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REGÊNCIA VERBAL

Regência vem do significado gramatical de reger, ou seja, de determinar a flexão de algum


termo. Na regência verbal, o verbo é o regente da oração, enquanto o seu complemento é o termo
regido, logo é o que irá ser flexionado. Então, podemos entender por regência verbal a relação
que o verbo estabelece com seu complemento (objecto direto ou indirecto). Vejamos:

1. O menino levou o livro à biblioteca.


2. A menina comeu o bolo.

Na segunda oração, o verbo “comeu” é transitivo e exige complemento, veja: comeu o quê? O
bolo. Logo, “comeu” é transitivo directo e “o bolo” é objecto directo.

Na primeira oração, o verbo “levou” é transitivo directo e exige o complemento (objecto directo)
“o livro”. O termo que o sucede se refere a um adjunto adverbial de lugar - à biblioteca.

Na análise sintática das orações acima podemos constatar que há uma relação de dependência
entre o termo regente (que no caso é um verbo) com o termo regido (complemento).

O primeiro precisa do segundo para que tenha sentido. Vejamos mais um exemplo:

1. O menino levou – o. (o= o livro)


2. Ele abdicou do trono.

Na primeira oração temos o pronome oblíquo “o” como complemento do verbo “levou” e
responde a pergunta: Levou o que? O = o livro. “O”, portanto, é um objecto directo.

Já na segunda oração o verbo “abdicou” transitivo indirecto, pois exige um complemento,


porém, precedido de preposição: Abdicou de que? Do trono. A expressão “do trono” é objecto
indirecto, pois é iniciado com a preposição “do” (preposição de + artigo o).

Para concluir, regência verbal é realizada quando um verbo tem o seu sentido complementado
por outro termo (o regido), constituindo um todo significativo. Vale reiterar que a relação de
regência é sinalizada entre orações dependentes entre si. Constantemente, surgem dúvidas
concernentes à regência verbal. Portanto, devemos estar mais atento, estudar com muita atenção
e praticar sempre.

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