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OGÚNDÁ MÉJÌ

"Kànrànjàngbọ̀n awo inú igbó

Ìjokùn woroworo awo adán
Máawọ́ Máawọ́ awo òjòlá
A d'ifá fún Ègírí Àlọ́ tí yíò jágbọ́n obì,
orógbó, atare, agbe
Kí Ègírí Àlọ́ ó tó jágbọ́n gbogbo nkan
wọ̀nyí
Ifá ní ire gbogbo a máa wọlé tọ ẹni"
Conseguimos compreender que
existem forças invisíveis no
universo e que estão em
movimento. Além disso, tudo o
que está em movimento deve ter
sido colocado em movimento
por outra coisa em movimento.
Isso nos dá a ideia do primeiro
movedor, a fonte de todo
movimento conhecido como
Olódùmarè em Yorùbá.
 Existe uma força vital, um poder
ou energia que engloba todo o
universo. Isso é conhecido como
Àṣẹ. Cada planta, animal, objeto
inanimado e fenômeno natural é
um portador da consciência
divina. Acreditamos que todas as
manifestações individuais de
consciência podem se
comunicar.
 É por meio desse extensionismo que
oramos pela ajuda das divindades.Isso
significa que podemos construir e
fortalecer nosso nível individual de Àṣẹ
(Poder de fazer as coisas acontecerem
- o movimento) por meio da
comunicação. Como humanos, somos
encarregados com a capacidade de
extrair, manipular e usar essa força
vital para o nosso bem.
 A força vital de vida(Ẹ̀mí), que
Olódùmarè confere a cada
indivíduo é um componente
integrante de cada Orí Inú. Àṣẹ
simboliza Poder - Comando e
Autoridade. A capacidade de
fazer o que quer que se diga.
 Àṣẹ refere-se à identificação,
ativação e uso da energia distinta
recebida por cada coisa em sua
porção original. O uso eficaz de
Àṣẹ depende do nível pessoal
àṣẹ e conhecimento de quem
tenta aproveitá-lo. O poder de
pronunciamento é uma parte
importante do aproveitamento
de Àṣẹ.
 Sem Ohùn (voz) Àṣẹ não pode
cumprir sua missão. Um dos
principais objetivos dos devotos
de Ifá não é apenas aumentar
seu nível pessoal de Àṣẹ, mas
também desenvolver a
habilidade de se conectar com a
Àṣẹ de outros seres e objetos
para usá-la.
 Segundo a crença yorùbá, as
mulheres nascem com a
capacidade natural de acessar
diretamente Àṣẹ, sem o conceito
de extensionismo, que é
fundamental para os homens.
 Esse poder é inerente às
mulheres e é baseado no
segredo do útero chamado Àjẹ́
(traduzido pelo ocidente como
bruxa). A representação do útero
em yorùbá tradicionalmente é
Igbá Ìwà, o movimento de Ọrọ̀ -
matéria primordial para criar
existência.
 Princípios de Ọfọ̀ Àṣẹ

1. O conceito de Nomes
Primordiais

2. Invocação de fenômenos
naturais, dando vida para aquilo
na situação em questão
O desejo inato de se comunicar em Ọrọ̀
e manifestado como Ẹla é observável
nos rituais. A importância de Èṣù deve
ser enfatizada, pois é Èṣù quem
determina a eficácia de qualquer ritual,
de ìwúre, Ọfọ̀, Oríkì, ẹbọ, etc. Antes de
Èṣù levar uma mensagem para um
Òrìṣà, ele verifica com seu Ipọnri para
ver se tem a Ire desejada. Somente com
a permissão de Ipọnri que Èṣù entrega a
mensagem ao Òrìṣà encarregado da
situação. Èṣù facilita o movimento entre
Ọ̀run e Ayé. Èṣù e Ẹla são inseparáveis.
Além de controlar a liberação de
ire, nosso Ipọnri determina o
Odù sob o qual nascemos, que
por sua vez determina o Òrìṣà
sob o qual uma pessoa viverá
naquela vida em questão.
Olódùmarè nos coloca sob a
influência do Òrìṣà que melhor
nos proporcionará essas
experiências, condições, suporte
e orientação ao longo da vida.
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OSE IWORI
Àyànmọ́ l'orúkọ̀ tá pè mọ́ Orí
a d'ifá fún Orí
Ìrètí l'orúkọ̀ tá pè mọ́ Òrìṣà Ńlá a
d'ifá fún Òrìṣà Ńlá
Ìwúre l'orúkọ̀ tá pè mọ́ Ọ̀rúnmílà
a d'ifá fún Ọ̀rúnmílà
Ẹ̀rọ̀ l'orúkọ̀ tá pè mọ́ Ọ̀ṣun
a d'ifá fún Ọ̀ṣun
Ìlera l'orúkọ̀ tá pè mọ́ Ọ̀sányìn a d'ifá
fún Ọ̀sányìn
N'ijọ́ tí wọn rèé wá ire gbogbo l'ayé