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MARILANDE BATISTA DA SILVA

Análise apresentada à disciplina Estagio Básico I, do 4º semestre


do curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Anísio
Teixeira, solicitada pela Professora Edilane Lima como requisito
parcial obrigatório para obtenção do grau de Bacharel em
Psicologia.

FEIRA DE SANTANA – BAHIA


04/11/2020
A entrevista foi bem pertinente foram abordados vários tópicos relacionados ao tema,
como: os tipos de violência contra a mulher, os mitos construídos, a Lei Maria da
Penha e outras leis, o papel do psicólogo, a ajuda psicológica aos autores, a questão
social, ou seja, foi bem explorada.

Entende-se, que a relação conjugal violenta e os danos psicossociais causados por


esse tipo de relação afetam ambas as partes envolvidas, com relação aos tipos de
violência; psicológica, moral, sexual e física, chama atenção para a violência
psicológica, pois, é a partir daí que abre lacunas para outros tipos de violência, a
violência física também pode ser compreendida como um ato qualquer de outrem que
tenha intensão de prejudicar fisicamente a vítima, os mitos que a sociedade ainda
tem com relação a violência doméstica é um entendimento equivocado se falar que
em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, a mulher apanha porque gosta,
a violência doméstica é uma questão de todos, a questão social também foi discutida
onde se tem uma ideia errônea que a violência doméstica só acontece em famílias de
baixa renda, dentro do que se tem discutido e visto a violência doméstica não está
interligada a questões psicopatológicas individuais, salvo em alguns casos, é um
problema de raízes que decorre de regras culturais ditadas pela sociedade.

As aplicações da Lei Maria da Penha, foi um dos pontos pertinentes da


entrevista

Como a Lei Maria da Penha proporciona proteção e o acolhimento emergencial as


vítimas de violência, os mecanismos para garantir a assistência jurídica e psicossocial
à mulher. A lei visa proteger mulheres em situação de violência doméstica e familiar,
a lei objetiva resguardar vidas, punindo os agressores, fortalecendo a autonomia das
mulheres, valores de direitos humanos, reduzir ao máximo o número de casos, além
de possibilitar o atendimento humanizado garantindo a essas mulheres garantia de
proteção. Outro aspecto que foi discutido é sobre o fim da relação, se trata de um
processo muito delicado e dolorido, pois, envolve a questão emocional, econômica e
filhos e muitas mulheres dependem dos companheiros.

Outra questão importante da entrevista atendimento aos autores de violência


doméstica
O tratamento, ou a ajuda psicológica que esses autores recebem dificilmente o fazem
por vontade própria, são minorias os que buscam ajuda voluntária, e um dos principais
fatores dessa dificuldade de buscarem ajuda é o fator gênero, esses autores vem de
uma cultura que desde pequeno o homem tem que ser forte, não pode demonstrar
fraqueza, pois fraqueza é para mulher, o homem tem que ter o controle de tudo se
manter sempre seguro, uma outra dificuldade em reconhecer que precisam de ajuda,
é o fato que esses autores não percebe os seus atos cometidos contra sua
companheira, não se sentem responsáveis pela violência cometida, costuma transferir
a responsabilidade para a vítima. O ponto também que foi tratado foi a questão social
desses autores a maioria não tem nível médio completo, são trabalhadores braçais.

Conclusão

Dentro do que foi discutido nas entrevistas, o objetivo foi alcançado porque a ideia era
discutir e entender melhor a atuação do psicólogo e das leis dentro de um tema tão
complexo e delicado que é a violência doméstica, as questões foram bem exploradas
e detalhadas, os entrevistados conseguiram responder as questões de maneira bem
coerente com muita clareza, a riqueza de dados que expuseram ajudou tirar muitas
dúvidas levando-nos a compreender melhor o tema proposto e o principal,
desconstruiu muitos entendimentos e ideias erradas que se tinha principalmente com
relação aos autores.

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