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Na segunda oração, o verbo “comeu” é transitivo e exige complemento, veja: comeu o quê? O
bolo. Logo, “comeu” é transitivo directo e “o bolo” é objecto directo.
Na primeira oração, o verbo “levou” é transitivo directo e exige o complemento (objecto directo)
“o livro”. O termo que o sucede se refere a um adjunto adverbial de lugar - à biblioteca.
Na análise sintática das orações acima podemos constatar que há uma relação de dependência
entre o termo regente (que no caso é um verbo) com o termo regido (complemento).
O primeiro precisa do segundo para que tenha sentido. Vejamos mais um exemplo:
Na primeira oração temos o pronome oblíquo “o” como complemento do verbo “levou” e
responde a pergunta: Levou o que? O = o livro. “O”, portanto, é um objecto directo.
Para concluir, regência verbal é realizada quando um verbo tem o seu sentido complementado
por outro termo (o regido), constituindo um todo significativo. Vale reiterar que a relação de
regência é sinalizada entre orações dependentes entre si. Constantemente, surgem dúvidas
concernentes à regência verbal. Portanto, devemos estar mais atento, estudar com muita atenção
e praticar sempre.