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Museus da Revolução Francesa
◦ A conjuntura da revolução francesa traça a acepção moderna de museu, com a
criação do Louvre; sua perspectiva era a de englobar obras primas de arte universal
dispostas de maneira clássica, ou seja, como nas Academias de Belas Artes.
◦ Um diferencial da mesma época estava no Musée des Monuments français, criado
por Alexandre Lenoir, que abrigou obras até então desprezadas do ponto de vista
artístico, bem como propôs um arranjo pouco usual a museus do final do século XVIII.
O seu foco era o período medieval, em um momento no qual o gótico era
considerado inferior. As peças foram dispostas em ordem cronológica, cuja referência
histórica estava presente na decoração de cada sala.
◦ O Sec. XIX é marcado pelo surgimento de importantes instituições museológicas na
Europa, concebidos dentro de um espírito nacionalista e imbuídos de uma ambição
pedagógica, como o Museu que foi estruturado no Palácio de Versalhes em 1837.
Musee de Monuments Français – 1795 - 1800
A base dos Museus Históricos
◦ A ideia de Alexandre Lenoir foi apresentar pela primeira vez o conceito de Monumento
Histórico em museus, ao compor uma história monumental da monarquia francesa. O
sucesso póstumo da ideia se configurou nesta “lição cronológica da história”, em que o
valor histórico do monumento triunfa, na escolha dos objetos por seu valor rememorativo
já enunciava a especificidade das coleções dos museus de história
No século XIX: o triunfo da representação da Nação
◦ Não apenas na França mas em toda a Europa, são criados museus voltados para a
representação de uma história nacional que justifique a unidade de cada nação. Os
Museus pretendem ser a encarnação da memória nacional. Seu propósito era
oferecer uma visão coerente da História, de tal modo que seus diferentes objetos
reunidos no mesmo edifício fossem lidos como uma espécie de prova tangível de que
grandiosos foram as Nações ali representadas.
O museu de Versalhes