Abnt NBR Iec 62271-102

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-MG
NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
62271-102
Primeira ediç%o
04.1 2.2006
Vhlida a partir de
04.01.2007
Eq~i~pamentos de alta-tensão
Parte 102: Seccionadores e chaves de
aterramento
High-voltage switchgear and controlgear
Part 102: Alternating current disconnectors and earthing switches
Palavras-chave: Alta-tensão. Seccionador. Chave de aterramento.

Descriptors: High-voltage. Disconnector. Earthing switche.
ICS 29.130.10
--
~ssoci~çA0 NSimero de referência

BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62271-102:2006
DE NORMAS
TÉCNICAS 85 páginas
OABNT 2006
Impresso por: MG - Ilma Viana Gonçalves de Souza (ADM.) Requisitado por: MAURO CETEL
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL .SENAI-MG
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Sumário Página
Prefácio Nacional ...

.....................................................................................................................................................v111
1 Geral ..........................................................
1.1 Objetivo .......................
..........................................................................
......................
........................................................................................................................
1.2 Referências normativas 1
2 Condições de serviço normais e especiais ........................ . . ............................................................... 2
Definições ..............
............................................................... ............................................................
2
3.1 Termos gerais ......................................................................................................................................
2
3.2 Montagens de equipamentos de manobra e mecanismo de comando ...................
....... 2 ...........
3.3 Partes dos conjuntos ..................... .......................................................................................................
2
3.4 Dispositivos de manobra ...................... . . . .................................................................................
2
3.5 Partes dos equipamentos de manobra ........................ .................... ................................................
4
3.6 Operação .................................................................................................................................................
5
3.7 Grandezas características .................... ........ . . . ..............................................................................
6
Características nominais ..............................................................................................................................
9
4.1 Tensão nominal (4) ................ . . . ...........................................................................................
9
4.2 Nível de isolamento nominal
.. ........................................................................................................
9
4.3
A
Frequencia nominal (fr) .......................................................................................................................

9
4.4 Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura .............................................
9
4.5 Corrente suportável nominal de curta duração (h) ....................................................................
1 0
4.6 ......................................................................
Valor de crista da corrente suportável nominal (I),, I0
4.7 Duração nominal do curto-circuito (tk) ...................... . . ...............................................................
I0
4.8 Tensão nominal de alirnentação dos dispositivos de fechamento e abertura e dos circuitos
auxiliares e de controle (U,) ............................ . ............................................................................
I0
4.9 Frequência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura dos
circuitos auxiliares e db controle ...................................................................................................
10
4.10 ~ r e s s ã o
t
l
o mi
n al de alimentação de gás comprimido para isolação elou operação 10 ................
4.101 Corrente de estabelecimento nominal em curto-circuito .............................................................
10
4.102 Zona de contato nominal ................ . . ..........................................................................................
I0
4.103 Carga mecânica nominal aplicada aos terminais .......................................................................
11
4.104 Valores nominais de capacidade de manobra de corrente de transferência de barra para
seccionadores ............................................................................................................................
12
4.105 Valores nominais de capacidade de manobra de corrente induzida para chaves de
aterramento ......................... .
...................................................................................................
13
4.106 Valores nominais de durabilidade mecânica para seccionadores .............................................
13
4.107 Valores nominais de durabilidade eletrica para chaves de aterramento ................................
13
5 Projeto e construção ....................................................................................................................................
13
5.1 Requisitos para líquidos em seccionadores e chaves de aterramento ......................................13
5.2 Requisitos para gases em seccionadores e chaves de aterramento ......................................
13
5.3 Aterramento de seccionadores e chaves de aterramento ...........................................................
13
5.4 Equipamento auxiliar e de controle ................................................................................................
14
5.5 Operação não manual dependente ...........................................................................................
1 4
5.6 Operação por energia acumulada .................................................................................................
1 4
5.7 Operação manual independente ................................................................................................
1 4
5.8 Operação dos disparadores ............................................................................................................
14
5.9 Dispositivos para intemavamento e monitoramento de baixa e alta pressão 14 .........................
5.10 Placas de identificação ...............................................................................................................
14
5.1 1 Dispositivos de intertravamento .....................................................................................................
16
5.12 Indicador de posição ......................................................................................................................
16
5.13 Graus de proteção pelos inv0lucros ...............................................................................................16
5.14 Distâncias de escoamento .......................................................................................................
...I6
5.15 Estanqueidade ao gás e ao vácuo ..................................................................................................
16
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5.16 Estanqueidade aos liquidas ................................................................................................................
16
5.17 Inflamabilidade ......................................................................................................................................
16
5.18 Compatibilidade eletromagnética (CEM) .......................................................................................
16
5.101 Requisitos especiais para chaves de aterramento .........................................................................
1 6
5.102 Requisitos com relação a distância de seccionamento de seccionadores .....................................
17
5.103 Resistência mecânica ....................................................................................................................
17
5.104 Operação de seccionadores e chaves de aterramento .Posição do sistema de contato móvel
e seus dispositivos de indicação e de sinalização ............................................................................ 17
6 Ensaios de tipo ....................................................................................................................................................
19
6.1 Geral .............................
.
.......................................................................................................................
19
6.2 Ensaios dieletricos ..................... .....................................................................................................
20
6.3 Ensaio para medição do nível de radio interferência (riv) .................................................................
22
6.4 Medição da resistência dos circuitos .................... . . . ......................#.............................................
22
6.5 Ensaios de elevação de temperatura ........... . ...................................................................................
22
6.6 Ensaios de corrente suportável de curta duração e do valor de crista da corrente suportável 22 ...
6.7 Verificação da proteção ..................... .
.
.............................................................................................
25
6.8 Ensaios de estanqueidade ................................ .
.
..............................................................................
25
6.9 Ensaios de compatibilidade eletromagnética (CEM)....................................................................... 25
6.101 Ensaio para provar o desempenho de estabelecimento em curto-circuito de chaves de
aterramento .........
...................................
........................................................................................
25
6.103 Operação sob condições severas de gelo ........................................................................................
30
6.104 Operação nos limites de temperatura ...............
................................................................................
32
6.105 Ensaio para verificação do funcionamento adequado do dispositivo de indicação de posição 33 ..
6.106 Ensaios de manobra de correntes de transferência de barra ............................... .. ..................
33
6.107 Ensaios de manobra de correntes induzidas ............................. . . ...................................................
33
6.108 Ensaios de manobra de cargas capacitivas de barramentos ....................... .....................................
33
7 Ensaios de rotina ................................................................................................................................................
33
7.1 Ensaio dieletrico no circuito principal ............................................................................................ 34
7.2 Ensaio dielétrico nos circuitos de controle e auxiliares ........................ .......................................3 4
7.3 Medição da resistência do circuito principal .................................................................................... 34
7.4 Ensaio de estanqueidade ............................................................................................................... 34
7.5 Verificações visual e de projeto ...........................................................................................................
34
7.101 Ensaios de operação mecânica ............................................................................................................
35
8 Guia para seleção de seccionadores e chaves de aterramento ....................................................................
35
8.101 Geral ...................................................................................................................................................
35
8.102 Seleção de valores nominais para condições normais de serviço ..................................................36
9 Informações a serem fornecidas nas consultas. propostas e ordens de compra ..................... . ............ 39
9.101 Informações a serem fornecidas com as consultas e ordens de compra ....................................... 39
9.102 Informações a serem fornecidas com as propostas .................................................................... 41
10 Regras para transporte. armazenagem. instalação. operação e manutenção ........................................
42
10.1 Condições durante o transporte. armazenagem e instalação .................... . .................................
42
10.2 Instalação................................................................................................................................................
42
10.3 Operação ..............................................................................................................................................
42
10.4 Manutenção ............................................................................................................................................
43
11 Segurança ........................................................................................................................................................
43
11.1 Aspectos el&ricos .................................................................................................................................
43
11.2 Aspectos mecânicos .............................................................................................................................
43
11.3 aspecto^ térmicos ................................................................................................................................43
11.4 Aspectos de operação ...........................................................................................................................
43
Anexo A (normativo) Projeto e ensaio de dispositivos de indicação de posição ..............................................50
A.l Geral ....................
....... ...............................................................................................................................
50
A.2 Condições normais e especiais de serviço .................................................................................................. 50
A.3 Definições ........................................................................................................................................................
50
A.4 Valores nominais ..........................................................................................................................................
51
A.5 Projeto e construção .......................................................................................................................................
51
A.6 Ensaios de tipo ...........................................................................................................................................
5 1
A.7 Ensaios de rotina ...........................................................................................................................................
54
..
iv BABNT 2006 .Todos os direitos reservados
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Anexo B (norrnativo) Manobra de corrente de transferência de barra através de seccionadores 55 .........
B.1 Geral ....................................................................................................................................................
55
8.2 Condições normais e especiais de serviço ................ .
...............................................................
55
B.3 Definições ........................................................................................................................................ 55
8.4 Características nominais ............ . ...................................................................................... 56
8.5 Projeto e construção .....................................................................................................................
57
8.6 Ensaios de tipo ................. . . . .................................................................................................57
Anexo C (normativo) Manobra de correntes induzidas por chaves de aterramento............................... 62
C.1 Geral ............................................................................................................................................... 6 2
C.2 Condições normais e especiais de serviço ............. . . . ...........................................................62
C.3 Definições ..................................................................................................................................... 62
C.4 Características nominais .............................................................................................................. 63
C.5 Projeto e construção ..................... . . ............................................................................................... 64
C.6 Ensaios de tipo ....................... . ....................................................................................................... 65
Anexo D (informativo) Ensaio de tensão para a mais desvantajosa posição dielétrica de uma chave de
aterramento durante a operação (aproximação temporária) 72 ...................................................
Anexo E (normativo) Requisitos especiais para seccionadores e chaves de aterramento usados em
painéis elou painéis isolados a gás .................................................................................................
73
Geral .................................................................................................................................................
73
Condições de serviço normais e especiais ..................................................................................
73
Definições ......................................................................................................................................
73
Características nominais ............................ ...................................................................
74
Projeto e construção ............................. . .......................................................................................
74
Ensaios' de tipo ................................................................................................................................
75
Ensaios de rotina ............................................................................................................................
76
Guia para seleção dos seccionadores e chaves de aterramento ..............................................
77
Informações a serem fornecidas com consultas. propostas e ordens de compra .........
77
Regras para transporte, armazenagem, instalação. operação e manutenção ............................
77
Anexo F (normativo) Equipamento de manobra em invólucro metálico isolado a gás para tensões
nominais de 72.5 kv e acima .
................................................. . . . .
Requisitos para manobra de correntes de barramento por
seccionadores 78 .......................................
F.l Geral 1 .............................. .................................................................................................................
78
F.2 Condições nbrrnais e especiais de serviço ...................... .
78 . .......................................................
F.3 Definições ..........................................................................................................................................
78
F.6 Ensaios de tipo ................ ...........................................................................................................
79
Figura I. Contato fixo paralelo ao suporte ............................................................................................ 44
Figura 2 - Contato fixo (conforme indicado na figura 8) perpendicular ao suporte ...............................
44
-
Figura 3 Arranjo trifásico de ensaio para seccionadores e chaves de aterramento com tensões
nominais menores que 52 kV ........................................................................................................
4 5
Figura 4 -Arranjo de ensaio monofasico. para seccionadores com distância de seccionamento
horizontal e para chaves de aterramento para tensões maiores ou igual a 52 kV 45 .....................
Figura 5 -Arranjo de ensaio monofásico, para Seccionadores (chaves de aterramento) de bases
divididas, com distância de seccionamento vertical e tensões maiores ou iguais a 52 kV, a
serem usados com condutores flexíveis ....... .
.................... 47 .........................
Figura 6 -Arranjo de ensaio monofásico para seccionadores (chaves de aterramento) de bases
separadas com distância de seccionamento vertical e com tensões maiores ou iguais a 52 kV,
a serem usadas com condutores rígidos ......................
..............................................................
48
Figura 7 - Exemplo de aplicação de cargas mecânicas terminais nominais a um seccionador de duas
colunas ................................................................................................................................................
49
-
Figura 8 Exemplo de aplicação de cargas mecânicas terminais nominais a um seccionador
pantográfico ............... . . ..........................................................................................................
4 9
Figura A.1- Dispositivo de indicação de posição ....................................................................................
54
Figura B.1- Circuitos de ensaios para ensaios de corrente de estabelecimento e interrupção de
correntes de transferência de barra .................................................................................................
61
Figura C.l- Circuito de ensaio para ensaios de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas
eletromagneticamente ....................................................................................................................
70
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ABNT NBR IEC 62271-102:2006

Figura C.2- Circuito de ensaio para ensaios de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas
-
eletrostaticamente ...................... .............., ....................................................................
7 1
Figura F.1- Circuito para condição de ensaio 1 .......................................................................................
81
Figura F.2- Forma de onda típica da tensão (incluindo componentes VTF e FT) 82 ...................................
Figura F.3- Circuito para sequéncia de ensaio 2 ......
....................... 82 ..................................................
............................. . .................................
-
Figura F.4- Circuito de ensaio para a sequência de ensaio 3 83
Tabela 1 -Zonas de contato recomendadas para contatos "fixos" montados em condutores flexíveis 11
-
Tabela 2 Zonas de contato recomendada para contatos "fixos" montados em condutores rígidos . I 1
-
Tabela 3 Cargas mecânicas estáticas terminais recomendadas ...................... .
12 . ...............................
-
-
Tabela 39 Classificação dos seccionadores para durabilidade mecânica 13 ......................................
-
Tabela 4 Informação da placa de identificação ............ ............................
15
-
Tabela 5 Tensões suportáveis a frequéncia industrial 1 min ................................. .
21 .........................
-
Tabela 6 Ensaio de tensão aplicada a frequéncia industrial ...................................................................
34
-
Tabela B.1 Tensões nominais de transferéncia de barra para seccionadores 56 ...................... . .....
Tabela C.1 -Valores nominais de correntes e tensões induzidas para chaves de aterramento 64 ...........
Tabela C.2 -Valores normalizados das tensões de restabelecimento para os ensaios de interrupção
de correntes induzidas eletromagneticamente .......................................................................
6 7
-
Tabela C.3 Capacitância do circuito de ensaio (valores C,) para ensaios de estabelecimento e
interrupção de correntes induzidas eletrostaticamente .....................
6 8 ........ ........................
-
Tabela F.1 Tensões para os ensaios de estabelecimento e interrupção 80 ...........................................
?
T
O
-
Tabela F.2 Correntes de barramento em vazio especificadas
Tabela F.3 - Número de ensaios especificado ........
..................
...............................
.
.
83
84.......... . ..........................
O
0
vi OABNT 2006 - ~ o d o s
os direitos resenrados
-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de NormalizaçSo
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNTICEET), sCio elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratdrios e outros).
A ABNT NBR 62271 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNTICB-03), pela Comissao de
Estudo de Seccionadores e Chaves de Aterramento (CE-03:017.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital no 12, de 30.12.2005, com o número de Projeto 03:017.04-003.
Esta Norma 6 uma traduçfio idêntica da IEC 62271-102:2001 e Corrigendum 3: 2005, que foram elaborados pelo
Comitê Técnico High-voltage switchgear and controlgear (IECISC 17A).
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6935:1985 - Seccionador, chaves de terra e aterramento rhpido.
?
$ Esta Norma contém ex aráter informativo.
4
,,.,
% ,.;
.
.. 3
8ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

- Exemplar para uso exclusivo - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAiDN - 33.564.543/0001-90
3
-0
3
L0
O
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Equipamentos de alta-tensão
Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento
-1 Geral
1.1 Objetivo
Esta Norma aplica-se aos seccionadores e chaves de aterramento em corrente alternada, projetados para uso
interno, externo ou dentro de invólucro, para tensões acima de 1 000 V e frequências de serviço até e
-
?
o
incluindo 60 Hz.
O
Esta Norma aplica-se também aos dispositivos de operação destes seccionadores e chaves de aterramento,
incluindo seus equipamentos auxiliares.
-i
5
o
I
Requisitos adicionais para seccionadores e chaves de aterramento em inv6lucro sao cobertos pelas IEC 60298,
IEC 60466 e IEC 60517.
z
0 NOTA Seccionadores nos quais fusíveis são parte integrante não esta0 cobertos por esta Norma.
5
L
W
V)
I 1.2 Referências norrnativas
-I
5
A subseção 1.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicdvel, com as seguintes adições:
L
3
n ABNT NBR IEC 60694:2006, Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta tensão e
z- mecanismos de comando
B
;L: IEC 60137:1995. Insulated bushings for alternating voltages above I O00 V
sin
z IEC 60265-1 :1998, High-voltage switches - Pari I: Switches for rated voltages above 1 k V and less than 52 k V
Lu
rY
$ IEC 60265-2:1988, High-voltage switches - Pari 2: High-voltage switches for rated voltages of 52 kV and above
W
0
IEC 60298:1990, A.C. metal-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and up to and
including72,5kV
g IEC 60466:1987, A.C. insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages above 7 kV and up to and
Z including 38 kV
L*
IEC 60517:1990, Gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages of 72,5 k V and above
V)
I
o
IEC 60865-1 :I993, Short-circuit currents - Calculation of effects - Part I: Definitions and calculation methods
.->
-3
V)
ISO 2768-1 :1989, General tolerances - Part I : Tolerances for linear and angular dimensions without individual
sa, tolerances indications
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-
ABNT NBR IEC 62271 -1 02:2006
2 Condições de serviço normais e especiais

A seção 2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
3 Definições
A seção 3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adições:
Esta seção cobre as definições requeridas, a maioria delas referidas ao vocabulário eletrot8cnico internacional
(IEV) IEC 60050 (151), IEC 60050 (441) e IEC 60050 (604).
3.1 Termos gerais
3.1.101
equipamento de manobra e mecanismo de comando uso interno
O [I EV 44 1- 11-041
o?
3.1.102
equipamento de manobra e mecanismo de comando uso externo
[I EV 441 -1 1-051
3.1.103
elevação de temperatura (de uma parte de um seccionador ou chave de aterramento)
diferença entre a temperatura da parte e a temperatura do ar ambiente
3.1.104
usuário
pessoa ou entidade legal usuário dos seccionadores ou chaves de aterramento
NOTA Isso inclui o comprador (por exemplo, um fornecedor de eletricidade), mas também inclui a companhia de
contratação, o grupo responsável pela instalação, manutenção ou operação ou, ainda, qualquer um temporária ou
permanentemente responsável pelo seccionador, chave de aterramento ou mesmo pela operação do equipamento de manobra,
3.2 Montagens de equipamentos de manobra e mecanismo de comando
Sem definições particulares.
3.3 Partes dos conjuntos
Sem definições particulares.
3.4 Dispositivos de manobra
3.4.101
seccionador
IEV 441-14-05 8 aplicável com as seguintes notas adicionais:
NOTA 1 "Corrente de intensidade desprezível" supõe correntes tais como capacitivas de buchas, barramentos, conexões,
cabos muito curtos, correntes de impedâncias equalizadoras permanentemente conectadas de disjuntores e correntes de
transformadores de potencial e divisores de tensão. Para tensões nominais iguais ou menores que 420 kV, uma corrente não
superior a 0,5 A é considerada corrente desprezivel para o propósito desta definição. Para tensões superiores a 420 kV e
correntes superiores a 0,5 A, o fabricante deve ser consultado.
"Variação não significativa da tensão" refere-se a aplicações tais como curto-circuitar reguladores de tensao indutivos ou
disjuntores.
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL- SENAI-MG
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
NOTA 2 Para seccionadores com tensão nominal igual ou superior a 52 kV, pode ser atribuída uma capacidade de manobra
de corrente de transferência de barramento.
3.4.101.1
seccionador classe MO
seccionador que possui uma durabilidade mecânica de 1 000 ciclos de operação, adequado para aplicações em
sistemas de distribuição e transmissão, preenchendo os requisitos gerais desta Norma
3.4.101.2
seccionador classe M l
seccionador que possui uma durabilidade mecânica estendida de 2 000 ciclos de operação, adequado
principalmente para aplicaçbes onde o seccionador opera em conjunto com disjuntor de mesma classe
3.4.101.3
seccionador classe M2
seccionador que possui uma durabilidade mecânica estendida de 10 000 ciclos de operação, adequado
principalmente para aplicações onde o seccionador opera em conjunto com disjuntor de mesma classe
3.4.102
seccionador com supo/s independentes
(chave de aterramento)
[IEV 441-14-06(07)]
NOTA Exemplos sBo os seccionadores pantográficos e semipantográficos.
3.4.103
seccionador de abertura central ..
[IEV 441-14-08] .__: I .i
3.4.104
seccionador de dupla sabe'hura
[IEV 441-14-09]
3.4.105
chave de aterramento
A IEV 441-14-11 é aplicável, com a seguinte nota:
NOTA Uma chave de aterramento pode ter capacidade de estabelecimento de curto-circuito.
As classes E l , E2 e E3 da IEC 60265-1 são baseadas na durabilidade elétrica de seccionadores.

Estes dispositivos podem algumas vezes ser operados contra curto-circuito como uma condição normal de
operação e a durabilidade elétrica pode ser a medida de "baixa manutenção".
3.4.105.1
chave de aterramento classe E0
chave de aterramento adequada para aplicações em sistemas de distribuição e transmissão preenchendo os
requisitos gerais desta Norma
i5
(B
3.4.105.2
h
,->
chave de aterramento classe EO, com capacidade de estabelecimento de curto-circuito
-X
V)
3
NOTA Esta classe de chave de aterramento e adequada para suportar duas operações de fechamento na corrente
a, nominal de estabelecimento.
BABNT 2006 - Todos os direitos reservados

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI-MG -
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
3.4.1 05.3
chave de aterramento da classe E l , requerendo manutenção mlnima, capaz de executar um número estendido de
operações de estabelecimento e m curto:circuito, adequado para aplicações em sistemas de at8 e inclusive 52 kV
NOTA Esta classe de chaves de aterramento demonstra seus requisitos de manutenção mfnima por um número de cinco
operaçaes da corrente nominal de estabelecimento, mas requerendo também manutenção mínima como lubrificaç8o
(reabastecimento de gás e limpeza das superficies externas, onde aplicável).
3.5 Partes dos equipamentos de manobra
3.5.101
pólo de um equipamento de manobra
[IEV 441-15-01] . 5.'"" .i. .r. i..;:
,.
.'!
3.5.102 A.;: ?L q
circuito principal (de um eauipameÍnto

. . de m i
[IEV 441:15-0i] .
? .J .-
.. l i ,
contato (de um
[IEV 441-1 5-05]
. "
3.5.104
i! contato principal
[IEV 441 -1 5-07]
,
63
3.5.105 .. . .
? contato de controle
-i [IEV 441 -15-09]
2 3.5.106
2 contato "a"
Z contato de fechamento
r
W
[IEV441-15-12]
C3
8 3,5.107
9 contato "b"
$ contato de abertura
2 [IEV 441-15-131
W
2 3.5.108
dispositivo de sinalização de posição
parte de um seccionador ou chave de aterramento que usa energia auxiliar para indicar se os contatos do circuito
õ principal estão na posiçilo aberta ou fechada
s
0. 3.5.109
5 terminal (como um componente)
E componente destinado a conexão de um dispositivo a condutores externos
[IEV151-01-03]
.-s!
-g* 3.5.110
'VI
3
zona de contato (para seccionadores ou chaves de aterramento com suportes independentes)
região espacial das posições que o contato fixo pode ocupar para correto acoplamento com o contato móvel
4 OABNT 2006 - Todos os direitos reservados

-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
3.6 Operação
3.6.1 O1
operação (de um dispositivo mecânico de manobra)
[IEV 441-16-01]
3,6.102
ciclo de operação (de um dispositivo mecânico de manobra)
[IEV 441-16-02]
3.6.1 03
operação de fechamento (de um dispositivo mecânico de manobra)
[IEV 441-16-08]
3.6.104
operação de abertura (de um dispositivo mecânico de manobra)
[IEV 441-16-09]
O
o?
õ 3.6.105
O
o operação efetuada corretamente
$ [IEV 441-16-121
u!
3.6.106
operação manual dependente (de um dispositivo mecânico de manobra)
2 A IEV 441-16-13 é aplichvel, com a seguinte adição:
NOTA Operagio manual dependente pode ser realizada por uma manivela ou uma alavanca (horizontal ou vertical).
LU
o
1 3.6.1 07
9 operação não-manual dependente (de um dispositivo mecânico de manobra)
": [IEV 441-16-14]
t;;
-.
3
n 3.6.108
z operação por energia acumulada (de um dispositivo de manobra mecânico)
5 [IEV441-16-15]
3
- 3,6.109
2
W
operação manual independente (de um dispositivo mecânico de manobra)
[IEV 441-16-161
5w 3.6.110
posição fechada (de um dispositivo mecânico de manobra)
1
8 A IEV 441-16-22 6 apllcbvel, com a seguinte adiplo:
3 NOTA Continuidade predeterminada significa que os contatos est3o completamente acoplados para conduzir as
O
g
w
correntes nominais normais e de curto-circuito, quando aplicável.
3.6.111
I
posição aberta (de um dispositivo mecânico de manobra)
.g- [IEV 441-16-23]
-->
V)
% 3.6.112
5: dispositivo de intertravamento
[IEV 441-16-49]
to
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
3.7 Grandezas características
3.7.101
valor de crista da corrente de estabelecimento (de uma chave de aterramento)
valor de crista da primeira grande alternsncia da corrente num pólo da chave de aterramento durante o período
transitbrio seguinte ao início da corrente em uma operação de estabelecimento
NOTA Quando, em um circuito trifásico, um Único valor de corrente de estabelecimento 6 indicado, ele deve ser o maior
valor obtido independentemente da fase.
3.7.102
valor de crista da corrente
valor de crista da primeira grande alternância da corrente durante o período transitório seguinte ao início
3.7.103
corrente normal (de u m seccionador,)
corrente que o circuito principal do seccionador é capaz de conduzir continuamente sob condições especificadas
de uso e comportamento
9
g 3.7.104
corrente suportável de curta duração
[IEV 441-17-171
-3'
3.7.105
valor de crista da corr portável
& [IEV 441-17-1 81
s 3.7.106
I<
,%
v, valor nominal
-i valor quantitativo designado, geralmente pelo fabricante, para uma condição específica de operação de
5 um dispositivo, componente ou equipamento
E5
r
[IEV 151-04 -031

z
;3.7.107
o nível de isolamento
8 tensão de ensaio, sob condiç6es especificadas, que a isolação de um dispositivo B projetada para suportar
a
5 3.7.108
tensão suportável a frequência industrial por 1 min
valor eficaz da tensao alternada senoidal d freqüencia industrial que o seccionador ou chave de aterramento deve
suportar durante 1 min sob condições de ensaio especificadas
8
Z! (ver IEC 60060-1)
0.
5 3.7.109
E tensão suportável de impulso
valor de crista da onda padronizada de tens30 de impulso que a isolação do seccionador ou chave de aterramento
o suporta sob condições de ensaio especificadas
3
# (ver IEC 60060-1 )
a,
NOTA Dependendo da forma de onda, o termo pode ser qualificado como tensão çuporttivel de impulso de manobra ou
tensão suportável de impulso atmosférico [IEV 604-03-29, IEV 604-03-301.
2!

-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
3.7.1 10
isolação externa
distâncias no ar e nas superfícies e m contato com o ar ambiente da isolação s6lida de u m seccionador e chave de
aterramento, sujeitas As solicitações dielétricas e a efeitos da atmosfera e outras condições externas, tais como
umidade, fungos, insetos e pequenos animais, etc.
[IEV 604-03-02 modificada]
NOTA Isolaçlo externa é protegida ou não contra condições atmosf6ricas, se projetada para operar dentro ou fora de
ambientes fechados, respectivamente.
3.7.1 11
isolação interna
partes internas da isolação do equipamento, sólidas, liquidas ou gasosas, que são protegidas dos efeitos da
atmosfera e de outras condições externas
[IEV 604-03-031
O
? 3.7.1 12
O
O isolação auto-recuperante
0 isolação que restabelece integralmente suas propriedades de isolamento após uma descarga disruptiva
;sj
d
2 [IEV 604-03-041
8
9I
3.7.1 13
z isolação não auto-recuperante
isolaçSo que perde suas propriedades isolantes. ou não as recupera integralmente. após uma descarga disruptiva
UJ
(B [I €V 604-03-051
I
-I
NOTA As definiçdes 3.7.112 e 3.7.113 aplicam-se apenas quando a descarga e causada pela aplicaçao da tensao de
I- ensaio durante um ensaio dielétrico. Entretanto, descargas que ocorrem em serviço podem causar na isolação
3 auto-recuperante perda parcial ou completa de suas propriedades de isolação original.
n
z 3.7.114
5 isolação paralela
arranjo de isoladores com dois isoladores em paralelo com uma distancia entre eles que pode influenciar a
suportabilidade dielétrica
0
6
w NOTA Com o terminal aberto do seccionador ou chave de aterramento, a isolaçlo paralela é usada quando o isolador de
acionamento esta situado próximo ao isolador-suporte.
W
n
3.7.1 15
descarga disruptiva
fenbmeno associado a falha do isolamento sob solicitação elktrica. no qual a descarga rompe completamente a
isolação sob ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a um valor próximo ou igual a zero
2
8
. NOTA 1 O termo se aplica a descargas em dielétricos sólidos. liquidos e gasosos e combinaçdes destes.
NOTA 2 Uma descarga atravds de um dielétrico sólido produz perda permanente da suportabilidade dieldtrica (isolaçao
não auto-recuperante); em um dieletrico líquido ou gasoso, a perda pode ser temporária (isolação auto-recuperante).
3.7.1 16
distância d e isolamento
[IEV 441 -1 7-31]

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
3.7.117
distância d e isolamento entre p ó l o s
[IEV 441-17-32]
3.7.1 18
distância d e isolamento a terra
[IEV 441-17-331
3.7.1 19
distância de isolamento entre contatos abertos
A IEV 441-17-34 é aplicável, com a seguinte adição:
NOTA Para determinar a distancia de isolamento total, deve ser considerada a soma delas.
3.7.120 " , ' :$i#&

distância d e seccionamento (de u m p ó l o d e u m dispositi& mecânico d e manobra)
[IEV 441-1 7-35]
?
3.7.121
2 esforço mecânico n o terminal
esforço mecânico externo e m cada terminal
2
rj
NOTA 1 O esforço mecdnico externg em cada terminal é a resultante das for~asmecdnicas combinadas As quais o
*., seccionador ou chave de atewamento pode ser submetido. A açlo direta de forças do vento sobre o equipamento n l o está
incluida.
0
2 NOTA 2 Um seccionador ou chave de aterramento pode estar sujeito a diversas forças mecdnicas diferentes em valor,
V) direçlo e ponto de aplicação.
I
-I
5 NOTA 3 O esforço no terminal definido aqui não e aplicável a conjunto de manobra e controle em invólucros metálicos.
0:
I-
3 3.7.121.1
g esforço mecânico estático n o t y m i n a l
- o esforço mecânico estático em cada terminal equivalente a força mecânica à qual este terminal do seccionador
ou chave de aterramento está submetido pelo condutor flexlvel ou rígido a ele conectado
o
$ 3.7.121.2
esforço mecânico dinâmico n o terminal
5w a combinação do esforço mecânico estático e forças eletromagnéticas sob condições de curto-circuito
2
3.7.122
manobra d e corrente d e transferência d e barramento
abertura e fechamento de seccionadores sob carga quando esta carga nPo B interrompida, mas sim transferida de
um barramento para outro
O
$ manobra de corrente induzida

interrupção ou estabelecimento por uma chave de aterramento de correntes indutivas ou capacitivas induzidas por
;O um sistema paralelo de alta tensão num sistema aterrado ou sem terra
I
.Pm NOTA Quando duas ou mais linhas de transmissão são montadas nas mesmas torres, ou em diferentes torres, porém
1 próximas, haverá induçlo de energia de forma eletrostática e eletromagnética das linhas energizadas sobre a linha
#a, desenergizada, resultando num fluxo de correntes indutiva ou capacitiva nessa linha, dependendo se esta aterrada em uma ou
o ambas as extremidades.
U)
3
to
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
4 Características nominais
A seção 4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adiç6es a lista de caracterfsticas:
k) corrente de estabelecimento nominal de curto-circuito (somente para chaves de aterramento);
I) zona de contato nominal (somente para seccionadores de suportes independentes);
m) qesforço mecanico nominal nos terminais e para tensões nominais de 52 kV e acima;
n) valores nominais da capacidade de manobra de seccionadores de transferência de barra;
o) valores nominais da capacidade de manobra de correntes induzidas de chaves de aterramento no

chaveamento de correntes induzidas.
4.1 Tensão nominal (Ur)
A subseção 4.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.

-r
O
4.2 Nível de isolamento nominal

3
2
vi
A subseção 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. com a seguinte adição:
Para seccionadores com uma distância de isolamento em paralelo com a sua base e com chaves de aterramento
z integrados, os requisitos d e segurança serão atendidos se, durante a aproximação temporária da lâmina de
0 aterramento nas partes vivas opostas, a tensão suportável à frequência industrial, de 1 min, para a menor
2o I
distância de seccionarnento, não for inferior A especificada em 6.2.5.
-I NOTA I A redução temporhria da rigidez dieletnca não e um problema geral de requisitos de segurança, exceto durante o
curto período de operação de uma chave de aterramento somente com mecanismo de operação manual. Por esta razão e
I- porque nenhum envelhecimento é levado em consideração, a redução da rigidez dielétrica é aceitável. Um ensaio de tensão de
3 impulso não é requerido devido à remota probabilidade de um raio ou impulso de manobra ocorrer durante o procedimento de
n aterramento.
z
5' NOTA2 Se as normas nacionais de segurança especificarem valores mais altos de suportabilidade para chaves de
aterramento, os quais possuem somente mecanismo de operação manual, isto deve ser acordado entre o usu8rio e o
'
o
E
fabricante.
NOTA 3 Se a distancia de seccionamento mínima temporária for maior do que a distancia de seccionamento dada
na IEC 60071-2, nenhum ensaio é requerido.
W
n
4.3 Frequência nominal (f,)
1c
A subseçiio 4.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
3
O 4.4 Corrente nominal de regime continuo e elevação de temperatura
9
A subseção 4.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. Esta subseçáo normalmente aplica-se somente a
(B seccionadores.
I
.-k NOTA Dependendo da forma, construção e material do circuito principal de corrente de um seccionador operado a 60 Hz,
-3 deve ser considerado o efeito peiicular, porque, com condutores de seção retangular, desvios de mais de 5% foram
xai observados comparados com 50 Hz.
o
ul
3
r0
a
L
-ma
5
W
OABNT 2006 - Todos os direitos reseivados
impresso por: MG - Ilma Viana Gonçalves de Souza (ADM.) Requisitado por: MAURO CETEL
ABNT NBR IEC 62271-1 02:2006
4.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Ik)
A subseção 4.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição:
Se uma chave de aterramento for combinada com um seccionador como uma unidade monopolar, a corrente
suportável nominal de curta duração da chave de aterramento será, a menos que de outra forma especificado,
pelo menos igual àquela especificada para o seccionador.
4.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (I,)
A subseção 4.6 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável, com a seguinte adição:
Se uma chave de aterramento for combinada com um seccionador como uma unidade monopolar, o valor de crista
da corrente suportável nominal da chave de aterramento será, a menos que de outra forma especificado, pelo
menos igual Bquele especificado para o seccionador.
O
4.7 Duração nominal do curto-circuito (tk)
7'
A subseção 4.7 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição:
8
% Se uma chave de aterramento for combinada com um seccionador como unidade monopolar, a duração da
2 corrente suport~velnominal da chave de aterrarnento será, a menos que de outra forma especificado, pelo menos
3
t+i
igual Aquela especificada para o seccionador.
m
Z, 4.8 Tensão nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e dos circuitos
$ auxiliares e de controle (U,)
W
V]
, A subseção 4.8 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.
-I
4
4.9 Frequência nominal de alimentaqão dos dispositivos de fechamento e abertura dos

3
n
circuitos auxiliares e de controle
z
2 A subseção 4.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
W
O
3-
U
4.10 Pressão nominal de alimentação de gás comprimido para isolação elou operação
z
A subseção 4.10 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.
%
tC, 4.101 Corrente de estabelecimento nominal em curto-circuito
3 Chaves de aterramento para as quais foram especificadas uma corrente nominal de estabelecimento em
curto-circuito são capares de estabelecer. sob qualquer tensão aplicada, até e incluindo. aquelas correspondentes
as suas tensões nominais, qualquer corrente, at8 e incluindo aquelas correspondentes as suas correntes nominais
de estabelecimento em curto-circuito.
8
-
Se uma chave de aterramento tiver uma corrente nominal de estabelecimento em curto-circuito, esta será igual ao
valor de crista da corrente suportável nominal.
O
>
-3 4.102 Zona de contato nominal
'z
U
X
O fabricante deve informar os valores nominais de zona de contato (indicados por x,, yr e 2,). Os valores nas
4 tabelas 1 e 2 são somente para referência. Os valores nominais devem ser obtidos junto ao fabricante.
E Isto refere-se também à tolerância de deslocamento angular dos contatos fixos.
fi

-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Para o funcionamento adequado do seccionador ou chave de aterramento, o usuário deve assegurar que o
contato fixo permanecerá dentro destes limites, considerando as condiçaes de serviço quando da especificaçrilo da
subestação e dos esforços de flexão dos isoladores (ver 8.102.3).
Tabela 1 -Zonas d e contato recomendadas para contatos "fixos" montados e m condutores flexíveis
Tensão nominal (Ur)

KV
72,5 - IO0
123 - 145
170
245
300
I x = amplitude total do movimento longitudinaldo condutor-suporte (temperatura). I

I y = deflexão horizontal total (perpendicular ao condutor-suporte) (vento),
z = deflexão vertical (temperatura e gelo).
NOTA z l apresenta valores para vãos curtos e z2,para vãos longos de condutores flexiveis aos quais esta0 montados
os contatos fixos.
Tabela 2 - Z o n a d e contato recomendada para contatos "fixos" montados e m condutores rígidos
Tensão nominal (U,) x Y z

kV mm mm mm
72,5- 100- 123- 145 100 1O0 1O0
170-245-300-362-420 150 150 150
500 175 175 175
800 200 200 200
x = amplitude total do movimento longitudinal do condutor-suporte (temperatura).
y = deflexão horizontal total (perpendicular ao condutor-suporte) (vento).
z = deflexão vertical (gelo).
4.103 Carga mecânica nominal aplicada aos terminais

8 A carga terminal mecânica nominal deve ser estabelecida pelo fabricante.
2
Seccionadores e chaves de aterramento devem ser capazes de fechar e abrir quando submetidos às
suas respectivas cargas terminais mecânicas estáticas.
.->U)
A maior carga terminal mecânica estática que o terminal do seccionador ou chave de aterramento pode ser
3 submetido sob as condições mais adversas 6 a carga terminal mecanica estdtica nominal deste seccionador.
O
in
3
2 Valores recomendados de cargas terminais mecânicas estdticas nominais sCio dados na tabela 3 e podem ser
g usados como guia.

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
A mhxima carga terminal mecânica dinâmica a que o terminal do seccionador ou chave de aterramento pode ser
submetido 6 a carga terminal mecânica dinamica nominal deste seccionador.
Seccionadores e chaves de aterramento devem ser capazes de suportar sua carga terminal mecanica dlnamica
nominal sob curto-circuito.
A suportabilidade nominal a cargas terminais de um seccionador ou chave de aterramento nCio depende somente
do seu projeto, mas tamb6m da suportabilidade mecanica dos isoladores aplicados.
A resistência A flexão de um isolador requerido deve ser calculada levando-se em consideração a altura do
terminal acima do isolador, assim como as forças adicionais atuantes sobre o isolador (ver 3.7.122 e 8.102.3).
Tabela 3 - Cargas mecânicas estáticas terminais recomendadas

I I Seçcl6nbdor de duas e
três colunas
I Seccionador com suporte
dividido
I
Tensão
Corrente Carga Carga Carga
nominal
nominal longitudinal transversal longitudinal transversal
A F ~ eI Fa2 I Fal e Fa2 F a l e Fa2 I F ~ eI Fa2 N
Na figura 7 Na figura 8
N N
2 O00 1 600 530 2 O00 800

800 I500
4 000 2 O00 660 4 O00 1 600
aFc simula a força descendente causada pelo peso do condutor conectado. Quando se tratar de condutor flexível, o peso
esth incluído na forca ~er~endicular
ou lonsitudinal.
U:
4.104 Valores nominais de capacidade de manobra de corrente de transferência de barra para
.$ seccionadores
-3
8 Os valores nominais são dados junto com todos os outros detalhes no anexo B.
83
e Esta seção 6 aplicável a seccionadores com classe de tensão de 52 kV e acima.
8.

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
4.105 Valores nominais de capacidade de manobra de corrente induzida para chaves de

aterramento
Os valores nominais são dados junto com todos os outros detalhes no anexo C.
Esta seção é aplicável a chaves de aterramento com classe de tensão de 52 kV e acima.
4.106 Valores nominais de durabilidade mecânica para seccionadores
Um seccionador deve ser capaz de realizar o seguinte número de operações, levando em consideração o
programa de manutenção especificado pelo fabricante:
Tabela 3a- Classificação dos seccionadores para durabilidade mecânica
Classe Número de ciclos de

Tipo de seccionador
operação
MO Seccionador-padr%o (durabilidade mecânica normal) IO00
Seccionador destinado a uso com disjuntor de classe
MI 2 O00
igual (durabilidade mecânica estendida)
Seccionador destinado a uso com disjuntor de classe
M2 10 O00
igual (durabilidade mecânica estendida)
I
z 4.107 Valores nominais de durabilidade elétrica para chaves de aterramento

2z Chaves de aterramento têm três classes de durabilidade elktrica:
V)
II - chaves de aterramento sem capacidade de estabelecimento = classe EO;

5
LY
I- - chaves de aterramento com capacidade para estabelecimento de curto-circuito = classe E1 (estas chaves de
(B
3
n aterramento têm capacidade de estabelecimento de duas operações de estabelecimento);
z
15 - chaves de aterramento com capacidade de estabelecimento de curto-circuito = classe E2.
o
4
A
U
z 5 Projeto e construção
!2
e
2n 5.1 Requisitos para líquidos em seccionadores e chaves de aterramento
A subseção 5.1 da ABNT NBR IEC 60694 e aplicável.

n
$O 5.2 Requisitos para gases em seccionadores e chaves de aterramento
g
W
A subseção 5.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplichvel.
(B 5.3 Aterramento de seccionadores e chaves de aterramento

O
>
'ji A subseção 5.3 da ABNT NBR IEC 60694 e aplicável, com a seguinte adição.
-3
X
O
Invólucros metálicos e mecanismos de operação não montados juntos e não eletricamente conectados h estrutura
metálica do seccionador ou chave de aterramento devem ser providos com um terminal de aterramento marcado
com o slmbolo "proteção B terra".
2.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-IUIG
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
5.4 Equipamento auxiliar e de controle
A subseção 5.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicSivel com refergncia a 5.104 desta Norma.
5.5 Operação não manual dependente
A subseção 5.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adiçiio.
Este requisito aplica-se também a seccionadores e chaves de aterramento com operação não manual dependente
que possuam uma corrente de manobra elou estabelecimento nominal.
Seccionadores e chaves de aterramento que possuam um dispositivo de operação pneumdtico ou hidrhulico

devem ser capazes de fechar e abrir quando a pressão de alimentação estiver entre 85% e 110% do valor nominal.
.
Para oiieracão de dis~aradores.ver 5.8.
a
5.6 Operação por energia acumufada

#%r - .,x 9 , +*p*
O
- A subseção 5.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
T
O
a
O
5.7 Operação manual independente
3 -
4
(cj
A subseção 5.7 da ABNT NBR IEC 60694 6 apliohvel.
0
5.8 Operação dos disparadores
zk''
2W
-
U)
2. 5.9 Dispositivos para intertravamento e monitoramento de baixa e alta pressão

E
';; A subseção 5.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
2
U
5.10 Placas de identificação

E
W
a A subseção 5.10 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adições:
-3.a
z - as placas de identificação de seccionadores e chaves de aterramento (e seus dispositivos de operação)
W
aa devem ser estar gravadas de acordo com a tabela 4;
a
w - a placa de identificaçiio deve ser visível na posição normal de serviço e instalação.

Impresso por: MG - Ilrna Viana Gonçalves de Souza (ADM.) Requisitado por: MAURO CETEL
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Tabela 4 - Informação da placa d e identificação
Chave d e Dispositivo d e
Abreviatura Unidade Seccionador
aterramento operação
Fabricante x x x
Designação do tipo x x x
NSimero de série x x x
Ano de fabricação x x x
Tensão nominal 4 kV x x
Tensão suportável nominal
de impulso atmosférico U~ kV x x
Tensão suportável nominal

de impulso de manobra para
tensão nominal acima de US kV x x
300 kV
Corrente nominal de regime
contínuo Ir A x
Corrente suportável nominal

de curta duração 11, kA x x
Duração nominal do
curto-circuito 4 s wa
Pressão nominal de
enchimento para isolação Pre M Pa x x x
elou operação
Tensão nominal de
alimentação dos circuitos 4 V x
auxiliares
Carga mecânica estática
nominal nos terminais
F N (x) (x)
Classe de durabilidade
mecânica dos Mr (xIC
seccionadores
Classe de durabilidade
elétrica de chaves de EI o$
aterramento
Massa (incluindo liquido) m kg (x) (x) (x)
NOTA I A marcação de valores indicados por x é obrigatória,
NOTA 2 A marcação de valores indicados por (x) é opcional
NOTA 3 A palavra "nominal" não precisa aparecer na placa de identificação.
a Obrigatório, se t for diferente de 1 S.
Uma chave de aterramento combinada com um seccionador como unidade monopolar não requer uma placa de
identificação separada, a menos que tenha uma corrente de curto-circuito diferente do seccionador.
C A marcação da classe é obrigatória, se diferente de MO ou EO. Deve ser inclusa na designação de tipo para evitar
necessidade de espaço adicional

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5.11 Dispositivos de intertravamento
A subseção 5.1 1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplichvel.
5.12 Indicador de posição
A subseção 5.12 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável (ver também 5.104).
5.13 Graus de proteção pelos invólucros
A subseçCio 5.13 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição para os invólucros de
equipamentos secundários.
O grau de proteção para involucros para instalações externas deve ser no mínimo IP3XDW.
Para instalação abrigada, o grau de proteção não deve ser menor que IP2X.
O
9 Em adição, normalmente nenhuma proteção contra contatos acidentais com partes perigosas é prevista após o
$ invólucro ter sido aberto (ver seção 11 da ABNT NBR IEC 60694).
su
~o. 5.14 Distâncias de escoamento
24
(.; A subseção 5.14 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição:
o
5 Embora a distância de escoamento possa corresponder a 5.14 da ABNT NBR IEC 60694, com isolamento paralelo,
a distância entre dois isoladores paralelos tem que ser levada em consideração.
W
V)
5.15 Estanqueidade ao gás e ao vácuo
--
4
E A subseção 5.15 da ABNT NBR IEC 60694 B aplichvel.

I)
o
z 5.16 Estanqueidade aos líquidos
% A subseção 5.16 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.

d-n
5 5.17 lnflamabilidade
5 A subseção 5.17 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.

u
5.18 Compatibilidade eletromagnetica (CEM)
$2
o A subseção 5.18 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
Z
0, 5.101 Requisitos especiais para chaves de aterrarnento
5
ír
w Conexões de cobre flexível entre partes mbveis de uma chave de aterramento e sua estrutura devem ter uma
(B
, seção transversal de pelo menos 50 mm2.
-
0
.t
-
V)
Este valor transversal mínimo da área da seção transversal das conexões de cobre é dado para assegurar a
suportabilidade mecânica e a resistência a corrosão.
O
U)
Quando uma conexão flexivel for usada para conduzir a corrente de curto-circuito, ele deve ser projetada de
$a acordo. Caso outro material seja utilizado, uma seção transversal equivalente adequada deve ser fornecida.
16 QABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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5.102 Requisitos com relação a distância de seccionamento de seccionadores
Por razões de segurança, os seccionadores devem ser projetados de tal forma que nenhuma corrente de fuga
perigosa possa passar dos terminais de um dos lados para qualquer dos terminais do outro lado do seccionador.
Esta exigkncia de segurança e encontrada quando qualquer corrente de fuga é conduzida a terra por uma
conexão de terra confidvel ou quando o isolamento envolvido C eficientemente protegido contra poluição em
serviço.
NOTA E usual que a distância de seccionamento de um seccionador seja maior que a distância de isolamento fase-terra,
desde que a ABNT NBR IEC 60694 especifique níveis de ensaios de suportabilidade maiores através da distância de
seccionamento do que para o isolamento fase-terra. Quando uma longa distancia de escoamento é requerida, a distância de
isolamento fase-terra deve se tornar maior que a distância de seccionamento. Para tais casos, para manter baixa probabilidade
de descargas disruptivas através da distância de seccionamento, o uso de dispositivos de proteção, tais como phra-raios ou
centelhadores, pode ser necessário.
5.1 03 Resistência mecânica

O
al Seccionadores e chaves de aterramento que têm uma carga mecânica terminal nominal estática, quando
instalados de acordo com instruções do fabricante, devem ser capazes de suportar sua carga mecânica nominal
estática e dinâmica sem prejudicar sua confiabilidade ou capacidade de condução de corrente.
d'
3 5.104 Operação de seccionadores e chaves de aterramento - Posição do sistema de contato
XO móvel e seus dispositivos de indicação e de sinalização
Z
p 5.104.1 Segurança d a posição
(ij Seccionadores e chaves de aterramento, incluindo seus mecanismos de operação, devem ser projetados de tal
-I
I
modo que não possam sair d a posição aberta ou fechada por gravidade, pressão do vento, vibração, impactos
2
-i
razoáveis ou toques acidentais nas hastes de acionamento do seu sistema de operação.
Seccionadores e chaves de aterramento devem permitir travamento mecânico tempordrio em ambas as posições
O aberto e fechado, para fins de segurança (por exemplo, manutenção).
z
5 NOTA Esta última condição não necessita ser atendida no caso de seccionadores ou chaves de aterramento que sejam
#ã operados por meio de vara de manobra.
5 5.104.2 Requisitos adicionais para mecanismos de operação não-manual dependentes

u:
4
w
Mecanismos de operação não-manual dependentes tambkrn devem ser providos de dispositivo de operação
a manual. Conectando-se um dispositivo de operação manual (por exemplo, uma manivela) ao mecanismo de
operação não-manual dependente, assegura-se uma interrupção segura do controle de energia transferida ao
mecanismo de operação não-manual dependente.
S 5.104.3 Indicação e sinalização d e posição
O
Indicapão e sinalização das posições de fechamento e abertura não devem ocorrer, a menos que os contatos
W
móveis tenham alcançado sua posição fechada ou aberta, respectivamente, e o primeiro parágrafo de 5.104.1 seja
V) satisfeito.
,
.-9 NOTA Para a definição de "fechado" e "aberto", ver 3.6.110 e 3.6.1 11.
-3
V)
r
a,

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5.104.3.1 Indicação de posição
Deve ser possivel o conhecimento da posição de operação do seccionador ou chave de aterramento.

Para a posição aberta, este requisito 6 atendido se uma das condições seguintes for satisfeita:
- a distância de seccionamento ou o gap é visível;
-- a posição de cada contato móvel que assegura a distância de seccionamento ou gap é indicada por um
dispositivo de indicação de posição visual confiável.
NOTA Em alguns paises o projeto do seccionador e tal que a distância de seccionamento e visível.
A cadeia cinética entre os contatos mbveis e o dispositivo indicador de posição devem ser projetados com
resistência mecânica suficiente para satisfazer as exigências dos ensaios especificados (anexo A). A indicação de
posição da cadeia cinética deve ser através de uma conexão mecânica contínua, para assegurar uma operação
efetuada corretamente. O dispositivo indicador de posição pode ser marcado diretamente na parte mecânica da
cadeia cinética através de meios adequados. O dispositivo limitador de esforço, se existir, não deve ser parte da
cadeia cinética de indicação de posição.
r
O
O
Quando todos os pblos de um seccionador ou chave de aterramento são acoplados mecanicamente para
;? operação como uma única unidade, é permitido usar dispositivo indicador de posição comum.
d
2y: 5.104.3.2 Sinalização elétrica de posição através de contatos auxiliares
(.j
(r>
I Um sinal comum para todos os pólos de um seccionador ou chave de aterramento deve ser dado somente se
todos os pólos do seccionador ou chave de aterramento tiverem uma posição conforme 5.104.3.
Z
w Quando todos os pblos de um seccionador ou chave de aterramento são acoplados mecanicamente para
V)
, operação como uma única unidade, é permitido usar dispositivo indicador de posição comum.
-1
5
5
V)
5.105 Força máxima necessária para operação manual
-
-3
z Os valores dados abaixo também são aplicáveis para operação manual de manutenção de seccionadores e
H chaves de aterramento de operação normalmente não-manual dependente.
W
3
E
NOTA Estes valores incluem forga para quebrar gelo, se aplicável.
A altura de operação acima das condições nominais de serviço deve ser acordada entre o fabricante e o usuário.
'
[lr
'U
A'
5.105.1 O p e r a ~ á oexigindo mais de uma volta
$õ A força necessária para operar um seccionador ou chave de aterramento exigindo mais que uma volta (manivela,
por exemplo) não pode ultrapassar 60 N com um possível pico de 120 N durante um máximo de 10% do número
total de voltas necessárias.
Z
0, 5.105.2 Operação exigindo até uma volta
5
62
~f A força necessária para operar um seccionador ou chave de aterramento exigindo até uma volta (alavanca,
I por exemplo) não dever exceder 250 N (ver 5.6.3 da ABNT NBR IEC 60694). Um valor de pico de 450 N 6
.8- aceitável durante uma rotação de 15", no máximo.
-
V)
2
8
O
5.106 Tolerâncias dirnensionais
V)
3
L Para as dimensões de montagem e as de conexões de alta-tensão, como também as conexões de aterramento
dos seccionadores ou chaves de aterramento, as tolerancias dadas na ISO 2768-1 para dimensões lineares e
-5 angulares devem ser adotadas.
a
f
W
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
6 Ensaios de tipo
A subseção 6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adições:
6.1 Geral
6.1.1 Grupo de ensaios
A subseção 6.1.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adiç6es aos ensaios de
tipos obrigatórios estabelecidos na ABNT NBR IEC 60694:
Ensaios de tipo obrigatórios:
- ensaios para provar operação satisfatória e durabilidade mecânica (6.102) (M);
- Ensaios de tipo opcionais:

O
O
s
d
- ensaios para provar a capacidade de estabelecimento em curto-circuito de chaves de aterramento (6.101);
V!
d - ensaios para provar operação satisfatória sob severas condições de gelo (6.103);
3
rj
m
-I - ensaios para provar operação satisfatdria nas temperaturas mínimas e máximas do ar ambiente (6.104);
L
2
W
V)
- ensaios para verificar a função adequada do indicador de posição (6.105 e anexo A);
, - ensaios para comprovar a capacidade de manobra de corrente de transferência de barramento de

1
5 seccionadores (6.1.06 e anexo 0);
LiI
F
o - ensaios para comprovar a capacidade de manobra de corrente induzida de chaves de aterramento
3
O (6.1 07 e anexo C);
z
- ensaios para comprovar a capacidade de manobra de corrente de carga de barramento de seccionadores
instalados em conjunto de manobra e controle em invólucro metálico (6.108 e anexo F).
ZW Para ensaios obrigatórios, não mais que quatro amostras podem ser utilizadas. Para ensaios opcionais, amostras
Cr: adicionais serão aceitas.
a
4
W
o 6.1.2 Informação para identificação dos corpos-de-prova
A subseção 6.1.2 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.

,.
0
3O 6.1.3 Informações a serem incluídas nos relat6rios de ensaios de tipo
f
W
A subseção 6.1.3 da ABNT NBR IEC 60694 e aplicavel, com a seguinte adição (quando aplicável):
? 0 s seguintes detalhes dos isoladores usados durante os ensaios de tipo são de particular importância e devem
.-Ci constar nos relatórios de ensaios relevantes:
-9
2
E
Q)
- esforço de flexão nominal;
O
V)
3
I0
- esforço de torção nominal dos isoladores de suporte (e isoladores de operação, onde aplicavel);
L
a - altura e número de elementos;

-m0

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
- distancia e perfil de escoamento.
No caso de ensaios dielétricos, deve ser incluida informação sobre a menor distância de seccionamento na qual o
dispositivo de indicação ou sinalização pode sinalizar a posição aberta. A menor distância de seccionamento e a
altura acima da terra usada para os ensaios deve ser declarada (ver 6.2.3). Também a distância das partes mais
baixas da isolação para a terra deve ser dada.
No caso de ensaios de curto-circuito as seguintes informações devem ser incluídas:
- detalhes da conexão elétrica e mecanica do seccionador ensaiado para as outras partes do circuito de ensaio,
incluindo a carga esthtica no terminal e as dimensões do condutor;
- informações sobre o arranjo de montagem usado;
- detalhes da montagem do contato fixo para o condutor superior de seccionadores de bases independentes;
- arranjo do mecanismo de operação do seccionador ou chave de aterramento tendo um mecanismo para as

O três fases;
?
8
8 - resistência de contato antes e depois do ensaio de curto-circuito;
i
3
d
- onde o acesso é posslvel, a força de contato antes e depois do ensaio de curto-circuito.
iz 6.2 Ensaios diel6tricos

e5 A subseção 6.2 da ABNT NBR IEC 60694 e aplicável.
íu
6.2.1 Condições do ar ambiente durante o s ensaios
-I
a
E A subsecão 6.2.1 da ABNT NBR IEC 60694 - é -awlichvel.
;:;;j. ' 3;;
.-<.
I-
(O
3
pq$$"i"$ , '. , .;v"<' ?
:,. '.'.
v
g 6.2.2 Procedimento de ensaio4 ,sob

-
3
chuva
c".. I. 4. 9
5 A subseçlo 6.2.2 da ABNT NBR IEC 80694 é apliciivel,

B
õ 6.2.3 Condições dos seccionadores e chaves de aterramento durante os ensaios dielétricos
W
aQ A seção 6.2.3 da ABNT NBR IEC 60694 é apliciivel, com a seguinte adição:
Ensaios dielétricos em seccionadores ou chaves de aterramento, quando na posição ABERTA, devem ser
realizados com a distancia de seccionamento mínima para o seccionador ou distancia de seccionamento mínima
o para a chave de aterramento, ou seja, na qual o dispositivo de sinalizaçao ou indicador de posição possa sinalizar
0 a posição ABERTA ou a distancia de seccionamento minima compatível com o arranjo de travamento especificado
$ em 5.104, a que for menor.
O
$$" Este requisito não se aplica a seccionadores e chaves de aterramento para uso interno com operação por energia
acumulada.
V)
.-2 6.2.4 Critério de aprovação do ensaio

-3 V)
#a, A subseção 6.2.4 da ABNT NBR IEC 60694 e aplichvel, com a seguinte adição:
V:
ir O seccionador ou chave de aterramento é considerado aprovado no ensaio de impulso se as seguintes condições
forem atendidas totalmente:
2:
L
)a, " o niimero de descargas disruptivas não excede duas a cada série de 15 impulsos;
6
w"
20 8AE3NT 2006 - Todos os direitos reservados
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b) não ocorrer descargas na isolação não auto-recuperante.
Isto é verificado por pelo menos cinco impulsos sem descargas disruptivas a partir daquela da série de
15 impulsos que causou a Última descarga disruptiva. Se este impulso for um dos Últimos cinco da skrie de 15,
impulsos adicionais devem ser aplicados.
Se descargas disruptivas ocorrerem e por qualquer razão não houver evidbncia d e que estas descargas n l o
ocorreram na Isolação auto-recuperante, apbs a conclusão dos ensaios dielétricos, o seccionador ou chave de
aterramento deve ser desmontado e inspecionado. Se perfurações na isolação não auto-recuperante forem
observadas, o seccionador ou chave de aterramento deve ser considerado reprovado no ensaio.
NOTA 1 Se o fator de correção atmosférica Kt for menor que 1,00 e maior que 0,95,B permitido seguir o critério
estabelecido em 6.2.4 da ABNT NBR IEC 60694, se o fator de correção n%ofor aplicado durante os ensaios. Entao, se uma ou
duas descargas disruptivas da série de 15 impulsos ocorrer na isolação externa, esta s6rie particular de ensaio apresentando
descarga(s) deve ser repetida com o devido fator de correçao, de forma a n8o ocorrer descarga disruptiva externa.
I
NOTA 2 Para seccionadores ou chaves de aterramento isolados a gBs SF6, ensaiados com buchas que não fazem parte do
seccionador ou chave de aterramento, descargas disruptivas atravds das buchas devem ser desconsideradas e não devem ser
O contadas.
0)
õ
O NOTA 3 A determinaçao do local onde ocorreu a descarga disruptiva deve ser feita pelo laboratorio, usando meios
eficientes de detecção. por exemplo. fotografias, gravações em video. inspeção interna etc.
Onde aplicável, os requisitos da IEC 60298 e IEC 60517 devem ser considerados.
vi
v3
I
z 6.2.5 Aplicação da&nJão ondições de ensaio
A subseçtio 6.2.5 da ABNT N é aplichvel, com as seguintes adições.
Seccionadores com distância de seccionamento paralela à base do seccionador e com chave de aterramento
incorporada devem ser ensaiados na posição mais desfavorável da chave de aterramento e com a tensão de
ensaio a frequencia industrial indicada na tabela 5 (ver 4.2).
Estes ensaios n l o são apliC&veis a seccionadores que s6 operam com ambos os terminais desenergizados.
Tabela 5 - Tensões suportáveis a frequência industrial 1 min

ur Tensão de ensaio
kV
KV Neutro solidamente aterrado Neutro isolado
723 84 94
1O0 116 130
123 142 160
145 167 188
170 196 221
245 283
300 346
362 418
420 484
550 635
800 924
NOTA 1 Para nota explicativa, ver anexo D.
NOTA 2 Estes ensaios não são aplicáveis aos seccionadores de classes de tensão inferiores.

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6.2.6 Ensaios em seccionadores e chaves de aterramento de classe de tensão U, 5 245 kV
6.2.7 Ensaios em seccionadores e chaves de aterramento de classe de tensão superior a 245 kV
6.2.8 Ensaios de poluição artificial
A subseção 6.2.8 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável, com as seguintes adições.
NOTA Cuidados devem ser tomados no caso de analise da performance de isolação em paralelo sob poluiçêio e chuva
(ensaios adicionais de poluiçgo podem ser necessbrios).
6.2.9 Ensaio de descargas parciais

O
A subseção 6.2.9 da ABNT NBR IEC 60694 é a~licável.
8
o
6.2.10 Ensaios em circuito& a,Úx
i
d I? i'
A subseção 6.2.10 da ABNT NB

rj
o
1 6.2.1 1 Ensaio de tensão como condição de verificação
z .. .
3 A subsegao 6.2.1 1 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.
.'
W
V) 41)
, i-4
', 6.3 Ensaio para medicjão do nivel de%radiointerferência (riv)
4-
5- A subseção 6.3 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.
c;
Z 6.4 Medicão da resistência dos circuitos
50 A subseção 6.4 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.
!n3
6.5 Ensaios de elevação de temperatura
IY
2W A subseção 6.5 da ABNT NBR IEC 60694 & aplicável.
n
3 6.6 Ensaios de corrente suportável de curta duração e do valor de crista da corrente suportável
O
õ A subseção 6.6 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável.
ZI
6.6.1 Arranjo dos seccionadores e chaves de aterramento no circuito de ensaio
A subseção 6.6.1 da ABNT NBR IEC 60694 aplicável, com as seguintes adiçóes:
V)
I
o
.$ 6.6.1.101 Condições gerais do ensaio
-2
U
8 O seccionador ou chave de aterramento sob ensaio deve ser instalado com seu mecanismo de operação
513 especifico, por ser necessário que o ensaio seja representativo.
22 OABNT 2006 - ~odosos direitos r e s e ~ a d 0 ~

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Seccionadores que tenham acessórios para prover capacidade de interrupção de correntes de transferência de
barras e chaves de aterramento que tenham acess6rios para prover capacidade de interrupção de correntes
induzidas devem ser ensaiados com estes acessdrios montados.
0 s ensaios devem ser realizados com a posição menos favorável do mecanismo de operaçao e dos contatos
principais. Levar em consideração o descrito em 5.1 04.3 e, onde aplicável, o anexo A.
Quando o projeto requer um ajuste do indicador de posição ou do dispositivo de sinalização de posição, este deve
ser feito de acordo com o manual de instruções. Desvios destes dispositivos não são aceitáveis para os ensaios
dielktricos e de curto-circuito.
Se o projeto permitir tolerâncias, estas devem ser indicadas pelo fabricante previamente ao ensaio. O ensaio de
corrente de curta duração e do valor de crista da corrente suportável deve ser realizado com o dispositivo de
sinalização posicionado na tolerância máxima ou minima especificada, e que seja a menos favorável dos contatos
principais. Esta exigência não se aplica a seccionadores e chaves de aterramento de isolação interna e com
operaçao independente.
Em qualquer caso, o mesmo posicionamento de dispositivo de sinalização de posição deve ser usado para o
? ensaio dieletrico e para o ensaio de corrente de curta duração e do valor de crista da corrente suportável.
8
O
E!
m NOTA A condição menos favorável dos contatos principais é, para os ensaios diel6tricos, a menor distancia de abertura
V na qual o sinal "ABERTO" aparece e, para os ensaios de curto-circuito, a primeira posiçlo na qual, durante a operaçiio de
2
(D
fechamento, o sinal "FECHADO" aparece.
2rn Para que os resultados dos ensaios sejam aplicdveis generalizadamente, seccionadores e chaves de aterramento
2 devem ser ensaiados seguindo os arranjos de ensaio especificados nas figuras 3, 4, 5 e 6. Quando condutores
2
W
V)
flexlveis forem usados na montagem do ensaio, seccionadores e chaves de aterramento devem ter seus terminais
solicitados pelas cargas estáticas previstas.
I, O arranjo do ensaio deve também ser representativo da condição menos favorhvel das forças eletromagn8ticas,
5 tendendo a abrir o seccionador ou chave de aterramento. Os ensaios em uma chave de aterramento Incorporada
t- ao seccionador devem ser feitos usando-se as mesmas conexões usadas no ensaio do seccionador.
e
L
I
m Seccionadores ou chave de aterramento que tenham um mecanismo de operação comum aos três p61os devem
ser ensaiados com o mecanismo de operação montado a uma distancia do p61o sob ensaio não inferior à distancia
w entre fases.
9
Chaves de aterramento que não sejam incorporadas ao seccionador devem ser ensaiadas em arranjo que
5
IY
preencha os mesmos requisitos para o seccionador.
Seccionadores e chaves de aterramento em inv6lucros metálicos devem ser ensaiados como parte do conjunto.
O de acordo com as IEC 60298, IEC 60466 ou IEC 6051 7.
Para seccionadores com suportes independentes, a posiç3o vertical do contato na zona de contato deve ser
8 escolhida de modo a representar a condição mais desfavorável no que diz respeito à montagem do contato fixo
nos condutores flexlveis ou condutor rígido. Em caso de dúvida, os ensaios devem ser realizados na maior e na
menor alturas da posição do contato na zona de contato nominal.
P
Todos os ensaios devem ser realizados preferencialmente na forma trifásica. Se um ensaio monofásico for
W
a realizado, o ensaio deve preferencialmente ser realizado em dois pólos adjacentes. Se o ensaio for realizado em
A >
um p610, o retorno do condutor deve ser a uma distância da fase do pólo testado, correspondente à distância entre
.j, as fases. O retorno do condutor deve ser paralelo ao caminho principal da corrente do seccionador ou chave de
-3 aterramento e na mesma altura acima da base, ou em posição equivalente, para seccionadores e chaves de
Xa, aterramento com lâmina vertical. O comprimento do condutor de retorno deve ser como mostrado nas figuras 3 a 6,
O
v,
3
em função do nlvel de tensão.
L!
a
-3a
i
iU
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ABNT NBR IEC 62271-102:2006
6.6.1.102 Seccionadores e chaves de aterramento para tensões inferiores a 52 kV
O arranjo de ensaio dado na figura 3 deve ser utilizado para seccionadores e chaves de aterramento.
6.6.1.103 Seccionadores e chaves de aterramento com tensões nominais iguais o u superiores a 52 kV
O arranjo para ensaio monoflsico dado na figura 4 deve ser usado para seccionadores com distancia de
seccionamento horizontal e para chaves de aterramento relevantes; o arranjo de ensaio dado nas figuras 5 e 6
deve ser usado para seccionadores de base dividida com distância vertical de seccionamento e as chaves de
aterramento relevantes.
NOTA Desvios destes arranjos de ensaios são somente aceitáveis mediante acordo entre usuário e fabricante, que
poderá ser necessário devido a requisitos especiais dados pela condições de serviço.
Arranjos de ensaios trifásicos devem seguir o mesmo modelo geral de arranjo de ensaio monofásico,
estabelecidos nas figuras 4 a 6.
-
0
c?
O
6.6.2 Corrente de ensaio e duração
0 A subseção 6.6.2 da ABNT NBR IEC 60694 i aplicável.

2
d'
2 6.6.3 Comportamento dos seccionadores e chaves de aterramento durante o s ensaios
s'
8 A subseçSio 6.6.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição:
Z
o a) A corrente ~ ~ p ~ f lnominal
á ~ e l de crista e a corrente suportável nominal de curta duração, conduzidas pelo
seccionador na poslçlo fechada durante a duração nominal de curto-circuito, não devem causar:
W
V)
I
-1 - danos mecânicos a qualquer parte do seccionador;
5
-
IY
t-
(B
- separação dos contatos;
3
n -
z arco.
W
O O comportamento do sistema de contatos durante o ensaio de curto-circuito deve ser documentado através
4O do registro da queda de tensão através do caminho principal de corrente do seccionador.
z Para chaves de aterramento, a crista nominal e correntes de curta-duração não devem causar substancial
w b)
a erosão de contatos, nem a sua soldagem.
4
W
O Quando for observada erosão de contatos ou soldagem deles, após um ensaio de corrente suportável
-1
<L nominal de curta-duração e valor de crista, um segundo ensaio de corrente suportável de crista deve ser
z realizado sem se permitir qualquer manutenção entre os dois ensaios. Deve ser dado tempo suficiente entre a
O
realização dos ensaios para que os contatos resfriem. Uma operação em vazio deve ser realizada antes do
3
O
segundo ensaio.
$w A chave de aterramento 6 considerada como tendo preenchido os requisitos, se ela ainda proporcionar
um aterramento eficiente após o segundo ensaio.
V)
I
O
.- Somente uma pequena soldagem dos contatos é permitida, o que significa que a chave de aterramento pode
-3
U)
ser operada sob as condições dadas em 4.8 ate inclusive 4.10, em 5.5 e 5.6, com valores nominais para
2a> dispositivos operados à potência e com 120% dos valores dados para os dispositivos operados manualmente
O
em 5.105.
ln
9
24 -
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-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
6.6.4 Condição dos seccionadores e chaves de aterramento após os ensaios
A subseção 6.6.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição.
Se a resistência de seccionadores com circuitos principais de comprimento longo (2 145 kV) tiver sido aumentada
em mais do que 10% comparada com a resistência medida antes do ensaio, medições adicionais dos contatos e
juntas mbveis podem ser necessárias. A resistência de qualquer uma destas partes do seccionador não deve ter
sido aumentada em mais do que 20°/0.
No caso de seccionadores e chaves de aterramento em inv6lucr0, onde uma inspeção visual completa não 6
possível, as seguintes condições de verificaçaes são aplicáveis:
- para a rigidez dielétrica atravks da distancia de seccionamento e para a terra, o descrito em 6.2.11
da ABNT NBR IEC 60694 d aplicável;
- para a capacidade de condução de corrente, ver 4.4.3, item 6 da ABNT NBR IEC 60694.
O
? 6.7 Verificação da proteção
r
O
O
2ii.
2E? 6.8 Ensaios de estanqueidade
c4
.
I A subseção 6.8 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
z
0
6.9 Ensaios de compatibilidade eletromagnética (CEM)
ZW
?
J
5
6.101 Ensaio para provar o desempenho de estabelecimento em curto-circuito de chaves de
3 aterramento
n
z
5 6.101 .I Condições gerais de ensaio
O
8
Q
Chaves de aterramento da classe E l , de acordo com a definição de 3.4.105.2, possuindo capacidade de
estabelecimento de corrente de curto-circuito, devem ser submetidas a duas operaçaes de estabelecimento em
z
w uma série de ensaios de estabelecimento, de acordo com o procedimento da sequência de ensaio 5 (classe E?)
de 6.101 . I 0 da IEC 60265-1, independentemente da tensão.
Chaves de aterramento da classe E2, de acordo com a definição de 3.4.105.3, para tensões nominais inferiores a
52 kV, que possuam capacidade de estabelecimento nominal de corrente de curto-circuito, devem ser submetidas
- a uma série de ensaios de estabelecimento, de acordo com a sequência de ensaio 5 de 6.101.10 (classe E3) da
Y
O
IEC 60265-1, exceto que o número de operações de estabelecimento deve ser aumentado em cinco.
NOTA Para chaves de aterramento com tensões nominais de 52 kV e acima, a IEC 60265-2 e aplicável, não obstante,
deve-se referir a mdtodor alternativos de aceitabilidade, por exemplo, cabo de igni~ão.
$w
( 6.101.2 Comportamento de chaves de aterramento quando estabelecendo correntes de curto-circuito
O
.->
-Y Chaves de aterramento que possuam capacidade nominal de estabelecimento de correntes de curto-circuito,
2
a,
quando estabelecendo um curto-circuito, devem atender As seguintes condições de comportamento:
Durante a operação, a chave de aterramento não deve demonstrar sinais de desgaste excessivo, nem colocar em
perigo o operador.

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No caso de chaves de aterramento preenchidas por líquido, não deve haver emissão para fora de chamas e os
gases produzidos, juntamente com os llquidos contidos nos gases, devem poder escapar de tal forma a não
causar disrupção elétrica ou colocar em perigo o operador.
Para outros tipos de chaves de aterramento, chamas ou particulas metalicas que possam vir a prejudicar o nhel
de isolamento da chave de aterramento não devem ser projetadas alem das redondezas especificadas pelo
fabricante e não devem colocar em perigo o operador.
6.101.3 Condições das chaves de aterramento após os ensaios de estabelecimento
Apbs realizar um nrjmero especificado de operações, as partes mecanicas, inclusive aquelas relacionadas com o
controle do campo elktrico (por exemplo, o eletrodo de campo de uma chave de aterramento de uma GIS)e os
isoladores da chave de aterramento, devem estar praticamente nas mesmas condições de antes. Somente a
performance de estabelecimento em curto-circuito pode ser prejudicada.
Em caso de dúvida, um ensaio de verificação de acordo com 6.2.1 1 da ABNT NBR IEC 60694 é apliclvel.
O
NOTA Somente uma pequena soldagem dos contatos é permitida, o que significa que a chave de aterramento pode ser
q, operada sob as condições dadas em 4.8 ate inclusive 4.10, em 5.5 e 5.6, com valores nominais para dispositivos operados a
potência e com 120% dos valores dados para os dispositivos operados manualmente em 5.105
O
P
6
*
"?
6.102 Ensaios de operação e durabilidade mecânica
b
Para seccionadores trifásicos operados por um mecanismo, quando aplicável, a carga terminal deve ser aplicada a
2 todos os terminais simultaneamente.
Z
5 6.102.1
L
Condigões gerais de ensaio
W
Os ensaios devem ser realizados a qualquer temperatura conveniente do ar ambiente do local de ensaio.
_i A tensão de alimentação deve ser medida nos terminais dos dispositivos de operação, com corrente plena fluindo.
$l- Equipamentos auxiliares que façam parte do dispositivo devem ser incluldos.
o
o 6.102.2 Ensaio de zona de contato
L
Este ensaio deve ser realizado para provar a operação satisfatbria de seccionadores de suportes dividido
o (de acordo com as figuras I e 2 ) , nas várias posições do contato fixo dentro dos limites da zona de contato
8 nominal, de acordo com 4.102. Com o dispositivo na posição aberta, o contato fixo deve ser colocado nas
2 seguintes posiçaes (de acordo com as figuras 1 e 2 ) , sendo h a mais alta posiçeo (declarada pelo fabricante) do
'
2
@
contato fixo acima do plano de montagem:
a) a uma altura h sobre o eixo vertical da montagem:
a uma altura de h - sobre o mesmo eixo;

b)
O
õ
4
c) a uma altura igual a h e deslocada do eixo horizontal de +y, 12;
1
o d) a uma altura igual a h e deslocada do eixo horizontal de +y, 12.
2
>
5
-.
O índice r indica o valor nominal garantido para o seccionador pelo fabricante.
o
' Com o dispositivo na posição aberta, o contato fixo nas seguintes posições, sendo x, a amplitude total do
9
,. movimento do contato fixo na direção x.
-3
r
a, e) a uma distlncla igual a +x, 12;
5:-1
!! f) a uma distância igual a -x, 12.
a Em cada posição, o dispositivo deve fechar e abrir corretamente.
-;õ

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6.102.3 Ensaio de durabilidade mecânica
6.102.3.1 Procedimento d o ensaio
O ensaio de durabilidade mecânica deve consistir em 1 000 ciclos de operação com, onde aplicável, 50% da carga
terminal mecânica estática aplicada ao seccionador trifásico ou chave de aterramento na direção Fal ou Fa2
(figuras 7 e 8), sem tensão aplicada ou corrente circulando no circuito principal. Para seccionadores compostos
por dois ou três isoladores e distância de seccionamento normalmente horizontal, 50% da carga terminal mecdnica
estática deve ser aplicada a ambos os lados do seccionador, porém em oposições opostas. Para seccionadores e
chaves de aterramento com um isolador (isolador de operação não sendo levado em consideraçlo), a carga
terminal mecânica estática deve ser aplicada a apenas um lado do seccionador ou chave de aterramento.
As posições fechado ou aberto devem ser atingidas durante cada ciclo de operação.
Durante a execução do ensaio, a operação especificada dos dispositivos de contatos auxiliares e indicadores de
posição (se houver) deve ser verificada de acordo com 5.104 e 5.4 da ABNT NBR IEC 60694.
o Os ensaios devem ser efetuados em seccionadores e chaves de aterramento equipados com seus próprios
7r
' mecanismos de operação. Durante os ensaios 6 permitido efetuar lubrificação de acordo com o manual de
O
5a instruções, porém, nenhum ajuste ou outra manutenção e permitido.
Em seccionadores ou chaves de.aterramento com um mecanismo de operação motorizado

yi
t+
rn
- 900 ciclos de operação aberto-fechado devem ser efetuados i a tensão de operação nominal elou
, pressão nominal de gás comprimido;
z
0
I - 50 ciclos de operação aberto-fechado a mínima tensão de operação elou minima pressão de gás comprimido;
W
ul
, - 50 ciclos de operação aberto-fechado a máxima tensão de operação elou máxima pressao de ghs comprimido.
3LY:
Essas operações devem ser efetuadas a uma cadência tal que a temperatura dos componentes elétricos
energizados nao exceda os valores dados na tabela 3 da ABNT NBR IEC 60694.
n
-
Z
Antes de iniciar os ensaios, o fabricante deve estabelecer os parametros a serem utilizados como comparação
5O antes e após a série de ensaios, por exemplo:
4
N
O
z - tempo de operação;
W
- consumo máximo de energia;
'w2
- para seccionador com mecanismo de operação manual exclusivo, registro da máxima força de operação;
-
C]
- verificação da operação satisfatdria dos contatos auxiliares e indicadores de posipão. se aplicável.

S Para seccionadores ou chaves de aterramento operados manualmente, a alavanca de operação pode, por
O conveniência de ensaio, ser substituida por um dispositivo de operação motorizado. Nesse caso não é necessário
variar a tensão de operação. Como alternativa para medição direta, como requerido em 5.105, a força pode ser
calculada a partir da potencia consumida, levando em consideração a velocidade de operapão.
(B
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6.1 02.3.2 Verificação de operação satisfatória
Antes e após o programa de ensaio de durabilidade mecânica, uma das seguintes series de ensaios deve ser
efetuada sem carga terminal esthtica aplicada:
- cinco ciclos de operação fechado-aberto a minima tensão elou pressão;
- cinco ciclos de operação fechado-aberto A mhxima pressão de operação (apenas para seccionadores ou
chaves de aterramento operados a gás ou fluido);
cinco ciclos de operação manual (somente para seccionadores e chaves de aterramento operados
manualmente).
Durante estes ciclos de operação as características de operação, tais como tempo de operação e m4ximo
consumo de energia, devem ser registradas ou avaliadas. Com seccionadores tendo somente mecanismo de
operação manual, as forças máximas devem ser registradas. Operação satisfatória dos contatos auxiliares e
dispositivos de indicação de posição (se existir algum) deve ser verificada.
O
2O A variaçao entre os valores médios de cada parametro, como requerido em 6.102.3.1, medidos antes e após o
o
O
ensaio de operação mecânica, deve ser validada pelo fabricante e inclulda no relatório de ensaio.
+t
< Após o ensaio, todas as partes, incluindo contatos, devem estar em boas condições e não devem mostrar
3 desgaste excessivo; ver também 4.4.3, item 6, da ABNT NBR IEC 60694.
A resistgncia do circuito principal deve ser medida antes e após o ensaio de operação mecânica. A resistência n%o
deve variar 20% mais do que valor medido antes do ensaio.
Para seccionadores e chaves de aterramento isolados a gás, um ensaio de estanqueidade deve ser realizado
antes e após o ensaio de durabilidade mectinica.
Uma vez que a influência da temperatura do ar ambiente deve ser considerada, a temperatura deve ser registrada.
6.102.4 Operação durante aplicação de carga terminal mecânica estática nominal

H
"
w Vinte ciclos de operação com tensdo nominal de alimentaçao devem ser realizados com a carga terminal
mecdnica estática nominal aplicada em ambos os terminais:
4o
*UI -
Y
i
carga longitudinal aplicada nas direções F,, ou Fa2;
2
W
- carga perpendicular aplicada nas direções F,,, OU Fb2,ambas na mesma direção;
o
Fc simula as forças para baixo causadas pelo peso dos condutores conectados. Com condutores flexíveis, o
30 - peso esta incluso nas forças longitudinal ou perpendicular.
O
2 Somente para seccionadores e chaves de aterramento operados manualmente o nSimero de ciclos de operação
o pode ser reduzido para 10.
-
0
5
Para seccionadores com distância de seccionamento horizontal, a carga deve ser aplicada ao mesmo tempo em
v,
I
ambos os lados.
o
>
.vi
3
O seccionador pode ser ajustado antes do ensaio e após ter sido carregado com 50% da carga terminal mecânica
3 estática nominal longitudinal ou transversal.
Q)
O
; Durante cada operação, o seccionador ou chave de aterramento deve fechar e abrir corretamente.
5
L
Para verificação, antes e após a seqllencia completa de ciclos de operação, 6.102.3.2 e as referências
J! apropriadas requeridas em 6.102.3.1 para ensaios de durabilidade mecânica, são aplicáveis.
P
k
m
28 -
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6.102.5 Ensaios de durabilidade mecdnica estendida
Os ensaios definidos nesta seção devem ser realizados nos seccionadores classes M1 e M2.
No caso dos seccionadores e chaves de aterramento de subestaçBes blindadas, o invólucro n%odeve ser aberto
durante o ensaio.
Seccionadores que frequentemente silo operados, por exemplo este operando junto com disjuntores, requerem
ensaios de durabilidade mecânica estendida que serão conduzidos como segue:
a) O programa de ensaios de durabilidade mecânica estendida deve consistir em vlrias operações de

fechamento-abertura conduzidas conforme 6.102. Ie 6.102.3.1.
De acordo com os requisitos de serviço, um dos nSimeros seguintes de ciclos de operaçao deve ser
executado:
- 2 000 (para seccionadores classe MI);

O
? - 10 000 (para seccionadores classe M2).
õ
$e Depois de cada série de I 000 ciclos de operação, ou durante os intervalos de manutenção, devem ser
registradas ou avabadjls as oaracterlsticas de operaç%o.
Entre as séries de ensaios especificadas, alguma manutençgo, ooWo lubrificaçio e ajuste mecânico, é
t$ permitida e deve ser executada conforme as instruções do fabrioante. Substituição de subcomponentes
z significantes, como contatos, não 6 permitida.
0
Q
6
V]
O programa de n'tanutenção durante os ensaios deve ser definido pelo fabricante antes de sua realização e
I deve ser registrado no relatório de ensaio.
A
b) Antes e depois do pggrarna total de ensaios, devem ser executados ensaios mecanicos e as características
i;; de operaçilo devem ser verificadas como exigido em 6.102.3.2,
2
U
Z Os seguintes ensaios tambkm devem ser executados:
I
W
c3 - ensaio de zona de contato (6.102.2), se aplicável;
4O
- verificação de operação durante aplicação de cargas terminais mecânicas esthticas nominais (6.102.4),
6úz se aplicável,
2
L3 c) Além disso, depois do programa total de ensaios, verificações e ensaios devem ser realizados como segue:
10 - verificaçilo de operação satisfatbria com a duraç5o mínima do sinal de operaçao dado pelo fabricante;
O
2 - verificação da condição satisfatória do limite de parada do percurso mecânico;
V
2. - verificação de operaçio dos dispositivos mecânicos limitadores de esforço, se existir.
5u, d) Depois do programa total de ensaios, todas as partes, inclusive contatos, devem estar em boas condições e
O
I
não devem apresentar desgaste excessivo, conforme as seções pertinentes da ABNT NBR IEC 60694;
também ver 4.4.3, ponto 6, da ABNT NBR IEC 60694.
-
#$
3
5:
a,
O
V)
3
2
IP

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6.103 Operação sob condições severas de gelo
De acordo com 2.1.2 e) da ABNT NBR IEC 60694, são especificadas três classes de camada de gelo:
- classe I(Imm de camada de gelo);
- classe 10 (10 mm de camada de gelo);
- classe 20 (20 mm de camada de gelo).
10 mm e 20 mm de camada de gelo são consideradas representativas de condições severas de gelo, como

estabelecido em 2.1.2 e) da ABNT NBR IEC 60694.
Seccionadores e chaves de aterramento dotados de acessórios para manobrar transferência de barras

(sb seccionadores) e correntes induzidas (só chaves de aterramento) devem ser ensaiados com estes
dispositivos montados.
-
O
6.103.1 Introdução
A formaçao de gelo pode produzir dificuldades na operaçao de sistemas de energia elétrica. Sob certas condiçdes
atmosfericas, um depósito de gelo pode acarretar uma espessura que As vezes dificulta a operação do
$ equipamento de manobra de uso exterior.
3
A camada de gelo produzida naturalmente pode ser dividida em duas categorias:
I
Z
!2 a) gelo claro, geralmente resultado da chuva, que em contato direto com o ar provoca congelamento do ponto
ZW com água, e
v,
b) geada, caracterizada pela aparência branca, formada pela umidade atmosfkrica condensada em superficies
geladas.
$Ii-
2
(O
6.103.2 Aplicabilidade
z
r 0 s ensaios definidos nesta seção devem ser feitos somente se o fabricante declarar que seus seccionadores ou
Cfchaves de aterramento são para operação sob severas condições de formação de gelo. Um procedimento é
- descrito para produção de camada de gelo claro, que pode ser comparada com aquelas que são encontradas na
o natureza, de maneira que possam ser reproduzidas em ensaios. Para severas condiçaes de gelo, a escolha 6 feita
E entre duas classes de espessura: 10 mrn e 20 mm.
IY
5a NOTA Contatos de seccionadores para manobra de correntes de transferência de barras e acessórios de chaves de
o aterramento adequados à manobra de correntes induzidas podem não ser capazes de executar tais manobras sob severas
2 condições de gelo.
z
$ t3.103.3 Arranjo de ensaio
I
-
g a)
Todas as partes do seccionador ou chave de aterramento a serem ensaiadas devem estar montadas, junto
com seu mecanismo de operação, em ambiente interior que possa estar refrigerado a uma temperatura de
2w -
aproximadamente 10°C, ou em ambiente externo, se for desejado ensaiar o congelamento em condições
V) naturais. A energização dos elementos de aquecimento do mecanismo de controle é permitida durante o
ensaio. Isoladores de suporte e de operação e outros componentes podem ser encurtados para reduzir a
.- altura de montagem para adequação as instalações de ensaios disponíveis, contanto que o ângulo de
- V)
rotação das partes afetadas e os esforços sobre os acionamentos permaneçam inalterados.

S
a,
3 NOTA Ao escolher a capacidade de refrigeração necessária, a quantidade de calor existente na água com a qual o
equipamento sob ensaio será aspergido deve ser considerada.
m
a
-m

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - ÇENAI-MG
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
b) O pólo de um equipamento trifasico pode ser ensaiado se cada pólo tiver um mecanismo de operação
independente. No caso de aparelho trifásico com um mecanismo de operação para os três pblos, o
equipamento completo com os três pólos deve ser ensaiado. A Única exceção 6 se o laboratório de ensaio
não puder acomodar completamente equipamentos-padrão de trbs pdlos com tensão maior que 72,5 kV.
Neste caso, ensaios com um pólo operado por um mecanismo comum podem vir a ser necessários.
Nesta situação, detalhes exatos do procedimento de ensaio e do torque medido devem ser relatados, a fim de
avaliar os resultados dos ensaios, no que se refere à capacidade do mecanismo de operar o equipamento
trifásico. Compete ao usuário concordar com o ensaio do tipo monofdsico. De qualquer modo, deve ser dada
preferência a uma modificação nas estruturas de montagem ou espaçamento, onde possível, a fim de permitir
que ensaios tripolares possam ser realizados.
c) O seccionador ou chave de aterramento deve ser ensaiado partindo-se da posição aberta e da posiçao
fechada, separadamente.
d) Antes do ensaio, qualquer resíduo de 61eo ou graxa, nas partes que não precisam ser lubrificadas em serviço,
deve ser removido com solvente apropriado. Isto ocorre porque películas de 61eo ou graxa evitam a aderência
do gelo e podem alterar o resultado dos ensaios.
Para facilitar a medição da espessura da camada de gelo, uma barra ou tubo de cobre de 30 mm de diâmetro
e 1 m de comprimento deve ser montada na posição horizontal em um lugar onde receba a mesma chuva que
o equipamento durante o ensaio. Se a capacidade térmica específica por unidade de área superficial de
ensaio da barra e do equipamento for consideravelmente diferente, mesmo idênticas condiçaes de aspersão
podem produzir camadas de gelo muitos diferentes. Estas diferenças de espessura de camada podem ser
minimizadas por curtos periodos de aspersão alternados com longos perlodos de resfriamento.
O arranjo deve permitir que o equipamento completo seja aspergido com chuva artificial caindo da vertical até
45". A água usada na aspersão deve ser refrigerada na temperatura entre 0°C e 3°C e deve alcançar o objeto
no estado liquido.
, NOTA Como guia, foi observado que entre 20 L e 80 L por hora por m2 de área aspergida são necess8rios para causar
-1
deposito de gelo a uma taxa aproximada de 6 mmlh.
I-
g) Apds serem feitos os ajustes e antes da operação sob condiçoes severas de gelo, o seccionador e a chave de
n aterramento devem ser submetidos aos ensaios de rotina de operação mecânica de 7.101.
z
$ 6.103.4 Procedimento de ensaio
4
9ul 6.103.4.1 Formação de depósitos de gelo
ul
Q Deve ser produzida uma cobertura de gelo sólida de 10 mm ou 20 mm de espessura. Um procedimento típico para
w
D
e
formação de gelo descrito abaixo:
a) Com o seccionadorlchave de aterramento a ser ensaiado na posição aberta ou fechada, reduzir a temperatura
0 do ar para 2°C e iniciar a operação do spray com hgua pré-resfriada. Continuar a operação do spray por no
2z mínimo 1 h, com a temperatura do ar mantida entre 03°C e 3°C.
Q b) Reduzir a temperatura ambiente para entre - 7°C e - 3°C e manter a operação do spray. A taxa de mudança
2 de temperatura não é critica e pode ser obtida com o equipamento de refrigeração disponível.
W
s Manter a temperatura ambiente entre - 7OC e - 3°C e continuar a operar o spray até que a espessura de gelo
I
c)
.-3 especificada possa ser medida no topo da superfície da barra de ensaio. A quantidade de água deve ser
- V)
ZI controlada para provocar gelo, formando uma camada que cubra inteiramente o seccionador/chave de
Xa, aterramento a uma taxa de aproximadamente 6 mmlh.

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d) Interromper a operação do spray e manter a temperatura ambiente entre - 7°C e - 3°C por um periodo de no
mlnimo 4 h. Isto garante que todas as partes do seccionador e da camada de gelo atingiram uma temperatura
constante. Ap6s esta etapa de acomodação, a operação satisfatbria do seccionador/chave de aterramento,
incluindo o equipamento auxiliar, pode ser verificada.
6.103.4.2 Verificação da operação
Se o seccionador ou chave de aterramento for operado manualmente, o ensaio deve ser considerado satisfatório,
se o equipamento tiver sido operado até a sua posição final fechada ou aberta, e se não houver dano permanente
que possa interferir posteriormente no seu desempenho mecAnico ou el6trico. Se o seccionador ou chave de
aterramento for operado elétrica, hidráullca ou pneumaticamente, o ensaio deve ser considerado satisfatbrlo, se o
equipamento tiver sido operado, desde o inlcio at8 a posição final fechada ou aberta, pelo mecanismo de
operação alimentado nas condições nominais de tensão ou pressão e se n%ohouver dano permanente que possa
interferir posteriormente no seu desempenho mecânico ou el8trico.
Os seguintes ensaios demonstram que o seccionador ou chave de aterramento 8 capaz de suportar sua corrente
nominal, corrente suportávei nominal de curta duração e o valor de crista nominal da corrente suportávei:
O
?
8
- imediatamente após a operação de fechamento, verificando o contato galvânico com um arranjo de bateria e
O
O
lâmpada, usando a tensãó mhxima de 100 V;
3 - com O restabelecimento a temperatura normal ambiente, medindo a resistência do circuito principal, a qual
3 não deve apresentar mudança significativa.
8
6
m
6.104 Operação nos limites de temperatura
0
5 Estes ensaios se aplicam somente aos seccionadores e chaves de aterramento de uso externo e devem ser
realizados somente em caso de solicitação especial do usu8rio.
I
J
5 Equipamentos unipolares ou tripolares podem ser ensaiados se cada pólo tiver seu mecanismo de operação
independente. No caso de equipamento tripolar tendo um mecanismo de operação comum aos três-pólos, deve
V)
3 ser ensaiado o conjunto completo dos três-pólos.
n
z Exceção: se o laboratório de ensaio não puder acomodar equipamento tripolar de tensão superior a 72,5 kV,
ensaio monopolar operado pelo mecanismo de operação comum pode vir a ser necessário. Neste caso, detalhes
exatos do procedimento de ensaio e do torque medido devem ser registrados de forma a avaliar o resultado do
5 ensaio em relação a capacidade do mecanismo operar os três pólos. Compete ao usuário concordar com este tipo
de ensaio monopolar. Porém deve ser dada preferência a modificação das estruturas de montagem ou dos
espaçamentos entre fases, de forma a permitir a execução do ensaio tripolar.
d
3 O tempo requerido do inlcio do comando "abrir" até ser recebido sinal "posição aberta alcançada" ou até que a
J efetiva posição aberta seja alcançada (o que for mais longo) deve ser registrado no relatório.
I
Do mesmo modo, o tempo para o fechamento completo, ou o sinal de posição fechada, deve ser registrado.
9
1
8
-
6.104.1 Operação à temperatura mínima d o ar ambiente
5
O seccionador ou chave de aterramento deve ser posicionado em uma câmara de ensaio na posição fechado.
Deve estar completo, com mecanismo de operação e equipamentos auxiliares. A temperatura deve ser reduzida e
.-8 mantida na mlnima temperatura ambiente apropriada a classe de seccionador ou chave de aterramento
- 2 (ver 2.1 da ABNT NBR IEC 60694) por um perlodo de 12 h. O equipamento deve então completar
# satisfatoriamente três ciclos de operação na mlnima e máxima energias de alimentação. A energização dos
Ec!-i
elementos de aquecimento do mecanismo de controle é permitida durante o ensaio.
to Para seccionadores e chaves de aterramento isolados a gás, um ensaio de estanqueidade deve ser realizado de
E
-m
acordo com 6.8 da ABNT NBR IEC 60694 antes e apbs as operaçoes na temperatura mlnima do ar ambiente.
C
r
al
W
-
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6.104.2 Operação a máxima temperatura do ar ambiente
O seccionador ou chave de aterramento deve ser posicionado em uma camara de ensaio na posiçgo fechado.
Deve estar completo, com mecanismo de operação e equipamentos auxiliares. A temperatura deve ser elevada e
mantida até a máxima temperatura ambiente de 40°C (ver 2.1 da ABNT NBR IEC 60694),por um período de pelo
menos 4 h e duração suficiente para alcançar a temperatura de equillbrio entre o equipamento que est8 sendo
ensaiado e a camara de ensaio. O seccionador ou chave de aterramento deve então completar satisfatoriamente
tr8s ciclos de operação com a quantidade mlnima e máxima energia de alimentação.
6.105 Ensaio para verificação do funcionamento adequado do dispositivo de indicação de

posição
Estes ensaios são aplicados quando um dispositivo de indicação de posição 6 utilizado como alternativa à
distância de seccionamento visível ou gap.
Detalhes dos requisitos de ensaio são descritos no anexo A.
o
? 6.106 Ensaios de manobra de correntes de transferência de barra
5;
O
Estes ensaios aplicam-se somente a seccionadores com capacidade de manobra de corrente nominal de
transferencia de barra.
Detalhes dos requisitos de ensaio sfio descritos no anexo 6.

c6
0
I
Z 6.107 Ensaios de manobra de correntes induzidas

0
3
Estes ensaios aplicam-se somente a chaves de aterramento com capacidade de manobra de correntes nominais
V) induzidas.
Detalhes dos requisitos de ensaio são descritos no anexo C.

h
3
a 6.108 Ensaios de manobra de cargas capacitivas de barramentos
z
5 Estes ensaios são aplicáveis somente a seccionadores com capacidade nominal para manobra de cargas
capacitivas nominal de barramentos.
i133
5 Detalhes dos requisitos de ensaio são descritos no anexo F.
W
a 7 Ensaios de rotina
A seçzo 7 da ABNT NBR IEC 60694 aplicável, com a seguinte adipão:
8
'
4
z
2W
Adiç6o 4 lista dos ensaios de rotina:
f ) Ensaios de operapão meclnica de acordo com 7.101.
Se forem solicitados relatórios de ensaios de rotina mediante acordo entre fabricante e usuário, e estes forem
.- provenientes de fabricantes cujo sistema de qualidade assegurada foi certificado, são aceitáveis os relatórios
-j emitidos conforme seu manual da qualidade.
Xa,

ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
7.1 Ensaio dielétrico no circuito principal
Se as condições do paragrafo 3 da seção 7, ou paragrafo 3 de 7.1 da ABNT NBR IEC 60694 não forem atendidas,
aplica-se o que segue:
Quando ensaiando seccionadores, as condições de ensaios devem estar de acordo com a tabela 6.
Para explicaçiio das abreviaturas, ver figura 2 da ABNT NBR IEC 60694.
Tabela 6 -Ensaio de tensão aplicada a frequência industrial

1
Condição de ensaio n"osição do seccionador Tensão aplicada a Aterrarnento conectado a

1a Fechado AaCc BbF
2a Fechado Bb AaCcF
3 Aberto ABC abcF
4 Aberto Abc ABCF
5b Aberto ABC Liimina de terra
a Se a isolação entre pólos for o ar à pressão atmosférica, as condições de ensaio nQ 1 e 2 podem ser combinadas,
com a tensão de ensaio sendo aplicada entre todas as partes do circuito principal interligadas eletricamente e a
base.
Chave de aterramento na posição que resulta a menor distancia de seccionamento entre a ponta da Iamina de
aterramento e as partes vivas de ABC.
I
Quando ensaiando chaves de aterramento, a tensão de ensaio deve ser aplicada com estas na posição aberta:
0
K
!-
9 - entre terminais isolados adjacentes, com as bases aterradas (por exemplo, A para B com F aterrado);
2
n
z - entre todos os terminais isolados interligados eletricamente e as bases aterradas (por exemplo, ABC para F
i5 aterrado).
9
0 7.2 Ensaio dielétrico nos circuitos de controle e auxiliares
L
W
aa A subseção 7.2 da ABNT NBR IEC 60694 e aplicável.
W
7.3 Medição da resistência do circuito principal
1o
'
A subseção 7.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável somente a seccionadores.
5
O 7.4 Ensaio de estanqueidade
2
>,W A subseção 7.4 da ABNT NBR IEC 60694 e aplicável.
fn
.->
O 7.5 Verificações visual e de projeto
U)
aa 3

-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
7.101 Ensaios de operação mecânica

Ensaios de operação são realizados para assegurar que os seccionadores ou chaves de aterramento mostrem o
comportamento de operação especificado dentro da tensão especificada e limites de pressa0 de alimentação dos
seus mecanismos de operação.
Durante estes ensaios que são realizados sem tensão de alimentação ou corrente circulando através do circuito
principal, deve ser verificado se os seccionadores e chaves de aterramento abrem e fecham corretamente quando
seus mecanismos de operação estão energizados.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 6.102.3.2. O programa de ensaio mencionado deve ser realizado
uma s6 vez.
Durante estes ensaios nenhum ajuste deve ser realizado e a operação deve ser sem problemas.
A posição fechada e aberta deve ser alcançada com indicação especificada e sinalização durante cada ciclo de
operação.
o Ap6s estes ensaios nenhuma parte do seccionador ou chave de aterramento deve estar danificada.
9
O
O Para seccionadores e chaves de aterramento com tens erior ou igual a 52 kV, os ensaios de rotina
no mecanismo de operaçáo devem ser realizados nos s
4 Quando ensaios de rotina, mecânicos são realizados s, eles devem ser repetidos no
5 campo em um seccionador completamente montado d
total de operações, conforme especificado em 6.102.3.2, deve ser realizado.
sionamento. O mesmo número
2
Z
NOTA O ensa
quando conexaes c
peração mecdnica não deve ser representativo para as condiçbes de operaçao na subestaçao
das s8o usadas entre o ponto de operação e o equipamento e quando os mancais são montados
UI
a em suportes frágeis.
i
o!
-n
2
8 Guia para sele seccionadores e chaves de aterramento
z_ 8.101 Geral
W"
2 Para a çeleção de seccionadores e chaves de aterramento, as seguintes condiçaes e requisitos devem ser
considerados no local:
6 - corrente normal de carga e condições de sobrecarga;
I
3 - condições de faltas existentes;
- cargas estáticas e dinâmicas nos terminais resultantes do projeto da subestação;
- usa de condutores rlgidos e flexíveis a serem conectados ao seccionador e seccionador de aterramento ou

o para que o contato separado seja montado;
0.
-
zw
U)
- condições ambientais (clima, poluição etc.);
O
I
- altitude do local da subestação;
5-
3
2al - desempenho operacional requerido (durabilidade mecânica);
O
8 - requisitos de manobra (manobra de correntes de transferência de barras por seccionadores, manobra de
-B
correntes induzidas por chaves de aterramento, capacidade de estabelecimento em curto-circuito das chaves
L
m
de aterramento).

Impresso por: MG - Ilma Viana Gonçalves d e Souza (ADM.) Requisitado por: MAURO CETEL
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL- SENAI-MG
ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
Quando seleciona-se um seccionador ou chave de aterramento, as devidas considerações devem ser dadas para
o futuro desenvolvimento do sistema como um todo, de tal forma que o seccionador ou chave de aterramento
possa estar adequado não somente para os requisitos atuais, mas também para aqueles futuros.
Requisitos nacionais que forcem desvios desta norma devem estar definidos nos documentos de proposta.
8.102 Seleção de valores nominais para condições normais de serviço
Todas as características nominais e classes de um seccionador ou seccionador de aterramento dados na seção 4

devem ser considerados e, tanto quanto apliclvel, juntamente com as seç8es abaixo.
8.102.1 Seleção da tensão nominal e nível de isolamento nominal
A tensão nominal de um seccionador ou chave de aterramento deve ser escolhida de modo ser pelo menos igual a
maior tens40 do sistema no ponto onde o seccionador ou chave de aterramento ser8 instalado.
A tensão nominal de um seccionador ou chave de aterramento deve ser selecionada de valores padronizados e
-
o
O
seus respectivos níveis de isolamento dados em 4.1 e 4.2 da ABNT NBR IEC 60694.
p Para selecionar o nível de isolamento de seccionadores e chaves de aterramento a partir das tabelas I a , 2a, l b ,
$ 2b da ABNT NBR IEC 60694, o anexo D da ABNT NBR IEC 60694 deve ser levado em consideração.
Onde um seccionador ou chave de aterramento é requerido para uma posição que necessite de um nível de
8 isolamento maior do que os dados nestas tabelas, este deve estar definido na especificação (ver 9.101 ).
6
o
8.102.2 Seleção da corrente nominal normal
0
/
$ A corrente nominal normal de um seccionador deve ser selecionada dos valores-padrão dados em 4.4.1
v, da ABNT NBR IEC 60694.
-J
$ Deve ser observado que seccionadores não possuem capacidade de condução continua de sobrecorrente
padronizada. Quando seleciona-se um seccionador, conseqüentemente a sua corrente nominal normal deve ser
tal que o torne adequado para qualquer corrente de carga que possa ocorrer em serviço. Onde a ocorr6ncia de
2
g sobrecorrentes intermitentes são frequentes e severas, o fabricante deve ser consultado.
NOTA Fica entendido que a corrente nominal normal B a corrente que o seccionador pode conduzir continuamente. exceto
3 para condiçoes anormais de uso. Tais condições podem ser encontradas, por exemplo, em seccionadores para geradores que
5 possam permanecer na posição fechado por um perlodo muito longo, com uma corrente próxima da corrente nominal normal,
z sem ser operados, e com uma temperatura ambiente elevada. Neste casos, o fabricante deve ser consultado.
!?i
LL
n.
5
n
8.102.3 Seleção da zona de contato nominal
Y
A zona de contato nominal deve ser selecionada com base nos requisitos de 4.102.
z
o Quando selecionando a zona de contato nominal, o usulrio deve verificar que a zona de contato nominal
2 especificada pelo fabricante não 6 excedida em sua aplicação especlfica para as condições restritivas adicionais,
O se aplichveis:
Y
E -
(B
uma deflexão longitudinal resultante da ação do vento sobre outros componentes conectados que estão
perpendiculares ao barramento e ao movimento do equipamento;
.-9
-5 - uma deflexão perpendicular resultante da ação do vento sobre outros componentes conectados que estão
perpendicularmente ao barramento e ao movimento do equipamento;
%a,
5: - uma deflexão vertical resultante de outras cargas verticais penduradas no barramento e de outras cargas de
E operação impostas pela operaç%ode outros equipamentos conectados ao barramento.
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
8.102.4 Seleção da carga mecânica terminal nominal
A carga terminal nominal mecânica est6tica e dinâmica deve ser selecionada com base nos requisitos de 4.103 e
nas definiçaes de 3.7.121. As condições mais desfavor8veis devem ser consideradas pelo usudrio quando
especificando as cargas terminais nominais.
NOTA E recomendável calcular a carga terminal estática requerida, nas seguintes bases:
- mínima temperatura do ar ambiente especificado, e
- - 10°C mais as cargas de gelo e de vento, ou

- - 5°C mais a carga de vento (países tropicais).
Para calcular as cargas terminais estática e dinamica requeridas, bem como a suportabilidade requerida dos
isoladores, devem ser consideradas as forças resultantes dos condutores conectados ao seccionador ou chave de
aterramento, incluindo as forças do vento e do gelo (se aplichvel).
O
?
;
; 8.102.5 Seleção da capacidade de manobra de correntes de transferência de barras para seccionadores
0 iguais ou acima de 52 kV
9
rn
;1:
3
Q
Embora seccionadores sejam, por definição, somente capazes de abrir e fechar um circuito quando corrente
desprezível é interrompida ou estabelecida, ou quando não ocorre variação significativa na tens40 atravbs dos
terminais de cada um dos pólos do seccionador, seccionadores em determinadas aplicaçi3es são utilizados para
, transferência de carga de um sistema de barras para outro. Mesmo que o acoplamento entre barras esteja
0 fechado, a transfer6ncia de carga pode ser uma manobra mais ou menos severa para o seccionador, dependendo
2 das dimensões da subestação e da corrente a ser transferida.
W
V)
, Se uma capacidade de manobrar correntes de transferência de barras for requerida, os valores da corrente a
-I
transferir e a tensão esperada devem ser selecionadas das indicadas no anexo B e especificadas nos dados a
garantir (ver seçáo 9).
tBI,
8.102.6 Seleção da capacidade de manobra de correntes induzidas para chaves de aterramento iguais o u
z
= acima de 52 kV
E A definição de uma chave de aterramento não inclui capacidade de manobra. Uma chave de aterramento padrão é
;g capaz de abrir e fechar a conexão para a terra de uma seção isolada da subestação ou da linha, quando a
5
corrente a ser interrompida ou estabelecida é desprezível elou a tensão através do terminal de cada um dos pblos
IY
a da chave de aterramento for tão pequena que somente ocorram arcos despreziveis. De acordo com a definição de
4 seccionadores, uma corrente que não exceda O,!?A é considerada desprezível.
w
n
2 As configuraçaes das torres em redes de alta-tensão são algumas vezes utilizadas para montagem de mais de um
2 sistema na mesma linha de torres. Nestes casos, as correntes induzidas precisam ser manobradas quando
8 aterrando ou desaterrando uma linha, enquanto a outra pode estar carregando corrente de carga.
A magnitude das correntes induzidas a serem manobradas pela chave de aterramento depende do fator de
$
C, acoplamento capacitivo e indutivo entre as linhas e da tensão, carga e comprimento da linha em paralelo.
Se uma capacidade de manobra for requerida, ela deve ser selecionada dos valores dados no anexo C e
% I
especificada nos dados a garantir (ver seção 9).
O
>
'2
- 8.102.7 Condições ambientais locais
::
5: Para as condições normais e especiais de serviço para seccionadores e chaves de aterramento, é aplicável a
seção 2 da ABNT NBR IEC 60694.
5

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Para seccionadores e chaves de aterramento, condições de poluição em certas Clreas tanto ao ar livre quanto em
lugar fechado são desfavorhveis por causa de fumaça, vapores qulmicos, spray carregado de sal etc.
Deve ser dada consideração especial ao projeto e aos materiais usados no seccionador e na chave de
aterramento onde existam tais condiçbes adversas.
Para isoladores normalmente expostos Ci atmosfera, a distância de escoamento exigida deve ser selecionada de
acordo com 5.14 da ABNT NBR IEC 60694. O desempenho de um isolador em atmosferas poluldas depende da
frequencia com que é realizada a lavagem artificial ou outros métodos de controles de poluição são realizados ou
quando na ocorrhcia de limpeza natural.
NOTA Uma distancia de escoamento nominal menor do que a dada pelo produto da tensão nominal e a mlnima distdncia
de escoamento especifica pode ser usada, se for provado por ensaio que o projeto da porcelana atende aos requisitos do
usuhrio.
Para instalações interiores em terminal aberto, em áreas litorâneas onde o depósito de sal e um problema,
recomenda-se, para tensões nominais de 52 kV e acima, usar equipamentos com isolamento para exterior, pois
estão mais prontamente disponiveis que isolamentos especiais para interiores. O uso de instalações de "GIS" é
sempre posslvel.
o
4
Se um seccionador ou uma chave de terra for instalada onde a pressa0 de vento exceda 700 Pa, esta condição
O
o deve ser especificada.
i;j
*
Se um seccionador ou uma chave de terra for instalada em região onde possam ocorrer camadas de gelo com
8 densidades excedendo a espessura de 1 mm, esta condição deve ser especificada levando em consideração o
aI
descrito em 6.1 03.
Z
8.1 02.8 Condiqões sís,t$idis
Z lv;; !'"
A subseçáo 2.2.4 da ABNT NBR
;i.
?i 8.102.9 Uso em altas altitudes
V;
3
A subseção 2.2.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.
L
2
w 8.102.10 Seleção da corrente curta duração e da duração nominal do curto-circuito
As subseções 4.5 e 4.7 da ABNT NBR IEC 60694 são aplicáveis.

W
a Os arranjos para ensaios de curto-circuito dados nas figuras 4, 5 e 6 são requisitos mlnimos. Não devem ser
excluídos projetos existentes de subestações nas quais o seccionador sofra elevadas solicitações.
W
O
NOTA A relação entre corrente e tempo B determinada pela fórmula 12t = constante.
4
ô
õ 8.102.11 Seleção d o valor de crista da corrente suportável nominal e da corrente de estabelecimento
? nominal de curto-circuito para chaves de aterramento
O
$ O seccionador ou a chave de aterramento seiecionado deve ter um valor de crista da corrente suportável nominal
g não inferior ao maior valor de crista da corrente de falta ocorrida no sistema real (considerando o valor real da
v, constante de tempo da rede).
O
A subseção 4.6 da ABNT NBR IEC 60694 deve ser considerada.
-
ZI
%
a Isto também se aplica à corrente de estabelecimento nominal de curto-circuito de uma chave de aterramento
O
3 (onde aplichvel).
8.
38 -
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
9 Informações a serem fornecidas nas consultas, propostas e ordens de compra

As seguintes informações são especificadas aqui conforme requeridas pela ABNT NBR IEC 60694. Caso
necessário, pode-se recorrer às considerações e informações contidas na seção 8.
9.101 Informações a serem fornecidas com as consultas e ordens de compra
Ao emitir uma consulta ou ordem de compra para um seccionador ou chave de aterramento, recomenda-se ao
usuário fornecer as seguintes informações:
a) Características próprias do sistema, tais como: tensões nominal e máxima de operação, frequência, número
de fases e detalhes do aterramento do neutro.
b) Condições de serviço, incluindo: as temperaturas ambientes do ar, mínima e máxima (o último, se maior que
os valores normais), altitude se maior que 1 000 m e qualquer outra condição especial que apareça ou que
possa existir, por exemplo, exposição anormal a vapores ou a Ilquidos voláteis, a umidade, vapores químicos,
gases explosivos, poeira excessiva ou atmosfera salina (ver 8.102.7 a 8.102.9).
O
?'
8 c) Características do seccionador ou chave de aterramento. As seguintes informações devem ser dadas, se
O
O aplicável:
i?
d
- números de pólos;
rj
O - instalação: interior ou exterior;
z
0 - tensão nominal;
ZW
V) - nível de isolamento nominal, quando existe a escolha entre diferentes níveis de tensão, correspondente a
-I dado nível de tensão, ou se outro nível de tensão padronizado for desejado (conforme tabelas I a , Ib, 2a e 2b
2
I-
da IEC 60694), para seccionadores ou chaves de aterramento com um nivel de tensão maior ou igual 300 kV;
V)
3
n - frequência nominal;
z
i5 - corrente nominal de regime contínuo (exceto para chaves de aterramento);
8i5 - corrente supoithvel nominal de curta durapáo;

z
W
lY
- corrente de estabelecimento nominal (para chaves de aterramento, se aplicável) (ver 3.4.105);
2w - se diferente do normalizado, valor da duração do curto-circuito;
o
- esforços mecânicos estático e dinâmico no terminal (ver 4.103);
0
O - uso de condutores rígidos ou flexíveis para ser conectado ao seccionador ou chave de aterramento ou
Z qualquer contato que seja montado em separado;
0.
2
W
- condições para a montagem e conexões de alta-tensão, por exemplo, arranjo do suporte do contato fixo de
seccionador de suportes independentes, estrutura-suporte a ser fornecida com o equipamento ou não;
(B
.-9 - requisitos dos isoladores a serem usados com o seccionador ou chave de aterramento:
- U)
3
Xa, o classe de poluição dada na IEC 60815,
o perfil do isolador (se aplicável), dado na IEC 60815,

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
NOTA Outras características dos isoladores estão sob responsabilidade do fabricante do seccionador.
- zona de contato requerida, se aplicável;
- necessidades especiais, quando aplicável:

o poluição artificial,
o operação sob condições severas de gelo,
o manobra de corrente de transferência de barramento (somente para seccionadores),
o manobra de corrente induzida (somente para chaves de aterramento de linha),
O resistência mec6nica estendida, classe M l ou M2,
o capacidade de estabelecimento em curto-circuito, classe E1 ou E2 (somente para chaves de aterramento).

O
$ d) Características do mecanismo de operação e equipamentos associados, em particular:
0
U
%
d'
- metodo de operação, se manual ou motorizado,
'+
d'
8 - para operação manual independente: a duração do tempo de retardo,
ri
(r>
Z
I - altura de operação acima do nível de serviço,
0
z - para operação motorizada, o tipo de fonte de energia disponível (por exemplo, ar comprimido ou tens30
Q:
C.C.
W ou c.a.) e seus valores nominais (pressão, tensão e frequência),
V)
,
-1
5 - numero e tipo dos contatos auxiliares,
IY
-
I-
v)
3 - grau de proteção, se maior do que especificado em 5.13.
c2
L
5
m(3
e) Requisitos pertinentes ao uso de gás comprimido e para projeto e ensaios de vasos de pressão.
3 Quaisquer ensaios de rotina ou verificações adicionais requeridas a serem testemunhadas pelo usuário.
.-- f)
O
E As seguintes verificações podem ser solicitadas a serem efetuadas na presença do usuário, como ensaio final
E antes do embarque, se assim estiver definido no contrato. Elas devem ser realizadas por amostragem em
uma unidade ou em 1% do número de unidades compradas por contrato:
W
a
$ - espessura de camada (pintura, camada de galvanização etc.) para proteção contra corrosão;
0
o - verificação elétrica da fiação de controle (se existente);
I
0.
.
-
- acessbrios e documentação (montagem e instruções de operação, armazenagem e instruções de transporte);
2
E -
U)
tempo de operação (se aplicável).
I
.-U) g) Qualquer outra informação concernente a condições especiais e não inclusa acima, que possa influenciar a
-3 proposta ou contrato.
Xa,
O
U)
3
2
!!i
-LI.
L
m
E,
C
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
9.102 Informações a serem fornecidas com as propostas
As informações dadas nas propostas devem cobrir os requisitos especificados em 9.101, conforme aplicável, e
devem estar de acordo com o detalhamento dos desvios da proposta. Adicionalmente, descrição total e desenhos
devem ser fornecidos, juntamente com os certificados ou relatórios de ensaio de tipo, conforme solicitado.
9.102.1 Valores nominais e características
a) número de pólos;
b) instalação: abrigada ou ao tempo;
c) tensao nominal;
d) nlvel de isolamento nominal e especialmente tensão suportável nominal de impulso de manobra, onde
aplicLvel;
O e) freqU6ncia nominal;
-
9
O
O
E! f) corrente normal nominal (somente para seccionadores);
3
2 g) corrente suportável nominal de curta duraçao e valor de crista;
23
h) corrente suportável nominal de estabelecimento em curto-circuito (somente para chaves de aterramento);
z
0 i) ensaios de tipo especificados, sob solicitação especial;
0
L
j) corrente de manobra nominal de transferência de barramento, de acordo com o anexo B;
I
J
5 k) manobra de corrente nominal induzida pelo chave de aterramento (classe de acordo com o anexo C);
C
9
n
I) durabilidade mecânica nominal de seccionadores (classe M);
z_
m) durabilidade elktrica nominal de chaves de aterramento (classe E).
w
8i5 9,102.2 Características construtivas
z
w a) massa do seccionador completo ou chave de aterramento;
2 b) espaçamento mínimo no ar:
n
J
0 - entre pólos,
8
G - para a terra,
?
O
0. - entre contatos abertos (somente para seccionadores);
2w c) a zona de contato nominal, para seccionadores e chaves de aterramento em suportes separados;
(B
I
.-S d) proteção contra a corrosão;

E
-
->
v
x
a, e) para seccionadores que tiverem um contato fixo que requer forças de reação na abertura e no fechamento do
O contato, estas forças e sua direção devem ser informadas pelo fabricante na documentação.
4

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
9,102.3 Mecanismo de operação d o seccionador e chave de aterrarnento e equipamentos associados
a) tipo do mecanismo de operação;
b) tensão auxiliar elou pressão nominal do mecanismo de operação;
c) corrente necessdria A tensão nominal para operar o seccionador ou chave de aterramento; corrente mí4xima e
tensão máxima nos terminais do mecanismo de operação;
d) quantidade de gás necessária para operar o seccionador ou chave de aterramento A tensão nominal,
pressão nominal, como aplicAvel;
e) número e tipo dos contatos auxiliares;
f) projeto do dispositivo ou descrição dos meios de assegurar a posição;
g) projeto do dispositivo de indicação e sinalização.

O
? 9.102.4 Desenho dimensional completo e outras informações
15
Q
Z
g O fabricante deve fornecer as informações necessárias com relação às dimensões do seccionador ou da chave de
aterramento, nas posições aberta e fechada. As dimensões para fixação e a massa do seccionador e Ilminas de
y: aterramento tambkm devem ser informadas. As dimensões indicadas nos desenhos dos seccionadores e chaves
rj
ir>
de aterramento estão sujeitas as tolerlncias exigidas na ISO 2768-1, a menos que tenha sido especificado de
outra maneira.
z
I
Informações gerais em relapão à manutençao também devem ser fornecidas (ver 10.4).
V)
-.9.102.5
d
-
Estado do equipamento
O fabricante deve informar ao usuário em que estado o seccionador elou a chave de aterramento serão
'O
3 transportados e entregues.
I
W
o
4
10 Regras para transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção
fi
o A seção 10 da ABNT NBR IEC 60694 B aplicável.
z
10.1 C o n d i ç õ e s d u r a n t e o transporte, a r m a z e n a g e m e instalaqão
LU
a
1
O
õ 10.2 Instalação
5
L
O A subseção 10.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição:
Q
>
Seccionadores e chaves de aterramento devem ser embalados, até onde praticável, como uma unidade.
V)
h> Embalagens e caixas contendo mais de uma unidade ou mais de um componente (isoladores, varas de manobra,
'5
3
mecanismos de operação e componentes similares) devem ser claramente identificadas e acompanhadas por uma
# lista de componentes.
Q)
4 10.3 Operação
!
A subseç~o10.3 da ABNT NBR IEC 60694 k aplicbvel.
-a3
5
X
W
42 OAE3NT 2006 - Todos os direitos rese~ados
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
10.4 Manutenção
A subseção 10.4 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicável, com a seguinte adição:
Para seccionadores com capacidade de manobra de corrente de transferência de barramento, o nQmero de

operaçaes deve ser levado e m conta para estimar os intervalos de manutenção.
11 Segurança
A seção IIda ABNT NBR IEC 60694 b aplicável, com a seguinte adiçlo:
NOTA Os termos "pessoa qualificada" e "pessoa instruída" sao definidos na IEV 826-09-01 e IEV 826-09-02,
respectivamente. Os requerimentos para "pessoa qualificada" e "pessoa instruida" podem variar dependendo das regras locais
de segurança.
11.I Aspectos eletricos
A subseção II.Ida ABNT NBR IEC 60694 e aplicavel.

s 11.2 Aspectos mecânicos
2
$ A subseç8o 11.2 da BRIIEC 606,94
$i
I
a II.3 Aspectos te
A subseção 11.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a adição de 5.13.
A
$ 11.4 Aspectos de operação
b
3 A subseçCio 11.4 da ABN IEC 60694 6 aplicável, com a adi
n
z
.-,.-
'I.. .
, .7 :. . ,+.,
.. ..

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Coordenada
x Longitudinal ao suporte (infludncia da temperatura)
Y Perpendicular ao suporte (influência do vento)

z Deflexão vertical (temperatura e gelo)
Figura 1 - Contato fixo paralelo ao suporte
O
$
W
(B
I Coordenada
x Longitudinal ao suporte (influência da temperatura)
y Perpendicular ao suporte (influência do vento)
z Deflexão vertical (temperatura e gelo)
Figura 2 - Contato fixo (conforme indicado na figura 8) perpendicular ao suporte
w
Itnpresso por: MG - Ilma Viana Gonçalves de Souza (ADM.) Requisitado por: MAURO CETEL
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
JOTA 1 Cuidado de.~eser tomado, uma vez que forças nêlo representativas de, condiçóes de serviço nêlo sêlo introduzidas
pelas conexaes h fonte.
NOTA 2 As distancias L2 e L3 são tão pequenas quanto possíveis, mas não menores que L i .
Figura 3 - Arranjo trifásico de ensaio para seccionadores e chaves de aterramento com

tensões nominais menores que 52 kV
-- C
A-B Conexâo de curto-circuito

G D Entrada
o
.1
-
V)
3
2
Legenda
Sm' li Mínima distancia centro a centro, entre pdlos adjacentes, conforme definido pelo fabricante.
5 Figura 4 - Arranjo de ensaio monofásico, para seccionadores com distância de seccionamento horizontal
-m0 e para chaves de aterramento para tensões maiores ou iguais a 52 kV

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Seccionadores previstos de serem conectados em subestações com condutores flexíveis ou rígidos devem ser
testados usando condutores flexíveis e, a menos que de outra forma definido, com sua carga terminal mecanica
estdtica nominal (direção longitudinal F,, na figura 7), em um arranjo de ensaio com as dimensões dadas
na figura 4. Seccionadores previstos de serem conectados somente a condutores rígidos podem ser ensaiados
com condutores rlgidos, em um arranjo de ensaio com as mesmas dimensões. As dimensões dos condutores
utilizados devem ser registradas no relat6rio de ensaios.
Todos os detalhes relativos ao arranjo de ensaio são obrigatbrios; os detalhes do seccionador e chave de
aterramento mostrados são apenas exemplo.
Para padronização dos ensaios, quando realizados com condutores flexíveis, e correntes nominais do
equipamento maiores que 1 250 A de corrente normal e 3 1 3 kA de corrente suportável de curta duração para a
duração de 1 s, dois condutores flexíveis devem ser usados, possuindo uma distAncia entre linha de centro
de 70 mm f 30 mm, sem espaçadores. Quando espaçadores são solicitados pelo usuário, isto deve ser acordado
entre usuário e fabricante. Este e quaisquer outros desvios que tenham sido acordados entre o fabricante e o
usuário devem ser claramente indicados nos relatórios de ensaios. Seccionadores e chaves de aterramento, com
tensão nominal de 300 kV e acima, devem ser testados com condutores geminados. 0 s condutores flexíveis
O
utilizados devem ter um diametro de 32 mm I 10%.
o?
F
A menos que o seccionador ou chave de aterramento ensaiado esteja solidamente fixado a uma fundação, a
constante da mola da estrutura suporte deve ser levada em consideração (IEC 60865-1).
d
f O relatório de ensaios ou certificado deve fornecer detalhes claros dos arranjos de montagem utilizados para os
Y:
v5
ensaios ou registro de que o seccionador estava solidamente fixado I s suas fundaqões.
Cr) I
2 NOTA 1 Deve-se tomar cuidado para que forças n l o representativas das condiçdes de serviço n3o sejam introduzidas pelas
e conex6es A fonte e para que as cargas terminais esthticas não sejam maiores do que as cargas terminais esthticas nominais
$ do equipamento sob ensaio. Apds aplicar 50% da carga terminal estática nominal, o seccionador ou chave de aterramento
deve ser ajustado antes que a carga de 100% seja aplicada.
I
-I
6 NOTA 2 Em princípio, a figura 4 é também aplicável ao ensaio de seccionadores de aterramento com um arranjo adequado
E do condutor de aterramento.
V)
3
n
z
2
W
(3
!s
O
z
W
IY
a
6
W
o
-I
Z
0
O
Z
S
2W
V)

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
terminais de entrada.
Escolha opcional
I 11~12Minima distancia centro a centro, entre p6los adjacentes,

-I
conforme definido pelo fabricante
0
ar
I-
V)
3 Figura 5 - Arranjo d e ensaio monofásico, para seccionadores (chaves d e aterramento) de
n bases divididas, c o m distância de seccionamento vertical e tensões maiores o u iguais
z_
a 52 kV, a serem usados c o m condutores flexíveis
W
Para padronização dos ensaios, quando realizados com condutores flexíveis, e correntes nominais do
equipamento maiores que 1 250 A de corrente normal e 31.5 kA de corrente suportável de curta duração para a
2
W
duração de 1 s, dois condutores flexíveis devem ser usados, possuindo uma distancia entre linha de centro
ar de 70 mm i 30 mm, sem espaçadores.
d-
$ Outros arranjos com espaçadores podem ser acordados entre o usuário e o fabricante. Estes desvios devem ser
indicados no relat6rio. Seccionadores e chaves de aterramento com tensões maiores ou iguais a 300 kV devem
ser ensaiados com condutores geminados.
-
n
3o A menos que o seccionador ou chave de aterramento sob ensaio esteja solidamente fixado a uma fundação, a
constante da mola da estrutura-suporte deve ser levada em consideração (IEC 60865-1). O relatório ou certificado
de ensaio deve fornecer detalhes claros dos arranjos de montagem utilizados para os ensaios ou ressaltar que o
seccionador estava solidamente afixado as fundaçbes.
LLI
(B
O
I
NOTA 1 Deve-se tomar cuidado para que forças não representativas das condições de serviço não sejam introduzidas pelas
2 conexoes a fonte e para que as cargas terminais estáticas não sejam maiores do que as cargas mecânicas estáticas.
-Y
2
U
X
o)
NOTA 2 Em principio, a figura 5 é também aplicável as chaves de aterramento integradas, com um arranjo apropriado do
O
V)
condutor de aterramento.
2
NOTA 3 Se, em um arranjo de ensaio, o lado mais curto do condutor de nível mais baixo nao puder ser suportado, ele pode
a ser suportado pelo seccionador. Isto pode resultar em uma maior carga mecânica terminal dinâmica.
m
-
BABNT 2006 - Todos os direitos rese~ados

ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
e
m-
h(
terminais de entrada. --- O

Escolha opcional
11
Z
11, 12 Mínima distância centro a centro, entre p61os adjacentes,

conforme definido pelo fabricante
3-
O
Legenda
2 I3?4IicomUr~145kV
/3=20m~10%comUr~170kV
O
Figura 6 -Arranjo de ensaio monofásico para seccionadores (chaves de aterramento)
fw de bases separadas com distância de seccionamento vertical e com
V)
I tensões maiores o u iguais 52 kV, a ser usado com condutores rígidos
.-O>
-9 A menos que o seccionador ou chave de aterramento sob ensaio esteja solidamente fixado a uma fundação. a
$4
a>
constante da mola da estrutura-suporte deve ser levada em consideração (IEC 60865-1).
O
V)
O relatório ou certificado de ensaio deve fornecer detalhes claros dos arranjos de montagem utilizados para os
ensaios ou ressaltar que o seccionador estava solidamente afixado as fundações.
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Figura 7 - Exemplo de ção de cargas mecânicas termi nominais a um seccionador de duas colunas
NOTA Acima do pantógrafo e mostrado o contato fixo.
i.
-
L
m
Figura 8 - Exemplo de aplicação de cargas mecânicas terminais a um seccionador pantográfico
E
d
OABNT 2006 -Todos os direitos rese~ados
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Anexo A
(normativo)
Projeto e ensaio de dispositivos de indicação de posição
A.1 Geral
Este anexo é aplicado a seccionadores de corrente alternada e chaves de aterramento, que usam dispositivo de
indicação de posição como alternativa a distância de seccionamento visivel ou gap.
NOTA Conforme 5.104.3, um dispositivo de indicaçiio de posiçiio confiável pode ser usado para indicar a posiçiio de cada
contato móvel, garantindo a distância de seccionamento de um seccionador ou de uma chave de aterramento, se a distancia
de seccionamento nilo for vislvel.
O
T
O
O
Adicionalmente a esta norma, as IEC 60298, IEC 60265-1, IEC 60265-2, IEC 60466 e IEC 60517 aceitam, como
o uma alternativa para uma distância visível de seccionamento ou gap, que a posição do contato mbvel seja
3 mostrada por um dispositivo de indicação confiável.
rZ)
a:
3 Este anexo objetiva estabelecer os requisitos de projeto e ensaios de tipo, necessários quando o dispositivo de
indicação de posiçCio é conectado aos contatos móveis do seccionador ou chave de aterramento por uma conexão
2 mecanica.
0
2 Os seguintes requisitos de projeto e ensaio adicionais devem ser atendidos para que o dispositivo de indicação
seja considerado confiável.
I
-J
0
IY
6-
J
A.2 Condições normais e especiais de serviço
O
Z A seção 2 desta Norma é aplicável.
WC3
3
i A.3 Definições
z
Para o propósito deste anexo, a seção 3 desta Norma é aplicável, com os acréscimos indicados abaixo.
a
4
A.3.5.111
cadeia cinemática de acionamento
sistema de conexão mecânica desde o mecanismo de operação até os contatos móveis. incluindo ambos
8
'
(figura A.l)
O
A.3.5.112
9 cadeia cinemática do indicador de posição
2 sistema mecanico de conexão desde os contatos móveis até o dispositivo de indicação, incluindo ambos
<B (figura A.l)
1
.s
fn
A.3.5.113
3 ponto de conexão
ponta extremo na direção a montante da parte comum das cadeias cinemáticas de acionamento e do indicador de
posição (figura A.1)
3

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
A.3.5.114
ponto de abertura
ponto acessível mais prbximo do ponto de conexão na direção a montante onde a cadeia cinemhtica de
acionamento pode ser aberta (figura A. 1)
A.3.5.115
dispositivo limitador de força
dispositivo que limita em um valor definido a força transmitida a jusante do dispositivo, independentemente da
força aplicada a montante
A.4 Valores nominais

A seção 4 desta Norma 6 aplicável.
A.5 Projeto e construção

O
9
õ
O
A seção 5 desta Norma 6 aplichvel, com as seguintes adições:
2
A.5.104.3.1 Dispositivo iqdicador de posição confiavel
A cadeia ~inernática~ do dispositivo de indioaçáo de pooiçáo deve ser projetada com resisthncia mecanica
suficiente, de tal forma que ele atenda aos requisitos dos ensaios de tipo especificados. A cadeia cinemática do
z indicador de posipão deve ser uma conexao mecanica contlnua que assegure positivamente a operação
2
W
V)
comandada. Esta deve ser marcada diretamente sobre uma parte rnecênica da cadeia cinemhtica de acionamento
por meios adequados. O dispositivo limitador de força, se existir, não deve ser parte da cadeia cinemhtica do
indicador de posição.
J , -.: .
0
&
3
A.6 Ensaios de ti
r2
-2
2: A seção 6 desta Norm el, com as seguintes adições:
"
W
A.6.105 Ensaios para verificar a função adequada do dispositivo de indicação de posiçlo
io3
5 Além dos ensaios de tipo especificados na seção 6 desta Norma, durante os quais o correto funcionamento do
dispositivo de indicação deve ser verificado, o equipamento deve passar em um dos ensaios de A.6.105.1 e no
4 ensaio de A.6.105.2, de acordo com o tipo do dispositivo de interrupção.
iU
o
A forçaltorque medidos durante os ensaios B a força Fmou o torque T, respectivamente, transmitidos do ponto de
desacoplamento da cadeia cinemática motorizada a montante para o ponto a jusante. A forçaltorque aplicados
o pelo mecanismo de operação são medidos na tentativa de uma operação, enquanto mantida a cadeia cinemática
de acionamento na posição correspondente As seguintes posipões de ensaio:
O
- para seccionadores: a posição fechada com o contato mdvel travado;
W
V)
I
- para chaves de aterramento: a posição aberta com o contato m6vel travado.
O
3
NOcaso de um dispositivo de manobra multipolar, somente o contato móvel do pblo com o maior comprimento da
-
.vi
3
ra,
cadeia cinemhtica de acionamento deve ser travado.
O
V)
3

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
A.6.105.1 Ensaios da cadeia cinemática de força
A.6.105.1.1 Seccionadores e chaves de aterramento com operação não manual dependente sem
dispositivo limitador de força
Mecanismo de operação elétrico, hidráulico e pneumático.
O ensaio deve ser conduzido de acordo com o procedimento abaixo (ver figura A.1):
- a cadeia cinemática de acionamento estd aberta no ponto de desacoplamento;

- o mecanismo de operação é alimentado com 110% da tensão nominal de alimentação ou na pressão nominal
de alimentação dada em 4.8 e 4.10 da ABNT NBR IEC 60694 , e a força resultante (F,) ou torque (Tm)é
medido no ponto de desacoplamento depois de um comando de abertura ou fechamento enviado ao
mecanismo;
- a força de 1,5 F, ou um torque de 1,5 T, é aplicado no ponto de desacoplamento da cadeia cinemática

O
motorizada a jusante do ponto de abertura, com o seccionador ou chave de aterramento estando em
? sua posição de ensaio relevante.
o
O
Resultados dos ensaios: ver A.6.105.3.
3
-3
NOTA O próprio mecanismo de operaçlo pode ser usado para aplicar 1,5 da m8xima forçaltorque.
y:
9 A.6.105.1.2 Seccionadores e chaves de aterramento com operação não-manual dependente sem
Z
' dispositivo limitador de esforços
0
2W O ensaio deve ser executado de acordo com os seguintes procedimentos:
V)
I - o seccionador ou chave de aterramento é colocado na posição de ensaio;
-I
5
E - uma força de 750 N é aplicada no ponto m8dio do comprimento da alavanca de acionamento do mecanismo
V)
3
de acionamento.
o
Resultados dos ensaios: ver A.6.105.3.
WO NOTA No caso de um dispositivo de manobra com ambos os tipos de mecanismo, de acordo com A.6.1.1.1 e A.6.1.1.2, a
8o forçaltorque a ser aplicada no ponto de abertura deve ser o valor mais alto.
z
A.6.105.1.3 Seccionadores e chaves de aterramento com operação não-manuallmanual independente com
a dispositivo limitador de esforços
4
LU
'8
0 O ensaio deve ser executado de acordo com os seguintes procedimentos:
-I
- a cadeia cinemática de energia mecdnica 8 aberta no ponto de desacoplamento;
9 - a forca Fm ou o torque Tm transmitido pelo dispositivo limitador de força é medido a montante do ponto de
o desacoplamento durante a tentativa de operar o dispositivo de manobra atuado por mecanismo de operação
motorizada ou manual, até o dispositivo limitador de esforços atuar. O mecanismo de operação é alimentado
w com 110% da sua tensão nominal de alimentação ou pressão nominal dada em 4.8 e 4.10 da
V)
I
ABNT NBR IEC 60694 ou no caso de um mecanismo de operação manual uma força de até 750 N é aplicada
no ponto médio do comprimento da alavanca de acionamento do mecanismo de acionamento;
.-O>
V)
- -I
2 - uma força de 1,5 F, ou um torque de 1,5 T, é aplicado ao ponto de desacoplamento da cadeia cinemdtica de
a, energia mecdnica a jusante do desacoplamento, estando o seccionador ou chave de aterramento em sua
43 relevante posição de ensaio.
E
a
L
Resultados dos ensaios: referir a A.6.105.3.
m
n
t
U;
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
A.6.105.1.4 Seccionadores e chaves de aterramento com operação não-manuallmanual independente,

sendo atuado por disparo de dispositivos de travamento sem dispositivo limitador de esforços
O ensaio deve ser executado de acordo com os seguintes procedimentos:
- a cadeia cinemritica de energia mecânica é aberta no ponto de desacoplamento;
- a energia de operação é armazenada no mecanismo;
NOTA A energia pode ser armazenada no mecanismo de operação tanto manual quanto motorizado.
- dado ao mecanismo o comando de abertura ou fechamento e a força resultante F, ou torque T, é medido no

ponto do desacoplamento;
- uma força de 1,5 F, ou um torque de 1,5 T, é aplicada ao ponto de desacoplamento da cadeia cinembtica de
energia mecânica a jusante do desacoplamento, estando o seccionador ou chave de aterramento em sua
posição de ensaio relevante.

O
O
e A.6.105.1.5 Seccionadores e chaves de aterramento com operação não-manuallmanual independente,
com o u sem dispositivo limitador de esforços
t$
fi O ensaio deve ser executado de acordo com os seguintes procedimentos:
2
Z
- a cadeia cinemhtica de energia mecânica 6 aberta no ponto de desacoplamento;
W
V)
- o mecanismo de operação é alimentado com 110% da sua tensão nominal de alimentação ou pressão
I
-1 nominal dada em 4.8 e 4.10 da ABNT NBR IEC 60694 e a força F, ou o torque T, transmitido é medido no
5 ponto de desacoplamento;
a
I-
r.~
3 NOTA 1 Dependendo do tipo de mecanismo motorizado, o comando de abertura ou fechamento pode ser levado ao
o armazenamento da energia de operação no mecanismo antes que ele dispare a cadeia cinemática de energia mecânica.
z
5O - no caso de mecanismo de operação manual, uma força superior a 750 N deve ser aplicada no ponto mddio do
comprimento da alavanca de acionamento do mecanismo de acionamento e a força Fm* ou o torque Tm' transmitido e
80 medido no ponto do desacoplamento do mecanismo de operação;
z
W
a NOTA2 Dependendo do tipo de mecanismo motorizado, a operação de abertura ou fechamento manual pode levar ao
$ armazenamento da energia de operaçao no mecanismo antes que seja disparada a cadeia cinemhtica de energia mecânica.
W
a - uma força de 1,5 Fmou um torque de 1,5 Tni, qualquer que seja a mais alta entre operaçao motorizada e manual, 6 '
30 aplicada ao ponto de desacoplamento da cadeia cinemática de energia mechnica a jusante do desacoplamento, estando o
seccionador ou chave de aterramento em sua relevante posição de ensaio.

4
O
A.6.105.2 Ensaio n o indicador de posição da cadeia cinematica

53
'
.-e
3
Quando o dispositivo de indicação de posição é marcado diretamente sobre a parte mecânica da cadeia
cinemhtica de energia mecânica, o ensaio não é requerido.
Se, durante operações de serviço, a parte da cadeia cinemática do dispositivo de indicação de posição entre a
cadeia cinemática de energia mecanica e o dispositivo de indicaçzo de posição incluído estiver dentro de
um invólucro, garantindo um grau minimo de proteção IP2XC de acordo com a IEC 60529 e a qual passe em
- um ensaio de impacto mecanico de acordo com 6.7.2 da ABNT NBR IEC 60694 com uma energia de 2 J, ensaios
% suplementares não são requeridos, mas o seguinte deve ser considerado.
a
5
W
ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
Os impactos devem ser aplicados aos pontos do invólucro que são provavelmente os mais frágeis em relação a
proteção da cadeia cinemática do dispositivo de indicação e o dispositivo de indicação.
Em todos os outros casos, u m ensaio deve ser executado bloqueando-se o dispositivo de indicação de posição ao
invks do contato m6vel.
A.6.105.3 Resultados d o s ensaios
Cada ensaio é aprovado se
- após o ensaio, o dispositivo de indicação de posição indicar corretamente a posição do contato móvel;
- não existir distorção permanente na cadeia cinematica do indicador de posição. Se uma distorção ou ruptura
ocorrer na cadeia cinemática de energia mecânica a montante do ponto de conexão, é permitido repor
componentes com o propósito de completar as operações requeridas. Isto deve ser, entretanto, mencionado
-
O
?
O
O
no relat6rio de ensaio de tipo.
?
3 A.7 Ensaios de rotina
-3
A seção 7 desta Norma B aplicável, com a seguinte adição:
3
Durante os ensaios de operação mecânica deve ser verificado se o dispositivo de indicação de posição indica
2 corretamente a posiçCio final dos contatos mbveis.
ZW
m
V)
I
Contetos rnbveis
Jusante
Dispositivo indicador
Ponto de conexao Disposilivo de iriedtçAo

de forca ou toraue
Dispositivo limitador Dispositivo de ensaio

de força
Mecanismo
de operação
O Legenda:
f
W
cadeia cinemática de energia mecânica
u)
I
-------- indicaçlo da cadeia cinemática de energia mecânica
O
.rIn a) Principio da conexão mecânica
3
b) Medição da fase (exceto A.6.105.1.2)
a,
8 c) Ensaio da fase (exceto A.6.105.1.2)
3
Ea NOTA Montante B a direção no sentido da fonte de energia, juçante B a direção no sentido dos contatos.
Figura A.1 - Dispositivo de indicação de posição

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Anexo B
(normativo)
Manobra de corrente de transferência de barra através de seccionadores
B.l Geral
Este anexo se aplica a seccionadores de corrente alternada, para tensões nominais de 52 kV e acima, capazes de
manobrar correntes de transferência de barra.
NOTA A manobra de correntes de transfergncia de barra através de seccionadores de tens8es nominais abaixo de 52 kV
também pode ser executada; porém, requisitos de correntes de manobra de transferência de barra e de ensaios de tipo não
são normalmente especificados. Ensaios podem ser executados em comum acordo entre o usuário e o fabricante.
O
0)
Este anexo visa estabelecer requisitos de manobra e especificar mbtodos de ensaio para seccionadores usados
para transferir correntes de carga de um barramento para outro. Para este tipo de manobra, é necessário um
seccionador provido de capacidade de interrupção e estabelecimento, dependendo da magnitude da carga
transferida, do tamanho do trecho entre o(s) local(is) de acoplamento do barramento e do seccionador a ser
operado.
rj
o
I
Z
B.2 Condições normais e especiais de serviço
W
(I, A seção 2 desta Norma é aplicável.
-1
0
F
(I, 8.3 Definições
3
U
Para os efeitos deste anexo, a seção 3 desta Norma é aplicável, com as adições notadas abaixo.
z3 8.3.7.124
corrente de transferência de barras
5cf corrente que um seccionador e capaz de manobrar quando esta transferindo carga de um sistema de barra para
outro
2
n 8.3.7.125
tensão de transferência de barras
tensão ifreqtigncia industrial atraves do seccionador aberto depois da interrupção ou antes do estabelecimento
- da corrente de transferencia de barra
I
0 B.3.7.126
corrente nominal de transferência de barras
corrente máxima de transferência de barra que o seccionador é capaz de manobrar à tensão nominal de
W
(I, transferencia de barra
.-9
V) B.3.7.127
-3
tensão nominal de transferência de barras
X
tensão máxima de transferência de barra que o seccionador é capaz de manobrar à corrente nominal de
51
3
transferência de barra

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
8.4 Características nominais

A seção 4 desta Norma é aplicável com as adições notadas abaixo:
As caracterlsticas nominais adicionais para seccionadores usados para transferir correntes de carga de
um sistema de barras para outro devem ser selecionadas do seguinte:
B.4.106.1 Corrente nominal de transferência de barra
O valor da corrente nominal de transferência de barra tanto para seccionadores a ar quanto a gAs deve ser 80%
da corrente nominal normal. Normalmente não deve exceder 1 600 A, independentemente da corrente nominal
normal do seccionador.
NOTA A máxima corrente nominal de transferhncia de barra de 1 600 A foi selecionada como sendo tipicamente a maior
corrente que pode ser manobrada mesmo quando a corrente nominal normal do seccionador pode ser substancialmente maior.
E pratica comum selecionar seccionadores baseados nos requisitos de corrente de curta duração como também de corrente
nominal normal. A máxima corrente continua conduzida pelo seccionador, então, pode ser consideravelmente menor que a
corrente nominal normal. Correntes nominais de transferência de barra maiores que 80% da corrente nominal normal ou
-
? maiores que I600 A podem ser definidas pelo fabricante.
O
O
8.4.106.2 Tensão nominal de transferência de barra
d
2co As tensBes nominais de transferência d e barra s%odadas na tabela B.1. Outras tens8es nominais de transferência
2o de barra podem ser definidas pelo fabricante.
Tabela B.1 - Tensões nominais de transfergncia de barra para seccionadores
Tensão nominal U, Seccionadores de isolamento a ar Seccionadores de isolamento a gás

kV V eficaz V eficaz
52
72,5
100
1o
123
145
170
245
300 200
20
362
420
550 300
40
800

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
B.5 Projeto e construção

A seção 5 desta Norma é aplicável, com a seguinte adição:
6.5.10 Placas d e identificação
A corrente nominal de transfergncia de barra deve ser marcada na placa de identificação de um seccionador tendo
uma capacidade de estabelecimento e interrupção de corrente de transferência de barra.
B.6 Ensaios de tipo
A seção 6 desta Norma é aplicável, com as seguintes adições:
A16m desses ensaios especificados na seção 6 desta Norma, um seccionador tendo uma capacidade de
estabelecimento e interrupção d e corrente de transferência de barra pode ser submetido a ensaios de
estabelecimento e interrupção sob condições de transferência de barra.
?
5 NOTA Um ensaio de tipo especifico não necessita ser repetido por alteração de detalhe construtivo se o fabricante puder
demonstrar que essa alteração não influencia o resultado desse ensaio de tipo. Isso significa que dispositivos para manobra de
corrente de transferência de barra de um certo projeto podem também ser usados com outros seccionadores, sem a repetição
de ensaio de tipo, se o fabricante puder mostrar evidência de que os dispositivos para manobra de corrente de transferência de
barra são operados pelo outro seccionador da mesma maneira que o seccionador com o qual o ensaio de tipo foi efetuado.
Tem que ser considerado que a capacidade de manobra de corrente de transferência de barra depende somente de valores
, característicos do circuito de ensaio e velocidade de operação, e não de caracteristica dieletrica e correntes nominais do
z seccionador.
0
d
B.6.106 E n s a i o s de e s t a b e l e c i m e n t o e i n t e r r u p ç ã o
-I
9
E
8.6.106.1 Arranjo d o seccionador para o s ensaios
I-
V)
O seccionador sob ensaio deve estar completamente montado em seu prbprio suporte ou em suporte equivalente.
o
z Seu dispositivo de operação deve ser usado da maneira prescrita e em particular se sua energia de operação for
ele5trica ou pneumática, ele deve ser operado na minima tensão de alimentação ou na mínima pressão de ar
respectivamente.
4o Antes do inicio dos ensaios de estabelecimento e interrupção, operações sem carga devem ser efetuadas e
5E detalhes das características de operação do seccionador devem ser registradas, como a velocidade do curso,
tempo de fechamento e abertura.
2W
o Para seccionadores isolados a gás, os ensaios devem ser realizados com a densidade mínima do gLs.
Seccionadores com dispositivo de operação manual podem ser operados por controle remoto. usando meios de
0 energia de operaçao tais como a velocidade d e operaçao equivalente àquela obtida como resultado da operação
3
O
manual.
NOTA 1 Ensaios devem ser conduzidos para provar que um seccionador acionado manualmente operará satisfatoriamente
na minima velocidade de operação esperada, declarada pelo fabricante.
-.
!+
Consideração deve ser dada aos efeitos da energização de ambos os terminais do seccionador. Quando o arranjo
,.->3 físico de um lado do seccionador difere do outro lado, o lado da alimentação do circuito de ensaio deve ser
conectado ao lado que representa a condição mais onerosa. E m caso de dúvida, 50% dos ensaios de interrupção
2a, e estabelecimento devem ser realizados com o lado da alimentação do circuito de ensaio conectado a um lado do
O
ln
3
seccionador e 50% com a alimentação conectada do outro lado.
2m
a
-lijn
$
W
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Somente ensaios monofásicos em um pólo de um seccionador tripolar necessitam ser realizados, sabendo que o
pólo não está na condição mais favorável que o seccionador tripolar completo com respeito a
- velocidade de fechamento,
- velocidade de interrupção,
- influência das fases adjacentes.
NOTA 2 Ensaios monopolares são adequados para demonstrar o desempenho de estabelecimento e interrupção do
seccionador, sabendo-se que isso pode demonstrar que o tempo de arco e o alcance do arco são tais que não há possibilidade
de envolvimento de uma fase adjacente. Se, baseado em ensaio monopolar, for demonstrado que o arco pode alcançar uma
fase adjacente, então o ensaio tripolar deve ser efetuado usando-se ao seccionador de configuração específica.
B.6.106.2 Aterramento do circuito de ensaio e do seccionador
O chassi do seccionador deve estar aterrado. O circuito de ensaio deve ser aterrado como mostrado na figura B.1.
o Para seccionadores isolados a gás pode ser necessario usar um circuito de ensaio alternativo (ver 8.6.106.6).
0,
O
0 8.6.106.3 Frequência d o ensaio
Q
o
d'
Seccionadores devem ser ensaiados preferencialmente na frequência nominal; entretanto, por conveniência dos
y: ensaios, estes podem ser realizados a 50 Hz ou 60 Hz e são considerados equivalentes.
cj
o
z'
'd
B.6.106.4 Tensão de ensaio
2LU A tensão de ensaio deve ser selecionada de modo a produzir a tensão nominal de transferência de barra exigida
@ %) atravks dor terminais do seccionador aberto, como indicado na tabela B.1.
-I
Q
A tensão de ensaio deve ser medida imediatamente após a corrente de interrupção.
V,
3
o Conforme 6.106.1, somente ensaios monopolares são exigidos normalmente. Se ensaios tripolares forem exigidos,
z então a tensão de ensaio de cada fase não deve diferir da tensão de ensaio média por mais que 10%.
E
W
A tensão de restabelecimento 21freqü6ncia industrial deve ser mantida por pelo menos 0,3 s ap6s a interrupçao.
8n
$ B.6.106.5 Corrente de ensaio
cf
a
A corrente do ensaio deve ser igual a corrente de transferência de barra (ía%) como definido em 8.3.106.3.
A corrente de ensaio deve ser medida antes da operação do seccionador.
Io A corrente a ser interrompida deve ser simétrica com decremento desprezível. Os contatos do seccionador nCio
õ devem ser separados at8 que as correntes transit6rias, devido ao fechamento do circuito, tenham cessado.
I
8 Se ensaios tripolares forem realizados, a corrente de ensaio k a media da corrente em todos os tres p61os.
2 A corrente de ensaio para cada fase não deve diferir da média da corrente de ensaio por mais de 1OOh.
W
U)
I B.6.106.6 Circuitos de ensaio
.-e-
U)
z Podem ser efetuados ensaios de campo ou em laboratório. Para ensaio de laboratório, os circuitos de
8 ensaios A e B (ver figura 8.1) devem ter fator de potência que não exceda 0.15. Qualquer circuito de ensaio. de
513 conveniência do laboratbrio de ensaios, pode ser usado.
0 s valores caracterlstiços dos componentes dos circuitos de ensaios, U Be~ZBT,sao selecionados para fornecer a
-5 corrente de ensaio exigida e a tensão de restabelecimento a frequência industrial.
n
W
s
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Se ensaios tripolares forem exigidos, o circuito de ensaio trifásico deve incorporar os mesmos elementos em cada
fase como para o circuito monofásico, a fim de produzir a tensão de ensaio e a corrente apropriada. O neutro do
circuito de alimentação deve ser aterrado.
NOTA 1 Outros circuitos de ensaios podem ser usados, desde que produzam a corrente e a tensão de ensaio necessárias e
parametros de tensão de restabelecimento transitória (TRT) apropriados.
NOTA2 Para seccionadores isolados a gás, a integridade da isolação para a terra durante a manobra não está
normalmente em questão. Em caso de dúvida, ensaios podem ser efetuados com a tensão nominal fase-terra do seccionador
aplicada ao invólucro. Uma fonte de tensão separada pode ser usada.
NOTA 3 Em ensaios de campo pode não ser possivel conseguir as tolerâncias exigidas na corrente de ensaio e tensão.
Essas exig6ncias podem ser abandonadas mediante acordo entre fabricante e usuário.
A forma de onda presumida da tensão de restabelecimento transitória deve ter a forma de uma onda triangular,
devido à impedância d e surto de u m sistema de barras conectado. Por conveniência do ensaio, entretanto, tensaio
de restabelecimento transitória que tem uma forma (I-cos) pode ser usada, tendo uma frequência não menor que
10 kHz e um fator d e amplitude presumido não menor que 1 3 .
NOTA 4 Componentes de controle da tensão de restabelecimento transitória podem ser adicionados ao sistema.
"
m
d
NOTA 5 A tensão de arco do seccionador sob ensaio será relativamente alta, se comparada a tensão de ensaio.
Isso resultará em um amortecimento significativo da tensão de restabelecimento transitória e um deslocamento da fase da
corrente tal que a corrente de ensaio estará praticamente em fase com a tensão de ensaio Os parlimetros da tensão de
2
m
I
restabelecimento transitória (taxa de crescimento e valor de pico). entretanto. não são significativos e uma especificapão
detalhada não é necesshria!
z
0 B.6.106.7 Sequência de ensaios
0
Devem ser realizados 100 ciclos de operação de estabelecimento e interrupção.
-I
0
w NOTA Estes cem ciclos de operação não são considerados adequados para demonstrar durabilidade elétrica,
mas proporcionarão uma indicação da erosão dos contatos.
z
c;
z A operação de abertura deve seguir a operaçaio de fechamento com uma diferença de tempo entre as
duas operações, no tempo mínimo suficiente para eliminar quaisquer correntes transitórias.
8O
8n Os ensaios devem ser realizados sem recondicionamento do seccionador durante a sequência de ensaios.
W 6.6.106.8 Comportamento d o seccionador durante o s ensaios

a
I:
w O seccionador deve funcionar corretamente sem apresentar sinais de fadiga mecânica ou elktrica.
f2
A emissão de chamas ou particulas metdlicas para fora do seccionador durante as operaçdes k permitida, se isso
8 não prejudicar o nível de isolamento ou não representar perigo ao operador, ou outros na sua vizinhança.
Zo 6.6.106.9 Condição d o seccionador após o s ensaios
2
2 As funções mecânicas e o isolamento do seccionador devem estar essencialmente nas mesmas condições como
antes dos ensaios. O seccionador deve ser capaz de conduzir sua corrente nominal sem aumento de temperatura
I
que exceda os valores especificados.
9
.-
Evidências do desgaste mecânico e erosão devido ao arco são aceitlveis, desde que estejam compatíveis com a
expectativa da vida útil do seccionador em tais condições. A qualidade do material eventualmente utilizado para
extinção do arco pode ser alterada e sua quantidade pode ser reduzida abaixo do nível normal.
Pode ocorrer deposito de material sobre o isolador causado pela decomposição do meio extintor do arco.
-ma
L
f
W
OABNT 2006 - Todos os direitos reSe~ad0S
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
As propriedades de isolamento do seccionador na posição aberto não devem ser reduzidas abaixo das
correspondentes ao desgaste normal e envelhecimento, pela deterioração das partes isolantes.
Inspeção visual e operações sem carga do seccionador após os ensaios s%o usualmente suficientes para
verificação dos requisitos mencionados acima. No caso de dúvida, pode ser necessária a realizaçao de ensaios
apropriados para confirmação.
Se as propriedades isolantes forem duvidosas, um ensaio de verificação da condição, conforme 6.2.11 da

ABNT NBR IEC 60694, deve ser realizado para verifici-Ias.
B.6.106.10 Relatórios de ensaios de tipo
0 s resultados de todos os ensaios de tipo devem ser registrados em um relatório de ensaio de tipo, contendo
suficientes dados que provem conformidade com esta Norma. Informações suficientes devem ser incluldas de tal
forma que as partes essenciais do seccionador testado possam ser identificadas.
0 s relatórios de ensaios devem conter as seguintes informações:

O
8 a) oscilogramas tlpicos ou reglstros similares dos ensaios realizados (pelo menos um oscilograma para cada dez
8 operaçBes);
l
d b) circuitos de ensaio; ,+ir. !q
g c) correntes de ensaio;
I
5 d) tensões de ensaio; **
&1 & "
A
..I
28 e) tensbes de restabel o à frequência' nominal;
2
IY
f) tensões de restabelecimento transitório presumidas;
c-
3 g) tempos de arco;
'5
h
u
h) número de operações de estabelecimento e interrupção;
i) registro da condição dos contatos após o ensaio (ver 8.6.1 06.9).

4o
Informações gerais referentes -A estrutura-suporte do seccionador devem ser incluldas. O tempo de operação do
or seccionador e os dispositivos de operação utilizados durante a realização dos ensaios, quando aplicável, devem
% ser registrados.
W
o
-I
I
O

-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
-
Circuito de ensaio A
-
~BT Seccionador sob ensaio
C
I
-L -
Clrculto de ensaio B
-I
5
Legenda
r/)
3
n = Corrente nominal de tra
IBT .de b
z
Figura B.l -Circuitos de ensaios para ensaios de corrente de estabelecimento e interrupção de
correntes de transferência de barra
OABNT 2006 - Todos os direiios reservados

ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
Anexo C
(normativo)
Manobra de correntes induzidas por chaves de aterramento
C.l Geral
Este anexo aplica-se a chaves de aterramento em corrente alternada, com tensão nominal de 52 kV e acima,
capaz de manobrar correntes induzidas.
NOTA O estabelecimento e a interrupção de correntes induzidas são ocasionalmente requeridas para chaves de
aterramento com tensão nominal abaixo de 52 kV, entretanto valores de correntes induzidas e ensaios de tipo não são
normalmente requeridos. Os ensaios podem ser realizados mediante acordo entre usudrio e fabricante.
O
a,
Õ
O
É objetivo deste anexo, normalizar requisitos de manobra para chaves de aterramento usadas para aterrar linhas
q de transmissão. Em caso de múltiplas configurações de linha de transmissão aérea, correntes podem circular em
d linhas desenergizadas e linhas aterradas, como resultado de acoplamento indutivo e capacitivo com linhas
2 energizadas adjacentes. Chaves de aterramento aplicados para aterrar estas linhas de transmissão devem,
:
<r)
portanto, ser capazes de assegurar as seguintes condições de serviço:
$ - estabelecimento e interrupção de uma corrente capacitiva quando a conexão para a terra é aberta em uma
0 extremidade e manobra de aterramento é realizada na outra;
I
W
u, - estabelecimento e interrupção de uma corrente indutiva quando a linha é aterrada em uma extremidade e
0
-I manobra de aterramento é realizada na outra;
5
w
62- - conduzir continuamente as correntes capacitivas e indutivas.
n
z
U, C.2 Condições normais e especiais de serviço
O
3
õ
A seção 2 desta Norma é aplicável.
Z
W
fY
2
W
C.3 Definições
n
-i A seção 3 desta Norma é aplicavel, com as seguintes adições:
I
0
o C.3.4.105.4
chaves de aterrarnento classe A
8 chave de aterramento definida para ser usada em circuitos tendo linhas relativamente curtas ou de baixo
acoplamento com circuitos energizados adjacentes
2
W
C.3.4.105.5
9 chaves de aterrarnento classe B
'3
- chave de aterramento definida para ser usada em circuitos tendo linhas relativamente longas ou de alto
acoplamento, com circuitos energizados adjacentes.
8
O
g NOTA Chaves de aterramento com capacidade de estabelecimento (classes E1 e E2) que pertençam B classe A ou B
têm uma designação de classe combinada, isto é, AtE1, BtE2 etc.
a
-Qa
$
W
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
C.3.7.128
corrente induzida eletromagneticamente
corrente indutiva que uma chave de aterramento deve estabelecer e interromper quando a mesma conecta e
desconecta à terra uma extremidade de uma linha de transmissão desenergizada, estando a outra aterrada, com
uma linha energizada conduzindo corrente em paralelo e na proximidade da linha aterrada
NOTA 1 A corrente induzida em uma linha desenergizada com os dois terminais aterrados é dependente da corrente na
linha energizada e do fator de acoplamento com a linha energizada, determinado pela configuraçao do circuito na torre.
NOTA 2 A tensao induzida atrav6s de uma chave de aterramento aberta num terminal de uma linha, quando o segundo
terminal da linha está aterrado, é dependente da corrente na linha energizada, do fator de acoplamento com a linha energizada
determinado pela configuração do circuito na torre e do comprimento do trecho da linha aterrada que está na proximidade da
linha energizada.
C.3.7.129
corrente induzida eletrostaticamente
corrente capacitiva que uma chave de aterramento deve estabelecer e interromper quando a mesma conecta e
desconecta à terra uma extremidade de uma linha de transmissão desenergizada, estando a outra aterrada, com
0 uma linha energizada conduzindo corrente em paralelo e na proximidade da linha aterrada.
?
'r-
O
O NOTA 1 A corrente capacitiva em uma linha desenergizada com os dois terminais aterrados é dependente da tensao na
E;j
d
linha energizada e do fator delacoplamento com a linha energizada, determinado pela configuração do circuito na torre e do
comprimento do trecho da linha aterrada que esta na proximidade da linha energizada.
2
8 NOTA 2 A tensão capacitiva através de uma chave de aterramento aberta num terminal de uma linha, quando o segundo
vi
7 terminal da linha está aberto, é dependente da tenslo na linha energizada, do fator de acoplamento com a linha energizada
determinado pela configuraçao do circuito na torre.
z
0
Z
C.4 Características nominais
-I
0
rr A seção 4 desta Norma é aplicAvel, com as seguintes adiç8es:
t-
(O
3
o Chaves de aterramento d e tensão nominal de 52 kV e superior podem ter requisitos nominais de tensão e
Z correntes induzidas. Dependendo da severidade da sequência de manobra, as chaves de aterramento para esta
aplicação são divididas em classes A e B (ver C.3.102.5.4 e C.3.102.5.5).
i C.4.107.1 Corrente induzida nominal

z
U1
Devem ser especificados diferentes valores nominais para correntes induzidas eletromagneticamente e
eletrostaticamente.
W
O
A corrente induzida nominal é a corrente máxima que a chave de aterramento é capaz de manobrar a tensão
induzida nominal.
8 A tensão induzida nominal é a tensão máxima à frequência industrial, a qual a chave de aterramento A capaz de
o manobrar à corrente induzida nominal.
$W
Correntes induzidas nominais para as duas classes de chaves de aterramento são dadas na tabela C.,.
(B
A chave de aterramento deve ser capaz de conduzir a corrente induzida nominal (ver C.6.5).
QABNT 2006 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Tabela C.l - Valores nominais d e correntes e tensões induzidas para

chaves de aterramento
Acoplamento eletromagnético Acoplamento eletrostático

Tensão
nominal Tensão induzida Corrente induzida Tensão induzida
induzida
'Orrente
nominal nominal nominal
nominal
ur kV (eficaz) A (eficaz) kV (eficaz)
A (eficaz)
kV Classe Classe Classe Classe
A B A B A B A B
52 50 80 03 2 0,4 2 3 6
72,5 50 80 03 2 0,4 2 3 6
100 50 80 0,s 2 0,4 2 3 6
123 50 80 0,5 2 0,4 2 3 6
145 50 80 1 2 0,4 2 3 6
170 50 80 1 2 0,4 3 3 9
245 80 80 1,4 2 0,4 3 5 12

300 80 160 1'4 10 1,25 10 5 15
362 80 160 2 1O 1,25 18 5 17
420 80 160 2 1O 1,251 18 5 20
550 80 160 2 20 2 25 8 25
800 80 160 2 20 3 25 12 32
NOTA 1 Chaves de aterramento ctasse A: baixo acoplamento ou linhas paralelas relativamente

curtas. Chaves de aterramento classe B: alto acoplamento ou linhas paralelas relativamente longas.
NOTA 2 Em algumas situações (seções muito longas de linhas aterradas nas proximidades de
linhas energizadas; carregamentos muito elevados das linhas energizadas; linha energizada com
tensão nominal de serviço superior ao da linha aterrada etc.), as correntes induzidas podem ser
maiores do que os valores dados. Para estas situações, os valores nominais devem ser objeto de
acordo entre fabricante e usuário.
NOTA 3 As tensões induzidas nominais correspondem a valores fase-terra para os ensaios
1
0
monofasicos e trifásicos (ver 6.105.6).
3 C.4.107.2 Tensão induzida nominal

o
9 Valores nominais distintos de tensões induzidas eletromagneticamente e eletrostaticamente devem ser
2 especificados.
W
V)
O
I
Tensões induzidas nominais para as duas classes de chaves de aterramento são dadas na tabela C.1.
.-1
-
3
V)
2
O
C.5 Projeto e construção
V)
3
L! A seçCio 5 B aplicivel, com a seguinte adição:
m
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
C.5.10 Placas de identificação
A designação da classe deve ser registrada na placa de identificação de uma chave de aterramento com
capacidade de estabelecer e interromper correntes induzidas.
C.6 Ensaios de tipo
A seção 6 é aplicável com as seguintes adições:
Ensaios de tipo para chaves de aterramento com capacidade de estabelecimento e interrupção de correntes
induzidas devem incluir:
- ensaios para comprovar a capacidade de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas

eletromagneticamente;
- ensaios para comprovar a capacidade de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas eletrostaticamente.

rn-.
C.6.5 Ensaios de elevação de temperatura
s Ensaios não serão usualmente requeridos, desde que a corrente nominal de curta duração da chave de
aterramento possa ser usada para verificar se a elevação de temperatura para valores tipicos de correntes
$
<C>
induzidas é insignificante. Em caso de dlivida. um ensaio de elevação de temperatura deve ser realizado mediante
acordo entre fabricante e usuário.
I
Z
A seçLo 6.5 da ABNT NBR IEC 60694 aplicável, se os ensaios forem requeridos.
W
C.6.105 Ensaios de estabelecimento e interrupção
1
0
I- C.6.105.1 Arranjo das chaves de aterramento para ensaios
L9
2
A chave de aterramento sob ensaio deve estar completamente montada em seu próprio suporte ou em suporte
z equivalente. Seu mecanismo de operação deve ser utilizado de maneira prescrita e, em particular, se for operado
elétrica ou pneumaticamente, deve ser operado com a mínima tensão de alimentação ou, respectivamente, com a
mlnima pressão de ar comprimido.
i
5
5 Antes do inicio dos ensaios de estabelecimento e interrupção, operações sem carga devem ser realizadas e
detalhes das caracterlsticas de operação da chave de aterramento, tais como velocidade de operação e tempo de
2 abertura e fechamento, devem ser registrados.
U
Para chaves de aterramento isoladas a gás, os ensaios devem ser realizados com a mlnima densidade de gás.
1
8 AS chaves de aterramento que possuem operação manual podem ser operadas por controle remoto. utilizando
uma fonte de energia externa, tal que a velocidade de operação seja equivalente àquela resultante
da operação manual.
P
NOTA 1 Ensaios devem ser realizados para comprovar que a chave de aterramento operada manualmente operará
satisfatoriamente na mínima velocidade de operação esperada, como definido pelo fabricante.
I
O
.$ Somente ensaios monofásicos em um pólo de uma chave de aterramento tripolar necessitam ser realizados,
desde que isto não represente uma condição mais favorável de operação com relação à montagem tripolar
completa, com respeito a:
O
V)
3
Em - velocidade de estabelecimento,
0.
-ma L
- velocidade de interrupção,
E
UI
ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
- influência dos pólos adjacentes ou proximidade de fases energizadas.

NOTA 2 Ensaios monofasicos são adequados para demonstrar o desempenho do estabelecimento e interrupção de uma
chave de aterramento, desde que possa ser demonstrado que o tempo e extensão do arco sejam tais que nio haja a
possibilidade de envolvimento com os pólos adjacentes energizados. Se, baseado no ensaio monofásico, for determinado que
o arco pode alcançar uma fase adjacente, então um ensaio tripolar deve ser realizado utilizando a configuraçio específica da
chave de aterramento.
C.6.105.2 Aterrarnento do circuito de ensaio e da chave de aterramento
O circuito de ensaio deve ser aterrado através do terminal da chave de aterramento que é normalmente
conectado à terra.
C.6.105.3 Frequência d o ensaio
As chaves de aterramento devem ser preferencialmente ensaiadas na sua frequência nominal de serviço;
entretanto, por conveniência, os ensaios podem ser realizados a 50 Hz ou 60 Hz e são considerados
o equivalentes.
.-
9
O
C.6.105.4 Tensão de ensaio
sa
O
As tensões de ensaio devem ser selecionadas de maneira a produzir a tensão de frequência industrial apropriada
$ (:O %) atrav6s dos terminais da chave de aterramento. como mostrado na tabela C.2. antes do estabelecimento e
3 depois da interrupção. Para manobras de correntes induzidas eletromagneticamente, a tensão de ensaio deve ser
medida imediatamente após a interrupção da corrente. Para manobras de correntes induzidas eletrostaticamente,
$5 a tensão de ensaio deve ser medida no instante precedente ao estabelecimento da corrente na chave de
aterramento.
o
I
Como observado em 6.105.1, somente ensaios monofásicos são normalmente requeridos. No caso de ensaios
3 trifásicos a tensão de ensaio de cada fase não deve diferir mais que 10% do valor da tensão de ensaio média.
E
V)
A tensão à frequência industrial do ensaio deve ser mantida por no mínimo 0,3 s ap6s a interrupção.
z
5 C.6.105.5 Correntes de ensaio
(9
az
O
As correntes de ensaio devem ser iguais às correntes induzidas nominais (I;' %), como mostrado na tabela C.,.
W
A corrente a ser interrompida deve ser simétrica com decaimento desprezível. Os contatos da chave de
aterramento não devem ser separados até que as correntes transitórias devido ao fechamento do circuito tenham
8 sido eliminadas.
3
8 Secomoumaensaio tripolar de estabelecimento e interrupção for realizado. as correntes de ensaio devem ser medidas
média das correntes nos três pólos. A corrente de ensaio para cada fase não deve diferir mais que 10% do
2 valor da corrente de ensaio media.
O
-O" Antes da separação dos contatos, a forma de onda da corrente de ensaio, para interrupção de correntes
capacitivas deve ser. tanto quanto possível, senoidal. Esta condição é considerada atendida se a relapão entre o
V) valor eficaz da corrente e o valor eficaz da componente fundamental não exceder 1,2. A corrente de ensaio n%o
deve passar pelo zero mais que uma vez por meio ciclo da frequência industrial antes da separação dos contatos.
.->in
3
- C.6.105.6 Circuitos de ensaio
8
O
2 Ensaios no campo ou em laboratório podem ser feitos. Para ensaios de laboratório, as linhas de transmissão
Iom podem ser substituidas por elementos concentrados constituidos de capacitores, indutores e resistores.
a

Impresso por: MG - Ilrna Viana Gonçalves de Souza (ADM.) Requisitado por: IV1AURO CETEL
c i t ~ v i NALIUNAL
~u DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-MG
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Se ensaios tripolares forem requeridos, o circuito de ensaio tripolar deve conter os mesmos elementos em cada
fase assim como no circuito de ensaio monofSisico, de maneira a produzir as correntes e tensões de ensaio
apropriadas. O neutro do circuito de alimentação deve ser aterrado.
NOTA 1 Outros circuitos de ensaio, alem daqueles especificados acima, podem ser usados se estes produzirem as tensões
e correntes de ensaio requeridos e os parametros da tensão de restabelecimento transitório apropriados.
NOTA2 Para ensaios de campo, pode não ser possível obter as tolerâncias requeridas para as correntes e tensões de
ensaio. Estes requisitos podem ser desconsiderados mediante acordo entre fabricante e usu8rio. Deve ser notado que, se
transformadores de tensão estiverem conectados B linha aterrada sendo manobrada, podem ocorrer ferro-ressondncias
durante a manobra, dependendo das caracterfsticas do transformador e do comprimento da linha aterrada.
C.6.105.6.1 Circuito de ensaio para ensaios de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas

eletromagneticamente
O circuito de ensaio monofásico (figura '2.1) consiste em um circuito de alimentação produzindo corrente e tensão
de ensaio tal que o fator de potência do circuito não exceda 0,15. Os componentes R e C são selecionados para
produzir os parâmetros apropriados da tensão de restabelecimento transitório. A resistência de amortecimento R
O
q> pode ser conectada em sbrie ou em paralelo com a capacitancia C.
r
O
O
o Os valores da tensão de alimentação (UL)e indutância (L) podem ser calculados dos valores dados na tabela C.1,
a
.çt. de forma a produzir os valores apropriados de corrente de ensaio e tensão de restabelecimento B
d
(O
frequência industrial.
L0
0
m As formas de onda presumidas da tensão de restabelecimento transitório devem ter a forma triangular devido 5i
impedância de surto das linhas de transmissão conectadas, Por conveniencia do ensaio, entretanto, tensdes de
G restabelecimento transitdrio tendo a forma (I-cos) pode ser usada. Valores de R e C podem ser selecionados para
2W produzir os parâmetros apropriados da tensão de restabelecimento transitório especificados na tabela C.2.
I
d Tabela C.2 - Valores normalizados das tensões de restabelecimento para o s ensaios de interrupção de
ir
I-
correntes induzidas eletromagneticamente
rD
3 Classe A Classe B
C3
z Tensão Tensão de TRT Tempo
Tensão de TRT Tempo
2 nominal restabelecirnento a restabelecimenta B
W crista até a crista crista ate a crista
freqüência industrial freqüência industrial
d
-
n
U,
kv 0A:(
~i) (ro
%) 96)(I0 0A:(%) :I( y0) (:i%)
0
z kV IAS kV IJS
W kV (eficaz) kV (eficaz)
Q 52 0,s 1,1 1O0 2 4,5 300
W 72,5 03 1 ,I 100 2 43 300
n
100 0,s 1, I 1O0 2 43 300
123 0,s 1,I 1O0 2 43 300
145 1 2,3 200 2 45 300
170 1 23 200 2 43 300
245 1,4 32 200 2 43 330
300 1,4 32 200 1O 23 850
362 2 4,5 325 1O 23 1 O00
420 2 4,5 325 10 23 1 O00
550 2 4,5 325 20 45 2 O00
800 2 43 325 20 45 2 O00
NOTA 1 Os valores das tensões de restabelecimento são para ensaios monofásicos ou trifírsicos.
NOTA2 A forma de onda presumida da TRT pode ser da forma triangular ou (I-cos), (ver 6.105.6.1). O tempo até a
crista e válido para ambos os tipos de forma de onda.

a c n v i k u IUAUUNHL Ut APRENDIZAGEM INDUSTRIAL- SENAI-MG
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
C.6.105.6.2 Circuitos de ensaio para ensaios de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas

eletrostaticamente
Os circuitos de ensaios I ou 2 da figura C.2 podem ser selecionados convenientemente para o ensaio de
laboratório, desde que eles sejam equivalentes e contanto que as equações relativas aos parametros do circuito
sejam satisfeitas.
O fator de potência do circuito de ensaio não deve exceder 0,15. Os valores da fonte de tensdo (Uc), indutancia L
e capacitancia (C2) para o circuito de ensaio I podem ser calculados dos valores dados de C1 na tabela C.3 e
valores nominais de corrente e tens20 dados na tabela C . l , usando as equaçbes anotadas na figura C.2.
Isto resultará nos valores apropriados das tensões e correntes de ensaio, assim como na própria frequência da
corrente de energização transitória e impedância de surto do circuito de ensaio. Valores para o circuito de ensaio 2
podem ser calculados dos valores obtidos para circuito de ensaio 1.
Uma resistência (R), n l o excedendo 10% da impedância capacitiva [u(CI+C2) = uCI1] vista pelo seccionador,
pode ser inserida nos circuitos, como mostrado na figura C.2. O valor escolhido, entretanto, não deve ser maior do
que a impedância de surto da linha de transmissão considerada, nem levar a um amortecimento aperiódico da
corrente de energização transitória quando do fechamento da chave de aterramento.
?'
Tabela C.3 - Capacitância do circuito de ensaio (valores C,) para ensaios de
estabelecimento e interrupção de correntes induzidas eletrostaticamente
Valores nominais de Capacitância d o circuito de ensaio

tensão Classe A Classe i
3
kV
('r%) (r0OVÓ)
uF uF
800 0,35 1,47

NOTA Valores de C1 podem ser calculados da expressão:
C1 = (6 D) I(ll ZO)
onde:
D é o comprimento da linha, em quilâmetros;
ZOé a impedância de surto da linha, em ohms.
Impedâncias de surto assumidas:

- 52kVal70kV:425Q
- 245 kV a 300 kV: 380 R
- 362 kV a 800 kV: 325 R
68 OABNT 2006 -Todos os direitos reservados

~ ~ K V NAGIUNAL
I ~ V DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-MG
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C.6.105.7 Sequência de ensaios
Devem ser realizados dez ciclos de ensaio de estabelecimento e interrupção de correntes induzidas
eletrostaticamente e eletromagneticamente.
NOTA Dez ciclos de operação não são considerados adequados para demonstrar durabilidade eldtrica, mas proporcionam
uma indicação da erosClo dos contatos.
A operação de abertura segue a operação de fechamento com uma diferença de tempo entre as duas operações,
no tempo mínimo suficiente para eliminar quaisquer correntes transitbrias.
Os ensaios devem ser realizados sem recondicionamento da chave de aterramento durante a sequência de
ensaios.
C.6.105.8 Comportamento da chave de aterramento durante os ensaios
A chave de aterramento deve funcionar corretamente, sem apresentar sinais de fadiga mecânica ou eletrica.
A emissCio de chamas ou partículas metálicas para fora da chave de aterramento durante as operações 6
permitida, se isso não prejudicar o nlvel de isolamento da chave de aterramento nem representar perigo ao
operador ou outras pessoas na vizinhança.
C.6.105.9 Condição da chave de aterramento após o s ensaios
As funções mecânicas e a isolação da chave de aterramento devem estar essencialmente nas mesmas condições
precedentes ao ensaio. A chave de aterramento deve ser capaz de conduzir o valor nominal de crista da corrente
suportdvel e a corrente suportivel nominal de curta duraçao.
Evidências do desgaste mecânico e erosão devido ao arco são aceitáveis, desde que estejam compatfveis com a
reduçlio da vida prevista da chave de aterramento em tais condições. A qualidade do material eventualmente
utilizado para extinção do arco pode ser alterada e sua quantidade pode ser reduzida abaixo do nível normal.
Pode ocorrer depósito de material sobre o isolador, causado pela decomposição do meio extintor do arco.
Inspeção visual e operações sem carga da chave de aterramento após os ensaios são usualmente suficientes
para verificação dos requisitos mencionados acima. No caso de ddvida, pode ser necessária a realização de
ensaios apropriados para confirmação.
Se as propriedades isolantes através da chave de aterramento aberta estiverem sob dúvida, uma condição de
verificação, conforme 6.2.1 1 da ABNT NBR IEC 60694 , e considerada.
C.6.105.10 Relatórios de ensaios de tipo
Os resultados de todos os ensaios de tipo devem ser registrados em um relatório de ensaio de tipo, contendo
suficientes dados que provem conformidade com esta Norma. Informações suficientes devem ser incluídas para
que as partes essenciais da chave de aterramento ensaiada possam ser identificadas.
u
Os relatórios de ensaios devem conter as seguintes informações:
$
LU
v,I a) oscilogramas típicos ou registros similares;
O
>
'ui b) circuitos de ensaio;
-3
O
c correntes de ensaio;
U)
3
d) tensões de ensaio;
m
a
.$a e) tensões de restabelecimento a frequência nominal;
5
L3
OABNT 2006 -Todos os direitos reservados
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
,) tensaes de restabelecimento transitórias presumidas;
g) tempos de arco;
h) número de operaç6es de estabelecimento e interrupçClo;
i) condiçClo da chave de aterramento ap6s o ensaio.
Informações gerais referentes i3 estrutura-suporte da chave de aterramento devem ser incluldas. O tempo de
operação da chave de aterramento e os dispositivos de operação utilizados durante a realizaç40 dos ensaios,
onde aplicéivel, devem ser registrados.
Chave de
I
aterramento
I sob ensaio
I
A
l l
K
Y
1
I
I -
Figura C.1 -@&inI ,J
ensaiós'~ esta#ieciri#~iito e interrupção de

as eletromagneticamente

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Chave de
aterramento
1- sob ensaio
Circuito de ensaio 1 -
L' (."1 H
Circulto de ensaio 2
E(3
8 onde:
ZO6 a impedância de surto da linha:
W
- 425 n para tensles nominais maiores que 52 kV e menores e iguais a 170 kV;
O
- 380 fl para tendes nominais maiores que 245 kV e menores e iguais a 300 kV;
0 - 325 0 para tensões nominais maiores que 382 kV e menores e iguais a 800 kV.
3 Legenda
8 Ir 6 o valor da corrente induzida nominal da tabela C.1

-
Ur é o valor da tensão induzida nominal da tabela C.1
W
u3 CI 0-6 a capacitância do circuito de ensaio dado na tabela C.3
I
Figura C.2 - Circuito de ensaio para ensaios de estabelecimento e interrupção de

correntes induzidas eletrostaticamente
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ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Anexo D
(informativo)
Ensaio de tensão para a mais desvantajosa posição dielétrica de uma chave

de aterramento durante a operação (aproximação temporária)
Para normalização da solicitação dielétrica durante a aproximação tempordria, os seguintes fatos precisam ser
levados em consideração:
- para tensões nominais menores ou iguais a 170 kV, dois tipos de sistemas existem; um com o neutro
solidamente aterrado e outro com o neutro aterrado ressonante usando uma bobina Peterson;
- para tensões nominais maiores ou iguais a 245 kV, o aterramento sólido do neutro é padrão;
O
? - para tensões nominais maiores ou iguais a 300 kV, a proporção da tensão suporthvel A freqüência industrial
O
O para a tensão do sistema A reduzida, se comparada com a proporção da tensão de ensaio para tensões do
%
d
sistema abaixo de 300 kV (para valores mais altos, ensaios de impulso de manobra são normalizados).
Portanto. para valores de tensões mais baixos. é razoável normalizar dois tipos diferentes de tens6es de ensaio
para a aproximação temporária (um para sistemas solidamente aterrados e um para sistemas aterrados
rn
, ressonantes) e para normalizar uma tensão de ensaio somente para sistemas de tensão maiores ou
5 iguais a 245 kV.
ã
E Por causa das tensões suportáveis à freqüência industrial relativamente baixas para sistemas maiores ou iguais a
300 kV, os seccionadores e chaves de aterramento de 245 kV têm uma posição singular. De um lado eles
pertencem aos valores com sistemas solidamente aterrados; de outro lado pertencem aos valores de tensões de
0 ensaio menores que 300 kV. Portanto, é necessário considerar relacionar a solicitação dielétrica requerida ao valor
$ normalizado da tensão suportável à freqüência industrial (fase terra) ou a tensão nominal.
3
n
Z Uma relação fixa ao valor fase-terra da tensão suportável daria um valor muito alto para tensões mais baixas e
5
(3
valores baixos demais para tensões mais altas.
3 Desde que as distancias de segurança nas subestações não estejam relacionadas às tensões de ensaios
9 dielétricos, mas aos valores nominais de tensão, as solicitações dielétricas para a aproximação tempordria devem
também estar relacionadas aos valores nominais de tensão e condições de aterramento do sistema.
2
a Também deve ser considerado o fato de que as tensões de ensaio podem ser mudadas de vez em quando, uma
y
n
vez que isto não resulte na mudança da tensão de ensaio para a distância da aproximação temporhria.
,-.
x
Portanto, para normalização, os seguintes valores são sugeridos:
Y a) para tensões nominais menores ou iguais a 170 kV:
0, - 2 x U, 143 para sistemas com neutro solidamente aterrados,

5
6i
8 - 1,3 x U, 143 para sistemas sem neutro aterrado:
o
,? b) para tensões nominais maiores que 245 kV e incluindo 800 kV que geralmente são solidamente aterrados:
-V)
3
#a> - 2 x u r / d 3
O
V)
As tensões de ensaio sugeridas para chave de aterramento na mais desvantajosa posição dielétrica são dadas na
L! tabela 5, levando em consideraçao os detalhes acima mencionados.
a

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Anexo E
(normativo)
Requisitos especiais para seccionadores e chaves de aterramento usados

em painéis elou painéis isolados a gás
E.1 Geral
E . l . l Visão geral
Este anexo aplica-se especificamente aos seccionadores de corrente alternada e chaves de aterramento usadas
em invólucros metálicos elou invólucros metllicos isolados a gAs projetados para tensões superiores a I 000 V e
O
para frequências de serviço menores ou iguais a 60 Hz.
r
O
Somente aquelas partes dos componentes implementando a função específica de seccionador ou aterramento são
w consideradas.
:
L8 0 s seccionadores ou chaves de aterramento devem estar integrados a um compartimento ou cubículo.
A IEC 60517 ou IEC 60298 são apliclveis, dependendo do nlvel de tensão.
I
Z
E.1.2 Referências n o r m a t i v a s
2
-
A seção 1.2 desta Norma 6 aplicável
J
5
rY
I-
v, E.2 Condições de serviço normais e especiais
3
U
A seção 2 desta Norma é aplicável.

I
W
C3
it;5 E.3 Definições
z
W
aa A seçCio 3 desta Norma é aplicável, com as seguintes adições:
W
O E.3.5.116
buchas
componentes que carregam um ou mais condutores atravks de um invólucro e os isolam inclusive dos meios que
82 OS fixam
[3.109 da IEC 605171
8" E.3.7.129
temperatura da projeto (do invólucro)
W
v, mais alta temperatura que pode ser alcançada pelo invólucro sob condições de serviço
h [3.114daIEC60517]
.->
-3
U)
E.3.7.130
2
w pressão de projeto (do invólucro)
pressão usada para determinar a espessura do inv6lucro
9 [3.115 da IEC 605171
::
-m
L
E
W
8
-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
E.3.7.131
pressão de enchimento nominal para isolação (ou densidade)
pressiío em pascals (Pa) para isolação elou para manobra, referida às condições atmosféricas padrão de 20°C e
101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para o qual o conjunto
é enchido antes de ser colocado em serviço, ou reenchido automaticamente
[3.6.4.1 da ABNT NBR IEC 60694 ]
E.3.7.132
pressão mínima funcional para isolamento (ou densidade)
pressão em pascals (Pa), para isolamento elou manobra, referida 9s condições atmosféricas padrão de 20°C e
101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as
características nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando são mantidas e um reenchimento
torna-se necessário
[3.6.4.5 da ABNT NBR IEC 60694 ]
E.4 Características nominais

O
? A seção 4 desta N o n a é aplicável, cterísticas nominais:
a
o p) valor nominal da capacidade de barras, quando aplicável
d
(ver anexo F).
28 E.4.2
lk'
Nível de isolamento
e5
Cr)
' A subseç%o4.2 da ABNT NBR IEC 60694 B aplicável.
3 I I
z E.4.10 Pressão nominal de alimentação gás comprimido para

V)
I
' ) I
A subseção 4.10 da ABNT'NlBR IEC 60694 é-ap

d
F
V)
$- E.5 Projeto e construção

h.;.
L;^,,
-u
.
5 A seção 5 desta Norma é aplicável, com as seguintes adições:

W E.5.3 Aterramento de seccionadores e chaves de aterramento
Z
W
ar As subseç6es 5.3 da ABNT NBR IEC 60694 e 5.3 da IEC 60517 ou IEC 60298 são aplichveis.
2W
o Se, para fins de ensaio, existir uma conexão externa através da chave de aterramento que requeira desconexão
$ do ponto de aterramento, esta deve suportar a corrente nominal de curto-circuito. O nível da isolamento (c.c. e
c.a.) relevante desta conexão externa - quando removida - deve ser indicado pelo fabricante.
0
o As perdas dielétricas (mW) do sistema externo da isolação da conexão de aterramento devem ser fornecidas
2 quando requeridas.
0.
2 E.5.10 Placas de identificação
W
A subseção 5.10 desta Norma é aplicável, com as seguintes adições:
.-a
T
-$ Os seguintes dados devem ser fornecidos:

X
Q)
- pressão nominal para a operação;
83
2 - densidade mfnima do gás (ou pressão);
8.
z - pressão do projeto para invólucro.
E
W
74 OABNT 2006 - Todos os direitos resetvados
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
E.5.105 Falta i n t e r n a
Referir a 5.101.4 da IEC 60298 ou 5.102 da IEC 60517 , onde aplicável.
Referir a 5.102.1, 5.102.2 e 5.102.5 da IEC 60298 ou Cis subseções 5.103.1 e 5.103.2 da IEC 60517, onde
aplicáveis, e 5.15 da ABNT NBR IEC 60694 .
E.5.107 Alivio de p r e s s ã o
Referir a 5.104 da IEC 60298 ou 5.105 da IEC 60517, onde aplicável.
E.6 Ensaios de tipo

o A seção 6 desta Norma e aplicável, com as seguintes adições:
=?
O
O
?
c9
E.6.1 Geral
d
Seccionadores e chaves de aterramento formando parte do circuito principal de equipamento de manobra e
3 mecanismo de comando isolado a g l s ou em inv6lucro metálico devem ser ensaiados para verificar suas
caracterlsticas nominais de acordo com este anexo, sob condições especlticadas de uso e funcionamento, isto é,
2 devem ser ensaiados corno equipamento de manobra e mecanismo de comando isolado a gás ou em invólucro
metálico instalados normalmente com todos os componentes associados, cujo arranjo pode influenciar o
2rn-. desempenho. tal como conexiies. suportes. provisões para exausta0 etc.
I
-I
NOTA Para determinar que componentes associados s%oprováveis de influenciar o desempenho, deve ser dada atençao
especial as forças mecânicas devido a corrente do curto-circuito, a exaustão de produtos do arco, a possibilidade de descargas
2 disruptivas etc. Reconhece-se que, em alguns casos, tais influências podem ser completamente insignificantes.
L3,-
0 E.6.1.1 Agrupamento de ensaios
z
A subseção 6.1.1 desta Norma 6 aplicável, com as seguintes adipões:
C3
NOTA ( O ) = opcional
0
f
ct
a
- ensaio de manobra de cargas capacitivas de barramentos (E.6.108) (0);
Q
W
n - ensaio de suportabilidade Ci pressão para invblucros (E.6.109) (0);
-I
- ensaio sob condições de arco devido a uma falha interna (E.6.110) (0).
-
O
3
O
E.6.2.8 Ensaios de descargas parciais
A subseq2o 6.2.9 da ABNT NBR IEC 60694 6 aplicivel.

2W
Nenhum ensaio de descarga parcial e requerido para ser executado no seccionador completo ou chave de
.-2 aterramento, a menos que seja especificado em 6.1.9 da IEC 60298 e da IEC 60517 (GIS). Entretanto, no caso de
-5 seccionador ou chave de aterramento usando os componentes para os quais existe uma publicação relevante da
g IEC, incluindo medições de descargas parciais (para as buchas do exemplo para tensões alternadas acima
a,
de 1 000 V: IEC 60137), deve ser demonstrado pelo fabricante que esses componentes passaram nos ensaios de
V)
descargas parciais previstos em publicação relevante da IEC. Para a medição de descarga parcial, ver IEC 60270.
m

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
NOTA I O ensaio de mediçao de descarga parcial é um meio apropriado de detectar determinados defeitos no equipamento
sob ensaio e é um complemento útil aos ensaios dielétricos. A experiência mostra que as descargas parciais podem conduzir
em determinados arranjos a uma degradaçao na rigidez dielétrica do equipamento, especial de isolação sólida.
NOTA 2 Outros métodos, por exemplo, UHF ou métodos acústicos, para medir ou detectar a descarga parcial alem daquele
considerado na IEC 60270, podem ser empregados por acordo.
E.6.6.1.101 Condições gerais de ensaio para ensaios de curto-circuito
As subseções 6.6.1 da ABNT NBR IEC 60694 e 6.6.1.101 desta Norma são aplicbveis.
E.6.102.3 Ensaio de resistência mecânica
Seccionadores e chaves de aterramento equipados com intertravamentos devem ser submetidos a cinco ciclos de
operação (não sendo especificado o contrario), de maneira a verificar a operação dos intertravamentos.
Antes de cada operação os intertravamentos devem ser colocados na posição de evitar a operação do dispositivo
de manobra. Durante estes ensaios apenas as forças normais para a operação devem ser empregadas e nenhum
.-
o ajuste deve ser feito nos dispositivos de manobra ou de intertravamentos.
0)
8
I
Os ensaios devem ser considerados satisfatbrios se os dispositivos de manobra e os seus intertravamentos

estiverem em condições de operação apropriadas e se as forças necessárias para operar os dispositivos de
manobra forem praticamente as mesmas de antes e depois dos ensaios.
2
$J
0 s intertravamentos são considerados satisfatórios se os dispositivos de manobra não puderem ser operados.
8
Z
o E.6.104 Operação nos limites de temperatura
a
z
Para verificar a operação satisfatória dentro dos limites de temperatura, um ensaio de estanqueidade deve ser
realizado de acordo com 6.8 da ABNT NBR IEC 60694 .
-I
a
zI- E.6.108 Ensaio para comprovar manobra de correntes de barramento em vazio, por
2
V)
seccionadores
z
r
W
0 s detalhes necessbrios para este ensaio são informados no anexo F.
O
3- E.6.109 Ensaio de pressão suportável para invólucros
2
A subseção 6.104 da IEC 60298 ou IEC 60517 é aplicável.
%LLI
a E.6.110 Ensaio sob condições de arco devido a uma falta interna
-I
2 A subseção 6.108 da IEC 60298 ou IEC 60517 é aplicável

8
2
8 E.7 Ensaios de rotina
-
2 (O
A seqáo 7 4 aplicbvel, com as seguintes adipões.
.?
V) E.7.1 Ensaios dielétricos no circuito principal
-3
8
O
Acrescentar o seguinte:
U)
NOTA Em caso de componentes selados, o ensaio dielétrico é executado na pressa0 nominal de enchimento.

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
E.7.101 E n s a i o s de o p e r a ç ã o m e c â n i c a
A subseção 7.101 desta Norma é aplicável, com a seguinte adição:
Seccionadores e chaves de aterramento com intertravamentos devem ser submetidos a cinco ciclos de operação,
de forma a verificar a operação dos intertravamentos associados. Antes de cada operação, uma tentativa deve ser
feita para operar cada dispositivo de manobra como especificado em 6.102.3.2 e E.6.102.3, respectivamente.
Durante estes ensaios que são realizados sem tensão ou circulação de corrente no circuito principal, deve ser
verificado em particular se os dispositivos de manobra abrem e fecham corretamente dentro dos limites
especificados da tensão de alimentação e pressão do dispositivo de operação.
E.7.102 M e d i ç ã o da descarga p a r c i a l
A subseção 7.101 da IEC 60298 ou IEC 60517 B aplicável.
NOTA I A medição das descargas parciais pode ser usada para detectar material solto e defeitos de fabricação.
b:
-i
8 NOTA 2 Outros métodos, por exemplo UHF ou métodos acústicos, para medição ou detecção de descargas parciais al6m
o daqueles considerados na IEC 60270 podem se empregados, desde que acordado.
O E.7.103 Ensaios de pressão s u p o r t á v e l p a r a invólu
8
A subseçao 7.103 da l ~ d b 0 2 9 8ou IEC 60517 é aplic8vel.
I
z
9
w E.8 Guia para seleção dos seccionadores e chaves de atepramento
V)
A A seção 8 desta Norm

g
V)
3
n E.9 Informações a s rnecidas com consulta tas e ordens de compra
z
5 A seção 9 desta Norma, da IEC 60298 ou da IEC 60517 é aplicável, com a seguinte adição:
9
E.9.102.2 Valores e características nominais:
z
n) capacidade de corrente de barramento em vazio
W
n
E.10 Regras para transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção
ii-
U
A seção 10 da IEC 60298 ou da IEC 60517 4 aplicável, com a adição da seguinte sentença em 10.3
destas normas:
9
Para propósitos de manutenção, o seccionador com isolação a gás deve ser considerado, tendo todas as suas
propriedades de isolaç3o somente se a pressão de SF6 não for menor do que a sua pressão mlnima de
funcionamento (densidade).

-
ABNT NBR IEC 62271 -102:2006
Anexo F
(normativo)
Equipamento de manobra em invólucro metálico isolado a gás para tensões

nominais de 72,5 kv e acima - Requisitos para manobra de correntes de
barramento por seccionadores
F.1 Geral
Em sistemas de alta-tensão, principalmente de tensão de 420 kV e acima, tem sido verificada a possibilidade de
ocorrsncia de descargas disruptivas para a terra quando da manobra de pequenas correntes capacitivas com
seccionadores em invólucro metdlico isolados a gds, tais como energização ou desenergização de seçdes de
barramentos sem carga ou capacitores de equalização de disjuntores. Durante os últimos anos, investigações em
5 nlvel mundial têm trazido esclarecimentos e indicativos sobre a complexidade dos fenomenos de sobretensões
8 transitórias muito rápidas ocorrendo como parte inerente da manobra capacitiva atrav8s de seccionadores em
5 invólucro metdlico isolados a gás. Concluiu-se que um projeto adequado do seccionador é essencial para evitar
2 descargas disruptivas para a terra.
8
(rj
7 F.l.l Visão geral
z
5 Este anexo aplica-se a seccionadores de corrente alternada em invólucro metllico isolados a g l s para
tensões nominais de 72,5 kV e acima.
5v,
i Este anexo fornece requisitos de ensaio para seccionadores de corrente alternada em invólucro metdlico isolados
a gás usados para manobrar pequenas correntes capacitivas (sem carga), tais como quando da energização
ou desenergização de seções de barramentos ou capacitores de equalização.
3
2 NOTA Não é recomendável e, portanto, não considerada nesta Norma a manobra simultinea de vários seccionadores no
2 mesmo circuito.
LY
A seçao 2 desta Norma é aplicdvel
$
W
n
-I
2 F.3Definições
S Para os efeitos deste anexo, aplicam-se as seguintes definições.
F.3.7.133
5v, corrente de barramento e m carga capacitiva
corrente que um seccionador é capaz de manobrar durante a energização ou desenergização de seções de
'
barramento ou correntes capacitivas similares, expressa em valor eficaz de regime continuo
.-9
V)
-32 F.3.7.134
tensão transitória para terra (TTT)
O
tensão para a terra que aparece no primeiro pr8-arco durante uma operação de fechamento
2
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
F.6 Ensaios de tipo

Normalmente não são necessários ensaios para seccionadores de tensão nominal inferior a 300 kV e, portanto,
esses sAo sujeitos a acordo entre fabricante e usuário.
NOTA Na maioria dos casos envolvendo tensdes nominais inferiores a 300 kV, os ensaios n3o são necesshrios em
função das relaçbes entre os niveis especificados de tensão suporthvel de impulso atmosfdrico e de tensão nominal serem
suficientemente elevadas.
F.6.1 Sequência de ensaios para estabelecimento e interrupção de correntes de barramentos

em vazio
São definidas três sequências de ensaio:
- SeqUBncia de ensaio 7: manobra de o muito curta de barramento;
- SeqUBncia de ensaio 2: manobra d res de equalização para disjuntores sob condição de

-
o
?
O
180";
8 - SeqOQncia de ensaio 3: ensaio de capacidade de interrupção de corrente.

i3
A
NOTA I A seqü6ncia de ensaio Ié um ensaio de tipo mandatório.

1 " i &r
NOTA 2 A seq~~ociÂe,Bnsaio 2 .é um ensaio de tipo especial que pode ser repzado de acordo com esta especificaç30 e
mediante acordo entre fabricante e usuário, mas não 6 necessária se o disjuntor n8o for equipado com capacitores em paralelo.
NOTA 3 A seqü6ncia de ensaio 3 é um ensaio de tipo especial que pode ser realizado de acordo com esta especificação e
5
V)
mediante acordo entre fabricante e usuário. Serve somente para indicar a capacidade de interrupçao de corrente do
seccionador quando desenergizando barramentos longos ou outras partes energizadas, por exemplo, comprimentos curtos de
i cabos etc.
2
&3, Valores típicos são mostrados na tabel
Q
'
I
30
F.6.2 Arranjos dos seccionado
O disposIivo de operaçzo do seccionador sob ensaio deve ser operado da maneira especificada pelo fabricante e.
em particular, se motorizado. deve ser operado A tensão de alimentação elou pressão mínimas.
6 Antes dos ensaios de estabelecimento e interrupção, operações sem carga devem ser realizadas e detalhes das
caracterlsticas de operapão do seccionador. tais como tempo de fechamento e tempo de abertura, devem ser
8 registrados.
9 Os ensaios devem ser realizados mfnima densidade de gás para operapão normal do seccionador sob ensaio.
8 bem como os compartimentos associados devem estar na mínima densidade de gás.
$ Na maioria dos casos o arranjo físico do seccionador envolve assimetrias (por exemplo, blindagens assim~trlcas
8 OU contatos m(iveislcontatos fixos diferentes etc.). Para estes casos. o arranjo do seccionador para ensaio deve
considerar a condição mais severa. Para a sequência de ensaio 1, o arranjo mais severo 6 considerado aquele
que resulta na máxima distância de pre-arco para a operação de fechamento. O arranjo físico do seccionador é
I
considerado de menor importância para as seqUBncias de ensaios 2 e 3.
.-0.-
-3
V)
NOTA E prática comum que o mesmo projeto de seccionador seja instalado tanto na posição horizontal quanto
na posição vertical. Nesse caso, variações da velocidade dos contatos são possiveis. Entretanto, variações de até 115%
o
V)
em relação à velocidade especificada são consideradas aceitáveis para estes ensaios.
3
QABNT 2006 - Todos os direitos resetvados

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
Ensaios monopolares em seccionadores com mecanismo tripolar podem ser realizados, desde que isto não
signifique uma variação da velocidade de operação superior a I15%.
São desejáveis ensaios trifasicos para seccionadores com três pólos encapsulados no mesmo invdlucro.
Entretanto ensaios monofásicos, como especificados, podem ser aceitos para demonstrar o desempenho no
e
estabelecimento e na interrupção. desejável que os dois p61os remanescentes não envolvidos no processo de
manobra sejam aterrados em ambos os terminais.
F.6.3 Frequência de ensaio
Os seccionadores devem ser ensaiados preferencialmente à frequência nominal. Entretanto, por conveniencia, os
ensaios podem ser realizados e considerados equivalentes em 50 Hz ou 60 Hz.
F.6.4 Tensões para os ensaios de estabelecimento e interrupção
Durante os ensaios de estabelecimento e interrupção, a tensão à frequência industrial deve ser mantida por pelo
o menos 0,3 s antes e depois da operaç%ode manobra. No caso de uma tensão C.C. de pré-carga no lado da carga
q, (sequência de ensaio I), a tensão C.C. deve ser aplicadatde acordo com o nlvel especificado por aproximadamente
O
O
1 min antes da operação de fechamento. O lado da carga não deve ser aterrado entre as operações de abertura e
(I fechamento. O circuito de ensaio não deve conter elementos que causem um decaimento da carga residual.
o
d
J Com referência às figuras F.1, F.3 e F.4. as tensões de ensaio no lado da fonte e no lado da carga do arranjo de
ensaio devem ser aplicadas como dado na tabela F.1.
ri
o
2 As tensões de ensaio na tabela F.1 são válidas para o seccionador aberto. No caso da sequência de ensaio 3, a
tensão de ensaio pode ser consideravelmente maior quando o seccionador está na posição fechada.
Isto é causado por fenômeno de ressonância, especialmente se a impedância do transformador da fonte é maior,
W
v, o que é normal para transformadores usados para ensaios dielétricos de tensão alternada.
I
-I
$ NOTA O aumento de tensão mencionado acima resultara em maior severidade para as condiçBes de ensaio, não sendo
conveniente que seja maior que 10%.
c0
Tabela F.l - Tensões para os ensaios de estabelecimento e interrupção
Tensão de ensaio
Sequência de ensaio
Lado fonte U, Lado carga U2
Pré-carga com tensão C.C. de
I 1,1 x u r / d 3 polaridade negativa
- I,I x u,/
Tensão alternada em o osição
2 I,Ix u,/d3 de fase 1,l x Ur/ 3 J
3 4/43
NOTA 1 U, é a tensão nominal.
NOTA2 O fator 1,l tem sido escolhido levando em conta efeitos estatísticos que são inerentes ao tipo do
fenômeno de manobra e para limitar o número de ensaios operacionais para os especificados na tabela F.3.
Como a sequência de ensaio 3 deveria somente indicar a capacidade de manobra do seccionador, este aumento
da tensão de ensaio não é necessário.

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
O
-
? Legenda
8 DT Seccionador sob
3
s$ DA Seccionador auxili
z
2 F.6.5
I
Circuitos pqra,os ensaios de estabelecimento e interrupção

Yj
F.6.5.1 Manobra de:$flqil$eção curta de barramento, seqiiênqi,a de qfleaalo 1
ú: b$4:k
~:~l:,, 1 1 I,
b3 de ensaik.7. O l&o da carga deve ser representado por

A figura F.l mostra o c i r & i de ensaio $aral a1>sequbdtiia
o uma seção de barramento*& de 3 m a 5 m de comprimento. A cohexão para o lado da fonte deve ser feita por
z outra seção de barramento, de comprimento dl. A fim de obter uma condição representativa de transiente muito
rdpido, a relação d2/d1,deve estar na faixa entre 0,36 a 0,56. O circuito do lado da fonte deve ter uma capacitância
80 concentrada adicionada C1. O valor de C1 deve ser escolhido de tal forma que o valor de pico da tensão para terra
nos terminais do seccionador seja encontrado como definido em F.6.5.1.'i.
Antes de iniciar uma operação de fechamento, o lado da carga deve ser pr6-carregado com uma tensão c.c.. de
acordo com a tabela I.e a fonte de tens80 C.C. desconectada por um seccionador auxiliar. DA.
W
NOTA Os comprimentos dos barramentos dl e dz compreendem as seguintes distdncias:
2
L
d l : do contato aberto do seccionador sob ensaio (DT), at8 a conexão da bucha;
*
52
O
d2:do contato aberto do seccionador sob ensaio (DT), at8 o contato aberto do seccionador auxiliar (DA).
F.6.5.1.1 Valores da tensão trsnsit6ria

Lu
V)
As tensões transitbrias no local de instalação do seccionador durante uma operação de fechamento são usadas
.$, para caracterizar o comportamento do circuito de ensaio e para assegurar a consistência das caracteristicas de
1 sobretensão sob as condições de ensaio. Dois aspectos distintos de tensões transitórias são importantes:
8 fenomenos de transitbrios muito rápidos (VFT) e transitórios rdpidos (FT). Os fenomenos VFT são determinados
O pelo arranjo do circuito como descrito em F.6.5.1. A resposta do circuito para o fenomeno FT deve ser verificada
r pelo menos uma ver. para o arranjo de ensaio por medição direta (veja F.6.10) sob as seguintes condiçbes:
E
P
-i05 - tensão de ensaio no lado da fonte: ~ 4 4 3 ;

-
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
- tensão no lado da carga: O (sem pré-carga).
Para estas condições, o valor de pico da tensão transitória para terra Um no primeiro pré-acendimento durante
uma operação de fechamento não deve ser menor que 1,4 x U, x d2/.\/3 (para propósitos práticos, uma variação
de 5% é considerada aceitável) e o tempo para alcançar o pico deve ser inferior a 500 ns (figura F.2).
Figura F.2 - Forma de onda típica da tensão (incluindo componentes VTF e FT)
I
E F.6.5.2 Estabelecimento em discordância de fases, seqüência de ensaios 2

I
E A figura F.3 mostra o circuito de ensaio para uma manobra em discordancia de fases. A capacitancia paralela CP
I de um disjuntor pode ser representada pelo disjuntor real ou por uma capacitancia adequada de igual ou maior
2K valor que a capacitancia usada em serviço.
I-
A menor conexão possivel d3 entre CP e o seccionador deve ser estabelecida. Os comprimentos das outras partes
do circuito de ensaio não são especificados, mas recomenda-se que sejam tão curtos quanto possível, usando
-
r componentes padronizados.
ül
9 A capacitância concentrada CL (figura F.3) deve ter valor não inferior a 400 pF. A razão C1/CLdeve estar na faixa
de4aB.
6
i2
2W
a
3O h - A
-r DT
O
I
O
0.
2
i('
4
W
o
o
.->
I
-- --
-3
V)
U
%'
X
a, Legenda
o
9 DT Seccionador sob ensaio
$a CP Capacitar paralelo do disjuntor ou capacitar equivalente
-ma Figura F.3 - Circuito para sequência de ensaio 2
5
X
W
ABNT NBR IEC 62271-102:2006
F.6.5.3 Ensaio de capacidade d e manobra d e corrente, sequência d e ensaio 3
Aplica-se o circuito de ensaio mostrado na figura F.4. Para este tipo de manobra, os comprimentos específicos das
seções do barramento não são relevantes. Recomenda-se que no lado carga uma capacltancia concentrada CL
seja adicionada, de maneira a alcançar a corrente de carga especificada, como mostrado na tabela F.2, com uma
tolerância de i 10%.
3
;;f
Legenda
ri DT Seccionador sob ensaio
I
z NOTA 1 De maneira a reduzir efeitos de ressonância que podem ser causados por uma fonte de alta impedância, a
9 conexao de uma capacitência concentrada C, de qualquer valor e aceitável para o lado fonte.
$
U)
NOTA 2 Condiçóes de ensaios adicionais que afetam as condiçties de restabelecirnento transitdrio estão sujeitas a acordo
, entre fabricante e usuário.
-I
3
i-
Figura F.4 - Circuito d e ensaio para a sequência d e ensaio 3
V)
3
n
z Tabela F.2 - Correntes de barramento e m vazio especificadas
---- -..-.. - -- -.-- - - -- -
5 Tensão nominal
-3a ur
kV (eficaz)
72,5 100 123 145 170 245 300 362 420 550 800
z
W
tf
a
Q
W
a
-1
Z
Corrente d e
barramento e m
vazio
A (eficaz)
0 0 0 0,l 1-1 0.25 0,25 0,s 0.5 0,s 0.8
NOTA 0 s valores normalmente não são excedidos na pratica. Estes são aplicáveis para 50 Hz e 60 Hz. Em caso de
valores práticos maiores, é conveniente que outros valores de ensaio sejam considerados mediante acordo entre
fabricante e usuário.
o
f F.6.6 Desempenho dos ensaios de estabelecimento e interrupção
W
U)
Durante cada sequência de ensaio, as séries de ensaios devem ser realizadas sem recondicionamento do
>
.ijj seccionador. O numero especifico de ensaios é dado na tabela F.3.
-
3
U
X
a,

ABNT NBR IEC 62271 -1 02:2006
Tabela F.3 - Número d e ensaios especificados

Numero d e operações de estabelecimento e interrupção
Sequência de ensaio
Seccionador- padrão Seccionador d e operação rápida a
1 50 200 a#c
2 50 200
3 50 50
a Seccionadores que possuem uma velocidade de contato na faixa de Imls ou maior no momento da separação
dos contatos.
b
Se o arranjo mais severo para o seccionador n l o puder ser determinado claramente (com referência a F.6.2),
a sequência de ensaio Ideve ser repetida com os terminais do seccionador invertidos.
C E aceitável a redução do número de ensaios para 50, se a tensão de ensaio for aumentada (para cobrir os
efeitos estatísticos) para os seguintes valores:
- lado fonte: U, x 1,2143;
- lado carga: (pré-carga em c.c.): - U, x 1,2 d21J3.
-
(D
F.6.7 Comportamento do seccionador durante os ensaios de estabelecimento e interruppão

I
Z
Q O seccionador deve operar satisfatoriamente, sem perda de suas propriedades mecanicas ou elktricas.
Z
Descargas disruptivas da fase para a terra ou no caso de três pólos em um invólucro, de fase para fase, não são
I permitidas.
2-
E NOTA É essencial que as descargas disruptivas para a terra ou entre fases possam ser detectadas apropriadamente por
3
n
mediçaes adequadas ou equipamentos de detecção.
z
a3
Ci
F.6.8 Condição após ensaio
As funçaes mecanicas do seccionador deverm estar essencialmente nas mesmas condições como antes do
õ ensaio. Evidência de erosão devido a arcos e deposição de material decomposto nas superflcies do isolador 6
6 aceithvel, desde que não haja degradação das propriedades de isolação do seccionador nas posições de aberto e
fechado.
Q
W
a Após a sequência de ensaio 1 e 2,nenhuma ação específica e necessAria para verificação deste requisito.
NOTA Referente h sequência de ensaio 3. procedimentos apropriados de verificagão estão sob estudo.
2
3O F.6.9 Relatórios de ensaios de tipo
O
5 0 s resultados de todos os ensaios de tipo devem estar registrados nos relatórios, contendo suficiente informação
para provar conformidade com esta Norma. Informação suficiente deve ser incluída, de forma que as partes
essenciais do seccionador ensaiado possam ser identificadas.
O
.->
-5 Adicionalmente, o relat6rio de ensaio deve conter as seguintes informações:
sa,
O
U)
a) registro oscilográfico representativo de uma operação de estabelecimento e interrupção;
3
$ b) circuito(s) de ensaio;
a

ABNT NBR IEC 62271-102:2006
c) corrente de ensaio em regime permanente (somente para a sequência de ensaio 3);
d) tensão(ões) de ensaio;
e) características de tensão transitória;
f) registro representativo do movimento do contato;
g) pressão de gás durante os ensaios;
h) número de operações de manobra de estabelecimento e interrupção;
i) condição ap6s ensaio;
j) tipo do sistema de detecção de falta;
k) tensão de alimentação ou pressão do mecanismo de operação.

O
?
E; F.6.10 Requisitos para medições
O
?
Em geral, medições especializadas são requeridas durante as seqUências de ensaios Ie 2:
"?
8
rn
@5
- medições da tensão transitbria para a terra UNE:
v
z - medições são requeridas no caso da seqü6ncia de ensaio I para assegurar que a tensão do lado carga U2
2
W
atende ao requisito especificado ate o início da operação de fechamento.
r/) Requisitos para as medições:

I
-I
iI$- - verificação da TVE deve ser realizada no mínimo uma vez para cada circuito de ensaio usado. Mudanças de
configuração, tais como diferentes comprimentos de cabos de conexão, disposição de equipamentos etc., são
r/)
3 consideradas mudanças para o circuito de ensaio e necessitam de medidas adicionais;
n
z
I - medições da TVE devem ser feitas a uma distância máxima de 1 m dos contatos de arco do seccionador.
w Se isto não for possível, a verificação da TVE poderá ser feita por cálculo computacional, desde que outras
3E medições (na mesma seção de ensaio mas fora de uma zona de I m) sejam realizadas no mínimo uma vez
para verificar a validade da tkcnica de c&lculo;
5a
- devem ser consideradas possíveis interferências à frequência industrial;
2W
o - medições da TVE devem ser feitas com suficiente taxa de amostragem para registrar apropriadamente a
3 componente VFT.
NOTA Medição da VFT está sob estudo.


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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI-MG

NORMA ABNT NBR

Palavras-chave: Alta-tensão. Seccionador. Chave de aterramento.

~ssoci~çA0 NSimero de referência

ABNT NBR IEC 62271-102:2006

ABNT NBR IEC 62271-102:2006

Prefácio Nacional ...

Frequencia nominal (fr) .......................................................................................................................

OABNT 2006 .Todos os direitos reservados

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ABNT NBR IEC 62271-102:2006

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62271-102:2006

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2 Condições de serviço normais e especiais

3.1 Termos gerais

3.2 Montagens de equipamentos de manobra e mecanismo de comando

Sem definições particulares.

3.3 Partes dos conjuntos

Sem definições particulares.

3.4 Dispositivos de manobra

2 BABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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NOTA Exemplos sBo os seccionadores pantográficos e semipantográficos.

NOTA Uma chave de aterramento pode ter capacidade de estabelecimento de curto-circuito.

As classes E l , E2 e E3 da IEC 60265-1 são baseadas na durabilidade elétrica de seccionadores.

BABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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3.5 Partes dos equipamentos de manobra

circuito principal (de um eauipameÍnto

4 OABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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3.7 Grandezas características

[IEV 151-04 -031

6 OABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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[IEV 604-03-02 modificada]

OABNT 2006 - Todos os direitos reservados

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A IEV 441-17-34 é aplicável, com a seguinte adição:

3.7.120 " , ' :$i#&

$ manobra de corrente induzida

8 OABNT 2006 - Todos os direitos reservados

ABNT NBR IEC 62271-102:2006

k) corrente de estabelecimento nominal de curto-circuito (somente para chaves de aterramento);

I) zona de contato nominal (somente para seccionadores de suportes independentes);

m) qesforço mecanico nominal nos terminais e para tensões nominais de 52 kV e acima;

n) valores nominais da capacidade de manobra de seccionadores de transferência de barra;

o) valores nominais da capacidade de manobra de correntes induzidas de chaves de aterramento no

4.1 Tensão nominal (Ur)

A subseção 4.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável.

4.2 Nível de isolamento nominal

ABNT NBR IEC 62271-1 02:2006

4.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Ik)

4.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (I,)

4.9 Frequência nominal de alimentaqão dos dispositivos de fechamento e abertura dos