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NORMATÉCNICA
Sumário 1 Objetivo
Prefácio
Introdução Esta Norma fixa as condições exigíveis para o abaste-
1 Objetivo cimento de recipientes estacionários ou transportáveis
2 Referências normativas nos consumidores, a partir de locais públicos ou não.
3 Definições
4 Condições gerais Esta Norma se aplica a instalações de centrais de GLP
5 Requisitos constituídas por recipientes estacionários ou transportá-
ANEXO veis com capacidade volumétrica individual igual ou su-
A Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de perior a 0,108 m3 (108 L).
segurança
Esta Norma se aplica ao abastecimento realizado através
Prefácio de veículo abastecedor específico com sistema próprio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o de transferência de GLP.
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês 2 Referências normativas
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
(universidades, laboratórios e outros). momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito com base nesta que verifiquem a conveniência de se
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os usarem as edições mais recentes das normas citadas a
associados da ABNT e demais interessados. seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.
RT 5 INMETRO 03/87 - Veículo destinado ao trans- 3.4 ponto de abastecimento: Ponto de interligação entre
porte de produtos perigosos a granel - Inspeção pe- o engate de enchimento da mangueira e a válvula do
riódica veicular recipiente que deve ser abastecido.
RT 6 INMETRO 05/86 - Equipamentos para o trans- 3.5 gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído
porte de produtos perigosos a granel - Classe II - de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono
Amônia, Anidrido Carbônico, Butadieno, Buteno, (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresen-
Cloreto de Vinila, Dimetilamina Anidra, Gás Liquefeito tar-se em mistura entre si e com pequenas frações de
de Petróleo, Monoetilamina Anidra, Propeno, Trime- outros hidrocarbonetos.
tilamina Anidra, Acetaldeído - Construção e Inspeção
3.6 recipiente estacionário: Recipiente fixo, construído
RTQ 32 INMETRO 10/91 - Requisítos mínimos para
conforme especificações internacionais reconhecidas
a construção, instalação e inspeção de pára-choque
(ASME, DIN, BS, UNI, AFNOR).
traseiro na longarina de chassi do veículo rodoviário
que transporta produtos perigosos
3.7 recipiente transportável: Recipiente que pode ser
NBR 7500:1994 - Símbolos de risco e manuseio para transportado manualmente ou por qualquer outro meio,
o transporte e armazenamento de materiais - Sim- com capacidade até 0,5 m3 (500 L), construído conforme
bologia a NBR 8460, ou DOT 4BA, ou DOT 4BW, ou ASME
seção VIII.
NBR 8460:1997 - Recipiente transportável de aço
para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos e NOTA - O recipiente transportável pode ser construído conforme
métodos de ensaio ASME seção VIII, desde que sejam acrescentados os acessórios
destinados ao manuseio e transporte.
NBR 9735:2000 - Conjunto de equipamentos para
emergência no transporte rodoviário de produtos 3.8 mangueira flexível: Tubo flexível de material sintético
perigosos com características comprovadas para o uso do GLP, po-
dendo ou não possuir proteção metálica ou têxtil.
NBR 11450:1990 - Conjunto de equipamentos para
emergência no transporte rodoviário de gases
3.9 módulo de operação: Conjunto de acessórios si-
liquefeitos de petróleo - Procedimento
tuados no veículo abastecedor, destinados ao controle
da operação de transferência de GLP.
NBR 11451:1991 - Conjunto de equipamentos de
proteção individual para avaliação de emergência e
fuga no transporte rodoviário de gases liquefeitos de 3.10 válvula de bloqueio: Válvula que permite a obstrução
petróleo - Procedimento total à passagem de fluido.
NBR 13419:1995 - Mangueira de Borracha para 3.11 válvula de excesso de fluxo: Dispositivo de blo-
condução de GLP/GN/Gnf - Especificação queio unidirecional contra fluxo excessivo.
NBR 13523:1995 - Central predial para gás lique- 3.12 válvula de segurança: Dispositivo destinado a aliviar
feito de petróleo - Procedimento a pressão interna do recipiente ou tubulação por liberação
do produto nela contido para a atmosfera.
ASME seção VIII Boiler and pressure vessel code
3.13 operador: Profissional habilitado a executar a ope-
DOT 4BA - Departament of Transportation - USA ração de transferência de GLP entre o veículo abastecedor
e a central de GLP, podendo acumular a função de mo-
DOT 4BW - Departament of Transportation - USA torista, desde que reúna as habilitações necessárias.
3.3 central Industrial de GLP: Central de GLP com capa- 3.17 máximo enchimento: Volume máximo de GLP em
cidade de armazenamento superior aos limites definidos estado líquido que um recipiente pode armazenar com
na NBR 13523. segurança.
Cópia não autorizada
NBR 14024:2000 3
5.1.2 O veículo abastecedor deve atender às especifi- 5.2.3 Durante a operação de abastecimento, o veículo
cações do RT 5, RT 6 e do RTQ 32 do INMETRO. abastecedor deve ser posicionado de forma a permitir
sua rápida evacuação do local, em caso de risco.
5.1.3 O recipiente do veículo abastecedor e todo equi-
pamento, válvulas e acessórios ligados diretamente ao
recipiente, bem como todas as válvulas que sirvam para 5.2.4 O operador deve utilizar luvas de segurança ade-
conter o GLP em fase líquida, embora não diretamente quadas à manipulação de GLP, durante a operação de
conectadas a ele, devem ter pressão de trabalho de no abastecimento.
mínimo 1,7 MPa.
5.1.4 Todo recipiente deve ser provido de válvula de segu- 5.2.5 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto
rança com características conforme definido no anexo A. ao tráfego de pessoas, durante a operação, a área deve
Não é permitido interpor válvulas entre o recipiente e a estar sinalizada e isolada conforme 4.1.2 c) da
válvula de segurança, a não ser um dispositivo adequado NBR 9735:2000.
para facilitar o reparo e a substituição da válvula de se-
gurança, sem prejudicar a vazão para a qual a mesma foi
5.2.6 Recomenda-se a não permanência de pessoas na
calculada.
cabine do veículo abastecedor durante a operação de
abastecimento.
5.1.5 Os recipientes a serem abastecidos devem ser pro-
vidos obrigatoriamente de indicador de nível máximo de
líquido, adequado à sua capacidade volumétrica. Outros 5.2.7 O operador deve estar posicionado no ponto de abas-
dispositivos complementares de medição de nível líquido tecimento com acesso rápido e desimpedido ao módulo
podem ser empregados, desde que adequados ao uso de operação, tendo visível o veículo abastecedor e o indi-
com GLP. Medidores de nível tipo coluna de vidro não cador de nível máximo do recipiente em abastecimento.
são permitidos. Caso contrário, é necessário ter mais operadores e um
sistema de comunicação adequado.
5.1.6 As saídas do recipiente para GLP em fase líquida
devem ser providas de dispositivo contra excesso de fluxo,
dimensionado para tal fim. 5.2.8 Durante o abastecimento a mangueira não deve
passar pelo interior de habitações, em locais sujeitos ao
5.1.7 O veículo abastecedor deve dispor de sistema auto- tráfego de veículos sobre a mangueira, sobre ou nas proxi-
mático que, quando em movimento e independente da midades de fontes de calor ou fontes de ignição, como
ação do operador, garanta que a válvula interna esteja tubulações de vapor, caldeiras, fornos, etc.
fechada e, em caso de emergência, esta válvula deve ser
acionada por no mínimo dois pontos, sendo um obriga-
toriamente no módulo de operação. 5.2.9 Locais sujeitos a aglomeração de pessoas podem
ter abastecimento permitido se a mangueira ao longo do
5.1.8 As mangueiras flexíveis devem ser compatíveis para percurso estiver devidamente isolada conforme descrito
a utilização com GLP e atender ao estabelecido na em 5.2.5.
NBR 13419.
5.1.9 O sistema de transferência do veículo abastecedor 5.2.10 O veículo abastecedor durante a operação de abas-
deve ser provido de dispositivo destinado a evitar a tecimento deve atender aos afastamentos mínimos esta-
sobrepressão na mangueira de abastecimento. belecidos na tabela 1.
Cópia não autorizada
4 NBR 14024:2000
Tabela 1 - Afastamentos mínimos para o veículo 5.4.2 Estacionar o veículo abastecedor em local apropria-
abastecedor do, observando se não existe risco à sua integridade ou
fontes de ignição.
Do recipiente ou do ponto de
abastecimento 1,5 m 5.4.3 Obedecer às limitações de peso e volume permitidos
para o veículo.
De poços, ralos, bueiros, porões ou
qualquer abertura ao nível do solo 1,5 m 5.4.4 Verificar se a central de GLP a ser abastecida oferece
condições mínimas de segurança.
De qualquer edificação medida através
de sua projeção horizontal 3,0 m 5.4.5 Verificar se os recipientes a serem abastecidos não
apresentam vazamentos, corrosão, amassamentos,
5.2.11 Os equipamentos e procedimentos de seguran- danos por fogo, ou outras evidências de condição inse-
ça devem atender ao estabelecido na NBR 11451, gura.
NBR 9735, NBR 11450 e Resolução 560/80 do
CONTRAN. 5.4.6 Verificar o estado de conservação das válvulas, co-
nexões e acessórios dos recipientes da central de GLP,
5.3 Válvula(s) de segurança antes do abastecimento.
5.3.1 O cálculo da vazão mínima de descarga é feito de 5.4.7 Verificar as condições da válvula de segurança
acordo com as regras indicadas no anexo A, tabela A.1. quanto à sua integridade e proteção quanto a intempéries.
A vazão de descarga deve ser atingida a uma pressão
que não ultrapasse em mais de 20% a pressão marcada 5.4.8 Zelar pela integridade da mangueira de abaste-
na válvula. A comprovação deve ser feita com ar, em cimento, instalações, equipamentos e medidas de segu-
banco de ensaio. rança aplicáveis.
5.3.5 A entrada das válvulas de segurança comunicará 5.5.4 Concluída a transferência, o operador deve se certi-
sempre diretamente com a fase gasosa do recipiente. ficar que não existem vazamentos nos recipientes e nas
válvulas.
5.4 Responsabilidades do operador
5.6 Inspeção periódica veicular
5.4.1 Verificar se o veículo abastecedor se encontra em
perfeitas condições de funcionamento, com acessórios, A inspeção periódica veicular deve atender ao estabe-
equipamentos de segurança e documentação atualizada. lecido no RT 5 e RT 6 INMETRO.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
NBR 14024:2000 5
Anexo A (normativo)
Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de segurança