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Marcos Bagno inicia o artigo “Expressar-se em português é muito difícil” com

o fato de que muitos brasileiros acham a língua portuguesa complicada e


difícil. Diante disso, considera primeiramente que todo falante nativo de uma
determinada língua a conhece muito bem, pois pratica leitura e escrita desde
cedo, se tornando capaz de lidar com estruturas linguísticas e empregar
naturalmente as regras básicas da mesma.
Em seguida, Bagno compara o uso da norma gramatical de Portugal no
ensino do Brasil à expressão “trabalho de Sísifo”, algo inútil, visto que não
falamos intuitivamente como a regra impõe.
Posteriormente, o autor analisa a transformação da disciplina ( Português) em
algo impossível, onde só alguns conseguem compreender, sendo esse um
dos motivos de tantas pessoas , mesmo com estudo, sentirem insegurança
no uso da língua.
A partir dessas considerações, o linguista conclui que a “propaganda” da
suposta dificuldade da língua é uma tática usada para afastar as “pessoas
comuns" do conhecimento e, consequentemente, do poder.

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