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Apostila Completa Missões
Apostila Completa Missões
EVANGELISMO PRÁTICO 04
DISCIPULADO TRANSFORMADOR 14
DUPLAS DE EVANGELISMO 31
Bibliografia 51
Grupos Familiares 3
EVANGELISMO PRÁTICO
INTRODUÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
• A Igreja não está por fora desse contexto, temos a responsabilidade de levar o conhecimento dos
mandamentos de Deus e a Fé de Jesus. (Ap 14.12) A palavra diz: não vos conformeis com este
mundo...(Rom. 12:1)
• A Igreja Adventista da Promessa tem a responsabilidade de alterar a sociedade, ser sal, ser luz. Eis
o desafio!
IGREJA X MUNICÍPIO
• Quantos no seu município não sabem que a nossa igreja existe lá?
• Quantos municípios vizinhos seus não tem ninguém da igreja? ... Muitos de nós estamos sem
entender, pois procuramos fazer tudo de acordo com as novas propostas e mesmo muitas de nossas
igrejas não crescem.
• Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...
• É preciso entender que tudo depende de Deus, mas agir como se tudo dependesse de você.
• Nosso objetivo é fazermos uma auto avaliação de como está nosso evangelismo (nossa visão),
traçarmos uma visão, dentro daquilo que pensamos estar perto do ideal.
4 Grupos Familiares
VISÃO
VISÃO TOTAL
1. O EVANGELISMO PRÁTICO
• Caracterizado pela formação dos Grupos de Estudos
Bíblicos.
• CONHECER bem a palavra de Deus é um dos requisitos
básicos para ser um autêntico evangelizador. Por quê?
• Traz entusiasmo e energia para argumentação no Grupo de
Grupos Familiares 5
Estudos Bíblicos.
• Dá satisfação pessoal. Transforma o líder num técnico no assunto, um consultor, um orientador,
um conselheiro para àquele que está sendo evangelizado. (Emocion Trainer)
• Traz coragem para enfrentar pessoas difíceis, ou extremamente técnicas.
• Dá segurança para fazer a argumentação no Estudo Bíblico.
• Supera objeções.
• Permite argumentar junto àquele que está sendo evangelizado, com relação as vantagens e os
benefícios que ele terá aceitando o evangelho de Jesus Cristo.
LEMBRE-SE:
• Tudo isso não basta. É preciso um perfeito conhecimento dos problemas daqueles que estão sendo
evangelizados.
EVANGELIZAR
• É a arte de lidar com pessoas. Para ser um autêntico evangelizador, esse deve se transformar em
um especialista em diferenças entre pessoas, tanto quanto um especialista na PALAVRA.
• As pessoas são diferentes entre si, portanto, merecem atenção diferenciada. No gênero humano
não existem 2 pessoas com idênticas impressões digitais, no entanto podemos agrupar pessoas em
determinados estilos predominantes, quanto à sua maneira de ser e de agir, ou seja, como se comportam.
Evangelismo / Discipulado.
• Não basta evangelizar, é preciso também discipular. Não basta discípular, é preciso primeiro
evangelizar. Assim sendo o cristão certo de sua salvação, gerará plena satisfação; que o fará gerar
mais cristãos.
• O evangelista, além da vocação precisa ser um “profissional”, e o verdadeiro profissional não
empurra a palavra, não impõe sua opinião, não pressiona com o evangelho. Não fala mal de
outras Igrejas, não usa como argumento outras doutrinas, nem procura se aparecer. Ele respeita
integralmente o próximo.
• É hora de pensarmos em melhorar nosso trabalho, estar atentos a detalhes para podermos nos
enriquecer de argumentos, entender que para evangelizar melhor, não basta conhecer a palavra, é
preciso ter uma ampla visão do evangelho, e também das pessoas que estamos evangelizando.
• O evangelista deve entender, que evangelizar é ATENDER AS PESSOAS em suas vontades e
necessidades, e atender, é buscar soluções para seus problemas.
• Quando estes sentem que seus problemas, tem solução no evangelho, através de Jesus Cristo, há
aceitação, satisfação continua, participação e rendição.
• O evangelho não requer imediatismo, temos que ter consciência e uma visão a longo prazo.
6 Grupos Familiares
O ESTUDO BÍBLICO NÃO SE FAZ PARA
ALGUÉM: VOCÊ FAZ COM ALGUÉM.
TIPOS DE PERGUNTAS:
Grupos Familiares 7
2 - Evite que você fale demais.
3 - Torna o capaz de ajudar a outros a descobrir o que quer ( então poderá ajudá-lo).
4 - Ajuda a dar forma definitiva ao pensamento do outro. A idéia torna-se do outro.
5 - Ajuda-o a encontrar o ponto vulnerável, para que você o leve a aceitar Jesus.
6 - Dá à outra pessoa a sensação de importância.
• EMPATIA - É Imaginar-se na posição do outro, é como se você fosse o outro por alguns momentos,
para entendê-lo melhor.
• Procure se adaptar ao estilo de comportamento do outro.
• Cuidado com a indiferença, você olha para a pessoa e pensa que ela não é nada.
• PERCEBER – Dada a diferença entre as pessoas, existem situações que você depende de mais tempo
para perceber, ou entender as pessoas, procure fazer isto o mais depressa possível.
• OUVIR - Para saber como está sua capacidade de ouvir, responda a esta pergunta:
• Durante o Estudo Bíblico, você ouve mais do que fala?
VANTAGENS DE OUVIR
2 - INTEGRAÇÃO
• Receber bem as pessoas na igreja e demais reuniões.
• Valoriza-las (Biblia aberta, Brados de Júbilo).
8 Grupos Familiares
• Lembrando que Grupo de Estudos Bíblicos é:
• Encontro das mentes O + ∆ = O
• Pode ocorrer que algum irmão não aceite a vinda das
pessoas como elas estão.
• Tradicionalmente a igreja tinha esta visão: O + O = O
• Querem ver outros problemas?
• O + ∆ = ∆
• Não esqueça que o ideal é:
• O + ∆ = O
3 - CONSAGRAÇÃO
• Feita pela formação de grupos com propósito de orar e
jejuar na igreja ou nos lares, especificamente pelos grupos.
Também é importante o acompanhamento de um consagrado
nos grupos para interceder durante o Estudo Bíblico.
TRAJETÓRIA CRISTÃ
CONCLUSÃO
Grupos Familiares 9
Missão Urbana e Seus Desafios
O Mundo Urbano
Cidades em Crise
As cidades no mundo inteiro estão enfrentando uma explosão demográfica sem precedentes.
Haverá mais pessoas vivendo nas grandes cidades que nas pequenas ou em aldeias, fazendas, tribos, etc.
Estatísticas
O crescimento das cidades do terceiro mundo é fenomenal. Estimava-se que entre os anos de 1975 e
2000, o crescimento da população urbana da América Latina seria de 216%, 244% na China, 269%
no resto da Ásia, 302% no Oriente Médio e de 347% na África.
As cidades dos países desenvolvidos crescem mais lentamente que as do 3º mundo, mas suas áreas
metropolitanas continuam em expansão.
Resultados do crescimento de abrangência mundial são evidentes em toda parte:
Desabrigados
• Abrigos temporários
• Abrigos em casa de amigos e parentes
• Favelas
Desordem urbana = Sub-habitação, ausência de saneamento, lixo, desemprego, doenças, violência, ...
Nenhuma geração anterior teve que enfrentar problemas humanos de tal magnitude ou de controlar
um poder urbano de tal amplitude.
Isto significa que a IGREJA tem uma oportunidade sem precedentes para a ministração e
evangelização do mundo.
10 Grupos Familiares
Teologia adequada:
Teologia Urbana!
Ministérios Urbanos!
Grupos Familiares 11
treinamento, uma escola de viver cristão, no qual o povo de Deus é educado para ser embaixador de Cristo
no mundo. Todas as pessoas de Deus são chamadas para ministrar no mundo, para ser sal e luz, presença
de Deus na cidade.
Devemos estar:
“A tarefa apologética mais urgente da Igreja hoje é viver no mundo de tal maneira que o
mundo seja levado a nos perguntar acerca da esperança que temos.”
Philip Kenneson.
Quem somos?
“Queremos ser uma parte da resposta que não desassocia o pessoal do social, o espiritual do material, a
doutrina da criação da doutrina da redenção.”
“Devemos assumir um compromisso integral com o Cristo integral para servir ao homem integral como
evangelho integral, no contexto da missão integral do corpo de Cristo.”
1. Evangelização e Discipulado.
A vida com Deus
2. Colaboração e Unidade.
A vida com os outros
3. Justiça Social.
A vida no mundo
3.1- Fazer o bem – Responsabilidade Social
12 Grupos Familiares
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz
nisso está pecando”. (Tiago 4:17)
Grupos Familiares 13
DISCIPULADO TRANSFORMADOR
A Essência da Tarefa da Igreja
• Atos 17.6-7 “Estes que tem transtornado o mundo chegaram também aqui e todos eles procedem
contra os decretos de César, dizendo haver outro rei, que é Jesus”.
• Mateus 28.18-20 – “Enquanto estiver indo pelo mundo, façam discípulos”.
• Quantos discípulos estão fazendo? – Esta pergunta é para pastores e lideres e também para todos
os cristãos.
• Parecemos piões girando entre quatro paredes – Barata de pernas para cima.
• Mateus 24.45,46 “Quem é pois o servo fiel e prudente que o senhor pôs sobre os seus serviçais,
para, a tempo, dar-lhes o sustento? Bem aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier,
achar assim, fazendo”.
Uma das coisas mais necessárias à igreja para evitar a paralisia e a rotina é ter uma visão nítida do
porque e para que ela existe.
“Algumas igrejas fortes não estão construídas sobre programas, personalidades ou truques. Estão
construídas sobre os propósitos eternos de Deus”. Rick Warren:
• Não perder de vista o objetivo final. Não são edifícios, programas, instituições, poder econômico,
que medem o nosso êxito.
14 Grupos Familiares
BOMBEIROS:
• Nossa missão: Salvar vidas:
• Nossas responsabilidades: (preparar comida, dirigir
caminhão, reparar mangueiras, programa de entretenimento).
• Agora, vamos repassar: O que eu quero que façam?
(Cozinhar, dirigir, consertar, desenvolver)
2.ASFORMASDIFERENTESDEDISCIPULADO
Grupos Familiares 15
laços que impedem viver a vida cristã autentica, etc).
1. Discipulado Capacitador:
• Ênfase em ensinar.
• Forma tradicional – sala de aula.
• Professor ensinando – Conferência.
• Os alunos conhecem o professor mais não estão comprometidos, nem com os outros alunos.
2. Discipulado Progressivo.
(Relacione os ministérios da igreja e identifique como eles se relacionam com cada forma de discipular)
1. O que é o Discipulado Cristão? - É um processo educativo espiritual que gera pessoas obedientes
a Cristo. A finalidade é que o crente pense e viva como Cristo.
2. Como é o Discípulo de Cristo? – Apresenta crescimento espiritual em semelhança ao próprio Cristo.
3. Como é o Processo de discipulado? – É muito mais que ensinar educar, capacitar, treinar ou
habilitar alguém. É SERVIR DE MODELO E EXEMPLO.
4. Em que consiste a vida de discipulado? - Orar pelos perdidos – Evangelizar Discipular – Enviar – etc.
16 Grupos Familiares
• Convivência: A intercessão, o amor ao irmão e o
serviço não se aprende em casa, com livros, mas por meio da
convivência com outros irmãos. João 13.35.
• Multiplicação: Quando a igreja EXALA discípulos, então
INALA convertidos. Mateus 10.5-8.
2. O Líder Discipulador:
Grupos Familiares 17
O QUE FAZER QUANDO NA IGREJA NÃO SE ENCONTRA LIDERES IDÔNEOS
• Formar líderes.
• Disseminar a visão.
• Dedicar-se a aqueles que responderam ao chamado.
• Não permitir que o URGENTE mate o IMPORTANTE.
• É um investimento em longo prazo.
V - O PROCESSO DO DISCIPULADO
Somente entre 20 a 30% da congregação estão dispostos a negarem-se a si mesmos, tomar a cruz
e seguir ao senhor, investindo entre oito a dez horas semanais em seu desenvolvimento discipular.
(discipulado progressivo).
CONCLUSAO
Segue-me!
18 Grupos Familiares
VI - O INICIO DO DISCIPULADO
O MINISTÉRIO DE DISCIPULADO
UM MINISTÉRIO PESSOAL
Atos 9.26,27
• Busque seu pastor.
Grupos Familiares 19
A IMPLANTAÇÃO DE IGREJAS E O
MINISTÉRIO DE DISCIPULADO
(grupo de líderes que foram plantar igrejas)
Os menonitas da Etiópia
Talvez muitos conheçam a história da Menonite Church of América, que promovia um
trabalho tradicional de missão na Etiópia. Em 1982 a Meserete Kristos church contava com
cerca de 5.000 membros. Nesse momento, contudo, os comunistas assumiram o poder. Os
novos governantes confiscaram todos os prédios de igrejas e lançaram a maioria dos pastores
na prisão. Em decorrência, a igreja menonita tornou-se um “movimento de igrejas nos lares” –
porém não por opção espontânea, mas praticante por ordem do governo. No entanto, ao invés
de bloquear o crescimento dos cristãos, essa medida causou exatamente o contrário. Depois
de apenas dez anos, o movimento menonita havia crescido para 50.000 pessoas, um pastor
exclamou: Agora temos uma estratégia de crescimento de igrejas.
Podemos estar com o coração ardendo de amor pela obra do Senhor e querendo começar de imediato
a implantação da visão de Grupos de Crescimento. No entanto, por melhores que sejam as nossas intenções,
isso não basta. Temos de fazer a coisa do jeito certo.
É preciso fazer tudo de acordo com o padrão e a vontade de Deus. E para isso temos de estar alertas
contra as ciladas do diabo. Por essa razão dedico esta apostila exclusivamente sobre como lidar
com a oposição a fim de chamar a atenção para esse detalhe.
Por exemplo, a quem Satanás vai atacar com mais veemência? Ora, os líderes, se ele conseguir fazer
com que um deles caia, a vitória em seu propósito estará garantida. Esta é a razão porque enfatizo tanto
essa área. Quando um líder cai, ele não cai sozinho, mas leva juntamente consigo pessoas que ainda não
estão bem firmadas na vida cristã.
E é justamente contra as pessoas mais piedosas, mais influentes, que Satanás vai desferir os seus
golpes maléficos e arquitetar os seus planos mais vis.
Devemos estar vigilantes. Dois erros são comuns entre os líderes cristãos: alguns não vêem a mão de
20 Grupos Familiares
Satanás em nada; outros, a vêem em coisas demais, entre os dois,
creio que o mais perigoso é o da ignorância, através da ignorância,
a pessoa dorme, enquanto o inimigo trama contra ela.
O segundo erro pode transformar a pregação do líder
numa mensagem “satanocêntrica”. A nossa pregação deve ser
cristocêntrica. Não devemos nos ater demais ao inimigo, somente
o necessário.
Conhecendo os perigos e problemas que nos aguardam,
estaremos preparados para enfrentá-los e poderemos estar
atentos, em vez de dominados pelo medo. Vejamos alguns
conselhos que nos ajudarão a evitar muitos desses problemas.
Grupos Familiares 21
Entregar a direção de alguns grupos a líderes que não estão devidamente treinados, geralmente
dentro de pouco tempo, o caos se instala. O treinamento é necessário.
Paulo foi treinado aos pés de Gamaliel com relação à fé judaica. Mais tarde recebeu treinamento
com os discípulos, e depois com Barnabé, a respeito da fé cristã. Foi por isso que ele aconselhou Timóteo
a escolher homens e a treiná-los.
Lembrem-se é bem melhor ter poucos grupos inicialmente, funcionando bem, do que muitos,
funcionando mal. Pastores invistam tempo na formação de seus líderes.
Compartilhe suas idéias de grupo de crescimento com os formadores de opinião. Fale com o
coração. Se você não conseguir vender a idéia para alguém totalmente interessado, como fará
para quem tem pouco ou nenhum interesse? Toda grande mudança de planos precisa da aprovação
dos formadores de opinião. Eles sabem exatamente o que acontece na vida da igreja.
Se você conseguir o apoio dos formadores de opinião, eles ficarão do seu lado quando você
plantar os grupos de crescimento, Caso contrário lutarão contra você. Você tem três opções simples
com os formadores de opinião:
Trazê-los para os grupos de crescimento, Lutar contra eles , Ou expulsá-los. Trazê-los certamente
é a escolha mais aceita e menos penosa.
Depois de ganhar a aprovação dos formadores de opinião, há outro grupo cujo apoio você terá de
conquistar. Eles não são formadores de opinião, mas são líderes igualmente importantes por causa da
ajuda que podem lhe dar no processo de grupos de crescimento.
Não buscar apoio dos líderes mais importantes, enfrentará quatro problemas:
1. Acabará causando confusão na igreja. Se um líder reconhecido não souber o que esta
acontecendo, haverá confusão na igreja.
2. Acabará causando revoltas nas pessoas. Se aquelas pessoas não forem incluídas no processo
de mudança, poderão pensar que você está tirando a igreja delas. Elas podem se sentir ameaçadas e
reagir, lutando contra você.
3. Acabará causando a dissidência dos líderes da igreja. Um líder mal-informado costuma se
sentir menosprezado e inútil.
4. Acabará causando grandes danos a si mesmo. Você ficará machucado por causa da confusão
que causará, dos líderes que irão embora e da dúvida que pairará sobre o seu trabalho. Você pode ser
bastante forte para se recuperar, mas líderes machucados não tomam decisões acertadas.
Todo visionário precisa de bons líderes que possam ajudá-lo a sonhar o seu sonho. Você precisa
de uma equipe visionária por causa da opinião, do equilíbrio, do estímulo e da amizade desses líderes.
22 Grupos Familiares
Faça o que fizer, não parta para a sua jornada visionária sem
eles! Lembre-se é sempre tentador querer colocar cristãos recém-
chegados e mais jovens na direção da equipe exatamente por causa
de suas idéias mais modernas e inovadoras, mas se a equipe não
tiver bastante maturidade, não vale a pena, pelos problemas que os
neófitos podem causar. Peça a Deus discernimento como trabalhar
com as pessoas e direcioná-las nas funções certas. Lembrem-se!
Quem não tem paixão pelo que faz dá mais trabalho do que ajuda.
Coloque-as para trabalhar em áreas nas quais eles já atuem.
Às vezes, achamos que, se a pessoa se deu bem em uma área,
pode ser transferida para outra na qual seja mais necessária. Nem
sempre isso é verdade. Não coloque pregos quadrados em buracos
redondos. Quando você as obriga a se adaptarem, força os limites
que fazem parte de identidade própria que Deus lhes deu. Alguns
serviços no grupo de crescimento elas podem fazer bem, e outros
não, conforme os seus dons. Coloque-as para trabalhar nas áreas
em que já provaram que são eficientes, promovam-nas para um
trabalho maior nessas áreas antes de transferi-las para outra coisa
fora de sua área de atuação.
Grupos Familiares 23
igreja. Quando os líderes deixam de comungar entre si e com os irmãos em geral, isso pode significar o
princípio do fracasso. A equipe deve permanecer unida para evitar que Satanás promova divisão.
É justamente quando estamos “por cima” que devemos nos policiar com relação ao orgulho. Para não
sermos condenados como Satanás, é importantíssimo que vigiemos nosso coração, pois esta é uma das
áreas nas quais encontramos mais problemas.
O orgulho espiritual é um perigo sempre presente e o diabo estimula para causar divisão. A palavra
“di-visão” significa “ter duas visões”, e, numa igreja que esteja passando por um período de transição,
podemos ver claramente dois grupos de pessoas: as que já compreenderam o projeto de grupo de
crescimento e as que ainda não o aceitaram.
O orgulho que podemos desenvolver ao conseguimos títulos, posições de destaque e bons resultados
é sempre uma ameaça. Entretanto um líder sábio se mantém firme e “com os pés nos chão”, como fizeram
Moisés e Arão no deserto.
Precisamos aprender a esperar pela oposição quando iniciarmos os grupos de crescimento. Não
podemos nos dar ao luxo de ser pegos desprevenidos quando a oposição surgir, mesmo que fiquemos
surpresos ao ver de onde ela vem.
A maior dificuldade ao enfrentar a oposição é que ela pode desencorajá-lo e fazê-lo duvidar se vai ou
não dar certo. Se você a estiver esperando, estará pronto para ela. Vejamos mais uma vez o exemplo na
vida de Neemias: Ele enfrentou oposição. Conosco não será diferente.
Os nobres dessa cidade não quiseram se juntar ao serviço, rejeitando a orientação de seus
supervisores (Ne 3.5b)
Apatia - Algumas pessoas simplesmente não se importam com a visão, por isso mostram-se apáticos
em relação à Neemias. Com você isso também acontecerá. Há pessoas que se tornam líderes porque são
visionárias, outras porque falam mais alto e impõem mais a sua opinião. Ou seja, elas são obcecadas por
poder e por isso se mostrarão apáticas diante de sua visão porque elas a enxergam como uma ameaça ao
controle que detêm.
Crítica - Isso não vai dar certo. Seus homens não são capazes para isso.
“O que aqueles frágeis judeus estão fazendo? Será que vão restaurar o seu muro? [...] Tobias
[...] complementou: “Pois que construam! Basta que uma raposa suba lá, para que esse muro de
pedras desabe!”. (NE 4.2,e).
Se você acha que a oposição vai sair de campo sem lutar, pode esquecer. Haverá luta. Faça o que
fizer, você será criticado, então, é melhor que seja por fazer a vontade de Deus, não é verdade? Você será
criticado de qualquer maneira. Pois que seja por fazer a coisa certa. Elas prestarão contas a Deus pelo que
24 Grupos Familiares
dizem a seu respeito. E você prestara contas a Deus pela forma
como reagir.
Grupos Familiares 25
coisa contra o qual vale a pena lutar. Em relação às críticas, os ministérios mais abençoados também são
os mais criticados. Ser criticado não significa que você será abençoado; mas ser abençoado significa que
você será criticado.
Se você não está encontrando nenhuma oposição nem recebendo nenhuma crítica, então Deus não
está operando. O inimigo sempre se opõe e crítica o que Deus abençoa, mesmo quando as transições
foram feitas e a visão foi seguida.
Alguns líderes não concordam com o propósito para grupos de crescimento, muitas pessoas têm
uma visão míope em relação a essa maneira de trabalhar, e não conhecem seu papel na estratégia global
da igreja.
Temos falado muito de métodos, estratégias e técnicas, mas tudo isso deve ser liderado pelo Espírito
Santo. A missão não pode ser exercida pelos próprios agentes. Ela só é feita e possível quando realizada
com o poder do alto.
Assim como o Espírito Santo estava sobre Jesus (‘o Espírito do Senhor está sobre mim” – Lc 4.18),
ele também estará sobre a igreja, ungindo os crentes para que possam fazer discípulos de todas as nações.
E um dos meios de buscar esse poder é através do jejum.
Quando você jejua, renuncia a algo para fazer mais intensamente outra coisa.
A visão normalmente nasce de uma busca sincera da orientação de Deus. É incrível, mas alegamos
buscar sinceramente o plano de Deus, quando nem ao menos jejuamos. A maioria de nós passa muito mais
tempo aprendendo sobre o que funciona para as outras igrejas do que em buscar o que Deus quer fazer
com as nossas igrejas.
Você não encontra a visão quando a busca. Você encontra a visão de Deus quando busca a Deus. E
jejuar é uma etapa séria dessa busca.
• O jejum individual torna uma pessoa responsável individualmente para com Deus.
• O jejum em grupo faz uma pessoa responsável pelo que Deus faz ao corpo reunido. Vejamos mais
um exemplo no livro de Neemias.
“Passei dias lamentado-me, jejuando e orando ao Deus dos céus” (Ne 1.4).
Neemias jejuou vários dias. Embora o jejum fosse uma prática comum na época do Antigo Testamento,
26 Grupos Familiares
hoje quase não é visto nas igrejas. No Antigo Testamento, o jejum
era praticado de quatro formas: como uma forma de se humilhar
(Ed 8.21), como forma de confissão (1Sm 7.6), como sinal de
arrependimento (Jn 3.5-8) e como forma de oração (Dn 9.3).
No Novo Testamento, o jejum é visto como um complemento da
oração solene (At 14.23) e é considerada uma prática comum da
vida cristã (Mt 6.16; 9.15). Jesus jejuava regularmente – chegou a
fazer um jejum de quarenta dias no início de seu ministério (Mt 4.2)
e pequenos jejuns antes de grandes acontecimentos ministeriais.
Se quisermos vitória precisamos seguir esses princípios.
8 – Oração
Grupos Familiares 27
aqueles a quem vocês falaram de Cristo e que não tomaram a decisão de aceitá-lo. Cada membro da equipe
deve orar pelas pessoas de sua “lista” de oração, aquelas que você gostaria de uma oportunidade para lhes
falar do evangelho. Orem pelos novos convertidos que começam a trilhar o caminho do discipulado. Orem
pelas necessidades do ministério e pelo crescimento de cada membro do grupo, para serem levados aos
confins da Terra.
Peça ao seu pessoal que ore. E, faca o que fizer, continue orando!
Para tomar deliberações corretas, os dirigentes dos grupos precisam aprender a conhecer a vontade de Deus.
Muitos líderes dos grupos encontram-se frustrados e confusos com relação à vontade de Deus para eles.
A Bíblia nos apresenta um processo simples para conhecermos o seu desígnio. Contudo,
freqüentemente não conseguimos descobrir o que ele quer para nós porque não nos dedicamos o suficiente
ao estudo da sua Palavra.
O problema é que a maioria de nós não dá atenção à mensagem de Deus e, por isso, não entende o que
ele está dizendo. Parece que muitos acham que Deus só nos revela sua vontade por meios sobrenaturais ou
extraordinários, como uma voz vinda do céu, uma visão especial ou um acontecimento espetacular, como
a abertura do Mar Vermelho. É verdade que Deus eventualmente usou e usa meio assim para manifestar
seus desígnios, mas isso não é regra. Jesus esclareceu perfeitamente essa questão numa ocasião em que
falava com os escribas e fariseus, que lhe pediam um sinal especial (ver Mateus 12.38,39).
Elias também aprendeu que Deus não precisa, necessariamente, usar meios sobrenaturais para
revelar a sua vontade. Em 1 Reis 19.11,12, lemos: “Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante
o Senhor. Eis que passava o Senhor em um forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas
diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor
não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo mas o Senhor não estava no fogo; e, depois
do fogo, um cicio tranqüilo e suave”. Assim Elias entendeu que Deus também fala por meio de um “cicio
tranqüilo e suave”, sem a necessidade de acontecimentos espetaculares.
Para conhecermos a vontade de Deus precisamos, antes de tudo, assumir o compromisso de realizá-la.
Uma linda passagem bíblica neste sentido é a de Atos 16:14, que diz que “(...)o Senhor lhe abriu
o coração para atender às coisas que Paulo dizia”. O evangelista precisará dessa ajuda, sem o que não
haverá resultado. Nota-se mais uma vez, que o Espírito Santo trabalha com o entendimento das pessoas.
28 Grupos Familiares
2. O Espírito Santo é quem dá Compreensão das
Escrituras.
Grupos Familiares 29
de forma particular
• Quando os conflitos não são tratados de forma produtiva, estimulando compromisso.
• Quando a cadeira vazia não mais lembra a nossa missão de sempre convidar novas pessoas.
• Quando se quer resultados imediatos, não dando tempo a colheita de resultados.
• Quando não se tem ou se coloca um líder designado e apaixonado.
• Quando falta um líder identificado no grupo.
• Quando é feita uma má escolha do local para realização das reuniões.
• Quando transformamos os grupos em apenas um encontro de irmãos.
• Quando os grupos que já se sentem à vontade com suas rotinas não se esforçam para convidar
novos participantes.
• Quando falta maturidade para ir ao encontro dos problemas existentes.
• Quando há falta de acolhimento do não crente ao grupo.
• Quando há falta de disposição dos membros dos grupos em crescer e aceitar desafios.
• Quando o grupo não tem mais um relacionamento profundo com Deus.
Lembrem-se!
Quando você quiser aprender a fazer alguma coisa.
Aprenda com os praticantes, e não com os teóricos.
Que Deus continue nos abençoando. Amém!
30 Grupos Familiares
Duplas de Evangelização
Porque organizar Duplas?
Grupos Familiares 31
atenção às coisas materiais.
• Deveriam crer na salvação dos perdidos: Devem alimentar-se com as pessoas que os recebem, pois
isso proporcionará um bom relacionamento e amizade.
• O Senhor estaria com eles: Deviam buscar suprir as necessidades das pessoas, seja na saúde, na
família ou em âmbito material. Isso abrirá a oportunidade para o anúncio do evangelho.
• Lembremo-nos das sábias palavras das Escrituras:
• Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
• Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá
outro que o levante.
• Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
• E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se
quebra tão depressa.
• (Eclesiastes 4.9-12).
• Nas igrejas: Com a finalidade de visitar pessoas que freqüentam nossos cultos e eventos.
• Nos Grupos Familiares: Com a finalidade de firmar laços de amizades, diluir dúvidas,
aconselhamentos e estudos específicos.
• Ninguém deve ser excluídos das Duplas Evangelizadoras: homens, mulheres, jovens, adolescentes
e crianças devem ser envolvidos.
32 Grupos Familiares
• Mostrar o formulário de pesquisa e dar início às perguntas.
• Se a pessoa visitada demonstrar interesse, oferecer a
primeira lição do Curso Bíblico.
• Materiais disponíveis... Pesquisa de Opinião
• Apresente-se (bom dia, boa tarde, boa noite, etc)
• Meu nome é ______________________________ e o seu?
• O nome de meu (minha) amigo (a) é....
• Pertencemos à Igreja Adventista da Promessa.
• Materiais disponíveis... Pesquisa de Opinião
• Você possui a Bíblia Sagrada?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você costuma ler a Bíblia Sagrada?
• ( ) sempre ( ) de vez em quando ( ) raramente
• Você entende o que lê na Bíblia Sagrada?
• ( ) muito ( ) pouco ( ) muito pouco
• Você assiste algum programa de debate sobre a Bíblia
Sagrada?
• ( ) Sim ( ) Não Qual _______________________
________________________________________________
• Você gostaria de conhecer um pouco mais da Bíblia Sagrada?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você já fez algum Curso Bíblico?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você gostaria de fazer um Curso Bíblico, inteiramente
grátis, no dia e hora que for melhor para você?
• ( ) Sim ( ) Não
• Você freqüenta alguma igreja?
• ( ) Sim ( ) Não - Qual _______________________
• Qual assunto na Bíblia Sagrada você teria mais interesse
em conversar?
• Qual o livro da Bíblia Sagrada você se identifica mais? ____
________________________________________________
Materiais disponíveis...
• Cursos Bíblicos:
• Tesouros da Verdade,
• Lar Feliz,
• Prova de Amor,
• Rudimentos da Doutrina.
• Literatura Missionária: Folhetos diversos.
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ESCOLA BÍBLICA COMO
AGÊNCIA MISSIONÁRIA
• Uma das finalidades da Escola Bíblica é o cumprimento da missão dada por Cristo: Evangelizar os perdidos.
• A origem da Escola Bíblica (Dominical)
• Como transformar nossas Escolas Bíblicas em Agências Missionárias?
• Programação
• Introdução
• A origem da Escola Bíblica (Dominical)
• Reflexões sobre a Escola Bíblica hoje
• Educação Cristã e a Evangelização na Escola Bíblica
• Princípios em busca de crescimento na Escola Bíblica
• Revitalizando a mentalidade na Escola Bíblica
• Princípios para reflexão no Evangelismo hoje na Escola Bíblica
• Razões para se acreditar na Escola Bíblica hoje
• A Escola Bíblica deve convergir para a formação de discípulos e não apenas “convertidos”.
• É impossível refletir sobre a origem da EB sem que fiquem claras duas funções que devem ser
exercidas por ela. ENSINO e EVANGELIZAÇÃO. Isto é querigma (pregação) e didaquê (ensino)
• Desde os tempos bíblicos a preocupação com o ensino e a evangelização nortearam todos os
empreendimentos a igreja.
• No AT – Israel é chamado para educar as gerações vindouras sobre a Lei de Deus – Dt 6.1-9.
• Em o NT – Jesus dá instruções aos seus discípulos, na grande Comissão de Mt. 28.18-20 –
enfatizando a PREGAÇÃO e o ENSINO.
• Desde os primórdios a Igreja Cristã permaneceu, enquanto pode, aprendendo nas sinagogas e
recebendo ensinos. Quando foi expulsa das sinagogas, passou a reunir-se nas casas (At 2.42)
• A ORIGEM DA EB – DOMINICAL
• A ED teve sua origem na Inglaterra, com Robert Raikes, em 1780. Ela tinha o propósito de oferecer
instrução às crianças pobres que trabalhavam, usando para isso o único dia livre da semana. Raikes
tirava as crianças das ruas, limpando-as, alimentando-as e iniciando-as ao estudo da Bíblia.
• Tinha o propósito de oferecer educação básica aos que não podiam freqüentar escolas públicas.
• O objetivo era a Educação Cristã, isto é, transmitir o conhecimento religioso e o comportamento
associado a ele à classe mais empobrecida de jovens.
• Fornecia um alicerce sobre o qual as crianças podiam construir suas vidas morais.
• Educação Cristã e Evangelização
• Educação Cristã é um processo dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa
e da comunidade.
• Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica com o reino de
Deus, num comprometimento com a missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que
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revela Jesus Cristo segundo as Escrituras.
• A evangelização, como parte da missão, é encarnar o amor
divino nas formas mais diversas da realidade humana, para
que Jesus Cristo seja confessado como Senhor, Salvador,
Libertador e Reconciliador.
• A evangelização sinaliza e comunica o amor de Deus na vida
humana e na sociedade, através da adoração, proclamação,
testemunho e serviço.
• A Lei da Comunicação
• Construir pontes de comunicação entre o comunicador e o receptor.
• A Lei do Coração
• Atingir a personalidade como um todo, intelecto,
sentimento e vontade.
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• A Lei da Motivação
• Descobrir e cultivar as motivações intrínsecas
• A Lei da Preparação Prévia
• Preparar o professor para ensinar e o aluno para aprender.
• No livro “Se você finge que ensina eu finjo que aprendo”, vemos o seguinte: a aula versa sobre
qualquer coisa menos sobre o assunto do livro (lição). Professores/as pensando ter ensinado e
alunos/as convictos/as de que sabem alguma coisa.
• George Barna, em seu livro “Evangelização Eficaz” analisa a vida e o conhecimento da geração
evangélica em meio às mudanças atuais. Ele conclui o seguinte: “Muitos alunos são capazes de citar
com precisão os programas de televisão do horário nobre e não são capazes de afirmar com precisão
os temas básicos da fé cristã”.
• Educação Cristã e Evangelização formam uma base fundamental na vida cristã. A Educação Cristã
na EB estrutura e revitaliza a igreja.
• Sua filosofia deve basear-se num sólido conhecimento bíblico (teológico), que acreditamos
determinar os objetivos de nosso ensino, sua metodologia e conteúdo.
• A Escola EB é, ao mesmo tempo, educacional e evangelística. Richard Dramelhaus disse o seguinte:
“A evangelização é a chave para se realizar a obra de Deus e a EB é a mão que gira essa chave”.
• A evangelização e a EB devem existir numa dependência mútua para que a EB exerça sua função bíblica.
• Tudo que a Igreja realiza deve passar pela vertente da Educação Cristã. A tarefa evangelizadora da
Igreja sempre passou pela ênfase da educação teológica ou bíblica convergindo no discipulado.
• A igreja tem a tarefa de fazer discípulos (mathetês), e isso vai além de fazer convertidos.
• É necessário o ensino (didaquê) que atinge o ser humano com a reflexão, capacitando para uma
vida melhor sob os ditames das Escrituras. Evangelização e Educação Cristã são inseparáveis: não se
pode evangelizar sem ensinar e, enquanto se ensina, evangeliza-se também.
• J.M. Frost, disse o seguinte: “A Escola se torna, em seu papel de agência, aquilo que a Igreja faz dela;
sendo capaz de expansão quase indefinida na eficiência da Igreja como um canal para a produção de
sua energia e vida... como uma força para o estudo e ensino da palavra de Deus, como uma força para
a evangelização... como uma força para a instrução e educação... como uma força para a operação
missionária... como uma força para incutir o caráter cristão nos homens e mulheres e para abrir a
porta da utilidade em larga escala”.
• Pensando em redescobrir “As alegrias das manhãs de domingo”, o autor Ken Hemphill nos sugere
alguns princípios que poderão ajudar o crescimento de nossa Igreja.
1. Princípio de Processo
• Este princípio afirma que o crescimento é um processo e não um evento. Ele requer:
• Planejamento
• Estabelecer alvos
• Gerenciar recursos
• Avaliação regular dos resultados e eficiência
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2.Princípios da Pirâmide
• Este princípio nos mostra que, para aumentar a pirâmide,
é preciso alargar a sua base. A base é a organização para o
crescimento. Ela pode ser a estrutura dos Grupos Familiares
(classes) na qual ocorrem os relacionamentos, discipulado, etc.
3. Princípios da Receptividade
• A Igreja deve investir seus recursos e priorizar onde ela pode
obter frutos. Receber bem, acolher as pessoas e integrá-las,
discipular são fatores fundamentais na EB.
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6. Uma visão na tarefa da evangelização
• É preciso recuperar o foco da evangelização, que é o conteúdo da missão. Foi este o foco que
determinou a organização e a estrutura da EB em sua gênese na Inglaterra e na América.
• O foco do evangelismo na EB tem um efeito dominó, capacitando-a a se tornar uma ferramenta de
crescimento. Somos chamados/as a ir = evangelizar, batizar = assimilar, e a ensinar = discipular.
7. Ênfase no compromisso
• Muitos têm relegado a EB a um segundo plano. É preciso apoio pastoral a esse ministério, bem como
da liderança da Igreja.
9. Propósito definido
• Uma vez que a Escola Bíblica perde sua ênfase na evangelização, os seus programas começam a
fracassar. A Escola Bíblica precisa redefinir seu propósito senão ela permanecerá mutilada. Se ela for
adequadamente plantada, organizada, ela se tornará uma ferramenta para alcançar o ser humano
para Cristo.
• Ela oferece uma estratégia simplificada e centralizada.
• A Escola Bíblica é familiar.
• Ela é fundamento sólido para inovação.
• A inovação sempre é construída sobre o alicerce de princípios fundamentais.
• A Escola Bíblica envolve as pessoas no serviço.
• Ela oferece a experiência de grupos pequenos.
• A Escola Bíblica tem um registro provado em toda a história.
• Nosso ensino e evangelismo na EB tem que gerar uma comunidade transformada segundo a imagem
de Jesus, tendo discípulos e não meros alunos.
• Precisamos de uma EB que, no ensino e evangelismo, leve o ser humano para o relacionamento
vertical com Deus e horizontal com o próximo.
• Precisamos de uma Escola Bíblica que construa nossa identidade a partir de nossa cristologia. Nosso
ensino e evangelismo têm que gerar crentes e comunidades com apostolicidade.
• Se a EB, em sua mensagem, não leva o aluno a um relacionamento com Deus e a amar o próximo,
isto não é educação cristã (ensino) e nem proclamação porque Deus é Deus de relacionamentos.
• O ensino e a mensagem da EB que constituem obrigação e não compromisso revelam uma distorção
bíblica em seus propósitos.
• A EB necessita se alicerçar pelo relacionamento, ensino e evangelismo, gerando vida e crescimento
na Igreja.
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PORQUE ORGANIZAR PEQUENOS GRUPOS?
2. É um princípio Bíblico:
• “Moisés organizou o povo em grupos.” Êxodo 18:17-25.
• “Jesus formou um pequeno grupo com os discípulos.” Marcos
3:13-15.
• “A igreja primitiva foi organizada em pequenos grupos.”
Atos 2:42-47; 5: 42
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QUAIS AS VANTAGENS DOS PEQUENOS
GRUPOS NA IGREJA?
1. Promove o crescimento no relacionamento com Deus.
2. Aumenta o conhecimento e estudo da Bíblia.
3. Desenvolve amizade e relacionamentos uns com os outros.
4. Ajuda nas necessidades das pessoas.
5. Capacita os membros para o ministério.
6. Dá aos membros a oportunidade de desenvolver seus dons espirituais.
7. Auxilia no cuidado pastoral da igreja.
8. Diminui a apostasia e ajudar na conservação.
9. Contribui na formação de novos discípulos.
10. Mobiliza mais membros na conquista de almas.
• Confraternização e Louvor.
• Testemunho e evangelismo.
• Oração intercessória.
• Estudo da Bíblia.
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COMO O PEQUENO GRUPO PARTICIPA DO
EVANGELISMO?
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A IMPORTÂNCIA DOS
PEQUENOS GRUPOS
Qual o plano de Deus Para sua Igreja ?
* Será que seu plano é que a Igreja seja aquilo que é ?
Quais os benefícios?
1. É o modelo de Deus para sua Igreja
* No Antigo Testamento
* No Novo Testamento
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PEQUENOS GRUPOS
2. Segurança e Equilíbrio
Futuros líderes
1. Deverá marcar o início da nova realidade da igreja
2. Temas:
2.1. Cristocêntrico
2.2 Escatológico
2.3. Espírito Santo
2.4. Outros
3) Semana Sugestiva:
3.1. Sáb. Fundamentos Bíblicos e do Espírito de
Profecia - manhã e tarde
3.2. Dom. O mundo está morrendo por falta de amor
3.3. Seg. Como Jesus Tratava as pessoas
3.4. Ter. Espírito Santo
3.5. Qua. Oração Intercessória
3.6. Qui. Dons
3.7. Sex. Todos são ministros
3.8. Sáb. Tema escatológico
• Encontrar tempo para ser alimentado espiritualmente, é a
mais urgente necessidade do Coordenador.
• Deve gastar momentos em oração e estudo da Palavra
diariamente.
• Deve ser antes um homem segundo o coração de Deus.
4. Recepção informal
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5. Louvor
6. Oração Intercessora
7. Lição do líder - Seminário
8. Relatório da última reunião do PG
9. Resumo da Lição da Próxima semana
10. Hino/Música final
11. Oração
• Receba sempre com alegria a cada líder, mesmo o que chega atrasado, ou o que discorda do
Coordenador.
• Tenha sempre um sorriso e diga para o líder o quanto está feliz com a presença dele.
• Utilize as palavras mágicas: Muito obrigado, desculpe, com licença, por favor, parabéns...
• Escolha hinos/músicas alegres e que convide os líderes a cantar.
• Tenha, se possível, CD para o acompanhamento. Utilize coletâneas, tenha alguém alegre dirigindo o louvor.
• Cante 1 ou 2 hinos.
• Se achar conveniente convide de quando em vez um conjunto para cantar dois hinos na reunião.
• Use a criatividade. Apresente o pastor e sua família ao Senhor, em oração.
• Varie a maneira de orar - corrente, grupos, dois a dois, etc...
• Convide alguém especial para orar. Peça com antecedência.
• Divida com os líderes as responsabilidades.
• Seja Criativo, torne esse momento interessante.
• É importante que cada líder tenha a sua lição. Estude a partir da necessidade do grupo e sob a
orientação do pastor.
• Permita que os líderes participem e solicite a opinião destes.
• Prepare-se com antecedência para apresentar bem – se necessário pesquise sobre o assunto
noutras fontes.
• Organize para que líderes apresentem a lição.
• Escolha os melhores. Convide o pastor a apresentar.
• Utilize entre 15 a 20 min. no máximo.
• Peça a cada líder que dê um breve relatório da sua última reunião.
• Contando as novidades, partilhe as alegrias e dificuldades.
• Não obrigue ninguém a falar. Se alguém quer ficar calado permita-o e respeite.
• Comece falando do PG onde você esteve na última sexta.
• Faça de público toda observação positiva e em particular as de melhoria - negativas quando
necessário.
• Certifique de que todos têm a sua lição ao iniciar o estudo.
• Faça como se faz no PG, inclusive orientando-os com tirar a melhor lição para os membros.
• Ao estudar, permita que todos possam fazer perguntas, esclarecer dúvidas e fazer sugestões.
Mesmo que alguém pense diferente deve ser respeitado.
• Não se esqueça esse é o seu Pequeno Grupo. E o que você faz com os líderes, eles farão com o seu
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PG. Então capriche, dê o melhor nesse momento.
• Chegue ao final agradecendo a presença de todos.
• Cante um hino alegre.
• Ore todos de mãos dadas, símbolo de unidade dos
membros.
• Se possível, informe o PG que você estará acompanhando-os:
• Ao visitar aos líderes em sua residência, seja discreto,
amável.
• Fale da alegria em tê-lo como líder no seu grupo.
• Converse sobre o PG, mostre que Deus o chamou para
lidera- lo e lembre-o que PG é um plano de Deus para
crescimento espiritual e Evangelismo.
• Conclua lendo um breve texto bíblico, e ore por ele, sua
família e os membros do seu PG.
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OBS.: Organize a igreja por PG e faça entrega dos certificados dos batizados no Sábado
Seguinte. Agradeça pessoalmente a cada líder e felicite-o por seu PG ter participado e ter
levado almas ao Batismo
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• Ter o desejo de servir aos outros
b. Comprometimento
c. Deveres
• Ter freqüentado um curso de treinamento de líderes e,se
possível, haver participado de um PG.
• Dirigir a reunião semanal ou Quinzenal de Lideres
• Cuidar de todos os detalhes da vida do PG dentro e fora da
reunião semanal.
• Torna-se um exemplo, encorajando a participação, troca
de experiências, aceitação, e compreensão entre lideres.
• Guiar o grupo no desenvolvimento de um compromisso.
• Participar e levar o Líder a organizar o evangelismo.
• Estabelecer metas e alvos evangelísticos e de multiplicação.
• Visitar os líderes ausentes para encorajar e ajudá-los em
suas necessidades e dificuldades.
• Dialogar semanalmente com o líder e associado.
• Orar diariamente pelo PG.
• Freqüentar as reuniões de líderes regularmente, e com tempo
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as Escrituras continuamente.
• Um líder não pode dirigir um estudo da Bíblia se ele não estuda por si mesmo.
• Alguém que Possa Ser Ensinado.
• Um líder pode não conhecer muito sobre os princípios de liderança, mas se ele for humilde e
desejoso de aprender, terá os ingredientes necessários para o sucesso.
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Um líder autocrático é dominante e ditatorial.
• Ele procura ter o controle total, com freqüência toma
decisões unilateralmente e não leva em consideração o ponto
de vista dos outros.
• Para ele os membros são apenas ouvintes e seguidores.
• Um líder autoritário tem uma direção definida em mente,
mas está aberto às idéias dos outros.
• Ele normalmente tem um forte controle, mas ainda assim
os membros estão ativamente envolvidos na discussão das
idéias e objetivos do líder.
• Ele está aberto para modificações baseadas nas idéias do
grupo, mas normalmente, não muda seus objetivos pessoais
para o grupo.
• Este tipo de líder usa seu poder pessoal para envolver os outros.
• O líder democrático é centralizado no grupo, e partilha o
controle com o grupo.
• Ele valoriza a capacidade e opiniões dos outros.
• Este estilo de liderança cria um senso de segurança no grupo.
• Todas as regras, alvos, e metas são um assunto para discussão
do grupo, e o objetivo do líder é obter a participação do grupo.
• O líder que não intervém ou permissivo é aquele que
permite acontecer as coisas, é passivo.
• Há um controle mínimo nas mãos do líder.
• Os membros dirigem as reuniões do grupo.
• O líder não se prepara, por isso deixa as coisas acontecerem.
• Ele aparenta estar passivo e não parece se importar com nada.
• Este estilo proporciona fragmentação e fortalece a
indecisão.
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Um verdadeiro líder é aquele que ganha o respeito e a lealdade pela maneira como trata as pessoas.
O Crescimento de sua Igreja depende de seu esforço, motivação e interesse e o que você nos diz?
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Bibliografia
Grupos Familiares 51
52 Grupos Familiares
Grupos Familiares 53
54 Grupos Familiares