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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO

RELATÓRIO FINAL
EDITAL Nº 04/2018 PRPI/IFAL
PERÍODO AGO/2018 A JUL/2019

MODALIDADE: [ X ] PIBIC [ ] PIBITI

ORIENTADOR: FÁBIO JOSÉ DOS SANTOS


SIAPE: 1723813
CPF: 046.798.824-25
TELEFONE: (82) 99912-7725
E-MAIL: santosfabiojose@hotmail.com
CAMPUS: MACEIÓ
DISCENTE: MARCELO CAVALCANTE MENDONÇA FILHO
CURSO: LETRAS
CPF: 05747757490
TELEFONE: (82) 99645-0998
E-MAIL: MARCELOCAVALCANTEMENDONCAFILHO@GMAIL.COM
CAMPUS: MACEIÓ

TÍTULO DO PROJETO
A formação docente em Letras para a leitura/ mediação do texto literário: um olhar para os
alunos concluintes.

RESUMO DO PROJETO

Este trabalho está inserido no âmbito da Linguística Aplicada e enfoca o processo de


letramento literário de estudantes concluintes do curso de Licenciatura em Letras Presencial
do IFAL. O objetivo aqui é investigar que concepções esses estudantes têm acerca do
processo de leitura literária e como eles se veem como leitores e mediadores de literatura na
escola. Fundamentamos nossa investigação em autores como Cosson (2014), Ângela
Kleiman (2013) e Loyola (2013). Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, no qual nos
valemos de notas de campo e questionários para a coleta de informações dos sujeitos
informantes: alunos concluintes de Letras no IFAL. Os dados selecionados foram
interpretados adotando-se uma perspectiva linguístico-discursiva de leitura. Os resultados
apontam para a ideia de que a formação do leitor de literatura em sala de aula perpassa toda
uma bagagem cultural que contribui para a construção de um leitor que produz sentidos e
significados que se complementam e se relacionam através da compreensão da leitura.

Esperamos contribuir para ampliar as discussões sobre a importância da leitura e mediação


do texto literário no âmbito acadêmico.

INTRODUÇÃO
Este projeto propõe uma reflexão sobre o letramento literário de estudantes concluintes de
Letras, considerando-se sua formação ao longo do curso e suas experiências particulares
com a literatura em sua vida. Entende-se importante discutir esse tema, haja vista que esses
sujeitos serão profissionais agentes de letramento e formação de leitores na escola e em
outros espaços.

A partir de considerações teóricas de Culler (1989), Cosson (2014) e Zilberman (1986) sobre
leitura, e de Loyola (2013) acerca de aprendizagem mediada, o projeto visa contribuir para a
melhoria do projeto pedagógico do referido curso superior, assim como analisar
qualitativamente a leitura literária dos alunos concluintes.

Segundo Cosson (2014, p. 67) “o letramento literário é o processo de apropriação da


literatura enquanto construção literária de sentidos”. Isto é, tornar o texto literário como um
instrumento de transformação, capaz de estabelecer um diálogo com o leitor.

É na interação do aluno em formação com o texto literário que se constrói todo sentido do
texto. Com base nesta concepção de interação, o sujeito leitor trabalha a leitura enquanto
diálogo, produção de sentidos e a utiliza em seu favor.

De acordo com Culler (1999, p. 33) ao tratar da Literatura e de sua importância, remete a um
tipo de atenção literária: “descrever a literatura seria analisar um conjunto de suposições e
operações interpretativas que os leitores podem colocar em ação em tais textos”. Ou seja,
caberia ao leitor literário desvelar um interesse pelas palavras, lacunas em que discursos se
encontram por trás do texto.

Ao propor uma leitura como decifração, Zilberman (1986, p. 18) enfatiza a leitura como a
mediadora entre cada ser humano e seu presente: “executada por cada leitor, a leitura pode
ser qualificada como a mediadora entre cada ser humano e seu presente”. Assim, o exercício
de deciframento da leitura está associado a particularidade de cada leitor preencher lacunas
textuais de acordo com sua experiências de leitura, vivências e imaginação.

A formação do leitor literário pressupõe um olhar mais atento ao professor, enquanto


mediador entre a literatura e o aluno, bem como uma melhor estratégia das práticas de
abordagem do texto literário e familiarização com as exigências do discurso literário, ao longo
da formação docente em Letras.

Com foco específico no processo de letramento literário, nossa pesquisa buscou, em um


plano individual, compreender o que os alunos concluintes entendem por processo de leitura
literária e como eles se veem enquanto leitores e mediadores de literatura.

Após a aplicação do questionário semiestruturado aos 15 alunos convidados, analisamos

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suas falas, cruzamos as informações obtidas durante o estudo e compusemos os resultados
discutidos.

OBJETIVOS
OBJETIVO PRINCIPAL:
 
Investigar como estudantes concluintes do curso de Licenciatura em Letras Português
Presencial do IFAL se veem como leitores de literatura e possíveis mediadores da leitura na
escola básica.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 
 Examinar o que expressam os graduandos concluintes sobre a formação para o
letramento literário proposta no curso;
 Verificar como eles se veem como leitores de literatura e como potenciais mediadores
do texto literário na escola;
 Investigar qualitativamente a leitura literária desses estudantes.

METODOLOGIA

A pesquisa é de base qualitativa e corresponde a um estudo de caso. Conforme Ludke (2012,


p. 34): “a pesquisa qualitativa  envolve a coleta de dados descritivos, obtidos no contato
direto do pesquisador com a situação estudada, se preocupa em retratar a perspectiva dos
participantes na construção dos sentidos”.

Metodologicamente, decidimos optar pelo estudo de caso porque, assim como afirma Ludke,
(2012, p. 52),  essa forma de pesquisa tem como objetivo enfatizar a interpretação em
contexto, levando em conta a apreensão do objeto e o contexto em que ele se situa.

Partimos da aplicação de um questionário de pesquisa com 13 questões abertas, pelas quais


são solicitadas informações sobre o primeiro acesso do discente com a literatura; suas
leituras habituais e experiências com a literatura no Curso de Licenciatura em Letras;
preferências textuais; o papel da instituição em sua formação como mediadores de leitura;
que estratégias são adotadas (antes, durante e após) na leitura de textos literários; e por
último, pede-se uma análise literária de um texto poético.

Foram sujeitos informantes 15 alunos concluintes do curso de Letras Licenciatura Português,


Campus Maceió do Instituto Federal de Alagoas- IFAL.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES
Diante dos desafios encontrados para a formação de leitores no âmbito do ensino de
literatura na educação superior, entendemos, com Culler (1999, p. 33), que se compreenda
que a experiência efetiva da literatura, em sua natureza estética, advém da disposição dos
leitores de prestar atenção e de explorar incertezas no texto literário. Neste contexto, é o
próprio contexto literário que nos faz tratá- lo como literatura.
A leitura do texto literário constitui preocupação relevante de professores de língua e
literatura na escola básica. Conforme Zilberman (1986, p. 17): “a ação de ler caracteriza toda
a relação racional entre o indivíduo e o mundo que o cerca”. A investigação dessas questões
remete à reflexão da formação do aluno concluinte do curso de Licenciatura em Letras
Português do IFAL enquanto mediador e leitor literário.
Como pensar a palavra no contexto da formação do leitor literário que, em sua profissão,
formará leitores? Quem é o nosso leitor em formação? Como criar situações em que o texto
literário se torne uma zona de provocações, convites e indeterminantes entre a experiência, a
formação e a informação? Através dessas questões, surge a importância, entendimento e
apreensão da formação do leitor literário. Buscaremos explorar essas questões a seguir.

1. Discursos que apontam para a apropriação do lugar do leitor

Neste momento, passamos a analisar algumas falas dos estudantes relativamente a sua
compreensão acerca do leitor literário, trazendo para reflexão o que seria um leitor ideal de
literatura.
Os nomes dos sujeitos são preservados, sendo substituídos pelos códigos A1, A2, e assim
por diante.
No que concerne à fala dos estudantes sobre a leitura, o leitor ideal é aquele que vai além da
produção discursiva da obra, atribui sentidos:

A1- (...) “Aquele que consegue ler e interpretar para além do dito
no texto apresentado, é ir além da camada superficial da obra, ir
para além das margens do que lhe foi apresentado” (...)

Podemos observar, nessa fala, uma concepção de leitor literário segundo a qual ler é
estabelecer fruição, diálogos com o texto. Não se resume a uma atividade passiva, no qual a
leitura da literatura está limitada. É criar novas percepções. A literatura exige um olhar
específico ao seu reconhecimento quando nos apresenta o estranho, o deformado, o
distendido, o singular, que desafia a nossa percepção, semelhante ao que defende
(LOYOLA, 2013, p. 120) que propõe uma lógica perceptiva ao discurso literário na qual o
sujeito leitor é convidado à interação e apreensão da obra literária.

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Ao perguntarmos sobre o que seria um leitor ideal de literatura, A2 expõe que o leitor ideal de
leitura é aquele que desvenda novos caminhos do texto, desenvolve diferentes pontos de
vistas e reencontra diferentes formas do dizer:

A2– “O leitor ideal é aquele que desenvolve o prazer da leitura, a


reflexão e a compreensão... a proficiência leitora. Tudo isso partindo de
objetivos e estratégias de leitura bem definidas”.

Conforme Iser (1999): “Para ler uma obra, é necessário compreender os seus códigos de
entendimento”. Isto significa dizer que o leitor literário é aquele que atribui uma consciência
crítica, novas formas de interpretação, recomposição e compreensão ao texto literário. É
preciso dar sentido ao texto, compreender o seu discurso literário. Nessa direção, A1
constatou a importância de sabermos o que absorvermos das leituras, enquanto leitores:

A1– (...) “O leitor ideal de literatura é aquele que consegue ler e


absorver o texto/ conteúdo e dele extrai o melhor.”

2. Discursos que apontam para a formação do aluno leitor

A leitura contribui para formação do aluno leitor. Possibilita a imaginação, interpretação à


reflexão. Concede ao leitor o relacionamento profundo com o texto.
Abaixo segue outro excerto, que apresenta uma visão diferente do leitor literário:

A2– (...) “Aquele que conhece todo um acervo e que sempre esteja se
atualizando sobre o mundo literário” (...)

Segundo Loyola (2013, p.115): “A apreensão do gesto literário supõe predisposição e


movimento interno específicos, que exigem do sujeito sua imersão na complexidade e na
superação de uma dificuldade inicial para compreender um discurso de exceção”. Assim,
essa fala nos apresenta outra concepção, um voraz leitor que pode não compreender e
experimentar a apreensão e a complexidade de uma grande obra literária. A formação de
leitores envolve, portanto, um processo complexo e ininterrupto que exige um olhar específico
ao seu reconhecimento.

Continuando nossa análise, verificamos abaixo uma fala na qual: ler é apreciar os clássicos.
Vejamos:

A1 – “Ler tudo que tenho vontade e saber as histórias dos livros


clássicos”.

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Para Silva (1997, p. 14) reduzir as diferentes competências de um leitor somente à
apreciação dos clássicos da literatura é perder de vista a vasta tipologia de textos que
circulam no mundo contemporâneo. O leitor maduro e crítico é aquele que convive com
diferentes tipos de textos, inclusive com os de literatura, estabelecendo os propósitos
pertinentes para as suas práticas de interlocução. Não há leitor de um texto só e não há leitor
de apenas um tipo de texto. É importante notar que a formação do sujeito leitor está
intrinsecamente ligada à literatura dos clássicos. Temos aqui um exemplo de concepção
reducionista de leitura, pela qual se desprezam elementos fundamentais da leitura, como é o
caso de conceberem a apropriação da leitura como um caráter simplista.

Para ser considerado um leitor, A2 expõe o papel do leitor que busca se informar através da
leitura:
A2- “... mesmo sem ter Todas as informações, leio, caso eu queira
saber mais só é buscar mais”.

Segundo Loyola (2013, p.115): “Um leitor literário bem formado lê qualquer coisa, mas o
mesmo não se pode falar do inverso”. Quando pensamos em compreender uma obra literária
exige-se do leitor literário a percepção, compreensão e fruição estética de uma grande obra
literária. Assim, a leitura torna-se prazer e aquisição de conhecimentos quando o leitor
literário se percebe como leitor, através da curiosidade, do agir sobre a obra. Já de um leitor
espera-se que ele não vai compreender todo universo estético, formal, específico de um
discurso literário.

Quanto à realização de estratégias de atividade de leitura, foi perguntado que passos e


caminhos o estudante adota quando lê um texto literário. Foi constatado que A1 não propõe
estratégia interacionista de leitura e limita-se apenas à decodificação de códigos lingüísticos
com enorme dificuldade para compreensão de leitura:

A1- “Leio e palavras que não entendo busco no dicionário. Para saber o
que se quer expressar naquelas palavras e sua colocação”.

Considera Freire (2013, p. 100) que a relação entre o mundo do texto e do leitor leva- nos à
idéia de que os processos de representação da leitura estão diretamente ligados aos
contextos históricos. Questionado a respeito da recepção e finalidade de um texto literário, A2
dispõe que um leitor literário não pode perder de vista a contextualização do período em que
a obra foi produzida:

A2- “Leio para entender a linguagem que existe nos textos...a história
dos escritores, autores de outras épocas”.

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3. Discursos que apontam para a formação do professor mediador

De acordo com Geraldi (2013, p. 47): “Ser mediador de leituras na escola é ser capaz de
enriquecer o contato do leitor em formação, os seus alunos, para quem os textos a serem
lidos- e aqueles com quais ele será cotejado-são oferecidos à leitura”. Assim, para ajudar os
alunos a obterem os resultados desejados através da mediação de leitura produtiva em sala
de aula, o professor tem que considerar uma seleção de textos que considere os leitores em
formação. Consiste em orientar e ativar os conhecimentos partilhados pelos alunos para
facilitar a leitura.

Frente ao questionamento: “O que faltou na sua formação para você se sentir preparado para
trabalhar com a literatura na escola?”, A1 destaca aspectos que podem facilitar a
aprendizagem e a motivação de um aluno do curso de Licenciatura em Letras Português ao
longo do seu percurso escolar:

A1- Aulas mais dinâmicas com leituras individuais e


coletivas/partilhadas em sala seguidas de análise, compreensão e
socialização. Simulações de aulas: estratégias, propostas, recursos etc.”

Freire (2015, p. 39) esclarece que: “Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática”. Dessa
forma, a prática docente crítica irá envolver o movimento dialético e dinâmico entre o fazer e
o pensar sobre o fazer. Ao perguntarmos: “Você acredita que o Curso de Licenciatura em
Letras o/a forma adequadamente para trabalhar como professor de literatura na escola
básica, formando leitores? Por quê? A2 expõe que é necessária a prática de ensino de
literatura em sala de aula para formação de leitores:

A2- “Ainda há limitações que precisam ser superadas, sobretudo,


acerca da prática docente, visto que, ao meu vê, a teoria é privilegiada,
havendo desequilíbrio na práxis. Compreendo que a base teórica é
fundamental para a formação docente, contudo, por se tratar de uma
licenciatura que forma profissionais para atuarem em diferentes etapas
da Educação Básica, a prática deveria ser priorizada”.

Por meio da interação entre professor/aluno e aluno/aluno que acontecem as grandes


descobertas, ocasionando, assim, as grandes experiências da sala de aula. É ainda nesse
espaço que o aluno deve aprender a organizar seus conhecimentos e descobrir a melhor
maneira de colocá-los em prática.

Ao ser questionado a respeito de se sentir preparado para atuar como mediador do texto

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literário na escola, A1 reflete a respeito da sua formação, na qual, analisar sobre os
problemas vivenciados na sua prática cria a principal estratégia de formação: tornar o
mediador do texto literário um investigador de sua própria prática:

A1- “Considerando a prioridade oferecida à Teoria no Curso, afirmo que


a minha preparação ocorrerá efetivamente quando estiver atuando.
Ressalto que poucas disciplinas ofereceram uma preparação adequada
e eficiente, a saber: Sintaxe, Leitura e Produção de Textos, Literatura
Brasileira III, Linguística I, Fonética e Fonologia. Aqui considerei apenas
os componentes curriculares do eixo específico”.

Nessa mesma direção, A2 reitera que a atividade teórica por si só não leva ao conhecimento
da realidade:

A2- “Não. Acredito que falta uma maior aproximação com a realidade das escolas públicas e
o estudante de Letras só percebe isso quando entra no dia a dia de uma escola pública”.

O curso de Licenciatura em Letras Português do Instituto Federal de Alagoas- IFAL Campus


Maceió disponibiliza o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID com a
intenção de fomentar o exercício da ação docente, na perspectiva do aperfeiçoamento da
formação de professores em nível superior para a valorização da carreira docente e para a
melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira.

O Instituto Federal de Alagoas Campus Maceió disponibiliza também aos seus alunos de
graduação superior em Licenciatura em Letras Português o programa “Residência
Pedagógica” com a finalidade de propiciar ao aluno de licenciatura a análise, reflexão e
elaboração de sua prática em sala de aula na escola pública.

O componente curricular da graduação em Letras Português- Projetos Integradores (P.I)


exige do alunado em sala de aula, práticas de conhecimentos teórico, prático e pedagógico
necessários para sua formação prática enquanto futuro docente.

Sendo assim, desde o início de sua formação acadêmica, o graduando do curso de


Licenciatura em Letras Português tem acesso a oportunidade de participar em programas
institucionais federais e curriculares que contribuem para sua formação docente, fazendo
com que haja um contato mais direto com a realidade das escolas públicas, desenvolvendo
assim sua aptidão e reconhecimento enquanto futuro agente de letramento.

DIFICULDADES NA EXECUÇÃO DO PROJETO


Durante a execução do projeto encontramos algumas dificuldades como, por exemplo:
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dificuldade em encontrar material para revisão bibliográfica sobre o tema da pesquisa;
adaptação ao ambiente de pesquisa; e a manutenção da imparcialidade na escrita da
pesquisa, o que foi resolvido com o debate orientador/orientando durante as reuniões.

RELACIONAR O CRONOGRAMA PREVISTO COM O EXECUTADO

CONCLUSÕES
O estudo buscou verificar as concepções dos alunos e a partir de suas falas analisar seus
discursos.

Após a conclusão da análise dos materiais, percebemos que os dados nos revelam a
formação de leitores literários que compreendem a apropriação de um texto literário.
Conhecem a estrutura e forma de uma obra literária, assim como seus códigos e suas
relações dialógicas.

A formação literária dos alunos concluintes do curso de Licenciatura em Letras Português


ainda estão condicionadas a formação literária do Ensino Médio. Após o ingresso no curso
superior de Licenciatura em Letras Português, muitos deles conseguiram atribuir sentido e
apreciação à um objeto estético literário.

Enquanto futuros agentes mediadores de leituras na escola, sentem falta de estratégias,


dinâmicas em sala de aula que estimulem a prática docente. Contudo, desde o início da sua
formação acadêmica o graduando do curso de Letras Licenciatura em Letras Português é
inserido em disciplinas curriculares e programas de incentivo a docência que estimulam a sua
prática docente enquanto agente de letramento.

PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSSON, Rildo. Escola e leitura: velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global,
2009.

CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. São Paulo: Beca Produções Culturais,
1999.

FREIRE, Tabak. Leitura e mediação: reflexões sobre a formação do professor. 1 ed.


Campinas, SP: Mercado de Letras, 2013.

GERALDI, João Wanderley. Leitura e mediação: reflexões sobre a formação do


professor. 1 ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2013.

ISER, Wolfgang. O Ato da leitura. Uma teoria do efeito estético. São Paulo: Editora 34.

KLEIMAN, Ângela. A formação do professor. Perspectivas da Linguística Aplicada.


Campinas, SP.Mercado de Letras, 2013.

LOYOLA, Juliana. Leitura e mediação: reflexões sobre a formação do professor. 1 ed.


Campinas, SP: Mercado de Letras, 2013.

LUDKE, Menga. Pesquisa em ducação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U, 2012.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Concepções de leitura e suas conseqüências no ensino.


Florianopólis, SC. Perspectiva, 1999.

Zilberman, Regina. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 7ª ed. Porto


Alegre, Mercado Aberto, 1986.

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