de visualização dos dados. Permite ao usuário
diferenciar os tipos de arquivos pelo ícones e visualizar os dados previamente (tanto em tabelas, como
no formato geográfico).
O ArcGIS provê ainda, além das suas ferramentas usuais, um conjunto de extensões voltadas para
tarefas especializadas.
Neste formato, o espaço é tratado como uma superfície plana, onde cada célula está associada a uma
porção do terreno. A resolução do sistema é dada pela relação entre o tamanho da célula no mapa e a
área por ela coberta no terreno. Assim, quanto menor for o tamanho da célula, maior será o nível de
detalhe da imagem. Em contrapartida, quanto menor for o tamanho do pixel, maior será o espaço
necessário para seu armazenamento. Os dados matriciais podem ser dos seguintes tipos:
• GRADE REGULAR: matriz de reais;
• IMAGEM EM TONS DE CINZA: imagem representada através de uma matriz onde os
valores da matriz representam os valores de cinza da imagem;
• IMAGEM TEMÁTICA: representação matricial de um geo-campo temático, como por
exemplo, quando um elemento da matriz de valor 2 pode estar associado ao tema “Floresta
Ombrófila”;
• IMAGEM CODIFICADA): representação de uma imagem em cores, utilizada para mostrar
imagens em composição colorida em placas gráficas falsa-cor (geralmente como as imagens
de satélite).
Para realizar análises usando dados matriciais no ArcView, é necessário utilizar a extensão Spatial
Analist. A manipulação deste tipo de dado é um pouco mais complicada do que os dados vetoriais e
requer um maior conhecimento, principalmente em sensoriamento remoto, mas é uma ótima
ferramenta de apoio à decisão.
1.2.2.Formato Vetorial
Entende-se por layer um nível de informação que representa determinada feição da realidade. É correto
dizer, portanto, que a soma dos layers seja uma representação, incompleta e simplificada, da realidade.
Podem ser encontrados diversos nomes para os níveis de informação, sendo os mais comuns layer
(nome difundido pelo AutoCAD e usado no ArcGIS), coverage (nível de informação no ArcInfo,
versões anteriores à 8) ou tema (utilizado pelo ArcView, versões anteriores à 8).
A capacidade de lidar com layers das mais diversas origens, possibilitando ao usuário criar um mapa
temático a partir de dados de fontes distintas, é uma característica, se não exclusiva, pelo menos
distintiva dos SIG. Apesar de sistemas CAD se utilizarem deste conceito de níveis de informação, o
modo como eles são armazenados (vários layers em um único arquivo *.dwg) impede a sua pronta
reutilização. Em SIG, basta escolher o layer e utilizá-lo.
O conceito de layer no ArcGIS é um pouco mais abrangente do que um simples nível de informação.
Neste software, é possível modificar a representação de um shapefile (arquivo vetorial padrão,
extensão *.SHP) e salvá-la como layer (um arquivo *.LYR). Desta maneira é possível economizar
espaço de armazenamento, pois o shapefile e seus arquivos associados (*.DBF e *.SHX) são
guardados apenas uma vez, e suas transformações, que ocupam um espaço muito menor, podem ser
armazenadas em grande número.
Shapefile (SHP, ponto) Layer de shapefile (ponto) Raster (GRID, TIF, BMP, JPG,...)
Shapefile (SHP, polilinha) Layer de shapefile (polilinha) CAD (DWG, DXF, DGN)
Atalho ArcToolbox
Copiar Modo de Atalho ArcMap
Colar visualização
Excluir
Desconectar uma pasta
2.2 ArcMap:
Arquivo: Contém as ferramentas para criar, abrir, importar, exportar, imprimir, etc, os
documentos mapa e dados de pastas ou de conexões de servidores;
Editar: Contém ferramentas de edição para gráficos como seleção, recortar, copiar,
colar, copiar para área de transferência, excluir, etc;
Exibir: Contém ferramentas para gerência da interface da janela exibir dados e exibir
layout;
Inserir: Contém ferramentas para inserir elementos na janela exibir dados e exibir
layout. Os elementos que podem ser inseridos se habilitam de acordo com a
janela que estiver ativa;
Seleção: Contém ferramentas para fazer e configurar seleções. Permite fazer seleções
por atributos e localizações, definir métodos de seleção, limpar seleção, etc;
Janela: Exibe e oculta janelas como Área de Controle, Command Line, ArcToolbox e
oferece recursos de visualização como visão geral e lente de aumento;
Ajuda: Aciona o arquivo de ajuda, conexões de Internet para suportar da ESRI e dados
da versão do ArcMap.
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Escala
Salvar
Recortar, copiar, Adicionar dados
colar e excluir
Habilita a
Novo Imprimir – Lembre-se da necessidade de configurar o layout barra de
edição
Abrir um projeto existente
Barra Editor
Barra Tools
Mede
Localiza
Volta Identifica
Mais Zoom Zoom Escapa
janela
Zoom Zoom Refaz
+ 25% - 25% Zoom Desfaz seleção
Menos Zoom
janela Seleciona
Zoom extensão total
Pan
Barra Georefeencing
Girar
Barra Layout
Área de Controle
Data frame
Ponto
Linha
Polígono
Layout
View
3. INTRODUÇÃO AO ARCCATALOG
Para se trabalhar com SIG, é extremamente importante manter o computador organizado e
planejar, antes de começar o trabalho, como o mesmo será organizado. O ArcCatalog facilita
essa organização, pois permite preparar os arquivos e pastas que serão posteriormente
utilizados.
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Características:
- Semelhante ao Windows Explorer.
- Conecta e Desconecta as pastas que utilizamos normalmente.
- Facilita a movimentação dos arquivos porque agrupa todas as extensões (.shp, .dbf, .prj, .sbn,
.sbx, .dxf).
- Os ícones mostram o tipo de arquivo (ponto, linha, polígono, imagem, tabela, pasta, etc.).
- Cria shapefiles e edita as propriedades (inclui colunas nas tabelas, seleciona o sistema de
projeção, etc.).
- Para fácil utilização, suporta operações “drag-and-drop” (arrastar e largar), tanto para o
ArcMap, como para o ArcToolbox.
4. DIFICULDADES COMUNS
4.1. Abri meu projeto no ArcMap, mas os arquivos não aparecem.
- Isso ocorre porque as fotografias são ajustadas para serem exatamente retangulares. Quando
uma fica em cima da outra, o pedaço branco cobre a fotografia de baixo. É necessário deixar
esse pedaço transparente.
- Primeiro será necessário conhecer o valor da coloração nas 3 bandas (que deve ser o
mesmo). Se esse valor for diferente (o que acontece geralmente com as fotos em SID), não
tem jeito.
- A faixa branca deverá ficar transparente e permitir que a foto de baixo apareça.
- Em simbologia, basta deixar a cor branca como transparente (no color).
- Depois, você pode salvar a fotografia como layer. Assim, toda vez que abrir a foto, ela já
estará com essa configuração “transparente”.
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A disposição dos layers no no mapa, o modo como são representados na Área de Controle,
as informações alfanuméricas e todos os demais itens em uma sessão de trabalho no ArcMap
podem ser salvas como um mapa (formato *.MXD).
A Tabela de conteúdos é o portal para muitas tarefas. Clicando com o botão direito sobre o
NOME da camada, expõe-se um menu de contexto que inclui opções para exibir a tabela de
atributos, o diálogo de propriedades, entre outros. Pela tabela de atributos, pode-se fazer
diversas alterações nas características da camada, bem como calcular estatísticas. Já pelo
diálogo de propriedades, poderá realizar diversas alterações de simbologia, rotulas as feições,
estabelecer consultas SQL, entre outras coisas que veremos na seqüência.
O procedimento para adicionar shapefiles e fotografias aéreas é o mesmo e pode ser feito
através da tecla de atalho adicionar dados (ADD DATA)
Importante destacar que os shapefiles, layers e imagens devem ser sempre adicionados e
nunca inseridos. Quando inserimos algum arquivo (como uma figura por exemplo), esta não
terá atributo espacial nenhum, tampouco estará ligada a uma tabela de atributos. Por isso, os
dados devem ser adicionados.
a) Clique em “Adicionar dados”, pelo atalho ou clique em “File > Add Data”.
b) Irá abrir uma tela do Browser. Basta procurar onde estão os layers e/ou arquivos de
imagens. Perceba que o mesmo ícone de conectar e desconectar pastas (do ArcCatalog)
também aparece, ou seja, você poderá criar um atalho para a pasta que está sendo utilizada.
- Observe que os ícones são diferentes para cada tipo de arquivo, assim como no Arc Catalog.
Assim, pela tela de browser, você também pode diferenciar fotos de shapefiles, pontos, linhas
de polígonos, arquivos CAD, tabelas, etc.
- Pressionando a tecla “shift”, é possível adicionar vários shapes de uma só vez.
d) No caso das fotografias, provavelmente apareça uma tela questionando se você quer criar
pirâmides.
Servem para reduzir o tempo gasto para mostrar uma imagem carregada criando uma estrutura
de pirâmides. As pirâmides fazem a redução da resolução da camada que grava os dados
originais da imagem, diminuindo os níveis de resolução. O ArcMap usa o nível de resolução
grosseiro para fazer rapidamente o desenho da imagem inteira. Quando você faz um zoom no
raster então obtém a resolução refinada. A performance é mantida porque, quando você vai
aproximando a visualização, vai desenhando na tela áreas cada vez menores. Sem o cálculo de
pirâmides o ArcMap consulta a imagem inteira para determinar um conjunto de células que
serão mostradas.
Camada visível
Camada não-visível
5.1.3. Ordenamento das Camadas: Também por convenção, cada tipologia de layer
vetorial tem uma posição definida na tabela de conteúdos. Assim, os shapefiles de polígonos
são adicionados em baixo, sendo seguidos pelos de linhas e finalmente os de pontos. Você
pode, pela tabela de conteúdos, arrastar uma camada para cima ou para baixo, dependendo do
destaque que queira dar. Observação: Esse ordenamento só é possível quando estiver na pasta
“Visualizar”, pois na pasta “Fontes” a ordem que aparece é a ordem de pastas a que os
arquivos estão vinculados.
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Para localizar rapidamente as coordenadas no mapa, pode-se utilizar a ferramenta Ir para XY.
Clicando neste botão será aberto o quadro de diálogo abaixo:
Lembre-se também que uma medição só será exata em pequenas áreas e com um
levantamento topográfico preciso. As medidas feitas a partir das fotografias aéreas e da base
cartográfica 1:50.000 não são precisas para fins de demarcação de propriedades e outras
medidas precisas. No ArcMap, todas as distâncias medidas usam um sistema de coordenadas
cartesianas puro e não leva em consideração a curvatura terrestre.
Será aberto o quadro de diálogo Medir, mostrado abaixo. Pode-se tirar medidas lineares,
áreas, medidas de feições, ajustar para medir com precisão, ver o somatório das medidas,
escolher unidades e apagar as medidas lidas.
b) Você deverá marcar o ponto inicial com um clique do botão esquerdo do mouse e estender
a linha no sentido da distância que deseja medir. Em Segmento, aparece a medida desde o
último clique do mouse. Em Espessura, aparece a medida total da linha.
c) Para finalizar uma medida de uma distância dê 2 cliques.
A seleção de feições é uma das mais comuns e necessárias ações que você tem de fazer. Por
exemplo, antes de mover, apagar e copiar uma feição você deverá fazer a seleção delas.
No ArcMap, você seleciona feições com o botão Selecionar Feições selecionado uma
feição por vez ou executando uma janela envolvendo o conjunto que deverá ser selecionado.
Quando você seleciona feições elas ficam iluminadas no mapa com uma linha azul e o
número de objetos selecionados aparece na barra de status na parte inferior da área de
trabalho.
No quadro de diálogo Selecionar por Atributos você poderá montar expressões de busca,
baseadas em linguagem SQL (para maiores detalhes, ver item 6.6), utilizando-se os dados da
tabela de atributos.
a) Em Camada você deverá selecionar a camada do mapa sobre a qual você fará a
seleção. Você também poderá restringir o acesso somente às camadas selecionáveis
clicando em Exibir somente camadas selecionáveis nesta lista.
b) Em Método você optará por: “Criar uma nova seleção”, ou “adicionar à seleção atual”,
“remover a seleção atual”, e, “selecionar a partir da seleção atual”.
c) Para montar a expressão SQL, dê dois cliques sobre o campo da tabela que utilizará
para fazer a seleção. Note que o nome do campo será adicionado no quadro de
expressão logo abaixo.
d) Dê um único clique no operador aplicável à sua operação de seleção. O operador
também será acrescido à expressão.
e) Dê dois cliques sobre a característica desejada ou escreva por extenso, entre apóstrofe
(‘).
f) Verique se a expressão foi escrita corretamente antes de dar OK.
No exemplo, a consulta SQL feita irá selecionar as trilhas cuja UC é PESM-SV (Santa
Virgínia) ou PESM-Cun (Cunha), ou seja, serão selecionadas todas as trilhas indicadas na
tabela de atributos como sendo do Núcleo Santa Virgínia e todas as indicadas como sendo
do Núcleo Cunha.
Lembre-se que essa consulta é baseada nos atributos existentes na tabela de atributos e não na
sua localização real, ou seja, se o usuário digitou por engano outra Unidade de Conservação,
como por exemplo o PESM-Picinguaba, mesmo que a trilha esteja no Núcleo Cunha, ela não
será selecionada.
Uma das modalidades de seleção disponíveis é a seleção por meio de critérios de localização.
Esta função, Selecionar por Localização, também disponível no menu de Seleção, permite
investigar relações entre os objetos as quais, muitas vezes, só são possíveis por meio da
ferramenta de geoprocessamento.
Através da seleção por localização podem ser investigadas relações de distância, interseção,
conter e estar contido, além do compartilhamento de elementos geométricos compartilhados
pelas feições envolvidas.
• Estão dentro da distância das – que estejam a uma certa distância da camada
desobreposição;
• Contem completamente – que contenham completamente feições da camada de
sobreposição;
• Estão completamente dentro das – que estejam completamente dentro das
feições da camada de sobreposição;
• Tenham seu centróides nas – que tenham seu centros na camada de sobreposição;
• Compartilham um segmento de linha com – que compartilhem segmento de
linha com a camada de sobreposição;
• Tocam o limite das – que toquem o limite das feições da camada de sobreposição;
Você também pode combinar os métodos de seleção. Por exemplo, você pode inicialmente
selecionar por um determinado atributo. EXEMPLO “Trilhas de uso público” e depois
selecionar pela localização. EXEMPLO “Dentro do PE Ilha do Cardoso”. Assim, serão
selecionadas todas as trilhas de Uso Público no interior da Ilha do Cardoso.
• Se você não souber um caractere do texto procurado utilizará o sinal traço inferior
para substituir os caracteres desconhecidos:
“TRILHA” LIKE ‘Divisor das _guas’ (todos os formatos exceto Pers.Geodatabase)
[TRILHA] LIKE ‘Divisor das ?guas’ (somente Personal Geodatabase)
Serão selecionadas todas as trilhas cujo nome seja “Divisor das Águas”, “Divisor das
águas”, “Divisor das águas”, “Divisor das águas”, etc.
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Operadores
7. SIMBOLOGIA
Já mencionamos anteriormente que a Área de Controle é o atalho para a realização da maioria
das tarefas de mudança das propriedades das camadas, como edição de simbologia, etc.
Através dela, você tem 3 opções para modificar a simbologia.
A simbologia de uma camada pode ser igual para todos os elementos ou pode ser uma
simbologia diferenciada para cada característica (por exemplo, a curva de nível mestra mais
espessa do que as curvas de nível intermediárias; limites de parques em verde e limite de
estações ecológicas em azul, etc). Para isso, as informações necessárias para essa
diferenciação devem constar na tabela de atributos. QUANTO MAIS COMPLETO O
BANCO DE DADOS, MAIS FÁCIL SERÁ DIFERENCIAR A SIMBOLOGIA.
Na guia SIMBOLOGIA você tem a opção de mostrar a simbologia baseado nas feições
(símbolos únicos), baseado nas categorias, baseado nas quantidades ou em atributos múltiplos.
8. RÓTULOS (labels)
Quando você utiliza rótulos no mapa, os leitores identificam e interpretam mais facilmente
o mapa. Você pode identificar as feições usando seus atributos ou inserindo textos no mapa.
Dependendo da quantidade de feições, adicionar manualmente os textos é uma tarefa muito
trabalhosa, portanto o recurso de adição de rótulos é fundamental.
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8.2. Conflitos
O local onde será colocada a identificação depende de diversos fatores como tipo da fonte, o
tamanho, a melhor e posição no mapa, a escala do mapa e o número de feições que precisam
ser identificadas. As propriedades de posicionamento permitem que você defina de modo
muito preciso o local de inserção dos rótulos sobre as feições selecionadas. Além das regras
de posicionamento bastante intuitivas, você também poderá configurar diretrizes para a
detecção de conflitos no posicionamento dos rótulos dobre o mapa. As regras de conflito
aplicam-se de três formas:
• Conflito entre os diversos rótulos da camada para evitar a que um texto oculta o
outro;
• Sobreposição das feições para que os diversos rótulos não sejam sobrepostos as
feições, sendo, portanto, deslocados para evitar a ocultação das feições;
• Utilização de uma área de tolerância (múltiplo da altura da fonte) utilizada para
fazer o espaçamento dos rótulos considerando todas as direções;
• Você também poderá definir a ocorrência de sobreposição entre os rótulos para
garantir que o ArcMap seja forçado a mostrar todos os rótulos da camada.
A definição das regras pode ser alterada através da caixa “Propriedades de Posicionamento”
na guia “Rótulos” das Propriedades da Camada.
• ENTRE ASPAS – irá aparecer a expressão absoluta que você escrever, p.ex., NOME:
• ENTRE COLCHETES – irá aparecer a informação daquele campo da tabela.
• SÍMBOLO & - indica que você quer mais de uma coluna
• VBNEWLINE – outra linha
• ROUND ( ) – para estabelecer o número de casas decimais que deverão aparecer
• ITA – para itálico <ita> texto ou coluna </ita>
• BOL – para negrito <bol> texto ou coluna bol>
- Para mais regras, consultar a AJUDA da própria tela dos rótulos. Há outro exemplos de
sintaxes usuais.
Existe mais de uma opção para definir como você deseja que os rótulos aparecem no mapa.
1) Rotular as feições do mesmo modo: este método permite a você identificar todas
as feições de uma camada, rotulando-as com a mesma informação (do mesmo atributo da
tabela) e simbolizando-as com o mesmo estilo, cor e tamanho de fonte.
2) Definir classes de feições e para cada classe um rotulo diferente: este método
permite a você criar classes de rótulos diferentes, através dos quais poderá simbolizar mais
de um atributo da tabela, utilizando-se também de diferentes configurações de
simbolização do texto de identificação.
O ArcMap também lhe permite exibir rótulos instantâneos chamados de Dicas do mapa para
as feições. Quando você tem dicas do mapa ligadas, uma identificação é exibida quando você
passa o cursor do mouse encima da feição do mapa. As dicas do mapa usam o campo de
visualização primário para identificar a camada.
Você fixa o Campo de Visualização Primária e habilita a opção de Mostrar dica do mapa
no quadro de dialogo de Propriedades da Camada.
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Na área de exibição de dados pode-se trabalhar os dados de diversas maneiras, mas não é
possível adicionar elementos cartográficos, tais como setas do norte, grades de medidas ou
barras de escala.
Na área de exibição Layout (Exibir layout) é a área que nos permite preparar mapas
para apresentação. Trabalha-se sobre uma pagina virtual para qual pode-se inserir e organizar
elementos de um ou mais mapas, títulos, seta do norte, barra de escala, legendas e outros.
Sobre a página virtual do Layout você poderá inserir vários quadros de dados (estruturas de
dados), visualizá-las e manipulá-las simultaneamente. Pode, inclusive, configura-las para
diferentes escalas, com diferentes níveis de detalhamento e inserir grades de medidas ou
indexação diferentes para casa quadro.
Através dos elementos da pasta Exibir Layout você pode lançar mão das modalidades de
ajuste (snap) vinculando-as às guias, grade, réguas e margens e, desta forma, aproximar os
elementos inseridos utilizando parâmetros de referencia e posicionamento que garantam maior
controle e precisão na criação do mapa para impressão. Também através deste quadro poderá
configurar com precisão espaçamentos e divisões aplicados.
9.1.Tamanho e orientação
É melhor definir o tamanho da pagina antes de começar criar o mapa. Lembre-se de que você
está trabalhando em uma página virtual nolayout. A página virtual apresenta as dimensões e a
orientação do seu espaço de trabalho, e eventualmente, seu produto final. Definindo primeiro
o tamanho da página, você pode visualizar a composição como um todo.
a) Vá ao Layout de impressão
b) Configure a página (A3, A4, A0, etc.) em Arquivo > Configurar página e impressão
c) Perceba que você pode colocar configurações diferentes no mapa e na impressora. Por
exemplo, fazer o mapa tamanho A0 e imprimir em várias folhas tamanho A3 para montar
depois. Ou então pode deixar as configurações do mapa iguais às configurações da impressora
clicando na caixa “UTILIZAR AS CONFIGURAÇÕES DA IMPRESSORA”
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CONFIGURAÇÕES
DA IMPRESSORA
CONFIGURAÇÕES
DO MAPA
Infelizmente o default do ArcGIS não divide o grid igualmente nos eixos x e y e ainda por
cima, coloca 6 casas decimais nas coordenadas. Portanto, caso queira melhorar o aspecto do
grid, será necessário editar as propriedades.
c) Novamente, nas propriedades da Estrutura de Dados (para abrir, clicar com o botão da
direita em cima do mapa), na guia GRADES, selecione PRORIEDADES.
- CASAS DECIMAIS - Arredonde os números (tirar as 6 casas decimais). Para isso, na guia
rótulos, selecione propriedades adicionais e na janela seguinte selecione formato do
número. Na janela que se abrirá, basta diminuir o número de casas decimais para a
quantidade desejada.
- Se achar que os intervalos ficaram curtos ou longos, basta voltar nas PROPRIEDADES e
modificar o intervalo até conseguir o desejado.
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b) Assim como no Grid, será necessário tirar as casas decimais. Na guia NÚMEROS E
MARCADORES, selecione FORMATO DO NÚMERO.
Você poderá trabalhar com várias estruturas de dados ao mesmo tempo. No ArcView 3.2, a
estrutura de dados era chamada de View. Esse recurso é muito útil para fazer mapas de
localização da área de estudo e mapas comparativos, como por exemplo, a situação da
vegetação em uma área antes e depois de um projeto de recuperação.
A figura abaixo apresenta um layout com 4 estruturas de dados, cada uma com escala e
posição geográfica independente. Você poderá facilmente copiar e colar elementos de uma
estrutura de dados para outra, através da área de controle.
- O procedimento é o mesmo. Insira a legenda normalmente e clique sobre ela com o botão da
direita selecionando a opção CONVERTER PARA GRÁFICO. Depois basta desagrupar os
elementos (botão da direita na legenda, clique em desagrupar). Você pode desagrupar quantas
vezes quiser. Na primeira, irá separar os itens. Na segunda vez que pedir para desagrupar, irá
separar o símbolo do texto. E assim por diante.
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A régua é a ferramenta mais simples. Se sua exibição estiver habilitada, aparecerá na parte
superior e esquerda da página virtual. Quanto maior for o zoom, maior será o detalhamento
dessa régua, que ajuda bastante no dimensionamento real dos objetos e posicionamento dos
mesmos.
As guias podem ser marcadas na régua e objetiva auxiliar no alinhamento dos elementos do
mapa.
A orientação dos objetos pode ser utilizada um a um ou com um grupo de elementos. Podem
ser utilizadas as ferramentas de alinhamento e distribuição, e as de posicionamento e
deslocamento. As ferramentas de alinhamento e distribuição são visualizadas a partir de um
clique com o botão direito sobre os elementos selecionados.
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Dica.
b) Depois é só selecionar qual é a camada que deseja usar como contorno. Observação: Se
houver uma feição desta camada Selecionada, você poderá marcar na coluna ao lado
“somente as feições selecionadas”.
Ou seja, além dos limites dessa camada nada será mostrado, somente a linha vermelha que
você indicará como representação do local de recorte. Depois de configuradas as opções de
Formato; pressione o botão OK para deixar o quadro Estrutura dos Dados de Recorte.
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- Por padrão sempre que for necessário selecionar o sistema de coordenadas, o programa
abrirá a pasta “Coordinate System”.
Facilitará muito se os arquivos com os sistemas de projeção forem copiados para esta pasta, ao
invés de deixá-los nas sub-pastas em que se encontram.
Copiar e Colar os arquivos “Córrego Alegre UTM 23”, “South América 1969 – 22 S Zone” e
“South América 1969 – 23 S Zone” para a pasta COORDINATE SYSTEMS. Isso irá facilitar
na hora de criar shapefiles, inserir coordenadas na tabela, modificar o fuso UTM do projeto,
etc.
- Os arquivos “Córrego Alegre UTM 23”, “South América 1969 UTM Zone 23S” e “South
América 1969 UTM Zone 22S” podem ser encontrados pelo seguinte caminho:
• VERSÃO 8 - C: arcgis\arcexe81\Coordinate Systems\Projected Coordinate
Systems\Utm\Other GCS
• VERSÃO 9 - C: Arquivos de Programas\Arcgis\Coordinate Systems\Projected
Coordinate Systems\Utm\Other GCS
A figura abaixo está com a projeção no sistema World Plate Carree. Ao medir a distância
entre as cidades de Tunes e Cape Town (localizadas nos extremos norte e sul da África,
respectivamente), obtemos a distância de cerca de 7.860.000 m, ou algo em torno disso.
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Para ver como a utilização de projeções diferentes ocasiona mudanças de forma usaremos
como exemplo um layer que contêm círculos com caras sorridentes. As formas circulares
facilitam a verificação da deformação das figuras.
Na projeção Plate Carree (World), as caras sorridentes ficam circulares, como na figura
abaixo.
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Por isso é muito importante conhecer os sistemas de projeção dos arquivos (cartas, fotos,
levantamentos em campo) para não cometer erros.
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Cria pasta
Cria geodatabases
- Para arquivos DXF, topologia e
edições avançadas
Cria shapefiles
1- Nomear o shapefile
2 - Selecionar o tipo de Feição
3 - Selecionar o sistema de Coordenadas
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Dê preferência ao UTM SAD 69, fuso 22 ou 23. São os dois arquivos que foram copiados
para a pasta COORDINATE SYSTEM (no ArcCatalog) para facilitar.
Para inserir colunas pelo excel: Abrir o arquivo (extensão .DBF), inserir a coluna e salvar
com o mesmo nome, em cima do original. Esse procedimento fará a tabela perder algumas
prorpiedades, como acentos, cedilhas, etc., mas muitas vezes é preferível trabalhar
diretamente no excel do que no ArcGIS. Mais detalhes sobre esse procedimento podem ser
encontrados no item 12.4.
a) Iniciar edição em Editor > Iniciar edição. Perceba que os ícones das ferramentas de
esboço ficarão habilitados.
b) Só podemos editar shapefiles que estiverem na mesma pasta. Quando estiverem em pastas
diferentes, o programa irá perguntar qual a pasta em que estão os shapefiles que serão
editados. Essa é uma das regras de edição, para auxiliar na organização e gestão da inserção
de dados. Só se edita dados que estiverem no mesmo dataframe, na mesma pasta, ou na
mesma personal geodatabase.
Selecionar o alvo
Escolher a
ferramenta
de esboço
Selecionar a
tarefa
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- O cursor passará a ser uma bolinha azul com a qual pode-se desenhar livremente ou
inserir coordenadas.
ATENÇÃO: Salvar as edições é diferente de salvar o projeto. Fique atento para salvar sempre
as duas coisas, a não ser que a intenção seja salvar apenas as edições no shapefile, sem salvar
as alterações feitas no projeto.
Um esboço consiste de vértices (pontos finais dos segmentos) e segmentos (linhas que
conectam os vértices). Para criar uma nova feição, primeiramente você cria um esboço. Da
mesma forma, para editar uma feição você deve editar o esboço.
Observação: Somente linhas e polígonos possuem esboços, já que pontos não possuem
vértices ou segmentos.
Quando você estiver em uma sessão de edição, dois menus para esboços são disponíveis. Se
estiver traçando a feição, eles estão automaticamente disponíveis. Caso esteja alterando uma
feição já desenhada, será necessário selecionar a tarefa “modificar feição”
e clicar na “ferramenta de edição”.
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Clicando em O, abre-se uma caixa de diálogo para selecionar uma distância da linha. Or
exemplo, você poderá traçar uma linha paralela ao limite da UC em uma distância de 5
metros por exemplo. Muito útil para fazer um pré-zoneamento de uma área, pois permite que
você mude o parâmetro quantas vezes for necessário.
Ferramenta DISTANCE-DISTANCE : A ferramenta Distance-Distance permite-lhe
criar um vértice ou ponto na intersecção de duas distâncias a 2 pontos. Suponhamos que
deseja criar um poste numa determinada localização. Se não possuir as coordenadas exatas da
localização, mas souber que se situa na intersecção de 40 m da esquina de um edifício com os
55 m da esquina de outro edifício, poderá utilizar a ferramenta Distance-Distance para
colocar o ponto.
A tarefa Reshape Feature (Remodelar Feição) pode ser usada para digitalizar um esboço que
será parte do elemento para o qual deseja alterar a forma. Inicie o desenho da nova forma
assegurando que o seu esboço intersecte o elemento existente.
A tarefa Cut Polygon Features (Cortar feições de polígono) pode ser usada para desenhar
uma linha que vai dividir um polígono em 2. A linha desenhada tem de intersectar ambos os
lados do polígono que deseja cortar.
Quando você está em uma sessão de edição, você pode ver os atributos das feições
Procedimento
1) Na tela da direita, basta clicar
próximo do nome do campo, na coluna
valor e digitar o novo valor ou
característica.
Você pode ainda, inserir os atributos a partir da tabela de atributos, acessível pela área de
controle. Para isso, clique com o botão da direita no shapefile que você quiser inserir as
características. Abra a tabela de atributos.
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Você pode ainda, fazer essas edições pelo Microsoft Excel, que facilita algumas operações de
autocompletar, filtrar, recortar, copiar e colar. Entretanto é preciso ter muito cuidado para não
corromper o arquivo. Não recomendamos esse tipo de edição para iniciantes.
Outro inconveniente é que os acentos e cedilhas não são aceitos dessa maneira.
Procedimento:
1) No Microsoft Excel, abra o
arquivo DBF correspondente
ao shapefile que você quer
inserir as informações. Para
isso, você terá que selecionar
“visualizar todos os
arquivos”.
Se você já tiver uma tabela pronta, no Excel, por exemplo, é possível inserir os pontos
TODOS DE UMA VEZ com as características já incluídas. É necessário que as coordenadas
geográficas estejam separadas em duas colunas diferentes. As coordenadas precisam estar em
UTM ou, na pior das hipóteses, em grau decimal. Se a tabela estiver em grau, minuto e
segundo será necessário converter.
A tabela pode ter quantas colunas forem necessárias. Evite usar acentos ou cedilhas porque o
ArcMap vai ler errado, provavelmente. A tabela abaixo mostra o cadastro de ocupantes de
uma comunidade quilombola. Importante destacar que a falta de informações (como a
ocupação por exemplo) irá prejudicar futuras análises.
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Procedimento
Receptores Trimble:
Software Pathfinder
Office
Receptores Garmin:
Software
TrackMaker
- A versão deste programa que pode ser baixada da internet não permite a conversão para
Shapefile.
- Na barra de ferramentas,
em INTERFACE, clicar
em Interface Garmin
(ou pelo atalho F8).
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- Irá abrir uma tela que permite configurar as unidades do mapa, o datum e o sistema de
projeção utilizado, além de permitir configurar manualmente um grid.
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- Na maioria das vezes, ao descarregar os dados do GPS, são descarregados pontos que, além
de não interessarem para o trabalho, acabam atrapalhando a conversão dos dados. Para isso,
basta certificar-se de que os pontos não fazem parte das informações coletadas em campo,
selecionar e apagar (DELETE).
FERRAMENTA DE SELEÇÃO
- Caso você tenha feito alguma alteração no arquivo original, será necessário salvar suas
alterações (como os pontos excluídos, etc.).
- Selecione o arquivo que você salvou (o ícone é amarelo com uma formiga).
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- Dê um nome para o arquivo que será convertido, selecione a pasta de destino e salve como
Arquivos Shapefile do ArcView (shp).
- Depois clique em CONVERTER. Irá abrir uma tela de exportação, na qual deverá ser
definido o tipo dos dados a exportar (só os pontos ou as trilhas) e o sistema de coordenadas
(para UTM, selecionar Retangulares).
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- Depois é só selecionar, copiar e colar em uma planilha do excel. Para selecionar, você pode
clicar em ARQUIVO e SELECIONAR TUDO ou então, selecionar as linhas que deseja.
Para utilizar corretamente os arquivos coletados com os GPS da Trimble, é necessário ter dois
softwares instalados no computador: o Pathfinder e o Terrasync. Provavelmente o CD de
instalação desses softwares veio junto do GPS. Do contrário, será necessário entrar em contato
com a Santiago & Cintra.
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8) Clique em transferir tudo. Será gerado um arquivo de extensão .ssf Por padrão, o
pathfinder salva os arquivos na pasta PFDATA/DEFAUL. Nessa mesma pasta ele salvará os
arquivos exportados para shapefile.
A linha do tempo serve para mostrar os horários de coleta de dados, informação necessária
para efetuar a correção diferencial.
A Santiago&Cintra disponibiliza as bases a cada hora, portanto, para o exemplo acima, será
necessário fazer download dos arquivos dos horários das 15h00 e das 16h00.
O IBGE disponibiliza os dados das estações somente no final do dia, sendo necessário fazer
download do arquivo do dia todo.
3) Através do site:
www.santiagoecintra.com.br/cbs/sc
ripts/hyper2.asp, você poderá escolher
qual a estação de referência está mais
próxima da sua área de coleta, selecionar
o dia da coleta de dados e fazer
download dos arquivos necessários.
Cada arquivo tem as extensões dbf, shp e shx. Mesmo tendo definido o sistema de projeção
no momento de exportar, o arquivo prj não é criado. Para edições avançadas, será necessário
definir a projeção pelo ArcToolbox.
Capítulo IV - Análises
14. CÁLCULOS
O ArcGIS possibilita a realização de diversos cálculos, como áreas, perímetros, coordenadas
dos pontos, etc. No item 6.3 vimos uma maneira simples de fazer esses cálculos. Apesar de
rápidas, possuem utilidade instantânea apenas, não servindo para arquivamento de
informações.
Assim, todas as etapas a seguir serão acionadas a partir da tabela de atributos. Para abrir,
selecione a camada Área de Controle e clique em Abrir Tabela de Atributos.
Através da Calculadora de Campo você pode fazer diversas operações simples, utilizando-se
somente dos operadores matemáticos básicos (soma, subtração, divisão, etc), tanto quanto
utilizar-se de funções (seno, coseno, logaritimo, etc).
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Você pode utilizar funções de três tipos: para campos de número, campos de texto e campo
de data. Além disso, marcando o botão Avançado, poderá utilizar-se de expressões VBA
para cálculos mais específicos, como os de extração de coordenadas, ou cálculos de áreas e
perímetros.
CÁLCULO DE ÁREA
Dim Output as double
Dim pArea as Iarea
Set pArea = [shape]
Saída: pArea.area
Você pode conectar duas tabela no ArcMap usando uma ligação. Tabelas ligadas não estão
permanentemente conectadas. As tabelas são dinamicamente ligadas no ArcMap e você pode
remover ou adicionar ligações quando quiser. Quando duas tabelas são ligadas, os nomes dos
campos comuns não precisam ser idênticos, mas devem ser rigorosamente do mesmo tipo
(texto, duplo, inteiro, etc).
Ao mesmo tempo em que se opta pelo registro do ponto mais próximo na forma de contagem
ou distância, também pode-se resumir atributos da tabela que será ligada utilizando-se para
isso de operações de média, soma, mínimo, máximo, desvio, padrão ou discrepância.
A operação de ligação com base em localização espacial sempre criará uma localização
espacial sempre criará uma nova camada na qual aparecem as feições da camada de entrada e
os dados de ambas as camadas, operados segundo as configurações apontadas no processo de
ligação.
No exemplo acima, ao clicar com o botão direito sobre o arquivo do cadastro de ocupantes do
PE Jacupiranga, selecionamos a opção LIGAR e depois ligar dados a partir de outra
camada baseado em uma localização espacial.
Seleciona-se qual a camada que deverá ser usada para esta ligação. No exemplo, o a camada
do Mosaico do PEJ, com várias feições, cada uma representando uma UC recém-criada.
Depois indica-se onde deverá ser salvo o novo arquivo.
Como resultado, na tabela de atributos, cada edificação existente no cadastro receberá o nome
da Unidade de Conservação em que está inserida, bem como todas as informações desta (área,
tipo, etc.)
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a) Feições de Entrada e saída: Selecione a camada para a qual deseja fazer o buffer e dê um
nome e um local específico para o arquivo de saída.
b) Distância [valor ou campo]: selecione a unidade de medida a ser aplicada e preencha a
caixa de texto com o valor indicado;
c) Campo: se houver na tabela um campo com os valores de distância armazenados selecione
na lista o nome do campo;
d) Tipo lateral (opcional): no caso de feições de linha, pode-se aplicar a distância a ambos os
lados da linha – FULL, ou, se for uma classe com topologia arco-nó, pode-se aplicar a
distância ao lado esquerdo – LEFT – ou direito – RIGHT. Aplicável somente ao ArcInfo;
e) Tipo final (opcional): determina o acabamento da área gerada. ROUND aplica um
semicírculo ao final da área. Flat aplica um acabamento retangular.
f) Dissolver Tipo (opcional): permite dissolver as bordas das áreas de distância criadas
quando for convenientes. NOME – cada área permanece inalterada. ALL – dissolver todas as
áreas de distância que se tocam. LIST – dissolver as áreas segundo uma lista armazenada em
campo da tabela.
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Usando a ferramenta de análise Extrair você poderá utilizar a função Recortar. Esta função
permite que você use uma camada de sobreposição para recortar a camada de entrada, como
por exemplo recortar uma propriedade no limite da UC ou ainda recortar a Unidade de
Conservação em diferentes municípios.
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Se por acaso a imagem distorcer com algum ponto, basta abrir a tabela e deletar o último
ponto.
6 - Depois é só salvar com o nome que você deseja usando o comando Retificar e a imagem
está georefeenciada para próximos usos. Obs. Se a imagem for muito grande, irá demorar um
pouco.
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Todas as barras de ferramentas e a tabela de contúdos são móveis. Você pode optar por ocultá-
las, movê-las, posicioná-las de outro modo, etc.
Com um clique no botão direito do mouse em qualquer ponto vazio da barra de ferramentas,
abrem-se todas as opções de grupos de ferramentas para serem incluídos. Clicando em
PERSONALIZAR, abre-se a janela de personalização. Clicando em teclado, abrem-se as
opções de comando que podem ter teclas de atalho configuradas. Entretanto deve-se ter
atenção para não desconfigurar atalhos anteriormente estabelecidos.
Para agrupar: Selecione os shapes que deseja agrupar e clique com o botão de direita em
“group”.
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Para converter: Depois salve o layer group como um arquivo de layer. Pra isso, clique com o
botão direito e escolha “Salvar como Arquivo Layer”.
Você pode definir o tamanho da escala para a camada interativamente, através do Menu de
Contexto, primeiramente com um zoom mínimo ou máximo da escala desejada para exibir os
dados; então com um clique no botão direito do mouse no layer desejado na área de controle,
escolhendo visivelmente o tamanho da escala, através do mínimo (Definir Escala Mínima)
ou máximo (Definir Escala Máxima) da escala. Para remover está propriedade, repita o
procedimento, mas escolha a opção Limpar Faixa de Escala da escala.
Você aponta a camada para a qual quer inserir uma escala mínima ou máxima e, já com o
zoom adequado, basta escolher um das duas.
Perceba que a camada que teve escala mínima definida fica marcada em cinza quando está na
escala em que fica “invisível”.
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18.4. Estilos
Você poderá criar estilos personalizados de trabalho, com cores e símbolos preferenciais
estabelecidos. Através do gerenciador de estilos, o usuário poderá organizar símbolos, cores,
tipos de linhas, etc. Pode editar um estilo pré-estabelecido ou criar um novo estilo.
O ArcGIS suporta 3 tipos de arquivos CAD:.dwg (AutoCAD), .dxf (Auto Desk Drawing
Exchange Format) e .dgn (Microstation).
No ArcMap para adicionar um desenho CAD basta adicionar o arquivo como um shapefile
normal vetorial com a ferramenta de adição de dados. Porém, nesse caso, você conseguirá
apenas visualizar os dados, mudar a simbologia, e não conseguirá editar os dados. Podem ser
adicionados os elementos (linhas, pontos, polígonos ou texto). Para adicionar somente um
deles, clicar apenas uma vez sobre a pasta na janela de adição de layers e escolher o tipo de
entidade pretendida.
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Você tem a opção de converter os arquivos CAD para o formato shapefile ou geodatabase, ou
algum outro formato. Para isso, pela própria árvore do ArcCatalog, quando se clica com o
botão direto em cima do arquivo que deseja converter, aparecem as opções de conversão
compatíveis.
Além da conversão para CAD, o ArcGIS ainda permite vários outros tipos de conversões.
Estão organizadas em ordem alfabética pelo nome regional da carta, acompanhado do número
da articulação MI. O único inconveniente é que as cartas estão georreferenciadas em
quilômetros, necessitando assim de uma pequena conversão para serem utilizadas juntamente
dos arquivos da SMA.
Basta seguir os procedimentos do item 19. É possível exportar todos de uma vez utilizando-se
o comando Exportar para shapefiles (múltiplos).
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Como de costume, deverá selecionar o sistema de coordenadas. Para isso, será necessário
conhecer o fuso UTM em que se encontra a carta..
O procedimento para criar uma personal geodatabase e os arquivos dentro dela é muito
semelhante ao processo de criar um novo shapefile. Inicialmente, no ArcCatalog, clique no
menu arquivo, escolha a opção novo e clique em personal geodatabase. Você precisará
também definir o sistema de coordenadas da sua geodatabase
Depois, basta explorar sua geodatabase, dando dois cliques sobre o arquivo.
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1) Dentro da geodatabase,
você poderá criar novas
classes de feições, clicando
menu arquivo, opção novo e
depois em classe de feição.
4) Clique em avançar
7) Clique em Concluir.
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Você poderá também importar feições CAD ou um shapefile já existente para a sua personal
geodatabase, seguindo os passos abaixo:
1) Clique com o botão direito do mouse sobre a personal geodatabase e selecione a opção
importar. Uma outra caixa se abrirá contendo as opções disponíveis para essa importação.
Para importar uma única feição você deverá escolher a opção Classe de Feição (único). No
caso de um arquivo do CAD com pontos, linhas e polígonos, você poderá escolher a opção
Classe de Feição (múltiplo).
Lembre-se que, ao exportar um shape para o geodatabase, eles passam a ser arquivos distintos.
Assim, alterações no shape não refletirão na geodatabase e vice-versa. Caso queria
transformar novamente o geodatabase em shapefile, deverá usar o comando export, acessado
a partir do clique com o botão direito do mouse.
21.3. Domínios
Para não acontecer esse tipo de problema, muito comum, você poderá criar os chamados
DOMÍNIOS, já com as características pré-estabelecidas. Dessa maneira, ao invés de digitar a
característica, você irá selecionar em uma lista.
Procedimento:
1) No ArcCatalog, abra as
propriedades do Personal
Geodatabase.
3) Nas Propriedades de
Domínio, selecione o tipo do
campo (texto, inteiro, duplo,
etc.).
4) Clique em Aplicar.
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24. TOPOLOGIA
A correção de erros topológicos só é possível com uma personal geodatabase e licença de
ArcInfo. A criação de personal geodatabase, bem como importação de dados pré-existentes foi
detalhada no item 19. A única diferença é que, para se criar relações topológicas, ambas as classes
de feições precisam estar em um mesmo conjunto de dados de feições.
A topologia pode ser criada entre os dados de uma ou mais Classe de Feição, devendo, para isso
estarem inseridas dentro do mesmo Conjunto de dados de Feições. A topologia pode ser criada
quando o arquivo ainda está em branco ou para corrigir um arquivo. Nesta etapa, vamos corrigir
imperfeições no traçado da divisão administrativa do PESM.
c) Clique em avançar e selecione uma ou mais Classes de Feição que participarão da topologia.
d) Deixar o valor de prioridade no default.
e) Na janela seguinte o usuário poderá adicionar quantas regras de topologia quiser. f) Quando
terminar, conclua o procedimento.
Regras de topologia:
- Must no overlap (não deve haver interseções entre os polígonos)
- Must not have gaps (não deve haver fendas entre os polígonos)
- Must not overlap with (não deve haver interseções entre os polígonos de um layer com os de
outro)
- Must be covered by feature class of (a área de um layer deve sobrepor a área de outro layer)
- Must cover each other (deve haver a sobreposição mútua entre a área de um layer e
a area de outro layer)
- Must be covered by ( A área de um layer deve estar contida na área de outro layer)
- Boundary must be covered by (Os limites de uma área de um layer devem estar contidos nos
limites de uma linha de outro layer)
- Área boundary must be covered by bound (Os limites de uma área de um layer devem estar
contidos no limites de uma área de outro layer)
- Containts points (uma área de uma layer de polígonos deve conter pelo menos um ponto de uma
layer de pontos)
Para checar erros de topologia o usuário deverá utilizar o Arcmap, adicionando a topologia no
mapa através do botão add data. . O programa irá perguntar se as feature class que participam
desta topologia, também serão inseridas para visualizar as mudanças que estão sendo feitas.
As checagens e correções são feitas através da barra de ferramentas Topologia e ficam disponíveis
somente se a seção de edição estiver ativada. Caso a barra de ferramentas de topologia não esteja
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habilitada, clique com o botão direito do mouse em qualquer pedaço vazio da barra de ferramentas
e selecione a barra de topologia.
Pode-se também marcar o erro como uma exceção à regra. Toda correção feita aqui é atualizada
da feature class de origem. Ao final valide as correções topológicas com as opções de validação
existentes na barra, para toda a área, ou só a que está sendo visualizada . Salve a seção
ao fim da edição.
Comunidades no orkut:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=5734142
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=315962
Fóruns de discussão:
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