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BELLO
NONONONONO DO BRASIL LTDA.
CURSO DE PREVENÇÃO
COMBATE A INCÊNDIO
SERVIÇO DE SEGURANÇA
NONONONO DO BRASIL LTDA.
RUA QUE SOBE E DESCE S/Nº . Km 80 – Sorocaba-SP
AUTOR NICOLAU GOMES
FOGO
Desde a antiguidade, vem sendo o fogo um auxiliar inestimável ao homem.
Quando o homem primitivo conseguiu o controle as chamas iniciou-se um processo de
desenvolvimento que se prolonga e se moderniza em nossos dias. O calor produzido pelo
fogo, quer como aconchegante na lareira, ou como força violenta de um alto forno, capaz de
fundir o mais duro dos metais, sempre está presente na vida do homem, principalmente nos
nossos dias.
Esse mesmo fogo, que tanto tem contribuído para o desenvolvimento da humanidade, quando
fora de controle, transforma-se no mais cruel dos inimigos, ceifando vidas e causando
prejuízos incalculáveis.
Quando isso acontece (é o que chamamos de incêndio), portanto devemos estar preparados
para combatê-lo de modo eficiente e o mais rápido possível.
FOGO:- Embora ele nos seja tão familiar, definir o fogo não é tão simples como nos parece.
Chamamos FOGO, uma reação química envolvendo materiais combustíveis que se
transformam e combinam-se como o oxigênio contido no ar, produzindo chamas, luz e calor.
TRIÂNGULO DO FOGO
Três elementos são necessários para que se inicie ou haja fogo. São eles:-
Calor Oxigênio
Combustível
TRANSMISSÃO DE CALOR
É útil conhecer os processos de transmissão de calor porque são estes que propagam os
incêndios ou são responsáveis por eles.
CONDUÇÃO:- É a transmissão de calor feita por aquecimentos progressivos, principalmente
nos corpos sólidos. Os líquidos são em geral maus condutores.
CONVECÇÃO:- É a transmissão de calor por meio de correntes circulatórias originadas da
fonte.
IRRADIAÇÃO:- É a transmissão de calor por raios, sem os auxílios de substância material. A
sensação de calor produzida por uma lâmpada elétrica acesa é um caso típico de propagação
de calor por irradiação.
Conhecido o triângulo do fogo, concluímos que, para a extinção do fogo, basta eliminar um
dos elementos essenciais à sua existência.
Os processos para extinção do fogo, com a eliminação de um de seus componentes são:-
1 – RESFRIAMENTO:- Consiste na retirada do calor do material incendiado, até que ele fique
abaixo de seu ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior
facilidade e é o mais econômico, além de ser o elemento com maior capacidade de absorver o
calor. Ex: apagar uma fogueira com água.
Em princípio de incêndio, temos que observar e determinar a sua classe. Os incêndios são
classificados em A,B,C, e D.
CLASSE “B” – Fogo em líquidos inflamáveis como gasolina, óleos, tintas, graxas, etc. A
extinção dá-se por abafamento: isolamento entre o combustível e o oxigênio. O agente
extintor cobre a superfície inflamada com uma camada que isola o oxigênio do ar, abafando o
fogo.
CLASSE “D”- É o fogo em metais pirofóricos tais como:- magnésio, alumínio em pó, zinco,
zircônio, sódio, potássio e outros. A extinção dá-se por abafamento ou ação química.
AGENTES EXTINTORES
Agente extintor entende-se certas substâncias (sólidas, líquidas ou gasosas), que são
utilizadas na extinção de um incêndio quer abafando-o, quer resfriando-o, ou ainda, utilizando
conjuntamente esses dois processos.
Os agentes extintores devem ser aplicados conforme a classe de incêndio, pois, em alguns
casos, sérias conseqüências poderão ocorrer, quando empregados inadequadamente.
APARELHOS EXTINTORES
São os aparelhos extintores dos mais variados tipos, tamanhos, modelos e processos de
funcionamento.
Quanto ao tipo, os aparelhos extintores mais usados são:- água pressurizada (gás); Carga
Líquida (CL); Espuma (ES); Gás Carbônico (CO2); Pó Quimico Seco (PQS).
Quanto ao tamanho, os extintores podem ser:- portáteis (até 10 Litros para:- espuma, carga
líquida e água pressurizada, (até 6 Kilos para CO2, e até 10 Kilos para pó químico) e
rebocáveis (carretas), para tamanhos maiores.
Quanto ao modelo, o extintor varia muito, conforme a procedência (nacional ou estrangeiro) e
conforme o fabricante.
Quanto ao processo de funcionamento, os extintores são geralmente de duas espécies: de
inversão e de válvula.
1) – De inversão:- Os extintores de inversão são os de espuma e carga líquida.
2) – De Válvula:- Os extintores de válvulas são os de gás carbônico, pó quimico seco e água
pressurizada. As válvulas são encontradas nos mais variados tipos e modelos.
EXTINTOR DE ESPUMA
O Extintor de espuma é próprio para incêndios de classe “A” e classe “B”, não podendo ser
usado no de classe “C”. O mais comum extintor de espuma, usualmente com capacidade para
10 Litros, contém uma solução de bicarbonato de sódio em água, um agente estabilizador de
espuma, dentro do próprio reservatório e uma solução de sulfato de alumínio, dentro do
reservatório menor.
Quando o extintor é invertido, os líquidos misturam-se e formam uma solução espumosa com
dióxido de carbono (CO2), encerrado em bolhas resistentes e duráveis. Um extintor de
espuma de 10 Litros, convenientemente carregado, descarregará 70 a 75 Litros de espuma. O
alcance é de aproximadamente 9 a 12 m, com o tempo de descarga de cerca de 1 minuto.
Os tipos mais usuais de extintor de espuma são 10 Litros, 75 Litros e 150 Litros. Os modelos
existentes são mais ou menos padronizados.
A carga do extintor de espuma de 10 Litros é dividida em duas câmaras. A câmara metálica
externa tem capacidade para 8 Litros de água, 600 gramas de bicarbonato de sódio e mais 70
g de alcaçuz ou outro agente estabilizador. A câmara interna tem capacidade de 1 litro e meio
de água, mais 800 g de sulfato de alumínio. Invertendo-se o aparelho, esses componentes
reagem entre si, resultando gás carbônico que, ao se formar, dá origem às bolhas, sendo que
o alcaçuz dá estabilidade às mesmas. Forma-se, ainda, o sulfato de sódio, que nenhuma ação
tem sobre o fogo. E Espuma é recomendada para incêndios em combustíveis comuns (classe
“A”), onde a ação de cobertura e resfriamento é importante, e para incêndios em líquidos
inflamáveis (classe “B”), onde as labaredas são acessíveis. Uma cobertura de espuma
abafante deve ser colocada sobre a superfície em chamas.
A espuma não tem ação sobre fogos em álcool, thiner, acetona e éteres. Esse extintor de
espuma, recarregado anualmente, é testado por pessoa habilitada, cada cinco anos, e sempre
que apresentar deformação. Deve ser colocado na parede, a uma altura de no máximo 1,80 m
do solo à tampa, em local de fácil acesso e protegido contra avarias.
1 – Não deixar o bico entupido. Ao retirar a tampa, manter o rosto afastado, protegido,
procurando certificar-se de que o bico esta desimpedido.
2 – Não invertê-lo, a não ser para uso.
3 – Não usá-lo em eletricidade.
4 – Não jogar espuma diretamente sobre o líquido em chamas, pois poderá ainda espalhar
mais fogo.
5 – Ao aplicar o extintor, se possível dê as costas ao vento. A espuma deixa resíduos que
devem ser limpos após um incêndio, pois contaminará soluções químicas.
A área de extinção de um extintor de espuma de 10 Litros (ES10), é de 2 m2 (dois metros
quadrados).
EXTINTORES ABC
a) Pressão Injetada:- Constitui-se de duas camadas: 1a. para o Pó, testada à pressão de
500 libras/polegadas quadradas e outra menor, de CO2 ou nitrogênio, com válvula de
abrir e fechar. O CO2 ou nitrogênio, comprime o pó a cerca de 250 Libras por polegada
quadrada. Consta ainda de um tubo flexível de saída com esguicho, com válvula tipo
gatilho, que permite descargas intermitentes.
b) Pressurizado:- consta de uma única peça, onde o pó é pressurizado com CO2 ou
nitrogênio, tendo um manômetro para controle da pressão interna.
O extintor de pó é empregado para incêndios em líquidos inflamáveis e para incêndios em
equipamentos elétricos. Também para fogos superficiais, desde que haja à disposição um
extintor que atue por resfriamento que auxilie a extinção do material, em combustão lenta e
braseiros. Os extintores de pó são recomendados para incêndios em metais, assim como:
magnésio, pó de alumínio, zinco, zircônio, sódio ou potássio. Neste caso, o Pó deve ser
especial.
Aparelho pressurizado
APARELHO PRESSURIZÁVEL
1 – Retirar o aparelho do suporte.
2 – Levá-lo o mais próximo possível do fogo.
3 – Retirar a mangueira do suporte, segurando pela pistola.
4 – Abrir o pressurizador lateral.
5 – Apertar o gatilho, dirigindo o jato para o fogo.
Atua o CO2 como agente extintor por abafamento. A rápida expansão do CO2 comprimido
baixa a temperatura e parte do gás são solidificadas em partículas (gêlo sêco). O efeito do gás
é o abafamento pela exclusão do oxigênio. O CO2 é gás incolor e não venenoso. Quando
inalado em grande quantidade, pode sufocar. O CO2 não é condutor de eletricidade.
É contraindicado para o fogo de classe “A”, age sómente, sobre a chama e é quase nulo seu
poder de penetração. Não é eficiente em fogo de madeira, tecidos, etc. Bom para o combate
ao fogo de classe “B”, abafa a superfície inflamada e exerce ao mesmo tempo o poder de
resfriamento, contribuindo para a extinção das chamas.
Deve ser evitado o jato em qualquer parte do corpo, pois poderá provocar queimaduras.
É indicado para combate ao fogo de classe “C”, pois além de abafar o fogo e não ser condutor
de eletricidade, não danifica os equipamentos com os quais não tem contato.
1 – Cilindro de aço.
2 – Gatilhos de ação rápida (jato intermitente).
3 – Esquicho difusor de forma cônica, que nos modelos pequenos é ligado diretamente à
válvula.
4 – Mangueira flexível de alta pressão, que nos modelos grandes liga a válvula ao difusor.
5 – Pino de segurança.
6 – Válvula de segurança.
4 – Não permanecer em local inundado de CO2, pois apesar de não ser tóxico, é sufocante.
5 – Não usar CO2 em superfície frageis e superaquecidas, pois a diferença brusca de
temperatura provocará ruptura no material.
Atua a água como agente extintor por resfriamento. Sua ação específica está nos incêndios
classe “A”, com inúmeras vantagens sobre a espuma, dado o seu poder de penetração em
combustíveis sólidos com combustão lenta.
Totalmente contra indicado em fogos de classe “B” e “C”. No primeiro caso, por poder
aumentar o volume do líquido em combustão, além de, com a força do jato, espalhar mais
fogo. No caso do fogo em eletricidade, é contra-indicado pelo fato de conduzir corrente e por
em risco a vida do operador.
Podemos encontrar extintores de água acionados por dois sistemas: pressurizados e
pressurizáveis.
PRESSURIZADO:-
1 – Retirá-lo do seu suporte.
2 – Conduzi-lo pelo punho até as proximidades do fogo.
3 – Soltar a trava de segurança.
4 – Acionar o gatilho.
5 – Dirigir a água para a base do fogo.
PRESSURIZÁVEL:-
1 – Retirá-lo do suporte.
2 – Levá-lo até as proximidades do fogo.
3 – Abrir a válvula do pressurizador.
EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS
A) MANGUEIRAS
As mangueiras para incêndio são geralmente de lona ou fibras sintéticas forradas em
borracha.
As mangueiras no trabalho contra incêndios são chamadas linhas. São linhas adutoras,
quando empregadas unicamente para o transporte de água até as imediações do incêndio e
linhas de ataque, quando empregadas para o ataque direto ao fogo.
Os danos causados às mangueiras, normalmente, são ocasionados pelo arrastamento, calor,
mofo, ferrugem, ácidos, gasolina, óleos, etc. O arrastamento das mangueiras em superfícies
abrasivas desgasta-lhes o tecido, enfraquecendo-as.
Pregos, farpas, vidros, podem ocasionar estragos sérios as mangueiras.
Deve-se evitar: arrastá-las desnecessáriamente, passagem de veículos sobre eles, guardá-las
molhadas.
Para conservação das mangueiras devem ser observadas as seguintes normas:
1 – Conservá-la secas e em local ventilado;
2 – Mantê-las desligadas dos hidrantes;
3 – Examiná-las visualmente quanto à ruturas ou abrasões;
4 – Submetê-las a teste de pressão hidráulica, após 10 anos de serviço, e posteriormente,
cada 2 anos;
5 – Secá-las completamente após o uso.
O transporte e a guarda das mangueiras são geralmente feito com os lances enrolados. Para
se enrolar um lance de mangueira deve-se colocá-lo estendido, o mais reto possível e iniciar-
se o enrolamento por uma das extremidades.
2 – DOBRAR
3 – ENGATE
4 – DESCARGAS DE ÁGUA
C – MANGOTINHO
C) ACESSÓRIOS
1 – Junta de União
2 – Esguichos:-
Esguicho agulheta:-
É o tipo mais comum. Constituído de um cone oco. A parte posterior é ligada à mangueira e a
parte anterior, mais fina, dispõe de boca removível chamada requinte.
O requinte, cujo diâmetro regula a formação do jato, pode ser substituído por outros de
diversos tamanhos, conforme se deseje jato, de maior ou menor volume de água ou menor
alcance.
3 – Derivantes e coletores:
Derivantes são aparelhos destinados a permitir desdobrar uma linha em duas ou mais linhas
de ataque.
Coletores se destinam a reunir em uma só linha duas ou mais linhas adutoras. Os coletores
são usados muito raramente, pois somente nos casos de se ter mais de uma fonte de
reabastecimento com pressão, tenta-se reuní-las em uma só tinha, para se conseguir a
pressão mínima indispensável para o trabalho.
4 – Chave de mangueira:-
Destina-se a completar o engate ou desengate das juntas de união. Alguns tipos servem
também, como alavanca para pequenos arrombamentos.
AGENTES EXTINTORES
04 – Não jogue pontas de cigarros acesos e apague fósforos antes de jogá-los for a; use
sempre cinzeiros nos locais onde é permitido fumar.
05 – Mantenham em seu poder as quantidades mínimas de inflamáveis, estritamente
necessárias o seu trabalho.
06 – Conserve os combustíveis e inflamáveis em recipientes próprios, fechados, em ordem e
devidamente rotulados, longe do alcance dos “curiosos”.
07 – Os líquidos inflamáveis emitem vapor constantemente: aquecê-los, ascender fogo em
sua extremidade ou produzir faíscas nas imediações é arriscar-se a MORRER por
EXPLOSÃO e INCÊNDIO.
08 – Não permita a formação de poças de combustíveis, nem que os mesmos sejam jogados
no esgoto, pois que se inflamam fácilmente e produzirão explosões. Lave os derramamentos
com água.
09 – O uso de combustível para limpeza requer ventilação do ambiente e especial atenção às
fontes de calor próximas, que devem ser eliminadas.
10 – Não use fogareiros a álcool ou outros em locais não apropriados. Não aqueça o almoço
em locais inadequados como vestiários, “quartinhos”, depósitos, etc.
11 – A fumaça é asfixiantee, às vezes, também tóxica. Evite respirá-la e não desça por
escadas interiores que estejam tomadas pelo gás quente ou pela fumaça. Você seria
fatalmente ASFIXIADO.
12 – As lâmpadas elétricas produzem calor; não às abandone em contato com substâncias
combustíveis.
13 – Mostre ao novo funcionário os riscos de acidentes e incêndio existentes no seu local de
trabalho e “apresente-o”aos meios de prevenção e combate ali localizados.
14 – Não faça instalações elétricas “de emergência”porque elas sobrecarregam os circuitos,
provocando aquecimentos e fogo.
15 – Não substitua fusíveis queimados por moedas, chapinhas etc. Os fusíveis são a únicas
seguranças da instalação contra a sobrecarga e o incêndio.
16 – Em caso de incêndio, não deixe o pânico fazer vítimas; faça com que as pessoas saiam
em ordem, devagar, sem atropelos e que fechem as janelas, gavetas e portas.
17 – Não obstruam, nem mudem de lugar, os aparelhos de combate a incêndio (extintores,
hidrantes, mangueiras, etc.).
18 – Se você usar um extintor ou descarregá-lo acidentalmente, comunique o fato
imediatamente ao responsável, por escrito, para que se providencie a sua recarga.
19 – Não rompa os lacres dos extintores, a não ser para usá-los.
20 – Não exerça atividades diversas das previstas para cada local ou recinto.
DADAS AS INFORMAÇÕES:-
Aguarde o pedido de confirmação, que será feito logo em seguida pelo Corpo de
Bombeiros.
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA
(vide abaixo)
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE
INCÊNDIO
AUTOR:-
NICOLAU B GOMES
nicobelo@hotmail.com