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SUMÁRIO
EMPRESA:
CNPJ:
ENDEREÇO:
CIDADE:
TELEFONE:
CNAE:
GRAU DE RISCO:
ATIVIDADE:
SESMT – NR4:
CIPA – NR5:
HORÁRIO DE TRABALHO
Dia da semana Entrada Repouso para alimentação Saída
Segunda à sexta-feira
Sábado
Nº DE FUNCIONÁRIOS: Homens: 45 anos
Mulheres 45 anos
:
DATA DO LEVANTAMENTO:
ACOMPANHANTE(s):
ELABORADO POR UNIMED – Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional (DMSO)
1 INTRODUÇÃO
As avaliações ambientais realizadas na empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX estão
baseadas na Portaria No 3.214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho e Emprego, que
aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V, título II, da CLT, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho, bem como na Lei No 7.369, de 20.09.85, Decreto No
3.412 de 14.10.86, na Portaria No 3.393, de 17.12.87, Portaria No 3.311, de 29.11.89, Lei No
9.032, de 28.04.95, Decreto No 2.172, de 05.03.97, ININSS/DC No 11 de 20/09/2006.
Os dados levantados e a análise efetuada referem-se à situação encontrada na
ocasião da avaliação ambiental. Sempre que houver modificação nas condições
de trabalho, toda a avaliação ambiental deverá ser refeita pois as conclusões
poderão ser alteradas.
No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) está descrito o aspecto estrutural
do programa, a estratégia e metodologia de ação, a forma de registro, manutenção e
divulgação dos dados, a forma de avaliação e desenvolvimento do programa, além das
etapas de reconhecimento dos riscos e de planejamento anual, com estabelecimento de
metas a serem cumpridas e prazos para a sua implantação.
Os passos que compõem o PPRA têm como base às orientações contidas nas Normas
Regulamentadoras NR-07, que regulamenta o PCMSO – Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional, e NR-09, que regulamenta o PPRA – Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais. Enfoca-se também a NR-17, que trata da Ergonomia nos postos de
trabalho.
Nele estão descritas informações sobre: características de cada setor e do estabelecimento,
máquinas e equipamentos instalados, funções exercidas e trabalhadores expostos,
caracterização das atividades desenvolvidas, medidas de controle e proteção utilizadas,
reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais existentes, bem como, observações e
recomendações pertinentes.
A empresa deverá definir o responsável pelo desenvolvimento contumaz do PPRA,
assegurando uma liderança administrativa eficaz na condução do PPRA, para que o mesmo
venha a atingir os objetivos propostos.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
O PPRA visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção de meio ambiente e dos recursos naturais.
3 META
Eliminar ou neutralizar a níveis compatíveis com os limites de tolerância da NR-15 –
Atividades e Operações Insalubres (Portaria No 3.214 do Ministério do Trabalho) ou com os
limites de tolerância da ACGIH (American Conference of Governamental Industrial
Hygienists).
Documentar a empresa com informações acerca da exposição ambiental dos trabalhadores
e exaltar os investimentos em segurança e saúde dos trabalhadores.
4 OBRIGATORIEDADE LEGAL
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais está baseado na Portaria TEM 25 de 29 de
dezembro de 1994, a qual dá nova redação à Norma Regulamentadora NR 9, instituída pela
Portaria NO 3.214, de 8 de junho de 1978, Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT).
5 RESPONSABILIDADES
Conforme a NR 9, são responsabilidades:
Do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente da empresa ou instituição.
Dos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do PPRA, seguindo
as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do programa, informando ao
seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar risco à
saúde dos trabalhadores.
6 ARTICULAÇÃO
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o
disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.
O PCMSO tem por objetivo realizar avaliações clínicas que permitam diagnosticar os
agravos à saúde relacionados ao trabalho.
O PPRA articula-se com o PCMSO de maneira a identificar os riscos que possam originar
estes agravos diagnosticados e sugerir medidas para o seu controle ou eliminação.
8 RISCOS AMBIENTAIS
Risco é a probabilidade de ocorrência de um determinado evento com dois ou mais
resultado, sendo que, pelo menos um deles, é indesejável.
Risco ocupacional é toda situação, no ambiente de trabalho, que possa se materializar em
algum efetivo adverso aos trabalhadores.
Agente ou fator de risco é aquele que tem o potencial de gerar dano.
Os riscos são classificados em:
Riscos de operação: englobam as condições inseguras do processo operacional, tais
como máquinas sem proteção, empilhamento inadequado etc.
Riscos do ambiente: são as condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, tais
como ruídos, temperaturas inadequadas, falta de iluminamento, ou a presença de
agentes químicos.
A NR 9 considera como riscos ambientais os riscos físicos, químicos e biológicos
existente no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Os agentes que geram riscos ambientais são assim definidos:
Físicos: são fenômenos físicos que possam estar expostos os trabalhadores em sua
atividade diária, tais como: ruído, vibração, pressão anormal, calor, frio, radiação ionizante e
não ionizante, infra-som e ultra-som.
Os riscos físicos se caracterizam por:
Exigirem um meio de transmissão (em geral o ar) para propagarem sua nocividade.
Agirem mesmo sobre os trabalhadores que não tenham contato direto com a fonte de
risco.
Em geral, ocasionam lesões mediatas.
Químicos: são os produtos, compostos ou substâncias que podem penetrar no organismo
pela via respiratória, na forma de poeira, fumo, névoa, neblina, gases ou vapores, ou que,
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo por via cutânea ou por ingestão.
9 ELABORAÇÃO DO PPRA
Este Programa de Segurança é extensivo a todos os trabalhadores da empresa. Para a
correta interpretação dos processos de trabalho houve a participação dos trabalhadores da
empresa, na coleta e na prestação de informações vitais, que são de exclusiva
responsabilidade destes.
Este trabalho procura alinhar os aspectos humanos, materiais e ambientais, os quais são
invariavelmente relacionados entre si. Para tanto, foram consideradas as Normas
Regulamentadoras e as determinações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com base na NR-15 (atividades e operações insalubres), para reconhecimento e avaliação
dos riscos ambientais existentes, foram efetuadas avaliações quantitativas dos agentes
físicos e qualitativos para os agentes químicos e biológicos.
De acordo com a NR-16, avaliou-se a presença ou não de atividades e operações perigosas
geradoras do adicional de periculosidade.
A elaboração deste PPRA foi feita pelo Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional
(DMSO) da Unimed Ijuí; a implementação, o acompanhamento deverá ser feito pela
própria empresa.
Os dados referentes ao Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, que
caracterizam ou não a existência de insalubridade ou periculosidade, bem como os fatores
geradores, estão registrados na Parte 5: LTCAT, na coluna caracterização.
10 PROCESSO PRODUTIVO
A empresa, objeto deste PPRA, tem como atividade....
Descrever a matéria prima e a forma de energia envolvida, o processo de transformação
(quando existir) e o produto final.
TOTAL 07
12 POLÍTICAS DE SEGURANÇA
12.1 SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
Em função do grau de risco e do número de funcionários, a empresa não tem
obrigatoriedade de manter o funcionamento de um SESMT (Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do trabalho).
Conclusão: O IBUTG está abaixo ou acima do limite de tolerância estabelecido pela Norma
Regulamentadora NR-15 Anexo 3, para jornada de oito horas de trabalho.
Conclusão:
OU
13.7 RISCOS QUÍMICOS
Não foram encontradas condições de exposição dos trabalhadores a agentes químicos nos
moldes definidos nos Anexos 11 e 13 da NR-15 (Portaria 3214/78).
13.9 PERICULOSIDADE
Não encontradas, nos postos de trabalho analisados, condições com exposição dos
trabalhadores a inflamáveis ou explosivos, nos moldes definidos na NR-16 (Portaria
3214/78).
14.4 ORIENTAÇÕES
Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se as medidas de Proteção
Coletiva (EPC) ou individual (EPI). As medidas de proteção coletivas sempre deverão ser
preferidas.
Vale observar que a implantação de medidas de caráter coletivo, deverá sempre ser
acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem
a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade a que se destina e
possuir o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho, o empregador deverá
providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso adequado e motivar os
empregados para o uso dos mesmos.
Recomendações:
Por ser ferramenta muito útil para diminuição da ocorrência das LER, lombalgias e
lesões de coluna, recomendamos a adoção de Programas de Treinamento de
Prevenção, introduzido e acompanhado por profissional capacitado.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da
análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte
ao comprimento da perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos
os trabalhadores durante as pausas.
O exercício físico sempre é salutar, para o desempenho de qualquer atividade, seja
burocrática ou operacional pesada, devendo, é claro, distinguir-se, exercícios de
compensação de exercícios de aquecimento.
Os exercícios de compensação são recomendados para os praticantes de atividades
burocráticas e exercícios de aquecimento são recomendados para atividades
operacionais pesadas.
15.2 MANUTENÇÃO
a) Avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das
metas estipuladas no cronograma;
b) Monitoramento periódico para avaliar a eficiência do programa e as medidas de controle
implantadas;
As informações deste documento são propriedade da empresa XXX, 21
sendo proibida a utilização fora da sua finalidade.
UNIMED Ijuí
Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional
Rua Siqueira Couto nº 93 - 2O Andar - Sala 204 - Ijuí/RS
c) Controle médico, através dos resultados dos exames, para avaliar a eficácia do
programa.
15.4 PLANEJAMENTO
De acordo com o planejamento anual, as metas e as prioridades da empresa, o cronograma
de execução está definido a seguir:
F
PONTOS CHAVES
Os responsáveis pela empresa devem G
usar os EPI’s necessários nos
trabalhos realizados.
Executar orientação de segurança aos H
trabalhadores, já na admissão.
Participar de seminários que vierem I
ocorrer no DMSO, no decorrer do ano,
hora vigente.
J
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho foi elaborado no mês XXXXXXXX de 20XX, sendo que qualquer
modificação de funções, atividade econômica, “layout”, localização, modelo e tipo de
máquinas e equipamentos ou sistemas de prevenção contra incêndio, deverá ser
imediatamente informada aos responsáveis pela elaboração do presente Programa.
As fases abrangidas no desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
estão descritas no item 9.3.1, alíneas “a” , “b” e “c” da NR-9, ou seja:
- Antecipação e reconhecimento dos riscos;
- Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
- Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
As informações deste documento são propriedade da empresa XXX, 25
sendo proibida a utilização fora da sua finalidade.
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Rua Siqueira Couto nº 93 - 2O Andar - Sala 204 - Ijuí/RS
Sendo, portanto, de responsabilidade da empresa XXXXXXXXXXXXX, as fases “d”, “e” e “f”,
ou seja:
- Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
- Monitoramento de exposição aos riscos;
- Registro e divulgação dos dados.
A coordenação, bem como a responsabilidade pela execução do PPRA da empresa, está a
cargo de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
Nesse sentido, cabe lembrar, também, que a NR-1, Disposições Gerais, estabelece as
obrigações e responsabilidades do empregador e dos empregados, sendo, então, tarefa das
duas partes zelar pela saúde e integridade dos trabalhadores.
De acordo com a NR-1, cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos
empregados, com os seguintes objetivos:
I. Preveni ato inseguro no desempenho do trabalho;
II. Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
III. Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviço expedidas;
IV. Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do
trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
V. Adotar medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
VI. Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras
de trabalho.
c) informar aos trabalhadores:
I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
De acordo com a NR-1, cabe aos empregados:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho,
inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) Usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do
disposto no item anterior.
PARTE 5: LTCAT
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
18 FINALIDADE
O Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) tem por finalidade cumprir
as exigências previdenciárias – Art. 58 da Lei N o 9.528 de 10.12.97, dar sustentabilidade
técnica às condições ambientais existentes na empresa e subsidiar o enquadramento de tais
atividades no referente ao recolhimento das denominadas Alíquotas Suplementares do
Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da Lei No 9.732 de 11.12.98.
19 ATUALIZAÇÃO DO LTCAT
0 § 3º do Art. 58 da Lei nº 8213/91 com texto dado pela Lei nº 9528/97 determina:
“A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho ou que emitir documento de comprovação de
efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita às penalidades
prevista no art. 133 desta Lei”. (MP 1523/96 reeditada até a MP nº 1523 –13 de 233.10.97,
republicado na MP nº 1596-14 de 10.11.97 e convertida na Lei nº 9528 de 10.12.97).
20 DISPONIBILIDADE DO LTCAT
O LTCAT deve estar disponível na empresa para análise dos AFPS – Auditores fiscais da
Previdência Social e médicos peritos do INSS, devendo ser realizadas as alterações
necessárias sempre que as condições de nocividade se alterem, guardando as descrições
anteriores existentes no referido laudo juntamente com as novas anotações introduzidas,
datando-se adequadamente os documentos.
21 LEGISLAÇÃO APLICADA
O trabalho está baseado na legislação brasileira em vigor, abaixo indicada:
Lei No 6.514 de 22 de dezembro de 1977 e Portaria No 3214/78 do Ministério do
Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978, em suas Normas Regulamentadoras N o
15 e 16 e respectivas atualizações;
Capitulo V do título II da CLT: Artigos 189, 191 e 192 da CLT que norteiam as atividades
e operações insalubres e Artigo 193, que norteia as atividades e operações perigosas.
IN INSS/PR Nº 11 de 20 de setembro de 2006 (DOU 21/09/2006).
Artigos 189, 191 e 192 da CLT norteiam as atividades e operações insalubres.
Artigo 193, norteia as atividades e operações perigosas.
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos
à saúde acima dos limites de tolerância, fixados em razão de sua natureza e tempo de
exposição.
Não estão expostos a agentes nocivos que se enquadram no RPS (Regulamento da Previdência Social) -Anexo IV, do Decreto nº 3048, de
06.05.1999, do INSS.
Informação GFIP (Campo 33): “0” Sem exposição a agentes nocivos
26.2 CARACTERIZAÇÃO SEGUNDO LEI 6514/77 – PORTARIA 3214/78 – NORMAS REGULAMENTADORAS (NR’S) 15 E 16
Pela não exposição aos agentes geradores de insalubridade, as atividades não são INSALUBRES E NÃO SÃO PERICULOSAS.
Pela exposição aos agentes geradores as atividades são INSALUBRES EM GRAU MÉDIO (20%). NÃO SÃO PERICULOSAS.
A caracterização é válida enquanto as condições de trabalho permanecerem como aquelas observadas e informadas durante os levantamentos de
campo.
27 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
Conforme contrato de prestação de serviços, o Departamento de Medicina e Saúde
Ocupacional (DMSO) da Unimed Ijuí, estabelecido na rua Siqueira Couto nº 93 – Sala 204 –
2º andar – Centro - Telefone (55) 3333 2745, elaborou o PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) e o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho),
devendo a empresa dar continuidade a estes programas, implementando as medidas de
acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como o seu monitoramento,
conforme preceitua a NR 9 (Portaria No 3.214 do Ministério do Trabalho).
Salienta-se que a partir desta data, está em nível de decisão da empresa a viabilização e a
implementação dos programas, inclusive pelo cumprimento dos prazos estipulados, sendo
que estas medidas podem ser acompanhadas pelo Departamento de Medicina e Saúde
Ocupacional da Unimed Ijuí.
O PPRA e o LTCAT têm validade de 01 (um) ano, devendo ser renovados em 2008.
Dr. XXX
Médico do Trabalho Técnica de Segurança do Trabalho
CREMERS nº 3715 Reg. Drte
PARTE 6: PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACONAL
28 INTRODUÇÃO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – tem como objetivo a
promoção da saúde dos trabalhadores e atender ao preconizado na Portaria 24 de 29 de
dezembro de 1994 da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, Mtbe. Este
documento foi elaborado a partir de dados obtidos de avaliações quantitativas e qualitativas
de riscos e inspeção das condições de trabalho da empresa, além de ser revisto com bases
no laudo ambiental ocupacional elaborado neste ano, pelo Departamento de Medicina e
Saúde Ocupacional da UNIMED Ijuí.
O PCMSO deve integrar o conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da
saúde dos trabalhadores, tendo como finalidade a promoção e preservação da saúde dos
empregados da empresa.
Tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho em especial, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversível à saúde dos trabalhadores.
Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos que
estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no Artigo 168 da Consolidação
das Leis do Trabalho, está respaldada na convenção 161 da Organização Internacional do
trabalho – OIT, respeitando os princípios éticos, morais e técnicos.
Este documento deve ser consultado pelo responsável pela implementação do PCMSO na
empresa sempre que for necessário encaminhar trabalhadores para exame médico
ocupacional, ou quando ocorrer necessidade de maior informações sobre o cronograma de
atividades de promoção à saúde.
O PCMSO visa o monitoramento biológico da exposição ocupacional dos trabalhadores a
agentes físicos, químicos e biológicos.
29 OBJETIVOS
Promover e preservar a saúde do conjunto de trabalhadores, conforme estabelece a Norma
Regulamentadora – NR 7, da Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
A NR 7 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO obedecerá a um planejamento em que são previstas ações de saúde a serem
executadas durante o ano, conforme cronograma estabelecido na programação dos exames
médicos segundo a NR 7.
30 DIRETRIZES
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo
da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR’s.
31 OBRIGATORIEDADE LEGAL
O PCMSO é um programa de assistência médica elaborado por médico do trabalho e
implantado na empresa em benefício dos seus trabalhadores, no que diz respeito à
prevenção de danos causados à saúde por condições de trabalho adversas, ou agentes
nocivos existentes no meio ambiente.
Todos os trabalhadores devem ter o controle de saúde de acordo com os riscos à que estão
expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada
na Organização Internacional do Trabalho (OIT), respeitando os princípios éticos, morais e
técnicos.
O escopo do PCMSO é programar, para períodos de 12 (doze) meses, ações da empresa
no que se refere aos princípios de medicina preventiva para todos os seus funcionários.
Sendo assim, são analisadas, sob o ponto de vista da saúde ocupacional, as atividades
realizadas pelos funcionários, assim como os riscos ambientais para o estabelecimento de
uma programação de atos médicos, que culminarão com um RELATÓRIO ANUAL que
sintetizará as atividades do exercício e disporá de elementos para o PCMSO do ano
seguinte, conforme prevê a NR 07 em seu quadro III.
O relatório anual deve discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos
exames médicos incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de
resultados considerando anormais, assim como o planejamento para o próximo ano,
tomando como base o modelo proposto no quadro III desta NR.
O relatório anual deve ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa,
de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela Comissão.
O relatório anual do PCMSO pode ser armazenado na forma de arquivo informatizado,
desde que seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente de
inspeção do trabalho.
33 RESPONSABILIDADES
Cabe ao empregador:
- Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua
eficácia;
- Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
- Indicar dentre os médicos do trabalho cooperados da Unimed Ijuí um coordenador ou
responsável pela execução do PCMSO, conforme classificação da empresa segundo a
Portaria No 08/86.
34 METODOLOGIA
Os objetivos principais dedicam-se à manutenção da saúde dos trabalhadores com enfoque
nos aspectos ocupacionais, priorizando as características das ações que são de três níveis:
- As medidas de prevenção baseiam-se no pleno conhecimento dos riscos específicos e
das atitudes que os neutralizem ou, em segundo plano, os minimizem;
- As medidas terapêuticas são dependentes de possíveis intercorrências e;
- As ações de avaliação são feitas pelos exames médicos.
- Os riscos são conhecidos através dos levantamentos para o PPRA, anualmente
renovados.
35 CONTROLE MÉDICO
Os serviços de higiene e medicina do trabalho têm ao seu alcance a oportunidade de
promover a saúde e prevenir a doença entre os trabalhadores através de diversas
atividades, entre elas o controle médico periódico dos trabalhadores.
Rotina:
Função Exames recomendados
Clínic Audiometri
o a
Nota: mmmm
PERIÓDICO:
O exame médico periódico, deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de
tempo abaixo discriminados:
a) Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que
sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos anualmente.
b) A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado
pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação
coletiva de trabalho.
Nota: mmmmmm
MUDANÇA DE FUNÇÃO:
O exame de mudança de função é obrigatoriamente realizado antes da data de mudança.
Entende-se como mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de
trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a
que estava exposto antes da mudança.
39 DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Os dados dos exames médicos, incluindo avaliação clínica, exames complementares, as
conclusões e as medidas aplicadas, devem ser registrados em prontuário clínico individual,
para que o médico tenha um histórico do profissional trabalhador, em caso de necessidade
futura, que ficará sob a responsabilidade do médico examinador do PCMSO.
Os registros deverão ser mantidos arquivados por período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador.
Havendo substituição do médico coordenador ou responsável, os arquivos deverão ser
transferidos para seu sucessor.
40 PRIMEIROS SOCORROS
A empresa deverá estar equipada com material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida na Instituição;
manter este material guardado em local adequado e aos cuidados de uma pessoa treinada
para esse fim.
Além disso, recomenda-se que a empresa subsidie treinamento de primeiros socorros para
todos os colaboradores.
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UNIMED Ijuí
Departamento de Medicina e Saúde Ocupacional
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Trata-se dos exames admissionais, periódicos, para mudança de função, de retorno ao trabalho (após afastamento por mais de 30 dias, por
acidente ou doença relacionada ou não com o trabalho, e por parto) e dos demissionais.
Se na execução dos exames médicos periódicos ou demissionais, ocorrer qualquer sintomatologia clínica de doença ocupacional, o trabalhador
será encaminhado para exames complementares, conforme tabela acima (Anexo I), independente da periodicidade prescrita.
Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I, exposição ao risco, mesmo sem
qualquer sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o
indicador biológico de exposição e as medidas de controle tenham sido adotadas.
Poderá ser alterado, a qualquer momento, em todo ou em parte, sempre que o médico detectar mudança nos riscos ocupacionais decorrentes
das alterações nos processos de trabalho; novas descobertas da ciência médica, em relação a efeitos de riscos existentes; mudança de critério
de interpretação dos exames; ou, ainda, reavaliações do reconhecimento dos riscos.
Dr. XXXXXXXXXXX
Médico do Trabalho
CREMERS nº
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PARTE 8: ANEXOS
ANEXOS
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