Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revista de Ciências
COMPORTAMENTO ANIMAL E
PSICOLOGIA COMPARATIVA
Revista filiada à:
Editora da UFSC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTACATARINA
EDITORA DA UFSC
Conselho Científico Alcir Pécora (UNICAMP); Artur Cesar Isaia (UFSC); Car-
men Silvia Rial (UFSC); Cécile Raud Mattedi (UFSC); Cleci Maraschin (UFRGS);
Darlei Dall’Agnoll (UFSC); Edmilson Lopes Junior (UFRN); Erly Euzébio dos Anjos
(UFES); Fernando Ponte de Souza (UFSC); Franz Josef Brüseke (UFSC); Grauben
Assis (UFPA); Jane Russo (UERJ); João Cleps Junior (UFU); José Carlos Zanelli
(UFSC); Leila Christina Duarte Dias (UFSC); Luis Henrique Araújo Dutra (UFSC);
Márcio Lopes da Silva (UFV); Maria Bernardete Ramos (UFSC); Maria Cecilia Marin-
goni de Carvalho (UNICAMP); Maria Teresa Santos Cunha (UDESC); Mauricio Roque
Serva de Oliveira (PUC-PR); Mauro Pereira Porto (UNB); Olga Lucia Castreghini de
Freitas Firkowski (UFPR); Oscar Calavia Sáez (UFSC); Rafael Raffaelli (UFSC); Silvio
Paulo Botomé (UFSC); Walquiria Krüger Corrêa (UFSC).
COMPORTAMENTO ANIMAL E
PSICOLOGIA COMPARATIVA
ISSN 0101-9589
Semestral
ISSN 0101-9589
Edição Temática
COMPORTAMENTO ANIMAL E
PSICOLOGIA COMPARATIVA
Sumário
Apresentação................................................................................215
Ana M. A. Carvalho1
Universidade de São Paulo
Resumo Abstract
Situando a questão
__________________________________________________
15
M/ F = sexo masculino/ feminino; idade em meses
Amarrando os fios
Dennis Werner1
Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo Abstract
Introdução
O avô paterno pode ter dúvidas tanto a respeito do próprio filho quanto
do filho deste. Wright (1996) cita inúmeras pesquisas demonstrando
a conformidade dos dados com diferentes variações desta mesma
lógica de investimento paterno. Para citar apenas um exemplo, o grau
de pesar sentido por pais que perdem um filho está estreitamente
relacionado ao esforço que investiram nele. A morte de filhos ado-
lescentes, por exemplo, causa mais pesar que a morte de filhos muito
menores. Adolescentes já receberam mais investimento dos pais, mas
ainda não deram retorno em termos de netos (CRAWFORD et al.,
1989, citado em WRIGHT, 1996).
Esta mesma lógica de parentesco também explica fontes de
conflitos entre diferentes pessoas. Por exemplo, embora em geral
mães e filhos possuam os mesmos interesses (em termos de passar
genes para o futuro), há momentos no ciclo de vida quando os inte-
resses divergem. As divergências podem começar já com a gesta-
ção. Normalmente o enjôo das primeiras semanas de gravidez é
adaptativa, na medida em que evita que as mães comam alimentos
com tóxicos que poderiam prejudicar o feto neste período delicado.
A prova disso é que mães sem enjôo sofrem mais abortos espontâ-
neos e parem mais filhos deficientes do que mães com enjôo (PRO-
FET, 1992). Mas quando a saúde da mãe é seriamente prejudicada
pelo enjôo, surge um conflito de interesse. O feto possui mecanis-
mos de provocar mais enjôo do que seria bom para a mãe. Outros
momentos de conflito ocorrem quando nascem novos filhos, quando
mães precisam escolher entre cuidar mais de uma criança doente
ou de uma criança saudável, ou quando mães novas se casam com
outros homens. Os conflitos entre mãe e filho diminuem na medida
em que envelhecem as mães. Isto porque as mães mais velhas têm
menos chances de terem outros filhos e, conseqüentemente, saem
melhor (em termos de passar mais prole para o futuro) se cuidam
melhor dos filhos que já possuem em vez de se resguardar para
possíveis filhos futuros. Com efeito, Wallace (1979) cita evidências
de que são as mães mais velhas que se dedicam mais aos seus
filhos; da mesma forma, Daly e Wilson (1988) mostraram para vá-
rias sociedades que a probabilidade de uma mãe cometer infanticí-
dio diminui com a sua idade.
com o controle via agressão (tanto física, mais comum nos rapazes, como
verbal – fofoca e exclusão social – mais comum nas meninas). Estes
estudos mostraram que são aqueles que juntam controle via agressão
com controle “pró-social” que mais sobem na hierarquia social – muito
mais que aqueles que usam apenas técnicas agressivas ou apenas técni-
cas pró-sociais ou que nem tentam controlar os outros. Estes indivíduos
dominantes também trapaceiam e, segundo relatos dos pares (mas não
dos professores), são entre os mais agressivos dos adolescentes. Para
os autores, a dominância exige uma capacidade intelectual maquiavéli-
ca, além de uma disposição para agir de forma agressiva. Isto nos leva à
importância das capacidades cognitivas na evolução do nosso senso moral.
Emma Otta
Fernando Leite Ribeiro
Vera Sílvia Raad Bussab1
Universidade de São Paulo
Resumo Abstract
Introdução
Emoções
O estudo que ele então realizou com os irmãos Jim revelou uma lista
impressionante de semelhanças, quanto a aparência, voz, corpo, histó-
ria de saúde, dor de cabeça, hábito de fumar, pressão alta, hemorrói-
das, gostos e preferências. Ocorreu a Bouchard uma completa inver-
são do raciocínio vigente, na suposição de que gêmeos idênticos cria-
dos em separado poderiam ser ainda mais parecidos do que os criados
juntos, pois na mesma família as diferenças poderiam ser exageradas,
tese que depois se confirmou em vários estudos subseqüentes. Os gê-
meos separados mais cedo eram mais semelhantes entre si que aque-
les separados mais tarde.
Os primeiros estudos de gêmeos feitos por Bouchard, que nos três
anos seguintes conseguiu reunir e examinar 39 pares de gêmeos, ainda
receberam severas críticas, com acusações de ênfase exagerada nas
semelhanças, descuido quanto ao tempo de contato anterior e às seme-
lhanças de educação, o que o levou à realização de pesquisas minucio-
sas, incluindo também gêmeos dizigóticos criados em separado. Ao fa-
zer isso, Bouchard encontrou uma saída brilhante para a armadilha con-
ceitual que impedia qualquer progresso no entendimento dos efeitos ge-
néticos e ambientais; sempre era possível alegar potenciais semelhanças
ambientais para justificar as semelhanças psicológicas e assim anular
qualquer indicação de efeito genético. As características dos gêmeos
monozigóticos passaram a ser analisadas com parâmetro nas semelhan-
ças de gêmeos dizigóticos, outros irmãos e filhos adotivos. Segundo este
raciocínio, as diferenças entre as correlações de gêmeos monozigóticos
e de gêmeos dizigóticos, criados separados nos dois casos, assim como
as diferenças entre os dois tipos de gêmeos criados juntos, podem apon-
tar a magnitude da influência genética, bem como a do ambiente, para a
variação de cada traço psicológico investigado.
O que estava em jogo na época era a hipótese “nada nos ge-
nes”; acreditava-se piamente que existiriam enormes diferenças de
personalidade entre gêmeos idênticos que fossem criados em sepa-
rado. Os estudos de gêmeos produziram uma verdadeira revolução
na compreensão da personalidade.
A pesquisa realizada por Bouchard ficou conhecida como o Estudo
de Minnesota de gêmeos criados em separado (Minnesota Study of Twins
Reared Apart - MISTRA), e trouxe à tona novas questões e compreen-
sões para o entendimento da dicotomia. Por exemplo, Bouchard (1997)
os bebês de sexo feminino olhavam mais para o rosto das mães que os
bebês de sexo masculino. As pesquisadoras dispunham de amostras de
líquido amniótico extraídas no primeiro trimestre de gravidez. Analisan-
do estas amostras, encontraram uma correlação surpreendente. Quanto
maior o nível de testosterona durante o período fetal, menor o contato
visual de meninos de um ano com suas mães. Esta diferença precoce de
gênero pode transformar-se mais tarde numa preferência diferencial por
relações sociais. Baron-Cohen (2002) desenvolveu uma hipótese segun-
do a qual o autismo seria uma versão extrema do cérebro masculino. A
masculinização do cérebro pode ter ido longe demais nos autistas. Crian-
ças com Síndrome de Asperger, uma forma menos severa de autismo,
têm dificuldade de ter empatia com o pensamento das pessoas, mas são
fascinadas pelo funcionamento de objetos (BARON-COHEN, 1995).
Esta síndrome atinge predominantemente os meninos (razão menino/
menina 4:1) (OZBAYRAK, 2004).
Um volume crescente de pesquisas vêm documentando diferen-
ças sexuais que certamente se originam na biologia humana. Contrari-
am, portanto, a suposição das feministas de gênero de que todas as dife-
renças sexuais que não são anatômicas resultam de expectativas dos
pais e da sociedade. Como diz Pinker (2002), as diferenças sexuais não
são características arbitrárias da cultura ocidental. Em todas as culturas
humanas, as mulheres são mais responsáveis pelo cuidado das crianças,
e os homens, por atividades que pertencem ao domínio público. Isto tam-
bém ocorre nos kibutzim israelenses, apesar do comprometimento ideo-
lógico dos seus membros com a eliminação das diferenças sexuais (VAN
DEN BERGHE, 1974). Os homens têm uma maior tendência a se expor
a risco, a agir violentamente e, conseqüentemente, têm uma chance maior
de morrer jovens (RIDLEY, 2003). Há diferenças anatômicas visíveis
em estruturas cerebrais entre os sexos (GEARY, 1998; KIMURA, 1999).
No cérebro masculino os núcleos intersticiais e o núcleo do stria termi-
nalis no hipotálamo são maiores. Estas regiões estão implicadas em com-
portamento sexual e agressão. As comissuras que ligam os hemisférios
cerebrais são maiores nas mulheres.
Raça e racismo
Tabela 1
Distribuição (%) dos genes GC1 e GC2 em diferentes
regiões do mundo
Conclusão
Referências bibliográficas
ADES, C. Entre Eidilos e Xenidrins: experiência e pré-programas no
comportamento humano. In: CONSELHO REGIONAL DE PSICO-
LOGIA – 6a Região/Sindicato de Psicólogos no Estado de São Paulo
(Orgs.). Psicologia no ensino de 2o grau: uma proposta emancipado-
ra. São Paulo: Edicon, 1986, p. 60-73.
Resumo Abstract
do dos filhos e que podem ser con- fferences in the care of children
siderados complementares; b) o pai exist and the role of parents can
tem papel relevante no desenvolvi- be considered complementary; b)
mento infantil; c) existe relação that the father has an important
entre sistemas de acasalamento e role in child development; c) that
investimento parental (o cuidado there exists a relationship betwe-
dos descendentes em mamíferos de en mating systems and parental
modo geral está interligado com a investment (mammalian care for
possibilidade de vinculação afetiva descendants is generally linked to
e sexual com a fêmea); e por fim; the possibility of emotional and
e) há necessidade de criar e defi- sexual bonding with the female)
nir termos que procurem refletir and finally, e) that it is necessary
diferentes dimensões do compor- to create and to define terms that
tamento parental. Conclui-se que o reflect different dimensions of pa-
comportamento parental é um sis- rental behavior. In conclusion, pa-
tema motivacional multidetermina- rental behavior is a multi-determi-
do e que a abordagem evolucio- ned motivational system and an
nista pode trazer contribuições sig- evolutionary perspective can bring
nificativas para se ter uma com- significant contributions toward a
preensão mais holística e heurísti- more holistic and heuristic unders-
ca sobre o assunto. tanding of the subject.
Introdução
Considerações finais
Referências bibliográficas
ANDERSON, K.; KAPLAN, H. e LANCASTER, J. Parental care by
genetic fathers and stepfather I: reports from Albuquerque men. Evolu-
tion and Human Behavior, v. 20, p. 405-431, 1999.
ATKINSON, R. L.; ATKINSON, R. C.; SMITH, E.E. e BEM, D. J. Intro-
dução à Psicologia. 11. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 727p.
Resumo Abstract
Introdução
Quando um dos sagüis era colocado em uma gaiola menor, mas com
visualização total do parceiro, os níveis de cortisol (hormônio utiliza-
do para medir o estresse) e de agitação do animal separado eram
menores que do animal colocado numa outra sala (em um novo am-
biente e sem a visualização do parceiro). Após a reunião, os casais
que foram privados do contato visual exibiram freqüências mais altas
de contato físico que aqueles que mantiveram contato visual durante
a separação.
Resultados semelhantes foram obtidos por Hennessy e colabo-
radores (1995) em um experimento bastante similar com Callicebus
moloch (macaco-do-crepúsculo). Além do aumento dos níveis de cor-
tisol, foi observado, ainda, que a separação física dos parceiros no
macaco-do-crepúsculo pode causar o aumento dos batimentos cardía-
cos no animal separado (CUBICCIOTTI e MASON, 1975). Esses
estudos sugerem a participação de mecanismos fisiológicos e com-
portamentais, que são disparados em função de alterações no ambi-
ente social – separação e reunião do casal – o que poder estar direta-
mente relacionado com a manutenção da ligação do par após situações
de estresse (ANZENBERGER, 1992; SMITH et al., 1998).
Considerações finais
Agradecimentos
Referências bibliográficas
ABBOTT, D. H. Behavioral and physiological suppression of fertility
in subordinate marmoset monkeys. American Journal Primatology,
v. 6, p.169-186, 1984.
Revista de Ciências Humanas, Florianópolis: EDUFSC, n.34, p.335-363, outubro de 2003
Cristina Valéria Santos — 353
Resumo Abstract
Introdução
Considerações Finais
Referências bibliográficas
ADLER, N. T. The biopsychology of hormones and behavior. In: DEWS-
BURY, D. A. e RETHLINGSAFER, W.A. Comparative Psychology:
a modern survey. Johannesburg: McGraw-Hill Kogakusha, Ld., 1974, p.
301-343.
AGUILAR, R.; GIL, L.; FLINT, J. GRAY, J. A.; DAWSON, G. R.;
DRISCOLL, P.; GIMÉNEZ-LLORT, L.; ESCORIHUELA, R. M.;
FERNÁNDEZ-TERUEL, A.; TONEÑA, A. Learned fear, emotio-
nal reactivity and fear of heights: a factor analytic map from a large
F2 intercross of Roman rat strains. Brain Research Bulletin, v. 57,
p. 17-26, 2002.
ÅGREN, G.; ZHOU, Q. ZHONG, W. Ecology and social behavior of
Mongolian gerbils, Meriones unguiculatus, at Xilinhot, Inner Mongolia,
China. Animal Behaviour, v. 37, p. 11-27, 1989.
ALTMAN, J; E DAS., G. D. Autoradiographic and histological eviden-
ce of postnatal hippocampal neurogenesis in rats. Journal of Compara-
tive Neurology, v. 124, p. 319–335, 1965.
ALTMAN, J; DAS, G. D. Autoradiographic and histological studies of
postnatal neurogenesis. I. A longitudinal investigation of the kinetics, mi-
gration and transformation of cells incorporating tritiated thymidine in neo-
nate rats, with special reference to postnatal neurogenesis in some brain
regions. Journal of Comparative Neurology, v. 126, p. 337–390, 1966.
ANISMAN, H.; ZAHARIA, M. D.; MEANEY, M. J.; MERALI, Z.
Do early events permanently alter behavioral and hormonal responses to
stressors? International Journal of Developmental Neuroscience, v.
16, p. 149-164, 1998.
BREDY, T. W.; HUMPARTZOOMIAN, R. A.; CAIN, D. P.; MEA-
NEY, M. J. Partial reversal of the effect of maternal care on cognitive
function through environmental enrichment. Neuroscience, v. 118, p. 571-
576, 2003.
BRELAN, K. BRELAN, M. The misbehavior of organisms. American
Psychologist, v.16, p.681-684, 1961.
Rogério F. Guerra1
Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo Abstract
Introdução
Partos em humanos
a) Complexo altricial
b) Complexo precocial
Conclusões
Referências bibliográficas
ABTIBOL, M.M. Birth and human evolution. Westport: Bergin e
Garvey, 1996.
ALLEN, R.; WASSERMAN, G.A. e SEIDMAN, S. Children with con-
genital anomalies: the preschool period. Journal of Pediatric Psycho-
logy, v. 15, p. 327-345, 1990.
BALASINGH, J.; ISAAC, S.S.; SINGARAVEL, M.; NAIR, N. G. e SUB-
BARAJ, R. Parturition and mother-infant relations in the Indian false vampi-
re bat Megaderma lyra. Behavioural Processes, v. 44, p. 45-49, 1998.
BADR, L.K. e ABDALLAH, B. Physical attractiveness of premature
infants affects outcome at discharge from NICU. Infant Behavior e
Development, v. 24, p. 129-133, 2001.
BARDEN, R.C.; FORD, M.E.; JENSEN, A.G.; ROGERS-SALYER, M.
e SALYER, K.E. Effects of craniofacial deformity in infancy on the quality
of mother-infant interactions. Child Development, v. 60, p. 819-824, 1989.
BLUMSTEIN, D.T. e ARMITAGE, K.B. Cooperative breeding in mar-
mots. Oikos, v. 84, n. 3, p. 369-382, 1999.
BLURTON-JONES, N. Bushman birth spacing: a test for optimal in-
terbirth intervals. Ethology and Sociobiology, v. 7, p. 91-105, 1986.
BLURTON-JONES, N. Bushman birth spacing: direct birth spacing:
direct tests of some simple predictions. Ethology and Sociobiology,
v. 8, p. 183-203, 1987.
BOHNHORST, B.; HEYNE, T.; PETER, C.S. e OOTS, C.F. Skin-to-
skin (kangaroo) care, respiratory control, and thermoregulation. Jour-
nal of Pediatrics, v. 138, p. 193-197, 2001.
BOWLBY, J. Apego e perda. Volumes 1, 2 e 3. Trad. de A. Cabral e
A.B. Simões. São Paulo: Livraria Martins Fontes Ltda., 1984 [1969].
BURKMAN, R. The obstetrician’s armamentarium: historical obstetric
instruments and their inventors. Journal of American Medical Associ-
ation, v. 286, n. 13, p. 1644, 2001.
Emílio Takase1
Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo Abstract
Introdução
Tabela 1
Relação entre a palavra-chave e o número de artigos publica-
dos na ScienceDirect
Conclusão
Sem dúvida que não é fácil mudar uma visão vigente e assimilar e
adotar uma nova que está surgindo e crescendo de forma rápida e expo-
nencial. Precisamos, cada vez mais, buscar formas de nos atualizar-mos
e produzir-mos novas técnicas de intervenção física e mental.
Finalizando, através das pesquisas em Neurociência, do de-
senvolvimento de tecnologias cada vez mais inteligentes e dos avan-
ços em Biotecnologia, é importante estar acompanhando as pesqui-
sas e aplicar aquilo que foi aprendido e produzido em Neurociência
Cognitiva e Comportamental.
Referências bibliográficas
ADLEMAN, L. M. Computing with DNA. Scientific American, v. 279,
n. 2, p. 34-41, 1998.
BAARS, B. J.; RAMSEY, T.Z. e LAUREYS, S. Brain, conscious expe-
rience and the observing self. Trends in Neuroscience, v. 26, n. 12, p.
671-675, 2003.
BARON-COHEN, S. The extreme male brain theory of autism. Trends
in Cognitive Sciences, v. 6, n. 6, p. 248-254, 2002.
BASIC, S.; HAJNSEK, S; POLJAKOVIC, Z; BASIC, M; CULIC, V.
e ZADRO, I. Determination of cortical language dominance using func-
tional transcranial Doppler sonography in left-handers. Clinical Neuro-
physiology, v. 115, n. 1, p. 154-160, 2004.
BECK, F. e ECCLES, J. C. Quantum aspects of brain activity and the
role of consciousness. Proc. Natl. Acad. Sci., USA, v. 89, p. 11357-
11361, 1992.
BOYER, P. Religious thought and behaviour as by-products of brain
function. Trends in Cognitive Sciences, v. 7, n. 3, p. 119-124, 2003.
BRIGMAN, S. e CHERRY, K. E. Age and skilled performance: contri-
butions of working memory and processing speed. Brain and Cogniti-
on, v. 50, p. 242–256, 2002.
BRYDEN, M. P. Measuring handedness with questionnaires. Neurop-
sychologia, v. 15, n. 4-5, p. 617-624, 1977.
KUBOTA, Y.; SATO, W.; TOICHI, M.; MURAI, T.; OKADA, T.;
HAYASHI, A. e SENGOKU, A. Frontal midline theta rhythm is corre-
lated with cardiac autonomic activities during the performance of an
attention demanding meditation procedure. Cognitive Brain Research,
v. 11, n. 2, p. 281-287, 2001.
LeDOUX, J. O cérebro emocional: os mistérios alicerces da vida emo-
cional. São Paulo: Objetiva, 1998.
LOSOYA, S. H.; CALLOR, S.; ROWE, D.C.; GOLDSMITH, H. H.
Origins of familial similarity in parenting: a study of twins and adoptive
siblings. Developmental Psychology, v. 33, n. 6, p. 1012–1023, 1997.
MILLER, G. A. e KELLER, J. Psychology and neuroscience: making
peace. Current Directions in Psychological Science, v. 9, n. 6, p. 212-
215, 2000.
MISHKIN, M. e PRIBAM, K. H. Analysis of the effects of frontal
lesions in monkeys: variations of delayed alterations. J. Comp. Physiol.
Psychol., v. 48, p. 492-495, 1955.
NEWBERG, A. B. e IVERSEN, J. The neural basis of the complex
mental task of meditation: neurotransmitter and neurochemical conside-
rations. Medical Hypotheses, v. 61, n. 2, p. 282-291, 2003.
PAQUETTE, V.; LÉVESQUE, J.; MENSOUR, B.; LEROUX, J. M.;
BEAUDOIN, G.; BOURGOUIN, P. e BEAUREGARD, M. “Change
the mind and you change the brain”: effects of cognitive-behavioral the-
rapy on the neural correlates of spider phobia. NeuroImage, v. 18, n. 2,
p. 401-409, 2003.
PANKSEPP, J.; BURGDORF, J.; TURNER, C. e GORDON, N. Mo-
deling ADHD-type arousal with unilateral frontal cortex damage in rats
and beneficial effects of play therapy. Brain and Cognition, v. 52, n. 1,
p. 97-105, 2003.
PENG, C. K.; MIETUS, J. E.; YANHUI, L.; GURUCHARAN, K.;
PAMELA, S. D.; BENSON, H. e GOLDBERGER, A.L. Exaggerated
heart rate oscillations during two meditation techniques. International
Journal of Cardiology, v. 70, p. 101-107, 1999.
Resumos
Texto
O texto começa na página três (3) com o título centrado. Cada página
subseqüente deve estar numerada. Não inicie páginas novas a cada subtítulo,
porém dê um espaço antes de iniciar o próximo.
Quando o manuscrito for um relato de pesquisa, o texto deverá apresentar,
além das páginas de rosto e Resumos, Introdução, Método, Resultados, Dis-
cussão e Referências Bibliográficas. Se necessário, outros subtítulos podem ser
acrescentados. Em alguns casos pode ser conveniente apresentar Resultados e
Discussão juntos, embora essa estratégia não seja recomendável.
Utilize o mínimo possível as notas de rodapé. Quando existirem, deverão
ser colocadas no rodapé, ordenadas por algarismos arábicos e deverão aparecer
imediatamente após o segmento do texto ao qual se refere a nota.
Os locais sugeridos para inserção de Figuras e Tabelas deverão ser indi-
cados no texto.
Anexos, quando contiverem informação original importante, ou detalha-
mento indispensável para a compreensão de alguma seção do trabalho, deverão
acompanhar o texto, porém colocados no final.
463
Todos os nomes de autores cujos trabalhos forem citados devem ser segui-
dos da data de publicação na primeira vez em que aparecerem. Evite fazer citações
indiretas quando o original pode ser recuperado com facilidade. Neste último
caso, deve-se citar nas Referências Bibliográficas apenas a obra consultada e, no
corpo do texto, indicar autores e datas dos dois artigos, conforme o exemplo:
Piaget (1932, apud FLAVELL, 1996).
Quando o autor ou a instituição responsável estiver incluída na sentença, indi-
ca-se o autor em caixa baixa, exceto a primeira letra, e a data e a página entre parênteses:
Segundo Morais (1955, p.32) assinala “[...] a presença de concreções de
bauxita no Rio Cricon”.
Em Teatro Aberto (1963, p.79) relata-se a emergência do teatro do absurdo.
Quando o autor estiver entre parênteses, deve vir em maiúsculas, seguido
por ano e página: Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo
não é uma psicanálise da filosofia”. (DERRIDA, 1967, p. 293).
Especificar no texto a página, o volume, o tomo ou a seção da fonte consul-
tada, se houver: A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928
(MUMFORD, 1949, p. 513).
Oliveira e Leonardos (1943, p.146) dizem que a “[...]relação da série São
Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara”.
Freud (1974, v.21, p. 81-171) define a dualidade [...].
As transcrições no texto de até três linhas devem estar encerradas entre aspas
duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “o estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos”.
“Não se mova, faça de conta que está morta” (CLARAC; BONNIN, 1985, p.72).
Segundo Pereira de Sá (1995, p. 27): [...] “por meio da mesma ‘arte da
conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte de nossa exis-
tência cotidiana”.
As transcrições no texto com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo
de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas:
Referências bibliográficas
Inicie uma nova página para a seção de Referências bibliográficas, que devem
ser digitadas usando espaço simples entre as linhas e espaço duplo para separá-las.
A palavra da segunda linha de cada referência inicia-se embaixo da primei-
ra letra da palavra da linha superior, não sendo, portanto, mais deslocada.
O sinal, na forma de travessão, colocado em uma referência cujo autor seja
o mesmo da anterior não deve mais ser colocado.
As Referências bibliográficas devem ser colocadas em ordem alfabética e, em
ordem crescente de data, para referenciar dois ou mais artigos de um mesmo autor.
465
Livros
Capítulos de livros
Artigos em periódicos
Artigos em jornais
Arquivos em disquete
FTP
BRAGA, H. Deus não se agradou dele e de sua oferta. Disponível em: Evange-
licos-1@summer.com.br em: 22 de maio de 2000.
466
Trabalhos em eventos
Dissertações e Teses
Figuras e Tabelas
Direitos autorais
4. Behaviorismo, quantificação e
História. Evolução teórica e
metodológica da “nova” História
Política. Ernesto A. Ruiz
Para a Revista:
Para o Editor:
S O L I C I TA Ç Ã O D E A S S I N AT U R A
( ) Nova assinatura ( ) Renovação
NOME DA REVISTA SOLICITADA:
( ) Biotemas
( ) Ciências da Saúde ( ) Ilha do Desterro
( ) CIÊNCIAS HUMANAS ( ) Katálysis
( ) Fragmentos ( ) Motrivivências
( ) Geosul ( ) Perspectiva
( ) Graf & Tec ( ) Travesia
Nome:____________________________________________________________
Endereço:_________________________________________________________
Bairro:___________________________________ Cep:____________________
Cidade:____________________________________UF:____________________
Fone:_________________________
______________________ _____/_____/_____
Assinatura Data
494