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Livro - Tratamento de Agua-Libre
Livro - Tratamento de Agua-Libre
Presidente da República
Luiz lnácio Lula da Silva
Ministro da Educação
Fernando Haddad
CEFET-RN
Diretor Geral
Francisco da Chagas de Mariz Fernandes TRATAMENTO DE ÁGUA
Diretor da Unidade Sede de Natal
Enilson Araújo Pereira
Diretor de Ensino
Belchior de Oliveira Rocha
Diretor de Pesquisa
José Yvan Pereira Leite
O(
ATI
.3 - CONSUMO DE ÁGUA
A Bacia Hidrográfica é formada pelo ciclo hidrológico e é
Consumo 1 Tipos
definida como uma área drenada total ou parcialmente por um curso
Consumo 1 Consumo humano, cozimento dos alimentos, asseio
d'água ou por um sistema conectado de cursos de água , dispondo
I Doméstico 1 corporal, lavagem de roupa, lavagem de utensílios 1
apenas de uma única saída. E na bacia hidrográfica que ocorrem os I I domésticos,de roupas, limpeza da casa em geral, 1 I
I
atividades agrícolas, e a produção de rejeitos e dejetos humanos. Os
corpos receptores, sempre foram a base da história do homem, já que
as grandes cidades foram construídas ao longo dos rios, dos lagos e
Comercial
Consumo
Industrial
I Transformação de matéria prima ~
!
-
Figura 5: Apodi Rio Grande Do Norte
Barragem
Figura 4: Perfil transversal
/Nível freático primitivo
N.S.
I
I
'
Nível do Solo 4
I I
v=
f
S
-
A Superfície de
depressão
I
-
Figura 6: Aguas dos lençóis freáticos
4. ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA QUALIDADE DAS
AGUAS Colóides
Moléculas
4.1. TURBIDEZ - A turbidez da água é ocasionada pela presença de
bactérias, protozoários, plâncton e partículas de matéria
inorgânica, constituindo flocos com diâmetros superiores a 1 (1
micron).
Langellier estabeleceu um método para determinação do Figura 10: indice de saturação de LANGELLIER
caráter agressivo ou incrustante de determinada água a certa
temperatura em função das quantidades de cálcio, No eixo vertical esquerdo temos a escala representativa dos
carbonatos e bicarbonatos que representam a alcalinidade e potenciais de alcalinidade (p alc) e de cálcio (p cálcio); as curvas
do teor de sólidos totais dissolvidos que representam a indicam as temperaturas em graus Celsius, o eixo vertical direito
capacidade de transporte dos elétrons, através do corresponde a escala das Constantes de Temperatura; a retas s
nomograma, mostrado a seguir: inclinada superior corresponde a dureza enquanto que a paralela
inferior corresponde a alcalinidade. O eixo horizontal indica os teores
de carbonato de cálcio em mg/L.
5.2. FINALIDADES ESTÉTICAS- Correção de cor, odor, sabor e 6.4. CONSUMO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTROS
turbidez. percen'tual adotado: 5% sobre o volume fornecido.
e =nPqK,
3600
Em que:
Q + vazão em Us
9
n
++ quota per capita em Uhab.dia
número de horas de operação por dia
K1 + coeficiente do diade maior consumo
para águas subterrâneas
K1= 1,2
K1= 1,25 para águas superficiais, pois inclui 5% de
lavagem dos filtros.
1.3. AERADORES
1.3.1. DEFINIÇÃO - São as unidades de um sistema
de tratamento de água que promovem a troca de
substâncias entre o ar e a água.
- AERADORES DE TABULEIROS - Sáo aqueles
constituídos por um conjunto de 3 ou 9 bandejas
superpostas espaçadas de 0,30 m a 0,75 m, com fundo de
tela, tendo em uma dela uma camada de coque (carvão de
pedra) ou mesmo de pedra granítica britada (brita). A água
a ser aerada e impulsionada sob pressão ou por gravidade
ate a bandeja superior, passando pela camada de coque
ou de outro material e pela tela caindo sobre a bandeja
imediatamente inferior até chegar a última bandeja de onde
ela é coletada para um reservatório inferior
c
CORTE
populacional é de 2,5% ao ano, projetar um aerador de dos bocais, sob a forma de jato que sobem até certa
tabuleiros usando os seguintes dados: altura, para a partir daí caírem no tanque de coleta. No
- Quota per capita: 250 Uhab.dia percurso de subida e descida do jato, a água entra em
- Coeficiente do dia de maior consumo: 1,25 contato com o ar, sendo então aerada.
- Período diário de operação: 24 horas Rendimento: remoção de até 70% 2 gás carbônico
- Alcance do projeto: 15 anos Taxa de aplicação: 270 a 815 m3/m .dia.
- Ano de início de operação: 2005
- Taxa de aplicação: 1200 m3/m2.dia
Solução
- População de projeto
Ano do alcance: 2005 + 15 - 1 = 2019
Razão da progressão geométrica
População
P = p,gT-T~= 4200. 1,0252019-2000
= 67 14,33
P=6714 habitantes
- Vazão diária
3
Vazão em m /dia
n:"
- Secção das bandejas
V = 12.6Omls
= 0,9$-
471
Compressor
0
0
0
0
0
Dimensões do tanque
- Profundidade: de 2,75 a 4 m
- Relação largura 1profundidade < 2 EXERC~CIOS
- Comprimento: função do tempo de permanência a\ Dimensionar um sistema de aeraçáo por borbulhamento
da água no tanque de 10 a 20 minutos. considerando os seguintes dados:
'-Vazão de ar - Vazão a tratar: 40 Us
Q, zQ.1 - Taxa de aplicação: 500 u m 3
- Profundidade de tanque: 3,O m
QAR + vazão de ar em Us
I + taxa de aplicação em u m 3 - Relação largura 1 profundidade: 1 ,O
Q + vazão a tratar em m3/s - Tempo de detenção no tanque: 20 minutos
2.3. EMPREGO DOS COMPOSTOS DE CLORO Dispositivos dosadores: existem vários dispositivos dosadores,
dentre os quais, destacamos as bombas dosadoras e os hidrojetores.
2.3.1. HIPOCLORITO DE CÁLCIO: Características: Bombas dosadoras: são equipamentos de dosagem que operam
trata-se de um pó branco com cerca de 60 a 7O0lOde com vazão intermitente, usando o sistema de pistões ou de diafragmas,
cloro ativo, com alta solubilidade na água, estabilidade para emprego em produtos químicos.
máxima de um ano, desde que esteja protegido da
umidade.
Fórmula química: Ca(OCI),
Dosagem de cloro: 2 a 5 mg/L (ppm)
Consumo diário de cloro:
Q - d en.3600
C, =
1000000
Ce i consumo de cloro em kg
Q i vazão em Us
d i dosagem em ppm (mg/L)
n i período diário de operação em horas
Consumo diário de hipoclorito de cálcio
c, a100
C" = .
L
CH i consumo de hipoclorito de cálcio
CC i consumo de cloro em kg
i i teor percentual do cloro no hipoclorito de
cálcio
Volume da solução I
100.c, Figura 15: Bomba Dosadora
v, =
C Curvas de Operação de Bombas Dosadoras (vazão x pressão de
Vs 3 volume da solução em L injeção x percentual de utilização)
CH i consumo do hipoclorito de cálcio em kg
c i concentração da solução em OO/ 2-HIPOCLORITO DE sÓDIO
Vazão de dosagem E encontrado em bombonas plásticas de 50 Kg em forma de
vs solução aquosa, com estabilidade m'paxima de um mês,
Q, =-
n podendo ser decomposto pela luz e pelo calor e portanto só
Qo i vazão em U h deve ser armazenado em ambientes arejados e ao abrigo da
Vs 3 volume da solução em L luz
n i numero de horas de operação por dia Fórmula química: NaOCI
Teor de cloro ativo: 10 OO/
Dosagem de cloro: 2 a 5 mg/L (ppm)
Consumo diário de cloro
Curva de operação das bombas dosadoras( vazão, pressão de
injeçáox percentual de aplicação)
4 Vazão máxima --
. -.... . . - da h n m h ~
VVP i
Anr3Anrri
u u a a u w Ia
~ V U
QBD = QD
QBD 3 vazão máxima da bomba dosadora em I
Qn 3 vazãn-
----v -- rio rincanom
" " " U y ~ i i i a m UI I I
GIII
~ r i s s ã de
o injeção
Esquemas de aplicação das bombas dosadoras: Figura 20: DOSAGEM EM POÇO AMAZONAS
BOMBA DOSADORA
Dosagem em poço tubular
--Registro
1v Bomba submersa
C, = 12,96 kg 1dia
pressão no ponto de aplicação:
!
'
que apresentou melhor clarificação MRessalto Hidráulico
Vazão de dosagem
e Qo é a vazio de dosagem em U h
n
V, é o volume da solução em L
N é número de horas diárias de operação
Em que RH~ é O raio hidráulico em metros 16- Passagens sob chicanas superiores
Pi=l ,5ei em que Pi é a diferença entre a aresta inferior da
ei é o espaçamento entre chicanas em metros
bi é a largura do canal em metros chicana superior e o fundo do floculador em metros
agens em metros
12-Perda de carga por atrito- fórmula de Manning
CV,,Kmll. L,
?IA:' =
R ~lJ3', Em que RHié O raio hidráulico em metros
V,, é a velocidade de escoamento em m/s
K, é coeficiente de Manning
5-Raio hidráulico dos compartimentos entre chicanas
ez bi
-
9-Gradientes de velocidade
~,,=2Ce: + bil
OJ97xO,50
5.1- lQ
canal ~ ~ ~ = 2 @+. 9OJSO1=0,
7 165m
1,06w0,50 9.1 - 1 canal J
G1= 1 0 - ' ~ 6 0 ~ =43,63
6
5.2- 2"anal RH2=2(l,06 + 0,503=0,170m
l,17xOJS0
5.3- 3Qanal ~,~=211,,17 + 0,50)=0,175m 9.2- 2Qcanal j
G2= 10-zx60x6 =39,96
8-Perda de carga total em cada canal Câmara com chicanas de fluxo horizontai - planta. 1
hfi= H A ~ + H ~ ~
8.1 - 1 canal hfl=O,O105+0,059= 0,070m
8.2- 2Qcanal hf2=0,00786+0,045=0,053m
8.3- 3Qcanal hf3=0,00575+0,035=0,041m
11- Perda de carga total em um canal EXERC~CIO
hfi= HAi+Hpi em que Dimensionar um floculador hidráulico de chicanas, tipo horizontal,.
hfi é a perda de carga total em um canal em metros Considerando os seguintes dados:
HAié a perda de carga por atrito em um canal em metros
Hpi é a perda de carga nas voltas em metros
Canal 3
a-Vazão:40 U s
b-Número de canais a ser adotado: 3
c-Lâmina d'água : 1,lOm
d-Velocidades adotadas para o escoamento nos 3 canais: 0,20m/s;
0,13m/s;0,08m/s
e-Dimensões das chicanas : espessura 15mm; altura 1200mm;
largura 2450mm
f-Material das chicanas : fibro-cimento
g-Tempo de detenção: 27 minutos
0,182x2,l Floculadores Mecânicos - são aqueles constituídos por agitador
1k a n a l RHI=2@.l82 +1,13= 0,078 m mecânico, redutor de velocidade, variador de velocidade e motor
elétrico. O agitador mecânico se compõe de hélice, turbina, paletas e
0,279x1,I
demais acessórios. Tais equipamentos são instalados em tanques de
2Q canal ~,,=2C0,279 + 0,111 m secção quadrada constituindo um prisma. (23)
014S5x;I,X
3hana1 f?H3=2c0#455+ l,Il= 0,161 m
hfi= HAi+Hpi
lQ canal h,,= 0,0207+0,105=0,1257 m
2Qanal h~2=0,00376+0,028=0,03176m
3Qcanal hf3=0,00056 +0,006=0,00656 m
Giz
789x41257
=49,
1 canal
. 2 Qcanal
3Qcanal
Gi=
G2= r 789.r0,03176
10-'x60x9,O
G3= 10-a~60x9,5
,23,99
=10,60 s - ~
CORTE BB
Decantador de Fluxo Horizontal Decantadores de fluxo vertical - são aqueles em que a água
floculada entra pela sua parte superior se deslocando para o seu
1
I
I interior e posteriormente subindo até a superfície.
I
r-C -1
t- Canal de dgua floculada Canal de dgua decantada
- I I
-1 I
Zona de
Entrada r-C
t- decantaçáo -, Salda
I
k -1
I
f
1
t
I I Corte
Zona de
entrada
i Planta
t Zona de
saida
decantaçáo -
Decantador de Fluxo Vertical
CORTE LONGITUDINAL
Figura 25: Decantador vertical com módulos tubulares
Detalhe N/.
LARGURA
COMPRIMENTO
14
I
I, I I rESPACAMEMTO ENTRE OS M6DrLk
-2 RGu
- + -
--
-
ESPAÇO OCUPADO
I +I
PELOS ELEMENTOS
TUBULARES
Relação comprimentoldiâmetro
L
4>- 2 2,s em que L é o comprimento em m
B
B é a largura em m
Número mínimo de decantadores: 2
EXERCICIO
Dimensionar um sistema de decantação considerando os n,,,i-*
-1
,
Cortinas Distribuidoras dos Decantadores
n é o número de comportas por decantador I
Tratam-se de cortinas, também chamadas de difusoras em I
Altura de cada comporta
concreto ou em madeira, dotadas de orifícios de mesmo diâmetro,
igualmente espaçados, dispostas transversalmente nos decantadores
- e tem como finalidade a distribuição uniforme do fluxo nas direções
h= b K e em que h é a altura de cada comporta em metros vertical e horizontal. Em geral as cortinas são instaladas a 0,8m da
3
Qcoé a vazão em cada comporta em m /s parede frontal de montante do decantador, para permitir a entrada do
b é a largura da comporta em metros
, é a velocidade da água na comporta em m/s
V
operador e para o seu dimensionamento existem vários método entre
os quais apresentamos o de Hudson que determina o diâmetro e a i
quantidade de orifícios, a partir de um valor conveniente do gradiente
de velocidade compatível com o da última câmara dos floculadores; Escolhido o Gradiente de velocidade, fazemos um comparativo que
para tanto o método emprega a tabela seguinte: relaciona os 4 diâmetros de orifícios e se verifica nele qual o diâmetro
mais conveniente
~ ~ ~ ~ ~ í ~ 1 0 : ~ i m ae cortina
n s i o difusora
n a r para um decantador , com
largura de 4,00m, lâmina d'água d 3.60m, vazão a ser decantada de 30
Us e sabendo que o gradiente de velocidade da última câmara de
fiocuiação é 12 s-'
so~uçÃo
I-Gradiente de velocidade escolhido: 10 s-'<12 s-'2- Orifício : Do=
0,075m
2.1 -Área Total Necessária para 0 s Orifícios
-Q - 0,030
A ~ ~ = - s 0'11
= =0,273 m2
- -- - ----- -... .~~ -. . ~ ~ ~ ~ -~.
2.2-Numero de Orifícios Necessários Preliminarmente:
~
- ~ ~
PERDA
COMPORTA / PERDA PEOUFYd
0,273
'~75 3,14.~0.075~
No757d75= 4 =61,8=61,8=61,8 - 62 orifícios
2.3-Area de Influência de cada Orifício:
-=?c 4.00~3,60
= ' 62 =0,232 m2
2.4-Diâmetro da Área de Influência de cada Orifício
J 410,232
D175= 3s14 =0,544m
2.5-Número de Fileiras Horizontais
- H - 3,60
~ ~ ~ ~ =OS44
~ = &=6,6 7 s- 7 fileiras
2.6-Número de Fileiras Verticais
I
--B 4,OO
Figura 26: Cortina Distribuidora ~~~~~= =0,54+=7,3
Di:5 - 8 fileiras
2.7- Número Final de Orifícios
N I ~ = N ~ ~ ~ ~ x N F ~ ~ ~ = ~ x ~ = ~ ~
Dimensionamento: o critério de Hudson, parte do valor do gradiente de 2.8-Verificação: Qo= 56x0,5= 28 U s
velocidade, correspondente ao do seguinte 2.9- Conclusão :Como Qo<30 Us não serve
ite de velocidade em s-' 3-Orifício Do=l00mm
D : diâmetro do orificio em metros 3.1- Área Total Necessária para 0 s Orifícios
Q: Vazão por cada orifício em Us
V: Velocidade da água em mls
-0,030
ATIOO= 0 ~ 1 0=0,3 m2
3.2- Número de Orifícios Necessários Preliminarmente
F
4.3- Área de Influência de cada Orifício:
0,3
fp 4,013~3,.
60
Noioo= 4 = 38,2 - 39 orifícios A , , ~ = 21 =0,686 m2
k2
$i*,
4.4- Diâmetro da Área de Influência de cada Orifício
3.3- Área de Influência de cada Orifício: %. :
4,0Ox3,. 60 kro.686
r
3.4- Diâmetro da Área de Influência de cada Orificio
" * 4.5--Número de Fileiras Horizontais
4x0,369 3.60
= 0 . - 94 fileiras
~ ~ ~ ~ ~ 5 ~= 3,85 3
DIIOO= =O,686m
3.7- Número Final de Orifícios 4.9- Conclusão : então as 20 fileiras de orifícios de 125mm de diâmetro
Nfo=6x6=36orifícios são aceitas.
"O
S=4850T
6 em que
S é a secção da comporta em m'
Ao e a área superficial do decantador em m2
h é a lâmina de água acima do eixo horizontal da comporta em rn
T é o tempo de esvaziamento do decantador em horas
D U P
5.D i y: m7.g
3 $ b m r u p
C
acrn 3 3 C
O
V)gm $3 0
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3
2.L, z gn (D
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3 0 E
D
88 2
ci 3 %
:
a V)
"os
3c o 3
3
2 ip"
1.1.
D El
I I I Armação /
Elemento Pré-fabricado
Argamassa
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
O
Fundos falsos - são os elementos dos filtros situados abaixo das Apoio
camadas-suporte, constituindo um sistema drenante com vigas (vigas Fundo Falso
Califórnia). blocos cerâmicos (blocos Leopold) ou ainda tubos
perfurados. Tais elementos drenantes são cobertos por material
granular de diâmetros maiores. o O O O D
Tubos Perfurados
A seguir, corte mostrando, fundo falso, camada-suporte e camada Tubulações e acessórios - tubulações e válvulas
filtrante para a entrada de água bruta; tubulações e
Areia válvulas para a saída de água tratada; tubulaçóes
e válvulas para entrada de água de lavagem;
tubulações e válvulas para saída da água de
lavagem; manômetros; etc.
EXTRAVASOR
SAIDA
:AMARA FILTRANTE
VIGAS CALIFORNIANAS
INSTALAÇAO DE FILTRAÇAO Quanto a pressão de operação
FILTRO DE AREIA PRESSURIZADO TIPO VERTICAL
SOLANIL- REF.: 1801
Filtros de pressão - são filtros que operam com pressão
acima da atmosférica
Filtros de gravidade - são aqueles abertos cuja água está
em contato direto com a atmosfera
EXERCICIO
Dimensionar um sistema de filtração rápida de gravidade - Lavagem
considerando os seguintes dados: Volume consumido na lavagem de 1 filtro
- População: 13.500 hab
- Quota per capita: 150 Uhab.dia
- Coeficiente do dia de maior consumo: 1,25
- Taxa de filtração: 160 m3/m2.dia Volume consumido na lavagem dos 3 filtros
3
- Número de filtros: 3 vTL=3x.39,525=118,575m
- Período diário de operação: 24 h
- Altura de água acima do leito filtrante: 1,50 m
- Altura da camada suporte: 0,50 m Vazão de lavagem para 1 filtro
- Tipo de cada filtro: areia e 1 camada
- Secção do filtro: circular
- Tempo de lavagem: 9 minutos
- Altura do leito filtrante: 0,70 m - Volume de areia para o material filtrante, ?ara cada filtro
- Taxa de lavagem: 1200 m3/m2.dia VA=SF.0,70=5,27.0,70= 3,689m
- Volume de pedregulho para a camada suporte, para cada
filtro
3
Vp=S~.0,50=5,27.0,50=2,635m
- Volume de água acima do leito filtrante, para cada filtro
3
VAg=SF.l ,50=5,27.1,50=7,905m
4.2.5-FILTROS LENTOS Solução
3 2 - Vazão diária
Taxas de filtração: 2,4 a 9,6 m /m .dia
Número mínimo de filtros: 2 8.22.3600
Material filtrante:
QD= - 1O00
3
=633,60 m /dia
Tamanho efetivo: 0,25 a 0,35 mm - vazão diária para cada filtro
Espessura da camada: 0,90 a 1,20 m
a,,=- Q, =- 633,60 =316,80 nS3/dia
I 1 N 2
- Área ou necessária para de cada filtro
CAMADA DE AGUA
SUPERFICIAL
AGUA F I ~ R A D A
PARA REENCHIMNTO+ - Volume de areia para cada filtro 3
W FILTRO
VA=SF.l=63,36.1=63,36 m
- Volume de água acima do leito filtrante 3
V , = S F .1.20=63,36.1,20=76.032m
I
I
Elementos bhslcos de um filtro lento de arela.
DRENO DRENO
I
I
*- Lavagem
Volume consumido na lavagem de 1 filtro
EXERCICIO
Dimensionar um sistema de filtração lenta, com os
seguintes dados: Vazáo de lavagem
- Vazão a ser filtrada: 8 U s
- Período diário de operação: 22 h/dia
- Taxa de filtração: 5 m3/m2.dia
- Largura de cada filtro: 6 m
- Espessura da camada filtrante: 1 ,O m 4.2.6-FILTROS DE PRESSAO
- Espessura da camada suporte: 0,50 m Taxas de filtração: 120 a 480 m3/m2.dia
Material filtrante: areia e/ou antracito
- Número de filtros: 2 Espessura da camada: muito variável
- Taxa de lavagem: 1200 m3/m2.dia
Taxa de lavagem: 1200 m3/m2.dia
- Tempo de lavagem:8 minutos
- Lâmina de água acima do leito filtrante: 1,20 m
i. EXERCICIO
- Vazão de lavagem I
Dimensionar um sistema de filtração de pressão com os
seguintes dados:
Vazão a ser filtrada: 10 U s - Volume de material filtrante 1
Número de filtros: 01
2
Taxa de filtração: 180 m3/m .dia
Tempo de operação: 24 hldia
Pressão no filtro: 10 mca Volume da camada suporte
3 2
Taxa de lavagem: 1200 m /m .dia
Tempo de lavagem: 10 minutos
Altura da camada filtrante: 1,60m
Altura da camada suporte: 0,50 m
Soluçá0
- Vazão diária
5-ESTAÇOES DE TRATAMENTO DE ÁGUA COMPACTAS
JETAs Compactas)
- Secção necessária para o filtro 5.1-DEFINIÇÃO: São aquelas em que os processos de
clarificação e de filtração, são efetuados por unidades
compactas integradas.
- Diâmetro do filtro 5.2-TIPOS: As Estações de Tratamento Compactas podem
ser unidades de Superfiltração de Pressão, Unidades de
Superfiltração de Gravidade, Clarificadores de Contato e
Sistemas Integrados de Clarificação e Filtraçáo
- Diâmetro adotado
Considerando que tais filtros são fabricados em
aço, com diâmetros padronizados, devemos adotar o
diâmetro padrão igual ou imediatamente superior ao 5.3.1-Definição: Superfiltros de Pressão são unidades
ao diâmetro calculado, no caso deverá ser D=2,50m fechadas construídas geralmente em aço, constituídas por
duas câmaras, a primeira delas corresponde a câmara de
- Taxa efetiva de filtração clarificação , contando com leito de contato e recebe a
água bruta juntamente com o coagulante; já a segunda
câmara corresponde ao filtro propriamente dito, tipo
rápido, de onde a água bruta sai clarificada e filtrada.
- Volume de lavagem
I= - em que
S 3 2
I é a taxa real de ciarificapáo em m /rn .dia
QDé a vazão diária em rn / dia
S é a secção transversal adotada que é
5.3.8-Leito de Contato: camada de areia com 1,50 m de 3,14.02 2
altura, com tamanho efetivo de 0,75 a O,85mm igual a em m
4
5.3.9- Camada Filtrante: constituída de 2 sub-camadas. a
inferior com espessura de 20cm com areia de 0,8 a 1.2mm -Volume do Leito de Contato
de diâmetro. em quanto que a sub-camada superior tem VLc=S.1,SO em que
.
espessura de 40 cm com areia com tamanho efetivo que
varia de 0,451a 0,55mm
,V, é o volume do leito de contato em m
é a secção transversal corresponde ao
3
I
diâmetro adotado em rn
5.3.10-Fundo das Câmaras: constituído de chapas 1
perfuradas com orifícios distribuídos -Camada Suporte I
i
de modo uniforme com área correspondendo de 25 a 35%
da superfície da chapa -Volume Total
Vcs= 0,35.S em que
5.3.1 1-Dimensionamento: VFsé o volume total da camada supone em
1-Câmara de Clarificação ma
2
-Secção Transversal S é a secção transversal em m
-
SC= QD em que - Volume das Sub-Camadas
-Sub-camada de granulometria de 25 a 33 mm
I
S, é a secção transversal da câmara de V1=0,075.S com S em mZe V1 em m
clarificação em m2 -Sub-camada de granulometria de 25 a 12mm
2 3
V2=0,125.S com S em m e V2 em m S é a secção transversal da câmara de
2
-Sub-camada de granulometria de 12 a 6mm clarificação em m
V3=0,075.S com S em m2 e V, em m 3 Com a condição de 25 2 R 5 35
-Sub-camada de granulometria de 3 a 6mm
V4=0,075.S com S em m2 e V, em m 3
- Quantidade de Orifícios
R.S
No=-
1oo.s
-volume Consumido na Lavagem da Câmara de 2-Câmara de Filtração
Clarificação -Taxa de Filtração (Igual a taxa de clarificação adotada)
3 2
I , .t.60 IF=Icom I em m /m .dia
v,-= ---- em que
86400 -Volume da Camada Filtrante
3 2 -Volume Total da Camada Filtrante
I, é a taxa de lavagem em m /m .dia 3 2
t é o tempo de lavagem em minutos VCF=0,60.S com VCFem m e S em m
V, é o volume de lavagem em m3 -Volume das Sub-Camadas
-Vazão de Lavagem Sub-camada inferior de areia de granulometria de 0,8 a 1,2mm
3 2
V,=0,2.S com V, em m e S em m
QL=-
VL em que
t.60 Sub-camada superior de areia de granulometria de 0,45 a
0,55mm
Oi 6 a vazão de lavagem em m33/s V=
3
, 0,4S com V, em m e S em m
2
V, é o volume de lavagem em m
t é o tempo de lavagem em minutos Camada,Suporte
Semelhante em todos os elementos, a camada -suporte da
-Aplicação do Coagulante câmara de clarificação
Semelhante ao que foi mostrado anteriormente, porém com
a pressão do dispositivo -Lavagem da Câmara de Filtração
Semelhante em todos os elementos a lavagem da câmara de
-Fundo da Câmara de Clarificação clarificação
-Fundo da Câmara de Filtração
-Área de cada orifício Semelhante em todos os elementos a camada-suporte da
3,14.d câmara de clarificação
s= em que
4 5.4-UNIDADES DE SUPERFILTRAÇÁODE GRAVIDADE
s é a área de cada orifício em m 2
d é o diâmetro adotado para cada edifício 5.4.1 Definição: são unidades, construídas em concreto
armado, alvenaria de tijolo, ou mesmo em aço,
- Relação Percentual Área AbertalSecção Transversal operando sob a ação da gravidade e constituídas
No .S. 100 por 2 câmaras, uma para a clarificação, que recebe
R= em que a água bruta com a dosagem do coagulante e a
S outra que corresponde ao filtro tipo rápido.
Noé o número de orifícios
s é a área de cada orifício em m 2 5.4.2 Operação: sob a pressão atmosférica
5.4.3 Taxas de Clarificação: 120 a 150 m3/m2.dia
I
3 2
5.5.3-Taxas de Aplicação: 120 A 150 m /m .dia apóia sobre camada-suporte de pedrisco. As alturas
das camadas filtrante e suporte variam conforme o
5.5.4-Características da Água a Ser Tratada
PARAMETROS TEOR
MÁXIMO
(mg/L)
I fabricante dos equipamentos. O sentido da filtração é
descendente
5.5.8- Lavagem
3
Taxas de Lavagem :I000 a 1200 m /m2.dia
Cor 1 O0 Sentido da lavagem: ascendente
Turbidez 200
Ferro 2
Oxigênio 5
Consumido
,o
w CD. CD.
Vazão de Lavagem de Cada Filtro
Secção transversal de Cada Filtro
Emprego de coagulante
Consumo diário de sulfato de alumínio puro
Q.n.d.3600 20.24.35.3600 =60,48kg
CSP= --
1000000 1000000
Consumo de sulfato de alumínio com impurezas
loo'C~~ 100.60748
=63,66kg
Cs,= -
100-x 100-5
Volume da Solução
C,. 1O0 60,48.1O0
Vs= - =I512 1
C 4
Vazão de dosagem
Soluçá0
Floco-decantador
- Vazão diária
20.24.3600 Vazão máxima do dispositivo dosador
Qd= = 1 728m3/d
1O00 Qmax=2.QD=2.63=1 26 Uh
- Secção transversal Pressão de injeção
P, = 2kg/cm2
Filtros
- Diâmetro Calculado - Quantidade: 2
- Vazão diária para cada filtro
I ' --
Diâmetro adotado: considerando que o maior floco-decantador
- Área da secção transversal
adotado tem diâmetro de 3,40 m, é necessário adotar mais de
um floco-decantador o que altera as condições operacionais.
- Diâmetro de cada filtro
5.6.8-CAMADA SUPORTE
Com altura de 0,60m, é constituída pelas seguintes
sub-camadas
- Volume de lavagem de cada filtro 1 Granulometria 1 Altura (m) I
- Vazão de lavagem
5.6.9.1Taxas de Aplicação:
3 2
120 a 240 m /m
5.6.9.5-Aplicação do Coagulante
Semelhante ao que já foi visto anteriormente
3
VLé O volume consumido em m
t é o tempo de lavagem em minutos
ILé taxa de lavagem em m3/m2.dia
S é a secçáo do clarificador adotado em m2
141
3 2
5.6.9.7-Vazão de Lavagem Taxa de filtração: 150 m /m .dia
Tempo de lavagem: 10 minutos
QL=-
"L em que Pressão no ponto de aplicação: 8 m
t.60 Dosagem de sulfato: 32 mg/L
3
QL é a vazão de lavagem em m /s Teor de impurezas: 5%
3
VL '[e o volume consumido na lavagem em m Concentração da solução: 4%
T é o tempo de lavagem em minutos Solução
- Vazão diária
5.6.9.8- Volume Total da Camada -Suporte
VCS=S.0,60 em que
Vcs é o volume da camada suporte em m3
- Vazão para cada filtro
S é a secção transversal do clarificador
2
adotado em m
- Vazão de lavagem
EXERCICIO
Dimensionar um sistema de clarificação por contato - - . v -
constituído por 2 unidades e levando em conta os - Volume de material filtrante para cada clarificador
seguintes dados:
- Vazão: 10 Us
-
Período diário de operação: 24 h/dia
- Taxa de lavagem: 1200 m3/m2.dia
Volume da camada suporte
3,14.2,j2
1; BOMBA DOSADORA
Secçáo transversal S= =4,906m3
4
Granulometria Volume (m')
31,7 a 63,5 4,906 .0,25=1,227
19,l a 31,7 4,906.0,10=0,491
12,7 a 19,l 4,906.0,07=0,343
4,9 a 12,7 4,906.0,08=0,392
2 a 4,9 4,906.0,10=0,491
Total: 2,944m3
- Emprego do coaaulante
- ~ o n s u m õdiário de sulfato de alumínio ~ u r n
. -
- Volume da solução
0,9
Limite Ótimo Limite
(mg/L)
1,2
Superior
1
( mg/L)
1,7
12,2 a 14,6 0,8 1,I 1,s
14,7 a 17,7 0,8 1 ,o 1,3
17,8 a 21,4 0,7 0,9 12
21,s a 26,3 0,7 0,8 1 ,o
26,3 a 32,5 0,6 0,7 0,8
Obs-
- . De um modo aeral a Organização Mundial de Saúde, recomenda
o limite máximo tole;ável de 1,5 mg/L
6.3-PRODUTOS QU ~MICOSMAIS EMPREGADOS 6.4.3-Consumo Diário de Fluorsilicato de Sódio
C,. 100
6.3.1-Fluorsilicato de sódio CFS= - em que
È um produto de baixa solubilidade. teor de flúor 60%, 1F
fórmula N,SF
i6 CFçé O 'Eonsumo de fluorsilicato de sódio em kg
IFé o teor percentual de flúor no fluorsilicato de sódio
6.3.2-Fluoreto de Sódio
Tem solubilidade relativamente boa, fórmula NaF, custo 6.4.4-Volume da Solução
elevado teor de flkuor de 42% C,. 100
Vs= em que
6.3.3-Fluoreto de Cálcio L
Produto de custo baixo, fórmula CaF,, teor de flúor em V, é o volume da solução em litros
torno de 49%, porém quase insolúvel C é a concentração da solução em O/O
---- ~ ~
REFERÊNCIAS
AZEVEDO NETTO, José M de e Outros, Técnica de Abastecimento
e Tratamento de Água, CETESB,1987.
BERNARDO, Luiz di, Apostila Curso de Tratamento de
A ~ U ~ , C A E R Nde
- CÁguas
~ ~ e Esgotos do Rio G. do Norte
Volume da solucão BOMAX DO BRASIL.
CAERN, Cia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte.
C 1
CETESB-Operação e Manutençáo de ETA, 1973
I Vazão de dosagem CIA METALÚRGICA BARBARÁ-Divisão Tratamento de Água
DACACH, Nelson, Gandur, Sistemas Urbanos de Água, Livros
- n 22 Técnicos e Científicos Editora,1979
ECOSAN-Equipamentos para Saneamento Ltda
Capacidade máxima da bomba dosadora
FMC-FILSAN-Equipamentos para Tratamento de Água S.A.
GARUJÁ Equipamentos para Tratamento de Água
HEMFIBRA, Com. Ind. Ltda.
D 7-CORREÇÃO DO POTENCIAL HIDROGENIÕNICO
METALÚRGICA ÚTIL S.A
Para a ajustagem do pH, devem ser aplicados de acordo com o NEVES, Eurico Trindade , Curso de Hidráulica, Editora Globo,1960.
água os seguintes produtos químicos:
NORTESTE-Equipamentos para Saneamento Ltda
7.1-Para Elevação do pH
OLIVEIRA, Walter Engrácia de, e outros, Abastecimento de Água,
Cal hidratada
CETESB, 1978.
Carbonato de cálcio
Carbonato de sódio (soda ou barrilha) RICHTER, Carlos A. AZEVEDO NETTO, José M. de , Tratamento
Hidróxido de sódio (soda cáustica) de Água, Tecnologia Atualizada, Editora Edgard Blucher Ltda.
acesso deve permitir carga de pelo menos 10 t por eixo. e 5.2 4 1 As unidades e o reservatoriode agua tratada devem 1.3.2.1 Aguas receptoras de produtos toxicos. 5.4.8 O dimensionamento hidráulico deve considerar as
ter as seguintes caracterlsticas: ser projetados de modo que as cotas de fuodo sejam excepcionalmente,podem ser utilizadas para abasteumento vazdes mínimas e máxrmas levando em mnta a divisão em
superiores ao nivel maximo do lençol freático. Não sendo publico, quando estudos especiais garantam sua etapas e a possibilidade de sobrecargas.
a) largura minima - 6 m; isto possivel as estruturas devem ser projetadasde modo potekltdade, w m autorização e connbole de 6rgãos santttnos
a permitir inspeções periodicas, com vrsta ã ~dentificaçáo e de SaudePLibl~ca competentes 5.5 Grades
b) rampa máxima - 10%; de defeitos causadores de infiltraçãopelas paredes ou pelo
fundo 5.3.3 O tratamento mínimo necessano a cada tipo de água e Destinam-se a reter materiais grosseiros existentes nas
c) raio minimo- 30 m o seguinte: águas superficiais; são utilizadas na ETA quando
5.3 Definição dos processos de tratamento circunstAncias especiais não permitem a sua localização
52.2.2 Em caso de ocorrencia da condição 5.2.1.3?o acessn Tipo A-desinfec@oe mrreçâo do pH: na captação, devendo o projeto ser elaborado conforme
5.3.1 O levantamentosanitário da bacia deve ser elaborado NBR 12213.
a ETA deve ser previsto de modo que permita. em qualquer
época do ano, o transporte de pessoal e o abastecimento wnformeNBR 12211. -
Tipo B desinfecção e correção do pH e, além disso:
de produtos quimicos. 5.6 Unidades de micropeneiramento
5.3.2 Para fins desta Norma. devem ser considerados os
a) decantação simples, para águas contendo
seguintes tipos de águas naturais para abastecimento sedimentBVBiS, quando, por meio 5.6.1 Destinam-se a reter sólidos finos não-coloidais em
5.2.3 A área minima reservada para a ETA deve ser a
publico: desse processo, suas caracteristicas se suspensãoe podem seradotadasnum dos seguintescasos:
necessária para permitir a sua implantação, ampliaçdes
futuras e a wnstrupo de todas asobras indispensáveisao enquadrem nos padrdes de potabilidade;
Tipo A - águas subterrâneas ou superficiais. w a) quandoa água apresenta algas ou outros microrga-
seu funcionamento, tais mmo portaria,estações elevatorias.
provenientes de baciassanitariamente protegdas, com nismos de tipo e em quantidade tal que sua remoção
cabine de força. reservatórios. canalizações, áreas e
caracterlsticas básicas definidas na Tabela seguinte, seja imprescindlvel ao tratamento posterior:
edificios para armazenamento, oficinas de manutenção. b) filtração.precedida ou nãode decantaçáo.
eas deInaissatisfazendo aos padrões de potabilidade,
pátios para estacionamento. descarga e manobra de para aguas de turbideznatural, medida na
b) quando permite a potabilização da água sem neces
veiculose vias para tránsitodeveiwlos epedestres. -
Tipo B águas subterrãneas ou superficiais,
entrada do filtro, sempre infenor a 40 Uni-
dades Nefelométncasde Turbidez (UNT) sidade de outro tratamento exceto desinfecção,
provenientes de bacias não-protegidas, com
5.2.3.1 A área prevista para disposipo do lodo da ETA não e cor sempre inferior a 20 unidades.
caracterlsticas basicas definidas na Tabela seguinte, c) quando permite redução de custos de implantapo
faz parte,necessariamente. da área a quese refCirea s e p o referidasaos Padrões de Platina,
5.2.3.
e que possam enquadrar-se nos padrões de f f ou operação de unidades de tratamento
potabilidade, mediante processo de tratamentoque não subsequentes
TIPO C - coagulação. seguida ou não dedecantação,
exija coagulaçao.
5.2.3.2 As residéncias para o pessoal que trabalha na ETA, filtraçâo em filtros rápidos. desinfecção e correçãodo
5.6.20s parâmetros para o dimensionamento das unidades
quando previstas, devem situar-sefora da área reservada -
Tipo C ãguas supeficiais provenientes de bacias não- PH:
de micropeneiramentodevem ser estabelecidos por meio
exclusivamente a instalaçâo, com acesso independente. protegidas, com caracteristicas básicas definidas na
Tabela seguinte. e que exijam coagulação para Tipo D - tratamento minimo do tipo C e tratamento
5.2.3.3 Toda a área da ETA deve ser fechada de modo a enquadrar-se nos padmes de potabilidade; mmplementar apropriado a cada caso
5.6.3 As unidades devem contar com sistema de limpeza
impedir o acesso de pessoas estranhas. em contramrrente'
Tipo D -águas superficiais provenientes de bacias não- 5.4 Disposisão das unidades de tratamento e dos
5 2 4 A ETA deve ser projetada levando-se em conta, entre protegidas, sujeitas a fontes de poluiçáo, com sistemas de c o n e x k s
5.7Aeradoraa
outros fatores. a disposição das tubulaps, a topografia caracteristicas básicas definidas na Tabela seguinte.
natural do terreno, as descargas de fundo e o recebimento e que exijam processos especiais de tratamento para 5.4.1 As unidades devem ser dispostas de modo a permitir
5.7,1 a introduzirar na água para remoçáo de
de produtos quimicos que possam enquadrar-senos padrões de potabilidade. o escoamento por gravidade, desde a chegada da água compostos volhteis e oxidãveis e gases indesejáveis.
bmta até a da água tratada; é permitido o recalque de
água apenas para lavagem e usos auwliares
5 7 2 Os disposikos de aeraçâo admitidos sáo
Trhela -Ciasslfleação de Aguas naturais para abastecimento público
5.4.2 Qualquer unidadedeum mnjunto agnipado em paralelo a) plano rnclinado, formado por uma superficie plana
deve ter dispositivo de isolamento. com dectividade de 1 2 a 1 3. dotado de
Tipos A I
3 C D
protuberllnnas destinadas a aumentar o contato da
5.4.2.1 Quando existe apenas uma unidade, esta deve ter á g u a m a atmosfera,
DBO 5 dias (mglL): dispositivo deiçolamento com passagem direta da Qgua.
b) bandejasperiuradassobrepostas.com ou sem leito
-média até 1.5 1,5-2,5 2.5 - 4,O > 4,O 5.4.3 O arranjo dos diferentes grupos deve ser feito permlador, ionnandown]unto no minimo m m quairu
considerando a possibilidade de a estaçáo exigir ampliaçdes unidades,
- máxima, em qualquer amostra 1-3 3-4 4-6 >6 superiores ás previstas, atendendo ao fixado em 5.4.2.
c) cascatas. constituidas de pelo menos quatro plata-
Coliformes (NMP1100 mL) 5.4.4 Os centros de operaçdes devem situar-se prbximos formas superpostas, m m dimensõescrescentes de
das unidades sujeitas ao seu controle. cima para baixo;
-média mensal emqualquer mês 50 - 100 1O0 - 5000 5000 - 20000 > 20000
5.4.5 O acesso ás diferentes áreas de operações ou de d) escadas, por onde a água deve descer sem aderir
-máximo >1OOcm > 5000 cm ~20000 cm observação do desenvolvimento dos processos deve ser às superílciesverticais;
menos de 5% menosde 20% menos de 5% estudadode modo a evitar escadas ou rampas pronunciadas.
das amostras das amostras das amostras e) ar comprimido difundido na água mntida em tan-
5.4.6 O projeto deve permitir que aETAseja construida em ques:
PH 5-9 5-9 5-9 3,8-10,3 etapas, sem necessidade de obras provisórias para
interligação nem paralisação do funcionamento da parte f) tanques com aeradwes mecânicos;
Cloretos < 50 50 - 250 250 - 600 > 600 inicialmente construida.
g) torre de aeraçao forçada. com anéis Rashmg ou
Flwretos cl.5 1,5-3.0 > 3.0 5.4.7A conveni&nciada execução em etapas deve ser fixada similares:
-
NMP Número mais provável
levando em conta fatores técnicos, econômicos e fi-
nanceiros. h) outros de comprovada eficiência
88 AGUA - MBtodos e Tecnologia de Tratamento
Ire
- -
Parametros de Qualidadee Defini~áode Processos de Tratamento
- ta.
Configuração 2: dupla filtração.
Configuração 3: nos casos de, tiirbidez
ser necessária a pre-sedimentaçãc
preparar a água para os processo:
teriores (decantação ou flotação).
Figuia 7.12
h o r e de decisáo na escolha de processos de tratamento ~nnssens,J.G.;Buekens. 1993.