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Objetivo:

Proporcionar aos treinandos os conhecimentos


básicos sobre prevenção, isolamento e extinção
de princípios de incêndio, abandono de local
com sinistro, além de técnicas de primeiros
socorros.
PREVENÇÃO E
COMBATE A
INCÊNDIOS
Brigada de Incêndio
A Brigada de Incêndio é um grupo organizado de
pessoas que são especialmente capacitadas para que
possam atuar numa área previamente estabelecida,
na:
◦ Prevenção;
◦ Abandono;
◦ Combate a um princípio de incêndio;
◦ Primeiros socorros a possíveis vítimias.
Prevenção (treinando)
Abandono
Combate a incêndio
Primeiros Socorros
O Brigadista e suas funções

Os brigadistas devem ser pessoas da própria


empresa, gozar de boa saúde, boa condição física e
conhecer as instalações. Deve ser treinado para ser
capaz de identificar situações de emergência,
acionar alarme e o Corpo de Bombeiros, cortar
energia quando necessário, realizar primeiros
socorros, controlar pânico, guiar a saída das
pessoas para abandono da área e combater
princípios de incêndio.
• O treinamento é requisito indispensável para que
seja aprovado autos de vistoria do Corpo de
Bombeiros e deve ter periodicidade bienal.
• As normas brasileiras determinam que as empresas
devem ter planos contra incêndios, saídas de
emergência, extintores e outros equipamentos de
proteção, mas de nada adiantará este aparato, se a
empresa não contar com pessoas capacitadas e
prontas para guiar os colegas de trabalho para as
saídas, saber
lidar com os extintores, hidrantes, etc, e,
principalmente, qual deles usar para cada caso de
incêndio. Sendo assim é extremamente importante
que se crie a brigada de incêndio em todas as
empresas e que sejam devidamente treinadas. Só
assim poderá contar com pessoas preparadas e aptas
a agir em caso de inícios de incêndios.
Organograma de uma Brigada
Ponto de Encontro da Brigada
"É MELHOR SABER E NÃO PRECISAR
DO QUE PRECISAR E NÃO SABER"
E infelizmente, grande parte das pessoas precisam e não
sabem o que fazer.
Assim os elementos constitutivos do curso permitem que os
alunos aprendam a reconhecer uma situação de emergência
e, possam decidir com segurança quando e como chamar o
Resgate. Os primeiros socorros quando bem aplicados
podem fazer a diferença entre a vida e a morte. O melhor é
estar preparado.
Comportamento Humano
em Locais de Incêndio

Com quem você se parece?

Desespera Foge Medo de morrer Sai de fininho


Socorrer ou SÓ CORRER
Qual o telefone do Corpo de
Bombeiros

• 192 ???
• 193 ???
• 195 ???
• 911 ???
Qual a diferença entre fogo/incêndio?
Ouvimos na mídia ou pessoas
falarem que aquela casa ou
aquele carro pegou fogo.
O que é correto dizer?
A casa pegou fogo ou
incendiou?
O carro pegou fogo ou
incendiou?
Qual a diferença entre fogo e
incêndio?
Qual a diferença entre fogo/incêndio?

Fogo e Incêndio não são a mesma coisa!!!

• O fogo é um fenômeno indispensável ao homem;


os incêndios pelo contrário, não só são
dispensáveis como devem ser evitados e
combatidos.
• Não são as suas dimensões que transformam um
fogo num incêndio, mas sim o controle que se tem
ou não sobre as chamas.
Com base no que aprendeu.....

• A casa pega fogo ou


incendeia?

• O carro pega fogo ou


incendeia?

• O lixo pega fogo ou incendeia?


LEMBRE-SE

• Para apagar um incêndio é preciso:


um copo de água no primeiro minuto,
um balde de água no segundo minuto,
um caminhão no terceiro minuto e depois.......

SALVE-SE QUEM PUDER!


Elementos Essenciais do Fogo

◦ Assim, vamos estudar os elementos


necessários para viabilizar o início das
chamas (fogo).

• COMBUSTÍVEL (todo material que se


queima)
• COMBURENTE (oxigênio)
• CALOR (agente ígneo que dá início à
chama)
• Combustível – É tudo aquilo que se queima. É o
elemento que serve de propagação do fogo. É a
matéria sujeita à transformação. Pode apresentar-se
nos estados físicos da matéria: sólido, líquido e
gasoso. Para reagir com o oxigênio, tem que se
transformar em vapor.
QUANTO AO ESTADO FÍSICO

SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO

OBS: O GLP somente é líquido dentro do


vasilhame. Ao sair se torna gasoso.
• Comburente (oxigênio) – É o outro elemento
essencial à combustão e é representado pelo
oxigênio. Dá vida às chamas e intensifica a
combustão. O ar atmosférico é composto por:
• 78% de Nitrogênio;
• 21% de Oxigênio e
• 0,9% de outros gases.
Combustão

◦ de 15 a 21% de oxigênio
COMPLETA

◦ de 13 a 15% de oxigênio
INCOMPLETA

◦ de 09 a 13% de oxigênio
LENTA

◦ menos de 09% de oxigênio


NÃO HAVERÁ CHAMAS
• Ao assoprar em fogão a
lenha ou ao acender uma
churrasqueira com sopro,
papelão, tampa,
ventilador, etc, estamos
aumentando a quantidade
de oxigênio.
• Fonte de Ignição (calor) – Serve para dar início à
combustão, mantendo e incentivando sua
propagação. Os principais agentes ígneos são:
• O próprio calor;
• Fogo;
• Energia Mecânica (Atrito–Choque–Compressão);
• Energia Elétrica (Centelha);
• Energia Radiante (Raio Laser).
Processos de Extinção de Incêndio
São os meios (maneiras) pelos quais um incêndio
pode ser debelado (extinto).
• Resfriamento – Processo através do qual se faz a
retirada do calor, utilizando o agente extintor
adequado ao material que está sendo queimado. O
mais comum e utilizado é a ÁGUA.
Porém, nem todo incêndio deve-se utilizar água como
agente extintor. Veja o exemplo abaixo:

A letra X antes dos algarismos significa que o


produto reage perigosamente com água.
• As placas devem estar colocadas em todos os lados
do veículo.
• Outro exemplo é a pedra de carbureto que
quando entra em contato com a água, liberam calor
e o acetileno, gás altamente inflamável, utilizado
em maçaricos, podendo chegar a temperaturas tão
altas que cortam o aço.

O Carbureto é produzido industrialmente em um


forno de arco elétrico carregado com uma mistura
de cal e carvão a aproximadamente 2000 °C. Este
método não tem sido mudado desde sua invenção
em 1888
• Abafamento – Processo através do qual se faz a
retirada do oxigênio, utilizando o agente extintor
adequado ao material que está sendo queimado. Os
mais comuns e utilizados são CO2 ou PQS.
• Um exemplo clássico de abafamento é em casa
quando estamos fritando um bife e a frigideira
enche de fogo.
Tanques de Combustível em Gov.
Valadares

CAP. LITROS: 1.112.303


Extinção por Abafamento em Líquido
Inflamável

Em cima ficou
o oxigênio

Em baixo ficou
o combustível
Esguicho canhão
Esguicho para utilização do LGE

LGE
O que é liquido gerador de
espuma?
LGE, Líquido Gerador de Espuma,
ou como alguns especialistas
também preferem, Líquido
Concentrado Formador de
Espuma, trata-se de um detergente
líquido e concentrado,
especialmente formulado para em
mistura com a água pura, do mar
ou salobra, formar uma espuma
com características física-químicas
especiais de resistência química e
a temperatura elevadas
• Isolamento – Processo através do qual se faz a
retirada do material/combustível que está sendo
queimado, isolando o que ainda não se queimou. É
o processo mais difícil de se realizar, devido às
peculiaridades do incêndio.
RELEMBRANDO

◦ Resfriamento Retiro o
calor

◦ Abafamento

Retiro o
◦ Isolamento oxigênio

Retiro o
combustível
Eu tenho um incêndio no Pico do Ibituruna. Que
técnica de extinção posso usar?
Resfriamento
Abafamento
Isolamento
Exemplo de aceiro que funcionou
• Mas qual deve ser a
largura do aceiro. A
legislação diz que deve
ser no mínimo 1 ½ a
vegetação
predominante no local.
E se o incêndio for em
uma plantação de
eucalipto?
Nestes casos devemos usar
maquinário mais pesado
Aceiro

Abafador

Bomba Costal Mochila Costal Chicote


incêndio fogo

Direção do
incêndio
Processos de Transmissão do Calor

• São os meios (maneiras) através dos quais um


incêndio se propaga (alastra – difunde):
• Condução ou Condutibilidade – Processo pelo
qual o calor se propaga de molécula para molécula,
de matéria para matéria. Não há intervalo entre os
corpos.
• Convecção – Processo pelo qual o calor se propaga
através de um meio circulante líquido ou gasoso:
massa de ar ou gases quentes. Responsável por
90% da propagação de um incêndio.
Propagação do incêndio por convecção.
• Radiação ou Irradiação – Processo pelo qual um
incêndio se propaga através de ondas caloríficas
que se deslocam pelo espaço (raios solares).
Veja a foto abaixo:
Temos dois tanques..
Um está
incendiando...
Mas o bombeiro está
jogando água no
outro, ao lado...
Classificação dos Incêndios

• Para fins didáticos e para facilitar os estudos de


prevenção e combate a incêndios, adota-se a
existência de quatro classes gerais: A-B-C-D.
Incêndios da Classe “A”

São os incêndios em combustíveis comuns, tais


como: madeira, papel, tecido, etc, os quais ao
queimarem-se deixam resíduos característicos
(brasa, carvão e cinza). Outra importante
observação é a maneira como queimam: em razão
de superfície e profundidade.
Estes incêndios também seguem a regra
fundamental da combustão em que o fogo sempre
sobe. Nesta classe de incêndio o melhor processo
de extinção é o resfriamento e o melhor agente
extintor é a água.
Incêndios da Classe “B”

São os incêndios em líquidos ou gases inflamáveis


derivados de petróleo tais como gasolina, óleo,
tintas, gases liqüefeitos de petróleo. Esta classe de
incêndio é caracterizada pelo fato de o fogo
queimar unicamente à razão de superfície e não
deixam resíduos.
Os líquidos inflamáveis pegam fogo com grande
facilidade. Exigem para sua extinção o princípio de
abafamento, impedindo o contato dos vapores com
o oxigênio do ar atmosférico.
Incêndios da Classe “C”
São os incêndios em equipamentos elétricos
energizados, tais como motores elétricos,
transformadores de voltagem disjuntores e outros
equipamentos elétricos energizados. Caracterizam-
se pelo risco que causam aos operadores. Exigem
para sua extinção agentes extintores não condutores
de energia.
• Ao ser desligado o circuito elétrico, o incêndio
passa a ser de classe A.
• Porém, alguns equipamentos, mesmo depois de
desligada a energia mantém energia em seu interior.
Exemplo: teclado musical
celular
notebook
Incêndios da Classe “D”

São os incêndios em materiais pirofóricos (magnésio,


selênio, lítio, antimônio, potássio, alumínio em pó,
zinco, titânio, sódio, e zircônio) que exigem para sua
extinção agentes extintores especiais, que se fundem
em contato com o metal combustível formando uma
capa que o isola do ar atmosférico interrompendo a
combustão. Exigem também método especial de
aplicação do agente extintor.
Extintores

• Aparelhos destinados a dar combates à princípios


de incêndios por meio de injeção de substância
extintora. Tem por finalidade controlar ou debelar
princípio de incêndios.
Podem ser:

• Portáteis
(até 20 kg)

• Sobre rodas
(acima de 20 kg)

• Estacionários
• Devem ser instalados em lugares bem visíveis,
devidamente assinalados e de livre acesso;
• Os portáteis deverão ser afixados a uma altura
máxima de 1,60 mt do chão até sua parte superior
e a uma altura mínima de
0,20 cm do chão até sua parte inferior;
• São fabricados nos seguintes pesos:
◦ AP – 10 litros;
◦ CO2 – 4, 6 e 10 Kg;
◦ PQS – 1, 2, 4, 6, 8 e 12 Kg;
◦ ABC – 2, 4, 6, 8 e 12 Kg
O equipamento deve ser
instalado de maneira que não
fique obstruído por pilha de
mercadorias, matérias-prima
ou qualquer outro material.
Não é o que observamos em
visita a uma loja de uma das
maiores rede de hipermercado
do Brasil.
O foto mostra a importância
da inspeção nos aparelhos
extintores.
É essa inspeção que garante
a confiabilidade do
equipamento.
Se acontecesse com os dois
extintores, não estariam
nessa situação: totalmente
danificados e inoperantes.
Vejam que absurdo.
Extintor preso com cadeado.
Em caso de emergência, quem
terá a chave para abrí-lo?
Mesmo que vândalos ou
crianças façam uso dos
extintores de forma
indiscriminada, não justifica a
situação.
o extintor deve estar em local de
fácil acesso.
Erros Encontrados nas Fiscalizações
Extintor Obstruído
Extintor “cabide” Extintor alto demais
Extintor totalmente escondido
Outro Extintor “cabide”
Extintor de AP com placa
de Pó Químico Seco

Extintor sem identificação Placa de Pó


Químico

Extintor de
AP
(use na classe A
– proibido para
classe B e C)
Extintor Obstruído Hidrante Obstruído
Extintor em Manutenção
E se houver um incêndio??? Extintor em Escada
Hidrante com Hidrante instalado
mangueira furada sem tubulação
Hidrante na escada
e obstruído pelo
corrimão
Abrigo para extintor

Suporte de piso

1,60m de altura
70 cm
• Deverão ser assinalados com um círculo amarelo e
vermelho à 0,50 cm do suporte do mesmo;
• Atualmente são utilizados extintores de incêndio
contendo os seguintes agentes extintores: água, pó
químico seco, gás carbônico e ABC.
• Os extintores só poderão ser retirados do local de
origem para exercícios (treinamento), para
manutenção e para uso em princípio de incêndio;
• Não tentar reparar aparelhos defeituosos;
• Não recolocá-los em seus locais de costume sem
recarregá-los;
• Os extintores sobre rodas terão as seguintes
capacidades:
• 50,75, 100 e 150 litros de água.
• 25 e 50 quilos de gás carbônico.
• 20, 50 e 75 quilos de pó químico seco.
• 20 quilos de ABC
Extintor

Extintor com pressão Extintor com pressão


injetada injetável
Cilindro de Pressurização
Tipos de Extintores
Água Pressurizada ( AP )
• Empregue na classe “A”
• Proibido para classe “B” e “C”
• Quando utilizar a água como agente extintor é
necessário verificar sempre se há aparelhos
elétricos sob tensão.
Gás Carbônico (CO2)
Extintor de dióxido de carbono (CO2)
• Empregue nas classes “B” e “C”.
Pó Químico Seco ( P.Q.S )
• Empregue nas classes “B” e “C”.
Extintor tipo ABC
• Extintor de monofosfato de amônia
ÁGUA CO2

TV

Agora que
ele avisa.
Características do CO2

• Único que possui o difusor


(preto ou vermelho)
(redondo ou retangular)

• Não possui manômetro;

• Não possui costura (solda).


Características do PQS

• Composto por 95% de bicarbonato de sódio. O


restante é composto por cloreto de potássio e
bicarbonato de potássio;
• Recomenda-se não utilizar em instalações
computadorizadas e eletro/eletrônicos de precisão
pois pode danificá-los pela sua ação acidez;
• Bico mais largo. Água
PQS
PQS
Água
Qual a classe de incêndio do veículo?
Extinto de Incêndio para Metais Pirofóricos
Extintor de Incêndio
Cuidados na compra
• Nota Fiscal de Compra: Exija a nota fiscal. Além
de proteger seus direitos, o prazo de garantia do
produto é contado a partir da data de aquisição e
não da data de fabricação.
• Selo de Conformidade: Você fica sabendo que o
extintor de incêndio é certificado, pela presença do
Selo de Conformidade, que reage à luz ultra-
violeta, dificultando a falsificação.
• Ainda sobre selos, lembro que o da colorização
vermelha informa que o extintor é novo, ou seja,
nunca sofreu manutenção. Uma vez manutenido
deverá ser fixado pela empresa prestadora de
manutenção em extintores o selo azul em se
tratando de extintor automotivo e amarelo para os
demais tipos de extintores.
• O detalhe é que esses selos são únicos. Sua
numeração jamais será repetida. Como o modelo
abaixo EXM 1541509.
• Esse número fica no registro da empresa de
manutenção a qual em caso de auditoria do
INMETRO, deverá passar informações sobre o
referido extintor e o cliente que o adquiriu.
Para os extintores novos, o selo é vermelho e apresenta as inscrições:
• a logomarca do INMETRO;
• o número de série do selo;
• a identificação do fabricante;
• o número de licença do fabricante; e
• a identificação do Organismo de Certificação de Produto.
Marca de Manutenção:
Após ser submetido à manutenção, o selo de
conformidade é substituído por um selo de cor azul
esverdeada, contendo:
• a logomarca do INMETRO;
• o número de série do selo;
• a identificação da empresa que realizou a manutenção;
• a data da realização da manutenção; e
• a identificação do Organismo de Certificação de
Produto.
• Marca de Lacração: Não compre extintor com o
lacre rompido. O lacre é a garantia de que estão
preservadas as condições regulamentadas para sua
utilização.
Fique atento: o rompimento do lacre por pessoa não
autorizada suspende a garantia do extintor.
Portanto, se isso acontecer, procure uma empresa
certificada para fazer a relacração do equipamento.
• Observe as instruções de uso fornecidas pelo
fabricante, que aparecem no corpo do extintor, para
que você possa usá-lo corretamente, quando for
necessário. Elas devem estar legíveis, sem rasuras,
não devendo estar riscadas ou encobertas por outras
informações.
• O extintor que tiver sido usado, mesmo
parcialmente, ficará com sua carga comprometida.
Por isso é prudente enviá-lo imediatamente a uma
empresa de manutenção credenciada pelo
INMETRO, para que seja efetuada a recarga e a
revisão do agente extintor. Não substitua seu
extintor antes de ter sido feita uma avaliação
técnica do equipamento.
• O extintor não deve apresentar sinais de ferrugem
ou amassamento.O extintor que permanecer em
áreas abertas e sujeitos a condições agressivas
devem ser protegidos, com uma capa, por exemplo.
• Pressão da Carga: Verifique sempre o indicador da pressão da carga do agente
extintor, cujo ponteiro deve estar sobre a faixa verde. Em caso contrário, procure
uma empresa certificada para fazer a recarga.
• Os extintores de AP e PQS
tem manômetro por que o
agente extintor contido
depende de pressurização
para ser expelido.
• O peso do gás propelente é irrelevante quanto ao
peso do extintor, pois o peso do próprio agente
propelente ou do agente extintor pode variar (um
pouco) de recarga para recarga. Por isso a exigência
do controle de pressão através do manômetro.
• No caso do extintor de CO2, o próprio gás contido já
é o agente extintor, ou seja, ele não precisa de gás
propelente. Isso permite que o controle seja feito
pelo peso do gás pressurizado, sendo portanto,
desnecessário o controle pela pressurização. Por isto
não necessita de manômetro.
• Inspeção: O extintor de incêndio deve ser
inspecionado e sofrer manutenção apenas por
empresa certificada, que possua o Certificado de
Capacitação Técnica emitido por um Organismo de
Certificação de Produto (OCP) credenciado pelo
INMETRO. O extintor de incêndio cujo agente
extintor é água ou pó químico deve ser
inspecionado anualmente. O extintor de incêndio de
CO² deve ser inspecionado a cada 6 meses.
• Fique atento: inspeção não é recarga. Não é
preciso abrir o extintor, o que quer dizer que não há
substituição do anel de plástico amarelo e do selo
de conformidade ou de manutenção. A recarga deve
ser feita conforme recomendação do fabricante, ou
após o uso.
Nova Portaria do Inmetro para Anéis 2012
(Manutenção de Extintores de Incêndio)

De acordo com a nova portaria do Inmetro os Anéis


de Identificação para Extintores de Incêndio serão
Fabricados da seguinte forma em 2012.
A) Em material Plásticos, indeformável nas suas
dimensões, classificados como termorígido
(termofixo), na cor referente ao ano de sua
manutenção, conforme tabela abaixo, e com
dimensões compatíveis com cada um dos modelos
de Extintor de Incêndio.
Esse anél deve possuir, no mínimo, quatro
entalhes radiais, que permitam sua ruptura
antes de alcançar uma forma de 20mm.
• Acontece que os anéis antigos eram lisos e sem
ranhuras, o que facilitava fraudes. Usavam secador
de cabelo para dilatar o anel e colocá-lo na válvula
como se o extintor tivesse sido reparado. Isso quer
dizer que se hoje a pessoa for usar o secador, por
exemplo, o anel vai quebrar ao invés de ser
dilatado. A partir disso, a dificuldade para
falcatruas aumenta.
Tabela - Cronograma de cores para a confecção
dos Anéis de Identificação da Manutenção
01/01/2012 a 30/12/2012 - Amarelo
01/01/2013 a 30/12/2013 - Verde
01/01/2014 a 30/12/2014 - Branco
01/01/2015 a 30/12/2015 - Azul
01/01/2016 a 30/12/2016 - Preto
01/01/2017 a 30/12/2017 - Alaranjada
01/01/2018 a 30/12/2018 - Púrpura
• Cuidados na Manutenção: o extintor de incêndio
deve passar, a cada 5 anos, por uma manutenção
geral, para que seja efetuada, por exemplo, a troca
da carga, o teste hidrostático, etc. Essa manutenção
deve ser efetuada apenas por empresa autorizada no
âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
• Recomendações - Proteja-se, exigindo que
empresa de manutenção forneça um outro extintor
para substituir o seu, enquanto este estiver em
manutenção. O extintor de incêndio que sofreu
manutenção apresenta um anel de plástico amarelo
que indica que o extintor foi aberto, entre a válvula
e o cilindro, com identificação da empresa que
realizou a manutenção, o mês e o ano em que o
serviço foi realizado (essa data é repetida no selo de
manutenção).
• Este anel não precisa ser trocado anualmente -
somente quando o extintor tiver sido usado -
podendo permanecer no extintor por 5 anos,
quando, então, será substituído após terem sido
feitos os testes de manutenção. Sempre que o
extintor passar por inspeção ou manutenção, exija a
Ordem de Serviço, devidamente preenchida e
assinada pelo técnico responsável pela manutenção,
onde conste a relação das peças que foram trocadas,
acompanhada de nota fiscal, protegendo seus
direitos de consumidor.
Como agir ao utilizar o extintor
Hidrante
Em cada andar das edificações com mais de 04
pavimentos (inclusive térreo), existe uma caixa de cor
vermelha, tendo na porta a palavra “incêndio”, e no seu
interior um hidrante equipado com mangueiras e
esguicho, destinado a combater incêndios em materiais
sólidos combustíveis (classe A). Manejo:
• Abra a caixa;
• Estenda a mangueira e coloque-se a uma distância
segura;
• Abra o registro;
• Ataque o fogo dirigindo o jato para a base das
chamas.

CUIDADOS:
• O hidrante só deve ser utilizado o combate a
incêndios;
• Em hipótese alguma o hidrante deve ser utilizado
na lavagem de pátios, pisos, paredes, carros ou
outros fins;
• A mangueira deve permanecer constantemente
ligada ao registro e no esguicho.
Reparem na imagem
Jato Compacto
Jato Neblina
ou
Chuveiro
Tipos de Hidrantes

Hidrante Interno ou Parede


(Utilizado na própria empresa )
Tubulação exposta
Hidrante Externo
(utilizado em pátios da empresa)
Hidrante de Recalque
(utilizado para reabastecimento da rede de hidrantes por
fonte externa)

INCÊNDIO

Vista de cima Vista de lado


Vista do hidrante de Vista do hidrante de
recalque fechado recalque aberto
Bombeiros utilizando o hidrante de
recalque
Hidrante de Coluna
(usado para reabastecer as viaturas do Corpo de
Bombeiros)
Bombeiros utilizando o hidrante
de coluna
Bombeiros realizando sucção de
água
HC

HC de coluna
de coluna
Dispositivos Especiais Sprinkler
Consiste na distribuição de encanamentos, ligados
ao encanamento central, do qual saem ramificações
de tubos cujos diâmetros diminuem à medida que se
afastam da linha principal. Nessas ramificações são
instalados os bicos que dão vazão à água.

Bulbo de quartzo
Tubulação

Sprinklers no teto

Sprinklers em funcionamento
Sprinkler em local sem fôrro
204ºC
Equipamentos de Prevenção e
Combate a Incêndios

Detector de Fumaça Alarme de Incêndio Sirene


Esguicho Regulável

Chave de Mangueira

Esguicho
EsguichoAgulheta
Agulheta

Luminárias de Emergência

Esguicho Pistola
EPI

Roupão de combate a incêndio Balaclava Luvas


Conjunto de aproximação para Bombeiro, composto de jaqueta e calça, confeccionado em aramida (kevlar) com
isolamento térmico interno, antichama, fixo ou destacável com faixa refletiva antichama.

Aramida: fibra sintética muito resistente e leve, produzida pela Du Pont, com o
nome comercial de ¨Kevlar¨. É usada na fabricação de cintos de
segurança, cordas, coletes à prova de balas, raquetes de tênis, etc.

Balaclava: São confeccionadas com material resistente ao fogo, geralmente kevlar e malhas de aço e fibra de
carbono para proteger os pilotos de eventuais acidentes com incêndio.
Bota de couro Bota de combate a incêndio Capacete Gallet

Bota de segurança, profissional, para bombeiros, construída pelo sistema built-up com posterior
vulcanização em autoclave, com forro interno 100% acrílico com tratamento de retardamento anti-
chama, utiliza palmilha e biqueira de aço, solado e salto de borracha prensada na cor preta com
desenho antiderrapante, possui tela de nylon anti-corte que protege o peito e as laterais dos pés do
usuário, possui reforço de proteção para a canela do usuário e faixas reflexivas de alta luminescência
nas laterais interna e externa do cano.
Os Capacetes Gallet foram desenvolvidos para combate a incêndios estruturais, assistências em
estradas, operações de resgate e para todas as aplicações de uso pelos Bombeiros. São capacetes
que fornecem proteção à cabeça contra calor, chama, frio, eletricidade, água e objetos pesados ou
pontiagudos. O casco é altamente resistente, pois é produzido em termoplástico injetado, totalmente
reforçado. O acabamento é feito com uma camada brilhante de poliuretano. Possui uma crista
longitudinal designada a auxiliar na absorção de choque. Apresenta viseira refletiva que protege a
face do usuário contra o calor radiante.
O peso da roupa
de bombeiro
O peso da roupa de bombeiro,
mais o peso da vítima
Equipamentos de Sinalização

Portaria 003 - Que define procedimentos de identificação de população


permitida em estabelecimentos do Grupo F – Locais de Reunião de
Público do Código de Segurança Contra Incêndios e Pânico em bares,
restaurantes, casas noturnas
• Placas verdes
significam Orientação e
Salvamento.
• Placas vermelhas
significam Sinalização de
Equipamentos
Utilização das Mangueiras
como enrolar a mangueira de incêndio
deixando-a pronta para utilização:

• Estique a mangueira de incêndio por completo sob


uma superfície plana;
• Dobre a mangueira de forma que as uniões fiquem
distantes entre si em 01 metro;
• Inicie o enrolamento conforme o desenho abaixo:
um metro
• Ao término do enrolamento a mangueira deverá
obter a configuração abaixo:
Posição para enrrolar e carregar a
mangueira
É a parte mais leve do petróleo
(BUTANO + PROPANO);
PLUG-FUSÍVEL – Válvula de segurança;
Incolor, inodoro, não tóxico e não corrosivo;
• Gás Liquefeito de Petróleo - GLP
• O (GLP) em sua forma original não possui não
possui cheiro, sendo adicionado a substância
MERCAPTAN - que denuncia qualquer vazamento
por possuir odor característico.
• Conheça os tipos de botijões:
• Os acessórios utilizados para instalação do Gás de
Cozinha, devem sempre estar em boas condições
para sua segurança. Só utilize válvulas e
mangueiras homologados e aprovados pelo
INMETRO e pela ABNT.
Prazo de validade
Chaves para apertar válvula do
botijão
• Jamais verifique vazamentos de GLP com fósforo
ou qualquer tipo de chama, utilize ESPUMA DE
SABÃO com uma esponja ou pano.
• Jamais deite botijões de GLP, pois em caso de
incêndio pode manter o plugue fusível do botijão
resfriado impedindo o rompimento e causando
grande perigo de explosão.
- Evite "rolar" o botijão. Transporte-o sempre na
posição vertical.
- Retire o regulador de pressão do gás do botijão
vazio e, em seguida, encaixe-o e rosqueie-o sobre a
válvula do botijão cheio.
- Antes de trocar o botijão, examine sempre as
condições da mangueira e do regulador de pressão do
gás, verificando sempre o prazo de validade e as
condições de conservação.
- Use apenas as mãos. NÃO utilize ferramentas
como martelo ou alicate.
Jeito CERTO de instalar a Jeito ERRADO de instalar
mangueira de GLP a mangueira de GLP
Tipos, usos e Capacidades

A capacidade do botijão de GLP é expressa em


quilos, existem botijões com várias capacidades,
atualmente esses são os modelos mais comuns:

Código Volume Líquido Peso Líquido Uso Mais Comum

P2 5,5 litros 2 Kg Fogareiros, lampiões e maçaricos


P5 12,0 litros 5 Kg Uso doméstico para cozimento de alimentos e maçaricos

P13 31,5 litros 13 Kg Uso doméstico para cozimento de alimentos


P20 48,0 litros 20 Kg Exclusivo em empilhadeiras a GLP
P45 108,0 litros 45 Kg Doméstico e industrial (cozimento de alimentos,
aquecimento, fundição, soldas, etc)
P90 216,0 litros 90 Kg Industrial (em desuso)
• O botijão P-90 está caindo em desuso e sendo
substituído por cilindros estacionários da mesma
capacidade ou superior que são abastecidos no local
por caminhões (venda a granel).
• No Brasil o uso de GLP é proibido para uso em
veículos automotores com exceção de empilhadeiras
movidas a GLP aonde são utilizados botijões tipo P-
20, este botijão é o único que se utiliza na horizontal.
• Alto poder calorífero, sob pressão se liquefaz.
Capacidade de vaporização
• Um botijão com sua capacidade completa contém em
seu interior cerca de 85% de GLP está liquefeito e 15%
em estado vapor. O gás liquefeito se vaporiza à medida
que o botijão se esvazia.
• Para passar do estado líquido ao estado de vapor o gás
precisa 'ganhar calor' do ambiente, por isso se um
botijão fornece mais gás que sua capacidade de
vaporização ele tende a esfriar, podendo chegar à
formação de gelo no corpo do cilindro.
• À medida que o botijão se torna mais frio, sua
capacidade de fornecer GLP em fase vapor diminui,
causando problemas aos usuários, por isso as
centrais de GLP devem ser planejadas levando-se
em conta a necessidade de gás em estado vapor da
instalação e a temperatura media do ambiente onde
está instalada a central para garantir a evaporação
adequada do gás.
• Uma outra opção é instalar vaporizadores, que são
equipamentos que 'adicionam calor' ao GLP em
estado liquido para facilitar sua gaseificação, mas
isto raramente é usado no Brasil.
• A tabela abaixo mostra a capacidade de vaporização
natural de alguns tipos de botijão a uma
temperatura ambiente de 20°C.
GLP - Mangueira

No momento da compra da mangueira para gás


(GLP), observar a existência das seguintes
informações obrigatórias:
No corpo da mangueira:
• nome do fabricante (ou logomarca);
• símbolo da certificação (Inmetro e OCP);
• n.º da norma: NBR 8613;
• ano e vida útil (validade);
• n.º do lote;
• a expressão: "mangueira para gás GLP"; e
• a expressão: "uso doméstico com regulador".
O comprimento nominal em metros (de 0,80m a
1,25m). Importante: As mangueiras só podem ser
comercializadas em três tamanhos: 0,80m, 1,00m e
1,25m. É proibida a comercialização em rolos para
serem cortados no momento da compra.
Detector de Vazamento de GLP
Capacidade de emissão de
GLP
Tanques Reabastecidos por Caminhões
Principais Questionamentos

• O gás no interior do botijão se encontra em


estado gasoso ou líquido?
O gás acondicionado no interior do botijão cheio se
encontra 85% em estado líquido e 15% em estado
gasoso. Isto garante espaço de segurança para evitar
a pressão elevada no interior do recipiente, não
devendo nunca ser ultrapassado este limite máximo
de enchimento.
• Para que serve o pino existente ao lado da
válvula no botijão?
Esse pino é chamado de plugue fusível, é um
dispositivo de segurança para esse tipo de
recipiente. Produzido em liga metálica, esse
dispositivo derrete quando exposto à temperaturas
acima de 78° C, permitindo a liberação do gás para
evitar a ruptura do recipiente caso esteja envolto ao
fogo.
• Existe alguma especificação para a escolha
desses itens?
Sim. A mangueira a ser usada deve ser aquela
normatizada, feita de plástico (PVC) transparente,
com uma tarja amarela onde estão gravados o prazo
de validade (5 anos) e o código NBR-8613, uma
garantia de que foi fabricado segundo padrões
técnicos de segurança. Esta mangueira é a
recomendação básica, porém, outra de melhor
qualidade poderá ser utilizada, como por exemplo a
de tramas de aço.
• A mangueira pode ser de qualquer
comprimento?
Não. O comprimento máximo da mangueira é de
1,25 metros, conforme determina a norma NBR-
8613.
• Existe alguma regra para acender o queimador
do fogão?
Sim, primeiro abra o registro de gás do regulador,
só então acenda o fósforo ou acendedor elétrico,
aproximando-o do queimador. Feito isso, então gire
o botão do queimador. Para a sua segurança evite
ligar primeiro o queimador para depois acender o
fósforo ou se certificar do perfeito funcionamento
do acendedor.
• Quando o gás estiver acabando, posso virar o
botijão?
Nunca deite ou vire o botijão, pois caso ainda exista
algum resíduo de gás, ele poderá escoar na fase
líquida, o que prejudica a função do regulador de
pressão, podendo provocar graves acidentes.
• Densidade - É a relação entre massa e volume
(d=m/v). A densidade média do GLP é 2,50 kg/m³,
portanto, 1m³ de GLP pesa 2,50 kg (a 15 °C e à
pressão atmosférica). Como a densidade do ar é
1,22 kg/m³, o GLP pesa mais que o ar.
Central de GLP
Panela de Pressão

• Em primeiro lugar, desde 1º de setembro do ano


passado, toda panela de pressão deve ser
certificada, ou seja, quando você for comprar uma
panela de pressão, verifique se existe o Selo de
Identificação da Conformidade do Inmetro, afixado
na panela. Esse Selo indica que a panela de pressão
foi ensaiada e há adequado grau de confiança de
que está em conformidade com a norma técnica
brasileira deste produto.
Mas você também deve fazer a sua parte e tomar
alguns cuidados importantes indicados pelo
Inmetro:
- Mantenha sempre limpa a válvula de alívio da
panela, aquela que chia, mantendo-a sempre
desobstruída;
- Verifique se a válvula não está deformada,
decorrente de algum impacto;
- Troque a válvula a cada cinco anos e somente em
representantes autorizados, e
- Durante o cozimento, mantenha o fundo da panela
sempre plano, não deixe o cabo da panela fora dos
limites do fogão e nem permita que crianças fiquem
na cozinha.
Como evitar Acidentes Domésticos
com a Panela de Pressão
• O uso da panela de pressão requer cuidados
especiais desde a hora da compra, até o jeito de
lavar e guardar.
• É um utensílio básico na cozinha de qualquer casa,
entretanto, o seu uso requer cuidados para a
prevenção de acidentes domésticos, como a
explosão da panela, provocando prejuízos materiais
e até afetando fisicamente pessoas que estejam
próximas.
• Há casos em que as pessoas colocam mais alimento
que a capacidade da panela, entupindo a válvula no
cozimento, podendo haver uma explosão. O ideal é
ler o manual de instrução da panela, respeitando a
capacidade indicada pelo fabricante. Geralmente, o
indicado é usar 65% (2/3) da capacidade do
utensílio, ou seja, em um recipiente com capacidade
de cinco litros, deve-se colocar um volume de
apenas três litros aproximadamente.
• Um especialista explica que não basta só colocar
água e alimento na panela e levá-la ao fogo. Para
ele, o cuidado deve começar desde a compra do
objeto, que deve ter o selo do Inmetro. Não é
recomendável comprar de ambulantes, pois não há
garantia de procedência, o que pode ser perigoso
para quem vai utilizar o material.
• No uso diário, é preciso ficar atento ao colocar os
condimentos, temperos e verduras na panela de
pressão. Alguns desses condimentos ou até mesmo
alimentos, podem provocar o entupimento da
válvula. Enquanto a panela estiver no fogo, é
preciso observar se a válvula está funcionando
normalmente, se está aliviando ou não a pressão.
Para isso, ocupe no máximo dois terços do volume
da panela.
• Se a válvula não estiver liberando pressão,
provavelmente está obstruída e o alívio deverá ser
feito mecanicamente. Um garfo ou uma faca pode
ajudar a resolver. Para isso, basta levantar a válvula,
com cuidado para não se queimar. Antes de abrir a
panela, é fundamental verificar se está totalmente
sem pressão. Nunca force a tampa para abrir.
• E ao lavar a panela tem que observar se todos os
resíduos de gordura foram tirados da válvula de
pressão para não ocorrer obstrução, no uso
posterior. O ideal também é lavar e guardar a
borracha e tampa separadamente, pois senão a
borracha vai perdendo a elasticidade.
CUIDADOS EM CASA

Quando não estiver utilizando gás verifique se os registros estão bem


fechados.

Ao sentir cheiro de gás num ambiente, cuidado; não acenda ou apague


luzes, não risque fósforos, abra imediatamente portas e janelas para arejar.

Acabando de fumar, apague completamente o cigarro em cinzeiro e, nunca


em lixeiras.

Antes de sair de casa adquira o hábito de verificar se está esquecendo


alguma panela no fogo, eletrodomésticos ligados, principalmente ferro de
passar roupa.

Instale o seu botijão fora da cozinha em local ventilado procurando usar


tubulações metálicas.
A sobrecarga do sistema elétrico provoca superaquecimento e pode ocasionar um
incêndio. Evite ligar vários aparelhos numa mesma tomada. Não use benjamins – “T”.

Não fume na cama, o sono não espera o cigarro apagar.

Use espuma de sabão para testar o vazamento. Cuidado ao lidar com álcool, gasolina,
solventes, aerosóis, nunca subestime os inflamáveis.

Não deixe crianças sozinhas em casa e, nunca trancadas.

Não acumule lixo nem guarde panos impregnados com cera. Graxa, óleo, gasolina, etc.
Isso pode causar um incêndio.
Procedimento em Caso de Incêndio

• Alarme geral
• Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme
geral no edifício.
• Chame imediatamente o Corpo de Bombeiros.
NENHUM
INCÊNDIO
JÁ COMEÇA EM
GRANDES
PROPORÇÕES.
O que mata num INCÊNDIO?
• Combate ao Incêndio
- Desligue a chave elétrica geral em caso de curto-
circuito.
- Procure impedir a propagação do fogo
combatendo as chamas no estágio inicial.
- Utilize o equipamento de combate ao fogo
disponível nas áreas comuns do edifício.
- Na inexistência ou insuficiência deste procure
abafar as chamas com uma cortina ou toalha.
- Evacuação do edifício
- Não sendo possível eliminar o fogo, abandone o
edifício rapidamente pelas escadas.
- Ao sair feche todas as portas atrás de si, sem trancá-
las entretanto.
- Não utilize o elevador como meio de escape.
- Não sendo possível abandonar o edifício pelas
escadas, permaneça no pavimento em que se
encontra, aguardando a chegada do Corpo de
Bombeiros.
- Somente suba ao terraço se o edifício oferecer
condições de evacuação pelo alto, ou se a situação
exigir.
- Instruções complementares
• - Procure sempre manter a calma e não fume.
• - Não tire as roupas. Tire unicamente a gravata.
• - Mantenha se possível as roupas molhadas.
• - Jogue fora todo e qualquer material inflamável que
carregue consigo.
• - Em situações críticas, feche-se no banheiro,
mantendo a porta umedecida pelo lado interno e
vedada com papel ou toalha molhados.
• Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com
um lenço molhado.
• Não fique no peitoril antes de haver condições de
salvamento proporcionadas pelo Corpo de
Bombeiros.
• Indique sua posição no edifício acenando para o
Corpo de Bombeiros com um lenço.
• Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros.
Como agir numa Emergência
• Cidadãos comuns treinados no combate ao fogo - uma
proposta dos bombeiros para enfrentar os acidentes
antes que se tornem catástrofes.
Não tente salvar objetos, primeiro tente salvar a vida.

Não fique parado na janela sem nenhuma defesa, o fogo procura espaço
para queimar e virá buscá-lo se você não estiver guarnecido.

Não use elevadores. Desça pelas escadas. Só suba se realmente for


impossível descer. O fogo e o calor caminham sempre para cima.

Se estiver preso, tente arrombar paredes com o impacto de qualquer


objeto que seja resistente.

Não se tranque em qualquer compartimento. Em breve a madeira da


porta será consumida e você poderá ser queimado.
Ponha um lenço molhado no nariz e caminhe rastejando para se livrar da
fumaça e do calor. O lenço serve como um eficiente filtro contra os gases.

Ajude e acalme os outros.

Em caso de salvamento por helicóptero, tenha calma. Considere que a


capacidade média de um helicóptero de salvamento é de sete pessoas. Em
cem viagens em duas horas e meia, poderá salvar setecentas pessoas. Em
caso de pânico, poderá matar os poucos sobreviventes sobre um prédio, e os
tripulantes do aparelho.

Quando usar as escadas do Corpo de Bombeiros, desça com o peito voltado


para a escada, olhando sempre para cima.

Se a laje estiver quente, procure uma posição favorável ao vento. Se houver


telhas de amianto, faça uma pilha de três ou quatro folhas, depois monte uma
cobertura, como um castelinho feito de cartas de baralho, e fique debaixo
dela, protegendo-se do calor.
Se for vencer alguns dos andares por meio de corda de pequeno
diâmetro, faça nós de 1 em 1 metro, para que você consiga segurar.

Mantenha-se vestido. Molhe suas roupas.

Preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder queimar
facilmente (cortinas, tapetes, cadeiras, plásticos). Com a ajuda de uma
mesa deitada com o tampo em direção ao fogo, proteja-se do calor
irradiado que se propaga em linha reta.
Ao abrir uma porta proteja-se contra a parede. O fogo que deve estar do
outro lado poderá atingi-lo diretamente no rosto, ao receber o jato frio
da porta aberta.
Faça você mesmo a Inspeção de Segurança
1- Todas as circulações, escadarias e saídas devem
ser mantidas completamente desimpedidas, livres
e devidamente sinalizadas.
2- Resíduos de lixo devem ser mantidos em
recipientes metálicos dotados de tampa, e
retirados diariamente.
3- Materiais inflamáveis quando utilizados, devem
ser estocados em quantidades mínimas para uso
imediato e mantidos em locais resguardados e a
prova de fogo.
4- Os telefones do Corpo de Bombeiros e demais
instruções para casos de emergência devem ser
mantidos em local visível.
5- Cada unidade autônoma do edifício deve ter seus
próprios extintores, além daqueles existentes nas
áreas comuns.
6- Os extintores do edifício devem estar carregados e
com a revisão em dia. Você sabe usar o extintor?
7- Procure os hidrantes do edifício e verifique a
existência de água, o funcionamento dos registros e
as condições das mangueiras e acessórios.

8- Os aparelhos elétricos, cabos, fiação, acessórios de


ligação, chaves e fusíveis devem ser periodicamente
revisados quanto ao seu estado geral e a
superaquecimento. Em caso de dúvida, chame um
eletricista habilitado.

9- O pára-raios do edifício deve ser revisado,


verificando-se em especial a ligação terra.
10- Além de empregados do edifício, deve haver em
cada unidade autônoma, pessoas devidamente
treinadas no uso de equipamentos e técnicas de
combate ao fogo.
11- Deve haver instruções em cada pavimento, aos
usuários para em caso de alarme abandonarem o
prédio com calma e sem atropelos.
12- Deve haver sinalização de alarme para casos de
emergência, com comandos de acionamento instalados
em todos os pavimentos.
Consideração Final:
Segurança é um estado de espírito

A melhoria da circulação e das condições de


evacuação, a construção de escadas à prova de fogo e
fumaça, a previsão de áreas de refúgio, deverão
merecer estudos específicos. De igual importância é
a concientização, a educação e o treinamento de
todos para o respeito às normas de segurança.
Instalações Elétricas

A sobrecarga na instalação é uma das principais


causas de incêndios. Se a corrente elétrica está
acima do que a fiação suporta, ocorre
superaquecimento dos fios, podendo dar início a
um incêndio. Por isso:
· Não ligue mais de um aparelho por tomada. Esta é
uma das causas de sobrecarga na instalação elétrica;
· Não faça ligações provisórias. Tome sempre
cuidado com as instalações elétricas. Fios
descascados quando encostam um no outro,
provocam curto-circuito e faíscas.
• Você sabia que uma lâmpada de 100 Watts quando
acesa pode chegar a 600 graus de temperatura. Por
isso, sempre mantenha cortinas, panos, papel ou
qualquer coisa que possa incendiar, longe de
lâmpadas, torradeiras e aquecedores portáteis.
ELEVADOR
Nunca utilize o elevador em caso de incêndio. Haverá queda de energia e você
ficará preso.

PORTA CORTA-FOGO
Devem sempre ser mantidas fechadas para evitar a entrada de fumaça nas
escadas. IMPORTANTE: Verifique em seu prédio se não estão freqüentemente
abertas ou com defeitos.
ESCADAS E CORRIMÕES
Escada: É a saída mais segura de um prédio. Procure manter os corrimões em
condições de uso. Atenção! Não suba as escadas, salvo quando a descida
estiver bloqueada.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ligam-se automaticamente na falta de energia elétrica. Mantenha sempre em
condições de uso testando periodicamente.
REGISTRO DE CORTE DE GÁS
Ao sair de casa ou em vazamentos, feche o registro junto ao fogão ou no abrigo
de medidores localizados nos corredores.

CENTRAL DE GÁS
Nos incêndios dirija-se à central, fechando o registro geral no controle de
manobras.

AQUECEDORES DE ÁGUA A GÁS


Deve estar em local bem ventilado e possuir chaminé para a saída de gases ao
exterior.

EXTINTORES
Utilizados no combate a princípios de incêndios. Encontram-se nos corredores
dos edifícios, locais visíveis em salas comerciais e outros.
HIDRANTES
Utilizados para combater incêndios. Usar somente com a energia
desligada!

ÁGUA
Nunca utilize água para apagar incêndios em equipamentos elétricos.

SOCORRO
Não corra.
Deite, role e/ou abafe com cobertores.

FUMAÇA
Se o ambiente estiver tomado pela fumaça, saia rastejando e respirando
junto ao piso.
ESCADAS
Sempre desça as escadas apoiando-se nos corrimões e fechando-as por onde
passa.

BLOQUEIO PELO FOGO


Quando não for possível a fuga em chamas, mantenha a porta fechada,
umedecida e vedada com toalhas. Procure sinalizar onde você está. Se estiver
preso numa sala enfumaçada, permaneça junto ao piso.
LOCAIS EM CHAMAS
Pela janela peça socorro e livre-se de tudo que possa queimar facilmente.

ALARME
Ao ouvir o Alarme, saia do prédio imediatamente. Se ele não funcionar, procure
avisar os vizinhos. Mantenha sempre a calma!
Viaturas do Corpo de
Bombeiros
Combate a Incêndio
Auto Bomba

Viatura com capacidade de 5.000 litros de água


Auto Bomba Tanque
Auto Tanque

Viatura com capacidade de 10.000 litros de água


Auto Jamanta

Viatura com capacidade de 18.000 litros de água


Auto Escada Mecânica

Plataforma de Combate à Incêndio, importado da Alemanha,


com tecnologia finlandesa, e tem a capacidade de chegar até
60 metros de altura, para o resgate de vítimas e combate de
incêndios em edifícios
Salvamento
Auto Salvamento

Viatura destinada a carregar materiais diversos


como desencarcerador, aparelho de mergulho, etc.
Auto Salvamento Pesado
Auto Bomba Salvamento

Viatura de combate a incêndio (2.000 de água) e salvamento


contendo materiais diversos como desencarcerador,
aparelho de mergulho, etc.
Auto Salvamento Leve

Viatura destinada ao Chefe dos Bombeiros


contendo materiais diversos de tamanho menor
Resgate
Unidade de Resgate

Viatura destinada ao transporte de feridos.


Unidade de Suporte Básica
Moto-Resgate
Administrativos
Aquáticos
Jet-Sky

Viatura destinada ao trabalho


preventivo e resgates em
princípios de afogamento
Aéreos
Avião

Destinada ao transporte de tropa e autoridades


Helicóptero Arcanjo

Destinada ao transporte de tropa, resgate de


vítimas e combate a incêndios
Transporte de Tropa
Ônibus

BOMBEIROS

Viatura destinada ao transporte de tropa e


materiais
E quem sabe um dia....
Canil
Canil

Equipe de 03 cães destinados a procura de pessoas


desaparecidas em matas, desabamentos, soterramentos, etc.
Desencarcerador

• Aparelho utilizado para corte de ferragens


• Desencarceramento são operações de salvamento
que exigem aplicação de ferramentas que livrem a
vítima de materiais envolventes que a prendem ou
encarceram.
• Desencarcerador é um equipamento utilizado
pelos bombeiros para retirar vítimas presas em
ferragens de automóveis, aeronaves ou qualquer
outro ambiente que, devido a sua estrutura metálica,
necessita ser cortada por equipamento em forma de
tesoura, cuja a força para o corte é geralmente
promovida pelo bombeamento
hidráulico, por um motor, geralmente acomodado
dentro de uma viatura própria do Corpo de
Bombeiros. Entretanto não necessariamente o
desencarcerador é hidráulico.
• O desencarcerador pode ser em forma de tesoura,
cunha, ou cilindro. Quando utilizado na forma de
tesoura, o veículo, ou ambiente que estiver
prendendo a vítima a ser socorrida, é cortada.
Quando é utilizada a cunha, o objetivo é encontrar
uma pequena brecha, inserir a cunha, e ao acionar o
motor, a cunha vai abrindo espaço necessário para
retirada da vítima ou outro serviço.
Considerações finais

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