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ENSAIO ACADÊMICO

Tema: Como a dificuldade encontrada pela maioria das escola públicas


brasileiras podem ser contornadas pela criatividade do professor.

Desafios contemporâneos da educação


Por: Bognar Ronay

A educação no Brasil sempre enfrentou uma pluralidade de desafios. Com o


advento da BNCC – (Base Nacional Comum Curricular), documento normativo que
visa garantir aos estudantes que os requisitos mínimos sejam ministrados e, além
do mais, universaliza para as instituições de ensino, uma base comum. Porém
cada região continua com as suas dificuldades locais.
Nesse contexto, emerge a tomada de decisão, principalmente, a do
professor que é responsável pelo ensino direto em sala de aula, Pois, apesar de
ser uma realidade, o docente não deve se manter passivo ante o impasse. Já que
também o mesmo documento citado anteriormente, prevê que o professor deve
“Romper com as visões reducionistas”, isso significa dizer que está nas mãos do
professor o reinventar em sala de aula e fazer o uso dos mais diversos materiais
disponíveis, inclusive os materiais locais.
Sobre essa temática, Irandé Antunes, em sua obra - Aula de português:
encontro e interação - defende que os alunos devem ser incluídos como autores e
não como sujeitos passivos”, para que isso ocorra, faz-se necessário a valorização
dos conhecimentos que o aluno já possui, além do mais, os meios em que ele se
relaciona transformando isso em material útil para a construção do conhecimento.
Somado a isso, sabe-se que há um grande acervo disponível de textos
multimodais, que segundo a teórica, Ana Elisa Ribeiro, na obra Textos
multimodais: leitura e produção essa modalidade textual é pouco trabalhada nas
escolas. Para ela, esses textos “são elementos que influenciam na compreensão”.
Dessa forma, percebe-se que não são somente os livros didáticos fonte única de
conteúdo. Conclui-se que, não valorizar outras fontes como recurso pedagógico é
deixar também de romper com as “visões reducionistas” apontadas pela BNCC.
Assim sendo, os desafios são elementos inerentes ao exercício docente.
Portanto, cabe ao professor transformá-los em alvos que busquem a emancipação
do aluno a fim de que se tornem protagonistas, e não, meros espectadores. Dessa
forma, a estrutura não determina o bom resultado educacional. Sobrecai sobre o
professor a prerrogativa de agir sobre esse cenário modificando-o.

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