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APOSTILA - Engenharia Econômica PDF
APOSTILA - Engenharia Econômica PDF
Engenharia Econômica
Material de Aula
Engenharia Econômica Prof. Dr. Eng. Dipl. Wirt. Ing. Andreas Dittmar Weise 1
ANDREAS.WEISE@UFSM.BR
SUMÁRIO
2. Relações de equivalência
3. Taxas de juros
4. Financiamento
6. Bibliografia
7. Calendário
8. Apendice
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1. INTRODUCAO E CONCEITOS BÁSICOS
A palavra economia é de origem Grega (oikonomes) (de oikos = casa e nomos = norma,
lei), que significa a administração de uma casa. Xenofontes (455 a 345 a.c.) foi o primeiro
a usar o termo Economia no sentido exposto anteriormente, ou seja, abrangendo apenas o
governo ou a administração do lar.
A Economia se define como “uma ciência social que estuda como o individuo e a
sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de
bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a
fim de satisfazer as necessidades humanas da melhor maneira possível.” (PINHO;
VASCONSELLOS, 2006, p. 2).
Percebe-se os cinco conceitos básicos escrita na definição anterior, como:
Recursos;
Escassez;
Necessidades;
Produção; e
Distribuição.
Produção ↔ Consumo
↓ ↓
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Micro
Economia Descritiva → T E [ ] PE
Macro
↓ ↓
Determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços. Para Garcia e
Vasconcellos (2002, p. 90) “A idéia seria a de idealizarmos a economia como se ela
teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através da agregação dos
diversos bens produzidos.”
O nível geral dos preços e do agregado da produção depende da demanda agregada –
consumidores, empresas, governo, setor externo – e da oferta agregada de bens e serviços.
Para que ao menos houvesse um equilíbrio de mercado, seria necessário que a oferta
agregada de bens e serviços fosse igual à demanda agregada de bens e serviços.
O mercado de bens e serviços define as variáveis de: nível de renda, produto nacional e de
preços, consumo, poupança e investimentos agregados e exportações e importações
globais.
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1.2.4 Mercado de Títulos
Determina o preço dos títulos, por exemplo, do título público federal. Ele analisa o papel
dos agentes econômicos superavitários – que gastam menos e ganham mais, podendo
efetuar empréstimos – e dos agentes econômicos deficitários – que gastam mais que
ganham, que geralmente recorrem à empréstimos dos superavitários. Quando a oferta de
títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
Divisas são moedas estrangeiras, dessa forma ele também é chamado de mercado de moeda
estrangeira, e cuida das transações da economia com o resto do mundo. Para que ocorra um
equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital
– seja iguala sua demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa
de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco
Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
Na análise macroeconômica, os gastos do governo e a oferta da moeda [...] não são
determinadas nesses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. [...] já que
dependem do tipo de política econômica adotada pelas autoridades. [...] Elas vão
condicionar o comportamento de todos os demais agregados, [...] (GARCIA;
VASCONCELLOS, 2002, p. 92).
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Teoria da Produção estuda o processo de transformação de fatores adquiridos pela
empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as
variações dos fatores de produção e suas conseqüências no produto final. Determina
as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para determinar o volume ótimo
de oferta.
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Preço do apartamento (R$)
Excesso de oferta
c d
Preço de equilíbrio
210.000
a
b Excesso de procura
0 45
Número de apartamentos
Figura 2: Oferta e demanda
Os estudos sobre engenharia econômica iniciaram nos Estados Unidos em 1887, quando
Arthur Wellington publicou seu livro “The Economic Theory of Railway Location”, texto
que sintetizava análise de viabilidade econômica para ferrovias.
“A Engenharia econômica objetiva a análise econômica de decisões sobre investimentos. E
tem aplicações bastante amplas, pois os investimentos poderão tanto ser de empresas, como
de particulares ou de entidades governamentais.” (CASAROTTO; KOPITTKE, 2007,
p. 105).
Pode-se definir Engenharia Econômica como o estudo que compreende os métodos, as
técnicas e os princípios necessários para se tomar decisões entre alternativas de
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investimentos, relativas à aquisição e à disposição de bens de capital, tanto de empresas,
como de particulares ou de entidades do governo, indicando a mais econômica.
Segundo Hess et al. (1984, p.1) “justifica-se o nome, porque grande parte dos problemas de
investimento dependem de informações e justificativas técnicas e porque na maioria das
organizações tais decisões são tomadas ou por engenheiros, ou por administradores agindo
com base nas recomendações dos engenheiros”.
Ela é importante para todos que precisam decidir sobre propostas tecnicamente corretas, e
seus fundamentos podem ser utilizados tanto para empresas privadas como estatais.
Todo o fundamento da engenharia econômica se baseia na matemática financeira, que se
preocupa com o valor do dinheiro no tempo.
O estudo de Engenharia Econômica envolve:
a) um problema a resolver ou uma função a executar, como por exemplo o transporte
de material dentro de um almoxarifado;
b) diversas alternativas possíveis, por exemplo, transporte manual, por empilhadeira,
por carrinhos ou ainda por correia transportadora;
c) avaliação de cada alternativa, determinando as vantagens e desvantagens, tais como
custo, eficiência, distância, volume transportado, etc.;
d) comparação e escolha da melhor alternativa, sendo que, neste caso, devemos
“otimizar alternativas”, ou seja, minimizar custos ou maximizar lucros.
Para fazer um estudo econômico adequado alguns princípios básicos devem ser
considerados, sendo os seguintes:
a) deve haver alternativas de investimentos. É infrutífero calcular se é vantajoso
comprar um carro à vista se não há condições de conseguir dinheiro para tal;
b) as alternativas devem ser expressas em dinheiro. Não á possível comparar
diretamente 200 horas/mensais de mão de obra com 500 kWh de energia.
Convertendo os dados em termos monetários teremos um denominador comum
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muito prático. Alguns dados, entretanto, são difíceis de converter em dinheiro.
Exemplos que ocorrem muito nos casos reais são: boa vontade de um fornecedor,
boa imagem da empresa ou status. São os chamados intangíveis;
c) só as diferenças entre as alternativas são relevantes. Numa análise para decidir
sobre o tipo de motor a comprar não interessa sobre o consumo dos mesmos se
forem idênticos;
d) sempre serão considerados os juros sobre o capital empregado. Sempre existem
oportunidades de empregar dinheiro de maneira que ele renda alguma coisa. Ao se
aplicar o capital em um projeto devemos ter certeza de ser esta a maneira mais
rendosa de utilizá-lo;
e) nos estudos econômicos o passado geralmente não é considerado; interessa-nos o
presente e o futuro. A afirmação: “não posso vender este carro por menos de $
10000 porque gastei isto com ele em oficina” não faz sentido, o que normalmente
interessa é o valor de mercado do carro.
Neste curso, a atenção especial será sobre os critérios econômicos, ou seja, a principal
questão que será abordada é quanto o financiamento e a rentabilidade dos investimentos.
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Inflação defini-la como sendo o aumento generalizado de preços na economia. Este
fenômeno provoca a redução do poder aquisitivo da moeda, que nada mais é do
que, com a mesma quantidade de moedas (unidades monetárias, dinheiro), passar-se
a comprar menos produtos e serviços. O processo inverso da inflação, quando há
uma queda generalizada dos preços na economia, denomina-se deflação.
Forma de pagamento de juros determina como os juros serão pagos e sua
periodicidade.
Spread é a taxa de intermediação cobrada pelo intermediário financeiro.
Os tipos de taxa de juros são expressos em período anual ou mensal, com base em ano
comercial, convencionado em 360 dias (semestral = 180 dias, trimestral= 90 dias, mensal =
30 dias). Nada impede que sejam contratadas com base no ano civil, 365 dias. Os títulos
federais, por exemplo, adotavam como período de remuneração o ano civil. Atualmente,
utilizam com base em ano de 252 dias úteis. Os tipos de taxas de juros se diferenciam de
seguinte maneira:
a) Taxas fixas: São aquelas que não se alteram durante todo o prazo da operação
financeira (tomador – cedente), mesmo que exista mais de um período de
capitalização.
b) Pré-fixada: Quando determinada ou definida no ato da contratação. Por exemplo,
2,69% a.m.; 4,50% por 90 dias.
c) Pós-fixada: Quando o valor efetivo do juro é calculado somente após o reajuste da
base de cálculo. Normalmente, é utilizado para contratos com previsão de reajuste
monetário, atrelado a um índice de variação de preços, como, por exemplo, IGP-M,
INPC, IPCA, IGP-DI.
d) Taxa Flutuante (ou variáveis): São as que variam a cada período de capitalização,
ou seja, são fixadas novas taxas para o novo período de capitalização. Para tanto, há
uma taxa de juros referencial como Libor – London Interbank Offered Rate
(mercado londrino), Prime (mercado americano), Anbid (mercado brasileiro), etc.
Por ser uma espécie de indexação (que engloba uma taxa de inflação e uma taxa de
juros) esse modelo de taxa de juros proporciona maior segurança ao investidor.
Os juros são a remuneração do capital. Representam o dinheiro pago pelo uso de dinheiro
emprestado ou o ganho de dinheiro gerado pelo capital empregado num investimento. A
especificação dos juros é feita pela taxa de juros, definida como a razão entre os juros que
serão cobrados no fim do período e o capital inicialmente empregado (HESS ET AL.,
1984). O intervalo de tempo no qual os juros são calculados é o seu período de
capitalização. A taxa deve sempre especificar este período.
Exemplo 1: Seja uma quantia de R$ 1.000,00 que rendeu R$ 120,00 de juros após um ano.
A taxa de juros foi de R$ 120,00 / R$ 1.000,00 = 0,12 ou 12% a.a. (ao ano).
Define-se montante (F) como sendo o principal (P) mais os juros (J) devidos:
F=P+J (1)
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Existem dois regimes de capitalização para os juros, denominados de juros simples e juros
compostos (EHRLICH; MORARES, 2009).
Fórmulas da planilha:
C7 = C2*(1+C3*C4)
C10 = C2*(1+C3)^C4
Exemplo 3: Seja R$ 1.000,00 aplicados a 15% a.a., durante 5 anos. Calcular o montante
após cada período de capitalização, a o total a receber no final do 5º ano, empregando a
fórmula.
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Solução:
Na prática, em estudos econômicos são utilizados quase sempre juros compostos. Neste
texto, daqui para frente, sempre será considerada a hipótese dos juros compostos, salvo
quando mencionado o contrário.
No Exemplo 3, R$1.000,00 hoje são equivalentes a R$ 2.011,36 daqui a cinco anos, à taxa
de 5% a.a. (juros compostos). Assim, a taxa de juros e o número de períodos estabelecem
um fator de conversão para tornar equivalentes duas quantias de dinheiro, considerado em
diferentes pontos no tempo.
Exemplo 4: Qual é o fator de conversão para tornar equivalente uma quantia hoje numa
quantia daqui a cinco anos, considerando juros de 15% ao ano? Considere as quantias
fornecidas e calculadas no Exemplo 3.
Solução: R$ 2.011,36 / R$ 1.000,00 = 2,01136
Este fator de conversão pode ser aplicado a qualquer quantia presente para calcular a
equivalência no futuro, sob as mesmas condições para i e n.
Para elaborar o fluxo de caixa deve-se estimar o momento no tempo em que se darão os
desembolsos e as receitas previstas para o empreendimento. Necessita-se, portanto, de
orçamentos para o custo de construção e do respectivo cronograma, da planilha de vendas e
do respectivo plano de vendas, bem como da estimativa de desembolsos diversos
associados ao empreendimento.
Os principais elementos a considerar no fluxo de caixa de um empreendimento imobiliário
são os seguintes:
1. Custo do terreno: corresponde ao valor do terreno. A aquisição do terreno pode
dar-se por desembolso de dinheiro, por troca de área construída, ou por uma
combinação destas duas modalidades.
2. Custo da legalização do terreno: corresponde às despesas com impostos de
transmissão, escritura e registro do imóvel.
3. Custo dos projetos: refere-se ao custo de elaboração de todos os projetos
necessários ao empreendimento.
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4. Custo de construção: corresponde aos custos diretos de construção, conforme
cronograma previsto para a execução da obra.
5. Despesas administrativas: inclui todos os custos administrativos necessários para
a execução do empreendimento.
6. Despesas com seguros: correspondem aos prêmios das apólices de seguros
(responsabilidade civil do construtor, danos físicos, garantia de término da obra,
etc.)
7. Despesas de vendas: inclui todos os custos referentes à publicidade do
empreendimento. Os maiores custos incorrem no momento de seu lançamento e nos
meses seguintes.
8. Corretagem: é a comissão sobre as vendas, devida ao corretor. É paga à vista, no
momento da venda.
9. Receita de vendas: segue o plano de vendas e é função da estratégia do
incorporador.
10. Financiamentos: no caso de empreendimentos financiados, devem-se considerar
também as receitas e despesas destes financiamentos (juros e amortizações,
comissões diversas, IOF, etc.).
11. Receita financeira: Sempre que houver sobra de caixa, este valor pode ser
aplicado, proporcionando uma receita.
12. Impostos e taxas diversas: taxas para habite-se e averbação, imposto de renda,
etc., de acordo com a legislação fiscal em vigor.
Outras despesas ainda podem ser consideradas, dependendo de sua importância em termos
de valor. Estas despesas, que não foram detalhadas no projeto, podem ser consideradas
numa conta genérica de despesas diversas. Deve-se lembrar também que existe sempre
uma incerteza associada às estimativas feitas, tanto em valor quanto ao momento de sua
ocorrência. Assim, não será de grande valia esmiuçar excessivamente o fluxo de caixa. Em
algumas situações, pode ser interessante considerar na análise um valor de contingência,
que leva em conta estas incertezas (quanto maior a incerteza, maior a contingência).
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2. RELAÇÕES DE EQUIVALÊNCIA
0 0
n n
F = P (1 + i)n (6)
F = P (F/P; i; n) (8)
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30.000
5
0
F
F = P (F/P; i; n) = P (1 + i)n
F = P (F/P; 4,5%; 5) = 30.000 (1 + 0,045)5
F = R$ 37.385,46
F
P (9)
(1 i) n
1
Fazendo (P/F; i; n) = (fator “achar P dado F”) (10)
(1 i) n
tem-se que P = F (P/F; i; n) (11)
8.000
0
6
P
F
P = F (P/F; i; n) =
(1 i) n
8.000
P = 8.000 (P/F; 2,2%; 6) =
(1 0,022) 6
P = R$ 7.020,77
Em muitas situações práticas, onde se tem uma série uniforme de pagamentos, exige-se que
o primeiro pagamento da série seja feito no momento de fechamento do negócio, servindo
como entrada. Tem-se então uma série uniforme antecipada, como mostrado na Figura 4.
Observa-se nesta figura que a série antecipada A' inicia no período 0 (zero) e termina no
período (n-1). Uma outra situação prática é aquela na qual se faz depósitos regulares num
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fundo que rende juros i, iniciando na data 0 (zero) e terminando na data (n-1), para retirar
um valor F na data n. Também nesta situação tem-se uma série uniforme antecipada.
A' F
0 (n-1)
0 (n-1) n n
A'
P
A relação entre uma série uniforme A e uma série uniforme antecipada A' é a seguinte:
A
A' = (12)
(1 i )
ou A' = A (P/F; i; 1) (13)
e A = A' (1+i) (14)
ou A = A' (F/P; i; 1) (15)
[(1 i) n - 1] (1 i)
F = A' (17)
i
i
e A' = F (18)
[(1 i) - 1] (1 i)
n
6.000
0 4
A'
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Solução 1:
i
A' = F
[(1 i) - 1] (1 i)
n
0,025
A' = 6.000
[(1 0,025) 5 - 1] (1 0,025)
A' = 6.000 x 0,1856066
A' = R$ 1.113,64
Solução 2:
Exemplo 9: Se um investidor aplicar R$ 1.000,00 por mês, durante 2 anos numa aplicação
que lhe renderá 12% a.a., capitalizados mensalmente, qual a quantia que ele terá disponível
em 2 anos?
1 24
1.000
Solução:
i = 12% a.a./12meses = 1% a.m.
(1 i) n - 1
F = A (F/A; i; n) = A
i
F = 1.000 (F/A; 1%; 24)
(1 0,01) 24 - 1
F = 1.000
0,01
F = R$ 26.973,47
Esta relação permite determinar o valor futuro F equivalente a uma série uniforme A e
vice-versa, considerando uma aplicação à taxa de juros i durante um período n (Figura 5).
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F
0 1 n 0
(1 i) n - 1
F=A (20)
i
(1 i) n - 1
Fazendo (F/A; i; n) = (fator “achar F dado A”) (21)
i
tem-se que F = A (F/A; i; n) (22)
i
A=F (23)
(1 i) n - 1
i
Fazendo (A/F; i; n) = (fator “achar A dado F”) (24)
(1 i) n - 1
tem-se que A = F (A/F; i; n) (25)
Exemplo 10: Uma construtora necessitará comprar um carro novo daqui a um ano. Nesta
ocasião, dará um carro usado como parte do pagamento, mas mesmo assim estima que
precisará desembolsar R$ 15.000,00 para efetuar o negócio. Quanto ela deverá aplicar por
mês num fundo de investimentos que lhe renderá 1,8% a.m. neste período, para ter
disponível esta quantia?
15.000
1 12
Solução:
i
A = F (A/F; i; n) = F
(1 i) n - 1
A = F (A/F; 1,8%; 12)
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0,018
A = 15.000
(1 0,018)12 - 1
A = R$ 1.131,03
Em muitas situações práticas, onde se tem uma série uniforme de pagamentos, exige-se que
o primeiro pagamento da série seja feito no momento de fechamento do negócio, servindo
como entrada. Tem-se então uma série uniforme antecipada, como mostrado na Figura 6.
Observa-se nesta figura que a série antecipada A' inicia no período 0 (zero) e termina no
período (n-1). Uma outra situação prática é aquela na qual se faz depósitos regulares num
fundo que rende juros i, iniciando na data 0 (zero) e terminando na data (n-1), para retirar
um valor F na data n. Também nesta situação tem-se uma série uniforme antecipada.
A' F
0 (n-1)
0 (n-1) n n
A'
P
A relação entre uma série uniforme A e uma série uniforme antecipada A' é a seguinte:
A
A' = (26)
(1 i )
ou A' = A (P/F; i; 1) (27)
e A = A' (1+i) (28)
ou A = A' (F/P; i; 1) (29)
(1 i) n - 1
P = A' (31)
i (1 i) n-1
i (1 i) n-1
e A' = P (32)
(1 i) n - 1
ou A' = P (A/P; i; n) (P/F, i; 1) (33)
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Exemplo 11: A poupança de um apartamento é de R$ 15.000,00. Um comprador propõe
parcelar esta poupança em 6 vezes, iniciando os pagamentos hoje. Se a TMA da empresa
vendedora é de 2% a.m., de quanto deve ser a prestação exigida?
A'
0 5 6
15.000
Solução 1:
i (1 i) n-1
A' = P
(1 i) n - 1
0,02 (1 0,02) 6-1
A' = 15.000
(1 0,02) 6 - 1
A' = 15.000 x 0,1750253
A' = R$ 2.625,38
Solução 2:
Esta relação permite determinar uma série uniforme A, que é equivalente a um valor
presente P e vice-versa, considerando uma aplicação à taxa de juros i durante um período n
(Figura 7).
0 0
n 1 n
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i (1 i) n
A=P (34)
(1 i) n - 1
i (1 i) n
Fazendo (A/P; i; n) = (fator “achar A dado P”) (35)
(1 i) n - 1
tem-se que A = P (A/P; i; n) (36)
0 1 A
5
20.000
(1 i) n - 1
A = P (P/A; i; n) = P
i (1 i) n
A = 20.000 (A/P; 2%; 5)
0,02 (1 0,02)5
A = 20.000
(1 0,02)5 - 1
A = R$ 4.243,17
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0 1 1.200
12
P
(1 i) n - 1
P = A (P/A; i; n)= A
i (1 i) n
P = 1.200 (P/A; 2,5%; 12)
(1 0,025)12 - 1
P = 1.200
0,025 (1 0,025)12
P = R$ 12.309,32
Esta relação permite determinar uma série uniforme A equivalente a uma série gradiente G
e vice-versa, considerando uma taxa de juros i durante um período n (Figura 8).
0 1 2 n
0 n
G
(n-1)G
1 n i
A=G [ - x ] (40)
i i (1 i) n - 1
1 n i
Fazendo (A/G; i; n) = [ - x ] (fator “achar A dado G”) (41)
i i (1 i) n - 1
tem-se que A = G (A/G; i; n) (42)
Esta relação permite determinar o valor presente P equivalente a uma série gradiente G e
vice-versa, considerando uma taxa de juros i durante um período n (Figura 9).
0 1 2 n
0 n
G
(n-1)G
(1 i) n - 1 n 1
P = G {[ - ] } (43)
i 2
i (1 i) n
(1 i) n - 1 n 1
Fazendo (P/G; i; n) = { [ - ] } (fator “achar P dado G”) (44)
i 2
i (1 i) n
tem-se que P = G (P/G; i; n) (45)
0 1 2 6
0 1 2 6
0 1 2 6
2.000
200
2.000
200
1.000
1.000
Solução:
O problema pode ser decomposto em uma série uniforme de R$ 2.000,00 e uma série
gradiente com G = R$ 200,00. O valor presente será então:
Uma série perpétua é aquela na qual os pagamentos (ou recebimentos) não tem um
horizonte de tempo finito, ou o número de períodos no qual eles ocorrem é muito grande.
O valor presente de uma série perpétua é:
(1 i) n - 1 1
P = lim A =A
n i (1 i) n
i
A
P= (46)
i
e A=iP (47)
Exemplo 16: Quanto deve ser depositado numa caderneta de poupança que rende 0,5%
a.m., para fazer-se retiradas perpétuas de R$ 3.000,00 a cada seis meses?
Exemplo 17: Qual é o custo, em termos de valor presente, de uma máquina que tem vida
útil muito longa, cujo valor de aquisição é R$ 10.000,00 e que consome anualmente R$
2.000,000 em despesas de operação e manutenção? Considere uma taxa de juros de 15%
a.a.
Solução:
A 2.000
P = 10.000,00 + = 10.000,00 + = 10.000 + 13.333,33
i 0,15
P = R$ 23.333,33
Exemplo 18: Quanto pode-se retirar a cada doze meses de um fundo de investimento que
rende 1% a.m., de forma a que ele sempre permaneça com o mesmo valor do investimento
inicial, que foi de R$ 50.000,00?
Solução:
i = (1 + 0,01)12 – 1 = 0,126825 a.a.
A = i P = 0,126825 x 50.000,00
A = R$ 6.341,25
Ou seja, a série perpétua corresponde aos rendimentos da aplicação.
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3. TAXAS DE JUROS
Todas as decisões que envolvem quantias de dinheiro, além da quantia propriamente dita,
devem também considerar o momento no tempo em que esta quantia será desembolsada ou
recebida.
O fluxo de caixa é um diagrama que mostra as quantias de dinheiro (desembolsos e
recebimentos) ao longo do período considerado na análise. Este diagrama é composto de
uma reta horizontal, que constitui-se na escala de tempo, e por flechas verticais, que
representam as entradas e saídas de dinheiro (Figura 10).
Fn
F2 F3
F1 F4
0 1 2 3 4 n
P (=I =F0)
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0 1 2 3 n
Uma variante da série uniforme é a série uniforme antecipada, que difere daquela apenas
no fato de que os pagamentos (ou recebimentos) iniciam já no período inicial (data zero) do
fluxo de caixa, terminando no período n-1, conforme mostrado na Figura 12.
0 1 2 3 n-1 n
Uma série de pagamentos (ou recebimentos) que cresce a uma razão constante G em cada
período, iniciando com o valor G no período 2, e terminando com o valor (n-1)G no
período n, é denominada de série em gradiente (Figura 13). Observe que esta série não
apresenta nenhum valor no período 1.
0 1 2 3 4 n
G
2G
3G
(n-1)G
Uma taxa de juros efetiva é aquela na qual o período referido na taxa coincide com o
período de capitalização (exemplo: 12% a.a. com capitalização anual). Mas nem sempre o
período referido na taxa coincide com o período de capitalização (exemplo: 12% a.a. com
capitalização mensal). Muitas vezes uma taxa de juros é assim enunciada para aparentar
um rendimento maior, ou aparentar uma cobrança de juros mais baixa. Nesta situação, tem-
se uma taxa de juros nominal.
Para uma taxa nominal in, capitalizada k vezes por período, a taxa efetiva i é:
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in k
(1 i) (1 ) (48)
k
in k
i (1 ) -1 (49)
k
in
i (50)
k
ieq = (1 + i)k– 1 (51)
Fórmulas da planilha:
C5 = (1+C2/C3)^12-1
C6 = EFETIVA(C2;C3)
Exemplo 19: Qual a taxa anual efetiva equivalente a taxa de 30% a.a. com capitalização
mensal?
Solução 1:
in k 0,3 12
i (1 ) -1 i (1 ) - 1 = 0,3449 = 34,49% a.a.
k 12
Solução 2:
in 30%
i i 2,5% a.m.
k 12
Ieq = (1 + i)k– 1 = (1 + 0,025)12 – 1 = 0,3449 = 34,49% a.a.
Exemplo 20: Qual a taxa mensal efetiva equivalente a taxa de 4% a.m. com capitalização
anual?
Solução 1:
in k 0,04 1/12
i (1 ) -1 i (1 ) - 1 =0,0332 = 3,32% a.a.
k 1/12
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Solução 2:
in 4%
i i i = 4% a.m. x 12 meses = 48% a.a. (taxa efetiva)
k 1
12
Ieq = (1+ i)k – 1 = (1 + 0,48)1/12 – 1 = 0,0332 = 3,32% a.m.
Exemplo 21: Calcule a taxa efetiva anual e mensal de um empréstimo de R$ 10.000 por
um ano a uma taxa de 30% a.a., sendo os juros cobrados antecipadamente.
Solução. Juros: J = R$ 10.000 x 0,3 = R$ 3.000,00
Dinheiro efetivamente recebido: P = R$ 10.000,00 – R$ 3.000,00 = R$ 7.000,00
Dinheiro a ser devolvido: F = R$ 10.000,00
7.000
10.000
F = P (1 + i)n
10.000 = 7.000 (1 + i) * 1
i = (10.000 / 7.000) – 1
i = 0,4286 = 42,86% a.a.
i = (1+ i)1/m – 1 = (1 + 0,4286)1/12 – 1 = 0,0302 = 3,02% a.m.
A taxa de juros sempre é expressa em termos numéricos e com menção de seu período de
capitalização. Duas taxas de juros podem ser equivalentes, ou seja, produzirem o mesmo
montante após um mesmo período de tempo, porém com períodos de capitalização
diferentes.
A conversão entre taxas de juros é feita utilizando-se a relação:
Duas situações podem ocorrer: converter uma taxa de juros com um período de
capitalização menor em uma taxa com um período de capitalização maior ou converter
uma taxa de juros com um período de capitalização maior em uma taxa com um período de
capitalização menor.
Exemplo 22: Converter a taxa de juros de 1% a.m. para uma taxa de juros com
capitalização anual.
Solução:
Exemplo 23: Converter a taxa de juros de 12% a.a. para uma taxa de juros com
capitalização mensal.
Solução:
Pcorr.
0 1
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Exemplo 24: Determine o valor atualizado de um investimento de R$ 75.000,00 feito a 12
meses. Neste tempo, ele foi corrigido pela inflação que ocorreu no período (8%) e foi
remunerado por uma taxa de juros de 12,0%.
Solução:
F = P(1 + )(1 + i)
F = 75.000,00(1 + 0,08)(1+0,12) = 90.720,00
Exemplo 25: Um cliente deseja financiar uma compra de R$ 8.500,00 em 6 vezes, sem
entrada. Qual é o valor de cada prestação que deve ser cobrada dele, se estima-se uma
inflação de 2,3% a.m. e a TMA da empresa vendedora for de 1,5% a.m.?
A=?
1 6
8.500
A P
1 i g
n
ig
1 i g
n
1
(1 + ig) = (1 + i)(1 + )
(1 + ig) = (1 + 0,015)(1 + 0,023)
ig = 3,83% a.m.
0,0383.1 0,0383
6
A 8500
1 0,03836 1
A = 1.612,51
A taxa mínima de atratividade (TMA) é a menor taxa que um investidor aceita como
rentabilidade para um investimento. É a taxa a partir da qual o investidor considera que
está tendo ganhos financeiros (Casarotto; Kopitke, 1994). Sua determinação deve
considerar duas situações:
1. A TMA deve remunerar adequadamente os capitais (próprios e de terceiros)
investidos:
Quant Cap Própr x Custo Cap Própr Quant Cap 3os x Custo Cap 3os
Custo de Capital (61)
Total do Capital
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A TMA a ser adotada é a maior das encontradas nas duas situações acima mencionadas.
Assim sendo, verifica-se que a TMA depende da situação econômica e financeira do
investidor. Cada investidor, ou empresa, tem sua própria TMA.
Somente pode-se somar ou comparar quantias de dinheiro que estejam referidas a um
mesmo período de tempo. Para movimentar quantias de dinheiro no tempo, utiliza-se uma
taxa de juros denominada de taxa de desconto (normalmente, deve-se comparar valores
atuais com valores futuros, devendo-se, pois “descontar” estes últimos valores).
Numa análise de investimento, a taxa de desconto a ser utilizada pelo investidor é a sua
TMA. Por isso, um investimento pode ser atrativo para um investidor A e não ser atrativo
para um investidor B, por exemplo.
Exemplo 26: Uma empresa está avaliando a possibilidade de diversificar seus negócios.
Para tal, dispõe de 35% do capital necessário, devendo financiar os 65% restantes, a um
custo de 12% a.a. (o dinheiro emprestado somente poderá ser aplicado neste projeto). Os
acionistas exigem uma remuneração de 15% a.a. do capital investido na empresa. Caso a
empresa desista deste negócio, ela pode aplicar seu dinheiro em papéis do governo, a um
rendimento de 12,8% a.a. Qual a TMA que a empresa deve adotar na análise deste
investimento?
Solução:
Custo do dinheiro:
Logo, para a análise de viabilidade econômica deste empreendimento deve ser adotada uma
TMA de 13,05% a.a.
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4. FINANCIAMENTO
As fontes de financiamentos podem ser classificadas (Holanda, 1975; Woiler & Mathias,
1985):
a) Quanto ao prazo:
• curto prazo: empréstimos bancários em conta corrente; crédito mercantil,
operações de desconto de duplicatas;
• médio prazo: empréstimos e créditos diversos;
• longo prazo: empréstimos bancários, debêntures, aporte próprio (lucros retidos,
ações).
b) Quanto à origem:
• fontes internas: reservas (depreciação, exaustão, outras reservas, etc.), lucros
retidos, outros fundos e provisões;
• fontes externas: aportes novos de capital próprio (ações), e empréstimos
(instituições financeiras, fornecedores, debêntures, etc.).
ou ainda:
• recursos próprios: lucros retidos, reservas diversas e ações;
• recursos de terceiros: empréstimos diversos.
Evidentemente, procura-se sempre obter recursos nas fontes que representam os menores
custos de financiamento.
Na maior parte das vezes, os custos especificados pelas instituições financeiras são
nominais. Para chegar-se aos custos efetivos, deve-se calcular as taxas efetivas de juros e a
cobrança de diversas taxas (administrativas, de abertura de crédito, de aval, etc.),
comissões, além do imposto sobre operações financeiras (IOF). Também as contrapartidas
exigidas pela instituição financeira, como saldo médio em conta corrente e/ou aplicações,
seguros, etc., representam um custo adicional.
O problema da seleção da fonte de financiamento resume-se, pois a selecionar aquela que
tem o menor custo efetivo dentre as opções disponíveis. O custo efetivo de um empréstimo
é obtido através do cálculo da taxa de juros real do empreendimento, que corresponde à
taxa interna de retorno do fluxo de caixa do empréstimo.
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Além do critério econômico acima mencionado, deve-se também considerar o critério
financeiro, ou seja, a questão ligada à disponibilidade de caixa da empresa. O sistema de
amortização, que determina o fluxo de caixa da devolução do empréstimo e do pagamento
dos juros correspondentes, fornece elementos para este estudo.
Os principais sistemas de amortização são:
• sistema francês ou tabela price (TP);
• sistema de amortização constante (SAC);
• sistema de amortização misto (SAM);
• sistema de amortização crescente (SACRE);
• sistema americano;
• pagamento único com juros postecipados;
• pagamento único com juros antecipados;
• sistema de amortizações variáveis.
pt = at + jt (62)
onde: p – prestação
a – amortização
j – juros
jt = SD(t-1) x i (63)
onde: j – juros
SD – saldo devedor
i – taxa de juros
Os juros variam com o saldo devedor; à medida que este vai decrescendo, os juros também
vão ficando menores.
Alguns financiamentos incluem um prazo de carência, durante o qual não há devolução
do principal emprestado. Duas situações podem ocorrer:
durante o prazo de carência ocorre o pagamento de juros; e
durante o prazo de carência não há necessidade de pagamento de juros, que são
capitalizados (somados ao saldo devedor, passam a também render juros).
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A seguir serão apresentadas as principais modalidades de amortização de dívidas.
juros
1 n 1 n
(a) (b)
p = P (A/P; i; n) (65)
i (1 i) n
ou p=P (66)
(1 i) n - 1
i
ou ainda: p=P (67)
1 (1 i) -n
onde: p – valor da prestação (constante)
P – principal (dívida inicial)
i – taxa de juros
n – número de períodos para amortização da dívida
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a=p–j (68)
Após o pagamento da t-ésima parcela, o saldo devedor é o valor presente das prestações
que ainda faltam pagar (Casarotto e Kopitke, 1994), conforme mostra a Figura 15.
SDt
(t+1) n
t p
Fórmulas da planilha:
C8 = +PGTO($C$3;$C$4;-$C$2)
D8 = C2*C3
E8 = C8-D8
F9 = F8+E9
G9 = G8-E9
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Solução:
i (1 i) n i
p = P (A/P; i; n) = P =P
(1 i) - 1
n
1 (1 i) -n
p = 100.000 (A/P; 2,5%; 10)
0,025 (1 0,025)10
p 100000 11.425,88
(1 0,025)10 - 1
0,025
ou p 100000 11.425,88
1 (1 0,025) -10
SD6 = 11.425,88 x [P/A; 2,5%; (10-6)]
(1 0,025) (10-6) - 1
SD 6 11425,88 42.983,87
0,025 (1 0,025) (10-6)
Exemplo 28: Fazer a planilha de amortização, utilizando o sistema francês (tabela PRICE),
de um empréstimo de R$ 100.000, a ser pago em 10 parcelas mensais, com carência de três
meses, durante a qual serão pagos apenas os juros. A taxa de juros é de 2,5% a.m.
Solução:
Exemplo 29: Fazer a planilha de amortização, utilizando o sistema francês (tabela PRICE),
de um empréstimo de R$ 100.000, a ser pago em 10 parcelas mensais, com carência de três
meses, sendo os juros capitalizados durante este período. A taxa de juros é de 2,5% a.m.
Solução: valor da dívida após capitalização dos juros:
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F = P (F/P; i; n) = P (1 + i)n
F = 100.000 (F/P; 2,5%; 3) = 100.000 (1 + 0,025)3 = R$ 107.689,06
Este é o novo saldo devedor (R$ 107.689,06), que deve ser devolvido em dez prestações.
i (1 i) n
valor da prestação: p = P (A/P; i; n) =
(1 i) n - 1
p = 107.689,06 (A/P; 2,5%; 10)
0,025 (1 0,025)10
p 107689,06 12.304,42
(1 0,025)10 - 1
Segue abaixo a planilha de amortização. Observe que os juros dos meses de carência, por
não serem pagos neste período, constituem amortizações negativas.
Como o nome indica, o sistema de amortização constante caracteriza-se por ter suas
amortizações constantes. Neste sistema, a prestação e o saldo devedor decrescem
linearmente (Figura 16).
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Prestação Saldo Devedor
($) ($)
juros
amortização
Período Período
1 n 1 n
(a) (b)
P t = a + jt (71)
onde: p – prestação do período t
a – amortização (constante)
j – juros do período t
P
a= (72)
n
onde: a – amortização (constante)
P – principal (dívida inicial)
n – número de períodos para amortização da dívida
jt = SD(t-1) x i (73)
onde: j – juros
SD – saldo devedor
i – taxa de juros
SDt = P – a x t (74)
1 t 1
pt = P [ + (1- )i] (77)
n n
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Para o primeiro período (t = 1) tem-se:
P SD0
p1 Pxi SD0 x i (78)
n n
Fórmulas da planilha:
C8 = D8+E8
D8 = C2*C3
E8 = C2/C4
F9 = E9+F8
G9 = C$2-F9
pt = a + jt
P 100.000
a= = = R$ 10.000,00
n 10
e o saldo devedor é:
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Período Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 100.000,00
1 12.500,00 2.500,00 10.000,00 90.000,00
2 12.250,00 2.250,00 10.000,00 80.000,00
3 12.000,00 2.000,00 10.000,00 70.000,00
4 11.750,00 1.750,00 10.000,00 60.000,00
5 11.500,00 1.500,00 10.000,00 50.000,00
6 11.250,00 1.250,00 10.000,00 40.000,00
7 11.000,00 1.000,00 10.000,00 30.000,00
8 10.750,00 750,00 10.000,00 20.000,00
9 10.500,00 500,00 10.000,00 10.000,00
10 10.250,00 250,00 10.000,00 0,00
Total 100.000,00
O sistema de amortização misto (SAM) é uma composição entre o sistema francês (tabela
price – TP) e o sistema de amortização constante (SAC). Assim sendo, apresenta
amortizações crescentes e juros decrescentes.
Suas prestações correspondem à média aritmética das prestações calculadas pelo sistema
francês e pelo sistema de amortização constante. O valor da primeira prestação é:
P i (1 i) n 1
p= [( ) + ( + i)] (79)
2 (1 i) n - 1 n
1 i (1 i) n P
p= [P + ( + (P-(a(t-1)i))] (80)
2 (1 i) - 1
n
n
P i(1 i) n 1 t 1
p 1 i
n
ou (81)
2 (1 i) 1 n
n
O cálculo dos juros, das amortizações e do saldo devedor para cada período seguem os
princípios já expostos neste texto.
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Fórmulas da planilha:
C8 = (C2/2)*(((C3*(1+C3)^C4)/(((1+C3)^C4)-1))+((1/C4)+(1-((C5-1)/C4))*C3))
D9 = G8 *C3
E9 = C9-D9
F9 = E9+F8
G9 = C2-F9
P i(1 i) n 1 t 1
p 1 i
2 (1 i) 1 n
n
n
100000 0,025(1 0,025)10 1 1 1
p 1 0,025
2 (1 0,025) 1 10
10
10
p = 50.000 (0,1142587 + 0,125) = R$ 11.962,94
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4.7 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CRESCENTE (SACRE)
Fórmulas da planilha:
C8 = C2/C4+C2*C3
D9 = G8*C3
E8 = C7-C8
P t = a + jt
SD0 100.000
p1 = ... = p9 = + SD0 x i = + 100.000 x 0,025 = R$ 12.500,00
10 10
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Período Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 100.000,00
1 12.500,00 2.500,00 10.000,00 90.000,00
2 12.500,00 2.250,00 10.250,00 79.750,00
3 12.500,00 1.993,75 10.506,25 69.243,75
4 12.500,00 1.731,09 10.768,91 58.474,84
5 12.500,00 1.461,87 11.038,13 47.436,71
6 12.500,00 1.185,92 11.314,08 36.122,63
7 12.500,00 903,07 11.596,93 24.525,70
8 12.500,00 613,14 11.886,86 12.638,84
9 12.500,00 315,97 12.184,03 454,81
10 12.500,00 11,37 12.488,63 -12.033,82
Total 112.033,82
p10 = 466,18
P t = a + jt
SD0 100.000
p1 = ... = p5 = + SD0 x i = + 100.000 x 0,025 = R$ 12.500,00
10 10
SD5 47.436,71
p6 = ... = p9 = + SD5 x i = + 47.436,71x 0,025 = R$ 10.673,26
5 5
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O valor da última prestação é:
p10 = 10.673,26 – 2.431,88 = R$ 8.241,38
ou p10 = SD9 + j10 = 8.040,37 + 8.040,37 x 0,025 = 8.241,38
1 n
iP
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Fórmulas da planilha:
C8 = C2*C3
C18 = C2*C3+C2
p = P (1 +i)n (84)
onde: p – prestação
P – principal
i – taxa de juros
n – número de capitalizações no prazo do empréstimo
Fórmulas da planilha:
C7 = C2*(1+C3)^C4
Exemplo 34: Calcule a quantia a ser devolvida após dez meses, no sistema de pagamento
único com juros postecipados, referente a um empréstimo de R$ 100.000, à taxa de juros
de 2,5% a.m.
Solução: p = P (1 +i)n = 100.000 (1 + 0,025)10 = R$ 128.008,45
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Resolução em planilha eletrônica:
Fórmulas da planilha:
C7 = C2*(1+C3)^C4-C2
Exemplo 35: Calcule a taxa de juros efetiva de um empréstimo de R$ 100.000,00 por dez
meses, à taxa de juros de 2,5% a.m., cobrados antecipadamente.
Solução:
juros a serem pagos antecipadamente:
j = P (1 +i)n – P = 100.000 (1 + 0,025)10 – 100.000,00 = R$ 28.008,45
F = P (1 +i)n
100.000 = (100.000,00 – 28.008,45) (1 +0,025)10 = 71.991,55 (1 +0,025)10
i = (100.000 / 71.991,55) 1/10 – 1 = 0,0334 = 3,34% a.m.
Prestação
($)
juros
amortização Período
1 n
O cálculo dos juros, das amortizações e do saldo devedor para cada período seguem os
princípios já comentados anteriormente.
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Qual é o melhor sistema de amortização? A resposta a esta pergunta depende de uma série
de fatores e da forma com que estes pesam na análise: velocidade de recuperação do
capital, valor das prestações, quantia de juros pagos, risco envolvido na transação, etc.
Cada situação apresenta particularidades que devem ser cuidadosamente estudadas. Além
disto, há que se considerar que o ponto de vista do credor nem sempre coincide com o
ponto de vista do devedor.
Qual o sistema que mais cobra juros? Para responder a esta pergunta, deve-se calcular o
valor presente dos juros pagos em cada sistema. Para exemplificar, a Tabela 1 mostra os
resultados destes cálculos para os exemplos resolvidos neste capítulo, para os principais
sistemas de amortização utilizados em empréstimos de longo prazo. Não foi considerado
nenhum prazo de carência e a taxa utilizada foi a mesma dos exemplos (2,5% a.m.).
A Tabela 2 e a Figura 19 mostram o comportamento das prestações nos sistemas TP, SAC,
SAM e SACRE, para os exemplos explorados.
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13.000
12.500
12.000
Prestação [$] 11.500
TP
11.000
SAC
10.500
SAM
10.000
SACRE (b)
9.500
9.000
8.500
8.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Período
A Tabela 3 apresenta o comportamento dos saldos devedores nos sistemas TP, SAC, SAM
e SACRE, para os exemplos explorados.
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crédito voltadas à população de baixa renda continuam usando a tabela price). É o sistema
que permite a mais rápida recuperação do capital emprestado. Outro fator de diminuição do
risco do credor é o modo de cálculo da prestação, que dilui significativamente o impacto
negativo da inflação sobre o saldo devedor e no recálculo das prestações.
Os outros métodos apresentados (sistema americano, pagamento único com juros
postecipados e pagamento único com juros antecipados, sistema de amortizações variáveis)
são normalmente utilizados apenas em empréstimos de curto prazo.
A correção monetária dos empréstimos é feita para compensar a inflação ou uma variação
cambial, no caso de empréstimos em moeda estrangeira.
Duas situações podem ocorrer: a prestação é calculada após a incorporação da correção
monetária ao saldo devedor, ou, a prestação é calculada antes da incorporação da correção
monetária ao saldo devedor.
Nesta situação, o saldo devedor deve ser recalculado considerando-se a taxa de correção
monetária relativa ao período transcorrido. Calculam-se então a prestação, os juros e a
amortização em função do saldo devedor corrigido.
Na montagem da planilha de amortização é conveniente inserir uma coluna para o cálculo
do saldo devedor corrigido.
O saldo devedor corrigido é obtido pela Equação 85.
i (1 i) n-(t -1)
pt = SDt corrig (A/P; i; n) = SDt corrig
(1 i) n-(t -1) - 1
jt = SDt corrig. i
at = pt – jt
SDt = SDt corrig – at
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Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Correção Monetária (%) 1,5 1,7 2,0 2,3 2,1 1,7 1,3 1,8 2,4 2,0
Taxa de
Índice de CM Saldo
Período Correção Prestação Juros Amortização
Acumulado Devedor
Monetária
0 SD0
1 1 ICM1 = (1+1) p1 . ICM1 j1 . ICM1 a1. ICM1 SD1 . ICM1
2 2 ICM2 = (1+1). .(1+2) p2 . ICM2 j2 . ICM2 a2 . ICM2 SD2 . ICM2
... ... ... ... ... ...
ICMn = (1+1).
n n pn . ICMn jn . ICMn an . ICMn 0
.(1+2)... .(1+n)
Quadro 1: Planilha de amortização com correção monetária
Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Correção Monetária (%) 1,5 1,7 2,0 2,3 2,1 1,7 1,3 1,8 2,4 2,0
Solução:
a) Planilha de amortização sem correção monetária:
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b) Planilha de amortização com correção monetária:
Período Taxa CM Índice Acum. SD corrig. Prestação Juros Amortização Saldo Devedor
0 100.000,00
1 1,5% 1,0150 101.500,00 11.597,26 2.537,50 9.059,76 92.440,24
2 1,7% 1,0323 95.421,90 11.794,42 2.350,29 9.444,12 84.567,59
3 2,0% 1,0529 89.041,23 12.030,31 2.156,47 9.873,83 76.385,11
4 2,3% 1,0771 82.275,69 12.307,00 1.953,55 10.353,45 67.788,52
5 2,1% 1,0997 74.549,49 12.565,45 1.730,30 10.835,15 58.376,93
6 1,7% 1,1184 65.290,61 12.779,06 1.484,23 11.294,83 48.074,51
7 1,3% 1,1330 54.467,04 12.945,19 1.217,49 11.727,70 36.971,77
8 1,8% 1,1534 42.641,94 13.178,20 940,93 12.237,27 25.399,99
9 2,4% 1,1810 29.998,55 13.494,48 650,24 12.844,24 13.165,35
10 2,0% 1,2047 15.859,85 13.764,37 335,72 13.428,65 0,00
Neste caso, as prestações são calculadas sobre o saldo devedor sem correção, havendo um
resíduo no final dos pagamentos das prestações, devido a correção monetária não paga(s)
na(s) prestação(ões).
A correção monetária, que é calculada sobre o saldo devedor do final do período anterior e
sobre a parcela de juros, é incorporada ao saldo devedor do início do período em questão,
que se mantém desta forma atualizado. Assim, a amortização e os juros calculados pela
Equação 62 são nominais. A amortização efetiva (real) deve considerar o efeito negativo da
correção monetária. As equações 87 a 89 mostram como se fazem estes cálculos.
onde at nominal e jt nominal são ditos nominais porque no seu cálculo não foi considerada
a correção monetária.
Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Correção Monetária (%) 1,5 1,7 2,0 2,3 2,1 1,7 1,3 1,8 2,4 2,0
SD0 30.000
p1 = + SD0 x i = + 30.000 x 0,01 = R$ 1.133,33
36 36
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Amortização Correção Amortização Saldo
Período Prestação Juros
Nominal Monetária Efetiva Devedor
0 30.000,00
1 1.133,33 300,00 833,33 151,50 681,83 29.318,17
2 1.133,33 293,18 840,15 148,06 692,09 28.626,07
3 1.133,33 286,26 847,07 144,56 702,51 27.923,56
4 1.133,33 279,24 854,10 141,01 713,08 27.210,48
5 1.133,33 272,10 861,23 137,41 723,82 26.486,66
6 1.133,33 264,87 868,47 133,76 734,71 25.751,95
7 1.133,33 257,52 875,81 130,05 745,77 25.006,19
8 1.133,33 250,06 883,27 126,28 756,99 24.249,20
9 1.133,33 242,49 890,84 122,46 768,38 23.480,81
10 1.133,33 234,81 898,53 118,58 779,95 22.700,87
11 1.133,33 227,01 906,32 114,64 791,69 21.909,18
12 1.133,33 219,09 914,24 110,64 803,60 21.105,58
13 1.090,45 211,06 879,40 106,58 772,82 20.332,76
14 1.090,45 203,33 887,13 102,68 784,45 19.548,32
15 1.090,45 195,48 894,97 98,72 796,25 18.752,06
16 1.090,45 187,52 902,93 94,70 808,24 17.943,83
17 1.090,45 179,44 911,02 90,62 820,40 17.123,43
18 1.090,45 171,23 919,22 86,47 832,75 16.290,68
19 1.090,45 162,91 927,55 82,27 845,28 15.445,40
20 1.090,45 154,45 936,00 78,00 858,00 14.587,40
21 1.090,45 145,87 944,58 73,67 870,91 13.716,48
22 1.090,45 137,16 953,29 69,27 884,02 12.832,46
23 1.090,45 128,32 962,13 64,80 897,33 11.935,14
24 1.090,45 119,35 971,10 60,27 910,83 11.024,30
25 1.028,94 110,24 918,69 55,67 863,02 10.161,28
26 1.028,94 101,61 927,32 51,31 876,01 9.285,28
27 1.028,94 92,85 936,08 46,89 889,19 8.396,09
28 1.028,94 83,96 944,97 42,40 902,57 7.493,51
29 1.028,94 74,94 954,00 37,84 916,16 6.577,35
30 1.028,94 65,77 963,16 33,22 929,95 5.647,41
31 1.028,94 56,47 972,46 28,52 943,94 4.703,47
32 1.028,94 47,03 981,90 23,75 958,15 3.745,32
33 1.028,94 37,45 991,48 18,91 972,57 2.772,75
34 1.028,94 27,73 1.001,21 14,00 987,21 1.785,55
35 1.028,94 17,86 1.011,08 9,02 1.002,06 783,48
36 1.028,94 7,83 1.021,10 3,96 1.017,14 -233,66
Prestações 13 a 24:
SD12 21.105,58
p13 = + SD12 x i = + 21.105,58 x 0,01 = R$ 1.090,45
24 24
Correção monetária no período 13: CM13 = SD12 * TR + j13 * TR
CM13 = 21.105,58 x 0,005 + 211,06 x 0,005 = R$ 106,58
Saldo devedor no período 13:
SD13 = SD12 – anominal 13 + CM13 = 21.105,58 – 879,40 + 106,58= R$ 20.332,76
Prestações 25 a 35:
SD24 11.024,30
p25 = + SD24 x i = + 11.024,30 x 0,01 = R$ 1.028,94
12 12
Correção monetária no período 25: CM25 = SD24 * TR + j25 * TR
CM25 = 11.024,30 x 0,005 + 110,24 x 0,005 = R$ 55,67
Saldo devedor no período 25:
SD25 = SD24 – anominal 25 + CM25 = 11.024,30 – 918,69 + 55,67 = R$ 10.161,28
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O valor da última prestação é:
p36 = 1.028,94 – 233,66 = R$ 795,27
ou p10 = 783,48 + 783,48 x 0,01 + (783,48 + 7,83) x 0,005 = 795,27
Exemplo 40: Refaça o exercício anterior, considerando agora que a variação da TR seja de
1,5% a.m.
Solução:
Principal juros prazo TR
30.000,00 1% 36 1,50%
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5. MÉTODOS DETERMINÍSTICOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
O Valor Presente Líquido (VPL) de um fluxo de caixa é obtido pela soma de todos os
valores do fluxo de caixa, trazidos para a data presente. Ou seja, desconta-se os valores
futuros para a data presente e soma-se estes valores descontados com o valor que o fluxo
de caixa apresenta na data inicial. Como taxa de desconto, utiliza-se a TMA do investidor.
n
Ft
VPL P
t 1 1 i
t (91)
n
Ft
VPL
t 0 1 i
ou: t (92)
Fórmulas da planilha:
C10 = =VPL(C2;D6:I6)+C5+(I7/((1+C2)^6))
Período 0 1 2 3 4 5 6
Investimentos -200.000,00
Lucro Anual 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00
Valor Residual 20.000,00
Fluxo de Caixa -200.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 76.000,00
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20.000
56.000
0
1 6
200.000
Solução:
VPL = P + A . (P/A; i; n) + F . (P/F; i; n)
VPL = -200000 + 56000 . (P/A; 12%; 6) + 20000 . (P/F; 12%; 6)
(1 i) n 1 F
VPL P A.
i.(1 i) n
(1 i) n
(1 0,12) 6 1 20000
VPL 200000 56000.
0,12.(1 0,12) 6
(1 0,12) 6
VPL = -200.000,00 + 230.238,81 + 10.132,62 = 40.371,43
Para ser viável, um projeto deve ter VPL 0. No caso de escolha entre mais de uma
alternativa, a melhor será aquela que apresenta o maior VPL.
Neste caso, o horizonte de planejamento a ser considerado corresponde à vida dos projetos.
Exemplo 42: Dadas as duas opções de investimento abaixo, determine a melhor delas, para
um investidor cuja TMA é de 14% a.a. Utilize o método do VPL.
17.000 20.000
0 0
1 2 3 4 1 2 3 4
42.000
35.000 Investimento A Investimento B
Neste caso, duas situações são possíveis: os projetos podem ser repetidos quando sua vida
acabar, ou não podem ser repetidos. Cada caso tem um procedimento de análise que será
exposto a seguir.
Exemplo 43: Calcular, pelo VPL, qual das alternativas abaixo para a compra de um
equipamento, é mais econômica, supondo que haja repetição. A TMA do investidor é de
12% a.a.
Equipamento A Equipamento B
Custo inicial 30.000,00 51.000,00
Vida útil 3 anos 6 anos
Economias Anuais 14.000,00 15.000,00
Valor residual 10.000,00 12.000,00
10.000 12.000
0 14.000 0 15.000
1 3
1 6
30.000 51.000
Equipamento A Equipamento B
Solução:
12.000
10.000 10.000
0 15.000
0 14.000 6
1
1 3 6
51.000
30.000 30.000
Investimento A Investimento B
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VPL B 51000 15000
1 0,12 1
6
12000
16.750,68
0,12 1 0,12 1 0,12
6 6
Exemplo 44: Considere os mesmos dados do exemplo anterior, supondo agora que não
haja repetição (caso o investidor opte pela alternativa A, ele sairá do mercado após 3 anos,
reaplicando seus ganhos à TMA).
Equipamento A Equipamento B
Custo inicial 30.000,00 51.000,00
Vida útil 3 anos 6 anos
Economias Anuais 14.000,00 15.000,00
Valor residual 10.000,00 12.000,00
10.000 12.000
0 14.000 0 15.000
1 3 1 6
30.000 51.000
Equipamento A Equipamento B
Solução:
Fórmulas da planilha:
C10 = VPL($C$2;$D$6:$I$6)+$C$5+(I7/((1+C2)^6))
C11 = PGTO(C2;I4;-C10)
Período 0 1 2 3 4 5 6
Investimentos -200.000,00
Lucro Anual 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00
Valor Residual 20.000,00
Fluxo de Caixa -200.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 76.000,00
20.000
56.000
0
1 6
200.000
Solução:
VAUE = P . (A/P; i; n) + A + F . (A/F; i; n)
VAUE = -200000 . (A/P; 12%, 6) + 56000 + 20000 . (A/F; 12%; 6)
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i.(1 i) n i
VAUE P. A F.
(1 i) 1
n
(1 i) n 1
0,12.(1 0,12) 6 0,12
VAUE 200000. 56000 20000.
(1 0,12) 1
6
(1 0,12) 6 1
VAUE = -48.645,14 + 56.000,00 + 2.464,51
VAUE = 9.819,37
Se um projeto apresenta VAUE 0, ele é viável. Entre dois projetos, deve-se escolher
aquele que apresenta o maior VAUE.
Exemplo 46: Os fluxos de caixa abaixo mostram duas alternativas para aquisição de um
determinado sistema produtivo. Calcule a alternativa mais econômica para uma empresa
que tem uma TMA de 18% a.a.
10.500 12.000
0 0
1 5 1 5
27.000 33.000
Alternativa A Alternativa B
Solução:
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Exemplo 47: Selecione a alternativa mais vantajosa entre as duas mostradas abaixo.
Considere uma TMA = 16% a.a.
19.000 20.000
0 0
1 3 1 4
35.000 47.000
Alternativa A Alternativa B
Solução:
Exemplo 48: Resolva o Exemplo 47 considerando que os projetos não podem ser
repetidos.
Solução: Neste caso, transforma-se a série uniforme de três anos numa série uniforme
equivalente de quatro anos.
19.000 15.249,87
0 0
1 3 1 4
Alternativa A
35.000 35.000
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(1 0,163 )
VP rec = 19000(P/A; 16%; 3) VP rec 19000 42.671,90
0,16(1 0,16)3
Série uniforme (A) para 4 anos:
A = 42671,90(A/P; 16%; 4) = 15.249,87
0,16 1 0,16
4
A 42671,90 15.249,87
1 0,164 1
VAUEA = -35000(A/P; 16%; 4) + 15249,87
0,16 1 0,16
4
VAUE A 35000 15249,87 2.741,75
1 0,164 1
Como VAUEB = 3.203,37 a melhor opção agora é a alternativa B.
A vida econômica de um bem é o horizonte de tempo no qual este bem apresenta o menor
custo total. O custo total considera o custo de capital (custo de aquisição) e os custos de
operação (que inclui a manutenção) (Figura 20).
CAUE Custo
Total
Custo de
Operação
Custo de
Capital
Vida Útil
Vida Econômica
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Exemplo 49: Calcule a vida econômica de um veículo pelo método do CAUE. O preço do
veículo novo é R$ 60.000 e a TMA do comprador é 14% a.a O valor de revenda e os custos
de operação, ano a ano, são mostrados abaixo.
Ano 1 2 3 4
Valor Revenda 54.000 49.000 45.000 41.000
Custo Operacional 10.000 11.000 12.500 15.000
Solução:
1 ano: 2 anos:
54.000
49.000
0 1 0 1 2
60.000
10.000
10.000
11.000
60.000
4 anos:
3 anos: 41.000
45.000
0 1 2 3 4
0 1 2 3
10.000
10.000
11.000
11.000 12.500
12.500
15.000
60.000
60.000
Resumindo:
Ano 1 2 3 4
CAUE 24.400 24.007 23.819 24.120
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A vida econômica do veículo é de 3 anos, pois para este tempo ele apresenta o menor custo
anual uniforme equivalente.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que iguala os recebimentos futuros aos
investimentos feitos no projeto, ou seja, é a taxa de desconto para a qual tem-se VPL = 0.
É determinada por tentativas, testando-se diversas taxas de desconto. Se para uma tentativa
tiver-se VPL>0, deve-se aumentar a taxa; se VPL<0, deve-se diminuí-la. A taxa final pode
ser obtida por interpolação linear entre uma taxa que fornece VPL>0 e outra taxa que
fornece VPL<0. Na realidade, o decréscimo do VPL quando se aumenta a taxa de desconto
não acontece de forma linear, por isso, quanto mais próximas forem estas duas taxas,
melhor será a interpolação.
n Ft
VPL
t 0 1 i
Como t (93)
Fórmulas da planilha:
C10 = TIR(C8:I8)
Exemplo 50: Determine a taxa interna de retorno (TIR) da empresa caracterizada abaixo.
A TMA do investidor é de 12% a.a.
Período 0 1 2 3 4 5 6
Investimentos -200.000,00
Lucro Anual 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00
Valor Residual 20.000,00
Fluxo de Caixa -200.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 76.000,00
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20.000
56.000
0
1 6
200.000
Solução:
VPL = P + A . (P/A; i; n) + F . (P/F; i; n) = 0
-200000 + 56000 . (P/A; i; 6) + 20000 . (P/F; i; 6) = 0
(1 i) n 1 F
VPL P A. 0
i.(1 i) n
(1 i ) n
(1 i)6 1 20000
200000 56000. 0
i.(1 i)6 (1 i)6
Portanto, a TIR está entre 18% a.a. e 19% a.a. O valor pode ser obtido por interpolação
linear:
936,18
19%
18%
x
-589,37
x % a.a. 936,18
1% a.a. (19% - 18%) 1525,55 (=936,18 + 589,37)
x 936,18
1 1525,55
x = 0,61 % a.a.
Então: TIR = 18 + 0,61 = 18,61 % a.a.
Teste: para i = 18, 61% VPL = 24,27 0
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5.3.1 Casos especiais
A equação
n Ft
0
t 0 1 i
t
(95)
pode não apresentar nenhuma solução no domínio dos números reais. Neste caso, sua
solução será um número imaginário.
Esta equação também pode ter mais de uma solução, pois segundo a regra de sinais de
Descartes, podem existir tantas raízes quantas forem o número de variações de sinais na
equação. Neste caso, utiliza-se o artifício apresentado no exemplo abaixo.
Exemplo 51: Verifique a viabilidade do investimento abaixo, para um investidor que tem
uma TMA de 20% a.a. (Fleischer, 1973).
10.000
1.600
1
0 2
10.000
Há duas soluções possíveis: TIR = 25% a.a. e TIR = 400% a.a. O problema pode ser
resolvido capitalizando-se o adiantamento recebido no período 0 até o período 1, pela
TMA do investidor. Tem-se então:
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Na comparação entre diversos investimentos, deve-se ordená-los em ordem crescente,
considerando o investimento inicial necessário. Depois, comparam-se os projetos entre si,
dois a dois, fazendo-se a análise incremental. Assim, a TIR do investimento incremental
vai mostrar o rendimento do investimento adicional, que é feito no projeto maior. Se este
rendimento for maior do que a TMA, vale a pena o esforço de investir no projeto que exige
maior desembolso, devendo-se então escolher o projeto maior.
Exemplo 52: Usando o método da TIR, determine qual o melhor dos dois investimentos
abaixo. A TMA do investidor é de 15% a.a.
Investimento A Investimento B
6.500 9.200
0 0
1 7 1 7
20.000 30.000
Solução:
20000 6500
1 i 7 1 0 30000 9200
1 i 7 1 0
i 1 i i 1 i
7 7
TIRA = 26,1% a.a. TMA viável TIRB = 23,8% a.a. TMA viável
VPL(TMA=6%)A = 7.042,73 VPL(TMA=6%)B = 8.275,86
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Investimento Incremental (B-A)
2.700
0
1 7
10.000
10000 2700
1 i 7 1 0
i 1 i
7
Se a empresa optasse por investir em A, teria que aplicar o saldo num projeto que rendesse
19% a.a. para equivaler ao projeto B. Como a alternativa que a empresa tem é investir na
TMA (15% a.a.), sua melhor opção é investir em B. Investir em B, neste caso, traz um
retorno equivalente a investir em A e no projeto incremental (A-B).
A TIR do investimento incremental identifica a taxa para a qual o VPL deste investimento
é nulo.
Como Invest(INCREMENTAL) = InvestMAIOR - InvestMENOR
então VPL(INCREMENTAL) = VPLMAIOR - VPLMENOR
ou VPLMAIOR = VPL(INCREMENTAL) + VPLMENOR
quando VPL(INCREMENTAL) = 0
tem-se que VPLMAIOR = VPLMENOR
Num gráfico VPL x TMA, o ponto no qual as curvas de dois investimentos se cruzam, é
denominado de interseção de Fischer (Figura 21). Este ponto identifica a taxa para a qual
os VPLs dos dois investimentos são iguais. Assim, a interseção de Fischer é dada pela taxa
para a qual o VPL do investimento incremental é nulo, ou seja, pela TIR do investimento
incremental.
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VPL
B
A Interseção de Fisher
VPLA = VPLB
15 19 24 26
taxas
Escolher B Escolher A
(maior invest) (menor invest)
No Exemplo 52 a interseção de Fischer é dada pela taxa de 19% a.a. Para investidores que
tenham uma TMA menor do que esta taxa, o investimento B é melhor; para investidores
que tenham uma TMA maior do que 19%, A é a melhor opção de investimento, conforme
mostrado na Figura 21.
Na aplicação do método da Taxa Interna de Retorno, quando se compara dois projetos que
tenham vidas diferentes, o procedimento a adotar é o mesmo que para o método do Valor
Presente:
a) Projetos com repetição: utiliza-se como horizonte de planejamento o mínimo
múltiplo comum das vidas dos dois projetos.
b) Projetos sem repetição: calculam-se diretamente as TIRs de cada investimento.
c) Nos dois casos, para selecionar o melhor projeto, deve-se fazer a análise
incremental.
Neste método, calcula-se um índice expresso pela relação entre o VPL dos benefícios
(receitas e/ou economias de custo) e o VPL dos investimentos para execução do projeto.
Então:
n
benefício t
IBC n
t 0 1 i
t
investimentot (96)
t 0 1 i t
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O IBC também pode ser calculado tomando-se uma base anual. Neste caso, será a relação
entre os benefícios anuais e o valor dos investimentos anualizados, de acordo com a
Equação 96.
benefício anual
IBC (97)
investimento anual
Período 0 1 2 3 4 5 6
Investimentos -200.000,00
Lucro Anual 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00
Valor Residual 20.000,00
Fluxo de Caixa -200.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 76.000,00
20.000
56.000
0
1 6
200.000
Solução:
n
benefício t (1 i ) n 1 F
A.
IBC n
t 0 1 i
t
i.(1 i ) n
(1 i ) n
investimentot P
t 0 1 i t
(1 0,12)6 1 20000
56000.
0,12.(1 0,12) 6
(1 0,12)6
IBC
200000
Exemplo 54: Utilizando-se os dados do Exemplo 52, calcule o IBC de cada um dos
investimentos A e B, indicando qual o melhor dos deles.
Solução:
6500 P / A; 15%;7 9200 P / A; 15%; 7
IBC A 1,35 IBC B 1,28
20.000 30.000
IBCA = 1,35 1 viável IBCB = 1,28 1 viável
Análise incremental:
IBC(B – A) = 1,12 1 viável. Este índice indica que o investimento adicional feito em B
(em relação a A), traz benefícios maiores do que os custos adicionais.
Logo, a melhor opção é o investimento B.
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Fórmulas da planilha:
C4 = C2/C3
Período 0 1 2 3 4 5 6
Investimentos -200.000,00
Lucro Anual 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00
Valor Residual 20.000,00
Fluxo de Caixa -200.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 76.000,00
20.000
56.000
0
1 6
200.000
Contudo, no Exemplo 54 não foi considerado o valor do dinheiro no tempo, o que está
incorreto. Para contornar esta deficiência, foi criado o TEMPO DE RECUREPAÇÃO DO
CAPITAL DESCONTADO (TRCD) ou PAY-BACK DESCONTADO (PBD), que leva em
conta a TMA do investidor.
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Lucro Anual 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00
Valor Residual 20.000,00
Fluxo de Caixa -200.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 56.000,00 76.000,00
20.000
56.000
0
1 6
200.000
Solução:
56000
PBD1 50.000,00 200.000,00
(1 0,12)
56000
PBD2 PBD1 50.000,00 44.642,86 94.642,86 200.000,00
(1 0,12) 2
56000
PBD3 PBD2 94.642,86 39.859,69 134.502,55 200.000,00
(1 0,12)3
56000
PBD4 PBD3 134.502,55 35.589,01 170.091,56 200.000,00
(1 0,12) 4
56000
PBD5 PBD4 170.091,56 31.775,90 201.867,46 200.000,00
(1 0,12)5
Então, o payback descontado é de 5 anos.
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Investimento A 1000 Investimento B
1000
600
500 500 500 500
400
0
0
1 2 3 4 1 2 3 4
1500
1500
Solução:
PBA = 3 PBB = 3
PBDA = 4 PBDB = 4
Nos métodos VPL, VAUE e TIR aqui estudados, considerou-se que os valores
desembolsados e recebidos são influenciados pela mesma taxa: a TMA no caso dos
métodos do Valor Presente Líquido e do Valor Anual Uniforme Equivalente e a TIR no
caso do método da Taxa Interna de Retorno.
De maneira mais genérica, pode-se considerar que os recebimentos e os desembolsos
tenham influência de taxas diferentes: uma taxa de reaplicação para os recebimentos e uma
taxa de custo para os desembolsos. Nesta situação, os métodos recebem a denominação de
métodos modificados, sendo designados de VPLM, VAUEM e TIRM.
Para aplicação dos métodos modificados segue-se o seguinte procedimento:
1. As parcelas positivas devem ser capitalizadas para o último período do fluxo de
caixa usando-se a taxa de reaplicação.
2. As parcelas negativas são descontadas para a data inicial do fluxo de caixa usando-
se a taxa de custo.
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Fn
F4 Fn´
F3
0 1 2 0
3 4 n n
F2
F1
P P´
Exemplo 58: Determine o VPLM, o VAUEM e a TIRM para um projeto no qual deve-se
investir inicialmente R$ 120.000,00, mais R$ 140.000,00 e R$ 95.000,00 nos dois períodos
seguintes. A partir do Ano 3 este projeto renderá R$ 130.000,00 durante 5 anos. Considere
uma taxa de custo igual a 12% a.a. e uma taxa de reaplicação de 10% a.a. A TMA é de
12% a.a.
130
0 1 2
3 4 7
95
140
120
Solução.
Então:
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793.663,00
0
7
320.733,42
793.663,00
TIRM 320.733,42 0,00 13,8% a.a.
(1 i) 7
VPL = 52.848,30
VAUE = 11.580,00
TIR = 16,5% a.a.
Unidades: 24
Área Apto: 160
Área Equivalente Total: 3264
Área Construída Total: 3840
Custo Unit. de Construção: 1,15 CUBs
Custo Total de Construção: 3753,6 CUBs (1/6 + 2/6 + 2/6 + 1/6)
Custo do terreno: 800 CUBs
Preço Unit.de Venda: 1,8 CUBs
Preço do Apto: 288 CUBs
Receita Total de Vendas: 6912 CUBs
Vendas: 3 aptos por semestre
TMA: 10% a. s.
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Projeto B: Prédio Comercial
Unidades: 40
Área Sala: 82
Área Equivalente Total: 2624
Área Construída Total: 3280
Custo Unit. de Construção: 1,05 CUBs
Custo Total de Construção: 2755,2 CUBs (1/6 + 2/6 + 2/6 + 1/6)
Custo do terreno: 800 CUBs
Preço Unit.de Venda: 1,7 CUBs
Preço da Sala: 139,4 CUBs
Receita Total de Vendas: 5576 CUBs
Vendas: 5 salas por semestre
TMA: 10% a. s.
Solução:
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Projeto A - Período: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Total
Investimentos: 1425,6 1251,2 1251,2 625,6 4553,6
Receitas: 864 864 864 864 864 864 864 864 6912
Fluxo Líquido: -1425,6 -387,2 -387,2 238,4 864 864 864 864 864 2358,4
Logo, o Projeto A (Prédio Residencial) é a melhor opção de investimento. Observe que todos os métodos aplicados apontaram este projeto como
sendo o melhor.
Interseção de Fischer:
Interseção de Fischer
Valor Presente Líquido
TMA Residencial Comercial 2.000
2% 1.884,82 1.630,82
4% 1.475,45 1.293,11
1.500
6% 1.120,46 999,69
8% 811,65 743,93
10% 542,25 520,32 CUB 1.000
12% 306,56 324,25
14% 99,81 151,85 500
16% (82,00) (0,15)
18% (242,27) (134,51)
20% (383,89) (253,55) 0
11,071% 412,17 412,16 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%
-500
TMA
Residencial Comercial
CASAROTTO F°, N.; KOPITKE, B. H. Análise de investimentos. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
CLEMENTE, Ademir et. al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo : Atlas, 1998.
FARO, Clovis de. Elementos de engenharia econômica. São Paulo: Atalas, 1979.
HESS, Geraldo; MARQUES, José Luiz; PAES,Luis Carlos Rocha, PUCCINI, Abelardo.
Engenharia Econômica. São Paulo: Difel, 1984.
LIMA Jr., João da Rocha. O preço das obras empreitadas : análise e modelo para sua
formação. Boletim Técnico 25/90. São paulo : EPUSP, 1990.
MOREIRA, Alberto Lélio. Princípios de engenharia de avaliações. São Paulo: Pini, 1994.
Engenharia Econômica p. 86