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Editora ~rica - Atendimento Pré-Hospitalar. Treinamento da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado - Márcia Vllma G. de Moraes - 1• Edição
2 Atendimento Pré-Hospitalar - Treinamoito da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado
Editora ~rica - Atendimento Pré-Hospitalar. Treinamento da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado - Márcia Vllma G. de Moraes - 1• Edição
Márcia Vilma Gonçalves de Moraes
Atendimento Pré-Hospitalar
Treinamento da Brigada de Emergência do
Suporte Básico ao Avançado
11 Edição
•
látria 1 Saraiva
Editora ~rica - Atendimento Pré-Hospitalar. Treinamento da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado - Márcia Vllma G. de Moraes - 1• Edição
ISBN 978-85-7614-084-9
280.516.001.002
Editora ~rica - Atendimento Pré-Hospitalar. Trelnamen10 da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado· Márcia Vllma G. de Moraes • 1• Edição
Dedicatória
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Agradecimentos
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3.3 Infarte agudo do miocárdio (IAM) ..................................................................................... 43
3.3.l Anatomia do coração - Artérias coronarianas ......................................................... 43
3.3.2 Definição e sintomas do infarte agudo do miocárdio (IAM) ................................. 44
3.3.3 Atendimento a vítimas com IAM pela equipe de emergência de
Sl1po11e básico .......................................................................................................... 45
3.3.4 Atendimento a vítimas com IAM pela equipe de emergência de
suporte avançado .....................................................................................................45
3.4 Sincope ou desmaio ............................................................................................................ 46
3.4.l Atendimento a vítimas com desmaio pela equipe de emergência de
suporte básico ................................... ....................................................................... 46
3.4.2 Atendimento a vítimas com desmaio pela equipe de emergência de
suporte avançado ..................................................................................................... 47
3.5 Diabetes tnellitus................................................................................................................. 47
3.5.l Quadro de emergência com diabetes mellitus ....................................................... 48
3.5.2 Atendimento a vítimas cotn quadro de hipoglicemia pela equipe de
emergência de suporte básico ................................................................................ 48
3.5.3 Atendimento a vítimas com quadro de hipoglicemia pela equipe de
emergência de suporte avançado ........................................................................... 48
3.6 Parada cardiorrespiratória (PCR) ................................................ ........................................49
3.6.1 Atividade elétrica do coração .................................................................................. 50
3.6.2 Novo protocolo para reanimação cardiopulmonar no suporte
básico de vida (SBV) ............................................................................................... 50
3.6.3 Atendimento em parada cardiorrespiratória pela equipe do suporte
b·ásico de vida .......................................................................................................... 51
3.6.4 Atendimento em parada cardiorrespiratória pela equipe do suporte
avançado de vida ..................................................................................................... 52
3.6.5 Drogas para uso em PCR ......................................................................................... 54
3.6.6 Rittno cardíaco norm._al ............................................................................................. 54
3.6.7 Ritmos cardíacos chocáveis ..................................................................................... 55
3.6.8 Ritmos cardíacos não chocáveis .............................................................................. 55
3.6.9 Uso do desfibrilador ex'temo automático (DEA) .................................................... 56
3.6.10 Protocolo a seguir para uso do DEA no suporte básico de vida ........................ 57
3.7 Obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) ................................................. 57
3.7.l Anatomia da laringe - Sistema epiglote .................................................................. 57
3.7.2 Definição e causas da obstrução das vias aéreas ................................................... 59
3. 7.3 Manobras de desobstrução das vias aéreas ............................................................ 60
3.7.4 Compressão abdominal - Manobra de Heimlich .................................................... 60
3.7.5 Compressão torácica ................................................................................................ 61
3.7 .6 Desobstrução das vias aéreas em vítimas inconscientes........................................ 62
3.8 Epistaxe - Sangramento nasal ............................................. ................................................ 63
3.8.l Atendimento a vítimas com epistaxe pela equipe
de su j)Orte básico ..................................................................................................... 63
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4.6.2.2 Entorse - Lesões tendíneas .......................................................................... 86
4.6.2.3 Luxação - Lesões articulares ........................................................................ 87
4.6.3 Técnica de imobilização de fraturas ........................................................................ 87
4.6.3.1 Tipos de talas .................................... ........................................................... 87
4.7 Hemorragias - Lesões vasculares ........................................................................................ 89
4. 7.1 Artérias e veias .........................................................................................................90
4.7.2 Técnicas de hemostasia ........................................................................................... 91
4.7.3 Sinais de choque hipovolêmico em consequência da hemorragia ....................... 92
4.8 Punçã.o intraóssea ................................................................................................................. 93
4.8.1 Técnica para executar a punçã.o intraóssea ............................................................ 93
4.9 .Esmagamento - Lesões nef'\1osas ........................................................................................ 94
4.10 Atnputação traumãtica ....................................................................................................... 95
4.11 Imobilização e transporte de vítimas ............................................................................... 95
4.11.1 Retirada rápida de vítima - Chave de Rauteck ..................................................... 95
4.11.2 Rolamento em 900 - Vítimas em decúbito dorsal ................................................. 96
4.11.3 Rolamento em 180º ................................................................................................ 96
4.11.4 Elevação a cavaleiro ............................................................................................... 97
4.11.5 Colete imobilizador dorsal - KED .......................................................................... 98
4.11.6 Imobilizador da região cervical - Colar cervical ................................................... 99
4.11.6.1 Escolha do tamanho do colar cervical ...................................................... 99
4.11.7 ImobiJizador lateral de cabeça ............................................................................ 101
4.11.8 Imobilização na prancha ...................................................................................... 101
4.11.9 Transporte de vítimas........................................................................................... 102
Exerácios ................................................................................................................................. 104
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Capítulo 9 - Triagem em Acidentes com Múltiplas Vítimas ...................................... 137
9.1 Método START na avaliação de múltiplas vítimas ........................................................... 138
9.1.1 Cartão vermelho ..................................................................................................... 138
9.1.2 Cartão amarelo ....................................................................................................... 139
9.1.3 Cartão verde ............................................................................................................ 139
9.1.4 Cartão preto ............................................................................................................ 139
9.2 Passos para avaliação da vítima e determinação do código de cores ........................... 139
Exerácios ................................................................................................................................. 140
A Autora
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14 Atendimento Pré-Hospitalar - Treinamoito da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado
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Sobre a autora
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Lista de termos médicos
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Taquicardia: aumento da frequência cardíaca, nonnalmente acima de 100 batimentos
por minuto.
Taquipneia: aceleração do ritmo respiratório.
Tetraplegia: paralisia dos quatros membros.
Urgência: situação clínica em que há necessidade de assistência médica em curro
prazo, porém sem implicar em risco de morre imediato para o paciente.
Vasoconstrição: diminuição do calibre de um vaso sanguíneo.
Vasodilatação: aumento do calibre de um vaso sanguíneo.
Visceras: sinônimo de órgãos.
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1.1 Atendimento pré-hospitalar (APH)
O sistema de emergência pré-hospitalar no Brasil surgiu em 1986 com a criação do Grupo
de Socorros de Emergência do Corpo de Bombeiros do Rio de janeiro. O Ministério da Saúde
através da Portaria nº 814 GM de 01 de junho de 2001 considerou como atendimento pré-
-hospitalar os procedimentos prestados à vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o
agravo a sua saúde de natureza traumática ou não traumática ou ainda psiquiátrica, que possa
levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte. (BRASIL, 2001)
Portanto, APH são procedimentos de emergência para atender, ainda no local do acidente,
as vítunas de trauma, ou emergências clínicas, garantindo a segurança do local, avaliando o
estado da vítima, estabilizando os sinais vitais, imobilizando e transportando para a unidade
hospitalar mais adequada.
O APH é realizado por meio de duas modalidades:
a Suporte básico de vida (SBV): que se caracteriza por não realizar manobras invasivas,
realizado por socorristas treinados. O SBV dentro da empresa pode ser prestado por
trabalhadores treinados para essa finalidade como os brigadistas de emergência, ou
outros trabalhadores treinados para prestar atendimento em pri1neiros socorros como
os previstos na NR7.
a Suporte avançado de vida (SAV): que possibilita procedimentos invasivos de suporte
ventilatório e circulatório, realizados por equipes de médicos e enfermagem. Muitas
empresas, principalmente as de grande porte ou grau de risco 3 e 4 (conforme NR4) ou
aquelas que se localizam longe de perunetros urbanos, mantêm ambu latórios médicos
com equipe de médicos e enfermagem em sistema de plantão algumas até de 24 horas.
Essa equipe bem treinada pode, sem dúvida, atender as emergências ocorridas com
trabalhadores, como emergências clínicas, acidente de trabalho ou sinistros com víti-
mas. Para isso, esses profissionais devem estar atentos aos treinamentos e reciclagem
sobre protocolos para atendimento em suporte avançado de vida.
Existem alguns modelos de APH, como o francês, cuja figura central é o médico, sendo a
filosofia de atendimento o deslocamento do médico até a vítima, realizando grande parte do
atendimento no próprio local, e o modelo americano cuja figura central é o paramédico, em
que a filosofia de atendimento a vítima em menor tempo possível é que a primeira interven-
ção seja feita pelo paramédico, enquanto o médico aguarda o paciente no hospital.
Introdução 21
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Dentre os exames temos:
a Avaliação pulmonar: teste de função pulmonar, como espirometria e raios X de
tórax.
a Avaliação cardiológica: teste ergométrico, eletrocardiograma (ECG).
a Avaliação ortopédica: exame ortopédico como teste para avaliar flexão e extensão
do punho, cotovelo, joelho, mobilidade da mão, teste para avaliar movimentação,
flexão e extensão da coluna, rotação do pescoço, prova de contrarresistência para
avaliar força do músculo deltoide e trapézio. (MORAES, 2008)
a Avaliação psicológica: testes específicos para avaliação do estado emocional.
a Avaliação do condicionamento tisico: teste de resistência.
a Avaliação clinica: peso, altura, INlC (índice de massa corporal), teste rápido de equi-
líbrio, co1no teste estático - Romberg, teste de marcha - Babinski-Weill, teste rápido de
coordenação como prova de índex-nariz e prova índex-joelho. (MORAES, 2008)
a Exames laboratoriais: metabólicos: exame de glicemia, hematológico: exame de
hemograma, lipídico: colesterol total e triglicérides, entre outros de acordo com o risco
avaliado dentro da planta da empresa.
Os exames médicos para selecionar e determinar o bom estado de saúde do brigadista
tomam-se parte importante durante a seleção e a avaliação periódica dos brigadistas.
Após afastamento por doença ou acidente de trabalho o brigadista deve passar por ava-
liação médica para determinar se está apto para retomo às atividades de brigadista. Caso
esteja inapto para a função de brigadista, ele se desliga da brigada temporariamente ou
definitivamente exercendo suas funções laborais de contrato.
O Nlinistério do Trabalho e Emprego, pela norma regulamentadora NR33 - Segurança e
Saúde nos Trabalhos em Espaço Confmado, determina que o socorrista que prestar salvamen-
to em espaço confinado deve possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a
desempenhar, portanto exames psicológicos e condicionamento físico tomam-se necessários.
Introdução 23
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a Medicações de emergência como adrenalina, lidocaína, atropina, ampolas de água
destilada
a Materiais para entubação (cânula endotraqueal de vários tamanhos, laringoscópio com
conjunto de cânulas, fio guia, adaptador para cânula, cadarço para fixação da cânula)
a Unidade bolsa valva máscara - Ambu
a Material para cricotiroidostomia
a Cilindro de oxigênio e vácuo para aspiração
a Sondas de aspiração traqueal
a Conjunto de cânula Guedel
a Máscara com reservatório
a Oximetro de pulso
a Glicosímetro
a Seringas e agulhas
a Conjunto para drenagem torácica
a Material para punção intraóssea
a Garrotes
a Equipo macro e microgotas
a Lâmina de bisturi
a Esfigmomanômetro e estetoscópio
Esses materiais devem ficar sob a responsabilidade da enfermagem tanto a guarda como
a reposição e verificação da validade dos materiais e medica1nentos. Alguns materiais devem
ser verificados semanalmente para não haver falhas quando forem utilizados na emergência,
como as pilhas do laringoscópio, curf das cânulas endotraqueais.
Figura 1.2: Sequência para retirada das lwas de procedimento após o uso.
Introdução 25
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1.1 OZona de trabalho para atendimento a vítimas
As áreas envolvidas numa operação de situação crítica são classificadas de três fonnas,
sendo zona quente, zona morna e zona fria. Esta classificação detennina quem entra nessa
área, quais os equipamentos de proteção individual necessários e quais atividades serão
permitidas. (BRASIL, Secretaria do Estado de São Paulo, 2010)
A Figura 1.3 representa as zonas de trabalho.
Zona Fria
Zona
Quente
Zona
Morna Ponto
de Área de
acesso concentração
de vitimas
a Zona quente: é detenninada pelo local que sofreu mais ação do sinistro. Nessa área
está envolvida a maior parte das operações de risco e complexidade.
u Zona morna: intennediária entre a área quente e a fria. Nessa área os brigadistas
se equipam, repassam as orientações e as últimas verificações de segurança antes de
adentrarem a zona quente. Em sinistro de vazamento de produto químico, essa ãrea é
o local do corredor de descontaminação.
a Zona fria: é a área que abriga os recursos de apoio às atividades das demais áreas,
co1no posto de co1nando ou Siste1na de Comando Operacional (SCO), área de reunião,
área de concentração de vítimas, base de apoio, que darão suporte às atividades. As
exigências de segurança são menores nessa área, pois representa risco menor em
relação às demais áreas.
Dentro da zona de trabalho, a zona fria é a ãrea em que será realizado o atendimento a
vítimas na Área de Concentração de Vítimas (ACV) onde estarão concentradas as vítimas no
aguardo do momento para o transporte hospitalar. A equipe de resgate inicia a condução
das vítimas para essa área de maneira ordenada de acordo com a gravidade. As vítimas serão
constantemente monitoradas e reclassificadas pela equipe de suporte avançado.
Introdução 27
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cir(1rgicas estéreis, pacotes de gaze estéril, protetores para queimados ou eviscerados,
cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; maleta de parto contendo
luvas cirúrgicas, clamps umbilicais, estilete estéril para corte do cordão, saco plástico
para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes estéreis, braceletes de identifica-
ção; suporte para soro; prancha curta e longa para imobilização de coluna; talas para
imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; colete imobilizador dorsal;
frascos de soro fisiológico e ringer lactaco; bandagens triangulares; cobertores; coletes
refletivas para a tripulação; lanterna de mão; óculos, máscaras e aventais de proteção
e maletas com medicações a serem deftnidas em protocolos, pelos serviços.
A tripulação das ambulâncias deve ser treinada e composta por:
a Tipo A: dois profissionais, sendo um o motorista e o outro um técnico ou auxiliar de
enfennagem.
a Tipo B: dois profissionais, sendo um motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem.
ão existe1n legislações que determinem a obrigatoriedade de empresas possuírem am-
bulância própria, poré1n, dependendo do número de trabalhadores, localização da empresa e
grau de risco (NR4), torna-se essencial a existência de uma ambulância própria para agilizar o
atendimento dos trabalhadores e encaminhamento precoce para a área hospitalar.
Algumas empresas mantêm contrato com serviço de atendimento pré-hospitalar básico
e avançado com ambulâncias privadas, não dependendo somente de ambulâncias públicas
como SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou corpo de bombeiros, porém em
algumas situações somente a equipe do corpo de bombeiros estará preparada para o resgate,
principalmente quanto a resgate em espaço confmado, altura e produtos perigosos.
Introdução 29
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O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Norma Regulamentadora 29 - Segurança
e Saúde no Trabalho Portuário, determina que os acidentes fatais, assim como acidentes de
grande monta, ocorridos a bordo das embarcações devem ser comunicados imediatamente
à Capitania dos Portos, a suas delegacias e agências e ao órgão regional do Ministério do
Trabalho e Emprego pelo responsável pela embarcação.
Exercícios
1. Defina suporte básico e suporte avançado de vida.
2. Qual a fmalidade dos EPis no atendimento a vítimas?
3. Como são classificadas as zonas de trabalho? Qual a finalidade dessa classificação?
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2.3 Passos para abordagem da vítima
A capacidade de avaliar rapidamente a urgência e a aplicação imediata dos procedimentos
de primeiros socorros são determinantes para a estabilizar a vítima.
Mesmo que o seu papel seja limitado e temporário, o socorrista nunca deve deixar a
vítima sozinha antes da chegada do socorro, pois ele deve se responsabilizar pela vítima
até a chegada de equipe especializada, como bombeiros, médicos, enfermeiros. As ações da
equipe de emergência são:
a Priorizar a sua segurança pessoal.
a Sinalizar o local do acidente.
a Fornecer à vítima conforto e segurança.
a Abordar a vítima com tranquilidade e calma.
a Utilizar to1n de voz moderada, sobretudo inspirar confiança.
Figura 2.2: Abertura das vias aéreas pela Figura 2.3: Abertura das vias aéreas pela técnica
técnica Jaw trust (vítimas de trauma). Schinl fifi (vítimas em emergêndas clínicas).
Caso a vítima apresente respiração, deve-se verificar a frequência respiratória por intermé-
dio do ritmo, profundidade e som, refletindo o estado metabólico do corpo, a condição do
diafrag1na e dos 1núsculos do tórax, fornecendo 0 2 ao trato respiratório e alvéolos. O padrão
de frequência respiratória em adulto é de 16 a 20 mov/1nin. Os tipos de respiração são os
seguintes:
u Apneia: é a ausência da respiração, quadro da parada cardiorrespiratória.
a Dispneia: falta de ar, clificuldade em respirar.
Para verificar a respiração, basta contar o número de vezes que ocorre a expansão do
abdômen em um minuto. Como a respiração, em certo grau, está sujeita ao controle involun-
tário, ela deve ser contada sem que o paciente perceba. Coloque os dedos no pulso como se
estivesse verificando o pulso e observe a respiração.
O socorrista deve certificar-se de que os passos 11A11 e 11B11 não seja1n interrompidos e passar
para o passo 11C11 •
C - Circulação
Após verificar a respiração, o socorrista deve verificar a presença de circulação através da
pulsação e perfusão distal. A presença de grandes hemorragias deve ser controlada nesta fase,
realizando compressão direta do ferimento. Devem também ser avaliados sinais de choque
hipovolêmico (ver capítulo 3).
~ Verificação do pulso: pulso é o nome que se dá à dilatação pequena e sensível das
artérias, produzida pela corrente circulatória. Toda vez que o sangue é lançado do
ventrículo esquerdo do coração para a artéria aorta, a pressão e o volume provocam
osci lações ritmadas em toda a extensão da parede arterial, evidenciadas quando se
comprime moderadamente a artéria contra uma estrutura dura (os dedos).
Pode-se verificar o pulso sobre a artéria radial (pulso do braço). Num quadro de emergên-
cia o pulso radial apresenta-se muito fino, tomando-se mais fácil a verificação em artérias mais
calibrosas como a carótida (pescoço) e femoral (virilha). Outras artérias, como a braquial,
poplítea e a do dorso do pé (artéria pediosa), podem também ser utilizadas para a verificação.
As Figuras 2.5, 2.6 e 2.7 demonstram os locais de verificação do pulso.
Figura 2.5: Verificação do pulso radial. Figura 2.6: Verificação do pulso carotídeo.
E - Exposição da vítima
Após verificado o nível de consciên-
cia, deve-se expor a vítima para realizar a
abordagem secundária. Deve-se cortar as
vestimentas com tesoura ponta romba. Não
utilize tesoura de ponta fina, pois pode ferir
a vítima. Lembre-se de não expor desneces-
sariamente a vítima, Figura 2.11.
Exercícios
1. O que é e como se realiza a avaliação do cenário?
2. O que é e qual o objetivo da abordagem primária rápida da vítima?
3. O que compreende a técnica ABCDE?
4. Como é feita a avaliação neurológica rápida (AVPI)?
3.1 Introdução
Os trabalhadores podem ser vítimas de doenças clinicas
dentro da c1npresa. Muitas vezes são portadores de doenças
preexistentes como diabetes, hipertensão, epilepsia, entre ou-
tras que num determinado momento podem desencadear uma
emergência clínica que a equipe de brigada de emergência deve
reconhecer através dos sinais e sintomas da vítima, para prestar
atendimento básico até que ela seja encamínhada ao hospital.
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O desenvolvimento das fibras nervosas só se completa à mecüda que a criança recebe
estímulos para tal. Portanto, quanto mais estímulos a criança receber mais sinapses terá no
cérebro.
Sulco
lateral
lobo
temporal
Cruzamento ---\-1-1
dos nervos
Lado com
sintomas
Arte na
coronária
Depósito de
colesterol
Infarto do
miocárdio
Capa fibrosa
delgada
Feixe de H1s
Nódulo atrioventricular
a Em ritmo de atividade elétrica sem pulso (AESP) ou em assistolia, não deve aplicar
choque. Sequência de atendimento ritmo não chocável: adrenalina 1 mg em bolus
~ compressão torácica e ventilação por 2 minutos ~ atropina 1 mg em bolus ~
compressão torácica e ventilação. Ficar atento à mudança do ritmo cardíaco. As drogas
adrenalina e/ ou atropina devem ser administradas entre 3-5 minutos.
a Preparar drogas para administração de acordo com ritmo cardíaco.
a As drogas EV devem ser administradas em boltts(uso de 20 a 30 m1 de solução salina).
Elevar o membro imediatamente após a aplicação para apressar a chegada da droga à
ciculaçào central, o que pode levar de 1 a 2 minutos.
a Se o acesso venoso não for obtido, podem ser administradas as drogas por via do tubo
traqu€al, porém a dose deve ser de 2 a 2,5 vezes a dose de uso endovenoso. Deve-se
injetar 10 mi de solução salina após medicação e realiz.ar de três a quatro ventilações
com a bolsa valva-máscara (Ambu).
1. E1n casos de vítimas de tr'.:1uma que impossibilite a entubaçào com uso do tubo orotra-
queal, deve ser preparado o material para a cricotiroidostomia par'à ventilação mecânica.
Essa técnica somente pode ser realizada pelo n1édico.
2. Não há estudos que avaliem o uso do soco precordial.
3. Em vítimas com implantes de marca-passos, deve-se evitar colocar as pás dos desfibrila-
dores sobre a unidade geradora do dispositivo implantado. A desfibrilação direta sobre
o aparelho implantado pode bloquear uma parte da corrente de desfibrilação e, pos-
sivelmente, comprometer o programa, desativar ou danificar o dispositivo implantado.
(PROTOCOLO EM PARADA CARDÍACA, 2007)
-
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tempo (s)
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Eletrocardiograma normal Detalhe do eletrocardiograma
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' ...
-11
...
••
1:1 Fibrilação ventricular (FV): trata-se de uma atividade elétrica ventricular caótica que
não produz contração ventricular. É responsável por 80-90% das paradas cardíacas
não traumáticas em adultos. Ao eletrocardiograma observa-se linha irregular em que
não se define onda P ou QRS. Observa-se taquicardia com QllS largo com dissociação
atrioventricular.
-
-
' ___________
,._,_ -'\ --~~
-
.
.
Figura 3.13: Conexão das pás ao tórax. Figura 3.14: Aplicação do choque.
Epiglote
Osso
Ligamento
Cartilagem
~-- Tecido duro e flexível
Pomo de adão
Cartilagem
tireoide
Cartilagem
cricolde
Anéis de cartilagem
Impedem o fechamento
da traqueia durante
a respiração
Traqueia Esôfago
Face para baixo, palmadas nas costas Face para cima, compressões torácicas
1:1 Inalação de ar frio e seco; grande parte dos quadros de epistaxe ocorre durante o inverno;
1:1 Introdução de corpos estranhos em fossas nasais;
1:1 Inalação de irritantes quúnicos, como cocaína, vapores de metais pesados como crorno;
1:1 Presença de perfuração septal ou desvio de septo.
•
•
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-.· ··~
Figura 3.21: Eletroencefalograma das atividades cerebrais. (MANUAL MERCK)
Exercícios
1. O que é acidente vascular cerebral (AVC)?
2. Quais os sintomas de um infarto agudo do miocárdio (IAM)?
3. Qual a mudança para atendimento de vítimas em parada cardiorrespiratória pelo su-
porte básico de vida?
4. O que é manobra de Heimlich?
5. O que fazer no atendimento a vítimas de crise consulvisa pelo suporte básico de vida?
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Divide-se em trauma fechaclo e aberto. No trauma fechado a integridade da caixa torácica
é preservada. Já no trauma aberto ocorre comunicação entre o meio externo e o interior da
caixa torácica, através de solução de continuidade. O trauma fechado predomina com cerca
de 90% dos casos. O 1T predomina no sexo masculino da ordem de 800Al. As causas principais
são colisão de veículos, atropelamento, lesão por arma de fogo, quedas de altura, acidente de
motocicleta, espancamento, lesão por arma branca, explosão e esmagamento.
Ar
Pneumotórax
O orifício de abertura da toracocentese de alívio para desco1npressão não deve ser muito
grande, pois a saída de ar muito rãpida provoca deslocamento brusco do mediastino, causan-
do arritmia cardíaca.
O tratamento definitivo é a realização da drenagem pleural (no 52 espaço intercostal) em
sistema fechado sob selo d'água, Figura 4.2.
Atualmente foi desenvolvida uma válvula para drenagem torácica, o dispositivo de válvula
unidirecional (DVU). Estudo realizado para testar a eficiência e a segurança do dispositivo
de válvula unidirecional, para a substituição do selo de água na drenagem pleural tubular
fechada em ambiente pré-hospitalar, concluiu que o DVU é útil, seguro e bem aceito pelas
equipes de atendimento hospitalar e pré-hospitalar, além de ser uma alternativa nacional, me-
nos dispendiosa e mais acessível do que os similares importados como válvula de Heimlich.
(LIMA, 2006)
Pneumotórax
40% do volume Dreno colocado
do pulmão direito dentro do tórax
permrte a expansão
normal do pulmão
'
Figura 4.2: Colocação de dreno de tórax para expansão do pulmão. (SECRETARIA ESTADUAL DO PARANAJ
4.2.2.7 Hemotórax
É o rápido acúmulo de sangue no espaço pleural produzido por laceração das veias inter-
costais ou artéria mamária interna. As causas mais comuns de hemotórax são os traumatismos
contusos e feri1nentos penetrantes próximo ao tórax anterior e linha média mamilar ou lesões
em tórax posterior na altura da linha média escapular.
Os sinais e sintomas são:
a Ausência de murmúrio vesicular;
a Dispneia progressiva;
a Vasoconstrição periférica;
r;t Sinais de hipovolemia: pele descorada, hipotensão arterial e taquicardia;
a Convergência da pressão arterial (pressão distal e sistólica muito próximas);
a Alteração do nível de consciência.
O he1notórax se classifica em:
r;t Pequeno: com perda sanguínea 1nenor que 400 ml. Nesse volu1ne o sangue será
reabsorvido espontaneamente entre 10 a 14 dias.
J:I Moderado: com perda sanguínea entre 400 e 1.500 mi. Nesse volume a vítima deve
apresenta r sinais de comprometimento ventilatório. O tratamento visa a descompres-
são pleural através da inserção do tubo no 5º espaço intercostal na linha axilar média.
J:I Maciço: com perda sanguínea de aproximadamente 1.500 a 2.000 mi, causando choque
hipovolêmico. O tratamento imediato é a descompressão torácica. No intra-hospitalar,
na perda de sangue acima de 1.500 mi está indicada a autotransfusão.
O tratamento pré-hospitalar pela equipe de suporte avançado consiste na descompressão
torácica com a toracocentese de alivio, porém antes de realizá-la, a reposição volêmica intra-
venosa deve ser feita para evitar o choque hipovolêmico.
Glândulas
sudorlparas - - - - Vias respiratórias
---Coração
- - - Estômago
Medula
:..___ _ Fígado, pâncreas e b11e
---Rins
~ --Bexiga
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Melhor resposta verbal
Sons ininteligíveis 2
Ausente 1
!\ao testável NT
-
-_.,,,..__ _ _ Maxilar
- - - - Mandibula
•
_ _ umero
..,...,.,_-\.,..--- Esterno
- - - Tarso
- - Metatarso
~-Falanges
Tendões
Os tendões são cordões fibrosos que saem dos músculos e se fixa1n nos ossos. Através
deles podemos transferir a força gerada nos músculos par movimentar os ossos, formando o
princípio de alavanca que movimenta nossas articulações. Estes tendões são muito resistentes
e são envolvidos por u1na membrana a bainha sinovial.
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões fibro-
sos diferente dos tendões, saem de um osso e vão se ligar em outro osso, tendo como função
limitar o movimento das articulações impedindo as luxações. Os ligamentos estão firmemente
unidos às membranas que revestem os ossos.
As lesões dos ligamentos são convencionalmente descritas como entorses e são causadas
por superestiramento na amplitude extrema das articulações.
Tipos de fratura
Fratura fechada
Na fratura fechada ou simples o osso não 1nantém comunicação com o rneio externo,
podendo ser completa quando há rompimento total do osso ou incompleta quando o rompi-
mento ela estrutura óssea não é total, ocorrendo somente fissuras, trincas e fraturas em galho
vereie.
Os sinais e sintomas são os seguintes:
Q Dor intensa;
Q Deformidade no local;
Q Hematoma;
a Edema;
a Incapacidade funcional do membro (total ou parcial);
a Crepitação óssea.
O tratamento cirúrgico empregado na fratura fechada é a osteossíntese que utiliza implan-
tes para fixar o osso na posição correta requerida, de forma a promover a sua consolidação
satisfatória. Os implantes mais empregados são as placas, parafusos, fios metálicos, cravos e
fixação externa (traumatologia).
Fratura aberta - exposta
O termo fratura exposta é obsoleto na América do Norte, sendo empregado fratura aberta.
Define-se fratura aberta quando o osso fraturado ou seu hematoma (sítio) mantém comuni-
cação com o meio externo.
A maior preocupação nos casos de fraturas abertas é a osteomielite (infecção óssea) e
a chave par-a o controle dessa infecção é a fixação estável precoce dessa fratura com uma
imobilização correta.
O osso possui pouca vascularização, o que toma difícil o combate a infecções, pois os
antibióticos não podem agir adequadamente no osso infectado.
Os sinais e sintomas presentes na fratura aberta são:
a Fácil identificação (às vezes);
a Dor intensa;
,JJ......
Figura 4.6: Tipos de fratura: fechadas oblíqua, cominutiva e espiral e fratura aberta.
(Fonte: http://www.sistemanervoso.com/images/primeirossocorros/285.jpg)
Figura 4. 8: Imobilização de fraturas com talas. Figura 4.9: lmobilililção com bandagem triangular.
•• ••
Figura 4.10: Diferença entre os vasos sanguíneos. (Fonte: CD O Corpo Humano 2.0. Globo Multimídia)
emergencra.
,,o
l. /\
Figura 4.23: Imobilização de vítima com colchão Figura 4.24: Cinto aranha, para imobilização de vftimas
a vácuo. (Fonte: http://www.s2sistemas.com.brf adultas em prancha. (Fonte: http://wwvv.s2sistemas.eom.br/
ortopratika/index.php ?p= produtos&cat =transporte) ortopratikafindex.php?p=produtos&cat= transporte)
3. Todos se levantam
Figura 4.25: Transporte de vítima, sequência para elevação da prancha.
Socorrista transportando vítima nas costas Socorristas transportando vítima com auxílio de uma cadeira
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a termorregulação;
a sensorial;
a imunológica;
a renovação dos cecidos de revestimento.
A pele é constituída por três camadas de fora para dentro que são epiderme, derme e
hipoderme.
a Epiderme: fonnada por tecido epitelial estratificado córneo, tern uma estrutura di-
versificada que é constituída por células capazes de produzir queratina, e células res-
ponsáveis pela pigmentação da pele, os melanócitos. Toda a superfície cutânea está
provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou
dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na
recepção de estímulos específicos. a epiderme não existem vasos sanguíneos.
a Derme: é a camada intermediária entre a epiderme e a hipoderme, sendo constituída
por fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, folículos pilossebáceos
(pelos) e glândulas sudoríparas.
a Hipoderme: formada por células adiposas que se agrupam formando lóbulos separa-
dos por filamentos de colágeno e por vasos sanguíneos. A hipoderme tem importantes
funções, como proteger o organismo contra choques e traumatismos, acuando ainda
como reserva energética e isolante térmico.
A Figura 5.1 demonstra a estrutura da pele.
Epiderme
Nervo
Arténa Derme
Veia-~
••
9 ••
4.l 41. J 9 \.
2 2
--···- .......
•
••
'
9 9'
9 9 9 9
Exercícios
1. Quanto à profundidade, como se classificam as queimaduras?
2. Pela regra dos noves, quaJ a porcentagem de queimadura de uma vítima que tiver os
membros superiores e inferiores atingidos completamente?
3. QuaJ assistência deve ser prestada à vitima de queimadura ocular?
4. Quais os sinais e sintomas de uma vítima que inaJou amônia?
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acontecem em função da resistência de cada tecido e sua sensibilidade à destruição térmica,
sendo explicados pela fórmula de Joule, em que a quantidade de calor (OQ) é diretamente
proporcional ao quadrado da intensidade da corrente (12), à resistência dos tecidos (DR) e à
duração do contato (01').
DQ = 12 X DR X DT
A voltagem e a duração do contato são os principais fatores que determinam a extensão
e a profundidade das lesões.
.. •
...
<:
-
• •
A Figura 6.1 mostra uma vítima de •
• •
acidente com choque elétrico com marca • •
•
elétrica de jellineck.
da com intensidade muito maior, levando o corpo hu1nano aos efeitos danosos da exposição
a essa corrente. Os principais efeitos fisiológicos que a corrente elétrica externa produz no
corpo humano são: (LOURENÇO; SILVA; SILVA FILHO, 2007)
a Tetanização: é o resultado da contração muscular em sua capacidade máxima pro-
vocada pela circulação de corrente através dos nervos que controlam os músculos.
A corrente supera os impulsos elétricos que são enviados pelo sistema nervoso e os
anula, levando à tetanização das mãos, membros ou do corpo, que será interrompida
somente com o desligamento da fonte geradora.
a Fibrilação ventricular: os fatores que apresentam maior probabilidade de causar a
fibrilação ventricular são os choques elétricos súbitos no coração. A fibrilação ventricu-
lar é uma sequência de impulsos cardíacos desordenados, iniciando-se pelo músculo
ventricular que se repete continuamente no mesmo músculo (o impulso elétrico não
inicia no nó sinoatrial que é o comando dos impulsos elétricos). A fibrilação no choque
elétrico é um efeito proveniente da descarga de corrente alternada, no entanto essa
corrente de fonna controlada em alta tensão (300 joules) pode ser aplicada simultanea-
mente nos ventrículos. Este é o princípio da desfibrilação.
u Percurso 1: a corrente elétrica passa entre dois dedos da mesma mão, causando
queimaduras nos dedos.
u Percurso 2: a corrente entra por uma das mãos e sai pela outra, percorrendo o tórax.
É um dos percursos mais perigosos. Dependendo da intensidade de con·ente, pode
ocasionar parada cardíaca.
u Percurso 3: a corrente entra por uma das mãos e sai por um dos pés. Percorre parte
do tórax, centros nervosos e o músculo diafragma. Dependendo da intensidade da
corrente, produz asfixia, fibrilação ventricular e parada cardiorrespiratória.
Exercícios
1. Defina eletroplessão, fu lguração e fulminação.
2. A vítima atingida por arco elétrico pode sofrer que consequências?
3. Quais são os fatores de gravidade do choque elétrico?
4. Qual a assistência prestada à vítima de choque elétrico pela equipe de suporte básico?
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O OSHA (Occupational Safery and Health Administration), órgão de Segurança e Saúde
Ocupacional também dos Estados Unidos, define espaço confinado como:
"U1n espaço confinado é aquele onde se verifica1n todas as s~uintes condições: a) é grande o sufi-
ciente e configurado de tal fonna que um trabalhador nele pode entrar e dese1npenbar unia tarefa
que lhe foi atribuída;b) te1n 1neios limitados ou restritos para entrada e saída (Ianques, vasos, silos,
depósitos, covas); e, c) não foi previsto para ocupação humana contínua."
As atividades típicas que exigem entrada em espaços confinados são: (MUNI-iOZ, 2010)
a Limpeza para remoção de lama ou outros dejetos;
a Inspeção ela integridade física e processo de equipamentos;
a Manutenções tais como jateamento e aplicação de recobrimentos de superfícies em
subterrâneos com ou sem tubulações;
a Instalações, inspeções, reparos e substituições de válvulas, tubos, bombas, motores em
covas ou escavações;
a Ajustes ou alinhamentos de equipamentos mecânicos e seus componentes;
a Verificações e leituras em manômetros, painéis, gráficos ou outros indicadores;
a Instalações, Ligações e reparos de equipamentos elétricos ou de comunicações, insta-
lações de fibras ópticas;
a Resgate de trabalhadores que foram feridos ou que desmaiaram em tais espaços.
Exercícios
1. Segundo a NR33, qual a definição para espaço confinado?
2. O que é autorresgate em espaço confinado?
3. Como devem ser preparadas as equipes para o resgate e1n espaço confinado?
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As restrições temporárias de trabalhadores que apresentarem limitações transitórias de
saúde e que representem risco para o exercício da atividade só podem ser liberadas para
retorno após reavaliação da saúde e liberação da restrição. As restrições são gripes e resfria-
dos fortes, estresse Oinha de transmissão), dores de cabeça, indisposição gástrica (diarreias,
vômitos), vertigens e indisposição física.
A avaliação de saúde pré-tarefa para execução das atividades de trabalho em altura deve
ser efetuada, porém as decisões só podem ser tomadas por médico habilitado.
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da triagem, as vítimas recebem o socorro no local e são transportadas para um atendimento
hospitalar.
A triagem é dinâmica e repetida, pois as vítimas podem evoluir para melhor ou pior estado
de saúde. A triagem consiste em ações simples e rápidas, gastando no máximo de 60 a 90
segundos por vítima. (GUGLIELMI EID)
Exercícios
1. O que é e em que se baseia o método STAR1?
2. A quais vítimas se destina o cartão vermelho?
3, A quais vítimas se destinam os cartões amarelo e verde? Dê exemplo de vítimas para
esses cartoes.
~
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a Resgate em altura;
a Resgate em espaço conflnado;
a Resgate de vítimas de sinistro de incêndio;
a Resgate de vítimas de sinistros de vazamento de gás tóxico ou inflamável como
amônia, ácidos, GLP (gás liquefeito de petróleo), podendo ser simulado com vítimas
trabalhadores ou estender a simulados com vítimas da comunidade próxima à empre-
sa (participação do corpo de bombeiros, defesa civil e recursos da prefeitura como
ambulâncias públicas);
a Resgate de vítimas ern alto-mar (empresas portuárias);
a Simulados corn rnúltiplas vítimas na empresa;
a Simulados em prédios comerciais, hotéis, em que seja necessário resgatar vítimas em
prédios com fogo;
a Simulados corn participação do PAM (Plano de Auxílio Mútuo) do corpo de bombei-
ros, verificando o tempo gasto do acionamento à chegada do corpo de bombeiros e
do auxilio;
a Simulados do transporte da vítima ao hospital da região, avaliando o tempo gasto para
remoção de vítimas até o hospital, entre outros.
Os simulados devem ser preestabelecidos e avisados somente à gerência, não devendo ser
avisados os demais membros quanto à data e horário para a sua realização, pretendendo com
isso surpreender a equipe de brigada, podendo ser analisada a situação mais real possível e
como agmam.
Os simulados devem ser ftlmados para serem mais bem avaliados os pontos positivos e
negativos da equipe após o acontecimento, a fim de que sejam corrigidos os erros compara-
dos a simulados anteriores e elogiados os acertos.
A simulação com vítimas visa testar as habilidades das equipes de emergência em abordar
a vítima, recon11ecer as lesões, suas atitudes e condutas frente ao desafio.
Exercícios
1. Qual a finalidade da realização de simulados com vítimas?
2. Qual a finalidade da elaboração de uma história para simulado com vítimas?
3. O que caracteriza o Plano de Auxílio Mútuo (PAM)?
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Os acometimentos dos segmentos pé/ perna em 70%, e mão/antebraço, em 13% dos casos
notificados, decorrentes da não utilização de equipamentos mínimos de proteção.
A prevenção se faz com o uso de botas de cano alto ou pemeira que podem evitar cerca
de 800/o dos acidentes, enquanto os sapatos comuns podem evitar 300Ai. Cerca de 15% das
picadas atingem mãos ou antebraços, portanto o uso de luvas de couro evita os acidentes
ofídicos nessa região do corpo.
E a menor aranha entre as mais perigosas apresentando um corpo de 7-12 mm. Por causa
dos hábitos noturnos e seu tamanho, passam despercebidas pelo homem. Os machos têm cor-
po menor e pernas relativamente mais longas. O cefalotórax é baixo, isto é, não ultrapassam,
em altura, o abdômen, são seis olhos, reunidos em três pares. Todas apresentam um colorido
uniforme que varia do marrom claro até o escuro, podendo apresentar no cefalotórax um
desenho amarelo em forma de estrela. A duração de vida é de 1.536 dias para as fêmeas e 696
panos machos que acasalaram. (CICCO)
A ação do veneno é proteolítica e hemolítica. A picada não é dolorosa, por isso não é per-
cebida. Os sintomas manifestam-se tardiamente, em tomo de 12 a 24 horas após o acidente,
aparecendo vermelhidão, endurecimento e dor local, podendo ser acompanhados de bolha
semelJiante à queimadura. Quando há comprometimento cutâneo visceral, observamos febre,
mal-estar generalizado, icterícia, equimose, vesículas, bolhas, necrose e ulceração. A urina
toma-se escura, cor de "coca-cola". (MORAES, 2010)
Exercícios
1. O que são animais peçonhentos?
2. Quais são os sinais e sintomas de uma picada de cascavel?
3. O que é extrator de Sawyer?
4. Como se classifica o acidente com escorpião?
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. íl3R ng 14.606 Postos de serviço - Entrada em espaço
confinado. São Paulo: ABNT: 2000.
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Glossário 155
Editora ~rica - Atendimento Pré-Hospitalar. Treinamento da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado - Márcia Vllrna G. de Moraes - 1• Edição
Hemofilia: é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: quando cortamos alguma
parte cio corpo e começa a sangrar, entra em ação o sistema de coagulação formado por
fatores de coagulação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação.
As pessoas portadoras de hemofilia não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do
que o normal. Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma sequência
determinada. No final dessa sequência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido.
Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coágulo não
se forma e o sangramento continua.
Laparotomia ex ploradora: é uma cirurgia que consiste na abertura do abdômen (laparoto-
mia), tendo co1no finalidade sua exploração Oaparotomia exploradora), exame e tratamento
de problemas. O abdômen contém diversos órgãos vitais, como o estômago, o intestino
delgado, o intestino grosso, o fígado, o baço, a vesícula biliar, o pâncreas, o útero, as tubas
uterinas, os ovários, os rins, os ureteres, a bexiga e muitos vasos sanguíneos. Alguns proble-
mas que ocorrem no interior do abdômen podem ser diagnosticados facilmente, porém para o
diagnóstico de muitos deles é preciso uma cirurgia "exploradora" (laparotomia exploradora).
Neurocistecercose: é uma infecção do sistema nervoso provocada por cisticercos, formas
larvárias da Taenia solium. De uma forma geral, o ciclo da doença compreende o homem
como hospedeiro definitivo da Taenia solium, e os porcos (suínos) seriam os hospedeiros in-
termediários infectados pela forma larvária da tênia. A ingestão da carne de porco pelo homem,
com determinadas formas de cisticcrcos, produz a teníase. A cisticercose será gerada quando
houver a ingestão de ovos da Taenia solium, podendo isso se dar por vários meios, tais
como pela ingestão de água e/ ou alimentos contaminados, como consequência de péssimas
condições higiênicas ambientais e pessoais. A ação do suco gástrico possibilita a eclosão dos
ovos e a liberação do embrião que dá origem ao cisticerco. Esse embrião atravessa ativamente
a mucosa gástrica, atinge a corrente sanguínea e fixa-se preferencialmente em algum tecido,
como no tecido celular subcutâneo, tecido muscular estriado, globo ocular e sistema nervoso.
Este último é acometido em aproximadamente 900A> dos casos.
Osteoporose: doença osteometabólica mais frequente no paciente idoso. Acomete ambos os
sexos, sendo mais frequente na mulher, já que, no climatério, a diminuição dos níveis estrogê-
nicos precipita as perdas de massa óssea. Aos 50 anos, a cada cinco fraturas por osteoporose
na mulher ocorrem duas no homem. Aos 70 anos, essa relação cai para três fraturas na mulher
a cada duas no homem. O diagnóstico de osteoporose é clínico e deve ocorrer somente após
a exclusão de causas secundárias de perda óssea, como as neoplasias ósseas e outras doenças
osteopênicas. O exame de densitometria mineral óssea quantifica as perdas ósseas e é um
bom preditor de fraturas.
Oxímetro de pulso: equipamento que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no
sangue de um paciente. Consiste em um par de pequenos diodos emissores de luz frente a
fotodiodos, através de uma parte do corpo translúcida como a ponta dos dedos. A absorção
desses comprimentos de onda difere significamente entre a oxiemoglobina e sua forma deso-
xigenada, sendo possível determinar a taxa de concentração a partir dessa absorção.
Síndrome compartimentai: é um distúrbio no qual ocorre aumento da pressão, dentro de
um compartimento osseofascial fixo, provocando compressão das estruturas musculares e
neurovasculares dentro desse compartimento. A pressão aumenta e provoca diminuição do
Glossário 157
Editora ~rica - Atendimento Pré-Hospitalar. Treinamento da Brigada de Emergência do Suporte Básico ao Avançado - Márcia Vllrna G. de Moraes - 1• Edição
Índice Remissivo
A D
Abordagem Debridamento 111
primária completa 33 Desfibrilação 122
primária rápida 32, 131 Desfibrilador 50, 52, 53, 56, 57
secundária 37 Diabetes 39, 40, 47, 48
Acidente ofídico 145, 146 Dispositivo de válvula unidirecional 72
Aloenxerto 111 Drenagem
Ambulância 27, 28, 43, 45 pleural 71, 72
Amônia 113-116, 142, 143 torácica 24
Amputação traumática 95 Dreno de tórax 73
Animais peçonhentos 145
Aranha 145, 147, 148
Arco elétrico 121
E
Artérias coronárias 43 Efeito Joule 123
Autoenxerto 107, 111 Eletricidade cósmica 121
Autorresgate 130 Eletrocussão 133
Autotransfusão 73 Eletroplessão 120
Avaliação do cenário 31 Elevação a cavaleiro 97
Engasgo 59, 6o
Entorse 86
B Epilepsia 39, 64, 65
Balneoterapia 111 Epistaxe 63, 64
Bandagem triangular 28, 88 E.scala de
Cincinnati 42
e Glasgow 36, 45, 79-81
trauma 81
Cartão Escarotomia 110
amarelo 139 Escorpião 145, 149
preto 139 Esmagamento 29, 94
verde 139 Espaço confinado 19, 22, 28, 127-130,
vennelho 138
132, 142
Chave de l~auteck 95, 96, 131 Estímulo doloroso 36
Choque elétrico 49, 119-122, 126 Estreptoquinase 45
Cinto aranl1a 102 Evidência de óbito 28
Colar cervical 23, 28, 62, 81, 95, 99, 100
Evisceração 75
Colchão a vácuo 102 Exposição da vítima 37
Cricotiroidostomia 24, 58 Extrator de Sawyer 147
Crise convulsiva 64-67
Curativo de três pontas 71
G p
Glicosí1netro 24, 48 Parada cardíaca 29
Perfusão distal 35, 125
H Pericarcliocentese 74
Plano de Auxílio Mútuo 141, 144
Hemorragia 32, 89, 125, 138
Pneumotórax 70-72, 138
Hemotórax 73
Produtos perigosos 28, 116, 117
Hipertensão arterial 39, 40, 44, 63
Punção intraóssea 24, 93, 94
1
Q
Imobiliz.ador
Queimadura 105-113, 123-126, 138, 139
de coluna 28
especial 111
dorsal 28
química ocular 111-113
lateral de cabeça 101
química no corpo 113
Inalação de fumaça 114
Infarte 43-45
Intoxicação por monóxido de carbono 114 R
Redução incruenta 87
Regra
J da palma da mão 109
Jaw-Thrust 33, 62
dos nove 108
Resgate
K em altura 142
KED 98 externo 130
vertical 133-135
Respirador autônomo 132
L Responsividade 32
Luxação 87, 88 Rolamento em
900 62, 96
M 180º 96, 97
Manequim vivo 142, 143
Manobra de 1-Ieimlic 60, 61
Marca elétrica de Jellineck 120, 124