UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

CLARA MARIA CALIMAN GOMES - 1810430

Didática – A Relação Pedagógica

Tambaú – SP
2018
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO

Didática – A Relação Pedagógica

Atividade apresentada na disciplina

Didática para o curso de Licenciatura em
Pedagogia da Fundação Universidade
Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).
Professora: Dra Maria Teresa Van Acker

Tambaú – SP
2018
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GOMES, C. M. C
Didática 00f. Atividade apresentada na disciplina Didática (Licenciatura em
Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Professora: Dra Maria
Teresa Van Acker. Polo de Tambaú, 2018.

PALAVRAS-CHAVE: Aluno, professor, conhecimento.

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO. 5
1.1 Professora de Ciências 5
1.2 Professor de Geografia 5
2. CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS. 7
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1. INTRODUÇÃO

Preferi fazer minha atividade contando dois casos pessoais, portanto minha
atividade terá uma visão mais expressiva de aluno, com uma análise administrativa,
tentando acertar como futura professora. Meu perfil de aluna, era esforçada, com
dificuldade de interagir, baixo poder aquisitivo, estudando em uma classe com vários
filhos de professores ou empresários da cidade. Meus pais não têm nem o
fundamental completo, portanto, não tinham como me ajudar nas atividades. Vou
contar duas experiências que considero positivas que passei quando era aluna, dois
professores com perfis bem diferentes, mas com resultados parecidos.

1.1 Professora de Ciências

Minha professora de ciências do ensino fundamental ciclo II, chamava-se

Nanci. Mulher séria, rigorosa, disciplinadora. Suas avaliações nos causavam “terror”,
éramos enfileirados desde a lousa, não podíamos sequer arrastar a cadeira durante a
prova, que podíamos ser punidos imediatamente.
Porém essa professora tinha um método de transmissão de conhecimento
bastante eficaz. Ela dividia a sala em grupos e distribuía os temas a serem estudados
durante o bimestre, cada grupo apresentava seu tema para o restante da sala através
de palestras, representações gráficas e material escrito.
Ao meu ver, apesar de aparentemente ser “má”, ela era uma excelente
professora, pois hoje, 30 anos depois, eu ainda me lembro de muitas de suas aulas.

1.2 Professor de Geografia

Meu professor de geografia do ensino fundamental ciclo II, chamava-se Ivan.

Homem despojado, gostava de desafiar a direção da escola com aulas barulhentas.
Suas avaliações eram sempre de temas atuais, assuntos que estavam na mídia,
muitas vezes políticos.
Um professor bastante polêmico, para a época. Ele costumava nos levar para
a sua casa, para passar filmes e documentários, porque as escolas não tinham
televisores e vídeos. Fazíamos passeatas pelas ruas da cidade em defesa ao meio
ambiente, contra pessoas que cortavam árvores de suas calçadas, era bem divertido.
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Para a direção da escola, ele era considerado um “terror”. Para falar a verdade,
não aprendi muito sobre mapas e relevos, mas certamente, esse professor teve um
papel fundamental em nosso desenvolvimento crítico, político e de noções de
preservação do meio ambiente.

2 CONCLUSÃO

Analisando a Didática dos meus dois professores que usei como exemplo, os
dois usaram de métodos didáticos bem distintos.
A professora de ciências tinha como aliada, a “disciplina”, mas não fez dessa
aliada um impedimento a interação e a elaboração de aulas participativas com
aproveitamento satisfatório.
Já o professor de geografia, suas aulas eram barulhentas e aparentemente
bagunçadas, porém suas atividades foram fundamentais para o nosso
desenvolvimento criativo, nosso pensamento crítico, nosso posicionamento político e
a consciência da importância da preservação do meio ambiente.
Portanto, o conceito de disciplina/indisciplina é muito relativo, nem sempre uma
aula barulhenta é sinônimo de indisciplina muito menos de baixo aproveitamento, nem
mesmo uma aula com todos os alunos sentados e quietos é garantia de aprendizagem
satisfatória.
Professores e alunos são indivíduos únicos, a escola precisa estar preparada
e sensível a estas particularidades. Portanto, um desafio das escolas ontem, hoje e
sempre, é identificar o que realmente é indisciplina e suas causas, para que a relação
pedagógica do professor-aluno continue com suas diferenças, porque somos
diferentes, pensamos diferente e aprendemos de formas diferentes.
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REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e

documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.