Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
TIPOS DE TEXTO................................................................................................................................6
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS...............................................................................................................9
FLEXÃO DE GÊNERO........................................................................................................................11
FLEXÃO DE ADJETIVOS....................................................................................................................17
USO DE CRASE.................................................................................................................................20
USO DE PRONOMES........................................................................................................................22
VERBOS...........................................................................................................................................26
MODOS VERBAIS.............................................................................................................................27
ADVÉRBIOS......................................................................................................................................29
PREPOSIÇÕES..................................................................................................................................32
CONJUNÇÕES..................................................................................................................................35
CONCORDÂNCIA NOMINAL.............................................................................................................37
CONCORDÂNCIA VERBAL................................................................................................................39
FIGURAS DE LINGUAGEM................................................................................................................45
ACENTUAÇÃO E NOVAS REGRAS.....................................................................................................49
SUJEITO E PREDICADO.....................................................................................................................54
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO...............................................................................................59
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS..........................................................................................................63
PERÍODO COMPOSTO......................................................................................................................66
VERBOS TRANSITIVOS E INTRANSITIVOS.........................................................................................70
LOCUÇÕES.......................................................................................................................................75
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO...........................................................................................................79
COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS....................................................................................................80
TIPOS DE TEXTO
cai nos vestibulinhos: ETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos do
SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...) e Bolsas de
Estudo.
Os tipos de textos, também chamados de tipos textuais, são as diferentes formas que um
texto pode apresentar, visando responder a diferentes intenções comunicativas.
Texto narrativo;
Texto descritivo;
Texto dissertativo (expositivo e argumentativo);
Texto explicativo (injuntivo e prescritivo).
É de salientar que um único texto pode apresentar passagens de várias tipologias textuais.
Texto narrativo
A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma sequência
de ações reais ou imaginárias. A narração da história é construída à volta de elementos
narrativos, como o espaço, tempo, personagem, enredo e narrador.
romances:
contos;
fábulas;
depoimentos;
relatos;
Texto descritivo
Os textos descritivos não são, habitualmente, textos autônomos. O que acontece mais
frequentemente é a existência de passagens descritivas inseridas em textos narrativos,
havendo uma pausa na narração para a descrição de um objeto, pessoa ou lugar.
folhetos turísticos;
cardápios de restaurantes;
classificados;
enciclopédias;
resumos escolares;
jornais;
verbetes de dicionário;
artigos de opinião;
abaixo-assinados;
manifestos;
sermões;
receitas culinárias;
manuais de instruções;
bula de remédio;
Exemplos de texto explicativo prescritivo:
leis;
cláusulas contratuais;
edital de concursos públicos;
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
cai nos vestibulinhos: ETEC, FAETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos
do SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...),
Colégio
Embraer e Bolsas de Estudo.
adversário e antagonista;
translúcido e diáfano;
semicírculo e hemiciclo;
contraveneno e antídoto;
moral e ética;
colóquio e diálogo;
transformação e metamorfose;
oposição e antítese.
ANTONÍMIA: É a relação entre palavras de significado oposto.
direita e esquerda;
preto e branco;
alto e baixo;
gordo e magro.
bendizer e maldizer;
simpático e antipático;
progredir e regredir;
concórdia e discórdia;
ativo e inativo;
esperar e desesperar;
simétrico e assimétrico.
FLEXÃO DE GÊNERO
cai nos vestibulinhos: ETEC, FAETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos
do SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...),
Colégio
Embraer e Bolsas de Estudo.
Exs.:
nuvem – a salada
a) substantivos biformes – são aqueles que possuem duas formas para indicar o gênero.
Abaixo, mostramos algumas formações do feminino nos substantivos biformes.
Grande parte dos substantivos terminados em -o (forma masculina), mudam para -a (forma
feminina).
Exs.:
menino – menina
boneco – boneca
gato – gata
Os substantivos terminados em -ão (forma masculina) podem passar para -ã, -oa ou ainda
para -ona na forma feminina.
Exs.:
capitão – capitã
leão – leoa
valentão valentona
Na maioria dos substantivos terminados em -or (forma masculina) acrescentamos -a na sua
forma feminina.
Exs.:
cantor – cantora
animador – animadora
vendedor vendedora
Porém, alguns substantivos terminados em -or (forma masculina) substituem o sufixo -or
por -eira em sua forma feminina.
Exs.:
lavador – lavadeira
arrumador arrumadeira
Exs.:
governante – governanta
mestre – mestra
monge – monja
Exs.:
camponês – camponesa
bacharel bacharela
juiz – juíza
Alguns substantivos que indicam ocupação ou título formam o feminino com os sufixos -
esa, -essa e -isa.
Exs.:
barão – baronesa
conde – condessa
sacerdote sacerdotisa
Além das formações apresentadas acima para os substantivos biformes, também temos
outras formações que não se encaixam em nenhum desses grupos, são as chamadas
formações irregulares, como podemos ver abaixo.
Ateu – ateia
ator – atriz
avô – avó
czar – czarina
dom – dona
embaixador – embaixatriz
europeu – europeia
frade – freira
galo – galinha
guri – guria
herói – heroína
imperador – imperatriz
judeu – judia
mandarim – mandarina
perdigão – perdiz
peru – perua
pigmeu – pigmeia
rapaz – rapariga
rei – rainha
réu – ré
sultão – sultana
Na categoria dos substantivos biformes, também temos aqueles que possuem palavras
diferentes para o masculino e feminino.
Bode – cabra
boi – vaca
carneiro – ovelha
cavaleiro – amazona
cavalheiro – dama
cavalo – égua
genro – nora
homem – mulher
pai – mãe
zangão – abelha
b) Substantivos uniformes: são aqueles que possuem apenas uma forma para os dois
gêneros. Eles podem ser comuns-de-dois, epicenos e sobrecomuns.
Exs.:
o capitalista – a capitalista
o estudante – a estudante
o cliente – a cliente
Exs.:
Exs.:
a criança
o indivíduo
a testemunha
Observações:
1) Os nomes de rios, ventos, montes, pontos cardeais e meses são masculinos porque essas
palavras estão subentendidas.
Exs:
o (rio) Nilo
o (vento) Aragano
o leste
o (oceano) Atlântico
o (mês) maio
Exs.:
3) Abaixo, apresentamos uma lista de substantivos que podem oferecer dúvidas em relação
ao seu gênero:
Masculinos: Os nomes das letras do alfabeto, dó, formicida, lança-perfume, pijama, saca-
rolhas, sanduíche, sósia, telefonema.
Femininos: aguardente, alface, análise, cal, cólera, dinamite, fênix, fruta-pão.
FLEXÃO DE ADJETIVOS
cai nos vestibulinhos: ETEC, FAETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos
do SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...),
Colégio
Embraer e Bolsas de Estudo.
Para tal, iniciaremos o referente assunto enfatizando sobre a maneira como se dá a flexão:
Assim como os substantivos, os adjetivos são mutáveis quanto ao gênero, número e grau,
sendo que tais termos nos remetem à ideia de singular/plural, masculino/feminino,
aumentativo/diminutivo.
Uniformes – Possuem apenas uma forma, sendo aplicada tanto a substantivos masculinos,
quanto a femininos:
Exemplos:
Biformes – Possuem duas formas distintas de aplicabilidade, uma para o masculino e outra
para o feminino:
Exemplos:
Quanto ao número:
Os adjetivos simples geralmente concordam com o substantivo a que eles se referem:
Exemplos:
Exemplos:
olhos castanho-claros
esculturas greco-romanas
comemorações cívico-religiosas
Há algumas exceções, como é o caso de: azul-marinho e azul-celeste, ambos são invariáveis,
observe:
ternos azul-marinho
lingeries azul-celeste
Exemplos:
alunos surdos-mudos
garotas surdas-mudas
Exemplos:
vestidos amarelo-limão
geladeiras branco-gelo
tecidos verde-oliva
Quanto ao grau:
Comparativo de inferioridade – Paulo é menos alto que (ou do que) seu irmão.
Comparativo de superioridade – Paulo é mais alto que (ou do que) seu irmão.
Note que o superlativo absoluto sintético é formado pelo acréscimo do sufixo íssimo, -rimo,
imo.
USO DE CRASE
cai nos vestibulinhos: ETEC, FAETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos
do SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...),
Colégio
Embraer e Bolsas de Estudo.
A palavra crase tem origem na Grécia e significa mistura ou fusão. Na língua portuguesa, a
crase indica a contração de duas vogais idênticas, mais precisamente, a fusão da preposição
a com o artigo feminino a e com o a do início de pronomes. Sempre que houver a fusão
desses elementos, o fenômeno será indicado através da presença do acento grave, também
chamado de acento indicador de crase.
Observe abaixo os principais casos em que o acento grave deve ser utilizado, casos em que
seu uso não é permitido e os casos em que seu emprego é facultativo:
Antes de palavra masculina (pois antes de masculina não ocorre o artigo"a", indicador do
gênero feminino): pagamento a prazo; andar a cavalo; sal a gosto.
Antes de verbo (porque antes de verbo não ocorre artigo): O suspeito está disposto a
ajudar.
Antes de pronomes em geral (porque antes deles, geralmente, não ocorre artigo): Ele disse
a ela que não fará a viagem; Ele falou alguma coisa a você?
Antes de nome de cidade (porque antes de nomes de cidade não se emprega artigo): Você
não vai a Natal?
Expressões formadas por palavras repetidas: Cara a cara; frente a frente; minuto a minuto.
"A" antes de palavras flexionadas no plural: Os dados coletados não se referem a
populações indígenas.
Depois de preposições como para, perante, com e contra: O encontro foi marcado para as
18 h; A manifestação é contra a corrupção.
Locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo: Às vezes
Mariana vai à escola de ônibus; O aluno fez a lição às pressas e entregou para a professora.
Locuções conjuntivas (existem apenas duas locuções desse tipo): À medida que o tempo
passa, o casal fica mais apaixonado; À proporção que os dias passavam, o medo crescia.
Antes de pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc. (pois nesses casos o uso
do artigo antes do pronome é opcional): Os presentes foram entregues à minha irmã ou Os
presentes foram entregues a minha irmã.
Antes de nomes de mulheres (pois aqui o artigo é opcional): Felipe fez um pedido à Raquel
ou Felipe fez um pedido a Raquel.
Antes da palavra até (se depois dela houver uma palavra feminina que admita artigo, a
crase será opcional): Os amigos foram até à praça ou Os amigos foram até a praça.
USO DE PRONOMES
cai nos vestibulinhos: ETEC, FAETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos
do SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...),
Colégio
Embraer e Bolsas de Estudo.
O pronome é uma classe gramatical variável, ou seja, flexiona-se em gênero e número. Ele
tem a função de relacionar o substantivo a uma das três pessoas do discurso (quem fala,
com quem se fala e de quem se fala), podendo ainda indicar a posse de um objeto ou sua
localização. Quando substituem o substantivo, denominam-se pronome substantivo;
quando o acompanham, pronome adjetivo.
Pronomes pessoais
Lorenzo saiu de férias. Ele vai viajar. (pronome reto – função sujeito)
Alguém me chamou? (pronome oblíquo – função de complemento)
Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento indicam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos
interlocutores (parceiros na comunicação). Esses pronomes são divididos por grau de
formalidade, portanto, para cada contexto, há um pronome de tratamento a ser utilizado.
Embora indiquem interlocução (conversa), o que indicaria o uso da segunda pessoa do
discurso (tu), com os pronomes de tratamento, os verbos devem ser usados na terceira
pessoa.
Veja os exemplos:
Pronomes possessivos
Portanto:
Veja os exemplos:
Pronomes demonstrativos
1ª pessoa este, esta, estes, estas, isto (Os seres ou objetos estão próximos da pessoa que
fala).
2ª pessoa esse, essa, esses, essas, isso (Os seres ou objetos estão próximos da pessoa com
quem se fala).
3ª pessoa aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo (Os seres estão longe tanto do emissor
(quem fala) quanto do receptor (com quem se fala)).
Ex.:
Minha bolsa é aquela.
Esta é minha caneta.
Essa camisa está suja.
Pronomes Indefinidos
Veja os exemplos:
Variáveis: algum, bastante, certo, muito, nenhum, outro, pouco, qualquer, tanto, todo, um,
vários, quanto.
Invariáveis: cada, nada, ninguém, alguém, algo, outrem, tudo, quem, demais.
Pronomes relativos
Os pronomes relativos recebem esse nome porque se relacionam ao termo anterior e têm a
função de substituí-lo. Eles são necessários para evitar a repetição desnecessária dos
termos.
Veja os exemplos:
Verbo é a palavra que exprime um fato, localizando-o no tempo. Geralmente exprime ideia
de ação, estado ou fenômeno. É importante ressaltar que os verbos podem expressar
outros tipos de fatos que não ação, estado ou fenômeno.
Os modos verbais estão relacionados ao estudo dos verbos, classe de palavras variável que
admite flexão de número (singular e plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), tempo
(presente, pretérito e futuro), voz (ativa, passiva e reflexiva) e modo (indicativo, subjuntivo
e imperativo).
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou escreve, exprimindo
a posição do falante diante de uma posição verbal.
Graças aos modos verbais o enunciador pode explicitar intenções e juízos de valores.
Observe as definições dos modos verbais indicativo, subjuntivo e imperativo, assim como
suas situações de uso:
Modo indicativo: É empregado quando a atitude do enunciador revela ser aquele fato
sobre o qual se escreve ou fala algo real, verdadeiro:
Presente;
Pretérito perfeito;
Pretérito imperfeito;
Pretérito mais-que-perfeito;
Futuro do presente;
Futuro do pretérito.
Presente;
Pretérito imperfeito;
Futuro.
Imperativo afirmativo;
Chegue cedo em
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. São
flexionados em grau (comparativo e superlativo) e divididos em: advérbios de modo,
intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida.
De acordo com a circunstância que os advérbios exprimem nas frases, eles podem ser:
Advérbio de Modo
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte
das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente,
dentre outros.
Exemplos:
Advérbio de Intensidade
Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos,
quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Exemplos:
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora,
defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde,
longe, perto.
Exemplos:
Advérbio de Tempo
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois,
enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente,
imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.
Exemplos:
Advérbio de Negação
Exemplos:
Advérbio de Afirmação
Exemplos:
Exemplos:
Os advérbios são consideradas palavras invariáveis pois não sofrem flexão de número
(singular e plural) e gênero (masculino, feminino); porém, são flexionadas nos graus
comparativo e superlativo.
Grau Comparativo
Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim é tão
baixo quanto Pedro.
Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Joana é
menos alta que Sílvia.
Superioridade: analítico: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana é
mais alta que Carolina.
Sintético: formado por "melhor ou pior que" (do que), por exemplo: Paula tirou nota
melhor que Júlia na prova.
Grau Superlativo
Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.
Sintético: quando é formado por sufixos, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.
PREPOSIÇÕES
cai nos vestibulinhos: ETEC, FAETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, Cursos Técnicos
do SENAI, Institutos Federais, CEFET, Colégios Universitários (COTUCA, COTIL, UNESP, etc...),
Colégio
Embraer e Bolsas de Estudo.
A preposição faz parte da classe de palavras invariáveis da língua portuguesa. Sua principal
função é estabelecer entre palavras e orações relações de sentido e de dependência,
portanto, uma relação de subordinação.
São elas: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.
É importante ressaltar que não devemos confundir a preposição a com o artigo definido a e
com o pronome a, visto que a preposição é uma palavra invariável, o que não acontece com
o pronome e com o artigo, que podem ser flexionados de acordo com a estrutura sintática.
Preposições acidentais: Diferente do que ocorre com as preposições essenciais, que não
podem exercer outra função a não ser a função de preposição, as preposições acidentais
são termos que, dependendo do contexto no qual se encontram, podem atuar como
preposições.
São elas: como, conforme, consoante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão,
tirante, visto etc.
À união de duas ou mais palavras que atuam como preposição é dado o nome de locução
prepositiva, sendo que a última palavra da locução será, obrigatoriamente, uma preposição.
Observe os exemplos:
Por trás de, por cima de, por causa de, perto de, junto de, junto a, abaixo de, acerca de,
acima de, ao lado de, de acordo com etc.
Quando a preposição se une à outra palavra e, nesse processo, sofre alterações em seus
fonemas, dizemos que houve uma contração.
Observe os exemplos:
da = de (preposição) + (artigo)
no = em (preposição) + o (artigo)
numa = em (preposição) + uma (artigo)
A conjunção é uma unidade de língua portuguesa que reúne duas frases em um mesmo
enunciado e que podem exercer a função de conectora ou transpositora dessas orações.
Aditivas: unem dois termos ou duas orações de mesmo valor sintático, exprimindo uma
relação de adição, de soma: e, nem.
Adversativas: conectam dois termos ou duas orações com a mesma função, exprimindo
uma relação de contraste, de oposição: mas, porém, todavia, contudo, no entanto,
entretanto.
Conclusivas: conectam à anterior uma oração que possui o sentido de conclusão, por isso,
exprimem uma relação conclusiva: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim,
então.
Exemplo: Ela estuda muito para o concurso, portanto deverá ser aprovada.
Explicativas: conectam duas orações, sendo que a segunda possui um sentido explicativo
em relação a primeira: que, porque, pois, porquanto.
Observe que, de acordo com a análise da oração, o termo "na" é a junção da preposição
"em" com o artigo "a" e, portanto, concorda com o substantivo feminino multidão, ao
mesmo tempo em que o adjetivo "capitalista" também faz referência ao substantivo e
concorda em gênero (feminino) e número (singular).
Temos o substantivo "casa", o qual é núcleo do sujeito "Minha casa". O pronome possessivo
"minha" está no gênero feminino e concorda com o substantivo. O adjetivo
"extraordinária", o qual é predicativo do sujeito (trata-se de uma oração com complemento
conectado ao sujeito por um verbo de ligação), também concorda com o substantivo "casa"
em gênero (feminino) e número (singular).
37
Nesse caso, o substantivo "cavalos" está no masculino e no plural e a concordância dos
modificadores está correta, já que "dois" e "fortes" estão no gênero masculino e no plural.
Observe que o numeral "dois" está no plural porque indica uma quantidade maior do que
"um".
Então temos por regra geral da concordância nominal que os termos referentes ao
substantivo são seus modificadores e devem concordar com ele em gênero e número.
Dessa forma, temos que a concordância verbal caracteriza-se pela adaptação do verbo aos
quesitos "número e pessoa" em relação ao sujeito.
Exemplificando, temos:
Nesse caso, o verbo apresenta-se na terceira pessoa do singular, pois faz referência a um
sujeito, assim também expresso (ele).
2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo, o verbo permanece
na terceira pessoa do singular:
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por "a maioria
de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras", o verbo tanto pode
concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:
6) Quando o sujeito for composto da expressão "um dos que", o verbo permanecerá no
plural:
Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América.
No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo poderá com ele
concordar, como poderá também concordar com o pronome pessoal:
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra "que", o verbo deverá
concordar com o termo que antecede essa palavra:
10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens,
o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:
Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcentagem, esse deverá concordar com
o numeral:
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por pronomes de tratamento, o verbo
deverá ser empregado na terceira pessoa do singular ou do plural:
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo próprio no plural encontram-se
relacionados a alguns aspectos que os determinam:
Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, este permanece no singular,
contanto que o predicativo também esteja no singular:
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes, o verbo deverá
ir para o plural, estando relacionado a dois pressupostos básicos:
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto ao verbo, este permanecerá no
plural:
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este poderá concordar com o
núcleo mais próximo ou permanecer no plural:
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com mais de um núcleo, o verbo deverá
permanecer no singular:
Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço.
Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de meu esforço.
FIGURAS DE LINGUAGEM
cai nos vestibulinhos: ETEC, Colégios Militares, ENCCEJA, Jovem Aprendiz, SENAI, Institutos Federais,
CEFET e Bolsas de Estudo.
Metáfora
A metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados
diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido. Veja o exemplo abaixo:
Na frase acima o autor dá o sentido de "pensamento" ao termo "rio subterrâneo", que nada
têm em comum, mas passam a ter na oração.
Metonímia
Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por
outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto.
Por exemplo:
Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de
outra pessoa e não somente dos braços.
Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de
Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.
Sinestesia
A sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma oração o autor realiza o
cruzamento de diferentes sentidos humanos.
Sinestesia é uma figura de linguagem muito utilizada em livros e poesias em geral. É muito
comum também notar sua presença em letras de música.
Na frase acima, a sensação de frio que sentimos nos tatos foi direcionada para o paladar
(sabor). De fato, não podemos sentir o sabor do "frio", por isso ocorreu um cruzamento de
sensações na frase, o que configura uma figura de linguagem sinestesia.
Catacrese
Um ótimo exemplo seria o "céu da boca" ou a "asa da xícara". Perceba que nossa boca não
possui um céu de fato, assim como a xícara não possui asas de fato, parte atribuída
somente às aves.
Antítese
Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos contrários,
configura-se a antítese. Por exemplo:
Esta figura de linguagem se refere a algo "contrário ao que se pensa", fugindo do senso
comum e até mesmo refletindo a falta de nexo.
Eufemismo
Troca de um termo por outro mais "leve", que acaba passando uma conotação mais
agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo
"morreu" por "foi para o céu".
Hipérbole
Por exemplo, em vez de dizermos "eu estou com muita sede", as vezes dizemos "estou
morrendo de sede".
Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a
grandeza da sede.
Ironia
Apóstrofe
Esta figura de linguagem ocorre quando alguma pessoa faz uso da "invocação" de algo ou
alguém para manifestar algum sentido ao contexto.
"Meu Deus! Que susto!"
Personificação ou Prosopopeia
Pleonasmo
Exemplos:
Cacofonia
A cacofonia surgem quando ocorre uma junção do final de um vocábulo e começo de outro,
formando tonalidades estranhas, dando significados controversos, quando lemos ou
pronunciamos a frase rapidamente. Assim, outras pessoas podem entender ou atribuir
sentidos contrários ao que falamos. É considerado um vício de linguagem.
Exemplo:
Em se tratando de acentuação, devemos nos ater à questão das novas regras ortográficas
da Língua Portuguesa, as quais entraram em uso desde o dia 1º de janeiro de 2009. Como
toda mudança implica adequação, o ideal é que façamos uso das novas regras o quanto
antes.
Acentuação tônica
Oxítonas: são aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.
Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em",
seguidas ou não do plural(s). Ex.: Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s).
pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos seguidas de lo, la, los, las.
- l, n, r, x, ps
Regras especiais:
- Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados, perderam o
acento com o Novo Acordo. Veja na tabela a seguir alguns exemplos:
- Quando "i" e "u" tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de
"s", desde que não sejam seguidos por "-nh", haverá acento:
Observação importante:
- Não serão mais acentuados "i" e "u" tônicos formando hiato quando vierem depois de
ditongo:
- O acento pertencente aos hiatos "oo" e "ee" foi abolido.
- Não se acentuam as vogais "i" e "u" dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba .
fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo
- As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com "u" tônico precedido de "g"
ou "q" e seguido de "e" ou "i" não serão mais acentuadas.
Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e dos seus
compostos (conter, reter, advir, convir etc.).
Não se acentuam mais as palavras homógrafas para diferenciá-las de outras semelhantes.
Apenas em algumas exceções, como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo)
ainda continua sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira pessoa do singular do
presente do indicativo). O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição
por.
O que é sujeito?
O sujeito compõe o chamado termo essencial da oração. Recebe essa classificação em razão
de sua importância para o enunciado, embora, mesmo que contraditório, possam existir
orações sem sujeito. Quando aparecem na oração, são chamados de determinados, quando
estão escondidos, são classificados como indeterminados.
O sujeito pode ser formado por um ou dois núcleos. No primeiro caso, é classificado como
sujeito simples; no segundo, como composto. O núcleo do sujeito (parte mais importante)
pode ser representado por um pronome substantivo (substituto do nome), substantivo
(palavra que nomeia os seres) ou palavra substantivada (embora não seja substantivo, no
contexto em questão é classificada como tal).
Acompanhe os exemplos:
Na sintaxe de concordância verbal, o sujeito precisa estar em harmonia com o verbo, por
isso, no exemplo 4, o verbo "devem" está na 3ª pessoa do plural, já que o sujeito é
formado por dois núcleos, classificando-se como sujeito composto.
Saímos apressadamente.
Comi muita polenta ontem.
A desinência verbal, ou seja, o morfema (menor unidade com significado) que indica o
número e a pessoa, demonstra que o sujeito 1 é " nós", enquanto o 2 é "eu". Isso se torna
lógico se for usado outro pronome ou mesmo substantivo; na hora, percebe-se que não faz
sentido, portanto, a única possibilidade é a que o verbo define, ou seja, 1ª pessoa do plural
e 1ª pessoa do singular, respectivamente.
Quando o sujeito não aparece na frase, ou por não poder ser determinado, ou por não
querer determiná-lo, ele é classificado como indeterminado, sendo assim classificado em
duas situações:
Compraram jabuticaba.
Algumas orações não vão possuir sujeito, sendo, por isso, classificadas como orações sem
sujeito. Para que recebam essa classificação, as orações precisam ter as seguintes
características:
A sintaxe é a parte da gramática que estuda a organização da oração. Para facilitar esse
estudo, a oração (todo enunciado que possui verbo) é dividida em termos, que se
classificam em: integrantes (complementos verbais, complemento nominal e agente da
passiva), acessórios (adjunto adverbial, adjunto adnominal, vocativo e aposto) e essenciais
(sujeito e predicado).
O predicado é a parte da oração em que há verbo, portanto, não existe predicado que não
possua verbo ou locução verbal. O predicado é essencial para a oração, pois é esse termo
que traz todas as informações sobre o sujeito. Então, para facilitar seu reconhecimento, é
preciso detectar quem é o sujeito ou o vocativo, caso apareça, tudo o que restar é o
predicado. No caso das orações sem sujeito, o que deve ser considerado é o processo verbal
em si.
Acompanhe os exemplos:
O amor é benigno.
O livro está rasgado.
O ônibus quebrou na Marginal Botafogo.
Os vândalos quebram os bancos do estádio Serra Dourada.
Como dito anteriormente, para detectar o tipo de predicado, é essencial que se classifique
o verbo que o compõe. Analisando os exemplos, percebe-se que nem todos os verbos
indicam uma ação ou fenômeno meteorológico, logo não são considerados significativos,
pois alguns indicam apenas o estado do sujeito, sendo, portanto, de ligação.
Voltando aos exemplos, vamos classificar os predicados?
Predicado: é benigno. (Predicado Nominal)
Predicado: está rasgado. (Predicado Nominal)
Predicado: quebrou na Marginal Botafogo. (Predicado Verbal)
Predicado: quebraram os bancos do estádio Serra Dourada. (Predicado Verbal)
Os exemplos I e II são classificados como predicado nominal, pois possuem verbo de ligação
e a parte mais importante, ou seja, o núcleo, é o predicativo do sujeito, respectivamente
representado pelos adjetivos: benigno e rasgado. Já os exemplos III e IV possuem verbos
nocionais ou significativos.
Perceba que a informação mais importante do predicado é trazida pelo verbo. É importante
destacar, ainda, que embora seja o mesmo verbo (quebrar) em contextos diferentes, ele
possui predicações diferentes, sendo intransitivo no exemplo III e transitivo direto no IV.
Sintetizando:
Complemento Nominal
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Decidiu favoravelmente ao
acusado.
Exemplo:
Exemplo:
Agente da Passiva
Exemplo:
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da
voz passiva.
Complemento Verbal
Objeto Direto
Exemplo:
Exemplos:
enganaram
Objeto Indireto
Exemplo:
Exemplo:
A proposta interessava-lhe.
Assim, os homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a mesma
escrita) e significados distintos.
Homônimos
Homógrafas: são palavras iguais na grafia e diferentes na pronúncia, por exemplo: colher
(verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo); denúncia (substantivo) e
denuncia (verbo).
Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na grafia, por exemplo: concertar
(harmonizar) e consertar (reparar); censo (recenseamento) e senso (juízo); acender (atear)
e ascender (subir).
Perfeitas: são palavras iguais na grafia e iguais na pronúncia, por exemplo: caminho
(substantivo) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (advérbio de tempo); livre (adjetivo) e
livre (verbo).
Parônimos
Por isso, é muito importante tomar conhecimento desses termos para que não haja
confusão.
A seguir, alguns exemplos de palavras parônimas:
- Precedente (que vem antes) e procedente (proveniente de; que possui fundamento)
O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por isso, pode
ser simples ou composto.
Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.
Exemplos:
- Já acordamos.
- Preciso disto.
Exemplos:
O período composto é formado por mais do que uma oração e pode ser classificado em
Período composto por Coordenação e Período composto por Subordinação.
No período composto por coordenação a oração não exerce função sintática com relação a
outras orações, ou seja, ela é independente ou absoluta.
Exemplos:
Exemplos:
- Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus. (duas orações coordenadas assindéticas e uma
oração coordenada sindética “e apanhei o ônibus.”)
- Viu o filme/ mas não compreendeu o enredo. (uma oração coordenada assindética e uma
oração coordenada sindética “mas não compreendeu o enredo.”)
Alternativas - exprimem ideia de alternância, escolha. Exemplo: Vamos ao cinema hoje, quer
você queira quer não.
Conclusivas - exprimem ideia de conclusão. Exemplo: Está chovendo, portanto, não vamos
ao parque.
No período composto por subordinação a oração exerce função sintática com relação a
outras orações, uma vez que se relacionam entre si.
Exemplos:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
O período composto por coordenação e por subordinação é formado por uma oração
principal, por uma ou mais orações subordinadas e por uma ou mais orações coordenadas.
Exemplos:
Verbos Transitivos
Esses complementos podem ser seguidos ou não de preposição, de modo que os verbos
transitivos são classificados em verbos transitivos diretos, verbos transitivos indiretos ou
verbos transitivos diretos e indiretos.
Exemplos:
Vamos analisar:
Rafael comprou. Mas, afinal, o que Rafael comprou? Pães. O verbos precisou ser
completado para fazer sentido. Assim, pães funciona como o seu complemento.
A carta pertence. A carta pertence a quem? à Leandra. Mais uma vez, o verbo precisa de um
complemento para concluir a informação transmitida pelo verbo pertencer. À Leandra é
esse complemento.
Os verbos transitivos diretos são aqueles que não exigem preposição obrigatória.
Objeto Direto
preposição. Exemplos:
- Convidei meus amigos para a festa. (meus amigos = objeto direto), (para a festa = objeto
indireto).
Quando o objeto direto é expresso por mais do que uma palavra, a palavra que tem mais
importância é o seu núcleo. Nos exemplos acima, os núcleos do objeto direto são: livros,
filho, José e amigos.
- Pronomes substantivos
- Vou fazer o quanto puder.
Pronomes oblíquos (o, a, os, as e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos e nas)
- Explique-nos, já!
O objeto direto pode, ainda, ser representado por uma oração subordinada substantiva.
- Já verifiquei que não foi feito. (que não foi feito=objeto direto)
Tomás gosta. Tomás gosta do quê ou de quem? de lasanha. É necessário completar a oração
para que a mesma faça sentido. Sozinho, o verbo gostar não consegue transmitir
completamente uma informação.
De lasanha preenche o que falta para que a oração faça sentido; é, assim, o complemento.
Uma vez que esse complemento vem seguido de preposição ele é chamado de transitivo
indireto.
Objeto Indireto
Exemplos:
Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles que exigem dois complementos, um
dos quais sem e outro com preposição obrigatória.
Carlos ofereceu. Carlos ofereceu o quê a quem? Temos aqui um verbos que necessita de
dois complementos, afinal temos duas questões, até então, sem respostas.
Assim, concluímos que na oração acima o verbo oferecer é um verbo transitivo direto e
indireto.
Objeto Direto e Indireto
Exemplos:
- Ofereci uma viagem aos meus pais. (uma viagem = objeto direto; aos meus pais = objeto
indireto)
Verbos Intransitivos
Exemplos:
- Cíntia morreu.
- Daniela chegou.
- Tudo passa.
- Adormeci!
LOCUÇÕES
cai nos vestibulinhos: Colégios Militares, ENCCEJA, Cursos Técnicos do SENAI, CEFET e Bolsas de Estudo.
Uma locução é o conjunto de duas ou mais palavras que transmitem um único significado,
desempenhando uma única função gramatical.
Locução adjetiva
Uma locução adjetiva é a junção de duas ou mais palavras que atuam como um adjetivo,
caracterizando um substantivo. São majoritariamente formadas por preposição de +
substantivo.
Locução adverbial
Uma locução adverbial é a junção de duas ou mais palavras que atuam como um advérbio.
São maioritariamente formadas por preposição + substantivo, adjetivo ou advérbio.
Tal como os advérbios, as locuções adverbiais também podem ser classificadas em locução
adverbial de lugar, de tempo, de modo, de afirmação, de negação, de intensidade e de
dúvida.
Locução prepositiva
Uma locução prepositiva é a junção de duas ou mais palavras que atuam como uma
preposição. A última palavra dessas locuções será, obrigatoriamente, uma preposição.
Locução conjuntiva
Uma locução conjuntiva é a junção de duas ou mais palavras que atuam como uma
conjunção, ligando orações. São maioritariamente formadas por: preposição, particípio ou
advérbio + que.
- Fale com ela primeira, para que ele não fique incomodada.
Uma locução verbal é a junção de dois verbos que transmitem apenas uma ação verbal. É
formada por um verbo auxiliar (primeiro verbo) e por um verbo principal (segundo verbo).
Locução substantiva
Uma locução substantiva é a junção de duas ou mais palavras que atuam como um
substantivo.
Locução pronominal
Uma locução pronominal é a junção de duas ou mais palavras que atuam como um
pronome, mais especificamente como um pronome indefinido.
Locução interjetiva
Uma locução interjetiva é a junção de duas ou mais palavras que atuam como uma
interjeição.
- Quem me dera!
- Ai de mim!
- Graças a Deus!
- Ora bolas!
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
cai nos vestibulinhos: Colégios Militares, ENCCEJA, Cursos Técnicos do SENAI, CEFET e Bolsas de Estudo.
Nesse exemplo, podemos notar que a palavra cachorro é utilizada em dois sentidos
diferentes: conotativo e denotativo.
Na segunda frase o termo está empregado de forma denotativa, ou seja, no sentido real e
original da palavra cachorro: animal doméstico.
Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido
para o leitor.
Além disso, deve ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura,
natural e agradável aos ouvidos.
Coesão Textual
A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e catáfora. Enquanto a
anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa, contribuindo com a ligação e a
harmonia textual.
Algumas Regras
Referência
Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as
repetições. Exemplo: Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana.
No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome
pessoal referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação adicional ao
texto.
Elipse
Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser omitido
através da elipse.
(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o que está
sendo oferecido são ingressos para o concerto.)
Conjunção
Exemplo: Nós não sabemos quem é o culpado, mas ele sabe. (adversativa)
Coesão Lexical
A coesão lexical consiste na utilização de palavras que possuem sentido aproximado ou que
pertencem a um mesmo campo lexical. São elas: sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos,
entre outros.
Exemplo: Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A instituição está
literalmente caindo aos pedaços.
Coerência Textual
A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação -
resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.
Exemplos:
O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (processo verbal acabado e
inacabado)
Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são assim
classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
Fatores de Coerência
São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista a
sua abrangência. Vejamos alguns:
Conhecimento de Mundo
Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso porque
“peru, panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem à
celebração do Natal e não à festa de carnaval.
Inferências
Exemplo: Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos. (ou seja, em
princípio, esses convidados não comem carne de vaca)
Fatores de contextualização
Exemplos:
- O que está marcado para às 10h? Não sei sobre o que está falando.
Informatividade
Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante ele será.
Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não desenvolvê-la, com certeza
desvaloriza o texto.
Princípios Básicos
Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes princípios para
se obter um texto coerente:
Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser
incoerente. Ambas têm em comum o fato de estarem relacionadas com as regras essenciais
para uma boa produção textual.
A coesão textual tem como foco a articulação interna, ou seja, as questões gramaticais. Já a
coerência textual trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.