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ÍNDICE

EVANGELISMO PRÁTICO 04

Missão Urbana e Seus Desafios 10

DISCIPULADO TRANSFORMADOR 14

A IMPLANTAÇÃO DE IGREJAS E O MINISTÉRIO DE DISCIPULADO 18

A IMPLANTAÇÃO DE IGREJAS E O MINISTÉRIO DE DISCIPULADO 20

DUPLAS DE EVANGELISMO 31

ESCOLA BÍBLICA COMO AGÊNCIA MISSIONÁRIA 34

QUAIS AS VANTAGENS DE PEQUENOS GRUPOS NA IGREJA 40

A IMPORTÂNCIA DOS PEQUENOS GRUPOS 42

Bibliografia 51

Grupos Familiares 3
EVANGELISMO PRÁTICO
INTRODUÇÃO

• O desenvolvimento tecnológico nas comunicações a mudança no mundo político e muitos outros


fatores contribuíram para uma abertura na sociedade, especialmente no Brasil, que embora ligado
as suas tradições se vê quase que obrigado a rever conceitos, pois o comportamento humano foi
alterado.
• E em todos os segmentos da sociedade há uma dificuldade nos relacionamentos.
• Todos nós temos tendências a formar nossos paradigmas e oferecer resistências a toda e qualquer
mudança. É claro, alguns mais que os outros.
• Estamos na era da telefonia virtual, o mundo está cercado por uma “teia planetária”, chamada
internet, o mundo vive on-line e enquanto isso tem gente que insiste em se comunicar por carta.
• Se estamos na era da cibernética não podemos continuar usando o mesmo modelo de evangelização
que usávamos a 20 ou 30 anos atrás.

CONTEXTUALIZAÇÃO

• A Igreja não está por fora desse contexto, temos a responsabilidade de levar o conhecimento dos
mandamentos de Deus e a Fé de Jesus. (Ap 14.12) A palavra diz: não vos conformeis com este
mundo...(Rom. 12:1)
• A Igreja Adventista da Promessa tem a responsabilidade de alterar a sociedade, ser sal, ser luz. Eis
o desafio!

IGREJA X MUNICÍPIO

• Quantos no seu município não sabem que a nossa igreja existe lá?
• Quantos municípios vizinhos seus não tem ninguém da igreja? ... Muitos de nós estamos sem
entender, pois procuramos fazer tudo de acordo com as novas propostas e mesmo muitas de nossas
igrejas não crescem.
• Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...
• É preciso entender que tudo depende de Deus, mas agir como se tudo dependesse de você.
• Nosso objetivo é fazermos uma auto avaliação de como está nosso evangelismo (nossa visão),
traçarmos uma visão, dentro daquilo que pensamos estar perto do ideal.

4 Grupos Familiares
VISÃO

• Hoje nossa visão é essa... (VOLTADA PARA DENTRO)


• Será que o ideal seria essa visão (VOLTADA PARA FORA)
• Acreditamos que não, pois a igreja não pode se atirar ao
crescimento sem levar em consideração a nossa estrutura,
sendo assim, devemos adotar uma postura diferente...
(VOLTADA PARA DENTRO E PARA FORA).
• Hoje o nosso evangelismo não tem barreiras, em qualquer
meio, seja social, intelectual, espiritual, nós Adventistas da
Promessa sempre temos algo a oferecer.

VISÃO TOTAL

• Numa igreja, nem todos são evangelistas, mas todos devem


ter a visão do evangelismo.
• O trabalho de evangelismo não se faz sozinho, pois o
propósito é integrar a pessoa ao Corpo de Cristo, todos
precisam ter uma mesma visão.
• Se alguém pensa que Cristo o chamou para ficar sem
produzir, está enganado.
• Não podemos perder esta visão. É Deus quem nos capacita,
porém se não fizermos a nossa parte, o Senhor levantará
outro em nosso lugar.
• “Operando Eu, quem impedirá?” Isaías 43:13...
• Assim sendo temos o dever de nos ajudar, um ao outro,
para que o trabalho do Senhor seja realizado, e milhares de
almas sejam salvas, para glória de Deus.
• Nosso objetivo é estabelecer neste estudo uma proposta
de crescimento da igreja baseado em um projeto que
contempla três pontos principais; Evangelização, Integração
e Consagração.

1. O EVANGELISMO PRÁTICO
• Caracterizado pela formação dos Grupos de Estudos
Bíblicos.
• CONHECER bem a palavra de Deus é um dos requisitos
básicos para ser um autêntico evangelizador. Por quê?
• Traz entusiasmo e energia para argumentação no Grupo de

Grupos Familiares 5
Estudos Bíblicos.
• Dá satisfação pessoal. Transforma o líder num técnico no assunto, um consultor, um orientador,
um conselheiro para àquele que está sendo evangelizado. (Emocion Trainer)
• Traz coragem para enfrentar pessoas difíceis, ou extremamente técnicas.
• Dá segurança para fazer a argumentação no Estudo Bíblico.
• Supera objeções.
• Permite argumentar junto àquele que está sendo evangelizado, com relação as vantagens e os
benefícios que ele terá aceitando o evangelho de Jesus Cristo.

LEMBRE-SE:

• Tudo isso não basta. É preciso um perfeito conhecimento dos problemas daqueles que estão sendo
evangelizados.

EVANGELIZAR

• É a arte de lidar com pessoas. Para ser um autêntico evangelizador, esse deve se transformar em
um especialista em diferenças entre pessoas, tanto quanto um especialista na PALAVRA.

• As pessoas são diferentes entre si, portanto, merecem atenção diferenciada. No gênero humano
não existem 2 pessoas com idênticas impressões digitais, no entanto podemos agrupar pessoas em
determinados estilos predominantes, quanto à sua maneira de ser e de agir, ou seja, como se comportam.

Evangelismo / Discipulado.

• Não basta evangelizar, é preciso também discipular. Não basta discípular, é preciso primeiro
evangelizar. Assim sendo o cristão certo de sua salvação, gerará plena satisfação; que o fará gerar
mais cristãos.
• O evangelista, além da vocação precisa ser um “profissional”, e o verdadeiro profissional não
empurra a palavra, não impõe sua opinião, não pressiona com o evangelho. Não fala mal de
outras Igrejas, não usa como argumento outras doutrinas, nem procura se aparecer. Ele respeita
integralmente o próximo.
• É hora de pensarmos em melhorar nosso trabalho, estar atentos a detalhes para podermos nos
enriquecer de argumentos, entender que para evangelizar melhor, não basta conhecer a palavra, é
preciso ter uma ampla visão do evangelho, e também das pessoas que estamos evangelizando.
• O evangelista deve entender, que evangelizar é ATENDER AS PESSOAS em suas vontades e
necessidades, e atender, é buscar soluções para seus problemas.
• Quando estes sentem que seus problemas, tem solução no evangelho, através de Jesus Cristo, há
aceitação, satisfação continua, participação e rendição.
• O evangelho não requer imediatismo, temos que ter consciência e uma visão a longo prazo.

6 Grupos Familiares
O ESTUDO BÍBLICO NÃO SE FAZ PARA
ALGUÉM: VOCÊ FAZ COM ALGUÉM.

• É necessário a busca de confiança e harmonia nas relações


com as pessoas. O evangelista e as suas ovelhas devem estar
em perfeita sintonia. Não se faz bom estudo bíblico, estando
em desarmonia. O princípio de um relacionamento entre
duas ou mais pessoas, é a aceitação.

QUEM CONDUZ O ESTUDO BÍBLICO SÃO AS


PESSOAS (Semáforo)

• O evangelista precisa conquistar o direito de avançar, ou


seja, trabalhar de tal maneira que possa descobrir quando se
pode avançar mais. Aquele que está sendo evangelizado nem
sempre sabe o que quer ou expressar sua vontade, é preciso
entrevistá-lo adequadamente, usando algumas perguntas.

TIPOS DE PERGUNTAS:

INDIRETAS: Este tipo de pergunta permite a quem está


sendo evangelizado de comentar ou discorrer sobre certos
assuntos.
• Quando usar? : Quando queremos saber com mais detalhes,
o que pensa aquele que está sendo evangelizado. Ex: Depois
deste estudo, qual a sua expectativa?

DIRETAS: Pergunta dirigida que exige resposta direta.


• Quando usar?: Quando queremos saber das pessoas, sua
opinião em relação a um assunto que temos em mente. Ex:
Gostou deste estudo?
• Cultive o hábito de fazer perguntas, pois através delas você
descobrirá o meio mais eficiente de pregar o evangelho, e
convencer as pessoas da verdade.

SEIS VANTAGENS DO MÉTODO DE FAZER


PERGUNTAS:

1 - Ajuda a evitar discussões. (Pergunta: Qual a sua formação


religiosa? Resp. Católica. Pergunta: É praticante?. Resp: Sim)

Grupos Familiares 7
2 - Evite que você fale demais.
3 - Torna o capaz de ajudar a outros a descobrir o que quer ( então poderá ajudá-lo).
4 - Ajuda a dar forma definitiva ao pensamento do outro. A idéia torna-se do outro.
5 - Ajuda-o a encontrar o ponto vulnerável, para que você o leve a aceitar Jesus.
6 - Dá à outra pessoa a sensação de importância.

• Além disso, quando você mostra respeito, isto será recíproco.

COMO INFLUÊNCIAR PESSOAS

• INTERAÇÃO - É a habilidade de influenciar, e receber influências no relacionamento com as


pessoas.
• No processo de interação, não troca-se apenas informações, mas sim, valores psicológicos. Por isso
é necessário respeitar o outro e agir com consideração. Chame-o pelo nome, demonstre interesse e
calor humano.

• EMPATIA - É Imaginar-se na posição do outro, é como se você fosse o outro por alguns momentos,
para entendê-lo melhor.
• Procure se adaptar ao estilo de comportamento do outro.
• Cuidado com a indiferença, você olha para a pessoa e pensa que ela não é nada.
• PERCEBER – Dada a diferença entre as pessoas, existem situações que você depende de mais tempo
para perceber, ou entender as pessoas, procure fazer isto o mais depressa possível.
• OUVIR - Para saber como está sua capacidade de ouvir, responda a esta pergunta:
• Durante o Estudo Bíblico, você ouve mais do que fala?

VANTAGENS DE OUVIR

1 - Gera aceitação da outra pessoa.


2 - Você adquire muitas informações indispensáveis.
3 - Evita gafes.

COMO DESENVOLVER A CAPACIDADE DE OUVIR

1 - Demonstrando interesse sincero pela outra pessoa.


2 - Concentração máxima na fala do outro.
3 - Ter curiosidade.

2 - INTEGRAÇÃO
• Receber bem as pessoas na igreja e demais reuniões.
• Valoriza-las (Biblia aberta, Brados de Júbilo).

8 Grupos Familiares
• Lembrando que Grupo de Estudos Bíblicos é:
• Encontro das mentes O + ∆ = O
• Pode ocorrer que algum irmão não aceite a vinda das
pessoas como elas estão.
• Tradicionalmente a igreja tinha esta visão: O + O = O
• Querem ver outros problemas?
• O + ∆ = ∆
• Não esqueça que o ideal é:
• O + ∆ = O

3 - CONSAGRAÇÃO
• Feita pela formação de grupos com propósito de orar e
jejuar na igreja ou nos lares, especificamente pelos grupos.
Também é importante o acompanhamento de um consagrado
nos grupos para interceder durante o Estudo Bíblico.

TRAJETÓRIA CRISTÃ

• II Cor. 13:13 Benção Apostólica


• Mat 11.28-30: Vinde
• Lucas 24.49: Ficai
• Mar 16.15.: Ide

CONCLUSÃO

No Evangelho de João - Jesus pergunta três vezes para


Pedro, amas-me? E diante da resposta positiva de Pedro, Jesus lhe
diz: apascenta os meus cordeiros (crianças), apascenta as minhas
ovelhas e apascenta as minhas ovelhas.
Levar a Palavra não é apenas uma sugestão do Senhor Jesus, é
um mandamento. Portanto não temos outra alternativa, a não ser
fazer a nossa parte. Paulo disse: “pois me é imposta esta obrigação
e aí de mim se não anunciar o evangelho!”. I Cor 9.16
Que Deus nos dê a benção de vermos os frutos do nosso trabalho,
“....sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. I Cor 15.58

Grupos Familiares 9
Missão Urbana e Seus Desafios
O Mundo Urbano

• 85% da população mundial vive nas cidades;


• As cidades crescem desorganizadamente;
• As desigualdades sociais são maiores nas cidades;
• As mudanças estruturais são constantes nas cidades;
• O Mundo urbano é mais complexo

Cidades em Crise

As cidades no mundo inteiro estão enfrentando uma explosão demográfica sem precedentes.
Haverá mais pessoas vivendo nas grandes cidades que nas pequenas ou em aldeias, fazendas, tribos, etc.

Estatísticas

O crescimento das cidades do terceiro mundo é fenomenal. Estimava-se que entre os anos de 1975 e
2000, o crescimento da população urbana da América Latina seria de 216%, 244% na China, 269%
no resto da Ásia, 302% no Oriente Médio e de 347% na África.
As cidades dos países desenvolvidos crescem mais lentamente que as do 3º mundo, mas suas áreas
metropolitanas continuam em expansão.
Resultados do crescimento de abrangência mundial são evidentes em toda parte:

Desabrigados

• Abrigos temporários
• Abrigos em casa de amigos e parentes
• Favelas

Desordem urbana = Sub-habitação, ausência de saneamento, lixo, desemprego, doenças, violência, ...

Nenhuma geração anterior teve que enfrentar problemas humanos de tal magnitude ou de controlar
um poder urbano de tal amplitude.

• Jovens sem esperança, gangues, favelas, moradores de rua, tráfico de drogas....


• Organização de Comunidades.

Isto significa que a IGREJA tem uma oportunidade sem precedentes para a ministração e
evangelização do mundo.

10 Grupos Familiares
Teologia adequada:

Teologia Urbana!
Ministérios Urbanos!

• Modos de redenção e cura abrangendo tanto os


poderosos quanto os desprovidos de poder.
• Domínio da cultura, arte, religião, política, economia,
educação e o sistema social de seus dias.

Como a Escritura vê a minha cidade?

“A cidade é o local de uma grande e contínua batalha entre o


Povo de Deus contra o deus desse mundo” Jr. 9:11-14
“O ministério Urbano precisa celebrar a cidade.”
Ato da criação de Deus
O cristão Urbano: exilado ou chamado?
Jeremias 29:4-7, 10-14
A promessa é urbana – Jr. 29:7 Trabalhar pela paz da sua cidade!
Qual é o trabalho da igreja na cidade?

1. Construção de sua vida interior de manutenção de


sua instituição. (Cuidado pastoral, educação cristã das
crianças, trabalho com jovens, pregação, ensino...)?

• Manutenção do templo... e cuidado com a congregação...?

2. Um texto das Escrituras que ajuda a direcionar


nosso pensamento em relação ao trabalho do povo
de Deus na cidade é o de Isaías 65:18-25 – A visão do
profeta de um novo céu e uma nova terra, criados numa
rejuvenescida e transformada Jerusalém.

Aqui é revelado o programa de Deus para a cidade. Isaías 65:


18 e 19.
A igreja urbana não tem o objetivo de ser um abrigo; ela deve
ser um seminário!
Um abrigo é um lugar aonde as pessoas chegam escapando
do frio, da dor e do desconforto da vida da cidade.
Como um seminário, a Igreja deve ser um campo de

Grupos Familiares 11
treinamento, uma escola de viver cristão, no qual o povo de Deus é educado para ser embaixador de Cristo
no mundo. Todas as pessoas de Deus são chamadas para ministrar no mundo, para ser sal e luz, presença
de Deus na cidade.

Devemos estar:

• Orando pela cidade;


• Praticando nossa fé nas questões concernentes aos aspectos econômicos, político, social e nas
preocupações que os envolvem, proclamando as boas-novas de salvação em Cristo.

A prática da igreja na cidade:

COMO EVANGELIZAR AGORA?

“A tarefa apologética mais urgente da Igreja hoje é viver no mundo de tal maneira que o
mundo seja levado a nos perguntar acerca da esperança que temos.”
Philip Kenneson.

Desafio de uma Nova Práxis


• Fé engajada

Quem somos?

“Queremos ser uma parte da resposta que não desassocia o pessoal do social, o espiritual do material, a
doutrina da criação da doutrina da redenção.”

“Devemos assumir um compromisso integral com o Cristo integral para servir ao homem integral como
evangelho integral, no contexto da missão integral do corpo de Cristo.”

Essência da Missão Integral

1. Evangelização e Discipulado.
A vida com Deus
2. Colaboração e Unidade.
A vida com os outros
3. Justiça Social.
A vida no mundo
3.1- Fazer o bem – Responsabilidade Social

12 Grupos Familiares
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz
nisso está pecando”. (Tiago 4:17)

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo


ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos
oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da
família da fé.” (Gálatas 6:9-10)

“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.


Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua
fé sem obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.” (Tiago
2:17-18)

• Descobrindo o regozijo da cidade – Is. 65:18-19


• Assistência à saúde e longevidade – Isaias 65:20-22
• Habitação – Isaias 65:21-22
• Desenvolvimento urbano econômico – Is. 65:21-23 e
Jeremias 22: 3-5
• Relacionamento com Deus – Isaias 65:23-24
• Shalom com o vizinho – Isaias 65:25 e Isaias 58:6-9
• Defesa do pobre – Jeremias 22:2-5 e 22: 13-17
• Mordomos da cidade – Dt. 6: 10-11

Proclamação para a Cidade

Uma vez perguntaram a Moody como se definiria um grande


pregador urbano. Sua definição é uma colocação clássica:

“Um pregador urbano verdadeiramente grande é o pastor que


sobe ao púlpito com a bíblia em uma mão e o jornal na outra”

• A proclamação exige uma estrutura conceitual (a Bíblia)


e um contexto (o jornal).

Grupos Familiares 13
DISCIPULADO TRANSFORMADOR
A Essência da Tarefa da Igreja

1. A VISÃO DO MINISTÉRIO DE DISCIPULADO

• Atos 17.6-7 “Estes que tem transtornado o mundo chegaram também aqui e todos eles procedem
contra os decretos de César, dizendo haver outro rei, que é Jesus”.
• Mateus 28.18-20 – “Enquanto estiver indo pelo mundo, façam discípulos”.
• Quantos discípulos estão fazendo? – Esta pergunta é para pastores e lideres e também para todos
os cristãos.
• Parecemos piões girando entre quatro paredes – Barata de pernas para cima.
• Mateus 24.45,46 “Quem é pois o servo fiel e prudente que o senhor pôs sobre os seus serviçais,
para, a tempo, dar-lhes o sustento? Bem aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier,
achar assim, fazendo”.

A GRANDE COMISSÃO COMO FORÇA IMPULSIONADORA DA IGREJA

Uma das coisas mais necessárias à igreja para evitar a paralisia e a rotina é ter uma visão nítida do
porque e para que ela existe.
“Algumas igrejas fortes não estão construídas sobre programas, personalidades ou truques. Estão
construídas sobre os propósitos eternos de Deus”. Rick Warren:

Escala de 1 – 5. Qual a pratica que mais motiva esta igreja?


• Desenvolver Ministérios:
• Atingir estabilidade financeira:
• Alcançar novos crentes e discípula-los:
• Realizar eventos excepcionais durante o ano:
• Manter a fraternidade e o companheirismo

OBJETIVO: TRANSFORMAR PESSOAS

• Não perder de vista o objetivo final. Não são edifícios, programas, instituições, poder econômico,
que medem o nosso êxito.

A GRANDE COMISSÃO COMO PROPÓSITO INTEGRADOR

• “Quem mira em dois coelhos espantará ambos”

14 Grupos Familiares
BOMBEIROS:
• Nossa missão: Salvar vidas:
• Nossas responsabilidades: (preparar comida, dirigir
caminhão, reparar mangueiras, programa de entretenimento).
• Agora, vamos repassar: O que eu quero que façam?
(Cozinhar, dirigir, consertar, desenvolver)

NÃO: Estas são as responsabilidades. A MISSÃO é: Salvar vidas.


A MISSÃO de TODOS na igreja e discípular.

O QUE É UM MINISTÉRIO DE DISCIPULADO?

• Ministério de discipulado: É um movimento continuo


progressivo e efetivo de oração, evangelismo e discipulado, que
se efetua na igreja local e por meio dela, com o propósito de, com
a pessoa de Jesus Cristo e seu evangelho, causarem impacto no
individuo, na família, na comunidade, na cidade, na nação e no
mundo inteiro, para a glória de Deus e crescimento do seu reino.

2.ASFORMASDIFERENTESDEDISCIPULADO

Quais são as Formas Básicas de Discipulado?

1. Discipulado Espontâneo: Os conhecimentos


transmitidos de forma coletiva e circunstancial. (Lucas 5.3 – Jesus
no barco ensinava as multidões. Pastor e congregação).

2. Discipulado Capacitador: Transmitir os conhecimentos


e informações em determinadas disciplinas ou esfera do ministério
cristão. (Professor e seus alunos). (Mateus 4.23 - Jesus nas
sinagogas, ensinando)

3. Discipulado Progressivo: Transmite-se aqui um


processo intencional e premeditado, que demanda certo grau de
intimidade entre discipulador e o discípulo. (Viver juntos uma
experiência com Deus). (Lucas 8.1 – “Andava de cidade em cidade,
e de aldeia em...e iam com Eles os doze”.

4. Discipulado de Apoio: Essa forma nasce das necessidades


especificas do discípulo. (relacionamento conjugal, financeiros,

Grupos Familiares 15
laços que impedem viver a vida cristã autentica, etc).

COMPARAÇÃO ENTRE DISCIPULADO CAPACITADOR X PROGRESSIVO:

1. Discipulado Capacitador:

• Ênfase em ensinar.
• Forma tradicional – sala de aula.
• Professor ensinando – Conferência.
• Os alunos conhecem o professor mais não estão comprometidos, nem com os outros alunos.

2. Discipulado Progressivo.

• Ênfase em vivencia – experiência com Deus para transformar vidas.


• Reuniões nas casas dos membros.
• Discipulador como modelo – Guia a compartilhar suas experiências.
• Todos estão comprometidos entre si – Pacto – Todos participam das reuniões.

(Relacione os ministérios da igreja e identifique como eles se relacionam com cada forma de discipular)

3. A TAREFA DE FAZER DISCIPULOS

1. O que é o Discipulado Cristão? - É um processo educativo espiritual que gera pessoas obedientes
a Cristo. A finalidade é que o crente pense e viva como Cristo.
2. Como é o Discípulo de Cristo? – Apresenta crescimento espiritual em semelhança ao próprio Cristo.
3. Como é o Processo de discipulado? – É muito mais que ensinar educar, capacitar, treinar ou
habilitar alguém. É SERVIR DE MODELO E EXEMPLO.
4. Em que consiste a vida de discipulado? - Orar pelos perdidos – Evangelizar Discipular – Enviar – etc.

Discipulando como Jesus

• Chamado: As pessoas precisam ser desafiadas. SEGUE-ME (Imperativo).


Lucas 5.27,28 “Quanto maior o grupo ao qual se ensina, maior é a oportunidade de distribuir uma
instrução eficaz”
• Vivência: Compartilhar a própria vida. Existe a tendência de falar e estudar mais do que praticar.
• Totalidade: Jesus sempre viu o ser humano como um todo e se ocupou de todas as áreas de sua vida.
• Obediência: No discipulado, ao contrario, aprender requer obediência. Mateus 11.28-30. – Sermos
discipulados por Ele, é indispensável aceitar seu jugo – peça que une dois animais, obrigando-os a
trabalhar juntos na tarefa – O casamento – União conjugal – na mesma direção. O discípulo não
passa para a lição seguinte sem ter obedecido a primeira.

16 Grupos Familiares
• Convivência: A intercessão, o amor ao irmão e o
serviço não se aprende em casa, com livros, mas por meio da
convivência com outros irmãos. João 13.35.
• Multiplicação: Quando a igreja EXALA discípulos, então
INALA convertidos. Mateus 10.5-8.

IV - O LIDER QUE FAZ DISCIPULOS

1. O Discipulado Começa com uma pessoa.

A primeira coisa que devemos fazer é ser discípulo de Jesus.


(Só um discípulo pode fazer discípulos).
É necessário que uma pessoa caminhe como discípulo e
esteja disposta a compartilhar isso com outros. – Mateus 9.37,38.
“A seara é grande, mais são poucos os trabalhadores”.

2. O Líder Discipulador:

Compartilha seu caminhar com Deus com outra pessoa.


• Um Líder que Influencia; Diferença entre DIRIGIR e
LIDERAR. O que dirige conduz programas. O que lidera
influencia nos valores e nas opiniões – Filipenses 4.9.
• Um Líder que serve de Modelo: Atos 1.1 – É pela pratica
do ensino que vamos ensinar.
• Um Líder que sabe tratar com as pessoas: O líder que
trata com as pessoas, tem um alto respeito pela dignidade
de seu irmão, de sua liberdade de consciência e de suas
potencialidades.
• Um Líder que investe tempo com as pessoas: Ao se decidir
por este ministério, deverá renunciar a outros. Este é um
desafio de fé.
• O líder serve: O líder deve ser um servo das pessoas que
ele discípula.
João 13.13-15 – “No reino de Deus, aquele que não serve,
não serve”

Grupos Familiares 17
O QUE FAZER QUANDO NA IGREJA NÃO SE ENCONTRA LIDERES IDÔNEOS

• Formar líderes.
• Disseminar a visão.
• Dedicar-se a aqueles que responderam ao chamado.
• Não permitir que o URGENTE mate o IMPORTANTE.
• É um investimento em longo prazo.

V - O PROCESSO DO DISCIPULADO

Somente entre 20 a 30% da congregação estão dispostos a negarem-se a si mesmos, tomar a cruz
e seguir ao senhor, investindo entre oito a dez horas semanais em seu desenvolvimento discipular.
(discipulado progressivo).

NIVEIS DE COMPROMISSO DO DISCÍPULO

(Quando de crescimento espiritual).


• Estimular, incentivar, desafiar, motivar a congregação a passar ao próximo nível superior de
compromisso.

ETAPAS DO CRESCIMENTO DISCIPULAR

1. Iniciando: Recém-convertidos. – Segurança da salvação, permanência em Cristo e incorpora-lo


á igreja local.
2. Crescendo: Discípulos espirituais. Capacitá-los a que desenvolvam atividades de maior
responsabilidade dentro dos ministérios da igreja local.
3. Multiplicando: Discípulos multiplicadores. Capacitando para planejar e dirigir o ministério da igreja.
A meta final na formação de verdadeiros discípulos de Cristo que sejam lideres espirituais
multiplicadores e colaboradores.

CONCLUSAO
Segue-me!

18 Grupos Familiares
VI - O INICIO DO DISCIPULADO

O PASTOR/LIDER E O MINISTÉRIO DE DISCIPULADO


1 Timóteo 3.2

1. Escolha em oração um grupo de irmãos (pequeno).


2. Convoque-os solenemente para uma experiência de
discipulado.
3. Envie-os progressivamente a discipular outros.
4. Comissione-os a iniciar seus próprios grupos de
discipulado.
5. Mantenha com eles uma relação permanente de cuidado
e motivação.
6. Supervisione a maneira como o ministério deles alcança
a outros.

VERDADES – CHAVE A CONSIDERAR

• O Discipulado tem um custo


• O Discipulado requer tempo
• O Discipulado é um compromisso

O MINISTÉRIO DE DISCIPULADO

1. Supervisionar o trabalho dos grupos.


2. Manter clara a visão do ministério, corrigindo desvios.
3. Servir como mentor.
4. Coordenar o ministério com metas.
5. Apresentar prioridades.
6. Adquirir e garantir provisão de material.
7. Apresentar os diplomas ou créditos de avanço de etapas.

UM MINISTÉRIO PESSOAL
Atos 9.26,27
• Busque seu pastor.

Grupos Familiares 19
A IMPLANTAÇÃO DE IGREJAS E O
MINISTÉRIO DE DISCIPULADO
(grupo de líderes que foram plantar igrejas)

IMPLEMENTAÇÃO DO MINISTÉRIO DE DISCIPULADO

• Material a ser usado. – Vários.

Porque muitos Grupos de Crescimento não prosperam?

Os menonitas da Etiópia
Talvez muitos conheçam a história da Menonite Church of América, que promovia um
trabalho tradicional de missão na Etiópia. Em 1982 a Meserete Kristos church contava com
cerca de 5.000 membros. Nesse momento, contudo, os comunistas assumiram o poder. Os
novos governantes confiscaram todos os prédios de igrejas e lançaram a maioria dos pastores
na prisão. Em decorrência, a igreja menonita tornou-se um “movimento de igrejas nos lares” –
porém não por opção espontânea, mas praticante por ordem do governo. No entanto, ao invés
de bloquear o crescimento dos cristãos, essa medida causou exatamente o contrário. Depois
de apenas dez anos, o movimento menonita havia crescido para 50.000 pessoas, um pastor
exclamou: Agora temos uma estratégia de crescimento de igrejas.

Grupos de Crescimento é um método bíblico e próspero.

Podemos estar com o coração ardendo de amor pela obra do Senhor e querendo começar de imediato
a implantação da visão de Grupos de Crescimento. No entanto, por melhores que sejam as nossas intenções,
isso não basta. Temos de fazer a coisa do jeito certo.
É preciso fazer tudo de acordo com o padrão e a vontade de Deus. E para isso temos de estar alertas
contra as ciladas do diabo. Por essa razão dedico esta apostila exclusivamente sobre como lidar
com a oposição a fim de chamar a atenção para esse detalhe.
Por exemplo, a quem Satanás vai atacar com mais veemência? Ora, os líderes, se ele conseguir fazer
com que um deles caia, a vitória em seu propósito estará garantida. Esta é a razão porque enfatizo tanto
essa área. Quando um líder cai, ele não cai sozinho, mas leva juntamente consigo pessoas que ainda não
estão bem firmadas na vida cristã.
E é justamente contra as pessoas mais piedosas, mais influentes, que Satanás vai desferir os seus
golpes maléficos e arquitetar os seus planos mais vis.
Devemos estar vigilantes. Dois erros são comuns entre os líderes cristãos: alguns não vêem a mão de

20 Grupos Familiares
Satanás em nada; outros, a vêem em coisas demais, entre os dois,
creio que o mais perigoso é o da ignorância, através da ignorância,
a pessoa dorme, enquanto o inimigo trama contra ela.
O segundo erro pode transformar a pregação do líder
numa mensagem “satanocêntrica”. A nossa pregação deve ser
cristocêntrica. Não devemos nos ater demais ao inimigo, somente
o necessário.
Conhecendo os perigos e problemas que nos aguardam,
estaremos preparados para enfrentá-los e poderemos estar
atentos, em vez de dominados pelo medo. Vejamos alguns
conselhos que nos ajudarão a evitar muitos desses problemas.

1. A pressa na preparação atrapalha a visão

O tempo gasto na preparação deliberada ao grupo de


crescimento não é nenhum desperdício. Não ter pressa na
construção de fundações sólidas é crucial. O alicerce é sempre
importante porque determina a estabilidade da estrutura
que será construída. Jesus nos ensinou que é sábio aquele que
escolhe com cuidado onde construirá o alicerce (Mt 7.24-27).
Vejamos um exemplo de Neemias!
O capítulo um de Neemias aconteceu no “quisleu” (v. Ne
1.1), que é a palavra persa para designar dezembro. O capítulo dois
aconteceu em “nisã” (v. Ne 2.1)que é a palavra persa para designar
o mês de abril. O que Neemias fez nesse espaço de quatro meses
entre os capítulos um e dois? Ele esperou! E orou.
Queremos pedir a visão a Deus em um dia e ter tudo resolvido
no dia seguinte. São poucos os que sabem esperar. Mas a espera é
uma parte importante da preparação para a visão.
Nunca constitua uma pessoa não preparada como líder.
Jamais devemos nos esquecer de que estamos lidando com a igreja
de Cristo.
São muitos os que desejam uma posição de liderança, mas
não querem pagar o alto preço que isso implica. Existe um princípio
muito sério e imutável a respeito: “Só podemos influenciar e liderar
outras pessoas até o ponto que nós mesmos chegamos”.
Devemos ter cautela na implantação de grupo de crescimento.
Algumas pessoas, por quererem demais e apressadamente, pulam
o processo de adequada preparação da liderança para começar logo
com as reuniões.

Grupos Familiares 21
Entregar a direção de alguns grupos a líderes que não estão devidamente treinados, geralmente
dentro de pouco tempo, o caos se instala. O treinamento é necessário.
Paulo foi treinado aos pés de Gamaliel com relação à fé judaica. Mais tarde recebeu treinamento
com os discípulos, e depois com Barnabé, a respeito da fé cristã. Foi por isso que ele aconselhou Timóteo
a escolher homens e a treiná-los.
Lembrem-se é bem melhor ter poucos grupos inicialmente, funcionando bem, do que muitos,
funcionando mal. Pastores invistam tempo na formação de seus líderes.

2. Ganhe o apoio daqueles cuja ajuda você precisará depois

Compartilhe suas idéias de grupo de crescimento com os formadores de opinião. Fale com o
coração. Se você não conseguir vender a idéia para alguém totalmente interessado, como fará
para quem tem pouco ou nenhum interesse? Toda grande mudança de planos precisa da aprovação
dos formadores de opinião. Eles sabem exatamente o que acontece na vida da igreja.
Se você conseguir o apoio dos formadores de opinião, eles ficarão do seu lado quando você
plantar os grupos de crescimento, Caso contrário lutarão contra você. Você tem três opções simples
com os formadores de opinião:
Trazê-los para os grupos de crescimento, Lutar contra eles , Ou expulsá-los. Trazê-los certamente
é a escolha mais aceita e menos penosa.
Depois de ganhar a aprovação dos formadores de opinião, há outro grupo cujo apoio você terá de
conquistar. Eles não são formadores de opinião, mas são líderes igualmente importantes por causa da
ajuda que podem lhe dar no processo de grupos de crescimento.

Não buscar apoio dos líderes mais importantes, enfrentará quatro problemas:

1. Acabará causando confusão na igreja. Se um líder reconhecido não souber o que esta
acontecendo, haverá confusão na igreja.
2. Acabará causando revoltas nas pessoas. Se aquelas pessoas não forem incluídas no processo
de mudança, poderão pensar que você está tirando a igreja delas. Elas podem se sentir ameaçadas e
reagir, lutando contra você.
3. Acabará causando a dissidência dos líderes da igreja. Um líder mal-informado costuma se
sentir menosprezado e inútil.
4. Acabará causando grandes danos a si mesmo. Você ficará machucado por causa da confusão
que causará, dos líderes que irão embora e da dúvida que pairará sobre o seu trabalho. Você pode ser
bastante forte para se recuperar, mas líderes machucados não tomam decisões acertadas.

3. Escolha sua equipe visionária

Todo visionário precisa de bons líderes que possam ajudá-lo a sonhar o seu sonho. Você precisa
de uma equipe visionária por causa da opinião, do equilíbrio, do estímulo e da amizade desses líderes.

22 Grupos Familiares
Faça o que fizer, não parta para a sua jornada visionária sem
eles! Lembre-se é sempre tentador querer colocar cristãos recém-
chegados e mais jovens na direção da equipe exatamente por causa
de suas idéias mais modernas e inovadoras, mas se a equipe não
tiver bastante maturidade, não vale a pena, pelos problemas que os
neófitos podem causar. Peça a Deus discernimento como trabalhar
com as pessoas e direcioná-las nas funções certas. Lembrem-se!
Quem não tem paixão pelo que faz dá mais trabalho do que ajuda.
Coloque-as para trabalhar em áreas nas quais eles já atuem.
Às vezes, achamos que, se a pessoa se deu bem em uma área,
pode ser transferida para outra na qual seja mais necessária. Nem
sempre isso é verdade. Não coloque pregos quadrados em buracos
redondos. Quando você as obriga a se adaptarem, força os limites
que fazem parte de identidade própria que Deus lhes deu. Alguns
serviços no grupo de crescimento elas podem fazer bem, e outros
não, conforme os seus dons. Coloque-as para trabalhar nas áreas
em que já provaram que são eficientes, promovam-nas para um
trabalho maior nessas áreas antes de transferi-las para outra coisa
fora de sua área de atuação.

4. Cuidado com a ausência de comunhão

Não há como falar da equipe sem falar de união, mas


não no sentido de que todos tenham a mesma opinião, e sim
identificação no espírito. É importante que seus discípulos
estejam comprometidos com alvos que lhes fervam o sangue e lhes
empolguem o espírito.
O objetivo a ser alcançado é que cada membro do grupo
esteja disposto a fazer algo importante, de valor e grandioso, como
cumprir a ordem de Jesus expressa em Mateus 28.19, 20!
O membro do grupo de crescimento precisa aprender a
trabalhar em equipe. Ele deve sentir que é um navio que faz parte de
um comboio, um avião em formação de quadrilha. Deve inteirar-se
de que seu desempenho afetará todo o grupo. Essa é a tarefa mais
difícil de todo o discipulado, pois as pessoas preferem exercer seus
direitos individuais. Um dos maiores problemas enfrentado por
um líder é a relutância das pessoas em torno de um alvo comum. É
necessário persistência, oração, amor e carinho para que as pessoas
percam seu individualismo e trabalhem em função do coletivo. A
ausência de comunhão é um dos perigos mais sérios na vida da

Grupos Familiares 23
igreja. Quando os líderes deixam de comungar entre si e com os irmãos em geral, isso pode significar o
princípio do fracasso. A equipe deve permanecer unida para evitar que Satanás promova divisão.

5. Cuidado com o orgulho.

É justamente quando estamos “por cima” que devemos nos policiar com relação ao orgulho. Para não
sermos condenados como Satanás, é importantíssimo que vigiemos nosso coração, pois esta é uma das
áreas nas quais encontramos mais problemas.
O orgulho espiritual é um perigo sempre presente e o diabo estimula para causar divisão. A palavra
“di-visão” significa “ter duas visões”, e, numa igreja que esteja passando por um período de transição,
podemos ver claramente dois grupos de pessoas: as que já compreenderam o projeto de grupo de
crescimento e as que ainda não o aceitaram.
O orgulho que podemos desenvolver ao conseguimos títulos, posições de destaque e bons resultados
é sempre uma ameaça. Entretanto um líder sábio se mantém firme e “com os pés nos chão”, como fizeram
Moisés e Arão no deserto.

6. Saiba que encontrará oposição

Precisamos aprender a esperar pela oposição quando iniciarmos os grupos de crescimento. Não
podemos nos dar ao luxo de ser pegos desprevenidos quando a oposição surgir, mesmo que fiquemos
surpresos ao ver de onde ela vem.
A maior dificuldade ao enfrentar a oposição é que ela pode desencorajá-lo e fazê-lo duvidar se vai ou
não dar certo. Se você a estiver esperando, estará pronto para ela. Vejamos mais uma vez o exemplo na
vida de Neemias: Ele enfrentou oposição. Conosco não será diferente.
Os nobres dessa cidade não quiseram se juntar ao serviço, rejeitando a orientação de seus
supervisores (Ne 3.5b)

Apatia - Algumas pessoas simplesmente não se importam com a visão, por isso mostram-se apáticos
em relação à Neemias. Com você isso também acontecerá. Há pessoas que se tornam líderes porque são
visionárias, outras porque falam mais alto e impõem mais a sua opinião. Ou seja, elas são obcecadas por
poder e por isso se mostrarão apáticas diante de sua visão porque elas a enxergam como uma ameaça ao
controle que detêm.

Crítica - Isso não vai dar certo. Seus homens não são capazes para isso.
“O que aqueles frágeis judeus estão fazendo? Será que vão restaurar o seu muro? [...] Tobias
[...] complementou: “Pois que construam! Basta que uma raposa suba lá, para que esse muro de
pedras desabe!”. (NE 4.2,e).
Se você acha que a oposição vai sair de campo sem lutar, pode esquecer. Haverá luta. Faça o que
fizer, você será criticado, então, é melhor que seja por fazer a vontade de Deus, não é verdade? Você será
criticado de qualquer maneira. Pois que seja por fazer a coisa certa. Elas prestarão contas a Deus pelo que

24 Grupos Familiares
dizem a seu respeito. E você prestara contas a Deus pela forma
como reagir.

Paulo conhecia essa verdade:


Acaso busco eu agora a provação dos homens ou a de
Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda
estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de
Cristo (Gl 1.10).
O segredo, portanto, é continuar no caminho. Se você se
desviar, perderá o controle da visão. Se o inimigo conseguir tirar
o principal visionário e sua equipe do caminho, destruirá toda a
visão. Não tenha medo das críticas. Você não tem controle sobre
o que as pessoas dizem ou fazem, mas tem controle sobre a sua
reação a isso. Lembre-se de que Deus está com você. Gosto muito
do que Paulo diz para nós em Romanos 8.31B: “Se Deus é por nós,
quem será contra nós?”.
Quando Elias enfrentou um verdadeiro exercito de oposição,
respondeu: “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são
mais numerosos do que eles ” (2 Rs 6.15).
Lembre-se de seu propósito. Se o seu trabalho visa à
realização de sua visão, é bom que tenha medo das críticas. Mas
se o seu propósito é realizar a visão de Deus, então “encoraje-se” e
continue no caminho.
Jerry Falwell costuma dizer: “Você conhece a grandeza de
um homem por sua perseverança”. Continue “encorajando”.
Continue trabalhando. Um dos perigos reais da oposição
é que ela pode imobilizá-lo. Quando a pessoa desanima, tende a
reduzir os esforços; é um fato da vida. Se ficarmos desanimados
e deprimidos por muito tempo, poderemos parar. Quando o trem
da visão pára completamente, fica difícil fazê-lo voltar a andar. Por
isso, não pare de trabalhar quando deparar com a oposição, pois
ela vem de todos os lados, até de onde não esperamos. Vejamos
os queixosos!
A turma do “isso é difícil demais”. Mesmo em grupos de
bons trabalhadores, há sempre aqueles que se opõem diante da
natureza do trabalho. As transições são sempre um trabalho duro,
e algumas pessoas da equipe de trabalho lhe dirão o quanto é duro.
A turma do “o preço a pagar é muito alto”. Só não
encontra oposição quem não faz nada contra o que valha a pena
se opor. A objeção é no mínimo uma prova de que existe alguma

Grupos Familiares 25
coisa contra o qual vale a pena lutar. Em relação às críticas, os ministérios mais abençoados também são
os mais criticados. Ser criticado não significa que você será abençoado; mas ser abençoado significa que
você será criticado.
Se você não está encontrando nenhuma oposição nem recebendo nenhuma crítica, então Deus não
está operando. O inimigo sempre se opõe e crítica o que Deus abençoa, mesmo quando as transições
foram feitas e a visão foi seguida.
Alguns líderes não concordam com o propósito para grupos de crescimento, muitas pessoas têm
uma visão míope em relação a essa maneira de trabalhar, e não conhecem seu papel na estratégia global
da igreja.

Destacamos estas funções:


a) Ajuda na formação do caráter cristão.
b) Produz fortalecimento espiritual.
c) Ajuda a descobrir os dons dos participantes.
d) Facilita a entrada dos não crentes na igreja.

7 - O poder: o Espírito Santo

Temos falado muito de métodos, estratégias e técnicas, mas tudo isso deve ser liderado pelo Espírito
Santo. A missão não pode ser exercida pelos próprios agentes. Ela só é feita e possível quando realizada
com o poder do alto.
Assim como o Espírito Santo estava sobre Jesus (‘o Espírito do Senhor está sobre mim” – Lc 4.18),
ele também estará sobre a igreja, ungindo os crentes para que possam fazer discípulos de todas as nações.
E um dos meios de buscar esse poder é através do jejum.
Quando você jejua, renuncia a algo para fazer mais intensamente outra coisa.
A visão normalmente nasce de uma busca sincera da orientação de Deus. É incrível, mas alegamos
buscar sinceramente o plano de Deus, quando nem ao menos jejuamos. A maioria de nós passa muito mais
tempo aprendendo sobre o que funciona para as outras igrejas do que em buscar o que Deus quer fazer
com as nossas igrejas.
Você não encontra a visão quando a busca. Você encontra a visão de Deus quando busca a Deus. E
jejuar é uma etapa séria dessa busca.

Jejum é um símbolo externo de um desejo interno da presença de Deus na nossa vida.

• O jejum individual torna uma pessoa responsável individualmente para com Deus.
• O jejum em grupo faz uma pessoa responsável pelo que Deus faz ao corpo reunido. Vejamos mais
um exemplo no livro de Neemias.

“Passei dias lamentado-me, jejuando e orando ao Deus dos céus” (Ne 1.4).
Neemias jejuou vários dias. Embora o jejum fosse uma prática comum na época do Antigo Testamento,

26 Grupos Familiares
hoje quase não é visto nas igrejas. No Antigo Testamento, o jejum
era praticado de quatro formas: como uma forma de se humilhar
(Ed 8.21), como forma de confissão (1Sm 7.6), como sinal de
arrependimento (Jn 3.5-8) e como forma de oração (Dn 9.3).
No Novo Testamento, o jejum é visto como um complemento da
oração solene (At 14.23) e é considerada uma prática comum da
vida cristã (Mt 6.16; 9.15). Jesus jejuava regularmente – chegou a
fazer um jejum de quarenta dias no início de seu ministério (Mt 4.2)
e pequenos jejuns antes de grandes acontecimentos ministeriais.
Se quisermos vitória precisamos seguir esses princípios.

8 – Oração

Oração é algo que, infelizmente, falta a muitos líderes de


igrejas hoje: um compromisso com a oração. Um grande exemplo
de vida de oração para nós hoje vemos no livro de Neemias. Veja a
intensidade de seu compromisso:
Então eu disse: “Senhor, Deus dos céus, Deus grande e
temível, fiel à aliança e misericordioso com os que te amam e
obedecem aos teus mandamentos, que os teus ouvidos estejam
atentos e os teus olhos estejam abertos para a oração que o
teu servo está fazendo diante de ti, dia e noite, em favor de
teus servos, o povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os
israelitas, temos cometidos contra ti. Sim, eu e o meu povo
temos pecado” (Ne 1.5,6).

Neemias jejuou vários dias, mas orou por vários meses.


Banhou a sua visão com oração, do início ao fim. Observe como
ele termina a oração:
“Senhor, que os teus ouvidos estejam atentos à oração
deste servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer
o teu nome. Faze com que hoje este teu servo seja bem-sucedido,
concedendo-lhe a benevolência deste homem” (Ne 1.11).
Precisamos orar se quisermos conhecer a visão de Deus para
os grupos de crescimento de nossas igrejas, porque ele dá a visão
às pessoas que oram.
Você terá batalhas com o pecado e ataques do maligno enquanto
viver, por isso, continue aplicando esses princípios à sua vida.
Os membros da equipe devem aprender a orarem juntos.
Focalizem o ministério como alvo de suas orações. Orem por

Grupos Familiares 27
aqueles a quem vocês falaram de Cristo e que não tomaram a decisão de aceitá-lo. Cada membro da equipe
deve orar pelas pessoas de sua “lista” de oração, aquelas que você gostaria de uma oportunidade para lhes
falar do evangelho. Orem pelos novos convertidos que começam a trilhar o caminho do discipulado. Orem
pelas necessidades do ministério e pelo crescimento de cada membro do grupo, para serem levados aos
confins da Terra.
Peça ao seu pessoal que ore. E, faca o que fizer, continue orando!

9. Conhecer a vontade de Deus: a condição indispensável para a tomada de decisões

Para tomar deliberações corretas, os dirigentes dos grupos precisam aprender a conhecer a vontade de Deus.
Muitos líderes dos grupos encontram-se frustrados e confusos com relação à vontade de Deus para eles.
A Bíblia nos apresenta um processo simples para conhecermos o seu desígnio. Contudo,
freqüentemente não conseguimos descobrir o que ele quer para nós porque não nos dedicamos o suficiente
ao estudo da sua Palavra.
O problema é que a maioria de nós não dá atenção à mensagem de Deus e, por isso, não entende o que
ele está dizendo. Parece que muitos acham que Deus só nos revela sua vontade por meios sobrenaturais ou
extraordinários, como uma voz vinda do céu, uma visão especial ou um acontecimento espetacular, como
a abertura do Mar Vermelho. É verdade que Deus eventualmente usou e usa meio assim para manifestar
seus desígnios, mas isso não é regra. Jesus esclareceu perfeitamente essa questão numa ocasião em que
falava com os escribas e fariseus, que lhe pediam um sinal especial (ver Mateus 12.38,39).
Elias também aprendeu que Deus não precisa, necessariamente, usar meios sobrenaturais para
revelar a sua vontade. Em 1 Reis 19.11,12, lemos: “Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante
o Senhor. Eis que passava o Senhor em um forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas
diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor
não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo mas o Senhor não estava no fogo; e, depois
do fogo, um cicio tranqüilo e suave”. Assim Elias entendeu que Deus também fala por meio de um “cicio
tranqüilo e suave”, sem a necessidade de acontecimentos espetaculares.
Para conhecermos a vontade de Deus precisamos, antes de tudo, assumir o compromisso de realizá-la.

10 – O segredo da vitória – Dependência do Espírito Santo.

1. O Espírito Santo é quem Abre o coração das pessoas.

Uma linda passagem bíblica neste sentido é a de Atos 16:14, que diz que “(...)o Senhor lhe abriu
o coração para atender às coisas que Paulo dizia”. O evangelista precisará dessa ajuda, sem o que não
haverá resultado. Nota-se mais uma vez, que o Espírito Santo trabalha com o entendimento das pessoas.

28 Grupos Familiares
2. O Espírito Santo é quem dá Compreensão das
Escrituras.

Em Lucas 24:45, Jesus abriu o entendimento dos


discípulos para compreenderem as Escrituras.”Então, lhes abriu
o entendimento para compreenderem as Escrituras”. E essa
compreensão precisa vir. Enfatizo este assunto porque há muita
gente trabalhando num evangelismo meramente emocional, e a
emoção não é tudo.

3. O Espírito Santo é quem Persuade.

Quando o Espírito Santo toca na mente do pecador, aí ele


chora os seus pecados. Nesse processo, o Espírito Santo trabalha
dos dois lados: do lado do evangelista, dando-lhe a maneira como
argumentar, e no pecador, ajudando-o a “decodificar” a mensagem
e a quebrantar-se pela convicção dos seus pecados.
Depois de persuadido, o pecador aceita ou rejeita. Se aceita,
dá-se o arrependimento. Diante do desejo dele de “mudar de mente”.
O arrependimento não é um processo de manobras psicológicas, de
mudar a mente por educação ou outro processo humano qualquer,
mas é uma operação do Espírito Santo. O evangelista joga na
mente do pecador a “palavra viva” e o Espírito Santo se encarrega
da operação necessária à mudança (I Ped. 1:23-25).

Quando é que surge problema na equipe.

• Quando não temos consciência sobre o nosso papel na


equipe e como devemos contribuir com ela.
• Quando não tratamos uns aos outros com respeito, cortesia
e honra.
• Quando os membros da equipe não estão unidos e
comprometidos com os alvos da equipe.
• Quando os membros da equipe não são encorajados a
participar em eventos de treinamento e reciclagem.
• Quando o líder da equipe não cria um ambiente no qual
iniciativa e criatividade são encorajadas.
• Quando alguém não se sente ouvido, compreendido e
apoiado.
• Quando não resolvemos conflitos na equipe rapidamente e

Grupos Familiares 29
de forma particular
• Quando os conflitos não são tratados de forma produtiva, estimulando compromisso.
• Quando a cadeira vazia não mais lembra a nossa missão de sempre convidar novas pessoas.
• Quando se quer resultados imediatos, não dando tempo a colheita de resultados.
• Quando não se tem ou se coloca um líder designado e apaixonado.
• Quando falta um líder identificado no grupo.
• Quando é feita uma má escolha do local para realização das reuniões.
• Quando transformamos os grupos em apenas um encontro de irmãos.
• Quando os grupos que já se sentem à vontade com suas rotinas não se esforçam para convidar
novos participantes.
• Quando falta maturidade para ir ao encontro dos problemas existentes.
• Quando há falta de acolhimento do não crente ao grupo.
• Quando há falta de disposição dos membros dos grupos em crescer e aceitar desafios.
• Quando o grupo não tem mais um relacionamento profundo com Deus.

Lembrem-se!
Quando você quiser aprender a fazer alguma coisa.
Aprenda com os praticantes, e não com os teóricos.
Que Deus continue nos abençoando. Amém!

30 Grupos Familiares
Duplas de Evangelização
Porque organizar Duplas?

É um Princípio Bíblico para a Evangelização

• “Chamou a si os doze, e passou a enviá-los de dois em dois,


dando-lhes poder...” (Marcos 6:7).
• “E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e
mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as
cidades e lugares aonde ele havia de ir” (Lucas 10:1).
• Esse foi um dos métodos de Cristo para disseminar o
evangelho.
• Quando Cristo nomeou seus 12 discípulos, deu-lhes poder
e autoridade dividiu-os em duplas e enviou-os às aldeias e
cidades (Lucas 9).
• Mesmo reconhecendo serem poucos os trabalhadores e
recomendando aos discípulos que rogassem ao Pai pedindo
mais companheiros, Jesus os tenha enviado de dois em
dois. Numa lógica utilitária seria mais abrangente enviá-los
individualmente a 70 lugares diferentes.
• No entanto, Jesus comissionou 35 duplas, apontando para
a importância do trabalho em equipe.
• Há muita solidão no trabalho que realizamos para Cristo.
Em vez de solitários deveríamos ser solidários, aprender a
trabalhar juntos, não sermos egoístas ou pensarmos que as
coisas só vão sair bem se dependerem de nós.
• Para o meio de lobos: “Ide! Eis que eu vos envio como
cordeiros para o meio dos lobos” (v. 3).
• Totalmente despojados: “Não leveis bolsa, nem alforje,
nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho” (v. 4).
• Enfrentariam tanto a indiferença: “Se houver ali um filho
da paz, repousará sobre ele a vossa paz, se não houver, ela
voltará sobre vós” (v. 6).
• Como a rejeição: “Quando, porém, entrardes numa cidade e
não vos receberem...” (v. 10).
• E por isto... Deveriam ser prudentes: “cordeiros entre os
lobos”.
• A verdadeira riqueza é a celestial: Não deviam dar demasiada

Grupos Familiares 31
atenção às coisas materiais.
• Deveriam crer na salvação dos perdidos: Devem alimentar-se com as pessoas que os recebem, pois
isso proporcionará um bom relacionamento e amizade.
• O Senhor estaria com eles: Deviam buscar suprir as necessidades das pessoas, seja na saúde, na
família ou em âmbito material. Isso abrirá a oportunidade para o anúncio do evangelho.
• Lembremo-nos das sábias palavras das Escrituras:
• Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
• Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá
outro que o levante.
• Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
• E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se
quebra tão depressa.
• (Eclesiastes 4.9-12).

Formação das duplas: Onde são formadas?

• Nas igrejas: Com a finalidade de visitar pessoas que freqüentam nossos cultos e eventos.
• Nos Grupos Familiares: Com a finalidade de firmar laços de amizades, diluir dúvidas,
aconselhamentos e estudos específicos.
• Ninguém deve ser excluídos das Duplas Evangelizadoras: homens, mulheres, jovens, adolescentes
e crianças devem ser envolvidos.

Formação das duplas: Como são formadas?

• Amigo com amigo


• Esposo com esposa ( facilita a visitação)
• Irmã(o) com irmã(o)
• Experiente com inexperiente (discipulado)
• Qual é o trabalho da dupla?
• Visitar amigos, vizinhos, parentes, interessados e desconhecidos - conquistar sua amizade e
confiança.
• Realizar oração intercessória por eles - Ajudar em suas necessidades.
• Oferecer literatura missionária - Ministrar Cursos Bíblicos.
• Convidar alunos para freqüentar um Grupo Familiar e uma Classe Bíblica - Integrá-los à Igreja.
• Visitar enfermos nos hospitais.
• Visitar crentes faltosos ou desviados
• Como a dupla pode conseguir interessados?
• Uma boa maneira de conseguir novos interessados é por meio da pesquisa de interesse religioso.
• Ao bater à porta, fazer uma oração silenciosa.
• Ao ser atendido apresentar-se e explicar a razão da sua visita.

32 Grupos Familiares
• Mostrar o formulário de pesquisa e dar início às perguntas.
• Se a pessoa visitada demonstrar interesse, oferecer a
primeira lição do Curso Bíblico.
• Materiais disponíveis... Pesquisa de Opinião
• Apresente-se (bom dia, boa tarde, boa noite, etc)
• Meu nome é ______________________________ e o seu?
• O nome de meu (minha) amigo (a) é....
• Pertencemos à Igreja Adventista da Promessa.
• Materiais disponíveis... Pesquisa de Opinião
• Você possui a Bíblia Sagrada?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você costuma ler a Bíblia Sagrada?
• ( ) sempre ( ) de vez em quando ( ) raramente
• Você entende o que lê na Bíblia Sagrada?
• ( ) muito ( ) pouco ( ) muito pouco
• Você assiste algum programa de debate sobre a Bíblia
Sagrada?
• ( ) Sim ( ) Não Qual _______________________
________________________________________________
• Você gostaria de conhecer um pouco mais da Bíblia Sagrada?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você já fez algum Curso Bíblico?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você gostaria de fazer um Curso Bíblico, inteiramente
grátis, no dia e hora que for melhor para você?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você freqüenta alguma igreja?
• ( ) Sim ( ) Não - Qual _______________________
• Qual assunto na Bíblia Sagrada você teria mais interesse
em conversar?
• Qual o livro da Bíblia Sagrada você se identifica mais? ____
________________________________________________

Materiais disponíveis...
• Cursos Bíblicos:
• Tesouros da Verdade,
• Lar Feliz,
• Prova de Amor,
• Rudimentos da Doutrina.
• Literatura Missionária: Folhetos diversos.

Grupos Familiares 33
ESCOLA BÍBLICA COMO
AGÊNCIA MISSIONÁRIA
• Uma das finalidades da Escola Bíblica é o cumprimento da missão dada por Cristo: Evangelizar os perdidos.
• A origem da Escola Bíblica (Dominical)
• Como transformar nossas Escolas Bíblicas em Agências Missionárias?
• Programação
• Introdução
• A origem da Escola Bíblica (Dominical)
• Reflexões sobre a Escola Bíblica hoje
• Educação Cristã e a Evangelização na Escola Bíblica
• Princípios em busca de crescimento na Escola Bíblica
• Revitalizando a mentalidade na Escola Bíblica
• Princípios para reflexão no Evangelismo hoje na Escola Bíblica
• Razões para se acreditar na Escola Bíblica hoje
• A Escola Bíblica deve convergir para a formação de discípulos e não apenas “convertidos”.
• É impossível refletir sobre a origem da EB sem que fiquem claras duas funções que devem ser
exercidas por ela. ENSINO e EVANGELIZAÇÃO. Isto é querigma (pregação) e didaquê (ensino)
• Desde os tempos bíblicos a preocupação com o ensino e a evangelização nortearam todos os
empreendimentos a igreja.
• No AT – Israel é chamado para educar as gerações vindouras sobre a Lei de Deus – Dt 6.1-9.
• Em o NT – Jesus dá instruções aos seus discípulos, na grande Comissão de Mt. 28.18-20 –
enfatizando a PREGAÇÃO e o ENSINO.
• Desde os primórdios a Igreja Cristã permaneceu, enquanto pode, aprendendo nas sinagogas e
recebendo ensinos. Quando foi expulsa das sinagogas, passou a reunir-se nas casas (At 2.42)
• A ORIGEM DA EB – DOMINICAL
• A ED teve sua origem na Inglaterra, com Robert Raikes, em 1780. Ela tinha o propósito de oferecer
instrução às crianças pobres que trabalhavam, usando para isso o único dia livre da semana. Raikes
tirava as crianças das ruas, limpando-as, alimentando-as e iniciando-as ao estudo da Bíblia.
• Tinha o propósito de oferecer educação básica aos que não podiam freqüentar escolas públicas.
• O objetivo era a Educação Cristã, isto é, transmitir o conhecimento religioso e o comportamento
associado a ele à classe mais empobrecida de jovens.
• Fornecia um alicerce sobre o qual as crianças podiam construir suas vidas morais.
• Educação Cristã e Evangelização
• Educação Cristã é um processo dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa
e da comunidade.
• Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica com o reino de
Deus, num comprometimento com a missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que

34 Grupos Familiares
revela Jesus Cristo segundo as Escrituras.
• A evangelização, como parte da missão, é encarnar o amor
divino nas formas mais diversas da realidade humana, para
que Jesus Cristo seja confessado como Senhor, Salvador,
Libertador e Reconciliador.
• A evangelização sinaliza e comunica o amor de Deus na vida
humana e na sociedade, através da adoração, proclamação,
testemunho e serviço.

REFLEXÕES SOBRE A ESCOLA BIBLICA HOJE

• No livro “Vencendo os Inimigos da ED”, Lécio Dornas,


em sua avaliação da Escola Dominical, detecta os seguintes
problemas:
1. Mesmice pedagógica (pergunta e resposta – ex. ES).
2. Superficialidade hermenêutica (biblicismo – sem Bíblia e
interpretação sem contexto).
3. Insuficiência na didática (às vezes tem conteúdo, não se
preparou para ensinar).
4. Visão equivocada do ato de ensinar (falta vocação).
5. Acomodação – “Quem não se recicla, fossiliza”.
6. Presunção (pessoa que sabe tudo).
7. Falta de material didático adequado.
No livro “Ensinando para Transformar Vidas”, Howard
Hendricks afirma que os comunicadores aplicam os princípios
abaixo citados com êxito em suas atividades pedagógicas.
• A Lei do Professor
• Buscar o ensino numa rica experiência de vida.
• A Lei do Ensino
• Dominar a matéria e conhecer muito bem as pessoas a
quem se ensina.
• A Lei da Atividade

Envolver os alunos numa experiência altamente educativa. Ouço e


esqueço; vejo e guardo na memória; faço e compreendo.

• A Lei da Comunicação
• Construir pontes de comunicação entre o comunicador e o receptor.
• A Lei do Coração
• Atingir a personalidade como um todo, intelecto,
sentimento e vontade.

Grupos Familiares 35
• A Lei da Motivação
• Descobrir e cultivar as motivações intrínsecas
• A Lei da Preparação Prévia
• Preparar o professor para ensinar e o aluno para aprender.
• No livro “Se você finge que ensina eu finjo que aprendo”, vemos o seguinte: a aula versa sobre
qualquer coisa menos sobre o assunto do livro (lição). Professores/as pensando ter ensinado e
alunos/as convictos/as de que sabem alguma coisa.
• George Barna, em seu livro “Evangelização Eficaz” analisa a vida e o conhecimento da geração
evangélica em meio às mudanças atuais. Ele conclui o seguinte: “Muitos alunos são capazes de citar
com precisão os programas de televisão do horário nobre e não são capazes de afirmar com precisão
os temas básicos da fé cristã”.
• Educação Cristã e Evangelização formam uma base fundamental na vida cristã. A Educação Cristã
na EB estrutura e revitaliza a igreja.
• Sua filosofia deve basear-se num sólido conhecimento bíblico (teológico), que acreditamos
determinar os objetivos de nosso ensino, sua metodologia e conteúdo.
• A Escola EB é, ao mesmo tempo, educacional e evangelística. Richard Dramelhaus disse o seguinte:
“A evangelização é a chave para se realizar a obra de Deus e a EB é a mão que gira essa chave”.
• A evangelização e a EB devem existir numa dependência mútua para que a EB exerça sua função bíblica.
• Tudo que a Igreja realiza deve passar pela vertente da Educação Cristã. A tarefa evangelizadora da
Igreja sempre passou pela ênfase da educação teológica ou bíblica convergindo no discipulado.
• A igreja tem a tarefa de fazer discípulos (mathetês), e isso vai além de fazer convertidos.
• É necessário o ensino (didaquê) que atinge o ser humano com a reflexão, capacitando para uma
vida melhor sob os ditames das Escrituras. Evangelização e Educação Cristã são inseparáveis: não se
pode evangelizar sem ensinar e, enquanto se ensina, evangeliza-se também.
• J.M. Frost, disse o seguinte: “A Escola se torna, em seu papel de agência, aquilo que a Igreja faz dela;
sendo capaz de expansão quase indefinida na eficiência da Igreja como um canal para a produção de
sua energia e vida... como uma força para o estudo e ensino da palavra de Deus, como uma força para
a evangelização... como uma força para a instrução e educação... como uma força para a operação
missionária... como uma força para incutir o caráter cristão nos homens e mulheres e para abrir a
porta da utilidade em larga escala”.
• Pensando em redescobrir “As alegrias das manhãs de domingo”, o autor Ken Hemphill nos sugere
alguns princípios que poderão ajudar o crescimento de nossa Igreja.

1. Princípio de Processo
• Este princípio afirma que o crescimento é um processo e não um evento. Ele requer:
• Planejamento
• Estabelecer alvos
• Gerenciar recursos
• Avaliação regular dos resultados e eficiência

36 Grupos Familiares
2.Princípios da Pirâmide
• Este princípio nos mostra que, para aumentar a pirâmide,
é preciso alargar a sua base. A base é a organização para o
crescimento. Ela pode ser a estrutura dos Grupos Familiares
(classes) na qual ocorrem os relacionamentos, discipulado, etc.

3. Princípios da Receptividade
• A Igreja deve investir seus recursos e priorizar onde ela pode
obter frutos. Receber bem, acolher as pessoas e integrá-las,
discipular são fatores fundamentais na EB.

4. Princípios da Unidade e Identidade


• Este princípio visa a envolver novos alunos/as na vida e
missão da Igreja.

5. Princípios da Liderança ( professores)


eficientes e eficazes
• A Igreja deve capacitar e treinar seus líderes objetivando o
crescimento da Escola Bíblica.
• Questionamentos que se fazem prioritários para revitalizar
a EB:
• Ela está sólida?
• Ela está arcaica?
• O que irá capacitar a EB a funcionar como uma ferramenta
de crescimento eficaz?
• Nossa EB evangeliza?
• A Igreja recebe bem os visitantes?
• Há um acompanhamento imediato às pessoas que
freqüentam a EB?
• Os membros convidam amigos/as para a EB?
• A estrutura (disposição) das salas ajudam na recepção do/a
visitante?
• O/A professor/a é um/a educador/a?
• Há um clima positivo para mudanças, se necessárias?
• Os membros da Igreja, o/a pastor/a, professores/as visitam e
se interessa\m por outras pessoas?
• Os alunos da Escola mostram responsabilidade e
compromisso com a visão, dando acompanhamento imediato
a essas pessoas.
• Ken Hemphill aborda quatro pontos para nossa reflexão:

Grupos Familiares 37
6. Uma visão na tarefa da evangelização
• É preciso recuperar o foco da evangelização, que é o conteúdo da missão. Foi este o foco que
determinou a organização e a estrutura da EB em sua gênese na Inglaterra e na América.
• O foco do evangelismo na EB tem um efeito dominó, capacitando-a a se tornar uma ferramenta de
crescimento. Somos chamados/as a ir = evangelizar, batizar = assimilar, e a ensinar = discipular.

7. Ênfase no compromisso
• Muitos têm relegado a EB a um segundo plano. É preciso apoio pastoral a esse ministério, bem como
da liderança da Igreja.

8. Visão do trabalho em equipe


• Uma escola precisa ter evangelismo, assimilação, ensino e comunhão na integração dos novos crentes
em classes ou grupos pequenos.

9. Propósito definido
• Uma vez que a Escola Bíblica perde sua ênfase na evangelização, os seus programas começam a
fracassar. A Escola Bíblica precisa redefinir seu propósito senão ela permanecerá mutilada. Se ela for
adequadamente plantada, organizada, ela se tornará uma ferramenta para alcançar o ser humano
para Cristo.
• Ela oferece uma estratégia simplificada e centralizada.
• A Escola Bíblica é familiar.
• Ela é fundamento sólido para inovação.
• A inovação sempre é construída sobre o alicerce de princípios fundamentais.
• A Escola Bíblica envolve as pessoas no serviço.
• Ela oferece a experiência de grupos pequenos.
• A Escola Bíblica tem um registro provado em toda a história.
• Nosso ensino e evangelismo na EB tem que gerar uma comunidade transformada segundo a imagem
de Jesus, tendo discípulos e não meros alunos.
• Precisamos de uma EB que, no ensino e evangelismo, leve o ser humano para o relacionamento
vertical com Deus e horizontal com o próximo.
• Precisamos de uma Escola Bíblica que construa nossa identidade a partir de nossa cristologia. Nosso
ensino e evangelismo têm que gerar crentes e comunidades com apostolicidade.
• Se a EB, em sua mensagem, não leva o aluno a um relacionamento com Deus e a amar o próximo,
isto não é educação cristã (ensino) e nem proclamação porque Deus é Deus de relacionamentos.
• O ensino e a mensagem da EB que constituem obrigação e não compromisso revelam uma distorção
bíblica em seus propósitos.
• A EB necessita se alicerçar pelo relacionamento, ensino e evangelismo, gerando vida e crescimento
na Igreja.

38 Grupos Familiares
PORQUE ORGANIZAR PEQUENOS GRUPOS?

1. É a orientação de Deus para a igreja.


• “A formação de Pequenos Grupos como base do esforço
cristão, foi me apresentada por Um que não pode errar”.SC. 72.
• “Formemos em nossas igrejas, grupos para o serviço”. SC, 72.

2. É um princípio Bíblico:
• “Moisés organizou o povo em grupos.” Êxodo 18:17-25.
• “Jesus formou um pequeno grupo com os discípulos.” Marcos
3:13-15.
• “A igreja primitiva foi organizada em pequenos grupos.”
Atos 2:42-47; 5: 42

3.É o plano de Deus para seu povo no tempo do fim.


• “Se há na igreja grande número de membros, convém que se
organizem em Pequenos Grupos a fim de trabalhar...”
• “Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a
verdade, organizem-se num grupo de obreiros....”

Grupos Familiares 39
QUAIS AS VANTAGENS DOS PEQUENOS
GRUPOS NA IGREJA?
1. Promove o crescimento no relacionamento com Deus.
2. Aumenta o conhecimento e estudo da Bíblia.
3. Desenvolve amizade e relacionamentos uns com os outros.
4. Ajuda nas necessidades das pessoas.
5. Capacita os membros para o ministério.
6. Dá aos membros a oportunidade de desenvolver seus dons espirituais.
7. Auxilia no cuidado pastoral da igreja.
8. Diminui a apostasia e ajudar na conservação.
9. Contribui na formação de novos discípulos.
10. Mobiliza mais membros na conquista de almas.

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DO PEQUENO GRUPO?

Crescimento Espiritual e Evangelismo.


“... a fim de trabalharem não somente pelos membros, mas também pelos incrédulos”.

QUAIS AS ATIVIDADES DO PEQUENO GRUPO?

• Confraternização e Louvor.
• Testemunho e evangelismo.
• Oração intercessória.
• Estudo da Bíblia.

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão,no partir do pão e nas


orações. Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. Atos 2:42 e 47.

ONDE E QUANDO O PEQUENO GRUPO SE REÚNE?

• Normalmente na casa de um membro.


• Uma vez por semana no dia que o grupo preferir.
• Recomendamos sexta-feira à noite.

40 Grupos Familiares
COMO O PEQUENO GRUPO PARTICIPA DO
EVANGELISMO?

1. Definindo alvos missionários; de interessados, de estudos


bíblicos, de visitação aos membros interessados e afastados e
alvos de batismos.
2. Convidando interessados para o pequeno grupo: parentes,
vizinhos, amigos, interessados da igreja, dos programas rádio
e tv, da colportagem, da escola adventista, dos hospitais,
clinicas e outras instituições.
3. Fazendo oração intercessória pelas pessoas.
4. Formando duplas para dar estudos bíblicos, visitar e atender
os interessados.
5. Realizando campanhas de evangelismo na semana santa e
semana de colheita.

Grupos Familiares 41
A IMPORTÂNCIA DOS
PEQUENOS GRUPOS
Qual o plano de Deus Para sua Igreja ?
* Será que seu plano é que a Igreja seja aquilo que é ?

PORQUÊ OS GRUPOS PEQUENOS

Quais os benefícios?
1. É o modelo de Deus para sua Igreja
* No Antigo Testamento
* No Novo Testamento

2. Cria ambiente apropriado para o desenvolvimento espiritual


* Proporciona a oração Intercessora
* Facilita o estudo participativo da Bíblia (Crescimento)
* Transforma espectadores em adoradores

3. É um antídoto contra a apostasia


* Conservação também é crescimento de Igreja
* A ausência é facilmente percebida
* Forma-se um vínculo a mais a ser quebrado
* Aproxima a assistência Pastoral (Líder)
* Evita a inatividade , facilitando o desenvolvimento dos Dons
* Proporciona que o novo crente forme novo círculo de Amizade.

4. É a única forma de alcançarmos a comunidade


* A ordem de Cristo é “IDE” e não “VENHAM”
* A Igreja é multiplicada na comunidade
* A maior parte dos novos membros vem através de amigos, parentes e vizinhos
*Facilita a Organização e o envolvimento de todos
V - Promove a formação de novos Líderes

5. Desenvolve Amor Fraternal


* Remédio contra individualismo / Solidão
* Esta é a proposta da vida na Igreja
* Vida em Família
*Líder deve ajudar as pessoas a formarem relacionamentos profundos

42 Grupos Familiares
PEQUENOS GRUPOS

Passos de IMPLANTAÇÃO INDISPENSÁVEL


1. Preparo
a) Espiritual da Igreja
b) Pessoal do Pastor e Coordenador

2. Segurança e Equilíbrio

• Pastor, Diretor Grupo, Diretor Missionário ou outro líder


formador de opinião
• Demais Líderes
• Secretária – apresentar o plano – levantar lista de todos os
membros com endereço incluindo resgate- dividir e organizar os
• Pequenos Grupos – preencher os cartões de registros -
escolher dois líderes para cada PG formado

Futuros líderes
1. Deverá marcar o início da nova realidade da igreja
2. Temas:
2.1. Cristocêntrico
2.2 Escatológico
2.3. Espírito Santo
2.4. Outros
3) Semana Sugestiva:
3.1. Sáb. Fundamentos Bíblicos e do Espírito de
Profecia - manhã e tarde
3.2. Dom. O mundo está morrendo por falta de amor
3.3. Seg. Como Jesus Tratava as pessoas
3.4. Ter. Espírito Santo
3.5. Qua. Oração Intercessória
3.6. Qui. Dons
3.7. Sex. Todos são ministros
3.8. Sáb. Tema escatológico
• Encontrar tempo para ser alimentado espiritualmente, é a
mais urgente necessidade do Coordenador.
• Deve gastar momentos em oração e estudo da Palavra
diariamente.
• Deve ser antes um homem segundo o coração de Deus.
4. Recepção informal

Grupos Familiares 43
5. Louvor
6. Oração Intercessora
7. Lição do líder - Seminário
8. Relatório da última reunião do PG
9. Resumo da Lição da Próxima semana
10. Hino/Música final
11. Oração

• Receba sempre com alegria a cada líder, mesmo o que chega atrasado, ou o que discorda do
Coordenador.
• Tenha sempre um sorriso e diga para o líder o quanto está feliz com a presença dele.
• Utilize as palavras mágicas: Muito obrigado, desculpe, com licença, por favor, parabéns...
• Escolha hinos/músicas alegres e que convide os líderes a cantar.
• Tenha, se possível, CD para o acompanhamento. Utilize coletâneas, tenha alguém alegre dirigindo o louvor.
• Cante 1 ou 2 hinos.
• Se achar conveniente convide de quando em vez um conjunto para cantar dois hinos na reunião.
• Use a criatividade. Apresente o pastor e sua família ao Senhor, em oração.
• Varie a maneira de orar - corrente, grupos, dois a dois, etc...
• Convide alguém especial para orar. Peça com antecedência.
• Divida com os líderes as responsabilidades.
• Seja Criativo, torne esse momento interessante.
• É importante que cada líder tenha a sua lição. Estude a partir da necessidade do grupo e sob a
orientação do pastor.
• Permita que os líderes participem e solicite a opinião destes.
• Prepare-se com antecedência para apresentar bem – se necessário pesquise sobre o assunto
noutras fontes.
• Organize para que líderes apresentem a lição.
• Escolha os melhores. Convide o pastor a apresentar.
• Utilize entre 15 a 20 min. no máximo.
• Peça a cada líder que dê um breve relatório da sua última reunião.
• Contando as novidades, partilhe as alegrias e dificuldades.
• Não obrigue ninguém a falar. Se alguém quer ficar calado permita-o e respeite.
• Comece falando do PG onde você esteve na última sexta.
• Faça de público toda observação positiva e em particular as de melhoria - negativas quando
necessário.
• Certifique de que todos têm a sua lição ao iniciar o estudo.
• Faça como se faz no PG, inclusive orientando-os com tirar a melhor lição para os membros.
• Ao estudar, permita que todos possam fazer perguntas, esclarecer dúvidas e fazer sugestões.
Mesmo que alguém pense diferente deve ser respeitado.
• Não se esqueça esse é o seu Pequeno Grupo. E o que você faz com os líderes, eles farão com o seu

44 Grupos Familiares
PG. Então capriche, dê o melhor nesse momento.
• Chegue ao final agradecendo a presença de todos.
• Cante um hino alegre.
• Ore todos de mãos dadas, símbolo de unidade dos
membros.
• Se possível, informe o PG que você estará acompanhando-os:
• Ao visitar aos líderes em sua residência, seja discreto,
amável.
• Fale da alegria em tê-lo como líder no seu grupo.
• Converse sobre o PG, mostre que Deus o chamou para
lidera- lo e lembre-o que PG é um plano de Deus para
crescimento espiritual e Evangelismo.
• Conclua lendo um breve texto bíblico, e ore por ele, sua
família e os membros do seu PG.

MOTIVAÇÃO ENTRE OS GRUPOS

• Os líderes devem saber com antecedência a data do


batismo para que possam preparar-se com camisas, faixas,
alimentação, divisão e convite ás visitas e pessoas para
serem batizadas.
• O Pastor deverá ser consultado e convidado a estar
presente para realizar o batismo.
• Cada PG deverá ser desafiado a levar ao batismo pelo
menos uma alma para Jesus.
• Esse dia é o dia da Grande Festa Espiritual dos Pequenos
Grupos.
1. Louvor.
2.Entrada dos líderes com coordenador à frente e o pastor
atrás dos líderes - Deve ter lugar para todos na plataforma.
Entrada cantando hinos.
3.Boas Vindas dada pelo pastor da Igreja.
4.Duas orações por (1)Coordenador e (2)líder.
5.Música especial por um PG. (Membro)
6.Apresentação dos líderes e seus PGs - Coordenador
apresenta o líder e este seu PG
7.Testemunhos - Reavivamento, Batismo, Oração
8.Batismos - Líder dentro do tanque, membros próximo.
9.Apelo e Desafio aos PGs. Para o próximo batismo que já
deve ter dia e horários definidos.
10.Líderes saem como entraram.

Grupos Familiares 45
OBS.: Organize a igreja por PG e faça entrega dos certificados dos batizados no Sábado
Seguinte. Agradeça pessoalmente a cada líder e felicite-o por seu PG ter participado e ter
levado almas ao Batismo

• PROVER JUNTO AO PASTOR, MATERIAL DE APOIO PARA OS LÍDERES DOS PGs


• Material como: relatórios, lição dos PGs e líderes, etc...
• ENTREGAR AO PASTOR O RELATÓRIO TRIMESTRAL DOS LÍDERES
• Ao fim de cada trimestre, deverá o coordenador recolher dos líderes os relatórios, preencher o seu
e entregar ao pastor. Ele, por sua vez, o enviará à Região.
• Esta reunião deverá acontecer semanalmente ou quinzenalmente com o pastor e coordenador. Tem
como objetivo auxiliar aos coordenadores no exercício de sua função, oferecendo material escrito,
idéias, troca de experiência e apoio espiritual para que os dois objetivos principais dos Pequenos
Grupos continuem. São eles:
1. Crescimento Espiritual e Evangelismo.

I - O QUE UM COORDENADOR DE PG DEVE SER


a. Humilde - Alguém que possa ser ensinado
“Ao escolher homens e mulheres para Seu serviço, Deus não indaga se possuem saber, eloqüência
ou riquezas mundanas. Pergunta:” Andam eles com humildade, que Eu lhes possa ensinar os Meus
caminhos?”
b. Um estudante da Bíblia
c. Um Líder ideal.
• Um verdadeiro líder é aquele que ganha o respeito e a lealdade das pessoas pela maneira como as
trata.
• Ele lidera para servir
• Não impõe
• Não tenta manipular politicamente para prevalecer sua vontade.
• Não “passa por cima das pessoas” Não deturpa a verdade para alcançar seus próprios propósitos.
• Em Lucas 22: 25-26 encontramos o estilo de liderança ideal: “Os reis dos povos dominam sobre
eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores.
• Mas vós não sois assim; e aquele que dirige seja como o que serve”.
• Os que lideram para servir colocam os desejos e as necessidades dos outros em primeiro lugar.
• Eles conquistam o respeito por causa da sua sinceridade, comprometimento, honestidade, amor,
e pelo desejo de ajudar os outros a se desenvolverem.

II - O QUE UM COORDENADOR DE PG DEVE TER


a. Qualidades
• Compreensão e comprometimento com os princípios espirituais. I Tm. 3: 6 e 5: 22
• Relacionamento crescente com Jesus
• Disposição para ajudar as pessoas
• Anseio pela conquista de almas para Cristo

46 Grupos Familiares
• Ter o desejo de servir aos outros
b. Comprometimento
c. Deveres
• Ter freqüentado um curso de treinamento de líderes e,se
possível, haver participado de um PG.
• Dirigir a reunião semanal ou Quinzenal de Lideres
• Cuidar de todos os detalhes da vida do PG dentro e fora da
reunião semanal.
• Torna-se um exemplo, encorajando a participação, troca
de experiências, aceitação, e compreensão entre lideres.
• Guiar o grupo no desenvolvimento de um compromisso.
• Participar e levar o Líder a organizar o evangelismo.
• Estabelecer metas e alvos evangelísticos e de multiplicação.
• Visitar os líderes ausentes para encorajar e ajudá-los em
suas necessidades e dificuldades.
• Dialogar semanalmente com o líder e associado.
• Orar diariamente pelo PG.
• Freqüentar as reuniões de líderes regularmente, e com tempo

1. Compreensão e Comprometimento com os Princípios


Espirituais.
• I Timóteo 3:6 e 5:22 afirma que os líderes da igreja não
deveriam ser neófitos na vida cristã.
• Os líderes espirituais devem compreender as Escrituras e
ter experiência própria com ela.

2. Relacionamento Crescente Com Jesus.


• Se um líder é o modelo de crescimento espiritual, isso
deve primeiro ser uma
• realidade na sua própria vida.
• Disposição para ajudar as pessoas.
• O líder se dedica a alcançar membros do grupo e
demonstrar preocupação amorosa por suas tristezas,
alegrias e necessidades pessoais.
• Paixão pela Conquista de Almas para Cristo.
• A razão número um para a existência da igreja é levar
pessoas à Jesus. Um líder deve ter este desejo ardente.

3. Ser um estudante da Bíblia.


• O líder do grupo precisa gostar de estudar e aprender sobre

Grupos Familiares 47
as Escrituras continuamente.
• Um líder não pode dirigir um estudo da Bíblia se ele não estuda por si mesmo.
• Alguém que Possa Ser Ensinado.
• Um líder pode não conhecer muito sobre os princípios de liderança, mas se ele for humilde e
desejoso de aprender, terá os ingredientes necessários para o sucesso.

4. Ter o desejo de Servir aos Outros.


• Jesus disse que a verdadeira liderança é colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar.
• Comprometimento com o Tempo.
• Dedicar tempo para crescer como um líder de grupo. Estar disposto a dirigir a reunião do pequeno
grupo uma noite por semana; freqüentar a reunião de líderes regularmente; preparar a reunião
semanal; e tomar algum tempo para atender as necessidades dos membros.

5. O que deve motivar uma pessoa a ser líder de um Pequeno Grupo?


5.1. Glorificar a Deus;
5.2. Usar os dons espirituais que Ele lhe concedeu.
5.3. Fazer algo positivo pela igreja.
5.4. Ajudar as pessoas em suas necessidades.
5.5.Levar pessoas a Jesus Cristo.

Quais os desejos egoístas do líder que prejudicam o pequeno grupo?


• Desejo de preencher uma necessidade emocional, tal como aceitação, aprovação, etc.
• Sede de poder ou autoridade sobre os outros.
• Vontade de preencher um desequilíbrio pessoal de aprovação e admiração (um complexo de
“olhem para mim”).
• Necessidade de estar sempre no centro de qualquer coisa que aconteça.
• Quais são as funções de um Líder do Pequeno Grupo?
• Ser sensível às necessidades, sentimentos, e personalidades dos membros e valorizar cada um.
• Servir de exemplo de amor, confiança, e aceitação.
• Ser um facilitador e guia para envolver todos os membros nas atividades do pequeno grupo.
• Encorajar os membros a ouvirem, aceitarem, e respeitarem aqueles que tem um ponto de vista
diferente.
• Ajudar o grupo a alcançar suas metas e alvos.
• Existe um estilo de liderança ideal?
• Tradicionalmente, há quatro estilos de liderança:
a) Autocrático,
b) Autoritário,
c) Democrático,
d) O que não intervém ou permissivo.

48 Grupos Familiares
Um líder autocrático é dominante e ditatorial.
• Ele procura ter o controle total, com freqüência toma
decisões unilateralmente e não leva em consideração o ponto
de vista dos outros.
• Para ele os membros são apenas ouvintes e seguidores.
• Um líder autoritário tem uma direção definida em mente,
mas está aberto às idéias dos outros.
• Ele normalmente tem um forte controle, mas ainda assim
os membros estão ativamente envolvidos na discussão das
idéias e objetivos do líder.
• Ele está aberto para modificações baseadas nas idéias do
grupo, mas normalmente, não muda seus objetivos pessoais
para o grupo.
• Este tipo de líder usa seu poder pessoal para envolver os outros.
• O líder democrático é centralizado no grupo, e partilha o
controle com o grupo.
• Ele valoriza a capacidade e opiniões dos outros.
• Este estilo de liderança cria um senso de segurança no grupo.
• Todas as regras, alvos, e metas são um assunto para discussão
do grupo, e o objetivo do líder é obter a participação do grupo.
• O líder que não intervém ou permissivo é aquele que
permite acontecer as coisas, é passivo.
• Há um controle mínimo nas mãos do líder.
• Os membros dirigem as reuniões do grupo.
• O líder não se prepara, por isso deixa as coisas acontecerem.
• Ele aparenta estar passivo e não parece se importar com nada.
• Este estilo proporciona fragmentação e fortalece a
indecisão.

Qual destes estilos tradicionais é o melhor?


Quase todos concordariam que cada estilo tem seu
momento, local, e uso, mas a maioria das pessoas iria preferir o
estilo democrático.
Existe outro tipo de liderança que poderíamos utilizar?
O estilo de liderança de serviço está baseado em Lucas 22:25-26.
“Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem
autoridade são chamados benfeitores.
Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós
seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”.

Grupos Familiares 49
Um verdadeiro líder é aquele que ganha o respeito e a lealdade pela maneira como trata as pessoas.

Os líderes que servem:


Não impõem sua vontade. Não tentam manipular politicamente para prevalecer sua vontade, Não
“passam por cima das pessoas”, ou deturpam a verdade para alcançar seus próprios propósitos. Os líderes
que servem colocam os desejos e necessidades dos outros em primeiro lugar.
Eles conquistam o respeito por causa da sua sinceridade, comprometimento, honestidade, amor, e
pelo desejo de ajudar os outros a se desenvolverem.
Princípio do Destino – Não importa o que a vida lhe fez, o que importa é o que você está fazendo
com aquilo que a vida lhe fez.
Para ser uma pessoa superprodutiva é preciso mudar a direção de sua mente.
Medite nesta história: Havia nos EUA um pai que era bêbado, pobre e burro. Ele gerou 2 filhos. Um
se tornou um perigoso assaltante e criminoso e o outro um médico famoso e amado por todos.
Um repórter da revista Time procurou o filho bandido e perguntou: -Por que você desceu tanto na
vida? E teve como resposta: -Ora, também com o pai que eu tive você queria o quê? O mesmo repórter foi
entrevistar o médico famoso, irmão do temido assassino e perguntou: -Por que você subiu tanto na vida?
E teve como resposta: -Ora, também com o pai que eu tive você queria o quê? Moral da história. Não existe
determinismo do destino. Ou como dizia minha vovó: Você não pode proibir que os passarinhos voem
sobre sua pessoa, mas você tem livre-arbítrio para impedir que eles façam ninhos sobre sua cabeça. Pare
de reclamar e parta para a luta.

Afinal, você prefere ser o bandido ou o mocinho da Arte de Viver?

O Crescimento de sua Igreja depende de seu esforço, motivação e interesse e o que você nos diz?

50 Grupos Familiares
Bibliografia

Donahue, Bill – Robinson, Russ (Os Sete Pecados Capitais No Ministério


De Grupos Pequenos) Editora Vida.
Donahue, Bill – Robinson, Russ (Edificando Uma Igreja De Grupos
Pequenos) Editora Vida.
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De Souza, Joed Venturini (Antes Do Ide) Editora Juerp.
Coleman, Robert E. (A Arte Perdida De Fazer Discípulos) Editora Atos.
Barro, Jorge H. (De Cidade Em Cidade) Editora Descoberta.
Ferreira, Damy (Evangelismo Total) Editoral Horizonal – Editora
Unigranrio.
Morris, Linus (Uma Igreja De Alto Impacto) Editora Mundo Cristão.
Simson, Wolfgang (Casas Que Transformam O Mundo) Editora
Evangélica Esperança.
Kornfield, David (Equipes De Ministério Que Mudam O Mundo) Editora
Sepal.
Rush, Myron (Administração Uma Abordagem Bíblica) Editora Betânia.
Stockstill, Larry (A Igreja Em Células) Editora Betânia.
Ebert, Claudio Ernani (Grupos Familiares) Editora Vida.
Shwarz. Christian A. (O Desenvolvimento Natural Ds Igreja) Editora
Evangélica Esperança.
Shwarz. Christian A. – Chalk, Christoph (A Prática Do Desenvolvimento
Natural Da Igreja) Editora Evangélica Esperança.
Campanhã, Josué (Planejamento Estratégico) Editora Vida.
Bíblia de Estudo Anotada
Bíblia de estudo N.V.I

Grupos Familiares 51
52 Grupos Familiares
Grupos Familiares 53
54 Grupos Familiares

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