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MÓDULO II

A HIGIENE OCUPACIONAL E O eSOCIAL

MATERIAL DO ALUNO
CURSO BÁSICO EM HIGIENE OCUPACIONAL: AGENTES
FÍSICO E QUÍMICO
MODÚLO A HIGIENE OCUPACIONAL E O eSOCIAL
MATERIAL DO ALUNO

Autor: Aledson Costa

Coordenação Técnica: Ana Paula Matsumoto

Revisão educacional: Elisabete Mercadante

Salvador
2019
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA

Antonio Ricardo Alvarez Alban


Presidente

SESI – DEPARTAMENTO REGIONAL DA BAHIA

Armando Alberto da Costa Neto


Superintendente

Amélio Miranda Júnior


Gerente de Segurança e Saúde na Indústria

Cléssia Lobo de Morais


Gerente de Educação

Ana Paula Pereira Alves Matsumoto


Maria Fernanda Torres Lins Faiçal
Gerência de Segurança e Saúde do Trabalho

Elisabete Mercadante Alves da Cunha


Renata Araújo Costa
Gerência de Educação Continuada
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7

APRESENTAÇÃO E PRINCÍPIOS DO ESOCIAL ......................................................... 8

EVENTOS DO ESOCIAL ............................................................................................ 11

LEIAUTE DE SST APLICADOS A HIGIENE OCUPACIONAL .................................... 16

INTERAÇÕES ENTRE ESOCIAL E HIGIENE OCUPACIONAL ................................. 24

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 29
APRESENTAÇÃO

A Gerência de Saúde e Segurança da Indústria e a Gerência de Educação


do Serviço Social da Indústria, por meio de suas gerências técnicas, tem promovido
ações no sentido do desenvolvimento da indústria através da qualificação de seus
trabalhadores em competências e habilidades.
As ações de Educação Continuada (EC) do SESI tem como propósito
promover a aprendizagem ao longo da vida, sendo organizada em três escolas:
Escola SESI de Gestão em SST; Escola SESI de Educação Corporativa e Escola
SESI de Conexões Criativas.
A Escola SESI de Gestão em SST tem como missão desenvolver pessoas
em competências gerenciais, técnicas e comportamentais, contribuindo para a
formação de uma cultura de segurança e saúde do trabalho nos indivíduos e
organizações.
Dessa maneira, o Curso Básico em Higiene Ocupacional visa desenvolver
profissionais da área de Segurança para uma melhor prática em sua atuação
profissional, tendo como foco os agentes químicos e físicos.
Enfatiza-se que o mesmo não tem como pretensão a limitação ou finalização
da temática de higiene ocupacional, mas compromete-se em atualizar e
compartilhar os saberes, assumindo assim, responsabilidade e ética. Bom curso!

Escola SESI de Gestão em SST - SESI DR-BA

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INTRODUÇÃO
O eSocial é um sistema de dados nacional em que o empregador insere
todas as informações do empregado, não importando a forma de contratação.
Dados trabalhistas, previdenciários, tributários e fiscais, muitas vezes registrados
em papel, ou comunicados separadamente, passam a ser integrados em um
mesmo ambiente.

Algumas das informações que devem ser informadas ao ambiente de dados


do eSocial estão ligadas à segurança e saúde do trabalho. Estas informações
envolvem a gestão dos fatores de riscos dos ambientes de trabalho e,
consequentemente, retratam a forma com que as empresas lidam na prática com a
higiene ocupacional, muitas vezes em desconformidade com as exigências legais.

Dessa forma, este módulo tem como objetivo específico informar o impacto
da higiene ocupacional no eSocial, abordando os principais eventos que possuem
relevância na gestão de segurança e saúde do trabalho.

Este Módulo está dividido em 04 capítulos.

O Capítulo 1 aborda uma breve apresentação dos conceitos e princípios do


eSocial.

O Capítulo 2 estabelece de forma geral os eventos que compõem o eSocial.

O Capítulo 3 aborda os leiautes de saúde e segurança do trabalho aplicados


a higiene ocupacional.

O Capítulo 4 apresenta interações entre o esocial e a higiene ocupacional.

O conteúdo abordado neste Manual serve de orientação geral para o


atendimento do eSocial ligado à higiene ocupacional.

Boa Leitura!

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APRESENTAÇÃO E PRINCÍPIOS DO ESOCIAL
O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias
e Trabalhistas (eSocial) é um projeto do governo federal, instituído pelo Decreto nº
8.373/2014, que unifica a forma pela qual passam a ser prestadas as informações
trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relativas à contratação e utilização
de mão de obra por todas as empresas, independentemente de seu porte ou a sua
natureza jurídica.

O eSocial faz parte do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital).

De acordo com o Art. 3º do Decreto nº 8.373/2014, o eSocial rege-se pelos


seguintes princípios:
I. Viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
II. Racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações;
III. Eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas
e jurídicas;
IV. Aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho,
previdenciárias e tributárias; e
V. Conferir tratamento diferenciado às microempresas e empresas de
pequeno porte.

A criação do eSocial alcança trabalhadores e empregadores do Brasil. Com


o uso dessa plataforma digital, haverá o registro contínuo de tudo o que acontece
com o trabalhador dentro da empresa – desde sua admissão até seu desligamento.
Ao mesmo tempo, será adicionado a esse enorme banco de dados todo e qualquer
evento relacionado à movimentação dos trabalhadores, em termos trabalhistas e
previdenciários.

Os fatos passam a ser cadastrados em um único lugar, chamado Ambiente


Nacional, preparado pelo governo federal.

As informações referentes a períodos anteriores à


implantação do eSocial devem ser enviadas pelos
sistemas utilizados à época.

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Todas as empresas – sejam elas de grande ou de pequeno porte, sejam de
pessoas jurídicas ou pessoas físicas – terão de completar a transição do processo
antigo para a utilização do eSocial. O eSocial terá alcance sobre todas as empresas
privadas, públicas, organizações sem fins lucrativos, entre outras.

O objetivo do eSocial é simplificar e organizar a qualidade das informações


sobre os registros laborais do empregado, independente da forma de contratação.

Ao unificar tudo em uma só base de dados, o sistema impacta a gestão das


relações de trabalho, em todos os níveis e para todos os empregadores e
empregados.

Os dados inseridos abrangem mudanças de cargo, alterações de salário,


acidentes de trabalho e licença médica, entre outros.

No Ambiente Nacional, as informações recolhidas pelo eSocial são


encaminhadas pelos seguintes órgãos responsáveis por essas obrigações:
 Ministério do Trabalho;
 Caixa Econômica Federal;
 Receita Federal;
 Previdência Social;
 Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A partir dos órgãos responsáveis pelo recebimento das informações


enviadas através do eSocial, foi criado um Comitê Gestor com as seguintes
atribuições:
I. Estabelecer diretrizes para o funcionamento e a divulgação do ambiente
nacional;
II. Especificar, desenvolver, implantar e manter o ambiente nacional;
III. Promover a integração com os demais módulos do sistema;
IV. Auxiliar e regular o compartilhamento e a utilização das informações
armazenadas no ambiente nacional do esocial; e
V. Aprovar o Manual de Orientação do eSocial e suas atualizações.

Com relação à transmissão dos dados ao sistema do eSocial, cabe ao


empregador providenciar a geração de arquivo eletrônico, no formato XML,

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contendo as informações previstas nos leiautes. O arquivo deve ser enviado
digitalmente, transformando-o em um documento eletrônico nos termos da
legislação, objetivando garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor.
Este arquivo eletrônico é transmitido pela Internet para o Ambiente Nacional do
eSocial que, após verificar a integridade formal, emitirá o protocolo de envio e o
enviará ao empregador. Segue abaixo fluxo de transmissão de dados para o
Ambiente Nacional do eSocial (Figura 01).

Figura 01: Fluxo de transmissão de dados para o Ambiente do eSocial.

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EVENTOS DO eSOCIAL
De acordo com o Manual de Orientação Técnica do eSocial (2019), ele foi
concebido para transmitir informações agrupadas por meio de eventos, os quais
devem ser encaminhados em uma sequência lógica, conforme toda a dinâmica das
contratações dos trabalhadores, desde o seu início até o seu término, como a
identificação do empregador e dos dados gerais das contratações realizadas por
este; a admissão dos trabalhadores; os dados específicos da contratação dos
trabalhadores; a gestão dos serviços prestados e do prestador de serviços; o
pagamento da remuneração e o término da relação contratual.

Por exemplo, uma admissão é um evento trabalhista. Um afastamento é um


outro evento. Um desligamento é outro. Fazer um exame médico periódico é outro
evento. E assim por diante. E todos os eventos deverão ser enviados ao eSocial.
Alguns em prazos determinados (eventos periódicos) e outros sem prazos definidos
(eventos não periódicos).

Cada evento possui um leiaute específico. Estes leiautes podem ser


encontrados e visualizados no site do eSocial (http://portal.esocial.gov.br/)

Dessa forma, as informações devem ser prestadas ao eSocial por meio dos
seguintes grupos de eventos: iniciais, tabelas, não periódicos e periódicos.

Os eventos iniciais integram o primeiro grupo de eventos a ser transmitido


ao Ambiente Nacional, tanto por todas as empresas, quando da entrada em vigor
do eSocial, quanto por novas empresas que serão abertas no futuro. Esses eventos
identificam o empregador e contêm dados básicos de sua classificação fiscal e de
sua estrutura administrativa.

Os eventos de tabela são eventos que complementam os iniciais e dizem


respeito à organização da empresa, como condições ambientais de trabalho,
cargos e funções da empresa, rubricas da folha de pagamentos entre outros. Esses
formulários validam os eventos não periódicos e periódicos, e buscam otimização
na geração dos arquivos e no armazenamento das informações no Ambiente
Nacional do eSocial, por serem utilizadas em mais de um evento do sistema ou por
se repetirem em diversas partes do leiaute.

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A perfeita manutenção dessas tabelas é fundamental para a recepção dos
eventos periódicos e não periódicos e à adequada apuração das bases de cálculo
e dos valores devidos.

Os eventos não periódicos são aqueles que não têm uma data pré-fixada
para ocorrer, pois dependem de acontecimentos na relação entre o empregador e
o trabalhador que influenciam no reconhecimento de direitos e no cumprimento de
deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais como, por exemplo, a
admissão/ingresso de um empregado, a alteração de salário, a exposição do
trabalhador a agentes nocivos e o desligamento, dentre outros.

Os eventos periódicos são aqueles cuja ocorrência tem periodicidade


previamente definida, compostos por informações de folha de pagamento, por
exemplo.

Existem prazos específicos para o envio dos eventos


do eSocial. Para verificar tais prazos, consulte o
Manual de Orientação do eSocial através do site
http://portal.esocial.gov.br/

Segue abaixo a relação completa e atual dos eventos que compõem o


eSocial:

S-1000 – INFORMAÇÕES DO EMPREGADOR/CONTRIBUINTE/ÓRGÃO


PÚBLICO

S-1005 – TABELA DE ESTABELECIMENTOS, OBRAS OU UNIDADES DE


ÓRGÃOS PÚBLICOS

S-1010 – TABELA DE RUBRICAS

S-1020 – TABELA DE LOTAÇÕES TRIBUTÁRIAS

S-1030 – TABELA DE CARGOS/EMPREGOS PÚBLICOS

S-1035 – TABELA DE CARREIRAS PÚBLICAS

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S-1040 – TABELA DE FUNÇÕES E CARGOS EM COMISSÃO

S-1050 – TABELA DE HORÁRIOS/TURNOS DE TRABALHO

S-1060 – TABELA DE AMBIENTES DE TRABALHO

S-1070 – TABELA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS/JUDICIAIS

S-1080 – TABELA DE OPERADORES PORTUÁRIOS

S-1200 – REMUNERAÇÃO DE TRABALHADOR VINCULADO AO REGIME


GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

S-1202 - REMUNERAÇÃO DE SERVIDOR VINCULADO A REGIME PRÓPRIO


DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS

S-1207 – BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS - RPPS

S-1210 – PAGAMENTOS DE RENDIMENTOS DO TRABALHO

S-1250 – AQUISIÇÃO DE PRODUÇÃO RURAL

S-1260 – COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL PESSOA FÍSICA

S-1270 – CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES AVULSOS NÃO


PORTUÁRIOS

S-1280 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AOS EVENTOS PERIÓDICOS

S-1295 – SOLICITAÇÃO DE TOTALIZAÇÃO PARA PAGAMENTO EM


CONTINGÊNCIA

S-1298 – REABERTURA DOS EVENTOS PERIÓDICOS

S-1299 – FECHAMENTO DOS EVENTOS PERIÓDICOS

S-1300 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL

S-2190 – ADMISSÃO DE TRABALHADOR – REGISTRO PRELIMINAR

S-2200 – CADASTRAMENTO INICIAL DO VÍNCULO E ADMISSÃO/INGRESSO


DE TRABALHADOR

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S-2205 – ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS DO TRABALHADOR

S-2206 – ALTERAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

S-2210 – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

S-2220 – MONITORAMENTO DA SAÚDE DO TRABALHADOR

S-2221 – EXAME TOXICOLÓGICO DO MOTORISTA PROFISSIONAL

S-2230 – AFASTAMENTO TEMPORÁRIO

S-2240 – CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - FATORES DE RISCO

S-2245 – TREINAMENTOS, CAPACITAÇÕES, EXERCÍCIOS SIMULADOS E


OUTRAS ANOTAÇÕES

S-2250 – AVISO PRÉVIO

S-2260 – CONVOCAÇÃO PARA TRABALHO INTERMITENTE

S-2298 – REINTEGRAÇÃO

S-2299 – DESLIGAMENTO

S-2300 – TRABALHADOR SEM VÍNCULO DE EMPREGO/ESTATUTÁRIO -


INÍCIO

S-2306 – TRABALHADOR SEM VÍNCULO DE EMPREGO/ESTATUTÁRIO -


ALTERAÇÃO CONTRATUAL

S-2399 – TRABALHADOR SEM VÍNCULO DE EMPREGO/ESTATUTÁRIO -


TÉRMINO

S-2400 – CADASTRO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS - RPPS

S-3000 – EXCLUSÃO DE EVENTOS

S-5001 - INFORMAÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONSOLIDADAS


POR TRABALHADOR

S-5002 – IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

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S-5003 - INFORMAÇÕES DO FGTS POR TRABALHADOR

S-5011 - INFORMAÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CONSOLIDADAS


POR CONTRIBUINTE

S-5012 - INFORMAÇÕES DO IRRF CONSOLIDADAS POR CONTRIBUINTE

S-5013 - INFORMAÇÕES DO FGTS CONSOLIDADAS POR CONTRIBUINTE

De acordo com o Manual de Orientação Técnica do eSocial (2019), são


definidos como eventos de Segurança e Saúde no Trabalho – SST os abaixo
elencados:
 S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho;
 S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho;
 S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador;
 S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco;
 S-2245 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras
Anotações.

Tais eventos estão diretamente relacionados à SST, porém existem dados


em outros eventos que serão utilizados para compor as informações exigidas pelos
formulários substituídos, tais como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e
a CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho).

O evento S-2221 – Exame Toxicológico do Motorista Profissional não é um


evento de Segurança e Saúde no Trabalho. Entretanto, apenas para definição do
início da sua obrigatoriedade, esse evento foi tratado em conjunto com os eventos
de Segurança e Saúde no Trabalho.

A Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 2, de 30 de agosto de 2016,


na redação dada pela Resolução CD nº 05, de 2 de outubro de 2018, estabeleceu
a implementação progressiva do eSocial, pelo envio de informações em fases
sucessivas (faseamento).

Os obrigados ao eSocial foram divididos em 4 grupos e os integrantes dos


três primeiros grupos passaram a ser responsáveis pelo envio das suas

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informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias em quatro fases: a primeira,
pelo envio dos eventos de tabela, a segunda, pelo envio dos eventos não
periódicos, a terceira, pelo envio dos eventos periódicos e a quarta, pelo envio dos
eventos de Segurança e Saúde no Trabalho - SST.

Confira o faseamento e o cronograma de implantação


do eSocial no site http://portal.esocial.gov.br/

LEIAUTE DE SST APLICADOS A HIGIENE OCUPACIONAL


Os eventos de Segurança e Saúde no Trabalho do eSocial estão ligados, na
sua maioria, aos eventos não periódicos e contemplam as obrigações das
legislações previdenciária e trabalhista. Como dito anteriormente, para cada evento
existe um leiaute específico, onde são apresentados os critérios e as informações
necessárias para o envio ao Sistema Nacional do eSocial.

O principal ponto de partida dos eventos ligados à SST está no PPP Perfil
Profissiográfico Previdenciário), um documento histórico-laboral que contém
informações relativas às atividades do trabalhador na empresa, dados
administrativos e resultados de monitoração biológica e ambiental. Esse
documento, por sua vez, faz uma vinculação da exposição do trabalhador aos
agentes nocivos que podem levar à aposentadoria especial.

Outro ponto de partida está na apuração da exposição dos trabalhadores


aos fatores de risco que podem levar ao pagamento dos adicionais de insalubridade
ou periculosidade. Ou seja, será necessário apontar, conforme determina a
legislação trabalhista, qual o fator de risco exposto (químico, físico, biológico etc.)
do adicional de insalubridade da Norma Regulamentadora nº 15 (Atividades e
operações insalubres), por exemplo. Situações que geram aposentadoria especial
também devem ser prestadas no eSocial.

Faz parte também do eSocial o encaminhamento de dados que estão


descritos nos Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) e seus exames
complementares, conforme previsto em legislação. O ASO não será substituído

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pelo eSocial, mas alguns dados estão presentes no monitoramento da saúde do
trabalhador do PPP. Por exemplo, informações sobre o exame admissional e
demissional, retorno ao trabalho e de mudança de função ou de ambiente deverão
ser encaminhados ao eSocial. A legislação trabalhista, por meio da NR-7, que versa
sobre o PCMSO, prevê a obrigatoriedade da realização desses exames.

Informações como os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) instalados


em cada ambiente de trabalho e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
fornecidos aos trabalhadores pelas empresas também devem ser prestadas
através do eSocial, assim como informações sobre treinamentos, capacitações,
exercícios simulados realizados e relativos à segurança e saúde no trabalho.

Além da definição de situações de insalubridade, periculosidade e


aposentadoria especial, as informações dos ambientes de trabalho, riscos
presentes e controle de saúde, construirão um histórico da Gestão em Segurança
e Saúde que o empregador promove, podendo-se demonstrar os movimentos em
busca da eliminação, redução e controle de riscos.

Estas informações integram a gestão de higiene ocupacional, a qual tem


como objetivo prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho, atuando
principalmente na promoção do bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores.

Um programa de higiene do trabalho deve considerar a antecipação e o


reconhecimento dos perigos, assim como a avaliação e o controle dos riscos
ambientais existentes nos locais de trabalho. Para um programa eficiente, é dever
do profissional a compreensão dos agentes ambientais, como físicos, químicos e
biológicos que estão envolvidos nos processos das atividades profissionais.

Os eventos do eSocial que englobam as informações acima relatadas e que


estão ligadas diretamente à gestão de higiene ocupacional são:

 Evento S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho: Deverão ser descritos


os ambientes de trabalho existentes na empresa, atribuindo-se um código a
cada ambiente. Neste momento, não haverá vinculação de qualquer
trabalhador aos ambientes, sendo esta uma informação geral, que será
utilizada quando da prestação das informações do evento S-2240. A

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atribuição de um código para cada ambiente evitará a redundância das
informações, evitando que seja exigida a descrição do ambiente para cada
trabalhador. (Figura 02)

Figura 02: Detalhe do leiaute do evento S-1060 onde são exigidas informações sobre os
ambientes de trabalho.

 Evento S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador: Neste evento,


deverá ser feito o acompanhamento da saúde do trabalhador durante o seu
contrato de trabalho, com as informações relativas aos atestados de saúde
ocupacional (ASO) e seus exames ocupacionais (Figuras 03 e 04). Tais
informações correspondem àquelas exigidas no Perfil Profissiográfico
Previdenciário – PPP e no Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional (PCMSO). A informação da avaliação ou do exame realizado
será registrada por meio do código a ele atribuído na Tabela 27 –
Procedimentos Diagnósticos.

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Figura 03: Detalhe do leiaute do evento S-2220 onde são exigidas informações sobre os
Atestados de Saúde Ocupacional (ASO).

Figura 04: Detalhe do leiaute do evento S-2220 onde são exigidas informações sobre os
exames que compõem o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

 Evento S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco:


este evento é utilizado para registrar as condições ambientais de trabalho
pelo empregador, indicando a prestação de serviços, pelo trabalhador ou
estagiário, nos ambientes descritos no evento S-1060, bem como para
informar a exposição aos fatores de risco descritos na Tabela 23 - Fatores
de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho e o exercício de atividades
enquadradas na legislação como insalubres, perigosas ou especiais
descritas na Tabela 28 – Atividades Insalubres, Perigosas e/ou Especiais.
Também deverá ser informado nesse evento se a exposição aos fatores de
risco (combinada ou não com as atividades descritas) cria condições de

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insalubridade ou periculosidade no ambiente de trabalho, bem como enseja
o dever de recolhimento do adicional para financiamento da aposentadoria
especial. Deverá também ser declarada a existência de Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPCs) instalados, bem como os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) disponibilizados. A informação relativa aos EPIs
não substitui a obrigatoriedade do registro de entrega destes equipamentos
conforme disposição normativa. (Figuras 05, 06, 07, 08, 09 e 10)

Figura 05: Detalhe do leiaute do evento S-2240 onde são exigidas informações sobre do
evento S-1060.

Figura 06: Detalhe do leiaute do evento S-2240 onde são exigidas informações sobre os
fatores de riscos da Tabela 23 e os respectivos dados das avaliações.

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Figura 07: Detalhe do leiaute do evento S-2240 onde são exigidas informações sobre
insalubridade, periculosidade e aposentadoria especial.

Figura 08: Detalhe do leiaute do evento S-2240 onde são exigidas informações sobre os
equipamentos de proteção individual e coletiva.

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Figura 09: Detalhe do leiaute do evento S-2240 onde são exigidas informações exclusivas
sobre os equipamentos de proteção individual.

Figura 10: Detalhe do leiaute do evento S-2240 onde são exigidas informações relativas ao
responsável pelos registros ambientais e sobre a metodologia implantada.

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Em termos operacionais do eSocial, o evento S-1060 aponta os ambientes
de trabalho e o S-2240 aponta quais trabalhadores estão em ambiente exposto a
um ou mais fatores de risco, com base no PPRA ou outro documento de avaliação
de riscos, como PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e PCMAT
(Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de
Construção), por exemplo.

De uma forma resumida, a Figura 08 apresenta as principais informações


requeridas pelo evento S-2240 quanto à exposição dos empregados aos fatores de
riscos relacionados através da Tabela 23 do eSocial.

Figura 11: Informações do evento S-2240 para cada fator de risco identificado no ambiente
de trabalho.

Confira as informações completas dos leiautes dos


eventos de SST do eSocial no site
http://portal.esocial.gov.br/

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INTERAÇÕES ENTRE ESOCIAL E HIGIENE OCUPACIONAL
Um trabalhador poderá estar exposto a diversos fatores de riscos
ocupacionais dentro de um ambiente de trabalho, porém a caracterização destes
fatores deve ser realizada através de análise de risco adequada.

Mais afinal o que é risco ocupacional?

Risco ocupacional refere-se à probabilidade de um trabalhador sofrer algum


dano em sua saúde física ou mental, resultante de suas atividades profissionais ou
por motivo da ocupação que exercem.

Geralmente, os riscos ocupacionais estão relacionados ao ambiente em que


o trabalhador fica sujeito a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação
inadequada, entre outras inúmeras situações que podem gerar danos à saúde ou
à integridade física do profissional.

Em cada tipo de empresa e ocupação a característica do risco é diferente,


porque a exposição do profissional ao risco depende do processo produtivo.

O eSocial através de uma tabela exclusiva (Tabela 23 - Fatores de Riscos


do Meio Ambiente do Trabalho) relaciona diversos tipos de fatores de riscos os
quais as empresas devem relacioná-los na caracterização dos seus ambientes de
trabalho e por empregado. Seguem alguns exemplos:

 Físicos (ruído contínuo ou Intermitente, radiação de radiofrequência,


radiações ionizantes, vibrações localizadas, vibração de corpo inteiro, frio e
calor);

 Químicos (diversas substâncias químicas que se apresentam em forma de


poeira, gases, vapores, névoas, fumos e neblina);

 Biológicos (agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos como


bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e outros);

 Ergonômicos (tipo biomecânico, mobiliário/equipamento, organizacional,


ambiental e psicossocial/cognitivo); e

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 Acidentes/mecânicos (trabalho em altura, máquinas e equipamentos sem
proteção, ferramentas inadequadas, animais peçonhentos, etc).

Ressalta-se que os agentes químicos, físicos e biológicos listados na Tabela


23 poderão estar sujeitos a avaliações quantitativas para mensuração de sua
concentração ou intensidade.

Esta tabela exclusiva do eSocial com os fatores de riscos inclui todos os


agentes nocivos arrolados na legislação previdenciária, para fins de aposentadoria
especial, e nas normas regulamentadoras da legislação trabalhista, que disciplinam
a implantação de medidas de controle dos riscos, bem como o pagamento do
adicional de insalubridade e periculosidade, permitindo a perfeita correlação entre
os fatores de risco e o direito a tais adicionais e/ou reconhecimento da exposição a
condições especiais de trabalho para fins de aposentadoria especial e o respectivo
custeio.

É importante ressaltar que os estabelecimentos que possuem fatores de


riscos ambientais mensuráveis, ou seja, que necessitam de uma quantificação
devem realizar os processos de monitoramento através de técnicas apropriadas e
estabelecidas pelos órgãos competentes e registrar os resultados das intensidades
e concentrações obtidas nos seus respectivos programas legais, por
estabelecimento industrial.

As empresas que não realizam avaliações quantitativas dos agentes


ambientais mensuráveis, tais como ruído, calor, vibrações e agentes químicos, por
exemplo, além de não estarem cumprimento as exigências das normas
regulamentadoras do Ministério da Economia (Secretaria de Trabalho e Secretaria
da Previdência), estarão prejudicadas em realizar a transmissão de informações
para o eSocial, uma vez que tal programa exigirá essas informações.

Vale ressaltar também que o não cumprimento das disposições legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador
a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

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Nesse sentido, são muitas as questões especificamente relacionadas à
Saúde e Segurança do Trabalho que deverão ser observadas pelo empregador
durante a prestação de informações por meio do eSocial.

Há que se destacar que, caso em determinado ambiente a exposição a um


agente não seja reconhecida como fator de risco à saúde dos trabalhadores, por
meio da avaliação técnica das condições e da forma de exposição na etapa de
reconhecimento de riscos, a avaliação quantitativa correspondente será
dispensada. Por exemplo, setores de área administrativa que não possuem fontes
geradoras de ruído excessivo, onde há reconhecimento apenas de ruído ambiente.

Sendo assim, as empresas precisam contar com profissionais da área de


saúde e segurança do trabalho qualificados e habilitados para realizar as análises
de risco aplicáveis. O controle do ambiente de trabalho realizado por esses
profissionais deve ser feito com base nos documentos e programas de segurança
e saúde do trabalho.

A Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia através das normas


regulamentadoras (NR), relativas à segurança e medicina do trabalho, estabelece
critérios para a realização das análises de riscos ocupacionais e estas devem ser
aplicadas por todas as empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT.

Estas análises devem ser realizadas por estabelecimento. De acordo com a


norma NR 01 (Disposições Gerais), estabelecimento é cada uma das unidades da
empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, obra, refinaria,
usina, escritório, loja, oficina, depósito e laboratório. Logo, devem ser previamente
verificadas pelas empresas quais as NRs se aplicam nos estabelecimentos a partir
do seu CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) preponderante.

As empresas devem manter no seu estabelecimento industrial documentos


e programas legais que mantenham o registro dos fatores de riscos ocupacionais
determinados através de processo de análise de riscos cujo critério de identificação
esteja de acordo com as normas regulamentadoras aplicáveis ao estabelecimento.

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Dentre as normas regulamentadoras da Secretaria do Trabalho que
estabelecem critérios O eSocial
para não altera
a elaboração a legislação
de programas atual de Segurança
e documentos legais com ae
Saúde
caracterização e registro dos Ocupacional, mas por
riscos ocupacionais, estabelece uma forma
estabelecimento de
industrial,
podemos citar algumasverificar
delas: a prática de atendimento destas legislações
por parte das empresas.
 NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
 NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
 NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;
 NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;
 NR 15 – Atividades e operações insalubres;
 NR 16 – Atividades e operações perigosas;
 NR 17 – Ergonomia;
 NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção;
 NR 22 – Segurança e saúde ocupacional na mineração;
 NR 33 – Segurança e saúde no trabalho em espaços confinados;
 NR 35 – Trabalho em altura.

Por parte da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, o


cumprimento legal, quanto aos eventos de SST, deve ser através da observância
dos critérios estabelecidos pelo Decreto nº 3048/1999 (Anexo IV) e pela Instrução
Normativa INSS/PRES nº 77/2015, que trata sobre o PPP (Perfil Profissiográfico
Previdenciário) e, consequentemente, sobre os critérios para o enquadramento do
trabalhador na aposentadoria especial. Aposentadoria especial é o benefício
concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou
à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá
comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período
exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos).

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É importante também salientar que a empresa contratante deve informar à
contratada sobre os fatores de riscos ocupacionais dos ambientes de trabalho os
quais os trabalhadores da contratada estão expostos. Estas informações a empresa
contratada necessitarão para informar ao eSocial.

Os processos ligados à gestão de SST serão


Embora a adequação das empresas ao eSocial exija, ao menos inicialmente,
profundamente impactados pelo eSocial. Por isso,
um esforço considerável de comunicação entre todos os setores da empresa (RH /
é fundamental que as empresas tenham clareza
Departamento Pessoal, Contabilidade, SST, etc) - que deverão passar a agir de
sobre as mudanças que serão requeridas na
maneira integrada - é evidente que a implementação dos documentos e programas
gestão das informações de SST; os principais
trarão, à médio e longo prazo, ganhos significativos tanto aos empregadores quanto
desafios para o atendimento da legislação e as
aos empregados das contratantes e contratadas.
áreas diretamente envolvidas nesse processo.
Para construir o grande e complexo volume de informações necessário ao
eSocial dentro dos prazos exigidos, os empregadores necessitarão repensar as
rotinas e os processos internos em que serão geradas tais informações. Alguns
princípios devem ser observados para os processos que vão gerar dados para o
eSocial: precisão (qualidade da informação), conformidade (legal e padrões do
eSocial) e eficácia (cumprimento de prazos).

Serão impactadas pelo eSocial as mais diversas áreas de gestão das


empresas, considerando sua responsabilidade em gerar essas informações.
Nessas áreas, as empresas deverão buscar a revisão dos processos, objetivando,
além do cumprimento dos princípios acima, maior eficiência e integração entre toda
a gestão, com o uso intensivo de novas tecnologias.

Os processos que serão impactados em relação à exigência de transmissão


de informações ao eSocial estão ligados principalmente as questões trabalhistas,
fiscais e administrativos/financeiros.

Entendendo que o eSocial é um projeto multidisciplinar, é necessário o


envolvimento de todas as áreas da empresa nos processos de trabalho.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Legislação.
Normas Regulamentadoras. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-
menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default. Acesso em: 10 abr 2019.

BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Previdência. Instrução Normativa


nº 77, de 21 de janeiro de 2015. Estabelece rotinas para agilizar e uniformizar o
reconhecimento de direitos dos segurados e beneficiários da Previdência
Social, com observância dos princípios estabelecidos no art. 37 da
Constituição Federal de 1988. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 22 janeiro 2015. Disponível em: http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/32120879/do1-2015-01-22-instrucao-
normativa-n-77-de-21-de-janeiro-de-2015-32120750. Acesso em: 10 abr. 2019.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014.


Instituiu o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/decreto/d8373.htm>.
Acesso em: 10 abr. 2019.

BRASIL. Resolução CG do eSocial nº 21 de 28 de dezembro de 2018. Manual de


Orientação do Esocial. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 17 janeiro 2019. Disponível em: https://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-2-5-
01.pdf. Acesso em: 10 abr. 2019.

Serviço Social da Indústria. Departamento Nacional. Cartilha eSocial do Sistema


Indústria. Serviço Social da Indústria, Confederação Nacional da Indústria, Instituto
Euvaldo Lodi. – Brasília: SESI, 2017. Acesso em: 10 abr. 2019.

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