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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Demonstrar o histórico da caracterização do trabalho escravo no Brasil Colônia,
para compreensão das diferenças com trabalho escravo moderno, que
caracterizados nos artigos 149/203/207 da constituição federal são crime.
b) Analisar sobre a precarização do trabalho no Brasil com o advento do capitalismo,
para compreensão das demandas enfrentadas pelo empregador em submeter o
trabalhador a essas condições análogas à escravidão.
c) Demonstrar aos estudantes como se caracteriza o trabalho escravo na sociedade
capitalista atual, trazendo dados sobre o trabalho escravo moderno no Brasil, no
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Paraná e em Londrina, com vídeos, reportagens que denunciam essa realidade tão
presente e próxima.
2. PROBLEMATIZAÇÃO
Iniciarei a aula com uma breve conversa com os estudantes analisando o que eles
trazem de aprendizado sobre o tema escravidão no Brasil Colônia para diferenciarmos os
conceitos dos modelos de escravidão no período colonial e atual. Na sequência
introduziremos o pensamento de Florestan Fernandes para relatar as consequências do
período escravocrata no país.
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medida em que, já no século XX, a dependência em relação à metrópole é
transferida de forma mais ampla, para o mercado capitalista europeu. A
escravidão projeta-se assim, como um fenômeno social que tem ressonância na
organização social da sociedade brasileira até nossos dias. A desigualdade social,
por exemplo, tem relação direta com a escravidão e mais particularmente com o
modo como os negros foram incorporados a uma sociedade de classes, depois da
abolição em 1888. Ou seja, mesmo considerando o fim da escravidão como um
marco histórico importante, é fundamental questionar em que medida as
desigualdades sociais baseadas em diferenças de cor se reproduzem e se
manifestam após a abolição. (SOCIOLOGIA HOJE, p.174)
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em Cambira 71 imigrantes foram encontrados em situação de trabalho escravo com
jornadas acima de 15 horas diária, também em Pinhalão no Norte Pioneiro onde foram
encontrados trabalhadores em situação de Hipotermia no inverno, constata-se que é
muito presenta na área rural corte da cana-de-açúcar, dados levantados pelo site G1.
Apresentarei uma reportagem exibida no Programa Fantástico, no dia 22/10/2017,
que trata sobre as críticas da Portaria N. 1.129/17, que regulamenta novas disposições
sobre a fiscalização do trabalho escravo. Após o debate da reportagem introduzirei uma
atividade avaliativa, onde os estudantes escreveram uma carta para o Presidente da
República externando a sua opinião crítica sobre o tema, fundamentada através dos
vídeos, reportagens e vivência de cada um acerca do trabalho escravo.
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DADOS ESTATÍSTICOS:
DIME
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O
HIST
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A: O
Brasil
tem
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com
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as questões raciais, faz-se necessário levantar essa problematização via trabalho, de
como era negado aos escravos total liberdade de agir e pensar, obrigados a trabalhar
sem garantia mínima humana e de como após a libertação as situações se deram com o
advento da sociedade capitalista que passava se industrializar e necessitava de mão-de-
obra, também da Consolidação das Leis Trabalhistas até a presente portaria 1.129/17 que
caracteriza novos formatos da fiscalização sobre trabalho escravo moderno ferindo a
dignidade humana.
3. INSTRUMENTALIZAÇÃO
Etapa 01: Iniciar a aula com uma breve conversa com os estudantes para verificar o
entendimento com algumas perguntas referente ao tema, sobre o que eles já trazem de
experiência sobre o tema (5 min)
Etapa 02: Fazer uma contextualização sobre a origem do trabalho escravo no Brasil,
racismo e a formação do capitalismo com a precarização do trabalho moderno. (10 min)
Etapa 03: Exibir o vídeo didático que explica a caracterização do trabalho escravo
moderno no Brasil e colocar na tv pen-drive imagens que são características do trabalho
escravo e fomentar um novo debate (10 min)
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Etapa 04: Realizar atividade junto dos estudantes, ler a reportagem sobre a empresa
Talita Kume acusada de trabalho escravo, fazer algumas perguntas (impresso) e realizar
um debate com as respostas (20 min)
Etapa 05: Trazer dados estatísticos sobre o trabalho escravo no Brasil, no Paraná e em
Londrina, escrevendo no quadro e analisando junto dos estudantes (10 min)
Etapa 06: Exibir vídeo da reportagem do fantástico sobre trabalho escravo moderno e a
nova portaria do governo federal 1.129/17 (15 min)
Etapa 07: Realizar uma produção de texto em formato de carta para o presidente da
república em sala referente aos conteúdos abordados e nova portaria 1129/17. (20 min)
4. CARTASE
REFERÊNCIAS:
AMORIM, Henrique; MACHADO, Igor José; BARROS, Celso Rocha. Sociologia hoje. São Paulo.
Ed Ática, 2013.
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Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Sociologia.Secretaria
de Educação do Estado do Paraná, 2008.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas: Cortez
Editora, 2003.