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MANUAL DA BANCADA DE ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS

Bomba hidráulica é um dispositivo que adiciona energia aos líquidos,


tomando energia mecânica de um eixo, de uma haste ou de outro fluido: ar
comprimido e vapor são os mais usuais. As formas de transmissão de energia
podem ser: aumento de pressão, aumento de elevação, aumento de
velocidade ou aumento de vazão – ou qualquer combinação destas formas
de energia. Como consequência, facilita-se o movimento do líquido. É
geralmente aceito que o líquido possa ser uma mistura de líquidos e sólidos,
nas quais a fase líquida prepondera.

A primeira razão para o ser humano necessitar de uma bomba foi a agricultura.
Embora a agricultura esteja em prática há mais de 10.000 anos, os primeiros
registros que temos de irrigação são devidos aos egípcios. Inicialmente
transportavam a água em potes, mas cerca de 1500 a.C. apareceu a primeira
máquina de elevação de água, a Picota (Figura 01).

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Figura 01. Picota.
Posteriormente, apareceram o sarilho (Figura 02), usado para elevar um balde,
a nora (Figura 03) e a roda d’água (Figura 04). Todas estas máquinas
eram movidas por trabalho humano ou animal. O sarilho é empregado ainda
hoje no abastecimento de água.

Figura 02. Sarilho.

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Figura 03. Nora (Roda com Potes).

Figura 04. Roda D’água.

Um dos tipos mais antigos de bomba foi o Parafuso de Arquimedes (Figura 05),
empregado por Senaqueribe, Rei da Assíria, para a irrigação dos Jardins
Suspensos da Babilônia e Nínive, no século VII a.C. e posteriormente descritas
em maior detalhe por Arquimedes no século III a.C.

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Figura 05. Parafuso de Arquimedes.
As bombas alternativas a pistão ou êmbolo (Figura 06) já eram do
conhecimento dos gregos e dos romanos. Ctesibius, por volta de 250 a.C.,
inventou uma bomba alternativa movida por uma roda d’água, construída por
seu discípulo Hero de Alexandria. No Museu Arqueológico Nacional de
Espanha, em Madri, há uma bomba alternativa duplex, de acionamento
manual, fabricada entre os séculos I e II d.C. Esta bomba foi encontrada na
mina de Sotiel-Coronada en Calañas, Andaluzia, Espanha. No século XIII d.C.,
al-Jazari descreveu e ilustrou diversos tipos de bombas, entre outras, a bomba
alternativa, o burrinho a vapor, a bomba de sucção e a bomba de pistão.

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Figura 06. Bombas Alternativas a Pistão ou a Êmbolo.

As bombas cinéticas (Figura 07), embora fruto de conceitos muito antigos, só


vieram a ser construídas para uso real no início do século XIX. O inventor
francês Denis Papin construiu uma "bomba de ar" em fins do século XVII, mas
carecia de um acionador adequado. O nome deste aparelho, fole de Hesse, é
uma homenagem ao patrono de Papin à época, o príncipe de Hesse.

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Figura 07. Bombas Cinéticas.

ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO

Não obstante, mesmo o uso de bombas sendo corriqueira, muitas vezes a


altura manométrica e/ou a vazão volumétrica de uma única bomba não são
suficientes. Por este motivo, é frequente associar bombas em instalações
elevatórias de água ou esgoto, em instalações industriais, com o objetivo de
ampliar o campo de variação da vazão e da altura manométrica, flexibilizar a
operação do sistema e aumentar a segurança operacional. Podem-se associar
duas ou mais bombas numa mesma instalação em série ou em paralelo.

Figura 08. Associação em Bombas.

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Associação em Série:

As associações em série visam aumentar a energia fornecida ao fluido e são


utilizadas em instalações com grandes alturas de elevação, ou então, quando
há necessidade do desenvolvimento de grandes pressões.
É possível obter a associação em série de duas maneiras diferentes:

Colocação de mais de um rotor no mesmo eixo da bomba (bombas


multicelulares), conforme Figura 08.

Figura 08. Associação em Série em uma Mesma Carcaça.

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Colocação de duas ou mais bombas independentes interligadas, conforme
Figura 09.
Nesse caso, a descarga de cada bomba é conectada à sucção da seguinte, de
modo que a vazão será a mesma em todas as bombas, enquanto que a
pressão total do sistema será a soma das pressões desenvolvidas pelas
bombas associadas. A associação em série com múltiplas bombas só é
utilizada quando o valor desta altura ultrapassa os valores que podem ser
alcançados por bombas de múltiplo estágio.

Figura 09. Associação em Série de Bombas Independentes.

A curva característica do conjunto é obtida a partir das curvas de cada uma das
bombas, somando-se as alturas manométricas correspondentes aos mesmos

valores de vazão. A curva característica, ( ), do conjunto, é

obtida a partir das curvas de cada uma das bombas, somando-se as alturas
manométricas correspondentes aos mesmos valores de vazão, conforme figura
10.

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É bom se ter em mente que as construções das curvas das associações
consideram que os rendimentos das máquinas não se alteram com a
associação, o que nem sempre é verdadeiro, pois as condições de operação
da segunda máquina são bastante diferentes daquelas utilizadas nos testes
para a determinação das curvas características.

Figura 10. Processo de Obtenção da Curva da Associação em Série.

Associação em Paralelo:

A associação em paralelo visa aumentar a vazão recalcada e dar ao sistema


uma maior flexibilidade, em termos de atendimento da demanda, através da
retirada ou colocação das unidades em funcionamento. É muito utilizada em
abastecimento de água de cidades e serviços industriais. Pode ser feita,
também, de duas maneiras diferentes:

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Colocação de um rotor de dupla sucção, conforme Figura 11.

Figura 11. Associação em Paralelo em uma Mesma Carcaça.

Colocação de duas ou mais bombas independentes interligadas, conforme


Figura 12. Nessa associação, a tubulação de recalque de cada bomba é
conectada à tubulação de recalque do sistema, de modo que a pressão, na
saída, será a mesma em todas as bombas, enquanto que a vazão total será a
soma das vazões desenvolvidas pelas bombas associadas.

Figura 12. Associação em Paralelo de Bombas Independentes.

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A curva característica, ( ), do conjunto, é obtida a partir das

curvas de cada uma das bombas, somando-se as vazões correspondentes aos


mesmos valores de alturas manométricas, conforme figura 13.

Figura 13. Processo de Obtenção da Curva da Associação em Paralelo.

DISPOSITIVOS DE MANOBRA

Válvulas são dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper a


descarga de fluidos em tubulações. Algumas garantem a segurança da
instalação e outras permitem desmontagens para reparos ou substituições de
elementos da instalação. Existe uma grande variedade de tipos de válvulas,
cuja escolha depende da natureza da operação a realizar, das propriedades
físicas e químicas do fluido considerado, da pressão e da temperatura do
escoamento e da forma de acionamento pretendida.
As válvulas de gaveta (Figura 14) são válvulas mais empregadas para
escoamento de líquidos. Possuem custo relativamente reduzido e permitem a
redução da vazão do escoamento através do volante situado na parte superior
do corpo da válvula. Quando o volante é girado, a válvula desliza para baixo na
seção.
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Figura 14. Válvulas de gaveta.

As válvulas de esfera são válvulas de uso geral, de fechamento rápido, muito


usadas para ar comprimido, vácuo, vapor, gases e líquidos. O controle do fluxo
é feito por meio de uma esfera, possuindo uma passagem central e localizada
no corpo da válvula. O comando é, em geral, manual, com auxílio de uma
alavanca. Estas válvulas não se aplicam, a casos em que se pretende variar a
vazão, mas apenas abrir ou fechar totalmente a passagem do fluido.
As válvulas globo (Figura 15) possuem uma haste parcialmente rosqueada em
cuja extremidade existe um alargamento, tampão ou disco para controlar a
passagem do fluido por orifício. Servem para regular a vazão, pois podem
trabalhar com tampão da vedação do orifício em qualquer posição, embora
acarretem grandes perdas de carga, mesmo com abertura máxima.

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Figura 15. Válvulas de globo.

As válvulas de retenção (Figura 16) permitem o escoamento em um só sentido.


Quando há a tendência de inversão no sentido do escoamento, fecham
automaticamente pela diferença de pressão provocada.

Figura 16. Válvulas de retenção.

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Existe um número muito grande de dados experimentais para as perdas da
carga localizadas. Os valores apresentados constituem uma compilação dos
dados da literatura, proposta por Fox e McDonald (2001). Eles devem ser
considerados como dados representativos para algumas situações comumente
encontradas. Para válvulas, o projeto irá variar significativamente, dependendo
do fabricante. Sempre que possível, os valores fornecidos pelos fabricantes
deverão ser utilizados para a obtenção de dados mais precisos. Além disso,
como as perdas de carga introduzidas por acessórios e válvulas irão variar
consideravelmente, dependendo dos cuidados tomados durante a fabricação
da tubulação. Rebarbas do corte de trechos de tubos, por exemplo, poderão
causar obstruções locais, com aumento considerável das perdas.

MEDIDORES DE VAZÃO

Existem diferentes dispositivos capazes de efetuar esta medição, divididos


principalmente em duas classes: instrumentos mecânicos e instrumentos de
perda de carga. Os instrumentos mecânicos medem a vazão real do fluido,
retendo e medindo certa quantidade (Figura 17).

Figura 17. Medidores de Vazão – Placa de Orifício, Rotâmetro, Turbina.

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 Rotâmetro:
Sensor mecânico para medição de vazão através de área variável. É um
dispositivo utilizado para medir a vazão de um líquido ou gás num tubo e
pertence à classe de medidores de área variável. Medidor de vazão de área
variável é, em geral, constituído por um tubo transparente com escala onde um
flutuador (ou bóia) move-se livremente. O equilíbrio é atingido quando a
diferença de pressão e impulsão do fluido compensam a força gravitacional.
À medida que o caudal do fluido aumenta, maior área (entre o corpo flutuante e
as paredes do tubo) é necessária para suportar o caudal, fazendo com que o
corpo flutuante seja empurrado para cima. Os flutuadores utilizados podem ter
diversos formatos, sendo que as esferas e os elipsóides são os mais comuns.
O flutuador possui também um formato que lhe permite rodar à volta do seu
eixo vertical à medida que o fluido atravessa o tubo, permitindo verificar se este
encontra-se preso, uma vez que apenas pode rodar estando livre.

Repare-se que “corpo flutuante” ou "flutuador" não significa que o corpo flutua
no fluido. De facto, o flutuador deve ter uma densidade superior à do fluido,
caso contrário seria levado (flutuaria) para a parte superior do tubo assim que o
fluido começasse a circular.

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 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO:

05
07

04
06

03A 02

03B 01

01 – Estrutura Metálica:

Estrutura metálica elaborada em perfis de aço SAE 1020 com 5 mm de


espessura e tampo de mesa em PP branco laminado.

02 – Reservatório em Aço Inox:

Tanque reservatório elaborado em chapas soldadas de aço INOX.

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03 – Bombas Hidráulicas:
02 Bombas CP-4R 0,5 CV
trifásica 220/380
Na bancada de bombas
utilizamos bomba trifásica
para ajuste da potencia,
através da frequência mais a
alimentação do sistema para
funcionamento e de 220 V
monofásica.

04 – Painel de Comando:

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05 – Sensores de Vazão:

A bancada possui 02
sensores de vazão do tipo
Rotâmetro com faixa operacional
de ate 12 M3/H para medida
individual de cada Bomba e 01
sensor de vazão do tipo
Rotâmetro com faixa operacional
de ate 25 M3/H para leitura das
duas vazões somadas.

06 – Sensores de Pressão:

A bancada possui 02
manômetros de Bourdon com
Glicerina de 0 a 2,0 kgf/cm2
para medição de nas saídas
de pressão das bombas e na
linha principal de vazão e 02
vacuômetros de 0 a 700
mmHg para medição de
depressão à sucção das
bombas.

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07 – Conjunto de Registros e Filtro:

Conjunto formado por 05 Registros Globo para manobra dos fluidos através
das tubulações, permitindo as associações em série e em paralelo e 01
Registros de Gaveta para isolamento do sistema de bombas e tubulações e a
caixa reservatório.

Registros de Gaveta.

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AULA PRÁTICA 01 – ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM SÉRIE

Associação em Série:

As associações em série visam aumentar a energia fornecida ao fluido e são


utilizadas em instalações com grandes alturas de elevação, ou então, quando
há necessidade do desenvolvimento de grandes pressões.
Obs. Sistema em Serie, mesma vazão e mais altura manométrica.

Como colocar nosso sistema em Sério:


 Abra os Registros 2,4 e 3
 Feche os Registros 1 e 5

Rendimento do conjunto de duas bombas associadas:


Na associação em série, a vazão Q recalcada é a mesma para cada uma das bombas,
mas as alturas manométricas são diferentes. Assim, para cada máquina, temos:

Bomba 1: altura manométrica = H1


potência do motor = P1
rendimento = 1

Bomba 2: altura manométrica = H2


potência do motor = P2
rendimento = 2

A potência de cada bomba será:

QH1 QH2
P1  e P2 
751 752
(14.4)

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Do mesmo modo, se  é o rendimento global do conjunto funcionando em série, a
potência total é a soma das potências de cada bomba. Assim, podemos escrever:

Q(H1  H2 )
Pt  P1  P2 
75
(14.5)

Substituindo a equação 14.5 em 14.4, temos:

QH1 QH2 Q(H1  H2 )


 
751 752 75

H1 H2 H1  H2
 
1 2 

logo, o rendimento global do conjunto em série será:

12 (H1  H2 )

2H1  1H2
(14.6)

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AULA PRÁTICA 02 – ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS EM PARALELO

Associação em Paralelo:

A associação em paralelo visa aumentar a vazão recalcada e dar ao sistema


uma maior flexibilidade, em termos de atendimento da demanda, através da
retirada ou colocação das unidades em funcionamento.
Obs. Sistema em Paralelo, soma das vazões mesma altura manométrica.

Como colocar nosso sistema em Paralelo:


 Abra os Registros 1,2,4 e 5

 Feche o Registro 3

Rendimento do conjunto de duas bombas associadas:

Na ligação em Paralelo, como as bombas recalcam através da mesma canalização e a


vazão total é a soma das vazões para a mesma altura manométrica de recalque, para
uma dada altura Hm cada bomba fornecerá:

Bomba 1: vazão = Q1
potência do motor = P1
rendimento = 1

Bomba 2: vazão = Q2
potência do motor = P2
rendimento = 2

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Assim, podemos escrever para cada máquina:

Q1Hm Q 2Hm
P1  e P2 
751 752
(14.1)

Se  é o rendimento global do conjunto funcionando em paralelo, a potência total é a


soma das potência de cada bomba. Desse modo, podemos escrever:

 (Q1  Q 2 )Hm
Pt  P1  P2 
75

(14.2)

Substituindo a equação 14.1 em 14.2, temos:

Q1Hm Q 2Hm  ( Q1  Q 2 )Hm


 
751 752 75

Q1 Q 2 Q 1  Q 2
 
1 2 

logo, o rendimento global do conjunto será:

12 (Q1  Q 2 )

2 Q1  1Q 2
(14.3)

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Altura útil de elevação (H):
É a energia por unidade de peso que o líquido adquire em sua passagem pela bomba.
Seu valor é calculado aplicando-se a equação de conservação de energia entre a
entrada e saída da bomba.

P  P V 2  V12
H 2 1 2  ( Z2  Z1)
 2.g
(1)

H : Altura útil de elevação [m]


P1 : Pressão na entrada da bomba [Pa]
P2 : Pressão na saída da bomba [Pa]
V1 : Velocidade na entrada da bomba [m/s]
V2 : Velocidade na saída da bomba [m/s]
 : Peso especifico do fluido [N/m3]
g : Aceleração da gravidade [m/s2]

Z2 –Z1 = 0, (energia potencial), normalmente nas bombas o termo da energia cinética


também é desprezível. Então a Eq. (1) fica:

P P
H 2 1

(2)

A altura útil é especificada nos catalogo dos fabricantes, em forma de curvas Q vs H.

Figura 5. Curva característica da bomba.

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Altura disponível de elevação (Hd):

É a variação final de energia por unidade de peso do liquido bombeado, ao passar


este do reservatório de sucção para o de descarga. Seu valor é calculado aplicando-se
a equação de conservação de energia entre os reservatórios de sucção e de
descarga.

Ps  Pd Vs2  Vd2
Hd   z
 2.g

(3)

Hd : Altura disponível de elevação


Ps : Pressão na sucção do sistema [Pa]
Pd : Pressão na descarga do sistema [Pa]
Vs : Velocidade na sucção do sistema [m/s]
Vd : Velocidade na descarga do sistema [m/s]
Z : Diferença de níveis entre a descarga e a sucção [m]

Para cada sistema de bombeamento a altura disponível é representada em forma de


curvas Q vs H. do sistema.

Figura 6. Curva característica do sistema de bombeamento.

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O ponto de trabalho é o ponto onde se interceptam as curvas do sistema e da bomba.

Figura 7. Ponto de trabalho da bomba

Potência útil P:

P  .Q.H u
(4)

P : Potência útil da bomba [W]


Q : Vazão volumétrica [m3/s]

Potência motriz Pm:

É a potência mecânica que a máquina motriz entrega á bomba. Geralmente a máquina


motriz é um motor elétrico, a potência entregue por um motor de corrente continua é
calculado como:

Pm   m .V.I.
(5)

Pm : Potência motriz [W]


V : Tensão [V]
I : Corrente [A]
m : Eficiência do motor

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Rendimento da bomba :

É a relação entre a potência útil (potência fornecida pela bomba ao liquido) e a


potência motriz (potência cedida à bomba pelo motor)

P .Q.H u
  100 u    100 [%]
Pm Pm
(6)

 : Rendimento da bomba.

Curvas características da bomba

As curvas características da bomba são os gráficos: HxQ, PxQ, e xQ, estas


curvas são plotadas num gráfico com eixos Q e H.
A curva da altura útil (HxQ) é obtida em forma direta. A curva da potência é
construída indicando-se os valores de Q e H de diversos pontos com o mesmo
rendimento, estes valores são plotados na curva HxQ, unindo estes pontos se
obtém uma curva de potência constante, repetindo varias vezes este
procedimento se obterá varias curvas de potência constante. A curva de
rendimento (xQ) se construi da mesma forma que a curva de potência.

Figura 8. Curvas HxQ e xQ da bomba.

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