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UNIMED Ijuí

Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional


Rua Siqueira Couto nº 93 - 2O Andar - Sala 204 - Ijuí/RS

PROGRAMA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

SUMÁRIO

PARTE 1: PERFIL DA EMPRESA......................................................................................................... 2


PARTE 2: DOCUMENTO BASE DO PPRA.......................................................................................... 2
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
2 OBJETIVOS......................................................................................................................2
3 META................................................................................................................................2
4 OBRIGATORIEDADE LEGAL...........................................................................................2
5 RESPONSABILIDADES...................................................................................................2
6 ARTICULAÇÃO.................................................................................................................2
7 RISCOS AMBIENTAIS......................................................................................................2
8 ELABORAÇÃO DO PPRA................................................................................................2
PARTE 3: CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA..................................................................................2
9 PROCESSO PRODUTIVO...............................................................................................2
10 ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMPRESA...............................................................2
11 GRUPOS HOMOGÊNEOS DE RISCO – GHR.................................................................2
12 POLÍTICAS DE SEGURANÇA..........................................................................................2
PARTE 4: ANÁLISE DOS RISCOS OCUPACIONAIS........................................................................2
13 SETOR: XXXXXXXX (GHR - XXXXXX)...........................................................................2
14 MEDIDAS DE CONTROLE...............................................................................................2
15 REGISTRO MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS..........................................2
16 PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS................................................................2
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................2
PARTE 5: LTCAT...................................................................................................................................... 2
18 FINALIDADE.........................................................................................................................2
19 ATUALIZAÇÃO DO LTCAT...............................................................................................2
20 DISPONIBILIDADE DO LTCAT........................................................................................2
21 LEGISLAÇÃO APLICADA.................................................................................................2
22 CÓDIGOS DO SISTEMA SEFIP/GFIP.............................................................................2
23 TRABALHO PERMANENTE NÃO OCASIONAL OU INTERMITENTE............................2
24 AGENTES NOCIVOS CONSTANTES NO LTCAT...........................................................2
25 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP.............................................................2
26 AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS: GHR - SETOR XXXXXX..............................2

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27 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS..........................................................................................2
PARTE 6: PCMSO.........................................................................................................................2
28 INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
29 OBJETIVOS......................................................................................................................2
30 DIRETRIZES.....................................................................................................................2
31 OBRIGATORIEDADE LEGAL...........................................................................................2
32 NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS.........................................................................2
33 RESPONSABILIDADES...................................................................................................2
34 METODOLOGIA...............................................................................................................2
35 CONTROLE MÉDICO.......................................................................................................2
36 PROGRAMA MÉDICO PREVENTIVO - EXAMES OBRIGATÓRIOS..........................................2
37 PARAMETROS PARA CONTROLE DOS RISCOS EXISTENTES.......................................2
38 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO.............................................................2
39 DISPOSIÇÕES DIVERSAS..............................................................................................2
40 PRIMEIROS SOCORROS................................................................................................2
PARTE 7: DESENVOLVIMENTO DO PCMSO.............................................................................2
41 PLANEJAMENTO DO PCMSO E EXAMES MÉDICOS COMPLEMENTARES (NR 7)
2
PARTE 8: ANEXOS...........................................................................................................................2

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PARTE 1: PERFIL DA EMPRESA

EMPRESA:

CNPJ:

ENDEREÇO:

CIDADE:

TELEFONE:

CNAE:

GRAU DE RISCO:

ATIVIDADE:

INTERVALO CID 10 (CNAE)

SESMT – NR4:

CIPA – NR5:

HORÁRIO DE TRABALHO
Dia da semana Entrada Repouso para alimentação Saída
Segunda à sexta-feira
Sábado
Nº DE FUNCIONÁRIOS: Homens:  45 anos
Mulheres  45 anos
:
DATA DO LEVANTAMENTO:
ACOMPANHANTE(s):
ELABORADO POR UNIMED – Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional (DMSO)

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PARTE 2: DOCUMENTO BASE DO PPRA


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

1 INTRODUÇÃO
As avaliações ambientais realizadas na empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX estão
baseadas na Portaria No 3.214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho e Emprego, que
aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V, título II, da CLT, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho, bem como na Lei No 7.369, de 20.09.85, Decreto No
3.412 de 14.10.86, na Portaria No 3.393, de 17.12.87, Portaria No 3.311, de 29.11.89, Lei No
9.032, de 28.04.95, Decreto No 2.172, de 05.03.97, ININSS/DC No 11 de 20/09/2006.
Os dados levantados e a análise efetuada referem-se à situação encontrada na
ocasião da avaliação ambiental. Sempre que houver modificação nas condições
de trabalho, toda a avaliação ambiental deverá ser refeita pois as conclusões
poderão ser alteradas.
No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) está descrito o aspecto estrutural
do programa, a estratégia e metodologia de ação, a forma de registro, manutenção e
divulgação dos dados, a forma de avaliação e desenvolvimento do programa, além das
etapas de reconhecimento dos riscos e de planejamento anual, com estabelecimento de
metas a serem cumpridas e prazos para a sua implantação.
Os passos que compõem o PPRA têm como base às orientações contidas nas Normas
Regulamentadoras NR-07, que regulamenta o PCMSO – Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional, e NR-09, que regulamenta o PPRA – Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais. Enfoca-se também a NR-17, que trata da Ergonomia nos postos de
trabalho.
Nele estão descritas informações sobre: características de cada setor e do estabelecimento,
máquinas e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores expostos,
caracterização das atividades desenvolvidas, medidas de controle e proteção utilizadas,
reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais existentes, bem como, observações e
recomendações pertinentes.
A empresa deverá definir o responsável pelo desenvolvimento contumaz do PPRA,
assegurando uma liderança administrativa eficaz na condução do PPRA, para que o mesmo
venha a atingir os objetivos propostos.

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
O PPRA visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção de meio ambiente e dos recursos naturais.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS


- Executar uma análise nos processos de trabalho, na qual a empresa compromete-se em
realizar um rol de atividades que visam a concretização do objetivo;
- Controlar os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;
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- Orientar a empresa e seus colaboradores para as formas de controlar os riscos
ambientais capazes de causar danos à saúde e integridade, na execução dos trabalhos
diários;
- Proteger a pessoa jurídica (o empresário) e resguardar a saúde e integridade dos
trabalhadores;
- Não permitir a evasão de capital;
- proporcionar um bom ambiente de trabalho;
- implementar a prevenção técnica e auxiliar na proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

3 META
Eliminar ou neutralizar a níveis compatíveis com os limites de tolerância da NR-15 –
Atividades e Operações Insalubres (Portaria No 3.214 do Ministério do Trabalho) ou com os
limites de tolerância da ACGIH (American Conference of Governamental Industrial
Hygienists).
Documentar a empresa com informações acerca da exposição ambiental dos trabalhadores
e exaltar os investimentos em segurança e saúde dos trabalhadores.

4 OBRIGATORIEDADE LEGAL
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais está baseado na Portaria TEM 25 de 29 de
dezembro de 1994, a qual dá nova redação à Norma Regulamentadora NR 9, instituída pela
Portaria NO 3.214, de 8 de junho de 1978, Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT).

5 RESPONSABILIDADES
Conforme a NR 9, são responsabilidades:
Do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente da empresa ou instituição.
Dos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do PPRA, seguindo
as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do programa, informando ao
seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar risco à
saúde dos trabalhadores.

6 ARTICULAÇÃO
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.
O PCMSO tem por objetivo realizar avaliações clínicas que permitam diagnosticar os
agravos à saúde relacionados ao trabalho.
O PPRA articula-se com o PCMSO de maneira a identificar os riscos que possam originar
estes agravos diagnosticados e sugerir medidas para o seu controle ou eliminação.

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7 RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


Com base na NR-15 (atividades e operações insalubres), o reconhecimento e a avaliação
de riscos ambientais existentes nos setores avaliados, levou a efetuar avaliações
quantitativas de Ruído contínuo e intermitente (Anexo I), Ruído de impacto (Anexo 2), Calor
(Anexo 3), cujos valores estão registrados nos quadros específicos.
Ainda, com base na NR-15, o mesmo reconhecimento levou a realizar avaliações
qualitativas de Radiações não ionizantes (Anexo 7), Umidade (Anexo 10), Agentes químicos
(Anexo 13) e Agentes Biológicos (Anexo 14).
Da mesma forma, em função da NR-16 (Atividades e operações perigosas), também neste
reconhecimento verificou-se a existência de Atividades e operações perigosas com
inflamáveis (Anexo 2).

8 RISCOS AMBIENTAIS
Risco é a probabilidade de ocorrência de um determinado evento com dois ou mais
resultado, sendo que, pelo menos um deles, é indesejável.
Risco ocupacional é toda situação, no ambiente de trabalho, que possa se materializar em
algum efetivo adverso aos trabalhadores.
Agente ou fator de risco é aquele que tem o potencial de gerar dano.
Os riscos são classificados em:
 Riscos de operação: englobam as condições inseguras do processo operacional, tais
como máquinas sem proteção, empilhamento inadequado etc.
 Riscos do ambiente: são as condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, tais
como ruídos, temperaturas inadequadas, falta de iluminamento, ou a presença de
agentes químicos.
A NR 9 considera como riscos ambientais os riscos físicos, químicos e biológicos
existente no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Os agentes que geram riscos ambientais são assim definidos:
Físicos: são fenômenos físicos que possam estar expostos os trabalhadores em sua
atividade diária, tais como: ruído, vibração, pressão anormal, calor, frio, radiação ionizante e
não ionizante, infra-som e ultra-som.
Os riscos físicos se caracterizam por:
 Exigirem um meio de transmissão (em geral o ar) para propagarem sua nocividade.
 Agirem mesmo sobre os trabalhadores que não tenham contato direto com a fonte de
risco.
 Em geral, ocasionam lesões mediatas.
Químicos: são os produtos, compostos ou substâncias que podem penetrar no organismo
pela via respiratória, na forma de poeira, fumo, névoa, neblina, gases ou vapores, ou que,
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo por via cutânea ou por ingestão.

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Assim como os físicos, os riscos químicos, podem atingir também pessoas que
não estejam em contato direto com a fonte de risco e, em geral, provocam lesões
mediatas. No entanto, eles não precisam de um meio para a propagação da sua
nocividade, já que algumas substâncias são nocivas pelo contato direto.
Biológicos: são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros
potencialmente nocivos ao ser humano. São introduzidos nos processos de trabalho pela
utilização de seres vivos (em geral microorganismos) como parte integrante do processo
produtivo.
Tal tipo de risco pode ser decorrente também, de deficiências na higienização do ambiente
de trabalho.
Ergonômicos: considera-se qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.
Risco de acidente: é qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e
possam gerar acidentes ou doenças do trabalho.
Diante do exposto, pode-se concluir que a presença de agentes agressivos nos
locais de trabalho representa um risco. No entanto, não quer dizer que os
trabalhadores expostos venham, necessariamente, a contrair alguma doença.

9 ELABORAÇÃO DO PPRA
Este Programa de Segurança é extensivo a todos os trabalhadores da empresa. Para a
correta interpretação dos processos de trabalho houve a participação dos trabalhadores da
empresa, na coleta e na prestação de informações vitais, que são de exclusiva
responsabilidade destes.
Este trabalho procura alinhar os aspectos humanos, materiais e ambientais, os quais são
invariavelmente relacionados entre si. Para tanto, foram consideradas as Normas
Regulamentadoras e as determinações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com base na NR-15 (atividades e operações insalubres), para reconhecimento e avaliação
dos riscos ambientais existentes, foram efetuadas avaliações quantitativas dos agentes
físicos e qualitativos para os agentes químicos e biológicos.
De acordo com a NR-16, avaliou-se a presença ou não de atividades e operações perigosas
geradoras do adicional de periculosidade.
A elaboração deste PPRA foi feita pelo Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional
(DMSO) da Unimed Ijuí; a implementação, o acompanhamento deverá ser feito pela
própria empresa.
Os dados referentes ao Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, que
caracterizam ou não a existência de insalubridade ou periculosidade, bem como os fatores
geradores, estão registrados na Parte 5: LTCAT, na coluna caracterização.

9.1 DESCRIÇÃO DAS AÇÕES


O PPRA é desenvolvido em três etapas: antecipação, reconhecimento e avaliação dos
riscos ambientais para implementação das medidas de controle.
Antecipação: contempla entrevistas com os empregados e consulta à área médica e
bibliografias a respeito dos riscos ambientais. O responsável da empresa deverá assegurar
que toda modificação e/ou novo projeto a ser implantado seja avaliado preliminarmente em
relação aos riscos potencias presentes.

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Reconhecimento: é objeto de análise das instalações; dos métodos e dos processos de
trabalho, bem como das possíveis modificações, visando a identificação dos riscos
potenciais, das fontes geradoras e das possíveis trajetórias, das funções e do número de
trabalhadores expostos, dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos; a
caracterização das atividades e do tipo de exposição e a obtenção de dados existentes na
empresa indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho.
Quando não são detectados riscos ambientais, o PPRA se resume à antecipação e
reconhecimento dos riscos, registro e divulgação dos dados, conforme estabelece a NR-09,
subitem 9.1.2.1.
Avaliação: designa principalmente as medições que serão conduzidas no ambiente de
trabalho. As avaliações qualitativas da exposição aos riscos ambientais são feitas tomando-
se por base a análise simultânea e concorrente dos seguintes fatores a eles relacionados:
 Tempo de exposição;
 Toxicidade ou nível de agressividade;
 Concentração ou intensidade.
A avaliação quantitativa deve ser realizada para:
 Comprovar o controle ou a inexistência de determinado risco ambiental;
 Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
 Subsidiar o equacionamento das medidas de controle;
 Monitorar a eficácia das medidas implementadas.
Controle: está associado à eliminação ou minimização do potencial de exposição
antecipado, reconhecido e avaliado no ambiente de trabalho. Adotar medidas necessárias e
suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que
forem verificadas as seguintes situações:
 quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores
de limites de exposição ocupacional adotado pela American Conference of
Governamental Industrial Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnico-legais estabelecidos;
 quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.
Essas etapas são segmentadas no tempo, quando de suas implantações, mas com o
avanço do
PPRA elas tendem a se tornar causa-efeito, entrando em um ciclo fechado de
desenvolvimento.

9.2 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS


As técnicas de avaliação utilizadas estão embasadas nas Normas Regulamentadoras
aprovadas pela Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e relatam as exposições para
cada função específica, identificando posto de trabalho, função analisada, síntese das
principais atividades, riscos ambientais existentes, resultados das medições, conclusões e
parecer técnico.
Com base na NR-15 (Atividades e Operações Insalubres), para reconhecimento e avaliação
dos riscos ambientais existentes, são efetuadas avaliações quantitativas e qualitativas.
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Na avaliação quantitativa, a NR-15 prevê limites de tolerância que, se ultrapassados,
caracterizam a insalubridade. Tal situação aplica-se aos:
 Anexo 1 - Ruído contínuo ou intermitente;
 Anexo 2 - Ruído de impacto;
 Anexo 3 - Calor;
 Anexo 4 - Iluminação (revogado);
 Anexo 5 - Radiações ionizantes;
 Anexo 11 - Agentes químicos;
 Anexo 12 - Poeiras minerais.
A avaliação qualitativa não estabelece limites de tolerância, mas também pode caracterizar
a insalubridade por inspeção no local de trabalho. Esta situação aplica-se aos:
 Anexo 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas;
 Anexo 7 - Radiações não ionizantes;
 Anexo 8 - Vibrações;
 Anexo 9 - Frio;
 Anexo 10 - Umidade;
 Anexo 13 - Agentes químicos;
 Anexo 14 - Agentes biológicos.
De acordo com a NR-16, se avalia a presença ou não de atividades e operações perigosas
geradoras do adicional de periculosidade.
Os equipamentos relacionados a seguir atendem às normas e especificações e foram
devidamente calibrados tendo, com isso, a necessária confiabilidade nas leituras efetuadas
e nas respectivas conclusões.

9.2.1 AGENTE FÍSICO: RUÍDO


As medições do ruído são feitas com um dosimetro marca Quest (Q-300), com certificação
de calibração nº 9387.A-01.05 e com um medidor de nível de pressão sonora (decibelimetro)
marca INSTRUTHERM, modelo 1447 Sound Level Meter, número de certificação 9389.A-
01.05.
Para ruído contínuo ou intermitente, o critério adotado é o dB (A), isto é, o instrumento de
leitura operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). A
comparação dos valores obtidos no instrumento é realizada com os níveis de compressão
sonora máximos, permitidos em função do tempo de exposição a que fica submetido o
trabalhador, de acordo com o Anexo 1 da NR 15 – Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do
Trabalho e Emprego.
Para ruído de impacto, o critério adotado é o dB (C), isto é, o instrumento de leitura
operando no circuito de compensação “C” e circuito de resposta rápida (FAST). A
comparação dos valores obtidos no instrumento é realizada com o nível de compressão
sonora máximo permitido, de acordo com o Anexo 2 da NR 15 – Portaria Nº 3.214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
As avaliações são feitas com o microfone posicionado dentro da zona auditiva do
trabalhador (conforme orientações do fabricante), de forma a fornecer dados representativos
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da exposição ocupacional diária ao ruído a que está submetido o trabalhador no exercício
de suas funções.
Interpretação do Item 6 do Anexo 1 (Ruído contínuo ou intermitente):
Os limites de tolerância fixam tempos de exposição para determinados níveis de ruído.
Porém, sabe-se que praticamente não existem tarefas profissionais nas quais o trabalhador
é exposto a um único nível de ruído durante toda a jornada. O que ocorre são exposições
por tempos variados a níveis de ruído variados. Para quantificar tais exposições utiliza-se o
conceito da DOSE, resultando em uma ponderação para cada diferente situação acústica,
de acordo com o tempo de exposição e o tempo máximo permitido, de forma cumulativa na
jornada.
Calcula-se a dose de ruído da seguinte maneira:
D = C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 ____________________+ Cn/Tn
Onde:
D = dose de ruído
Cn = tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico.
Tn = máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o quadro deste anexo.
Com o cálculo da dose, é possível determinar se a exposição do indivíduo em toda a
jornada de trabalho, de forma cumulativa.
Se o valor da dose for menor ou igual à unidade (1), ou 100%, a exposição é
admissível. Se o valor da dose for maior que 1 ou 100%, a exposição
ultrapassou o limite, não sendo admissível. Exposições acima dos limites
permissíveis denotam risco potencial de surdez ocupacional e exigem medidas
de controle.

9.2.2 AGENTE FÍSICO: CALOR


Quando a temperatura encontrada no ambiente não é normal em função de haver fontes
artificiais de calor no local de trabalho, são quantificados e calculados o Índice de Bulbo
Úmido Termômetro de Globo – IBUTG.
As medições do IBUTG são feitas com uma árvore dos termômetros marca INSTRUTHERM,
modelo TGD-200, número de certificação 9383.G-01.05. As leituras são efetuadas no local
onde permanece o trabalhador, a altura da região do corpo mais atingida.
A comparação dos valores obtidos é realizada com os níveis permitidos, conforme o Anexo
3 da NR 15 – Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

9.2.3 AGENTE FÍSICO: RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES


Avaliação qualitativa e por inspeção realizada nas atividades e no local de trabalho, de
acordo com o Anexo 7 da NR-15 – Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e
Emprego.

9.2.4 AGENTE FÍSICO: FRIO


Avaliação por inspeção realizada no local de trabalho, de acordo com o Anexo 9 da NR-15 -
Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

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A educação dos trabalhadores sobre medidas de controle do frio é recomendável, assim
como a identificação dos indivíduos portadores de doenças vasculares periféricas, que
tenham alergia ao frio, que sejam dados ao abuso de álcool ou fumo, ou que tenham sofrido
anteriormente lesões do frio.

9.2.5 AGENTE FÍSICO: UMIDADE


Avaliação por inspeção realizada no local de trabalho, de acordo com o Anexo 10 da NR-15 -
Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

9.2.6 AGENTES QUÍMICOS PRESENTES NO ANEXO 11 DA NR 15 OU NA ACGIH


Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes
químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites
de tolerância constantes no Quadro 1 do Anexo 11 (Agentes Químicos cuja Insalubridade é
Caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho) da Norma
Regulamentadora 15 (Atividades e Operações Insalubres) da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho.
A avaliação dos possíveis agentes químicos existentes no local de trabalho, bem como nas
atividades em estudo, é objeto de avaliação qualitativa. Os agentes químicos que
necessariamente são quantificados não fazem parte do item conclusivo deste PPRA/LTCAT.
Também foi consultada a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins
de aposentadoria especial, constantes do Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio de
1999 (Novo Regulamento da Previdência Social).

9.2.7 AGENTES QUÍMICOS PRESENTES NO ANEXO 13 DA NR 15


O Anexo 13 da NR 15 relaciona as atividades e operações envolvendo agentes
químicos que têm a avaliação sob o enfoque da insalubridade procedida por inspeção
realizada no local de trabalho, não sendo, portanto, necessária a monitoração quantitativa
da exposição aos mesmos.
Também foi consultada a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos e
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins
de aposentadoria especial, constantes do Anexo IV do Decreto n o 3.048 de 06 de Maio de
1999 (Novo Regulamento da Previdência Social).

9.2.8 AGENTES BIOLÓGICOS


O Anexo 14 (Agentes Biológicos) da Norma Regulamentadora 15 (Atividades e
Operações Insalubres) estabelece uma “relação das atividades que envolvem agentes
biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa”.

9.2.9 AGENTE ERGONÔMICO: ILUMINAÇÃO


Por meio da Portaria 3.751 de 23 de novembro de 1990, foi revogada a obrigatoriedade do
pagamento de adicional de insalubridade por iluminação inadequada, estabelecendo-se a
norma NBR 5.413 do INMETRO e a NR-17, itens 17.5.3.4 e 17.5.3.5, como legislação a ser
aplicada para fins de avaliação dos níveis de iluminação nos ambiente de trabalho.

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Para a avaliação quantitativa deste risco, foram feitas leituras utilizando um luximetro da
marca INSTRUTHERM, modelo Extrech 401025, no campo de trabalho, paralelamente à
superfície onde a tarefa é desenvolvida, conforme preconiza a Norma da FUNDACENTRO -
NHT 10-1/E.

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PARTE 3: CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

10 PROCESSO PRODUTIVO
A empresa, objeto deste PPRA, tem como atividade....
Descrever a matéria prima e a forma de energia envolvida, o processo de transformação
(quando existir) e o produto final.

11 GRUPOS HOMOGÊNEOS DE RISCO – GHR

SETOR GHR FUNÇÃO TOTAL

TOTAL 07

12 POLÍTICAS DE SEGURANÇA
12.1 SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
Em função do grau de risco e do número de funcionários, a empresa não tem
obrigatoriedade de manter o funcionamento de um SESMT (Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do trabalho).

12.2 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


Para atender a NR 5, a empresa não necessita constituir uma CIPA (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes), contudo deverá designar um responsável pelo cumprimento dos
objetivos desta NR.
Ou
Para atender a NR 5, a empresa necessita constituir uma CIPA (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes) centralizada que será responsável pelo cumprimento dos objetivos
desta NR.
A CIPA deverá ser constituída por 04 membros, distribuídos da seguinte maneira:
REPRESENTANTES DA EMPRESA REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS

12.3 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


O PCMSO será elaborado pelo DEPARTAMENTO DE MEDICINA OCUPACIONAL DA
UNIMED IJUÍ, sob a responsabilidade do médico do trabalho, Dr. fulano de tal.

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PARTE 4: ANÁLISE DOS RISCOS OCUPACIONAIS

13 SETOR: XXXXXXXX (GHR - Xxxxxx)

13.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


VENDEDOR (CBO: ACCCCCCC): Colocar ações do tipo faz, vende, compra, corta. Sempre
no singular!
 Máquinas e equipamentos utilizados:
 Matérias-primas ou produtos manuseados:
 Descrição do processo de trabalho:

13.2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


A edificação tem uso comercial, é de alvenaria, com dois pavimentos, com 1.750,24 m². O
teto tem forração de chapas de isopor sobre perfilado metálico, pé direito de 4m, todas as
paredes pintadas de cor branca. A área administrativa possui 198,90 m² com área de
deslocamento adequada. A iluminação é natural (através de amplas janelas) e artificial
(através de lâmpadas fluorescentes nos ambientes de trabalho e lâmpadas incandescentes
em ambientes que a permanência não é contínua). A ventilação é natural (através das
aberturas) e artificial (através de ar condicionado central).

13.3 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS


 Agentes Físicos: conforme NR 15 – Anexo 1
 Agentes Químicos: Conforme NR 15 – Anexos 11 e 13
 Agentes Biológicos: Conforme NR 15 – Anexo 14

13.4 CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO, CONTROLE E RECOMENDAÇÕES


13.5 RISCOS FÍSICOS
13.5.1 Avaliação do ruído (dosimetria)
Paradigma LAVG TWA Dose projetada (8 horas)

Horário das medições


Ciclo de trabalho
Conclusão: O nível encontrado para o ruído – LAVG XXX dB (A) – está abaixo ou acima do
limite de tolerância estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-15 Anexo 1, para jornada
de oito horas de trabalho.
Ou

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13.5.2 Avaliação do ruído (sonometria pontual)


Fonte geradora Nível medido Tempo de Tempo máximo Cn/Tn
equivalente (TWA) exposição permissível -
– dB Slow dia/hora (Tn) – (h)
diária/horas
(Cn)

LAVG xxx dB (A) 08:00 Soma Cn/Tn


Horário das medições
Ciclo de trabalho
Observações:
O nível encontrado para o ruído – TWA 85,5 dB (A) – está acima do limite de tolerância
estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-15 Anexo 1, para jornada de oito horas de
trabalho.
O ruído excessivo pode ocasionar perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR).
Medidas de controle para ruído:
 Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser
adotadas as seguintes medidas:
 Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de ruído;
isolamento de ruído.
 Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual
(EPI) (protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o
ruído ou como medida complementar.
 Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho,
revezamento.
 Medidas educacionais: orientações para o uso correto do EPI e campanha de
conscientização.
 Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso.

13.5.3 Avaliação do calor


Taxa de
Tipo de Tempo de Tempo de L.T.
GHR - Setor metabolismo IBUTG
atividade trabalho descanso IBUTG
(Kcal/h)

Conclusão: O IBUTG está abaixo ou acima do limite de tolerância estabelecido pela Norma
Regulamentadora NR-15 Anexo 3, para jornada de oito horas de trabalho.

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13.5.4 Avaliação do frio


Conclusão: Em avaliação qualitativa, constatou-se exposição eventual ao frio (temperatura
entre 0 e +10º), nas verificações aos estoques e verificação da higiene do local.

Avaliação da radiação não ionizante:


São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos ,
ou de solda oxi-acetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda
elétrica, etc.
Seus efeitos são perturbações visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, lesões na
pele, etc.
Medidas de controle:
Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para
operação em solda).
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva,
perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
Medidas administrativas: (ordens de serviços, instruções normativas).
Medidas médicas: exames periódicos.
Medidas educacionais: treinamento continuado ao trabalhador, referente aos riscos
detectados.

13.6 RISCOS QUÍMICOS


GHR - Função Produto Agente

Conclusão:
OU
13.7 RISCOS QUÍMICOS
Não foram encontradas condições de exposição dos trabalhadores a agentes químicos nos
moldes definidos nos Anexos 11 e 13 da NR-15 (Portaria 3214/78).

13.8 RISCOS BIOLÓGICOS


Não foram encontradas condições de exposição dos trabalhadores a agentes biológicos,
nos moldes definidos no Anexo 14 da NR-15 (Portaria 3214/78).

13.9 PERICULOSIDADE
Não encontradas, nos postos de trabalho analisados, condições com exposição dos
trabalhadores a inflamáveis ou explosivos, nos moldes definidos na NR-16 (Portaria
3214/78).

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13.10 EPI’S – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS EXISTENTES
EPI CA

13.11 EPI’S – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS RECOMENDADOS

13.12 EPC’S – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EXISTENTES


Observar qual o EPC existente no local

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14 MEDIDAS DE CONTROLE
Os riscos ambientais podem ser controlados utilizando-se medidas de proteção coletiva
(EPC) ou individual (EPI). As medidas de proteção coletiva sempre deverão ser preferidas.
As medidas de controle (que são medidas necessárias e suficientes para eliminar, minimizar
ou controlar os riscos ambientais) deverão ser tomadas sempre que verificadas uma ou
mais das seguintes situações:
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR-15. Na ausência destes, os valores
de limite de exposição ocupacional adotado pela ACGIH ou aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnicos legais estabelecidos;
 Quando, através do controle médico de saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.
As exposições aos riscos detectados serão monitoradas, orientando-se, sempre que
necessário, para o uso adequado dos recursos e dos meios disponibilizados pela empresa
aos trabalhadores, devendo ser realizadas avaliações sistemáticas e repetitivas, visando à
introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.
O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão
obedecer à seguinte hierarquia:
1. As medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais
à saúde;
2. Medidas que previnam a liberação ou disseminação destes agentes no ambiente de
trabalho;
3. Medidas que reduzam os níveis ou concentração destes agentes no ambiente de
trabalho.
As medidas de controle se enquadram em três grandes grupos:
1. Intervenção na fonte emissora (proteção coletiva);
2. Intervenção na propagação (barreiras de proteção);
3. Intervenção no receptor (trabalhador).
Quando comprovada pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção coletiva, ou quando
estas não forem suficientes ou encontrar-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda, em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) Utilização de EPI’s – Equipamento de Proteção Individual.
Na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de
grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, o empregador deverá garantir que os
mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior imediato, para as devidas providências.

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14.1 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão
obedecer à seguinte hierarquia:
- As medidas que eliminam ou deduzam a utilização ou a formação de agentes
prejudiciais à saúde;
- Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de
trabalho;
- Medidas que reduzam os níveis ou concentração desses agentes no ambiente de
trabalho;
- As medidas de controle se enquadram em três grandes grupos:
- Intervenção na fonte emissora; (proteção coletiva)
- Intervenção na propagação; (barreiras de proteção)
- Intervenção no receptor (trabalhador).
Quando comprovada pelo empregador a inviabilidade técnica da adoção coletiva, ou quando
estas não forem suficientes ou encontrar-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
- Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
- Utilização de EPI’s – Equipamento de Proteção Individual.

14.2 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


São considerados equipamentos de proteção individual (EPI), os dispositivos de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinados a proteger a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
A norma que preceitua qual o tipo de EPI utilizar, de acordo com os agentes ambientais
presentes no ambiente de trabalho, é a NR-6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI.
Ela determina, ainda, as obrigações do empregador, quais sejam:
 Adquirir o tipo adequado de EPI à atividade do empregado;
 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho e de
empresa cadastradas no DNSST – Departamento Nacional de Segurança e Saúde
do Trabalhador;
 Treinar o trabalhador sobre o uso adequado do EPI;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do EPI;
 Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI.
Apesar disso, devem sempre ser priorizadas as medidas de proteção coletiva, ou seja,
aquelas que mantêm o trabalhador em segurança, independentemente de sua vontade em
fazer uso das mesmas, por que são instaladas de forma permanente.
Os EPI devem apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome do fabricante ou
importadora e o número de registro no Ministério do Trabalho (CA).

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Recomenda-se que, ao adquirir um EPI, o empregador exija do fabricante ou fornecedor
cópia do Certificado de Aprovação (CA) do equipamento e, também do Certificado de
Registro de Fabricante (CRF) ou Certificado de Registro de Importador (CRI).
A entrega dos EPIs deverá ser formalizada em documento conforme modelo a seguir, no
qual o funcionário ficará ciente de estar recebendo o Equipamento de Proteção individual
em condições de uso, que foi treinado para tal, e que tem o dever de utilizá-lo sob risco de
penalização, caso não cumprir a Norma Regulamentadora NR 6. Anexo há modelo de
“FICHA DE FORNECIMENTO DE EPI’”.

14.3 MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS


Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e monitoramento das medidas de
controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática da exposição aos riscos, visando à
introdução ou modificação das medidas de controle sempre que necessário. Quando houver
uma nova atividade, será elaborada uma APR – Análise Preliminar de Riscos.

14.4 ORIENTAÇÕES
Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se as medidas de Proteção
Coletiva (EPC) ou individual (EPI). As medidas de proteção coletivas sempre deverão ser
preferidas.
Vale observar que a implantação de medidas de caráter coletivo, deverá sempre ser
acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem
a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade a que se destina e
possuir o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho, o empregador deverá
providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso adequado e motivar os
empregados para o uso dos mesmos.

14.4.1 RECONHECIMENTO DOS RISCOS ERGONÔMICOS

GHR – SETOR: xxxxxxx


Função Descrição da tarefa Risco ergonômico
Repetitividade nos trabalhos de digitação e
Controler Atividades burocráticas
posição incômoda ou inadequada
Controles administrativos e
Aux. Repetitividade nos trabalhos de digitação e
serviços gerais de
contabilidade posição incômoda ou inadequada
escritório.
Controles administrativos e
Aux. Repetitividade nos trabalhos de digitação e
serviços gerais de
administrativo posição incômoda ou inadequada
escritório.
Controles contábeis e Situações causadoras de stress físico e
Contador serviços burocráticos de psíquico e posição incômoda ou
escritório. inadequada.

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Recomendações:
 Por ser ferramenta muito útil para diminuição da ocorrência das LER, lombalgias e
lesões de coluna, recomendamos a adoção de Programas de Treinamento de
Prevenção, introduzido e acompanhado por profissional capacitado.
 Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da
análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte
ao comprimento da perna do trabalhador.
 Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos
os trabalhadores durante as pausas.
 O exercício físico sempre é salutar, para o desempenho de qualquer atividade, seja
burocrática ou operacional pesada, devendo, é claro, distinguir-se, exercícios de
compensação de exercícios de aquecimento.
 Os exercícios de compensação são recomendados para os praticantes de atividades
burocráticas e exercícios de aquecimento são recomendados para atividades
operacionais pesadas.

14.4.2 RECONHECIMENTO E ORIENTAÇÕES AOS RISCOS DE ACIDENTES


Função Descrição da tarefa Risco encontrado
CODE (Depósito)
Riscos inerentes ao trânsito nos seus
Motorista Dirigir veículos
deslocamentos.
Recebimento de
Queda de nível, acidentes contusos no
mercadorias, emissão de
manejo das mercadorias estocadas no
notas fiscais, organização
Aux. de depósito depósito.
e conferência
Acidentes em função da falta de habilitação
Operação de empilhadeira
específica ao trabalhador.
Nota: Deve ser observada Norma de Segurança para operação de empilhadeira em anexo a
este documento.

15 REGISTRO MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS


15.1 REGISTRO
Todos os dados devem ser mantidos arquivados durante, no mínimo, vinte anos,
constituindo-se no banco de dados com o histórico administrativo e técnico do
desenvolvimento do PPRA e do PCMSO.

15.2 MANUTENÇÃO
a) Avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das
metas estipuladas no cronograma;
b) Monitoramento periódico para avaliar a eficiência do programa e as medidas de controle
implantadas;
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c) Controle médico, através dos resultados dos exames, para avaliar a eficácia do
programa.

15.3 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS


As ações propostas no PPRA, a serem desenvolvidas na empresa, devem ser amplamente
divulgadas de maneira a informar os trabalhadores (com o "de acordo" e o conhecimento
das informações recebidas) sobre os riscos nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para a prevenção e/ou atenuação dos mesmos.
Todos os dados devem estar à disposição dos empregados interessados, seus
representantes legais e órgãos competentes, em arquivo da empresa.

15.4 PLANEJAMENTO
De acordo com o planejamento anual, as metas e as prioridades da empresa, o cronograma
de execução está definido a seguir:

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15.4.1 PLANO DE TRABALHO
INDICADOR DE RESULTADO: META: 100% DOS EMPREGADOS
TREINADOS ATÉ:
PROGRAMA IMPLANTADO
INDICADOR DE CONCLUSÃO DO PROJETO: O CRONOGRAMA PRONTO:
METAS CONCLUÍDAS E PROGRAMA CUMPRIDO
O QUE SERÁ FEITO RECOMENDAÇÕES ETAPAS
A) mmm Adquirir EPI’s somente com CA QUE A QUANDO
(Certificado de Aprovação do Mtbe). M
B) mmm
Realizar Exames Complementares em
todos os trabalhadores expostos.
B
Informar ao Departamento de Medicina
e Saúde Ocupacional da Unimed, as
modificações e ou alterações de layout C
que ocorrer na empresa.
Informar ao DMSO da Unimed, as
contratações e demissões que vierem D
ocorrer na empresa.

F
PONTOS CHAVES
Os responsáveis pela empresa devem G
usar os EPI’s necessários nos
trabalhos realizados.
Executar orientação de segurança aos H
trabalhadores, já na admissão.
Participar de seminários que vierem I
ocorrer no DMSO, no decorrer do ano,
hora vigente.
J

RISCO: PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE


PRIORIDADE DESCRIÇÃO
Baixa (1) Manter as medidas de segurança já existentes.
Média (2) Há necessidade da implantação da medida de controle. Manter as medidas já
existentes.

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Alta (3) Implantar medida de controle, a prioridade é média, melhorar as já existentes.


Muito alta (4) Implantar medida de controle, a prioridade é alta. Adotar medidas imediatamente.

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16 PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS


A proteção contra incêndios nos locais de trabalho é de extrema importância em razão dos
riscos para os trabalhadores e das perdas materiais que o incêndio pode acarretar.
Enquanto controlado, o fogo tem importante participação no desenvolvimento tecnológico.
No momento em que se perde o domínio sobre ele, faz-se necessário combatê-lo.
A NR 23, da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho trata da proteção contra incêndio para
locais de trabalho. Além de atender a referida NR, a empresa deve proporcionar, aos seus
trabalhadores, o conhecimento dos dois aspectos básicos de proteção contra incêndio.
O primeiro aspecto é o da prevenção de incêndios, isto é, evitar que ocorra fogo, utilizando-
se certas medidas básicas, que envolvem a necessidade de conhecer, entre outros itens:
características do fogo; propriedades de riscos dos materiais; causas de incêndios; estudo
dos combustíveis.
Quando, apesar da prevenção, ocorre um principio de incêndio, é importante que ele seja
combatido de forma eficiente, para que sejam minimizadas suas conseqüências.
Para que esse combate seja eficaz, deve-se, ainda: conhecer os agentes extintores; utilizar
os equipamentos de combate a incêndios; saber avaliar as características do incêndio, o
que de terminará a melhor atitude a ser tomada.
É importante lembrar que todas as empresas devem possuir um PPCI (PLANO DE
PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO) conforme prevêem o DECRETO Nº
38.273 (de 09 de março de 1998, que altera as Normas Técnicas de prevenção de
incêndios, aprovadas pelo Decreto nº 37.380, de 28 de abril de 1997) e a LEI Nº 10.987 (de
11 de agosto de 1997, que estabelece normas sobre sistemas de prevenção e proteção
contra incêndios, dispõe sobre a destinação da taxa de serviços especiais não emergenciais
do Corpo de Bombeiros e dá outras providências).
Para finalizar, é preciso lembrar que os extintores de incêndio necessitam de inspeções
periódicas, realizadas anualmente por empresas autorizadas e credenciadas no INMETRO.
A empresa deve manter relatório com registro das datas de inspeção, bem como, efetuar
vistoria dos níveis:
- Nível I: Simples visualização dos componentes (lacres, selo, manômetros, rótulos,
visualização, desobstrução e a limpeza);
- Nível II: Recarga periódica (feita anualmente) - NBR/ABNT 12692;
- Nível III: Teste de pressão do casco (a cada 5 anos) – NBR/ABNT - 13485.

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho foi elaborado no mês XXXXXXXX de 20XX, sendo que qualquer
modificação de funções, atividade econômica, “layout”, localização, modelo e tipo de
máquinas e equipamentos ou sistemas de prevenção contra incêndio, deverá ser
imediatamente informada aos responsáveis pela elaboração do presente Programa.
As fases abrangidas no desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
estão descritas no item 9.3.1, alíneas “a” , “b” e “c” da NR-9, ou seja:
- Antecipação e reconhecimento dos riscos;
- Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
- Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
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Sendo, portanto, de responsabilidade da empresa XXXXXXXXXXXXX, as fases “d”, “e” e “f”,
ou seja:
- Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
- Monitoramento de exposição aos riscos;
- Registro e divulgação dos dados.
A coordenação, bem como a responsabilidade pela execução do PPRA da empresa, está a
cargo de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
Nesse sentido, cabe lembrar, também, que a NR-1, Disposições Gerais, estabelece as
obrigações e responsabilidades do empregador e dos empregados, sendo, então, tarefa das
duas partes zelar pela saúde e integridade dos trabalhadores.
De acordo com a NR-1, cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos
empregados, com os seguintes objetivos:
I. Preveni ato inseguro no desempenho do trabalho;
II. Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
III. Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviço expedidas;
IV. Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do
trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
V. Adotar medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
VI. Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras
de trabalho.
c) informar aos trabalhadores:
I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
De acordo com a NR-1, cabe aos empregados:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) Usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do
disposto no item anterior.

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PARTE 5: LTCAT
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

18 FINALIDADE
O Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) tem por finalidade cumprir
as exigências previdenciárias – Art. 58 da Lei N o 9.528 de 10.12.97, dar sustentabilidade
técnica às condições ambientais existentes na empresa e subsidiar o enquadramento de tais
atividades no referente ao recolhimento das denominadas Alíquotas Suplementares do
Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da Lei No 9.732 de 11.12.98.

19 ATUALIZAÇÃO DO LTCAT
0 § 3º do Art. 58 da Lei nº 8213/91 com texto dado pela Lei nº 9528/97 determina:
“A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho ou que emitir documento de comprovação de
efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita às penalidades
prevista no art. 133 desta Lei”. (MP 1523/96 reeditada até a MP nº 1523 –13 de 233.10.97,
republicado na MP nº 1596-14 de 10.11.97 e convertida na Lei nº 9528 de 10.12.97).

20 DISPONIBILIDADE DO LTCAT
O LTCAT deve estar disponível na empresa para análise dos AFPS – Auditores fiscais da
Previdência Social e médicos peritos do INSS, devendo ser realizadas as alterações
necessárias sempre que as condições de nocividade se alterem, guardando as descrições
anteriores existentes no referido laudo juntamente com as novas anotações introduzidas,
datando-se adequadamente os documentos.

21 LEGISLAÇÃO APLICADA
O trabalho está baseado na legislação brasileira em vigor, abaixo indicada:
 Lei No 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e Portaria No 3214/78 do Ministério do
Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978, em suas Normas Regulamentadoras N o
15 e 16 e respectivas atualizações;
 Capitulo V do título II da CLT: Artigos 189, 191 e 192 da CLT que norteiam as atividades
e operações insalubres e Artigo 193, que norteia as atividades e operações perigosas.
 IN INSS/PR Nº 11 de 20 de setembro de 2006 (DOU 21/09/2006).
 Artigos 189, 191 e 192 da CLT norteiam as atividades e operações insalubres.
 Artigo 193, norteia as atividades e operações perigosas.
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos
à saúde acima dos limites de tolerância, fixados em razão de sua natureza e tempo de
exposição.

Art. 191 - A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá:

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I. Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância.
II. Com a utilização de equipamento de proteção individual, que diminua a intensidade ou
agressividade do agente a limites de tolerância permissíveis.
Parágrafo Único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a
insalubridade, notificar a empresa, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização
na forma deste artigo.
Art. 192 - O exercício do trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 193 – São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em
condições de risco acentuado.
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que por ventura
lhe seja devido.
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado
aquele de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada percepção
cumulativa. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional.

22 CÓDIGOS DO SISTEMA SEFIP/GFIP


Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de classificação dos Agentes
Nocivos (Anexo IV do regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3048/99).
Para comprovar que o trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário que a
empresa mantenha o perfil profissiográfico previdenciário (PPP), conforme disposto no art.
58, da Lei Nº 8213/91.
GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por tempo de serviço e Informações
Previdenciárias, instituído pela Lei Nº 9.528 de 10/12/97.
Para trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora):
 Código 00 – Indicativo de não ter havido em nenhum momento exposição a qualquer
agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
 Código 01 – Indicativo de ter havido em algum momento exposição a algum agente
nocivo, mas posteriormente devidamente neutralizado.
 Código 02 – Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
(aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho).
 Código 03 – Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
(aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho).
 Código 04 – Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
(aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Repercussão econômica:
 0 e 1 – Não há incidência de alíquota suplementar;

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 2 – Alíquota suplementar de 12% sobre o salário bruto dos trabalhadores;
 3 – Alíquota suplementar de 9% sobre o salário bruto dos trabalhadores;
 4 – Alíquota suplementar de 6% sobre o salário bruto dos trabalhadores;
Para trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora):
 Código 05 – Indicativo de não ter havido em nenhum momento exposição a qualquer
agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
 Código 06 – Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
(aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho).
 Código 07 – Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
(aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho).
 Código 08 – Indicativo de exposição dos trabalhadores a algum agente nocivo
(aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

23 TRABALHO PERMANENTE NÃO OCASIONAL OU INTERMITENTE


Considera-se trabalho permanente, para efeito desta Subseção (IN
INSS/DC nº 118 de 14/04/05), aquele que é exercido de forma não
ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja
indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados
pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de
benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de
percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse
exercendo atividade considerada especial." (NR).
Trabalho permanente: aquele em que o segurado, no exercício de
suas funções, está exposto efetivamente a agentes nocivos – físicos,
químicos e biológicos ou associação destes.
Trabalho não ocasional nem intermitente: é aquele em que na
jornada de trabalho não houve interrupção ou suspensão do exercício
de atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi
exercida de forma alternada atividade comum com especial.
Indissociável: aquilo que é inseparável, que não pode ser separado.

24 AGENTES NOCIVOS CONSTANTES NO LTCAT


Conforme expresso no Art: 156 da IN INSS/PR nº 11de 20/09/2006 – São consideradas
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme definido no
Anexo IV do RPS, aprovado delo decreto nº 3.048/99, a exposição a agentes nocivos
químicos, físicos ou biológicos a exposição à associação desses agentes, em concentração
ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne simples exposição especial prejudicial à saúde.
§ 1º Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS, aprovados pelo Decreto nº
3.048/99, não serão considerados para fins de concessão de aposentadoria especial.

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§ 2º As atividades Constantes no Anexo IV do RPS, aprovada pelo decreto nº 3.048/99, são
exemplificativas, salvo para agentes biológicos.
Art. 157: O núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do direito à aposentadoria
especial, é composto de:
I. Nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou
não de substâncias, energias e demais fatores de risco reconhecidos, capazes de
trazer ou ocasionar danos a saúde ou á integridade física do trabalhador;
II. Permanência, assim entendida como trabalho não ocasional nem intermitente , durante
quinze (15), vinte (20) ou vinte e cinco (25), no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção
do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se
submete.
§ 1º Para apuração do dispositivo no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:
I. Apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração,
constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme
constante nos Anexos 6, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) do
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE , e no Anexo IV do RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/1999, para os agentes iodo e níquel;
II. Quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de
tolerância ou doses, dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR 15 do MTE, por
meio de mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo
efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

25 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP


O PPP, constitui-se em um documento histórico laboral do trabalhador que reúne, entre
outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de
monitoramento biológico, durante todo o período em que este exerceu suas atividades.
O PPP tem como finalidade:
I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em
especial, o benefício de que trata a Subseção V desta Seção;
II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a
Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito
decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo;
III – prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e
a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos,
possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;
IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações
fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de
vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos
agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de
janeiro de 2004, conforme determinado pelo parágrafo 2º do art. 68 do RPS, aprovado pelo
Decreto nº 3.048/1999 e alterado pelo Decreto nº 4.032, de 2001.

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

26 SETOR: XXXXXX(GHR –XXXXX)


Função Nº CBO Atividades:
Func.

Risco Agente Intensidade ou Enquadramento legal Proteção Conclusão


s concentração
NR - 15 Dec.3048R Téc. Exposiç EPI CA EP
PS Utilizada ão C
F Anexo 1 NA
Q Anexo NA
13
B Anexo NA
14
Obs: Método NIOSH para redução do ruído: dB (A) medido no ambiente - NRRsf fator de redução do protetor = dB (A) no ouvido protegido.
EXPOSIÇÃO: 1. Habitual/Permanente não ocasional nem intermitente EPI/EPC: 1. Uso de EPI com aplicação efetiva 4. Não detectado o uso de EPI
2. Intermitente 2. Uso de EPI sem aplicação efetiva 5. Inexistência de EPC
3. Eventual 4. Sem exposição ocupacional 3. Uso eventual de EPI 6. Existência de EPC que neutraliza o risco

26.1 CARACTERIZAÇÃO SEGUNDO INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 11 DE 20 DE SETEMBRO DE 2006


Nas funções: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Riscos Físicos: Método NIOSH para redução do Ruído: 96,1 dB (A) – Método NIOSH (dB existente – NRRsf do protetor)= (96,1 – 16= 80,1)
Trabalhador Protegido. 80,1 dB (A) Abaixo do máximo permitido
Riscos Químicos: : Radiação não ionizante e Hidrocarbonetos aromáticos (Pintura com pistola com tinta esmalte sintético) - não constantes no
Anexo IV do RPS do INSS.
Riscos Biológicos: Não caracteriza a permanência conf art 185 da IN 11 INSS.
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Não estão expostos a agentes nocivos que se enquadram no RPS (Regulamento da Previdência Social) -Anexo IV, do Decreto nº 3048, de
06.05.1999, do INSS.
Informação GFIP (Campo 33): “0” Sem exposição a agentes nocivos

26.2 CARACTERIZAÇÃO SEGUNDO LEI 6514/77 – PORTARIA 3214/78 – NORMAS REGULAMENTADORAS (NR’S) 15 E 16
Pela não exposição aos agentes geradores de insalubridade, as atividades não são INSALUBRES E NÃO SÃO PERICULOSAS.
Pela exposição aos agentes geradores as atividades são INSALUBRES EM GRAU MÉDIO (20%). NÃO SÃO PERICULOSAS.
A caracterização é válida enquanto as condições de trabalho permanecerem como aquelas observadas e informadas durante os levantamentos de
campo.

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27 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
Conforme contrato de prestação de serviços, o Departamento de Medicina e Saúde
Ocupacional (DMSO) da Unimed Ijuí, estabelecido na rua Siqueira Couto nº 93 – Sala 204 –
2º andar – Centro - Telefone (55) 3333 2745, elaborou o PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) e o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho),
devendo a empresa dar continuidade a estes programas, implementando as medidas de
acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como o seu monitoramento,
conforme preceitua a NR 9 (Portaria No 3.214 do Ministério do Trabalho).
Salienta-se que a partir desta data, está em nível de decisão da empresa a viabilização e a
implementação dos programas, inclusive pelo cumprimento dos prazos estipulados, sendo
que estas medidas podem ser acompanhadas pelo Departamento de Medicina e Saúde
Ocupacional da Unimed Ijuí.
O PPRA e o LTCAT têm validade de 01 (um) ano, devendo ser renovados em 2008.

Dr. XXX
Médico do Trabalho Técnica de Segurança do Trabalho
CREMERS nº 3715 Reg. Drte

Cristina Eliza Pozzobon XXX


Engenheira civil e de segurança do trabalho Técnico de Segurança do Trabalho
CREA/RS 88.923 Reg. Drte

Responsável pela Empresa


______/_____/______.

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PARTE 6: PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACONAL

28 INTRODUÇÃO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – tem como objetivo a
promoção da saúde dos trabalhadores e atender ao preconizado na Portaria 24 de 29 de
dezembro de 1994 da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, Mtbe. Este
documento foi elaborado a partir de dados obtidos de avaliações quantitativas e qualitativas
de riscos e inspeção das condições de trabalho da empresa, além de ser revisto com bases
no laudo ambiental ocupacional elaborado neste ano, pelo Departamento de Medicina e
Saúde Ocupacional da UNIMED Ijuí.
O PCMSO deve integrar o conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da
saúde dos trabalhadores, tendo como finalidade a promoção e preservação da saúde dos
empregados da empresa.
Tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho em especial, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversível à saúde dos trabalhadores.
Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos que
estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no Artigo 168 da Consolidação
das Leis do Trabalho, está respaldada na convenção 161 da Organização Internacional do
trabalho – OIT, respeitando os princípios éticos, morais e técnicos.
Este documento deve ser consultado pelo responsável pela implementação do PCMSO na
empresa sempre que for necessário encaminhar trabalhadores para exame médico
ocupacional, ou quando ocorrer necessidade de maior informações sobre o cronograma de
atividades de promoção à saúde.
O PCMSO visa o monitoramento biológico da exposição ocupacional dos trabalhadores a
agentes físicos, químicos e biológicos.

29 OBJETIVOS
Promover e preservar a saúde do conjunto de trabalhadores, conforme estabelece a Norma
Regulamentadora – NR 7, da Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
A NR 7 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO obedecerá a um planejamento em que são previstas ações de saúde a serem
executadas durante o ano, conforme cronograma estabelecido na programação dos exames
médicos segundo a NR 7.

30 DIRETRIZES
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo
da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR’s.

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O PCMSO deve considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de
trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação
entre sua saúde e o trabalho.
O PCMSO deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos
à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da
existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversível à saúde dos
trabalhadores.
Tem, portanto, objetivo prioritário de proteger os trabalhadores contra qualquer risco
potencial a sua saúde, que possa decorrer do seu trabalho ou das condições em que este é
realizado; contribuir para o ajustamento físico e mental do trabalhador obtido especialmente,
pela adaptação do trabalho aos trabalhadores e pela colocação destes em atividades
profissionais para as quais tenham aptidões, bem como, contribuir para o estabelecimento e
a manutenção do mais alto grau possível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
O PCMSO deve ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos
trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas no PPRA de mesmo
ano.
Poderá ser alterado, a qualquer momento, em todo ou em parte, sempre que o médico
detectar mudança nos riscos ocupacionais decorrentes das alterações nos processos de
trabalho; novas descobertas da ciência médica, em relação a efeitos de riscos existentes;
mudança de critério de interpretação dos exames; ou, ainda, reavaliações do
reconhecimento dos riscos.

31 OBRIGATORIEDADE LEGAL
O PCMSO é um programa de assistência médica elaborado por médico do trabalho e
implantado na empresa em benefício dos seus trabalhadores, no que diz respeito à
prevenção de danos causados à saúde por condições de trabalho adversas, ou agentes
nocivos existentes no meio ambiente.
Todos os trabalhadores devem ter o controle de saúde de acordo com os riscos à que estão
expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada
na Organização Internacional do Trabalho (OIT), respeitando os princípios éticos, morais e
técnicos.
O escopo do PCMSO é programar, para períodos de 12 (doze) meses, ações da empresa
no que se refere aos princípios de medicina preventiva para todos os seus funcionários.
Sendo assim, são analisadas, sob o ponto de vista da saúde ocupacional, as atividades
realizadas pelos funcionários, assim como os riscos ambientais para o estabelecimento de
uma programação de atos médicos, que culminarão com um RELATÓRIO ANUAL que
sintetizará as atividades do exercício e disporá de elementos para o PCMSO do ano
seguinte, conforme prevê a NR 07 em seu quadro III.
O relatório anual deve discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos
exames médicos incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de
resultados considerando anormais, assim como o planejamento para o próximo ano,
tomando como base o modelo proposto no quadro III desta NR.
O relatório anual deve ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa,
de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela Comissão.
O relatório anual do PCMSO pode ser armazenado na forma de arquivo informatizado,
desde que seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente de
inspeção do trabalho.

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32 NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS
- Portaria No 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
- Portaria No 24, de 29.12.94 do Ministério do Trabalho e Emprego, trata da NR-7.
- Portaria No 25, de 29.12.94 do Ministério do Trabalho e Emprego, trata da NR-9.

33 RESPONSABILIDADES
Cabe ao empregador:
- Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua
eficácia;
- Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
- Indicar dentre os médicos do trabalho cooperados da Unimed Ijuí um coordenador ou
responsável pela execução do PCMSO, conforme classificação da empresa segundo a
Portaria No 08/86.

Cabe ao médico coordenador:


a) Realizar os exames médicos (admissional, demissional, periódico, retorno o trabalho e
mudança de função) ou, encarregar os mesmos o profissional médico familiarizado com
os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como o ambiente, as
condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador de
empresa a ser examinado.
b) Encarregar dos exames complementares, profissionais e/ou entidades devidamente
capacitados, equipados e qualificados.
O médico coordenador deste PCMSO é o Dr. Fulano de tal.

34 METODOLOGIA
Os objetivos principais dedicam-se à manutenção da saúde dos trabalhadores com enfoque
nos aspectos ocupacionais, priorizando as características das ações que são de três níveis:
- As medidas de prevenção baseiam-se no pleno conhecimento dos riscos específicos e
das atitudes que os neutralizem ou, em segundo plano, os minimizem;
- As medidas terapêuticas são dependentes de possíveis intercorrências e;
- As ações de avaliação são feitas pelos exames médicos.
- Os riscos são conhecidos através dos levantamentos para o PPRA, anualmente
renovados.

35 CONTROLE MÉDICO
Os serviços de higiene e medicina do trabalho têm ao seu alcance a oportunidade de
promover a saúde e prevenir a doença entre os trabalhadores através de diversas
atividades, entre elas o controle médico periódico dos trabalhadores.

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35.1 OBJETIVOS DO CONTROLE MÉDICO
a) Diagnóstico precoce das moléstias profissionais, através de exame clínico e
complementar.
b) Controle médico dos trabalhadores que exercem atividades nos quais estão em jogo as
seguranças coletivas.
c) Reclassificação profissional por motivo de saúde.
d) Prevenção de doenças sociais como tuberculose, câncer, doenças nervosas, alcoolismo,
reumatismo etc., através de exames sistemáticos (periódicos).
e) Apoio moral aos trabalhadores portadores de ansiedade, deprimidos, emocionalmente
desequilibrados, hipocondríacos, psicossomáticos e nervosos.
f) Educação sanitária e preventiva: Aconselhamento sobre higiene individual, alimentação,
vestuário, exercício físico, práticas esportivas, atividades profissionais e para o bom
equilíbrio familiar.
g) Prevenção do absenteísmo das incapacidades para o trabalho e das sobrecargas sociais
da empresa.

35.2 CONTROLE MÉDICO EM FUNÇÃO DO TIPO DE ATIVIDADE


O exame básico deve consistir em exame clínico e exames complementares, conforme
avaliação do médico coordenador.
Os exames médicos complementares variam segundo a função e de acordo com a
necessidade diagnosticada pelo médico do trabalho.
Em trabalhadores cujas atividades envolvem riscos discriminados nos quadros I e II da NR-
7, os exames médicos complementares devem ser executados e interpretados com base
nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos.
Em trabalhadores expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II, outros
indicadores biológicos podem ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos
aspectos de validades toxicológicas, analíticas e de interpretação desses indicadores.
Na PARTE 7 deste PROGRAMA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO está o quadro de riscos ocupacionais e a programação dos
exames por função.

36 PROGRAMA MÉDICO PREVENTIVO - EXAMES OBRIGATÓRIOS


É desenvolvido através da realização dos exames de acordo com o que determina o item
7.4 da Portaria nº 24, de 29/12/94 e, atendendo ao disposto na Portaria nº 8,de 08/05/96,
que inclui novas alterações na NR7.
Trata-se dos exames admissionais, periódicos, para mudança de função, de retorno ao
trabalho e demissionais. A validade dos exames clínicos e complementares depende do tipo
da função. O empregador deverá encaminhar os trabalhadores para realização dos exames
médicos conforme prazo estabelecido em convocação emitida pela UNIMED Ijuí.

36.1 EXAMES OBRIGATÓRIOS DO PCMSO


ADMISSIONAL:
Realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades. Composto por:

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 avaliação clínica, abrangendo anamnase ocupacional e exame físico e mental;
 exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos nesta NR e
seus anexos.

Rotina:
Função Exames recomendados
Clínic Audiometri
o a

Nota: mmmm

PERIÓDICO:
O exame médico periódico, deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de
tempo abaixo discriminados:
a) Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que
sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos anualmente.
b) A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado
pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação
coletiva de trabalho.

Função Exames recomendados


Clínico Audiometri
a

Nota: mmmmmm

MUDANÇA DE FUNÇÃO:
O exame de mudança de função é obrigatoriamente realizado antes da data de mudança.
Entende-se como mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de
trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a
que estava exposto antes da mudança.

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RETORNO AO TRABALHO:
O exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro
dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta)
dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.

EXAMES MÉDICOS DEMISSIONAIS:


O exame médico demissional, será obrigatoriamente realizado até a data da homologação,
desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:
 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o
quadro I da NR 4;
 OU 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da
NR 4.
Serão verificados:
 Antecedentes ocupacionais e médicos no setor;
 Anamnese e exames laboratoriais baseados nos riscos existentes no ambiente de
trabalho ou a critério médico;
Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o
funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico
coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda
decorrente de negociação coletiva de trabalho.
Constatada ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exame médico,
ou sendo verificado alterações o médico solicitará:
 A emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
 O afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
 O encaminhamento do trabalhador à previdência social para o estabelecimento do nexo
causal;
 Orientar o empregador para a adoção de medidas de controle no ambiente em que
trabalha.
Nota: Todo acidente de trabalho ou doença profissional deve ser comunicado ao
médico do trabalho.

37 PARAMETROS PARA CONTROLE DOS RISCOS EXISTENTES


Os riscos equivalentes às diversas funções existentes na empresa foram analisados de
acordo com a descrição existente no PPRA 2007, servindo de base para definição dos
exames médicos ocupacionais e sua periodicidade no decorrer do ano de 2007 (Parte 7
deste laudo).

38 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO


Atestado de Saúde ocupacional – ASO é documento administrativo, preenchido pelo médico
do trabalho, que sintetiza os riscos que os trabalhadores estão, estarão ou estiveram
expostos nas suas atividades. Apresenta, também, qual os exames que foram realizados.
O ASO deve ser assinado pelo colaborador, que recebe a quarta via. A primeira é
encaminhada para a empresa, ficando uma terceira via arquivada no prontuário médico.
As informações deste documento são propriedade da empresa XXX, 40
sendo proibida a utilização fora da sua finalidade.
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- A 1ª via (branca)- fica com a empresa;
- A 2ª via (amarela)- fica com a UNIMED- Medicina Ocupacional;
- A 3ª via (azul)- fica com o médico;
- A 4ª via (verde)- fica com o funcionário.
As indicações dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador são ligadas à
identificação dos riscos ambientais citados no PPRA.
Formulário modelo do ASO em anexo.

39 DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Os dados dos exames médicos, incluindo avaliação clínica, exames complementares, as
conclusões e as medidas aplicadas, devem ser registrados em prontuário clínico individual,
para que o médico tenha um histórico do profissional trabalhador, em caso de necessidade
futura, que ficará sob a responsabilidade do médico examinador do PCMSO.
Os registros deverão ser mantidos arquivados por período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador.
Havendo substituição do médico coordenador ou responsável, os arquivos deverão ser
transferidos para seu sucessor.

40 PRIMEIROS SOCORROS
A empresa deverá estar equipada com material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida na Instituição;
manter este material guardado em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada
para esse fim.
Além disso, recomenda-se que a empresa subsidie treinamento de primeiros socorros para
todos os colaboradores.

40.1 CAIXA DE 1º SOCORROS (SUGESTÃO)


Algodão esterilizado; gaze esterilizada; curativos (tipo band-aid); esparadrapo micropore;
termômetro; tesoura; pinça; substância anti-séptica (iodofor aquoso ou iodo povidino); soro
fisiológico; atadura elástica 10 cm

40.2 PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO (SUGESTÃO)


Vacina Hepatite B (obrigatória): 3 doses (0, 30 dias e 6 meses), para que não tiver sido
vacinado.
Vacina Antitetânica (sugestão):
- 01 dose: admissão Para quem não tiver sido vacinado

- 02 doses: 30 dias após a primeira


- 03 doses: 60 dias após a primeira
- Reforço 10 anos após, ou a cada 5 anos, quando houver ferimentos que indiquem.
Vacina antigripal (sugestão): Aplicada anualmente em todos os colaboradores no início do
outono (março-abril).

As informações deste documento são propriedade da empresa XXX, 41


sendo proibida a utilização fora da sua finalidade.
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PARTE 7: DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

41 PLANEJAMENTO DO PCMSO E EXAMES MÉDICOS COMPLEMENTARES (NR 7)


42 QTD FUNÇÃO AGENTES FATORES DE RISCO EXAMES PERIODICIDADE
Clínico Admissional, periódico (anual)
e demissional.
Atividades:
Audiometria Admissional, após 6 meses,
periódico (anual) e demissional

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Trata-se dos exames admissionais, periódicos, para mudança de função, de retorno ao trabalho (após afastamento por mais de 30 dias, por
acidente ou doença relacionada ou não com o trabalho, e por parto) e dos demissionais.
Se na execução dos exames médicos periódicos ou demissionais, ocorrer qualquer sintomatologia clínica de doença ocupacional, o trabalhador
será encaminhado para exames complementares, conforme tabela acima (Anexo I), independente da periodicidade prescrita.
Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I, exposição ao risco, mesmo sem
qualquer sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o
indicador biológico de exposição e as medidas de controle tenham sido adotadas.
Poderá ser alterado, a qualquer momento, em todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudança nos riscos ocupacionais decorrentes
das alterações nos processos de trabalho; novas descobertas da ciência médica, em relação a efeitos de riscos existentes; mudança de critério
de interpretação dos exames; ou, ainda, reavaliações do reconhecimento dos riscos.

Dr. XXXXXXXXXXX
Médico do Trabalho
CREMERS nº

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PARTE 8: ANEXOS

ANEXOS

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